Aprendendo a enxergar: mapeando o fluxo de valor para agregar valor e eliminar desperdício © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009 “Sempre que há um produto para um cliente, há um fluxo de valor. O desafio é enxergá-lo.” DaimlerChrysler do Brasil © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009 O VSM – Value Stream Mapping - Mapeamento do Fluxo de Valor, em particular, é uma ferramenta bastante interessante, e tem sido uma das mais utilizadas no universo de aplicações da Produção Enxuta (Lean Summit, 1999). Entende-se por fluxo de valor o conjunto de todas as atividades que ocorrem desde a obtenção de matéria prima até a entrega ao consumidor do produto final. © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009 Esta ferramenta, introduzida por Mike Rother e John Shook (Rother & Shook, 1998), é um método de modelagem de empresas relativamente simples (utiliza papel e lápis) com um procedimento para construção de cenários de manufatura. Levando em consideração tanto o fluxo de materiais como o fluxo de informações. © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009 A Produção Enxuta surgiu como um sistema de manufatura cujo objetivo é otimizar os processos e procedimentos através da redução contínua de desperdícios, como, por exemplo, excesso de inventário entre as estações de trabalho, bem como tempos de espera elevados. Seus objetivos fundamentais são a qualidade e a flexibilidade do processo, ampliando sua capacidade de produzir e competir neste cenário globalizado. Trata-se de uma visão bastante similar ao conceito de JIT – Just in Time, com a diferença que ele introduz novas ferramentas, como CONWIP e Heijunka Box, as quais trabalham integradas ao elenco tradicional de ferramentas do JIT. Womack & Jones (1996) ressaltam que sete tipos de desperdícios foram identificados por Shigeo Shingo para o Sistema Toyota de Produção: © 2009 SIG All Rights Reserved Sobre a técnica: Os 7 desperdícios Os sete tipos de desperdícios identificados para o Sistema Toyota de Produção: © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009 (1) Superprodução: Produzir excessivamente ou cedo demais, resultando em um fluxo pobre de peças e informações, ou excesso de inventário; (2) Espera: Longos períodos de ociosidade de pessoas, peças e informação, resultando em um fluxo pobre, bem como em lead times longos; (3) Transporte excessivo: Movimento excessivo de pessoas, informação ou peças resultando em dispêndio desnecessário de capital, tempo e energia; (4) Processos Inadequados: Utilização do jogo errado de ferramentas, sistemas ou procedimentos, geralmente quando uma aproximação mais simples pode ser mais efetiva; © 2009 SIG All Rights Reserved (5) Inventário desnecessário: Armazenamento excessivo e falta de informação ou produtos, resultando em custos excessivos e baixa performance do serviço prestado ao cliente; (6) Produtos Defeituosos: Problemas freqüentes nas cartas de processo, problemas de qualidade do produto, ou baixa performance na entrega; (7) Movimentação desnecessária: Desorganização do ambiente de trabalho, resultando baixa performance dos aspectos ergonômicos e perda freqüente de itens. © 2009 SIG All Rights Reserved Dessa forma, o Mapeamento do Fluxo de Valor é uma ferramenta particularmente interessante para a redução contínua dos desperdícios. A idéia é obter com ela uma visualização clara dos processos de manufatura e de alguns de seus desperdícios, bem como diretrizes eficazes de análise que auxiliem no projeto de otimização do fluxo e eliminação destes desperdícios. © 2009 SIG All Rights Reserved © 2009 SIG All Rights Reserved System (Inhibitor) Business Flows (Inputs) People Waste Quality & Process Material Information © 2009 SIG All Rights Reserved Performance Indicators (Outputs) Variability Inflexibility Cost Delivery Use of resources beyond what is needed to meet customer requirements Waste Variability Variation in process performance resulting in less predictable results © 2009 SIG All Rights Reserved Inflexibility Inability to give each customer exactly what they want without incurring additional costs with the current system Waste Variability Inflexibility Sample distribution Higher "Voice of the customer" LSL spec. USL Price 6 "sigma" (s.d.) LCL UCL Basic spec. Cost to customer Customer will pay "Voice of the process" Typical focus of lean improvement work © 2009 SIG All Rights Reserved Typical focus of Six Sigma improvement work Typical focus of lean improvement work Additiona Cost Waste Work or use of resources that does not add any value to a product. Waste is sometimes called "muda", from the Japanese for waste Value Added Activity Waste Elements of work Value-added activity Work that directly increases the value of the product in the eyes of the customer (e.g. assembly of parts) What the customer is paying for Incidental Activity Objective The objective is to maximize the proportion of valueadded activity by Incidental activity eliminating waste and Work that does not directly add incidental activity customer value, but which is currently necessary to maintain operations (e.g. small movements to reach for material for assembly) © 2009 SIG All Rights Reserved © 2009 SIG All Rights Reserved Analyze detailed process steps and identify what adds value Process steps are mapped from the perspective of the thing going through the process 2 days 2 min. 10 min. 75 min. 5 min. 10 min. 5 min. 120 min. 10 min. Wait Open Mail Move Wait Sort Check Number Check Credit Move 180 min. 10 min. 1 min. 30 min. 12 min. 30 min. 2 min. 2 min. Wait 90 min. Distribute Wait Clarify Move Wait Distribute Wait Enter Move 30 min. 10 min. 1 min. 240 min. 5 min. 15 min. 2 min. 1 min. 3 min. Wait Verify Print Wait Move Check 2 min. Distribute Release Print Move 60 min. 30 min. 10 min. 1500 min. Wait Match Group Wait 2 min. Move to Mfg. Arrive in truck 90 min. © 2009 SIG All Rights Reserved Value-added steps Value added Non value added Steps 5 30 Time 20 min 5455 min Definition of value-added step: 1. The activity changes the product physically or changes the information’s content. 2. The activity is done right the first time. 3. The customer is willing to pay for it. All other process steps are not value-added. Non value-added doesn’t mean you don’t need to do it, but that there is an opportunity for improvement: ◦ What is not value-added should be done only if truly necessary ◦ Should be done with as little effort and time consumption as possible © 2009 SIG All Rights Reserved ACTIVITIES NonValue value Function 1 Function 2 Function 3 Function 4 Function 5 added added Time Time Process name AAAAAA BBBBBB CCCCC DDDDD EEEEE N Y was done in SCOPE phase © 2009 SIG All Rights Reserved Swim Lane - Exemplo RECEBIMENTO – Fluxo da carga Chegada da carga SPA Aguarda Liberação para Motorista Vistoria de segurança Liberação para Doca Auxílio na Manobra Doca SOP Calçamento do caminhão Conferência da Carga Descarregamento Conferente 28 ' 2' 15’’ 10' 142' 5,7" / caixa 10' Chep Misto – 1502 cx 76' 3" / caixa T = 218' T. Permanência no site: 4h 01 Vigilante © 2009 SIG All Rights Reserved 01 Assistente SOP VSM - SCJ 03 Lampers 01 conferente Julho / 2009 01 conferente Spaghetti diagram showing movement of product around a manufacturing process (over 30 separate movements were typically made) from A-line to stock = processing time = wasted transportation To draw a Spaghetti diagram, simply follow the process and record the route taken by people, or by work in progress © 2009 SIG All Rights Reserved Before After Warehouse QC Admin Shipping Shipping Warehouse QC Admin Meri Sample Storage Sampling Sampling Warehouse Warehouse Meri Sample Storage QC Lab © 2009 SIG All Rights Reserved QC Lab Per Day Minutes Meters WH 16 310 QC 36 697.5 Per Day Minutes Meters WH 0.5 3 QC 15 310 Annum Days Km WH 8 71 QC 17 160 Annum Days Km WH 0 1 QC 7 71 Takt: Press XYZ Corp. Process Outside Sources Mo/Fr 25 s Rework: 10% 3 shifts Truck Shipment Data Box Inventory Operator FIFO PUSH Arrow Withdrawal Kanban Supermarket © 2009 SIG All Rights Reserved FG to Customer Production Kanban Buffer or Safety Stock Electronic Information Flow Kanban in Batches Manual Information Flow Kanban Post XOXO Weekly Schedule Load Leveling Schedule Withdrawal Signal Kanban Go See Scheduling FIFO Sequence Flow Sequenced Pull Ball Kaizen Burst © 2009 SIG All Rights Reserved © 2009 SIG All Rights Reserved © 2009 SIG All Rights Reserved © 2009 SIG All Rights Reserved © 2009 SIG All Rights Reserved Estudo de Caso © 2009 SIG All Rights Reserved É a obtenção de um fluxo contínuo, orientado pelas necessidades dos clientes, desde a matéria prima até o produto final. Cadeia de Valor FRN N-1 Cliente N+1 SCJ © 2009 SIG All Rights Reserved DHL Clientes VSM - SCJ Julho / 2009 Como objeto de estudo temos o elo DHL Excel Suplly Chain © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009 © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009 ajuda a visualizar mais do que simplesmente os processos individuais. Enxergar o fluxo; ajuda a identificar mais do que os desperdícios. Mapear ajuda a identificar as fontes do desperdício; fornece uma linguagem comum para tratar dos processos de manufatura; Torna as decisões sobre o fluxo visíveis, de modo que possa discuti-las; Junta conceitos e técnicas enxutas, que ajuda a evitar a implementação de algumas técnicas isoladamente; Forma a base para um plano de implementação; e mostra a relação entre o fluxo de informação e o fluxo de material. © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009 © 2009 SIG All Rights Reserved VSM - SCJ Julho / 2009