CHAVES PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL Escola Secundária Dr. Júlio Martins- Chaves Projeto Tecnicea – 7ºG Na freguesia da Madalena, destaca-se a capela consagrada, a São João de Deus. Construída no tempo de D. João V, século XVIII, com estilo barroco. O seu interior, não sendo muito grande, é airoso por ser muito alto. Tem uma só nave de planta octogonal. • Foi reconstruida no século XII, sobre os escombros dos templos anteriores. As primeiras referências surgem nas Inquirições Afonsinas de 1259. • Durante a sua existência, sofreu diversas intervenções, revelando, atualmente, épocas e estilos diferentes, do românico ao renascença. O interior da igreja mantém um ambiente medieval conferido pela rudeza e irregularidade das pedras das suas paredes Iluminada por vãos confrontantes, vitrais e janelas rasgadas Possui três naves de cinco tramos, separadas por grandes colunas graníticas cilíndricas e unidas por arcos de volta perfeitos. Construída no séc. XVII, é tipicamente barroca. A fachada granítica, está pormenorizada e cuidadamente decorada com pilastras e janelas. O interior, de uma só nave, tem as paredes inteiramente revestidas de azulejos decorados, do séc. XVIII, ilustrando vários motivos e cenas bíblicas. No teto, de madeira pintada de meados do séc. XVIII, está também representada a cena da Visitação. O altar de talha dourada, é decorado com querubins, cachos e volutas. A fachada posterior apresenta a particularidade de assentar e aproveitar o paramento externo da cerca urbana medieval Legado mais importante do império “Aquae Flaviae”. Foi concluída no tempo do Imperador Trajano, entre o fim do século I e o princípio do século II d.C. É uma obra notável de engenharia, com cerca de 150 metros de comprimento. Os 12 arcos visíveis são de volta perfeita e formados por enormes e robustas aduelas de granito. Cumpriu a função de acesso principal à cidade até à década de 50 do século XX. Em 1857, o então Presidente da Câmara, Francisco de Barros Teixeira Homem propôs a compra do palacete para albergar os serviços camarários. Na sessão camarária de 8 de Fevereiro de 1861 foi aprovada a compra do imóvel por 2.600.000 réis. Monumento nacional desde 22 de Março de 1938. Com a elevação à categoria de vila urgiu a necessidade da reconstrução do castelo e torre de menagem por alturas do reinado de D. Dinis. No seu exterior, construiu-se um jardim, onde estão expostas algumas peças do Museu da Região Flaviense. O jardim está limitado por muralhas construídas aquando da fortificação da vila, por alturas das Guerras da Restauração. Em 1635, é lançada a primeira pedra para a construção do convento, dedicado a Nossa Senhora do Rosário. Para a sua construção muito contribuiu o préstimo do seu patrono, o 8º duque de Bragança, D. João IV de Portugal. Por razões militares, e sensivelmente na mesma data, foi construído o forte de N.ª S.ª do Rosário, obra constituída por baluartes e ponte levadiça, que em toda a Guerra da Restauração constituiria excelente defesa de Chaves. Arquitetura militar, seiscentista. Forte tipo Vauban, com dupla linha defensiva e fosso interno, com uma configuração estrelada. portal armoriado, com inscrição alusiva à sua edificação; a fonte de mergulho implantada no fosso interior, junto do baluarte SE., faces abertas por arcos sobre pilares; capela maneirista de Nossa Senhora das Brotas De entre as estruturas erguidas à época consta o pelourinho, símbolo maior da autonomia judicial, conquanto tivesse sido apeado em 1870, para ser reerguido em 1910, antecedendo nova deslocação e reposição. A sua principal característica é o capitel, onde coexiste uma pirâmide truncada invertida lavrada nas faces - uma das quais ostentando brasão -, encimado por colunelos torcidos nos cantos e um quinto, ao centro, a suportar a esfera armilar. Fachada principal em frontão contracurvado, com portal, janelas e óculo envolvidos por decoração vegetalista, de talhe algo geométrico. A coroa aberta sobre o óculo corresponde ao mesmo motivo decorativo que encima a moldura dos janelos. As cornijas das fachadas N. e S. revelam, entre os cunhais da fachada principal e a pilastra implantada no terço final dos seus paramentos, uma pequena diferença formal com a restante cornija que percorre estas fachadas, indiciando uma alteração da fachada anterior da capela, em momento indefinido. Arquitetura religiosa, maneirista. Capela de planta longitudinal simples, com coroalto. Fachada principal com cunhais apilastrados, remate em frontão e rasgada por portal de verga reta encimado por frontão. Cobertura em falsa abóbada de berço abatido em caixotões pintados e retábulo de talha dourada barroco, de estilo nacional. Foi qualificada como um dos mais bonitos exemplares da arquitetura religiosa românica. As suas fachadas graníticas são muito sóbrias e têm poucas aberturas. No topo, a toda a volta, tem graciosos cachorros, representando figuras geométrica bem como antropomórficas e zoomórficas. • Música: – Rodrigo Leão – CINEMA, 2004 • “CINEMA”