INFORMAÇÃO EXAME DA PROVA DE INGRESSO PARA AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE PARA
FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS
2015/2016
Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT)
Componente Específica de Química para o Ingresso em Ciências Farmacêuticas – 1º Ciclo (FCT)
1. INTRODUÇÃO
O presente documento visa divulgar as características da componente específica da prova de avaliação da
capacidade para frequência do ensino superior de maiores de 23 anos de acordo com o Decreto-Lei n.º
64/2006, de 21 de Março, e com o regulamento para a avaliação da capacidade para frequência do ensino
superior de maiores de 23 anos, aprovado pelo Reitor da Universidade do Algarve a 30 de Janeiro de 2012.
A componente específica da prova de exame a que esta informação se refere incide nas aprendizagens e
nas competências incluídas na componente de Química dos Programas de Física e Química A dos 10º e 11º
Anos – Ensino Recorrente homologados a 9 de Março e 13 de Outubro de 2005, respetivamente.
A avaliação, realizada através de uma prova escrita, permitirá aferir as competências enunciadas abaixo e
consideradas relevantes para a frequência de um curso superior.
2. OBJETO DE AVALIAÇÃO
Serão avaliados, numa perspetiva integrada Ciência, Tecnologia e Sociedade os seguintes conteúdos
constantes da componente de Química dos Programas de Física e Química A dos 10º e 11º Anos – Ensino
Recorrente:
Das Estrelas ao átomo
•
Espetros, radiações e energia
Espetro eletromagnético – radiações e energia
Espetros de absorção e de emissão
Relação das cores do espetro do visível com a energia da radiação, comprimento
de onda e frequência da radiação
•
Átomo de hidrogénio e estrutura atómica
Espetro do átomo de hidrogénio
Quantização de energia
Modelo quântico, Números quânticos (n, l, ml e ms), Orbitais (s, p, d). Princípio da
energia mínima. Princípio da exclusão de Pauli. Regra de Hund. Configuração
eletrónica de átomos de elementos de Z ≤ 23
•
Tabela Periódica - organização dos elementos químicos
Descrição da estrutura atual da Tabela Periódica
Breve história da Tabela Periódica
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Posição dos elementos na Tabela Periódica e respetivas configurações eletrónicas
Variação do raio atómico e da energia de ionização na Tabela Periódica
Propriedades dos elementos e propriedades das substâncias elementares
Distinção entre misturas e substâncias
Distinção entre substâncias compostas e elementares
Na atmosfera da Terra
•
Atmosfera: temperatura, pressão e densidade em função da altitude
Conceito operacional de mole: massa atómica relativa, massa molecular relativa e
massa molar
Volume molar. Constante de Avogadro
Densidade de um gás: relação volume/número de partículas a pressão e
temperatura constantes, relação densidade de um gás/massa molar
Composição quantitativa de soluções: concentração e concentração mássica,
percentagem em volume e percentagem em massa, mg/kg ou cm3/m3 (partes por
milhão), fração molar
•
Moléculas na troposfera - espécies maioritárias (N2, O2, H2O, CO2) e espécies vestigiais (H2, CH4,
NH3)
Modelo covalente da ligação química
Parâmetros de ligação: Energia de ligação, Comprimento de ligação, Ângulo de
ligação
Geometria molecular
Produção e controlo – a síntese industrial do amoníaco
•
O amoníaco como matéria-prima
A reação de síntese do amoníaco
Reações químicas incompletas
Aspetos quantitativos das reações químicas
Quantidade de substância
Rendimento de uma reação química
Grau de pureza dos componentes de uma mistura reacional
•
O amoníaco, a saúde e o ambiente
Interação do amoníaco com componentes atmosféricos
Segurança na manipulação do amoníaco
•
Síntese do amoníaco e balanço energético
Síntese do amoníaco e sistema de ligações químicas
Variação de entalpia de reação em sistemas isolados
•
Produção industrial do amoníaco
Reversibilidade das reações químicas
Equilíbrio químico como exemplo de um equilíbrio dinâmico
Situações de equilíbrio dinâmico e desequilíbrio
A síntese do amoníaco como um exemplo de equilíbrio químico
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Constante de equilíbrio químico, K: lei de Guldberg e Waage
Quociente da reação, Q
Relação entre K e Q e o sentido dominante da progressão da reação
Relação entre K e a extensão da reação
•
Controlo da produção industrial
Fatores que influenciam a evolução do sistema reacional
A concentração, a pressão e a temperatura
A lei de Le Châtelier
•
Da Atmosfera ao Oceano: Soluções na Terra e para a Terra
A água na Terra e a sua distribuição: problemas de abundância e de escassez
Os encontros mundiais sobre a água, com vista à resolução da escassez de água
potável
•
Água da chuva, água destilada e água pura
Água da chuva, água destilada e água pura: composição química e pH
pH – uma medida de acidez, de basicidade e de neutralidade
Concentração hidrogeniónica e o pH
Escala Sorensen
Ácidos e bases: evolução histórica dos conceitos
Ácidos e bases segundo a teoria protónica (Brönsted-Lowry)
Água destilada e água “pura”
A água destilada no dia-a-dia
Auto-ionização da água
Aplicação da constante de equilíbrio à reação de ionização da água:
produto iónico da água a 25 ºC (Kw)
Relação entre as concentrações do ião hidrogénio (H+) ou oxónio (H3O+) e
do ião hidróxido (OH-)
•
Águas minerais e de abastecimento público: a acidez e a basicidade das águas
Água potável: águas minerais e de abastecimento público
Composições típicas e pH
VMR e VMA de alguns componentes de águas potáveis
Água gaseificada e água da chuva: acidificação artificial e natural
provocada pelo dióxido de carbono
Ionização de ácidos em água
Ionização ou dissociação de bases em água
Reação ácido-base
Pares conjugados ácido-base: orgânicos e inorgânicos
Espécies químicas anfotéricas
Aplicação da constante de equilíbrio às reações de ionização de ácidos e
bases em água: Ka e Kb como indicadores da extensão da ionização
Força relativa de ácidos e bases
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Efeito da temperatura na auto-ionização da água e no valor do pH
Volumetria de ácido-base
Ponto de equivalência e ponto final
Indicadores
Dissociação de sais
Ligação química
Nomenclatura de sais
•
Chuva ácida
Acidificação da chuva
Como se forma
Como se controla
Como se corrige
Impacto em alguns materiais
Ácidos e carbonatos
Ácidos e metais
Reações de oxidação-redução
Perspetiva histórica
Número de oxidação: espécie oxidada (redutor) e espécie reduzida
(oxidante)
Oxidante e redutor: um conceito relativo
Pares conjugados de oxidação-redução
Reação ácido-metal: a importância do metal
Proteção de um metal usando um outro metal
•
Mineralização e desmineralização de águas
A solubilidade e o controlo da mineralização das águas
Composição química média da água do mar
Mineralização das águas e dissolução de sais
Solubilidade de sais em água: muito e pouco solúveis
Dureza da água: origem e consequências a nível industrial e doméstico
Solução não saturada e saturada de sais em água
Aplicação da constante de equilíbrio à solubilidade de sais pouco solúveis:
constante do produto de solubilidade (Ks)
A desmineralização da água do mar
Dessalinização
Correção da salinização
3. ESTRUTURA E CARACTERIZAÇÃO DA PROVA
Os vários conjuntos de itens da prova têm como suporte informações que podem ser fornecidas sob a
forma de textos (artigos de jornal, textos científicos, descrição de experiências, entrevistas, etc.), figuras,
tabelas ou gráficos.
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Os itens de cada conjunto podem ser de resposta fechada e/ou de resposta aberta (composição curta ou
composição extensa orientada), de acordo com as competências e os objetivos que se pretendam avaliar.
Assim, um conjunto de itens pode basear-se, por exemplo, na descrição de uma situação/experiência
relacionada com o processo de construção da Ciência, com a vida quotidiana, com o ambiente ou com a
tecnologia. Os dados permitem mobilizar conceitos de Química previstos na componente de Química dos
Programas de Física e Química A dos 10º e 11º Anos – Ensino recorrente.
Sobre as informações fornecidas, pode solicitar-se, por exemplo: a interpretação das mesmas; a justificação
de determinadas situações/resultados; a formulação de hipóteses; a resolução de exercícios numéricos; a
identificação de aplicações sociais e tecnológicas de determinado conceito/processo; a escrita de pequenos
textos que expliquem cientificamente determinada situação ou revelem conhecimento de marcos
importantes na história da Química; a previsão de resultados em situações experimentais diferentes das
apresentadas.
A cotação total da Componente específica de Química é de 20 valores, distribuídos do seguinte modo:
- Interpretação da informação fornecida e identificação de aplicações sociais e tecnológicas de
determinado conceito/processo: 6 valores
- Justificação de determinadas situações/resultados com a escrita de pequenos textos que expliquem
cientificamente determinada situação ou revelem conhecimento de marcos importantes na história da
Química: 4 valores
- Formulação de hipóteses e previsão de resultados em situações experimentais diferentes das
apresentadas: 2 valores
- Resolução de exercícios numéricos: 8 valores
4. MATERIAL A UTILIZAR
O candidato apenas pode usar na prova, como material de escrita, caneta ou esferográfica de tinta azul ou
preta.
O candidato deve ainda ser portador de máquina de calcular científica (podendo ser gráfica) e da Tabela
Periódica dos Elementos.
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Química - Universidade do Algarve