Programa de Atenção Integral à Saúde – PAISaúde COORDENAÇÃO NACIONAL DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE RISCOS E DOENÇAS - CNPP /GNS Fundação Assefaz Programa de Atenção Integral à Saúde – PAISaúde ÍNDICE I. Programa de Atenção Integral à Saúde – PAISaúde.....................................................3 II. Programa de Atenção Integral Social – PAISocial “Dia a Dia com Saúde”..................9 III. Programa de Atenção Integral à Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças – PAIPrever- “Saúde em Equilíbrio”...........................................................28 IV. Programa de Atenção Integral aos Crônicos – PAIC “ZeLAR”...................................37 V. Programa de Assistência e Internação Domiciliar – PAID “ZeLAR”.............................47 2 Apresentação do PAISaúde Com a finalidade de promover mudanças na direção de um novo modelo de atenção à saúde, esta GNS, de acordo com as políticas e diretrizes da Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda – ASSEFAZ, e em conformidade com a RESOLUÇÃO N° 32/2010 emanada pelo Conselho de Administração desta Fundação, foi elaborado o Programa de Atenção Integral à Saúde, doravante chamado de PAISaúde, descrito na NE 009/2010 e obedecendo às políticas de regulação indutoras da ANS, como o Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças. Marilene Macedo do Vale Gerente Nacional de Saúde Alix Pessoa Cortez Coordenadora Nacional de Promoção e Prevenção 3 PAISaúde Programa de Atenção Integral à Saúde 4 Objetivos e Princípios do Programa PAISaúde 1. Possibilitar às Gerências da ASSEFAZ a integração das ações de promoção da saúde e prevenção de riscos a doenças. 2. Proporcionar aos beneficiários admitidos em cada programa específico um plano de cuidado com ações de caráter assistencial e preventivo. 3. Monitorar a assistência prestada e a reabilitação do beneficiário. 4. Controlar os recursos a fim de ofertar um Programa inclusivo e amplo a todos que dele precise. Princípios: Integralidade das ações: devem ser articuladas e com caráter assistencial e preventivo. Controle e participação familiar: A família tem um papel muito importante na cura e bem estar do beneficiário. Participa de forma proativa, responsabilizando-se pelo cuidado, acompanhamento das ações desenvolvidas e no monitoramento da execução da assistência que será proporcionada pela Assefaz. 5 Níveis Assistenciais PAISaúde PREVENÇÃO PRIMÁRIA Fatores de Risco Primário: PAISocial PAIPrever Secundário: PAIC Terciário: PAID PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Fatores de Risco PREVENÇÃO TERCIÁRIA Doenças Assistência Domiciliar Internação Domiciliar 6 Programa de Atenção Integral à Saúde – PAISaúde Composto por 04 Subprogramas integrados por ações sistematizadas, de caráter assistencial e preventivo, planejado para promover a qualidade de vida dos beneficiários da Assefaz • PAISocial • Dia a Dia com Saúde Estrutura inicial: relaciona-se ao problema/indicador de cada região Atinge a todos os beneficiários da carteira Assefaz • PAIPrever • Saúde em Equilíbrio • PAIC • ZeLAR • PAID • ZeLAr Conforme os níveis de complexidade epidemiológica em atenção aos critérios de elegibilidade, com especificidade para cada tipo de assistência IMPLANTAÇÃO 2011 1º Semestre: Piloto GE/DF 2º Semestre: Demais Gerências 7 A CNPP na Intranet: Acesso aos materiais Localização do Manual, Norma Executiva GNS 009/2010, CIs Formulários e demais materiais educativos do Programa PAISaúde: Intranet/saúde/cnpp 8 PAISocial – DIA A DIA com Saúde ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL Prevenção Primária 9 PAISocial – DIA A DIA com Saúde Monitoramento e Avaliação Conceito Objetivos Fluxo Operacional Integração GNS/GNPS Mecanismos Identificação beneficiário Ações dirigidas 10 PAISocial – DIA A DIA com Saúde Conceito Consiste em um conjunto de ações integradas de prevenção e promoção (GNS e GNPS), voltadas para a redução das situações de vulnerabilidade e dos riscos à saúde dos beneficiários, com a finalidade de elevar a qualidade dos serviços prestados pela Assefaz, nas áreas sociais e assistenciais. Objetivos do PAISocial • Conscientizar e mobilizar os beneficiários e empregados da ASSEFAZ para o exercício de seu papel como colaborador nas ações de melhoria da saúde; • Exercer o controle social efetivo com relação à defesa, promoção e manutenção da qualidade de vida; • Reduzir situações de risco à saúde dos indivíduos ou de grupos populacionais específicos. • Incentivar o bem-estar dos beneficiários por meio do uso racional de medicamento, proporcionando acesso aos medicamentos prescritos, com descontos diferenciados. • Acrescentar ao modelo o auxílio de medicamentos de uso contínuo, com a visão da dosagem certa, ao paciente certo, na hora certa. • Auxílio financeiro para os beneficiários que necessitem temporariamente ou não de locação de órteses e próteses não cirúrgicas. • Vincular os benefícios de remoção aérea com o Programa PAISocial (GNS e GNPS). • Ações sociais relacionadas à prevenção de doenças. 11 PAISocial – DIA A DIA com Saúde Integração GNS/GNPS No âmbito da Superintendência Executiva Nacional, a Gerência Nacional de Saúde e a Gerência Nacional de Promoção Social. No âmbito do Estado, a Gerência Estadual, as Gerências Locais e os Postos de Atendimento, envolvendo a equipe responsável pelo PAISocial – empregados da ASSEFAZ e a rede assistencial referenciada. Ações do PAISocial Incentivar o bem-estar dos beneficiários por meio do uso racional de medicamento, proporcionando acesso aos medicamentos prescritos, com descontos diferenciados. Acrescentar ao modelo o auxílio de medicamentos de uso contínuo, com a visão da dosagem certa, ao paciente certo, na hora certa. Auxílio financeiro para os beneficiários que necessitem temporariamente ou não de locação de órteses e próteses não cirúrgicas. Vincular os benefícios de remoção aérea com o Programa PAISocial (GNS e GNPS). Ações sociais relacionadas à prevenção de doenças. 12 PAISocial – DIA A DIA com Saúde Mecanismos de ldentificação dos Beneficiários Busca ativa por meio da Campanha Ativa do Programa PAISocial – Projeto “Dia a Dia com Saúde” realizada pela Central de Tele Atendimento, inclusive repetindo as mensagens do Programa, com orientações para uma vida mais saudável; Busca ativa dos beneficiários da ASSEFAZ, dentro do perfil do público alvo que utilizam frequentemente os serviços credenciados e realizam repetidamente grande número de consultas, exames complementares e reinternações; Demanda espontânea de beneficiários que se apresentem interessados em participar do Programa durante palestras, sobre temas relacionados à promoção da saúde e qualidade de vida, a serem promovidas periodicamente pelas Gerências, nas sedes das Patrocinadoras da Fundação ASSEFAZ. 13 PAISocial – DIA A DIA com Saúde Fluxo Operacional do PAISocial A equipe da Gerência identifica o beneficiário. O contato poderá ser feito por intermédio da Central de Atendimento ou por carta. Caso haja adesão, automaticamente a Central realiza o cadastro do beneficiário no PAISaúde por meio do Sistema – Programa PAISaúde - e solicita que o mesmo compareça na ASSEFAZ para assinar o Termo de Consentimento Informado de Adesão ao Programa. Para que o beneficiário possa usufruir dos benefícios de auxílio financeiro, tanto para aquisição de órteses e próteses não cirúrgicas, como para a programação da assistência de medicamentos há necessidade de assinatura do Termo Consentimento Informado e Adesão ao Programa. 14 de PAISocial – DIA A DIA com Saúde Monitoramento e Avaliação do PAISocial Campanha de imunização. O indicador utilizado é a cobertura vacinal de rotina de crianças menores de 01 ano. Esperam-se a redução da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis. Controle das infecções respiratórias agudas, prioritariamente na faixa etária de 0 a 4 anos e maior de 60 anos, O indicador utilizado é o coeficiente de hospitalização por esses eventos. Prevenção da higiene bucal supervisionada, prioritariamente na população de 0 a 14 anos. Esperam-se a redução da incidência de cárie dentária e da doença periodontal, de acordo com a OMS, em relação à faixa etária da população. Palestras educativas e orientadoras, utiliza-se o indicador índice de satisfação e participação efetiva de 100% dos beneficiários, com ênfase para o entendimento sobre a prevenção das doenças e os fatores de riscos que o cercam. Auxílios financeiros, tanto para medicamentos quanto para órteses e próteses não cirúrgicas serão efetuados pelas Gerências, via sistema, cadastrados com códigos específicos para cada modalidade de auxílio, após validação da GNS. Os relatórios de utilização serão utilizados para avaliação de tendência, para tomada de decisão das próximas ações. 15 Ações Sociais relacionadas à prevenção de doenças e riscos Medicamentos • Programa de Benefício de Medicamento – PBM (desconto na LPM) • Programa PBM monitoramento CRÔNICOS OPME não cirúrgica • Programa de Benefício OPME não cirúrgica (desconto) Integração GNS / GNPS Treinar Cuidadores; Combater às doenças preveníveis por imunização; Promover a higiene bucal supervisionada; Promover condições para GE’s nas atividades físicas; Palestras e outras ações correlatas 16 Ações Sociais relacionadas à prevenção de doenças e riscos PROGRAMA PARA POPULAÇÃO ALVO ESPECÍFICA CONDIÇÃO: Aderência ao Programa Vida Saudável Incentivar grupos de interatividade Promover a higiene bucal supervisionada Treinamento para cuidadores Incentivar ao aleitamento materno Eventos técnicocientíficos 17 Ações Sociais relacionadas à prevenção de doenças e riscos PROGRAMA DE ENVELHECIMENTO ATIVO AO LONGO DA VIDA CONDIÇÃO: Aderência ao Programa Vida Saudável Combater as doenças preveníveis, como benefício Promover condições para as atividades físicas regulares, como benefício Elaboração e distribuição de manuais com conteúdo relacionado às patologias e temas pertinentes à prevenção de doenças e autocuidado Oficinas educativas funcionais 18 Ações Sociais relacionadas à prevenção de doenças e riscos PROGRAMA DE ENVELHECIMENTO ATIVO AO LONGO DA VIDA CONDIÇÃO: Aderência ao Programa Vida Saudável Programa de Benefícios de Medicamentos - PBM Ativo Programa de auxílio de órteses e próteses não cirúrgicas, como benefício (50%) 19 PONTOS POSITIVOS DOS PROGRAMAS PAISocial e PAIPrever PAISocial PBM Acesso ao Medicamento Elegibilidade dos Usuários, Rede Credenciada, Lista de Medicamentos Gestão Relatórios, Análise de utilização, Estudos estatísticos, Controle sobre as transações e auditoria PAIPrever Programa de Prevenção Desenho do benefício, Reavaliação de utilização, Estudos Farmacológicos, Análises para Programas de Saúde assistência farmacêutica para crônicos (entrega em domicilio 20 Ações Sociais relacionadas à prevenção de doenças e riscos BENEFÍCIO ESPECÍFICO REMOÇÃO AÉREA O processo tem início na Gerência Estadual ou Local e segue procedimentos técnicos e administrativos, com acompanhamento da GNPS. CONDIÇÃO PRIMÁRIA: FUNDO DE RESERVA GNPS 21 PASSO A PASSO SOBRE REMOÇÃO AÉREA (DEC PRE 028/2006) GERÊNCIA ESTADUAL: Ter conhecimento da DEC. PRE 028/06 e seus anexos. Trâmite administrativo O Beneficiário deve estar inscrito na Fundação e adimplente no Plano; A Gerência deve saber o custo diário atual do paciente internado na UTI; A Gerência deve receber do médico responsável pelo atendimento do beneficiário que está na UTI um relatório que comprove a urgência ou emergência, como fator de risco do paciente morrer, devido a falta de condições do hospital, para o tratamento adequado. Inclusive, disponibilizando cópia do prontuário do paciente com indicações clínicas (condições clínicas atuais e de tratamento); O próprio médico que acompanha o paciente na UTI deve receber a confirmação do médico e do hospital que vai receber o beneficiário, informando a disponibilização de leito na UTI e do procedimento complementar ao tratamento, garantindo inclusive, o horário previsto de recebimento do paciente. De preferência, receber em papel, para 22 comprovação do processo de remoção PASSO A PASSO SOBRE REMOÇÃO AÉREA (DEC PRE 028/2006) Trâmite administrativo Obter do médico auditor da Gerência Estadual/Local o parecer favorável sobre a indicação da remoção, de acordo com o Art. 7º e o Art. 8º do Regulamento para Remoção Aérea, em papel com a logomarca da Assefaz; A Gerência de origem solicita à GNPS a existência de saldo no Fundo de Remoção Aérea, para a concessão do benefício, conforme Art. 18 do Regulamento para Concessão de Remoção Aérea; A Gerência Estadual solicita propostas de custos para as Empresas que prestam serviços de Remoção Aérea (no mínimo três propostas); A Gerência da Assefaz deve deixar tudo transparente e claro para os familiares sobre todos os riscos, e solicitar à pessoa responsável a assinatura do Termo de Consentimento Informado; O Gerente da cidade de origem do paciente deve fazer as tratativas de negociação com o Gerente da cidade destino, quanto à previsão dos custos hospitalares; 23 PASSO A PASSO SOBRE REMOÇÃO AÉREA (DEC PRE 028/2006) Trâmite administrativo O Gerente da cidade de origem deve orientar aos familiares que o Plano de Saúde Assefaz não contempla a forma de ajuda financeira para acompanhante em outro Estado, nem mesmo para deslocamentos, caso necessário. Deixar escrito no Termo de Consentimento Informado; Avaliação, por parte da equipe responsável pelos cuidados médicos de traslado, de todos os riscos do paciente, distância a ser percorrida durante o voo e as condições climáticas adequadas, conforme estabelecidas para o tráfego aéreo (DAC) do Ministério da Aeronáutica; Após todos esses passos, a Gerência de origem preenche a Anexo Nº 01 da Decisão 028/2006, com a prévia comprovação da existência do saldo para a remoção, com todos os dados solicitados, até o espaço da justificativa; 24 PASSO A PASSO SOBRE REMOÇÃO AÉREA (DEC PRE 028/2006) Trâmite administrativo A Gerência Estadual encaminha para a Comissão Técnica da SEN, começando pela GNS, toda a documentação necessária para análise e parecer técnico da Auditoria Médica/GNS: • CI de encaminhamento, • Anexo nº 01 da DEC. PRE. 028/06 totalmente preenchido, • Laudo do médico assistente do paciente • Parecer do médico auditor da Gerência Estadual, • Confirmação do Hospital que vai receber o paciente; • Confirmação da GNPS sobre a existência do Fundo de Reserva, e • A melhor proposta da Empresa ganhadora para remoção; GERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE: Recebe da Gerência de origem a documentação completa, encaminha para o parecer técnico da Auditoria Médica; Se houver parecer favorável, a GNS assina a folha do Anexo nº 01, deliberando para GNPS; 25 PASSO A PASSO SOBRE REMOÇÃO AÉREA (DEC PRE 028/2006) GERÊNCIA NACIONAL DE PROMOÇÃO SOCIAL: Assina o Anexo nº 01 concordando e encaminha para a GNF; GERÊNCIA NACIONAL DE FINANÇAS: Assina o Anexo nº 01 e encaminha para autorização do Superintendente Executivo e submete à decisão do Presidente. A Superintendência autoriza o traslado ao Gerente Estadual/Local. 26 REMOÇÃO AÉREA TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO Declaro que fui informada pelo médico assistente Dr. .........................., CRM ........./UF, (Especialidade.....) do Hospital ....................., sobre o estado de saúde da (grau de parentesco), fulana de tal, internada na UTI desse hospital. E ainda, que o médico XXXXXXXX do Hospital XXXXXXXXXX, da Cidade de XXXXXXX, já está ciente do caso e que está pronto para receber a paciente, inclusive indicando a existência de leito disponível na UTI, com as condições de atendimento adequado para o procedimento solicitado, inclusive com o horário previsto para receber o paciente. Declaro ter conhecimento dos critérios de avaliação estabelecidos por parte da equipe responsável pelos cuidados médicos de translado e da avaliação, por parte da equipe responsável pelo transporte aéreo. Declaro que fui informada de que, no caso de uma intercorrência ou óbito, o Plano de Saúde Assefaz não assumirá qualquer responsabilidade com diligências e custos de translado, funeral e sepultamento. E, por estarem de acordo com todos os termos deste documento assinam abaixo Local ____________, _______ de _________ de _________ ________________________________________ Representante Legal – CPF – Grau de Parentesco ____________________________________ Gerência Estadual / Local 27 PAIPrever – Saúde em Equilíbrio ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL PAIPrever Prevenção Secundária ( assistência aos crônicos com e sem fatores de riscos) 28 PAIPrever – Saúde em Equilíbrio Monitoramento e Avaliação Conceito Objetivos Fluxo Operacional Princípios Básicos do PAIPrever Critérios de Elegibilidade Interação Programas assistenciais 29 PAIPrever – Saúde em Equilíbrio Conceito Consiste em um conjunto de ações de assistência preventiva (com o Programa de Gerenciamento dos Crônicos) aos beneficiários portadores de doenças crônicas, com ou sem fatores de riscos previamente estabelecidos. Objetivos do PAIPrever • Promover ações de vigilância e assistência, que diminuam a instalação de outros quadros mórbidos, complicações e manifestações mais avançadas das doenças crônico-degenerativas. • Monitorar os riscos decorrentes de patologias já instaladas. • Reduzir a utilização dos serviços assistenciais e de tecnologias desnecessárias. • Reduzir o número de internações/reinternações hospitalares e o tempo de permanência hospitalar. • Acompanhar o tratamento e a evolução do quadro clínico do beneficiário. • Incentivar ao autocuidado e autonomia do beneficiário. • Promover a educação em saúde. • Aumentar o nível de satisfação do beneficiário e da família. 30 PAIPrever - – Saúde em Equilíbrio Princípios Básicos do PAIPrever Universalidade e Equidade - Todos os doentes crônicos, beneficiários da ASSEFAZ têm o mesmo direito de participar do Programa, desde que respeitados os critérios de elegibilidade. Integralidade e Continuidade das Ações – Assistência de forma continuada e programada, procurando-se a vinculação entre equipe assistencial e o doente cadastrado no Programa. Controle Familiar - A família participará integralmente da assistência, acompanhando as ações desenvolvidas e monitorando a execução da assistência, responsabilizandose pelo beneficiário e pelo seu cuidado. Humanização. Hierarquização da assistência: O PAIPrever será vinculado a uma organização assistencial distribuída em níveis de complexidade. A assistência será monitorada e adaptada conforme o nível de complexidade sinalizado pelo médico. 31 PAIPrever – Saúde em Equilíbrio Integração Programas Assistenciais Assistência Integral ao Hipertenso Assistência Integral ao Diabético Assistência Integral ao Obeso Assistência Integral ao Paciente Renal Assistência Integral à Saúde do Idoso Assistência Integral à Saúde da Mulher Assistência Integral ao Paciente com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) 32 PAIPrever – Saúde em Equilíbrio Critérios de Elegibilidade Critérios clínico-epidemiológicos – Beneficiários portadores das patologias que serão assistidas.Prioritários na escala de avaliação. Critérios Administrativos - Somente beneficiários inscritos e adimplentes com o plano de saúde ASSEFAZ. Critérios Geográficos - Utilizar o PDR para garantir a acessibilidade e alcance do prestador ao atendimento e orientação de qualidade. Critérios de Custos – Sinistralidade, identificado por meio de relatórios de autorização de despesas e freqüência de utilização dos serviços. 33 PAIPrever – Saúde em Equilíbrio Fluxo Operacional A Gerência identifica o beneficiário pelo perfil pré-estabelecido preenchendo os critérios epidemiológicos, administrativos, de custo e geográfico. A Gerência entra em contato com o beneficiário explicando o que é o Programa e sua finalidade. Após lançamento do Programa, a continuidade do contato poderá ser por intermédio da Central de Atendimento ou por carta. Caso haja adesão, a Gerência faz a inscrição do beneficiário no PAIPrever por meio do Sistema – Programa PAISaúde - e o encaminha para o prestador da região mais próxima de sua residência, conforme PDR, via intranet. O prestador fará avaliação do beneficiário de acordo com os critérios estabelecidos na Norma Executiva 009/2010 (clínico-epidemiológico) e valida sua admissão no prontuário eletrônico, ratificando assim, a inscrição já realizada pela Gerência. 34 PAIPrever – Saúde em Equilíbrio Fluxo Operacional A partir da admissão e validação do beneficiário no sistema, todos os cuidados de atenção será realizado pelo prestador do PAIPrever, que passará a monitorá-lo e orientá-lo com as práticas condizentes à promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças. O beneficiário também poderá assinar o Termo de Consentimento Informado e de Adesão ao Programa no consultório ou na clínica, juntamente com a assinatura do prestador. O prestador deverá encaminhar à Gerência o referido Termo de Consentimento Informado e de Adesão do Programa. Caso o médico identifique que o beneficiário não preenche os critérios epidemiológicos do Programa, já na primeira consulta ele emitirá a “condição de alta” do beneficiário devendo assim ser registrada no cadastro eletrônico. Automaticamente a alta será registrada, para visualização das Gerências (GNS e Gerências Estaduais e Locais). As Gerências também poderão emitir a “condição de alta” do beneficiário, caso o mesmo não preencha mais os critérios administrativos e geográficos. A “condição de alta” automaticamente será lançada no cadastro eletrônico do beneficiário. 35 PAIPrever – Saúde em Equilíbrio Monitoramento e Avaliação – PAIPrever Além do monitoramento mensal, os indicadores serão analisados pela ASSEFAZ, incluindo os indicadores assistenciais e indicadores de resultados gerenciais, visando: Redução da sinistralidade por doenças crônico-degenerativas e terminais. Aumento do nível de satisfação dos beneficiários e dos seus familiares. Redução dos serviços assistenciais. Cumprimento da temporalidade prevista para cada nível assistencial. Melhora clínica do beneficiário, com evolução positiva de satisfação Aumento da efetividade do Programa (relação custo-benefício). 36 PAIC - ZeLar ASSISTÊNCIA DOMICILIAR Prevenção Terciária (crônicos que não deambulam) 37 PAIC – ZeLar Monitoramento e Avaliação Conceito Objetivos e Características Critérios Para Alta Princípios Norteadores Critérios de Elegibilidade e Níveis de Assistência Fluxo Operacional 38 PAIC – ZeLar (Assistência Domiciliar aos Crônicos) Conceito Consiste em um conjunto de atividades de caráter ambulatorial, com programação assistencial que requeira o retorno do profissional ao domicílio para cumprir metas terapêuticas, curativas, reabilitadoras ou paliativas. Objetivos do PAIC • Estimular a aproximação da família com o paciente. • Incentivar o autocuidado e autonomia a medida que o tratamento avança. • Reabilitar sequelas já instaladas. • Acompanhar o tratamento e a evolução do quadro clínico, interagindo com a família e/ou cuidador. • Aumentar o nível de satisfação e qualidade de vida do beneficiário e familiares. • Promover maior conforto e dignidade para os pacientes terminais. 39 PAIC – ZeLar (Assistência Domiciliar aos Crônicos) Características do Programa PAIC Consiste em um conjunto de atividades de caráter ambulatorial que serão realizadas em domicílio, para os beneficiários que estejam com limitação de mobilidade ou debilidades, que os impeçam de irem aos locais da rede prestadora de serviço. Desta forma, os profissionais (fisioterapeuta, fonoaudiologo, psicologo, terapêuta ocupacional e médico monitor de crônicos) vão ao domicílio para cumprir metas terapêuticas, curativas, reabilitadoras ou paliativas. Nota: Neste caso, o beneficiário não tem necessidade de enfermagem à beira do leito. 40 PAIC – ZeLar (Assistência Domiciliar aos Crônicos) PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROGRAMA O PAIC está configurado dentro de uma estratégia de atenção aos cuidados de saúde da ASSEFAZ, de acordo com a hierarquização da assistência, organizada em níveis de complexidade. O beneficiário elegível para admissão ao PAIC poderá ser identificado em um nível de maior complexidade assistencial, por meio de boletins gerenciais do Sistema ASSEFAZ ou demanda espontânea.. Devido à integralidade das ações, os beneficiários admitidos no Programa terão Planos de Cuidados com ações articuladas de caráter assistencial e preventivo. Assim, o beneficiário é considerado na sua totalidade, respeitando-se as peculiaridades individuais e coletivas. Existência efetiva de controle familiar quanto ao acompanhamento das ações desenvolvidas e do monitoramento da execução da assistência que será proporcionada ao paciente. Deste modo, a família participará de forma pró-ativa do Programa, responsabilizando-se pelo beneficiário e seu cuidado, em conjunto com a ASSEFAZ. Ao receber alta do programa por melhora clínica, esse beneficiário será encaminhado ao Programa de Atenção Integral a Prevenção de Riscos – PAIPrever, elaborado com o objetivo de monitorar ambulatorialmente os beneficiários identificados com fatores de risco de desenvolver agravos à sua saúde. 41 PAIC – ZeLar FLUXO OPERACIONAL Médico Prescreve a indicação de Assistência Domiciliar Assefaz: Gerência recebe os familiares com a indicação clínica Auditoria local avalia a solicitação e visita o paciente em domicílio Elegibilidade confirmada: GE preenche e envia formulários à CNPP CNPP: pericia e delibera sobre admissão ou prorrogação Orçamentos e propostas de empresas. Acomphamento contínuo da GE Melhora e Migração para outro Programa GE: tratativas com familiares e/ou MB – assinatura dos termos (coparticipação) Formulário de solicitação de admissão ou prorrogação ALTA 42 PAIC – ZeLar (Assistência Domiciliar aos Crônicos) Critérios de Elegibilidade da Assistência Critérios clínico-epidemiológicos - Prioritários na escala de avaliação. O beneficiário poderá ter perfis diversos, desde que seu quadro clínico seja estável, não necessitando de equipamentos e/ou recursos tecnológico para seu cuidado nem de equipe de saúde em regime de plantão domiciliar. Critérios Administrativos: • • • • Ser beneficiário regularmente inscrito nos planos. Ter cumprido período de carência estipulado nos Planos. Ter ciência e concordância ampla e manifesta da família, aceitando as condições e orientações dadas pela equipe do PAIC, conforme consta no Termo de Consentimento Informado e de Adesão ao Programa. Ter um Cuidador, formalmente referenciado no Termo de Designação do Cuidador Critérios geográficos Critérios de custos 43 PAIC – ZeLar (Assistência Domiciliar aos Crônicos) Níveis de Assistência do PAIC Nível I – Alto Risco de Intercorrência É a porta de entrada do Programa. Contemplará os seguintes beneficiários: a) Oriundos do PAID b) Recém-admitidos no Programa. c) Portadores de doenças crônicas, degenerativas e graves com ou sem histórico de repetidas internações. c) Pacientes com longos períodos de permanência hospitalar ou internados. Nível II – Risco Moderado de Intercorrência: Este nível contemplará beneficiários que adquiriram algum grau de compensação/estabilização de seu quadro clínico, possuindo certa autonomia, porém, ainda necessitando de acompanhamento o MMC . Nível III – Baixo Risco de Intercorrência – Manutenção para a alta : Este nível contemplará beneficiários que já se encontram estáveis em relação à sua doença, possuindo suficiente nível de conhecimento de como prevenir complicações advindas desta condição, por ele próprio e/ou por seu Cuidador/Familiar. 44 PAIC – ZeLar (Assistência Domiciliar aos Crônicos) Critérios para Alta do PAIC • Melhora ou estabilidade clínica: alcance da autonomia e auto-suficiência, estando apto para deslocar-se ao atendimento ambulatorial, quando necessário. • Piora Clínica: quando necessita de cuidados de pronto atendimento levando à hospitalização ou mudança de nível de complexidade, como ingresso ao PAID. • Indisciplina: quando não se cumpre o termo de adesão e o termo de designação do cuidador. • Por motivos administrativos: mudança de domicílio, óbito, evasão, beneficiário inelegível ou sem perfil ou a pedido-justificativa. 45 PAIC– ZeLar (Assistência Domiciliar aos Crônicos) Monitoramento e Avaliação do PAIC Os indicadores serão analisados pela ASSEFAZ, incluindo os indicadores assistenciais e indicadores de resultados gerenciais, visando: Redução da sinistralidade por doenças crônico-degenerativas e terminais. Aumento do nível de satisfação dos beneficiários e dos seus familiares. Redução dos serviços assistenciais. Cumprimento da temporalidade prevista para cada nível assistencial. Maior evolução dos níveis assistenciais, ou seja, melhora clínica do beneficiário. Aumento da efetividade do Programa (relação custo-benefício). 46 PAID – ZeLar INTERNAÇÃO DOMICILIAR - PAID Prevenção Terciária ( internação domiciliar) 47 PAID – ZeLar Internação Domiciliar Conceito Monitoramento e Avaliação Objetivos, Características e Benefícios Critérios Para Alta Critérios de Elegibilidade Plano de Tratamento Domiciliar Visita médica e de Enfermagem 48 PAID – ZeLar Internação Domiciliar Conceito Consiste em um conjunto de atividades prestadas em domicílio, caracterizadas pela atenção da equipe multiprofissional ao paciente que foi desospitalizado e possui quadro clínico mais complexo. Objetivos do PAID • Propiciar tratamento individualizado e diferenciado no âmbito familiar. • Proporcionar rapidez hospitalar. na recuperação e diminuir o stress causado pelo ambiente • Estimular o desenvolvimento da autonomia do paciente. • Diminuir o risco de infecção hospitalar. • Envolver os familiares no tratamento e conscientizá-los a assumir os cuidados com o paciente. • Reforçar o vínculo familiar. • Reduzir hospitalizações prolongadas, oferecendo mais conforto para o paciente. 49 PAID – ZeLar Internação Domiciliar Características do Programa Assistência ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia e profissionais especializados. Particularidades: • Se dá em caráter de desospitalização (substituição da internação hospitalar); • O beneficiário conta com assistência de enfermagem à beira do leito – 6, 12 ou 24 horas. Observação: nesta modalidade o paciente depende de cuidados contínuos de enfermagem em domicílio. A classificação de complexidade é sinalizada pela avaliação pontuada na tabela ABEMID: Baixa complexidade: Baixa complexidade: Média complexidade: Alta complexidade: 0 a 15 pontos = 16 a 20 pontos = 21 a 30 pontos = mais de 31 pontos = sem enfermagem 6h de enfermagem 12h de enfermagem 24h de enfermagem 50 PAID – ZeLar Internação Domiciliar Benefícios da assistência Assistência da Equipe Multidisciplinar: médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos conforme prescrição médica. Provimentos de Mobiliário e Equipamentos. Medicamentos, materiais, dietas e oxigenoterapia, de acordo com a prescrição do médico assistente. Procedimentos realizados por médicos especializados e serviços de apoio a terapêutica. Treinamento e orientação da família e cuidadores para realização de atividades coadjuvantes à reabilitação e/ou qualidade de vida 51 PAID – ZeLar Internação Domiciliar CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DO BENEFICIÁRIO Admissão: • Ter indicação médica de desospitalização. • Estar em estabilidade clinica, com história de internações hospitalares de longa permanência, com reinternações frequentes. • Estar incapacitado para realizar as atividades diárias da rotina. • Estar restrito ao leito, em uso de medicações específicas em horários preestabelecidos, requerendo cuidados médicos e de enfermagem, equipe multiprofissional e, ainda, com necessidade de suporte de equipamentos hospitalares. • Ter anuência expressa e assinatura da família ou do beneficiário do Termo de Consentimento Informado. 52 PAID – ZeLar Internação Domiciliar CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE Prorrogação: • O beneficiário deve estar em condição clínica estável. • A moradia deve oferecer condições de segurança, ao paciente/beneficiário, em relação à proximidade com hospital. • A internação domiciliar não pode servir para suprir carências sociais. • A família deve assumir a responsabilidade da condução do tratamento proposto. compartilhando responsabilidades e aceitação das regras do Programa • É imprescindível que a família indique quem será o cuidador forma l ou informal, para que receba e execute as instruções da equipe multidisciplinar ao longo da assistência. 53 PAID – ZeLar FLUXO OPERACIONAL Médico Assistente Prescreve a indicação à ID Assefaz: Gerência faz captação do MB Auditoria local avalia a solicitação Elegibilidade confirmada: GE preenche e envia formulários à CNPP Orçamentos e propostas de empresas. Acomphamento contínuo da GE CNPP: pericia e delibera sobre admissão ou prorrogação GE: tratativas com familiares e/ou MB – assinatura dos Termos de Adesão e Consentimento Informado Formulário de solicitação de admissão ou prorrogação Migração para outros níveis de complexidade e assistência ALTA 54 PAID – ZeLar INTERNAÇÃO DOMICILIAR PLANO DE TRATAMENTO DOMICILIAR O Plano de Tratamento Domiciliar deve contemplar: • A estrutura de recursos humanos. • Infraestrutura mínima do domicílio do paciente. • Materiais, medicamentos, equipamentos. • Metas terapêuticas e condutas específicas. • Cronograma de atividades dos profissionais. • Logística de atendimento. • O tempo de permanência do paciente. 55 PAID – ZeLar CRITÉRIOS DE ALTA - PAID Cura Melhora após alcance dos objetivos da internação. Transferência para o Programa de Atenção Integral os Crônicos (PAIC). Falta de colaboração do paciente ou da família. Piora ou reinternação Hospitalar Óbito (informar as circunstâncias na ocorrência do evento. Ex.: em ambiente hospitalar ou domiciliar, causa e demais dados pertinentes). 56 PAID – ZeLar MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Após o processo de programação da assistência integrada da Internação Domiciliar (prestador de serviços, paciente/cuidador e Assefaz é fundamental que sejam adotados mecanismos para seu monitoramento e avaliação, buscando o permanente direcionamento para uma alocação consistente de recursos, que mantenha a coerência com os demais processos de gestão. O monitoramento um conjunto de atividades que buscam acompanhar rotineiramente a execução física e financeira das ações e dos fluxos de serviços pactuados. Este monitoramento constitui-se de análise e de aspectos fundamentais para tomada de decisão de um gestor. E a utilização de gráficos e mapas com geo-referenciamento podem auxiliar a análise destes aspectos. Entre os indicadores sensíveis para a avaliação da oferta das modalidades de Atendimento e Internação Domiciliar estão alguns Indicadores Clínicos e Administrativos que nortearão as Gerências Estaduais e/ou Locais no monitoramento e avaliação dos Serviços de Assistência Domiciliar, prestados a Assefaz. Dentre eles: indicadores clínicos e administrativos. 57 PAID – ZeLar UTILIZANDO INDICADORES Indicadores Clínicos • Percentual de pacientes que melhoraram sua habilidade de locomover-se. • Percentual de pacientes que melhoraram sua mobilidade no leito. • Percentual de pacientes que melhoraram sua habilidade de sair e voltar para a cama. • Percentual de pacientes que tiveram seus níveis de dor diminuídos • Percentual de pacientes que melhoraram sua habilidade de controlar sua bexiga. • Percentual de pacientes que melhoraram sua habilidade de deglutir • Percentual de pacientes que melhoraram sua habilidade de banhar-se e vestir-se. • Percentual de pacientes que melhoraram sua habilidade de gerenciar e ministrar seus próprios medicamentos. • Percentual de pacientes que permanecem em suas residências após alta da ID. • Percentual de pacientes que apresentaram piora de quadro em sua patologia de base. • Percentual de pacientes com infecção urinária. • Percentual de pacientes que vieram a óbito não previsto. • Percentuais de infecções cujas etiologias seriam evitáveis. 58 PAID – ZeLar UTILIZANDO INDICADORES Indicadores Administrativos • Percentual de pacientes que receberam medicamentos, soluções medicamentosas, e ou gases medicinais sem uma prescrição médica presente no prontuário. • Percentual de pacientes que não possuem, no prontuário, um plano de tratamento de um profissional envolvido no nível de cuidados, se aplicável. • Percentual de pacientes que não possuem, no prontuário, registro de reuniões multidisciplinares de profissionais envolvidos no seu nível de cuidados, se aplicável. • Percentual de pacientes que apresentam deficiências e ou omissões no sistema de prontuário clínico. 59 Programa de Atenção Integral à Saúde PAISaúde Dicas 60 Programa de Atenção Integral à Saúde PAISaúde 1. Os prestadores devem estar cientes da estrutura do PAISaúde, obedecendo às normas e prazos indicados. 2. É imprescindível que os prestadores estejam contratados formalmente, dentro dos parâmetros estabelecidos pela GNS. 3. Preferencialmente, devem oferecer todos os serviços necessários: visita médica, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, etc. 4. Devem estar preparados para atendimentos de emergência, no suporte técnico ao beneficiário e remoção para assistência hospitalar, quando necessário. 5. Devem praticar, através da equipe multiprofissional, ações educativas junto ao beneficiário, familiares e/ou cuidadores. A finalidade é promover a reabilitação e manutenção da qualidade de vida em tempo abreviado e atingir as metas propostas. Relatar tais ações. 6. Devem ser flexíveis à negociações, customizando a assistência conforme as necessidades do beneficiário. Manter-se ao máximo, dentro das normativas da Assefaz. 7. Observar a capacidade de parceria, especialmente em momentos decisivos acerca do planejamento terapêutico e emissão de documentos que corroborem decisões da Gerência Assefaz. 8. Não passar informações ao beneficiários sem a anuência da Gerência Assefaz, com expressão 61 distorcida acerca de diminuição ou suspensão de terapêuticas. Programa de Atenção Integral à Saúde PAISaúde 9. Em casos de beneficiários em atenção primária ou secundária, os familiares costumam estar com mais sensibilidade emocional. Considerar este estado para evitar distorções diante de pressões ou incompreensões. 10. Esgotar a comunicação até que esteja claro aos usuários a estrutura, regras e a assistência que será oferecida, conforme Norma Executiva do Programa PAISaúde. 11 Caso haja resistência para a aceitação das normativas, verificar qual o motivo e comunicar a CNPP para que seja estudada as viabilidades para atender quaisquer excepcionalidades, quando for possível. 12. A família não poder instituir o seu próprio prestador, pois este estará submetido à contratação da Gerência Assefaz, que o manterá sob controle para averiguar a qualidade do atendimento e satisfação do beneficiário. Inclusive para fins de cobertura dos honorários. 13. Estar atento às queixas e evolução do beneficiário, como parâmetro de avaliação da prestação de serviços e resultados delimitados no plano terapêutico geral. 62 Programa de Atenção Integral à Saúde PAISaúde Realização: Coordenação Nacional de Promoção e Prevenção CNPP/GNS Por uma vida mais saudável Dra Alix Pessoa Cortez – Coordenadora Programa de Atenção Integral à Saúde – PAISaúde Manual de Consulta Rápida – novembro 2011 compilação: Iara Souza 63 PROGRAMA PAISaúde Junho/2012 OBRIGADA 64