Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ISSN: 1415-6938 [email protected] Universidade Anhanguera Brasil Tokura Alovisi, Alessandra M.; Magri, Jair; Dutra, Jeferson Eberhard; Magri, Edinéia; dos Santos, Maicon Jorge G.; Alovisi, Alves Alexandre Adubação foliar com sulfato de níquel na cultura da soja Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 15, núm. 2, 2011, pp. 25-32 Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=26024358003 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto Ensaios e Ciência Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde ADUBAÇÃO FOLIAR COM SULFATO DE NÍQUEL NA CULTURA DA SOJA Vol. 15, Nº. 2, Ano 2011 RESUMO Alessandra M. Tokura Alovisi Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD [email protected] Jair Magri Faculdade Anhanguera de Dourados [email protected] Jeferson Eberhard Dutra Faculdade Anhanguera de Dourados [email protected] Foram realizados dois experimentos no estado do Mato Grosso do Sul, com objetivo de avaliar a eficiência do uso de sulfato de níquel, via foliar, na cultura da soja. Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Itahum e Bela Vista, em condições de campo, desenvolvidos em delineamento em blocos casualizados, com cinco doses de níquel (0 g.ha-1, 22 g.ha-1, 44 g.ha-1, 88 g.ha-1, 132 g.ha-1) e quatro repetições, no ano agrícola de 2007/08. Os teores foliares de Ni na soja responderam positiva e linearmente às doses de Ni aplicadas. O fornecimento de 132 g.ha-1 de níquel praticamente quadruplicou o teor foliar de Ni, que passou de 0,3 para 8,1 mg.kg-1. A produção de grãos não foi influenciada pela aplicação de Ni foliar. Palavras-Chave: Glycine max; micronutrientes; níquel. ABSTRACT Edinéia Magri Faculdade Anhanguera de Dourados [email protected] Maicon Jorge G. dos Santos Faculdade Anhanguera de Dourados [email protected] Alves Alexandre Alovisi SNP Consultoria [email protected] Two experiments were conducted in the state of Mato Grosso do Sul in order to evaluate the efficiency of the use of nickel sulfate, the leaves in soybean. The experiments were conducted in the municipalities of Bela Vista and Itahum in field conditions, developed in a randomized block design with five doses of nickel (0 g.ha-1, 22 g.ha-1, 44 g.ha-1, 88 g.ha-1, 132 g.ha-1) and four replicates, in the 2007/08 growing season. Foliar concentrations of Ni in soybean responded positively and linearly to the applied doses of Ni. The supply of 132 g.ha-1 of nickel almost quadrupled the level of foliar Ni, which went from 0.3 to 8.1 mg.kg-1. Grain yield was not affected by foliar application of Ni. Keywords: Glycine max; micronutrient; nickel. Anhanguera Educacional Ltda. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP 13.278-181 [email protected] Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original Recebido em: 30/06/2009 Avaliado em: 09/06/2010 Publicação: 14 de novembro de 2011 25 26 Adubação foliar com sulfato de níquel na cultura da soja 1. INTRODUÇÃO A soja é uma das culturas mais valiosas do mundo, não apenas por ser oleaginosa e fonte de proteína na alimentação animal e aqüicultura, mas também por ser fonte de proteínas para a dieta humana e, recentemente, como utilização de matéria prima para produção de biodiesel. Enquanto a demanda aumenta, o suprimento é desafiado, os estoques são reduzidos e os preços de mercado sobem. Há duas alternativas para satisfazer a demanda mundial de soja: aumentar a área cultivada ou aumentar a produtividade. Para aumentar a produtividade com intuito de atingir a demanda futura e compensar o declínio da disponibilidade de terras agricultáveis, há necessidade de mais pesquisas. A combinação de taxa de crescimento da área plantada e da produtividade foi simulada para encontrar a relação suprimento/demanda mundial da soja. Baseados nas simulações são discutidos algumas preocupações como: limitações de terra arável e ambiente; progresso tecnológico e investimento em pesquisa e desenvolvimento; propriedade intelectual e questões de política de comercialização, assim como os conhecimentos da nutrição mineral e da adubação da cultura, vêm sendo aprimoradas a cada dia. A adequada disponibilidade dos micronutrientes está entre as condições necessárias à boa produtividade da cultura (MASUDA, 2009). De acordo com Staut (2007), resultados experimentais realizados pelas instituições de pesquisa têm mostrado grande variabilidade na resposta da soja à aplicação, via foliar, de produtos contendo macro e micronutrientes. O níquel (Ni) é o elemento mais recentemente identificado como essencial para as plantas superiores (BROWN et al., 1987), por fazer parte da metaloenzima urease, a qual participa da decomposição da uréia para amônio e CO2, deste modo, este elemento é importante para as plantas que recebem adubações com uréia ou com seus derivados, exercendo papel importante no metabolismo do N (DECHEN; NACHTIGAL, 2007). A deficiência de Ni, impedindo a ação da urease, leva ao acúmulo de uréia, o que causa manchas necróticas na folhas. Segundo Epstein e Bloom (2006), a essencialidade do níquel foi descoberta apenas por medidas extremas, para livrar soluções nutritivas de contaminações por Ni. O níquel tem relação também com a fixação simbiótica do N, visto que, aumenta a atividade da hidrogenase em bacterióides isolados dos nódulos (KLUCAS et al., 1983). Mais recentemente, Ureta et al. (2005) demonstraram que baixo nível de níquel nos solos agrícolas pode limitar a atividade da hidrogenase simbiótica de Rhizobium leguminosarum. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 2, Ano 2011 • p. 25-32 Alessandra Mayumi Tokura Alovisi et al. 27 Segundo Malavolta et al. (1997) a soja em meio muito pobre em Ni mostrou necrose na ponta dos folíolos, o que correspondeu a um elevado teor de uréia, da ordem de 25g.kg-1. Não existem publicações recentes sobre o assunto, e poucas informações foram produzidas sobre a absorção e a assimilação do níquel. Este conhecimento é fundamental à aplicação foliar desse nutriente. No mercado brasileiro é comercializado o sulfato de níquel, sem o embasamento científico suficiente para se justificar o uso crescente do produto em adubação foliar. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da adubação foliar com sulfato de níquel, sobre a produtividade da soja. 2. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi desenvolvido em condições de campo no ano agrícola de 2007/2008, nos municípios de Bela Vista e Itahum, ambos em Mato Grosso do Sul, com as seguintes coordenadas geográficas: longitude oeste 56˚ 31’ 16’’, latitude sul: 22˚ 06’ 32’’ e altitude de 180 metros e longitude oeste 55˚ 27’ 52’’, latitude sul: 22˚ 02’ 56’’ e altitude de 502 metros, respectivamente. O solo de Bela Vista foi classificado como ARGISSOLO VERMELHO AMARELO Eutrófico, textura arenosa e relevo plano e de Itahum como LATOSSOLO VERMELHO Distrófico, textura argilosa e relevo plano (BRASIL, 1992; EMBRAPA, 1999). Os cinco tratamentos com quatro repetições foram dispostos em blocos casualisados, totalizando 20 unidades experimentais. Os tratamentos foram: 1) testemunha (0 g.ha-1 de Ni); 2) 22 g.ha-1 de Ni; 3) 44 g.ha-1 de Ni; 4) 88 g.ha-1 de Ni e 5) 132 g.ha-1 de Ni aplicados, via foliar, realizada 20 dias após a emergência da soja. A fonte de níquel utilizado foi o sulfato de níquel (NiSO4.6H2O) com 22% de Ni. O fertilizante foi aplicado às plantas com pulverizador de pressão manual de 20.000 ml e bico cônico. A área total do experimento foi de 225 m2, divididas em 20 parcelas espaçadas de 0,45 m e 5,0 m de comprimento. As bordaduras entre as parcelas foram de 0,90 m. A área útil de cada parcela ficou constituída pelas duas linhas centrais, perfazendo 1,35 m2. A produção da soja foi obtida por meio de amostra colhida da área útil de cada parcela. Foram coletadas amostras de solos na profundidade de 0-0,2 m para a caracterização química, de acordo com metodologia de Miranda (1982), nos dois locais onde foram desenvolvidos os experimentos (Tabelas 1 e 2). As determinações químicas foram: pH, Ca, Mg, Al, K, P Mehlich, (H +Al), S e matéria orgânica, conforme metodologia de Embrapa (1997). Na determinação do B disponível, foi utilizado o extrator Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 2, Ano 2011 • p. 25-32 28 Adubação foliar com sulfato de níquel na cultura da soja H2O quente (ABREU et al., 2001). Os teores de Cu, Fe, Mn e Zn disponíveis foram extraídos por Mehlich 1 (MEHLICH, 1978), Como adubação básica aplicou-se em todos os tratamentos 280 kg.ha-1 da formula 02-20-20, realizada juntamente com a semeadura, no mesmo sulco de plantio, a 0,05 m de profundidade, abaixo das sementes de soja, variedade BRS 245 em Bela Vista e CD 219 em Itahum. Para analise de teor de Ni foliar (mg.kg-1), coletou-se o terceiro trifólio desenvolvido (MALAVOLTA et al., 1997) no florescimento pleno, a partir da base de 20 plantas por repetição. As folhas secas em estufa de circulação forçada de ar a 65˚C, até atingir o peso constante, foi moída em moinho tipo Wiley (Viçosa). Após a obtenção do extrato nítrico-perclórico foram determinados os teores de Ni por espectrofotometria de absorção iônica. Os resultados de produção foram submetidos à análise de variância, e as comparações das médias foram submetidas ao teste de Tukey, a 5% de probabilidade, utilizando o programa SISVAR (FERREIRA, 2000). Os teores foliares de Ni foram submetidos à análise de regressão, realizada pelo programa estatístico SAS (SAS, 1985). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os teores foliares de Ni na soja cultivada em Bela Vista responderam positivamente às doses de Ni aplicadas (Figura 1), o que indica que a concentração desse nutriente na planta depende do fornecimento do elemento. Os teores de Ni na planta variaram entre 0,3 e 8,1 mg.kg-1 de matéria seca. Observa-se que o teor de Ni na parte aérea da soja na dose 0 (controle) ficou abaixo do nível considerado adequado, 1,5 mg.kg-1, para o crescimento normal das plantas (MALAVOLTA, 2006), sugerindo que a aplicação, via foliar, do elemento trouxe benefícios à cultura da soja. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 2, Ano 2011 • p. 25-32 Alessandra Mayumi Tokura Alovisi et al. 29 Tabela 1. Atributos químicos do solo de Bela Vista MS. Atributo valor Prof. (m) 0 – 0,2 pH CaCl2 5.20 Al cmolc dm-3 0.00 H+Al M.O. 3 G dm mg kg 2.95 -1 11.40 -3 31.63 S -3 cmolc dm 2.97 Ca cmolc dm-3 1.58 Mg -3 cmolc dm 0.68 K cmolc dm-3 0.23 SB -3 cmolc dm 2.49 CTC cmolc dm-3 5.44 V % 45.77 Fe mg dm-3 21.62 -3 12.91 -3 1.51 -3 1.21 -3 0.25 P cmolc dm Mn Zn Cu B mg dm mg dm mg dm mg dm Tabela 2. Atributos químicos do solo de Itahum MS. Atributo valor Prof. (m) pH CaCl2 Al H+Al M.O. P S Ca Mg K SB 0 – 0,2 5.40 -3 cmolc dm 3 G dm mg kg 0.00 4.28 -1 20.57 -3 4.79 -3 1.08 -3 5.33 -3 1.97 -3 0.06 -3 7.36 -3 cmolc dm cmolc dm cmolc dm cmolc dm cmolc dm cmolc dm CTC cmolc dm 11.64 V % 63.23 Fe Mn Zn Cu B -3 35.05 -3 10.82 -3 1.01 -3 6.57 -3 0.22 mg dm mg dm mg dm mg dm mg dm Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 2, Ano 2011 • p. 25-32 30 Adubação foliar com sulfato de níquel na cultura da soja Figura 1. Efeito de doses de níquel sobre o teor de níquel foliar (*significativo a 5% de probabilidade) (significativa a 1% de probabilidade). O fornecimento de 132 g.ha-1 de níquel foliar praticamente quadruplicou o teor de Ni foliar, que passou de 0,1 para 8,3 mg.kg-1, o que indica que a correção de deficiência pode ser conseguida pela aplicação suplementar às folhas. A produção de grãos não foi influenciada pela aplicação de níquel foliar, o que corrobora com Martins (2006) citado por Camargos (2009), embora não significativa observa-se que houve aumento de duas sacas.ha-1 (Tabela 3), com a dose de 44 g.ha-1 de níquel, indicando que a aplicação foliar de Ni pode ser uma alternativa de fornecimento de Ni para as plantas, visto que, a aplicação de 44 g.ha-1 de Ni ficou em torno de 5,00 R$.ha-1 e, levando em consideração o aumento de dois sacos de soja.ha-1, o produtor teria ganho extra em torno de 85,00 R$.ha-1 (COTAÇÃO DA SOJA, 2009), com a aplicação do nutriente. Tendo em vista a necessidade de maior produção de grãos por área agricultável nos dias de hoje e ainda a necessidade de maior rentabilidade por área, a utilização do sulfato de níquel resultando no aumento de duas sacas.ha-1, porém não significativo, podendo ser alternativa para fortalecer a atividade agrícola. Dose acima dos 44 g.ha-1 (Bela Vista) e de 88 g.ha-1 (Itahum) pode ter ocasionado pequena toxidez, ocasionando queda de produção, embora não tenha apresentado sintoma visual. Segundo Berton et al. (2006) os sintomas de toxidez de Ni não estão bem definidos para os estádios iniciais de toxidade, porém nos estádios moderados e agudos, a toxidez produz clorose, geralmente semelhante aos sintomas de deficiência de Fe. Nas dicotiledôneas, aparecem manchas cloróticas entre as nervuras das folhas, semelhantes aos sintomas de deficiência de Manganês. As descobertas de Wood, que conduziu Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 2, Ano 2011 • p. 25-32 Alessandra Mayumi Tokura Alovisi et al. 31 experimentos com noz pecan, mudas ornamentais e para reflorestamento, nos Estados Unidos, em condições de campo, apontam que cada espécie requer quantidades de níquel, balanceada para evitar competição com outros micronutrientes (MORAES; MALAVOLTA, 2006). Tabela 3. Produção da soja em função da aplicação do níquel foliar. Doses de níquel (g ha-1) Produção (sacos ha-1) Bela Vista Itahum 0 60,98 a 32,72 a 22 55,61 a 36,02 a 44 62,90 a 37,99 a 88 58,40 a 39,97 a 132 58,70 a 35,21 a CV (%) 7,44 18,89 DMS 7,39 11,44 Médias seguidas pela mesma letra, minúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A produção de soja do ensaio implantado em Itahum MS foi menor devido ao severo ataque de antracnose na área, assim sendo interferindo nos dados coletados. 4. CONCLUSÃO A adubação foliar com 132 g.ha-1 de Ni praticamente quadruplicou o teor de níquel na planta. A produção de grãos não foi influenciada pelo Ni foliar. REFERÊNCIAS ABREU, M.F.; ABREU, A.A.; ANDRADE, J.C. Determinação de boro em água quente, usando aquecimento com microonda. In: RAIJ, B. van; ANDRADE, J.C.; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J.A. (Eds.). Análise química para avaliação da fertilidade de solos tropicais. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas, 2001. p.231-239. BERTON, R.S.; PIRES, A.M.M.; ANDRADE, S.A.L.; ABREU, C.A.; AMBROSANO, E.J.; SILVEIRA, A.P.D. Toxicidade de níquel em plantas de feijão e efeitos sobre a microbiota do solo. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 41, p. 1305-1312, 2006. BRASIL. Ministério das Minas e Energia. Secretaria – Geral. Projeto RADAMBRASIL. Folha SF 21 Campo Grande: geologia, geomorfologia; pedologia; vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro, 1982. 416 p. BROWN, P.H.; WELCH, R.M.; CARY, E.E. 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Alves Alexandre Alovisi Graduação em agronomia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1999) e especialização em fertilidade do solo, nutrição de plantas e agronegócios pela Universidade Federal de Lavras (2004). Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde • Vol. 15, Nº. 2, Ano 2011 • p. 25-32