1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO. 1ª Versão – Revisada em Março de 2013 Toledo – PR Março – 2013 2 FACULDADE SUL BRASIL (FASUL) Mantenedora Fasul Ensino Superior Ltda Diretor Geral Aziz Rachid Júnior Coordenação Pedagógica Cleonilda Maria Tonin Farcas Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho Gilmar José Camargo Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho Afonso Correia Gomes de Noronha Almir José Schnorrenberger Jalusa Andréia Storch José Domingos Nunes Corrêa Marcelo Angelo Campagnolo Paulinele Alcará Silvio Josir Prolo Direitos deste regulamento reservados à: Fasul Ensino Superior Ltda Av. Ministro Cirne Lima, 2565 Cep. 85903-590 – Toledo – Paraná Tel. (45) 3277 -4000 – E-mail: [email protected] 3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 008 1. CONTEXTUALIAÇÃO DA IES ....................................................................... 012 1.1. A MANTENEDORA ......................................................................................... 012 1.2 .BASE LEGAL DA MANTENEDORA ............................................................. 012 1.3. A FACULDADE SUL BRASIL FASUL........................................................... 012 1.4. MISSÃO DA FASUL......................................................................................... 013 1.4.1. Filosofia de Atuação da FASUL ................................................................... 013 1.4.2. Objetivos e Metas .......................................................................................... 014 1.4.3. Compromissos Sociais ................................................................................... 015 1.4.4. Compromissos Acadêmicos .......................................................................... 016 1.5. HISTÓRICO DA FASUL .................................................................................. 017 1.6. DADOS SOCIOECONÔMICO DA REGIÃO .................................................. 018 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ............................................................. 029 2.1. DENOMINAÇÃO DO CURSO/HABILITAÇÃO ............................................ 035 2.2. ÁREA DE CONHECIMENTO .......................................................................... 035 2.3. MODALIDADE ................................................................................................. 036 2.4. ENDEREÇO PARA OFERTA DO CURSO...................................................... 036 2.5. ATOS LEGAIS .................................................................................................. 036 2.5.1. Autorização .................................................................................................... 036 2.5.2.Reconhecimento .............................................................................................. 037 2.5.3.Renovação de Reconhecimento ..................................................................... 037 2.6. NÚMEROS DE VAGAS AUTORIZADAS ...................................................... 037 2.6.1. Número de Turmas por Turno e Período Letivo ........................................ 037 2.7. CONCEITO PRELIMINAR DO CURSO (CPC) E CONCEITO DE CURSO (CC) ................................................................................................................................... 037 2.8. TURNOS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................. 037 2.9. CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO ........................................................ 038 2.10. TEMPO MÍNIMO E MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO ....... 038 2.11. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ................................ 038 4 2.11.1. Perfil do Coordenador do Curso ................................................................ 038 2.11.2. Atribuições ................................................................................................... 040 2.12. COMPOSIÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ........ 041 2.13. TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE NO CURSO ................................................................................................................................... 041 2.14. ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................... 041 2.15. DIMENSÃO DAS TURMAS NAS AULAS ................................................... 042 2.16. REGIME DE MATRÍCULA ............................................................................ 042 2.17. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................ 042 2.18. CERTIFICADOS E DIPLOMAS..................................................................... 043 3. NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO NO CONTEXTO LOCAL E REGIONAL ............................................................................................................. 043 4. ORGANIZAÇÃO DIDATICO PEDAGÓGICA .............................................. 044 4.1. PERFIL DO CURSO .......................................................................................... 044 4.2. OBJETIVOS ....................................................................................................... 044 4.2.1. Objetivo Geral ............................................................................................... 044 4.2.2. Objetivos Específicos ..................................................................................... 044 4.3. PERFIL HUMANO E PROFISSIONAL DO EGRESSO.................................. 045 4.3.1. Representação Gráfica de um Perfil de Formação..................................... 050 4.3.2. Organização Curricular ................................................................................ 051 4.3.2.1. Competências específicas de cada módulo ............................................... 052 4.3.2.2. Campo de Atuação Profissional ................................................................ 056 4.3.3. Matriz Curricular .......................................................................................... 057 4.3.3.1. Certificação Modular ................................................................................. 059 4.3.4. Semestralização das Disciplinas ................................................................... 059 4.3.5. Ementário e Bibliografia ............................................................................... 060 4.3.6. Comparativo da Matriz Curricular com as Diretrizes Curriculares Nacionais .................................................................................................................. 099 4.3.7. Adequação e Atualização das Ementas, Programas e Bibliografias dos Componentes Curriculares Considerando o Perfil do Egresso ........................... 102 4.3.8. Coerência do Currículo com os objetivos do Curso ................................... 104 5 4.4. ATIVIDADES DO CURSO- ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIDADE CURRICULAR ......................................................................................................... 105 4.5. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES .................................. 106 4.6. PROJETO INTEGRALIZADOR ....................................................................... 107 4.7. FORMA DE IMPLEMENAÇÃO DA HORAS AULA DE 60 MINUTOS ...... 107 4.8. ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO E AS ESTRATÉGIAS ........................................................................................................ 107 4.8.1. Políticas Institucionais/ Curso de Pesquisa e Iniciação Científica e suas formas de Operacionalização ................................................................................. 107 4.8.2. Políticas Institucionais/Cursos de extensão e Formas de sua Operacionalização, com Ênfase à Formação Inicial e Continuada e a Relevância Social ......................................................................................................................... 110 4.8.3. Eixos Transversais ......................................................................................... 110 4.9. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ......................................................... 111 4.9.1. Concepção, Importância e Instrumentos de Avaliação.............................. 111 4.9.2. Aspectos Regimentais Referentes a Avaliação da Aprendizagem ............ 114 4.10. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................................. 115 4.11. METODOLOGIA DE ENSINO – COERÊNCIA ENTRE OS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM COM A CONCEPÇÃO DO CURSO ....................... 123 4.12. ESTRATÉGIAS PARA CORREÇÃO DE DÉFICIT DE APRENDIZAGEM, TENDO COMO OBJETIVO O EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DE ESTUDANTES – ENADE ........................................................................................ 125 5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.................................................. 125 5.1. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS SOBRE TCC ................................................ 125 6. ESTÁGIO SUPERVISIONADO ........................................................................ 125 6.1. POLÍTICAS INSTITUICIONAIS SOBRE ESTÁGIO SUPERVISIONADOS 125 7. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO................................... 126 8. CORPO DOCENTE ............................................................................................ 129 8.1. PERFIL DO CORPO DOCENTE ...................................................................... 129 8.2. PRODUÇÃO CIENTÍFICA ............................................................................... 131 8.3. APOIO DIDÁTICO PEDAGÓGICO................................................................. 132 6 8.4. PLANO DE CAPACITAÇÃO ........................................................................... 133 9. CORPO DISCENTE ........................................................................................... 133 9.1. MONITORIA ACADÊMICA ............................................................................ 133 9.2. APOIO PSICOPEDAGÓGICO.......................................................................... 133 9.2.1. A Atuação da Coordenação do Curso ......................................................... 134 9.2.2. Atuação da Coordenação Pedagógica .......................................................... 134 9.2.3. O Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) e o Centro de Apoio a Educação Especial (CAEE) ...................................................................................................... 134 9.2.4. Ouvidoria........................................................................................................ 135 9.3. NIVELAMENTO ............................................................................................... 135 9.4. EGRESSOS ........................................................................................................ 136 9.4.1. Programa de Acompanhamento ao Aluno Egresso .................................... 136 10. INFRAESTRUTURA ........................................................................................ 137 10.1. ESTRUTURA DE LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ......................... 138 10.1.1. Laboratório Específico do Curso ............................................................... 138 10.1.2. Equipamentos de Informática .................................................................... 138 10.1.3. Os sistemas de gerenciamento .................................................................... 139 10.2. SERVIÇOS PRESTADOS PELA TI ............................................................... 141 10.3 EQUIPAMENTOS DE MULTIMÍDIA ............................................................ 144 10.4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ........................................................................ 144 10.4.1. As Salas de Aulas ......................................................................................... 145 10.4.2. Instalações Administrativas ........................................................................ 146 10.4.3. Instalações para Docentes ........................................................................... 146 10.4.4. Instalações para Coordenação do Curso ................................................... 146 10.4.5. Auditório ...................................................................................................... 147 10.4.6. Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais .......... 147 10.4.7. Infraestrutura de segurança ....................................................................... 147 10.4.8. Primeiros Socorros ...................................................................................... 148 11. BIBLIOTECA .................................................................................................... 148 11.1. INSTALAÇÕES PARA ESTUDOS INDIVIDUAIS ...................................... 149 11.2. INSTALAÇÕES PARA ESTUDOS EM GRUPOS ........................................ 149 7 11.3. ACERVO .......................................................................................................... 149 11.4. ACERVOS PERIÓDICOS ............................................................................... 150 11.5. INFORMATIZAÇÃO DO ACERVO E DA CATALOGAÇÃO .................... 150 11.6. BASE DE DADOS ........................................................................................... 150 12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ...................................................................... 152 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 156 ANEXOS .................................................................................................................. 157 8 APRESENTAÇÃO A Faculdade Sul Brasil (FASUL) estabelecida na cidade de Toledo, na Região Oeste do Estado do Paraná, em seu projeto de desenvolvimento institucional, colocou como meta a implantação de cursos de tecnologia e de formação de professores. A FASUL é uma instituição de ensino superior cujas atividades iniciaram no primeiro semestre de 2001. Atualmente, estão em funcionamento dezessete cursos de graduação, na área das ciências sociais aplicadas, da comunicação, da tecnologia e na área da educação. Os cursos são os seguintes: Administração, Comunicação Social – com habilitação em Publicidade e Propaganda; Comunicação Social com habilitação em Jornalismo; Sistema de Informação; Pedagogia, Ciências Contábeis, Curso Superior de Tecnologia em Recursos Humanos, Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Finanças, Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, Curso Superior de Tecnologia em Logística, Curso Superior de Tecnologia em Produção Industrial, Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio, Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais e Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, Curso Superior de Tecnologia em redes de computadores, Direito e Letras, com Habilitação em Libras. A FASUL é uma instituição que surgiu com a finalidade de contribuir com o desenvolvimento econômico, social e cultural da cidade e da região; formar profissionais de nível superior em diversas áreas e socializar conhecimentos científicos, através de programas e projetos de extensão e de pesquisa, com segmentos da sociedade que não possuem acesso ao saber universitário. A Mantenedora propôsse, criou e desenvolveu um sólido projeto institucional que prima pela seriedade, consistência acadêmica, modernidade, respeito às peculiaridades locais e regionais e qualidade dos serviços prestados à comunidade. A opção desta instituição de ensino superior pelo Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho tomou como base os seguintes critérios: - a base econômica da Região Oeste do Paraná e do Município de Toledo contar com grande número de indústrias de transformação, em expansão, empregando tecnologia moderna. Neste contexto os egressos dos cursos superiores encontram boas oportunidades de atuação profissional, e por seus conhecimentos atualizados contribuem para impulsionar ainda mais este importante setor produtivo, pela socialização de conhecimentos e de tecnologia, inclusive no campo da saúde e segurança no trabalho; 9 - a instalação na região de complexos industriais como indústrias de medicamentos, de tecelagem, de bebidas e do ramo de metalurgia, nas quais a demanda por profissionais com formação em saúde e segurança no trabalho é grande, em virtude das dimensões das indústrias serem grandes, em termos do número de funcionários que possuem; - as possibilidades de atuação profissional dos Tecnólogos em Saúde e Segurança no Trabalho, em indústrias e organizações diversas, do setor público e privado da cidade e região; - importância atribuída aos conhecimentos veiculados pelo curso, que tem como finalidade promover o bem estar do trabalhador, a qualidade do trabalho realizado e consequentemente apoiarem o desenvolvimento das empresas e organizações e também a sociedade; - pela geração de uma prática profissional voltada ao desenvolvimento dos homens e das organizações; Os aspectos referentes à saúde e segurança no trabalho constituem-se em área do conhecimento de significativa importância para subsidiar o desenvolvimento da sociedade local e regional. Há, no contexto atual, uma exigência cada vez maior por produtos e serviços de qualidade. Por sua vez, esta exigência coloca outra: as empresas e organizações empenham-se em qualificar os processos e procedimentos de produção de bens e da oferta de serviços. Ao mesmo tempo há uma consciência clara da necessidade do desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, da importância do investimento na sua qualificação, saúde, segurança e no seu bem estar. Esta demanda empresarial e social fundamentou a opção institucional pela implantação de cursos de tecnologia e especificamente do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho. O dinamismo da vida econômica da cidade possibilitou a estruturação de inúmeras empresas industriais, comerciais, rede bancária e de serviços. São os espaços de atuação dos profissionais de nível superior formados pelas diversas instituições de ensino. Neste contexto há um amplo mercado de trabalho para os profissionais egressos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho. Inserido na Região Oeste, o Município de Toledo, localizado a 555 Km da capital do Estado, Curitiba, e a 170 Km de Foz do Iguaçu e da fronteira com o Paraguai e Argentina. É sede da Microrregião, composta por vinte municípios, todos com base econômica agrícola. Com uma população estimada em 119.000 habitantes, o 10 município destaca-se em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) juntamente com boa parte da Região Oeste, pois das dez cidades paranaenses com melhor qualidade de vida, cinco delas estão no Oeste do Paraná, dentre as quais destacam: Quatro Pontes, Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon, Palotina, Maripá e Toledo, cujo IDH lhe garante a 9ª posição do Estado e a 163ª posição nacional num país com grandes diversidades e que tem 5.607 municípios. Este documento contém o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho. Este expressa à fundamentação teórica, as diretrizes e as estratégias que orientam as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no curso durante o processo de formação dos futuros tecnólogos em segurança no trabalho. O Projeto Pedagógico, ainda, explicita a missão institucional, os compromissos assumidos pela instituição diante da sociedade, de seus colaboradores, de seus alunos e com a comunidade científica; a finalidade e os objetivos do curso, e também descreve as competências e as habilidades a serem desenvolvidas em seus egressos. Estas definições são muito importantes, porque apoiam e balizam a organização da matriz curricular do curso. O Projeto Pedagógico também demonstra a importância da área do conhecimento do curso para o desenvolvimento humano e social atual. Assim, este Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é uma opção institucional de apoio ao desenvolvimento das organizações no município e na região, e ao desenvolvimento cultural e social da população em geral. O compromisso institucional é proporcionar, aos egressos do curso, formação de qualidade, apoiada por uma prática pedagógica, onde os conhecimentos teóricoconceituais e práticos do futuro profissional sejam apreendidos de modo crítico. Além disso, define a identidade, a diferenciação e a originalidade do curso, ao eleger diversos módulos de articulação de saberes que vão caracterizar as ações interventivas dos futuros profissionais; ao considerar a interdisciplinaridade dos conhecimentos propiciados pelo curso e suas interfaces entre as áreas do conhecimento; ao caracterizar o perfil do egresso descrevendo competências e habilidades em consonância com a cientificidade da área e ao criar e implementar mecanismos internos de avaliação permanente a fim de atingir a qualidade de ensino proposta; ao buscar real integração com organizações e empresas de diversos segmentos, visando oportunizar aos acadêmicos verdadeira formação teórico-prática. 11 A organização do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho e a elaboração do projeto pedagógico do mesmo possibilitaram à instituição e ao conjunto de professores envolvidos, oportunidade de promover inúmeros questionamentos sobre o curso, tais como: diante das exigências de qualidade na formação dos futuros profissionais, qual é o perfil do profissional que é possível se formar em um Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho nesta instituição? Que ações acadêmicas e administrativas devem ser desenvolvidas na estrutura e funcionamento da instituição que possam contribuir para que a formação do futuro profissional contemple as competências, habilidades e a qualidade desejada? Que recursos, capacidades e estratégias podem ser mobilizadas para garantir a qualidade do curso? Entre os dirigentes e o corpo docente do curso há a compreensão de que o projeto pedagógico do curso: 1. define as características do profissional que o curso pretende formar; 2. articula as ações acadêmicas de ensino e aprendizagem com o compromisso de uma formação profissional de qualidade; 3. promove transformações sociais, na medida em que as ações de implementação das atividades do curso são inclusos valores humanos, morais e éticos, conhecimentos e competências que os torne profissionais capazes de se antecipar aos problemas da sua realidade profissional e atender às demandas do progresso científico e social. A pertinência de um curso pressupõe, por um lado, a consciência clara do projeto educacional global da Instituição e a articulação do projeto pedagógico desse curso com os princípios, diretrizes e valores ali propostos, e por outro lado, a articulação do curso com a realidade econômica, social e cultural da região no qual está inserido. O projeto pedagógico deste curso está fundamentado nas políticas e diretrizes emanadas dos órgãos oficiais e que determinam os procedimentos a serem adotados pelas Instituições de Ensino Superior para a implementação de cursos de graduação. Compõe ainda o presente projeto dados sobre a concepção teórica e proposta curricular, a infraestrutura existente para o curso, a organização da biblioteca e as políticas definidas para o curso. 12 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 1.1. A MANTENEDORA A Fasul Ensino Superior Ltda. é uma sociedade civil de direito privado, constituída na forma de Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada, com sede e foro na cidade de Toledo – PR, criada por decisão dos subscritores do capital social. A sociedade é regida pelo Contrato Social devidamente registrado na Junta Comercial do Paraná. A Fasul Ensino Superior Ltda. é a mantenedora da Faculdade Sul Brasil (Fasul). 1.2. BASE LEGAL DA MANTENEDORA A Fasul Ensino Superior Ltda. está devidamente registrada no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no Departamento Nacional de Registro do Comércio e na Junta Comercial do Paraná. Possui o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) nº 03.554.221/0001-08; com o início de suas atividades em 15/12/1999. A última alteração contratual – NIRE – 41204246192 ocorreu em 28/12/2012. A empresa encontra-se constituída pelos seguintes sócios: Assis Gurgacz; Assis Marcos Gurgacz; Algacir Marcos Gurgacz; Ana Maria Cardoso Gurgacz; Aline Gurgacz Ferreira. 1.3. A FACULDADE SUL BRASIL - FASUL Com sede no Município de Toledo, Estado do Paraná, a Faculdade Sul Brasil (FASUL) está vinculada ao Sistema Federal de Ensino, por força do inciso II do art. 16 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9.394/96, de 20/12/1996. Foi credenciada pelo Ministério da Educação através da Portaria n.º 2.135, de 22 de dezembro de 2000, publicada no Diário Oficial da União n. º 249-E, de 28 de dezembro de 2000, Seção 1, p. 110. São instâncias reguladoras desta Instituição de Ensino Superior: a) o Contrato Social da Mantenedora; b) Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); c) o Regimento Interno; d) as normas emanadas de seu Conselho Superior e, e) a Legislação Federal que regula o Ensino Superior no Brasil. 13 1.4. MISSÃO DA FASUL A organização e implementação de toda e qualquer instituição de ensino superior deve voltar-se para um ideal maior que a identifique e, ao mesmo tempo, a diferencie das demais instituições, ao imprimir em suas decisões e ações acadêmicas e administrativas além da marca da qualidade, uma pertinência social no que se refere às peculiaridades econômicas, sociais e culturais da região em que se insere. Com esse propósito a Faculdade Sul Brasil define como sua missão: construir, difundir e socializar conhecimento por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, tendo as demandas da sociedade como bases para as ações acadêmicas. 1.4.1. Filosofia de Atuação da Fasul O cumprimento da missão institucional está vinculado à filosofia de atuação adotada e aos valores que perpassam todas as suas atividades. Assim sendo, a Faculdade Sul Brasil foi organizada para propiciar, aos seus acadêmicos, formação integral e em consonância com o mundo dinâmico de que fazemos parte. No campo da educação a excelência se instala à medida que ela se torna um hábito presente no pensar e no fazer de toda a comunidade acadêmica e na medida em que se externaliza em práticas acadêmicas e administrativas. Portanto, excelência é muito mais do que atos individuais, mesmo que altamente eficazes, mas é uma atitude assumida pelo conjunto das pessoas que cotidianamente interagem na instituição. A Faculdade Sul Brasil tem a excelência como meta principal de sua atuação. A Fasul se propõe a adotar estruturas modernas para a realização do ensino e aprendizagem, de modo a proporcionar a seus alunos formação de qualidade, pautados em projetos pedagógicos, operacionalizados por um corpo docente titulado e capacitado para o exercício do ensino superior e com o apoio de tecnologias de ponta, em matéria de informática e de comunicação. Na Faculdade Sul Brasil entende-se o homem como um ser de natureza social, que neste momento histórico interage com um mundo em constantes mudanças, que faz novas conquistas e que avança com grande velocidade. Nesta perspectiva, a formação científica, humana e tecnológica, propiciada pelo ensino superior se constitui em instrumento de inserção na vida produtiva do País e, em possibilidade do sujeito usufruir, de modo participativo, das conquistas e avanços da sociedade atual. A 14 proposição desta instituição é de que esta formação esteja fundamentada em valores morais, éticos, científicos, na valorização da pluralidade e diversidade cultural e no respeito aos semelhantes e à natureza. Além da excelência, a Faculdade Sul Brasil apoia-se no conceito de qualidade, concebida como elemento constituinte da prestação de serviços educacionais, que se externaliza pela atuação competente do corpo docente e técnico-administrativo, pela atualização e consistência dos projetos pedagógicos de seus cursos e pela metodologia sustentada em recursos tecnológicos modernos. Na Faculdade Sul Brasil se compreende a qualidade, como resultado dos processos de interação entre os diferentes setores e das pessoas que neles atuam na execução e implementação das ações, do que somente a existência do tripé básico, que é infraestrutura de qualidade, corpo docente titulado e projetos pedagógicos atualizados. Estes três elementos são fundamentais em qualquer instituição de ensino, porém, eles se transformam em diferenciais qualitativos em sua implementação, ou seja, pela atuação das pessoas. 1.4.2. Objetivos e Metas A especificidade de uma instituição de ensino superior está no compromisso com a produção e socialização do saber nas áreas humana científica e tecnológica, voltadas para o atendimento das necessidades sociais. Tendo em vista esta especificidade, esta instituição definiu os seguintes objetivos para apoiar seu projeto acadêmico, que também constam de seu Regimento Interno: - Formar recursos humanos e colaborar na sua formação contínua, nas diferentes áreas do conhecimento, visando a sua inserção em setores profissionais e à participação no desenvolvimento da sociedade brasileira; - Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo; - Disponibilizar ao mercado, profissionais que tenham uma visão abrangente das mais modernas técnicas, aliando teoria à prática; - Formar cidadãos e profissionais críticos e criativos, capazes de prestar bons serviços à Nação; - Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura e, desse modo, promover o entendimento do homem em relação ao meio em que vive; 15 - Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação; - Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; - Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade; - Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas historicamente e na instituição; A Faculdade Sul Brasil pretende atingir seus objetivos por meio das seguintes ações: - adoção, na organização de seus cursos, de currículos modernos e continuamente atualizados através de avaliações constantes de sua pertinência e eficácia; - adoção de metodologia e técnicas de ensino associadas com tecnologias modernas; - desenvolvimento de atividades acadêmicas complementares, como a monitoria acadêmica, estágios extracurriculares, participação em atividades de extensão e de pesquisa; - realização constante de seminários, semanas acadêmicas, jornadas de estudos, congressos e outros eventos para discussão e aprofundamento de temas diversos, bem como de propostas de modernização do ensino, das técnicas e das tecnologias; - ações institucionais de aperfeiçoamento científico e didático-pedagógico continuado do corpo docente. 1.4.3. Compromissos Sociais A Faculdade Sul Brasil como instituição de ensino superior engajada no processo de desenvolvimento da sociedade onde está inserida, tem consciência de seu compromisso com a promoção do ser humano, com a preservação e conservação dos 16 ecossistemas e o bem-estar da sociedade. Nesta perspectiva, por se encontrar comprometida com a sobrevivência, modernidade e autodeterminação dos povos, assume como compromissos em relação aos seus: ALUNOS: oferecer ensino de qualidade, por preço justo, situando-os no meio universitário, propiciar o desenvolvimento da responsabilidade e do senso crítico e sua inserção no mercado de trabalho; PARCEIROS: praticar a colaboração mútua, com posturas éticas e solidárias, promover a profissionalização empresarial através de programas, projetos e parcerias. COLABORADORES: possibilitar o aperfeiçoamento profissional, com incentivos à formação permanente, por meio de programas próprios ou de parcerias com outras instituições. SOCIEDADE: transformar a atual realidade social disseminando o conhecimento, oportunizando o desenvolvimento sustentável, estimulando o empreendedorismo, a cultura e a informação, melhorando significativamente a qualidade de vida. 1.4.4. Compromissos Acadêmicos Na Faculdade Sul Brasil entende-se que para o cumprimento da missão institucional “Construir, difundir e socializar conhecimento por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, tendo as demandas da sociedade como bases para as ações acadêmicas” necessário se faz eleger como prioridade a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Assim sendo, o proposto em sua missão, em seus objetivos institucionais e em seus compromissos, se cumprem, em grande parte, em função das ações acadêmicas se encontrarem apoiadas na integração que deve haver em relação ao ensino, à pesquisa e à extensão, buscando: No ENSINO: desenvolver a criatividade e a criticidade, com base em uma visão ética, humana e generalista, num processo de ensino efetivo com qualidade e coerência, e que utiliza metodologias adequadas que fundamentam técnicas e práticas para o exercício da profissão; Na PESQUISA: estabelecer uma política para a pesquisa, institucionalizando programas efetivos de produção de conhecimento igualitário por áreas, valorizando os recursos humanos comprometidos com o processo; 17 Na EXTENSÃO: estabelecer política multidisciplinar e abrangente, com atitude social responsável, ampla e participativa, aproveitando e valorizando os recursos humanos. 1.5. HISTÓRICO DA FACULDADE SUL BRASIL A Faculdade Sul Brasil iniciou suas atividades acadêmicas no primeiro semestre do ano letivo de 2001, com a implantação dos cursos de Administração – com Habilitação em Gestão Empresarial; de Turismo e de Sistemas de Informação. Posteriormente, entraram em funcionamento outros cursos de Graduação: o Curso de Administração – com Habilitação em Gestão do Agronegócio, no segundo semestre de 2001; o Curso de Comunicação Social – com Habilitação em Publicidade e Propaganda; no primeiro semestre de 2002; o Curso de Comunicação Social – com Habilitação em Jornalismo; no segundo semestre de 2002; o Curso Normal Superior – com Habilitação em Anos Iniciais, no segundo semestre de 2002 e o Curso Normal Superior – com Habilitação em Educação Infantil, no primeiro semestre de 2003. Todos os cursos de graduação da Faculdade Sul Brasil já passaram pelo processo de reconhecimento pelo Ministério da Educação e os conceitos obtidos foram os seguintes: Administração em Agronegócio e Gestão Empresarial – CB; Sistema de Informação – CB; Turismo – CMB; Comunicação Social – Jornalismo – CMB; Comunicação Social – Publicidade e Propaganda – CMB; Normal Superior – Anos Iniciais – CMB; Normal Superior – Educação Infantil – CMB. O Curso Normal Superior, a partir do ano letivo de 2006, foi transformado no Curso de Pedagogia. A partir do ano letivo de 2008 a Faculdade implantou os Cursos Superiores de Tecnologia na área de Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão Comercial, Gestão de Cooperativas e Curso Superior de Tecnologia em Logística. A tabela a seguir apresenta os cursos de graduação da Faculdade Sul Brasil, autorizados e ou reconhecidos pelo Ministério da Educação. 18 Quadro 01: Cursos em funcionamento na Faculdade Sul Brasil no ano de 2013 Nº. Curso Habilitação Turno Vagas 1 Administração - N 300 2 Ciências Contábeis - N 100 3 Comunicação Social Jornalismo NeM 100 4 Comunicação Social NeM 100 5 Direito Publicidade e Propaganda - N 100 6 Letras Libras N 100 7 Pedagogia - NeM 100 8 Sistemas Informação de - N 150 9 CST em Redes de Computadores CST em Segurança no Trabalho CST em Gestão Comercial CST em Gestão Financeira CST em Gestão de Recursos Humanos CST em Logística - N 100 - N 100 - N 100 - N 100 - N 100 - N 100 CST em Gestão da Produção Industrial CST em Agronegócio - N 100 - N 100 CST em Processos Gerenciais Fonte: FASUL 2013 - N 100 10 11 12 13 14 15 16 17 Portaria de Autorização/Reconhecimento/Renovação de reconhecimento Portaria de Reconhecimento n.º 137, de 14/01/2005, publicada no D.O.U. 17/01/2005. Portaria de Reconhecimento n.º 628, de 17/03/2011, publicada no D.O.U. 21/03/2011. Portaria de Reconhecimento n.º 876, de 10/04/2006, publicada no D.O.U. 11/04/2006. Portaria de Reconhecimento n.º 876, de 10/04/2006, publicada no D.O.U. 11/04/2006. Portaria de Autorização n.º 51, de 01/06/2011, publicada no D.O.U. 02/06/2011. Portaria de Autorização n.º 1852, de 10/11/2010, publicada no D.O.U. 11/11/2010. Portaria de Reconhecimento n.º 943, de 22/11/2006, publicada no D.O.U. 23/11/2006. Portaria de Renovação de Reconhecimento nº. 1160, de 20/05/2011, publicada no D.O.U. 23/05/2011 Portaria de Autorização n.º 45, de 21/01/2011, publicada no D.O.U. 25/01/2011. Portaria de Autorização n.º 295, de 15/12/2010, publicada no D.O.U. 17/12/2010. Portaria de Reconhecimento n.º 472, de 22/11/2011, publicada no D.O.U. 24/11/2011. Portaria de Autorização n.º 186, de 15/02/2007, publicada no D.O.U. 22/02/2007. Portaria de Reconhecimento n.º 210, de 28/02/2011, publicada no D.O.U. 03/03/2011. Portaria de Reconhecimento n.º 472, de 22/11/2011, publicada no D.O.U. 24/11/2011. Portaria de Autorização n.º 12, de 14/01/2010, publicada no D.O.U. 15/01/2010. Portaria de Reconhecimento n.º 327, de 24/07/2013, publicada no D.O.U. 24/07/2013. Portaria de Autorização n.º 320, de 02/08/2011, publicada no D.O.U. 04/08/2011. *CST – Curso Superior de Tecnologia 1.6. DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO A colonização efetiva do município de Toledo teve início na década de 1940 com a frente gaúcha de ocupação. Inicialmente, esta frente era baseada na exploração da madeira levada para os portos argentinos. A ocupação definitiva dessa área processou-se de forma rápida, através da ação colonizadora da Companhia Colonizadora Oeste do Paraná S/A, a Maripá, que atraiu população gaúcha e catarinense pela fertilidade das terras e a proximidade das áreas de origem. A emancipação política de Toledo ocorreu poucos anos depois, desmembrando-se de Foz do Iguaçu em 1952. Grandes mudanças ocorreram desde então na sua organização 19 espacial. Muitos municípios foram desmembrados tendo hoje uma área de 1.198,607 Km2. A Faculdade Sul Brasil localiza-se na cidade de Toledo, Região Oeste do Paraná, uma região de colonização recente, com uma população estimada de 1.228.825 habitantes (Fonte: http://www.amop.org.br), a qual reúne 51 municípios. Na Região Oeste, Toledo é um município que apresenta, segundo o IBGE, um grau de centralidade, em relação aos demais, de forte para médio. A efetiva ocupação deu-se nas décadas de 1940 e 1950, tanto que, em 1960, havia apenas cinco Municípios na Região: Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Guaíra e Guaraniaçu. O município de Toledo emancipou-se político e administrativamente em 14 de Dezembro de 1952. Região Oeste do Paraná - Municípios e Fronteiras Fonte: IBGE (2010) Com uma população estimada em 120.934 habitantes, o município destaca-se em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) juntamente com boa parte da Região Oeste, pois das dez cidades paranaenses com melhor qualidade de vida, cinco delas estão no Oeste do Paraná, são elas: Quatro Pontes, Entre Rios do Oeste, 20 Marechal Cândido Rondon, Palotina e Toledo cujo IDH garante ao município a 9ª posição do Estado e a 163ª posição nacional num país com grandes diversidades e que tem 5.607 municípios. O município de Toledo destaca-se em relação a diversos aspectos, como indicadores levantados junto a Prefeitura Municipal, a seguir: - 3º lugar em índice de desenvolvimento humano (IDH) entre as 10 maiores cidades do Paraná; - 9º lugar em arrecadação do imposto de circulação de mercadorias e serviços (ICMS) do Paraná; - 10º lugar em produto interno bruto (PIB) total do Paraná; - 1º lugar em PIB agropecuário do Paraná e da região sul e 11º lugar no país; - 1º lugar em VBP (valor bruto da agropecuária) do Paraná; - 3º lugar em valor adicionado da agropecuária do Brasil; - 5,5 mil propriedades rurais; - 1º lugar em rebanho suíno do Paraná; - 1º lugar em plantel de frango do Paraná; - 3º maior produtor de leite do Paraná, produção de 80 milhões de litros/ano; - 1º lugar em produção por bacia leiteira e 2º lugar em produtividade da região sul e do país, com 3.976 litros vaca/ano em 2009; - 1º lugar em piscicultura comercial do Paraná. A liderança do município de Toledo, no se refere ao desenvolvimento humano, já estava estabelecida desde a década de 1990, conforme tabela abaixo. QUADRO 02 ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO NO MUNICÍPIO DE TOLEDO ANO IDHM* IDHM/ RENDA IDHM/ LONGEVIDADE IDHM/ EDUCAÇÃO 1991 0,751 0,684 0,748 0,821 2012 0,827 0,730 0,823 0,927 Fonte: PNDU/www.pndu.org.br * Índice de Desenvolvimento Humano no Município OBS.: 0 a 0,499 = índice de desenvolvimento humano baixo; 0,500 a0,799 = índice de desenvolvimento humano médio; acima de 0,800 = índice de desenvolvimento humano alto. Na Região Oeste do Paraná se desenvolve uma agricultura que emprega tecnologia moderna, o que gera uma produtividade elevada, se comparada a outras Regiões do Estado e do País. Em relação à produção agropecuária o Município de 21 Toledo gera o maior PIB do Estado e o 11º do país. Tem destaque a produção de soja, porém, o trigo e o milho também apresentam elevados índices de produtividade. Além desses, são cultivados outros produtos, de menor peso em relação à renda gerada, como feijão, mandioca, algodão e fumo. Especificamente na pecuária vale destacar os índices atingidos pela suinocultura, avicultura e produção leiteira, atingindo 1º lugar em rebanho suíno do Paraná; 1º lugar em plantel de frango do Paraná e 3º maior produtor de leite do Paraná, produção de 70 milhões de litros/ano. O processamento dos produtos agrícolas, em parte, ocorre em um sistema agroindustrial, instalado na região, estruturado e coordenado verticalmente, abrangendo todo o processo logístico, desde o cultivo até a industrialização do produto, passando pelo beneficiamento, armazenamento, transporte até chegar ao consumidor final. A maior parte do sistema de processamento dos produtos agrícolas instalado na região pertence às Cooperativas Agrícolas e Agroindustriais, que congregam os produtores associados dando-lhes o suporte técnico para o desenvolvimento do seu empreendimento agrícola. A produção pecuária, de bovinos, suínos e aves é praticamente toda processada na região por uma rede de frigoríficos instalados em diversos municípios. Vale destacar que Toledo é sede do maior abatedouro de aves do Estado do Paraná; do maior frigorífico abatedouro de suínos da América Latina; de um Centro de Piscicultura, organizações essas que dão suporte ao desenvolvimento econômico e social à microrregião. Por suas características a indústria de Toledo vem se destacando no ramo dos produtos alimentares. Ainda, no setor industrial, outras áreas também se apresentam em franco desenvolvimento na cidade e região, tais como: indústrias de móveis; olarias; metalúrgicas; fábricas de rações; moinhos de cereais; artefatos de cimento; curtumes; fábricas de calçados e artefatos de couro; embalagens plásticas; medicamentos; bebidas; conservas e doces. Além destas indústrias, encontra-se em plena expansão o polo têxtil, com a produção de fios, tecelagens e confecções, a indústria de medicamentos, que expandiu significativamente suas atividades a partir da produção de medicamentos genéricos. A indústria de bebidas também obteve expressivo crescimento nos últimos 5 anos. Este conjunto de empresas coloca o município de Toledo em 9º lugar em arrecadação do ICMS do Estado. A par da industrialização em desenvolvimento, o 22 comércio e a prestação de serviços vêm se concentrando na sede do município a fim de atender as diversas necessidades de demanda. Segundo dados do IBGE, a realidade empresarial abarca uma diversidade muito grande de empresas nos setores do comércio e da prestação de serviços. Em 2008 existiam em Toledo 6.853 empresas distribuídas em 14 grupos diferentes, conforme demonstra a tabela abaixo. QUADRO 03 REALIDADE EMPRESARIAL DO MUNICÍPIO DE TOLEDO EM 2010 Nº Descrição 01 Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal. 49 02 Pesca 5 03 Indústrias extrativas 2 04 Indústrias de transformação 748 05 Construção 95 06 Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos. 07 Alojamento e alimentação 712 08 Transporte, armazenagem e comunicação. 440 09 Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços relacionados. 89 10 Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a empresas. 484 11 Administração pública, defesa e seguridade social. 12 Educação 144 13 Saúde e serviços sociais 153 14 Outros serviços coletivos e sociais 630 TOTAL Quantidade 3.298 4 6.853 Fonte: IBC. Malha municipal digital do Brasil: situação em 2008. Rio de Janeiro: IBGE (2010). Sua atual base econômica e o bom desempenho que vem alcançando permitem que a cidade mantenha estruturas importantes para sua microrregião, na prestação de serviços à população, como instituições bancárias, órgãos e setores do poder público, instituições de ensino superior, entre outros. Os quadros a seguir demonstram a participação de cada setor produtivo no PIB do Município em relação ao Estado do Paraná, ao país, bem como o PIB per capita.do município em relação ao estado do Paraná e ao país. 23 QUADRO 04- COMPARATIVO DA DISTRIBUIÇÃO DO PIB TOLEDO/ESTADO POR SETOR SETOR TOLEDO PARANÁ Agropecuária 259.702.335,81 8.252.567.300 Indústria 301.598.867,09 23.862.756.746 Comércio 35.705.935,52 3.905.589.804 Serviços 340.469.663,05 27.430.853.786 Fonte: IPARDES (2003) QUADRO 05 - VALOR DO PIB MUNICÍPIO DE TOLEDO/ESTADO/PAÍS – 2009 PIB DE TOLEDO – R$ PIB DO PARANÁ - RS PIB DO BRASIL – R$ 940.162.963 62.290.113.786 1.086.700.000.000 Fonte: IPARDES (2010) QUADRO 06 - COMPARATIVO DO PIB PER CAPITA TOLEDO/ESTADO/PAÍS - 2009 PIB PER CAPITA TOLEDO – R$ 8.762 DE PIB PER CAPITA PARANÁ – R$ 6.644 DO PIB PER CAPITA DO BRASIL – R$ 6.386,98 Fonte: IPARDES (2010) Os elevados índices de produtividade alcançados pela agropecuária na microrregião de Toledo atraem e sustentam indústrias de grande porte e que empregam tecnologia altamente desenvolvida na transformação da matéria-prima, como é o caso da Brasil Food SA, antiga Sadia, o maior frigorífico de suínos e aves da América Latina, abatendo 360 mil frangos dia; 12,9 mil toneladas de carne de frango/mês; 6,4 mil suínos/dia; 12,1 mil toneladas de carne suína/mês; 25.520 toneladas de óleo de soja; 79 mil toneladas de rações animais e gerando 8,5 mil empregos diretos. Empresas de grande porte, como a Brasil Foods S/A – empresa gerada da fusão da Sadia e a Perdigão - outras existentes na região sustentam-se da produtividade gerada na agricultura e pecuária, ao mesmo tempo em que ao transferir tecnologia para os produtores promovem a qualificação da mão-de-obra e o consequente aumento da produção. Os números a seguir são reveladores da capacidade produtiva em agricultura e pecuária do município de Toledo. 24 Quadro 07: Toledo – Incorporação de Valor Realizada pela Indústria de Transformação de Toledo Conforme Censo do IBGE ano 2009 Valor adicionado bruto da indústria a preços correntes no Estado do Paraná N0. UF MUNICÍPIO R$ PR Curitiba 7.366.563 2º PR São José dos Pinhais 5.231.008 3º PR Araucária 4.656.428 4º 5º PR Foz do Iguaçu 4.150.050 PR Ponta Grossa 1.585.844 6º 7º 8º 9º PR Londrina 1.546.662 PR PR PR Paranaguá Maringá Cascavel Toledo Arapongas 1.357.348 1.328.174 983.726 1º 10º 11º PR PR 892.838 739.339 Fonte: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/link.php?codmun=412770 (2009). Os números a seguir são reveladores da capacidade produtiva em agricultura e pecuária do município de Toledo. QUADRO 08 - TOLEDO – PRODUÇÃO AGRÍCOLA POR TONELADA DE 2001 a 2012 ANOS TRIGO-PROD./T ÁREA - HA SOJA-PROD/ T ÁREA – HÁ 2001//2002 38.640 28.000 213.180 66.000 2002/2003 64.400 28.000 232.490 67.000 2011/2012 13.500 10.000 221.000 66.000 Fonte: SEAB/DERAL (2012) QUADRO 09 - PLANTEL DE BOVINOS, SUÍNOS E AVES DE 2001 / 2012 ANO BOVINOS SUÍNOS AVES 2001 54.328 CB 292.375 CB 7.951.260 CB 2002/2003 55.890 CB 350.665 CB 4.623.728 CB 2011/2012 47.419 CB 650.914 CB 10.950.513 CB Fonte: Departamento Municipal de Estatística e Cadastro Técnica, IBGE e SEAB/PR (2012) 25 QUADRO 10 - TOLEDO EM RELAÇÃO À PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA DO PARANÁ LOCAL R$ % Estado do Paraná 14.663.240.000,00 100 Núcleo SEAB – Toledo (20 Municípios) 1.554.409.000,00 10,6 Município de Toledo 418.900.000,00 2,86 Fonte SEAB (2003) O Município de Toledo, em vista do processo de desenvolvimento que vem experimentando, aliado à necessidade permanente de modernização dos setores produtivos, necessita de Instituições de Ensino Superior que possam atender aos desafios atuais de crescimento e preparem os quadros profissionais para liderarem as mudanças necessárias. A cidade de Toledo conta com quatro Universidades: Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), a Universidade Paranaense (UNIPAR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e uma Faculdade, a Faculdade Sul Brasil, que atende a alunos de várias cidades da Região Oeste do Paraná e, até, de outros Estados e Países, com diversificação da oferta de cursos, rompendo, de certa forma, com a tradição familiar de mandar os filhos estudarem em outros centros maiores, em vista da inexistência de opções na Região. O Quadro a seguir demonstra a realidade educacional do Município de Toledo, no ano base de 2010. A realidade educacional no ensino superior é muito dinâmica e nos últimos três anos ocorreram significativas alterações. Novos cursos foram criados e implementados pelas IES. 26 QUADRO 11 - Realidade Educacional do Município de Toledo em 2010 MATRÍCULAS NÍVEIS Educação Infantil/ Creche Esc. Mun. Esc. Est. DOCENTES Esc. Fed. 1.503 Esc. Part. Esc. Mun. Esc. Est. ESCOLAS Esc. Part. Esc. Fed. 440 Mun. Est. Fed. art. TOTAL DE MATRÍCULAS 457 Educação Infantil/ Pré-Escolar 2.337 - - 431 190 - - 46 Ensino Fundamental + EJA 7.804 361 8.268 602 - 1.791 406 555 - 97 Ensino Médio + EJA - 5.639 900 130 Ensino Superior - 653 356 1.717 - NI TOTAL 12.005 16.833 130 8.974 596 1.006 2.400 40 3 - - 8 2.958 26 - 4 18.826 4 889 - 451 1 74 - 17 1 4 7.558 - 410 - 1 1 3 2.726 14 1.084 74 44 2 19 34.468 4 Fonte: Ministério da Educação e Cultura (MEC); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Censo da Educação Superior (2010) ) 27 Em termos de cursos de graduação as IES de Toledo apresentam a seguinte configuração: QUADRO 12 - IES e Cursos em Funcionamento nas IES de Toledo – Ano Base 2012 Nº IES CURSOS Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) 1. Ciências Econômicas; 2. Ciências Sociais – Bacharelado; 3. Ciências Sociais – Licenciatura; 4. Engenharia da Pesca; 5. Engenharia Química; 6. Filosofia – Bacharelado; 7. Filosofia – Licenciatura; 8. Química – Bacharelado; 9. Química – Licenciatura; 10. Secretariado Executivo Bilíngue; 11.Serviço Social. 2. Universidade Paranaense (UNIPAR) 1. Administração; 2. Ciências Biológicas – Licenciatura; 3. Ciências Biológicas – Bacharelado; 4. Ciências Contábeis; 5. Direito; 6. Educação Física – Licenciatura; 7. Enfermagem; 8. Farmácia; 9. Fisioterapia; 10. Nutrição; 11. Pedagogia; 12. Análise e Desenvolvimento de Sistemas; 13. Estética e Cosmética 3. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) 1. Engenharia Industrial Elétrica – Automação; 2. Tecnologia em Processos Químicos; 3. Engenharia Civil; 4. Licenciatura em Matemática. 4. Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) 1. Administração; 2. Agronomia; 3. Ciências Biológicas; 4. Enfermagem; 5. Engenharia da Produção; 6. Farmácia; 8. Medicina Veterinária; 9. Psicologia. Faculdade Sul Brasil (FASUL) 1. Administração; 2. Agronegócio; 3. Ciências Contábeis; 4. Direito; 5. Comunicação Social - Jornalismo; 6. Comunicação Social - Publicidade e Propaganda; 7. Pedagogia; 8. Sistemas de Informação; 9. Tecnologia em Gestão Comercial; 10. Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos; 11. Tecnologia em Gestão Financeira; 12. Tecnologia em Logística; 13. Tecnologia da Produção Industrial; 14. Tecnologia em Segurança no Trabalho; 15. Tecnologia em Redes; 16. Tecnologia em Processos Gerenciais; 17. Letras - habilitação em Libras. 1. 5. Fonte: Sites das IES (2012) Acreditando poder contribuir ao desenvolvimento econômico, social e cultural da região, suprindo a carência de profissionais com formação superior, a Faculdade Sul Brasil propôs-se, criou e está desenvolvendo um sólido projeto institucional que prima pela seriedade, consistência acadêmica, modernidade, respeito às peculiaridades locais e regionais e qualidade de serviços prestados à comunidade. Num primeiro momento, a instituição colocou em funcionamento os cursos de Administração, Turismo, Sistemas de Informação, cujos projetos pedagógicos foram elaborados com a missão de formar profissionais com perfis que atendam às exigências de um mercado de trabalho globalizado e que sejam, também, cidadãos conscientes e éticos. 28 Em relação à rede de saúde a cidade está dividida em regiões-polo, onde se encontram instaladas 26 unidades sanitárias centralizadas estrategicamente nos bairros. Além destes postos fixos nas zonas urbanas e rurais, o município conta também com o serviço móvel médicoodontológico. Programas e projetos de saúde pública comunitária são desenvolvidos com o objetivo de diminuir a demanda de consultas e internamentos nos três hospitais da cidade, ao todo com mais de 330 leitos entre particulares e credenciados pelos SUS. Uma ampla rede de consultórios e clínicas médicas especializadas, e particulares somam seus serviços com diversos ambulatórios e laboratórios de análises em convênio com vários setores de trabalho do município. Na cultura, no esporte e no turismo a comunidade de Toledo desfruta de várias opções: a) o Teatro Municipal, com 1.022 lugares, no centro da cidade, é o segundo maior e mais moderno projeto arquitetônico do Estado do Paraná, com quase três mil metros quadrados de área construída; b) o Parque Ecológico na região do Lago Municipal (97.772 m2) totalmente modelado para as práticas recreativas, desportivas e de lazer; c) a Usina do Conhecimento (572 m2), onde são desenvolvidas atividades em Ciência e Tecnologia, Arte e Cultura e Comunicação, considerado um lugar alternativo à educação formal para todos os toledanos e visitantes; d) a Casa de Cultura, destinada a diversas práticas educacionais e artísticas; e) o Centro Cultural, onde funcionam o Museu Histórico, a Biblioteca Municipal e o Conselho Municipal de Cultura. Portador dos selos da EMBRATUR e integrado ao Programa Nacional de Municipalização ao Turismo, Toledo prepara-se para a “indústria do terceiro milênio”, com várias opções de turismo e lazer, na gastronomia, cultura, esporte e eventos de negócios. Polo gastronômico, o município oferece uma variedade de pratos típicos à base de carne suína, bovina, aves, peixes e hortifrutigranjeiros. Dentre seus já tradicionais eventos gastronômicos, realizados há mais de 25 anos, está a Festa Nacional do Porco no Rolete, onde reúnem em um só dia, cerca de 40 mil pessoas. Toledo também é famosa pela Festa do Peixe, Festa do Leitão na Estufa, Festa do Frango, Brüderfest (festa típica alemã), Ipirangafest (festa popular voltada ao incentivo das atividades produtivas da comunidade), Michel’s Fest (costelão assado na estufa), Festa da Ovelha e Costelão a Fogo de Chão, Festa do Milho, Festa do Leitão a Sarandi, além das festas natalinas, mostras de festas populares, reveillon popular, entre outras promovidas por várias associações e clubes recreativos e de serviços da cidade e região. A infraestrutura de comunicações da cidade de Toledo apresenta um significativo quadro estando operando três emissoras de radiodifusão AM: Rádio União, Rádio Guaçu e Rádio 29 Integração; duas emissoras de radiodifusão FM: Mundial FM e Educativa Fasul, além de uma emissora de televisão do Sistema Sul de Comunicação, TV Independência, que permite a recepção da Rede Record, através do canal 7. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO A fundamentação legal que orienta a organização de Cursos de Tecnologia é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu Art. 44, que apresentou a modalidade de Cursos de Tecnologia. Os documentos oriundos do Conselho Nacional de Educação, especificamente o Parecer CNE/CES nº 436, de 02 de abril de 2001, o Parecer CNE/CP nº 29 de 03 de dezembro de 2002 e a Resolução CNE/CP nº 03 de 18 de dezembro de 2002. A legislação do Conselho Nacional de Educação define, caracteriza e orienta a organização dos Cursos de Tecnologia e a proposta do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho solicitado pela Faculdade Sul Brasil é coerente com o disposto no estatuto legal. Grandes discussões sobre os princípios que estruturam a Lei 9394/96 foram realizadas nos meios acadêmicos. Um princípio amplamente abordado refere-se à flexibilidade. No entanto, a flexibilidade permitida aos sistemas e às instituições de ensino em muito contribui para a inovação e renovação das mesmas. É o caso da Faculdade Sul Brasil que busca ampliar sua oferta de cursos e serviços à comunidade, implementando a modalidade de Cursos de Tecnologia. A Faculdade Sul Brasil é uma instituição de ensino superior criada para apoiar o desenvolvimento econômico e social da cidade de Toledo e da Região Oeste do Paraná. Seu projeto de formação de profissionais em diferentes áreas é coerente com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais, porém, os projetos pedagógicos de seus cursos, contemplam disciplinas e ações voltadas para a realidade local e regional, o que o torna original, porém mantendo a universalidade do conhecimento nesta área. Desde o início de suas atividades acadêmicas a Faculdade Sul Brasil tem se caracterizado por seu forte envolvimento com a comunidade local, através da realização de atividades acadêmicas diversas e de projetos de extensão, nos quais se viabiliza a socialização dos conhecimentos científicos a segmentos importantes da sociedade. Nessa perspectiva a formação de profissionais qualificados a nível superior se constitui em apenas um dos objetivos desta instituição de ensino. A preocupação é a efetiva inserção na 30 comunidade local e regional, prestando atenção às suas necessidades e demandas e elaborando as respostas adequadas, em forma de cursos e outros serviços de natureza acadêmica. Responder a uma demanda local e regional por cursos de nível superior, de menor duração, com forte conotação profissional, possibilitando a inserção no mercado de trabalho, mas mantendo a qualidade necessária, estão na base da opção da Faculdade Sul Brasil pelos Cursos Superiores de Tecnologia. A proposta pedagógica explicitada neste documento, Projeto Pedagógico do Curso – PPC contém as diretrizes, estratégias, formulações teóricas e definições que expressam e orientam as práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no curso. O Projeto Pedagógico ainda explicita a concepção teórica adotada, a finalidade e os objetivos do curso, descreve as competências e as habilidades a serem desenvolvidas pelos egressos. Estas definições são muito importantes, uma vez que apóiam a organização curricular e disciplinar do curso. A importância da área do conhecimento do curso para o desenvolvimento econômico, humano e social atual também fica evidente no Projeto Pedagógico. Assim, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho explicita um posicionamento institucional diante da necessidade da formação de profissionais nesta área. A proposta de formação profissional contida no Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho está estruturada de modo a possibilitar aos acadêmicos e aos professores a compreensão das finalidades e objetivos do curso, bem como da organização curricular e das metodologias empregadas para o ensino e a aprendizagem. Além disso, o Projeto Pedagógico é um documento no qual são explicitadas a identidade e a originalidade do curso. A identidade e originalidade de um curso ficam evidenciadas pelo emprego de novas perspectivas no processo de formação, pela caracterização do perfil do egresso em consonância com a cientificidade da área de formação do curso e com as demandas do mundo do trabalho e, ainda, pela criação de mecanismos de avaliação permanente a fim de atingir a qualidade de ensino. O cenário mundial de atuação das empresas está vinculado hoje ao processo de internacionalização e globalização da economia, com graus crescentes de competitividade. Diante disso, o binômio Produtividade/Qualidade tornou-se uma força competitiva de interesse global 31 não apenas de empresas de bens e serviços, mas também das nações. No interior das empresas, indústrias e organizações diversas outras expressões ganharam notoriedade nas últimas décadas, como: qualidade de vida, saúde das pessoas e do ambiente, segurança, bem estar, alto desempenho individual e coletivo, satisfação, realização profissional e pessoal, trabalho em equipe, entre outras. São expressões, ou melhor, são condições necessárias para que as empresas atinjam seus objetivos em termos de produtividade e qualidade dos produtos e serviços que oferecem e se referem diretamente às condições em que se realiza o trabalho humano e à qualidade de vida dos trabalhadores. Saúde e segurança no trabalho é uma idéia ampla que abarca o conjunto de demandas dos trabalhadores da sociedade atual. A formação de profissionais para atuar neste contexto é uma necessidade dos tempos atuais. Os conhecimentos no campo da saúde e segurança no trabalho são importantes e, capazes de potencializar o desenvolvimento humano e social. São instrumentos adequados nos processos de estruturação da qualidade e produtividade nos ambientes organizacionais. Por isso, a gestão empresarial volta-se para o trabalhador, considerando suas condições de saúde e bem estar no ambiente de trabalho, articulando e incluindo objetivos, metas e ações relacionadas ao setor em seus planejamentos globais. É neste contexto teórico de discussões atualizadas que a Faculdade Sul Brasil situa o seu Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho. A proposta pedagógica do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho objetiva em sua dimensão formadora garantir qualidade e pertinência na preparação de futuros profissionais comprometidos com a construção de valores humanos, éticos e morais e que busquem uma sociedade nova, na perspectiva de um futuro melhor, mais solidário, onde a cooperação e não a competição seja a forma empregada para o desenvolvimento humano e social. Nesta direção explicitam-se os princípios que estão na base da organização do curso. Esta instituição adotou para a oferta dos cursos de tecnologia os princípios e diretrizes apresentadas pelo Conselho Nacional de Educação no Parecer CNE/CP 29/2002. Nesse sentido, tornamos nossos os princípios definidos no referido documento, porque entendemos que são princípios e diretrizes que possibilitam a formação de profissionais com competências teóricas, técnicas, práticas, humanas e sociais, e assim garantir uma atuação crítica, competente e eficaz no seu campo de trabalho e na construção do modelo desejado de sociedade onde os valores humanos possam se concretizar. 32 Explicitam-se a partir disso, de modo claro os princípios que fundamentam a formação neste curso: - Desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos – no contexto do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho o domínio do processo tecnológico, em suas causas e efeitos e a ideia de empreendedorismo representam o esforço de garantir formação profissional que vá além de treinamento técnico para a execução de atividades e tarefas. Entendemos que ‘não é mais suficiente aprender a fazer. A ação profissional deve estar assentada em sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos, de sorte que o trabalhador tenha a compreensão, cada vez maior, do processo tecnológico no qual está envolvido, com crescente grau de autonomia intelectual’. (Parecer CNE/CP 29/2002). Assim sendo, a proposta busca desenvolver nos acadêmicos o pensamento reflexivo, a autonomia intelectual e de ação e a capacidade para compreender e empreender processos tecnológicos na sua atuação profissional, com clareza de causas e efeitos. - Incentivo à produção e à inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho – na proposta de implementação de Cursos Superiores de Tecnologia as ações que vão possibilitar a concretização deste princípio são: a organização curricular do curso em módulos interdependentes, com possibilidade de certificação parcial, pelo desenvolvimento de competências relacionadas às disciplinas desenvolvidas a partir dos conhecimentos veiculados em cada módulo. Isso concede ao processo de formação flexibilidade e a possibilidade da interdisciplinaridade, pelo desenvolvimento de ações, estudos e práticas específicas que são realizadas no campo profissional com profundidade, uma vez que os conhecimentos requeridos são desenvolvidos no respectivo módulo. Um segundo aspecto que vai auxiliar na concretização desta diretriz é a forte conotação prática proposta na ementa das disciplinas. Isso, porém, não significa mero tecnicismo, a dimensão teórica estará sempre presente. A ideia forte é de vinculação com a realidade própria do campo de atuação profissional, pelo estudo de casos, e situações problemas que ocorrem no interior das empresas e organizações. Um processo formativo assim promoverá a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, pela aproximação entre teoria e prática em todo o processo educativo. 33 Um terceiro aspecto favorável é a proposta metodológica para o desenvolvimento e avaliação das disciplinas e atividades do curso. As aulas no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho devem estimular a reflexão, mediante a exposição do professor, discussões, debates, seminários, atividades em grupos, leituras de textos, visitas técnicas, estudo de casos, viagens de estudo, entre outros, que propiciam a participação efetiva dos acadêmicos, não os deixando como sujeitos passivos da relação pedagógica, estimulando assim, sua capacidade criativa e o pensamento crítico e autônomo. Também serão valorizadas atividades paralelas que promovem a observação, compreensão e análise do campo profissional, promovendo a aproximação do aluno ao meio empresarial. As palestras e seminários com profissionais atuantes na área proporcionam aos alunos, várias leituras e possibilidades em sua formação, além de promover a atualização referente ao mercado de trabalho e aprofundamento teórico e prático em sua formação. Por fim, também será decisiva a organização da estrutura de apoio às atividades acadêmicas pelo emprego de recursos tecnológicos para ensinar em cursos de tecnologia. Para isso a Faculdade dispõe de Laboratórios de Informática, que serão munidos dos equipamentos complementares e softwares necessários para o bom desenvolvimento das disciplinas. Também estarão à disposição de professores e alunos equipamentos audiovisuais para um melhor desenvolvimento das aulas. - Desenvolvimento de competências profissionais tecnológicas gerais e específicas para a segurança no trabalho – nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Tecnológica entende-se por competência profissional “a capacidade de mobilizar e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico”. (Parecer CNE/CP 29/2002). Concordando com a definição explicitada, o Projeto Pedagógico do Curso definiu competências gerais voltadas para a formação tecnológica e competências específicas para a segurança no trabalho a serem estruturadas através do desenvolvimento das disciplinas constantes dos diferentes módulos que compõem a organização curricular. - Compreensão e avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias – a implementação de cursos de tecnologia na área da saúde, em princípio não geram nenhum impacto ambiental. Os novos cursos vão gerar impactos socioeconômicos e culturais pela socialização de conhecimentos 34 científicos na área da saúde e segurança no trabalho e pela formação, em nível superior, de profissionais para atuar neste campo. E nesse sentido os impactos serão positivos. No entanto, no decorrer do processo de formação as atividades desenvolvidas devem permitir ao aluno compreender o compromisso das empresas com a responsabilidade sócio-ambiental e com a importância do desenvolvimento de novas tecnologias capazes de reduzir o consumo de recursos naturais e de ampliar a eficiência dos processos produtivos, preservando a saúde ambiente e dos seres humanos. Esta conscientização irá perpassar as atividades do curso. A responsabilidade social não será ministrada em forma de disciplinas, mas será tema recorrente nas discussões do curso; sendo concebida com tema transversal ao processo de formação. - Desenvolvimento da capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças no seu campo de atuação profissional – a educação continuada é, sem dúvidas, um tema de relevante importância nos dias atuais. Nenhuma profissão hoje pode ser exercida sem um processo continuado de formação que a apóie, se o profissional buscar a eficiência, a eficácia, a empregabilidade e a qualidade de suas ações. O parecer CNE/CP 29/2002 coloca de forma empolgante e plástica a idéia da formação continuada: ...a busca constante da qualidade dos produtos e serviços, que são obra do trabalho profissional, exige o aprimoramento contínuo da capacidade de aprender e de continuar aprendendo, da busca permanente e ativa de adaptação, com flexibilidade, às constantes mudanças das condições de trabalho ou aperfeiçoamentos posteriores, até mesmo como alternativa de sobrevivência num mundo em constante mutação e altamente concorrencial, globalizado, competitivo e exigente, em termos de qualidade e de produtividade. (Parecer CNE/CP 29/2002). Está presente, neste contexto, a ideia de que ‘saber fazer’ inicia no processo de formação universitária e vai se construindo, permanentemente, ao longo da vida. Por isso o processo de formação deve estruturar esta atitude diante da profissão, e a ênfase metodológica deve focalizar muito mais o resultado da aprendizagem do que as ações para ensinar. Da mesma forma a avaliação da aprendizagem deve incidir sobre os resultados da aprendizagem e não apenas sobre a memorização de teorias, fórmulas, conceitos, etc. 35 A ideia de qualidade deve perpassar todas as ações do curso, isto porque “a ideia da perfeição e o cultivo do belo na vida profissional são absolutamente essenciais. A obra mal feita não é simples obra de principiante ou de amador, mas, sim, de quem nega os valores da profissão; ela resulta da falta de identificação com a profissão, da ausência de ethos profissional” (Parecer CNE/CP 29/2002). Para estruturar nos alunos a concepção e a motivação de que a profissionalização não é construída no período de formação, mas que é um processo contínuo, de constante busca e esforço de superação dos limites pessoais, é importante o exemplo dos professores. Quando eles são exemplos disso, o processo se instala naturalmente nos alunos. Do contrário, nenhum discurso é eficiente. - Organização curricular que contemple a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização constante dos cursos e seus currículos - a proposta elaborada por esta instituição para formação de tecnólogos contempla a flexibilidade na sua organização modular; a possibilidade da interdisciplinaridade, pela implementação de atividades e projetos integradores e pela forma de avaliação proposta, que viabiliza dois momentos de avaliação, um primeiro incidindo sobre o programa de cada disciplina e um segundo que busca avaliar, conjuntamente, as competências a serem desenvolvidas em cada módulo; a contextualização, porque a proposta se origina da compreensão da necessidade e importância da formação de profissionais para a área de segurança no trabalho, para atuação em empresas e organizações locais e regionais e, por fim, a atualização será decorrência da abertura do grupo de professores e alunos para as discussões e produções científicas da área que deverão ser incorporadas permanentemente. 2.1. DENOMINAÇÃO DO CURSO/HABILITAÇÃO Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho. 2.2. ÁREA DE CONHECIMENTO O tecnólogo possui formação em curso superior, de graduação, em uma área específica do conhecimento e, por consequência, sua atuação profissional é restrita ao curso em que ele se 36 formou. Portanto, os cursos superiores de tecnologia formam um especialista em uma área profissional específica de um determinado campo do conhecimento. O Conselho Nacional de Educação define no Parecer CNE/CP nº 436/2001, p. 9, que o “tecnólogo deve estar apto a desenvolver de forma plena e inovadora, atividades em uma determinada área profissional” e deve ter formação específica para: a) aplicação, desenvolvimento, pesquisa aplicada e inovação tecnológica e difusão de tecnologias; b) gestão de processos de produção de bens e serviços; e c) desenvolvimento da capacidade empreendedora. De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, o qual considera as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico deve estar em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e os requerimentos da sociedade. Segundo o referido catálogo, o Curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho está enquadrado no eixo tecnológico “Segurança”. 2.3. MODALIDADE O Curso superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é ofertado na modalidade presencial. 2.4. ENDEREÇO PARA OFERTA DO CURSO Avenida Ministro Cirne Lima, Nº 2.565 Jardim Coopagro – Toledo/PR CEP: 85903-590 Fone: (45)3277-4000 Endereço eletrônico: www.fasul.edu.br 2.5. ATOS LEGAIS 2.5.1. Autorização 37 Portaria n.º 295, de 17/12/2010, com Publicação no D.O.U. em 17/12/2010. 2.5.2. Reconhecimento Portaria nº 2.5.3. Renovação de Reconhecimento Portaria nº 2.6. NÚMERO DE VAGAS AUTORIZADAS A Faculdade Sul Brasil possui autorização de cem (100) vagas anuais para ingresso no Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, conforme portaria de autorização n.º Portaria n.º 295, de 17/12/2010, com Publicação no D.O.U. em 17/12/2010. 2.6.1. Número de Turmas por Turno e Período Letivo O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Fasul possui uma turma noturna que ingressou no ano de 2012 no primeiro semestre e está cursando atualmente o terceiro período. 2.7. CONCEITO PRELIMINAR DO CURSO (CPC) E CONCEITO DE CURSO (CC) Não existem esses conceitos. 2.8. TURNOS DE FUNCIONAMENTO DO CURSO Todos os Cursos oferecidos pela Fasul são no período noturno. 38 2.9. CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO MÓDULOS C/H CRÉDITOS 1. Módulo I – Fundamentos de Segurança no Trabalho 378 21 2. Módulo II – Prevenção e Proteção do Trabalhador 396 22 3. Módulo III – Segurança e Saúde no Trabalho 396 22 4. Módulo IV – Legislação em Saúde e Segurança no Trabalho 432 24 5. Módulo V – Planejamento e Gestão em Segurança no Trabalho 396 22 6. Módulo VI – Meio Ambiente e Segurança no Trabalho Atividades Complementares 414 60 23 - TOTAL 2.472 134 2.10. TEMPO MÍNIMO E MÁXIMO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO Os alunos ingressantes no Curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Fasul deverão integralizar o curso em no mínimo 6 períodos (3 anos), 7 períodos (3 anos e meio) e 8 períodos (4 anos). 2.11. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO O Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, professor Gilmar José Camargo, é Técnico em Segurança no Trabalho, graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Paranaense – UNIPAR (PR), em 2002. Possui especialização (Lato Sensu) em Planejamento e Gerenciamento Estratégico pela Pontifícia Universidade Católica – PUCPR – Toledo PR (2005). Especialização (Lato Sensu) MBA em Gestão Empresarial pela Universidade Paranaense – UNIPAR PR – 2006. Especialização (Lato Sensu) Docência no Ensino Superior pela Faculdade Sul Brasil – FASUL - 2010, apto para o exercício do Magistério Superior, e Mestrando em Administração e Negócios – Minter PUCRS/FAG (2013/2015). Dentre sua carreira possui mais de 5 anos de magistério superior e 30 anos de experiência profissional. O Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é contratado com Regime de Tempo Integral. 2.11.1. Perfil do Coordenador do Curso 39 Todos os cursos em funcionamento da Faculdade Sul Brasil contam com um Coordenador de Curso, para exercer a coordenação pedagógica do mesmo. O Coordenador de Curso é um professor com formação na área do curso, contratado pela instituição, com 40 horas semanais. As funções do Coordenador de Curso estão previstas no Regimento Interno da Faculdade Sul Brasil. Além das disposições regimentais os Coordenadores de Curso realizam outras atividades, conforme descrito na Instrução Normativa que define as funções do Coordenador de Curso. Em relação à Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é necessário ressaltar: - A grande importância do Coordenador na implantação, condução e no direcionamento das políticas e ações para a formação dos futuros profissionais. Pois a prática pedagógica vai depender de como ele planeja, encaminha e envolve a participação do corpo docente e do corpo discente nos trabalhos. Desde a concepção do Projeto Pedagógico do curso, a formação do corpo docente, a formulação e discussão dos planos de ensino e seu caráter interdisciplinar, os processos de avaliação, a indicação da bibliografia, os projetos de pesquisa e de atividades de extensão, as políticas e os planos das práticas pedagógicas, a produção e publicação de trabalhos científicos; - A multidisciplinaridade do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, aspecto fundamental para garantir uma formação ampla e que aborde todos os aspectos da atuação profissional Tecnólogo em Segurança no Trabalho; - O valor do trabalho em equipe. O fazer educação é essencialmente trabalhar em equipe. E o coordenador do curso é quem lidera e incentiva a equipe a concretizar as metas e objetivos definidos para o curso, bem como a superar limites e dificuldades. O desempenho das funções do Coordenador está fundamentado nas atribuições efetivas previstas no artigo 32 do Regimento da Instituição, cabendo, no entanto, a ele interpretá-las frente a cada situação nova que surgir ao longo do trabalho, com espírito inovador e criativo. O Coordenador do Curso tem vasta experiência profissional, pois atuou vários anos trabalhando com desenvolvimento e gestão de programas de segurança e medicina do trabalho atuando como Técnico em Segurança do Trabalho. 40 Na área de docência no ensino superior, o mesmo já atuou em duas IES, desde 2008. Também tendo atuado como professor no curso de formação de Técnicos de Segurança no Trabalho no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de 2003 a 2011. 2.11.2. Atribuições São atribuições do Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, de acordo com o artigo 32, do Regimento Geral desta Instituição: I - apoiar e acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem; II - atender e orientar os alunos do respectivo curso; III - fomentar as relações interdisciplinares e transdisciplinares no desenvolvimento do curso; IV - elaborar o plano e o calendário anual de atividades do curso; V - subsidiar a elaboração do calendário acadêmico da instituição; VI – estabelecer relacionamento com coordenadores dos demais cursos da instituição; VII - contribuir na elaboração do catálogo sobre as condições de oferta dos cursos; VIII – elaborar, coordenar e executar projetos de cursos e programas de pós-graduação, extensão e outros; IX - representar o curso perante autoridades e órgãos da Faculdade; X- pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos, atividades acadêmicas complementares, transferência, justificativa de faltas e adaptação de alunos; XI - coordenar as atividades de pesquisa, apreciando projetos apresentados e encaminhando-os à Coordenação de Pesquisa e Extensão; XII - coordenar as atividades do Programa de Monitoria Acadêmica, de Estágios Supervisionados e dos Trabalhos de Conclusão de Curso; XIII - convocar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso; XIV - supervisionar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade dos professores; XV - apresentar, semestralmente, à Diretoria, relatório de suas atividades; XVI – participar do processo de contratação ou dispensa de pessoal docente; 41 XVII - exercer outras atribuições previstas. Denomina-se o Coordenador do Curso: Gilmar José Camargo (Coordenador) – Especialista, em regime integral. 2.12. COMPOSIÇÃO DO NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE O Núcleo Docente Estruturante (NDE) que consta no Instrumento de Autorização e Reconhecimento de Cursos é: “Conjunto de professores, de elevada titulação e formação, contratados em tempo parcial e integral, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso”. Os componentes do NDE 2013/2 estão descritos abaixo: Gilmar José Camargo (Coordenador) – Especialista Afonso Correia Gomes de Noronha - Mestre Iara Elisa Schneider - (Professora) – Mestre Marcelo Ângelo Campagnolo (Professor) – Doutor Odir Jose Zucchi (Professor) – Doutor. 2.13. TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DO CORPO DOCENTE NO CURSO O corpo docente ativo no curso tem permanência mínima de seis meses. 2.14. ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) Conforme resolução interna nº 21/2010 são atribuições do NDE: - Cooperar com a Coordenação do Curso na implementação das diferentes atividades de ensino articuladas a pesquisa e extensão; - Participar das bancas de seleção de novos docentes; - Envolver-se na realização da avaliação institucional do curso; - Colaborar na análise dos resultados da avaliação institucional; 42 - Participar da definição de políticas e ações de melhoria do curso com base nos resultados do processo de avaliação interna e externa; - Acompanhar a execução do Projeto Pedagógico do Curso, notadamente nos Estágios, Trabalhos de Conclusão de Curso, Projetos Interdisciplinares entre outros; - Colaborar no processo de reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso; - Auxiliar nas atividades acadêmicas do curso: Semanas Acadêmicas, Seminários Integradores, entre outros. - Participar periodicamente da atualização do Projeto Pedagógico do Curso, com vistas à consolidação do perfil do egresso; - Participar de reuniões com a Coordenação do Curso visando acompanhar as atividades em desenvolvimento no curso; - Colaborar com a coordenação do Curso em outras atividades consideradas necessárias para o bom andamento do curso. 2.15. DIMENSÃO DAS TURMAS NAS AULAS Como o Curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho teve sua turma pioneira que ingressou na Fasul no ano de 2012/1, no momento contamos uma turma. A turma do 4º período tem 13 alunos. 2.16. REGIME DE MATRÍCULA O regime de matrículas adotado no Fasul é o da semestralidade. 2.17. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR Duração mínima prevista para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é de 06 semestres ou 03 anos e duração máxima prevista de 08 semestres ou 04 anos. O curso terá a duração de 2.412 horas aulas, carga horária esta que se refere ao cumprimento de todas as disciplinas obrigatórias e, no mínimo, uma disciplina eletiva. Além dessas horas das disciplinas cursadas os alunos terão que comprovar a participação em atividades complementares em, no 43 mínimo, sessenta horas, na forma da Resolução baixada para tal fim, elevando este total para 2.472 horas. 2.18. CERTIFICADOS E DIPLOMAS A partir da conclusão e aprovação em todas as disciplinas ofertadas nos respectivos módulos, os discentes farão jus a uma certificação modular, assim descrito: PERÍODO MÓDULO CERTIFICAÇÃO 1º, 2º e 3º III Analista de Segurança no Trabalho 1º, 2º, 3º, 4º e 5º V Coordenador de Programas e Projetos em Segurança no Trabalho 1º, 2º, 3º, 4º, 5º e 6º Certificação Final Tecnólogo em Segurança no Trabalho 3. NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO NO CONTEXTO LOCAL E REGIONAL O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho oferecido pela Faculdade Sul Brasil surge em resposta aos desafios, demandas e exigências da legislação de segurança e medicina do trabalho. A preocupação do governo e da organização empresarial com a saúde e o bem estar do trabalhador tem desafiado o Ministério do Trabalho e Previdência Social. A criação de normas regulamentadoras e o estabelecimento da obrigatoriedade de estruturação de programas de saúde e segurança tem gerado a necessidade de profissionais preparados no mercado para atender a essa demanda. Os avanços tecnológicos ocorridos dentro de cada segmento bem como em cada setor da economia norteiam a implementação deste curso, visando formar um profissional capaz de atuar na gestão de programas e áreas voltadas para a preservação da saúde e segurança no trabalho. Assim, O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho busca a formação de profissionais com uma visão globalizada da empresa e da economia que permita, aos futuros profissionais, aplicar os conhecimentos em organizações, de forma a compreender e atuar no setor de segurança do trabalho. Considerando suas relações Intersetoriais com as demais áreas da organização, assim sendo, a caracterização do profissional gestor do processo. 44 4. 4.1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PERFIL DO CURSO O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho busca a formação de profissionais com uma visão globalizante da empresa e da economia que permita, aos futuros profissionais, aplicar os conhecimentos em organizações, de forma a compreender e atuar no setor de segurança e medicina do trabalho considerando suas relações inter-setoriais com as demais áreas da organização. 4.2. OBJETIVOS 4.2.1. Objetivo Geral O objetivo geral do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é de formar profissionais com qualificação adequada para atender à demanda dos setores produtivos industrial, comercial e de serviços, através do desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica sobre teorias, técnicas e tecnologias empregadas na gestão da segurança, intervindo de forma qualificada, preventiva e educativa. 4.2.2. Objetivos Específicos De modo particularizado constituem objetivos específicos do Curso: - Oferecer aos acadêmicos matriculados uma visão integrada dos processos de Segurança no Trabalho, estimulando a análise e compreensão das variáveis organizacionais que interferem na saúde do trabalhador, como forma de desenvolver competências para um desempenho pessoal positivo no ambiente corporativo; - Gerar conhecimentos necessários para o enfrentamento de problemas específicos da saúde e segurança dos trabalhadores; - Preparar os profissionais para conduzir ações corretivas e preventivas ante a identificação de fontes geradoras de problemas de saúde nas diferentes organizações; - Qualificar os profissionais para propor melhorias nos processos produtivos. 45 - Formar profissionais competentes para analisar os riscos ocupacionais existentes nos locais de trabalho e propor medidas de prevenção, visando à integridade física dos trabalhadores. - Capacitar o profissional para avaliar os processos e encaminhar o tratamento de não conformidades aos programas de Segurança e Meio Ambiente. - Qualificar quadros capazes de atuar no planejamento, implementação, gerenciamento e controle dos sistemas de segurança laboral. 4.3. PERFIL HUMANO E PROFISSIONAL DO EGRESSO O perfil do egresso contemplado nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Profissional de Nível Tecnológico, conforme PARECER CNE/CP: 29/2002 determina que o objetivo a ser perseguido seja o do desenvolvimento de qualificações capazes de permitir ao egresso a gestão de processos de produção de bens e serviços resultantes da utilização de tecnologias e o desenvolvimento de aptidões para a pesquisa tecnológica e para a disseminação de conhecimentos tecnológicos. Ainda no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, prevê que o egresso tecnólogo em segurança no trabalho seja capaz de planejar, implantar, gerenciar e controlar os sistemas de saúde e segurança no trabalho. Compondo equipes multidisciplinares em instituições, como membro do sistema de saúde e segurança no trabalho. Que o profissional formado possa desempenhar atividades de vistoria, perícia, avaliação e emissão de pareceres, sobre a qualidade dos diversos processos e condições de trabalho. Bem como a pesquisa e aplicação tecnológica em sua atuação visando à qualidade de vida dos trabalhadores e do meio ambiente, por meio da promoção da saúde, prevenção de acidentes, doenças do trabalho e acidentes industriais com impacto sobre os ecossistemas. O acadêmico egresso do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Faculdade Sul Brasil terá uma formação teórico prática, com uma visão humanística e empreendedora, que o habilitará a trabalhar em equipe, capaz de solucionar problemas, atuando de maneira ética e zelando pelo interesse social. O tecnólogo em Segurança no Trabalho deverá possuir uma visão direcionada a gestão e a promoção do desenvolvimento sustentável privilegiando a prevenção, sanando ou minimizando os danos relacionados à segurança no trabalho. 46 A integralização do currículo assegura ao egresso um perfil profissional com as seguintes competências e habilidades: - Reconhecer a existência de diferentes teorias no campo da gestão e que estas estruturam diferentes modelos de gestão empresarial; - Analisar e aplicar técnicas de gestão empresarial; - Compreender os fundamentos da gestão da segurança no trabalho; - Compreender os conceitos básicos das disciplinas de química e matemática e correlacioná-las com a segurança no trabalho; - Desenvolver habilidade de comunicação e de escrita de textos técnicos; - Demonstrar capacidade de empregar os conhecimentos e as técnicas da comunicação empresarial para melhorar o seu desempenho profissional e o de sua equipe de colaboradores; - Promover a comunicação empresarial com resultados positivos para a empresa e para as pessoas que nela atuam. - Compreender a importância dos conhecimentos e recursos de estatística para o exercício profissional neste campo; - Compreender a importância dos conhecimentos da área de Biofísica e de Ergonomia para o desenvolvimento de suas ações profissionais; - Conhecer, socializar e implementar ações voltadas às políticas de saúde do trabalhador; - Conhecer e ser capaz de colocar em prática projetos, programas e ações de higiene e saúde do trabalhador em diferentes contextos empresariais; - Reconhecer as necessidades e demandas das empresas e implementar medidas adequadas que visem a segurança e a saúde no trabalho. - Analisar informações e indicadores referentes à saúde e segurança dos trabalhadores, otimizando os impactos positivos na gestão financeira da organização. - Conhecer e implementar mecanismos e estratégias que promovam a qualidade de vida nos ambientes de trabalho; - Conhecer e divulgar e orientar sobre toxicologia em produtos e processos industriais e em ambientes de trabalho; - Divulgar orientações e ações sobre biossegurança; 47 - Criar, desenvolver e implantar projetos práticos que melhorem as condições de vida e promovam a segurança no trabalho; - Conhecer e analisar a viabilidade econômico-financeira e os riscos de um projeto ou programa de segurança no trabalho para fundamentar as decisões administrativas; - Compreender e empregar os conceitos relativos ao Direito do Trabalho e da Seguridade Social em empresas, indústrias e organizações diversas; - Conhecer as principais áreas do direito relacionadas às atividades de saúde e segurança no trabalho, bem como das questões ambientais; - Dominar teorias e técnicas de planejamento e gestão de programas de saúde; - Desenvolver habilidades de realizar auditorias relativas à saúde e segurança dos ambientes de trabalho e elaborar os relatórios pertinentes; - Demonstrar capacidade de trabalhar em equipe e liderar grupos de trabalho; - Saber orientar para o respeito às normas e a legislação de segurança nos ambientes de trabalho. - Prospectar cenários de inovação na área da segurança no trabalho e desenvolver projetos a partir dos mesmos; - Saber utilizar os conhecimentos, os recursos e as ferramentas da área de sistemas de informações gerenciais, tanto geral quanto específicas para fundamentar as decisões a serem tomadas no campo da gestão de ações de segurança no trabalho; - Avaliar e controlar riscos de acidentes em empresas, indústrias, na agricultura e em outras organizações; - Planejar e executar ações de prevenção de acidentes de trabalho; - Desenvolver campanhas de conscientização dos trabalhadores sobre os riscos oferecidos pelo ambiente de trabalho; - Gerenciar programas destinados a evitar e controlar riscos do ambiente de trabalho. - Adotar o planejamento estratégico como modo de impulsionar o desenvolvimento de sua área de atuação na empresa; - Desenvolver e manter atitude empreendedora e proativa em relação à possibilidade de desenvolvimento deste setor; 48 - Compreender as possibilidades das parcerias e alianças estratégicas e da cooperação como estratégia para a promoção as saúde e da segurança no trabalho; - Compreender os programas e ações integrantes das políticas públicas para o desenvolvimento do setor; - Conhecer, socializar e implementar ações voltadas às políticas de saúde do trabalhador; - Conhecer e ser capaz de colocar em prática projetos, programas e ações de higiene e saúde do trabalhador em diferentes contextos empresariais; - Reconhecer as necessidades e demandas das empresas e implementar medidas adequadas que visem a segurança e a saúde no trabalho. - Analisar informações e indicadores referentes à saúde e segurança dos trabalhadores, otimizando os impactos positivos na gestão financeira da organização. - Conhecer e implementar mecanismos e estratégias que promovam a qualidade de vida nos ambientes de trabalho; - Conhecer e divulgar e orientar sobre toxicologia em produtos e processos industriais e em ambientes de trabalho; - Divulgar orientações e ações sobre biossegurança; - Criar, desenvolver e implantar projetos práticos que melhorem as condições de vida e promovam a segurança no trabalho; - Conhecer e analisar a viabilidade econômico-financeira e os riscos de um projeto ou programa de segurança no trabalho para fundamentar as decisões administrativas; - Compreender e empregar os conceitos relativos ao Direito do Trabalho e da Seguridade Social em empresas, indústrias e organizações diversas; - Conhecer as principais áreas do direito relacionadas às atividades de saúde e segurança no trabalho, bem como das questões ambientais; - Dominar teorias e técnicas de planejamento e gestão de programas de saúde; - Desenvolver habilidades de realizar auditorias relativas à saúde e segurança dos ambientes de trabalho e elaborar os relatórios pertinentes; - Demonstrar capacidade de trabalhar em equipe e liderar grupos de trabalho; 49 - Saber orientar para o respeito às normas e a legislação de segurança nos ambientes de trabalho. - Prospectar cenários de inovação na área da segurança no trabalho e desenvolver projetos a partir dos mesmos; - Saber utilizar os conhecimentos, os recursos e as ferramentas da área de sistemas de informações gerenciais, tanto geral quanto específicas para fundamentar as decisões a serem tomadas no campo da gestão d de ações de segurança no trabalho; - Avaliar e controlar riscos de acidentes em empresas, indústrias, na agricultura e em outras organizações; - Planejar e executar ações de prevenção de acidentes de trabalho; - Desenvolver campanhas de conscientização dos trabalhadores sobre os riscos oferecidos pelo ambiente de trabalho; - Gerenciar programas destinados a evitar e controlar riscos do ambiente de trabalho; - Adotar o planejamento estratégico como modo de impulsionar o desenvolvimento de sua área de atuação na empresa; - Desenvolver e manter atitude empreendedora e proativa em relação à possibilidade de desenvolvimento deste setor; - Compreender as possibilidades das parcerias e alianças estratégicas e da cooperação como estratégia para a promoção as saúde e da segurança no trabalho; - Compreender os programas e ações integrantes das políticas públicas para o desenvolvimento do setor. 50 4.3.1. Representação Gráfica de um perfil de formação 51 4.3.2. Organização Curricular A composição curricular do curso está organizada em módulos assim dispostos: Módulo I- Fundamentos de Segurança no Trabalho, Módulo II – Prevenção e Proteção do Trabalhador, Módulo III – Segurança e Saúde no trabalho, concedendo certificação parcial de Analista em Segurança no Trabalho; Módulo IV – Legislação em Saúde e Segurança no Trabalho; Módulo VPlanejamento e Gestão da Segurança no Trabalho concedendo certificação parcial de Coordenador de Programas e Projetos em Segurança no Trabalho; Módulo VI – Meio Ambiente e Segurança no Trabalho, concedendo certificação final de Tecnólogo em Segurança no Trabalho, se o aluno cumprir os seis módulos, sem reprovação. O artigo 5º da Resolução CNE/CP 29/2002 possibilita esta organização ao explicitar: “Os Cursos Superiores de Tecnologia poderão ser organizados por módulos que correspondam a qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho”. Nesse sentido, a proposta dos cursos de tecnologia desta instituição está de acordo com o disposto na legislação vigente. Entende-se que a estruturação da proposta, nestes moldes, permite o desenvolvimento dos programas de modo sequencial e interdisciplinar possibilitando melhor aprendizagem pelos alunos e aproximando as discussões feitas no decorrer do curso com a realidade vivenciada nas organizações. A proposta articula os diferentes âmbitos da formação profissional tecnológica em Segurança no Trabalho ao conter disciplinas/unidades curriculares que vão estruturar a formação básica em Segurança no Trabalho, isto é propiciar ao acadêmico os conhecimentos fundamentais para o desempenho profissional futuro. As disciplinas ou unidades curriculares que possibilitam formação profissional do Tecnólogo em Segurança no Trabalho, ou seja, aqueles conhecimentos teórico-práticos para desempenhar as tarefas centrais do setor, que são: planejamento, legislação e visão de gestor que serão articulados sob diferentes cenários e ambientes organizacionais. Este conjunto de disciplinas proporcionará o desenvolvimento de conhecimentos, competências, habilidades e atitudes, bem como o domínio das diferentes formas de linguagem pertinentes ao campo da segurança no trabalho, que tornarão apto o futuro egresso a tomar 52 decisões acertadas, empregar soluções estratégicas competitivas e otimizar investimentos, visando à sustentabilidade e o progresso da organização que vier atuar. A organização curricular visa à articulação dos saberes, a interação, a interdisciplinaridade e a comunicação, o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional, bem como a ideia de formação continuada. Contudo, não são explicitadas em disciplinas /unidades curriculares, porque o entendimento é de que estes temas são transversais a todo o processo de formação. Podem ser vivenciadas pelos alunos e professores no interior de diferentes disciplinas/unidades curriculares ou nas Atividades Integradoras Profissionalizantes, que são realizadas, palestras, oficinas, visitas técnicas, viagens técnicas e semanas acadêmicas. As discussões promovidas pela Coordenação do Curso, relativas ao Projeto Pedagógico do Curso, a organização dos planos de ensino e a elaboração de projetos de extensão e pesquisa são exemplos do espírito que deve nortear as ações de interação e do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional. A disciplinaridade proposta em cada módulo, por um lado, organiza o curso em uma sequência lógica que viabiliza a aprendizagem dos conhecimentos contidos em cada uma. Contudo, as disciplinas /unidades curriculares não são vistas de modo estanque e independentes umas das outras. Por outro lado, as discussões entre os docentes do curso têm buscado estruturar atividades que transcendam as disciplinas /unidades curriculares e possibilite uma compreensão mais ampla de temáticas afins ao curso, o que pode levar as ações interdisciplinares. A proposição é que um fato ou fenômeno seja abordado sob os olhares de diferentes ciências. Os projetos interdisciplinares propiciam um espaço privilegiado para o desenvolvimento de atividades de natureza interdisciplinar. 4.3.2.1. Competências Específicas de cada Módulo As competências específicas são apresentadas por módulo, vinculadas às disciplinas a serem desenvolvidas. a) Competências do Módulo I – Fundamentos de Segurança do Trabalho - Reconhecer a existência de diferentes teorias no campo da gestão e que estas estruturam diferentes modelos de gestão empresarial; 53 - Analisar e aplicar técnicas de gestão empresarial; - Compreender os fundamentos da gestão da segurança no trabalho; - Compreender os conceitos básicos das disciplinas de química e matemática e correlacioná-las com a segurança no trabalho; - Desenvolver habilidade de comunicação e de escrita de textos técnicos; - Demonstrar capacidade de empregar os conhecimentos e as técnicas da comunicação empresarial para melhorar o seu desempenho profissional e o de sua equipe de colaboradores; - Promover a comunicação empresarial com resultados positivos para a empresa e para as pessoas que nela atuam. b) Competências do Módulo II – Prevenção e Proteção do Trabalhador - Compreender a importância dos conhecimentos e recursos de bioestatística para o exercício profissional neste campo; - Compreender a importância dos conhecimentos da área de Biofísica e de Ergonomia para o desenvolvimento de suas ações profissionais; - Conhecer, socializar e implementar ações voltadas às políticas de saúde do trabalhador; - Conhecer e ser capaz de colocar em prática projetos, programas e ações de higiene e saúde do trabalhador em diferentes contextos empresariais; - Reconhecer as necessidades e demandas das empresas e implementar medidas adequadas que visem a segurança e a saúde no trabalho. c) Competências do Módulo III – Segurança e Saúde no Trabalho - Analisar informações e indicadores referentes à saúde e segurança dos trabalhadores, otimizando os impactos positivos na gestão financeira da organização. - Conhecer e implementar mecanismos e estratégias que promovam a qualidade de vida nos ambientes de trabalho; - Conhecer e divulgar e orientar sobre toxicologia em produtos e processos industriais e em ambientes de trabalho; - Divulgar orientações e ações sobre biossegurança; 54 - Criar, desenvolver e implantar projetos práticos que melhorem as condições de vida e promovam a segurança no trabalho; - Conhecer e analisar a viabilidade econômico-financeira e os riscos de um projeto ou programa de segurança no trabalho para fundamentar as decisões administrativas; d) Competências do Módulo IV – Legislação em Saúde e Segurança do Trabalho - Compreender e empregar os conceitos relativos ao Direito do Trabalho e da Seguridade Social em empresas, indústrias e organizações diversas; - Conhecer as principais áreas do direito relacionadas às atividades de saúde e segurança no trabalho, bem como das questões ambientais; - Dominar teorias e técnicas de planejamento e gestão de programas de saúde; - Desenvolver habilidades de realizar auditorias relativas a saúde e segurança dos ambientes de trabalho e elaborar os relatórios pertinentes; - Demonstrar capacidade de trabalhar em equipe e liderar grupos de trabalho; - Saber orientar para o respeitos às normas e a legislação de segurança nos ambientes de trabalho. - Prospectar cenários de inovação na área da segurança no trabalho e desenvolver projetos a partir dos mesmos; e) Competências do Módulo V – Planejamento e Gestão da Segurança no Trabalho - Saber utilizar os conhecimentos, os recursos e as ferramentas da área de sistemas de informações gerenciais, tanto geral quanto específicas para fundamentar as decisões a serem tomadas no campo da gestão d de ações de segurança no trabalho; - Avaliar e controlar riscos de acidentes em empresas, indústrias, na agricultura e em outras organizações; - Planejar e executar ações de prevenção de acidentes de trabalho; - Desenvolver campanhas de conscientização dos trabalhadores sobre os riscos oferecidos pelo ambiente de trabalho; - Gerenciar programas destinados a evitar e controlar riscos do ambiente de trabalho. 55 - Adotar o planejamento estratégico como modo de impulsionar o desenvolvimento de sua área de atuação na empresa; f) Competências do Módulo VI – Meio Ambiente e Segurança no Trabalho - Desenvolver e manter atitude empreendedora e pró-ativa em relação à possibilidade de desenvolvimento deste setor; - Compreender as possibilidades das parcerias e alianças estratégicas e da cooperação como estratégia para a promoção as saúde e da segurança no trabalho; - Compreender os programas e ações integrantes das políticas públicas para o desenvolvimento do setor. Este é o conjunto de competências proposto para este projeto de formação profissional. Mas é importante considerar também que um processo de formação, em qualquer área, é dinâmico e está relacionado e se desenvolve a partir de muitos fatores, entre estes, a experiência profissional e de vida dos estudantes. Nesse sentido, competências previstas poderão não se estruturar, todavia, em função das circunstâncias, do modo como serão desenvolvidas as aulas, da personalidade do professor, muitas outras competências, não previstas, poderão ser estruturadas. É interessante e necessário que os projetos para implementação de cursos superiores contenham estas definições, mas é também muito importante ter-se a clareza de que o processo educativo é constituído de uma dimensão subjetiva, que decorre do modo de ser das pessoas envolvidas, os professores e os alunos, fatores que não são controláveis por processos de planejamento externo. Segundo o Parecer CNE/CP 29/2002, é possível afirmar que alguém detém competência profissional quando constitui, articula e mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados no seu campo de atuação profissional. Assim, as competências profissionais propostas para este curso devem proporcionar condições de execução do trabalho, de modo que o trabalhador possa manter-se em atividade produtiva e geradora de renda em contextos socioeconômicos cambiantes e instáveis. Os profissionais que atuam nos setores produtivos, assim como vários outros, aprendem com a experiência a forma de resolver os problemas de rotina. Mas os melhores profissionais são também capazes de responder racionalmente às mudanças e aos desafios do dia a dia. Para fazêlo são necessárias outras regras que vão além das regras práticas; é necessário perceber a razão do 56 comportamento da economia, da política, das empresas, dos negócios e do mundo do trabalho. Em outras palavras, são necessários conhecimentos e teorias científicas sobre gestão, sobre organização e desenvolvimento de projetos e programas do setor produtivo, entre outros. Esta formação que articula de modo equilibrado teoria e prática é a formação pretendida pelo curso; sendo esta a expectativa desta instituição de ensino superior ao propor a implementação de Cursos Superiores de Tecnologia com o perfil profissional acima descrito. Por fim, o curso tem um olhar atento ao planejamento e controle da gestão de segurança laboral uma vez que o controle estatístico dos acidentes e doenças, a administração da área de saúde e o comportamento humano, entre outras disciplinas correlatas, encerram um capítulo importante na formação do profissional. Contudo, a preocupação humanística também está presente no Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho. A cidadania, a ética, as relações étnico-raciais, direitos humanos, gestão ambiental e as relações humanas afrodescendentes são aspectos amplamente discutidos no contexto acadêmico. 4.3.2.2. Campo de Atuação Profissional O campo de atuação profissional para o egresso do Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho é amplo e crescente, haja vista os índices de crescimento e desenvolvimento das empresas e organizações nas últimas décadas. Por isso, o mercado de trabalho para o profissional com formação em segurança no trabalho é amplo e vem apresentando altas taxas de crescimento. É um campo de atuação profissional que vem incorporando cada vez mais as inovações tecnológicas da informática e dos mais avançados recursos e conhecimentos dos campos da saúde, da medicina, da sociologia, da psicologia e no campo da gestão os conhecimentos e as práticas do planejamento, acompanhamento e avaliação de programas, projetos e ações. Na Região Oeste do Paraná e na cidade de Toledo as possibilidades de atuação deste profissional se localizam no mercado de indústrias dos mais variados segmentos. Nestes espaços o profissional de segurança no trabalho pode implementar seus conhecimentos teóricos, técnicos e práticos seja no que se refere à prevenção e proteção do trabalhador, relativas à saúde e segurança no trabalho; o desenvolvimento de ações e programas voltados para a saúde e segurança no trabalho; na análise, avaliação e controle de riscos em empresas, indústrias e 57 organizações diversas; na implementação da legislação no tocante à segurança no trabalho, nas mudanças tecnológicas necessárias à produtividade, à qualidade e à preservação do meio ambiente, que são as bases para o crescimento e sucesso empresarial. Pode atuar nas agroindústrias, em cooperativas, em indústrias de processamento de produtos agropecuários, em indústrias de medicamentos, de alimentos e bebidas e ainda nas em empresas industriais e comerciais de insumos agropecuários, em empresas e organizações prestadoras de serviços, instituições de ensino e de pesquisa, entre outras. 4.3.3 Matriz Curricular 1° Período – Módulo I – Fundamentos de Segurança do Trabalho DISCIPLINAS C/H 1. Introdução a Administração 72 2. Matemática 72 3. Química Orgânica 72 4. Gestão de Segurança do Trabalho 72 5. Comunicação Empresarial 72 6. Projeto Interdisciplinar I 18 TOTAL CRÉD. 378 2º Período – Módulo II – Prevenção e Proteção do Trabalhador DISCIPLINAS C/H 7. Ergonomia 72 8. Biofísica 72 9. Estatística 72 10. Saúde e Higiene no Trabalho 36 11. Sociologia 72 12. Políticas de Saúde Pública 36 13. Projeto Interdisciplinar – Prevenção e Proteção do trabalhador 36 TOTAL CRÉD. 396 3º Período – Módulo III – Segurança e Saúde no Trabalho DISCIPLINAS C/H 14. Saúde e Segurança no Trabalho 72 15. Ambiente de Trabalho e Qualidade de Vida 36 16. Toxicologia Aplicada 36 CRÉD. 58 17. Medicina do Trabalho 72 18. Projetos em Segurança do Trabalho 36 19. Biossegurança 72 20. Ética e Responsabilidade Social 36 21. Projeto Interdisciplinar – Saúde e Segurança do Trabalho 36 TOTAL 396 4º Período – Módulo IV – Legislação em Saúde e Segurança no Trabalho DISCIPLINAS C/H 22. Comportamento Humano 72 23. Direito Trabalhista e Legislação Social 72 24. Planejamento e Administração em Saúde 72 25. Auditoria, Laudos e Perícias. 72 26. Legislação e Normas de Segurança do Trabalho 36 27. Gestão de Recursos Humanos 72 28. Projeto Interdisciplinar – Legislação em Saúde e Segurança 36 TOTAL CRÉD. 432 5º Período – Módulo V – Planejamento e Gestão da Segurança no Trabalho DISCIPLINAS C/H 29. Avaliação e Controle de Riscos Profissionais 72 30. Planejamento e Prevenção de Emergências e Sinistros 72 31. Psicologia do Trabalho 36 32. Equipamentos e Instrumentos de Segurança do Trabalho 36 33. Gerenciamento de Riscos 72 34. Sistemas de Informação Gerencial 72 35. Projeto Tecnológico em Segurança no Trabalho I 36 TOTAL CRÉD. 396 6º Período – Módulo VI – Meio Ambiente e Segurança no Trabalho DISCIPLINAS C/H 36. Gestão Ambiental 72 37. Gestão da Qualidade 72 38. Empreendedorismo 36 39. Viabilidade Econômica de Projetos de Segurança do Trabalho 72 40. Tópicos Avançados em Segurança no Trabalho 72 41. Projeto Tecnológico em Segurança no Trabalho II 54 42. Disciplina Eletiva 36 TOTAL 414 CRÉD. 59 DISCIPLINAS ELETIVAS C/H 1. Libras 2. Administração e Gerenciamento de Conflitos 36 3. Gestão e Sustentabilidade Corporativa 36 CRÉD. 36 Eletiva 36 Resumo Demonstrativo da Carga Horária por Módulos MÓDULOS C/H CRÉDITOS Módulo I – Fundamentos de Segurança do Trabalho 378 21 Módulo II – Prevenção e Proteção do Trabalhador 396 22 Módulo III – Segurança e Saúde no Trabalho 396 22 Módulo IV – Legislação em Saúde e Segurança no Trabalho 432 24 Módulo V – Planejamento e Gestão da Segurança no Trabalho 396 22 Módulo VI – Meio Ambiente e Segurança no Trabalho 414 23 TOTAL 2.412(*) 134 (*) Além desta carga horária de 2.412 horas, os acadêmicos deverão, ao longo do curso, integralizar, no mínimo, 60 (sessenta) horas de atividades complementares que eleva a carga horária total do curso para 2.472 horas. 4.3.3.1. Certificação Modular 1. Certificado de Analista em Segurança no Trabalho – após a conclusão, com aprovação, dos Módulos: Fundamentos de Segurança do Trabalho, Prevenção e Proteção do Trabalhador e Segurança e Saúde no Trabalho. 2. Certificado de Coordenador de Programas e Projetos em Segurança no Trabalho – após a conclusão, com aprovação, dos Módulos: Fundamentos de Segurança do Trabalho, Prevenção e Proteção do Trabalhador, Segurança e Saúde no Trabalho, Legislação em Segurança e Saúde no Trabalho e Gestão e Segurança do Trabalho. 3. Diploma de Tecnólogo em Segurança no Trabalho – após a conclusão, com aprovação de todos os módulos integrantes da Matriz Curricular. 4.3.4. Semestralização das Disciplinas Observar o descrito no item 4.3.3. 60 4.3.5. Ementário e Bibliografia a) Módulo I: Fundamentos de Segurança do Trabalho Carga horária – 378 h/a 01. INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO – 72h Ementa Definição de administração. Estudo das teorias da administração, suas escolas, sua evolução, contextualização e aplicabilidade nas organizações. As funções da administração e o processo administrativo. As teorias da administração em uma abordagem integrada. Novas abordagens da administração. A administração no novo contexto organizacional. A administração e a globalização. As técnicas administrativas. As funções da administração. A administração empreendedora. A administração virtual. Os paradigmas da administração. As teorias da administração e a prática da administração. Bibliografia Básica CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. v.1. Rio de Janeiro: Campus, 1999. KWASNICKA, Eunice Lacava. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 1995. MEGGINSON, Leon C. et. al. Administração: conceitos e aplicações. São Paulo: Harbra, 1998. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Flavio Renato Correia de. Como ser empreendedor de sucesso: como fazer a sua estrela brilhar. Belo Horizonte, MG: Leitura, 2001. BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo C. Teoria geral da administração: gerenciando organizações. São Paulo: Saraiva, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2007. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira, 2002. 61 2. MATEMÁTICA – 72 h Ementa Trigonometria; números reais: conjuntos numéricos, desigualdade, valor absoluto, intervalos; funções: definição, gráficos, operações; funções elementares: constante, 1º grau, quadrática, polinomial e racional; funções especiais: exponencial, logarítmica, trigonométrica. Limites e continuidade das funções; derivadas; diferenciação e suas aplicações; derivadas de ordem superior; integrais indefinidas e definidas. Bibliografia Básica LEITHOLD, L. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1988. LEITHOLD, L. O Cálculo com Geometria Analítica. São Paulo. Harbra,1990. MORETTIN, P. A.; HAZZAN, S.; BUSSAB, W. de O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. Bibliografia Complementar AYRES Jr., F. & MENDELSON, E. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Makron Books, 1994. FLEMMING, D. M.; GOLÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação e integração. São Paulo. Makron Books, 2006 . IEZZI, G. & MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e Funções. São Paulo: Atual, 2004. PAIVA, M. Matemática. São Paulo: Moderna, 2000. SWOKOWSKI, E.W. Cálculo com Geometria Analítica (tradução de Faria, A. A. de). São Paulo: Makron Books, 1994. 3. QUÍMICA ORGÂNICA – 72 h Ementa Introdução à química orgânica. Classificação das cadeias carbonadas. Nomenclaturas das funções orgânicas. Empregos e reações de algumas funções orgânicas – hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, cetonas, elementos orgânicos, ácido carboxílicos, ésteres e aminas. 62 Bibliografia Básica ALLINGER,N. L. Química orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2011. SOLOMONS. Química orgânica. Vol. 1 Rio de Janeiro: LTC, 2011. SOLOMONS. Química orgânica. Vol. 2 Rio de Janeiro: LTC, 2012. Bibliografia Complementar FRANGO, Guilherme. Tabela de composição química dos alimentos. São Paulo. Atheneu, 2004. KOTZ, John C. Química geral e reações químicas. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Vol. I. MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. São Paulo: Edgard Blucher, 1995. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. POLITI, Elie. Química. São Paulo: Moderna, 1992. 4. GESTÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO – 72 h Ementa Conceitos e princípios de administração de segurança do trabalho. Políticas e programas empresariais de segurança do trabalho. Organização dos serviços especializados em de segurança do trabalho. O inter-relacionamento dos programas de segurança com a CIPA e com as demais áreas da empresa. Relação custo-benefício de ações e programas de Segurança do Trabalho. Entidades e associações nacionais, estrangeiras e internacionais dedicadas e relacionadas à prevenção de acidentes. Bibliografia Básica FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. 63 TAVARES. S. Tópicos de administração aplicada à segurança do trabalho. São Paulo: Senac, 2012. Bibliografia Complementar ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional: ohsaS 18001 e ism code comentados. Rio de Janeiro: GVC, 2006. BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Nome da Rosa, 2005. SCALDELAI, A. V.; OLIVEIRA, Claudio A, Dias de; MILANELI, Eduardo. Manual prático de saúde e segurança do trabalho. São Paulo: Yendis, 2012. RIBEIRO NETO, João Batista M; HOFFMANN, Silvana Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho. São Paulo: Senac, 2012. SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, M. A. C. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: LTr, 1997. 5. COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL – 72 h Ementa A importância da comunicação para o profissional nas organizações. Gêneros discursivos. A comunicação verbal, não verbal, digital e a linguagem corporal. Variação linguística. A comunicação escrita – coesão e coerência. Atualização gramatical. Produção de textos técnicos. Leitura, análise e produção de textos múltiplos. Bibliografia Básica GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000. MARTINS, Dileta S. e ZILBERKNOP, Lúbia S. Português instrumental. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2000. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN, José Luiz. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1999. 64 Bibliografia Complementar ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. São Paulo: Ática, 2001. CAMPEDELLI, Samira; SOUZA, Jésus Barbosa. Produção de textos & usos da linguagem: curso de redação. São Paulo: Saraiva, 1999. CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 2003. MARCUSCHI, Luiz A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2009. PIMENTA, Maria A. Comunicação Empresarial – conceitos e técnicas para administradores. São Paulo: Alínea, 2004. 6. PROJETO INTERDISCIPLINAR I – 18 h Ementa Perfil do tecnólogo em Segurança do Trabalho. Demandas da sociedade para este profissional. As possíveis áreas de atuação. História do profissional em Segurança do Trabalho. Importância dos profissionais de Segurança do Trabalho. Bibliografia Básica MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. TAVARES. S. Tópicos de administração aplicada à segurança do trabalho. São Paulo: Senac, 2012. Bibliografia Complementar CHIAVENATO, Idalberto. Teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Campus, 2003. CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 2003. MARCUSCHI, Luiz A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. 65 SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, M. A. C. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: LTr, 1997. RIBEIRO NETO, João Batista M; HOFFMANN, Silvana Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho. São Paulo: Senac 2012. b) Módulo II – Prevenção e Proteção do Trabalhador Carga horária – 396 h/a 7. ERGONOMIA – 72 h Ementa A evolução e importância da saúde e segurança do trabalho no contexto empresarial brasileiro, seus aspectos humanos, sociais e econômicos. Conceito de Ergonomia. Princípios de Ergonomia e Biomecânica. Antropometria e planejamento do posto de trabalho. Análise Ergonômica de Atividades (industrial e de escritório). Prevenção da sobrecarga de trabalho em linhas de produção. Prevenção de distúrbios relacionados: ao trabalho pesado em ambientes de altas temperaturas; ao uso de computadores; à organização do trabalho e fatores psicossociais. Participação da gerência e trabalhadores na solução dos problemas ergonômicos. Riscos ergonômicos para trabalhadores idosos ou com necessidades especiais. Bibliografia Básica CYBIS, W. Bitiol, A.H.; FAUST, Richard. Ergonomia e usabilidade: conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2010. DUL, J., WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. Tradução Itiro Iida. São Paulo: Edgard Blücher, 2012. WISNER, Alain. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. Tradução Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Fundacentro, 1994. Bibliografia Complementar 66 FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia – adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, 1998. MONTMOLLIN, Maurice de. et. al. A ergonomia. Tradução: Joaquim Nogueira Gil. Lisboa, PT: Instituto Piaget, 2011. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII SERRANO, Ricardo da Costa. Novo equipamento de medições antropométricas. São Paulo: Fundacentro, 2002. 8. BIOFÍSICA – 72 h Ementa Física das radiações, desintegração nuclear, estrutura da matéria, espectroscopia e efeitos biológicos da radiação. Energia mecânica, química e biológica. Termodinâmica. Equilíbrio dos corpos. Equilíbrio dos fluidos. Leis de escala aplicadas a sistemas biológicos. Bibliografia Básica HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2010. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: eletromagnetismo. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: fluidos, oscilações e ondas, calor. São Paulo: Edgar Blücher, 2002. Bibliografia Complementar FERRARO, Nicolau G. Aulas de física: hidrostática, termologia, óptica e ondas. São Paulo. Atual, 1984. FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. LUZ, Antonio M. R.; ALVAREZ, Beatriz A. Curso de Física. São Paulo. Scipione, 1997. 67 NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: mecânica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: ótica, relatividade, física quântica. São Paulo: Edgard Blücher, 1998. 9. ESTATÍSTICA – 72 h Ementa Amostras, representação de dados amostrais, medidas descritivas de uma amostra. Distribuição binomial e normal. Inferência: estimação e teste de hipótese. Distribuições T e F: testes de médias e analise de variância. Distribuição de qui-quadrado: testes de independência e adaptação: regressão e correlação. Bibliografia Básica FONSECA, J.; MARTINS, G. Estatística aplicada. São Paulo: Atlas, 1985. FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 1996. VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar COSTA NETO, Pedro Luiz de O. Estatística. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. KAZMIER, L.J. Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: Pearson Markron Books, 1982. NAZARETH, Helenalda. Curso básico de estatística. São Paulo: Ática, 1999. OLIVEIRA, Francisco Estevam. Estatística e probabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. STEVENSON, Willian J. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 1986. 10. SAÚDE E HIGIENE NO TRABALHO – 36 h Ementa Conceituação, classificação e reconhecimento de riscos. Ruídos: conceitos gerais e ocorrência. Vibrações: conceitos gerais e ocorrência. Radiação ionizante, infravermelha e ultravioleta: 68 conceituação, ocorrência, classificação. Técnicas de medição e medidas controle. Iluminação: conceitos gerais. Nível de iluminamento. Técnicas de medição e medidas de controle. Contaminantes químicos: conceituação, classificação e ocorrência. Limites de tolerância. Contaminantes sólidos e líquidos: classificação, ocorrência. Técnicas de avaliação. Contaminantes gasosos: classificação e ocorrência. Técnicas de avaliação. Riscos relativos ao manuseio, armazenagem e transporte de substâncias agressivas. Ventilação aplicada à segurança do trabalho. Conceituação. Ventilação geral: ventilação para conforto térmico. Ventilação natural. Ventilação exaustora aplicada ao controle de contaminantes dos ambientes de trabalho. Bibliografia Básica FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. SANTOS, Alcinéia M. dos Anjos. Et.al. Introdução à higiene ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2004. Bibliografia Complementar GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Acidentes do trabalho. Doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. São Paulo: Método, 2013. DINIZ, Ana Paula S. Machado. Saúde no trabalho – prevenção, dano e reparação. LTR, 2003. RIBEIRO NETO, João Batista M; HOFFMANN, Silvana Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho. São Paulo: Senac 2012. SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, M. A. C. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: LTr, 1997. WISNER, Alain. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. Tradução Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Fundacentro, 1994. 11. SOCIOLOGIA 69 Ementa A influência das ideologias no desempenho dos homens e grupos sociais. Princípios éticos nas relações sociais e profissionais. Socialização no processo de trabalho. O homem e sua atuação na sociedade. Estudo da sociedade através da formação, organização, dinâmica de funcionamento e alterações sociais. Bibliografia Básica BRITO, Sulivan Pereira. A sociologia e a abordagem sistêmica. Campinas, SP: Papirus, 1989. MARTINS, C. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994. TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000. Bibliografia Complementar BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Rio de Janeiro: Vozes, 1985. FORACCHI, M. M. e MARTINS, J.S. (Orgs). Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: LTC, 1999. LECLERC, Gerard. A sociedade de comunicação: uma abordagem sociológica e crítica. Lisboa: Instituto Piaget, 1999. WAUTIER, Anne Marie. A construção indenitária e o trabalho nas organizações associativas. Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2001. WEBER, M. Ensaios de sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 12. POLÍTICAS DE SAÚDE PÚBLICA – 36 h Ementa Histórico da saúde pública. Estrutura e funcionamento do Sistema Único de Saúde. Qualidade em prestação de serviços. Reconhecimento das unidades de atenção primária, secundária e terciária. Conhecimentos do processo saúde/doença em suas dimensões biopsicossociais, cujo conhecimento promova o desenvolvimento social como um processo em contradição e crescimento. Visão holística da saúde. Humanização da assistência. Programas de saúde, articulados com as práticas educativas. 70 Bibliografia Básica BERTOLLI Filho, Claudio. História da saúde pública no Brasil. coleção história em movimento. Ática, 2011. ALI, Salim Amed. Dermatoses Ocupacionais. São Paulo: Fundacentro, 2010. TORRES, Anita Maria Meinberg Perecin. A saúde da mulher e o meio ambiente do trabalho. São Paulo: LTr, 2007. Bibliografia Complementar ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional: ohsaS 18001 e ism code comentados. Rio de Janeiro: GVC, 2006. FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Acidentes do trabalho: Doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. São Paulo: Método, 2013. SANTOS, Alcinéia M. dos Anjos. et.al. Introdução à higiene ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2004. WISNER, Alain. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. Tradução Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Fundacentro, 1994. 13. PROJETO INTERDISCIPLINAR – PREVENÇÃO E PROTEÇÃO DO TRABALHADOR – 36h Ementa Metodologia para prevenção de problemas de saúde dos trabalhadores. Estratégias de conscientização e prevenção de problemas de saúde no ambiente de trabalho. Cultura da saúde, bem estar e qualidade de vida. Visão sistêmica da organização em relação à saúde dos trabalhadores. Mapeamento e gerenciamento de processos, projetos, campanhas de saúde. O papel das pessoas na promoção da saúde, bem estar e qualidade de vida. Bibliografia Básica 71 BERTOLLI Filho, Claudio. História da saúde pública no Brasil: coleção história em movimento. Ática, 2011. FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII Bibliografia Complementar HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. São Paulo: Atheneu, 2010. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2010. OLIVEIRA, Francisco Estevam. Estatística e probabilidade. São Paulo: Atlas, 1999. SALIM, Amed, Ali. Dermatoses Ocupacionais. São Paulo: Fundacentro, 2010. SANTOS, Alcinéia M. dos Anjos. et.al. Introdução à higiene ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2004. c) Módulo III – Segurança e Saúde no Trabalho Carga horária – 396 h/a 14. SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO – 72 h Ementa A evolução e importância da saúde e segurança do trabalho no contexto empresarial brasileiro, seus aspectos humanos, sociais e econômicos. Normatização e legislação. Ferramentas de gestão do ambiente físico: PPRA, Mapa de Riscos, PCMSO, PPP, EPC, EPI, SESMT, CIPA, ISO 18000, entre outros. Bibliografia Básica BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. 72 MENDES, Jussara Maria Rosa. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. ALI, Salim Amed. Dermatoses Ocupacionais. São Paulo: Fundacentro, 2010. Bibliografia Complementar SPINELLI, Robson; et. al. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e físicos. São Paulo: Senac, 2011. FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. SANTOS, Alcinéia M. dos Anjos. et.al. Introdução à higiene ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2004. WISNER, Alain. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. Tradução Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Fundacentro, 1994. 15. AMBIENTE DE TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA – 36 h Ementa Qualidade de vida e saúde no trabalho. Novos cenários no mundo do trabalho. As consequências pessoais das transformações no mundo do trabalho. Tempos de desengajamento, ou a grande transformação. O trabalho como enigma. Trabalho prescrito e trabalho real. Trabalho imaterial. O mundo do trabalho e a psicodinâmica do trabalho. O trabalho entre sofrimento e prazer. O estresse e a carreira. Estratégias de defesa coletivas. Mitos e realidades sobre o estresse. Gestão, subjetividade e saúde: desafios e impasses frente ao novo milênio. As patologias dos ambientes de trabalho. Bibliografia Básica CARMO, Paulo S. do. A ideologia do trabalho. São Paulo. Moderna, 1992. DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem organizacional. São Paulo: Pioneira Thompson learning, 2004. LUZ, Ricardo. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. 73 Bibliografia Complementar DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2004. DEJOURS, Chirstophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo. Cortez, 2001. McCULLOUGH, Winifred. Ambiente do trabalho. Rio de Janeiro. Fórum, 1973. ROSSI, Ana Maria; PERREWÉ, Pamela, L.SAUTER, Steven L. Stress e qualidade de vida no trabalho: perspectivas atuais da saúde ocupacional. São Paulo. Atlas, 2005. TORRES, Anita Maria Meinberg Perecin. A saúde da mulher e o meio ambiente do trabalho. São Paulo: LTr, 2007. 16. TOXICOLOGIA APLICADA – 36h Ementa Toxicologia Básica: Evolução histórica. Áreas de aplicação. Toxicologia Ocupacional. Agente Tóxico e a intoxicação. Classificação dos Agentes Químicos. Testes de Toxicidade. Tolerância. Estudo dos efeitos nocivos causados pelas substâncias químicas e contaminantes dos ambientes de trabalho, da água, do ar, de alimentos e drogas no organismo. Classificação das substâncias quanto à toxicidade. Efeitos tóxicos produzidos por exposições a curto e longo prazo. Conceito de risco. Toxicocinética: Absorção, distribuição e acumulação. Biotransformação. Eliminação. Toxicodinâmica dos agentes químicos de interesse ocupacional. Interação entre Agentes Tóxicos. Toxicologia e Epidemiologia. Estudo de critérios de validação de metodologia analítica em análises toxicológicas e detecção de xenobióticos ou de seus metabólitos em materiais diversos visando à prevenção, diagnóstico e tratamento das intoxicações agudas e crônicas. Bibliografia Básica GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Acidentes do trabalho. Doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. São Paulo: Método, 2013. HACHET, Jean Charles. Toxicologia de urgência: produtos químicos industriais. São Paulo: Andrei, 1997. MICHEL, Oswaldo. Toxicologia ocupacional. São Paulo: Revinter, 2000. 74 Bibliografia Complementar ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional: ohsaS 18001 e ism code comentados. RS: GVC, 2006. MENDES, Jussara Maria Rosa. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. MORAES, Marcia Vilma, G. Doenças ocupacionais: Agentes: físico, químico, biológico e ergonômico. São Paulo: Erica, 2012. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, M. A. C. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: LTr, 1997. 17. MEDICINA DO TRABALHO – 72h Ementa Conceituação e importância. Serviços de medicina do trabalho. Atribuições e relacionamento com a Segurança do Trabalho. Doenças do trabalho. Relação entre agentes ambientais e doenças do trabalho. Fatores oriundos das doenças do trabalho: doenças causadas por agentes físicos, químicos e biológicos. Doenças do trabalho na indústria e no meio rural. Aspectos epidemiológicos das doenças do trabalho. Primeiros socorros. Noções de fisiologia aplicáveis e primeiros socorros. Primeiro socorro (leigo) e socorro de urgência (profissional). Material de primeiros socorros. Feridas, queimaduras e hemorragias. Fraturas, torsões e luxações. Corpos estranhos nos olhos. Intoxicação e envenenamento. Parada respiratória e cardíaca. Respiração artificial e massagem cardíaca. Estado de inconsciência. Transporte de acidentados. Equipes de primeiros socorros. Bibliografia Básica GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Acidentes do trabalho: doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. São Paulo: Método, 2013. 75 MENDES, Jussara Maria Rosa. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. ALI, Salim Amed. Dermatoses Ocupacionais. São Paulo: Fundacentro, 2010. Bibliografia Complementar ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional: ohsaS 18001 e ism code comentados. RS: GVC, 2006. MORAES, Marcia Vilma, G. Doenças ocupacionais: Agentes: físico, químico, biológico e ergonômico. São Paulo: Erica, 2012. OLIVEIRA, Claudio A, Dias de; MILANELI, Eduardo. Manual prático de saúde e segurança do trabalho. São Paulo: Yendis, 2012. RIBEIRO NETO, João Batista M; HOFFMANN, Silvana Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho. São Paulo: Senac 2012. SALIBA, Tuffi Messias; CORRÊA, M. A. C. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: LTr, 1997. 18. PROJETOS EM SEGURANÇA DO TRABALHO – 36h Ementa Tipos de Projetos. Natureza e Objetivos da Gestão de Projetos em Segurança do Trabalho. Gestão do Conhecimento no Processo de Projeto. Aspectos Financeiros na Gestão do Projeto. Modelagem de Processos. Ambientes Computacionais de Suporte a Gestão do Projeto. Planejamento e Programação das Atividades. Acompanhamento de Projetos. Gestão da Mudança. Fechamento do Projeto. Bibliografia Básica BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Elsevier. 1984. KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: as melhores práticas. Porto Alegre. Bookmann, 2006. 76 PFEIFFER, Peter. Gerenciamento de projetos de desenvolvimento: conceitos, instrumentos e aplicações. Rio de Janeiro. 2005. Bibliografia Complementar BELCHIOR, Procópio G. O. Planejamento e elaboração de projetos. Rio de Janeiro. Americana, 1974. BRITO, Paulo. Análise e viabilidade de projetos de investimentos. São Paulo. Atlas, 2003. DIMSMORE, P.C; SILVEIRA NETO, F. H. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2012. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII WOILER, Sansão. MATHIAS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo. Atlas, 1996. 19. BIOSSEGURANÇA - 72h Ementa Noções de como manipular componentes químicos corrosivos e cancerígenos. Noções de primeiros socorros. Como descartar lixo tóxico do tipo sólido, líquido. Noções sobre montagem e funcionamento de laboratório de periculosidade P1, P2. Noções para manuseio e descarte de material radioativo. Como manipular material biológico humano: cuidados na utilização de material biológico humano e descarte de material. Noções de desintoxicação ambiental e de materiais. Bibliografia Básica CONSTATINOV, Givanildo Nogueira Biossegurança & patrimônio genético. Curitiba: Juruá, 2008. GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Acidentes do trabalho. Doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. São Paulo: Método, 2013. MENDES, Jussara Maria Rosa. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 77 Bibliografia Complementar HIRATA, Mario Hiroyuki. Manual de biossegurança. São Paulo: Manole, 2012. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII RIBEIRO NETO, João Batista M; HOFFMANN, Silvana Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho. São Paulo: Senac 2012. SALIBA, Tuffi Messias. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: LTr, 1998. ALI Salim, Amed. Dermatoses Ocupacionais. São Paulo: Fundacentro, 2010. 20. ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL – 36h Ementa Consciência crítica e responsabilidade social. O despertar crítico e a busca da verdade. A cidadania liberal. A ideia de revolução. A política contra a servidão voluntária. A ética e a responsabilidade social. O mundo e os valores. Ética e moral. Obrigação e liberdade. A liberdade. A formação humanística do aluno: a formação de cidadãos comprometidos com a realidade e com a necessidade de transformações, embasadas na ética e no espírito público; formação e desenvolvimento pleno da capacidade de cidadania, despertando a consciência do indivíduo como sujeito do processo social e histórico; conhecimento da realidade brasileira e desenvolvimento da consciência crítica e ética para essa realidade na qual o futuro profissional irá atuar. Bibliografia Básica ASHLEY, Patricia Almeida. Ética e responsabilidade social nos negócios. Rio de Janeiro: Saraiva, 2002. PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. Atlas, 2010. WISSMANN, Martin Airton. Responsabilidade Social & Balanço Social. Cascavel, PR: UNIVEL, 2007. 78 Bibliografia Complementar AGUILAR, Francis J. A ética nas empresas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. 1996. FERREL, O. C. Ética empresarial: dilemas, tomadas de decisões e casos. Rio de Janeiro: Reichmann & Afonso, 2001. MELO NETO, Francisco p. Gestão da responsabilidade social corporativa. Qualymarti, 2004. NALINI. Jose Renato. Ética geral e profissional. São Paulo: RT, 2001. SROUR, Robert Henry. Ética empresarial. Rio de Janeiro; Campus, 2003. 21. PROJETO INTERDISCIPLINAR – SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO – 36h Ementa Elementos da segurança no trabalho: equipamentos, vestimenta, cuidados. Principais doenças geradas no ambiente de trabalho. Lixo e descarte de materiais no ambiente de trabalho. Projetos, campanhas e atividades de conscientização. Bibliografia Básica BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro. Elsevier. 1984. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII Bibliografia Complementar BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem organizacional. São Paulo. Pioneira Thompson Learning, 2004. LUZ, Ricardo. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. 79 MENDES, Jussara Maria Rosa. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. d) Módulo IV – Legislação em Segurança do Trabalho Carga horária – 432 h/a 22. COMPORTAMENTO HUMANO – 72h Ementa Conceito de Psicologia e Comportamento humano. Psicologia como ciência. Adaptação do homem ao trabalho. O estudo da personalidade. Aspectos motivacionais no trabalho. Teorias da Motivação. O relacionamento humano na empresa. As relações humanas à luz da comunicação interpessoal. O indivíduo. O grupo humano. Os homens na organização e os problemas com os recursos humanos. A psicologia do trabalho humano. Relação dos fatores psicossociais com a saúde mental no trabalho. Definição da saúde mental no trabalho. Trabalho e saúde mental no trabalho. Distúrbios psíquicos no trabalho. Prevenção e promoção da saúde mental do trabalhador. O processo saúde/doença mental. Estratégias de abordagem terapêutica. Diversidade étnico-cultural. Bibliografia Básica AGUIAR, Maria A. F. de. Psicologia aplicada à administração: globalização, pensamento complexo,teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 2000. DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. São Paulo. Pioneira Thompson learning, 2004. LUCENA, Maria D. S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar FIORELLI, José Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. HELLER, Robert. Como gerenciar equipes. São Paulo: PubliFolha, 2001. MINICUCCI, Agostinho. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas 1995. 80 MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2006. 23. DIREITO TRABALHISTA E LEGISLAÇÃO SOCIAL – 72h Ementa Jurisprudências trabalhistas e suas aplicações nas relações de trabalho. As transformações no mundo do trabalho e do papel da regulação pública. A flexibilização frente ao Direito do Trabalho. Os contratos e regulamentações especiais de trabalho. Identificação da relação de emprego de alguns profissionais que se situam na zona fronteiriça entre o trabalho subordinado e o trabalho autônomo. Seguridade Social. Saúde, Previdência Social e Assistência Social. Da Organização da Seguridade Social. Do Financiamento da Seguridade Social. Planos de Benefícios da Previdência Social. Bibliografia Básica MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. São Paulo: Atlas, 2004. MANUAL de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho. Atlas, 2011. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito do trabalho: história e teoria geral do direito do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. Bibliografia Complementar BRASIL. Código Civil, Código de Processo Civil, Código Comercial, Legislação Civil, Processual/Empresarial, Constituição Federal: Legislação trabalhista e legislação previdenciária. São Paulo: Revista Tribunais, 2009. (RT Mini Códigos). GARCIA, Roni Genicolo. Manual de rotinas trabalhistas: problemas práticos na atuação diária. São Paulo: Atlas, 2009. GOMES, Eliseu Domingues. Rotinas trabalhistas e previdenciárias. Belo Horizonte: Líder, 2008. HORVATH JÚNIOR, Miguel. Direito previdenciário. São Paulo: Quartier Latin, 2008. 81 VIANA, Thiago Henrique Fedri. Direitos trabalhistas e previdenciários dos movimentadores de mercadorias. São Paulo: Millenium, 2010. 24. PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE – 72h Ementa Projeto e processo de planejamento. Estrutura e etapas de um projeto. Oportunidades de investimento. Técnicas quantitativas de projeção. Teoria da localização. Método dos orçamentos comparados. Investimento e financiamento de projetos em saúde. Critérios quantitativos de seleção de alternativas. Risco e incerteza. Enfoque sistêmico para analisar as ações de saúde do trabalho em empresas e indústrias. Estratégia e competitividade: conceitos básicos. Administração estratégica e competitividade. Parcerias. Alianças estratégicas. Fronteiras da eficiência. Terceirizações. Fusões e aquisições. Estratégia e vantagem competitiva. Bibliografia Básica COSTA, Eliezer A. da. Gestão Estratégica. São Paulo: Saraiva, 2003. FISCHMANN, Adalberto A.; ALMEIDA, Martinho Isnard R. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas, 1991. OLIVEIRA, D. de P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2004. Bibliografia Complementar BARROS, Ageu. Gestão estratégica nas pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Moderna, 2005. CERTO, S. C.; PETER, J. P. Administração estratégica. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1993. KAPLAN, Robert. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997. MCDONNELL, Edward J.; ANSOFF, H. Igor. Implantando a administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1993. MINTZBERG, H.; AHLSTRAND; B. J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. 82 25. AUDITORIA, LAUDOS E PERÍCIAS – 72h Ementa Conceituação e objetivos das auditorias. Normas sobre auditorias. Classificação das auditorias. Auditorias internas: funções e responsabilidades, atividades de pré auditoria, execução da auditoria e pós-auditoria. Lista de verificação. Descrição de não conformidades. Relatório de auditoria. Qualificação e certificação de auditores. Perfil do auditor. Implantação de programas de auditoria. Auditoria de produto. Auditoria de processo. Laudos e perícias. Bibliografia Básica ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. São Paulo: Atlas, 1996. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Atlas, 1998. MAGALHÃES, Antônio de D. F. et. al. Auditoria das organizações: metodologias alternativas ao planejamento e à operacionalização dos métodos e das técnicas. São Paulo: Atlas, 2001. Bibliografia Complementar BOYNTON, Willian C. Auditoria. São Paulo: Atlas, 2002. GIL, Antônio de Loureiro. Auditoria da qualidade: auditoria, qualidade e fraudes, novos desafios. São Paulo: Atlas, 1999. MCDONNELL, Edward J.; ANSOFF, H. Igor. Implantando a administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1993. MINTZBERG, H.; AHLSTRAND; B. J. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. SÁ, Antônio Lopes de. Curso de auditoria. São Paulo: Atlas, 2002. 26. LEGISLAÇÃO E NORMAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO – 36h Ementa Legislação. Conceituação, Lei, decreto, Portaria. Hierarquia, Legislação Federal, Estadual, Municipal. Legislação Acidentária. Legislação Previdenciária. Legislação Sindical. Consolidação 83 das Leis do Trabalho (CLT). Trabalho da Mulher e do Menor. Atribuições do Técnico de Segurança do Trabalho. Responsabilidade Profissional, Trabalhista, Civil e Criminal: a Coresponsabilidade. Portarias Normativas e outros Dispositivos. Embargo e Interdição. Convenções e Recomendações da Organização Internacional do trabalho (OIT). Normas Técnicas: Nacionais, Estrangeiras e Internacionais. Técnicas do Preparo de Normas, Instruções e Ordens de Serviços. Importância da Utilização de Normas Técnicas Internas para a Segurança do Trabalho. Bibliografia Básica PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII PIZA, Fábio de Toledo. Informações básicas sobre saúde e segurança no trabalho. São Paulo: CIPA, 1997. SALIBA, Tuffi Messias. Insalubridade e Periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: Ltr, 1998. Bibliografia Complementar DINIZ, Ana Paula S. Machado. Saúde no trabalho – prevenção, dano e reparação. LTR, 2003. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. São Paulo: 2012. Manual da CIPA – orientações do ministério do trabalho e emprego. Ed. VK Ltda, 1999. SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo: LTR, 2011. TAVARES. S. Tópicos de administração aplicada à segurança do trabalho. São Paulo: Senac, 2012. 27. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS – 72h Ementa 84 A disciplina busca a compreensão dos fenômenos organizacionais, a partir da visão estratégica da gestão de pessoas. Toma como fundamento a otimização dos resultados finais da organização e da qualidade dos talentos que a compõe. Bibliografia Básica CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2002. LUCENA, Maria D. S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2009. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2006. Bibliografia Complementar CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DUTRA, Joel S. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas 1996. GASALLA, José Maria. A nova gestão de pessoas: o talento executivo. São Paulo: Saraiva, 2007. MARRAS Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2000. MARRAS, Jean Pierre. Gestão de pessoas em empresas inovadoras. São Paulo: Futura, 2005. 28. PROJETO INTERDISCIPLINAR – LEGISLAÇÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA – 36h Ementa Aprofundamento nos aspectos legais relacionados à saúde dos trabalhadores. Direitos e deveres. Afastamento do trabalho por problemas de saúde: os direitos do trabalhador. Os direitos da mulher gestante e dos casos de adoção. Temas atuais em saúde: saúde mental, saúde psicológica e suas relações com o desempenho profissional. Bibliografia Básica 85 ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. São Paulo: Atlas, 1996. 13 ex. LUCENA, Maria D. S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2009. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII Bibliografia Complementar BARBOSA FILHO, Antônio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. DAVIS, Keith; NEWSTROM, John W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem organizacional. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2004. MARRAS Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2000. MARRAS, Jean Pierre. Gestão de pessoas em empresas inovadoras. São Paulo: Futura, 2005. e) Módulo V – Planejamento e Gestão da Segurança no Trabalho Carga horária - 396 h/a 29. AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS PROFISSIONAIS – 72h Ementa Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos e instalações de diversas naturezas. Conceituação e importância da avaliação e do controle em bombas e motores; Veículos industriais. Equipamentos de guindar e transportar. Ferramentas manuais. Ferramentas motorizadas. Vasos sob pressão, caldeiras. Fornos. Compressores. Soldagem e corte. Equipamentos de processos industriais. Equipamentos e dispositivos elétricos. Eletricidade: choque elétrico, fibrilação ventricular, desfibrilador, sobre tensões, cabines de transformação, aterramento elétrico, instalações elétricas provisórias. Sistemas de proteção coletiva. 86 Equipamentos de proteção individual. Edificações: estrutura e superfícies de trabalho. Transporte, armazenagem e manuseio de materiais. Sinalização e rotulagem. Bibliografia Básica GARCIA, Gustavo Felipe Barbosa. Acidentes do trabalho: Doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. São Paulo: Método, 2013. MENDES, Jussara Maria Rosa. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. ALI, Salim Amed. Dermatoses Ocupacionais. São Paulo: Fundacentro, 2010. Bibliografia Complementar ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional: ohsaS 18001 e ism code comentados. Rio de Janeiro: GVC, 2006. BARBOSA FILHO, Antônio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Nome da Rosa, 2005. MORAES, Marcia Vilma, G. Doenças ocupacionais: agentes: físico, químico, biológico e ergonômico. São Paulo: Erica, 2012. SALIBA, Tuffi Messias. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: LTr, 1998. 30. PLANEJAMENTO E PREVENÇÃO DE EMERGÊNCIA E SINISTROS – 72h. Ementa Conceito, importância da prevenção contra incêndio. Seguro-incêndio. Programa de proteção contra incêndio. Química e física do fogo. Produtos de combustão e seus efeitos. Conceitos e avaliação de carga-incêndio. Análise dos processos industriais sob ponto de vista da prevenção de incêndio. Proteção especial contra incêndio. Técnicas de salvamento. Planejamento da prevenção. Sistemas de alarme e detecção. Agentes extintores. Sistemas fixos e equipamentos de combate a 87 incêndios. Rede de hidrantes. Explosivos: conceituação e identificação. Poeiras e misturas explosivas: reconhecimento e avaliação. Técnicas de inspeção e análise de causas de incêndio e explosões. Inspeções oficiais: Órgãos Públicos e Seguradores. Planos de evacuação. Legislação e normas relativas à proteção contra incêndios e explosivos Bibliografia Básica CAMILLO JÚNIOR. A. B. Manual de prevenção e combate a incêndios. São Paulo: SENAC, 2012. MENDES, Jussara Maria Rosa. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII Bibliografia Complementar ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional: ohsaS 18001 e ism code comentados. Rio de Janeiro: GVC, 2006. BARBOSA FILHO, Antônio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Nome da Rosa, 2005. RIBEIRO NETO, João Batista M; HOFFMANN, Silvana Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Senac 2012. ALI, Salim Amed. Dermatoses Ocupacionais. São Paulo: Fundacentro, 2010. 31. PSICOLOGIA DO TRABALHO – 36h Ementa Importância da Psicologia no controle e na manutenção de comportamentos saudáveis e adequados aos ambientes de trabalho. Estados psicológicos de fadiga e monotonia. Ritmos de adaptação do homem ao trabalho: a satisfação e os fatores que interferem na motivação humana. A fisiologia do estresse e as doenças psicossomáticas. Estilos de vida e sua contribuição para uma 88 melhor qualidade de vida e bem-estar psicológico do trabalhador. Processos psicológicos inerentes ao sofrimento psíquico que permeia os transtornos afetivos, os distúrbios de comportamento e as doenças psiquiátricas na organização do trabalho. Implicação do fator humano na ocorrência dos acidentes de trabalho. Bibliografia Básica AGUIAR, Maria A. F. de. Psicologia aplicada à administração: globalização, pensamento complexo, teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 2000. FIORELLI, José Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. SEAGAL, Sandra; HORNE, David. Human Dynamics: um novo contexto para compreender pessoas e realizar o potencial de nossas organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. Bibliografia Complementar HELLER, Robert. Como gerenciar equipes. São Paulo: PubliFolha, 2001. MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998. MOSCOVICI, Fela. Renascença organizacional: a revalorização do homem frente à tecnologia para o sucesso da nova empresa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2000. SENGE, Peter M. A quinta disciplina: a arte e prática da organização de aprendizagem. São Paulo: Best Seller, 2001. SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2005. 32. EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO – 36h Ementa Classificação dos sistemas e equipamentos de segurança. Proteção Estrutural: compartimentação horizontal, compartimentação vertical. Meios de Fuga: escada de segurança, iluminação de emergência, elevador de segurança. Meios de Alerta: detecção automática, alarme manual contra incêndios, sinalização. Meios de Combate a Incêndios: extintores portáteis, extintores sobre rodas (ou carretas), instalações fixas, semifixas, portáteis, automáticas e/ou sob comando, 89 compreendendo: hidrantes, chuveiros automáticos, espuma mecânica, nebulizadores, canhões monitores e/ou esguichos reguláveis, sistema fixo de gases. Bibliografia Básica BARBOSA FILHO, ANTONIO NUNES: Segurança do trabalho & gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2009. CAMILO JÚNIOR. A. B. Manual de prevenção e combate a incêndios. São Paulo: SENAC, 2012. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII Bibliografia Complementar ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional: ohsaS 18001 e ism code comentados. Rio de Janeiro: GVC, 2006. BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Nome da Rosa, 2005. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2005. RIBEIRO NETO, João Batista M; HOFFMANN, Silvana Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho. São Paulo: Senac 2012. 33. GERENCIAMENTO DE RISCOS – 72h Ementa Natureza dos riscos empresariais. Conceituação e evolução histórica, segurança de sistemas. A empresa como sistema. Identificação de riscos: inspeção de segurança, investigação e análise de acidentes. “Técnica de Incidentes Críticos”. Análise de riscos: análise preliminar de riscos (APR). Análise de modos de falhas e efeitos (FMEA). Série de riscos. Análise de arvore de falhas (AAF). Análise de perigos e operabilidade (HAZOP). Avaliação de riscos: riscos e probabilidades. 90 Distribuições de probabilidade. Previsão de perdas por estatísticas. Avaliação das perdas de um sistema. Custo de acidentes. Prevenção e controle de perdas: controle de danos. Controle total de perdas. Programas de prevenção e controle de perdas. Planos de emergência. Programa de Gerência de Riscos. Bibliografia Básica FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. SANTOS, Alcinéia M. dos Anjos. et.al. Introdução à higiene ocupacional. São Paulo: Fundacentro, 2004. Bibliografia Complementar PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. Rio de Janeiro: LTr, 2006. Vol. I a VII. BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. MORAES, Marcia Vilma, G. Doenças ocupacionais: agentes: físico, químico, biológico e ergonômico. São Paulo: Erica, 2012. RIBEIRO NETO, João Batista M; HOFFMANN, Silvana Carvalho. Sistemas de gestão integrados: qualidade, meio ambiente, responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho. São Paulo: Senac 2012. SALIBA, Tuffi Messias. Insalubridade e periculosidade: aspectos técnicos e práticos. São Paulo: LTr, 1998. 34. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL – 72h Ementa Teorias sobre sistemas: conceitos, valor do sistema de informações; classificação de sistemas; sistema de informações como instrumento de gestão. Planejamento de sistemas de informações na empresa; organização das informações; impacto do processamento eletrônico de dados nos 91 sistemas de informação; a qualidade em softwares; análise da qualidade da informação em empresa que utilizam SI. Bibliografia Básica MCGEE, J. Gerenciamento estratégico da informação: aumente a competitividade e a eficiência de sua empresa utilizando a informação como uma ferramenta estratégica. Rio de Janeiro: Campus, 1994. O’BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. São Paulo: Saraiva, 2002. PIDD, Michael. Modelagem empresarial: ferramentas para tomada de decisão. Porto Alegre: ARTMED, 1998. Bibliografia Complementar DUBRIN, Andrew J. Princípios de administração. Rio de Janeiro: LTC, 2001. HELLER, Robert. Como tomar decisões. São Paulo: Grupo Folha, 1999. OLIVEIRA, Jayr. F. de. Cases: os mais famosos estudos de casos internacionais indicados para cursos de sistemas de informações e a administração de empresas. São Paulo: Érica, 2000. POLLONI, E. G. F. Administrando sistemas de informação: estudo de viabilidade. São Paulo: Futura, 2000. STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC, 1998. 35. PROJETO TECNOLÓGICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO I – 36h Ementa Nesta etapa será definido um tema e será efetuado o levantamento bibliográfico e será proposta a elaboração de um projeto. Fundamentação e importância do projeto tecnológico. Definição do projeto. Cronograma e orçamento. Planejamento, execução, controle e avaliação do projeto. A organização funcional e a equipe do projeto. A avaliação será realizada através da análise do material produzido pelo aluno. 92 Bibliografia Básica BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Elsevier. 1984. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. Bibliografia Complementar AGUIAR, Maria A. F. de. Psicologia aplicada à administração: globalização, pensamento complexo, teoria crítica e a questão ética nas organizações. São Paulo: Excellus, 2000. BARBOSA FILHO, Antônio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. FUNDACENTRO. Diretrizes sobre sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Fundacentro, 2005. HELLER, Robert. Como tomar decisões. São Paulo: Grupo Folha, 1999. f) Módulo VI – Meio Ambiente e Segurança no Trabalho Carga horária – 414h/a 36. GESTÃO AMBIENTAL – 72h Ementa Histórico e conceitos de Gestão Ambiental. Consequências ambientais do desenvolvimento. A crise de percepção. Sistema de gerenciamento ambiental. Gestão ambiental no sistema agroindustrial. Qualidade ambiental: desempenho ambiental das organizações; Iso 14.000; Selo Verde; Marketing Verde; Certificados de origem. Conceitos e classificação de resíduos e poluição. Oportunidades de Negócios Verdes. Produtos orgânicos. Métodos e processos de diagnóstico ambiental. Tratamento de resíduos. Políticas e legislação ambiental. Relações entre 93 saúde ambiental e ocupacional: alimento e agricultura. Países em desenvolvimento e poluição do ar, do solo e da água. Energia e saúde. Urbanização. Mudança do clima global e depleção de ozônio. Extinção de espécies. Perda da biodiversidade e saúde humana. Bibliografia Básica BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. CAPRA, F. A Teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 2001. FRANCO, José Gustavo de Oliveira. Direito ambiental matas ciliares: conteúdo jurídico e biodiversidade. Curitiba: Juruá, 2009. Bibliografia Complementar BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2011. JACOBI, Pedro R. Ciência ambiental: os desafios da interdisciplinaridade. São Paulo: Annablume, 2000. MOURA, Luiz Antônio Abdalla de. Qualidade e gestão ambiental. São Paulo: Franz de Oliveira, 2002. ROBLES, Jr. Antonio. Custos da qualidade: aspectos econômicos da gestão da qualidade e da gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2003. SHIGUNOV NETO, Alexandre. CAMPOS, Lucila M. S. SHIGUNOV, Tatiana. Fundamentos da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Moderna, 2009. 37. GESTÃO DA QUALIDADE – 72h Ementa Desdobramento da função qualidade. Planejamento da qualidade do produto: levantamento das necessidades dos clientes; transformação dos requisitos do cliente em especificação de produto e processo. Metodologias de análise de falhas de projeto. Produto e processo. Confiabilidade: conceitos básicos. Distribuições de probabilidades utilizadas em confiabilidade. Métodos 94 estatísticos para modelamento da vida de um produto. Testes acelerados. Metodologia para planejamento da qualidade do produto. Testes de Mercado. Bibliografia Básica BRAVO, Ismael. Gestão de qualidade em tempos de mudanças. Campinas: Alínea, 2003. DAVIS, Mark M. AQUILANO, Nicolas J. CHASE, Richard B. Fundamentos a administração da produção. Porto Alegre: Bookman, 2001. OLIVEIRA, Otavio J. Gestão da qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Pioneira, 2004. Bibliografia Complementar CABRAL, José Paulo Saraiva. Organização e gestão da manutenção: do conceito a prática. Lisboa: Lidel, 2006. CARVANA, Dárcio José. Implantação de um programa de qualidade sob a ótica da gestão de mudanças. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. JURAN, J. M. Juran na liderança pela qualidade: um guia para executivos. São Paulo: Pioneira, 1990. JURAN, Joseph M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Pioneira, 1997. PLANTULLO, Vicente L. Teoria geral da administração: de Taylor as redes neurais. Rio de Janeiro: FGV, 2002. 38. EMPREENDEDORISMO – 36h Ementa Gestão da tecnologia e da inovação e da inovação em ambientes competitivos. Tecnologia e estratégia competitiva. Avaliação das necessidades tecnológicas. Tecnologia pesquisa e desenvolvimento. A ciência e a tecnologia no Brasil. Polos e parques tecnológicos. Transferência de tecnologia e conhecimento. Paradigmas da sociedade do conhecimento. Gestão da tecnologia em sistemas agroindustriais. Definição, características e contexto do empreendedorismo. Paradigmas da gestão empreendedora. A ativação empreendedora e o planejamento na geração de trabalho e renda. Trabalho formal e informal. Novos mercados e novos profissionais da área de negócios. Criatividade e sucesso em negócios. A superação dos obstáculos do dia-a-dia 95 empresarial. O perfil e as estratégias do empreendedor. Estudos dos principais empreendedores e das idéias que revolucionaram o mercado. Bibliografia Básica DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 1989. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e um plano de negócios como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. São Paulo: Sextante, 2008. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. Bibliografia Complementar ACÚRCIO, Marina Rodrigues Borges. O empreendedorismo na escola. Porto Alegre: Artmed, 2005. ALMEIDA, Flavio Renato Correia de. Como ser empreendedor de sucesso: como fazer a sua estrela brilhar. Belo Horizonte, MG: Leitura, 2001. BERNARDI, Luiz A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999. 39. VIABILIDADE ECONÔMICA DE PROJETOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO – 72h Ementa Conceitos básicos sobre Elaboração de Projetos. Conhecimento da realidade: Análise da situação, Diagnósticos e prognósticos dos indicadores da situação, Variáveis de influência. Decisão: alternativas para enfrentar a situação, estratégia política para sua realização, os recursos necessário-disponíveis à realização da estratégia escolhida. Ação: formas de controle de projeto. 96 Avaliação de Projeto: sobre o problema inicial, os processos utilizados, os recursos, a gestão realizada. Bibliografia Básica BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Elsevier, 1984. KASSAI, José Roberto; SANTOS, Ariovaldo dos; CASANOVA, Silvia P. de Castro. Retorno de investimento: abordagem matemática e contábil do lucro empresarial. São Paulo: Atlas, 2007. WOILER, Sansão; MATHIAS, Washington F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1996. Bibliografia Complementar BRITO, Paulo. Análise e Viabilidade de Projetos de Investimentos. São Paulo: Atlas, 2003. DINSMORE, P.C; SILVEIRA NETO, F. H. Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos. Rio de Janeiro. Ed. Qualitymark, 2012. KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookmann, 2006. MOTTA, R.R.; CALÔBA, G.M. Análise de Investimentos: Tomada de Decisão em Projetos Industriais. São Paulo: Atlas, 2002. PFEIFFER, Peter. Gerenciamento de projetos de desenvolvimento: conceitos, instrumentos e aplicações. Rio de Janeiro: Brasport, 2005. 40. TÓPICOS AVANÇADOS EM SEGURANÇA NO TRABALHO – 72h A ementa e a bibliografia desta disciplina serão definidas pelo Colegiado do Curso conforme análise do desenvolvimento do curso. Visa complementar estudos de temas específicos relacionados com a formação. 41. PROJETO TECNOLÓGICO EM SEGURANÇA NO TRABALHO II – 54h Ementa 97 Consolidar os conhecimentos auferidos no curso com o objetivo de desenvolver a capacitação e autoconfiança do aluno na concepção, implementação e avaliação de soluções em uma situação real de segurança no trabalho. Desenvolvimento e implementação do projeto elaborado no semestre anterior. Apresentação dos resultados. Bibliografia Básica BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro: Elsevier. 1984. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. Bibliografia Complementar BARBOSA FILHO, Antônio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. BRITO, Paulo. Análise e Viabilidade de Projetos de Investimentos. São Paulo: Atlas, 2003. BULGACOV, Sérgio. Manual de gestão empresarial. São Paulo: Atlas, 1999. DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 1989. KERZNER, Harold. Gestão de Projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookmann, 2006. 42. DISCIPLINAS ELETIVAS Libras – 36h Ementa Conceitos e princípios básicos da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – seus parâmetros e princípios básicos da gramática. O conhecimento do alfabeto LIBRAS e de um vocabulário básico. Sinais relativos a casa e seus ambientes, equipamentos domésticos e vestimentas. Normas sociais e saudações. Sinais relativos à escola, material utilizado, datas, corpo humano, saúde, doenças, animais, natureza e meios de transportes. 98 Bibliografia básica BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação de surdos-ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. CAPOVILLA, Fernando C. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo. EDUSC, 2009. QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia complementar ARROJO, Rosemary. Oficina de tradução: a teoria na prática. São Paulo: Ática, 2007. BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na Educação de surdos: ideologias e práticas pedagógicas. Porto Alegre: Autêntica, 2005. GOES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e Educação. Campinas: Autores associados, 2002. SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neolinguísticas. São Paulo: Plexus Editora, 2007. SOUZA, Regina Maria de; SILVESTRE, Núria; ARANTES, Valéria Amorim. Educação de surdos: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus Editorial, 2007. Administração e Gerenciamento de Conflitos Ementa Processo evolutivo. Papel da Gestão de Pessoas. Gestão de Pessoas como um sistema constituído de subsistemas e inserido no contexto organizacional. Interação do sistema de Gestão de Pessoas com os demais sistemas da empresa e com o ambiente externo. Processos de Gestão de Pessoas em diferentes realidades organizacionais. Tendências e perspectivas na gestão do Capital Humano dentro das organizações. Bibliografia Básica CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2002. LUCENA, Maria D. S. Planejamento de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2009. 99 TACHIZAWA, Takeshy. Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2006. Bibliografia Complementar CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DUTRA, Joel S. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas 1996. GASALIA, José Maria. A nova gestão de pessoas: o talento executivo. São Paulo: Saraiva, 2007. MARRAS Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. São Paulo: Futura, 2000. MARRAS, Jean Pierre. Gestão de pessoas em empresas inovadoras. São Paulo: Futura, 2005. Gestão e Sustentabilidade Corporativa – 36h Ementa Evolução e Conceitos de Responsabilidade Social Responsabilidade e ambiental. Projetos Sociais. Marketing Social. Aspecto Social e indicadores de sustentabilidade. Bibliografia Básica GRAYSON, David; HODGES, Adrian. Compromisso social e gestão empresarial: o que é necessário saber para transformar ações de responsabilidade social em oportunidades de negócio. São Paulo: Grupo folha, 2002. KOTLER, Philip. AMSTRONG, Gary. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: LTC, 1998. WISSMANN, Martin Airton. Responsabilidade Social & Balanço Social. Cascavel: Univel, 2007. 4.3.6. Comparativo da Matriz Curricular com as Diretrizes Curriculares Nacionais O perfil do acadêmico egresso do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Faculdade Sul Brasil é o de um profissional capaz de atuar em qualquer tipo de 100 organização pública ou privada, com uma visão multidisciplinar utilizando-se da inovação tecnológica para o seu desenvolvimento. O Tecnólogo em Segurança no Trabalho terá uma formação teórico-prática que lhe possibilitará compreender o contexto organizacional de modo sistêmico, diagnosticando, reconhecendo e prospectando possíveis cenários organizacionais saudáveis; planejando ações estratégicas para a solução de problemas; liderando equipes com ética e valorização dos recursos humanos; gerenciando áreas de segurança e medicina do trabalho, seus recursos e fatores de promoção da saúde e preservação da vida; compreendendo desde a concepção do ambiente de trabalho até a execução das atividades. Este perfil se viabiliza em função da organização sistêmica da matriz curricular do curso apoiada em módulos. As disciplinas do curso estão distribuídas nesses módulos de modo sequencial e interdisciplinar garantindo que, à medida que vão sendo implementados, os alunos adquirem uma compreensão global do fenômeno em estudo, e, assim, obtendo a certificação parcial por competências e habilidades desenvolvidas nos módulos. PERFIL DO EGRESSO Compor equipes multidisciplinares. Desempenhar atividades de vistoria, perícia, avaliação e emissão de parecer técnico. DISCIPLINA QUE CONTEMPLA ESSA FORMAÇÃO CC.H. Comportamento Humano. 72 4º Gestão de Recursos Humanos. 72 4º Psicologia do Trabalho. 36 5º Química Orgânica 72 1º Auditoria, laudos e Perícias. 72 4º Legislação e Normas de Segurança do Trabalho 36 4º Avaliação e Controle de Riscos. 72 5º Equipamentos e Instrumentos de Segurança do Trabalho. 36 5º Biofísica 72 2º 72 2º 36 3º 36 2º Estruturar e gerenciar programas de qualidade de Ergonomia. vida, prevenção de acidentes, proteção da saúde dos trabalhadores e Toxicologia Aplicada do meio ambiente. Saúde e Higiene no Trabalho PERÍODO 101 Gestor de programas de segurança e medicina do trabalho. Saúde e Segurança no Trabalho 72 3º Ambiente de Trabalho e Qualidade de Vida 36 3º Medicina do Trabalho 72 3º Planejamento e Prevenção de Emergência e Sinistros 72 5º Gerenciamento de Riscos 72 5º Gestão de Segurança do Trabalho. 72 1º Políticas de Saúde Pública 36 2º Projetos em Segurança no Trabalho 36 3º Biossegurança 72 3º Planejamento em Saúde 72 4º 72 6º Gestão Ambiental 72 6º Gestão da Qualidade 72 6º Viabilidade Econômica de Projetos 72 6º Empreendedorismo 36 6º Projeto Interdisciplinar – Perfil Profissional 18 1º Projeto Interdisciplinar – Prevenção e Proteção do Trabalho 36 2º Projeto Interdisciplinar – Saúde e Segurança do Trabalho 36 3º Projeto Interdisciplinar – Legislação em Saúde e Segurança no Trabalho 36 4º Projeto Tecnológico em Segurança no Trabalho I 36 5º Projeto Tecnológico em Segurança no Trabalho II 36 6º Introdução a Administração 72 1º Comunicação Empresarial 72 1º Matemática 72 1º 36 3º 72 1º 72 2º Sociologia 72 2º Sistemas de Informação Gerencial 72 5º Tópicos Avançados em Segurança no Trabalho Consultor de segurança e medicina do trabalho. Interdisciplinaridade Formação básica: Ética e Responsabilidade Social Sustentação para as disciplinas específicas do Comunicação Empresarial Curso com relação ao Estatística perfil do egresso 102 Observaç Direito Trabalhista e Legislação Social 72 ão: As demais eletivas propostas já se contemplam no perfil do egresso com outras disciplinas (exceto libras), visto que a visão de gestor de pessoas e responsabilidade social. 4.3.7. Adequação e Atualização das Ementas, Programas e Bibliografias dos Componentes Curriculares Considerando o Perfil do Egresso. Módulos Módulo I: Fundamentos em Segurança no Trabalho. Módulo II: Prevenção e Proteção do Trabalhador. Módulo III: Segurança e Saúde no Trabalho Módulo IV: Legislação em Saúde e Segurança no Trabalho. Desenvolvimento de Competências • • • • Teorias no campo da administração. Noções de técnicas de gestão. Fundamentos da economia. Compreensão do ambiente de trabalho. • Programas de Gestão de Segurança no trabalho. Disciplinas Introdução à Administração -TST101 Matemática – TST102 Química Orgânica – TST103 Gestão de Segurança do Trabalho – TST104 Comunicação Empresarial – TST105 Projeto Interdisciplinar – TST106. • Planejamento e gestão de ambientes de trabalho ergonomicamente corretos. • Efeitos dos agentes físicos na saúde das pessoas. • Aspectos sociais relacionados a segurança no trabalho. • Influência das políticas de saúde pública no tratamento dos infortúnios laborais. • Aspectos de estruturação de projetos de prevenção e proteção da saúde dos trabalhadores. Ergonomia – TST201 Biofísica – TST202 Estatística – TST203 Saúde e Higiene no Trabalho – TST204 Sociologia – TST205 Políticas de Saúde Pública – TST206 Projeto Interdisciplinar – Prevenção e Proteção do trabalhador – TST207 • Aspectos de gestão de segurança e saúde no trabalho. • Aspectos de agentes tóxicos nos ambientes de trabalho e os efeitos na saúde do trabalhador. • Gestão de projetos relacionados a Segurança no trabalho. • Aspectos éticos da profissão e a responsabilidade social. • Estruturação de projeto direcionado para preservação da saúde e segurança no trabalho. Saúde e Segurança no Trabalho – TST301 Ambiente de Trabalho e Qualidade de Vida – TST302 Toxicologia Aplicada – TST303 Medicina do Trabalho – TST304 Projetos em Segurança do Trabalho – TST305 Biossegurança – TST306 Ética e Responsabilidade Social – TST307 Projeto Interdisciplinar – Saúde e Segurança do Trabalho – TST308 • Aspectos relacionados ao comportamento humano no ambiente de trabalho. • Noções dos direitos trabalhistas e da legislação social. • Planejamento e execução de auditoria, laudos e perícias relacionadas a Comportamento Humano – TST401 Direito Trabalhista e Legislação Social – TST402 Planejamento em Saúde – TST403 Auditoria, Laudos e Perícias – TST404 Legislação e Normas de Segurança do Trabalho 4º 103 Módulo V: Planejamento e Gestão da Segurança no Trabalho Módulo VI: Meio Ambiente e Segurança no Trabalho segurança no trabalho. • Conhecimento das normas regulamentadoras de segurança e medicina do trabalho. • Gestão de pessoas. • Estruturação de projeto para atendimento da legislação em saúde e segurança no trabalho. – TST405 Gestão de Recursos Humanos – TST406 Projeto Interdisciplinar – Legislação em Saúde e Segurança do Trabalho – TST407 • Aspectos de avaliação e controle dos riscos ocupacionais detectados em ambientes de trabalho. • Estruturação de programas de prevenção a emergências e sinistros. • Aspectos relacionados a psicologia no ambiente de trabalho. • Gestão de programas de gerenciamento de riscos. • Operacionalização de sistemas de informação gerencial. • Estruturação de projeto de gestão de segurança no trabalho. Avaliação e Controle de Riscos Profissionais – TST501 Planejamento e Prevenção de Emergências e Sinistros – TST502 Psicologia do Trabalho – TST503 Equipamentos e Instrumentos de Segurança do Trabalho – TST504 Gerenciamento de Riscos – TST505 Sistemas de Informação Gerencial – TST506 Projeto Tecnológico em Segurança no Trabalho I – TST507 • Aspectos de gestão ambiental. • Gestão da qualidade em ambientes de trabalho. • Variáveis de análise de viabilidade econômica de projetos de segurança no trabalho. • Estruturação de projeto de gestão de segurança no trabalho. Gestão Ambiental – TST601 Gestão da Qualidade – TST602 Empreendedorismo – TST603 Viabilidade Econômica de Projetos de Segurança do Trabalho – TST604 Tópicos Avançados em Segurança no Trabalho – TST605 Projeto Tecnológico em Segurança no Trabalho II – TST606. Disciplina Eletiva Este é o conjunto de competências proposto para este projeto de formação profissional, mas é importante considerar, também, que um processo de formação, em qualquer área, é dinâmico e está relacionado e se desenvolve a partir de muitos fatores, entre esses a experiência profissional e a realidade de vida dos estudantes. Nesse sentido, competências previstas poderão não se estruturar, todavia, em função das circunstâncias, do modo como serão desenvolvidas as aulas, da personalidade do professor, muitas outras competências, não previstas, poderão ser estruturadas. É interessante e necessário que os projetos para implementação de cursos superiores contenham estas definições, mas é também muito importante ter-se a clareza de que o processo educativo é constituído de uma 104 dimensão subjetiva, que decorre do modo de ser das pessoas envolvidas, os professores e os alunos. Ainda, segundo o Parecer CNE/CP 29/2002, é possível afirmar que alguém detém competência profissional quando constitui, articula e mobilizam valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de problemas não só rotineiros, mas também inusitados no seu campo de atuação profissional. Assim, as competências profissionais propostas para este curso devem proporcionar condições de execução do trabalho, de modo que o trabalhador possa manter-se em atividade produtiva e geradora de renda em contextos socioeconômicos cambiantes e instáveis. Os profissionais que atuam como gestores de programas de segurança no trabalho, assim como vários outros, aprendem com a experiência a forma de resolver os problemas de rotina. Mas os melhores profissionais são também capazes de responder racionalmente às mudanças e aos desafios do dia-a-dia. Para fazê-lo são necessárias outras regras que vão além das regras práticas; é necessário perceber a razão do comportamento da economia, da política, das empresas, dos negócios e do mundo do trabalho. Em outras palavras, são necessários conhecimentos e teorias científicas sobre gestão, sobre organização e desenvolvimento de projetos e programas do setor de segurança e medicina do trabalho, entre outros. Esta formação que articula de modo equilibrado, teoria e prática, é a formação pretendida pelo curso; sendo esta a expectativa desta instituição de ensino superior na implementação de Cursos Superiores de Tecnologia com o perfil profissional acima descrito. 4.3.8. Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho busca a formação de profissionais com uma visão global da empresa e da economia, de forma a compreender e atuar nas organizações considerando suas relações Inter setoriais com a indústria fornecedora e de transformação, o comércio, a distribuição, o armazenamento, o financiamento, representando um método moderno de conhecimento e gestão das atividades. O objetivo geral do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é o de formar profissionais capazes de atuar em qualquer organização e ramo da economia. 105 O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho oferecido pela Faculdade Sul Brasil surge em resposta aos desafios, demandas e exigências da legislação de segurança e medicina do trabalho. A preocupação do governo e da organização empresarial com a saúde e o bem estar do trabalhador tem desafiado o ministério do trabalho e previdência social. A criação de normas regulamentadoras e o estabelecimento de obrigatoriedade de estruturação de programas de saúde e segurança tem gerado a necessidade de profissionais preparados no mercado para atender a essa demanda. Os avanços tecnológicos ocorridos dentro de cada segmento bem como em cada setor da economia norteiam a implementação deste curso, visando formar um profissional capaz de atuar na gestão de programas e áreas voltadas para a preservação da saúde e segurança no trabalho. 4.4. ATIVIDADES DO CURSO – ESTRATÉGIAS DE FLEXIBILIDADE CURRICULAR Além das disciplinas ofertadas de acordo com a matriz curricular, a Fasul possibilita aos discentes as seguintes estratégias de flexibilização para cumprimento da integralização das disciplinas: a) São ofertadas as disciplinas em curso de férias quando há demanda de alunos com disciplinas em dependência; b) É garantido o direito aos alunos em cursar uma disciplina eletiva dentre as quatro que são ofertadas; c) São firmados convênios de cooperação recíproca para que os alunos possam estar vivenciando a teoria com a prática; d) Aproveitamento de disciplinas oriundas de outros cursos e/ou cursadas na Fasul ou em outras IES; e) É permitido aos discentes o trancamento de disciplinas, mas o aluno tem o prazo de um ano para retornar e concluir a integralização do curso; f) Cumprir as horas de atividades complementares ao longo dos 6 semestres letivos, sendo que no primeiro semestre o aluno deverá integralizar no mínimo 20% do total de horas; g) É estimulado o aluno a participar de eventos técnicos-científicos-culturais como forma de agregação de conhecimento; h) Participar de projetos de extensão e iniciação científica; 106 i) Participar da agência experimental de comunicação, empresa júnior, escritório modelo de direito, escritório modelo de contabilidade. 4.5. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES Embora seja facultativa a implantação de Atividades complementares conforme parecer CNE/CES Nº: 239/2008, o Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, percebeu que seria pertinente a formação dos futuros profissionais a inserção de atividades complementares, sendo assim, são consideradas atividades acadêmicas complementares: a participação em eventos científicos, como seminários, simpósios, congressos, jornadas de estudo, realizadas dentro ou fora da instituição, à participação em projetos de pesquisa ou de extensão, bem como outras atividades a juízo do Colegiado de Curso. É política de formação profissional adotada por todos os cursos de graduação da Faculdade, destinar um percentual da carga horária do curso para as Atividades Acadêmicas Complementares. Na Faculdade Sul Brasil existe um regulamento geral que normatiza as Atividades Acadêmicas Complementares, podendo o mesmo ser adequado às necessidades de cada curso. Cada acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho obriga-se a integralizar, no mínimo, sessenta horas de atividades complementares, na forma da Resolução nº 002/2009 e do Regulamento Complementar das Atividades Complementares dos Cursos Superiores de Tecnologia da Faculdade Sul Brasil. As atividades desenvolvidas pelo curso se compõem de palestras, visitas e viagens técnicas, seminários, oficinas temáticas, projeto integralizador, atividades interdisciplinares, semanas acadêmicas, Encontro Científico e Tecnológico da Fasul (Encitec) e Certificação Parcial. O curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho também comtempla em sua estrutura curricular 60 horas de Atividade Complementar, onde são consideradas atividades acadêmicas complementares: a participação em eventos científicos, como seminários, simpósios, congressos, jornadas de estudo, realizadas dentro ou fora da instituição, à participação em projetos de pesquisa ou de extensão, bem como outras atividades a juízo do Colegiado de Curso, classificadas como atividade de ensino: disciplinas não integrantes da matriz curricular do curso; monitoria: estágios extracurriculares, viagens e visitas técnicas; de pesquisa: iniciação científica, 107 produção acadêmico-científica e tecnológica; de extensão: transferência do saber e de tecnologia, monitoria, difusão cultural, entre outras. A operacionalização destas atividades atende a regulamentação própria da IES e específica do curso. 4.6. PROJETO INTEGRALIZADOR Os Projetos Integradores na Faculdade Sul Brasil – FASUL, com respaldo legal, consistem em uma das práticas pedagógicas de caráter acadêmico-científicas e culturais que envolvem os conhecimentos teórico-práticos articuladores de conteúdos curriculares ministrados nas disciplinas/atividades cursadas em determinado período letivo. Consistindo, portanto, em uma das formas de integralização da carga horária dos cursos. 4.7. FORMA DE IMPLEMENTAÇÃO DA HORA AULA DE 60 MINUTOS Conforme anexo I. 4.8. ARTICULAÇÃO DO ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO E AS ESTRATÉGIAS INTERDISCIPLINARES 4.8.1. Políticas Institucionais de Pesquisa e de Iniciação Científica e suas Formas de operacionalização A Faculdade Sul Brasil se propõe oferecer além de um ensino de qualidade, comprometerse também com a difusão do conhecimento, com a construção da cidadania e com o desenvolvimento social em nível regional, nacional e internacional. Com a preocupação de atender a esses princípios, uma das ações possíveis é viabilizar a integração entre ensino, pesquisa e extensão na organização da espiral curricular dos cursos. O ensino sem a produção do conhecimento torna-se mera reprodução de conhecimentos já estruturados e, portanto, ineficiente e de pouca validade para preparar um profissional para exercer suas atividades e sua cidadania em um mundo dinâmico e mutante como é o que estamos vivendo. Por sua vez, ensino e pesquisa sem extensão à comunidade limita a importância da 108 pesquisa e abre grandes possibilidades de que a mesma não esteja voltada para a solução dos problemas que a sociedade enfrenta, tornando pouco eficiente o desempenho da instituição. Consciente da necessidade do avanço e da socialização do conhecimento, o corpo docente da Faculdade Sul Brasil prioriza em seu projeto educacional a integração do ensino e da pesquisa com as demandas da sociedade, num caminho de mão dupla, posto que, ao comprometer-se com as necessidades sociais, a academia tem muito a contribuir, mas tem também muito a aprender com a comunidade. Assim, o projeto pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho contempla o desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem dentro de uma visão orgânica de currículo, procurando evitar dicotomias, entre as quais, a que se verifica entre ensino, pesquisa e extensão. Essas atividades separam-se apenas para efeito de planejamento e controle, uma vez que pesquisa e extensão num curso de graduação constituem-se em atividades de ensino. Em outras palavras, a separação deve ser apenas formal. Não há momentos separados para aprender, para pesquisar e para estender conhecimentos à comunidade. Por isso, neste projeto, nem as atividades de pesquisa são previstas de modo divorciado do ensino, nem as atividades de extensão são colocadas como um terceiro momento. A imagem do tripé - ensino, pesquisa e extensão - continha uma concepção fragmentada que precisa ser superada. Assim, tanto atividades de pesquisa como de extensão, são atividades de ensino uma vez que sua finalidade principal é a formação do aluno, que no período da graduação necessita aprender a fazer pesquisa pesquisando, o mesmo ocorre com a extensão. Ao se recusar a entender ensino como mera transmissão de informações e conhecimentos prontos e acabados, assume-se uma concepção de ensino baseada em diálogo constante com o conhecimento, com a sua construção e renovação (pesquisa), processo que deve ocorrer nas relações com a prática social (extensão). A partir disso, pretende-se desenvolver ensino com pesquisa através dos seguintes mecanismos: - da iniciação científica, estimulando os alunos a desenvolver projetos voltados às demandas da sociedade local e regional; - pela organização de semanas acadêmicas, jornadas de estudo, seminários, simpósios, congressos ou outros eventos, que possibilitem a discussão e apresentação de trabalhos e temas 109 referentes à área de Segurança no Trabalho, bem como as pesquisas e atividades de extensão realizadas por docentes e discentes da Faculdade e de outras instituições; - facilitando a participação de docentes e discentes em eventos científicos, organizados por outras instituições ou entidades, cuja temática esteja afeta a área do curso; - possibilitando a integração de docentes e discentes em grupos de pesquisa e de extensão, com atuação local, regional, estadual e nacional no campo da Segurança no Trabalho; - organização curricular flexível ofertando, além das aulas, atividades acadêmicas complementares, aulas práticas, visitas técnicas, estágio curricular e extracurricular, atividades de monitoria, desenvolvimento de trabalhos monográficos, inserção dos acadêmicos em projetos de pesquisa e de extensão do corpo docente. Na Faculdade Sul Brasil a pesquisa é entendida como importante e necessária para qualificar as ações de ensino, em todas as áreas dos cursos de graduação que mantêm. Na perspectiva de melhorar a formação dos futuros profissionais, definiu como políticas de pesquisa: - Manter um quadro docente qualificado não somente em titulação, mas também em experiência profissional na área. - Estruturar, gradativamente, núcleos de pesquisa em torno das áreas do saber dos cursos em funcionamento; - Buscar apoio em órgãos de fomento para implementar programas e projetos de pesquisa; - Incrementar as parcerias e os intercâmbios com outras instituições ou grupos de pesquisa; - Incentivar o surgimento de projetos de pesquisa vinculados às atividades de ensino; No sentido de operacionalizar as pesquisas demandadas no âmbito do Curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho, será estruturado um núcleo de pesquisa em torno das áreas dos saberes do curso Higiene Ocupacional e Qualidade de Vida, Gestão de Segurança, Ergonomia e Saúde no Trabalho, onde os núcleos de pesquisa serão responsáveis pelos projetos de pesquisa. As pesquisas serão realizadas no campo da Segurança e Medicina do Trabalho, o que contribuirá para a viabilização da editora da Faculdade, o que certamente otimizará a divulgação dos conhecimentos científicos gerados pelos docentes e acadêmicos do curso. 110 O núcleo de pesquisa deverá, também, estimular os acadêmicos a subscreverem suas pesquisas produzidas nos mais diversos eventos científicos, pois será uma forma de divulgar os trabalhos para a sociedade. O colegiado do curso deverá assumir que os trabalhos deverão ser publicados, e isto será uma forma de estimular a criação de nossa revista científica. 4.8.2. Políticas institucionais/curso de extensão e formas de sua operacionalização, com ênfase à formação inicial e continuada e à relevância social. As atividades de extensão são importantes porque promovem o estreitamento das relações da instituição com a sociedade local e regional, ao mesmo tempo em que se articulam com o ensino e a pesquisa proporcionando maior qualidade e realidade ao processo de formação. A Fasul adotou como políticas de extensão: - Desenvolver a extensão como um processo importante para que o ensino supere a mera transmissão de saberes. - Desenvolver projetos de extensão que aproximem a Faculdade da sociedade, pelo atendimento de suas necessidades em diferentes campos profissionais. - Implementar ações e projetos de relevância social. - Desenvolver projetos sequenciais de prestação de serviços em áreas demandas pela sociedade; - Expandir a prestação de serviços a diferentes segmentos da sociedade. 4.8.3. Eixos Transversais Na FASUL as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicoraciais, para o ensino da Cultura Afro-Brasileira e Indígena e Educação Ambiental serão desenvolvidas , através da produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem nossos acadêmicos quanto aos eixos transversais, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns a todos, respeitando os direitos e a valorização de identidade, da sustentabilidade, na busca da efetiva e plena democracia brasileira. 111 No curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho essa construção se dá através de uma sistematização de ações pedagógicas exequíveis mediante: a) disciplinas curriculares: Sociologia, Ética e Responsabilidade Social, Comportamento e Gestão Ambiental e a disciplina eletiva de Libras. b) atividades complementares: através de palestras, oficinas de trabalhos artísticos, artesanatos, apresentações de teatro, de músicas, danças, etc. c) conteúdos de disciplinas curriculares: d) iniciação científica / práticas investigativas: produção de textos, artigos científicos, etc. e) extensão (cursos e serviços): Oficinas de Ética que envolve as temáticas citadas pela resolução. f) atividades extracurriculares: Eventos como a “Noite da Diversidade Cultural”, onde se dissemina peculiaridades sobre a cultura africana, seus costumes, comidas, vestimentas, danças, musicalidade, etc. g) Semanas Pedagógicas: As temáticas constam nos projetos de capacitação docente, permitindo uma ampliação de conhecimentos, estratégias e flexibilização curricular. 4.9. A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho é um curso presencial, assim posto, toda a avaliação de ensino e aprendizagem é presencial e não à distância. 4.9.1. Concepção, Importância e Instrumentos de Avaliação. As provas, nas modalidades em que se apresentarem, serão sempre um instrumento de diagnóstico para fundamentar o ato da avaliação. O julgamento final do aluno, em termos de aprendizagem e da consequente promoção, sempre da competência do professor, deve provir de observações calcadas em instrumentos tecnicamente bem elaborados, para que reflitam a verdade sobre a qual se há de comparar o rendimento real do aluno em função das competências esperadas e descritas no Projeto Pedagógico do Curso. Nesse aspecto, os instrumentos de medida da aprendizagem são circunstanciais; vale dizer que o aluno não será reprovado ou promovido meramente em função de provas, mas em função 112 de seu desempenho no conjunto das atividades escolares previstas no currículo pleno do curso. Para isso, serão permitidos todos os meios legítimos de sondagem do crescimento do aluno relativamente à sua postura no ambiente em que se insere e a aquisição das competências e das habilidades previstas no planejamento das disciplinas e das atividades. Para fazer avaliações pedagogicamente consistentes, cada ação docente precisa, a priori, estabelecer as competências a serem desenvolvidas, os objetivos e os fins a serem alcançados, definidos na fase do planejamento das disciplinas. Na Faculdade Sul Brasil - Fasul, os elementos envolvidos no processo ensino/aprendizagem assumem o compromisso de desenvolver a relação de competência/desempenho de forma institucionalizada. Essa relação de compromisso entre as partes envolvidas assegura ações mais eficazes no desenvolvimento da aprendizagem. Entende-se que as ações de todo o processo não são acidentais, mas planejadas e participativas. De qualquer forma, os instrumentos de avaliação assumem sempre a característica da pesquisa, cujos dados serão elementos para fundamentar a tomada de decisão, em conjunto com todas as observações realizadas durante o processo de ensino/aprendizagem. Por isso a avaliação é um processo transparente, em que todas as partes envolvidas têm sua cota de participação definida nesse mesmo processo, e se baseia em ações previamente programadas. a) Pesos das avaliações: O resultado das avaliações são expressões em notas de zero a dez, permitida apenas a fração de décimos. Não há ponderações entre as várias modalidades e instrumentos de avaliação. b) Periodicidade das atividades de avaliação de ensino e aprendizagem: É da competência do docente elaborar e aplicar os instrumentos avaliativos e mensurar a construção, apropriação do conhecimento e o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes dos seus alunos. Para tanto é registrado no seu Plano de Ensino a periodicidade que varia de acordo com as peculiaridades dos conteúdos curriculares ministrados, os instrumentos e os procedimentos de cada avaliação. Estes planos de ensino são aprovados pelo Colegiado do Curso e homologados pelo Conselho Superior da Fasul. Em atendimento às normas regimentais – bimestralmente no semestre letivo, o professor encaminha à Secretaria Acadêmica a média das avaliações deste período. É aprovado o aluno que obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete vírgula zero) nos dois bimestres letivos e 75% de 113 frequência. Entra em exame final o aluno que obtiver média inferior a 7,0 (sete vírgula zero) e igual ou superior a 3,0 (três vírgula zero) no semestre letivo, ficando reprovados, sem acesso ao exame final os que obtiverem média dos bimestres inferiores a 3,0 (três vírgula zero) ou frequência inferior a 75%. É aprovado no exame final o aluno que obtiver média de aprovação resultante da média aritmética entre a nota do exame e a média das notas bimestrais no mínimo igual a 5,0 (cinco vírgula zero). c) Procedimentos e formas de avaliação do processo de ensino e aprendizagem: A avaliação de ensino e aprendizagem está focada na construção e apropriação do conhecimento e no desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes, bem como na frequência igual ou superior a 75%, as atividades acadêmicas de ensino articulada à pesquisa e à extensão. É continua (ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem) e cumulativa (resulta no bimestre das médias das notas das diversas avaliações desenvolvidas no período), utilizando os instrumentos os mais variados: assiduidade, participação, visitas técnicas, estudo de caso, seminários, provas, etc. Privilegia-se a avaliação individual, e estimula-se a avaliação em grupo pelo exercício da atuação em equipe, e caminha-se para consolidar a auto avaliação e as avaliações integradas agrupando componentes e conteúdos curriculares compatíveis. 114 4.9.2. Aspectos Regimentais Referentes à Avaliação da Aprendizagem Nos projetos pedagógicos dos cursos da Faculdade Sul Brasil, a avaliação da aprendizagem é concebida como uma atividade pedagógica que deve acompanhar todo o processo de ensino-aprendizagem, realimentando-o continuamente. A avaliação alicerça-se na observação minuciosa e constante do processo, ensino-aprendizagem, utilizando os mais variados instrumentos de aferição. Nessa concepção, não se admite a possibilidade de se fazer a avaliação apenas através de instrumentos de medida, as provas ou outra modalidade, seja qual for sua natureza, mas através da observação de todas as atividades previstas no plano curricular do curso. No cumprimento dessa tarefa, os professores podem utilizar-se de todos os meios adequados e 115 legítimos para aferir o crescimento do indivíduo durante o processo de ensino e aprendizagem. Entretanto, há a necessidade de se documentar o desempenho dos alunos, do qual se fará registro. 4.10. TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM A infraestrutura de informática da Faculdade Sul Brasil está composta conforme descrito adiante: - Estrutura de Laboratórios Em 2011 os computadores dos Laboratórios de Informática e Agência de Comunicação Integrada da FASUL foram substituídos por computadores novos. Atualmente, os laboratórios de informática encontram-se assim configurados: a) Laboratório I: Este laboratório possui uma área de 99,18 m² e dispõe de: 40 computadores Dell Optiplex 380 Processador Intel Core 2 Duo E8400 3.0GHz 6MB cache, Memória 4GB, HD 250GB, Gravador de DVD, Placa de vídeo 512MB ATI HD4550, Monitor 19 polegadas. 30 mesas, 60 cadeiras e ar condicionado. Softwares disponíveis: Windows 7, Microsoft Office 2010, Java 6.26, Adobe Reader 10.1, DoPDF 7.2, Firefox 5.0, Google Chrome, Media Codec Pack 7.2, ZipGenius Suite 6.3.2, Flash Internet Explorer 10.3, Flash Chrome e Firefox 10.3, Corel X5, Adobe CS5 (Photoshop, Dreamweaver, InDesign, Ilustrator), Vetorh 5.5.1.20, MS Projetct 2010. Internet em todos os computadores interligados em Rede e Internet Wireless. b) Laboratório II: Possui uma área de 51,42 m² e dispõe de: 30 computadores Dell Optiplex 380 Processador Intel Core 2 Duo E7500 2.9GHz 3MB cache, Memória 4GB, HD 250GB, Gravador de DVD, Placa gráfica integrada Intel GMA 4500, Monitor 19 polegadas. 15 mesas, 35 cadeiras e ar condicionado. Softwares disponíveis: Windows 7, Microsoft Office 2010, Java 6.26, Adobe Reader 10.1, DoPDF 7.2, Firefox 5.0, Google Chrome, Media Codec Pack 7.2, ZipGenius Suite 6.3.2, Flash Internet Explorer 10.3, Flash Chrome e Firefox 10.3, Eclipse Galileo 4.0, Netbeans 116 7.0, Jdk 6.26, Mysql server 5.1, PostgreSQL 9.1.2, SQL Power Architect 1.0.6, VisualG 2.0. Internet em todos os computadores interligados em Rede e Internet Wireless. c) Laboratório III: Possui uma área de 66,41 m² e dispõe de: 30 computadores Dell Optiplex 380 Processador Intel Core 2 Duo E7500 2.9GHz 3MB cache, Memória 4GB, HD 250GB, Gravador de DVD, Placa gráfica integrada Intel GMA 4500, Monitor 19 polegadas. 12 mesas, 40 cadeiras e ar condicionado. Softwares disponíveis: Windows 7, Microsoft Office 2010, JaVa 6.26, Adobe Reader 10.1, DoPDF 7.2, Firefox 5.0, Google Chrome, Media Codec Pack 7.2, ZipGenius Suite 6.3.2, Flash Internet Explorer 10.3, Flash Chrome e Firefox 10.3, Ubuntu 11.4, PostgreSQL 8.4 + Ferramenta PGAdmin, SQL Power Architect, Code Blocks, Eclipse Galileo,Netbeans 7.0, Jdk 6.26, Mysql server 5.1, VirtualBox, SQL Power Architect 1.0.6, Xamp. Internet em todos os computadores interligados em Rede e Internet Wireless. d) Laboratório IV: Este possui 30 m² e dispõe de: 21 computadores Atlhon X2 2.9GHz, Memória 3GB, HD 250GB, Gravador de DVD, Monitor 15.6 polegadas. 10 mesas, 21 cadeiras e ar condicionado. Softwares disponíveis: Windows 7, Microsoft Office 2010, JaVa 6.26, Adobe Reader 10.1, DoPDF 7.2, Firefox 5.0, Google Chrome, Media Codec Pack 7.2, ZipGenius Suite 6.3.2, Flash Internet Explorer 10.3, Flash Chrome e Firefox 10.3. Internet em todos os computadores interligados em Rede e Internet Wireless. e) Laboratório V: Conta com uma área de 103,05 m² e dispõe de: 30 computadores Dell Optiplex 380 Processador Intel Core 2 Duo E7500 2.9GHz 3MB cache, Memória 4GB, HD 250GB, Gravador de DVD, Placa gráfica integrada Intel GMA 4500, Monitor 19 polegadas. 12 mesas, 45 cadeiras e ar condicionado. Softwares disponíveis: Windows 7, Microsoft Office 2010, JaVa 6.26, Adobe Reader 10.1, DoPDF 7.2, Firefox 5.0, Google Chrome, Media Codec Pack 7.2, ZipGenius Suite 6.3.2, Flash Internet Explorer 10.3, Flash Chrome e Firefox 10.3, Domínio Contábil. Internet em todos os computadores interligados em Rede e Internet Wireless. 117 f) Agência Experimental de Comunicação Integrada: O laboratório de informática da agência conta com 31,75 m² e dispõe de: 10 computadores Atlhon X2 2.9GHz, Memória 3GB, HD 250GB, Gravador de DVD, Placa de vídeo de 1GB GForce, Monitor 15.6 polegadas, Impressora Deskjet HP930. 07 mesas, 12 cadeiras. Softwares disponíveis: Windows 7, Microsoft Office 2010, JaVa 6.26, Adobe Reader 10.1, DoPDF 7.2, Firefox 5.0, Google Chrome, Media Codec Pack 7.2, ZipGenius Suite 6.3.2, Flash Internet Explorer 10.3, Flash Chrome e Firefox 10.3, Corel X5, Adobe CS5 (Photoshop, Dreamweaver, InDesign, Ilustrator). Internet em todos os computadores interligados em Rede e Internet Wireless. g) Laboratório de Hardware: 99 m2 Possui 99 m² e atende atividades do Curso de Sistemas de Informação. Dispõe de: 11 computadores K6 II 500 MHz 256 Mb, monitores 14 polegadas, 20 cadeiras, 12 mesas grandes, e 1 mesa pequena, 2 armários, 01 quadro negro, ar condicionado. Softwares Disponíveis: Windows XP, Adobe Acrobat Reader, Winamp, ZipGenius, Turbo Pascal 1.5, Keil Micro Vision. Todos os computadores estão interligados em Rede e possui acesso a internet e Internet Wireless. h) Os Sistemas de Gerenciamento O Sagres é um software de gerenciamento acadêmico, destinado às instituições de ensino superior, que atua como instrumento de apoio à administração acadêmica devido a seu enfoque estratégico, contemplando os fundamentais aspectos de autoavaliação, tomada de decisão e planejamento acadêmico. Ele está dividido em alguns módulos. i) Sagres Acadêmico: É o produto na área de administração acadêmica para ensino fundamental, médio e superior. Simples e flexível, é capaz de adequar-se a instituições de qualquer porte, desde uma escola ou uma pequena faculdade, até uma universidade multi-campi. 118 O Sagres Acadêmico possui mais de 150 parâmetros de configuração, incorpora totalmente a LDB e pode administrar cursos em todos os seus formatos curriculares, sejam: seriado, por crédito, misto ou currículo livre. Vários procedimentos foram incorporados ao Sagres Acadêmico como: avaliação curricular automática, pré-matrícula, matrícula por turma e matrícula via WEB e automática através de integração com o Sagres Financeiro, entre outros. O Sagres Acadêmico ainda está subdividido em dois outros módulos que se encontram disponíveis na intranet/internet: - Sagres Terminal Professor – onde professores digitam as notas e as frequências de suas classes; - Sagres Portal Aluno – encontram-se disponível neste módulo para acesso dos alunos as seguintes informações: notas, frequência, consulta ao acervo bibliográfico, disciplinas cursadas, disciplinas não cursadas, atividades acadêmicas complementares, etc; O Sagres Acadêmico possui também um sistema de apoio ao atendimento da secretaria, onde alunos podem, via internet, solicitar emissão de atestados, declarações e outros serviços. l) Sagres Acervo: A minuciosa catalogação do acervo bibliográfico, o consequente acesso ao público leitor e a melhoria de qualidade no atendimento, junto às diversas atividades internas das bibliotecas, tornam fundamental a modernização deste núcleo de apoio às atividades acadêmicas. Totalmente compatível aos padrões MARC e AACR2, o SAGRES Acervo foi desenvolvido para oferecer aos bibliotecários recursos avançados de apoio à aquisição, catalogação, pesquisa, documentação bibliográfica e circulação, bem como aos leitores, recursos facilitados de pesquisa bibliográfica via internet. Além das funcionalidades básicas de catalogação, circulação e consulta de obras, o SAGRES Acervo permite amplo controle do processo de aquisição de publicações, desde o cadastramento das sugestões pelos leitores, cotação de pedidos pelas bibliotecárias junto a fornecedores, fechamento de compras e recebimento dos exemplares. 119 Leitores podem receber, via e-mail, mensagens sobre a chegada de novos títulos em suas áreas de interesse, efetuar reserva, verificar posicionamento em fila de reserva e notificação por atraso na entrega de exemplares. m) Sagres Financeiro: Incorpora todos os procedimentos necessários ao dia-a-dia do setor financeiro incluindo: Planejamento orçamentário, gerenciamento de contratos e modelos contratuais, faturamento, contas a receber (não exclusiva às mensalidades do alunado), contas a pagar, tesouraria, entre outros. Mesmo sendo um sistema de propósito geral, o Sagres Financeiro possui ampla integração com os fatos acadêmicos que podem determinar os valores das mensalidades, como curso, série, quantidade de disciplinas matriculadas, período de ingresso, dentre outros. Junto às mensalidades, poderá ser emitido um extrato com toda a movimentação que resultou no valor final, bem como o registro de débitos anteriores com valores atualizados. O Sagres Financeiro também oferece um mecanismo de apoio ao controle de bolsas de estudo das mais diversas ordens, incluindo-se FIES, bolsas próprias, de organismos externos e, até mesmo, convênios com empresas. O sistema ainda permite a confecção do planejamento orçamentário, com periodicidade definida pelo usuário, por centro de custos e plano de contas, podendo utilizar indicadores ou moeda indexada. Os gestores podem se beneficiar de consulta gráfica gerencial com análise "top-down" de receitas e despesas ao longo do tempo, comparando o previsto com o realizado. n) Sagres Portal Web: O Sagres Portal Web é um espaço onde o Acadêmico pode acompanhar toda sua vida acadêmica na Fasul sem precisar sair de casa. Através dele, o aluno da Fasul tem acesso a Biblioteca da Instituição onde pode fazer reservas de obras, renovação de empréstimo e consultas ao Acervo. Também estão disponíveis todos os dados acadêmicos como acesso ao boletim, grade curricular, histórico escolar, consulta de pendências financeiras e outras funcionalidades. O aluno 120 também pode fazer a solicitação de alguns serviços extras como declarações, cópia de documentos acadêmicos, vistas de prova, entre outros, sem precisar ir até a Secretaria Acadêmica. No que se Refere ao Desenvolvimento de Sistemas de Gerenciamento, nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 foram desenvolvidas as seguintes ações para suporte ao gerenciamento e desenvolvimento de atividades acadêmicas: a) Sistema de Controle de Eventos – É um software desenvolvido pela FASUL, que visa realizar as inscrições online dos eventos promovidos pela Instituição e o controle de presença dos inscritos nos eventos; b) Sistema PAIF – Sistema que gerencia o Programa de Avaliação Institucional da FASUL foi ampliado no ano letivo de 2008. Atualmente o sistema possibilita que professores, acadêmicos e funcionários participem da autoavaliação institucional através do Portal da FASUL. O sistema gera um conjunto de relatórios diversificados, por curso, por turma e também por disciplinas que está sendo avaliada. À medida que as pessoas vão respondendo aos questionários o sistema atualiza os gráficos automaticamente. É uma excelente ferramenta de gestão dos cursos por parte dos Coordenadores de Curso, bem como para a Direção da IES; c) Sistema Publicações Online – Este software está sendo desenvolvido, visando divulgar os conteúdos científicos produzidos pelos acadêmicos dos diversos cursos da instituição e facilitar a correção de trabalhos por parte de orientadores. Após a conclusão deste sistema, os trabalhos publicados poderão ser pesquisados através dos campos: Nome do Autor, Título do Trabalho, Modalidade do Trabalho, Ano da Defesa, Curso, Palavra-chave, Nome do Orientador ou Nome do Avaliador; d) Instalação de um computador em todas as salas de aula da FASUL, para uso dos docentes e discentes. Com acesso a rede Wireless; e) Webmail aos Acadêmicos e Professores/Coordenadores/Técnicos-administrativo - A FASUL disponibiliza a todos os Acadêmicos, Professores, Coordenadores e TécnicosAdministrativo o serviço de Webmail, o qual permite aos usuários enviar, receber e gerenciar seus e-mails através de um navegador que pode ser acessado de qualquer computador conectado a internet; 121 f) SORE - Sistema Online de Reservas de Equipamentos, um software desenvolvido pela FASUL para informatizar o processo de reserva de espaços físicos da instituição. O SORE está disponível na internet, no site da FASUL – link <http://www.fasul.edu.br/sore>; g) SAGRES Portal/Material de Apoio - Através do Sagres Portal os professores da instituição podem disponibilizar aos alunos os materiais de suas aulas; h) Emissão de Certificados - um software também desenvolvido pela FASUL para disponibilizar através da internet os certificados e declarações dos eventos promovidos pela instituição. Para acessar o sistema Emissão de Certificados, abra o Portal FASUL (http://www.FASUL.edu.br), menu “Pesquisa e Extensão”, opção “Emissão de Certificados”. Segue o procedimento para a emissão do certificado e/ou declaração: 1. Informar o CPF do participante; 3. Pressionar o botão Verificar; 4. Serão apresentadas as informações do Evento e Registro, clique no link “Visualizar Certificado” ou “Visualizar Declaração” para abrir o arquivo PDF com o certificado ou declaração; i) Instalação de Internet Wireless em todas as dependências da Fasul. Para usufruir do serviço, o usuário deve dirigir-se ao Departamento de TI da faculdade juntamente com seu equipamento, para efetuar seu cadastro. Onde receberá um usuário e senha de acesso ao serviço; j) Troca dos computadores dos Laboratórios de Informática e Agência de Comunicação Integrada; k) Instalação de projetor multimídia, tela de projeção e som ambiente em todas as salas de aula da FASUL, para uso dos docentes e discentes; l) Implantação de um novo Datacenter, utilizando a Tecnologia de Virtualização, afim de melhorar a qualidade dos serviços prestados. Os serviços de informática que a Fasul presta na função-meio de maior relevância estão descritos por setor, como segue: - Departamento de Informática Processamento do vestibular; confecção de carteirinhas para acadêmicos e crachás para professores e funcionários; assistência técnica aos computadores da Fasul; fornecimento dos 122 programas para uso administrativo e universitário; suporte técnico para toda rede de computadores. Atendimento aos professores, alunos, funcionários e atendimento externo. - Biblioteca Os serviços da Biblioteca estão inteiramente informatizados; dos onze computadores disponíveis, cinco são usados pelos funcionários para catalogação e para atendimento aos alunos; os outros seis computadores são para o uso dos acadêmicos e professores para pesquisar, acessar o banco de dados dos livros cadastrados na Biblioteca, a informações da Secretaria Acadêmica e do Setor Financeiro. Todos os computadores estão conectados à Internet. - Direção Geral O computador é utilizado para o gerenciamento acadêmico da avaliação, da frequência, do controle de notas, banco de dados, etc., além de servir para trabalhos de natureza técnicoadministrativa. - Secretaria Acadêmica Os serviços acadêmicos estão informatizados e são feitos com uso de seis computadores, onde são processados o cadastro e todo o controle acadêmico dos universitários, desde a matrícula, transferências, trancamentos, dependências, freqüências, avaliações, resultados de exames, até as informações sobre a vida acadêmica que os alunos desejarem obter. - Tesouraria e Setor Financeiro No atendimento aos alunos para pagamento de mensalidades e demais taxas acadêmicas são utilizadas três computadores em sala ampla e especialmente mobiliada para esses serviços, já, o Setor Financeiro, responsável pelas contas a pagar, dispõe de um computador. - Logística É utilizado um computador no setor, que controla todo sistema de compras da Fasul desde material de expediente até materiais e equipamentos dos laboratórios, além de fazer o controle de estoque, do veículo da Instituição e os Serviços de Limpeza. 123 - Laboratórios Todos os laboratórios dispõem de computadores para o suporte administrativo e técnico para as práticas desenvolvidas por professores e alunos. A Instituição dispõe de espaço físico e equipamentos audiovisuais que auxiliam os docentes e discentes em suas atividades acadêmicas. São vários espaços contendo equipamentos de Multimídia. São alguns deles: - Auditório da FASUL Com cento e oitenta poltronas, equipado com ar-condicionado, multimídia e demais aparelhos de áudio, vídeo/tv, retro-projetores. - Salas de Aula Nas salas de aula estão disponíveis para os professores aparelhos de áudio e multimídia, equipamentos esses que são fixos e fazem parte do mobiliário. Cada sala possui um computador. Existem também disponíveis em todas as salas de aula as telas para projeção de transparências e slides. A FASUL possui, ainda, outros equipamentos disponíveis que são direcionados às respectivas salas de aulas sempre que há necessidades, tais como: retroprojetor, flip-chart, aparelhos de DVD, aparelho de som microsystem, TV Coder. 4.11. METODOLOGIA DE ENSINO – COERÊNCIA ENTRE OS PROCEDIMENTOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM COM A CONCEPÇÃO DO CURSO. A orientação metodológica a ser dada ao curso compreende o aluno como agente ativo do seu processo de formação. Nesse sentido, serão realizadas aulas teóricas visando à compreensão do conhecimento básico da área de atuação do Tecnólogo em Segurança no Trabalho; aulas práticas em sala de aula e laboratório, nas disciplinas que couber, buscando através da observação e experimentação uma compreensão aprofundada do conhecimento e dos fenômenos em estudo. A organização curricular do curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho está segmentada em dois polos: o teórico e o prático. O teórico, desenvolvido na sala de aula, valoriza 124 os conhecimentos teóricos, acadêmicos, atribuindo valor e importância para atividades práticas, igualmente fundamentais para o processo de formação. O segundo valoriza a prática, a experimentação, os estágios, desconsiderando a importância da dimensão teórica como base e fundamentação para seleção e análise de atividades práticas e ações interventivas. Esta postura revela, por um lado, uma compreensão aplicacionista da teoria, e, por outro, uma visão ativista da prática. No Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho a perspectiva é de superar esta concepção, compreendendo a prática como uma dimensão do conhecimento que está presente no processo de formação, nos momentos em que se trabalha na reflexão sobre a atividade profissional, bem como nos momentos em que se exercita a atividade profissional. Por isso, o princípio metodológico norteador é de que todo o fazer implica uma reflexão e toda a reflexão implica uma prática, ainda que nem sempre esta se materialize. E não se trata de explicitar qual dimensão deve ter prioridade ou deve ser o ponto de partida na formação profissional, uma vez que no processo de construção de sua autonomia intelectual o profissional deve saber, deve saber fazer e deve compreender aquilo que faz. Desta forma, as atividades práticas desenvolvidas no interior do curso não se constituem em atividades isoladas e desarticuladas. Elas são compreendidas como momentos do processo de formação onde o aluno interage com o conhecimento mediatizado pela realidade em situações que exigem que sejam colocados em uso os conhecimentos até então construídos, ao mesmo tempo em que mobilizam outros, de diferentes naturezas e oriundos de experiências diferentes e em diferentes tempos e espaços curriculares. Neste sentido, a organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho propõe situações didático-pedagógicas nas quais os futuros profissionais articulam as dimensões teoria e prática, no interior das disciplinas discutindo temáticas apoiadas em exemplos de situações reais vivenciadas, nos projetos e seminários que poderão ser desenvolvidos, nas oficinas de formação profissional, se vierem a ser implementadas, nos estágios curriculares, nas atividades acadêmicas complementares, entre outros. 125 4.12. ESTRATÉGIAS PARA CORREÇÃO DE DÉFICIT DE APRENDIZAGEM, TENDO COMO OBJETIVO O EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES – ENADE. A turma vigente do curso não passou pelo processo de avaliação do ENADE, assim, as ações de ensino-aprendizagem, são realizadas, através das avaliações de ensino, que buscam estabelecer um padrão de questões envolvendo o elemento de análise e interpretação, realizados nas provas do ENADE. Ainda, no Projeto Integralizador, o desenvolvendo do senso crítico do aluno, é um dos objetivos, fazendo com que as ações práticas se relacionem com a teoria, tornando o entendimento do aluno mais reflexivo e complementador. 5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso, não está contemplado no Projeto Pedagógico do Curso. Uma vez que é facultativo conforme o parecer CNE/CES Nº 239/2008. 5.1. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS SOBRE TCC Conforme o Parecer CNE/CES 239/2008, aprovado em 06 de novembro de 2008, com base do processo 23001.0001312008-37, Trabalho de Conclusão de Curso TCC é facultativo sua inserção ao curso. No caso do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Faculdade Sul Brasil - Fasul, não compõe sua estrutura curricular o Trabalho de Conclusão de Curso. 6. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 6.1. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS SOBRE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Conforme o Parecer CNE/CES 239/2008, aprovado em 06 de novembro de 2008, com base do processo 23001.0001312008-37, Estágio Obrigatório é facultativo sua inserção ao curso. No caso do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Faculdade Sul Brasil Fasul, não compõem sua estrutura curricular o Estágio Obrigatório. 126 7. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. a) Políticas de Ensino Conforme o Projeto Pedagógico Institucional (PDI) são políticas de ensino de graduação: - Manter elevados padrões de qualidade de ensino pela formação e qualificação do corpo docente; - Disponibilizar infraestrutura adequada para o processo de ensino e aprendizagem; - Apoiar o processo de ensino em metodologias inovadoras que envolvam a interdisciplinaridade, que aliem teoria à prática e que utilizem os recursos da tecnologia. - Inovar os Projetos Pedagógicos dos cursos implementando uma estrutura curricular moderna que atenda à demanda atual do mundo do trabalho; - Aliar, sempre que possível, pesquisa, ensino e extensão de modo a garantir o desenvolvimento de atividades práticas no processo de formação profissional; - Integrar ao quadro de docentes profissionais com experiência e atuação no campo profissional dos cursos; - Direcionar recursos financeiros, de estrutura, pedagógicos e humanos de modo a contemplar, igualitariamente, todos os cursos; - Acompanhar e avaliar, periodicamente, os processos de ensino e demais procedimentos acadêmicos e administrativos; - Valorizar as potencialidades do estudante, desenvolvendo um processo formativo que oportunize o seu desenvolvimento; - Desenvolver ações de acompanhamento dos profissionais egressos dos cursos; - Integrar os cursos com a sociedade, com as redes de ensino, com empresas e organizações; - Expandir o ensino de graduação pela implantação de novos cursos voltados para a demanda local e regional. b) Políticas de Pesquisa 127 Na FASUL a pesquisa é entendida como importante e necessária para qualificar as ações de ensino, em todas as áreas dos cursos de graduação que mantêm. Na perspectiva de melhorar a formação dos futuros profissionais, definiu-se como políticas de pesquisa: - Manter um quadro docente qualificado não somente em titulação, mas também em experiência profissional na área; - Definir linhas/áreas/grupos/núcleos de pesquisa em torno das áreas do saber dos cursos em funcionamento; - Buscar apoio em órgãos de fomento para implementar programas e projetos de pesquisa; - Incrementar as parcerias e os intercâmbios com outras instituições ou grupos de pesquisa; - Incentivar o surgimento de projetos de pesquisa vinculados às atividades de ensino. c) Políticas de Extensão As atividades de extensão são importantes porque promovem o estreitamento das relações da instituição com a sociedade local e regional, ao mesmo tempo em que se articula com o ensino e a pesquisa, proporcionando maior qualidade e realidade ao processo de formação. A Fasul adotou como políticas de extensão: - Desenvolver a extensão como um processo importante para que o ensino supere a mera transmissão de saberes; - Desenvolver projetos de extensão que aproximem a Faculdade da sociedade, pelo atendimento de suas necessidades em diferentes campos profissionais; - Implementar ações e projetos de relevância social; - Desenvolver projetos sequenciais de prestação de serviços em áreas demandas pela sociedade; - Expandir a prestação de serviços a diferentes segmentos da sociedade. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão na Fasul, a partir da definição de políticas orientadoras das atividades de ensino, pesquisa e extensão demonstra seguir os princípios claros em suas atividades acadêmicas, buscando oferecer além de um ensino de qualidade, comprometer-se também com a difusão do conhecimento, com a construção da cidadania e com o desenvolvimento social em nível regional, nacional e internacional. 128 Com a preocupação de atender e implementar as políticas acima expressas, torna-se necessário viabilizar a integração entre ensino, pesquisa e extensão na organização da matriz curricular do curso. O ensino sem a produção do conhecimento torna-se mera reprodução de saberes já estruturado e, portanto, ineficiente e de pouca validade para a formação de um profissional capaz de exercer suas atividades e sua cidadania em um mundo dinâmico e mutante como é o que se está vivendo. Por sua vez ensino e pesquisa sem extensão à comunidade limitam a importância da pesquisa e com grandes possibilidades de que a mesma não esteja voltada para a solução dos problemas que a sociedade enfrenta, tornando pouco eficiente o desempenho da instituição. Consciente da necessidade do avanço e da socialização do conhecimento a FASUL prioriza em seu projeto educacional a integração do ensino e da pesquisa com as demandas da sociedade, num caminho de mão dupla, posto que, ao comprometer-se com as necessidades sociais, a instituição tem muito a contribuir, mas tem também muito a aprender com a comunidade. Assim, nos projetos pedagógicos dos cursos da FASUL prevê-se o desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem dentro de uma visão orgânica de currículo, procurando evitar dicotomias, e articulando, sempre que possível o ensino, a pesquisa e a extensão. O entendimento é de que a pesquisa e a extensão num curso de graduação constituem-se em atividades de ensino. A definição de extensão coloca-a como forma de articular ensino e pesquisa. E o entendimento é de não há momentos separados para aprender, para pesquisar e para estender conhecimentos à comunidade. Por isso, nem as atividades de pesquisa são previstas de modo divorciado do ensino, nem as atividades de extensão são colocadas como um terceiro momento. Assim, tanto atividades de pesquisa como de extensão, são atividades de ensino uma vez que sua finalidade é a formação do aluno, que no período da graduação necessita aprender a fazer pesquisa pesquisando, o mesmo ocorre com a extensão. Mecanismos institucionais que evidenciam a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão: nesta instituição desenvolve-se ensino com pesquisa através dos seguintes mecanismos: - através da iniciação científica; - pela organização de semanas acadêmicas, jornadas de estudo, ou outros eventos, que possibilitem a discussão e apresentação de trabalhos e temas referente aos curso, bem como as 129 pesquisas e atividades de extensão realizadas por docentes e discentes da Faculdade e de outras instituições; - facilitando a participação de docentes e discentes em eventos científicos, organizados por outras instituições ou entidades, cuja temática esteja afeta a área do curso; - possibilitando a integração de docentes e discentes em grupos de pesquisa e de extensão, com atuação local, regional, estadual e nacional; - organização curricular flexível ofertando, além das aulas, atividades acadêmicas complementares, aulas práticas, atividades de monitoria, desenvolvimento de trabalhos monográficos, inserção dos acadêmicos em projetos de pesquisa e de extensão do corpo docente. As atividades de pesquisa e de extensão na Fasul se desenvolverão a partir de certos pressupostos, dentre os quais os principais são: - compromisso com a produção e difusão do conhecimento e do avanço científico e cultural através da pesquisa científica de qualidade; - concepção de extensão como um processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre instituição de ensino superior e a sociedade; - esforço institucional no sentido de viabilizar ensino de qualidade, pela contratação de docentes titulados e pela instalação de infraestrutura adequada para o desenvolvimento das atividades acadêmicas; - direcionamento de projetos de pesquisa e atividades de extensão para problemáticas locais e regionais, sem, contudo, perder a relação com as questões amplas e universais da produção do conhecimento científico nesta área do saber. 8. CORPO DOCENTE 8.1. PERFIL DO CORPO DOCENTE As diretrizes para fixação da política de pessoal docente da Faculdade Sul Brasil estão expressas no seu PDI que se encontra em vigência. O PDI foi reestruturado em dezembro de 2012, seu período de vigência será de 2013 a 2016, esse documento é resultado de um processo de construção coletiva da identidade institucional, aprovado pelo seu Conselho Superior. 130 Os cursos de capacitação continuada estão previstos no Regimento Interno, Título V, Capítulo I, § 4º e ainda no Plano de Desenvolvimento Institucional, visando apoiar e incentivar seus docentes à participação em cursos de pós-graduação e outros, como: seminários, congressos, eventos técnicos e científicos, produção e publicação acadêmicas. São ofertados todos os anos através do Projeto Institucional, Cursos de Formação de caráter pedagógico, visando instrumentalizar o docente para as ações de ensino, bem como despertar o desenvolvimento de competências nos relacionamentos interpessoais dos participantes e contribuir para melhorar a atuação didática e pedagógica dos professores junto aos alunos. A Fasul oferta cursos de especialização Lato Sensu, entre eles o de Metodologia do Ensino Superior também para atender as necessidades do seu corpo docente. As atribuições da Coordenação do Curso e o estilo de relacionamento com os docentes se dá em base ao previsto no Regimento Interno, normalmente se realiza em reuniões. Contudo, também ocorrem orientações informais, sempre que o docente sentir necessidade. A Coordenação do Curso permanece na Instituição nos horários de funcionamento do curso, supervisionando a realização das atividades e encaminhando questões relativas às necessidades dos docentes. O corpo docente do curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho no semestre 2013/2: Nº. 1 2 3 4 5 6 7 8 NOME Afonso Correia Gomes de Noronha Almir José Schonermbeger Gilmar José Camargo Jalusa Andréia Storch José Domingos Nunes Correa Marcelo Ângelo Campagnolo Paulinele Alcará Silvio Josir Prolo TITULAÇÃO Mestre Mestre Especialista Mestre Especialista Doutor Especialista Especialista a) Sistema de Comunicação A comunicação interna nas instituições é sempre um grande desafio. O corpo docente da Faculdade Sul Brasil tem acesso às informações por mecanismos diversos como: informação repassada, por escrito, via memorandos on-line, colocados em escaninhos individuais dos docentes; a comunicação via e-mail. É feita também a divulgação de eventos, matérias relevantes sobre diversas temáticas nos murais da Faculdade. Muitas informações sobre o curso e a 131 instituição estão disponíveis na Internet e são divulgados nos Jornais da FAG e da Fasul e em veículos de comunicação como a emissora de rádio própria da Fasul – a Rádio Educativa Fasul e as demais rádios e jornais da cidade. Ainda, é utilizado o sistema de repasse das atas das Reuniões de Serviço, enviadas por e-mail para todos os setores e afixadas em mural. b) Equipamentos à Disposição dos Docentes A Instituição dispõe de espaço físico e equipamentos audiovisuais que auxiliam os docentes em suas atividades acadêmicas. Há uma sala de professores ampla com mesas, cadeiras, escaninhos, computadores em rede e Internet disponível em três turnos, para uso dos professores. A Instituição disponibiliza, ainda, um auditório com cento e oitenta poltronas, equipado com multimídia e todos os acessórios necessários para uma perfeita comunicação com o público. As salas de aula estão equipadas com aparelho multimídia fixo e computador para o uso do professor no transcorrer das aulas, além dos laboratórios de informática. 8.2. PRODUÇÃO CIENTÍFICA A Fasul realiza efetivo apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural, através da coordenação do curso e mais especialmente através da Coordenação de Pesquisa e Extensão (COOPEX), que tem estabelecido uma política de incentivo e apoio à pesquisa, à extensão, à produção científica e às publicações. Ainda, há estímulo para o desenvolvimento de projetos científicos, bolsas especiais, promoção de congressos e seminários, intercâmbio com outras instituições e divulgação dos resultados das pesquisas em meios internos e externos de comunicação. No sentido de operacionalizar as pesquisas demandadas no âmbito do Curso de Tecnologia em Segurança no Trabalho, será estruturado um núcleo de pesquisa em torno das áreas dos saberes do curso, onde os professores das respectivas disciplinas ministradas semestralmente deverão envolver-se com o trabalho de pesquisa. É fundamental que sejam realizadas estas pesquisas no campo da Segurança no Trabalho, o que contribuirá para a viabilização da editora da Fasul, o que certamente otimizará a divulgação dos conhecimentos científicos gerados pelos docentes e acadêmicos do curso. 132 O núcleo de pesquisa deverá, também, estimular os acadêmicos a subscreverem suas pesquisas produzidas nos mais diversos eventos científicos, pois será uma forma de divulgar os trabalhos para a sociedade. O colegiado do curso deverá assumir que os trabalhos deverão ser publicados, e isso será uma forma de estimular a criação de nossa revista científica. O corpo docente informado está vigente no semestre 2013/2: Produção Científica, cultural, artística ou tecnológica Não tem produções 0 0% Entre 1 a 3 produções 3 38% Entre 4 a 6 produções 2 25% Entre 7 a 9 produções 2 25% Mais de 9 produções 1 13% 8.3. APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO A Fasul, no intuito de garantir qualidade ao ensino e às demais atividades acadêmicas, disponibiliza aos acadêmicos uma estrutura física e de materiais condizentes para que a qualidade efetivamente ocorra. Contudo, preocupa-se, ainda mais, com a dimensão pedagógica das atividades que desenvolve. Por isso, instituiu diversos mecanismos que visam apoiar acadêmicos, professores e gestores na concretização dos objetivos e metas propostos. O apoio didático-pedagógico aos docentes do Curso se efetiva de diversas formas: no contato permanente, quase diário, com a Coordenação do Curso, no relacionamento, quando necessário, com a Coordenação Pedagógica da Instituição, pela interação com os setores internos de apoio a docentes e discentes como: Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) e Centro de Atendimento a Educação Especial (CAAE), Projeto de Apoio aos Coordenadores (PAC) e pelos demais setores administrativos como, a Biblioteca Central, Secretaria Acadêmica e o Departamento de Informática e seus laboratórios. 133 8.4. PLANO DE CAPACITAÇÃO Além do Projeto de Apoio aos Coordenadores, que é desenvolvido pela Coordenação Pedagógica no transcorrer dos semestres letivos, a Fasul desenvolve também, junto aos Coordenadores, um trabalho de assessoria prestado por consultores externos. Outra atividade de capacitação do corpo docente são as semanas pedagógicas que são realizadas semestralmente. Aos docentes novos e contratados pela Instituição é assegurado treinamento do Departamento de Informática sobre a operacionalização do portal sagres como ferramenta de gestão acadêmica. Outro aspecto a ser ratificado é o fato de que todos os professores são estimulados a cursarem a pós-graduação na área de docência do ensino superior, como forma e manter um processo de formação continuada, curso esse oferecido anualmente pela Coordenação de PósGraduação da Fasul. 9. CORPO DISCENTE 9.1. MONITORIA ACADÊMICA O programa de Monitoria Acadêmica foi implantado visando oportunizar aos discentes possibilidades de aperfeiçoamento pessoal e em alguns casos, até profissional, em especial no que tange à pesquisa e ao ensino. As finalidades, organização e funcionamento da monitoria acadêmica estão expressos em regulamento próprio. 9.2. APOIO PSICOPEDAGÓGICO O apoio psicopedagógico ao discente e a orientação acadêmica no que diz respeito a sua vida escolar e a sua aprendizagem são preocupações centrais desta instituição, uma vez que o bom desempenho, a aprendizagem significativa e a profissionalização do acadêmico figuram entre as metas institucionais. Por isso, além dos recursos e mecanismos usuais para o desenvolvimento das aulas, a Faculdade Sul Brasil coloca à disposição dos acadêmicos setores específicos para auxiliá-los em possíveis dificuldades referentes à vida acadêmica e à aprendizagem. 134 O apoio psicopedagógico ao discente e a orientação acadêmica no que diz respeito a sua vida escolar e a sua aprendizagem são preocupações centrais desta instituição, uma vez que o bom desempenho, a aprendizagem significativa e a profissionalização do acadêmico figuram entre as metas institucionais. Por isso, além dos recursos e mecanismos usuais para o desenvolvimento das aulas, a Faculdade Sul Brasil coloca à disposição dos acadêmicos, setores específicos para auxiliá-los em possíveis dificuldades referentes à vida acadêmica e à aprendizagem. 9.2.1. A Atuação da Coordenação do Curso De acordo com o artigo 32 do Regimento Interno da Fasul, compete ao Coordenador apoiar e acompanhar o desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem e, dentre outras atribuições, atender e orientar os alunos do curso nas mais variadas demandas. Quando ocorrer casos detectados de demandas nesta área, o coordenador do curso encaminha os alunos para receber o apoio psicopedagógico. 9.2.2. A Atuação da Coordenação Pedagógica As demandas de atendimento psicopedagógico geradas na instituição, inclusive do curso de Segurança no Trabalho, a Coordenação Pedagógica organiza a agenda de atendimento, detectando os casos de maior urgência, e os discentes são encaminhados ao NAE. 9.2.3. O Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) e o Centro de Apoio à Educação Especial (CAEE) O Núcleo de Atendimento ao Estudante (NAE) atua em duas dimensões: no atendimento propriamente dito que entre outros objetivos busca orientar ou encaminhar para análise ou parecer técnico, os assuntos da vida acadêmica do aluno que sejam problemas ou necessidades relacionados às providências legais, acadêmicas, financeiras ou de expediente. Esta função é cumprida pelo profissional que ocupa o cargo na Coordenação Pedagógica da Instituição. 135 A outra dimensão de atuação do NAE coloca à disposição do acadêmico atendimento psicopedagógico, com orientações e encaminhamentos de situações de acadêmicos com dificuldades de aprendizagem. São objetivos e atribuições do NAE no que se refere ao atendimento psicopedagógico conforme Resolução 08/04, do Conselho Superior da Faculdade Sul Brasil. A Instituição, também, instituiu o Centro de Apoio a Educação Especial (CAEE), cuja finalidade é prestar assistência e orientações aos acadêmicos portadores de necessidades educativas especiais. O CAEE também orienta docentes em relação à sua atuação profissional com alunos especiais. 9.2.4. Ouvidoria A Ouvidoria direciona seu atendimento a dois tipos de usuários: externo e interno. O usuário externo é todo indivíduo, grupo ou entidade pública ou privada, que demanda ou possa vir a demandar dos serviços oferecidos pela Instituição e seus parceiros. O usuário interno é o aluno, o funcionário e o professor da Faculdade. A Ouvidoria atua segundo o Código de Ética, pautando seu trabalho pela legalidade, legitimidade, imparcialidade, moralidade, probidade e publicidade. Sempre dando retorno ao seu usuário. A criação da ouvidoria permite à Instituição conhecer as opiniões da comunidade interna e da sociedade referente à Faculdade e, da melhor forma possível, solucionar os problemas e dar respostas a dúvidas, críticas e sugestões. Esta é uma oportunidade de aprimoramento administrativo e de implementação do desenvolvimento institucional. O atendimento da ouvidora se dá por meio do site da IES, telefone ou pessoalmente. 9.3. NIVELAMENTO A Faculdade Sul Brasil desenvolve ações voltadas para a recuperação das deficiências de formação do iniciante, uma vez que as dificuldades de aprendizagem normalmente são decorrentes da falta de base dos alunos. Os problemas que esta realidade traz para o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem são temas sempre presentes nas 136 reuniões pedagógicas realizadas na Instituição, resultando destes debates a necessidade e a importância do desenvolvimento de ações para o enfrentamento da problemática. É elevado o número de alunos que ingressam nos Cursos Superiores apresentando sérias dificuldades de aprendizagem dos conteúdos propostos nos programas curriculares das disciplinas. As dificuldades vão desde a inexistência de conhecimentos nas disciplinas que estruturam a aprendizagem no ensino superior tais como: Língua Portuguesa, Matemática, Estatística, Biologia, Química, Física e conhecimentos gerais. São sérias as dificuldades de leitura, interpretação e produção de textos, habilidades importantes para o bom desempenho no ensino superior. Este fator colocou a necessidade de que a Faculdade criasse as condições para que os alunos pudessem acompanhar as atividades propostas e desenvolver as habilidades e competências necessárias para o exercício da futura profissão, sem prejuízo no tempo de conclusão do curso e com o maior aproveitamento do processo de ensino e aprendizagem. Assim sendo, as dificuldades e deficiências dos acadêmicos no inicio do curso são tratadas no processo ensino e aprendizagem de diversas formas: os docentes são orientados a dedicar maior atenção aos acadêmicos que manifestam dificuldades. Cada professor, ao diagnosticar os níveis de leitura, compreensão, interpretação de textos, bem como os níveis de elaboração do texto escrito e da oralidade, orienta individualmente os acadêmicos, sugerindo medidas de superação de suas dificuldades e acompanha as mudanças que o mesmo vai demonstrando nas dificuldades e deficiências percebidas. A avaliação é processual, formativa e contínua e leva em consideração os tempos e níveis de aprendizagem de cada aluno. A parte interessante e relevante do processo é a autoconsciência que o aluno adquire das suas dificuldades e das formas de superação. Outra forma de enfrentamento do problema foi à organização e oferta de projetos, contendo atividades de nivelamento em leitura e produção de texto e em matemática. O Programa de Acompanhamento Psicopedagógico, em funcionamento na Instituição, auxilia os acadêmicos no enfrentamento de seus problemas de aprendizagem, bem como orienta Coordenadores de Curso e professores nesta área. 9.4. EGRESSOS 137 A palavra Conexão significa ligação, união: “A verdade é que a conexão viva entre o presente e o passado, não pode ser abandonada, sob o risco da ruptura de interesse mútuo entre a história e a sociedade” (José Honório Rodrigues, Vida e História, p. 53). É exatamente isso que a Faculdade Sul Brasil pretende manter com seus ex-alunos: um ponto de ligação e para isso criou o programa de relacionamento e de comunicação, chamado Blog do Egresso. 9.4.1. O Programa de Acompanhamento ao Aluno Egresso Este site pretende desencadear um processo de comunicação entre os egressos, mediante um sistema de rede de relacionamentos, objetivando manter os ex-alunos informados e conscientes da necessidade e importância da formação continuada; pretende mantê-los informados sobre a programação acadêmica e cultural da Instituição, visando motivá-los a participar da mesma. Este blog é também um mecanismo de acompanhamento institucional dos acadêmicos egressos, pretende obter informações sobre a sua inserção no mercado de trabalho, avaliações e análises da atuação profissional, bem como avaliações do curso realizado. Pretende também informar nichos de mercado disponíveis e empresas contratantes de profissionais de nível superior, nas áreas dos cursos de graduação. Considera-se importante acompanhar a vida profissional dos ex-alunos, porque as informações resultantes podem subsidiar discussões internas aos cursos, visando qualificá-los em função da realidade e dos saberes necessários à boa execução da atividade profissional. O acompanhamento ao egresso se concretiza através de diferentes mecanismos: através do Portal da Fasul, na Internet, em espaço próprio para Egressos, no qual o ex-aluno encontra informações, orientações, programações específicas dirigidas a ele. Neste espaço ele também consegue estabelecer comunicação com a Faculdade, enviando solicitações, respondendo informações solicitadas, entre outras. Outro mecanismo é a atualização constante de endereços, para viabilizar o envio de material impresso, de natureza e interesse diverso da Instituição e da Coordenação de Curso. A formação continuada e a avaliação do desempenho institucional frente ao mercado de trabalho são as questões centrais do programa de acompanhamento de egressos. 10. INFRAESTRUTURA 138 A estrutura física da Fasul é um lugar agradável, com espaços e ambientes que propiciam conforto e segurança. As Instalações são adequadas para o desenvolvimento das atividades de ensino, de pesquisa, de extensão e de convivência. As instalações estão sendo gradativamente construídas de acordo com o Plano Diretor. O projeto completo da FASUL, quando concluído, totalizará instalações de uma área geral de 5.186,30 m2 de construções, sendo as principais instalações: 6 Blocos (1 a 6), Biblioteca, Teatro e Centro Cultural, Ginásio Esportivo / Capela, Prédio de Jornalismo Rádio e TV. 10.1. ESTRUTURA DE LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA A infraestrutura de informática da Faculdade Sul Brasil está composta conforme descrito a seguir: Em 2011 os computadores dos Laboratórios de Informática e Agência de Comunicação Integrada da FASUL foram substituídos por computadores novos. Atualmente, os laboratórios de informática encontram-se assim configurados: 10.1.1. Laboratório específico do curso. O Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho possui dois laboratórios específicos sendo: O Laboratório de Informática III é utilizado para o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho localiza-se no Bloco A para atender as atividades específicas do Curso. E o Laboratório de Segurança no Trabalho, para as atividades específicas. 10.1.2. Equipamentos de Informática a) Laboratório III: 66,41 m2 Dispõe de: 30 computadores Dell Optiplex 380 Processador Intel Core 2 Duo E7500 2.9GHz 3MB cache, Memória 4GB, HD 250GB, Gravador de DVD, Placa gráfica 139 integrada Intel GMA 4500, Monitor 19 polegadas. 12 mesas, 40 cadeiras e ar condicionado. Softwares disponíveis: Windows 7, Microsoft Office 2010, JaVa 6.32, Adobe Reader 10.1.4, DoPDF 7.2, Firefox 17, Google Chrome 23, Media Codec Pack 7.2, ZipGenius Suite 6.3.2, Flash Internet Explorer 10.4, Flash Chrome e Firefox 10.5, Ubuntu 11.4, PostgreSQL 8.4 + Ferramenta PGAdmin, SQL Power Architect, Code Blocks 10.05, Eclipse Galileo,Netbeans 7.0, Jdk 6.26, Mysql server 5.1, VirtualBox 4.1.2, SQL Power Architect 1.0.6, Xamp 1.7.7, Apache Tomcat 7.0.27. Internet em todos os computadores interligados em Rede e Internet Wireless. 10.1.3. Os Sistemas de Gerenciamento O SAGRES é um software de gerenciamento acadêmico, destinado às instituições de ensino superior, que atua como instrumento de apoio à administração acadêmica devido a seu enfoque estratégico, contemplando os fundamentais aspectos de autoavaliação, tomada de decisão e planejamento acadêmico. Ele está dividido em alguns módulos: a) Sagres Acadêmico É o produto na área de administração acadêmica para ensino fundamental, médio e superior. Simples e flexível, é capaz de adequar-se a instituições de qualquer porte, desde uma escola ou uma pequena faculdade, até uma universidade multi-campi. O Sagres Acadêmico possui mais de 150 parâmetros de configuração, incorpora totalmente a LDB e pode administrar cursos em todos os seus formatos curriculares, sejam: seriado, por crédito, misto ou currículo livre. Vários procedimentos foram incorporados ao Sagres Acadêmico como: avaliação curricular automática, pré-matrícula, matrícula por turma e matrícula via WEB e automática através de integração com o Sagres Financeiro, entre outros. O Sagres Acadêmico ainda está subdividido em dois outros módulos que se encontram disponíveis na intranet/internet: - Sagres Terminal Professor – onde professores digitam as notas e as frequências de suas classes; 140 - Sagres Portal Aluno – encontram-se disponível neste módulo para acesso dos alunos as seguintes informações: notas, frequência, consulta ao acervo bibliográfico, disciplinas cursadas, disciplinas não cursadas, atividades acadêmicas complementares, etc; O Sagres Acadêmico possui também um sistema de apoio ao atendimento da secretaria, onde alunos podem, via internet, solicitar emissão de atestados, declarações e outros serviços. b) Sagres Acervo A minuciosa catalogação do acervo bibliográfico, o consequente acesso ao público leitor e a melhoria de qualidade no atendimento, junto às diversas atividades internas das bibliotecas, tornam fundamental a modernização deste núcleo de apoio às atividades acadêmicas. Totalmente compatível aos padrões MARC e AACR2, o SAGRES Acervo foi desenvolvido para oferecer aos bibliotecários recursos avançados de apoio à aquisição, catalogação, pesquisa, documentação bibliográfica e circulação, bem como aos leitores, recursos facilitados de pesquisa bibliográfica via internet. Além das funcionalidades básicas de catalogação, circulação e consulta de obras, o SAGRES Acervo permite amplo controle do processo de aquisição de publicações, desde o cadastramento das sugestões pelos leitores, cotação de pedidos pelas bibliotecárias junto a fornecedores, fechamento de compras e recebimento dos exemplares. Leitores podem receber, via e-mail, mensagens sobre a chegada de novos títulos em suas áreas de interesse, efetuar reserva, verificar posicionamento em fila de reserva e notificação por atraso na entrega de exemplares. c) Sagres Financeiro Incorpora todos os procedimentos necessários ao dia-a-dia do setor financeiro incluindo: Planejamento orçamentário, gerenciamento de contratos e modelos contratuais, faturamento, contas a receber (não exclusiva às mensalidades do alunado), contas a pagar, tesouraria, entre outros. Mesmo sendo um sistema de propósito geral, o Sagres Financeiro possui ampla integração com os fatos acadêmicos que podem determinar os valores das mensalidades, como curso, série, quantidade de disciplinas matriculadas, período de ingresso, dentre outros. Junto às mensalidades, poderá ser emitido um extrato com toda a movimentação que resultou no valor final, bem como o registro de débitos anteriores com valores atualizados. 141 O Sagres Financeiro também oferece um mecanismo de apoio ao controle de bolsas de estudo das mais diversas ordens, incluindo-se FIES, bolsas próprias, de organismos externos e, até mesmo, convênios com empresas. O sistema ainda permite a confecção do planejamento orçamentário, com periodicidade definida pelo usuário, por centro de custos e plano de contas, podendo utilizar indicadores ou moeda indexada. Os gestores podem se beneficiar de consulta gráfica gerencial com análise "top-down" de receitas e despesas ao longo do tempo, comparando o previsto com o realizado. d) Sagres Portal Web O Sagres Portal Web é um espaço aonde o Acadêmico pode acompanhar toda sua vida acadêmica na Fasul sem precisar sair de casa. Através dele, o aluno da Fasul tem acesso a Biblioteca da Instituição onde pode fazer reservas de obras, renovação de empréstimo e consultas ao Acervo. Também estão disponíveis todos os dados acadêmicos como acesso ao boletim, grade curricular, histórico escolar, consulta de pendências financeiras e outras funcionalidades. O aluno também pode fazer a solicitação de alguns serviços extras como declarações, cópia de documentos acadêmicos, vistas de prova, entre outros, sem precisar ir até a Secretaria Acadêmica. 10.2. OS SERVIÇOS PRESTADOS PELO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA No período de 2008 a 2012 foram desenvolvidas as seguintes ações para suporte ao gerenciamento e desenvolvimento de atividades acadêmicas: a) Sistema de Controle de Eventos – É um software desenvolvido pela FASUL, que visa realizar as inscrições online dos eventos promovidos pela Instituição e o controle de presença dos inscritos nos eventos; b) Sistema que gerencia o Programa de Avaliação Institucional da FASUL (PAIF) foi ampliado no ano letivo de 2008. Atualmente o sistema possibilita que professores, acadêmicos e funcionários participem da autoavaliação institucional através do Portal da FASUL. O sistema gera um conjunto de relatórios diversificados, por curso, por turma e também por disciplinas que está sendo avaliada. À medida que as pessoas vão respondendo aos questionários o sistema 142 atualiza os gráficos automaticamente. É uma excelente ferramenta de gestão dos cursos por parte dos Coordenadores de Curso, bem como para a Direção da IES; c) Sistema Publicações Online – Este software está sendo desenvolvido, visando divulgar os conteúdos científicos produzidos pelos acadêmicos dos diversos cursos da instituição e facilitar a correção de trabalhos por parte de orientadores. Após a conclusão deste sistema, os trabalhos publicados poderão ser pesquisados através dos campos: Nome do Autor, Título do Trabalho, Modalidade do Trabalho, Ano da Defesa, Curso, Palavra-chave, Nome do Orientador ou Nome do Avaliador; d) Instalação de um computador em todas as salas de aulas da FASUL, para uso dos docentes e discentes. Com acesso a rede Wireless; e) Webmail aos Acadêmicos e Professores/Coordenadores/Técnicos-administrativo - A FASUL disponibiliza a todos os Acadêmicos, Professores, Coordenadores e TécnicosAdministrativo o serviço de Webmail, o qual permite aos usuários enviar, receber e gerenciar seus e-mails através de um navegador que pode ser acessado de qualquer computador conectado a internet; f) SORE - Sistema Online de Reservas de Equipamentos, um software desenvolvido pela FASUL para informatizar o processo de reserva de espaços físicos da instituição. O SORE está disponível na internet, no site da FASUL - link http://www.fasul.edu.br/sore; g) SAGRES Portal/Material de Apoio - Através do Sagres Portal os professores da instituição podem disponibilizar aos alunos os materiais de suas aulas; h) Emissão de Certificados - um software também desenvolvido pela FASUL para disponibilizar através da internet os certificados e declarações dos eventos promovidos pela instituição. Para acessar o sistema Emissão de Certificados, abra o Portal FASUL (http://www.FASUL.edu.br), menu “Pesquisa e Extensão”, opção “Emissão de Certificados”. Segue o procedimento para a emissão do certificado e/ou declaração: 1. Informar o CPF do participante; 3. Pressionar o botão Verificar; 4. Serão apresentadas as informações do Evento e Registro, clique no link “Visualizar Certificado” ou “Visualizar Declaração” para abrir o arquivo PDF com o certificado ou declaração; 143 i) Instalação de Internet Wireless em todas as dependências da Fasul. Para usufruir do serviço, o usuário deve dirigir-se ao Departamento de TI da faculdade juntamente com seu equipamento, para efetuar seu cadastro. Onde receberá um usuário e senha de acesso ao serviço; k) Instalação de projetor multimídia, tela de projeção e som ambiente em todas as salas de aula da FASUL, para uso dos docentes e discentes; l) Implantação de um novo Datacenter, utilizando a Tecnologia de Virtualização, afim de melhorar a qualidade dos serviços prestados. Os serviços de informática que a Fasul presta, na função-meio, de maior relevância estão descritos por setor como segue: a) Departamento de Informática - Processamento do vestibular; confecção de carteirinhas para acadêmicos e crachás para professores e funcionários; assistência técnica aos computadores da Fasul; fornecimento dos programas para uso administrativo e universitário; suporte técnico para toda rede de computadores. Atendimento aos professores, alunos, funcionários e atendimento externo. b) Biblioteca - Os serviços da Biblioteca estão inteiramente informatizados; dos onze computadores disponíveis, cinco são usados pelos funcionários para catalogação e para atendimento aos alunos; os outros seis computadores são para o uso dos acadêmicos e professores para pesquisar, acessar o banco de dados dos livros cadastrados na Biblioteca, a informações da Secretaria Acadêmica e do Setor Financeiro. Todos os computadores estão conectados à Internet. c) Direção Geral - O computador é utilizado para o gerenciamento acadêmico da avaliação, da frequência, do controle de notas, banco de dados, etc., além de servir para trabalhos de natureza administrativa burocrática. d) Secretaria Acadêmica - Os serviços acadêmicos estão informatizados e são feitos com uso de seis computadores, onde são processados o cadastro e todo o controle acadêmico dos universitários, desde a matrícula, transferências, trancamentos, dependências, freqüências, 144 avaliações, resultados de exames, até as informações sobre a vida acadêmica que os alunos desejarem obter. e) Tesouraria e Setor Financeiro - No atendimento aos alunos para pagamento de mensalidades e demais taxas acadêmicas são utilizadas três computadores em sala ampla e especialmente mobiliada para esses serviços, já, o Setor Financeiro, responsável pelas contas a pagar, dispõe de um computador. f) Logística - É utilizado um computador no setor, que controla todo sistema de compras da Fasul desde material de expediente até materiais e equipamentos dos laboratórios, além de fazer o controle de estoque, do veículo da Instituição e os Serviços de Limpeza. g) Laboratórios - Todos os laboratórios dispõem de computadores para o suporte administrativo e técnico para as práticas desenvolvidas por professores e alunos. 10.3. EQUIPAMENTOS DE MULTIMÍDIA A Instituição dispõe de espaço físico e equipamentos audiovisuais que auxiliam os docentes e discentes em suas atividades acadêmicas. São vários espaços contendo equipamentos de Multimídia. São alguns deles: a) Auditório da FASUL Com cento e oitenta poltronas, equipado com ar-condicionado, multimídia e demais aparelhos de áudio, vídeo/tv, retro-projetores; b) Salas de Aula Nas salas de aula estão disponíveis para os professores aparelhos de áudio e multimídia, equipamentos esses que são fixos e fazem parte do mobiliário. Cada sala possui um computador. Existem também disponíveis em todas as salas de aula as telas para projeção de transparências e slides. A FASUL possui, ainda, outros equipamentos disponíveis que são direcionados às respectivas salas de aulas sempre que há necessidades, tais como: retroprojetor, flip-chart, aparelhos de DVD, aparelho de som microsystem, TV Coder. 145 10.4. INSTALAÇÕES FÍSICAS A Fasul Ensino Superior Ltda, mantenedora da Faculdade Sul Brasil é a responsável por toda a infraestrutura existente na Faculdade. Quando da decisão da criação e instalação do espaço físico para ofertar cursos superiores, a Mantenedora escolheu um grupo de arquitetos que após estudos, projetou um lugar agradável e adequado para os fins educacionais. Espaços e ambientes que propiciam beleza, estética, respeito e preservação ao meio ambiente, segurança e conforto para alunos, professores e técnico-administrativos. Os arquitetos e os Dirigentes da Mantenedora elaboraram um Plano Diretor que definiu o crescimento físico da Instituição, conforme demanda. As instalações estão sendo gradativamente construídas de acordo com o Plano Diretor e com as necessidades de crescimento dos cursos já em funcionamento e dos novos cursos pretendidos pela Faculdade. O projeto completo, quando concluído, totalizará instalações de uma área geral de 22.787,51 m2 de construções, sendo as principais instalações: 6 Blocos de salas de aula (A-F), com 18.082,22; Biblioteca - 817,15 m2; Teatro e Centro Cultural - 2.456,57 m2; Ginásio Esportivo - 1.158,57 m2 e Capela - 273 m2. A Faculdade Sul Brasil - Fasul dispõe de um espaço físico adequado para atender acadêmicos e docentes e a comunidade, contando atualmente com três blocos construídos. 10.4.1. As Salas de Aula Os discentes do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho estudam no bloco 02 conforme descrição: No Bloco 02 a FASUL dispõe de 24 salas de aula de 63,84 m2. Em todas as salas estão disponíveis os seguintes recursos áudio visuais: um computador com leitor de CD/DVD conectado à internet, projetor multimídia e tela de projeção, som ambiente, um quadro verde com iluminação interna e internet wireless. Toda a construção do Bloco 02 foi planejada para atender o portador de necessidades especiais dispondo de rampas e sanitários específicos. a) Acústica: não tem necessidade de amplificador sonoro, não existindo reverberação do som nas salas de aula. 146 b) Iluminação: artificial através de 14 luminárias duplas com aletas e lâmpadas de 32 watts. Iluminação através de janelas e ventilação em toda a extensão lateral que estão voltadas para o exterior da construção. Na falta de energia elétrica o Bloco 2 conta com 06 lâmpadas de emergência. c) Ventilação: 17 salas são equipadas com 02 ventiladores de teto e um ar-condicionado de 30 mil BTUs e 07 salas com janelas em toda a extensão lateral que estão voltadas para o exterior da construção. d) Mobiliário e aparelhagem específica: possui 40 carteiras estofadas, 0l mesa do professor com 01 cadeira. 10.4.2. As Instalações Administrativas Os setores administrativos da FASUL estão instalados no Bloco 01 conforme projeto e especificados a seguir: Sala de Direção com 46 m²; Secretaria da Direção com 20 m²; Contabilidade com 12 m²; Secretaria Acadêmica com 63 m²; Secretaria Administrativa com 50 m². Com ventilação externa através das janelas e cinco ventiladores fixados no teto, sendo que dois estão instalados na Secretaria Acadêmica, dois na Sala dos Professores e um na Secretaria Financeira, além de apresentar iluminação suficiente. Todas as salas estão mobiliadas com móveis padronizados, computadores e impressoras. Limpeza: as instalações são limpas e organizadas diariamente. 10.4.3. Instalações para Docentes A sala de professores com 63m2 destina-se para permanência e convívio, tanto nos intervalos, como na preparação dos planos de ensino, confecção de trabalhos de avaliação, estudos, guarda e controle de trabalhos e planos, bem como outras atividades. Na sala há três computadores em rede conectados à Internet, armários de acesso individual para guarda de materiais de ensino – escaninhos. Há, também, uma sala de reuniões: com 41m2 é destinada a realização de pequenas reuniões e estudos. Sua iluminação é através de luminárias duplas com aletas e lâmpadas de 32 volts. Além da ventilação natural ela dispõe de um ar-condicionado de 30 mil BTUs, um computador e uma impressora. 147 10.4.4. Instalações para Coordenação do Curso As salas utilizadas pelos Coordenadores são individuais e possuem uma área de 10,5 m2. Nela são feitos os atendimentos aos professores e acadêmicos pelos Coordenadores de Curso. É um ambiente adequado, mobiliado com mesa, cadeira, armário, cadeiras e computador. É um ambiente adequado, com iluminação e ventilação artificial, bem organizado e higienizado. 10.4.5. Auditório A Faculdade dispõe de um auditório de 288,8m2, com 180 poltronas almofadadas, com ar condicionado, equipamentos de som, palco, um computador, projetor multimídia, internet wireless, TV a cabo e 01 camarim com sanitário. No hall de entrada há 02 sanitários, sendo que 01 é destinado aos portadores de necessidades especiais, um depósito e uma saída de emergência. 10.4.6. Condições de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais A Faculdade Sul Brasil possui as condições necessárias para atender satisfatoriamente aos alunos portadores de necessidades especiais, existindo rampas de acesso a todas as salas de aulas em todos os blocos, bem como na biblioteca, nos banheiros e nos setores administrativos. A FASUL conta com as condições necessárias para o acesso de portadores de necessidades especiais, bem como instalações sanitárias adequadas. 10.4.7. Infraestrutura de segurança A FASUL adota algumas medidas de segurança para seus usuários em relação a documentação institucional e acadêmica, conforme já descrita na dimensão anterior, bem como aos equipamentos e prédios. São elas: a) Existência de cancela eletrônica, para controlar o acesso dos veículos ao estacionamento sendo que cada usuário é portador de um controle remoto. Neste aspecto, ressalta-se que o acesso de veículos ao pátio interno somente é permitido fora do horário das aulas. No horário letivo o acesso é feito por entrada secundária, exclusiva para veículos automotores. b) Em todos os blocos da instituição foi instalado o sistema de vigilância monitorada vinte 148 e quatro horas, serviço prestado pela empresa INVIOLÁVEL. O sistema consiste em vigiar através de sensores de presença e câmeras de vídeos estrategicamente dispostos nos corredores, biblioteca, tesouraria, laboratórios, saguão que atende as secretarias administrativa e acadêmica; c) Os extintores de incêndio estão dispostos de acordo com o Projeto Previncêndio sob o protocolo de nº 001246/00, do Corpo de Bombeiros; d) A Licença Sanitária e do Exercício Profissional - nº 122, emitida pela Prefeitura Municipal de Toledo que estará em vigência até 14/06/2013; e) A FASUL possui um aparelho Desfibrilador Automático Externo atendendo a Lei Estadual nº 14427 de 07/06/2004 e os colaboradores recebem orientação sobre o uso do Desfibrilador Automático Externo; f) A FASUL possui CIPA em funcionamento, segundo normas legais; g) Durante o horário letivo há a presença de monitores de segurança em cada bloco, com rádios de transmissão e um monitor exclusivo para atendimento do setor técnico e administrativo, além dos técnicos em manutenção do setor de TI, serviços gerais e elétricos, este em sistema de plantão emergencial. 10.4.8. Primeiros socorros Fica em local de fácil acesso uma cadeira de rodas para transportar qualquer usuário da FASUL que esteja passando por algum distúrbio momentâneo de saúde e o desfibrilador. A FASUL conta ainda com as condições necessárias para o acesso de portadores de necessidades especiais, bem como instalações sanitárias adequadas. 11. BIBLIOTECA A biblioteca está instalada no Bloco 01 e ocupa uma área de 600 m² e possui uma estrutura que atende a atual demanda. Contém espaço para guarda volumes, recepção, acesso à Internet, controle de empréstimo e devolução pelo sistema Sagres. As salas são bem iluminadas, ventiladas, contam recebem luz solar suficiente, além de contar com ar condicionado e extintor de incêndio. O mobiliário da biblioteca segue ao padrão de 149 móveis utilizados na Fasul. Os balcões, as mesas, as cadeiras e as estantes de livros são adequados às exigências próprias da biblioteca. Devido ao baixo índice (8%) de furtos não há o sistema antifurto, mas está instaladas câmeras de segurança, o que auxiliará nos cuidados contra futuros furtos. Conforme o Plano Diretor da FASUL está prevista a construção da nova biblioteca, que passará a possuir uma área de 817,15 m². 11.1. INSTALAÇÕES PARA ESTUDOS INDIVIDUAIS A biblioteca possui 11 casulos/cabines com móvel adequado utilizadas para estudo individual e mais 07 salas de estudos com uma mesa que, quando não ocupada, podem ser utilizadas para estudo individual. Existe também uma sala de vídeo e uma sala de periódicos. 11.2. INSTALAÇÕES PARA ESTUDOS EM GRUPOS A Biblioteca dispõe de 07 salas fechadas e mobiliadas adequadamente para estudos em grupo, com capacidades para 08 pessoas. Quando as salas não são usadas para estudos em grupo, as mesmas são disponibilizadas para uso individual. 11.3. ACERVO O acervo bibliográfico, com mais de 26.000 volumes, está devidamente cadastrado no sistema informatizado, com acesso, também, externo pela Internet, atendendo aos programas das disciplinas e há quantidade suficiente para atender as demandas de pesquisa. Os docentes e acadêmicos também podem solicitar o empréstimo por meio da Internet, com possibilidade de reserva e renovação deste material. Para as áreas do conhecimento que compõem o Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho, a biblioteca possui um acervo que atende as demandas previstas pelo curso e, sempre que necessário, são realizadas novas aquisições para ampliação do acervo. O acervo da Biblioteca está dividido por áreas específicas do conhecimento. Conta com periódicos de conhecimentos gerais, clássicos e livros específicos de cada área e disciplina. A Biblioteca é constantemente atualizada mediante aquisição de livros e assinaturas de periódicos, 150 com vistas a atender às demandas de pesquisas de todas as disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação que são ofertados pela FASUL. A política de atualização e expansão do acervo é uma realidade baseada no suprimento das necessidades surgidas pelos cursos em funcionamento e de futuros cursos. O acesso é livre para escolher o material na estante e manuseá-lo, porém, o empréstimo é exclusivo para alunos, professores e funcionários. Todas as obras com mais de um exemplar são passíveis de empréstimo. Cada estante que acomoda o acervo é devidamente identificada para uma melhor localização das obras. Outra fonte de pesquisa é por meio do acervo virtual. 11.4. ACERVO DE PERIÓDICOS A biblioteca tem a disposição dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Segurança no Trabalho periódicos impressos e no site da IES temos a biblioteca virtual, com periódicos online e livros. 11.5. INFORMATIZAÇÃO DO ACERVO E DO SERVIÇO DE CATALOGAÇÃO. Os serviços da Biblioteca estão inteiramente informatizados; dos 08 computadores disponíveis, 04 são usados pelos funcionários para catalogação e para o atendimento dos alunos; os outros 04 computadores estão conectados à Internet, onde os acadêmicos e professores podem, gratuitamente, redigir, pesquisar e acessar ao banco de dados dos livros cadastrados na biblioteca, aos dados da Secretaria Acadêmica e Setor Financeiro. Todo o acervo da biblioteca está disponível por meio do portal sagres, onde o usuário pode, pela Internet, consultar, efetuar reservas e renovar o empréstimo de obras, sem sair de casa O Portal Sagres é utilizado para o sistema de empréstimo, devolução e reservas de livros, para efetuar o cadastros das obras, fornecer relatórios diversos, identificar livros mais consultados/emprestados, além de disponibilizar o catálogo geral dos livros da Biblioteca. Os laboratórios de informática também são utilizados para digitalização de trabalhos, acesso às pesquisas pela Internet e pesquisa do Sistema Sagres. O acervo é catalogado pelo Sistema de Classificação Decimal Dewey (CDD), AACR2 e Tabela Cutter-Sanborn. Todo o acervo da biblioteca está disponível em um sistema 151 informatizado, onde o usuário pode, pela Internet (Portal Aluno), consultar e efetuar reservas de obras e renovações de empréstimos por duas vezes, sem sair de casa. 11.6. BASE DE DADOS Pelo Portal Sagres, a Biblioteca dispõe de Banco de Dados para pesquisa por obra de autor, por título e por assunto. A Biblioteca mantém intercâmbio via acesso remoto Comut com base de dados científicos e com bibliotecas especializadas. Os usuários da Biblioteca podem solicitar documentos como teses, trabalhos acadêmicos e artigos de periódicos em Bases de Dados. Quaisquer pessoas da comunidade, incluindo portadores de deficiências, têm acesso ao acervo da biblioteca para consultas e estudos internos, sem direito ao empréstimo de livros, reservado apenas aos acadêmicos, funcionários e professores da Instituição. Todos os usuários têm acesso ao material na estante para manuseá-lo. Quando se faz necessário, os usuários podem solicitar a ajuda de colaborador da biblioteca. Alunos, professores e funcionários, além de pesquisa local, podem fazer empréstimo de livros mediante a utilização da carteira de identificação do acadêmico e do crachá funcional dos docentes e técnicos administrativos. Os professores podem retirar da biblioteca, a título de empréstimo, até 06 livros, por um período de 15 dias. Alunos e demais funcionários podem retirar da biblioteca, a título de empréstimo, até 03 livros por um período de 07 dias. Na Biblioteca existem também 04 terminais, onde o usuário pode efetuar consultas, fazer reserva e renovação de obra e, se preferir pode solicitar auxilio das atendentes da biblioteca que se encontram no recinto. Este sistema de informações, além de efetuar consultas, controle de acervo, reservas, empréstimos, devoluções e renovações, emite relatórios diversos, muito úteis para o bom funcionamento da Instituição. O Sistema Sagres é, ainda, interligado com os departamentos da Faculdade, gerando uma grande e útil troca de dados. - Serviço de Empréstimo entre Bibliotecas: a Biblioteca da Fasul faz intercâmbio com várias bibliotecas, esse serviço chama-se Empréstimo Inter-bibliotecário. 152 O livro ou qualquer outro material bibliográfico que pode ser emprestado por um determinado tempo é enviado à biblioteca solicitante, a mesma quando do término do prazo devolve o material à biblioteca que forneceu o material. - Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos: a Fasul, pesquisou, produziu e vem adotando normas padrão para elaboração e apresentação de trabalhos acadêmicos. As normas adotadas pela Fasul têm como base as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a série de Normas para Apresentação de Documentos Científicos, da Universidade Federal do Paraná. O estabelecimento de diretrizes e normas, que pudessem garantir a estruturação e a apresentação de trabalhos acadêmicos, visa sanar dificuldades de alunos, professores e pesquisadores, quanto ao aspecto da elaboração de documentos. Foram tomados os trabalhos monográficos como base para os aspectos comuns que atingem desde a formulação de síntese, resumos de textos, resenhas, artigos acadêmicos, relatórios e demais projetos. 12. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL O processo de avaliação institucional na Faculdade Sul Brasil tem como pressupostos básicos: a avaliação segundo parâmetros de julgamento derivados da própria concepção da missão da Instituição, sua filosofia, metas e objetivos e abrangência, no sentido de envolver todas as pessoas que formam o universo da Instituição, bem como todas as atividades desenvolvidas nas diferentes esferas, desvinculadas de mecanismos de premiação e punição, legitimadas perante a comunidade acadêmica pela seriedade de princípios, clareza de objetivos, fidedignidade dos instrumentos utilizados, transparência em suas ações e forma de divulgação e discussão dos resultados obtidos, utilizando-os para a implementação de ações de melhoria e aperfeiçoamento da Instituição. A avaliação se faz nos moldes propostos pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) compreendendo avaliação interna e avaliação externa. De acordo com o Projeto Pedagógico da Faculdade Sul Brasil a consolidação de um sistema de Avaliação Institucional como processo consistente, permanente e sistemático, é considerada essencial para assegurar o alto grau de qualificação que a Instituição pretende manter. a) Justificativa: 153 A avaliação institucional pretende ser um instrumento de melhoria da qualidade de ensino e dos procedimentos institucionais, favorecendo um contínuo aperfeiçoamento do desempenho acadêmico e da gestão da Instituição. A avaliação se desenvolve de modo participativo, coletivo, crítico e transformador dos sujeitos (docentes, discentes, técnicos administrativos e a comunidade externa) envolvidos. Além disso, em médio prazo, serão envolvidos discentes egressos e empregadores. Entendida como um processo permanente, a avaliação será utilizada como um instrumento para identificar problemas, corrigir erros e introduzir mudanças. b) Objetivos: A avaliação institucional do Instituto tem como objetivos: - Sensibilizar constantemente os diferentes segmentos (docentes, discentes e técnicos administrativos) para a importância da avaliação como um instrumento de melhoria da qualidade; - Acompanhar a implantação do projeto pedagógico dos cursos do Instituto, identificando possíveis problemas visando à melhoria necessária; - Assegurar qualificação satisfatória do egresso da instituição de acordo com os objetivos de cada curso - Avaliar o desempenho de docentes e discentes em suas ações acadêmicas. c) Princípios Norteadores do PAIF: A implantação da avaliação institucional atende aos seguintes princípios: - Criar uma cultura de avaliação a partir da conscientização da importância da avaliação como um processo dinâmico que não pretende ameaçar ou punir, mas apontar as deficiências para um contínuo desenvolvimento. - A avaliação deve ser desejada por todos como um instrumento de ajuda a professores e alunos na direção de uma melhoria contínua, ligada aos resultados obtidos e ao que deve ser feito para melhorá-los. - Os resultados da avaliação devem proporcionar mudanças e correção dos problemas que prejudicam o desempenho dos docentes, dos cursos e da instituição. - A avaliação deve envolver aspectos quantitativos e qualitativos. - Para que a avaliação tenha êxito, é importante que contemple, ainda, os seguintes aspectos: abrangência, periodicidade, comunicação, objetividade, credibilidade e utilidade. 154 d) Etapas da Avaliação Institucional: - Sensibilização: os veículos de comunicação e os eventos da fase de sensibilização atingem todas as pessoas em todos os níveis e áreas acadêmicas. Esta etapa é coordenada pela comissão de avaliação que define diversas formas de alcance das pessoas, como seminários, reuniões, divulgação de artigos e outras formas de comunicação. - Diagnóstico: esta etapa descreve a situação atual de cada curso a partir do cadastro, documentos e outras informações disponíveis no sistema: - Demanda (candidato/vagas, distribuição por sexo e idade, origem geográfica, características dos alunos admitidos, resultado obtido no exame de entrada, grau de utilização da capacidade de admissão). - Corpo docente (número de professores, qualificação, especialidade por área ou subárea dentro programa). - Pessoal de apoio (técnico-administrativos, funções) - Utilização de recursos docentes e pessoal de apoio (índice de aluno por docente, índice de aluno por funcionário, horas/aula por professor). - Custos de infraestrutura (custo de ensino por aluno, custos gerais de ensino por aluno graduado, área construída, acervo bibliográfico); - Desempenho do Aluno (taxa de retenção, proporção de alunos evadidos, proporção dos alunos nos exames por ano, número de vagas oferecidas x número de vagas preenchidas ? índice de ociosidade); - Pesquisa e bolsas de estudo (número de projetos de pesquisa concluídos e em andamento, recursos externos captados pelos projetos e produtividade dos professores, número de estudantes participantes dos projetos de pesquisa). - Avaliação Interna: esta etapa é realizada através de mecanismos, tais como: coleta de dados, análise das tendências, questionários, entrevistas, trabalho em grupo, visita de especialistas. Todos os dados devem ser inter-relacionados, com a finalidade de produzir argumentos que possam provocar mudanças no curso e na instituição. O relatório que é elaborado no final da etapa levanta as questões, estimula a discussão e serve de subsídio para a avaliação externa. - Avaliação Externa (Organizações diversas e Entidades Profissionais): os avaliadores externos são especialistas de outras universidades, empregadores, ex-alunos e representantes de 155 associação de classe. O relatório de avaliação externa deve evidenciar os pontos positivos e negativos relativos à qualidade do currículo, disciplinas, corpo docente, aspectos administrativos e infraestrutura. - Análise e Relatório das Informações: são analisadas as informações levantadas nas etapas anteriores e elaborado o relatório final da avaliação institucional, o qual subsidia o plano de ação e intervenção. - Plano de Ação e Intervenção: o Plano de Ação e Intervenção sugere as estratégias necessárias, o papel dos responsáveis pela mudança, o cronograma, os mecanismos a serem utilizados e a caracterização do resultado final desejado. e) Metas para a Avaliação Institucional: A Comissão de Avaliação desenvolve os trabalhos de acordo com cronograma estabelecido para cada semestre, pois a avaliação, neste programa, é um processo contínuo que baliza as intervenções existentes em cada etapa. O próprio dinamismo do contexto institucional faz com que esta avaliação esteja em constante adaptação. A Faculdade Sul Brasil possui um processo de avaliação permanente de seus segmentos incluindo o quadro de docentes, com a participação dos discentes em reunião com representantes da turma e com aplicação de avaliação denominada Termômetro Pedagógico. O Projeto Termômetro Pedagógico consiste em uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pelos professores, visando elevar o grau de interações com os ambientes interno e externo de sala de aula. Esse projeto tem o nome de termômetro justamente para medir a temperatura, ou seja, o medir grau de qualidade das aulas, dos cursos da Fasul de maneira geral. A aplicabilidade dele é propositadamente depois de um mês do início do período letivo, para uma mobilização de todos os recursos da instituição no âmbito global visando atingir objetivos estabelecidos no PDI e PPCs de cada curso. Com os dados coletados a Coordenação de Curso faz o encaminhamento para os docentes que reorganizam seus trabalhos em cima dos dados levantados nas avaliações. 156 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Flavio Renato Correia de. Como ser empreendedor de sucesso: como fazer a sua estrela brilhar. Belo Horizonte, MG: Leitura, 2001. ASFAHL. L. Gestão de segurança no trabalho e de saúde ocupacional. São Paulo: Reichmann, 2005. Editora Florence. BARBOSA FILHO, Antonio Nunes. Segurança do trabalho & Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2001. 10 ex. BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: O nome da rosa, 2012. BERGER, Peter L.; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985. BERTOLLI Filho, Claudio. História da saúde pública no Brasil. coleção história em movimento. 1ª ed. Atica, 2011. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. 4. Ed. São Paulo: 2012. MALHOTRA, N. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. MENDES, Jussara Maria Rosa. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. PEREIRA, Alexandre Demetrius. Tratado de segurança e saúde ocupacional: aspectos técnicos e jurídicos. São Paulo: LTr, 2006. Vol. I a VII. Vol. I a VI. SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. 4. Ed. São Paulo: Ltr, 2011. SALIBA, Tuffi Messias. Insalubridade e Periculosidade – aspectos técnicos e práticos. 11. Ed. São Paulo: Ltr, 2012. TAVARES. S. Tópicos de administração aplicada à segurança do trabalho. São Paulo : Senas, 2012 11 ed. TORRES, Anita Maria Meinberg Perecin. A saúde da mulher e o meio ambiente do trabalho. São Paulo: LTr, 2007. WAUTIER, Anne Marie. A construção identitária e o trabalho nas organizações associativas. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2001. 157 13. ANEXOS Pfasul 11 ANEXO I – FORMA DE IMPLEMENTAÇÃO DA HORA AULA DE 60 MINUTOS Matriz Curricular 2012/1 a ∞ CARGA HORÁRIA DOS CURSOS DA FASUL E DIRETRIZES DO MEC 1 CURSOS Duração do Curso C.H. MEC C.H. TOTAL FASUL (60 minutos) Projeto Interdisciplinar* (Com 60 minutos) 2 Projeto Integralizador* (Com 60 minutos) Aulas aos 7 Sábados* (Com 60 minutos) Atividades Complementares (Com 60 minutos) Tecnólogo em Segurança 3 ANOS 2.400 2.472 18 +36 +36+36+36 +54 =216 horas 4 x 5 x 6 x 2 = 240 horas 36 horas 60 horas no Trabalho *1 Projeto Interdisciplinar: Disciplina com 18, 36 e 54 horas, acontece aos sábados com visitas as indústrias. *2 Projeto Integralizador (4 horas por disciplina x 5 disciplinas x 6 semestres x 2 encontros semestrais, aos sábados) = 240 horas com 60 minutos. *7 Aulas Aos Sábados (Com 60 minutos). ANÁLISE MACRO DE CARGA HORÁRIA DOS CURSOS CURSOS C.H. FASUL (sala 60 minutos) 4 C.H. FASUL (sala 50 minutos)* 3 6 TOTAL FASUL* * 20 semanas / semestre Tecnólogo em Segurança no Trabalho 1920 2.304 20 x 5 x 4 x 6 = 2.400 *3 Número de aulas de 50 minutos = 1,2 X Número de aulas de 60 minutos. *4 Número de semanas x Número de dias da semana x Número de aulas por noite x duração do curso (semestres) *6 Calendário semestral com 21 semanas de aulas. (Devido a feriados consideramos 20 semanas) DIFERENÇA DE HORAS (50 min.) DURAÇÃO DO CURSO + 96 horas 6 semestres C.H. FASUL (sala 60 minutos) 1.920 159 Matriz Curricular Análise Meso de Carga Horária de TECNÓLOGO EM SEGURANÇA NO TRABALHO CURSOS C.H. FASUL (60 minutos) C.H. FASUL (sala 60 minutos) SALA / FORA C.H. FASUL (sala 60 minutos). C.H. FASUL *3 (sala 50 minutos) . SALA SALA TOTAL FASUL* * 20 semanas / semestre DIFERENÇA DE HORAS (50 min.) 4 6 *1 2 378– 58 = 320 384 20 X 5 X 4 = 400 horas +16 36 + 40* = 76 *1 2 396 – 76 = 320 384 20 X 5 X4 = 400 horas +16 396 361+ 40*2 + = 76 396 - 76 = 320 384 20 X 5 X 4 = 400 horas +16 4º PERÍODO 432 36 +36 + 40* + = 112 432 – 112 = 320 384 20 X 5 X4 = 400 horas + 16 5º PERÍODO 396 +36 + 40* = 76 396 – 76= 320 384 20 X 5 X4 = 400 horas +16 6º PERÍODO 414 54 + 40* = 94 414 – 94 = 320 384 20 X 5 X4 = 400 horas +16 Atividades Complementares 60 60 horas TOTAL PARCIAL 2.472 552 1920 2.304 2.472 – 552 =1.920 horas 1920 horas (1.920x 1,2) = 2.304 horas 2.400 horas +96 1º PERÍODO 378 18 + 40* = 58 2º PERÍODO 396 3º PERÍODO TOTAL *7 *1 2 *1 2 *1 2 *1 Projeto Interdisciplinar, Disciplina com 18, 36 ou 54 horas, acontece aos sábados, aulas com 60 minutos. *2 Projeto Integralizador (4 horas por disciplina x 5 disciplinas x 6 semestres x 2 encontros semestrais, aos sábados) = 240 horas com 60 minutos (com visitas as indústrias). *3 Número de aulas de 50 minutos = 1,2 X Número de aulas de 60 minutos. *4 Número de semanas x Número de dias da semana x Número de aulas por noite x duração do curso (semestres). *6 Calendário semestral com 21 semanas de aulas. (Devido a feriados consideramos 20 semanas.) *7 Aulas aos Sábados com 60 minutos. 160 Matriz Curricular Análise Micro de Carga Horária de TECNÓLOGO EM SEGURANÇA NO TRABALHO 4 6 C.H. FASUL (60 minutos) C.H. FASUL (50 minutos). TOTAL FASUL* * 20 semanas x 4 aulas 20 semanas x 2 aulas PROJETO *2 INTEGRADOR DIFERENÇA DE HORAS (50 min.) DISCIPLINA 72 horas 72 horas 72 x 1,20 = 87 horas 20 X 4 = 80 horas 8 horas +1 DISCIPLINA 36 horas 36 horas 36 x 1,20 = 44 horas 20 X 2 = 40 horas 4 horas 0 CURSOS *2 Projeto Integralizador (4 horas por disciplina x 2 encontros semestrais, aos sábados) = 8 horas com 60 minutos. *4 Número de semanas x Número de dias da semana x Número de aulas por noite x duração do curso (semestres) *6 Calendário semestral com 21 semanas de aulas. (Devido a feriados consideramos 20 semanas) EQUIPARAÇÃO DE CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA (60 minutos) 36 54 72 CARGA HORÁRIA (50 minutos) 44 65 87