EDUCAÇÃO INCLUSIVA NUMA PERSPECTIVA CURRICULAR Tânia Dubou Hansel Esp. Educação Inclusiva Coordenadora do NAPNE - Campus SVS INCLUSÃO EDUCACIONAL É o direito à igualdade de oportunidades, o que não significa um “modo igual” de educar a todos e sim de dar a cada um o que necessita, em função de suas especificidades e necessidades educacionais. Quem é o estudante? Sabe-se que cada estudante tem: • sua própria história de vida; • sua própria história de aprendizagem anterior (conjunto de saberes já construídos e aprendidos); • características pessoais em seu modo de aprender. Cada um é diferente do outro, tanto em termos de suas características físicas, sociais, culturais, como de seu funcionamento mental. A aprovação do Decreto Federal nº 5.296/ 2004, foi um grande avanço na garantia de acessibilidade em todos os âmbitos. Ele define, em seu artigo 8º, o que é acessibilidade, ajudas técnicas e desenho universal OLÁ! TAMBÉM QUERO ESTUDAR! Para refletir FUNCIONAMENTO INTELECTUAL É ENTENDIDO COMO HABILIDADE MENTAL GENÉRICA – INCLUI RACIOCÍNIO, PLANEJAMENTO, SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, PENSAMENTO ABSTRATO, COMPREENSÃO DE IDEIAS COMPLEXAS, APRENDIZAGEM RÁPIDA E APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA. SUJEITOS DO PROCESSO DIFICULDADES ACENTUADAS DE APRENDIZAGEM – QUE DIFICULTAM O ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES CURRICULARES, COMPREENDIDAS EM DOIS GRUPOS: • NÃO VINCULADA A UMA CAUSA ORGÂNICA; • RELACIONADA A CONDIÇÕES, DISFUNÇÕES, LIMITAÇÕES OU DEFICIÊNCIAS. DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO DIFERENCIADAS; ALTAS HABILIDADES / SUPERDOTAÇÃO (DIRETRIZES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – RESOLUÇÃO 02/01 – PARECER 17/01). TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS ESTÁ RELACIONADA A FUNCIONALIDADE ESPECÍFICA (INTRÍNSECA) DO SUJEITO, SEM O COMPROMETIMENTO INTELECTUAL DO MESMO. REFERE-SE A UM GRUPO HETEROGÊNEO DE ALTERAÇÕES MANIFESTADAS POR DIFICULDADES SIGNIFICATIVAS NA AQUISIÇÃO E USO • AUDIÇÃO, FALA, LEITURA, ESCRITA, •RACIOCÍNIO OU HABILIDADES MATEMÁTICAS • ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO ( DISLEXIA, DISORTOGRAFIA, DISCALCULIA, TRANSTORNO DE ATENÇÃO COM OU SEM HIPERATIVIDADE, ENTRE OUTROS). AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESTÃO PRESENTES EM TODAS AS SALAS DE AULA, INDEPENDENTE DA PRESENÇA DE UMA DEFICIÊNCIA OU NÃO. PARA A ESCOLA EM PROPORCIONAR MOMENTOS ADEQUADOS ÀS DIFERENÇAS CONFORME OS RÍTMOS DE APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES PARA QUE FINALMENTE TENHAM CONDIÇÕES IDEAIS DE CONSTRUIR SEU CONHECIMENTO. ADAPTAÇÃO CURRICULAR “Na perspectiva da educação inclusiva, o foco não é deficiência do aluno e sim os espaços, os ambientes, os recursos que devem ser acessíveis e responder a especificidade de cada aluno”(MEC,2002). DIANTE DA NECESSIDADE DE ENCONTRAR SOLUÇÕES IMEDIATAS PARA O DIREITO DE TODOS A EDUCAÇÃO, SURGEM ESTRATÉGIAS COMO AS ADAPTAÇÕES CURRICULARES. ADAPTAÇÃO CURRICULAR Adaptações Curriculares são respostas educativas que devem ser dadas pelo sistema educacional, de forma a favorecer a todos os estudantes: * o acesso e FLEXIBILIDADE ao Currículo; a qualidade de ensino e atendimento de peculiaridades e necessidades específicas: 1. do PDI e PPI do Instituto 2. do PPC do Curso; 3. do Plano de Ensino do Professor ADAPTAÇÕES DE ACESSIBILIDADE AO CURRÍCULO: eliminação de barreiras arquitetônicas e metodológicas, condições físicas, materiais e de comunicação. ADAPTAÇÕES PEDAGÓGICAS: objetivos, conteúdos e metodologias, critérios de avaliação e temporalidade NA PERSPECTIVA INCLUSIVA A ESCOLA DEVE PROVER ACESSIBILIDADE AO CURRÍCULO PARA TODOS OS ESTUDANTES. A ADEQUAÇÃO CURRICULAR NÃO SE CONSTRÓI DE UMA SÓ VEZ E PARA SEMPRE. ELA É UMA CONSTRUÇÃO DO PROFESSOR EM SUA PRÁTICA E NAS INTERAÇÕES COM OUTROS PROFISSIONAIS E ESTUDANTES. ENTÃO, QUAL O PONTO DE PARTIDA PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO COM ESTUDANTES COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS? IMPORTANTE • Conhecer o estudante; • Conhecer a família e saber das suas expectativas; • fomentar atitudes pró-ativas das famílias, alunos, professores, NAPNE - equipe pedagógica e da comunidade escolar em geral; • formação continuada para educadores; • flexibilização, para que o acesso ao currículo seja adequado às condições dos estudantes –adequações adaptações, respeitando seu caminhar próprio e favorecendo seu progresso escolar; A INVESTIGAÇÃO PEDAGÓGICA É NECESSÁRIA E ESSENCIAL PARA: ELABORAR ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS (ESTUDANTE, CURRÍCULO E PRÁTICA DOCENTE) QUE ATENDAM E RESPEITEM DE FATO, A MANEIRA QUE O ESTUDANTE PROCESSA E CONSTRÓI SUAS ESTRUTURAS COGNITIVAS. AS ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS PERPASSAM: EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM – OBJETIVOS ; • Priorização de objetivos que enfatizam capacidade e habilidades básicas de atenção, participação e adaptabilidade do estudante; • Substituição e/ou acréscimo de objetivos de acordo com as necessidades do estudante; EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM – OBJETIVOS ; • A decisão de se ajustar objetivos de ensino para um determinado estudante não pode jamais ser provocada por já termos nos cansado de tentar ensinar para alguém que apresenta dificuldades • Não é decisão somente do professor ESSA DECISÃO DEVE SER SEMPRE DETERMINADA PELA ANÁLISE CRÍTICA DE COMO A ESCOLA PODERÁ MELHOR CUMPRIR COM OS OBJETIVOS EDUCACIONAIS A QUE SE PROPÕE, ALIADO AO QUE FOR DE MAIOR BENEFÍCIO PARA O ESTUDANTE EM QUESTÃO. CONTEÚDOS: • Priorização de áreas ou unidades de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores; • Priorização da aprendizagem e retomada de determinados conteúdos para garantir seu domínio e a sua consolidação; • Eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários, para dar enfoque mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados básicos. METODOLÓGICAS E DIDÁTICAS; • Procedimentos técnicos metodológicos, estratégias de ensino e aprendizagem, atividades, programas para os estudantes, etc. Apresenta dificuldades nos conceitos abstratos e na transferência para novas situações????; PROFESSOR(A) deve orientar de forma clara e objetiva; usar materiais concretos, atividades lúdicas para a construção do conhecimento; AVALIAÇÃO O processo de avaliação envolve as habilidades intelectivas, adaptativas, afetivo-emocionais, físicas e de saúde e as condições ambientais, visando determinar o nível e a intensidade dos apoios que se fizerem necessários para os estudantes prosseguirem, com êxito, no processo educativo, de desenvolvimento e de aprendizagem, (BRASIL, 2005). O professor elabora e aplica os instrumentos de avaliação consistentes e adequados, quando pensa, age, e tem um entendimento sobre o verdadeiro sentido de avaliar. “O que é, realmente, avaliar?” “O que se deve avaliar?” “Quem avaliar?” “Quem deve realizar a avaliação?” “Para que avaliar?” “E o que fazer com o resultado das avaliações?” Cabe aos professores buscar respostas para essas questões. Alguns insistem em entender por avaliação, os tipos de provas, de exercícios, de testes, de trabalhos etc. Não compreendem a avaliação como um processo amplo da aprendizagem, indissociável do todo, que envolve responsabilidades do professor e do estudante. Um instrumento de avaliação inadequado, ou mal elaborado, pode conduzir o processo ensino e aprendizagem para o oposto do desejado, isto é, levar o estudante a práticas de “decoreba”, de simples reprodução do conhecimento já elaborado e até mesmo a praticar atos desonestos, como o de colar, por exemplo (HOFFMANN 2002, HANSEL 2005). O procedimento avaliativo não existe para classificar os alunos em "mais fortes" e "mais fracos", "aptos" ou "inaptos". Ele existe enquanto processo, para contribuir no acompanhamento dinâmico das situações de aprendizagem e assegurar oportunidades, aos alunos, para permanecerem na escola; jamais para excluí-los (HOFFMANN,2002). AVALIAÇÃO FAZ PARTE DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM TEMPORALIDADE: • Alteração no tempo previsto para a realização das atividades ou conteúdos ao período para alcançar determinados objetivos; AS ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS DEVEM POSSIBILITAR: • TRABALHAR SUAS POTENCIALIDADES E NÃO SEU LIMITE • ADEQUAÇÃO DO CURRÍCULO: ADOTANDO METODOLOGIAS DE ENSINO DIVERSIFICADAS, RESPEITANDO AS SINGULARIDADES DO ESTUDANTE; • OFERECER OPORTUNIDADES PARA QUE TODO ESTUDANTE SEJA INCENTIVADO A SE EXPRESSAR, PESQUISAR, INVENTAR HIPÓTESES E REINVENTAR O CONHECIMENTO LIVREMENTE. • APOIOS ESPECIALIZADOS; • APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. ENTÃO... A ESCOLA PRECISA RECRIAR SUAS PRÁTICAS, MUDAR SUAS CONCEPÇÕES, REVER SEU PAPEL, SEMPRE RECONHECENDO E VALORIZANDO AS DIFERENÇAS. ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS E ADAPTAÇÃO/ADEQUAÇÃO CURRICULAR • Identificação do estudante no momento da matrícula; • Reunião com a equipe do NAPNE e Núcleo Pedagógico (sempre fazendo o registro); • Acolhimento do estudante e da família; • Reunião com os pais ou responsáveis pelo estudante em duas etapas: Com a participação do mesmo e somente com os pais ou responsáveis; • Reunião com a Direção de Ensino, Coordenador do curso e professores para discussão das adaptações curriculares necessárias, formas de registro e acompanhamento educacional do estudante. Momento esse que serão esclarecidos os itens do relatório individual do mesmo; • Sensibilização da turma e da instituição de ensino; OBS: o estudante precisa ser consultado constantemente, nenhuma ação deve ser pensada sem esse diálogo, pois é ele quem indicará a forma mais adequada a ser utilizada nas ações. SUGESTÕES PEDAGÓGICAS É preciso em primeiro lugar que o professor enxergue o estudante como deficiente visual, auditivo, intelectual, físico, dentre outros, como alguém que possui uma diferença sim, mas que também é dotado de uma série de potencialidades. É preciso que o professor veja o estudante como um todo e não apenas a sua deficiência. É preciso que haja a tomada de consciência da importância de organizar as aulas daquela turma onde há o estudante deficiente, de forma que o mesmo possa participar com igualdade de direitos, mas seja respeitado em suas especificidades http://www.planetaeducacao.com.br/acessodehumor/imagens/upload/%7BDDB74068-41FB-4AB7-9E295ED51C449245%7D_desenho10.jpg DEFICIENTE VISUAL Para os deficientes visuais lerem e escreverem, há algumas possibilidades, como: • a utilização de leitores de tela e/ou ampliadores de tela; • utilização do sistema Braille de leitura e escrita; • materiais ampliados (no caso de visão subnormal); • Organização espacial do ambiente de maneira a facilitar a mobilidade evitar acidentes; • Instrumentos e equipamentos que favoreçam a comunicação escrita. • Desenhos, esquemas, figuras e demais imagens (inclusive as mostradas em vídeo) deverão ser apresentadas antecipadamente ao aluno, devendo ainda serem descritas em Português. - Áudio-descrição sendo acompanhada da exploração tátil, da figura ou do desenho, sempre que isso for possível; - material em alto relevo; - Momento suplementar com o aluno em horário que não o retire de sala de aula, objetivando um reforço ou retomada sendo este importante para a preparação das aulas e exploração do material a ser usado pelo professor e demais alunos; - Textos mais curtos e diretos são mais acessíveis e podem ser apresentados escritos em Braille ou oralmente; - Evitar questões de relacionar colunas com muitas opções. Auditiva - Língua Brasileira de Sinais tanto para o aluno surdo, quanto noções para o professor e também para alunos e pessoas que o quiserem. Intérprete; - Disponibilização de material impressos com antecedência; - Textos mais curtos e diretos são mais acessíveis. - Conhecimento da estrutura linguística do surdo. - Avaliações adaptadas. Física Adaptação arquitetônica, - Mobiliário: - Material de apoio pedagógico: - Intelectual Apresenta dificuldades nos conceitos abstratos e na transferência para novas situações; PROFESSOR(A) deve orientar de forma clara e objetiva; usar materiais concretos, atividades lúdicas para a construção do conhecimento; A aprendizagem se processa de forma mais lenta, visto que a sua metacognição e sua autoregulação cognitiva é construída de forma diferente – dificuldades para elaborar por conta própria. METACOGNIÇÃO: Consciência de seus próprios processos cognitivos – intencionalidade, auto-regulação e capacidade de monitorar e dirigir seus pensamentos A ESCOLA DEVE : OFERECER OPORTUNIDADES PARA QUE TODO ESTUDANTE SEJA INCENTIVADO A SE EXPRESSAR, PESQUISAR, INVENTAR HIPÓTESES E REINVENTAR O CONHECIMENTO LIVREMENTE. TRABALHAR SUAS POTENCIALIDADES E NÃO SEUS LIMITES. Parecer CNE-CEB-nº17/2001 das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação (p. 12), No âmbito Pedagógico ... em vez de focalizar a deficiência da pessoa, enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, define-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha sucesso escolar; por fim, em vez de pressupor que o aluno deva ajustar-se a padrões de "normalidade" para aprender, aponta para a escola o desafio de ajustar-se para atender à diversidade de seus alunos. TERMINALIDADE ESPECÍFICA ..” o direito à certificação de Terminalidade Escolar Específica, assegurado pela Lei nº 9394/96 (LDB) em seu inciso II do artigo 59, a alunos com necessidades educacionais especiais, (deficiência intelectual grave ou múltiplas), que demonstram não terem se apropriado das competências e habilidades básicas exigidas para a conclusão desse nível de ensino, ou com altas habilidades/superdotados, de proporcionar um programa para a aceleração e conclusão em menor tempo”. CNE 17 2001 8. Terminalidade específica No atendimento a alunos cujas necessidades educacionais especiais estão associadas a grave deficiência mental ou múltipla, a necessidade de apoios e ajudas intensos e contínuos, bem como de adaptações curriculares significativas, não deve significar uma escolarização sem horizonte definido, seja em termos de tempo ou em termos de competências e habilidades desenvolvidas. As escolas, portanto, devem adotar procedimentos de avaliação pedagógica, certificação e encaminhamento para alternativas educacionais que concorram para ampliar as possibilidades de inclusão social e produtiva dessa pessoa. Parecer 31/2009 – MEC/SEESP/DPEE Todas as crianças, jovens e adultos com deficiência devem ter assegurado o seu direito de aprender, na série correspondente à sua faixa etária. Os professores da educação básica, em articulação com a educação especial, devem estabelecer estratégias pedagógicas e formativas, metodologias que favoreçam a aprendizagem e a participação desses alunos no contexto escolar. Havendo a possibilidade de acesso à educação por meio do encaminhamento de alunos maiores à modalidade de Educação de Jovens e Adultos, elimina-se a questão da terminalidade específica prevista na Lei nº 9.394/96, considerando que os alunos com deficiência continuarão a ter direito ao atendimento educacional especializado em qualquer etapa, nível ou modalidade de educação e ensino. ....não se justifica terminalidade específica com base na deficiência, uma vez que a legislação garante a todas as pessoas a continuidade de estudos na educação de jovens e adultos, bem como são previstos cursos de extensão pela educação profissional, aqueles que estão fora da faixa etária obrigatória, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não ao nível de escolaridade. (Parecer 14/2009 – MEC/SEESP/DPEE Data: 23 de fevereiro de 2010 ) Parecer 14/2009 – MEC/SEESP/DPEE Data: 23 de fevereiro de 2010 Assunto :Terminalidade Específica ........ O direito de alunos obterem histórico escolar descritivo de suas habilidades e competências, independente da conclusão do ensino fundamental, médio ou superior, já constitui um fato rotineiro nas escolas, não havendo necessidade de explicitá-lo em Lei. IMPORTANTE • Conhecer o estudante; • Conhecer a família e saber das suas expectativas; • fomentar atitudes pró-ativas das famílias, alunos, professores e da comunidade escolar em geral; • formação continuada para educadores; • divulgar os serviços e recursos educacionais existentes – NAPNE e equipe pedagógica; • difundir experiências bem sucedidas de educação inclusiva; • flexibilização, para que o acesso ao currículo seja adequado às condições dos estudantes –adequaçõesadaptações , respeitando seu caminhar próprio e favorecendo seu progresso escolar; Caberá ao professor (ou professores) da classe regular em que o estudante se encontra matriculado trabalhar com a flexibilização curricular e metodologias didático-pedagógicas adaptadas à necessidade do estudante, e a partir deste processo de ensinoaprendizagem, realizar uma avaliação pedagógica descritiva das habilidades e competências desenvolvidas pelo estudante, de forma ampla, contínua, gradual, dinâmica e cooperativa, emitindo parecer específico, na conformidade do contido no Regimento Escolar. I - A verificação do rendimento escolar é feita de forma diversificada e sob um olhar reflexivo dos envolvidos no processo, uma vez que esta pode acontecer através de provas escritas e/ou orais, trabalhos de pesquisa, seminários, exercícios, aulas práticas, autoavaliações e outros, a fim de atender às peculiaridades do conhecimento envolvido nos elementos curriculares e às condições individuais e singulares do estudante, oportunizando a expressão de concepções e representações construídas ao longo de suas experiências escolares e de vida (Art. 4º Regulamento Avaliação do IF Farroupilha). Nota Técnica 06/2011- MEC/SEESP/GAB Data: 11 de março de 2011 Assunto: Avaliação de estudante com deficiência intelectual “Quanto aos instrumentos das práticas avaliativas, são várias as possibilidades enumeradas: observação e registro (fotos, gravações em áudio e em vídeos, fichas descritivas, relatórios individuais, caderno ou diário de campo); provas operatórias (individuais e em grupos); auto-avaliação; portfólio, dentre outros”. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO INDIVIDUAL DE ALUNOS NECESSITAM DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR INSTITUIÇÃO DE ENSINO: Nome do Aluno: Data de nascimento: Curso: Disciplina: 1 - Dificuldades apresentadas pelo aluno. 2 - Objetivos priorizados e conteúdos selecionados. 3 – Adaptações pedagógicas curriculares oferecida para o aluno, considerando: a) adaptações significativas no currículo; b) os objetivos e conteúdos curriculares de caráter funcional e prático (consciência de si, posicionamento diante do outro, cuidados pessoais e de vida diária); c) relacionamento interpessoal; d) as habilidades artísticas, práticas esportivas, manuais; f) exercício da autonomia; g) conhecimento do meio social; h) critérios de avaliação adotados durante o processo de ensino aprendizagem. 4 - Proposta pedagógica desenvolvida para o aluno nos serviços de apoio pedagógico. 5 - Elementos de apoio oferecidos pela família, profissionais clínicos e outros. 6 - Encaminhamentos compatíveis com as competências e habilidades desenvolvidas pelo aluno. 7 – Considerações 8 - Assinaturas (Professor da Disciplina, Coordenador do Curso e membros da equipe responsável pela Diretoria de Ensino ( Diretor de Ensino, Assistente Técnico Pedagógico): MODELO DE CERTIFICADO Diploma O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, no uso de suas atribuições e, tendo em vista a conclusão do Curso___________________________________________________, na data de ________________________, confere o grau de ____________________________________ a XXXXX XXXXXX de nacionalidade brasileira, natural de Cidade/Estado, nascido em xx de xxxxx de xxxx, Portador da Cédula de Identidade n _____________________, expedida pelo(a) SSP/RS, CPF/MF nº _____________________, outorga-lhe o presente diploma, a fim de que possa gozar de todos os direitos e prerrogativas legais. Santa Maria, RS, xx de xxxxxx de xxxxxx. ________________________ xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Diretor Geral de Campus Portaria Nº xx, de xx/xx/xxxx ___________________________ xxxxxxxxxxx Reitor Portaria Nºxx, de xx/xx/xxxx INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008 Parecer O estudante XXXXXX teve acesso ao Curso de xxxx pelas cotas destinadas a pessoas com deficiência. Pelas suas peculiaridades no processo de aprendizagem foram realizadas avaliações do seu rendimento escolar priorizando os aspectos referentes à prática, em preponderância aos aspectos teóricos. Nesse contexto foram realizadas adaptações metodológicas nas disciplinas conforme histórico escolar, para possibilitar o aprendizado das aptidões necessárias para exercício da profissão de xxx com habilitação em xxx. CURSO Curso, reconhecido pela Portaria nº xxx, de , publicado no DOU nº xxx, Seção x, Folha nº xxx, na Data Diploma expedido pelo Setor de Expedição de Diploma, da Pró-Reitoria de Ensino do IFFarroupilha, data _____/_____/20____ . Assinatura:_____________________________ REGISTRO DO DIPLOMA Registro com validade em todo o território nacional, conforme Lei nº 9.394, de 20/12/1996, art. 48, § 1º, e Lei nº 11.892, de 29/12/2008, art. 2º, § 3º, sob o nº ____________, Livro nº ________, às folhas nº _______, conforme processo nº __________________. Data: _____/_____/20____. Responsável:_______________________ Assinatura:_____________________ Portaria Nº _____, de ____/____/________ SUGESTÕES DE LEITURAS •Pareceres e Notas Técnicas da antiga SEESP – SECADI • Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (ONU,2006), incorporada à Constituição Federal por meio do Decreto nº 6.949/2009 • Resolução CNE/CEB nº. 04/2009 • Resolução CNE/CEB nº. 04/2010 OBRIGADA [email protected]