Bolsas de estudo: Prolongamento ao não trabalho? Juliane Stefanoni Costa PET/ Ministério da Educação Mayra Taiza Sulzbach Introdução As mudanças no mundo de trabalho provocam alterações na configuração do nível educacional. Diante disso o Brasil vem adotando três principais medidas: programas de acesso ao ingresso universitário, expansão universitária e programas de bolsa auxílio financeiro. O trabalho tem por objetivo analisar os reflexos destas providências. Discussão A providência mais popular e que atingiu uma maior quantidade de pessoas foi o Programa Universidade para Todos (ProUni). Teve início em 2005 e vem disponibilizando, de acordo com a renda familiar, bolsas parciais e integrais, colaborando com a permanência do indivíduo na universidade. Segundo MEC 2013 houve um crescimento de 60% de bolsas, consequentemente aumentando o número de ingressantes no meio acadêmico. Aumento do número de bolsas parciais e integrais no BrasilProUni Metodologia Foram realizados levantamentos bibliográficos, pesquisa documental em sítios de órgãos públicos e levantamento estatísticos buscando observar se essas políticas colaboram ou não para o prolongamento estudantil. Referências Ministério da Educação Programa Universidade para Todos SIMEC Módulo Público 150,000 100,000 50,000 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 nº de bolsas parcial nº de bolsas integral Fonte:SIMEC 2013 200,000 Resultados Os resultados sugerem que os incentivos governamentais acabam permitindo que o estudante por um período de tempo mais longo dentro da universidade, com a profissão de “estudante” o que pode ser interpretado como uma política mais efetiva do que o desempregado.