ORGANIZAÇÃO Eduardo Caetano Leal Eliana Nunes Hipólito Maira Silveira de Almeida Raissa Aguiar Coelho Rodrigues MANUAL DE NORMALIZAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS DA UNIVALE Governador Valadares Atualizado em outubro de 2010 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 7 2 ORIENTAÇÕES QUANTO À FORMA DE APRESENTAÇÂO DOS DIVERSOS TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS ................................................................ 9 3 ORIENTAÇÕES QUANTO À ENTREGA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS.... 10 4 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS ............... 12 4.1 PAPEL E FONTE .............................................................................................. 12 4.2 MARGENS ........................................................................................................ 12 4.3 ESPACEJAMENTO ........................................................................................... 13 4.4 PARÁGRAFOS .................................................................................................. 14 4.5 NOTAS .............................................................................................................. 14 4.6 TÍTULOS NÃO NUMERADOS .......................................................................... 15 4.7 TÍTULOS NUMERADOS E NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ............................ 16 4.8 PAGINAÇÃO ..................................................................................................... 18 4.9 ALÍNEAS ........................................................................................................... 19 4.10 ILUSTRAÇÕES E TABELAS ........................................................................... 21 5 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS ............................................. 24 5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ......................................................................... 25 5.1.1 Capa (elemento obrigatório) ........................................................................ 26 5.1.1.1 Lombada (elemento opcional) .................................................................... 27 5.1.2 Folha de rosto (elemento obrigatório) ....................................................... 27 5.1.2.1 Folha de rosto (verso) ................................................................................. 29 5.1.3 Errata (elemento opcional) .......................................................................... 29 5.1.4 Folha de aprovação (elemento obrigatório) .............................................. 30 5.1.5 Dedicatória(s) (elemento opcional) ............................................................. 32 5.1.6 Agradecimento(s) (elemento opcional) ...................................................... 32 5.1.7 Epígrafe (elemento opcional) ...................................................................... 33 5.1.8 Resumo na língua vernácula (elemento obrigatório) ............................... 34 5.1.9 Resumo em língua estrangeira (elemento obrigatório) ............................ 35 5.1.10 Lista de ilustrações (elemento opcional) ................................................. 36 5.1.11 Lista de tabelas (elemento opcional) ....................................................... 37 5.1.12 Lista de abreviaturas e siglas (elemento opcional) ................................ 38 5.1.13 Lista de símbolos (elemento opcional) .................................................... 40 5.1.14 Sumário (elemento obrigatório) ................................................................ 40 5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS .................................................................................. 43 5.2.1 Introdução ..................................................................................................... 44 5.2.2 Desenvolvimento ......................................................................................... 44 5.2.3 Conclusão ..................................................................................................... 45 5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ......................................................................... 45 5.3.1 Referências (elemento obrigatório) ............................................................ 46 5.3.2 Glossário (elemento opcional) .................................................................... 47 5.3.3 Apêndice(s) (elemento opcional) ................................................................ 47 5.3.4 Anexo(s) (elemento opcional) ..................................................................... 48 5.3.5 Índice (elemento opcional) .......................................................................... 50 6 PROJETO DE PESQUISA ................................................................................... 51 6.1 ESTRUTURA ..................................................................................................... 51 6.1.1 Elementos pré-textuais ................................................................................ 52 6.1.2 Elementos textuais ....................................................................................... 53 6.1.2.1 Introdução ou apresentação (elemento obrigatório) ................................... 53 6.1.2.2 Objeto de pesquisa ou problema de pesquisa (elemento obrigatório) ........ 53 6.1.2.3 Objetivos (geral e específico) (elemento obrigatório) .................................. 54 6.1.2.4 Justificativa (elemento obrigatório) .............................................................. 54 6.1.2.5 Revisão bibliográfica (elemento obrigatório) ............................................... 55 6.1.2.6 Metodologia (elemento obrigatório) ............................................................. 55 6.1.2.7 Cronograma (elemento obrigatório) ............................................................ 55 6.1.2.8 Recursos materiais (elemento opcional) ..................................................... 56 6.1.3 Elementos pós-textuais ............................................................................... 57 7 ARTIGO CIENTÍFICO .......................................................................................... 58 7.1 DICAS PARA LEITURA E REDAÇÃO .............................................................. 58 7.2 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO ......................... 59 7.3 ESTRUTURA ..................................................................................................... 60 7.3.1 Elementos pré-textuais ................................................................................ 61 7.3.1.1 Título, subtítulo (elemento obrigatório) ...................................................... 61 7.3.1.2 Nome(s) do(s) autor(es) (elemento obrigatório) .......................................... 62 7.3.1.3 Resumo na língua do texto (elemento obrigatório) ..................................... 62 7.3.1.4 Palavras-chave na língua do texto (elemento obrigatório) .......................... 62 7.3.2 Elementos textuais ....................................................................................... 63 7.3.2.1 Introdução .................................................................................................... 63 7.3.2.2 Desenvolvimento ......................................................................................... 65 7.3.2.3 Conclusão ................................................................................................... 65 7.3.3 Elementos pós-textuais ............................................................................... 67 7.3.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira (elemento obrigatório) .................. 67 7.3.3.2 Resumo em língua estrangeira (elemento obrigatório) ............................... 67 7.3.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira (elemento obrigatório) .................... 67 7.3.3.4 Notas explicativas (elemento opcional) ....................................................... 68 7.3.3.5 Referências (elemento obrigatório) ............................................................. 68 7.3.3.6 Glossário (elemento opcional) ..................................................................... 68 7.3.3.7 Apêndice(s) (elemento opcional) ................................................................. 68 7.3.3.8 Anexo(s) (elemento opcional) ..................................................................... 69 8 CITAÇÃO ............................................................................................................. 70 8.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ........................................................ 70 8.1.1 Citações diretas ........................................................................................... 71 8.1.2 Citações indiretas ........................................................................................ 72 8.1.3 Adequação da apresentação da citação conforme o tipo de autoria da obra .....................................................................................................................72 8.1.3.1 Citação de documentos elaborados por um autor....................................... 72 8.1.3.2 Citação de documentos elaborados por dois ou três autores...................... 74 8.1.3.3 Citação de documentos elaborados por quatro ou mais autores................. 74 8.1.3.4 Citação de documentos elaborados por instituições.................................... 75 8.1.3.5 Citação de documentos com autoria desconhecida..................................... 76 8.1.4 Adição de interpolações, comentários, supressões e grifos .................. 77 8.1.5 Citação de traduções ................................................................................... 78 8.1.6 Citação de informações verbais ................................................................. 78 8.1.7 Citação de informações extraídas da internet............................................ 79 8.1.8 Citação de citação ........................................................................................ 79 9 NOTAS DE RODAPÉ .......................................................................................... 81 10 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 83 10.1 ELEMENTOS QUE COMPÕEM A REFERÊNCIA .......................................... 83 10.1.1 Formas de entrada ..................................................................................... 84 10.1.1.1 Autor pessoal ............................................................................................ 84 10.1.1.2 Autor entidade ........................................................................................... 86 10.1.1.3 Obra sem autoria........................................................................................ 86 10.1.2 Título e subtítulo ........................................................................................ 86 10.1.3 Edição .......................................................................................................... 87 10.1.4 Local de publicação ................................................................................... 87 10.1.5 Editora ......................................................................................................... 88 10.1.6 Data .............................................................................................................. 89 10.2 APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS ........................................................ 90 10.2.1 Livros e folhetos ......................................................................................... 90 10.2.1.1 Formato convencional ............................................................................... 90 10.2.1.2 Formato eletrônico .................................................................................... 91 10.2.2 Capítulo de livros ....................................................................................... 91 10.2.2.1 Formato convencional ............................................................................... 92 10.2.2.2 Formato eletrônico .................................................................................... 92 10.2.3 Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses ......................................... 92 10.2.3.1 Formato convencional ............................................................................... 93 10.2.3.2 Formato eletrônico .................................................................................... 93 10.2.4 Congressos, conferências e outros eventos científicos no todo .......... 94 10.2.4.1 Formato convencional ............................................................................... 94 10.2.4.2 Formato eletrônico .................................................................................... 94 10.2.5 Trabalhos apresentados em eventos (congressos, seminários, etc.)... 95 10.2.5.1 Formato convencional ............................................................................... 95 10.2.5.2 Formato eletrônico .................................................................................... 95 10.2.6 Normas técnicas ......................................................................................... 96 10.2.6.1 Formato convencional ............................................................................... 96 10.2.6.2 Formato eletrônico .................................................................................... 96 10.2.7 Publicações periódicas ............................................................................. 97 10.2.7.1 Publicação periódica no todo .................................................................... 97 10.2.7.1.1 Formato convencional ............................................................................ 97 10.2.7.1.2 Formato eletrônico ................................................................................. 98 10.2.7.2 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc. .............................................. 98 10.2.7.2.1 Formato convencional ............................................................................ 98 10.2.7.2.2 Formato eletrônico ................................................................................. 99 10.2.7.3 Artigo e/ou matéria de jornal ..................................................................... 99 10.2.7.3.1 Formato convencional .......................................................................... 100 10.2.7.3.2 Formato eletrônico ................................................................................ 100 10.2.8 Documentos jurídicos ............................................................................... 101 10.2.8.1 Legislação ................................................................................................ 101 10.2.8.1.1 Formato convencional ........................................................................... 101 10.2.8.1.2 Formato eletrônico ................................................................................ 102 10.2.8.2 Jurisprudência (decisões judiciárias) ....................................................... 102 10.2.8.2.1 Formato convencional ........................................................................... 102 10.2.8.2.2 Formato eletrônico ................................................................................ 103 10.2.9 Documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico........................ 103 10.2.9.1 Base de dados......................................................................................... 103 10.2.9.2 Lista de discussão................................................................................... 104 10.2.9.3 Sites........................................................................................................ 104 10.2.9.4 Mensagens eletrônicas........................................................................... 105 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 106 7 1 INTRODUÇÃO Assim como a pesquisa científica deve seguir normas, regras e procedimentos definidos, a produção escrita do trabalho também deve merecer cuidados especiais em sua apresentação. No momento da elaboração de um trabalho acadêmico o autor deverá considerar que esse não será lido apenas por seus professores, orientadores ou outros profissionais de sua área. Diante disso, torna-se essencial o uso de normas técnicas para facilitar a apresentação do trabalho, sua padronização e a compreensão da leitura. Apresentamos aqui o padrão UNIVALE de normalização, baseado principalmente na ABNT NBR 14724/2005, que fornece subsídios para a elaboração de trabalhos técnico-científicos e tem como objetivo promover a uniformização na apresentação dos trabalhos acadêmicos, dos quais a Biblioteca é receptora e disseminadora. É também o instrumento básico recomendado pela Resolução CONSEPE: Nº. 006/2009 – Aprova alterações na Norma que regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, da Universidade Vale do Rio Doce UNIVALE. Em determinados casos a ABNT apresenta em suas normas algumas regras que são opcionais ou permite ao próprio autor defini-las. Dessa forma, sugerimos a utilização de alguns critérios que consideramos facilitar a compreensão dos acadêmicos e demais leitores. Para um maior aprofundamento técnico indicamos a consulta das normas relacionadas a seguir, que se encontram em vigor no momento da publicação deste manual. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se que sejam utilizadas as edições mais recentes. São elas: a) ABNT NBR 6022/2003 – Artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação; b) ABNT NBR 6023/2002 – Referências: elaboração; c) ABNT NBR 6024/2003 – Numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação; d) ABNT NBR 6027/2003 – Sumário: apresentação; e) ABNT NBR 6028/2003 – Resumo: apresentação; 8 f) ABNT NBR 6034/2004 – Índice: apresentação; h) ABNT NBR 10520/2002 – Citações em documentos: apresentação; i) ABNT NBR 12225/2004 – Lombada: apresentação; j) ABNT NBR 14724/2005 – Trabalhos acadêmicos: apresentação; k) ABNT NBR 15287/2005 – Projeto de pesquisa: apresentação. 9 2 ORIENTAÇÕES QUANTO À FORMA DE APRESENTAÇÂO DOS DIVERSOS TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS As orientações apresentadas neste manual deverão ser seguidas durante a elaboração dos trabalhos monográficos de graduação e pós-graduação lato sensu (TCC), do trabalho de curso (TC), das dissertações e teses. Os trabalhos de conclusão de curso (TCC) geralmente são elaborados por alunos de graduação e de pós-graduação lato sensu, como requisito necessário, respectivamente, para colação de grau e obtenção de título de especialista. É a exposição de um estudo onde deve-se expressar domínio sobre o tema escolhido, relacionado com alguma disciplina do curso, sendo necessária a existência de um orientador. Dissertação é um documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico, de tema único e bem delimitado, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações, demonstrando o conhecimento da literatura existente sobre o assunto. Visa obter o título de mestre. A tese deve ser um trabalho experimental de profunda investigação, elaborada com base em uma pesquisa original, contribuindo sistematicamente para a especialidade em questão. Este trabalho visa a obtenção do título de doutor. Os trabalhos apresentados sob a forma de Projeto de Pesquisa ou Artigo Científico, devido às suas peculiaridades, estão descritos separadamente nos itens 6 e 7 deste manual, respectivamente. 10 3 ORIENTAÇÕES QUANTO À ENTREGA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS As Bibliotecas da UNIVALE são responsáveis pelo tratamento, guarda e divulgação da produção intelectual da comunidade acadêmica. Diante disso, devese adotar os seguintes procedimentos para a entrega dos trabalhos: a) após aprovação da banca examinadora e realização das correções propostas, os alunos deverão gravar uma cópia da versão final do trabalho em CD-ROM em um ÚNICO ARQUIVO no formato PDF; b) fazer um download no site da Biblioteca, no endereço eletrônico: http://www.univale.br/sites/biblioteca/orientacoes_entrega_trabalho, do “Formulário de autorização para disponibilização de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação ou Pós-Graduação Lato Sensu para livre acesso na internet”, e preenchê-lo corretamente com os dados dos autores e orientador, autorizando ou não a disponibilização do trabalho na íntegra para livre acesso de seu conteúdo na internet; c) o orientador encaminhará o CD-ROM e o Formulário do item b à Coordenação do Curso; d) o Coordenador do Curso preencherá o “Termo de Encaminhamento de Trabalho de Conclusão de Curso à Biblioteca”, disponível também no endereço mencionado acima, e o encaminhará à Biblioteca acompanhado do CD-ROM e do “Formulário de autorização para disponibilização de Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação ou Pós-Graduação Lato Sensu para livre acesso na internet”. No caso das Teses e Dissertações dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu da UNIVALE, o procedimento da entrega dos trabalhos será o mesmo descrito acima, porém, o formulário a ser preenchido será o “Termo de consentimento para disponibilização de Tese ou Dissertação dos Programas de PósGraduação Stricto Sensu para livre acesso na internet”, também disponível no endereço eletrônico já mencionado. Caso o aluno do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu queira deixar uma cópia do seu trabalho na versão impressa, essa deverá ser entregue encadernada com capa dura (não será aceita em espiral). 11 As teses e dissertações produzidas pelo docente da UNIVALE em outras IES deverão ser entregues na Biblioteca, acompanhada do “Termo de consentimento para disponibilização de Tese ou Dissertação”, disponível no endereço: http://www.univale.br/sites/biblioteca/orientacoes_entrega_trabalho. O formato para entrega desses trabalhos deverá ser preferencialmente na versão eletrônica, em CD-ROM em um ÚNICO ARQUIVO, no formato PDF. Se for escolhida a versão impressa para ser entregue, ela deve ser encadernada com capa dura (não será aceita em espiral). As demais produções intelectuais dos docentes como os livros, artigos de periódicos, trabalhos apresentados em eventos, produção técnica, produção artística, etc., deverão ser encaminhadas à Biblioteca juntamente com o “Formulário para entrega de Produção Intelectual do Docente”, disponível também no endereço acima mencionado. 12 4 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS O formato de apresentação dos trabalhos acadêmicos é o modo de organização física e visual, contendo entre outros aspectos, estrutura, apresentação gráfica, diagramação e tipo. A NBR 14724/2005 - Trabalhos acadêmicos: apresentação, define as regras para apresentação dos trabalhos acadêmicos, descritas a seguir. Deve-se ter a preocupação constante em manter uma padronização na apresentação gráfica do trabalho como um todo, já que alguns tópicos ficam a critério do autor. 4.1 PAPEL E FONTE Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm) e impressos na cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Deve-se utilizar fonte Times New Roman ou Arial, em tamanho 12 para o texto e 10 para citações diretas de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. 4.2 MARGENS As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm e direita e inferior de 2 cm. 13 Modelo: Figura 1 - Margens Fonte: Os organizadores 4.3 ESPACEJAMENTO O texto deverá ser justificado, com espaço de 1,5 entre linhas. As citações diretas de mais de três linhas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser digitados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espaços simples. Os títulos das seções (capítulos) devem ser separados do texto que os sucedem por dois espaços de 1,5. Os títulos das subseções (divisões do capítulo) devem ser separados do texto que os precedem e que os sucedem por dois espaços de 1,5. Atendendo à solicitação da Câmera de Ensino, Pesquisa e Extensão do CONSEPE, nos casos em que os trabalhos acadêmicos forem elaborados por mais de três autores, a enumeração destes poderá figurar em espaçamento simples na capa, folha de rosto e na folha de aprovação. Este procedimento deverá ser adotado somente quando não for possível arranjar todos os nomes dos componentes do trabalho, utilizando espaçamento 1,5, de acordo com a NBR14724/2005. 14 4.4 PARÁGRAFOS São utilizados atualmente dois tipos de parágrafos: o parágrafo moderno, que adota a mesma margem esquerda para todo o texto, destacando-se os parágrafos pelo espaçamento duplo entre eles; o parágrafo tradicional, que adota um recuo da margem esquerda, definido pelo autor, na primeira linha e é preferido por muitos autores para os documentos técnicos, por ser mais formal. As normas da ABNT NBR 6022/2003, NBR 14724/2005 e NBR 15287/2005, não estabelecem padrões para a apresentação dos parágrafos, ficando, portanto a critério do(s) autor(es) a escolha do tipo de parágrafo a ser utilizado. Recomendamos neste Manual o uso do parágrafo tradicional, com recuo de 1,25 cm (padrão do Word) a partir da margem esquerda. 4.5 NOTAS As notas de rodapé são inseridas na margem inferior da mesma página onde foi feita sua chamada numérica, separadas do texto por um traço contínuo de 3 cm e digitadas em espaço simples, utilizando fonte tamanho 10. Devem ser alinhadas a partir da segunda linha, na mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra e sem espaço entre elas. . 15 Modelo: 14 2 AS ENERGIAS DE DISSOCIAÇÃO HEMOLÍTICA As reações são semelhantes, uma à outra, em dois aspéctos: ambas principiam com o mesmo alcano (o propano) e ambas levam a um radial alquila e um átomo de hidrogênio. São diferentes, porém, na quantidade de energia que envolvem e no 1 tipo de radical alquila que se forma . Estas duas diferenças estão relacionadas uma com a outra. _______________ ¹ Os radicais alquila se classificam em primários, secundários e terciários conforme o átomo de carbono portador do elétron não emparelhado. Figura 2 – Notas de rodapé Fonte: Os organizadores 4.6 TÍTULOS NÃO NUMERADOS Os títulos: errata, agradecimentos, resumo, abstract, lista de ilustrações, de tabelas, de siglas, de símbolos, sumário, referências, glossário, apêndices, anexos e índices devem ser centralizados sem numeração, digitados em negrito e em letras maiúsculas. 16 Modelo: AGRADECIMENTOS (2 espaços de 1,5) Agradeço à minha orientadora Profa. Marina de Souza pela dedicação e paciência. Aos meus familiares pela paciência e carinho. A todos que, de alguma forma contribuíram para que este trabalho fosse possível. Figura 3 – Títulos não numerados Fonte: Os organizadores 4.7 TÍTULOS NUMERADOS E NUMERAÇÃO PROGRESSIVA Deve-se adotar uma numeração progressiva para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho. Segundo a NBR 6024/2003 – Numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação, deve-se limitar a numeração progressiva (subdivisão de seções) até a seção quinária, ou seja, até cinco subseções. Para as seções não numeradas, deve-se seguir o formato de apresentação das seções primárias (negrito e maiúsculo), centralizando-as. Na leitura oral, os pontos não devem ser pronunciados. Em 1.5.1, lê-se um cinco um. Todas as seções devem conter um texto relacionado a elas e não se deve utilizar “ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título”. 17 Os recursos utilizados nos títulos das seções, como negrito, caixa alta, etc. devem ser empregados de forma idêntica no texto e no sumário. Modelo: Seção Indicativo numérico Apresentação Primária 1 TÍTULO (NEGRITO E MAIÚSCULO) Secundária 1.1 TÍTULO (MAIÚSCULO SEM NEGRITO) Terciária 1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, com negrito) Quaternária 1.1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, sem negrito) Quinaria 1.1.1.1.1 Título (Inicial maiúsculo, sem negrito) Quadro 1 – Apresentação das seções Fonte: Os organizadores O número do capítulo (seção) e subcapítulo (subseção) deve preceder o título, separado por um espaço (equivalente a um caractere) e estar alinhado à margem esquerda. Os capítulos ou seções primárias são as divisões principais de um texto, portanto, devem ser iniciados em folha própria e digitados todos em letras maiúsculas e negrito, na mesma fonte, em tamanho 12, alinhados à margem esquerda. Os indicativos das seções secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias serão formados pelo número do capítulo, adicionado do número de cada parte, estando ambos separados por ponto, de acordo com a subdivisão necessária. Os subcapítulos ou seções secundárias devem ser digitados usando todas as letras maiúsculas e sem o negrito. As seções terciárias dever ser digitadas com a primeira letra maiúscula, seguindo a regra da língua portuguesa e usando negrito para destacá-las. As seções quaternárias e quinárias devem ser digitadas normalmente, com a primeira letra maiúscula e sem nenhuma forma de destaque, como mostra o Quadro 1 apresentado neste capítulo. 18 Modelo de títulos numerados: 18 2 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO O formato de apresentação do trabalho é o modo de organização física e visual, contendo entre outros aspectos, estrutura, formato, diagramação e tipo. 2.1 PAPEL E FONTE Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm) e impressos na cor preta, podendo utilizar outras cores somente para as ilustrações. Deve-se utilizar fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 12 para o texto e 10 para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas. Figura 4 – Títulos numerados Fonte: Os organizadores 4.8 PAGINAÇÃO Todas as folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente, começando pela folha de rosto, mas a numeração deve ser colocada somente a partir da primeira folha textual (Introdução). A paginação deve ser feita em algarismos arábicos, em tamanho 10 e deve constar no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior direita. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal. 19 Modelo: 67 7.3.3 Elementos pós-textuais São elementos complementares que irão figurar após o texto. São elementos pós-textuais: título e subtítulo em língua estrangeira, resumo em língua estrangeira, palavras-chave em língua estrangeira, notas explicativas, referências, glossário, apêndices e/ou anexos. 7.3.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira Título e subtítulo (se houver) em língua estrangeira devem ser separados por dois pontos e precedem o resumo em língua estrangeira. Devem ser formatados em negrito e centralizados. Figura 5 – Paginação Fonte: Os organizadores 4.9 ALÍNEAS Alínea é “cada uma das subdivisões de um documento, indicada por uma letra minúscula e seguida de parênteses” (NBR 6024/ 2003). Usam-se alíneas para enumerar os diversos tópicos de uma seção, que tenha conteúdo pouco extenso ou que não possua título. A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes normas: a) devem ter um recuo de 1,25 cm; b) todo o texto das alíneas deve ser justificado; c) o texto que as antecede deve terminar em dois pontos (:); d) o texto começa em letra minúscula e termina em ponto e vírgula (;), exceto a última que termina em ponto (.); e) devem ser ordenadas alfabeticamente; 20 f) a segunda e as próximas linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria alínea; g) quando necessário, pode-se usar subalíneas, de acordo com as seguintes regras: - o texto que antecede as subalíneas deve ser terminado com dois pontos(:), - as frases das subalíneas se iniciam com um hífen e letra minúscula, sendo pontuadas com vírgula (,) ao final, - o hífen é colocado abaixo da primeira letra do texto da própria alínea, - as linhas seguintes do texto da subalínea começam sob a primeira letra do próprio texto. Modelo: 21 4.8 Alíneas Usam-se alíneas para enumerar os diversos tópicos de uma seção, que tenha conteúdo pouco extenso ou que não possua título. A disposição gráfica das alíneas obedece às seguintes normas: a) devem ter um recuo de 1,25 cm; b) todo o texto das alíneas deve ser justificado; c) o texto que as antecede deve terminar em dois pontos (:); d) o texto começa em letra minúscula e termina em ponto e vírgula (;), exceto a última que termina em ponto (.); e) devem ser ordenadas alfabeticamente; f) a segunda e as próximas linhas do texto da alínea começam sob a primeira linha do texto da própria alínea; g) quando necessário, pode-se usar sub-alíneas, de acordo com as seguintes regras: - o texto que antecede as subalíneas deve ser terminado com dois pontos(:), - as frases das subalíneas se iniciam com um hífen e letra minúscula, sendo pontuadas com vírgula (,) ao final, - o hífen é colocado abaixo da primeira letra do texto da própria alínea, - as linhas seguintes do texto da subalínea começam sob a primeira letra do próprio texto. Figura 6 – Alíneas 21 Fonte: Os organizadores 4.10 ILUSTRAÇÕES E TABELAS Consideram-se ilustrações: quadros, gráficos, mapas, desenhos, fotografias, plantas, fluxogramas e outros (NBR 14724/2005). Quaisquer dessas ilustrações devem ter título e fonte identificados na parte inferior, precedidos da palavra designativa, seguidos de seu número de ordem em algarismos arábicos e hífen. Esta numeração ocorre em sequência própria, independente da numeração dos capítulos ou paginação. A ilustração e seu título devem ser centralizados e separados um do outro por um espaço de 1,5. A letra do título, da fonte e legenda deve ser em tamanho 10, sem negrito, apenas com a inicial maiúscula. O título não deve ultrapassar os limites da figura. Quando a ilustração é oriunda de uma publicação, os dados sobre a fonte (autor e data) devem ser citados e devem constar na listagem das referências ao final do trabalho (ver item 8, Citação). Quando as ilustrações forem em um tamanho maior ou em grande número, aconselha-se seu agrupamento como anexos no final do trabalho. As ilustrações, quando necessário, podem vir acompanhadas de legenda, que é um texto explicativo e deve ser colocado logo abaixo do título da ilustração, em espaçamento simples. As ilustrações devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem. Sua citação pode fazer parte do texto, ou localizar-se entre parêntese no final da frase. Exemplo: A figura 7 mostra o espaço destinado aos usuários na Biblioteca Central. Ou Espaço destinado aos usuários na Biblioteca Central (figura 7). 22 Modelo: 22 Figura 7 – Biblioteca Central da UNIVALE Fonte: Foto de José da Silva Figura 7 – Ilustração Fonte: Os organizadores As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme as normas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Devem ser numeradas sequencialmente em todo o trabalho, com algarismos arábicos e precedidos da palavra Tabela. Deve ainda apresentar o título na parte superior com indicação da natureza dos dados apresentados, bem como sua abrangência geográfica e temporal. O título e a fonte devem ser grafados utilizando fonte tamanho 10 e devem ser alinhados à esquerda. Quando o título contiver mais de uma linha, a segunda e as próximas devem iniciar abaixo da primeira letra do próprio título. Na apresentação das tabelas, as laterais não devem ser fechadas, restringindo-se o uso de linhas apenas para a separação do topo, centro e rodapé. 23 Na parte inferior da tabela devem ser colocadas: a fonte de onde foi extraída e algumas notas que o autor julgar necessárias (nota de fonte, nota geral ou nota referente a uma parte específica da tabela). Modelo: Figura 8 – Tabela Fonte: Os organizadores 24 5 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ACADÊMICOS Trabalhos acadêmicos são textos dissertativos que representam o resultado de estudo e pesquisa, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido sobre um tema específico, a capacidade investigativa e produtiva do aluno, além da capacidade de interpretação e crítica científica, sob a coordenação de um professor orientador. De acordo com a Resolução CONSEPE: Nº. 006/2009 da UNIVALE será considerado Trabalho de Conclusão de Curso: Trabalho Monográfico de Graduação, Especialização e/ou aperfeiçoamento (Trabalho experimental ou não experimental), Trabalho de Curso/TC, Dissertação, Tese, Projeto de Pesquisa (experimental ou não experimental), Artigo Científico, dentre outros a serem definidos pelo Colegiado de Curso. A NBR 14724/2005 determina as regras para normalização da estrutura dos trabalhos acadêmicos, que compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e pós-textuais, apresentados conforme o quadro a seguir. 25 ESTRUTURA ELEMENTO Pré-textuais Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) Errata (opcional) Folha de aprovação (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional) Agradecimento(s) (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Lista de ilustrações (opcional) Lista de tabelas (opcional) Listas de abreviaturas e siglas (opcional) Lista de símbolos (opcional) Sumário (obrigatório) Textuais Introdução Desenvolvimento: - revisão da literatura - metodologia - resultados - discussão Conclusão Pós-textuais Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) Índice (opcional) Quadro 2 – Estrutura do trabalho acadêmico Fonte: Os organizadores 5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS São os elementos que antecedem o texto, apresentando informações que ajudam a identificar e utilizar o trabalho acadêmico. 26 5.1.1 Capa (elemento obrigatório) A capa é a proteção externa do trabalho, onde os dados são transcritos na seguinte ordem: a) nome da instituição e subordinações; b) nome do(s) autor(es); c) título do trabalho; d) subtítulo, se houver, deve evidenciar sua subordinação ao título principal; e) local (cidade) da instituição onde o trabalho deve ser apresentado; f) ano da apresentação do trabalho. Modelo: UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE PSICOLOGIA José Antônio da Silva O LÍDER NA GESTÃO DE PESSOAS: a evolução do profissional Governador Valadares 2006 Figura 9 – Capa Fonte: Os organizadores 27 5.1.1.1 Lombada (elemento opcional) Lombada é a parte da capa que reúne as margens internas ou dobras das folhas, sejam elas costuradas, coladas ou mantidas juntas de outra maneira; também chamada de dorso. Deve seguir as regras estabelecidas na NBR 12225/2004 – Lombada: apresentação. As informações devem ser impressas na seguinte ordem: a) nome do autor impresso horizontalmente (da esquerda para a direita) possibilitando a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima, ou descendente (de cima para baixo); b) título do trabalho abreviado quando necessário e impresso da mesma forma que o nome do autor, utilizando o mesmo tipo de letra para o autor e o título; c) ano da apresentação. Modelo: Figura 10 – Lombada Fonte: Os organizadores 5.1.2 Folha de rosto (elemento obrigatório) Folha de abertura, que deve conter os elementos essenciais que identifiquem a publicação. Devem aparecer na seguinte ordem: a) nome do(s) autor(es); 28 b) título principal do trabalho: deve ser claro e preciso, identificando o seu conteúdo e possibilitando a indexação e recuperação da informação; c) subtítulo, se houver, deve ser claro e evidenciar a sua subordinação ao título principal, precedido de dois-pontos; d) natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição a que é submetido e área de concentração. Esses devem figurar em espaçamento simples e ter seu alinhamento do meio da mancha para a margem direita; e) nome completo do orientador e, se houver, do co-orientador; f) local (cidade) da instituição onde deve ser apresentado; g) ano da apresentação do trabalho. Modelo: JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA O LÍDER NA GESTÃO DE PESSOAS: a evolução do profissional Monografia para obtenção do grau de bacharel em Psicologia, apresentada à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Vale do Rio Doce. Orientador: João Batista Costa Governador Valadares 2006 Figura 11 - Folha de rosto Fonte: Os organizadores 29 5.1.2.1 Folha de rosto (verso) Apenas para dissertações e teses é recomendada a inclusão de ficha catalográfica, colocada no verso da folha de rosto. Esta ficha deverá ser elaborada por um bibliotecário, conforme as regras estabelecidas no Código de Catalogação Anglo-Americano, medindo 7,5 x 12,5 cm e deve ser digitada com espaço simples. Modelo: Campos, Marcela Freitas Souza. Educação ambiental : tendências e interpretação da realidade / Marcela Freitas Souza Campos. -- 2005. 287 f. Dissertação (mestrado) -- Universidade Vale do Rio Doce, Faculdade de Ciências, Educação e Letras, Governador Valadares, MG, 2005. Orientador: Paulo Bastos Ramos. 1. Educação ambiental. 2. Meio ambiente – Estudo e ensino. I. Ramos, Paulo Bastos. II. Universidade Vale do Rio Doce. III. Título. CDD 372.357 Figura 12 – Ficha catalográfica Fonte: Os organizadores 5.1.3 Errata (elemento opcional) Constitui uma lista de erros detectados no trabalho após a sua impressão. A errata não deve ser encadernada com o trabalho. Se houver possibilidade de correção, esta deverá ser realizada antes da encadernação definitiva. 30 Modelo: ERRATA Folha Linha Onde se lê Leia-se 21 4 valo valor 35 10 comunicção comunicação Figura 13 – Errata Fonte: Os organizadores 5.1.4 Folha de aprovação (elemento obrigatório) A folha de aprovação é colocada logo após a folha de rosto. Contém a avaliação do trabalho do aluno, realizada pela banca examinadora. Deve conter os seguintes elementos: a) nome do(s) autor(es); b) título do trabalho; c) subtítulo, se houver; d) natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso e outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição a que é submetido e área de concentração. Esses devem figurar em espaçamento simples e ter seu alinhamento do meio da mancha para a margem direita; e) cidade e data de aprovação; f) nome, titulação, instituição a que pertence e assinatura do professor orientador; 31 g) nome, titulação, instituição a que pertencem e assinatura dos outros membros da banca examinadora. Observação: a data de aprovação e as assinaturas dos membros componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação do trabalho. Modelo: JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA O LÍDER NA GESTÃO DE PESSOAS: a evolução do profissional Monografia apresentada como requisito para obtenção do grau de bacharel em Psicologia pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Vale do Rio Doce Governador Valadares, ___ de ____________ de _____. Banca Examinadora: __________________________________________ Prof. Dr. João Alencar - Orientador Universidade Vale do Rio Doce __________________________________________ Prof. Dr. Carlos Batista Universidade Federal de Minas Gerais __________________________________________ Prof. Dr. Mauro José Cardoso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Figura 14 – Folha de aprovação Fonte: Os organizadores 32 5.1.5 Dedicatória(s) (elemento opcional) Elemento colocado após a folha de aprovação, é a homenagem que o autor presta a uma ou mais pessoas. Deve ser impressa em folha distinta, sem título na parte superior, utilizando fonte tamanho 12 e espaço de 1,5 entre linhas. Modelo: Dedico a meus pais, esposa, filhos e amigos pelo incentivo e apoio na realização deste trabalho. Figura 15 – Dedicatória Fonte: Os organizadores 5.1.6 Agradecimento(s) (elemento opcional) Colocado(s) após a dedicatória, é a manifestação de gratidão do autor às pessoas ou às instituições que contribuíram para o desenvolvimento do trabalho. Deve(m) ser colocado(s) em folha distinta, com a palavra AGRADECIMENTO(S) centralizada no alto da folha, utilizando fonte tamanho 12 e espaço de 1,5 entre linhas. 33 Modelo: AGRADECIMENTO(S) (2 espaços de 1,5) Agradeço primeiramente a Deus pela luz e força nesta longa caminhada. Agradeço à minha orientadora Profa. Marina de Souza pela dedicação e paciência. Aos meus familiares pela paciência e carinho. A todos que, de alguma forma contribuíram para que este trabalho fosse possível. Figura 16 – Agradecimento(s) Fonte: Os organizadores 5.1.7 Epígrafe (elemento opcional) É a citação de um pensamento retirado de um livro, um poema, uma música, relacionado ao tema do trabalho, destacado entre aspas e seguida da indicação de autoria, cuja referência deve constar na lista de Referências, no final do trabalho. Deve ser impressa em folha distinta, sem título na parte superior, com o texto colocado à direita na parte inferior da folha, utilizando fonte tamanho 12 e espaço de 1,5 entre linhas. 34 Modelo: “Os líderes estabelecem direções através do desenvolvimento de uma visão do futuro; depois, engajam as pessoas comunicandolhes essa visão e inspirando-as a superar os obstáculos”. Robbins Figura 17 - Epígrafe Fonte: Os organizadores 5.1.8 Resumo na língua vernácula (elemento obrigatório) O resumo na língua vernácula ou original é a apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho, conforme a NBR 6028/2003 - Resumo: apresentação. É constituído de uma sequência de frases objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos. Deve ser redigido de maneira que o leitor possa identificar o conteúdo do trabalho. O resumo deve possuir no mínimo 150 e no máximo 500 palavras. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Abaixo do resumo devem constar as palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, as palavras-chave, iniciadas por letra maiúscula, separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. 35 Deve ser impresso em folha distinta com o título RESUMO centralizado ao alto, apresentado em parágrafo único, sem recuo e com espaçamento simples. Modelo: RESUMO (2 espaços de 1,5) Resumo do trabalho acadêmico. Resumo acadêmico. Resumo do trabalho acadêmico. trabalho acadêmico. Resumo do trabalho Resumo do trabalho acadêmico. Resumo acadêmico. Resumo do trabalho acadêmico. trabalho acadêmico. Resumo do trabalho Resumo do trabalho acadêmico. Resumo acadêmico. Resumo do trabalho acadêmico. trabalho acadêmico. Resumo do trabalho Resumo do trabalho acadêmico. Resumo acadêmico. Resumo do trabalho acadêmico. trabalho acadêmico. Resumo do trabalho Resumo do trabalho acadêmico. Resumo acadêmico. do trabalho Resumo do acadêmico. do trabalho Resumo do acadêmico. do trabalho Resumo do acadêmico. do trabalho Resumo do acadêmico. do trabalho Palavras-chave: Palavras-chave. Palavras-chave. Figura 18 – Resumo na língua vernácula Fonte: Os organizadores 5.1.9 Resumo em língua estrangeira (elemento obrigatório) É a versão do resumo em idioma de divulgação internacional. Em inglês abstract, em espanhol resumen, em francês résumé. Deve ser a tradução literal do resumo em português e apresentar palavras-chave logo abaixo do texto. 36 Modelo: ABSTRACT (2 espaços de 1,5) Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Versão do resumo em outro idioma. Keywords: Keyword. Keyword. Keyword. Figura 19 – Resumo em língua estrangeira Fonte: Os organizadores 5.1.10 Lista de ilustrações (elemento opcional) A lista de ilustrações é um sumário das ilustrações que aparecem no texto (desenhos, gravuras, fotografias, quadros, gráficos, imagens, esquemas, fluxogramas, mapas, organogramas, plantas e outros). Deve ser elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, onde devem constar o número, o título e a página. Caso haja mais de um tipo de ilustração (quadros, mapas, fotografias, etc.) pode-se optar por apresentar uma lista para cada tipo, ou lista única para todas. No segundo caso, devem aparecer na lista em ordem alfabética, por tipo de ilustração. 37 Modelos: LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE ILUSTRAÇÕES (2 espaços de 1,5) (2 espaços de 1,5) Figura 1 - Aterro do Flamengo (RJ) .................. 23 Figura 1 - Aterro do Flamengo (RJ) ................. 23 Figura 2 - Praia de Ipanema (RJ) ...................... 44 Figura 2 - Praia de Ipanema (RJ) ..................... 44 Figura 3 - Morro de Copacabana (RJ) .............. 52 Figura 3 - Morro de Copacabana (RJ) ............. 52 Mapa 1 – Cidade do Rio de Janeiro ................. 56 Mapa 2 - Estado do Rio de Janeiro .................. 61 Quadro 1 – Crescimento populacional ............. 73 Quadro 2 – Distribuição da renda .................... 85 Figura 20 – Listas de ilustrações Fonte: Os organizadores 5.1.11 Lista de tabelas (elemento opcional) Sumário das tabelas, relacionadas de acordo com a ordem em que aparecem no texto, acompanhadas do respectivo número da página. 38 Modelo: LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Crescimento Populacional............ 23 Tabela 2 - Distribuição da População............ 44 Tabela 3 - PIB – 1970/1990........................... 52 Figura 21 – Lista de tabelas Fonte: Os organizadores 5.1.12 Lista de abreviaturas e siglas (elemento opcional) Relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas no texto, seguidas do seu significado, por extenso. Deve-se evitar ao máximo a utilização de abreviaturas e siglas. Caso necessário consulte normas e dicionários para verificar a forma correta para abreviar as palavras. Ex.: Coordenador (Coord.), Editor (Ed.), Organizador (Org.), etc. No texto devem ser citadas primeiramente por extenso, seguidas da sigla entre parênteses. Ex.: Instituto Médico Legal (IML). Na lista: IML – Instituto Médico Legal. 39 Modelos: LISTA DE ABREVIATURAS Ed. - Editor Ex. - Exemplo Org. - Organizador Figura 22 – Lista de abreviaturas Fonte: Os organizadores LISTA DE SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas FGV – Fundação Getúlio Vargas IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Figura 23 – Lista de siglas Fonte: Os organizadores 40 5.1.13 Lista de símbolos (elemento opcional) Deve ser elaborada de acordo com a ordem que os símbolos aparecem no texto, com os respectivos significados. Modelo: LISTA DE SÍMBOLOS ® @ $ % Marca registrada Arroba Dinheiro Porcentagem Feliz Triste Figura 24 – Lista de símbolos Fonte: Os organizadores 5.1.14 Sumário (elemento obrigatório) Enumeração dos capítulos, seções e partes que compõem o trabalho, seguidos do respectivo número da página, na mesma ordem e grafia em que aparecem no texto. O sumário é o último elemento pré-textual, localizado antes da introdução e deve estar de acordo com as seguintes regras da NBR 6027/2003 - Sumário: apresentação: 41 a) impresso em folha distinta, o título SUMÁRIO deve ser centralizado no alto da página, com a mesma fonte utilizada para os títulos das seções primárias, ou seja, deve ser escrito em letras maiúsculas e em negrito; b) a subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica utilizada no texto; c) os elementos pré-textuais não devem constar no sumário; d) deve ser empregada a numeração progressiva, limitada até a seção quinária, utilizando somente algarismos arábicos, conforme a NBR 6024/2003 (ver item 4.7); e) os indicativos das seções que compõem o sumário devem ser alinhados à esquerda, separados do título por um espaço; f) não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título; g) o sumário não deve ser confundido com índice ou lista. As listas e resumos não são considerados capítulos e, portanto, não são numerados. 42 Modelos: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................... xx 2 SEÇÃO PRIMÁRIA ............................................................................. .xx 2.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA .................................................................... xx 2.1.1 Seção Terciária ............................................................................ xx 2.1.1.1 Seção quaternária ...................................................................... xx 2.1.1.1.1 Seção quinária ........................................................................ xx 3 SEÇÃO PRIMÁRIA ............................................................................. xx 3.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA .................................................................... xx 3.1.1 Seção Terciária ............................................................................ xx 3.1.1.1 Seção quaternária ...................................................................... xx 4 SEÇÃO PRIMÁRIA ............................................................................. xx 4.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA .................................................................... xx 4.1.1 Seção Terciária ............................................................................ xx 4.1.1.1 Seção quaternária ...................................................................... xx 5 SEÇÃO PRIMÁRIA ............................................................................. xx 5.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA .................................................................... xx 5.1.1 Seção Terciária ............................................................................ xx 5.1.1.1 Seção quaternária ...................................................................... xx 5.1.1.1.1 Seção quinária ........................................................................ xx 6 CONCLUSÃO ..................................................................................... xx REFERÊNCIAS ..................................................................................... xx APÊNDICE ............................................................................................ xx ANEXOS ............................................................................................... xx Figura 25 – Sumário Fonte: Os organizadores 43 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................... xx 2 A EDUCAÇÃO NO BRASIL SEGUNDO A LEGISLAÇÃO VIGENTE....xx 2.1 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.......... xx 2.2 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL.......... xx 3 O CONTRATO DE TRABALHO............................................................ xx 3.1 CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS......................................... xx 3.2 CLASSIFICAÇÃO.................................................................................xx 4 O CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS... xx 4.1 EVOLUÇÃO........................................................................................ xx 4.2 CONCEITO......................................................................................... xx 4.2.1 Do fundamento legal.................................................................... xx 5 CONCLUSÃO ..................................................................................... xx REFERÊNCIAS ..................................................................................... xx APÊNDICE ............................................................................................ xx ANEXOS ............................................................................................... xx Figura 26 – Sumário Fonte: Os organizadores 5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS Constituídos de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão, é o corpo do trabalho e segundo a Resolução CONSEPE: Nº. 006/2009 UNIVALE, os elementos textuais devem possuir o mínimo e o máximo de páginas definidos pelo Colegiado de Curso. 44 5.2.1 Introdução Deve conter a delimitação do assunto abordado, objetivos da pesquisa, justificativa e outros elementos que o autor julgar necessários para situar o tema do trabalho, como por exemplo, a delimitação da pesquisa em relação ao campo e período abrangido e o relacionamento do trabalho com outros da mesma área. Modelo: 9 1 INTRODUÇÃO Computadores mais rápidos e baratos, dispositivos com alta capacidade de armazenamento, conexões mais rápidas com a Internet e serviços que propiciam o compartilhamento de informações são alguns fatores que têm sido o combustível para a alta demanda de soluções que permitam a edição, reprodução, organização e compartilhamento de vídeos digitais. O problema da indexação de vídeos consiste em que apesar da grande quantidade de vídeos e imagens em forma digital disponíveis atualmente, ainda não temos ferramentas adequadas para, a partir de uma amostra trazer ao usuário itens similares a esta amostra e de interesse do usuário de forma satisfatória. Figura 27 – Introdução Fonte: Os organizadores 5.2.2 Desenvolvimento Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado, dividindo-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do método escolhido. Compreende a revisão da literatura, metodologia, resultados e discussão. 45 A revisão de literatura compõe-se da análise da evolução do tema e ideias de diferentes autores, apresentadas até o momento da elaboração do texto. Deve conter citações textuais ou livres, com indicação dos autores, conforme a norma NBR 10520/2002, para citações em documentos (ver item 8). A metodologia é a descrição do método adotado (entrevista, questionário, observação, experimentação), a população pesquisada, características e quantificação. Os resultados compreendem a apresentação sistemática dos dados obtidos. A discussão mostra a relação entre os fatos observados, sem interpretação pessoal, o que significam os resultados obtidos, as estatísticas, comparações com outros estudos e outras observações que o autor julgar necessárias. O desenvolvimento não tem um padrão. Sua estrutura depende do assunto abordado e do tipo de pesquisa. Aqui o autor pode dividir e definir os tópicos de acordo com a necessidade. Sugerimos não colocar a palavra Desenvolvimento como tópico inicial dessa parte do trabalho, mas começar diretamente com o primeiro tópico definido. 5.2.3 Conclusão Parte final do texto, na qual se apresentam conclusões relativas aos resultados obtidos na pesquisa, vinculadas ao objetivo proposto. É na conclusão que o autor coloca as suas observações pessoais, podendo também apresentar sugestões de novas linhas de estudo. Nesta parte do texto não se deve apresentar citações ou interpretações de outros autores. 5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS São elementos complementares ao trabalho que devem estar, como o próprio nome indica, após o texto. São elementos pós-textuais: referências, glossário, apêndices, anexos e índice. 46 5.3.1 Referências (elemento obrigatório) A NBR 6023/2002 - Referências: elaboração, define referências como o conjunto padronizado de elementos descritivos que permite a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados nos diversos suportes existentes, apresentando as obras consultadas e citadas no texto (ver item 10). As referências devem ser apresentadas em uma única ordem alfabética, independentemente do suporte físico (livros, periódicos, publicações eletrônicas ou materiais audiovisuais), alinhadas à esquerda, em espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples. Modelo: 78 REFERÊNCIAS GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. RICHARDT, Nadia Ficht. Normas para trabalhos. Disponível em: <http://www.pucpr.br/template.php?codlink= 3&&codigogrupo=1>. Acesso em: 20 de junho de 2006. SERVA, Maurício; FERREIRA, Joel Lincoln Oliveira. O fenômeno workaholic na gestão de empresas. RAP, Rio de Janeiro, v. 40, n. 2, p. 179-200, mar. 2006. Figura 28 – Referências Fonte: Os organizadores 47 5.3.2 Glossário (elemento opcional) Relação de palavras ou expressões técnicas utilizadas no texto, acompanhadas de seu significado. Deve ser apresentado em ordem alfabética. Modelo: 82 GLOSSÁRIO Ábaco – Tábua emoldurada e cheia de areia para cálculos. Acalmia – Período de repouso momentâneo que se segue a outro de agitação. Adjurar – Invocar por meio de juramento. Boletim – Pequeno escrito noticioso. Cadastro – Lista, inventário, rol. Digitalização – Datilografia em computador. Encadernação – Ação de juntar folhas em um livro. Interpretar – Explicar, esclarecer, explanar. Período – Intervalo de tempo. Figura 29 – Glossário Fonte: Os organizadores 5.3.3 Apêndice(s) (elemento opcional) Documento auxiliar elaborado pelo autor, que serve como complemento de sua argumentação. Ex.: questionário aplicado, roteiro de entrevista, etc. Os apêndices devem ser identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e seus respectivos títulos. Quando ultrapassar as 23 letras do alfabeto, utilizar letras dobradas. Exemplos: APÊNDICE A – Questionário 01 48 APÊNDICE B – Questionário 02 .... APÊNDICE AA – Questionário 24 Na apresentação usar uma folha em branco com o cabeçalho APÊNDICE(S) centralizado. Na sequência, inserir os apêndices ordenados e titulados, na mesma ordem em que foram citados no texto. A paginação deve ser contínua à do texto principal. Modelos: 105 106 APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APÊNDICE(S) 1) Idade: _________ 2) Sexo: ( )Feminino ( )Masculino 3) Tempo de empresa: _________ 4) Escolaridade: ( ( ( ( ( ( ) 1º Grau completo ) 1º Grau incompleto ) 2º Grau completo ) 2º Grau incompleto ) 3º Grau completo ) 3º Grau incompleto Figura 30 – Apêndice Fonte: Os organizadores 5.3.4 Anexo(s) (elemento opcional) Os anexos são documentos auxiliares, não elaborados pelo autor, que servem para fundamentar, ilustrar e comprovar a argumentação do trabalho. Exemplo: leis na íntegra, relação de normas técnicas, folder institucional, etc. Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 49 A forma de apresentação é igual a do Apêndice, item 5.3.3. Exemplos: ANEXO A – Lei de diretrizes e bases da educação nacional ANEXO B – Relação das normas da ABNT sobre documentação .... ANEXO AA – NBR 6027 de maio de 2003 Modelo: 110 ANEXO A – PROPAGANDA DA COCA-COLA EM 1964 Figura 31 – Anexo Fonte: Os organizadores 50 5.3.5 Índice (elemento opcional) Índice é uma lista com entrada ordenada de nomes pessoais, entidades, assuntos, nomes geográficos, etc., que remetem às informações contidas no texto. Deve ser elaborado conforme a NBR 6034/2004 – Índice: apresentação. O índice deve constar no final do trabalho, com paginação consecutiva. Modelo: 111 ÍNDICE ALFABÉTICO A-C A Agradecimentos, 30 Anexos, 83 Apêndices, 83 Apresentação, 78 Artigo científico, 78 Artigo e/ou matéria de jornal, 67 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc., 66 C Capa, 24 Capítulos de livros, 59 Figura 32 – Índice Fonte: Os organizadores 51 6 PROJETO DE PESQUISA É a descrição da estrutura da pesquisa a ser realizada, onde o pesquisador deverá mostrar o que pretende investigar, as atividades e estratégias a serem implementadas, para traçar um caminho a seguir durante a investigação. 6.1 ESTRUTURA De acordo com a NBR 15287/2005 – Projeto de pesquisa: apresentação a estrutura do Projeto de Pesquisa compreende: elementos pré-textuais, elementos textuais e pós-textuais, conforme quadro a seguir: ESTRUTURA ELEMENTO Pré-textuais Capa (opcional) Folha de rosto (obrigatório) Listas (ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos) (opcional) Sumário (obrigatório) Textuais Introdução ou Apresentação (obrigatório) Objeto de pesquisa ou Problema de pesquisa (obrigatório) Objetivos (geral e específico) (obrigatório) Justificativa (obrigatório) Revisão bibliográfica (obrigatório) Metodologia (obrigatório) Cronograma (obrigatório) Recursos materiais (opcional) Pós-textuais Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) Índice (opcional) Quadro 3 – Estrutura do projeto de pesquisa Fonte: Os organizadores 52 6.1.1 Elementos pré-textuais Constituídos dos seguintes elementos: a) capa (opcional); b) folha de rosto (obrigatório); c) listas (ilustrações, tabelas, abreviaturas, siglas e símbolos) (opcional); d) sumário (obrigatório). Modelo da folha de rosto: ANA MARIA DE SOUZA O PERFIL POSTURAL DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR: um estudo dos participantes de um projeto social Projeto de Pesquisa submetido ao Curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade Vale do Rio Doce, como requisito para obtenção do grau de bacharel em Fisioterapia. Governador Valadares 2006 Figura 33 - Folha de rosto do Projeto de Pesquisa Fonte: Os organizadores Todos esses elementos já foram descritos no item 5 deste manual, e têm a mesma forma de apresentação, com exceção para a folha de rosto, que no Projeto de Pesquisa não inclui o nome do Orientador. 53 6.1.2 Elementos textuais Os elementos textuais obrigatórios de acordo com a Resolução CONSEPE: Nº. 006/2009 – UNIVALE devem ser constituídos de: introdução, objeto de pesquisa, objetivos, justificativa, revisão bibliográfica, metodologia e cronograma. A estruturação do texto em cada um dos tópicos acima mencionados deverá seguir os padrões demonstrados nos itens 4, 8 e 9 deste manual. 6.1.2.1 Introdução ou apresentação (elemento obrigatório) É a parte inicial de formulação do projeto, que apresenta uma conceituação do tema ou objeto de estudo, fornecendo uma visão geral da pesquisa a ser realizada. Devem ser descritos os motivos teóricos e práticos que justificam a investigação, a conveniência e oportunidade da escolha do problema de pesquisa. 6.1.2.2 Objeto de pesquisa ou problema de pesquisa (elemento obrigatório) É a pergunta inicial que determina a investigação. O pesquisador deve, a partir da delimitação do tema, formular uma questão, cujo trabalho de investigação procurará solucionar. Para a formulação de um problema de pesquisa o autor deverá dizer de maneira explícita, clara, compreensível e operacional, qual será a dificuldade enfrentada e o que se pretende resolver, limitando seu campo e apresentando suas principais características, tornando-o individualizado, específico e inconfundível. O problema deverá também ser suscetível de solução e afastado de valores morais. A escolha do problema deve levantar indagações que nortearão a pesquisa: a) o problema é relevante para justificar a pesquisa? b) é um problema original? c) o problema é adequado para o pesquisador? 54 d) a investigação é pertinente para a sua área? e) o pesquisador tem reais possibilidades para executar tal estudo? f) existem recursos financeiros para a investigação? g) o tempo será suficiente? h) há possibilidades reais de obtenção de dados e informações na quantidade e qualidade requeridas para a pesquisa? 6.1.2.3 Objetivos (geral e específico) (elemento obrigatório) O objetivo indica e caracteriza o que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais os resultados esperados para contribuir na resolução do problema proposto. O pesquisador formula primeiramente um objetivo geral, indicando quais as metas pretende alcançar, numa visão global e abrangente. Os objetivos específicos são desdobramentos que dão suporte ao objetivo geral, ou seja, os tópicos que necessariamente deverão ser abordados para que seja satisfeito o objetivo geral. 6.1.2.4 Justificativa (elemento obrigatório) Nessa etapa o pesquisador trata da relevância e oportunidade da pesquisa. É quando ele especifica os motivos de ordem teórica e prática que justificam seu trabalho e relaciona as contribuições esperadas dessa pesquisa para o conhecimento científico, para a sociedade e para a solução do problema em questão. 55 6.1.2.5 Revisão bibliográfica (elemento obrigatório) É uma pequena revisão literária para fundamentar e embasar as ideias expostas a respeito do tema abordado e conhecer as proposições apresentadas por diversos autores em seus trabalhos. O pesquisador poderá fazer uma análise comentada sobre as ideias, fundamentos, inferências e conclusões dos autores selecionados, enfatizando os pontos convergentes e divergentes entre eles sobre o mesmo objeto de estudo. O levantamento ou revisão bibliográfica deve ser o mais completo, atualizado e oportuno possível, para que o autor da pesquisa desenvolva de forma satisfatória o tema abordado. 6.1.2.6 Metodologia (elemento obrigatório) Indicam-se nessa etapa os métodos e técnicas a serem adotados para a realização da pesquisa. O autor deverá descrever as fases de realização da pesquisa, os procedimentos a serem utilizados, a natureza da pesquisa a ser desenvolvida e o tipo de pesquisa (descritiva ou experimental). As pesquisas descritivas podem ser: pesquisa de opinião, estudo de caso, pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, dentre outras. As pesquisas experimentais podem ser: de campo, de laboratório, etc. 6.1.2.7 Cronograma (elemento obrigatório) Estabelece o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas do trabalho de pesquisa. É o relato do que será desenvolvido, período por período, mês a mês, prevendo em um quadro explicativo o tempo despendido nas atividades. 56 Modelo: ETAPAS / MESES Entrega do Projeto Revisão da Literatura Análise dos dados coletados Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. X X X X X Capítulo 1 X Capítulo 2 X Capítulo 3 X Capítulo 4 X Conclusão e Introdução X Revisão X Entrega da Monografia X Defesa X Quadro 4 - Cronograma Fonte: Os organizadores 6.1.2.8 Recursos materiais (elemento opcional) É a relação das despesas previstas no projeto de pesquisa, que podem ser agrupadas em categorias, tais como: a) gastos com pessoal (salários, encargos sociais, etc.); b) gastos com materiais (material de consumo, móveis, equipamentos); c) despesas com serviços (transporte, xerox, publicação, etc.). Deve-se montar um quadro com a discriminação dessas despesas. 57 6.1.3 Elementos pós-textuais Os elementos pós-textuais são os seguintes: a) referências (obrigatório); b) glossário (opcional); c) apêndice(s) (opcional); d) anexo(s) (opcional). e) Índice (s) (opcional) Elementos já descritos no item 5.3 deste manual, possuindo as mesmas regras gerais de apresentação do item 4. 58 7 ARTIGO CIENTÍFICO De acordo com a NBR 6022/2003 – Artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação, artigo científico é “parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.” Os artigos científicos podem ser: a) originais, que apresentam novas ideias e opiniões acerca de questões atuais. Apresentam temas ou abordagens originais; b) de revisão, quando reúnem as principais ideias e fatos de um determinado assunto publicado e estabelece relações entre eles; c) estudos de casos, experiências ou pesquisas, que apresentam os dados coletados, seu desenvolvimento e a avaliação dos resultados. 7.1 DICAS PARA LEITURA E REDAÇÃO O primeiro passo para iniciar uma pesquisa é fazer um levantamento bibliográfico e selecionar as obras relevantes que irá ler. Antes da leitura, elaborar um roteiro de seu trabalho para nortear a leitura e a pesquisa que se iniciam. A seguir, anotar os dados das fontes a serem utilizadas (ver no item 10 deste manual a forma correta para referenciar cada tipo de material). Durante a leitura, anotar as principais ideias do autor, assim como o número da página correspondente a cada uma, a fim de fazer citações diretas com todas as informações completas. Todas as fontes utilizadas para fazer o trabalho devem ser referenciadas, mesmo que não estejam citadas no corpo do texto. Evitar o uso de textos não editados ou informações obtidas verbalmente. Seu conteúdo possui dados passíveis de não comprovação. Prefira sempre a utilização de textos originais. Evite o uso excessivo das citações de citação (apud). 59 Evite o uso excessivo de notas de rodapé, pois, essas interrompem a sequência lógica da leitura. Caso necessário, que sejam sucintas e curtas. Evite utilizar siglas e abreviaturas, principalmente jargões específicos da área. Caso necessário, as abreviaturas devem ser feitas por extenso na sua primeira ocorrência no texto. Pode-se elaborar lista de siglas e abreviaturas utilizadas em todo o trabalho. Observar a concordância verbal e a correção gramatical. O texto científico deve ser redigido de forma impessoal (observa-se, observou-se, observaram-se, observam-se, etc.). Todas as figuras, fotos, tabelas e gráficos devem ser identificados com título e a sua fonte. Caso tenham sido produzidos pelo autor ou construídos a partir dos resultados da pesquisa, deve-se utilizar como fonte as expressões: dados da pesquisa, arquivo pessoal, fotos da autora, etc. 7.2 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO As orientações aqui contidas estão de acordo com a NBR 6022/2003 e são destinadas à elaboração dos Artigos de Conclusão de Curso da UNIVALE, já que cada editor de periódicos adota uma norma de acordo com as tendências da sua área de atuação ou de acordo com o país de publicação. Antes de enviar um artigo para ser publicado, o autor deve consultar as normas editoriais da revista e adotálas. Como a NBR 6022/2003 não define o formato de apresentação do artigo científico, apresentamos sugestões baseadas na pesquisa em vários Periódicos Científicos de renome nacional. Para os Artigos de Conclusão de Curso da UNIVALE não é necessário apresentar Capa, Folha de Rosto, Folha de Aprovação, Dedicatória, Agradecimentos e Epígrafe. Deve-se utilizar fonte Times New Roman ou Arial, em tamanho 12 para o texto e 10 para citações diretas de mais de três linhas, notas de rodapé e paginação. A numeração das páginas é sequencial, em algarismos arábicos, centralizada e localizada no rodapé, em todas as páginas do artigo. Se o artigo for publicado 60 posteriormente em um periódico científico, a paginação deverá ser inserida na legenda bibliográfica, de acordo com as normas adotadas pelo periódico. O texto do artigo deverá ser justificado, com espaço de 1,5 entre linhas (conforme figura 35), ou espaço simples (figura 36), ficando a critério do autor ou do Colegiado do curso. O Resumo e o Abstract devem ser apresentados em parágrafo único, sem recuo e com espaçamento simples. Os parágrafos deverão seguir o padrão do Word, de 1,25 cm a partir da margem esquerda. O texto do artigo pode ser apresentado em uma ou em duas colunas, ficando a critério do autor. Recomendamos a apresentação em duas colunas, que é o formato utilizado pela maioria das publicações científicas. As divisões das seções podem permanecer na mesma página, observando que os títulos das seções e das subseções devem ser separados do texto que os precedem e que os sucedem por um espaço de 1,5 cm ou espaço simples, conforme o padrão definido para todo o artigo. 7.3 ESTRUTURA A estrutura de um artigo é composta de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, conforme quadro a seguir: 61 ESTRUTURA ELEMENTO Pré-textuais Título, subtítulo (se houver) (obrigatório) Nome(s) do(s) autor(es) (obrigatório) Resumo na língua do texto (obrigatório) Palavras-chave na língua do texto (obrigatório) Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Pós-textuais Título, subtítulo (se houver) em língua estrangeira (obrigatório) Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Palavras-chave em língua estrangeira (obrigatório) Nota(s) explicativa(s) (opcional) Referências (obrigatório) Glossário (opcional) Apêndice(s) (opcional) Anexo(s) (opcional) Quadro 5 – Estrutura do artigo científico Fonte: Os organizadores 7.3.1 Elementos pré-textuais Os elementos pré-textuais são: título e subtítulo, nome(s) do(s) autor(es), resumo na língua do texto e palavras-chave na língua do texto. A ordem desses elementos deve ser conforme descrito a seguir. 7.3.1.1 Título e subtítulo (elemento obrigatório) O título, subtítulo (se houver) devem estar na página de abertura do artigo, separados por dois pontos e na língua do texto. Sugerimos que sejam centralizados e em negrito. 62 7.3.1.2 Nome(s) do(s) autor(es) (elemento obrigatório) O(s) nome(s) do(s) autor(es) deve(m) ser acompanhado(s) de um breve currículo que o(s) qualifique(m) na área de conhecimento do artigo e de seu endereço postal e/ou eletrônico. Os currículos e endereços devem figurar em notas de rodapé, indicados por algarismos arábicos, que devem estar presentes tanto ao final do nome completo do autor, quanto no início da nota. Ver item 9 deste manual. Como a NBR 6022/2003 não define os padrões de apresentação dos nomes dos autores, fica a critério dos mesmos a formatação e a decisão da ordem de entrada dos autores. 7.3.1.3 Resumo na língua do texto (elemento obrigatório) O resumo deve ser constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. No resumo devem constar apenas informações mais significativas do artigo, ressaltando os objetivos, método utilizado, os resultados e conclusões, contendo de 100 a 250 palavras, em parágrafo único, sem recuo e com espaçamento simples. Devem ser evitados símbolos, fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários, bem como comentários e críticas pessoais do autor. Expressões supérfluas como: O presente trabalho trata-se de..., O autor do trabalho descreve..., devem também ser evitadas. 7.3.1.4 Palavras-chave na língua do texto (elemento obrigatório) As palavras-chave representam os assuntos mais significativos do conteúdo do artigo. Devem estar logo abaixo do resumo, separadas desse por um espaço de 63 1,5, antecedidas da expressão “Palavras-chave”, seguida de dois pontos (:) e separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto. Modelo: TÍTULO DO ARTIGO EM NEGRITO E CENTRALIZADO: subtítulo Nome do Aluno¹ Nome do Aluno2 Nome do Aluno3 Nome do Aluno4 Nome do Orientador5 RESUMO O resumo deve ser constituído de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. No resumo deve constar apenas as informações mais significativas do artigo, ressaltando os objetivos, método utilizado, os resultados e conclusões, contendo de 100 a 250 palavras, em parágrafo único sem recuo e com espaçamento simples. Devem ser evitados símbolos, fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários, bem como comentários e críticas pessoais do autor. Expressões supérfluas como: O presente trabalho trata-se de..., O autor do trabalho descreve..., devem também ser evitadas. O texto deve ser digitado em letra 12 e a palavra “RESUMO” deve ser em negrito, conforme mostra a figura XX. Palavras-chave: Xxxxxxxxx. Ppppppppppp. Yyyyyyyyyyyy. ________ ¹ Acadêmico do Curso de XXXXXXX, da Universidade Vale do Rio Doce Email: [email protected] 2 Acadêmico do Curso de XXXXXXX, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] 3 Acadêmico do Curso de XXXXXXX, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] 4 Acadêmico do Curso de XXXXXXX, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] 5 Orientador Professor Mestre do Curso de XXXXXXX, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] 1 Figura 34 –Elementos pré-textuais Fonte: Os organizadores 7.3.2 Elementos textuais A estrutura de um de artigo de publicação periódica, como qualquer outro trabalho científico, divide-se em: introdução, desenvolvimento e conclusão. 7.3.2.1 Introdução 64 Parte inicial do artigo, que deve conter uma exposição breve do tema abordado, incluindo o problema, os objetivos e a metodologia da pesquisa. Deve apresentar definições, conceituações, pontos de vista e abordagens, justificativa da escolha do tema, relacionando a literatura consultada com o assunto do artigo. Modelo: TÍTULO DO ARTIGO EM NEGRITO E CENTRALIZADO: subtítulo Nome do Aluno¹ Nome do Orientador 2 RESUMO O resumo deve ser constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas e não de enumeração de tópicos. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. No resumo deve constar apenas as informações mais significativas do artigo, ressaltando os objetivos, método utilizado, os resultados e conclusões, contendo de 100 a 250 palavras, em parágrafo único sem recuo e com espaçamento simples. Devem ser evitados símbolos, fórmulas, equações, diagramas, etc., que não sejam absolutamente necessários, bem como comentários e críticas pessoais do autor. Expressões supérfluas como: O presente trabalho trata-se de..., O autor do trabalho descreve..., devem também ser evitadas. O texto deve ser digitado em letra 12 e a palavra “RESUMO” deve ser em negrito, conforme mostra a figura XX. Palavras-chave: Xxxxxxxxx. Ppppppppppp. Yyyyyyyyyyyy. Esclarecemos que as orientações aqui 1 INTRODUÇÃO contidas estão de acordo com a NBR 6022 (2003) e De acordo com a NBR 6022 (2003) são destinadas artigo científico é “parte de uma publicação com dos Artigos de Conclusão de Curso da UNIVALE, já que cada editor autoria declarada, que apresenta e discute ideias, de periódicos adota uma norma de acordo com as métodos, técnicas, processos e resultados nas tendências da sua área de atuação ou de acordo diversas áreas do conhecimento”. com o país de publicação. Antes de enviar um artigo Um artigo científico pode ser: a) à elaboração para ser publicado, o autor deve consultar as normas original, quando relata experiência editoriais da revista e adotá-las. de pesquisa, estudo de caso, etc. Apresenta temas ou abordagens 2 FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO ARTIGO originais; b) de revisão, CIENTÍFICO quando reúne as principais ideias e fatos de um Como a NBR 6022 (2003) não define o determinado assunto publicado e formato de apresentação dos artigos científicos, apre estabelece relações entre eles. ______ ¹ Acadêmico do Curso de XXXXXXX, da Universidade Vale do Rio Doce Email: [email protected] 2 Orientador Professor Mestre do Curso de XXXXXXX, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] 1 Figura 35 – Elementos textuais Fonte: Os organizadores 65 7.3.2.2 Desenvolvimento Parte principal e mais extensa do artigo, onde o autor expõe, explica e demonstra o assunto em todos os seus aspectos. Deve apresentar a fundamentação teórica dos tópicos abordados para atingir o objetivo proposto, bem como a metodologia, os resultados e a discussão. O desenvolvimento não tem um padrão. Sua estrutura depende do assunto abordado e do tipo de pesquisa. Aqui o autor pode dividir e definir os tópicos de acordo com a necessidade. Sugerimos não colocar a palavra Desenvolvimento como tópico inicial desta parte do artigo, mas começar diretamente com o primeiro tópico definido. Divide-se em seções e subseções, utilizando-se numeração progressiva, conforme a NBR 6024/2003, que varia em função da abordagem do tema e do método. Ver item 4.7 deste manual. 7.3.2.3 Conclusão Parte final do artigo, em que se apresentam as conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses propostos. Deve ser breve e concisa, incluindo uma resposta para a problemática do tema proposto na introdução. O autor pode expor seu ponto de vista pessoal, com base nos resultados que avaliou e interpretou. Pode incluir também recomendações e sugestões de outras pesquisas na área. 66 Modelo: 8 CONCLUSÃO Destaca-se o registro da informação como ponto fundamental para o nascimento das profissões ligadas à organização e à difusão de informações. O histórico apresentado destaca a profissão de bibliotecário que se formou inicialmente pautada em largo conhecimento cultural e humanístico, passando até a ser considerada elitista, devido ao grande conhecimento e erudição de seus profissionais, para depois mergulhar na técnica, perdendo sua visão crítica e chegando a ser considerada reduto de pessoas “bondosas, porém incompetentes, verdadeiras guardiãs num depósito de documentos”. Com o advento das TIC, a categoria resolveu assimilar o ambiente virtual como campo de trabalho e optou pela mudança de denominação, atitude que não foi aceita em consenso pela totalidade da comunidade científica da área. Argumenta-se que esse posicionamento dá ingresso aos profissionais de outras áreas, com conhecimentos práticos de informática, tão necessárias para se atuar no meio virtual. Será que os bibliotecários estarão prontos para assumir essa empreitada? Nesse sentido, mais uma vez, a categoria poderá sofrer prejuízos, pois a atuação em uma profissão depende tanto do domínio de técnicas específicas e das competências de inserção no mercado de trabalho, quanto das necessidades criadas por esse mercado, além de estar ligada ao próprio reconhecimento da função da classe pela sociedade. A ligação do termo bibliotecário com o livro e os objetos culturais não deveria ser motivo de vergonha, mas sim de orgulho. As entidades de área deveriam se organizar no sentido de mobilizar as autoridades em relação a investimentos na área de Bibliotecas públicas e escolares, destacando-se aí, a função de educador do PI. O incentivo à cultura no Brasil é fundamental para melhorar o ambiente atual. O quadro teórico esboçado mostrou um grande número de trabalhos que enfocam o perfil dos PI, suas habilidades e competências, principalmente em relação ao que o mercado de trabalho exige. Depois desse percurso, finaliza-se ressaltando que o conceito de Profissional da Informação precisa ser mais discutido, para ser definido e aceito pela comunidade, visando fortalecer a categoria. Segundo esta pesquisa entende-se que o conceito de Profissional da Informação ainda encontra-se em construção. THE INFORMATION PROFESSIONAL: a concept under construction ABSTRACT To discuss the concepto f “Information Professional”, a study was performed, focusing on the history of professions related to the processing of information, with emphasis on the librarian functions. The study’s approach included na analysis of the relationships among such áreas as Archivology, Librarianship, Information Science, Documentation and Museology. Finally, to verify whether the concept of Information Professional had, or not, a consensus in the literature about Information Science, a compilation was made, of selected works whose object of study was the Information Professional. The conclusion was that there is no consensus on such concept, and that this subject deserves more studies, as much to preserve the integrity of the professional category, as to assure the recognition of its function by the society. Keywords: Information professional. Librarian. Professional working field. REFERÊNCIAS VALENTIM, M. L. P.. O profissional da Informação: formação, perfil e atuação profissional. São Paulo: Pólis, 2000. 221p. BARBOSA, R. R. Perspectivas profissionais e educacionais em Biblioteconomia e Ciência da Informação. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 1, p. 53-60, 1998. BURKE, P. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. 241 p. CÂNFORA, L. A biblioteca desaparecida: histórias da biblioteca de Alexandria. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. 195 p. FONSECA, E. N. Introdução à Biblioteconomia. São Paulo: Pioneira, 1992. 145 p. (Manuais de estudo) OLIVEIRA, Z. C. P. O bibliotecário e sua autoimagem. São Paulo: Pioneira, 1983. 98 p. SARACEVIC, T. Interdisciplinary nature of information science. Ciência da Informação, Brasília, v. 24, n. 1, p. 36-41, 1995. 28 Figura 36 – Conclusão e Elementos pós-textuais Fonte: Os organizadores 67 7.3.3 Elementos pós-textuais São elementos complementares que irão figurar após o texto. São elementos pós-textuais: título e subtítulo em língua estrangeira, resumo em língua estrangeira, palavras-chave em língua estrangeira, notas explicativas, referências, glossário, apêndices e/ou anexos. 7.3.3.1 Título e subtítulo em língua estrangeira (elemento obrigatório) Título, subtítulo (se houver) em língua estrangeira devem ser separados por dois pontos e precedem o resumo em língua estrangeira. Devem ser formatados em negrito e centralizados. 7.3.3.2 Resumo em língua estrangeira (elemento obrigatório) Versão do resumo em idioma de divulgação internacional. Deve conter as mesmas características do resumo na língua do texto. Em inglês abstract, em espanhol resumen, em francês résumé. Deve ser a tradução literal do resumo em português. 7.3.3.3 Palavras-chave em língua estrangeira (elemento obrigatório) Versão das palavras-chave na língua original para a mesma língua do resumo em língua estrangeira. 68 7.3.3.4 Notas explicativas (elemento opcional) Devem ser colocadas no rodapé e reduzidas ao mínimo necessário. A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ser única para todo o artigo. Ver item 9 deste manual. 7.3.3.5 Referências (elemento obrigatório) É a relação das fontes utilizadas pelo autor e devem ser elaboradas conforme a NBR 6023/2002. Ver item 10 deste manual. As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto, com igual espaço entre as palavras (não justificar) e são apresentadas em espaço simples. A letra deve ser em tamanho 12 e o tipo da fonte o mesmo utilizado no texto. 7.3.3.6 Glossário (elemento opcional) Relação de palavras ou expressões técnicas utilizadas no texto, seguidas de seu significado. Deve ser apresentado em ordem alfabética. Ver item 5.3.2 deste manual. 7.3.3.7 Apêndice(s) (elemento opcional) Material complementar ao texto, os apêndices são indicados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e seus títulos. Ver item 5.3.3 deste manual. 69 7.3.3.8 Anexo(s) (elemento opcional) Documentos que servem de ilustração, comprovação ou fundamentação. São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Ver item 5.3.4 deste manual. 70 8 CITAÇÃO Segundo a NBR 10520/2002 - Citações em documentos: apresentação, as citações são trechos transcritos ou informações extraídas de outras publicações consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas no texto com o propósito de esclarecer, ilustrar ou sustentar um determinado assunto, conferindo respeito ao autor da ideia e ao leitor. As citações podem aparecer no texto ou em notas de rodapé. A menção no texto poderá ser uma transcrição literal (citação direta), onde as palavras são reproduzidas no trabalho exatamente como constam no original, ou uma citação indireta onde se reproduzem ideias e informações do documento, sem, no entanto, redigir as próprias palavras do autor. 8.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada que pode ser numérico ou autor–data. Qualquer que seja o método escolhido, ele deve ser seguido durante todo o trabalho. Sugerimos a utilização do sistema autor–data. Neste sistema, a indicação da fonte é feita pelo último sobrenome de cada autor ou pela primeira palavra do título, caso a obra não tenha autoria. Devem ser grafadas com a inicial do sobrenome em maiúscula quando fizerem parte integrante do texto e com todas as letras maiúsculas quando estiverem ao final da frase, entre parênteses. O ponto final deve ficar após o fechamento dos parênteses, pois, a indicação da responsabilidade faz parte da sentença ou frase. No caso das citações diretas, deve-se respeitar a grafia do texto. Se a frase transcrita terminar com um ponto, este deve ser inserido dentro das aspas. Exemplos: Segundo Cerbasi (2008), um primeiro ponto a criticar é o método de identificação do perfil do investidor. 71 “A ética na publicidade tem grande importância porque a profissão exerce influência sobre milhões de pessoas.” (DUAILIBI, 2006, p. 24). 8.1.1 Citações diretas Nas citações diretas no texto, ou seja, nas citações literais, deve-se observar o tamanho do texto transcrito. As transcrições curtas de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas, sendo as aspas simples utilizadas para indicar citação dentro de outra citação. Ainda nas citações diretas, devem ser especificados, no texto, primeiramente a data e em seguida, as páginas, volumes, seções ou tomos, precedidos pelo termo que os caracteriza de forma abreviada. Neste caso, respeitam-se todas as características formais do original como a redação, ortografia e pontuação. Exemplos: Neste contexto, Maar (2001, v. 1, p. 20) propõe que “afirmar que a política tem objetivos culturais e possui uma „missão civilizadora‟, não quer dizer que toda atividade política cumpra seu papel”. “A civilização que tomou nome de helenismo começou a existir em fins do segundo milênio antes de Cristo.” (TOYNBEE, 1969, p. 18). As citações diretas com mais de três linhas, devem constituir um parágrafo independente, recuado a quatro centímetros da margem esquerda, com a letra menor que a do texto (fonte tamanho 10), em espaçamento simples e sem aspas. Exemplo: O diretor mostrou-se indiferente às suas queixas e manteve a caracterização original de sua fantasia e acessórios, fazendo Isadora entrar em cena com as asas confeccionadas sob uma base de arame e cobertas de penas brancas (CHALITA, 2005, p. 97). 72 8.1.2 Citações indiretas As citações indiretas são redigidas a partir de informações e contribuições de outro autor sem que ocorra uma transcrição do texto original. Neste caso, a indicação das páginas é opcional e a indicação da fonte entre parênteses pode suceder a citação, para evitar interrupção na sequência do texto. Exemplos: O futuro desenvolvimento da informação está cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização (MARTINS, 1984). Segundo Giffoni (1989), os historiadores do tênis acreditam que diversas formas desse desporto tenham sido praticadas pelos maias, incas, gregos antigos e romanos. 8.1.3 Adequação da apresentação da citação conforme o tipo de autoria da obra Há recomendações específicas para a apresentação das citações de acordo com os diversos tipos de autoria. Podem ser: obras com um autor, dois ou três autores, mais de três autores, autor instituição ou documentos sem indicação de autoria ou responsabilidade. 8.1.3.1 Citação de documentos elaborados por um autor Menciona-se o sobrenome do autor seguido do ano de publicação da obra com a adição da paginação, volume, tomo, etc., em caso de citação direta. Exemplo: “E apesar de ficar insatisfeita consigo mesma algumas vezes, era impossível ir além de seus próprios limites.” (COELHO, 1985, p. 37). 73 No caso de haver coincidência nos sobrenomes de autores, em duas ou mais citações, devem ser acrescentadas a eles as iniciais de seus prenomes e, caso necessário, utilizam-se os prenomes por extenso. Exemplos: (Santana, O., 1985) (Oliveira, Simone, 1987) (Santana, R., 1989) (Oliveira, Saulo, 1987) Quando houver citações de diversas obras de um mesmo autor em anos diferentes, a citação é feita pelo sobrenome do autor, seguido das datas de publicação das obras entre parênteses. Exemplo: Simões (1986, 1989, 1997, 2006) classificou seis tipos de patologias nos citros nativos na Região Centro Sul. Nas citações indiretas que contenham informações oriundas de vários documentos de diversos autores, deve-se mencioná-los separados por ponto e vírgula em ordem alfabética. Na listagem das referências devem-se incluir os dados de cada obra citada. Exemplos: No texto: Diversos autores salientam a importância da utilização do metal nobre nos pinos dos implantes dentários (FONSECA, 1997; MORAES, 1997; PAIVA, 1997). Na referência: FONSECA, Marcelo Garcia da. Tratamento de lesões de furca pela técnica da regeneração tecidual guiada associada ou não ao enxerto ósseo em neoformação. 1997. 125 f. Dissertação (Mestrado) Departamento de Traumatologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. MORAES, Eduardo José de. Implantação na região posterior da maxila: apresentação de casos clínicos. Revista Brasileira de Implantodontia, v.3, n.3, p.6-10, maio/jun. 1997. PAIVA. Helena Borges. O papel dos enxertos ósseos autógenos na implantodontia osseointegrada. 1997. Monografia. (Aperfeiçoamento / 74 Especialização em Implantodontia) - Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997. 8.1.3.2 Citação de documentos elaborados por dois ou três autores Quando os autores estiverem inseridos no interior do texto utiliza-se o termo “e” para unir dois sobrenomes e em caso de obras com três autores, separa-se os dois primeiros sobrenomes utilizando vírgula ”,” em seguida usa-se “e” ligando o segundo sobrenome ao terceiro. Nestes casos, coloca-se o ano de publicação da obra junto ao último sobrenome. Exemplos: França e Vasconcellos (2008) definem planejamento como um processo que permite direcionar ações de forma coordenada. Silvester, Semêncio e Genaro (1996) destacam a importância da presença da família na ressocialização de menores infratores. Quando se faz a opção de citar a autoria ao final da frase, os sobrenomes dos autores devem estar entre parênteses, separados entre si por ponto e vírgula e seguidos do ano de publicação, na ordem em que aparecem na obra. Exemplo: Diversos autores evidenciam a diferença do potencial produtivo na horticultura em face aos fatores climáticos (COSTA; PRINE; SOUZA, 2003). 8.1.3.3 Citação de documentos elaborados por quatro ou mais autores Neste caso, recomenda-se a utilização do sobrenome do primeiro autor, acrescido da expressão et al. (e outros) e a data. 75 Exemplos: Alves et al. (2005) orientam quanto à aplicação dos testes de avaliação do condicionamento físico, que devem ser realizados somente por profissionais da área. “A Escola Polonesa de Filosofia da Medicina foi constituída por três gerações de médicos-filósofos e teve como fundador Tytus Chalubinski, que desenvolveu suas atividades entre 1860 e 1914.” (DELIZOICOV et al., 1999). 8.1.3.4 Citação de documentos elaborados por instituições Nas citações de documentos de instituições, utiliza-se o nome da instituição por extenso. No caso de órgão da administração direta do governo, cuja referência se inicia pelo nome geográfico do país, estado ou município, transcreve-se o nome até o primeiro sinal de pontuação. Exemplos: No texto: “A 5 de março de 1911, em sessão da Associação Médico-Cirúrgica de Minas gerais, foi fundada a Faculdade de Medicina de Belo Horizonte.” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, 1971, p. 301). Na referência: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. História da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Imprensa da Universidade Federal de Minas Gerais, 1971. No texto: O mecanismo proposto para viabilizar esta concepção é o chamado Contrato de Gestão, que conduziria à captação de recursos privados como forma de reduzir os investimentos públicos no ensino superior (BRASIL, 1995). 76 Na referência: BRASIL. Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. Brasília, DF, 1995. Quando a entidade coletiva for conhecida por sigla, deve-se citar o nome por extenso acompanhado da sigla na primeira citação. Nas seguintes, usar apenas a sigla. Exemplos: No texto (na primeira citação): “[...] pelo nome da entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento [...]” Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2002, p.2). Nas citações subsequentes: ABNT (2002) ou (ABNT, 2002) Na referência: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. 8.1.3.5 Citação de documentos com autoria desconhecida Nas citações de documento de autoria desconhecida, deve-se citar a primeira palavra do título, incluindo artigo ou monossílabo, utilizando todas as letras maiúsculas, seguido de reticências, da data de sua publicação e das páginas da citação. Exemplo: No texto: “[...] em Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos.” (EXPLORAÇÃO..., 1976, p. 84). 77 Na referência: EXPLORAÇÃO do menor: esta forma criminosa de obter lucros. Brasil Jovem, Rio de Janeiro, v.8, n.30, p.83-87, 1976. 8.1.4 Adição de interpolações, comentários, supressões e grifos Caso no texto seja necessária a adição de interpolações, acréscimos ou comentários, estes devem estar entre colchetes [ ]. Exemplo: “O índice é um instrumento necessário [indispensável] à recuperação de informações contidas numa publicação.” (FRANÇA, 2004, p. 179). Quando for omitido um trecho do texto ou parte dele, a parte omitida é indicada por reticências entre colchetes [...]. Caso as reticências entre colchetes sejam usadas no final da citação, isto indica que o trecho original não termina ali. Do mesmo modo, quando houver reticências entre colchetes no início da citação significa que a mesma não está sendo transcrita desde o início. Exemplo: “[...] desse modo, início do desenvolvimento de uma ciência, os métodos não-experimentais tendem a ser mais proeminentes [...]” (MCGUIGAN, 1976, p.41). Quando se deseja dar ênfase ou destaque a algum trecho do texto, as palavras devem ser negritadas, digitadas em itálico ou grifadas. Ao usar uma citação que contenha alguma expressão ou palavra destacada pelo escritor usa-se, após a citação, a expressão “grifo do autor”, entre parênteses. Caso o destaque seja feito pelo indivíduo que está elaborando o trabalho, acrescenta-se após a citação a expressão “grifo nosso”, entre parênteses. Exemplos: “[...] buscavam explicar o desempenho do indivíduo nas organizações.” (FICHT, 2004, p. 26, grifo do autor). 78 “O vilarejo onde Joana morava não era considerado território francês, por ser controlado pelos inimigos.” (CHALITA, 2005, p. 33, grifo nosso). 8.1.5 Citação de traduções Quando a citação se tratar de um texto que foi traduzido, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão “tradução nossa”, entre parênteses. Exemplo: “Em uma pesquisa existem diversas alternativas, que em geral são complementares à obtenção dos dados para o trabalho.” (SOUTZ, 1978, v. 1, p. 52, tradução nossa). 8.1.6 Citação de informações verbais Quando a citação se tratar de dados oriundos de informações verbais (debates, palestras, etc.), indicar, entre parêntese, a expressão informação verbal, e, em nota de rodapé mencionar os dados disponíveis. Exemplo: No texto: O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹. No rodapé da página: ____________ ¹ Notícia fornecida por John A. Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em Outubro de 2001. 79 8.1.7 Citação de informações extraídas da internet Quando a citação se tratar de informações retiradas de sites da internet, aconselha-se registrar no texto o autor do site (se houver) ou o título como nas citações de obras publicadas e citar a fonte nas referências conforme indica o item 8 deste manual. Exemplo: No texto: A cada mês a Biblioteca da UNIVALE apresenta as obras adquiridas naquele período por meio de um Boletim Informativo (UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE, 2008). Na referência: UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE. Biblioteca. Aquisições. Apresenta as novas aquisições realizadas pelas bibliotecas. Disponível em: <http://www.univale.br/sites/biblioteca/aquisicoes/>. Acesso em: 19 mar. 2008. 8.1.8 Citação de citação A citação de citação é a menção a um documento que o pesquisador não teve acesso, mas que tomou conhecimento por citação de outro trabalho. Todo esforço deve ser empreendido para se consultar o documento original. Entretanto, caso isso não seja possível, pode-se reproduzir a informação já citada, obedecendo à seguinte ordem: sobrenome do autor original seguido da expressão apud (expressão latina que significa citado por) e sobrenome do autor da obra consultada. No caso abaixo, a idéia de Hirschman (1980) consta na obra de Abranches, Santos e Coimbra (1987, p.23), que foi efetivamente consultada. Na referência bibliográfica deve aparecer somente a obra de Abranches, Santos e Coimbra. 80 Exemplos: No texto: Hirschman (1980, p. 70) apud Abranches, Santos e Coimbra (1987, p.23) afirma que “a explicação para essa tolerância pode estar no „efeito túnel‟ de que fala.” ou “a explicação para essa tolerância pode estar no „efeito túnel‟ de que fala.” (HIRSCHMAN, 1980, p. 70 apud ABRANCHES; SANTOS; COIMBRA,1987, p.23) Na referência: ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à pobreza. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. 81 9 NOTAS DE RODAPÉ As notas de rodapé são utilizadas para prestar esclarecimentos que não são incluídos no texto, a fim de não interromper a sequência lógica da leitura e devem ser elaboradas de maneira concisa. Podem ser usadas como notas explicativas ou para referência, de acordo com a NBR 10520/2002 – Citações em documentos: apresentação. Para fazer a chamada das notas de rodapé, usam-se algarismos arábicos, na entrelinha superior, sem parênteses, com numeração única e consecutiva, não devendo recomeçar a numeração a cada nova folha. As notas de rodapé são inseridas na margem inferior da mesma página onde foi feita sua chamada numérica, separadas do texto por um traço contínuo de 3 cm e digitadas em espaço simples, utilizando fonte tamanho 10. Devem ser alinhadas a partir da segunda linha, na mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra e sem espaço entre elas. Exemplos: Nota de titulação ____________ ¹ Doutor em Sociologia. Professor e assessor da Reitoria da Universidade X. Coordenador do Curso de Sociologia da Faculdade Y. Nota de publicação ____________ ¹ Esse texto foi apresentado inicialmente no Congresso Agrícola de Recife, promovido pela Fundação Estadual de Planejamento Agrícola de Pernambuco, em Recife, nos dias 10 e 11 de maio de 2001. Nota explicativa ____________ ¹ O termo “religioso” é tomado aqui no sentido não como próprio de uma religião, mas como a atitude dinâmica de alguém ao sentido radical, último, de sua experiência. Nota de tradução ____________ ¹ The material is considered as linear elastic with mechanical properties dependent of the temperature and moisture concentration or linear viscoelastic with constitutive relation defined by a hereditary integral and with hygrothermal-rheologically simple behavior. 82 Nota complementar ____________ ¹ Mais detalhes a este respeito podem ser encontrados em Castelo Branco (1988, p. 102-151). Modelo: 18 3 DARCY RIBEIRO, ÁNGEL RAMA E EXÍLIO O diálogo entre os dois intelectuais mencionados no título começa no exílio de Darcy Ribeiro no Uruguai, em decorrência do golpe militar de 1964 no Brasil, e continua em outros espaços, nos anos 70, em conseqüência das diferentes ditaduras na América Latina. Na encruzilhada de textos, tempos e espaços, é possível evidenciar, de forma comparativa, o exílio de Darcy Ribeiro e aquele de Ángel Rama, mostrando a importância dessa “riesgosa navegación” 1 para a compreensão do pensamento latino-americano. _______________ ¹ Esse termo é utilizado por Angel Rama; refere-se ao exílio latino-americano e está contido na nomeação do livro intitulado La riesgosa navegación del escritor exilado e no artigo que dele faz parte. Figura 37 – Notas de rodapé Fonte: Os organizadores 83 10 REFERÊNCIAS De acordo com a NBR 6023/2002 – Referências: elaboração, entende-se por referência o conjunto padronizado de elementos descritivos que permitem a identificação de publicações no todo ou em parte. As referências podem aparecer no rodapé, no final de texto ou capítulo, tecendo resumos, resenhas e recensões ou em lista própria. Quando as referências estão relacionadas em lista própria, devem ser ordenadas de acordo com o sistema utilizado para citação no texto (autor-data ou numérico) e o autor deve incluir todas as fontes efetivamente utilizadas para a elaboração do trabalho. A lista deve obedecer a uma ordem alfabética única de sobrenome de autor, nome de entidade ou título, quando se utiliza na citação o sistema autor-data; ou pode ser apresentada em ordem numérica crescente, quando se utiliza na citação o sistema numérico. Sugerimos a utilização do sistema alfabético (ordem alfabética de entrada). As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto, com igual espaço entre as palavras (não justificar). São apresentadas no final do trabalho, em espaço simples e separas entre si por dois espaços simples. A letra deve ser em tamanho 12 e o tipo da fonte o mesmo utilizado no texto. O recurso tipográfico (negrito, itálico ou sublinhado) utilizado para destacar o elemento título, fica a critério do autor, mas deve ser uniforme em todas as referências. Neste manual, utilizamos o recurso negrito para destaque. 10.1 ELEMENTOS QUE COMPÕEM A REFERÊNCIA A NBR 6023/2002 define os elementos essenciais e complementares que deverão ser extraídos do documento que estiver sendo referenciado. Os elementos essenciais são: autor, título da obra, edição, local, editora e ano da publicação. São elementos complementares: subtítulo da obra, tradutor, série, coleção, número de ISBN, notas de conteúdo, dimensões de volume e paginação. 84 Exemplo: TORELLY, M. Almanaque para 1949: primeiro semestre ou Almanaque d‟A Manhã. São Paulo: Studioma: Arquivo do Estado, 1991. (Coleção Almanaques do Barão de Itararé). Contém iconografia e depoimentos sobre o autor. 10.1.1 Formas de entrada A entrada é uma expressão ou uma palavra que encabeça uma referência. A entrada pode ser um autor pessoal, uma entidade/instituição, ou mesmo o título da obra. 10.1.1.1 Autor pessoal Para obras com até 3 autores, inicia-se a entrada pelo último sobrenome do autor (exceto para sobrenomes compostos), em letras maiúsculas, seguido dos prenomes escritos da mesma forma em que se encontram no documento, abreviados ou não. São considerados sobrenomes compostos, os que são ligados por hífen, as expressões que indicam parentesco e também os sobrenomes que contenham um substantivo + adjetivo. Exemplos: DUQUE-ESTRADA, Osório VARGAS NETO, José MARQUES JÚNIOR, Henrique ESPÍRITO SANTO JÚNIOR, Lúcio Emílio do CASTELO BRANCO, Camilo Quando a obra é elaborada por dois ou três autores, mencionam-se os nomes de todos na mesma ordem em que constam na publicação, separados por ponto-e-vírgula. 85 SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Edição. Cidade: Editora, ano. Exemplos: CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002. MEGGINSON, Leon C.; MOSLEY, Donald C.; PIETR, Paul H. Administração: conceitos e aplicações. 4. ed. São Paulo: Harbra, 1998. Documentos elaborados por mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão latina et al., que significa “e outros”. Exemplo: URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília: IPEA, 1994. Quando um documento é elaborado por vários autores, mas possui um responsável intelectual destacado (organizador, editor, compilador, coordenador e outros), a entrada da referência deve ser pelo nome desse autor, seguida da abreviatura pertinente, caracterizando o tipo de responsabilidade entre parênteses. (Org., Ed., Comp., Coord., etc.) Exemplo: FERREIRA, Leslie Piccolotto (Org.). O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991. Para documentos publicados sob pseudônimo, ou seja, documentos onde o autor utilizou um nome fictício como alternativa ao seu nome legal, deve-se adotar essa entrada, desde que seja a forma adotada pelo autor. Exemplo: DINIZ, Júlio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. Neste caso, Júlio Diniz é um dos pseudônimos utilizados por Joaquim Guilherme Gomes Coelho na publicação de suas obras. 86 10.1.1.2 Autor entidade Quando uma obra é de responsabilidade de uma entidade (órgão governamental, empresa, associação, congresso, seminário, etc.) tem entrada de modo geral, pelo seu próprio nome, por extenso. Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. Quando a entidade tem uma denominação genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição geográfica à qual pertence. Exemplo: BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório da Diretoria-Geral: 1984. Rio de Janeiro, 1985. 10.1.1.3 Obra sem autoria As publicações anônimas ou não assinadas têm a entrada pelo título da publicação, sendo a primeira palavra impressa em letras maiúsculas, inclusive o artigo ou monossílabo, se houver. Exemplo: O PERFIL da administração pública paulista. 6. ed. São Paulo: FUNDAP, 1994. 10.1.2 Título e subtítulo O título e o subtítulo devem ser reproduzidos da mesma forma como figuram no documento. O título deve ser separado do subtítulo por dois pontos, sendo que o título deve ser destacado utilizando o negrito ou um dos outros recursos adotados. 87 Exemplo: PASTRO, Cláudio. Arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. Em caso de títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que o sentido não seja alterado, sendo a supressão indicada por reticências. Exemplo: ARTE de furtar... Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992. Para documentos sem título, pode-se atribuir um título, entre colchetes que identifique o conteúdo do documento. Exemplos: ÁLVARES, M. C. [Comentários à norma de apresentação tabular do IBGE]. Belo Horizonte: [s.n.], 1999. SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQUICULTURA, 1., 1978, Recife. [Trabalhos apresentados]. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 1980. 10.1.3 Edição Indica-se a edição de uma obra a partir da segunda publicação e esta deve ser escrita no idioma do documento. Quando a edição for revista e aumentada, essa informação deve ser acrescentada de forma abreviada. Exemplo: FERREIRA, D. G. Cartas chilenas: retrato de uma época. 2. ed. rev. e aum. Belo Horizonte: UFMG, 1985. 10.1.4 Local de publicação O local de publicação (cidade) deve ser redigido conforme figura no documento. Em caso de homônimos de cidades acrescenta-se o nome do estado, do país, etc. 88 Exemplos: Viçosa, AL Viçosa, MG Viçosa, RJ Quando houver mais de um local para apenas uma editora, indica-se o primeiro ou o mais destacado. Quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, indica-se entre colchetes. Exemplo: LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1984. Quando não é possível determinar o local, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada, entre colchetes [S.l.]. Exemplo: OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S. l.]: Ex Libris, 1981. 10.1.5 Editora O nome da editora deve ser transcrito conforme aparece no documento. Deve-se abreviar os prenomes e suprimir as palavras que designam a natureza jurídica ou comercial, desde que sejam dispensáveis para a identificação. Exemplo: DAGHLIAN, Jacob. Lógica e álgebra de Boole. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. Nota: Na publicação encontra-se: Editora Atlas Quando houver duas editoras, indicam-se ambas, com seus respectivos locais (cidades), se as editoras forem 3 ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque. 89 Exemplo: AFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. História da ciência: o mapa do conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995. Quando a editora não é identificada, utiliza-se a expressão sine nomine, abreviada, entre colchetes [s.n.]. Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de 1993. Brasília: [s.n.], 1993. Quando o local e o editor não puderem ser identificados na publicação, utilizam-se ambas as expressões abreviadas e entre colchetes [S.l.: s.n.]. Exemplo: GONÇALVES, F. B. A história do Mirador. [S. l.: s. n.], 1993. Quando a editora for também o próprio autor (entidade ou pessoa) e já consta como tal, não precisa ser mencionado novamente. Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Normas gerais de pós-graduação. Belo Horizonte, 1997. 10.1.6 Data A data da publicação de uma obra deve ser indicada em algarismos arábicos. É elemento essencial para a referência, portanto, deve ser sempre indicada. Caso não seja possível sua identificação, deve-se indicar a data aproximada entre colchetes, conforme apresentado a seguir: Exemplos: [2001 ou 2002] um ano ou outro [2006?] data provável [2003] data certa, não indicada no item [entre 2000 e 2006] use intervalos menores de 20 anos [ca. 2006] data aproximada 90 [199-] década certa [199-?] década provável [19--] século certo [19--?] século provável 10.2 APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS A apresentação das referências ocorre de acordo com o tipo do material, que pode ser: convencional (impresso), material especial e documento eletrônico. 10.2.1 Livros e folhetos A apresentação das referências de livros, folhetos, manuais, guias, catálogos, enciclopédias, dicionários, etc., deverá estar do acordo com o formato a seguir. Nesse caso, as obras são consideradas “obras no todo”. 10.2.1.1 Formato convencional AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Exemplo: CERVO, A. l.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. 91 10.2.1.2 Formato eletrônico As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas on-line, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico entre os sinais <>, precedido da expressão: “Disponível em:” e a data de acesso ao documento precedida da expressão “Acesso em:”. AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. Descrição física do meio eletrônico (DVD, CD-ROM, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line). Exemplos: KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta, 1998. 5 CD-ROM. ALVES, Castro. Navio negreiro. [S. l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navio negreiro.html>. Acesso em: 10 jan. 2002. 10.2.2 Capítulo de livros São obras em que o autor do trabalho utilizou apenas parte do documento a ser referenciado. Inclui capítulos, volumes, fragmentos e outras partes de uma obra, com ou sem autores e/ou títulos próprios. Quando o autor e/ou o título da obra citada for o mesmo do capítulo pode-se substituí-lo(s) nas referências por um traço sublinear (equivalente a seis espaços). No final da referência, deve-se informar a paginação ou outra forma de individualizar a parte referenciada. 92 10.2.2.1 Formato convencional AUTOR DO CAPÍTULO. Título do capítulo. In: AUTOR DO LIVRO. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume ou capítulo ou páginas inicial-final da parte. Exemplos: ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G. SCHIMIDT, J. (Org.). História dos jovens. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16. SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucurujús. In: ______. História do Amapá: 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. 10.2.2.2 Formato eletrônico AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DA OBRA. Título: subtítulo. Edição. Local (cidade) de publicação: Editora, data. volume ou páginas. Descrição física do meio eletrônico (DVD, CD-ROM, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano (para documentos on-line). Exemplo: POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlDLPO>. Acesso em: 8 mar. 1999. 10.2.3 Trabalhos acadêmicos São trabalhos que envolvem a pesquisa e a investigação, que têm como finalidade informar e defender a relevância de determinado conhecimento e sua aplicação prática na sociedade. São considerados trabalhos acadêmicos: trabalhos graduação, artigos científicos, dissertações, teses e outros. monográficos de 93 10.2.3.1 Formato convencional AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas. Categoria (se é trabalho de conclusão de curso, dissertação ou tese) (Área de concentração) – Nome da Faculdade, Nome da Universidade, Cidade, ano da defesa. Exemplos: DINIZ, Arthur José Almeida. Direito internacional público e o estado moderno. 1975. 196 f. Tese (Doutorado em Direito) – Faculdade de Direito, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1975. LOPES, Adriano. Compartilhamento da informação e do conhecimento em bibliotecas especializadas. 2005. 118 f. Monografia (Especialização em Gestão do Conhecimento nas Organizações) - Programa de Pós-graduação em Tecnologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2005. RAMOS, Neuza Aparecida. A utilização de tecnologias de informação na biblioteca: o caso da PUC-PR. 1996. 91 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 1996. 10.2.3.2 Formato eletrônico AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas. Categoria (se é monografia, dissertação ou tese) (Área de concentração) – Nome da Faculdade, Nome da Universidade, Cidade, ano da defesa. Descrição física do meio eletrônico (DVD, CD-ROM, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos on-line). Exemplos: ASSUMPÇÃO, Solange Rodrigues Bonono. O jogo da pontuação: a construção do sentido na tissitura da escrita. 2002. 117 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2002. 1 CDROM. BATISTA, José Alves. Guarda compartilhada: sua importância no ordenamento jurídico brasileiro. 2009. 72 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) – Faculdade de Direito, Ciências Administrativas e Econômicas, Universidade Vale do Rio Doce, Governador Valadares, 2009. Disponível em: <http://www.pergamum. 94 univale.br/pergamum/biblioteca/index.php?resolution2=800#posicao_da dos_acervo>. Acesso em: 21 dez. 2009. 10.2.4 Congressos, conferências e outros eventos científicos no todo Apresenta o formato de referência para o conjunto dos documentos reunidos num produto final de um evento, seminário, simpósio ou conferência. São as atas, anais, resultados, proceedings, entre outras denominações. 10.2.4.1 Formato convencional NOME DO EVENTO, numeração (se houver) seguida de ponto, ano, local de realização (cidade). Título...: subtítulo da publicação. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Exemplos: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 1., 1980, Salvador. Anais ... Salvador: FEBAB, 1980. ENCONTRO SUL-BRASILEIRO DE ESTUDANTES DE DIREITO, 6., 2001, Londrina. Programa... Londrina: UEL, 2001. 10.2.4.2 Formato eletrônico NOME DO EVENTO, numeração (se houver) seguida de ponto, ano, local de realização (cidade). Título...: subtítulo da publicação. Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Descrição física do meio eletrônico (DVD, CD-ROM, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos on-line). 95 Exemplos: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE ANÁLISE DO DISCURSO, 2., 2002, Belo Horizonte. Discurso, ação & sociedade. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2002. 1 CD-ROM. CONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO EM DST E AIDS, 4., 2001, Brasília. Anais ...: descentralização e sustentabilidade. Brasília: Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de DST/Aids, 2001. Disponível em: <http://www.portalsaudebrasil.com/artigospsb/public 007.pdf>. Acesso em: 14 set. 2003. 10.2.5 Trabalhos apresentados em eventos (congressos, seminários, etc.) Mostra o formato em que se referenciam trabalhos à parte, que são apresentados juntamente com outros em eventos como congressos, seminários, simpósios, encontros, etc. 10.2.5.1 Formato convencional AUTOR. Título do trabalho apresentado: subtítulo do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO, numeração (se houver) seguida de ponto, ano, local de realização do evento. Título da publicação... Local: Editora, data de publicação. Páginas inicial-final (do trabalho). Exemplo: BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGDB orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p.16-29. 10.2.5.2 Formato eletrônico AUTOR. Título do trabalho apresentado: subtítulo do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO, numeração (se houver) seguida de ponto, ano, local de realização do evento. Título da publicação... Local: Editora, data de publicação. 96 Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, disquete, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos on-line). Exemplo: SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.prospesq.ufpe.br/anais/ anais/educ/ce04.html>. Acesso em: 21 jan. 1997. 10.2.6 Normas técnicas As normas estabelecem os princípios gerais para apresentação de trabalhos ou ditam a maneira que se deve fazer ou elaborar algo. 10.2.6.1 Formato convencional AUTOR. Número da norma: título da norma: subtítulo. Local de publicação: Editora, data. Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 10.2.6.2 Formato eletrônico AUTOR. Número da norma: título da norma: subtítulo. Local de publicação: Editora, data. Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, DVD, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos on-line). 97 Exemplo: BELO HORIZONTE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Saúde. 005/99: norma técnica de fiscalização e vigilância sanitária em laboratórios de citopatologia... Belo Horizonte, 1999. Disponível em: <http://www.phb.gv.br/smsa/vigilânica/arquiivos>. Acesso em: 18 dez. 2002. 10.2.7 Publicações periódicas Também chamado de revista, o periódico é uma publicação que pode ser apresentada em qualquer tipo de suporte, editado em tempos determinados, podendo ser semanal, mensal, anual, etc. Essas publicações podem estar em diversos formatos como, revistas, jornais, boletins ou mesmo em meio eletrônico, em CDs ou sítios da internet. Quando a coleção ou artigo de periódico se encontra sob formato eletrônico, acrescentam-se as informações: Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, DVD, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos on-line). 10.2.7.1 Publicação periódica no todo Neste caso inclui a coleção como um todo. Este tipo de referência é utilizada em listas de catálogos e obras preparadas por livreiros, bibliotecas e editoras, isso porque apresenta toda a coleção de um título de periódico. 10.2.7.1.1 Formato convencional TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local (cidade) de publicação: Editor, data de inicio – fim da coleção. 98 Exemplos: REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 19391940. SÃO PAULO MEDICAL JOURNAL. São Paulo: Associação Paulista de Medicina, 1941-1945. 10.2.7.1.2 Formato eletrônico TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local (cidade) de publicação: Editor, data de inicio – fim da coleção. Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, DVD, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos online). Exemplos: CLÍNICA VETERINÁRIA. São Paulo: Guará, 1996-. 1 CD-ROM. REVISTA BAIANA DE SAÚDE PÚBLICA. Salvador: Instituto de Saúde, 2004-. Disponível em : <http://www.saude.ba.gov.br/rbsp/>. Acesso em : 14 jul. 2010. 10.2.7.2 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, etc. Aqui incluem partes de publicações periódicas (volumes, fascículos e suplementos com título próprio), reportagens, editorial, entrevistas, resenhas e outros. 10.2.7.2.1 Formato convencional AUTOR (ES). Título da parte, artigo ou matéria. Título do periódico, local de publicação (cidade), numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, páginas inicial-final (quando se tratar de artigo), data ou intervalo de publicação. Particularidades que identifiquem a parte (se houver). 99 Exemplos: GUATTARI, Felix. Práticas ecosóficas e restauração da cidade subjetiva. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n.116, p. 9-26, jan./mar. 1994. NICOLAU, Rodrigo Borges. Assédio moral e a reforma na legislação trabalhista. Síntese trabalhista, Porto Alegre, v.15, n.179, p.49-52, maio 2004. MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro, v. 7, 1983. Suplemento. 10.2.7.2.2 Formato eletrônico AUTOR(ES). Título da parte, artigo ou matéria. Título do periódico, local de publicação (cidade), numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, páginas inicial-final (quando se tratar de artigo), data ou intervalo de publicação. Particularidades que identifiquem a parte (se houver). Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, DVD, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos on-line). Exemplos: LOPES JUNIOR, Aury Celso de Lima. A prisão de Pinochet e a extraterritorialidade da lei penal. Boletim Paulista de Direito. Disponível em: <http://www.jus.com.br/links/revista.html>. Acesso em: 28 fev. 1999. VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM. WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set. 1998. Disponível em: <http://www.idg.com.br/abre. htm>. Acesso em: 10 set. 1998. 10.2.7.3 Artigo e/ou matéria de jornal Jornal é um meio de comunicação impresso que tem como característica o uso de "papel de imprensa". Além da apresentação em papel, encontra-se também este meio de comunicação em formato on-line. 100 Os jornais, podem estar organizados em Cadernos e Suplementos, que são fascículos de encadernação separada, incluídos no conjunto publicado e de periodicidade predeterminada (geralmente semanal). Aqui são indicadas as formas de referência para apresentação de reportagens, editorial, entrevistas, resenhas, etc. 10.2.7.3.1 Formato convencional AUTOR(ES). Título do artigo. Título do jornal, local, dia, mês, ano. Nome e número do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final. Exemplos: NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13. WERNECK, Humberto. Dona Chiquita: as primeiras estórias de Guimarães Rosa. Minas Gerais, Belo Horizonte, 23 nov. 1968. Suplemento Literário, p.3. 10.2.7.3.2 Formato eletrônico AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, dia, mês, ano. Nome e número do caderno, seção ou suplemento, páginas inicial-final. Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, DVD, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos on-line). Exemplo: SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: http://www.provida familia.org.br/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998. 101 10.2.8 Documentos jurídicos Os documentos jurídicos são: legislações, jurisprudências (decisões judiciais) e doutrinas (interpretações dos textos legais). 10.2.8.1 Legislação Compreende a Constituição, as emendas constitucionais, os textos legais infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decretos em todas as suas formas, resoluções do Senado Federal) e as normas emanadas das entidades públicas e privadas (atos normativos, portarias, resoluções, etc.). Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. 10.2.8.1.1 Formato convencional JURISDIÇÃO (nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE. Título, numeração e data (dia, mês e ano). Elementos complementares para melhor identificação do documento (se necessário). Dados da publicação que transcreveu o documento. Exemplos: BRASIL. Código civil. Organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. MINAS GERAIS. Constituição (1989). Constituição do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: Inédita, 2001. 102 10.2.8.1.2 Formato eletrônico JURISDIÇÃO (nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE. Título, numeração e data (dia, mês e ano). Elementos complementares para melhor identificação do documento (se necessário). Dados da publicação que transcreveu o documento. Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, DVD, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos online). Exemplo: BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional n. 41, de 19 de dezembro de 2003. Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituição Federal, revoga o inciso IX do § 3 do art. 142 da Constituição Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc41 htm>. Acesso em: 9 jan. 2006. 10.2.8.2 Jurisprudência (decisões judiciais) São as súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais. 10.2.8.2.1 Formato convencional JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) e Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou emenda) e número. Partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data (dia, mês e ano). Dados da publicação que transcreveu o documento. Exemplos: BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula n. 282. Cabe a citação por edital em ação moratória. Diário de Justiça da União, Brasília, 13 de maio 2004. Seção 1, p. 201. 103 SANTA CATARINA. Ministério Público Estadual. Degradação ambiental. Relator: Nicanor Calírio da Silveira. Revista de Direito Ambiental, São Paulo, ano 9, n. 33, p. 295-308, jan./mar. 2004. 10.2.8.2.2 Formato eletrônico JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) e Órgão judiciário competente. Título (natureza da decisão ou emenda) e número. Partes envolvidas (se houver). Relator. Local, data (dia, mês e ano). Dados da publicação que transcreveu o documento. Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, DVD, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos online). Exemplo: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em: <http://www.truenetm.com. br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov. 1998. 10.2.9 Documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico São documentos publicados somente na sua versão eletrônica. 10.2.9.1 Base de dados Conjunto estruturado de publicações científicas previamente organizadas, que podem vir no formato de revistas, artigos científicos, e-books, relatórios, bibliografias, imagens, etc. AUTOR (ES). Título do serviço ou produto: subtítulo (se houver). Versão (se houver). Local (se houver): Editora (se houver), data (se houver). Descrição física do meio eletrônico (CD-ROM, DVD, etc.) ou Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. (para os documentos on-line). 104 Exemplos: FUNDAÇÃO ESTADUAL DA EDUCAÇAO E CULTURA. Base de Dados Cultura Ativa. Versão 2.1. Belo Horizonte, 2006. 1 CD-ROM. WILEY Interscience. Texas: Interscience, 2008. Disponível em: <http://www3.interscience.wiley.com/cgi-bin/home?CRETRY =1&SRETRY=0>. Acesso em: 19 mar. 2009. 10.2.9.2 Lista de discussão É uma ferramenta administrável pela internet que permite a um grupo de pessoas a troca de mensagens via e-mail entre os integrantes do grupo. AUTOR (ES). Título da lista: subtítulo (se houver). Local (se houver): Editora (se houver), data (se houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. Exemplo: COMUT online: lista de discussão. Brasília: IBICT, 1998. Disponível em: <http://www.ct.ibict.br:8000/[email protected]>. Acesso em: 10 dez. 2002. 10.2.9.3 Sites Um site é um conjunto de páginas da Web composta por hipertextos acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet. O conjunto de todos os sites públicos existentes compõe a World Wide Web. AUTOR (ES). Título do serviço ou produto: subtítulo (se houver). Versão (se houver). Local (se houver): Editora (se houver), data (se houver). Informações complementares (Coordenação, desenvolvida por, apresenta..., etc.,quando houver). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês e ano. Exemplo: GALERIA virtual de arte do Vale do Paraíba. São José dos Campos: Fundação Cultural Cassiano Ricardo, 1998. Apresenta reproduções 105 virtuais de obras de artistas plásticos do Vale do Paraíba. Disponível em: <http://virtualvale.com.br/oamis/civitas>. Acesso em: 27 nov. 1998. 10.2.9.4 Mensagens eletrônicas Também conhecido como e-mail, é um método ou artifício que permite compor, enviar e receber mensagens através da internet. Segundo a NBR 6023/2002, mensagens oriundas de correio eletrônico, devem ser referenciadas somente quando não se dispuser de nenhuma outra fonte de pesquisa para o assunto apresentado. Mensagens de e-mail possuem caráter informal, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa. SOBRENOME, Nome ou e-mail do remetente. Assunto da mensagem [mensagem pessoal ou de trabalho]. Mensagem recebida por <E-mail do destinatário> em dia, mês abreviado e ano de acesso. Exemplos: ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 12 jan. 2002. [email protected]. Manual de referência bibliográfica corrigida [mensagem de trabalho]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 14 maio 2009. 106 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6027: informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6034: informação e documentação: índice: apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 12225: informação e documentação: lombada: apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. ______. NBR 15287: informação e documentação: projeto de pesquisa: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina de. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 8. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. 107 GARCIA, Eduardo Alfonso Cadavid. Manual de sistematização e normalização de documentos técnicos. São Paulo: Atlas, 1998. IBGE. Normas de apresentação tabular. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/visualiza_colecao_digital.php ?titulo=Normas%20de%20apresenta%C3%A7%C3%A3o%20tabular&link=Normas_ de_Apresentacao_Tabulares>. Acesso em: 20 mar. 2009. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999. RICHARDT, Nádia Ficht; LOPES, Adriano. Normalização de trabalhos científicos. In: ENCONTRO NACIONAL DOS USUÁRIOS DA REDE PERGAMUM, 9., 2007, Curitiba. [Curso]. Curitiba: PUCPR, 2007. 47 p. UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE. Resolução CONSEPE: Nº. 006/2009: aprova alterações na Norma que regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, da Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE. Governador Valadares, 2009.