FACULDADE DOM PEDRO II PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PORTUÁRIA 2013/2014 SUMÁRIO 1. PERFIL INSTITUCIONAL………………………………………………004 1.1 Dados da Mantenedora................................................................................... 004 1.2 Dados da Mantida (IES 3588)......................................................................... 004 1.2.1 Dirigentes da IES.............................................................................. 004 1.2.2 Endereço da IES (sede) e anexos vinculados (cadastradas no Sistema e-mec)................................................................................................................... 006 1.2.3 Objetivo, Missão e Visão da IES....................................................... 006 1.2.4 Valores da IES.................................................................................. 007 1.2.5 Princípio Pedagógico da IES............................................................ 008 1.2.6 Metas da IES.................................................................................... 008 1.3 Histórico e Desenvolvimento da IES e do Grupo Dom Pedro II.................... 009 1.4 Oferta de Graduação na IES e no Grupo Dom Pedro II:............................... 014 1.4.1 Cursos de Graduação oferecidos pela Faculdade Dom Pedro II:.. 014 1.4.2 Cursos de Graduação oferecidos pelo Grupo Dom Pedro II:......... 015 1.5 Oferta de Pós-Graduação na IES................................................................. 017 1.6 Oferta de Extensão....................................................................................... 018 1.6.1 Eventos Sócio-educativos............................................................... 018 1.6.2 Cursos de Extensão........................................................................ 020 1.6.3 Eventos Científicos......................................................................... 022 1.7 Iniciação à Pesquisa na IES........................................................................ 022 1.8 Área de Atuação da IES e Inserção Local e Regional:............................... 026 1.8.1 O Contexto Econômico do Entorno: O bairro do Comercio:........ 026 1.8.2 A Região Metropolitana de Salvador (RMS):............................... 029 1.8.3 O Cenário Econômico Baiano e suas nuances:........................... 031 1.9 Projeção de Crescimento da IES para os próximos Cinco Anos............... 053 2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO................................... 056 2.1 Concepção Pedagógica do Curso................................................... 056 2.2 Área de Atuação do Curso e Inserção Local e Regional................. 058 2.3 Vagas............................................................................................... 062 2.4 Perfil do Egresso............................................................................. 062 2.5 Habilidades e Competências........................................................... 063 2.6 Objetivos do Curso.......................................................................... 065 2.7 Matriz.............................................................................................. 067 2.8 Ementas......................................................................................... 069 2.9 Docentes........................................................................................ 087 2.10 Núcleo Docente Estruturante....................................................... 087 2.11 Colegiado..................................................................................... 087 2.12 Laboratórios Específicos.............................................................. 089 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA IES............... 090 3.1 Políticas de Ensino................................................................................... 093 3.2 Políticas de Iniciação à Pesquisa............................................................. 095 3.3 Políticas de Extensão............................................................................... 098 3.4 Políticas de Pós-Graduação.................................................................... 100 3.5 Responsabilidade Social da IES.............................................................. 101 3.6. Política de Responsabilidade Ambiental................................................. 102 3.7. Regime Acadêmico e Matriculas............................................................. 103 3.8. Tecnologia da Informação e AVA (e-DOM)............................................. 103 3.9. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino Aprendizagem................ 104 3.10. Estagio Supervisionado......................................................................... 106 3.11 Trabalho de Curso.................................................................................. 115 3.12. Atividades Complementares.................................................................. 120 3.13. Formas de Acesso aos Cursos.............................................................. 122 3.14. Atendimento aos Discentes................................................................... 123 3.15. Programas de Nivelamento................................................................... 125 3.16. Monitoria................................................................................................ 128 3.17. Estimulo as Atividades Acadêmicas...................................................... 134 4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS................................ 137 5. PRÉ-REQUISITOS LEGAIS.................................................... 139 6. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL........... 141 7. ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 7.1 O Núcleo de Acessibilidade – FDP II.............................................. 147 7.1.1 Orientação aos Alunos...................................................... 148 7.1.2 Orientação a Comunidade Acadêmica.............................. 148 7.1.3 Aplicação de Avaliações.................................................... 148 7.2 Considerações Finais..................................................................... 149 1. PERFIL INSTITUCIONAL: A Faculdade Dom Pedro II (IES 3588), sediada no bairro do Comércio, região da Cidade Baixa, Centro Histórico de Salvador/BA, faz parte do Grupo Dom Pedro II, a ser denominado futuramente como Grupo UNIDOM, mantida por um holding onde figura como mantenedora majoritária a Instituição Baiana de Ensino Superior Ltda., CNPJ n° 05.817.107/0001-40, Pessoa Jurídica de Direito Privado - Com fins lucrativos - Sociedade Mercantil ou Comercial, com seu ato de constituição devidamente arquivado na JUCEB sob nº 29202606451, em sessão de 15/08/2003. A Faculdade Dom Pedro II teve o seu primeiro ciclo de desenvolvimento institucional se desdobrando do seu Credenciamento em 2005 ate o ano de 2010. Por conseguinte, no bojo do processo de Recredenciamento, foi aprovado o seu segundo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o ciclo de 2010 a 2015, onde se projetou, inclusive, o Credenciamento para atuar no âmbito da Educação à Distancia (EaD). A Faculdade Dom Pedro II foi a primeira unidade fundada do Grupo Dom Pedro II, que, atualmente, mantém mais (03) três Instituições de Educação Superior (IES) e (02) duas unidades de saúde: Faculdade Dom Pedro II de Tecnologia (IES 4460), também sediada no bairro do Comércio, Cidade Baixa, Centro Histórico de Salvador/BA; as Faculdades Integradas Olga Mettig (IES 1524), sediada no bairro de Nazaré, Cidade Alta, Centro Histórico de Salvador/BA; a Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança (IES 3669), sediada na cidade de Ribeira do Pombal/BA, região do Semi-árido Nordeste II da Bahia, distante 284 Km da capital; a UPA 24 h Unidade de Pronto Atendimento, e o Hospital Alayde Costa, ambos situadas no Complexo de Saúde e de Ensino Superior do Grupo Dom Pedro II, situado no bairro de Escada, Subúrbio Ferroviário de Salvador, extensão geográfica do bairro do Comércio e da região da Cidade Baixa, que funcionam vinculadas ao SUS com atendimento para a população circunvizinha, alem de se constituir campo de prática ou de estágio para alunos dos cursos de graduação do Grupo Dom Pedro II. 1.1 Dados da Mantenedora: Instituição Baiana de Ensino Superior Ltda. CNPJ n° 05.817.107/0001-40 Sede e foro: Salvador/Bahia. Endereço: Avenida Estados Unidos, n° 18/20, Ed. Wildberger, 1º andar, Bairro do Comércio. CEP 40.010-020. Salvador/Bahia. 1.2 Dados da Mantida: FACULDADE DOM PEDRO II Credenciamento: Portaria MEC 1.640 de 13/05/2005 Código no MEC: IES 3588 1.2.1 Dirigentes da IES: PRESIDENTE DA MANTENEDORA E DIRETOR GERAL DA IES: Prof. Luiz Brandão Dantas Costa VICE-DIRETOR GERAL: Prof. Nelson Piauhy Dourado Neto DIRETORA FINANCEIRA Profa. Cristiana Bloise DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO: Prof. Dr. Valmir Farias Martins DIRETORA ACADÊMICA DA IES: Profa. MSc Silvia Gonçalves 1.2.2 Endereço da IES (sede) e anexos vinculados (cadastradas no Sistema e-mec): Sede - Av. Estados Unidos, nº 18/20, Ed. Wildberger, 1º andar, Bairro Comércio. CEP 40.010-020. Salvador/BA (Núcleo EaD) Anexo 01: Av. Reitor Miguel Calmon, s/n, Comércio. Salvador/BA. CEP 41100-010; Anexo 02: Av. Estados Unidos, nº 337, Comércio. Salvador/BA. CEP 40010-020; Anexo 03: Rua Reitor Miguel Calmon, nº 14, Bairro Comércio. Salvador/BA. CEP 40015-010; Anexo 04: Rua da Grécia, s/n, Comércio. Salvador/BA. CEP 40010-010; Anexo 05: Complexo de Saúde e de Ensino Superior - Ladeira da Terezinha, s/n°, Bairro Escada, Complemento: Subúrbio Ferroviário. Salvador/BA. CEP 40720-460 (Pólo EaD); 1.2.3 Objetivo, Missão e Visão da IES: O Grupo Dom Pedro II adota os mesmos princípios ideológicos, morais, éticos e pedagógicos para as suas unidades constitutivas, guardando, respectivamente, as devidas reservas quanto ao objetivo, perfil, área de atuação e inserção local e regional de cada uma. Dessa forma, a Faculdade Dom Pedro II pretende proporcionar uma sólida formação acadêmica e humana dos seus alunos, através da excelência do ensino, da extensão e da iniciação à pesquisa, associadas às atividades sócio-educativas integradas à sociedade do entorno e da região, buscando estabelecer uma sintonia com os dilemas do homem hodierno e estimulando uma reflexão crítica e sensível sobre os problemas do mundo contemporâneo, o que podemos sintetizar da seguinte forma: OBJETIVO “Promover o desenvolvimento da educação, da ciência, da tecnologia, das artes e da cultura, com ênfase no ensino, na extensão e nos programas de iniciação à pesquisa integrados à sociedade, de maneira a cooperar com a formação profissional e humana dos seres humanos no mundo contemporâneo”. MISSÃO “Formar cidadãos conscientes e profissionais competentes para o desenvolvimento humano solidário e bem fundamentado, com pleno domínio dos saberes e das práticas necessários ao exercício profissional, detentores de princípios éticos e de cidadania, e com condição de participar ativamente do desenvolvimento da sua região, do Estado e do País”. VISÃO “Desenvolver um ensino sócio-educativo criativo, voltado para a interação com a extensão e a iniciação à pesquisa, valorizando, acima de tudo, a qualificação dos seres humanos com uma formação técnico profissional e humana adequada às necessidades atuais do mercado e da sociedade”. 1.2.4 Valores da IES: Em consonância com seu objetivo e princípios ideológicos, os principais valores da Faculdade Dom Pedro II são: • Compromisso com os interesses sociais e coletivos, principalmente com a formação e educação dos seres humanos; • Contribuição com o crescimento social através da formação e do bem estar do ser humano nos aspectos profissionais e humanísticos; • Respeito às individualidades inerentes a cada ser humano e a cada meio social, observando o homem sempre como único independente de cor, raça, sexo, religião, nacionalidade ou qualquer outra orientação pessoal; • Constante valorização dos profissionais de educação, basilares na formação e no bem estar humano; • Importância e respeito ao corpo tenico-administrativo, colaboradores fundamentais para o sucesso organizacional; enquanto • Reconhecimento da importância do aluno como centro do processo inovado e inovador de ensino-aprendizagem, tendo como principal referencial a sua integração com a sociedade; • Busca constante de uma proposta educacional contemporânea, focada tanto na formação técnico-profissional sintonizada com o mercado de trabalho, quanto na formação e bem estar humano voltado para as demandas sociais. 1.2.5 Princípio Pedagógico da IES: A Faculdade Dom Pedro II desenvolveu um projeto pedagógico que centra suas atenções no aluno, através de um processo de construção de sua formação ético, humana e profissional, com um ensino que desenvolva o criticismo, a reflexão, a busca do conhecimento e a inserção social do mesmo. Para tanto, a associação constante entre ensino, iniciação à pesquisa e extensão com o desenvolvimento de atividades sócio-educativas se caracteriza com fundamento estratégico principal para o nosso fazer pedagógico. 1.2.6 Metas da IES: Conforme os objetivos institucionais e os seus princípios ideológicos, as metas da Faculdade Dom Pedro II são: • Permanente atualização na oferta de cursos superiores de acordo com as demandas socioeconômicas do entorno, da região, do Estado e do País, cooperando sempre com o crescimento social e econômico do indivíduo e da sociedade como um todo; • Oferta de ensino superior, de extensão e de iniciação à pesquisa atualizados e sempre integrados a sociedade, mediante a realização constante de atividades sócio-educativas e a disponibilização de campos de estágio próprios e conveniados para os seus discentes, viabilizando uma formação humana e profissional sintonizada com o mercado de trabalho e com mundo hodierno; • Implantação e consolidação de programas de extensão e de pós- graduação articuladas com o ensino de graduação, visando à qualificação humana mediante a formação continuada, como forma de garantir a qualidade e a renovação do conhecimento frente à formação profissional e humana; • Promoção constante de uma formação ética, humana e profissional de seres humanos para o mercado de trabalho e para a vida como um todo, sem prejuízo ao respeito à pessoa e a dignidade humana, independente das orientações pessoais de cada um; • Incentivo à qualificação continuada do docente, mediante o aprimoramento da formação e a ampliação do seu conhecimento, através do fomento a formação pós-graduada e a capacitação constante; • Respeito e incentivo a carreira profissional do Corpo Docente e do Corpo Técnico-Administrativo, visando o crescimento humano e profissional dos seus colaboradores. 1.3 Histórico e Desenvolvimento da IES e do Grupo Dom Pedro II: O Grupo Dom Pedro II foi fundado em 13 de Maio de 2005, com o Credenciamento da sua primeira IES: a Faculdade Dom Pedro II, através da Portaria MEC nº 1.640, publicada no D.O.U. nº 92 de 16/05/2005. Nascida do sonho e idealização de seu Mantenedor majoritário, Prof. Luiz Brandão Dantas Costa, empresário de sucesso em Salvador, que, após idealizar uma instituição de educação superior de ponta para a capital baiana, constituiu um grupo de professores de diversas áreas para construir o Projeto de Desenvolvimento Institucional da futura IES e os Projetos Pedagógicos de suas graduações. Após adquirir sua primeira sede no bairro do Comercio, aderindo ao Plano de Revitalização Econômica e Cultual daquela região denominada de Cidade Baixa, historicamente desvalida da oferta de educação superior, a IES promoveu reformas significas nessa edificação secular. No ano de 2005 foi recebida a primeira visita in loco do INEP/MEC com vistas ao credenciamento institucional e autorização de sua primeira graduação, o Bacharelado em Administração, com grande associação ao perfil do entorno, que era contemplado por diversas ações governamentais para a plena revitalização social e econômica. Dessa forma, a Faculdade Dom Pedro II (FDP II / IES 3588) foi credenciada através da Portaria MEC nº 1.640 de 13/05/2005. Surgiu em resposta ao acelerado desenvolvimento projetado para a Bahia neste século, em particular os investimentos para desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador (RMS), com a implantação de um parque de montagem automotiva, a ampliação do parque petroquímico, a reativação e ampliação dos portos, do sistema viário, do setor de serviços, do turismo e do comércio, tudo com vinculação direta ou indireta ao bairro do Comercio e a cidade baixa, se configurando um conjunto de ações publicas para a revitalização daquela região, onde se localiza a IES! Vale salientar que a maioria dos residentes da região da Cidade Baixa, principalmente da Península Itapagipana, atua nas indústrias, portos, comércios e serviços vinculados ao bairro do Comercio, se constituindo o publico alvo principal das atividades sócio educativas da Faculdade Dom Pedro II, quanto a formação de seres humanos para atuação no mercado de trabalho e para a vida como um todo. Portanto, a Faculdade Dom Pedro II assumiu o compromisso de contribuir de forma significativa na formação de profissionais, com vistas à formação para o exercício de atividades imprescindíveis que cooperem com o atendimento dos níveis desejados de crescimento e desenvolvimento social e econômico, especificamente do bairro do Comercio, do seu entorno (Cidade Baixa) e da Região Metropolitana de Salvador. Logo em seguida ao credenciamento e autorização de sua primeira graduação em maio de 2005, o Bacharelado em Administração, a Faculdade Dom Pedro II obteve sua segunda autorização de curso: a Licenciatura em Letras com português e inglês, voltado, inclusive, para o perfil turístico do entorno. Dessa forma, no seu primeiro processo seletivo, foram ocupadas todas as vagas autorizadas pelo Ministério da Educação, com grande repercussão na Cidade Baixa do Salvador onde, historicamente, não havia oferta de educação superior! Posteriormente, a sua oferta foi ampliada com os cursos de bacharelado em Sistemas de Informação e em Direito, se constituindo a Faculdade mais nova de Salvador a oferecer um curso jurídico, mesmo antes de completar um ano de existência. Ampliou a sua oferta de licenciaturas com o Curso de Pedagogia e iniciou a oferta de cursos de saúde com os Bacharelados em Enfermagem, Fisioterapia e Farmácia. Por fim, foram autorizados também os Cursos de Bacharelado em Ciências Contábeis e em Serviço Social, totalizando 10 (dez) graduações existentes até o ano de 2013. Destaca-se ainda que o Programa de Pós-Graduação Lato Sensu e o Programa de Extensão que foram implantados em 2007, com a oferta e formação de várias turmas, contribuindo com a proposta institucional de formação de seres humanos para a vida e para a carreira profissional. Estabelecida inicialmente num amplo prédio situado na Avenida Estados Unidos, bairro do Comércio, onde são disponibilizadas salas climatizadas e dependências administrativas bem acomodadas, a Faculdade Dom Pedro II promoveu a otimização das instalações e a implantação de novos laboratórios de Informática, além daqueles destinados a área de Saúde. Posteriormente, foi adquirido um novo prédio na Praça da Inglaterra, bairro do Comércio, de idade centenária e marcada pela própria história de Salvador. Na nova edificação, além de salas e dependências administrativas modernas, amplas e espaçosas, foi estabelecida uma nova Biblioteca, áreas de convivência e refeitórios, além de um auditório e um moderno Teatro a disposição da comunidade soteropolitana (único do entorno do bairro do Comércio). Sucessivamente, incorporou mais quatro prédios no Comércio e na região da Cidade Baixa. Tendo em vista que o Bairro do Comércio é tombado pelo IPHAN em seu entorno, coube a instituição promover reformas que atendessem as demandas educacionais e de acessibilidade sem prejuízo as exigências legais quanto a preservação do patrimônio. Todas as nossas sedes atendem ao que dispõem o Decreto n° 5.296/2004, referente a condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Todas as instalações também são climatizadas, inclusive as salas de aula, com dependências administrativas bem acomodadas, vários laboratórios, biblioteca, áreas de convivência e refeitórios, auditórios e toda uma infraestrutura condizente com sua proposta educacional. Na verdade, para todas as atividades práticas vinculadas as graduações da Faculdade Dom Pedro II se disponibilizam Laboratórios de Prática, tais como a Clínica Escola de Enfermagem e de Fisioterapia, as Unidades de Saúde, a Empresa Júnior de Administração, Contábeis e Sistemas de Informação, o Núcleo de Prática de Serviço Social, a Sala de Prática de Ensino e a Brinquedoteca de Pedagogia e Letras, o Núcleo de Prática Jurídica e os seis Balcões de Justiça e Cidadania, em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado da Estado da Bahia, dentre outras iniciativas que contemplam uma variada oferta de atividades práticas que aprimoram a formação dos alunos com devida aproximação dos mesmos das diversas demandas sociais. Outra questão de destaque da Faculdade Dom Pedro II foi a sua penetração na comunidade circunvizinha, com assento, participação e parceria com a Associação Comercial de Salvador, localizada no entorno, no Conselho Comunitário de Gestão e Segurança Publica do Bairro do Comercio, na Associação amigos do Centro Histórico de Salvador, Abrigo Dom Pedro II, Policia Militar da Bahia, no SEBRAE, no SENAI, no Tribunal de Justiça da Bahia, na Prefeitura de Salvador e demais segmentos publicos, privados e do terceiro setor. Dessa forma, participou e promoveu eventos sociais, preservou o patrimônio histórico, disponibilizou sem custos o único auditório da região para os eventos locais, realizou atividades sócio educativas com os alunos frente a comunidade local, assumiu instituições sociais e filantrópicas do entorno, e institui veículos de comunicação eficazes para divulgar a oferta de ensino e de serviços grátis nos seus laboratórios de pratica, dentre outras ações que geraram o reconhecimento da comunidade soteroplitana, inclusive com a premiação do Tribunal de Justiça da Bahia, como maior parceiro (dispomos de 06 Balcões de Justiça e Cidadania) e de melhor serviço em 2010. Tendo em vista o crescimento local da Faculdade Dom Pedro II, que em apenas cinco anos passou a dispor de dez graduações e seis sedes na cidade de Salvador, a mantenedora resolveu iniciar a sua expansão em direção ao interior do Estado da Bahia, passando a se constituir uma holding e evoluindo a condição de Grupo Dom Pedro II. Para tanto, após analise e estudos das regiões interioranas, no final do ano de 2009 foi incorporada a Faculdade Regional de Ribeira do Pombal, situada no sertão da Bahia, região do Semi-árido Nordeste II, que passou a se denominar Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança, neto de Dom Pedro II e filho da Princesa Isabel, herdeiro do trono brasileiro mesmo depois da Proclamação da República. Essa IES se encontrava em estado de plena insolvência, totalmente desgastada frente sociedade local e do entorno. Após revitalização física, acadêmica e social, a IES tem crescido vertiginosamente com a oferta dos bacharelados em Administração e Ciências Contábeis, e das licenciaturas em Pedagogia e em Letras, enquanto cursos antigos, alem dos cursos novos de bacharelado em Serviço Social, Enfermagem, Engenharia Civil e Engenharia Agronômica, a Licenciatura em Biologia e o Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores, totalizando 10 (dez) graduações alinhadas com as demandas socioeconômicas da região e possibilitando a continuidade do perfil institucional do Grupo Dom Pedro II, quanto a sua preocupação com o social e com a formação humana. Dando continuidade ao processo de expansão, no de 2011 a Mantenedora incorporou a Faculdade da Bahia, situada na capital, que passou a se chamar Faculdade Dom Pedro II de Tecnologia, com vistas a se especializar em Cursos Superiores de Tecnologia e atender essa demanda tanto no Bairro do Comércio, quanto no seu entorno. Após plena revitalização física, acadêmica e social, a IES tem crescido acentuadamente com a oferta do bacharelado em Administração e dos Cursos Superiores de Tecnologia (CST) em Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos e Gestão da Tecnologia da Informação, enquanto cursos antigos, além da implantação de novos CST em Logística, Segurança no Trabalho e Petróleo e Gás, e dos novos bacharelados em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica, totalizando também 10 (dez) graduações plenamente inseridas no processo de crescimento e desenvolvimento social e econômico do bairro do Comercio, do seu entorno e da Região Metropolitana de Salvador, alem de cooperarem com a consolidação do perfil institucional do Grupo Dom Pedro II, quanto a sua preocupação com o social e com a formação humana. Ao final do ano de 2012, a Mantenedora do Grupo Dom Pedro II incorporou as tradicionais Faculdades Integradas Olga Mettig, com mais de cinqüenta anos de atuação na educação superior, sendo a primeira Faculdade de Pedagogia do norte e nordeste do país. A IES dispõe de (03) graduações: Pedagogia, Administração e Turismo, e mais 02 (dois) Cursos Seqüenciais na área de gestão, totalizando (05) Cursos Superiores. A instituição será plenamente revitalizada a partir do ano de 2013. A partir do ano de 2011, a Mantenedora resolveu ingressar no segmento da saúde, tanto com vistas a ofertar esse serviço para a comunidade soteropolitana, quanto para instituir unidades escolas no âmbito da saúde, com vistas a realização de atividades formativas e de estágio de seus alunos. Dessa forma, foi implantada uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) numa moderna edificação no subúrbio de Salvador (sede própria), com 36 leitos disponíveis, destinadas a atenção da comunidade circunvizinha, vinculada ao SUS e disponível para atuação dos nossos alunos. Por conseguinte, foi inaugurado em 2012 o Hospital Universitário Alaíde Costa em instalações modernas localizadas no mesmo terreno da UPA, distando 50 m da mesma, dispondo de mais 96 leitos. Configurados como hospitais escola, as duas unidades médicas dispõem no seu estatuto e Plano de Carreira a previsão de que todos os seus funcionários técnicos têm em sua Carga Horária de trabalho uma reserva para atuar como preceptores, se constituindo, portanto, o campo de prática pretendido e constituindo o Complexo de Saúde e de Ensino Superior do Grupo Dom Pedro II ! Portanto, todas essas realizações contemplam o perfil institucional da Faculdade e do Grupo Dom Pedro II, confirmando a sua plena disposição em atuar na área sócio educacional e de saúde, buscando oferecer atividades educacionais associadas a sociedade, investindo na sua ampliação geográfica e física em prol do aprimoramento de sua oferta e do cumprimento de sua missão institucional, numa constante adequação as demandas sociais e econômicas. 1.4 Oferta de Graduação na IES e no Grupo Dom Pedro II: 1.4.1 Cursos de Graduação oferecidos pela Faculdade Dom Pedro II: IES CURSO (Reconhecimento e Conceito) Administração (Reconhecido Conceito 4; Renovado Reconhecimento Conceito 4) Letras – Licenciatura (Reconhecido Conceito 4) Sistemas de Informação (Reconhecido Conceito 4) FACULDADE DOM PEDRO II Direito (Reconhecido Conceito 4) Contabilidade (Reconhecido Conceito 4) Enfermagem (Reconhecido Conceito 4) Serviço Social (Reconhecido Conceito 5) Pedagogia – Licenciatura (Reconhecido Conceito 4) Fisioterapia (Reconhecido Conceito 4) Farmácia (previsão de Reconhecimento em 2013) Total 10 (dez) graduações 1.4.2 Cursos de Graduação oferecidos pelo Grupo Dom Pedro II: IES CURSO (Reconhecimento e Conceito) Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial (Reconhecido, Conceito 4) Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos (Reconhecido, Conceito 4) Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação (Reconhecido, Conceito 3) FACULDADE DOM PEDRO II DE TECNOLOGIA Administração (Autorizado, aguardando Reconhecimento) Engenharia Civil (Autorizado, início 1° semestre de 2013) Engenharia Elétrica (Autorizado, início 1° semestre de 2013) Engenharia Mecânica (Autorizado, início 1° semestre de 2013) Curso Superior de Tecnologia em Petróleo e Gás (Autorizado, início 1° semestre de 2013) Curso Superior de Tecnologia em Logística (Autorizado, início 1° semestre de 2013) Curso Superior de Tecnologia em Segurança do Trabalho (Autorizado, início 1° semestre de 2013) Total 10 (dez) graduações IES CURSO (Reconhecimento e Conceito) Administração (Reconhecido Conceito 4) Ciências Contábeis (Reconhecido Conceito 4) Pedagogia – Licenciatura (reconhecido Conceito 4) FACULDADE DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA Letras (Reconhecido Conceito 3) Biologia – Licenciatura (previsão de Reconhecimento em 2015) Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores (previsão de Reconhecimento em 2015) Serviço Social (previsão de Reconhecimento em 2014) Enfermagem (previsão de Reconhecimento em 2015) Engenharia Civil (previsão de Reconhecimento em 2016) Total 10 (dez) graduações IES CURSO (Reconhecimento e Conceito) Pedagogia (Reconhecido pelo Decreto Federal nº 67.434 de 22/10/1970) FACULDADES INTEGRADAS OLGA METTING Administração (Renovação de Reconhecimento Portaria nº 3.697 de 17/10/2005) Turismo (Reconhecimento Portaria nº 168 de 08/03/1988 ) Curso Seqüencial em Gestão de Negócios em Turismo (Reconhecimento Portaria nº 3.103 de 31/10/2003) Curso Seqüencial em Gestão de Processos em Comércio Exterior (Reconhecimento Portaria nº 3.103 de 31/10/2003) Total 05 (cinco) Cursos Superiores 1.5 Oferta de Pós-Graduação na IES: No Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação (CEPPG) da Faculdade Dom Pedro II são ofertadas vários Cursos de Pós Graduação Lato Sensu, os quais contemplam todas as áreas de graduação atualmente disponíveis. Dentre os quais, citamos: • Especialização em Metodologia e Docência do Ensino Superior; • Especialização em Libras; • Especialização em Linguagem e Produção Textual; • Especialização em Emergência, Urgência e UTI; • Especialização em Direito e Processo do Trabalho; • MBA em Gestão Executiva e Liderança Estratégica – Master Leader; • Especialização em Psicopedagogia Organizacional; • Especialização em Pedagogia Hospitalar; • Especialização em Fisioterapia em Saúde Pública; • Especialização em Serviço Social e Saúde; • Especialização em Gestão Pública e Desenvolvimento Social; • MBA em Administração Hospitalar; • MBA em Gestão de Logística (com ênfase em supply chain management); • MBA em Gestão de Pessoas; • MBA em Gestão Financeira e Controladoria; • Especialização em Planejamento e Gestão Tributária; • MBA em Gestão da Segurança da Informação; • MBA em Gestão de Datacenter, Virtualização e Computação em Nuvem; • Especialização em Direito Penal e Processo Penal; • Especialização em Direito Civil e Processo Civil; • Especialização em Direito Educacional. 1.6 Oferta de Extensão: No Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação (CEPPG) da Faculdade Dom Pedro II, as atividades de extensão são disponibilizadas regularmente para o ensino presencial, contemplando todas as áreas de formação oferecidas. Da mesma forma, com a implantação da EaD, todas as atividades de extensão será realizadas, tanto os Cursos de Extensão via AVA, quanto eventos socioeducativos e científicos organizados pelo Tutor Administrativo nos polos. As atividades de extensão se dividem entre (i) Eventos Sócio-educativos e (ii) Cursos de Extensão e (iii) Eventos Científicos, conforme segue: 1.6.1 Eventos Sócio-educativos: De acordo proposta pedagógica do Grupo Dom Pedro II, o fazer pedagógico perpassa constante aproximação dos alunos da comunidade e de suas demandas. Para tanto, são organizadas semestralmente eventos de interação, assistência, atendimento, orientação e assessoramento da parte dos alunos às comunidades circunvizinhas, dando oportunidade ao aperfeiçoamento da formação profissional e proximidade das realidades e dificuldades dessas comunidades. Só em 2012, os cursos de graduação da Faculdade Dom Pedro II realizaram 65 (sessenta e cinco) eventos sócio-educativos. Dentre os quais, citamos: • Evento Mulher Viver + e Melhor: Evento em parceria com a ONG Nação Guerreira, que apóia iniciativas em favor da comunidade afrodescendente, com o objetivo de promover assistência às mulheres negras. • Transplante de Órgãos na Bahia: Jornada Ação com Ciência, que teve como tema “A política de transplantes: exercício de cidadania”. Foram discutidos com vistas a conscientização da comunidade acadêmica da Faculdade Dom Pedro II temas como “Saúde pública”, “Educação e participação na política de transplantes – Programa Educatransplantes”, “Perspectivas para a política de transplantes na Bahia” e “Qualidade de vida em famílias de pacientes pós-transplantados”, dentre outros. Além disso, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOT), debateu alternativas de educação, captação e doação de órgãos e tecidos. • Feira de Social e de Saúde na Boca do Rio: A Faculdade Dom Pedro II, juntamente com a Associação dos Pescadores da Boca do Rio (APEBOR) e a Foz do Brasil, pertencente as Organizações Odebrecht, realizam essa 2ª Feira Social e de Saúde da comunidade. O evento que foi aberto ao público, gratuito, além de oferecer atendimentos de saúde (e. g., aferição da pressão e glicemia, fisioterapia, vacinação de animais), serviços de beleza e palestras sobre educação ambiental. Além disso, foi realizado plantio de mudas de árvores e hasteada uma bandeira da paz, para incentivar preservação do meio ambiente e fim da violência. Em paralelo, foram disponibilizados balcões jurídicos e de consultoria em Gestão de RH, Comercial, Tecnologia da Informação, Contabilidade e Serviço Social. • Ação Social no Abrigo Dom Pedro II: Cerca de 80 estudantes da Faculdade Dom Pedro II participaram de ação social voltada à saúde do idoso no Abrigo Dom Pedro II, da Prefeitura Municipal de Salvador, com seguintes atividades: cuidados individuais (e.g., banho no leito, aplicação de curativo, alimentação e orientações de hábitos saudáveis). • Ação Social “Pai Presente”: Juntamente com o Tribunal de Justiça da Bahia, esse programa visa incentivar mães e ou filhos entrarem com ação judicial para reconhecimento da paternidade. Preliminarmente, os alunos fazem palestra de conscientização para seus Colegas do Grupo Dom Pedro II. As seis unidades dos balcões, mantidos pela Instituição Baiana de Ensino Superior (Grupo DP II), participam desse programa de extensão. Quando há dúvida ou quando "suposto" pai se nega assumir paternidade, o Juiz adota as providências cabíveis, incluído exame de DNA, ou iniciada ação judicial de investigação de paternidade. • Programa de Extensão Policiamento comunitário: a Polícia Militar do Estado da Bahia oferece curso de policiamento comunitário com objetivo de formar policiais para comporem as novas Bases Comunitárias de Segurança. Porém, um dos módulos desse curso é oferecido à população geral, e tradicionalmente há participação dos alunos da Faculdade Dom Pedro II, com propósito de capacitar profissionais para gerenciamento compartilhado da Segurança Pública, orientados pela filosofia e estratégia de polícia comunitária aos moldes do sistema japonês KOBAN. • Programa de Extensão Dome o Seu Leão: assessoria para Declaração de Imposto de Renda com participação anual de grande número de Alunos das Faculdades Dom Pedro II. Esse programa é também prestado gratuitamente nos balcões do Shopping Piedade, sob a coordenação do Conselho Estadual de Contabilidade. • Feiras Sócio-Educativas do Grupo Dom Pedro II: em 2012, foram realizadas 12 feiras em locais estratégicos de Salvador, onde os alunos dos Cursos de graduação disponibilizam serviços e trabalhos diversos à comunidade soteropolitana. 1.6.2 Cursos de Extensão: São cursos gerais ou específicos que complementam formação dos graduandos, disponibilizados regularmente, os quais contemplam diversas demandas sociais e profissionais. Só em 2012 foram oferecidos pela Faculdade Dom Pedro II os seguintes cursos de extensão: • Como falar em Público; • A importância do Marketing Pessoal e Profissional; • Como realizar registro de Marcas e Patentes; • Como assessorar a Declaração de Imposto de Renda; • Gerontologia Social: Trabalho social com idosos; • Controle de qualidade de medicamento; • Diluições e administração de medicamentos; • Acompanhamento de sinais vitais e tipagem sanguínea; • Farmacologia para Fisioterapia; • Língua Portuguesa; • A Nova Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa; • Informática básica e Avançada; • Desenvolvimento de Lideranças Através de Processos de Melhorias Contínuas; • Matemática Financeira; • Gestão de Redes Sociais; • Excel Profissional; • Técnicas de Liderança; • Fluxo de Caixa; • Inglês para Copa; • Noções de Direito do Trabalho; • Noções Básicas sobre o Processo Licitatório; • Noções Básicas de Coaching; • Técnicas de Recrutamento & Seleção; • Marketing Político nas Redes Sociais; • Corretagem de Imóveis; • Como Falar em Público; • Redação Empresarial e Técnica; • Formação Econômica Brasileira; • Mercado de Capitais e Investimentos; • Educação e Novas Tecnologias; • Organização da Educação Superior; • Saúde Pública no Brasil; • Gestão do 3º Setor; • Gestão de Organizações Escolares; • Gestão de Organizações de Saúde; • Gestão de Pessoas na Prática; • Marketing no Novo Milênio; • Varejo Profissional; • Gestão de Custo e Formação do Preço de Venda; • ICMS para iniciantes; • ICMS /IPI/ISS – Procedimentos Básicos; • Cálculo Trabalhista; • Ciências Criminais; • Processo Administrativo Disciplinar Militar; • Direito de Família; • Direito do Trabalho; • Direito Previdenciário; • Execução Penal; • Língua Portuguesa Aplicada ao Direito; • Práticas de Departamento de Pessoal; • Documentação em Serviço Social; • Produção de materiais didáticos para EAD online; • A Arte na Educação; • História e cultura afro-brasileira e indígena no currículo; 1.6.3 Eventos Científicos: Agregados ao processo de ensino aprendizagem da Faculdade, os eventos científicos suplantam a formação humana e profissional dos egressos. São eventos realizados constantemente, tais como simpósios, feiras, colóquios, fóruns, semanas, encontros, etc. 1.7 Iniciação à Pesquisa na IES: A iniciação à pesquisa na IES é realizada através de grupos temáticos vinculados aos cursos de graduação presenciais. Com a implantação do EaD, os editais referentes aos grupos de pesquisas serão abertos também aos alunos a distancia através do AVA, onde os professores tutores também assumirão o papel de orientadores de iniciação a pesquisa, principalmente quando da realização do TCC, conforme regulamento próprio. A Faculdade Dom Pedro II, por meio do Centro de Extensão, Pesquisa e PósGraduação (CEPPG), instituiu o periódico, Revista Científica Emphasis (ISSN 21778981), desde 2008, como veículo de divulgação da sua produção científica. A Comissão Editorial é composta por seis docentes, todos portadores do título de Doutor, que representam o Corpo Docente do Grupo Dom Pedro II: Editora: Profa. Alaíde Barbosa Martins, Doutora Engenharia Elétrica (USP) Membros: • Prof. Valmir Farias Martins, Pós-Doutor em Política e História pela Universidade de Coimbra; • Prof. João Glicério, Doutor em Direito (UFBA); • Profa. Claudia Caxias, Pós-Doutora em Tratamento da Informação Espacial (PUC-MG); • Profa. Sandra Virgínia, Doutora em Farmácia (UFBA); • Prof. Dequex Araújo, Doutor em Sociologia (UFBA). Atualmente, a Revista Científica Emphasis (ISSN 2177-8981) é publicada semestralmente, mas a previsão é de que se torne trimestral em 2014 e bimensal em 2016. A seguir, foram listadas as principais produções dos últimos 05 anos (2008-2012, nove edições com conteúdos gerais e específicos): 2008 - Edição de Lançamento: mediante grande evento foi lançada a primeira edição da Revista Emphasis, com publicação de trabalhos de pesquisa de diversas áreas do conhecimento sob forma de artigos. 2009 - A partir desse ano, a Revista Emphasis recebeu número do ISSN e passou publicar artigos de diversas áreas temáticas do conhecimento. Essa edição, foi voltada às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, no âmbito da Administração, Ciências Contábeis, Serviço Social e Sistemas de Informação. 2009 - Edição com ênfase nas Ciências Jurídicas, publicação de artigos cujos autores foram discentes, além de docentes pesquisadores do curso de Direito da Faculdade Dom Pedro II. 2010 - Tratar de educação é tratar de novas expectativas para construção de mundo e de humanidade melhores, nessa perspectiva os artigos desse número expressam essa abordagem, de estabelecer educação como itinerário à livre expressão das habilidades e potencialidades. 2010 - Os artigos desse número expõem reflexões e estudos de professores e alunos dos Cursos de Saúde da FDPII, sobre temas relevantes da área da saúde. 2011 – Número sobre temas atuais da área das Ciências Exatas, principalmente as Engenharias, Ciência da Computação e os Cursos Superiores de Tecnologia. 2011 – Outro número sobre temas atuais da área das Ciências Exatas, principalmente as Engenharias, Ciência da Computação e os Cursos Superiores de Tecnologia. 2012 - Edição Especial desenvolvida exclusivamente pelos alunos e professores da Pós-Graduação do grupo Dom Pedro II, com o propósito de motivar e desenvolver a capacidade de pesquisa de seus alunos. 2012 - Os artigos com reflexões e estudos de professores e alunos dos Cursos de Saúde, com vista aos assuntos mais relevantes da respectiva área. 1.8 Área de Atuação da IES e Inserção Local e Regional: A Faculdade Dom Pedro II atua localmente desde 2005 no bairro do Comércio, Centro Histórico de Salvador, inserida na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Estado da Bahia. Com oito anos de fundação, a Faculdade e todo o Grupo Dom Pedro II se constituíram de forma estratégica se delineando frente a realidade socioeconômica do bairro do Comercio e seu entorno, da Região Metropolitana de Salvador e da Bahia. Seu nascimento advém, inclusive, do Plano de Revitalização do Comercio, onde aderiu às propostas publicas de revitalização social e econômica do mesmo. Por conseguinte, a expansão da proposta educacional da Faculdade e a constituição do Grupo Dom Pedro II se alinhou ao crescimento da Região Metropolitana de Salvador e do Estado da Bahia, posicionando de forma estratégica a sua oferta com sintonia as demandas regionais e estaduais. Destarte, sua proposta de crescimento atual, inclusive com o Credenciamento EaD, mantém a afinidade com o crescimento econômico local, regional e estadual, principalmente sob a influência do delineamento do cenário econômico baiano proposto pelo Plano Plurianual (PPA), com referência ao período de 2012 a 2015. 1.8.1 O Contexto Econômico do Entorno: O bairro do Comercio: O Bairro do Comércio localiza-se na Cidade Baixa de Salvador, dentro do Centro Histórico. Antigo centro comercial desde colônia e o império, o Comércio viu a maioria das organizações migrarem para uma nova região comercial a partir da segunda metade do século XX, com a criação das avenidas de vale. Praticamente abandonado nas décadas de oitenta e noventa, a partir do ano de 2002 a Prefeitura de Salvador desencadeou ações de fomento para a revitalização do Comércio, instalando um escritório de mediação para esse fim. A Faculdade Dom Pedro II aderiu com sucesso ao Plano de Revitalização do Bairro do Comércio do Município de Salvador, sendo considerada a instituição de maior adesão ao mesmo e que mais aportou investimentos institucionais, perfazendo aporte de mais de 20 milhões de reais. Nesse bojo, adquiriu e revitalizou 06 (seis) edificações históricas sem prejuízo a preservação do patrimônio histórico, inseriu mais de cinco mil alunos, disponibilizou mais de 2.000 (dois mil) vagas diretas e indiretas de emprego, ofertou mais de 100 (cem) cursos, entre graduação, graduação tecnologia, pós-graduação e extensão, realizou mais de 150 atividades cientificas e sócio-educativas, disponibilizou auditórios e salas para a comunidade circunvizinha, dentre outras iniciativas que contemplaram o entorno. Dentro dessa perspectiva, a Faculdade Dom Pedro II foi a primeira organização a aderir ao projeto proposto, adquirindo o seu primeiro prédio em instalações seculares já no ano de 2003. Na medida de sua expansão, novos prédios foram agregados, todos históricos e com idade média de 70 (setenta) a 100 (cem) anos, com destaque ao prédio da antiga Leste, tradicional edificação localizada na Praça da Inglaterra com por volta de cento e vinte anos. Do ponto de vista econômico, o impacto da instalação da Faculdade Dom Pedro II também se denota pela inserção de por volta de cinco mil alunos, além de mais de duas mil vagas diretas e indiretas de emprego. Dessa forma, a quantidade de prestadores de serviço se multiplicou para o atendimento dessa nova população, bem como, o comércio em geral se ampliou tendo em vista o aumento significativo da circulação de pessoas. Justamente por isso, uma nova unidade da Polícia Militar se instalou, além de outros serviços públicos. Na área privada, salienta-se ainda a chegada de supermercados, farmácias e demais unidade comerciais de apoio. Tendo em vista a sua localização estratégica no Centro Histórico de Salvador, no âmbito dos principais centros comerciais econômicos (Cidade Alta e Cidade Baixa), a Faculdade Dom Pedro II se integra plenamente as demandas sociais e econômicas existentes e emergentes com sua oferta de cursos e demais atividades. Trata-se de uma região da cidade onde se desenvolve acentuadamente o varejo, lojas, shoppings, turismo (restaurantes, lojas de souvenir, guias), unidades públicas e privadas de atendimento, SACs (Serviços de Atendimento ao Consumidor), bancos, financeiras, portos marítimos do bairro do Comércio (que ligam ao Recôncavo da Bahia e seus respectivos municípios), estação de transbordo de ônibus e de trem (que ligam com os municípios da RMS) e onde está sendo inaugurada a principal estação de transbordo do novo metrô, e outros (serviços diversos). No âmbito do turismo, novas vias de acesso estão sendo construídas para ligar as estradas federais e estaduais ao Porto de Salvador, também localizado no bairro do Comércio. Vale salientar que, inclusive, o Governo do Estado da Bahia já iniciou os trabalhos de licitação para fins da construção da Ponte Salvador/Ilha de Itaparica, que ligará todo o recôncavo da Bahia ao Porto de Salvador. Atualmente a ligação do bairro do Comércio à Ilha de Itaparica e, por conseguinte, a todos os municípios do Recôncavo Baiano é realizada através do ferry-boate, com travessia de carros e pessoas embarcadas que dura 50 min. em média. Com a ponte, tal deslocamento ocorrerá em 25 min. em média. Dessa forma, o fluxo aumentará sem prejuízo as demais rotinas em função das vias elevadas que já se encontram edificadas para desafogar o tráfego. Agrega-se a tal projeto a instalação do Porto de Turistas, com previsão de conclusão em 2014, com vistas a propiciar o conforto aos turistas oriundos de cruzeiros náuticos, todos com acesso ao Centro Histórico de Salvador pelo bairro do Comércio. Por fim, já se encontra assinado o Protocolo para instalação do Centro Náutico da Bahia, com a construção de rotas, marinas e hotéis na Baía de Todos os Santos, com suporte principal no bairro do Comércio de onde saem a maioria das embarcações para todo o Recôncavo da Bahia. Por outro lado, a revitalização do Comércio também perpassou a chegada de novos escritórios de atividades diversas e vários pontos comerciais, o que também demandou profissionais de formação qualificada e específica. Sintonizada com esse todo de revitalização comercial econômica, a Faculdade Dom Pedro II se propôs a manter um nível elevado de sintonia com todas as inovações sócio-econômicas propostas pelas iniciativas públicas e privadas, oferecendo cursos superiores e realizando diversas atividades formativas associadas a essa mudanças e voltadas para a aproximação do futuro egresso a esse contexto. Para tanto, dentre as estratégias realizadas para esse fim, dispomos de extensões, graduações e pós-graduações sintonizadas com essas demandas, buscando a contínua atualização para melhor formar o ser - humano no aspecto profissional e no social. Assim, firmamos diversos convênios de aproximação com segmentos comerciais, econômicos e administrativos de origem pública e privada, visando o diálogo constante e a sintonia sócio-econômica. Dentre os quais, destacamos o convênio que aproxima a nossa instituição com Associação Comercial da Bahia, órgão secular localizado no bairro do Comércio, as parcerias com o Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e diversos outros segmentos sociais, o que eleva o nosso grau de inserção a realidade comercial e econômica do âmbito local e regional. Do ponto de vista social e cultural, as dependências estão sempre disponíveis para atividades sócio-culturais da comunidade local e circunvizinha de natureza diversificada, inclusive, disponibilizamos o único auditório de porte da região, com acomodação servível inclusive para atividades teatrais. Com perfil predominantemente sociocultural, a Faculdade Dom Pedro II vem realizando cotidianamente atividades sócio-educativas com as comunidades locais e circunvizinhas, de maneira a enfatizar seu perfil educativo que associa constantemente atividades teóricas com as práticas, buscando sempre aproximar seu corpo discente da sociedade em geral, atenuando as necessidades do povo soteropolitano e oportunizando aos alunos o aumento de sua sensibilidade e preocupação com as demandas sociais. Por fim, vale salientar que toda a eferta de cursos e de serviços disponíveis para a sociedade são divulgados regularmente no Jornal da Dom Pedro II, periódico de grande difusão na região. 1.8.2 A Região Metropolitana de Salvador (RMS): A Região Metropolitana de Salvador, também conhecida pelo acrônimo RMS ou como Grande Salvador, foi instituída pela Lei Complementar Federal nº 14, de 8 de junho de 1973. Com 3.574 804 habitantes (IBGE/2010), é a terceira região metropolitana mais populosa do Nordeste brasileiro, a sétima do Brasil e a 109ª do mundo. A RMS é constituída pelos municípios de Camaçari, Candeias, Dias d’Ávila Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Vera Cruz. A Região Metropolitana de Salvador possui uma população de 3.642.682 habitantes (IBGE/2012), em uma área territorial de 4.375,123 km² o que representa uma densidade demográfica de 832.58 hab/km². A RMS ostenta um PIB – Produto Interno Bruto de R$ 75.605.691,00 , constituindo o 8º maior polo de riqueza nacional, além de uma renda per capita de R$ 21 149,60, conforme dados do IBGE em 2010. Tais números estão concentrados principalmente nas atividades industriais, com destaque ao Polo Petroquimico de Camaçari e do Centro industrial de Aratu (CIA), além das atividades relacionadas ao turismo, comércio e serviços. Além do Aeroporto Internacional de Salvador, para o escoamento da produção industrial existem dois portos marítimos, o de Salvador e o de Aratu, alem da rodovia BR-324, que liga as BR-101 e BR-116. As rotas fluvias não se integram de forma multmodal no transporte da produção interna, se restringindo as atividades de pesca e ao transporte local de sua produção. O principal destaque econômico da Região Metropolitana de Salvador são as atividades industriais do Polo Industrial de Camaçari, fundado em 1978, enquanto primeiro complexo petroquímico planejado do País e maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul, com mais 90 empresas de vários ramos de atividade, tais como químico, petroquímico, metalúrgico, automotivo, energético, tecnológico, alimentar, calçadista, celulose, cobre, fertilizantes, energia eólica, têxtil e de serviços, dentre outros, além das empresas sistemistas integradas. O Pólo Petroquímico de Camaçari vem experimentando novo ciclo de expansão, com destaque a implantação da Ford Motor Company e da Continental e Bridgestone, consolidando a trajetória de diversificação no Complexo Industrial e ampliando as perspectivas de integração do segmento petroquímico com a indústria de transformação, atraindo novos empreendimentos para a Bahia e gerando mais oportunidades de emprego e renda para o Nordeste. A Refinaria Landulfo Alves da Petrobras continua sendo única refinaria do Nordeste brasileiro em pleno funcionamento. As Organizacoes Odebrecht, sediadas na capital baiana, constituem-se num conglomerado multinacional com atuação em todo o mundo. A Rede Bahia de Comunicação iniciou suas atividades tambem na construção civil com a Santa Helena construções. Destacam-se ainda o Parque Tecnológico de Salvador e o Centro Industrial de Aratu, além das atividades relacionadas ao turismo, ao comércio e ao segmento de serviços. Salvador é conhecida como a “capital cultural do país”, berço de grandes nomes no cenário artístico, com destaque mundial. A cidade investe cada vez mais no turismo, que é reconhecido como importante atividade, principalmente no que se refere à exploração das artes, belezas naturais e patrimônios culturais. No planejamento turistico, a Salvador e sua região metropolitana dispoem de duas zonas turísitcas: a Zona Turística da Baía de Todos os Santos e a Zona Turística da Costa dos Coqueiros. Destacam-se ainda os equipamentos dos complexos de hotéis da Costa do Sauipe e Praia do Forte, além de outros destinos também localizados ao longo da Estrada do Coco (trecho da BA-099). Posicionada no Centro Historico de Salvador, bairro do Comercio, região da Cidade Baixa, a Faculdade Dom Pedro II se insere nas prespectivas economicas da Regiao Metropolitana de Salvador atraves de sua localizacao privilegiada, proxima a todo o comercio e rede bancaria local, e, principalmente, ao Porto de Salvador, sediado no proprio bairro do Comercio, de onde escoa toda a produção da região. Da mesma forma, a proximidade da Av. Suburbana, de onde se encontram as principais linhas de acesso as regiões insdustrias de Salvador, incrementa sua posição estrategica do ponto de vista geografico, pois toda a população residente na Cidade Baixa (Peninsula Itapagipana) tradicionalmente atua nos portos e insdustrias da regiao e tem no bairro do Comercio o local mais proximo de oferta de educação superior. 1.8.3 O Cenário Econômico Baiano e suas nuances: O Estado da Bahia é o estado do Nordeste de maior expressão cultural e investimentos financeiros para o desenvolvimento regional. O território baiano é composto por 417 municípios com múltiplas vocações econômicas e culturais, e uma grande variedade geográfica que lhe permite um desenvolvimento singular e significativo. Expressão no cenário político federal por seus representantes, quer sejam de oposição ou situação, destaca-se como um Estado atuante e comprometido no processo de modernização e desenvolvimento do País. A Bahia é o quinto estado do País em extensão territorial, correspondendo a 36,3% da área total do Nordeste brasileiro. Dos 567.295 Km² de área territorial, cerca de 69% do total se encontra na região semi-árida, enquanto o litoral, medindo 1.183 Km – dos quais, apenas 912,9 km estão demarcados – abriga vários tipos de atrativos ecossistemas, favorecendo a atividade turística e correlatas. O principal rio do território baiano é o São Francisco, que corta o Estado no sentido sul/norte. De importância similar há os rios Paraguaçu e de Contas, aos quais se somam os rios Vaza–Barris, Itapicuru, Jacuípe, Pardo e Jequitinhonha. Tendo como eixo polarizador a cidade de Feira de Santana, o sistema rodoviário tem como vias principais a BR-242, que liga a cidade de Salvador ao oeste do Estado e à capital federal, a BR-101, de sentido norte/sul com traçado paralelo ao litoral, e a BR-116, que liga a metrópole ao sudeste. Outras rodovias estaduais e federais atendem ao tráfego de longa distância ou atendem às sedes municipais fazendo parte de um sistema combinado. A taxa anual de incremento demográfico da Bahia vem caindo. Entre as décadas de 80/90 era de 2,09%, caindo para 1,11% nos anos posteriores. Neste mesmo período, a população urbana cresceu a um ritmo duas vezes superior ao da população total, e as áreas rurais do estado já apresentam redução absoluta de população. No entanto, a população rural da Bahia ainda é a maior do país. O processo de urbanização é marcado, por um lado, pela concentração de parcela expressiva da população urbana na capital Salvador – único município do Estado a ultrapassar a marca de 500 mil habitantes – e, por outro, pela dispersão desta população em centenas de centros urbanos de pequeno porte. Nas últimas décadas, o crescimento expressivo de alguns centros de médio porte vem contribuindo para fortalecer a rede urbana da Bahia. A Bahia está consolidada como o segundo Estado brasileiro em captação de investimentos, superando áreas de grande tradição industrial no País. O ajuste fiscal das contas do Estado ampliou sua posição dentro dos planos estratégicos de diversas companhias. Segundo o ex-Secretário da Indústria, Comércio e Mineração durante o primeiro ano do governo César Borges, Dr. Benito Gama, na área industrial consolidaram-se mais dois segmentos industriais: informática e calçados, além de haver ocorrido o nascimento da indústria automotiva baiana. O cenário econômico da Bahia na mobilização do Plano Plurianual (PPA 2012-2015), no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é amplamente favorável à compatibilização dos investimentos nos setores modernos da economia, sem, no entanto descuidar-se das atividades da base da pirâmide social. O PIB baiano é calculado com base nos resultados dos grandes setores da atividade econômica: agropecuária, indústria e serviços. Dados da Secretaria de Planejamento denotam que o dinamismo da economia baiana e nordestina tem uma tendência de aceleração, tendo como principais segmentos o comércio, serviços e construção civil. Este último setor encontra-se bastante acelerado, predominantemente nas áreas comercial e industrial e gerará grande impacto na economia baiana, a médio e longo prazo. Em 2010, a geração recorde de empregos formais e o crescimento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB), como mostra o Gráfico 1 e Tabela 1, despontaram o Estado no cenário econômico nacional. Figura 1 – Evolução do Produto Interno Bruto (PIB), Bahia e Brasil, 2002/2010. Tabela 1 - PIB total e per capita Bahia e Brasil - 2010* Especificação PIB (em R$ Bilhões) PIB (em US$ Bilhões)** PIB BA/PIB BR (%) PIB Per capita (em R$ 1,00) PIB Per capita (em US$ 1,00) PIB Per capita BA/PIB per capita BR (%) Bahia Brasil*** 157,4 3.674,9 90,0 2.092,0 4,3 - 11.232,0 19.016,0 6.394,0 10.824,0 59,9 - Fontes: IBGE, SEI. * Dados sujeitos a retificação. ** Com base no dólar médio de 2010. *** Resultados calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais. De acordo com as projeções da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) um crescimento entre 4,0% e 4,5%, de 2011 a 2014, corresponderá a taxas mais sustentáveis do que a que obtidas em anos anteriores. Dentre as razões que nortearam o crescimento das economias brasileira e baiana em 2010, denotou-se a importância do aumento do consumo das famílias, como resultado do crescimento real do salário mínimo e dos programas de transferência de renda, além dos incentivos; a grande expansão da construção civil; e o impacto das obras do PAC. Entretanto, configura-se entre um dos maiores desafios do Governo da Bahia, a forte concentração econômica no entorno da Região Metropolitana de Salvador, que, entre 2003 e 2008, aglutinou de 41,9% a 43,8% do PIB, considerando o maior e o menor percentual encontrado. É notória a dificuldade de mudar o modelo concentrador, uma vez que a tendência natural da economia é concentrar. Assim, ante a este argumento e não desprezando os grandes investimentos, exemplos de esforços do governo em interiorizar o desenvolvimento vêm se destacando, tais como a construção de aeroportos e hospitais e a implantação de universidades e escolas técnicas no interior do estado. A ferrovia Leste-Oeste também se apresenta como projeto significativo no sentido de integrar territórios e desconcentrar a economia. 1.8.1.1 Características dos Setores da Economia Baiana: a) Setor Automotivo: Dados oriundos da Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos (SEI), Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Pesquisa Mensal de Comércio (IBGE/PMC), Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (ANIP), Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) e FORD, comprovam que o mercado brasileiro é o 5º maior mercado global para os fabricantes de automóveis. A indústria automotiva estima que as vendas e produção cresçam dos 3,6 milhões de veículos em 2010 para 4,5 milhões em 2016. No Nordeste, por exemplo, a proporção é 8 habitantes/ carro, o que demonstra a expansão do mercado consumidor na região. Na Bahia, o setor automotivo é um dos mais atraentes. O investidor encontrará no estado uma infraestrutura logística adequada para escoamento da produção, áreas para instalação de novas montadoras com terrenos subsidiados e mão de obra qualificada, além de muitos benefícios. O Governo Federal criou para o setor automotivo incentivos de caráter nacional. O Plano Brasil Maior, lançado recentemente, reduz o IPI cobrado sobre a produção de veículos automotores e visa estimular a produção e o conteúdo nacional, o investimento e a inovação tecnológica. O Governo da Bahia também oferece apoio para recrutamento, seleção e capacitação de mão de obra - o SENAI CIMATEC, um dos diversos centros de formação profissional presentes no estado, oferece treinamentos específicos voltados à área de desenvolvimento, projeto e fabricação de automóveis, cursos técnicos, cursos superiores em tecnologia aplicada e especializações. O governo estadual disponibiliza incentivos de licenciamento ambiental e suporte operacional (estradas de acesso às fábricas, pátio para recebimento de mercadorias, infraestrutura de telecomunicações e dados, facilidade de escoamento, dentre outros). A empresa ainda conta com a possibilidade de financiar casas vizinhas para os seus empregados e de usar a estrutura de abastecimento, já instalada para atender ao Projeto da Ford Motor Company - a Ford realizou, na Bahia, o maior investimento da montadora no mundo, ampliando a sua capacidade de produção de 250 mil para 300 mil veículos/ano. Na Bahia, para os próximos anos, já são US$ 2,5 bilhões em investimentos para o setor, incluindo a ampliação e instalação de montadora de automóveis, motocicletas e fabricantes de componentes e autopeças. Dentre eles, está a implantação da primeira montadora da JAC Motors fora da China, que produzirá 100.000 carros/ano, consolidando o estado no seleto clube mundial dos produtores de veículos automotores, em 2014. Além disso, vale ressaltar a presença de grandes empresas de produção de pneus na Bahia, fazendo do estado, o maior polo produtor da peça, com produção de 40% do que é consumido no País. Também estão presentes no Pólo Industrial de Camaçari e região metropolitana, fornecedores automotivos, que estão aptos a trabalharem como parceiros na linha de montagem e no módulo final da montadora. Os dados do setor automotivo baiano, em 2010, comprovam as oportunidades que ele oferece aos investidores: • Quinto maior segmento industrial da Bahia - 7,9% da produção da indústria de transformação (2010); • Quinto maior produtor de automóveis: 207,8 mil veículos (2010); • Sexto maior estado exportador de veículos automotores, peças e partes: US$ 545,3 milhões (FOB) (2010); • Sétimo maior estado importador de veículos automotores, peças e partes: US$ 1,2 bilhão (FOB) (2010); • Crescimento de 15% nas vendas de veículos, motos, peças e partes (2010); • Sétimo maior estado no ranking em licenciamento de veículos novos: 146.027 unidades (2010); • Oitava maior frota de veículos do país: 2,3 milhões de unidades (2010); • 8.801 empregos diretos gerados (2011); • Três fábricas de pneus (em ampliação): Pirelli, Continental e BridgestoneFirestone; • Três fábricas de motos (em implantação): Miza Motos, JNW do Brasil (Johnny Motos) e Olyver Motos; • Nos últimos anos, o mercado de automóveis no Brasil cresceu 44%. São Paulo cresceu 15%. Salvador, na Bahia, cresceu 65%. Em 2012, o setor secundário da economia manteve-se estável. No segundo trimestre, a indústria baiana registrou uma expansão de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2011. O baixo desempenho industrial baiano foi determinado, sobretudo, pela dinâmica negativa do setor de transformação. No ano, o PIB industrial baiano acumulou alta de 4%. Ainda dentro do setor industrial, destaca-se a expansão na construção civil (4,4%). Essa expansão, apesar de ser em níveis muito inferiores aos de trimestres anteriores, reflete o contínuo investimento da economia baiana num importante segmento do PIB, que é a formação bruta de capital fixo. Além disso, as bases de comparação, por serem bastante elevadas, contribuem naturalmente para menores taxas de expansão do segmento. No ano, a construção civil baiana registra uma expansão de 8,1%. b) Indústria Eletroeletrônica e Pólo de Informática: No Brasil, a indústria eletroeletrônica tem grande importância para o PIB porque é intensiva em tecnologia e influencia outras áreas industriais como a aeronáutica, o setor automotivo e o setor de equipamentos médico-hospitalares. Segundo dados da Apex-Brasil, no ano de 2008, esse mercado movimentou US$ 4 bilhões. Entre os estados da região Nordeste do país, a Bahia se destaca na fabricação de equipamentos de informática por meio do Polo de Informática de Ilhéus. Lastreado por decretos que contemplam incentivos à atração de novos investimentos, o Polo conta com 40 empresas e vem a cada ano se consolidando como uma das mais importantes concentrações da indústria no país, respondendo por, aproximadamente, 15% da produção nacional. O setor baiano registrou, em 2007, um faturamento de R$ 2,1 bilhões. Criado para apoiar tecnologicamente o Polo de Informática, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico em Informática e Eletroeletrônica de Ilhéus (CEPEDI) realiza pesquisas, desenvolve projetos, sistemas e produtos e oferece treinamento e consultoria em Tecnologia da Informação. Em função das necessidades de desenvolvimento da região, a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Ilhéus (INETI) foi fundada logo após.Entre os serviços oferecidos pela INETI estão: • Apoio de gestão empresarial através de consultorias específicas e treinamentos; • Consultoria para implantação de sistemas de qualidade; • Consultoria sobre o layout empresarial; • Assessoria no acesso a entidades de pesquisa; • Gerenciamento de projetos junto a órgãos de financiamento, nacionais (FINEP; SEBRAE; CNPq, FAPESB) e internacionais; • Consultoria em registros de patentes junto ao INPI; • Recursos humanos e serviços especializados; • Capacitação / formação / treinamento de empresários e/ou empreendedores nos principais aspectos gerenciais e sobre qualidade de software e hardware. A Bahia também é o cenário da produção de tablets pela Semp Toshiba Informática, distribuídos para as lojas de varejo de todo o Brasil. Além da Semp Toshiba, outros empreendimentos voltados para a eletroeletrônica e semicondutores marcam presença: Discobras, Zforce, Leafership, Comtac, Livon e Clone. Empresas fabricantes de eletrodomésticos, com destaque para Eletrodomésticos Pinheiro, também compõe o setor baiano. a MONDIAL e a c) Setor de Calçados: O setor de calçados e couros compreende quatro segmentos: as indústrias de calçados (de couros ou de materiais sintéticos); as indústrias de artefatos de couro (bolsas, pastas, cintos, dentre outros); as indústrias de curtume; as indústrias de componentes para artefatos de couros e calçados. Ainda pode ser considerada como integrante deste complexo a indústria de máquinas para o setor, além dos frigoríficos e do setor pecuarista. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de couro e este é um dos motivos que levou o Grupo Natuzzi a apostar na Bahia para produzir seus estofados em couro. O complexo coureiro-calçadista brasileiro é um dos mais importantes para a economia nacional, alcançando a produção de 894 milhões de pares em 2010 com faturamento de US$ 12,3 bilhões, o que coloca o Brasil como o 3º maior produtor de calçados. Nesta produção, a Bahia colabora com 43 milhões de pares de calçados/ano. O estado ocupa o quarto lugar entre os exportadores do setor calçadista do País em 2010, a Bahia exportou 7,4 milhões de pares, gerando uma receita de cerca de US$ 91 milhões. Dados do SICM denotam que a indústria calçadista da Bahia encontra-se em plena expansão, com 47 empresas de fabricação de calçados - dentre elas a Ramarim, que possui investimentos de R$ 5 milhões no estado - e 22 empresas de fabricação de componentes de calçados. Nos últimos anos, o estado tem atraído várias empresas para instalar suas unidades em virtude do incentivo fiscal e da mão de obra disponível na região - seis fábricas de calçados estão em processo de implantação, sendo cinco novas unidades e uma ampliação. Em setembro de 2011, foram concluídas as obras de construção e/ou ampliação de galpões para a Amazonas Calçados (Jequié), Calçados Pegadas do Nordeste (Ruy Barbosa) e Calçados Malu (Alagoinhas), visando fomentar o desenvolvimento industrial do setor, através da disponibilização da infraestrutura necessária à implantação e/ou ampliação de empresas deste segmento. O polo calçadista baiano dispõe de mão de obra qualificada, oferta de matéria prima, tecnologia em processos e equipamentos e flexibilidade para atender as demandas. A Área de Calçados e Couro do SENAI CIMATEC é responsável pela qualificação de todos os níveis dos profissionais que integram as empresas do polo calçadista no estado, realizando serviços de consultoria, programas de qualificação e aperfeiçoamento voltados para a evolução tecnológica do segmento, oferecendo cursos voltados para a produção de calçados, artefatos de couro e design de ambos os artigos. d) Setor Químico e Petroquímico: A indústria química é um dos mais importantes e dinâmicos setores da economia brasileira e ocupa o 9º lugar no ranking mundial. Na Bahia, o setor químico respondeu por 21,6% (2010) do valor bruto da produção da indústria de transformação, situando-se em segundo lugar, ficando atrás de refino de petróleo e coque (33,0%), segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). A petroquímica, por sua vez, possui um enorme peso no valor bruto da produção do setor químico local (48%) e suas exportações, agregadas às do conjunto deste setor, lideram, historicamente, a pauta de exportações baianas (20% em 2010). A disponibilidade de matérias-primas, insumos básicos e recursos minerais, tais como, petróleo, gás, calcário, manganês, cromo, vanádio, níquel, ferro, dentre outros, faz do estado da Bahia um local favorável a novos investimentos. A Bahia possui o primeiro complexo petroquímico planejado do país e o maior complexo integrado do hemisfério sul – o Polo Industrial de Camaçari (PIC). O Polo de Camaçari oferece aos empreendimentos a disponibilidade de uma boa infraestrutura, alto nível de integração, compartilhamento de operações e serviços e eficientes sistemas de controle ambiental. O PIC abriga, hoje, 90 empresas, das quais 34 são químicas e petroquímicas, dentre elas a Basf, a Dow, a Monsanto e a Dupont. Também está em fase de implantação o Polo Acrílico pela multinacional alemã Basf, com investimento inicial de R$ 1,2 bilhão para produção de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes (SAP), abrindo perspectivas para mais uma cadeia produtiva na Bahia e consolidando a terceira geração petroquímica. O panorama recente deste setor na Bahia, segundo a SICM, assim e apresenta: • Faturamento anual: US$ 15 bilhões; • Setor químico/petroquímico: 30% das exportações baianas (2010); • O setor químico/petroquímico é o mais representativo dentro Polo Industrial de Camaçari; • Polo Industrial de Camaçari: 20% do PIB baiano (2010); • Polo Industrial de Camaçari: 45 mil empregos diretos/indiretos gerados; • Proximidade com uma estrutura portuária de porte e com uma refinaria; • Amortização de boa parte do capital investido; • Um sistema coletivo-integrado de segurança industrial (atendimento emergencial); • Cuidados ambientais (anel florestal e tratamento de efluentes e resíduos industriais, gerenciado pela Central de Efluentes Líquidos - CETREL). A capacidade de escoar, de forma competitiva, sua oferta no mercado nacional e nos mercados americanos, a busca por fontes baratas de matériasprimas (pré-sal e matérias-primas renováveis) e a articulação com o governo para garantir uma adequada legislação antidumping diante de importações predatórias, em um cenário de câmbio valorizado e de superoferta no mercado internacional são fatores que podem influenciar decisivamente no crescimento do setor químico e petroquímico no Brasil. e) Setor de Papel e Celulose: A Bahia possui um dos maiores parques industriais de celulose do mundo. Dois municípios presentes no sul do estado, Caravelas e Mucuri, ocupam o primeiro e o terceiro lugar, respectivamente, dentre as três primeiras cidades brasileiras que mais produzem madeira para celulose. O estado ocupa a 2ª posição na produção da matéria no Brasil, com 14,7 milhões de m³ produzidos, em 2010. Além disso, a Bahia possui uma produtividade média de celulose, pelo menos, 20% superior a do País 4º maior produtor mundial - segundo a Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (ABRAF). Em 2010, a produção baiana alcançou 2,32 milhões de toneladas. O estado também se destaca na produção de papel como 4º maior produtor brasileiro, chegando a 450 mil toneladas, em 2010. A indústria de papel e celulose é contemplada pela alta produtividade das florestas de eucalipto e pinus. A Bahia aparece em 4º lugar, no País, em termos de localização de maciços florestais, com 658 mil hectares plantados, o que representa 10,1% da área plantada com pinus e eucalipto no Brasil, segundo dados da Abraf. A produtividade média dos plantios de eucalipto no País é de 44 m³/ha/ano, mas as condições favoráveis de solo e clima do estado permitem que os plantios florestais apresentem a maior produtividade brasileira e mundial, atingindo 65 m³ por ha/ano. Ressalta-se ainda os processos industriais, que utilizam tecnologia de ponta, o que aumenta a competitividade do setor e o seu bom desempenho nos mercados interno e externo. A Bahia possui, atualmente, nove indústrias. A Veracel, por exemplo, considerada uma das indústrias mais avançadas do mundo no setor, é especializada na produção de celulose. Existem, também, outras integradas, como a Suzano que, em Mucuri, possui a sua maior unidade produtora de celulose e papel no Brasil. Estas duas fábricas, juntas, representam 21,2% da produção nacional. Sem contar as indústrias exclusivas de produção de papel, a exemplo da Fofex, e outras especializadas, como a Bahia Specialty Cellulose (BSC), única produtora de celulose solúvel com alto teor de pureza da América Latina. A produção industrial do setor tende a se expandir na Bahia e já estão sendo anunciados investimentos da ordem de R$ 8 bilhões até 2015, a exemplo da ampliação da Veracel, que se constitui no maior investimento privado no estado, no atual ciclo de desenvolvimento - um volume estimado em R$ 6 bilhões. A construção de três novas fábricas da Suzano também está na pauta do crescimento, além da previsão de novos plantios florestais para fazer frente à demanda. Também merece destaque a Kimberly Clark Brasil, com a instalação de uma unidade industrial e de um centro de distribuição, em Camaçari, investimento estimado em R$ 100 milhões. A Bahia tem um litoral grande que permite o escoamento dessa produção para os mercados internacionais. As exportações baianas de papel e celulose atingiram US$ 1,67 bilhão em 2010, ocupando o segundo lugar no ranking de produtos da pauta de exportações do estado. A China é o maior mercado para as exportações baianas de papel e celulose, representando cerca de 32% do total, seguida pelos Estados Unidos. f) Setor de Bebidas: A indústria brasileira de bebidas reveste-se de considerável importância para a economia nacional em virtude, não apenas do valor da produção, como também em função do elevado dinamismo que tem apresentado recentemente, parcialmente responsável pelo notável crescimento de determinados fabricantes que, hoje, ocupam posição de destaque no país e no exterior. Contingente considerável destes fabricantes compõe o setor de bebidas da Bahia. A localização estratégica, facilitadora da distribuição dos produtos para as diversas regiões do país, principalmente, Nordeste e Sudeste, o clima e a qualidade da água são fatores responsáveis pela atração das empresas ao estado. O pólo de bebidas baiano está localizado no município de Alagoinhas, onde estão instaladas importantes cervejarias, como a Itaipava do Grupo Petrópolis. Com data marcada para começar a operar em maio de 2013, a cervejaria é fruto do investimento de cerca de R$ 1 bilhão pelo Grupo. g) Setor Alimentício O Brasil faz parte de um seleto grupo de países que dispõem de uma reserva de terras agricultáveis e lidera o ranking de produção e exportação de café, açúcar, suco de laranja, como também é líder na exportação de etanol, carne bovina, fumo e carne de frango. No ano de 2010, um em cada quatro produtos em circulação no mundo foram brasileiros. Projeções do Ministério da Agricultura do Brasil estimam que, em 2030, um terço dos produtos do agronegócio comercializados no mundo serão brasileiros. O estado da Bahia é líder nacional na produção de coco, manga, sisal, cacau, guaraná, mamona, mamão, maracujá como também na produção dos rebanhos de caprinos, asininos e muares e credencia-se também como o próximo polo exportador de carne bovina, caprina e de aves. Na Bahia, a agroindústria apresenta diversificadas oportunidades de investimentos nas cadeias produtivas. • Uva e vinho: a Bahia possui variedade de uvas com qualidade reconhecida para produção de vinhos, realiza colheita de duas safras e meia/ano e a sua área de produção pode ser ampliada para atender ao crescente mercado interno e de exportação. • Cacau: principal centro de pesquisa de cacau do mundo, o estado conta com um polo de produção de cacau orgânico, a Costa do Cacau, e com biofábrica para produção de mudas de cacau, oferecendo como uma das oportunidades a produção de chocolates finos e derivados. • Soja: disponibilidade de área para ampliação do cultivo, implantação de agroindústrias processadoras de óleos, farelos e subprodutos para fabricação de alimentos e de ração animal e ampliação dos polos avícola e suinícola são oportunidades para quem quer investir. • Milho: a Bahia ocupa posição estratégica no abastecimento do grão no Nordeste, uma vez que os demais estados da região são consumidores do produto. O milho é a cultura ideal para rotação com a soja. A produção de farinhas e rações está entre as oportunidades. • Pecuária de corte: a extensão territorial do estado permite a criação de bovinos a pasto, por meio de vários sistemas e a produção do novilho precoce, com alto lucro, agregando valor a carne de qualidade superior. Bahia é Zona Livre de Febre Aftosa. • Leite: a Bahia é o maior produtor do Nordeste, com polos estruturados para a produção de leite, possui plantas industriais já instaladas e áreas propícias para expansão da atividade. A implantação de parque industrial para produção de derivados é mais uma oportunidade. • Ovinocaprinocultura: A Bahia é o maior produtor de caprinos e possui o maior rebanho do Brasil. As oportunidades estão concentradas em pesquisa de melhoramento animal e na produção de queijos, leite e derivados. • Fruticultura: Segundo maior polo de frutas em conformidade com os mercados, a Bahia tem potencial para implantação de agroindústrias de sucos concentrados, doces diversos, polpas de frutas e frutas cristalizadas. • Aquicultura e pesca: a Bahia possui maior extensão litorânea do país, 11 ecossistemas aquáticos e, aproximadamente, 200 pontos de pescado. A produção de camarão em cativeiro (carcinicultura) desponta entre as maiores do país. • Aves e suínos: três regiões do estado têm grande potencial para a instalação e ampliação de polos avícolas e suinícolas. Oportunidades na implantação de parque industrial para equipamentos, instalações e máquinas e de novas integradoras. h) Comércio e Serviços: Os setores de comércio, serviços e construção civil na Região Metropolitana de Salvador participaram com 54% para a formação do PIB estadual. O Governo do Estado vem desenvolvendo uma série de atividades para buscar níveis de crescentes de competitividade para o setor, através da modernização e racionalização de todas as operações que integram a atividade comercial, como o desenvolvimento de um programa de e-commerce. O segmento de serviços foi, mais uma vez, determinante para a composição da taxa final do PIB baiano, seja pela sua importância – 63% da economia baiana são serviços – seja pela expansão verificada no primeiro trimestre (4,5%). No ano, o setor de serviços acumulou uma expansão de 4,7%. Com relação ao Comércio, o destaque maior ficou por conta da expansão do segmento varejista, com crescimento de 7,9% no primeiro trimestre e 7,2% no ano. De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC-BA), o segmento de equipamentos materiais para escritório, informática e comunicação registrou a maior expansão no segundo trimestre de 2012 (51,7%), seguido por veículos e motos (13,8%) e móveis e eletrodomésticos (12%). Cabe destacar ainda o crescimento no segmento de hipermercados e supermercados (4,1%) e material de construção (6,4%). Os bons números do setor de comércio varejista são o reflexo, em parte, do desempenho positivo do mercado de trabalho, que registrou, segundo dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma taxa de desemprego média de 11,6% no primeiro semestre, praticamente igual à do mesmo período de 2011 e à elevação do rendimento das pessoas ocupadas, que, segundo a mesma pesquisa, registra uma expansão de 7,8% em 2010. i) Mineração: Segundo dados da Secretaria da Indústria Comércio e Mineração (SICM), o estado da Bahia é o quinto produtor brasileiro de bens minerais, registrando uma produção na ordem de R$ 2,1 bilhões em 2011. Com um território cuja diversidade geológica é muito grande, extraindo aproximadamente 40 substâncias minerais, a Bahia figura como um dos três principais alvos de interesse para a prospecção mineral no país, especialmente para minerais metálicos como ferro, ouro, alumínio, cobre, entre outros. No cenário nacional, a Bahia goza de privilegiada posição quanto à utilização de recursos modernos de prospecção mineral, com 61% de seu território mapeado através de levantamentos aerogeofísicos. Ainda assim, o estado possui um dos maiores potenciais minerais inexplorados do Brasil. A potencialidade do subsolo baiano para descoberta de novas jazidas e ampliação das reservas dos depósitos minerais existentes é comprovada pela quantidade de requerimentos de pesquisa protocolados pelo Departamento Nacional da Produção Mineral. O estado é, hoje, o primeiro do país em requisições de área para pesquisa mineral, especialmente, commodities minerais. As perspectivas futuras da Bahia são as melhores possíveis, já que se encontram em fase de implantação novos empreendimentos e desenvolvimento de projetos para a produção de minério de ferro, pelotas, ferro-gusa, ferro-vanádio, tálio, bauxita, gipsita e a expansão da produção de ouro e magnesita, com investimentos da ordem de aproximadamente 20 bilhões até 2015, além de outros projetos em fase inicial de desenvolvimento, que vão desde as matérias-primas para fertilizantes até as terras-raras. Entre os novos empreendimentos em implantação no estado estão a Bahia Mineração, a Magnesita S.A, a Yamana Gold, a Ferrobahia, a Ferrous Resources e a Rio Tinto Alcan. Desde o ano 2008 foi implantado também o mais novo polo de exploração de minério de níquel do Brasil, o maior do nordeste brasileiro, com beneficiamento no próprio município. Dessa forma, o município de Itagibá passará a fazer parte dos municípios brasileiros produtores de minérios que se beneficiam da arrecadação de "royalties", recebendo parte da CFEM, sendo a previsão inicial de sete milhões de reais por ano, durante estimados 20 (vinte) anos. A exploracao esta sendo realizada pela Mirabela Mineração do Brasil, localizada na própria cidade de Itagiba, micro região de Ipiaú, região Litoral sul da Bahia. A Mirabela Mineração do Brasil é uma empresa brasileira, subsidiária da australiana Mirabela Nickel, e o seu produto é o Concentrado de Níquel. A história da Mirabela começa em 2003, quando ela assina com a CBPM (Companhia Baiana de Pesquisa Mineral) um contrato de pesquisa complementar e promessa de arrendamento. Em 2004 foi delineado o depósito de níquel sulfetado com teor de 0.62 % (Ni) e 0.16 % (Cu). Mais tarde, em 2005 foi iniciado o trabalho de avaliação ambiental do Empreendimento, sendo finalizado em 2006 com as Licenças de Localização e Implantação. Em 2007 começaram as atividades de implantação da Mina Santa Rita, que culminou na Licença de Operação e início da fase operacional em 2009. A Mirabela foi a maior descoberta de Níquel Sulfetado do mundo, depois da Voisey’s Bay, descoberta no Canadá em 1993 pela Inco – Vale. O foco de produção da empresa é o concentrado de Níquel de alta qualidade, com 13% a 15% de Ni. Toda sua produção já foi vendida até 2014, sendo 50% para a Votorantim Metais e 50% para exportação (Norislk Nickel – Finlândia). A metade da produção anual de concentrado é transportada por 140 km pelas rodovias, BR-330 e BR-101 até o porto de Ilhéus e daí exportada para a Norilsk na Finlândia, sendo que a outra metade será retirada na Mina pela Votorantim e transportada por 1.375km para Fortaleza de Minas, no Estado de Minas Gerais. O Governo da Bahia adota uma política mineral voltada para a expansão da mineração, mediante ações que objetivam a descoberta de novas jazidas e depósitos, o diagnóstico da potencialidade mineral do estado, o desenvolvimento tecnológico e a implantação de infraestrutura viária e energética que viabilizem empreendimentos privados no setor. A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) é uma empresa governamental que dedica especial atenção à divulgação das oportunidades de aproveitamento econômico dos prospectos, depósitos e jazidas minerais por ela descobertas e estudadas, visando transferi-las à iniciativa privada por meio de concorrências públicas, poupando aos investidores os riscos, os custos e o longo tempo necessário à descoberta, estudo e legalização de uma jazida mineral adequada aos seus objetivos empresariais. A política industrial do estado também tem como diretriz a agregação de valor na cadeia produtiva mineral pelo estímulo à transformação mineral em produtos de maior valor agregado. A Bahia conta, para isso, com uma política de incentivos à industrialização, acesso a centros de excelência para formação de mão-de-obra especializada e todo o apoio necessário para a implantação desses empreendimentos. Em síntese, este é o panorama do setor mineral na Bahia: • Quinto produtor brasileiro de bens minerais; • Primeiro produtor brasileiro de urânio, cromo, salgema, magnesita e talco; • Destaque nacional na produção de níquel, cobre, ouro, além de possuir a maior diversidade cromática de rochas ornamentais do país; • Tem seu território, na sua quase totalidade, coberto por mapeamento geológico, na escala 1:250.000 e grande parte coberto por mapeamentos em escala 1:100.000, bem como outras escalas maiores; • Gera mais de 13 mil postos de trabalhos, dos quais 11.400 estão no interior, especialmente na região do semiárido e mais de 1.500 empregos na região metropolitana de Salvador; • Em sua pauta de exportações figuram o ouro, concentrado de níquel, minério de manganês e seus concentrados, sulfato de bário, cromita, ferro-ligas (FeMn, Fe-Cr, Fe-Si-Cr), cátodos de cobre refinado, magnesita, ligas de alumínio, pedras preciosas e semipreciosas, mármores e granitos; • O Comércio Exterior de Bens Minerais na Bahia em 2011 superou um saldo de US$ 1,7 milhão. j) Petróleo e Gás: A indústria de petróleo do Brasil nasceu na Bahia. O primeiro poço de petróleo foi encontrado em 1938, no bairro do Lobato, em Salvador, capital da Bahia, e em 1941, o Governo Federal anunciou a criação do campo de exploração de petróleo aqui, em Candeias. Em 1953, a Petrobras foi criada e dentre os seus primeiros patrimônios está a Refinaria Landulfo Alves, em Mataripe (BA), segunda maior refinaria de petróleo do País. A refinaria possui uma capacidade de 320 mil barris/dia, representando aproximadamente 14,5% da capacidade de refino brasileira. Em 1968, a Petrobras começou a desenvolver um projeto de mineração e deu início à exploração de petróleo em águas profundas. A partir dessas pesquisas houve um aumento significativo da produção de petróleo no Brasil e o país se tornou referência no domínio da tecnologia de exploração do petróleo em águas profundas e ultra profundas. Em 2006, o volume de produção atingiu níveis ainda mais elevados e pela primeira vez superou a demanda total da economia brasileira. Um ano depois, o governo anunciou a descoberta de uma nova área exploratória na camada pré-sal. Essas reservas de petróleo estão a sete mil metros de profundidade e possuem óleo de excelente qualidade. Se as estimativas estiverem corretas, essas novas reservas serão capazes de duplicar o volume de produção de petróleo e gás no Brasil. A produção de petróleo no país foi a maior registrada nos últimos 10 anos em 2011, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP. Foram produzidos aproximadamente, 768 milhões de barris de petróleo e 24 bilhões de metros cúbicos de gás natural, representando um total de 919 milhões de barris de óleo equivalente (boe). Neste contexto, o estado da Bahia conta com o maior complexo petroquímico integrado do Hemisfério Sul - o Polo Industrial de Camaçari. O complexo tem mais de 90 empresas, petroquímicas, químicas e indústrias de outros segmentos. O Plano de Negócios da Petrobras destina para a Bahia US$ 9,8 bilhões entre Petrobras e parceiros. Nos investimentos previstos, está a construção do Terminal de Regaseificação da Bahia, que terá capacidade para regaseificar 14 milhões de m³/dia de GNL. Hoje, o estado é exportador de gás graças ao Campo de Manati, localizado na Baía de Camamu. Recentemente, o Campo aumentou a sua capacidade para 6 a 8 milhões de m³ por dia. A Bahia também conta com uma das maiores distribuidoras de gás do Brasil, a Bahiagás. No segmento de Exploração e Produção (E&P) de Petróleo e Gás, a Bahia possui cerca de nove bacias sedimentares e nele trabalham cerca de 30 empresas concessionárias responsáveis por 2,3% de toda a produção de óleo e 15,5% da produção nacional de gás. Tais fatos, juntamente com a exploração do pré-sal e a esperada escala e continuidade das encomendas, sinalizam uma grande oportunidade de fortalecimento para a cadeia de suprimentos da indústria petrolífera. Outra oportunidade verificada no setor refere-se ao crescente índice de nacionalização dos equipamentos, exigido pela ANP nas rodadas de licitação para concessão de direitos de exploração e produção de petróleo e gás natural em território brasileiro. Para atender parte dessa demanda está em implantação, no município de Simões Filho, a Bomcobras Negócios e Equipamentos para Petróleo e Gás, joint-venture formada pelas empresas brasileiras Grupo Asperbras e Brasil China Petróleo – BRCP e a estatal chinesa Baoji Oilfield Machinery Company (Bomco). Vale ressaltar que a Bahia possui a sua rede – a RedePetro Bahia – que é uma associação de empresas fornecedoras de bens e serviços aos segmentos de exploração, produção, refino, petroquímica, transporte e distribuição de óleo e gás. Em números sucintos, entre 2002-2009, a Bahia pode ser assim caracterizada: • Terceiro Estado brasileiro em número de poços produtores de petróleo e gás; • Sexto Estado em reserva de gás natural, por localização (terra e mar); • Sexto Estado em reserva de petróleo, por localização (terra e mar); • Sexto Estado em produção de petróleo, por localização (terra e mar); • Terceiro Estado em distribuição de royalties sobre a produção de petróleo e gás natural, de acordo beneficiários; • Sétimo lugar em preços médio do GLP, praticados ao consumidor. k) Indústria Naval e Náutica: O segmento de construção de navios de grande porte, no Brasil, encontra-se em expansão e existe uma carteira significativa de contratos e perspectiva de contratações adicionais. Seu Parque Industrial tem capacidade para construção de estruturas de grande complexidade, contudo, neste momento, os desafios são aumentar a produtividade, ampliar a base industrial para fazer frente à expansão da demanda e aumentar o conteúdo nacional. No ramo da indústria naval, especialmente da indústria offshore, a Bahia abriga a construção de equipamentos desde a década de 70 e teve um papel importante na primeira fase da exploração brasileira de petróleo no mar e na construção de plataformas fixas. Além disso, o estado dispõe de condições favoráveis à dinamização do setor devido à disponibilidade de áreas costeiras com condições físicas adequadas para a atividade. Novas estruturas nos portos e, até mesmo, novas funções estão sendo criadas para dar conta do crescimento na área naval. Os projetos previstos incluem a construção e modernização de estaleiros na Bahia. Atualmente, está sendo implantado o Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP) no município de Maragogipe, empreendimento que transformará a Bahia no maior parque de construção naval do Nordeste. O projeto prevê a implantação de uma unidade de produção moderna e capaz de construir, em dique seco, cascos de navios, navios sonda (Drilling Ships), módulos para plataformas e Unidades flutuantes de armazenamento e transferência (Floating Production Storage and Offloading - FPSO) e realizar a consequente integração destes equipamentos. No mesmo município, está localizado o Canteiro São Roque do Paraguaçu, uma instalação da Petrobras cedida a empresas terceirizadas para executar projetos específicos. Neste momento, o Consórcio Rio Paraguaçu está instalado no local, contratado pela Petrobras Netherlands B.V. para a execução de serviços de engenharia, suprimentos e construção das plataformas de perfuração autoelevatórias P-59 e P-60, que retomam a produção nacional deste modelo de plataforma, pois unidades similares não eram construídas no Brasil há quase 30 anos. Para o desenvolvimento das atividades náuticas, o estado da Bahia possui um dos maiores potenciais do globo e faz parte da região do Brasil com maior vocação para o turismo náutico no mundo: o Nordeste. Com 1.188 km de litoral navegável e a maior baía tropical do mundo, o litoral baiano dispõe de ventos constantes e favoráveis à prática de esportes náuticos e inexistência de ocorrências de intempéries tais como furacões, tsunamis ou maremotos. A pesca é outro significativo ramo para o desenvolvimento náutico. Este mercado vem crescendo em todas as modalidades: pesque-pague, aluguel de embarcações, hotéis-fazendas, barcos-hotéis e pesca esportiva em alto mar. Também são grandes as possibilidades de desenvolvimento do mergulho como esporte. O estado da Bahia foi escolhido pelo Ministério do Turismo Brasileiro como Piloto do Turismo Náutico no Brasil. Um dos principais objetivos é transformar o estado na porta de entrada do turismo náutico internacional para o Brasil. Atento a essas oportunidades, o Estado fornece apoio institucional e celeridade aos empreendimentos e projetos novos, em implantação ou operação, e oferta programas diretamente voltados para o segmento. Para o seu desenvolvimento, o Governo do Estado está propondo a implantação de um pólo náutico na Bahia, que inclui um conjunto de atividades envolvendo desde a construção de marinas, centros de formação profissional, tanto para da indústria náutica quanto para navegação. O Complexo Náutico Naval da Baía de Aratu, em fase de implantação, abrigará mais três empresas de fabricação de módulos, e a Marina de Aratu está sendo ampliada para abrigar cerca de 1.000 embarcações de esporte e lazer e empresas industriais, comerciais e prestadores de serviço do segmento náutico, além de mais 800 mil m² destinados a indústria de médio e grande porte da cadeia produtiva dos segmentos náutico e naval. As Tabelas 2 e 3 a seguir, mostram a distribuição dos investimentos, por setores de atividades e por municípios: Tabela 2 – Investimentos de municípios baianos 1998-2010 MUNICÍPIOS Camaçari / Simões Filho / Dias D’Ávila Salvador Eunápolis Mucuri Juazeiro Ilhéus Feira de Santana Barreiras Porto Seguro Itabuna/Itajuípe Lauro de Freitas Jequié Santo Antonio de Jesus Vitória da Conquista TOTAL U$ Bilhões 5,00 2,12 1,60 1,33 0,56 0,35 0,34 0,23 0,20 0,10 0,04 0,02 0,01 0,00 11,89 % 42,05 17,85 13,46 11,17 4,73 2,91 2,86 1,92 1,70 0,81 0,34 0,13 0,07 0,01 100,00 FONTE: Gazeta Mercantil Tabela 3 - Investimentos por Setores de Atividades na Bahia 1998/2015 SETOR Alimentos Mineração Minerais não Metálicos Metalurgia Mecânica Comunicação Eletroeletrônica Informática e Telecomunicações Autopeças e Material de Transporte U$ Bilhões 1,099 0,014 0,018 0,064 0,021 0,006 0,017 0,163 2,959 % 9,25 0,12 0,15 0,54 0,18 0,05 0,14 0,137 24,89 Madeira / Móveis / Papel Têxtil e Couro Química e Petroquímica Plásticos e Borracha Farmacêutico / Higiene Bebidas e Fumo Construção Comércio Atacadista Comércio Varejista Distribuidores de Veículos e Peças Serviços Gerais Transporte e Armazenagem Serviço Público Não Definido TOTAL 2,618 0,083 1,817 0,243 0,005 0,017 0,277 0,002 0,095 0,011 0,366 0,498 1,473 0,020 11,886 22,03 0,7 15,29 2,04 0,04 0,14 2,33 0,02 0,8 0,09 3,08 4,19 12,39 0,17 100 FONTE: Gazeta Mercantil Pode-se observar que os investimentos estão concentrados em poucos Municípios do Estado, o que caracteriza um elevado grau de concentração de renda, principalmente na RMS. O maior volume de investimento (42%) está destinado aos municípios de Camaçari, Simões Filho e Dias D’Ávila. Observe-se, ainda, que apenas seis municípios concentram 84,5% do investimento total, direcionado a poucos segmentos, alguns destes já consolidados em sua economia. Como se pode observar, a Bahia vem apresentando um crescente desenvolvimento socioeconômico, impulsionado pelos investimentos estrangeiros e nacionais na busca de superar suas dificuldades sociais e atingir os níveis de crescimento dos grandes centros do sul e sudeste do País. Em sintonia com esse crescimento exposto, a Faculdade Dom Pedro II, já constituída enquanto Grupo Dom Pedro II, vem ampliando os limites de sua atuação alem do bairro do comercio e da RMS, buscando expandindo para atingir as demais regiões econômicas do estado. Instalada na cidade de Ribeira do Pombal, região do Semi-árido Nordeste II da Bahia, distante 284 Km da capital, a Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança representa o Grupo Dom Pedro II no cumprimento de sua missão institucional frente a sociedade e economia baiana. Por conseguinte, através da presente proposta de Credenciamento de EaD, o Grupo pretende alcançar as demais micro-regiões da Bahia e, posteriormente, do território nacional. Atuando com formação graduada (trinta e cinco graduações), pós-graduação (mais de cinqüenta Cursos) e extensão (mais de cem cursos e atividades), denotando uma expansão acentuada para apenas oito anos de fundação, o Grupo Dom Pedro II vem cooperando com a formação de seres humanos para o mercado de trabalho e para a vida como um todo, sintonizado com o próprio crescimento do estado da Bahia e buscando posicionar-se sempre próxima aos grandes centros econômicos. 1.9 Projeção de Crescimento da IES para os próximos Cinco Anos: A Faculdade Dom Pedro II teve o seu primeiro ciclo de desenvolvimento institucional se desdobrando do seu Credenciamento em 2005 ate o ano de 2010. Por conseguinte, no bojo do processo de Recredenciamento, foi aprovado o seu segundo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o ciclo de 2010 a 2015, onde se projetou contemplar o seguinte: • Elevação para CENTRO UNIVERSITÁRIO entre o final deste ciclo e início do seguinte (2015 – 2020); • Implantação e Desenvolvimento de Cursos de Graduação e Graduação Tecnológica (cumprido com a incorporação das novas IES e a Autorização de novos Cursos); • Implantação e Desenvolvimento de Abertura de Cursos de Pós-Graduação e Extensão (cumprido com a implantação e consolidação do Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - CEPPG); • Implantação e Desenvolvimento de Abertura de Cursos na Modalidade EAD (proposta conforme novo Plano de Desenvolvimento Institucional). O Plano de Desenvolvimento Institucional contempla a proposta de Credenciamento da Faculdade Dom Pedro II para atuar no âmbito da Educação à Distancia. Esta proposta nasce do posicionamento da Faculdade frente ao crescimento socioeconômico da Região Metropolitana de Salvador, da Bahia e do Brasil. Desde a sua fundação, a Faculdade Dom Pedro II procurou se posicionar de forma harmônica com o crescimento da sociedade e da economia de seu entorno e região. Primeiramente instalada no bairro do Comercio, atuou em sintonia com as demandas do entorno e de toda a Região Metropolitana de Salvador (RMS). Por conseguinte, já constituído enquanto Grupo Dom Pedro II, expandiu-se para o interior da Bahia com vistas a cooperar com as demandas socioeconômicas das micro-regiões do estado. Instalada na cidade de Ribeira do Pombal, região do Semi- árido Nordeste II da Bahia, distante 284 Km da capital, a Faculdade Dom Luiz de Orleans e Bragança representa o Grupo Dom Pedro II no cumprimento de sua missão institucional frente a sociedade baiana. Na continuidade de sua proposta de expansão, o seu PDI propõe o Credenciamento em EaD da Faculdade Dom Pedro II, contemplando a estratégia do Grupo em alcançar novas micro-regiões da Bahia, alem de pontos estratégicos no âmbito da cidade do Salvador e de Ribeira do Pombal já contemplados pelo ensino presencial, pois entende a Mantenedora que com o EaD poderá contemplar outros públicos que só se adequam a educação a distancia. Propôs assim 05 (cinco) pólos no âmbito do Estado da Bahia: • Polo de Salvador 1 (sede): no bairro do Comércio e entorno, contemplando inclusive os municípios circunvizinhos (Ilha de Itaparica e de Vera Cruz há cinquenta minutos de barco do bairro do Comércio); • Polo Salvador 2: na Av. Suburbana, extensão geográfica da região da Cidade Baixa, contemplando aquele entorno e cidades da RMS próximas (há 30 min de carro); • Polo de Ribeira do Pombal: no semi-árido Nordeste II da Bahia, a cidade de Ribeira do Pombal e sua micro-região; • Polo de Jacobina: na mesorregião centro-norte da Bahia, a cidade de Jacobina e sua micro-região; • Pólo de Ipiaú: na Regiao Litoral Sul da Bahia, a cidade de Ipiaú, Itagibá (dista apenas 8 Km de Ipiaú) e mais toda a sua micro-região. Por conseguinte, pretende a IES alcançar as demais regiões da Bahia, e, no PDI seguinte, as do Brasil também. Quanto a oferta de graduação, a proposta inicial contempla o Curso de Bacharelado em Administração, tendo em vista ser um dos cursos de maior demanda atualmente no Brasil, sem que as vagas disponíveis alcancem todas as regiões do País. A necessidade nacional de formação de administradores corrobora com essa proposta, como fator estratégico fundamental para o crescimento regional e nacional. Num segundo momento, pretende a IES ofertar os cursos de Licenciatura em Pedagogia, Bacharelados em Serviço Social e em Ciências Contábeis, e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de RH, Processos Gerenciais, Gestão de TI, Logística e Redes de Computadores, que vão ser solicitados oportunamente ao Ministério da Educação, tendo em vista a importância dos mesmos frente às demandas socioeconômicas das regiões a serem contempladas. Dessa forma, listamos abaixo a proposta institucional da Faculdade Dom Pedro II quanto ao seu Credenciamento de EaD, com vistas ao ciclo 2014 a 2018: • Credenciamento da Faculdade Dom Pedro II para atuar no âmbito da Educação à Distancia, com 05 (cinco) pólos iniciais: Salvador - bairro do Comercio e entorno, Salvador - Av. Suburbana e entorno, cidade de Ribeira do Pombal e respectiva micro-região, cidade de Jacobina e respectiva microregião, cidade de Ipiaú e respectiva micro-região; • Credenciamento de novos pólos no âmbito do território baiano, contemplando as demais microrregiões do estado; • Autorização do Curso de Bacharelado em Administração na modalidade EaD; • Autorização do Curso de Licenciatura em Pedagogia, Bacharelados em Serviço Social e em Ciências Contábeis, e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de RH, Processos Gerenciais, Gestão de TI, Logística e Redes de Computadores. 2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO: 2.1 Concepção Pedagógica do Curso: O Projeto Político-Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Portuária contempla a proposta da Faculdade Dom Pedro II em atender as demandas atuais de mercado da Bahia e do Brasil, principalmente sob o impacto do crescimento econômico nacional e do Plano de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. A Faculdade Dom Pedro II propõe o Curso de Gestão Portuária, fundamentando-o numa metodologia de ensino centrada na construção do conhecimento por meio da vinculação constante entre a teoria e a prática, conforme se delineiam os cursos superiores de tecnologia no Brasil, visando assim atingir aos objetivos apresentados. Dessa forma, as disciplinas que compõem os módulos desenvolvem trabalho integrado voltado para uma aprendizagem prática, de forma a garantir atividades e estudos interdisciplinares que agreguem competências e habilidades na resolução de situações-problema. Portanto, no desenvolvimento do curso, será incorporada uma pedagogia fundamentada numa concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho, para que possamos: • Contribuir para transformar as relações sociais, econômicas e políticas, no sentido de assegurar, a todos, um ensino de qualidade, comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade; • Demonstrar que o processo de aquisição de conhecimento deve ser compreendido como decorrência das trocas que o aluno estabelece na interação com o ambiente (natural, social e cultural), cabendo ao professor exercer a mediação desse processo e articular essas trocas, tendo em vista a assimilação crítica e ativa dos conteúdos significativos, vivos e atualizados; • Utilizar métodos de ensino que privilegiem a atividade e iniciativa dos acadêmicos, além de propiciar o diálogo, respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo do acadêmico; • Assegurar ao corpo docente a autonomia e o controle do processo de trabalho, permitindo o constante aperfeiçoamento da metodologia aplicada em suas atividades; • Utilizar uma abordagem que privilegie a sua dimensão crítica e criativa, permitindo resgatar a dimensão humana do trabalho, a intervenção consciente no processo produtivo e o fortalecimento do exercício da cidadania; • Adotar procedimentos que visem à problematização dos assuntos tratados e à assimilação ativa dos conhecimentos, visando preparar o acadêmico para um desempenho profissional adequado às necessidades sociais; • Criar condições para o desenvolvimento das capacidades de abstração e reflexão sobre a atividade realizada, no sentido de possibilitar que o aluno desenvolva senso crítico e analítico com relação aos aspectos sociais e econômicos; • Oportunizar que o acadêmico incremente seu processo de aprendizagem e a capacidade de receber e processar informações. Na política da Faculdade Dom Pedro II constante no Plano de Desenvolvimento Institucional, a atividade de ensino está focada na qualidade, por isso, admite a exigência de educação continuada, de incentivo institucional ao corpo docente, de uma permanente atualização bibliográfica, de investimento permanente em laboratórios, de atenção cuidadosa com a manutenção e melhoria da infraestrutura. A metodologia empregada na Dom Pedro II visa proporcionar a conexão entre as informações e estimular a construção do conhecimento por meio de múltiplos recursos pedagógicos que foram desenvolvidos nos últimos tempos. Os instrumentos tecnológicos são empregados para criar estratégias de motivação, na busca de novos conhecimentos, reflexão, pesquisa e elaboração de planos de ação. Assim, nesse sentido o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Portuária pretende constituir-se como lugar de reflexão e fonte de conhecimento que leve o aluno a observar e a experimentar as mais diversas manifestações das competências humanas e como local de aquisição de conhecimento e habilitação profissional, por meio de disciplinas que ofereçam teoria, técnica e prática, bem como conteúdos atualizados, adaptados constantemente às necessidades sóciopolítico-culturais e como espaço de iniciação à prática de trabalhos científicos e de incentivo às práticas investigativas. Portanto, por meio da relação entre teoria e prática do trabalho acadêmico, este projeto busca garantir ao futuro profissional desta área de conhecimento os conteúdos necessários para uma formação específica e aprofundada, além de lhe proporcionar uma visão mais ampla do processo de educar e possibilitar o seu pleno desenvolvimento intelectual e profissional. 2.2 Área de Atuação do Curso e Inserção Local e Regional: O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Portuária da FacDP II emergiu da demanda socioeconômica local e regional referente ao grande crescimento econômico da Bahia nos últimos anos. Trata-se de um dos Estados que mais evoluiu sob a égide PAC federal, além de do desenvolvimento e crescimento de outros setores produtivos, o que tem exigido uma melhoria acentuada na infra-estrutura de transporte e escoamento de cargas, principalmente quanto aos portos secos, marítimos, fluviais e aéreos. Uma das áreas mais importantes da gestão, a logística é o setor responsável por planejar, implementar e controlar o fluxo e armazenamento de matérias-primas e pessoas, desde o seu ponto de origem até o seu ponto de destino ou consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes e garantir uma gestão satisfatória. Apesar de ter uma posição privilegiada geograficamente, que facilita as conexões com o mercado interno e externo, a Bahia ainda precisa percorrer um longo caminho para ser eficiente neste aspecto, mesmo porque dispõem de apenas três portos marítimos em funcionamento, apenas um aeroporto internacional de carga, além de alguns portos secos e nenhum porto fluvial de grande porte. “A Bahia possui a maior costa litorânea do país, com 1183 km, e abriga a Baía de todos os Santos, segunda maior reentrância de águas profundas do mundo”, diz João Batista, coordenador do Núcleo de Estudos em Logística do CRA-BA, que afirma ainda: “É na Bahia também que está o maior trecho de hidrovia do Rio São Francisco e, ainda assim, mais de 90% da movimentação de cargas acontece por estradas, cujas condições são péssimas”. Portanto, um dos grandes entraves é a falta de ligação entre os diferentes modais que compõem o sistema, como falta de conexão entre ferrovias, estradas, portos e hidrovias, o que exigindo novos investimentos do PAC e do governo do Estado para suplantar essa demanda com obras de infra-estrutura, inclusive portuárias, com a construção de mais dois portos marítimos! Atualmente o Estado da Bahia possui três portos marítimos de grande importância econômica para o estado: O porto de Salvador, o Porto de Aratu e o Porto de Ilhéus, administrados pela Companhia de Docas do Estado da Bahia – CODEBA, fundada em março de 1973, para gerenciar e distribuir as cargas em todo o estado da Bahia garantindo operações eficazes, a empresa fornece uma moderna infra-estrutura e suporte tecnológico para os Portos marítimos baianos. Estão sendo construídos mais dois portos: o do Sul da Bahia e o de São Roque. A ferrovia Oeste-leste, que são 1.100 km, é, sem dúvida, a maior obra de infraestrutura na Bahia neste sentido, pois ão R$ 5 bilhões de investimento conjugados com a construção Porto Sul na ponta, que, nascerá como o 5º maior porto do Brasil, iniciando suas operações com 48 milhões de toneladas. Em Salvador, o Terminal de Contêineres do Porto está sendo modernizado com a aquisição de guindastes gigantescos para movimentação de contêineres, passando a ser capaz de receber os maiores cargueiros do mundo em atividade. O investimento nos equipamentos só foi possível com o apoio do Governo Federal via Reporto (programa que garante a isenção de impostos para a compra de equipamentos portuários) e Governo do Estado da Bahia, via isenção de ICMS. A compra integra um volume de investimentos da ordem de R$ 160 milhões, que incluem obras de ampliação e dragagem. Com as novas aquisições do Terminal de Contêineres de Salvador, e as obras realizadas e em andamento, a capacidade de movimentação sai dos atuais 37 para 55 movimentos/hora. Isto representa estadias mais curtas, com redução de custos para o armador, aumentando sensivelmente a competitividade/atratividade do Porto de Salvador. O Porto de Salvador localizado na Baia de Todos os Santos possui 2.092 metros de cais acostável, nove armazéns cobertos e mais de 280 mil m² de áreas, que somam uma capacidade estática superior a 100.000 m³. Tem como principal característica ser um porto com perfil exportador de produtos dos pólos industriais do Centro Industrial de Aratu e do Pólo Petroquímico de Camaçari, tendo como principal carga, a movimentação de contêineres. Neste sentido possui um moderno terminal de contêineres, instalado numa área de 117 mil m², considerado dos mais bem equipados entre os terminais portuários do país. O Porto de Salvador apesar da área da capital baiana ter recebido navegadores desde antes da fundação da cidade, foi apenas em 13 de maio de 1913 que foi inaugurado. Na época, o porto da capital baiana nasceu como um dos mais importantes da América Latina e sofreu reformas de ampliação e modernização para o transporte de cargas. Atualmente o Porto de Salvador esta passando por uma grande reforma. Esta sendo construindo um novo terminal turístico, com um investimento de aproximadamente R$ 30 milhões foram destinados à construção do terminal e à nova esplanada do Comércio, que foi, em parte, erguido no aterro feito há 100 anos. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal para a Copa do Mundo de 2014 (PAC da Copa). Outros R$ 160 milhões foram investidos na dragagem do porto e ampliação do quebramar. O terminal poderá aportar até dois navios de cruzeiro atracados e terá uma área destinado a gastronomia e lazer, com bares, restaurantes e lojas. A administração do local será realizada no modelo de parceria público-privada (PPP). Segundo a CODEBA cerca de 3 mil turistas chegavam à cidade por ano. Em 2012, quase 300 mil pessoas que visitaram Salvador chegaram pelo mar. Em 2012, a cidade esteve na programação de 116 cruzeiros marítimos, uma alta de 96,61% desde 2003. Além do aumento no número de embarcações que passaram pela capital baiana, a capacidade de transporte de passageiros dos navios também cresceu. Hoje os navios que vêm a Salvador aportam, em média, 2,5 mil passageiros, segundo a Secretaria do Turismo da Bahia (Setur). O Porto de Aratu esta localizado no Município de Candeias foi idealizado para apoiar o desenvolvimento industrial do Estado, e em especial ao Pólo Petroquímico de Camaçari, tendo como especialização a movimentação de graneis sólidos e líquidos através de seis piers de atracação e uma vasta retro área que permite a estocagem de minérios em armazéns ou em pátio aberto, ou de estocagem para armazenamento dos produtos derivados do petróleo, oriundos ou destinados aos setores petroquímico, de siderurgia e de mineração. O Porto de Aratu é o mais importante do estado da Bahia devido a grande movimentação dos produtos derivado do petróleo, fertilizantes, carvão, enxofre, Magnesita e soda cáustica. Em 2011, o porto movimentou 5,2 milhões de toneladas (1,8 milhão de toneladas de granéis sólidos e 3,4 milhões de toneladas de granéis líquidos), o que representa 1,7% de toda a movimentação dos portos organizados no Brasil. No que diz respeito ao tipo de navegação, foram movimentados 3,5 milhões de toneladas por meio da navegação de longo curso (1,4% do total de carga movimentada nos portos organizados por esse tipo de navegação) e 1,7 milhão de toneladas por navegação de cabotagem (3,8% do total da cabotagem nos portos organizados). Em relação ao sentido da movimentação da carga, 3,6 milhões de toneladas (69,3% do total movimentado) desembarcaram no porto, enquanto 1,6 milhão de toneladas foram embarcadas (30,7% do total movimentado).Conforme indica o Gráfico 12, o porto de Aratu apresentou redução na movimentação de 3,7%, no período de 2006 a 2011, sendo que a maior movimentação de cargas nos últimos seis anos ocorreu em 2007, totalizando 6,8 milhões de toneladas. O Porto de Ilhéus atende as regiões Sul e sudeste do Estado e foi concebido com objetivo de escoar a produção cacaueira. Nos últimos anos o porto passou por mudança no seu perfil passando a atender a demanda da soja produzida no oeste baiano e eventuais produtos da região, a exemplo do minério de magnésio e níquel. Além dos portos marítimos, a Bahia dispõe de vários portos secos, tais como o Porto Seco Pirajá, localizado em Salvador, além do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, que realiza transporte de cargas. O Terminal de Cargas de Salvador é administrado pela TECON, empresa do grupo Wilson Sons, completa 12 anos de operação com uma ampliação que custou R$ 160 milhões e visa posicionar a companhia como um relevante centro logístico nacional. O Tecon Salvador inaugura em breve a ampliação de seu terminal de contêineres, aumentamos a área do terminal em 44 mil metros quadrados, totalizando agora 118 mil metros de pátio. O cais principal, em Água de Meninos, possui 377 metros de extensão e recebeu uma dragagem que ampliou seu calado para 15 metros de profundidade. O local foi aparelhado com três portêineres (máquinas que movimentam contêineres entre o cais e o navio) Super Post-Panamax, que representam o que há de mais moderno em operação no mundo. O objetivo é poder acompanhar o aumento do tamanho das embarcações e receber navios de grande porte. O Curso de Superior de Tecnologia em Gestão Portuária foi desenvolvido para atender a demanda desse nicho econômico de desenvolvimento local e regional em Salvador, região metropolitana e todo o Estado da Bahia, que depende diretamente de operações logísticas consubstanciadas no escoamento e chegada de produtos via canal portuário, seja aéreo, fluvial e/ou marítimo. Para tanto, o Curso propõe formar profissionais qualificados a exercer funções estratégicas, administrativas e operacionais no desenvolvimento dos serviços neste segmento produtivo, bem como das demais relações de interface logística da cadeia de abastecimento. Este profissional pode trabalhar em portos, empresas marítimas, empresas de transporte multimodal, empreiteiras e demais instituições ligadas ao transporte marítimo, hidroviário e aéreo. São competências relacionadas ao desempenho deste profissional Logística portuária, negócios portuários, legislação aduaneira e portuária, segurança e controle, gestão ambiental, tipologia das cargas (granel sólido e líquido, contêineres e carga geral), comércio exterior (exportação e importação), agenciamento, nacionalização, trâmites legais, gestão de recursos humanos. 2.3 Vagas: 200 vagas totais anuais, sendo 100 matutinas e 100 noturnas. 2.4 Perfil do Egresso: O curso de Tecnologia em Gestão Portuária da FacDP II visa a formação de um profissional que “atue na gestão de organizações portuárias, desempenhando funções estratégicas, administrativas e operacionais no desenvolvimento dos serviços neste segmento produtivo, bem como das demais relações de interface logística da cadeia de abastecimento”. O futuro Tecnólogo em Gestão Portuária irá apresentar domínio das responsabilidades funcionais envolvendo gestão empresarial, mercado, finanças, recursos humanos e empreendedorismo, com a plena utilização de inovações tecnológicas; bem como a capacidade crítico analítica de avaliação no que diz respeito às implicações organizacionais com o advento da tecnologia da informação, consciente de sua importância no processo de construção de uma sociedade democrática, justa e igualitária. Para o completo domínio de suas atribuições no mercado de trabalho, o profissional formado deve estar apto a: Pesquisar e estudar as atividades portuárias; Planejar processos do setor; Operar os ciclos de recursos materiais e informações; Estudar os projetos de implantação de sistemas de transportes; Planejar a operação comercial baseada em conhecimentos técnicos das atividades portuárias; Planejar a operação de transporte e atividades de movimentação portuária; Operar terminais de carga, roteirização e monitoramento dos translados; Compreender a legislação específica referente à operação de transportes; Especificar sistemas de informações gerais – tais como sistema de apoio à decisão (SAD) e específicos do setor; Gerenciar os processos de armazenagem de produtos - recepção, estocagem, e expedição; Controlar o manuseio de material, zelando pela segurança e integridade do produto; Contabilizar e calcular os custos logísticos para a tomada de decisões gerenciais baseados nas tarifas portuárias; Otimizar a utilização de recursos que a empresa dispões; Assessorar as empresas que atuam na área de logística e transportes no desenvolvimento profissional das pessoas e dos negócios; Alinhar as tecnologias existentes com a estratégia de negócio da empresa; Dar consultoria operacional, comercial e administrativa para empresas de logística e transportes; Pesquisar o mercado para descobrir novas técnicas e métodos que permitam realizar o trabalho com eficiência, rapidez e custos compensadores 2.5 Habilidades e Competências De acordo com o Art. 7º da Resolução CNE/CP n° 03/2002, entende-se por competência profissional a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho efetivo de atividades requer idas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico. Estabelecido nos chamados quatro pilares da educação – aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos (atitude) e aprender a ser (ação-reflexão-ação) –, o trabalho desenvolvido durante o curso enfoca o respeito à diversidade cultural, vislumbra o conhecimento como instrumento de compreensão do mundo e de si mesmo e promove uma visão ampla do mundo profissional, articulando os processos com o conhecimento, ambos inseparáveis e voltados para o crescimento integral da pessoa humana. O curso desenvolve conteúdos teórico-práticos sintonizados com o conjunto de competências e habilidades inerentes à gestão empresarial, garantindo, assim, ao profissional egresso o pleno domínio de sua função. Para tanto, o aluno recebe sólida formação geral e humanística, apercebendo-se dos instrumentos indispensáveis ao enfrentamento das diferentes situações, sempre determinado a agir criteriosamente de forma a identificar os pontos relevantes e a mobilizar os recursos disponíveis para o encaminhamento de soluções, articulando-se tais pontos relevantes e tais recursos para o encaminhamento mais adequado no tocante às melhores decisões. Em seu processo didático-pedagógico, concebido e ofertado segundo a demanda do mercado (local e regional) e apresentando conteúdos verticalizados, organização curricular interdisciplinar, flexível e contextualizada, em conformidade com a necessidade prática profissional da região e com a base científica e tecnológica, o curso deve garantir, em seu término, necessariamente, um profissional envolvido com: A responsabilidade social, a justiça e a ética profissional; A formação humanística e a visão global para compreender o meio onde está inserido e para tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente; A formação técnica e científica para atuar no mercado e desenvolver atividades específicas da prática profissional; A compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional; A preparação para ser um agente transformador no meio profissional em que atua; O domínio da comunicação interpessoal; A capacidade para levantar , analisar e criticar documentos; A independência e a curiosidade intelectuais; A capacidade de trabalhar em equipe; A autonomia profissional e intelectual; A aptidão para superar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado e das condições do exercício profissional; A adaptação às novas e emergentes demandas do mercado em consonância com a competência teórica-prática; A competência intelectual que reflita a heterogeneidade das demandas sociais; A formação de uma consciência cultural compromissada com a preservação do meio ambiente e com sua sustentabilidade. O profissional formado pelo Curso Superior de Tecnologia em Gestão Portuária está habilitado a desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades de Gestão Portuária, voltadas à gestão de negócios ligados à sua área empresarial, mantendo o domínio das técnicas e dos processos que permitam atender ou até antecipar-se às demandas do mercado, recorrendo a modelos de gestão inovadores, tendo sempre como condições precípuas a ética e a responsabilidade socioambiental. Nesse sentido, o perfil do profissional a ser formado pelo curso em tela é o de um profissional atento às novas manifestações no campo da Gestão Portuária, principalmente em um momento histórico onde o aumento das aglomerações humanas nas cidades contrasta com a dificuldade cada vez maior de esclarecimento dos problemas tecnológicos mais elementares; Finanças corporativas, navegação, ambientais, gestão empresarial, Sociais, Gerência Administrativa, dentre outros. 2.6 Objetivos do Curso 2.6.1 Objetivos Gerais: O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Portuária da Faculdade Dom Pedro II tem como objetivo preparar o aluno para o entendimento e domínio das principais vertentes do sistema portuário, que são: as operações de mar, com conhecimentos dos modais, dos agentes, da infra-estrutura, da economia marítima e dos custos; as operações terrestres, com conhecimentos dos terminais portuários, da segurança e capacitação da mão de obra, da gestão de fluxos dos modais terrestres, dos trade-offs logísticos e da tecnologia da informação; e, finalmente, o produto, com conhecimentos da tipologia das cargas (granel sólido e líquido, contêineres e carga geral), do comércio exterior (exportação e importação), do agenciamento, da nacionalização, dos trâmites legais, entre outros. 2.6.1 Objetivos Específicos: Possibilitar aos alunos uma efetiva compreensão dos modernos instrumentos e técnicas de gestão de organizações portuárias e despertar a capacidade de liderança e o espírito empreendedor dos mesmos; Formar profissionais aptos para análise crítica de fenômenos organizacionais e capazes de propor soluções aos problemas que afligem as organizações; Capacitar os alunos para a tomada de decisões baseadas na complexidade do empreendimento, otimizando os diversos setores da organização, sejam estes: recursos materiais, patrimoniais, humanos, estratégicos e financeiros das organizações; Criar condições para a assimilação da visão estratégica da área de Gestão Portuária, na definição, planejamento, implantação e gerenciamento de projetos, considerando o desenvolvimento sustentável e estimulando um olhar crítico para a realidade sócio-econômica. Qualificar os alunos com embasamento teórico e prático referente aos conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais para o desempenho das atividades executadas na área de gestão de organizações portuárias; Formar cidadãos éticos, pró-ativos, criativos e capazes de se adaptar às constantes mudanças que envolvem o meio organizacional contemporâneo; Atender às demanda das organizações portuárias, oferecendo ao mercado, profissionais capacitados e atualizados, com visão sistêmica, aptos a pensar e agir estrategicamente frente aos desafios organizacionais. 2.7 Matriz 1 º semestre’ Disciplina Carga Horária Comunicação Organizacional 40 h/a Informática Aplicada 40 h/a Fundamentos da Administração 80 h/a Fundamentos de Gestão Portuária 80 h/a Gestão de Pessoas 80 h/a Projeto Integralizador 1*** 120 h/a Total 440 h/a 2 º semestre Disciplina Carga Horária Gestão de Materiais 80 h/a Direito e Legislação Marítima e Aduaneira 80 h/a Estatística Aplicada 40 h/a Disciplina Optativa 40 h/a Ética Profissional e Responsabilidade Social * 80 h/a Economia e Mercado 40 h/a Projeto Integralizador 2*** 120 h/a Total 480 h/a 3º semestre Disciplina Carga Horária Terminais Portuários 80 h/a Introdução à Contabilidade 80 h/a Sistema Portuário Brasileiro 80 h/a Logística Portuária 80 h/a Gestão de Custos em Logística 80 h/a Projeto Integralizador 3*** 120 h/a Total 520 h/a 4º semestre Disciplina Carga Horária Tecnologia da Informação Portuária e Marítima 80 h/a Equipamentos Portuários 80 h/a Sistema Integrado: Saúde, Segurança e Meio-ambiente ** 80 h/a Logística Internacional 80 h/a Logística Reversa 80 h/a Projeto Integralizador 4*** 120 h/a Total Total dos Módulos Atividades Complementares TOTAL DO CURSO 520 h/a 1.960 h/a 100 h/a 2.060 h/a Disciplinas Optativas (CH 40h): Empreendedorismo Tópicos Especiais em Gestão Portuária Libras (Conforme Decreto n° 5.626/2005) * Contempla as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, conforme Lei n° 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP N° 01 de 17/06/2004; ** Contempla as Políticas de Educação Ambiental, conforme Lei nº 9.795 de 27/04/1999 e Decreto nº 4.281 de 25/06/2002. *** As Políticas de Educação Ambiental e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Indígena também são contempladas enquanto temas transversais a partir dos Projetos Integralizadores alcançando todas as disciplinas do Curso. Ementas: 1° SEMESTRE Disciplina: COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL Carga Horária: 40 EMENTA A natureza e o processo da Comunicação. A escuta. Comunicação verbal e não verbal, as barreiras físicas e interpessoais, os conflitos interpessoais e de grupo. A importância da comunicação no desenvolvimento das habilidades necessárias ao sucesso pessoal profissional. As Relações interpessoais entre os indivíduos, tensão pessoal e no emprego, assertividade e as relações em grupo. A comunicação como um setor integrado à estrutura organizacional e o seu funcionamento nas organizações em geral. Conceito de sistema, organização e comunicação. Perfil e tipologia das organizações. A comunicação organizacional. As questões éticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCIA, Othon M..Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 23ª. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2003. 540 p. REGO,Francisco Gaudêncio Torquato do.Comunicação empresarial/comunicação institucional. São Paulo: SUMMUS, 1986. 179 p. ARGENTI, Paul A..Comunicação empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,, 2011. 379 p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANGELONI, Maria Terezinha. Comunicação nas organizações da era do conhecimento. São Paulo: Atlas, 2010 KUNSCH, MARGARIDA MARIA KROHLING.Comunicação Organizacional: histórico, fundamentos e processos. São Paulo: Saraiva, 2009. 387 p. . ISBN: 978-85-0208313-4 SOARES, Geraldo.Comunicação no mercado financeiro: um guia para relações com investidores. São Paulo: Saraiva, 2010. 164 p. ARGENTI, Paul A..Comunicação empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,, 2011. 379 p Disciplina: INFORMÁTICA APLICADA Carga Horária: 40 EMENTA Processo Evolutivo da Informática. Componentes Básicos e Operacionais. Conseqüências e Benefícios da Informática na Contabilidade. Classes e Aplicações de Informática. Rede de Computadores. Arquitetura de computadores. Sistemas Operacionais. Arquivos e Bancos de Dados. Linguagens de Programação. Comunicação de Dados. Informações básicas sobre Desenvolvimento de Softwares; utilização de Aplicativos: Processadores de Texto. Planilhas Eletrônicas. Bancos de Dados. Software de Apresentação. Internet. Correio Eletrônico. World Wide Web BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPRON, H. L. Introdução à informática. 8 ed. São Paulo: Pearson, 2004. CORNACHIONE JR, Edgard b. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. Rio Grande do Sul: Atlas, 2001. NORTON, Peter. Introdução à informática. Makron, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERTIN, Alberto Luiz. Administração de informática: funções e fatores críticos de sucesso. 6.ed. Rio Grande do Sul: Atlas, 2009. SILVA, Mário Gomes da. Informática. 7 ed. Rio Grande do Sul: Érica, 2010. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática conceitos básicos. 7 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. CAPRON, H. L. Introdução à informática. 8 ed. São Paulo: Pearson, 2004 Disciplina: FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Carga Horária: 80 h/a EMENTA Esta é uma disciplina que oferece aos alunos as bases teóricas para a compreensão e análise da organização, a partir dos precursores até os conceitos e filosofias atuais, relacionando-os com práticas de gestão que ocorrem nas empresas na atualidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,, 2007. 411 p. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru.Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 521 p MOTTA, Fernando C. Prestes.Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: CENGAGE LEARNING, 2006. 428 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MOREIRA, Daniel A. Administração da produção e operações. 2ª. ed. São Paulo: CENGAGE LEARNING, 2009. 624 p. ELIZENDA Orlickas . Modelos de Gestão - das Teorias da Administração à Gestão Estratégica - IBPEX CAVANA, Darcio Jose. Implantação de um Programa de Qualidade. – 1.ed. – Qualitymark, 2008. SROUR, R. H.. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2005. Disciplina: FUNDAMENTOS DE GESTÃO PORTUÁRIA Carga Horária: 80 h/a EMENTA A disciplina procura posicionar o discente na atual estrutura dos portos brasileiros e suas principais características e particularidades de infra-estrutura e de competitividade. Matriz dos portos brasileiros, características dos principais portos brasileiros, características dos principais portos internacionais (Roterdã, Singapura, Antuérpia, etc.), Estudos de benchmarking de portos brasileiros x portos estrangeiros. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NETO, A. B. S. & VENTILARI, P. S. X. O Trabalho Portuário e a Modernização dos Portos. Curitiba: Juruá Editora, 2008. ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas: a técnica aliada ao enfoque logístico e ambiental. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2009. GINER-FILLOL, Arturo. Gestão portuária. São Paulo: Insular, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OLIVEIRA, Carlos Tavares de. Modernização dos Portos. São Paulo: Aduaneira, 2006. OLIVEIRA, Carlos Tavares de. Portos e marinha mercante: panorama mundial. São Paulo: Aduaneiras, 2005 BOTELHO, Martinho Martins. Coletânea de legislação brasileira do direito marítimo e portuário. SÃO PAULO: ADUANEIRA. PORTO, Marcos Maia. Portos e desenvolvimento. São Paulo: Aduaneiras, 2007. Disciplina: GESTÃO DE PESSOAS Carga Horária: 80 h/a EMENTA Gestão de Pessoas. Análise e descrição de cargos. Recrutamento e Seleção. Gestão de Cargos e Salários. Sistema de Remuneração. Plano de Benefícios. Avaliação de desempenho. Treinamento de Pessoal BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, Luis César G. de. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2009. DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelos, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: Atlas, 2012. GIL, GESTAO DE PESSOAS. São Paulo: Atlas.2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BITENCOURT, Claudia. Gestão contemporânea de pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2004 FISHER, André Luiz. GESTAO DE PESSOAS PRATICAS MODERNAS. São Paulo: Atlas, 2010. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Campus, 2010 MACEDO, Ivanildo Izaias de. Aspectos Comportamentais na Gestão de Pessoas. Editora FGV, 2007. Disciplina: Projeto Integralizador 1 Carga Horária: 120 EMENTA Disciplina responsável pela interdisciplinaridade dentro de cada semestre do Curso, articulando e contemplando temas diversos de forma transversal, inclusive as Políticas de Educação Ambiental e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA A temática indígena na escola: Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus.. 4ª. ed. São Paulo: Global, 2004. 575 p. AQUINO, Rubim Santos Leão de. Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais da crise do escravismo ao apogeu do Neoliberalismo. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. 920 p. ALENCAR, Chico. História da Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: AO LIVRO TÉCNICO, 1996. 467 p. LARAIA , Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19ª. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. 117 p. (Antropologia Social ) ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e Outras Artes. 5ª. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 375 p. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 213 p. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ufmg, 2009. 410 p. BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes. 2ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 119 p. GARCIA, Antonia dos Santos. Desigualdades raciais e segregação urbana em antigas capitais: Salvador, cidade D'Oxum e Rio de Janeiro, cidade de Ogum. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. 543 p. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4ª. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 256 p. GILROY, Paul. O Atlântico negro. Rio de Janeiro: Editora 34, 2001. 427 p. HERNANDEZ, Leila Leite. A áfrica na sala de aula: visita à história contemporânea. 2ª. ed. São Paulo: SUMMUS, 2008. 678 p. FIORIN, José Luiz. África no Brasil: a formação da língua portuguesa. : Cortez, 2009. 208 p. MEDINA, Naná Mininni. Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação. 6ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 231 p. DIAS, Ginebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004. 551 p. RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2007. 183 p. REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 2ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 2009. 107 p. (Primeiros passos ) ABRAMOWICZ, Anete. Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 123 p. (Cultura negra e identidades ) PAIXÃO, Marcelo. Relatório anual das desigualdades raciais no Brasil; 2009-2010. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. 292 p. Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 312 p. 2° SEMESTRE Disciplina: GESTÃO DE MATERIAIS Carga Horária: 80 h/a EMENTA Significado e objetivo da Administração dos Recursos Materiais e Patrimoniais. As relações atuais dos canais de distribuição. Abordagem do sistema logístico: logística integrada, cadeia de suprimentos, transportes e distribuição. O Trade-Marketing como diferencial competitivo. A influência do comércio eletrônico na estratégia de distribuição. As novas técnicas para compra e venda de material. O nível de estoques. O sistema just in time para suprimentos industriais. O controle de material. Metodologias para gestão de material e patrimônio. O uso da informática na administração de material e patrimônio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARTINS, Petrônio g (Aut.). Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. SLACK, Nigel. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007. CORREA, Henrique L. Administração da produção e de operações: manufatura e serviços – uma abordagem estratégica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HONG YUH CHING. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. São Paulo: Atlas, 2008 TUBINO. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2007. GAITHER, Norman e FRAZIER, Greg. Administração da produção e operações. – 8.ed. – São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. CAVANA, Darcio Jose. Implantação de um Programa de Qualidade. – 1.ed. – Qualitymark, 2008. Disciplina: DIREITO E LEGISLAÇÃO MARÍTIMA E ADUANEIRA Carga Horária: 80 h/a EMENTA Estudos iniciais de Direito e suas aplicações na área aduaneira e portuária. Ementário básico: Lei de Modernização dos portos: 8.630/93 .Direito da Navegação marítima. Direito Público: ordenamento do tráfego marítimo em águas territoriais e em alto-mar, os acidentes e fatos da navegação, sua apuração e julgamento pelo Tribunal Marítimo. Navio. Natureza. Individualização. Elementos. Armação de navios. Equipagem. Capitão ou comandante. Crédito naval. Serviços auxiliares. Contratos de utilização do navio. Acidentes e fatos da navegação. Assistência e salvamento. Tribunal Marítimo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA STEIN, Alex Sandro. Curso de direito portuário: lei 8.630/93. São Paulo: LTR, 2002 COLLYER, Wesley O. Lei dos portos: o conselho de autoridade portuária e a busca da eficiência. São Paulo: Lex, 2008. BOTELHO, Martinho Martins. Coletânea de legislação brasileira do direito marítimo e portuário. SÃO PAULO: ADUANEIRA. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR REGULAMENTO ADUANEIRO. 45 ED. SÃO PAULO: ADUANEIRAS, 2010 ROCHA, PAULO Cesar Alves. Regulamento aduaneiro: anotado com trechos legais transcritos. 11.ed. São Paulo: Lex, 2006. MARTINS, ELIANE. M. OCTAVIANO. CURSOS DE DIREITO MARÍTIMO. VOL. 1. SÃO PAULO: MANOLE, 2007. BOTELHO, Martinho Martins. Coletânea de legislação brasileira do direito marítimo e portuário. SÃO PAULO: ADUANEIRA. Disciplina: ESTATÍSTICA APLICADA Carga Horária: 80 h/a EMENTA Técnicas de Amostragem. População e amostra. Séries Estatísticas. Gráficos Estatísticos. Distribuição de Frequência. Medidas de Posição. Mediadas de Dispersão ou de variabilidade Medidas de Assimetria e Curtose. Correlação e Regressão. Probabilidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CRESPO, A. Arnot. Estatística fácil. Rio Grande do Sul: Saraiva, 2002. TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 1995. STEVENSON, Willian J. Estatística aplicada a administração. São Paulo: Harbra. 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOFFMANN, Rodolfo. Estatística para economista. Rio Grande do Sul: Pioneira, 2002 MARTINEZ, Francesc. BISQUERRA, Rafael. SARRIERA, Jorge Castela. Introdução à Estatística. Artmed, 2004 FREUND, John E. Estatística aplicada. 11.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. COSTA, Giovani Glaucio Oliveira. Curso de estatística básica. São Paulo: Atlas, 2011 VIEIRA, Sonia. Estatística para a qualidade. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus,2012. Disciplina: ÉTICA PROFISSIONAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL Carga Horária: 80 h/a EMENTA Conceito geral de ética; Ética nos negócios; Ética e áreas organizacionais; Códigos de ética; Ética como base da formação de recursos humanos; Responsabilidade social; Responsabilidade social empresarial; Relações étnico-raciais conforme cultura Afro-brasileira e Indígena; Ética e responsabilidade socioambiental; Gestão ambiental e responsabilidade social; Questão ambiental sob a ótica econômica: desenvolvimento sustentável; Processo de licenciamento ambiental: EIA, RIM, Certificação e normalização ambiental, ISO 14000; Indicadores e instrumentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASHLEY, P. A. (Org.) Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2006. PONCHIROLLI, O.. Ética e responsabilidade social empresarial. Curitiba: Juruá, 2007. VÁZQUEZ, A. S.. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARRUDA, M. C. C.; WHITAKER, M. C.; RAMOS, J. M. R. Fundamentos de ética empresarial e econômica. São Paulo: Atlas, 2007. ASHLEY, P. A. (Org.) Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2006. SROUR, R. H.. Poder, cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2005. MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 521 p Disciplina: ECONOMIA E MERCADO Carga Horária: 40 EMENTA Economia no mercado e seus princípios. Classificação dos bens, serviços e fatores de produção. Análise da oferta, demanda e preço de equilíbrio. Determinação e análise dos custos da produção. Tipos de concorrência e análises das estratégias das empresas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PARKIN, Michael. economia. 8ª. ed. São Paulo: Pearson, 2012. GREMAUD, Amaury Patrick / VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de.Economia brasileira contemporânea. 7ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 659 p. DORNBUSCH, Rudiger / FISCHER, Stanley.Macroeconomia. 5ª. ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 930 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR WONNACOTT, Paul / WONNACOTT, Ronald J..Economia. 2ª rev.. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 833 p. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de.Economia: micro e macro. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 441 p. SOUZA, Nilson Araújo de.Economia brasileira contemporânea: de Getúlio a Lula. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 356 p. BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 4ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. Disciplina: Projeto Integralizador 2 Carga Horária: 120 EMENTA Disciplina responsável pela interdisciplinaridade dentro de cada semestre do Curso, articulando e contemplando temas diversos de forma transversal, inclusive as Políticas de Educação Ambiental e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA A temática indígena na escola: Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus.. 4ª. ed. São Paulo: Global, 2004. 575 p. AQUINO, Rubim Santos Leão de. Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais da crise do escravismo ao apogeu do Neoliberalismo. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. 920 p. ALENCAR, Chico. História da Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: AO LIVRO TÉCNICO, 1996. 467 p. LARAIA , Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19ª. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. 117 p. (Antropologia Social ) ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e Outras Artes. 5ª. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 375 p. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 213 p. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ufmg, 2009. 410 p. BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes. 2ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 119 p. GARCIA, Antonia dos Santos. Desigualdades raciais e segregação urbana em antigas capitais: Salvador, cidade D'Oxum e Rio de Janeiro, cidade de Ogum. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. 543 p. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4ª. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 256 p. GILROY, Paul. O Atlântico negro. Rio de Janeiro: Editora 34, 2001. 427 p. HERNANDEZ, Leila Leite. A áfrica na sala de aula: visita à história contemporânea. 2ª. ed. São Paulo: SUMMUS, 2008. 678 p. FIORIN, José Luiz. África no Brasil: a formação da língua portuguesa. : Cortez, 2009. 208 p. MEDINA, Naná Mininni. Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação. 6ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 231 p. DIAS, Ginebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004. 551 p. RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2007. 183 p. REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 2ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 2009. 107 p. (Primeiros passos ) ABRAMOWICZ, Anete. Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 123 p. (Cultura negra e identidades ) PAIXÃO, Marcelo. Relatório anual das desigualdades raciais no Brasil; 2009-2010. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. 292 p. Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 312 p. 3° SEMESTRE Disciplina: TERMINAIS PORTUÁRIOS Carga Horária: 80 horas EMENTA: A disciplina propicia ao aluno conhecer os princípios básicos das atividades de operações e das particularidades dos terminais em seus diferentes segmentos. Ementário básico: Representação dos principais segmentos das atividades portuárias – granel sólido e líquido, containeres, carga solta e de projeto, quais os principais produtos movimentados – morfologia das principais cargas e de suas embalagens, princípios das operações dos segmentos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SANTOS NETO, Arnaldo Bastos; VENTILARI, Paulo Sérgio Xavier. O trabalho portuário e a modernização dos portos. Curitiba: Juruá, 2008 JUNQUEIRA, l. P. Desafios da Modernização Portuária. São Paulo: Aduaneiras, 2002. CORNEJO, Carlos. Navios e portos no Brasil. São Paulo: Solaris, 2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NETO, A. B. S. & VENTILARI, P. S. X. O Trabalho Portuário e a Modernização dos Portos. Curitiba: Juruá Editora, 2008. PINTO, C. P. A. e FLEURY, R. C. A modernização dos portos e as relações de trabalho no Brasil. Porto Alegre: Síntese, 2004. OLIVEIRA, Carlos. T. de. Modernização dos portos. 3 ed. São Paulo: Aduaneiras, 2006 SANTOS NETO, Arnaldo Bastos. O trabalho portuário e a modernização dos portos. São Paulo: LTR, 2000. Disciplina: INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE Carga Horária: 80 horas EMENTA: Noções de Contabilidade. Patrimônio. Balanço Patrimonial. Apuração de resultado e regimes de contabilidade. Livros Contábeis. Escrituração. Balancete de Verificação. Demonstração do Resultado do Exercício BIBLIOGRAFIA BÁSICA: RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. São Paulo: Saraiva, 2000.(2002; 2003; 2005) MARION, José Carlos. Contabilidade básica. Rio Grande do Sul: Atlas: 2009 IUDICIBUS, Sergio; KANITZ, Stephen Charles; MARTINS, Eliseu. Contabilidade Introdutória. Rio Grande do Sul: Atlas, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SILVA, César Augusto Tibúrcio; TRISTÃO, Gilberto. Contabilidade básica. Rio Grande do Sul: Atlas, 2000. PADOVEZE, Clovis Luis. Introdução à Contabilidade. Yhomson Pioneira, 2005. PIZZOLATO, Nelio Domingues. Introdução à Contabilidade Gerencial. São Paulo: LTC, 2012 ARAUJO, Inaldo da Paixão Santos. Introdução à Contabilidade: Revista e Atualizada. Saraiva, 2009. FRANCO, Hilário. Estrutura, análise e interpretação de balanços. São Paulo: Atlas, 1992. Disciplina: SISTEMA PORTUÁRIO BRASILEIRO Carga Horária: 80 horas EMENTA: A disciplina procura posicionar o discente na atual estrutura dos portos brasileiros e suas principais características e particularidades de infra-estrutura e de competitividade. Ementário básico: Matriz dos portos brasileiros, características dos principais portos brasileiros, características dos principais portos internacionais (Roterdã, Singapura, Antuérpia, etc.), Estudos de benchmarking de portos brasileiros x portos estrangeiros. BIBLIOGRAFIA BÁSICA NETO, A. B. S. ; VENTILARI, P. S. X. O Trabalho Portuário e a Modernização dos Portos. Curitiba: Juruá Editora, 2008 PORTO, Marcos Maia. Portos e desenvolvimento. São Paulo: Aduaneiras, 2007. JUNQUEIRA, Luciano A. Prates. Desafios da Modernização Portuária. Ed. Aduaneiras, 2002 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OLIVEIRA, Carlos Tavares de. Modernização dos Portos. São Paulo: Aduaneira. ALFREDINI, Paolo. Obras e gestão de portos e costas: a técnica aliada ao enfoque logístico e ambiental. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2009 COLLYER, Wesley O. Lei dos portos: o conselho de autoridade portuária e a busca da eficiência. São Paulo: Lex, 2008. BOTELHO, Martinho Martins. Coletânea de legislação brasileira do direito marítimo e portuário. SÃO PAULO: ADUANEIRA, Disciplina: LOGÍSTICA PORTUÁRIA Carga Horária: 80 horas EMENTA: Logística nas empresas, suas atividades primárias e secundárias, as principais interfaces da logística. O porto como elo logístico e sua extensão na da cadeia de abastecimento. , Conceitos de Distribuição Física, Conceitos de custos logísticos, Nível de Serviço, O que é um produto logístico, Sistemas de Transportes, Sistemas de Informações Logísticos (SIL), Introdução ao conceito Gestão da Cadeia de Abastecimento (“Supply Chain Management”), Integração da Cadeia para implementação de estratégicas logísticas que contribuam para a consecução dos objetivos das empresas, exemplos de cadeias logísticas, uso de operadores logísticos próprios ou terceirizados, flexibilização e agilização do processo de gestão da cadeia de abastecimento, ferramentas para desenvolvimento da cadeia logística. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DORNIER, Philippe-Pierre (Org). Logística E Operações Globais: Texto E Casos. São Paulo: Atlas, 2000 BERTAGLIA, Paulo Roberto (Aut.). Logistica E Gerenciamento Da Cadeia De Abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003 VIEIRA, Guilherme B. Borges. Logística e gestão portuária/: uma visão IberoAmericana. Caxias do Sul: Educs, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAIXETA-FILHO, Jose Vicente (Org). Gestão Logística Do Transporte De Cargas. São Paulo: Atlas, 2001. HONG YUH CHING (AUT.). Gestao De Estoques Na Cadeia De Logistica Integrada. São Paulo: Atlas, 2008 KEEDI, Samir. Transporte, unitização e seguros internacionais de carga: prática e exercício. 4.ed. São Paulo: Aduaneiras,. 2008. BIOLCHINI, Monique Calmon de Almeida. A regulação do transporte aquaviário: a regulação da outorga de autorização. Rio de Janeiro: lúmen Juris, 2005. DISCIPLINA: GESTÃO DE CUSTOS EM LOGÍSTICA Carga Horária: 80 horas EMENTA: Apropriação de custos diretos e indiretos, composição de Mark-up, formação do preço de venda. Análise de custos para fins gerenciais, manutenção de estoques com menor valor agregado e questões básicas da Visão Contábil sobre o tema. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CREPALDI, Silvio Aparecido. Curso Básico de Contabilidade de Custos. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. FARIA, Ana Cristina de e COSTA, Maria de Fátima G. da. Gestão de custos logísticos. 1a. Ed. São Paulo: Atlas, 2007. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRUNI, Adriano Leal e FAMA, Rubens. Gestão de custos e formação de preços. 7ª. Ed. São Paulo: Atlas, 2000. LINS, Luiz dos Santos e SILVA, Raimundo Nonato Sousa. Gestão de Custos: Contabilidade, Controle e Análise. São Paulo: Atlas, 2010. NAKAGAWA, Masayuki. ABC: Custeio Baseado em Atividades. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2001. SANTOS, Joel J. Contabilidade e Análise de Custos: Modelo Contábil. Métodos de Depreciação. ABC – Custeio Baseado em Atividades. Análise Atualizada de Encargos Sociais sobre Salários. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009. Disciplina: Carga Horária: 80 h/a Disciplina: Projeto Integralizador 3 Carga Horária: 120 EMENTA Disciplina responsável pela interdisciplinaridade dentro de cada semestre do Curso, articulando e contemplando temas diversos de forma transversal, inclusive as Políticas de Educação Ambiental e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA A temática indígena na escola: Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus.. 4ª. ed. São Paulo: Global, 2004. 575 p. AQUINO, Rubim Santos Leão de. Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais da crise do escravismo ao apogeu do Neoliberalismo. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. 920 p. ALENCAR, Chico. História da Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: AO LIVRO TÉCNICO, 1996. 467 p. LARAIA , Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19ª. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. 117 p. (Antropologia Social ) ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e Outras Artes. 5ª. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 375 p. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 213 p. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ufmg, 2009. 410 p. BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes. 2ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 119 p. GARCIA, Antonia dos Santos. Desigualdades raciais e segregação urbana em antigas capitais: Salvador, cidade D'Oxum e Rio de Janeiro, cidade de Ogum. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. 543 p. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4ª. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 256 p. GILROY, Paul. O Atlântico negro. Rio de Janeiro: Editora 34, 2001. 427 p. HERNANDEZ, Leila Leite. A áfrica na sala de aula: visita à história contemporânea. 2ª. ed. São Paulo: SUMMUS, 2008. 678 p. FIORIN, José Luiz. África no Brasil: a formação da língua portuguesa. : Cortez, 2009. 208 p. MEDINA, Naná Mininni. Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação. 6ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 231 p. DIAS, Ginebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004. 551 p. RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2007. 183 p. REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 2ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 2009. 107 p. (Primeiros passos ) ABRAMOWICZ, Anete. Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 123 p. (Cultura negra e identidades ) PAIXÃO, Marcelo. Relatório anual das desigualdades raciais no Brasil; 2009-2010. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. 292 p. Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 312 p. 4° SEMESTRE Disciplina: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PORTUÁRIA E MARÍTIMA Carga Horária: 80 horas EMENTA: Nesta disciplina o aluno desenvolverá planos estratégicos e diretores de informação, assim como a gestão da informação portuária disponibilizada em banco de dados. Através de técnicas como Benchmarking para avaliação contínua dos produtos informáticos, conhecerá novas ferramentas de apoio à decisão, processo de administração, planejamento, organização e implantação da informação em nível portuário. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AUDY, Jorge Luis Nicolas. Sistemas de informação: planejamento e alinhamento estratégico nas organizações. Porto Alegre: Bookman, 2003. AUDY, Jorge Luis Nicolas. Fundamentos de sistemas de informação. Porto Alegre: Bookman, 2005. ROSINI, Alessandro Marco. Administração de sistemas de informação e a gestão do conhecimento. São Paulo: Cengage, 2012. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALBERTIN, Alberto Luiz; MOURA, Rosa Maria de. Administração de informática: Funções e fatores críticos de sucesso. São Paulo: Atlas. 2009. SOCORRO, Roberto Miranda Rocha (Org.). Tecnologia e Gestão da Informação. Campus, 2009. ALBERTIN, Alberto Luiz. TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO. SÃO PAULO: ATLAS, 2005. OLIVEIRA, Rômulo Silva de; CARISSIMI, Alexandre da Silva; TOSCANI, Simão Sirineo. Sistemas operacionais. 4. ed. PORTO ALEGRE: Editora BOOKAN, 2010. Disciplina: EQUIPAMENTOS PORTUÁRIOS Carga Horária: 80 horas EMENTA: Guindastes de múltiplo uso. Descarregadores de navios. Equipamentos para movimentação de cargas. Guindastes Gottwald. Braços de Carga. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: RODRIGUES, P.R.Ambrosio. Gestão Estratégica da Armazenagem. São Paulo: Aduaneiras, 2011. COIMBRA, D. O Conhecimento de Carga no Transporte Marítimo. São Paulo: Aduaneira, 2010. POZO, Hamilton. ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAS E PATRIMONIAIS. 4ª.ed. SÃO PAULO: ATLAS, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003. e gerenciamento da cadeia de WANKE, Peter. Gestão de estoques na cadeia de suprimento: decisões e modelos quantitativos. São Paulo: Atlas, 2008. CAIXETA-FILHO, Jose Vicente (org). Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo: atlas, 2001. DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1993. Disciplina: SISTEMA INTEGRADO: SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO-AMBIENTE Carga Horária: 80 horas EMENTA: Ementário básico: Normas de segurança relacionadas ao trabalhador portuário, tais como: NR-29, NR-30; SESSTP – Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalhador Portuário, CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, CPATP – Comissão de Prevenção de Acidentes do Trabalho Portuário, EPI – Equipamento de Proteção Individual, PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, Política Nacional de Meio-Ambiente, Política Ambiental do Ministério dos Transportes e Políticas de Educação Ambiental (Leii nº 9.795 de 27/04/1999 e Decreto nº 4.281 de 25/06/2002), Problemas relacionados a dragagem, Vazamento em solo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SEBRAE 2001. Sistemas Integrados de Gestão: meio ambiente, Qualidade, Saúde Ocupacional, Segurança e Responsabilidade Social – Conceitos, Definições e Termos Usuais. Edições Sebrae. Brasília DF. PORTO, Marcos Maia. Portos e desenvolvimento. São Paulo: Aduaneiras, 2007.PAIXÃO, Cristiano & FLEURY, Ronaldo Curado. Trabalho Portuário: A Modernização dos Portos e as Relações de trabalho no Brasil. São Paulo: Ed. Método, 2008 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental . São paulo: Atlas, 2011. Segurança e medicina do trabalho. 66.ed. São Paulo: Atlas, 2010 .SILVA, Christian Luiz da. Desenvolvimento sustentável: um modelo analítico, integrado e adaptativo. São Paulo: Vozes, 2006. BARROS, José Fernando E. Direito do mar e meio ambiente. São Paulo: Aduaneiras, 2007 SEISSERT, Mari Elizabete. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas, 2009. Disciplina: LOGÍSTICA INTERNACIONAL Carga Horária: 80 horas EMENTA: Logística de negócios internacionais. A magnitude da logística global, mercados globais e estratégia competitiva global. Fatores críticos de sucesso e principais tendências. Ambientes políticos e legais em mudança. Opções de transporte globais. Intermediários estratégicos: companhias de gestão de exportação, trading companies, ship brokers, etc. Influências governamentais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DORNIER, Philippe-Pierre et al. Logística e operações globais: textos e casos. São Paulo: Atlas, 2000. KEEDI, Samir e MENDONÇA, Paulo C.C. Transportes e seguros no comércio exterior. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras, 1997. LUDOVIVO, Nelson. Logística Internacional. São Paulo: Saraiva, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira, 1997. DE LUCCA, J. L. Dicionário de transporte internacional. São Paulo: Aduaneiras, 1992. NOVAES, Antônio Galvão. Sistemas logísticos: Transportes, armazenagem e distribuição física de produtos. São Paulo: Blucher, 1993. KEEDI, Samir. Transporte, unitização e seguros internacionais de carga: prática e exercício. 4.ed. São Paulo: Aduaneiras,. 2008. Disciplina: LOGÍSTICA REVERSA Carga Horária: 80 horas EMENTA: A unidade curricular evidencia uma nova área da logística empresarial que trata do planejamento, operação e controle dos fluxos logísticos de retorno de produtos ainda não consumidos e produtos consumidos, bem como das informações correspondentes, com objetivo de recapturar valor de alguma natureza. O seu desenvolvimento é realizado com um formato típico de outras áreas da logística empresarial, analisando os diferentes canais de distribuição reversos, as peculiaridades de planejamento dos recursos de transportes, armazenagens, estoques e sistemas de informação. Desenvolve a visão da integração da cadeia de suprimentos estendendo a preocupação da logística empresarial aos processos logísticos após a entrega do produto ao mercado, relacionando-se com áreas de meio ambiente e competitividade empresarial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BARBIERI, J. C.; DIAS, M. Logística reversa como instrumento de programas de produção e consumo sustentáveis. Revista Tecnologística, São Paulo, ano VI,n. 77, abr. 2002. LACERDA, L. Logística reversa: uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Revista Tecnologística, jan. 2002. LEITE, P. R. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Prentice Hall, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: DE BRITO, Marisa P.. Managing Reverse Logistics or Reversing Logistics Mangement. DYCKHOFF, Harald, LACKES, Richard, REESE, Joachim(editors). Supply Chain Management and Reverse Logistics. Berlin, Springer, 2004. FLEISCHMANN, Moritz. Quantitative Models for Reverse Logistics. Berlin, Springer,2001. KOPICKI, Ronald et al. Reuse and Recycling-Reverse Logistics Opportunities. O.Brooks, CLM1993. Disciplina: Projeto Integralizador 4: Carga Horária: 120 EMENTA Disciplina responsável pela interdisciplinaridade dentro de cada semestre do Curso, articulando e contemplando temas diversos de forma transversal, inclusive as Políticas de Educação Ambiental e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. BIBLIOGRAFIA SUGERIDA A temática indígena na escola: Novos subsídios para professores de 1º e 2º graus.. 4ª. ed. São Paulo: Global, 2004. 575 p. AQUINO, Rubim Santos Leão de. Sociedade Brasileira: uma história através dos movimentos sociais da crise do escravismo ao apogeu do Neoliberalismo. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011. 920 p. ALENCAR, Chico. História da Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: AO LIVRO TÉCNICO, 1996. 467 p. LARAIA , Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 19ª. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. 117 p. (Antropologia Social ) ALBUQUERQUE JR. Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e Outras Artes. 5ª. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 375 p. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 213 p. HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Ufmg, 2009. 410 p. BARCELOS, Valdo. Educação ambiental: sobre princípios, metodologias e atitudes. 2ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 119 p. GARCIA, Antonia dos Santos. Desigualdades raciais e segregação urbana em antigas capitais: Salvador, cidade D'Oxum e Rio de Janeiro, cidade de Ogum. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. 543 p. CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 4ª. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 256 p. GILROY, Paul. O Atlântico negro. Rio de Janeiro: Editora 34, 2001. 427 p. HERNANDEZ, Leila Leite. A áfrica na sala de aula: visita à história contemporânea. 2ª. ed. São Paulo: SUMMUS, 2008. 678 p. FIORIN, José Luiz. África no Brasil: a formação da língua portuguesa. : Cortez, 2009. 208 p. MEDINA, Naná Mininni. Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação. 6ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. 231 p. DIAS, Ginebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004. 551 p. RUSCHEINSKY, Aloísio. Educação ambiental: abordagens múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 2007. 183 p. REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. 2ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 2009. 107 p. (Primeiros passos ) ABRAMOWICZ, Anete. Educação e raça: perspectivas políticas, pedagógicas e estéticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 123 p. (Cultura negra e identidades ) PAIXÃO, Marcelo. Relatório anual das desigualdades raciais no Brasil; 2009-2010. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. 292 p. Educação ambiental: abordagens múltiplas. 2ª. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 312 p. 2.9 Docentes 2.10 Núcleo Docente Estruturante: Conforme legislação específica e diretrizes do MEC (Resolução CONAES nº 01, de 17 de Junho de 2010), todos os Cursos do Grupo Dom Pedro II dispõem de Núcleos Docentes Estruturantes, que atuam rigorosamente na concepção e consecução do PPC do respectivo curso. Os professores se reuniram regularmente mediante Ata para fins de análise, idealização, deliberação e construção de procedimentos acadêmicos referentes ao Curso. Docentes que compõem o NDE: Profa. Dra. Alaíde Barbosa Martins / Tempo Integral Profa. MSc Ana Célia Rocha Mascarenhas / Tempo Integral Prof. Dr. Dilson Rosário / Tempo Integral Prof. Esp. Luis Claudio Rios / Tempo Parcial Prof. Dr. Valmir Farias Martins / Tempo Integral 2.11 Colegiado: Conforme Regimento Interno, todos os Curso de Graduação do Grupo Dom Pedro II dispõem de Colegiado de Curso, que são órgãos consultivos em matéria acadêmico-administrativa e disciplinar, e deliberativos em matéria técnico-científica e didático-pedagógica da Faculdade, constituídos pelo Coordenador do Curso, pelos docentes que compõem o Colegiado e por um (1) representante do Corpo Discente do respectivo Curso, indicado pelo seu Diretório Acadêmico. Preside o Colegiado o Coordenador do Curso, na sua ausência, o Professor Titular mais antigo no magistério da Faculdade, com preferência para o mais idoso, em caso de empate. O Colegiado se reúne, ordinariamente, uma vez por trimestre, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Geral da Faculdade, pelo Diretor Acadêmico ou pelo Coordenador de Curso ou a requerimento de um terço (1/3), no mínimo, de seus membros. O Colegiado funciona e delibera com a presença da maioria absoluta de seus membros, decidindo por simples maioria de votos. Nenhum membro do Colegiado pode votar em assunto de seu interesse pessoal direto. O Presidente do Colegiado tem direito apenas ao voto de qualidade. De cada reunião, é lavrada a ata pelo Secretário Acadêmico da Faculdade, devendo a mesma ser lida e aprovada pelos membros presentes. Cabe ao Colegiado de Curso: I - pronunciar-se sobre convênios ou acordos com outras entidades, repartições ou associações nacionais e estrangeiras; II - opinar, em casos de recurso, sobre questões acadêmico-administrativas, de ensino, didática ou disciplinares, a serem submetidas ao Conselho Superior de Ensino; III - aprovar os planos de cursos da Faculdade; IV - aprovar os planos específicos dos cursos extraordinários, seus programas e professores; V - acompanhar a execução do regime didático, especialmente no tocante à coordenação, cumprimento de programas aprovados e atividades de pesquisa; VI - aprovar os programas das disciplinas e os currículos dos cursos; VII - aprovar programas de ensino para realização entre os períodos letivos; VIII - decidir questões sobre: a) matrícula, exames, trabalhos escolares e transferências para a Faculdade, em grau de recurso; b) serviços técnicos e administrativos; XIX - responder consultas que lhe forem encaminhadas pelo Conselho Superior de Ensino e pela Diretoria da Faculdade; X - indicar o Encarregado do Núcleo de Prática Profissional do respectivo Curso; XI - opinar sobre a admissão e dispensa de professores; XII - fixar, anualmente, o número de monitores, fazendo-o antes do início do primeiro período letivo, e pronunciar-se sobre propostas de contratação; XIII - apreciar representações contra professores e pronunciar-se; XIV - desincumbir-se de outras atribuições não relacionadas neste artigo, mas a ele cominadas neste Regimento. Compõem o Colegiado do Curso de gestão Portuária os seguintes docentes: Alaíde Barbosa Martins, Doutora, Tempo Integral Almir Martins Júnior, Mestre, Tempo Integral Amadeu Paulo Marcio Campelo DÀmorim, Mestre, Tempo Parcial Ana Célia Rocha Mascarenhas, Mestra, Tempo Integral Cláudia Cristina Rios Caxias da Costa, Doutora, Tempo Parcial Dilson Rosário, Doutor, Tempo Integral Francisco de Salles Marques da Silva, Mestre, Tempo Parcial João Glicério de Oliveira Filho, Doutor, Tempo Parcial Luis Claudio Rios, Especialista, Tempo Parcial Marisete da Silva Andrade, Especialista, Tempo Parcial Valmir Farias Martins, Pós-Doutor, Tempo Integral 2.12 Laboratórios Gerais e Específicos: A Faculdade Dom Pedro II dispõem de laboratórios de informática gerais e com programas específicos para o curso de Gestão Portuária, inclusive com software de simulação em gestão portuária, todos climatizados, com destinação e horário de uso específico. Conforme regulamento próprio, os laboratórios de informática da faculdade são acessíveis apenas aos alunos regularmente matriculados, professores, coordenadores e funcionários vinculados a esta Instituição, em horários previamente estabelecidos, de maneira a que possam ser utilizadas para uso geral, aulas, pesquisas, inserção de dados pelos professores e outras atividades acadêmicas. Os laboratórios de informática têm terminais em quantidade suficiente para uso de turmas inteiras de 50 (cinquenta) alunos, bem como, da mesma forma os demais laboratórios dispõem de equipamentos suficientes para a sua plena e boa utilização pelas diversas turmas e/ou usuários individuais. Dessa forma, tanto no horário das aulas, quanto fora delas, em horário regular de 08 as 22 h, de segunda a sexta, e das 08 as 12 h aos sábados, disponibilizamos a nossa comunidade acadêmica laboratórios modernos e atualizados sempre acessíveis para as mais diversas atividades. 3. ORGANIZAÇÃO DIÁTICO-PEDAGÓGICA da IES: O Projeto Pedagógico Institucional (PDI) estabelece os princípios norteadores da prática docente na Faculdade Dom Pedro II, além de organizar, normalizar, estimular e estabelecer as políticas didático-pedagógicas inerentes ao ensino, a pesquisa e a extensão, como atividades fundamentais para o crescimento acadêmico da instituição, com reflexos inexoráveis a toda sociedade. Na vigência do atual PDI (2010 a 2015), tal proposta se restringe ao ensino na modalidade presencial, suplantado apenas por disciplinas na modalidade semipresencial, conforme prevê a Portaria MEC nº 4.059/2004. Com a proposta do novo PDI referente ao Credenciamento EaD, o Projeto Pedagógico Institucional passa a englobar a Educação à Distância, contudo, mantém os princípios pedagógicos originais com as devidas adequações. Dessa forma, a IES tem como princípios pedagógicos que norteiam sua ação no âmbito presencial e a distância o seguinte: • Estabelecimento de mecanismos de articulação entre gestão, ensino, iniciação à pesquisa e extensão, onde a gestão acadêmico-administrativa harmonize as suas atividades-fins desenvolvendo ações que mantenham equilibradas e articuladas as funções do ensino, da iniciação à pesquisa e de extensão; • Constituição de currículos flexíveis focados em habilidade e competências fundamentais para o exercício profissional, suplantados pela interdisciplinaridade que viabilize uma formação técnico-profissional agregada a formação humana; • Atualização constante dos currículos mediante as diretrizes curriculares dos cursos de graduação presenciais e a distância, com reformulações periódicas dos currículos e dos programas de ensino de acordo com o processo de transformação cultural e social, observando os princípios, normas e demais orientações estabelecidas pelo Sistema Federal de Ensino; • Viabilização de educação continuada mediante a oferta de cursos de extensão e de pós-graduação que se conjuguem a formação graduada no sentido de promover uma constante interação com o conhecimento, buscando sempre disponibilizar uma formação técnico-profissional e humana sintonizada com o contexto socioeconômico; • Consolidação do processo de avaliação institucional, de maneira que o mesmo possa conduzir a melhora da qualidade da instituição como um todo, articulando e mantendo formalizados todos os programas de auto-avaliação que envolva a comunidade acadêmica (docentes, discentes e técnicoadministrativos), utilizando-se de procedimentos metodológicos adequados; • Ampliação dos programas de desenvolvimento e qualificação de pessoal, viabilizando a constante atualização e capacitação de docentes e técnicoadministrativos, como mecanismo que propicie, inclusive, a valorização de nossos colaboradores; • Interação continua com a comunidade, sob o principio de que o ensino superior se constitui importante veiculo de transformação social, disponibilizando a sociedade as potencialidades acadêmicas e sociais da IES, por meio de eventos e atividades de extensão e complementares, mediante convênios e parcerias com organizações de diferentes setores, para disseminar conhecimentos, desenvolver tecnologias e difundir cultura. As Instituições de Educação Superior do Brasil têm sido cobradas e interpeladas a se inserir nas contradições do sistema social, sem, contudo, conseguir o amadurecimento necessário para uma atuação mais eficaz. Estando inseridas numa sociedade de desenvolvimento desigual, cresce a especulação financeira e seus ganhos e a miséria generalizada por todo o País. Carentes de recursos humanos qualificados e de lideranças capazes de atuarem como agentes de mudança, as Instituições de Educação Superior necessitam de uma análise crítica que as conduza ao diagnóstico de suas necessidades e a um projeto que estabeleça a suas prioridades estratégicas de mudanças. Uma instituição de Educação Superior deve ter, ao lado de seu caráter acadêmico, de sua procura do saber, do desejo de promover a criatividade, uma função explícita de colaboradora do desenvolvimento e da solução dos problemas nacionais. Sua preocupação deve ser a de produzir modelos de desenvolvimento baseados em valores humanos novos, voltados para problemas da realidade. Um professor para o século XXI deve compreender os processos de globalização e as mudanças mais amplas no plano internacional, dentro das quais os destinos do país são traçados. Além disso, ela precisa ter como função básica a crítica, fazendo da sala de aula e do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) locais para o questionamento dos valores e pressupostos anteriormente adquiridos, transformando seus alunos e professores em agentes de mudança. Dessa maneira, a IES assume um papel direto e ativo na condução de projetos que realmente transformem o espaço social em que está inserida e promovam o seu desenvolvimento. Destarte, é pertinente diferenciar os conceitos de multidisciplinaridade, Pluridisciplinaridade, interdisciplinaridde e transdisciplinaridade, como o fez Ari Paulo Jantsch, apud Manoel Gomes Tubino (1997, p.33-34): • Multidisciplinaridade: Conjunto de disciplinas propostas ao mesmo tempo, sem valorização das relações existentes entre eles; • Pluridisciplinaridade: Justaposição de disciplinas no mesmo nível hierárquico, agrupadas por temas; • Interdisciplinaridade: Axiomática comum a um grupo de disciplinas conexas e definidas no nível hierárquico imediatamente superior, introduzindo a noção de finalidade; • Transdisciplinaridade: Coordenação de todas as disciplinas e interdisciplinas do sistema de ensino inovado, sobre a base de uma axiomática geral sem limites definidos. Com base nessas concepções é que o projeto pedagógico institucional prima pela inter e multidisciplinaridade, que se fazem, primeiramente, no respeito e valorização das disciplinas não dogmáticas, que estão estrategicamente distribuídas nos primeiros anos dos cursos de graduação e nos cursos de extensão, de maneira a permear a formação do aluno. Dessa forma, o nosso fazer pedagógico supõe o envolvimento do aluno pleno e do aluno como co-construtor de seu conhecimento, como elemento básico da relação ensino aprendizagem, onde a prática, o erro, o desafio são um constante estimulo à busca do conhecimento. Alinhamos a todo conhecimento teórico à pratica, visando a integralização dos diversos ramos do saber, como constitutivos do saber global. Nessa conjuntura, existe uma atuação marcante dos professores e coordenadores na promoção da inter e da multidisciplinaridade, não só através do acompanhamento das atividades e métodos de ensino desenvolvidos em sala de aula, no AVA e atividades extra classe, como no estabelecimento de grupos de estudos e de metodologias de trabalho modernas e adequadas, ainda que haja a necessidade de investimentos no preparo dos professores para aplicação das mesmas. Portanto, o desafio da Faculdade Dom Pedro II não se constitui apenas quanto ao corpo docente, mas em grande parte ao corpo discente, que muitas vezes adentra à faculdade com as dificuldades não superadas no Ensino Médio, onde o aluno é apenas receptáculo de informações, acreditando ser a função do professor a de repassador de conhecimentos. Este aluno será nosso desafio, na medida em que, conforme nossa proposta pedagógica, ele tem que ser um parceiro do professor, tanto no ensino presencial, quanto a distância, proporcionando-lhe os meios para que o conhecimento teórico e prático seja desvendado. 3.1 Políticas de Ensino: Para o cumprimento de sua Missão e consecução de seus Objetivos e Metas, a Faculdade Dom Pedro II tem, para orientar suas ações, as seguintes políticas de ensino a serem aplicadas aos seus diferentes cursos presenciais e a distância: • O processo de ensino-aprendizagem orientado por uma concepção que considere a estrutura cognitiva dos estudantes (aprendizagem significativa) e a sua prática indissociável das abordagens teórico-conceituais (aprendizagem vivencial); • A estrutura curricular dos cursos com significativa prática profissional orientada e supervisionada; • A estrutura curricular dos cursos com estratégias, metodologias e atividades que operacionalizem a necessária interdisciplinaridade; • A abordagem metodológica das disciplinas dos cursos com formas que garantam o desenvolvimento de habilidade de busca autônoma do conhecimento por parte dos estudantes • O processo de avaliação da aprendizagem considerando não apenas a avaliação classificatória, necessária para a atribuição de notas tendo em vista a aferição do aproveitamento nas disciplinas, mas, também, a avaliação formativa que objetiva a orientação dos estudantes na sua aprendizagem; • Os cursos, tanto de graduação quanto de pós-graduação, prevendo trabalho de conclusão que indique produção intelectual, independente e orientada dos seus estudantes, podendo ser estabelecidos, de forma flexível, o tipo de trabalho a ser desenvolvido, tais como monografias, projetos interdisciplinares e ou artigos, dentre outros; • Os cursos de graduação tecnológica dispondo em sua estrutura modular de certificações parciais, ofertados seguindo as diretrizes da Educação Tecnológica, com seus currículos profissionalizantes, disponibilizando estruturados saídas em intermediárias módulos e percursos alternativos de formação; • A estrutura curricular dos cursos de graduação prevendo a integralização de atividades complementares, como forma de enriquecimento da formação dos estudantes e atendimento de suas necessidades e vocação pessoais, devidamente estruturadas de acordo com a concepção de cada curso; • A avaliação institucional como processo fundamental no âmbito do ensino, enquanto ferramenta indispensável para o repensar pedagógico e aprimoramento na consecução do processo de ensino aprendizagem. As diretrizes pedagógicas da Faculdade Dom Pedro II estão fundamentadas nos seguintes aspectos: • Acompanhamento e avaliação permanente da proposta pedagógica institucional pela Comissão Própria de Avaliação, com vistas à melhoria do nosso fazer pedagógico; • Acompanhamento e avaliação permanente dos currículos dos cursos, pela Comissão Própria de Avaliação, com vistas à melhoria da qualidade de ensino ministrado; • Planejamento das disciplinas dos cursos tendo como eixo articulador a unidade teoria-prática, tendo essa associação como fundamental para a formação hodierna; • Realização contínua de extensão, tanto na modalidade de cursos e eventos científicos, quanto nas atividades sócio-educativas, propiciando a aproximação dos alunos das demandas sociais; • Iniciação à pesquisa através dos núcleos específicos, com publicação posterior da produção no periódico oficial da IES; • Previsão de carga horária para os professores orientarem o planejamento de estudos e pesquisas realizadas pelos alunos, com atendimento extra-sala; • Enriquecimento e aprofundamento dos currículos de graduação com a oferta de cursos de pós-graduação e de extensão, constituindo o princípio da educação continuada. 3.2 Política de Iniciação à Pesquisa: A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a iniciação à pesquisa como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. No âmbito da Faculdade Dom Pedro II, o Programa de Iniciação à Pesquisa (PIP) é uma atividade oficial sob a responsabilidade do Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação (CEPPG), a quem cabe o gerenciamento de suas atividades, bem como a gestão dos docentes e dos discentes inseridos no Programa, sejam eles da educação presencial ou à distância. A iniciação científica através da pesquisa está prevista no Regimento Interno e nas Normas Gerais de Atividades Complementares, podendo englobar até 50 % das horas obrigatórias de Atividades Complementares previstas nos respectivos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação presencial e a distância da Faculdade Dom Pedro II. Entende-se por iniciação à pesquisa a inserção dos discentes em atividades de pesquisa durante a sua formação superior, consolidando nos mesmos o hábito da investigação e da busca do conhecimento. No âmbito do EaD, as atividades de iniciação à pesquisa serão realizadas através de disciplinas que já integram a Matriz Curricular de cursos de graduação da instituição, que, conforme regulamento abaixo, são absorvidas como parte integrante do Programa de Iniciação à Pesquisa da IES, sem prejuízo a sua subordinação às respectivas Coordenações de Curso. Da mesma forma, os editais de grupos de pesquisa abrirão vagas para os alunos a distancia, que realizarão essas atividades mediante orientação dos professores tutores no AVA. Segue abaixo o Regulamento dessa atividade no âmbito da Faculdade Dom Pedro II: REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO À PESQUISA Art. 1º - O Programa de Iniciação à Pesquisa (PIP) é uma atividade oficial da Faculdade Dom Pedro II sob a responsabilidade do Centro de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação (CEPPG), a quem cabe o gerenciamento de suas atividades, bem como, a gestão dos docentes e dos discentes inseridos no Programa. Art. 2º - A iniciação científica através da pesquisa está prevista no Regimento Interno e nas Normas Gerais de Atividades Complementares, podendo englobar até 50 % das horas obrigatórias de Atividades Complementares previstas nos respectivos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Faculdade Dom Pedro II. Parágrafo Único: Entende-se por iniciação à pesquisa a inserção dos discentes em atividades de pesquisa ainda durante a sua formação superior, consolidando nos mesmos o hábito da investigação e da busca do conhecimento. Art. 3º - As atividades de iniciação à pesquisa que já são realizadas através de disciplinas que integram a Matriz Curricular de cursos de graduação da instituição serão absorvidas como parte integrante do Programa de Iniciação à Pesquisa da Faculdade Dom Pedro II, sem prejuízo a sua subordinação às respectivas Coordenações de Curso. § 1º A iniciação à pesquisa quando realizada através de disciplinas da Matriz Curricular da graduação da Faculdade não carece de Edital de Seleção, pois contempla todos os alunos matriculados regularmente na respectiva disciplina. § 2º A iniciação à pesquisa quando realizada através de disciplinas da Matriz Curricular da graduação da Faculdade não poderá computar carga horária para fins de Atividade Complementar. Art. 4º - A linhas de pesquisa serão definidas pelo Colegiado do CEPPG de acordo com áreas do conhecimento da graduação e da pós-graduação da instituição. § 1º Cada linha de pesquisa corresponde a um Grupo de Pesquisa composto por um docente Coordenador, por docentes membros e por discentes membros. § 2º Cabe às Coordenações de Curso indicar ao Colegiado do CEPPG docentes do Quadro de Professores da Faculdade e/ou docentes visitantes para assumir a Coordenação de cada Grupo de Pesquisa, ou comporem os mesmos enquanto docentes membros. § 3º Cada Coordenador de Grupo de Pesquisa deverá apresentar relatório semestral a Coordenação do CEPPG, descrevendo todas as atividades realizadas por ele e pelos discentes integrantes de seu grupo de pesquisa. Art. 5º - Semestralmente o CEPPG divulgará Edital de Seleção para candidatura de alunos regularmente matriculados na Faculdade e que pertençam a cursos de graduação ou de pós-graduação compatível com a linha a que venha se candidatar. § 1º O Edital fará previsão do período de realização da iniciação à pesquisa, das linhas de pesquisa, das vagas disponíveis e dos critérios de seleção. § 2º Cabe ao Colegiado do CEPPG selecionar os alunos que passarão a compor os Grupos de Pesquisa, bem como, deliberar sobre prorrogação ou exclusão dos mesmos. Art. 6º - A iniciação à pesquisa terá a duração de 02 semestres letivos, condicionado a renovação de matrícula acadêmica do aluno inserido no Programa. § 1º O aluno poderá renovar por mais um semestre sua inserção no Programa, totalizando um máximo de três semestres de iniciação à pesquisa. § 2º Os encontros do Grupo de Pesquisa serão definidos pelo seu Coordenador, sem conflitar com o horário de aula regular. § 3º O limite de tolerância de faltas é de até 25 % da carga horária de iniciação à pesquisa prevista para cada semestre. Art. 7º - A Revista Emphasis é o veículo oficial para publicação da produção científica do Programa de Iniciação à Pesquisa. Art. 8º - Os casos omissos serão deliberados pelo Colegiado do CEPPG, cabendo recurso ao Conselho Superior de Ensino. 3.3 Políticas de Extensão: A Universidade desde o mediêvo é consolidada nos fundamentos indissociáveis da pesquisa, do ensino e da extensão. No contexto da educação superior contemporânea, esses três elementos se renovam em grau de importância na formação do futuro profissional, se conjugando da construção do perfil do futuro egresso conforme as demandas de mercado e a formação humanística proposta pelas Instituições de Educação Superior (IES). Para tanto, a Extensão tem papel fundamental processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável, viabilizando a relação transformadora entre a educação superior e a sociedade, além de possibilitar a complementação dos estudos dos futuros egressos. Nessa conjuntura, a Extensão é uma dimensão cada vez mais relevante nas atividades da educação superior presencial e a distancia, levando-a a constituir dentro de si uma série de eventos que envolvem, basicamente, a complementação dos estudos superiores e a extensão de serviços à comunidade, inclusive com vistas a que as IES cumpram seu papel social. No âmbito do Programa de Extensão da IES, previsto tanto para cursos presenciais, quanto a distância, as atividades de extensão se dividem entre (i) Eventos Sócio-educativos, (ii) Cursos de Extensão e (iii) Eventos Científicos. Todas as atividades previstas são ofertadas regularmente para o ensino presencial, conforme cronograma de trabalho semestral. Com a implantação do EaD, o cronograma semestral também será disponibilizado ofertando cursos de extensão no AVA, além de atividades socioeducativas e cientificas nos polos, conforme programação disponibilizada pelo Tutor Administrativo. Segue abaixo a descrição das Atividades de Extensão para o ensino presencial e a distancia: (i) Eventos Sócio-educativos: aqueles organizadas para oportunizar a aproximação da comunidade acadêmica da sociedade, promovendo eventos em que sejam vivenciadas as demandas sociais hodiernas, num confronto permanente entre a teoria e a prática, potencializando o processo de interação UniversidadeSociedade; (ii) Cursos de Extensão: aqueles que são ofertados à comunidade acadêmica conforme Calendário Semestral específico, objetivando a complementação e socialização do conhecimento acadêmico; e (iii) Eventos Científicos: Agregados ao processo de ensino aprendizagem da Faculdade, os eventos científicos suplantam a formação humana e profissional dos egressos. São eventos realizados constantemente, tais como simpósios, feiras, colóquios, fóruns, semanas, encontros, etc. Vale salientar que o Programa de Extensão da IES fundamenta-se no conceito de Extensão como atividade acadêmica articulada com o Ensino e a Pesquisa, e visa complementar estudos e atender as demandas sociais existentes, buscando o intercâmbio e parcerias, nas diversas áreas temáticas, que atualmente se constituem como prioridades locais e regionais. A Extensão é compreendida como o espaço em que a instituição promove a articulação entre o saber fazer acadêmico e a realidade sócio-econômica e cultural da região onde está inserida. Educação, Ciência e Tecnologia devem se articular de forma a priorizar o local e o regional, possibilitando assim, a oxigenação necessária da vida acadêmica. As instituições de ensino se deparam, a todo o momento, com demandas sociais que impõem um diálogo permanente e isto deve estar refletido no dia-a-dia da instituição, envolvendo, necessariamente, ações relacionadas ao desenvolvimento social e tecnológico, conforme realizamos na Faculdade Dom Pedro II. Nessa perspectiva, a Extensão envolve docentes, discentes e funcionários num esforço conjunto de viabilizar propostas e encaminhar soluções através de inúmeros projetos consistentes e articulados em parcerias, o que é de inegável relevância social para toda a nossa comunidade do entorno e da região. Da mesma forma, a faculdade Dom Pedro II entende também a Extensão como educação continuada, concebendo-a a partir do modelo de faculdade aberta, e inserindo-a como elemento fomentador de interação, diálogo e desenvolvimento da sociedade, acompanhando as transformações socioculturais no campo do conhecimento, sem prescindir do seu caráter dialético-crítico, visando manter a sua identidade e missão enquanto IES, a fim de gerar uma solidariedade inclusiva, abrindo caminho para a construção de uma sociedade mais justa e participativa. Portanto, a missão pedagógica do nosso Programa de Extensão é inserir e guiar à comunidade acadêmica no contexto hodierno, uma vez que o objetivo final desta educação é o de incentivar a busca do conhecimento, o senso crítico constante e o preparo para as atividades e papéis que todos os nossos egressos venham a desempenhar como cidadãos e profissionais. 3.4 Políticas de Pós-Graduação: A política institucional de pós-graduação envolve, primeiramente, a ampliação constante da oferta de Especialização Lato Sensu presencial. Posteriormente, planeja-se a formação Stricto Sensu, com Mestrados Profissionais, voltados a preencher as necessidades de formação continuada e de especialização, atendendo às demandas da sociedade do conhecimento, considerando-se o extraordinário avanço da ciência e da tecnologia. A Faculdade Dom Pedro II mantém os seus Cursos de Especialização, vinculados as áreas afins da sua oferta de graduação, dentro dos seguintes parâmetros: • Ênfase na necessidade de formação continuada em função da importância de um preparo profissional sólido com uma constante qualificação, adequada às necessidades contemporâneas; • Desenvolvimento de cursos e programas de pós-graduação em sintonia com a vocação dos cursos de graduação e linhas de pesquisa e com as necessidades da comunidade; • Elaboração de um PPC para cada curso ou programa de pós-graduação com estrutura curricular, formas de estimular a interdisciplinaridade, modos de investigação, articulação teoria e prática e bibliografia atualizada; • Postura de estímulo à pesquisa aplicada, visando a construção do conhecimento; • Adequação aos avanços da ciência e da tecnologia; • Designação de um corpo docente qualificado, com titulação mínima de Mestrado para atuar na pós-graduação Lato Sensu; • Estabelecimento de uma adequada relação orientador/aluno na orientação de monografias, podendo ser estabelecido, de forma flexível, o tipo de trabalho a ser desenvolvido, tais como monografias, projetos interdisciplinares e ou artigos; • Integração permanente entre a graduação e a pós-graduação; • Sistema de avaliação e acompanhamento, organizado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA); • Atendimento pleno às exigências legais e políticas do Ministério da Educação. 3.5 Responsabilidade Social da IES: A Faculdade Dom Pedro II realiza diversas atividades sócio-educativas voltadas para as comunidades circunvizinhas e do entorno. Nossa perspectiva é de aproximar sempre os alunos das realidades sociais, oportunizando ao mesmo o conhecimento das demandas sociais, de maneira a despertá-lo para a importância da responsabilidade social. Neste sentido, a Faculdade tem desenvolvido ações de responsabilidade social, projetos pedagógicos interdisciplinares (que visam a inserção na comunidade e intervenção) e, também, ações de divulgação dos cursos e atividades desenvolvidas pela IES através dos meios de comunicação de massa (televisão, jornais e rádios) da região onde está inserida. A política de comunicação está integrada à sua responsabilidade social, pois muitas ações que envolvem a comunidade têm este cunho. A responsabilidade social da Faculdade Dom Pedro II refere-se a sua contribuição efetiva para o desenvolvimento econômico e social da região, defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. A Educação com responsabilidade social envolve a formação comprometida com o desenvolvimento econômico, cultural e social, bem como com a dignidade humana. Dentro dessa proposta de responsabilidade social, todos os currículos da Faculdade contemplam as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), o que, além do imperativo legal, se trata de uma preocupação institucional no que se refere a essa temática e sua importância na sociedade atual. Por isso mesmo, a iniciativa da IES perpassa também a contemplação desse tema através de diversas atividades de extensão. A instituição preocupa-se também com a constituição de um clima adequado de trabalho, de relações interpessoais e de divulgação de informações quanto aos seus princípios éticos e morais entre a equipe diretiva da Faculdade, corpos discente, docente e técnico-administrativo. 3.6. Política de Responsabilidade Ambiental: A Faculdade Dom Pedro II está atenta à questão ambiental, inclusive as Políticas de Educação Ambiental previstas na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e no Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, obrigatórias em todos os currículos de graduação da IES. Atualmente os problemas ambientais são em grande parte decorrentes da implantação de um modelo de desenvolvimento que envolve o domínio do homem sobre a natureza, e necessitam de uma nova postura alicerçada na inter-relação homem – natureza,onde se priorize o desenvolvimento sustentável para que as gerações futuras possam viver de forma digna. A Faculdade Dom Pedro II tem realizado atividades em parceria com empresa que desenvolve programas de Educação Ambiental em comunidades carentes do subúrbio de Salvador, tais como com a Odebrecht Ambiental, Foz do Brasil, no último semestre seu corpo docente e discente desenvolveu atividades de formação de multiplicadores – educadores ambientais, através de minicurso de formação de jovens atores com peças teatrais sobre o tema, Esgoto não é lixo, doenças hídricas, etc. Assim, a Faculdade Dom Pedro II acredita que é fundamental que se pense e realize ações que transformem a relação homem – natureza, para melhor. Neste processo de mudança de atitude, é importante a participação de gestores públicos e privados, e o envolvimento comunitário na gestão de recursos naturais com mais consciência, o que tem sido objeto de conscientização desta IES através de suas atividades educacionais. Portanto, todas as nossas atividades e cursos oferecidos operacionalizam essa questão ambiental, o que se constitui uma questão de relevância no âmbito das responsabilidades da Faculdade Dom Pedro II. 2.7. Regime Acadêmico e Matriculas: Foi definido que os Cursos da IES têm como regime acadêmico o semestral seriado, com matriculas realizadas pelos discente a cada semestre. 3.8. Tecnologia da Informação e AVA (e-DOM): Define-se Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) por conjunto de recursos tecnológicos que são utilizados de forma integrada na estratégia pedagógica para a educação a distancia. Trata-se da mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem que ocorrem com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação (TICs), com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. As TICs possibilitam uma facilidade para o relacionamento de alunos e professores, no que se refere à troca de informações e experiências. Os docentes dessa modalidade EaD podem realizar trabalhos em grupos, debates, fóruns de discussão, dentre outras formas tornando a aprendizagem mais significativa e interativa. As TICs são utilizadas parcialmente no suporte ao ensino presencial, e plenamente nas disciplinas contempladas pela Portaria MEC nº 4.059/2004, com a inserção de textos, vídeos, links e ferramentas da própria plataforma que servem para auxiliar no processo de ensino aprendizagem. Dessa forma, o aluno adquire conhecimentos de Internet (pesquisa de sites, envio e recebimento de e-mails), além de trabalhar, constantemente, com ferramentas de comunicação e informação disponíveis na estrutura virtual da IES. Na Faculdade Dom Pedro II, foi desenvolvido por equipe própria da instituição o nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), denominado de eDOM, customizado a partir do Moodle, com o propósito de aperfeiçoar o processo de interação entre alunos e professores e entre os alunos entre si, potencializando o processo de aprendizagem por meio do princípio da educação colaborativa. O eDOM contem vários conteúdos e ferramentas voltadas ao aprendizado e dispõe de todos os recursos necessários para viabilizar a qualidade do processo de ensino aprendizagem a distancia da IES. Vale salientar que o e-Dom foi desenvolvido há mais de cinco anos, sendo utilizado, testado, reavaliado e otimizado desde 2008 na própria IES, no âmbito da educação a distancia complementar ao ensino presencial, conforme Portaria MEC nº 4.059/2004. O Objetivo do e-Dom é atender as especificidades da proposta educacional a distancia da IES, mediante os princípios e diretrizes legais, o contexto institucional e às características dos seus alunos. Destaca-se que esse ambiente permanece em constante sintonia com as exigências de flexibilidade, otimização do tempo, redução de gastos, desenvolvimento científico e amplo processo de avaliação da qualidade dos cursos. Na EaD vários métodos e estratégias foram criados dentro do e-DOM para atender ao projeto pedagógico da educação a distância da IES. Dessa forma, existem quatro níveis de acesso a plataforma com respectivas autonomias, disponibilidades, funcionalidades, atribuições e recursos. 3.9. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino Aprendizagem: A compreensão de avaliação é de que é parte intrínseca e integrante do processo educacional. Tem a preocupação com o sucesso do aluno, por isso se realiza sempre ao longo do processo para que imediatamente à constatação de não aprendizagem, os professores possam acudir com proposições referentes ao não domínio do que se pretendia e não como um ?trabalho para ajuda na nota?, prática comum em muitas instituições. O sentido de avaliar processualmente é a compreensão de que a intervenção pedagógica é o motor do desenvolvimento do aluno, pois permite que ele retome conteúdo/prática, fazendo deste conhecimento incorporação liberando-se para novas aprendizagens. A auto-avaliação será exercitada como uma forma de reflexão sobre seu próprio desempenho e criação de consciência da importância de ser o maior interessado em seu próprio crescimento, conforme se discuti na respectiva disciplina. Não se pretende enfatizar a nota, mas sim a avaliação como processo para que o futuro profissional, ao passar por esta experiência, possa repeti-la com seus alunos. A avaliação neste caso centra-se no desempenho e não em respostas distantes do que o professor tenha como objetivo atingir com o seu aluno. Por ser contínua, esta forma de avaliar precisa se tornar do conhecimento do aluno, uma vez que ele se encontra condicionado pelo sistema tradicional, apenas com provas e trabalhos para alcançar uma nota e aqui, o professor afasta da relação de avaliação a nota e prioriza todo um comportamento de desempenho retomando os conteúdos/prática novamente e de maneira diferente para que a aprendizagem ocorra. Estamos propondo então que entre o resultado do desempenho e a nota haja um espaço de novas aprendizagens em caso de insucesso, através do envolvimento persistente e corajoso do professor com a aprendizagem do aluno demonstrando um comportamento novo, interessado no aluno e capaz de, por esse interesse, instalar nele o desejo de envolver-se com seu desempenho e crescimento educacional. Assim sendo ele precisa saber quais são as formas de apresentação do registro da avaliação que cada professor vai solicitar, por exemplo: através de seminários; relatórios; dramatizações; caderno de registro das atividades; preparação e realização de debates; projetos; portfólios; exposição de trabalhos com fotografias ou outro recurso; preparação de vídeo sobre experiência realizada; apresentação da leitura de um livro; relatório de visitas ou viagens, etc. Sabedor da forma, ele também tem que participar dos momentos de reflexão nos quais o professor estará verificando seu crescimento. A cada unidade vencida, esse momento de reflexão acontece. Além dele, bimestralmente o Colegiado do Curso deve discutir o crescimento dos alunos, por todos os professores que conforme o resultado podem propor formas conjuntas de intervenção adequada a cada caso. A cada semestre, o Seminário de Integração é o evento que encerra as disciplinas daquele período de aulas, apresentando os resultados dos trabalhos teórico-práticos acontecidos em todas as disciplinas. É o ápice do acompanhamento realizado durante o semestre. Meses antes da realização do Seminário o Coordenador e Colegiado do Curso deverá apresentar aos alunos orientações e exigências para a realização e montagem, pois o evento será supervisionado por todos os professores das disciplinas, pelos membros do Colegiado do Curso e pela Coordenação do Curso e aberto à comunidade acadêmica. Os critérios básicos do rendimento escolar da Faculdade Dom Pedro II constam de seu Regimento Geral. A verificação do rendimento escolar deve priorizar a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo da disciplina sobre os de eventuais provas finais. A proposta de avaliação da aprendizagem para o curso encontra respaldo no Regimento Geral da Faculdade, o qual estabelece que a verificação do rendimento escolar é avaliada pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas teóricas-práticas, seminários, avaliações diárias ou trabalhos, exercícios, projetos, relatórios, estudos de casos, monografias ou outras modalidades academicamente aceitas, de acordo com as características da disciplina ou estágio, desde que constem do plano de ensino da disciplina, aprovado pelo colegiado de cada curso. O tipo de avaliação fica a critério do docente, com anuência da Coordenação do Curso. Sugere-se a utilização de seminários, provas escritas, trabalhos de pesquisas, trabalhos técnicos, relatórios de visitas, etc. Os docentes devem aplicar uma avaliação para cada 36 (trinta e seis) horas aulas, sendo que, pelo menos uma, deve ser individual. Adota-se o conceito de 0,0 a 10,0 (zero a dez) por disciplina. Para aprovação, o aluno deve obter o Conceito Final de 7,0 (sete), calculado mediante a média aritmética dos conceitos obtidos no decorrer da disciplina numa escala de 0,0 a 10,0 (zero a dez).O aluno que obtiver Conceito Final (CF) inferior a 3,0 (três) será reprovado na disciplina sem direito a Avaliação Complementar (AC) e deverá repetila oportunamente. O aluno que obtiver Conceito Final (CF) de 3,0 a 6,9 (três a seis virgula nove) tem direito a uma Avaliação Complementar (AC). Para obter a aprovação, deverá alcançar Média superior ou igual a 5,0 (cinco) conforme cálculo abaixo: CF x 7 + AC x 3 ≥ 5 10 3.10. Estagio Supervisionado: O Estágio Supervisionado é regulamentado pela Instituição através do Regulamento Geral de Estágio Supervisionado, que segue abaixo, em consonância com a legislação vigente. Vale salientar que os respectivos Colegiados de Curso podem elaborar regulamentos específicos para o Estágio de acordo com a proposta pedagógica de seus Cursos. O Estágio Supervisionado é gerenciado pela Coordenação de Estágio do respectivo Curso de Graduação, que definirá os períodos de realização, os planos de desenvolvimento e mecanismos de acompanhamento, os sistemas de controle, avaliação e processos e as atividades de socialização das experiências vivenciadas. REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO CAPÍTULO I Das Disposições da Lei Art.1º - Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem e ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Art.2º - O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de competência da instituição de ensino para a formação presencial ou a distancia. Para caracterização e definição do estágio curricular é necessária, entre a instituição de ensino e as pessoas jurídicas de direito público e privado, a existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado, onde estarão acordadas todas as condições para a realização do estágio. A instituição poderá recorrer aos serviços de agentes de integração públicos e privados entre os sistemas de ensino e os setores de produção, serviços, comunidade e governo, mediante condições acordadas em instrumento jurídico adequado. CAPÍTULO II Da Definição e Finalidades do Estágio Supervisionado Art.3º - O Estágio Supervisionado defini-se como um processo de aprendizagem profissional que: I - Integra o conhecimento adquirido pelo aluno, em sala de aula, à prática profissional, e estimula o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas em situações reais de vida e trabalho; II - Propicia ao aluno a aquisição de experiência profissional específica visando sua inserção eficaz no mercado de trabalho; III - É desenvolvido fora da sala de aula; IV - Está em sintonia com o projeto pedagógico do curso, com os objetivos da instituição e com o perfil profissional desejado. Art. 4º - O Estágio Supervisionado tem como finalidade instrumentalizar o aluno para a iniciação profissional, enfatizando o caráter técnico, social, cultural e atitudinal da profissão, preferencialmente através da sua inserção direta no mercado de trabalho. CAPÍTULO III Do Local de Realização do Estágio Supervisionado Art. 5º - O Estágio Supervisionado será realizado junto à comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas públicas e/ou privadas, compatíveis com o futuro exercício profissional do aluno e mediante a existência de instrumento jurídico firmado entre a Faculdade Dom Pedro II e as instituições concedentes, sob responsabilidade e coordenação da primeira. § 1º - Serão priorizadas as instituições que: a) Oferecem seguro de acidentes pessoais em favor dos estagiários; b) Oferecem condições para a realização do estágio de modo que não comprometa o rendimento do aluno no curso. § 2º - Caso a Unidade Concedente não disponha de Seguro de Acidentes Pessoais em favor dos estagiários, fica a critério da Faculdade Dom Pedro II a decisão de contratá-lo, de acordo com a legislação em vigor. § 3º - A realização do Estágio Supervisionado em empresas em que os alunos apresentam vínculo empregatício ou das quais são sócios ou proprietários é possível, desde que seja firmado convênio entre estas e a Faculdade Dom Pedro II. Nestes casos, os alunos devem dedicar carga horária específica para as atividades de estágio, as quais serão orientadas e acompanhadas pela Faculdade Dom Pedro II. § 4º - Para os Cursos a distancia, a Faculdade Dom Pedro II viabilizara campos de estagio vinculados aos pólos da IES. CAPÍTULO IV Da Obrigatoriedade do Estágio Supervisionado Art. 6º - O estágio curricular é obrigatório, importante e necessário para a complementação do processo ensino-aprendizagem. § 1º - Não haverá, a qualquer título ou pretexto, dispensa de estágio curricular, pelo seu caráter de componente obrigatório para a integralização do curso e com o qual mantém absoluta e peculiar adequação. CAPÍTULO V Dos Objetivos do Estágio Supervisionado Art. 7º - O Estágio Supervisionado tem por objetivos: I - Proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações de prática profissional efetiva, criando a possibilidade de exercitar suas habilidades; II - Proporcionar ao aluno a oportunidade de integrar-se ao campo profissional, ampliando sua formação teórico-prática e interdisciplinar; III - Proporcionar ao aluno a oportunidade de participar de atividades extraclasse nas quais possa aprimorar a sua capacitação profissional; IV - Favorecer o desenvolvimento de competências e habilidades, como cidadão e profissional consciente; V - Possibilitar a atuação profissional do aluno e a reflexão sobre a mesma, permitindo-lhe construir e repensar sua práxis numa experiência significativa; VI - Buscar a integração das instituições de ensino às organizações profissionais, sociais e culturais ligadas à área de formação do corpo discente; VII - Possibilitar a aproximação dos conhecimentos acadêmicos às práticas pedagógicas. CAPÍTULO VI Da Comissão de Supervisão de Estágio Art. 8º - A Comissão de Supervisão de Estágio tem por atribuição estabelecer diretrizes e orientações para desenvolvimento e avaliação do Estágio Curricular no Curso de Graduação, bem como deliberar sobre questões concernentes ao mesmo. A Comissão se reunirá sempre que convocada pela Coordenação do Curso. É constituída por: a) Supervisor de Estágio, que é o próprio Coordenador do Curso, supervisor nato de toda atividade de estágio no âmbito de sua Coordenação; b) Encarregado do Núcleo de Prática Profissional, que é responsável pela Coordenação de Estágio, deve pertencer ao quadro de docentes da Faculdade Dom Pedro II e ser profissional experiente na área do curso; c) Professor Tutor Orientador de Estágio, que deve pertencer ao quadro de docentes da Instituição. CAPÍTULO VII Do Início, Período e Duração do Estágio Supervisionado Art. 9º - O semestre a se iniciar o Estágio Supervisionado é previsto no currículo do respectivo Curso de Graduação. Art. 10º - Para iniciar o Estágio Supervisionado, o aluno deverá solicitar mediante requerimento à Secretaria Geral, e entregar cópia, devidamente preenchida, dos seguintes documentos: a) Ficha de inscrição; b) Plano Inicial de Estágio, constando às atividades que pretende desenvolver na Instituição Concedente. Art. 11º - O Estágio Supervisionado se inicia a partir do momento em que a Comissão de Supervisão de Estágio der o parecer favorável ao aluno. Art.12º - Cada estágio deverá realizar-se durante o período de, no mínimo, um semestre acadêmico, em conformidade com o currículo do respectivo Curso de Graduação. Art. 13º - A duração do estágio supervisionado é definida na estrutura curricular de cada curso, atendendo a carga horária mínima exigida pelo MEC. § 1º - É obrigatória a integralização da carga horária total do Estágio Supervisionado, como consta no currículo pleno do Curso, na qual são incluídas as horas destinadas ao planejamento, prática profissional orientada, avaliação de atividades e planos de estágio, fracionada em jornadas compatíveis com os horários de aula. CAPÍTULO VIII Da Avaliação do Estágio Supervisionado Art.14º - A avaliação será feita através de relatórios de atividades e supervisão do Orientador de Estágio, atribuindo-se notas a estes instrumentos, de acordo com os critérios de avaliação de aprendizagem da Instituição. § 1º - Ao final do processo, cabe ao Orientador de Estágio, a menção de Suficiente ou Insuficiente. § 2º - Considerado Insuficiente, sujeita-se o aluno à repetição do estágio ou de parte dele, a critério da Comissão de Supervisão de Estágio. CAPÍTULO IX Das Atribuições, Responsabilidades e Competências do Coordenador de Estágio Art. 15º - Compete ao Coordenador de Estágio: a) Interceder junto ao Colegiado de Curso quanto à definição dos campos de atuação e dos Orientadores de Estágio; b) Elaborar o Plano de Estágio com a Coordenação do Curso; c) Executar a política de estágio em consonância com a Coordenação do Curso e a Diretoria Acadêmica; d) Estabelecer contato e visitas as instituições conveniadas com vistas a selecionar aquelas que atendem às condições estabelecidas neste Regulamento; e) Captar convênios, estabelecendo um sistema de parceria com instituições de ensino e entidades de direito privado, através de credenciamentos periódicos; f) Encaminhar termos para convênios com empresas concedentes; g) Manter arquivo atualizado de oportunidades de estágio; h) Organizar planilha de reserva para estágio futuro de alunos; i) Atuar na vinculação do estagiário com o campo de estágio, encaminhando-o através de carta de apresentação, constando o semestre que está cursando, endereço e experiências anteriores relacionadas à área de estágio (curriculares e extra-curriculares); j) Fazer o acompanhamento do desenvolvimento do estágio, através da análise de relatórios apresentados pelos alunos e pelos professores tutores orientadores de estágio; l) Promover reunião com alunos orientandos e professores tutores orientadores quando se fizer necessário; m) Assinar com os Orientadores de Estágio o mapa de resultados dos alunos; n) Promover atividades de integração da Instituição com os campos de estágio (workshops, palestras, etc.). CAPÍTULO X Das Atribuições, Responsabilidades e Competências do Orientador de Estágio Art.16º - O professor tutor responsável pela Orientação do Estágio deverá ter formação acadêmica na área específica do estágio, sendo que a ele compete: a) Orientar, acompanhar e avaliar os alunos no exercício da prática profissional, interagindo com a Instituição Concedente para acompanhamento do estagiário; b) Anotar no diário de classe e publicar os resultados da avaliação de desempenho dos alunos estagiários na ficha dos mesmos na Secretaria Geral; c) Orientar os alunos nas questões relacionadas à metodologia, procedimentos, referências bibliográficas, forma e conteúdo do Plano de Estágio definitivo e dos relatórios de estágio; d) Ter horário fixo de atendimento ao aluno de, pelo menos, uma a duas horas por semana. CAPÍTULO XI Dos Deveres e Competências do Estagiário Art. 17º - Compete aos alunos inscritos no Estágio Supervisionado: a) Conhecer a legislação específica do Estágio Supervisionado; b) Comparecer ao local do estágio nos dias e horários pré-estabelecidos; c) Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios para o Orientador de Estágio; d) Participar dos encontros semanais com o Orientador de Estágio no dia e horário previamente definidos, para que o mesmo possa desenvolver as atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação do processo de estágio. CAPÍTULO XII Do Afastamento, Interrupção e/ou Desligamento do Estágio Supervisionado Art.18º - O aluno estagiário poderá solicitar afastamento ou interrupção do estágio nos seguintes casos: a) comprometimento da saúde física e/ou mental devidamente comprovado por relatório médico; b) licença maternidade, paternidade e casamento. Art. 19º - O aluno estagiário poderá ser desligado do estágio, pela Comissão de Supervisão de Estágio e/ou pela Instituição Concedente, por: a) Indisciplina; b) Baixo desempenho, desinteresse, incompatibilidades. CAPÍTULO XII Da Conclusão do Estágio Supervisionado Art. 20º - O aluno concluirá o Estágio Supervisionado após parecer de aprovação emitido pelo Orientador de Estágio, observando-se o aproveitamento mínimo na forma regimental. Art. 21º - O aluno só poderá colar grau e receber o diploma de se for aprovado no Estágio Supervisionado. CAPÍTULO XIV Disposições Finais Art. 22º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo de Prática Profissional, como colegiado, cabendo recuso ao Conselho Superior de Ensino da Instituição. Art. 23º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior de Ensino da Instituição. 3.11 Trabalho de Curso: O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para conclusão do curso de caráter técnico-científico é elaborado pelo aluno sob a orientação e supervisão de um docente do curso em uma das áreas de formação, observando-se os princípios da metodologia científica e das técnicas de pesquisa. O Trabalho de Conclusão Curso (TCC) contempla o momento de reflexão e elaboração científica do formando. Para tanto, os Projetos Pedagógicos da IES prevêem a realização de trabalhos científicos finalizadores dos cursos de graduação. O TC será entregue (protocolado) pelo aluno no pólo, ao final do curso ao tutor administrativo e será avaliado pelo professor tutor orientador. O tema do TCC será identificado pelo aluno, juntamente com o seu orientador, e escolhido a partir da sua vivência nas diversas atividades desenvolvidas, das pesquisas bibliográficas empreendidas, desde que vinculado a uma das áreas ou disciplinas do curso. Será facultado ao aluno apresentar um préprojeto do TC ainda nos primeiros semestres, desde que já haja uma linha de interesse delineado pelo mesmo, como forma de possibilitar o direcionamento das atividades de livre escolha, dentro da carga horária prevista, concedida ao aluno como Estudos Independentes. A elaboração do TCC é objeto de regulamentação através das Normas gerais de TCC, que seguem abaixo: 1. DA COORDENAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): 1.1. A coordenação do TCC será exercida pela Coordenação do Curso e a cargo de professores tutores habilitados e credenciados por esta Instituição de Educação Superior (IES). 1.2. A coordenação do TCC ficará a cargo da Coordenação do Curso, competindo-lhe: • acompanhar, andamento junto dos aos professores trabalhos, estabelecidas nestas normas; de tutores acordo com orientadores, as o condições • estabelecer calendário para reuniões periódicas com os orientadores do TCC para acompanhamento das etapas dos projetos e da elaboração dos trabalhos. • na Educação à distância o calendário será cumprindo com reuniões e orientação através das ferramentas disponibilizadas no AVA (Chat, fórum, email, e central de download); • prover a organização, manutenção e atualização dos arquivos com os trabalhos finais; • encaminhar à biblioteca cópia dos trabalhos finais devidamente aprovados; • promover, para a comunidade acadêmica, a divulgação das informações relativas ao desenvolvimento do TCC. 1.3. O Coordenador, para o desempenho de suas funções, deverá dispor de carga horária suficiente, distribuindo suas atividades a fim de atender de modo equânime professores tutores orientadores e alunos no que for julgado de sua competência. 2. DA ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC): 2.1. A coordenação do TCC será desenvolvida sob a supervisão de um professor tutor orientador, utilizando-se do AVA; 2.2. Quando se tratar de Monografia, o professor tutor orientador deverá ter formação acadêmica na área objeto do projeto de estudo do aluno; 2.3. Quando se tratar de Relatório Científico de Estágio o professor tutor orientador será o Encarregado de Estágio do respectivo aluno; 2.4. O professor tutor orientador das atividades referentes ao TCC, dentro da carga horária que lhe for atribuída, é responsável pelo atendimento aos alunos quanto à orientação metodológica para a elaboração do trabalho, devendo: a) reunir-se periodicamente com os seus orientados para acompanhamento dos trabalhos. Para EAD as reuniões deverão ocorrer através do AVA, com ferramentas como chat, etc; b) acompanhar a execução dos projetos e atuar junto aos alunos com vistas ao atendimento das normas para apresentação TCC. 2.5. A substituição do professor tutor orientador poderá ser permitida desde que, sem prejuízo para os prazos disponibilizados para os alunos, mediante aquiescência do docente substituído e sob a condição de assunção formal da função por outro docente, para orientação e acompanhamento dos trabalhos. 2.6. O professor tutor orientador terá, entre outros, os seguintes deveres específicos: a) comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso; b) prestar atendimento aos alunos-orientandos de acordo com o cronograma de acompanhamento; c) encaminhar, nos prazos determinados, à Coordenação do Curso devidamente preenchidas e assinadas, as fichas do portfólio de desenvolvimento das atividades pelos alunos. d) avaliar os relatórios parciais dos orientandos, acompanhando o desenvolvimento do TCC; 3. DOS DEVERES DOS ALUNOS-CONCLUINTES 3.1. O aluno em face do TCC tem, entre outros, os seguintes deveres específicos: • comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do TCC, ou por seu orientador, através do AVA e realizar as atividades estabelecidas no ambiente; • cumprir os prazos estabelecidos pelo professor tutor orientador; • reunir-se virtualmente, semanalmente, com o professor tutor orientador para analise, discussão e adoção de medidas, se necessárias, para o aprimoramento do trabalho; • elaborar a versão final da TCC para fins de avaliação, de acordo com as instruções do seu orientador, da Coordenação do TCC, da Comissão Avaliadora e as orientações institucionais vigentes para a elaboração do trabalho; • comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação oral da versão final do trabalho para a qual tenha sido convocado de acordo com o calendário estabelecido pela Coordenação do TCC. 4. DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: 4.1. Em se tratando de Monografia, o aluno deverá elaborar o Projeto de Pesquisa de acordo com as orientações do seu professor tutor orientador, atendendo, no que forem aplicáveis, os critérios técnicos e normativos sobre documentação e conseqüentes produção do texto de cunho cientifico; 4.2. O Projeto de Pesquisa é de responsabilidade individual, podendo, excepcionalmente e sempre que se justifique, ser desenvolvido por dois alunos, sendo vedada, a qualquer titulo, a formação de grupos maiores para essa atividade. 4.3. A alteração da proposta de trabalho inicialmente apresentada e aprovada poderá ser aceita , desde que a(s) mudança(s) solicitada(s) pelo aluno(s), com aval do seu professor tutor orientador, não comprometa(m) as linhas do projeto original e cuja requisição atenda um prazo que não ultrapasse 40% (quarenta por cento) do tempo disponibilizado para a conclusão da monografia. 5. DA AVALIAÇÃO DO TCC: 5.1. O trabalho final deverá ser apresentado pelo aluno, para avaliação, sob a forma de texto com aspectos científicos, elaborado de acordo com orientações metodológicas e considerando ainda, especificadamente, as normas da ABNT; 5.2. Em se tratando de Monografia, o tipo do discurso predominante (dissertativo / narrativo / descritivo) vai depender da especificidade do projeto de pesquisa e respectiva abordagem do tema / assunto, podendo a monografia derivar de: 5.3. • análise teórica sobre um assunto pesquisado bibliograficamente; • análise teórico-empírica, que envolve trabalho de campo; • relato de pesquisa característica como um estudo de caso. A Coordenação do TCC deverá elaborar calendário fixando prazos para a entrega pelos alunos dos trabalhos para avaliação final e apresentação oral, cujas datas deverão ser comunicadas à Diretoria de Educação a Distancia para inserção no calendário da Faculdade, sem prejuízo de outras atividades ou eventos já programados; 5.4. O TCC, em versão preliminar, com a devida liberação do professor tutor orientador, deverá ser entregue ao Pólo, em três vias, na data fixada em cronograma especifico, para encaminhamento ao avaliador, a fim de que emitam parecer favorável à aprovação do aluno ou contendo recomendações para acréscimos ou alterações e devolução pelo autor, em nova data, tendo em vista a avaliação definitiva; 5.5. A avaliação deverá primar pela utilização uniforme dos critérios de avaliação dos trabalhos, abordando o conteúdo, fidelidade ao tema, metodologia adotada, coerência do texto, nível culto da linguagem e estrutura formal do trabalho apresentado; 5.6. Mediante solicitação da Coordenação do TCC ou do professor tutor orientador, a versão final do TCC será apresentada pelo aluno acompanhada de matéria correspondente a um artigo estruturado de acordo com as normas adotadas pela IES para publicação em revistas acadêmicas ou outros periódicos; 6. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS: 6.1. A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de força maior devidamente justificados pelo(s) aluno(s) ou professor (es) tutor (es) orientador(es), cujas requisições demandem ajustes é de competência do Coordenador de Curso, ouvido o Colegiado do Curso e a Diretoria de Educação a Distancia, desde que atendidas as normas ora instituídas; 6.2. Toda e qualquer questão que por ventura surja e que não esteja prevista nestas normas ou na legislação educacional vigente, será objeto de deliberação do Colegiado do Curso, em primeira instância, ou do Conselho Superior de Ensino, em última instância no âmbito da Instituição; 6.3. As presentes normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Superior de Ensino da Instituição. 3.12. Atividades Complementares: De acordo com as diretrizes curriculares nacionais, as Atividades Complementares se inserem como componentes obrigatórios ou não na formação do egresso, contudo, são obrigatórias do âmbito da IES. Dessa forma, é preciso organizar uma oferta diversificada dessas atividades em cada curso de graduação da Faculdade, bem como, definir os instrumentos de seu acompanhamento e avaliação para a sua plena realização, tanto no ensino presencial, quanto na educação a distancia. Em primeira instância, a IES dispõe do Núcleo de Atividades Complementares, como órgão de sua estrutura organizacional, que auxilia as Coordenações de Curso na Gestão das Atividades Complementares. Cabe ao mesmo, fomentar, acompanhar e registrar as Atividades Complementares no âmbito da IES, tanto na sede, quanto nos pólos, conforme as Normas Gerais de Atividades Complementares que seguem abaixo: NORMAS GERAIS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 1º As Atividades Complementares previstas nos respectivos Cursos de Graduação presencial e a distancia são obrigatórias e categorizam-se em três grupos: Grupo 1 - Atividades de Ensino; Grupo 2 - Atividades de Extensão; Grupo 3 - Atividades de Iniciação a Pesquisa. Parágrafo único – Os alunos, obrigatoriamente, deverão distribuir a carga horária das atividades complementares em, pelo menos, dois dos grupos acima indicados. Art. 2º As Atividades Complementares terão carga horária global prevista nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação presencial e a distancia da IES, devendo ser cumpridas durante a integralização do curso. Art. 3º As Atividades de Ensino, que podem englobar até 50 % das horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, compõem-se de: a) disciplinas e/ou cursos oferecidas pela própria Faculdade, mas não previstas no Currículo Pleno do Curso; b) cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições, desde que com anuência prévia da Coordenação do Curso; c) monitoria em disciplina vinculada a área do respectivo Curso. Art. 4º As Atividades de Extensão, que podem englobar até 50 % das horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, dividem-se em: a) participação em seminários, palestras, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; b) estágios extracurriculares; c) participação em ações de extensão patrocinada pela Instituição de Ensino; d) participações em audiências, limitados a 20 h. Art. 5º As Atividades de Iniciação a Pesquisa, que podem englobar até 50 % das horas previstas, com direito a registro no histórico escolar, incluem: a) iniciação científica; b) trabalhos publicados em periódicos, com tema vinculado a área do Curso, até 40 horas para cada um. Art. 6º As Atividades Complementares serão coordenadas pelas Coordenações de Curso, ou por órgão integrante das mesmas, ao qual caberá: a) estabelecer, com a anuência do Colegiado do Curso, e divulgar, o Plano de Atividades Complementares a ser desenvolvido anualmente pela Faculdade; b) exigir certificado de frequência e participação, notas obtidas, carga horária cumprida, relatórios de desempenho, e outros documentos vinculados as Atividades Complementares; d) analisar o documento apresentado pelo aluno para comprovar a realização de cada Atividade Complementar e, se considerá-lo suficiente, rubricá-lo e encaminhá-lo a Secretaria Geral para registro na Ficha do Aluno. Parágrafo 1º Os documentos comprobatórios das atividades Complementares depois de rubricados pelo Coordenador e encaminhados para registro na Ficha do Aluno, permanecerão na Pasta do Aluno para posterior expedição de Diploma. § 2º A Coordenação abrirá prazo de um mês ao final de cada semestre letivo, para recebimento das solicitações de aproveitamento de Atividades Complementares, devendo publicar suas decisões na primeira semana do semestre subsequente. § 3º Na educação a distancia, o recebimento das atividades complementares e o resultado quanto ao aproveitamento das mesmas ocorrerá de forma virtual, através do AVA. Art. 7º Os casos omissos, assim como os recursos interpostos, serão apreciados pelo Colegiado do Curso, cabendo recuso ao Conselho Superior de Ensino da Instituição. 3.13. Formas de Acesso aos Cursos: O Processo Seletivo da IES ocorre de forma tradicional, mediante Edital Público, com provas objetivas, apresentando cada uma, cinco alternativas, onde somente uma das proposições é verdadeira. Sendo também incluída uma Prova de Redação eliminatória, conforme legislação vigente, com pontuação de 0,0(zero) a 10(dez). O conteúdo das provas é divulgado no Manual do Candidato, como as demais informações sobre o processo. As provas são de Língua Portuguesa, Redação, Língua Estrangeira, Matemática, Física, História, Geografia, Química e Biologia. Os candidatos tem acesso às instalações da Faculdade no dia do Processo Seletivo a partir das 07:30h, ficando proibido o acesso de candidatos após as 08:00 horas. As vagas para cada curso (previstas conforme Edital) serão preenchidas por sistema de classificação dos candidatos, obedecendo à ordem decrescente dos escores globais atingidos, considerando-se o total de pontos obtidos pelos candidatos concorrentes. Estará automaticamente desclassificado do Processo Seletivo o candidato que obtiver a nota 0,0 (zero) na redação. Estarão habilitados os candidatos que obtiverem resultado por ordem decrescente dos escores globais obtidos após a aplicação do ponto de corte: I DP – um desvio padrão abaixo da média aritmética dos escores globais dos candidatos concorrentes em cada curso. Serão calculados pontos de corte por grupo de concorrente para cada curso. Ocorrendo empate de resultados, far-se-á a comparação dos escores globais padronizados dos candidatos, selecionando-se aquele que apresentar a maior quantidade de acertos na Prova de língua Portuguesa ou maior pontuação na Redação. A IES somente considera oficial e válida, para todos os efeitos a lista de classificados divulgada oficialmente pela Comissão Coordenadora do Processo Seletivo. Os candidatos não portadores de escolaridade compatível (ensino médio ou equivalente) deverão indicar na ficha de inscrição e serão considerados “treineiros”. Desta forma, torna-se nula, de pleno direito, a classificação de tais candidatos. Disponibilizamos um percentual de 5% (cinco por cento) das vagas previstas neste Edital para preenchimento através do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM, de acordo com a Portaria INEP nº 110 de 04 de dezembro de 2002. A IES também realiza Processo Seletivo para candidatos à Matrícula Especial e Transferência, conforme Edital Público específico. Nesses casos, efetuamos entrevista, análise de Histórico Escolar e Redação. Tais procedimentos descritos e aplicados no ensino presencial serão idênticos quanto aos processos seletivos realizados nos polos de educação a distancia. 3.14. Atendimento aos Discentes: O atendimento é o meio pelo qual a IES procura auxiliar o estudante a vencer as dificuldades encontradas no processo de aprendizagem e de sua adaptação ao curso e as atividades de ensino, extensão e iniciação a pesquisa. Além da Diretoria Acadêmica (presencial), a Diretoria de EaD e a Coordenação de Curso, existem vários órgãos e setores institucionais para a atenção ao aluno, inclusive o NDE e o Colegiado. Todos esses órgãos se encontram a disposição presencialmente na sede e virtualmente no AVA, alem dos demais recursos de comunicação, contudo, mediante demanda podem se fazer presentes nos pólos, principalmente nos encontros presenciais de abertura de trimestre. O NAE - Núcleo de Apoio ao Estudante da IES é um serviço voltado ao atendimento do aluno de graduação e pós-graduação da FDP II no que diz respeito ao seu desenvolvimento da carreira e sua adaptação à faculdade, tanto presencial, quanto a distancia através dos recursos de comunicação disponíveis. O Núcleo acolhe alunos que queiram refletir sobre sua escolha profissional ou planejar a carreira, alunos com dificuldades relacionadas à escolha da profissão, adaptação ao curso ou com outras dificuldades que estejam interferindo na integração e no desempenho acadêmico. O NAE oferece basicamente três tipos de serviços: atendimento individual a alunos, oficinas com temas específicos e assessoria aos coordenadores nos projetos interdisciplinares acadêmicos. As oficinas são atividades coletivas de curta duração com um foco ou tema específico relacionado ao desenvolvimento de carreira ou adaptação à Faculdade. Em geral duram apenas algumas horas, concentradas em um único dia ou divididas em dois dias. As mesmas são oferecidas com periodicidade variável, em dias e horários específicos, divulgados em murais da Faculdade e no site da Instituição, serão programadas também para serem realizadas nos pólos de educação a distancia. Citamos ainda a “Central de Atendimento” na sede como órgão para abertura de processos, requerimentos, solicitações e demandas diversas, que tramitam eletronicamente desde a sua abertura até o fechamento, com consulta através da internet ou dos quiosques espalhados pela IES. Para os alunos a distancia, o acesso a Central de Atendimento se encontra disponível pelo Portal (AVA), podendo os mesmos abrir protocolos, acompanha-los e receber a resposta virtualmente. Ainda assim, os polos dispõem de centrais físicas de atendimento aos alunos, com terminais de consulta e colaboradores para o atendimento individual, sob a coordenação do Tutor Administrativo. O Sistema de Gestão Acadêmica da IES também dispõem de todos os recursos necessários para o seu funcionamento pleno via Internet, ou seja, tanto os alunos presenciais, quanto os a distancia, podem acessar notas, resultados, frequências, conteúdos e biblioteca pelo Portal do Aluno, que, para o EaD, se encontra disponível através do AVA. A IES possui ainda o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), que presta assistência aos docentes e discentes, que é coordenado por um profissional da área de pedagogia e psicologia. Esse Núcleo orienta professores e professores tutores quanto a qualquer questão de caráter pedagógico. O Núcleo acolhe também os discentes (presenciais e a distancia) em suas carências pedagógicas e emocionais, quando há indicação dos docentes. Os acadêmicos podem procurar também os serviços do Núcleo espontaneamente. O atendimento do Núcleo nos pólos é realizado durante os encontros presenciais ou mediante demanda. Dispomos ainda o suporte do Departamento de Assistência Social, que também se encarrega do serviço de assistência ao estudante, para fins de acompanhamento e orientação aos alunos visando solucionar e encaminhar os problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em assuntos que tenham reflexo nesse desempenho, particularmente os de ordem financeira, psicopedagógica e de saúde. Para as orientações de Estágio Supervisionado, além da respectiva Coordenação, dispomos de professores orientadores (presenciais e a distancia) com horário de atendimento semanal definido. Este atendimento versa tanto para a orientação de estágio, quanto para as produções dissertativas dos discentes, seja no aspecto metodológico ou de conteúdo. A Coordenação da Biblioteca também se junta a equipe no atendimento de dúvidas referentes à normatização, pesquisa e a busca de livros. Para o Projeto Interdisciplinar e o TCC dispomos de docentes específicos que realizam as orientações presenciais e a distancia. 3.15. Programas de Nivelamento: Os alunos que ingressam no ensino superior possuem muitas dificuldades em acompanhar os cursos superiores. Para otimizar a qualidade do desempenho do ingressante, a IES realiza semestralmente seu processo seletivo, desenvolvido pela Comissão de Seleção, que observa critérios legais e institucionais para o nosso vestibular, de maneira que a seleção ocorra de forma rigorosa. Apesar dos critérios de seleção, os cursos de nivelamento para fins de restituição dos ensinamentos do ensino médio são imprescindíveis para fundamentar as bases que vão ser utilizados no ensino superior. A revista Ensino Superior publicou uma reportagem de Hélio Consolaro* muito interessante, intitulada * Hélio Consolaro é professor de Português, cronista diário da Folha da Região - AraçatubaSP, presisdente da Academia Araçatubense de Letras, coordenador do site Por Trás das Letras. "O ensino do português nas universidades", que mereceu manchete, sobre a situação do ensino do português no Brasil. O subtítulo "Os estudantes só descobrem a necessidade de reaprender a língua na universidade, sob a pressão das circunstâncias" demonstra que ela vai se ater a estudantes universitários. Uma pesquisa feita pelo Instituto Paulo Montenegro e pela Ação Indicativa compôs o 3º Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf). Os números assustam! Apenas 25% dos brasileiros, entre 15 e 64 anos, demonstram domínio pleno da compreensão de textos. Para 67%, a conquista da leitura se limita à localização de informações simples em enunciados de uma só frase, ou à capacidade de identificálas em textos curtos. Enquanto 8% não conseguem sair do ponto de partida, ou seja, são mesmo analfabetos. Os 67% portadores do alfabetismo funcional colocam uma questão muito séria do processo educacional: alfabetizar não basta, a escola precisa leiturizar o educando, fazer que ele também escreva textos. Como afirma Fábio Montenegro, secretário executivo do instituto: "A alfabetização básica não dá o mínimo necessário para a pessoa continuar se desenvolvendo. (...) Queremos chamar a atenção para a importância de a população dominar a leitura e a escrita". Passando isso para os dias de hoje, o alfabetismo funcional compromete a cidadania brasileira, por isso se diz que se faz uma verdadeira revolução quando transformamos o aluno num leitor. A realidade educacional brasileira atual está em crise em todos os seus níveis, mas principalmente no ensino médio, tendo como desdobramento a má formação universitária. Esse fato nos leva a refletir sobre formas de melhorar a qualidade do ensino e, conseqüente, diminuir a desigualdade social. Sensível a situação, o Governo Federal instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB, 1990). “Ele tem como objetivo “apoiar” municípios, estados e a união na formulação de políticas que visam à melhoria da qualidade do ensino” (INEP, 2004). O SAEB é aplicado de dois em dois anos, participam dessa avaliação alunos do ensino fundamental (1ª a 8ª série) e do ensino médio (1ª a 3ª série), as provas são compostas das disciplinas Língua Portuguesa e Matemática. A título de ilustração, citamos o exemplo abaixo com base nos últimos dados divulgados pelo SAEB, referente aos últimos exames do ensino de matemática: “Dos estudantes brasileiros da 3ª série do ensino médio, na disciplina de Matemática, 62,6% foram classificados no estágio críticos e outros 4,8% no estágio muito crítico do aprendizado. No total, 67,4% dos alunos têm desempenho muito baixo daquele desejado. No Brasil, no estágio considerado adequado para essa disciplina estão somente 6% dos alunos” (INEP, 2003). Com base nesses dados, levando-se em conta que a situação não se difere muito das demais disciplinas, conseguimos entender o motivo pelo qual os alunos que ingressam no ensino superior possuem muitas dificuldades em acompanhar os cursos universitários, principalmente, aqueles que necessitam diretamente das disciplinas do ensino médio. Dentro dessa conjuntura, surgiram os cursos de nivelamento para fins de restituição dos ensinamentos do ensino médio, o que, a princípio, trata-se de uma oficialização da deficiência do ensino básico brasileiro, contudo, é imprescindível o desencadeamento dessa política para fundamentar o ensino superior. Sintonizado com tal perspectiva, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade estabelece as atividades de nivelamento como prioritárias para a otimização do processo de ensino aprendizagem nos Cursos de Graduação da Instituição, que serão estendidos a proposta de educação a distancia. Os mecanismos de nivelamento se desdobram sintomaticamente, pois, são visíveis as carências na formação básica dos discentes, detectadas pela Coordenação do Curso, pelos docentes e pelo apoio psicopedagógico. Tais desníveis podem vir a prejudicar o desempenho docente, o que leva a IES a manter cursos regulares de nivelamento em Português, Matemática, Informática Básica, Inglês e Espanhol. Portanto, o nivelamento dos alunos ingressantes na Faculdade é realizado sempre que necessário no contra turno, por cada um dos docentes da 1ª série do curso. Os docentes das disciplinas básicas já no início do período letivo aplicam uma avaliação para detectar o nível de aproveitamento dos alunos, que de acordo com o resultado obtido é oferecido em turno diverso ao cursado, ou seja, em horário especial. São elaboradas aulas que abordem fundamentos oferecidos no ensino médio e que não parecem presentes no momento, mas que são fundamentais para o avanço nos conceitos básicos do curso. Na EaD, o procedimento será o mesmo quanto a aferição dos conhecimentos gerais dos alunos, ou seja, através do AVA os professores tutores realizarão essa avaliação. Posteriormente, os Cursos de Nivelamento serão realizados também através da modalidade a distancia, através da WebAula no AVA (e-DOM). 3.16. Monitoria: A Monitoria é uma Atividade Complementar considerada relevante na constituição das estratégias e políticas institucionais que visam a consecução da proposta pedagógica da IES, tanto presencial, quanto a distancia. Destina-se a melhoria do ensino de graduação, através do estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas que possam fortalecer a articulação entre teoria e prática e a integração curricular em seus diferentes aspectos. A Monitoria tem a finalidade de promover a cooperação mútua entre discentes e docentes, além da vivência com o professor e com suas atividades pedagógicas. Dessa forma, parte-se do pressuposto que o ato de monitorar, além de estreitar a relação do aluno com o professor e com seus colegas mais novos, aperfeiçoa a formação do discente. Trata-se, portanto, de mais uma estratégia de aprendizagem que vem se agregar ao todo pedagógico da Faculdade cooperando com a sua otimização. A Monitoria poderá ser requerida pelos professores responsáveis por disciplinas antes ou no início de cada Semestre Acadêmico. Com a anuência da Coordenação do respectivo de Curso, a Coordenação do Núcleo de Atividades Complementares (NAC) promoverá a seleção de monitores que atuarão sob o seu acompanhamento e do Professor Responsável. Tanto do processo de seleção, quanto de todo o exercício da Monitoria, a Coordenação do NAC emitirá registros e arquivará os relatórios emanados do Monitor, com todas as informações de avaliação e de produção acadêmica realizadas. Para melhor reger as atividades de Monitoria, o Conselho Superior de Ensino da Faculdade aprovou o Regulamento Interno do Programa de Monitoria de Ensino da Instituição, conforme segue abaixo: REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE MONITORIA DE ENSINO Da Natureza e Finalidades Art. 1º A monitoria é uma Atividade Complementar destinada a melhoria do ensino de graduação presencial e a distancia, através do estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas que visem fortalecer a articulação entre teoria e prática e a integração curricular em seus diferentes aspectos, e tem a finalidade de promover a cooperação mútua entre discentes e docentes, além da vivência com o professor e com as suas atividades técnico-didáticas. Dos Objetivos Art. 2º O Programa de Monitoria de Ensino tem os seguintes objetivos: I- Estimular a participação de alunos dos Cursos de Graduação no processo educacional, nas atividades relativas ao ensino e na vida acadêmica da Faculdade; II- Favorecer o oferecimento de atividades de reforço escolar ao aluno com a finalidade de superar problemas de repetência escolar, evasão e falta de motivação; III- Criar condições para a iniciação da prática da docência, através de atividades de natureza pedagógica, desenvolvendo habilidades e competências próprias desta atividade; IV- Propor formas de acompanhamento de alunos em suas dificuldades de aprendizagem; V- Pesquisar novas metodologias de ensino adequadas ao ensino da disciplina participante do programa; VI- Contribuir, através da formação de monitores de ensino, com a formação de recursos humanos para o ensino superior; e VII- Estimular a participação em projetos de pesquisa e extensão, no âmbito da disciplina. Dos Requisitos Art. 3º São requisitos básicos para o aluno participar do Programa de Monitoria: I- Ser aluno regularmente matriculado em curso de graduação presencial ou a distancia da Faculdade; II- Ter obtido aprovação na disciplina na qual pleiteia a monitoria, demonstrando domínio da mesma; III- Apresentar coeficiente acadêmico igual ou superior a oito, resultante da média aritmética das notas das disciplinas cursadas no ano anterior; IV- Ter disponibilidade de tempo para atender as atividades programadas; V- Não estar usufruindo de qualquer outro tipo de bolsa oferecida pela Faculdade. Das Atribuições Art. 4º São atribuições do monitor: I- Colaborar com o docente no desempenho de tarefas didáticas, tais como: preparação de aulas práticas, aplicação de exercícios, trabalhos escolares, e outros de natureza similar; II- Auxiliar os alunos na realização de trabalhos práticos ou experimentais, sempre que compatível com seu grau de conhecimento e experiência; III- Cooperar no atendimento e orientação aos alunos, visando sua adaptação e maior integração na Faculdade; IV- Identificar eventuais falhas na execução do processo de ensino, propondo ao Professor Tutor Responsável medidas alternativas; V- Apresentar relato de sua experiência ao final das atividades programadas ao Professor Tutor Responsável e a Coordenação do NAC; e VI- Apresentar relatório mensal ao Professor Tutor Responsável que o encaminhará a Coordenação NAC. § 1º É vedado ao monitor o exercício da docência, a realização de atividades de responsabilidade exclusiva do professor, tal como assentamento de freqüência e dos conteúdos no diário de classe, e as de caráter administrativo. § 2º As atividades programadas para o monitor não poderão estar sobrepostas ao seu horário de aula do bloco semestral em que esteja matriculado. Art. 5º São atribuições do Professor Tutor Responsável: I- Orientar o monitor no desempenho das atividades programadas; II- Capacitar o monitor no uso de metodologias de ensino/aprendizagem adequadas à sua atuação nas atividades propostas; III- Promover o aprofundamento dos conhecimentos do monitor quanto aos conteúdos da disciplina; IV- Promover reuniões e seminários para troca de experiências entre monitor, professor e alunos; V- Avaliar, de forma contínua, o desempenho do monitor através de critérios previamente estabelecidos, e que sejam do conhecimento do monitor; VI- Acompanhar o desempenho do aluno nas disciplinas de seu curso, identificando possíveis interferências das atividades da monitoria sobre o seu desempenho escolar, a fim de evitar comprometimento de seu processo de aprendizagem como um todo; VII- Acompanhar a redação do relatório das atividades desenvolvidas e vista-lo juntamente com o monitor, encaminhando-o à Coordenação do NAC no prazo estabelecido; e VIII- Identificar falhas eventuais no Programa de Monitoria, propor mudanças e encaminhá-las para a Coordenação do NAC. Art. 6° São atribuições da Coordenação do NAC: I- Divulgar e executar o processo de Seleção Pública para as atividades de Monitoria; II- Acompanhar e fiscalizar o exercício da Monitoria; e III- Relatar ao Coordenador de Curso ao final do semestre as considerações necessárias sobre o exercício da Monitoria. Art. 7° São atribuições da Coordenação de Curso: I- Supervisionar todas as atividades de Monitoria. Das Categorias e da Remuneração Art. 8º A Atividade de Monitoria na FACULDADE DOM PEDRO II é considerada uma atividade complementar para a formação acadêmica do discente, portanto, de caráter não remunerado. Em casos especiais, a IES poderá conceder uma bolsa de incentivo à monitoria. §1º A Bolsa de Incentivo à Monitoria poderá ocorrer na forma de desconto nas mensalidades do aluno ou na forma de ajuda pecuniária, a ser definido pela Direção da IES. §2º O número de vagas disponíveis para monitor bolsista e monitor não bolsista deverá ser claramente apresentado no Edital de Seleção e os primeiros colocados farão jus as Bolsas de Incentivo à Monitoria. §3º O monitor não bolsista deverá assinar um Termo de Concordância, logo após o ato de seleção, de que não perceberá qualquer incentivo financeiro pelo exercício da monitoria. Art. 9º O exercício da monitoria, quer para bolsistas, quer para não bolsistas, implicará cumprimento das horas semanais acordadas previamente, as quais não poderão ser coincidentes com o horário das aulas do aluno em seu curso regular. Da Seleção e Indicação dos Monitores Art. 10° A seleção dos alunos para assumir a monitoria é feita mediante seleção pública e é de responsabilidade da Coordenação do NAC e do Professor Tutor Responsável. § 1º O número de vagas, o dia e o local de realização da seleção e os critérios de seleção serão divulgados através de publicação de Edital de Seleção interno na IES, ficando sua divulgação a cargo da Coordenação do NAC; § 2º O aluno poderá exercer as atividades referentes à monitoria por dois semestres, consecutivos ou não, em uma disciplina por período letivo; § 3º O discente poderá candidatar-se à seleção para a função de monitor de outra disciplina, e em outro semestre letivo, sendo vedado o exercício cumulativo. Art.11° Da seleção deverão constar os seguintes procedimentos: I- Análise do Currículo; II- Análise do Histórico Escolar do candidato, para cumprimento do inciso III, art. 3º, deste Regulamento; III- Entrevista para avaliar a capacidade de colaboração do candidato; e § 1º A critério da Coordenação do NAC, pode-se aplicar também uma redação sobre tema específico da disciplina ao qual o mesmo se candidata. § 2º Em caso de empate, será aprovado o aluno com maior nota na disciplina em que pleiteia a monitoria, e caso persista o empate, ficará a decisão a cargo do Professor Tutor Responsável tendo como parâmetros os dados colhidos na entrevista. § 3º O resultado final deverá ser afixado publicamente na sede da IES. Do Exercício da Monitoria Art. 12° Cabe ao Professor Tutor Responsável acompanhar as atividades de monitoria dos alunos presenciais e a distancia. § 1º A monitoria a distancia ocorrera no AVA e no polo. Art. 13° Ao final de cada mês, o monitor deverá apresentar ao Professor Tutor Responsável o relatório de suas atividades. Art. 14° Cabe ao Coordenador do NAC e ao Professor Tutor Responsável, semestralmente, encaminhar à Coordenação do Curso os relatórios dos monitores. Art.15° A avaliação do monitor realizada pelo Professor Tutor Responsável e pela Coordenação do NAC deverá acompanhar o relatório semestral, Do Cancelamento da Atividade de Monitoria Art.16° O exercício da monitoria será cancelado nas seguintes circunstâncias: I - Por indicação do Professor Tutor Responsável a qual o monitor está vinculado; II- Por suspensão imposta ao aluno no período em que se encontrar no exercício da monitoria; III- Por trancamento de matrícula; IV- Por obtenção de freqüência inferior a oitenta por cento nas atividades de monitoria, a cada mês; V- Por não apresentar o relatório mensal ao Professor Tutor Responsável ao qual o monitor estiver vinculado, em prazo hábil. Disposições Gerais Art.17° Caberá à Coordenação do NAC definir um calendário com a fixação de prazos, de modo a garantir execução deste Regulamento. Art.18° Excluir-se-á em qualquer hipótese, a configuração de vínculo empregatício do monitor com a IES, ou com a mantenedora desta. Art.19° Os casos omissos serão resolvidos pela CSE. Art. 20° Este Regulamento entra em vigor após a sua aprovação pelo CSE. 3.17. Estimulo as Atividades Acadêmicas: A IES tem como missão a formação humana e profissional de seus alunos, e entende que, para tanto, o estímulo as atividades acadêmicas de ensino, de extensão e de iniciação à pesquisa são fundamentais para consecução de seus objetivos e metas previstas no nosso PDI, seja no ensino presencial, ou a distancia. Dessa forma, a instituição procura suplantar e fomentar todas as iniciativas em prol da construção de uma rotina acadêmica que prime pelo aperfeiçoamento do ser humano e de sua formação profissional, com atividades socioeducativas que agregam conhecimentos teóricos e práticos à medida que aproximam os alunos das realidades e demandas sociais. A principal estratégia institucional é a constituição de uma rotina de aprendizagem dinâmica, composta pelo ensino, pela extensão e pela iniciação à pesquisa associadas a realização constante de atividades socioeducativas e laboratoriais, oportunizadas pela realização constante de eventos junto a sociedade. O ensino dispõe de estruturas compatíveis para o aprendizado presencial e a distancia, com currículos atualizados, professores com formação acadêmica e experiência profissional, recursos didáticos de ponta e laboratórios na sede e nos polos. A extensão disponibiliza uma série de Cursos para o cumprimento das Atividades Complementares, além do fomento para a realização das mesmas externamente, promovendo ainda atividades sociais e educativas com a comunidade local e da região circunvizinha, sempre disponibilizando a formação complementar e prática de nossos alunos, seja na sede e/ou nos polos. A iniciação à pesquisa disponibiliza programas semestrais veiculados através de editais próprios para alunos dos cursos presenciais e a distancia, oportunizando a participação dos mesmos na iniciação cientifica, com o incentivo de toda a produção ser publicada e veiculada através da Revista Emphasis. Dessa forma, as atividades socioculturais se manifestam com a realização cotidiana de eventos educativos com as comunidades locais e circunvizinhas da sede e dos polos, de maneira a enfatizar um perfil que associa constantemente as atividades teóricas com as práticas, buscando sempre aproximar seu corpo discente da sociedade em geral, atenuando as necessidades de nossa sociedade e oportunizando aos alunos o aumento de sua sensibilidade e preocupação com as demandas sociais. Tão importante quanto o processo de captação de novos alunos é o trabalho desenvolvido por todos os nossos programas para evitar a evasão, ou seja, a permanência do aluno é tratada individualmente, mesmo sendo uma instituição de iniciativa privada, dependente de recursos próprios procura zelar pelo interesse dos seus alunos ingressantes em sua formação, tendo sempre como princípio básico formar profissionais inseridos no contexto socioeconômico da região onde se situa e, mais do que isto, preparados para uma atividade profissional na área de sua formação. Sempre com o objetivo de que eles possam desempenhar as suas funções de forma a atender a todos os indivíduos com espírito humano e solidário e, estimulados e preparados para uma atividade profissional. A principal causa da evasão nas instituições particulares de ensino superior não é a falta de recursos para pagar mensalidades, pois o despreparo para acompanhar o curso, pelas carências trazidas do ensino médio é um problema maior. Desta forma a IES empenha-se em promover a evolução cognitiva de seus acadêmicos evitando, assim, o fracasso escolar. O nivelamento é um programa necessário para evitar a desistência, o abandono, a evasão por motivos acadêmicos. Indubitavelmente a origem social não segrega os estudantes entre bons e ruins. Entretanto não se pode fechar os olhos às deficiências na formação educacional de parte desses estudantes, mesmo porque é importante ressaltar que a IES alunos egressos de classes sociais menos favorecidas, o que deve se potencializar com o Credenciamento EaD, tendo em vistas os polos escolhidos. Conforme item próprio deste PDI, o programa de nivelamento não pretende sobrecarregar com disciplinas excessivas, mas selecionar e repetir ao longo do curso tudo aquilo que entendemos necessário para formar uma base técnicocultural. Uma opção da Faculdade é a de usar o Sistema de Monitoria, por considerálo mais apropriado à realidade de seus estudantes. Esse sistema, além de prestigiar os alunos mais preparados, ajudando-os financeiramente com BOLSAS pelo trabalho de monitoria, procura amparar os que demonstram algumas dificuldades, apontadas na avaliação, tanto diagnóstica, quanto formativa. A IES entende a monitoria como uma mediação pedagógica pautada pela perspectiva de evolução cognitiva de seus estudantes, através da aprendizagem significativa, cooperando com o aprendizado dos mesmos e estimulando a permanência dos alunos na IES. 4. ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS: A IES criou há cinco anos um núcleo de acompanhamento de egressos da educação presencial, que estenderá as suas atividades para a educação a distância também. O Núcleo está vinculado à estrutura de marketing oferecido para a Faculdade, consubstanciada no Portal de Egresso. As atividades do núcleo possibilitam a continuada avaliação da instituição, através do desempenho profissional dos ex-alunos, como um importante passo no sentido de incorporar do processo ensino/aprendizagem elementos da realidade externa à instituição que apenas o diplomado está em condições de oferecer, já que é ele quem experimenta pessoalmente as consequências dos aspectos positivos e negativos vivenciados durante sua graduação. São objetivos específicos do Núcleo: • Avaliar o desempenho da instituição, através do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos ex-alunos; • Manter registros atualizados de alunos egressos; • Promover intercâmbio entre ex-alunos; • Promover à realização de atividades extracurriculares (estágios e /ou participação em projetos de pesquisa ou extensão), de cunho técnicoprofissional, como complemento à sua formação prática, e que, pela própria natureza do mundo moderno, estão em constante aperfeiçoamento e palestras direcionadas a profissionais formados pela Instituição; • Condecorar egressos que se destacam nas atividades profissionais; • Divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho; • Identificar junto às empresas seus critérios de seleção e contratação dando ênfase às capacitações dos profissionais da área buscados pela mesma; • Incentivos à leitura de periódicos especializados, disponíveis na biblioteca de apoio ao curso. Vale salientar que na IES, o acompanhamento dos egressos sempre foi uma prioridade desde a formatura da sua 1ª Turma, tendo em vista a importância em acompanhar a vida profissional dos seus ex-alunos, de forma a garantir uma formação adequada e sintonizada com o mercado de trabalho e, por outro lado, oportunizando aos egressos a retornar à academia através da formação continuada. A política de acompanhamento dos egressos da IES leva em consideração as oportunidades de formação continuada, inserção profissional e participação na vida institucional, o que constitui em uma forma de manter contato com os egressos, transformando a Faculdade em canal aberto e centro aglutinador das ideias e experiências destes profissionais, atualizando os dados pessoais e profissionais dos egressos, incentivando sua participação em atividades da IES e identificando a adequação do curso ao exercício profissional. Para tanto a IES inovou com a criação do “Portal dos Egressos”! Trata-se de um portal vinculado ao e-DOM, nossa plataforma de interação virtual, com serviços de acesso aberto e restritos via INTERNET. O Portal de Egressos é composto por páginas virtuais com acesso aberto onde encontramos o andamento da vida profissional de cada ex-aluno da Faculdade após sua formatura. Para o preenchimento da página individual por parte de cada egresso, oferecemos a título de incentivo um curso gratuito de atualização profissional após um ano de formado. Dessa forma, os egressos preenchem as informações necessárias para conhecimento da Faculdade com vistas ao acompanhamento profissional e otimização curricular de nossas graduações. Dessa forma, com a inclusão da EaD, os procedimentos para acesso e interação com Portal de Egressos ocorrerá da mesma forma do que o ensino presencial. Assim, caberá a nossa equipe de marketing contatar os alunos egressos e fomentar o seu cadastramento no Portal, o que ficará mais simples para os egressos da educação a distancia, tendo em vista a sua futura familiaridade com a plataformas e-DOM! 5. PRÉ-REQUISITOS LEGAIS: Com vistas a estruturação das propostas pedagógicas dos cursos de graduação da IES, bem como, da infra-estrutura necessária para o bom funcionamento dos mesmos, a Diretoria de Desenvolvimento e Expansão, em conjunto com respectivos Núcleos Docentes Estruturantes e Coordenações de Curso, elaborou e implantou os PPC observando rigorosamente os pré-requisitos legais. Da mesma forma contempla os pré-requisitos legais os PPC dos Cursos de Graduação na modalidade EaD da IES, a serem ainda implantados. Portanto, as propostas pedagógicas da IES contemplam o seguinte: • Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, conforme Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004; • Políticas de educação ambiental, conforme Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002; • Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida, conforme Dec. N° 5.296/2004; • Disciplina optativa de Libras (Dec. N° 5.626/2005), sendo obrigatória nas Licenciaturas, Curso de Serviço Social e Cursos da área de Saúde; • Prevalência de avaliação presencial para EaD, conforme Dec. N° 5.622/2005 art. 4 inciso II, § 2; • Políticas de educação ambiental, conforme Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, inseridas como conteúdos de disciplinas específicas e como tema transversal; • Núcleo Docente Estruturante (NDE), conforme Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010; • Titulação mínima de Especialistas e mais de 50 % de Mestres e Doutores (Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996); • Informações acadêmicas disponíveis conforme Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010; • Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia em conformidade com a Portaria Normativa n° 12/2006; • Tempo de Integralização, Carga Horária mínima e Diretrizes curriculares nacionais observadas rigorosamente conforme a legislação de referência. 6. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: A avaliação institucional na IES visa contribuir para a melhoria da Instituição nos níveis acadêmico e administrativo, atendendo ao que prescreve a LEI Nº 10.861, DE 14 DE ABRIL DE 2004. Ela tem como finalidade básica o autoconhecimento e a tomada de decisões na perspectiva de desenvolver uma educação superior com qualidade. Essa perspectiva já aplicada há quase dez anos na IES será estendida a nova proposta de educação a distancia. Para tanto, a cada dois anos a mantenedora nomeia uma comissão composta por professores, funcionários, alunos e representantes da sociedade. As avaliações têm periodicidade semestral, tanto a institucional, quanto a de cursos, o que se pretende manter na educação a distancia. A avaliação é realizada através do Portal do Aluno e, no EaD, através do AVA. A avaliação Institucional é entendida prioritariamente como um ponto de partida para os ajustes necessários na Instituição. Ela é um “organizador” das idéias sobre os problemas do ensino superior. Por outro lado, ela sedimenta uma cultura de avaliação diagnóstica, onde são identificados os erros e os acertos com o objetivo de correção e melhoria, mediante feedback constantes. A trajetória de auto-avaliação da IES foi construída de modo a ajustar-se a um modelo de resultados concretos que monitore os indicadores institucionais da qualidade dos serviços educacionais que prestará a sociedade onde se insere, por meio de um processo participativo que foi construído coletivamente tendo como principal foco o aperfeiçoamento de sua ação educativa. Desde seu inicio, os índices de participação da comunidade acadêmica tem crescido acentuadamente, com o suporte do Portal que permite aos alunos, quando dos seus diversos acessos, preencher voluntariamente os questionários de avaliação. Tal procedimento será estendido também aos alunos da educação a distancia. Dessa forma, como forma de garantir ensino de excelência e sua inserção qualificada na região, a IES desenvolve suas atividades em sintonia com os resultados do processo de auto-avaliação institucional, concretizado mediante ações administrativas internas e externas que se desdobram a partir dos resultados e contemplam mudanças organizacionais de acordo com as demandas. À medida que a IES projeta a qualidade dos serviços que presta na área educacional, planeja a partir dos resultados de sua auto-avaliação para a consolidação de sua proposta pedagógica, inclusive com a inclusão da modalidade a distancia, perseguindo uma de suas importantes metas, qual seja a de transformarse em centro de referência educacional no entorno e na região. A IES propõe-se, neste sentido, repensar a realidade institucional num processo sistêmico e participativo desencadeado internamente, que permita examinar criticamente suas estruturas, suas atividades de ensino presencial e a distancia, de iniciação a pesquisa, e de extensão, bem como seu modelo de gestão institucional, com vistas a identificar, compreender e equacionar alternativas para seu aperfeiçoamento acadêmico. Constituem princípios norteadores da Avaliação Institucional da IES, conforme Plano de Avaliação Institucional, os seguintes: • Visualizar a avaliação institucional como processo sistêmico que busca a compreensão global da Instituição e do seu ensino presencial e a distancia; • Promover o envolvimento participativo dos diferentes segmentos da Instituição no processo de avaliação institucional; • Utilizar abordagens qualitativas e quantitativas como mecanismos necessários para a aferição da qualidade; • Estabelecer paradigmas institucionais para elevar a qualidade dos serviços educacionais que oferece; • Integrar a avaliação interna e externa como ações de complementaridade mútua; • Associar à qualificação institucional um conjunto de ações educativas contidas em propostas e compromissos que se articulam de forma coerente; • Manter o compromisso da Faculdade com a implementação das propostas resultantes do processo avaliativo. O sistema de avaliação da instituição levará especialmente em consideração: • O ensino, designadamente as estruturas curriculares, o nível científico, os processos pedagógicos e as suas características inovadoras; • A qualificação dos agentes de ensino; • A investigação realizada; • O estado das instalações e do equipamento pedagógico e científico; • A procura efetiva dos alunos, o sucesso escolar e os mecanismos de apoio social; • A inserção dos diplomados no mercado de trabalho; • A eficiência de organização e de gestão. Objetivos específicos: • Mobilizar a comunidade acadêmica para refletir sobre sua função social, de modo a proporcionar a autocrítica e o conhecimento da realidade institucional, em sua dimensão global, tendo em vista o fortalecimento de sua identidade; • Criar condições adequadas ao comprometimento da comunidade acadêmica com as atividades político-científicas e sociais desenvolvidas pela Instituição; • Desenvolver uma cultura de avaliação, com vistas à integração do programa permanente de avaliação ao processo administrativo da Instituição. Finalidades: • Estimular a melhoria da qualidade das atividades desenvolvidas; • Informar e esclarecer a comunidade educativa e a comunidade em geral; • Assegurar um conhecimento mais rigoroso e um diálogo mais transparente entre as instituições de ensino superior; • Contribuir para o ordenamento da rede de instituições de ensino superior. Portanto, o auto-conhecimento significa, de modo geral, saber identificar pontos positivos e pontos negativos. É um processo reflexivo que permite disseminar boas experiências e modificar as que não estão dando certo. E para que seja possível este aperfeiçoamento, é necessário se obter a excelência do plano institucional. A avaliação é crucial na identificação dos fatores que interferem na qualidade, sejam elas positivas ou negativas. Dessa forma, nossa proposta de avaliação abrange a própria discussão sobre estes propósitos, baseados em critérios técnicos, éticos e políticos diante das comissões de avaliação externa e interna, com vista a análise das condições de funcionamento administrativo e pedagógico a IES,com base nas seguintes dimensões, critérios e indicadores: • Dimensões Principais: Corpo Docente, Corpo Discente, Currículo, Infraestrutura Acadêmica, Infra-estrutura Administrativa; • Sub-dimensões: Qualificação, Capacidade Instalada, Fluxo de Alunos, Situação do extracurriculares, Egresso, Disciplinas Bibliotecas, Curriculares, Laboratórios, Pessoal Atividades Técnico- Administrativo, Insumos Materiais; • Indicadores: Titulação, Relação professor/aluno, Tempo médio de conclusão, Percentual de empregados na área de graduação, Adequação às Diretrizes Nacionais, Número de alunos. Número de periódicos assinalados, Adequação às necessidades do Curso, Adequação às necessidades das Unidades, Disponibilidade de Material de Consumo; • Fontes (origem dos dados): Pesquisa com egressos, Colegiados de Curso, Bibliotecas, Pesquisa com Docentes, Discentes e Dirigentes. Essa análise, e realizada sob os seguintes princípios norteadores da avaliação: • Autonomia e imparcialidade na Avaliação; • Participação da comunidade para garantir seu acolhimento e participação no processo avaliativo; • Audição de docentes e discentes; • Publicidade dos relatórios de avaliação, e das respostas dos avaliados; • Elaboração do relatório de cada curso incorporando as sugestões provindas dos seminários de auto-avaliação realizados. Desdobramento da Avaliação: • O sistema de avaliação e acompanhamento das atividades da instituição envolvem um processo de auto-avaliação e um processo de avaliação externa; • A avaliação externa, na seqüência da auto-avaliação, destina-se a completar e comprovar o processo da auto-avaliação e a certificação dos seus resultados; • Os processos de avaliação serão completados com a avaliação institucional global, a qual deve, também, fornecer a informação necessária para o planejamento e desenvolvimento de cada um dos seus setores; • Ocorrerão Seminários de Reavaliação, com a participação do coordenador do curso, professores e representantes dos alunos das últimas séries, funcionários e sociedade civil para discussão das análises e recomendações elaboradas pelos avaliadores externos; • Os Resultados das discussões serão incorporados ao Relatório Final a ser entregue à Administração da Instituição para implementação, mediante a formulação de um diagnóstico multidimensional através de indicadores quantitativos e qualitativos; • Ocorrerá a reavaliação pela comunidade acadêmica das informações coletadas e das recomendações dos avaliadores externos apontando as prioridades para o aprimoramento dos cursos; • Ocorrerá a reformulação das políticas gerais da Instituição e implementação das medidas apontadas pelo processo avaliativo mediante o compromisso da administração com a Avaliação institucional; • Será realizada a Análise dos dados através de uma abordagem crítica com ênfase nos componentes sociais e humanos envolvidos no processo, tendo em vista a sua dimensão formativa, pela qual se busca promover o contínuo aperfeiçoamento do Curso; • Por fim, a identificação e avaliação de possíveis soluções e o Plano de Ação para cada problema identificado. Alem da Comissão Própria de Avaliação (CPA), a IES dispõem do sistema de ouvidoria, que atende presencialmente, por telefone, e-mail e/ou através do AVA (para EaD). A Ouvidoria se encarrega de receber informações, queixas, demandas, comunicados diversos provenientes dos alunos, comprometendo-se a responder no prazo de 48 h, além de relatar a CPA e a Direção da Instituição para providências cabíveis. Portanto, o processo de avaliação institucional, com a auto-avaliação e a avaliação externa, visa a aperfeiçoar e a transformar a realidade institucional frente ao paradigma da qualidade acadêmica e de sua ação educativa, tanto no ensino presencial, quanto na educação a distancia em processo de implantação. 7. ATENDIMENTO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS: A IES, frente às determinações legais para a acessibilidade no Ensino Superior, firmou efetivamente o seu compromisso com a inclusão, a enfatizar-se pelo gerenciamento de um núcleo específico, o “Núcleo de Acessibilidade da FDP II”. As instalações da IES e dos pólos foram plenamente adaptadas e preparadas para que portadores de necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção, atendendo ao que determina a Portaria 1679/99 e o Decreto 5.296/2004. Dessa forma, dispomos de instalações sanitárias adaptadas (algumas exclusivas), rampas, estacionamentos específicos, elevadores no pólo sede, pessoal de apoio treinado, plantão de leitores para deficientes visuais na Biblioteca, etc. Existem vagas reservadas no estacionamento para deficientes, onde são recebidos com Cadeira de Rodas por funcionários da Instituição. Existe rampa de acesso para Sala de Aula, Laboratório de Informática, Biblioteca e Sanitários com barra de apoio, que são adaptados para receber os deficientes. Em relação aos sistemas e meios de comunicação, a Faculdade possui intérpretes de LIBRAS/língua portuguesa e programas informáticos que ampliam as telas dos computadores e sistemas sintetizadores de voz. Inclusive, dispomos da única pós-graduação lato-sensu em Libras de Salvador, capacitando professores e colaboradores para atuar e se comunicar com esse publico especifico. 7.1 O Núcleo de Acessibilidade – FDP II: O Núcleo de Acessibilidade da IES é o setor responsável pelo apoio ao aluno com necessidade especial, desde o seu ingresso até a conclusão do curso. Ao considerar que a educação inclusiva pressupõe a mobilização de toda a comunidade acadêmica, as ações do Núcleo assumem perspectiva multidisciplinar e se solidificam com a participação efetiva dos diversos setores da FDP II. Nos pólos, os tutores administrativos se encarregam de estender as ações do Núcleo aos discentes. As ações concentram-se prioritariamente nos seguintes aspectos: 7.1.1 Orientação aos Alunos: • Atualização cadastral dos estudantes e procedimentos desenvolvidos no Núcleo para fins de documentação, comunicação e orientação continuada à equipe acadêmica; • Acompanhamento e orientação individual nas atividades acadêmicas, com agendamento prévio, realizado no Núcleo de segunda à sexta-feira das 12h30min às 22horas ou por telefone a ser definido; • Realização de reuniões semestrais com alunos cadastrados no Núcleo, além de atendimentos individualizados. 7.1.2 Orientação a Comunidade Acadêmica: • Participação em reuniões pedagógicas, conforme solicitações prévias de gestores e professores; • Encaminhamento de relatórios avaliativos e dicas de atuação aos gestores e professores, conforme acompanhamentos individuais aos alunos cadastrados no Núcleo; • Planejamento e promoção de cursos de formação continuada a respeito de assuntos relacionados à inclusão no ensino superior. • Planejamento e orientação quanto às adaptações de materiais didáticopedagógicos para as disciplinas; • Realização de reuniões semestrais com os intérpretes de LIBRAS/língua portuguesa, com o foco em estudo e discussões de questões referentes à interpretação, relação professor-graduando, intérprete-graduando e outros pontos intercorrentes. 7.1.3 Aplicação de Avaliações: As avaliações acadêmicas podem ser aplicadas no Núcleo de Acessibilidade quando os alunos apresentarem limitações motoras nos membros superiores e com deficiência visual (cegueira), que requeiram ledores e escribas. O professor deve perguntar ao aluno qual o formato da avaliação atende melhor a sua necessidade e quais as adaptações requeridas, por exemplo, ampliação da fonte no caso de estudantes com baixa visão. É fundamental que seja priorizada a aplicação das avaliações nas próprias salas de aula, visto que é nesse espaço em que o estudante está regularmente. 7.2 Considerações Finais: Finalizando a inclusão de graduandos com necessidades especiais no ensino superior requer a eliminação das barreiras arquitetônicas, atitudinais e pedagógicas para a participação efetiva nas atividades promovidas pela FDPII. Nesse sentido, existem orientações específicas para os professores lidarem com alunos que apresentam necessidades especiais: deficiência auditiva, deficiência visual, deficiência física, dificuldades de aprendizagem (dislexia).