POLÍTICAS DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL: O CASO DA UFSCar Oliveira, Acson Gustavo da Silva.1(B); Costa, Aline Cristina da.1(B); Lima, Danilo Rosa de.1(B); Braghin, Simone.1(B); Cepêda, Vera Alves.1(C) [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected], 1 PET Usina de Reflexão; Universidade Federal de São Carlos. A presente proposta de trabalho teve como objetivo geral verificar a existência de políticas institucionais de proteção à permanência dos alunos em quadro de vulnerabilidade social, na Universidade Federal de São Carlos. Para atingir tal objetivo, realizamos – a partir de informações disponibilizadas no site da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários (ProACE) – coleta e sistematização das ações da ProACE que são necessárias para a permanência de alunos em na situação supracitada, portanto, excluindo deste quadro os serviços de caráter desportivo que ela oferta à comunidade universitária como um todo, por entender que tal serviço é, apesar de grande importância, secundário à permanência dos alunos vulneráveis (método). Assim, traçamos minimamente um quadro dos serviços prestados divulgados no site desta Pró-Reitoria e das modalidades de bolsa que oferecem e que visam promover a permanência de grupos estudantis no escopo acadêmico. Em 29 de agosto de 2012, a chefe do Governo Federal sanciona a lei nº 12.711, que “dispõe sobre o ingresso nas universidades federais de educação superior e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio”, ambas, instituições vinculadas ao Ministério da Educação (MEC). Em suma, o que fica então definido por esta lei são as normas para os processos seletivos a despeito do ingresso de alunos oriundos de escolas públicas de ensino médio. A partir deste feito, políticas de Ações Afirmativas (AA) das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) já em voga – como as encontradas na UFSCar – poderão sofrer modificações estruturais, tanto no que concerne o ingresso de alunos em situação de vulnerabilidade quanto o auxílio à permanência destes. Como resultados obtidos, observamos que o tipo de perfil discente delimitado pela ProACE como público para o fornecimento dessas bolsas varia segundo a modalidade de bolsa pleiteada. Além disto, notamos a disponibilidade de bolsas diversas e serviços à comunidade (não só vulnerável) que vão aquém do fornecimento de bolsas e auxílios temporários ou de prazos estipulados, tais como, assistência médica, odontológica, psicológica, de enfermagem, entre outros. Em conclusão, podemos dizer que este trabalho se encontra em processo. Sendo uma das metas futuras a sua continuidade nos anos subsequentes de modo que também façamos a verificação da cobertura destes serviços e bolsas visando observar então sua ampliação ou retração no eixo temporal em que esta política está em vigência. Trabalho em desenvolvimento junto ao Programa de Educação Tutorial (PET). IX Congresso de Extensão, Outubro de 2013, São Carlos.