CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Enxergando mentiras Quando se trata da mente humana, não existe uma fórmula perfeita para detectar fraudes Detectar mentiras não é nada fácil. Há pessoas capazes de mentir com tanta tranqüilidade que é essencialmente impossível saber se elas dizem a verdade ou não. Não é à toa que o sistema legal criou o júri; a esperança é que enganar a muitos seja mais difícil do que a um só. Só para garantir, nos EUA ainda se faz um juramento no início, no qual o acusado e as testemunhas juram, com a mão sobre a Bíblia, dizer "a verdade e nada mais do que a verdade". Até parece que os poderes de punição divina surtem o mesmo efeito hoje que surtiam, digamos, há 200 anos. Qual mentiroso tem medo do diabo? Num julgamento em que o acusado se proclama inocente, alguém não está dizendo a verdade. Ou o réu mente ou o promotor cria um caso baseado em provas insuficientes. Como decidir? O sistema judicial funciona, bem ou mal, há séculos. Sem dúvida, muitos inocentes foram condenados e muitos culpados foram absolvidos. Quando se trata da mente humana, não existe uma fórmula perfeita. Detectores de mentiras, máquinas sensíveis a certos sinais metabólicos ligados ao estresse, como o suor ou o fluxo sangüíneo, funcionam, segundo os que defendem o seu uso, com 90% de eficiência. Ou seja, uma a cada dez pessoas pode ter sua vida arruinada pelo teste. Durante a última década, novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para pegar os mentirosos no flagra. Duas delas, análise de estresse na voz e imagem térmica do rosto, têm resultados relativamente promissores. Mas a mais espetacular é a fMRI, sigla em inglês para Imageamento por Ressonância Magnética Funcional. Diferentemente das outras técnicas usadas até agora, que buscam sinais externos, a fMRI vê a mente internamente, captando em imagens dinâmicas as áreas do cérebro que mostram maior atividade. Para que os neurônios em uma determinada região do cérebro funcionem, o sistema vascular cerebral proporciona um aumento da circulação sangüínea naquele local. O aumento da quantidade de sangue oxigenado em uma região do cérebro indica atividade. Devido ao ferro, o sangue oxigenado tem propriedades magnéticas diferentes sendo, portanto, passível de detecção. A fMRI é um detector de atividade magnética no cérebro, acusando as regiões com maior oxigenação. Ela vê, através de uma seqüência de imagens, a mente em funcionamento. Por trás do uso da técnica está a suposição de que mentir é mais difícil do que dizer a verdade. Esse maior esforço cognitivo é acusado na fMRI por um aumento de oxigenação em determinadas áreas do cérebro. O interessante é que, um estudo conduzido por Daniel Langleben, da Universidade da Pensilvânia (EUA), determinou onde o cérebro processa as mentiras. O teste pedia que pessoas fizessem três declarações verdadeiras e três falsas. Quando as declarações eram falsas, havia um aumento significativo de atividade em três áreas distintas do córtex cerebral, a área ligada à cognição. A indústria da detecção de mentiras cresce rapidamente. Nos EUA, uma companhia recebe dezenas de clientes por semana; homens acusados de abuso sexual de seus filhos, mulheres querendo provar sua inocência aos seus maridos e namorados ciumentos, até governos da China e de países da África querendo pegar dissidentes. Existem ainda sérias dúvidas com relação ao uso da fMRI para detectar mentiras. O teste está longe de ser 100% eficiente. As implicações éticas são enormes. Mas, se superadas essas dificuldades, os mentirosos que se cuidem. Seus dias estão contados. MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA) e autor do livro "A Harmonia do Mundo" Atividade: 1. 2. Leitura do Texto. Levantamento de temas para pesquisa: - Detetor de mentiras. - Ressonância magnética. 3. Elaboração de síntese, dando sua opinião sobre o sistema judiciário e o procedimento de como melhorá-lo. 1 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Albert Einstem Oíd Grove Rd. Nassau Point Peconic, Long Islaod agosto de 1939 F. D. Roosevelt Presidente dos Estados Unidos Casa Branca Washington, D.C. Excelentíssimo Senhor Presidente: Trabalhos recentes de E. Fenni e L. Szilard, cujos originais me foram mostrados, levamme a esperar que o elemento urânio possa, ser transformado em uma nova e importante fonte de energia no futuro imediato. Emergiram certos aspectos da situação que parecem demandar cautela e, se necessário, uma. ação rápida por parte do Governo. Creio, portanto, ser meu dever levar à atenção de V. Exa. os fatos e recomendações a seguir: No decorrer dos últimos quatro meses, tornou-se provável — graças ao trabalho de Eloliot, na França, bem como ao de Fermi e Szilard, nos Estados Unidos — a possibilidade de desencadear uma reação nuclear em cadeia em uma grande massa de urânio, pela qual seriam geradas grandes quantidades de energia e de novo emento a semelhantes ao rádio. Agora parece quase certo que isso possa vir a ser obtido no futuro imediato. Esse novo fenômeno conduziria também à produção de bombas, sendo concebível — embora muito menos certo — que bombas extremamente potentes de um novo tipo possam ser produzidas por esses meios. Uma única bomba desse tipo, transportada por barco e explodida em um porto, poderia perfeitamente destruir todo o porto e parte da área circundante. Contudo, tais bombas podem revelar-se demasiado pesadas para ser transportadas por via aérea. Os Estados Unidos possuem apenas jazidas muito pobres de urânio, em Quantidade modestas, Hxistom DQ&S jazidas no Sanada e na exTcheooslováquia, embora a mais importante fonte de urânio encontre-se no Congo Belga. Tendo em vista esta situação, V. Exa. talvez julgue conveniente manter contato permanente entre o Governo e o grupo de físicos que trabalha com reações em cadeia nos Estados Unidos. Um modo possível de fazê-lo seria V. Exa. incumbir dessa tarefa uma pessoa de sua confiança, que talvez pudesse atuar oficiosamente. Sua tarefa poderia consistir em: (a) comunicar-se com os Departamentos do Governo, mantê-los informados sobre os progressos adicionais e oferecer recomendações de ação governamental, atentando em particular para o problema de assegurar um suprimento de minério de urânio para os Estados Unidos; (b) acelerar o trabalho experimental, que atualmente se faz dentro dos limites orçamentários de laboratórios de universidades, fornecendo recursos financeiros, caso estes sejam necessários, por meio de seus contatos com particulares que se disponham a contribuir para esta causa, e talvez também obtendo a cooperação de laboratórios industriais que possuam o equipamento necessário. É do meu conhecimento que a Alemanha interrompeu de fato a venda de urânio das minas tchecoslovacas das quais se apoderou. Talvez se possa compreender o fato de a Alemanha ter se antecipado e tomado essa providencia tendo em vista do o filho do subsecretário de Estado alemão, Von Weizsücker, é vinculado ao Kaisor-Wilholm-Institut em Berlim, onde vem sendo reproduzida parte do trabalho americano com o urânio. Atenciosamente, (Albert Einstein) 2 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Monografia: o conceito está ligado à origem etimológica do termo: mónos (um só) e graphein (escrever). Assim, significa que nela o pesquisador aborda um só assunto, ou seja, escreve a respeito de um assunto único. Por isso, a monografia relacionase mais à assimilação de conteúdos, servindo como um ponto de partida para a prática em pesquisa. Dissertação: estudo no qual o pesquisador reúne, analisa e interpreta informações a respeito de um fenômeno, mostrando domínio de conhecimento a respeito do que já foi dito sobre ele. Tese: a principal característica deste tipo de trabalho científico é a originalidade na investigação. Por isso mesmo, constitui-se em real contribuição para o conhecimento da ciência com relação ao fenômeno estudado. Em resumo, o artigo científico é uma produção científica que desenvolve um tema específico. Muitas vezes, um artigo elabora uma reflexão sobre textos e os resultados de pesquisas recentes numa certa área de conhecimento. A monografia é mais detalhada, mas não é a quantidade de páginas que a difere do artigo. A monografia focaliza um único assunto uma discussão sucinta. A discussão é resultado de um referencial de conceitos e teorias e, muitas vezes, envolve a coleta de dados empíricos. A monografia pode ser um ensaio teórico, discursivo, sobre o seu tema. Pode, também, ser o resultado de uma pesquisa de campo, dependendo do tempo, dos recursos e a intenção do investigador ir organizando suas idéias sobre possíveis temas de interesse para a monografia ou o artigo. A Internet é um recurso incrível para explorar suas idéias. Torna-se pesquisador quem começa investigar e registrar essas idéias. Torna-se cientista quem sistematiza sua investigação e comunica seus resultados no formato padronizado da ciência. Por que e pra que pesquisar? Se você está matriculado em um curso de pós-graduação ou de qualificação plena, é possível que já tenha se perguntado algumas vezes: por que tenho que desenvolver um trabalho científico ao final desse curso? Um dos objetivos da educação é desenvolver nas pessoas o senso crítico, estimulando nelas o desejo da descoberta. Em outras palavras, é preciso formar profissionais que possam procurar respostas para os desafios que nos são impostos cotidianamente. O trabalho científico é também uma mostra da aprendizagem adquirida pelo aluno e a produção coletiva do curso ou instituição é um indicador de sua qualidade. Além disso, a pesquisa ou a produção científica tem sido um dos índices para medir o grau de desenvolvimento de um país. Infelizmente, o Brasil ocupa posição bem distante da ideal. De acordo com relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000, entre 72 países, o Brasil estava em 43º lugar no Índice de Desenvolvimento Tecnológico. O mesmo órgão apontava duas patentes por milhão de habitantes, enquanto a Argentina tinha oito e a Coréia do Sul, 779. Isso faz com que o Brasil tenha que fazer altos investimentos no licenciamento de uso de inovações tecnológicas inventadas por outros países. O fato de o Ministério de Educação e Cultura (MEC) estabelecer que a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica faça parte dos currículos dos cursos de graduação e de pós-graduação representa um incentivo aos estudantes a se desenvolverem como profissionais da ciência. Além de uma nota que te possibilite obter o título, o mais importante é que você enxergue a preparação do trabalho científico como uma oportunidade de pôr em prática seu lado de pesquisador, podendo, assim, contribuir para a construção do saber científico. Elaborar um trabalho científico – como se classificam o artigo e a monografia que você, dependendo do curso, deverá preparar – requer uma preparação por parte do pesquisador. Estamos falando, portanto, do planejamento da pesquisa. Toda pesquisa precisa ser planejada. Esse planejamento é mostrado em um documento chamado projeto de pesquisa. Planejamento da pesquisa: escrevendo o projeto Em geral na pós-graduação, antes de executar uma pesquisa, o pesquisador elabora um projeto de estudos, que é entregue ao orientador, para que, em conjunto, possam discutir a melhor forma de executar a pesquisa, fase em que os dados são coletados para, posteriormente, serem analisados. No projeto, o pesquisador informa o que vai estudar, o que pretende alcançar com seu estudo, as razões que o levaram a querer desenvolvê-lo, o que já foi dito sobre o que ele pretende estudar e de que maneira o estudo será desenvolvido. O primeiro passo é definir o que vai pesquisar. Isso significa encontrar o que chamamos problema de pesquisa. No caso da pesquisa científica, o problema não está ligado a coisas negativas. Pelo contrário, se o 3 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori pesquisador tem um problema, já andou meio caminho, podemos dizer. Assim, todo pesquisador precisa ter um problema de pesquisa. E é justamente o problema que o torna um pesquisador. Sem problema não há pesquisa. Problema está relacionado a dúvida. E se não temos dúvidas, pra que pesquisar? Em geral, os pesquisadores iniciantes confundem alguns pontos ao definir o problema de pesquisa. Quando se pergunta a um deles sobre o que trata sua monografia, em geral, a resposta que se recebe está mais relacionada à área ou ao tema, não se constituindo, portanto, um problema. Pra clarear isso, vamos a alguns exemplos: Uma aluna de pósgraduação lato sensu em Comunicação Empresarial diz que sua monografia será sobre a comunicação no setor de mármore e granito em determinado local. O que temos aqui é o assunto que ela vai tratar, não é o problema. O problema de pesquisa é a pergunta a que o pesquisador busca responder durante a execução da pesquisa. E é a partir do assunto ou tema que ele define essa pergunta. No exemplo que acabamos de ver, a pesquisadora pode ter algumas dúvidas, que podem ser problemas de pesquisa. Por exemplo: – Qual a percepção dos empresários do setor de mármore sobre o uso das ferramentas de comunicação e divulgação? – Quais as informações recebidas pela população local sobre o setor de mármore e de que forma são recebidas? – Qual a opinião da sociedade local sobre os impactos da extração de mármore sobre o meio ambiente e a zona rural? Essas perguntas podem ser consideradas os problemas de pesquisa. É porque busca respondê-las que a pesquisadora realiza uma pesquisa e, ao final, espera, de fato, encontrar a resposta. É em função do problema que o pesquisador define como vai executar cada uma das etapas da pesquisa. Mas, como definir o que se quer pesquisar? Pelo exemplo dado, podemos observar que a definição de um problema de pesquisa parte do macro (fenômeno, assunto, tema) para o micro. Portanto, para chegar ao problema de pesquisa, é preciso refletir de forma esmiuçada. Definição monografia: da atividade da ¾ Discutir os possíveis temas das monografias para o trabalho na disciplina, de forma que seja utilizado na monografia de final de curso. ¾ Apresentar o tema ao professor. ¾ Apresentar as referências relacionadas ao tema. ¾ Fazer os fichamentos das referências. ¾ Elaborar a pesquisa, síntese e discussão. ¾ Iniciar a monografia, obedecendo o formalismo. 4 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Diretrizes para realização de um seminário ¾ Objetivos Levar os participantes a refletir determinado problema, a partir de textos e em equipe. Deve-se tentar levar a todos os participantes: 1. Contato com o texto. 2. Compreensão da mensagem e interpretação de seu conteúdo. 3. Discussão da problemática. Atividades para desenvolvidas em sala: serem ¾ Leitura de Textos que inspirem temas para monografias. ¾ Escolha de temas por grupo. ¾ Coleta de dados bibliográficos, livros, artigos, etc. por elementos do grupo. ¾ Organização e distribuição de fichamentos das referências por elementos do grupo. ¾ Reuniões para discutir e passar informações dos fichamentos. Texto: http ¾ Orientação para a preparação do seminário. 1. Leitura da documentação. 2. Análise. 3. Elaboração do texto roteiro. 4. Documentação temática de textos, complementares e bibliográficas. ¾ Esquema Geral. 1. 2. 3. 4. Introdução. Cronograma. Esclarecimento do texto. Discussão Geral. HTTP é a sigla em língua inglesa de HyperText Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Hipertexto), um protocolo da camada de Aplicação do modelo OSI utilizado para transferência de dados na rede mundial de computadores, a World Wide Web. Também transfere dados de hiper-mídia (imagens, sons e textos). Normalmente, este protocolo utiliza o porta 80 e é usado para a comunicação de "sites" (sítios), comunicando na linguagem HTML (Hipertext Markup Language, ou Linguagem de Marcação de Hipertexto). Contudo, para haver comunicação com o servidor do site é necessário utilizar comandos adequados, que não estão em linguagem HTML. Para acedermos a outro documento a partir de uma palavra presente no documento actual podemos utilizar os chamados links/ (ligações) ou âncoras. Estes documentos encontram-se num "site" (sítio) com um endereço de página da Internet - e para entrarmos neles devemos digitar o respectivo endereço, denominado URI (Universal Resource Indentifier ou Identificador Universal de Recurso), que não deve ser confundir com URL (Universal Resource Locator ou Localizador Universal de Recurso), um tipo de URI que pode ser directamente localizado. O HyperText Transfer Protocol (HTTP) é um protocolo de rede responsável pela transferência de dados e pela comunicação entre cliente e servidor na World Wide Web (WWW). O protocolo HTTP surgiu da necessidade de distribuir informações pela Internet. Para que essa distribuição fosse possível foi necessário criar uma forma padronizada de comunicação entre os clientes e os servidores da Web e entendida por todos os computadores ligados à Internet. Com isso, o protocolo HTTP passou a ser utilizado para a comunicação entre computadores na Internet e a 5 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori especificar como seriam realizadas as transacções entre clientes e servidores, através do uso de regras básicas. Este protocolo tem sido usado pela WWW desde 1990. A primeira versão de HTTP, chamada HTTP/0.9, era um protocolo simples para a transferência de dados no formato de texto ASCII pela Internet, através de um único método de requisição, chamado GET. A versão HTTP/1.0 foi desenvolvida entre 1992 e 1996 para suprir a necessidade de transferir não apenas texto. Com essa versão, o protocolo passou a transferir mensagens do tipo MIME44 (Multipurpose Internet Mail Extension) e foram implementados novos métodos de requisição, chamados POST e HEAD. No HTTP/1.1, versão actual do protocolo descrito na RFC 2616 por Fielding et al (1999, p. 7), foi desenvolvido um conjunto de implementações adicionais ao HTTP/1.0, como por exemplo: o uso de conexões persistentes; o uso de servidores proxy que permitem uma melhor organização da cache; novos métodos de requisições; entre outros. Fielding et al (1999, p. 7) afirma que o HTTP também é usado como um protocolo genérico para comunicação entre os agentes de utilizadores e proxies/gateways com outros protocolos, como o SMTP, NNTP, FTP, Gopher, e WAIS, permitindo o acesso a recursos disponíveis em aplicações diversas. Um sistema de comunicação em rede possui diversos protocolos que trabalham em conjunto para o fornecimento de serviços. Para que o protocolo HTTP consiga transferir seus dados pela Web, é necessário que os protocolos TCP e IP (Internet Protocol, Protocolo de Internet) tornem possível a conexão entre clientes e servidores através de sockets TCP/IP. De acordo com Fielding et al (1999, p. 10), o HTTP utiliza o modelo cliente-servidor, como a maioria dos protocolos de rede, baseando-se no paradigma de requisição e resposta. Um programa requisitante (cliente) estabelece uma conexão com um outro programa receptor (servidor) e envia-lhe uma requisição, contendo a URI, a versão do protocolo, uma mensagem MIME (padrão utilizado para codificar dados em formato de textos ASCII para serem transmitidos pela Internet) contendo os modificadores da requisição, informações sobre o cliente e, possivelmente, o conteúdo no corpo da mensagem. O servidor responde com uma linha de status (status line) incluindo sua versão de protocolo e um código de operação bem sucedida ou um código de erro, seguido pelas informações do servidor, metainformações da entidade e possível conteúdo no corpo da mensagem. Após o envio da resposta pelo servidor, encerra-se a conexão estabelecida. ¾ Organização Europeia para Investigação Nuclear Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Acelerador SPS (Super Proton Synchrotron) A Organização Europeia para Investigação Nuclear, mais conhecida pelo acrônimo CERN, do francês "Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire" (Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear), é o maior centro de estudos sobre física de partículas do mundo. Localiza-se em Meyrin, perto de Genebra, na Suíça. São membros participantes a Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Países Baixos, Hungria, Itália, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Eslováquia, Suécia e Suíça, com base num acordo feito em 1 de julho de 1953, e foi fundado em 1954. Tem como países e organizações observadoras a Comissão Europeia, Federação Russa, Índia, Israel, Japão, Turquia, Unesco e os EUA. Existem ainda países não membros mas envolvidos em programas, entre eles, África do Sul, Argélia, Argentina, Arménia, Austrália, Azerbeijão, Bielorrússia, Brasil, Canadá, China, Chipre, Coreia do Sul, Croácia, Eslovénia, Estónia, Formosa, Geórgia, Índia, Irão, Irlanda, Islândia, México, Marrocos, Paquistão, Peru, Roménia, Sérvia e Ucrânia. No meio acadêmico, ficou conhecido por inúmeras experiências com colisores tais como o o SPS e o LEP, a descoberta dos bósons W e Z e os diversos prêmios Nobel ganhos por seus pesquisadores. Popularmente, ficou conhecido pela invenção da WWW. Construiu o maior LHC (do inglês, "Large Hadron Collider", "Grande Colisor de Hádrons"), o primeiro "bigbang" lá dento está marcado para novembro de 2007. O CERN emprega cerca de três mil pessoas, que representam um largo espectro de profissões. Oficialmente, chama-se Organização Europeia para Investigação Nuclear, em inglês European Organization for Nuclear Research e em francês Organisation Européenne pour la Recherche Nucléaire. O acrônimo CERN refere-se ao antigo nome em francês, Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire. 6 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori ¾ O nascimento da World Wide Web O CERN foi importante para aproximar os povos, já que aquele foi o único local onde cientistas norte-americanos e russos trabalharam juntos durante a Guerra Fria. Também no CERN apareceram os primeiros aparelhos que os hospitais hoje usam para detectar o cancro. Mas, para a maioria das pessoas, o maior avanço do CERN foi a invenção da World Wide Web, ou a Internet como hoje a conhecemos. Corria o ano de 1990, e o que, numa primeira fase, permitia apenas aos cientistas trocar dados, acabou por se tornar na complexa e essencial Internet. O responsável-mor pela invenção chama-se Tim Berners-Lee, que construiu o seu primeiro computador na Universidade de Oxford, onde se formou em 1976. Quatro anos depois, tornava-se consultor de engenharia de software no CERN e escrevia o seu primeiro programa para armazenamento de informação – chamava-se Enquire e, embora nunca tenha sido publicada, foi a base para o desenvolvimento da Web. Em 1989, propôs então um projecto de hipertexto que permitia às pessoas trabalhar em conjunto, combinando o seu conhecimento numa rede de documentos. Foi esse projecto que ficou conhecido como a World Wide Web - ver artigo "Where the Web Was born". A Web funcionou primeiro dentro do CERN, e no Verão de 1991 foi disponibilizada mundialmente. Em 1994, Berners-Lee criou o World Wide Web Consortium, onde actualmente assume a função de director. Mais tarde, e em reconhecimento dos serviços prestados para o desenvolvimento global da Internet, Tim Berners-Lee, actual director do World Wide Web Consortium, foi nomeado cavaleiro pela rainha da Inglaterra. 7 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Diretrizes para a Elaboração: Monografia Científica: A preparação metódica e planejada de um trabalho científico supõe uma seqüência de momentos, compreendendo as seguintes etapas: 1. determinação do tema-problema do trabalho; 2. levantamento da bibliografia referente a esse tema; 3. leitura e documentação dessa bibliografia após seleção; 4. construção lógica do trabalho; 5. redação do texto. 2 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Q3d Queiroz, Inaracy Renildes do Sacramento. Desmistificando a monografia/ Inaracy Renildes do Sacramento Queiroz, Jovenice Ferreira Santos, Lucyana Nascimento, Patrícia Silva Santos. – Salvador, 2004. 31 f.: il. 1. Metodologia científica. I. Título II. Santos, Jovenice Ferreira dos. III. Nascimento, Lucyana. IV. Santos, Patrícia Silva. CDD 001.42 2 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori Dedicamos a todos graduandos em fase de elaboração de trabalho de conclusão de curso. 3 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori “Não existe controle sem padronização”. J.M. JURAN 4 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Modelo de formatação de margens ................................... Figura 02 - Seqüência de elementos pré-textuais ............................... Figura 03 - Modelo de capa ................................................................ Figura 04 - Modelo de lombada .......................................................... Figura 05 - Modelo de folha de rosto................................................... Figura 06 - Modelo de ficha catalográfica ........................................... Figura 07 - Modelo de errata .............................................................. Figura 08 - Modelo de folha de aprovação .......................................... Figura 09 - Modelo de dedicatória ...................................................... Figura 10 Modelo de agradecimento................................................. Figura 11 - Modelo de epígrafe............................................................ Figura 12 - Modelo de resumo na língua vernácula............................. Figura 13 - Modelo de resumo na língua estrangeira .......................... Figura 14 - Modelo de lista de ilustrações .......................................... Figura 15 - Modelo de lista de tabelas ................................................ Figura 16 - Modelo de lista de abreviaturas ....................................... Figura 17 - Modelo de lista de siglas .................................................. Modelo de lista de Figura 18 - símbolos.............................................. Modelo de sumário Figura 19 - .......................................................... Seqüência de elementos textuais Figura 20 - ..................................... Seqüência de elementos pós-textuais Figura 21 - ............................... 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 23 24 24 25 26 27 29 5 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori SUMÁRIO 1 2 2.1 2.2 2.3 2.4 3 DESMISTIFICANDO A MONOGRAFIA.............................. APRESENTAÇÃO GRÁFICA ............................................. FORMATAÇÃO .................................................................................... ESPACEJAMENTO ............................................................................ PAGINAÇÃO ..................................................................... MARGEM ......................................................................... ESTRUTURA .................................................................... f. 8 9 9 9 10 10 11 3.1 3.1.1 3.1.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS .......................................... Capa ................................................................................ Lombada ......................................................................... 11 12 13 3.1.3 3.1.4 3.1.5 3.1.6 3.1.7 3.1.8 3.1.9 3.1.10 3.1.11 Folha de rosto ................................................................................... Errata .............................................................................. Folha de aprovação ......................................................... Dedicatória ..................................................................... Agradecimentos .............................................................. Epígrafe ........................................................................... Resumo na língua vernácula .......................................... Resumo em língua estrangeira ....................................... 3.1.12 3.1.13 3.1.14 3.2 3.2.1 Lista de abreviaturas e siglas ......................................... Lista de símbolos ............................................................ Sumário ........................................................................... ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................... 3.2.2 3.2.3 3.3 3.3.1 Desenvolvimento ............................................................ Conclusão ........................................................................ ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................... 3.3.2 3.3.3 3.3.4 3.3.5 Glossário ......................................................................... Apêndices......................................................................... Anexos ............................................................................. Índices ............................................................................. 30 30 30 30 REFERÊNCIAS ................................................................ 31 Lista de ilustrações e tabelas ......................................... Introdução ...................................................................... Referências ..................................................................... 14 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 27 28 28 29 29 6 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori APRESENTAÇÃO Desmistificando a Monografia é um manual que foi elaborado pelas Bibliotecárias-documentalistas Inaracy Renildes do Sacramento Queiroz e Jovenice Ferreira Santos em parceria com as graduandas do mesmo Curso, pela Universidade Federal da Bahia - UFBA, Lucyana Nascimento e Patrícia Silva Santos, com o intuito de auxiliar os estudantes da Faculdade Hélio Rocha na elaboração de seus trabalhos, seguindo as recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT (NBR 14724:2002) que específica os princípios para elaboração de teses, dissertações, monografias e outros trabalhos de cunho acadêmicos. 7 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 8 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 1 DESMISTIFICANDO A MONOGRAFIA Elaborar uma Monografia nada mais é do que eleger um tema que agrade dentre os mais variados que se teve a oportunidade de abordar na longa caminhada da graduação e baseado na literatura, assim como com o apoio de um professor orientador, pesquisar, desvelar, escrever e apresentar seguindo normas pré-estabelecidas. A monografia é um produto, gerado a partir dos conhecimentos teóricos e práticos adquiridos durante o Curso enriquecido com pesquisas direcionadas. Vale destacar que monografia não é meramente um punhado de informações coletadas e apresentadas num texto novo, mas um Documento único que contém o produto da reflexão do pesquisador. 9 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA 2.1 FORMATAÇÃO Quanto à formatação, a monografia deverá seguir as recomendações, a saber: O texto deverá ser digitado • • • • • na cor preta, com exceção das ilustrações; a fonte recomendada é a Arial ou Times New Roman; o tamanho deve ser 12 para o texto e 10 para as citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e tabelas; devem-se utilizar tipos itálicos para nomes científicos e expressões latinas; para efeito de alinhamento, deve ser utilizado o justificado. A impressão deve ser feita exclusivamente • • • em papel branco; formato A4 (21 cm x 29,7 cm); apenas no anverso, exceto a folha de rosto, em cujo verso constará a ficha catalográfica elaborada por um Bibliotecário. 2.2 ESPACEJAMENTO O texto deve ser digitado com espaço duplo, exceto as citações de mais de três linhas, as notas e as legendas das ilustrações e tabelas. As referências, ao final do trabalho, devem ser digitadas com espaço simples e separadas entre si por espaço duplo. Os títulos das subseções devem ser separados do texto que os precede ou que os sucede por dois espaços duplos. Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita. Para citações de mais de três linhas, deve-se observar o recuo de 4,0 cm da margem esquerda. 10 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 11 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 2.3 PAGINAÇÃO As folhas da monografia devem ser contadas a partir da folha de rosto. O número seqüencial e em algarismos arábicos deve ser registrado na margem superior direita da folha, a partir da introdução (primeira folha da parte textual) até o fim do trabalho. 2.4 MARGEM A folha deverá ser configurada com as seguintes margens: Superior e esquerda 3,0 cm; Direita e inferior 2,0 cm; 3,0 cm 3,0 cm 2,0 cm 2,0 cm Figura 1 - Modelo formatação margens 12 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3 ESTRUTURA A estrutura do trabalho acadêmico compreende três elementos, são eles: pré-textuais, textuais e pós-textuais. 3.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Os elementos pré-textuais antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e utilização do trabalho. Capa1 Lombada SUMÁRIO Folha de rosto LISTAS Errata Folha de aprovação (a ser incluída depois da defesa) Dedicatória RESUMO L. ESTR. RESUMO L. TEXT EPÍGRAFE Agradecimentos AGRADECIMENTO Epígrafe DEDICATÓRIA Resumo na língua do texto F. APROVAÇÃO Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de Tabelas ERRATA FOLHA DE ROSTO CAPA Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário Figura 2 – Seqüência de elementos pré-textuais. 1 Os elementos em negrito são obrigatórios 13 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.1 Capa A capa é um elemento obrigatório utilizado para proteção externa do trabalho, no qual deverá conter os dados indispensáveis à identificação do trabalho, na ordem a seguir: a) nome da instituição (opcional); b) nome do autor; c) título; d) subtítulo, se houver; e) números de volumes (caso haja mais de um, deverá constar em cada capa a especificação do respectivo volume); f) local (cidade da instituição onde o trabalho será apresentado); g) ano da entrega. Faculdade Hélio Rocha Aline Bastos Costa Turismo sustentável em Lençóis - Bahia Salvador 2004 Figura 3 - Modelo de capa 14 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.2 Lombada A lombada é o elemento opcional que reúne as margens internas das folhas, sejam elas costuradas, grampeadas, coladas, unidas por aspiral ou mantidas juntas de alguma maneira. As informações constantes na lombada devem ser impressas da seguinte forma: a) b) 1. c) nome do autor, impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada. Esta forma possibilita a leitura quando o trabalho está no sentido horizontal, com a face voltada para cima; título do trabalho, impresso da mesma forma que o nome do autor; elementos alfanuméricos de identificação, por exemplo: v. M A R IO N C on tabilid ad e B ásica V . 1 F igu ra 4 - M od elo d e lom b ada 15 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.3 Folha de rosto A folha de rosto é o elemento obrigatório que deve conter os elementos essenciais à identificação do trabalho, tais como: autor; título; subtítulo (se houver, deverá ser precedido de dois pontos e com menor destaque que o título); número de volumes (caso haja mais de um, deverá constar em cada folha de rosto a especificação do respectivo volume); natureza (trabalho de conclusão de curso, dissertação, tese e outros), objetivo (aprovação em disciplina, grau pretendido e outros), nome da instituição a que é submetido e área de concentração; nome do orientador e, se houver, do co-orientador; local (cidade da instituição onde o trabalho será apresentado); ano de entrega. As informações sobre natureza e objetivo do trabalho devem ser apresentadas alinhadas e justificadas a partir do centro da folha como mostrado a seguir. Os demais elementos devem ser centralizados na folha. Aline Bastos Costa Turismo sustentável em Lençóis - Bahia Monografia apresentada à Faculdade Hélio Rocha como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Turismo. Orientador: Profª Iracema Santos Andrade Salvador 2004 Figura 5 - Modelo de folha de rosto 16 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori No verso da folha de rosto deverá conter a ficha catalográfica, elaborada conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. Para elaboração desta, os alunos devem recorrer a um profissional Bibliotecário. C58 Costa, Aline Bastos Turismo sustentável em Lençóis – Bahia/ Aline Bastos Costa. – Salvador, 2004. 74 f. Orientadora: Profª Iracema S. Andrade Monografia de conclusão de curso (graduação) – Faculdade Hélio Rocha, 2004. 1. Turismo sustentável – Bahia. I. Faculdade Hélio Rocha. II. Tal, Fulana de. III. Título. CDD 338.4791 Figura 6 - Modelo de ficha catalográfica. 17 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.4 Errata Errata é o elemento opcional composto pela referência do trabalho e pelo texto a ser corrigido, ou seja, lista-se as folhas e as linhas em que ocorreram erros, apresentando as devidas correções. Este elemento deve ser em papel avulso ou encartado acrescido ao trabalho depois de impresso. COSTA, Aline Bastos. Turismo sustentável em Lençóis – Bahia. Salvador, 2004. ERRATA Folha 14 20 Linha 2 10 Onde se lê Estratégia Correção Leia-se estratégica corrigir Figura 7 - Modelo de errata. 18 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.5 Folha de aprovação A folha de aprovação é um elemento obrigatório a ser inserido apenas após a defesa do trabalho. Este deve ser composto pelo nome do autor, título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza, objetivo, nome da instituição a que é submetido, área de concentração, data de aprovação, nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituição a que pertencem. ALINE BASTOS COSTA TURISMO SUSTENTÁVEL EM LENÇÓIS - BAHIA Monografia apresentada à Faculdade Hélio Rocha como requisito parcial à obtenção do grau de Bacharel em Turismo. Aprovada em de de 2004 ____________________________________ Prof. Dr. João Santos de Jesus Faculdade Hélio Rocha ____________________________________ Profª Drª. Maria da Silva Freitas Faculdade Hélio Rocha Modelo de folha de aprovação Figura 8 - Modelo de folha de aprovação 19 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.6 Dedicatória Elemento opcional, onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho. A minha filha, com todo carinho. Figura 9 - Modelo de dedicatória 20 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.7 Agradecimento(s) Elemento opcional, dirigido a aqueles que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. Importante agradecer ao orientador, à banca e à agência de fomento, se houver. AGRADECIMENTOS Agradeço a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho. Figura 10 - Modelo de agradecimento 21 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.8 Epígrafe Elemento opcional, onde o autor apresenta uma citação, seguida da indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias. “Os caminhos da libertação são os do oprimido que se libera; ele não é coisa que se resgata, é sujeito que se deve autoconfigurar responsavelmente .” FREIRE, 1999 Figura 11 - Modelo de epígrafe 22 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.9 Resumo na língua vernácula O resumo é um elemento obrigatório, cuja elaboração deve seguir o que reza a NBR 6028, consiste na apresentação concisa do objetivo, do método, dos resultados e das conclusões do trabalho, fornecendo uma visão rápida e clara. É composto de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de uma simples enumeração de tópicos, deve ser redigido em parágrafo único, utilizando espaço duplo, dando preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa. O resumo deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave ou descritores. RESUMO Nonononononononononononononoonononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon ononononononononononononononononnononono nonononononononononononononono. Palavras-chave: Nononono, Nonono, Nonono. Figura 12 - Modelo de resumo 23 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.10 Resumo em língua estrangeira Elemento obrigatório consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional. Deve aparecer em folha distinta e seguido das palavras mais representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou descritores, na língua escolhida. ABSTRACT Nonononononononononononononoonononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon onononononononononononononononononononon ononononononononononononononononnononono nonononononononononononononono. Key words: Nononono, Nonono, Nonono. Figura 13 - Modelo de abstract 24 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.11 Lista de ilustrações e lista de tabelas Elementos opcionais que devem ser elaborados de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item, designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da folha. Recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de ilustração (quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos e outros). LISTA DE ILUSTRAÇÕES LISTA DE TABELAS Vista aérea parcial do prédio ..............95 Tabela 1 – Distribuição ABC.....................56 Entrada principal dos alunos .............96 Tabela 2 – Desempenho X....................... 60 Biblioteca .........................................110 Sala de aula .....................................115 Figura 14 - Modelo de lista de ilustrações Figura 15 - Modelo de lista de tabelas 25 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.12 Lista de abreviaturas e siglas Elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizados no texto, seguidos das palavras ou expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo. Quando forem usadas poucas siglas ou abreviaturas e não houver necessidade de elaboração de uma lista, recomenda-se grafar a sigla ou abreviatura seguida da denominação correspondente escrita por extenso. Nas ocorrências seguintes pode-se usar apenas a sigla ou abreviatura. . LISTA DE ABREVIATURAS A - área Gi – freqüência LISTA DE SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ALA – American Library Association. H - altura UTI – unidade de terapia intensiva CRB – Conselho Biblioteconomia. Regional de HTML – Hypertext Markup Language. IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia OAB – Ordem dos Advogados do Brasil Figura 16 - Modelo de lista de abreviaturas Figura 17 - Modelo de lista de siglas 26 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 27 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.13 Lista de símbolos Elemento opcional que deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com o devido significado. LISTA DE SÍMBOLOS α β © ® ] Ω Ê π Alfa Beta Copyright Marca registrada Não fume Omega Pare Pi Figura 18 - Modelo de lista de símbolos 28 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.1.14 Sumário O sumário é um elemento obrigatório que deve ser elaborado conforme a NBR 6023. No sumário são enumeradas as principais divisões do trabalho (elementos textuais e pós-textuais), na mesma ordem em que são apresentadas. Os elementos textuais deverão ser apresentados em caixa alta com negrito e os pós-textuais em caixa alta sem negrito. Caso o trabalho seja composto de mais de um volume, em cada um deve constar o sumário completo do trabalho. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................. 8 2 SEÇÃO PRIMÁRIA .................... .. 9 2.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA...................12 2.1.1 Seção terciária.............................14 2.1.1.1 Seção quaternária.........................17 a) Alínea ......................................18 b) Alínea ......................................19 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............20 REFERÊNCIAS..............................21 GLOSSÁRIO..................................23 APÊNDICES ANEXOS Figura 19 - Modelo de sumário. 29 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.2 ELEMENTOS TEXTUAIS Os elementos textuais são a parte do trabalho onde se expõe a pesquisa. Divide-se em três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão. CONCLUSÃO DESENVOLVIMENTO INTRODUÇÃO Figura 20 – Seqüência de elementos textuais. 3.2.1 Introdução Introdução é a parte do texto em que o pesquisador apresenta o objetivo, a relevância do estudo, relaciona brevemente autores que vêm trabalhando com a mesma temática e indica as partes que o trabalho discorrerá. A introdução é a última parte a ser redigida, tendo em vista que para escrever a respeito do texto este precisa estar concluído. Na concepção de Santos (1999, p. 119) introdução nada mais é que “[...] oferecer ao leitor um panorama geral a respeito daquilo que encontrará durante a leitura”. 30 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.2.2 Desenvolvimento Desenvolvimento é a parte principal do trabalho, consiste na exposição detalhada e ordenada do assunto abordado dividido em capítulos, seções e subseções. 3.2.3 Conclusão Conclusão é a parte final do trabalho, onde se apresenta a síntese das principais idéias abordadas e um parágrafo de fechamento. Em caso de trabalhos não conclusivos deve-se utilizar a expressão considerações finais. 31 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Os elementos pós-textuais consistem em acréscimos ao texto, são eles: referências (obrigatório), glossário, apêndice(s), anexo(s) e índice(s). ÍNDICE(S) ANEXO(S) APÊNDICE(S) GLOSSÁRIO REFERÊNCIAS Figura 21 – Seqüência de elementos pós-textuais. 3.3.1 Referências Elemento obrigatório, que consiste em um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento e que permite sua identificação individual, conforme a NBR 6023, mesmo que esses elementos já estejam mencionados em notas de rodapé. Os elementos essenciais para a elaboração de referências são: autor (es) título, edição, local, editora e data de publicação. Quando necessário acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento. Recomenda-se a utilização de ordem alfabética para a ordenação das referências ao final do trabalho. 32 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori 3.3.2 Glossário Elemento opcional, que consiste em uma lista em ordem alfabética, de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições. 3.3.3 Apêndices Elemento opcional que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. O(s) apêndice(s) é (são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 3.3.4 Anexos Elemento opcional, que consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. O(s) anexo(s) é (são) identificado(s) por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 3.3.5 Índice Elemento opcional, lista de palavras ou frase, ordenadas segundo determinado critério que localiza e remete para as informações contidas no texto. 33 CEUNSP “Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio” - INSEAD CURSO: Engenharia de Produção Mecânica, Mecatrônica e Civil Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento. São Paulo, 1989. ______. NBR 6023: Referências. São Paulo, 2002. ______. NBR 6028: Resumos. São Paulo, 2003. ______. NBR 6027: Sumário. São Paulo, 2002. ______. NBR 14724: Trabalhos acadêmicos. São Paulo, 2002. SANTOS, Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. 34