A FORMAÇÃO PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS NOS CURSOS DE PEDAGOGIA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR DE ITUIUTABA Monalisa Lopes dos Santos Coelho1 - FACIP/UFU Luene helena Vilela2 - FACIP/UFU Thayna carlos de Sousa3 - FACIP/UFU Resumo O presente trabalho aborda a temática da formação de professores. O objetivo principal deste é investigar como ocorre a formação do pedagogo para o ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental, nos cursos de Pedagogia de três Instituições de Ensino Superior (IES) oferecidos na cidade de Ituiutaba – MG; e também descobrir quantas disciplinas possuem enfoque no ensino de ciências. Para a realização deste estudo, partimos dos pressupostos teóricos de autores como Ovigli e Bertucci (2009) e Hamburger, (2007) dentre outros. Na metodologia empregada utilizamos a pesquisa qualitativa, com a análise documental dos dados coletados. Analisamos as estruturas curriculares das disciplinas que possibilitam o foco em Ciências Naturais. Nas três IES, sendo duas públicas e uma privada, aplicamos a legenda A, B, e C, para representá-las, tendo como referência os títulos das disciplinas e a sua carga horária. Diante das análises, verificamos que apenas uma instituição oferece duas disciplinas objetivando o preparo do pedagogo graduando, para lidar com os desafios do ensino de ciências. Constatamos também que as outras instituições oferecem somente uma disciplina semestral, havendo assim uma formação docente polivalente, de um professor com saberes em várias disciplinas, mas sem uma especificidade em ciências. Percebemos desta forma, a necessidade de mais tempo para uma formação mais sólida para este ensino, e propomos assim, a inserção nos currículos dos cursos de Pedagogia, de duas disciplinas que promovam um estudo mais aprofundado em Ciências Naturais. Palavras-chave: Formação do pedagogo. Ensino de ciências. Curso de pedagogia. Formação docente polivalente. 1. Introdução 1 Graduando no curso de Pedagogia. Faculdade de ciências Integradas do Pontal / Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: [email protected]. 2 Graduando no curso de Pedagogia. Faculdade de ciências Integradas do Pontal / Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: [email protected]. 3 Graduando no curso de Pedagogia. Faculdade de ciências Integradas do Pontal / Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: [email protected]. 1 1.1 As Ciências naturais para o Ensino Fundamental I Na década de 60 com a "guerra fria", segundo Krasilchik, (2000), o Brasil sofreu um grande impacto, pela necessidade de um maior número de pessoas e, o ensino era voltado apenas para a elite, e esta não se preocupava com o restante da população. Todavia, era preciso investimentos financeiros para possibilitar um crescimento no processo de industrialização, pois, faltava mão de obra no mercado de trabalho para suprir esta demanda, por isso houve um grande incentivo à aprendizagem de profissões. Na medida em que o país foi passando por transformações políticas, os governantes viam a necessidade de mudar as concepções da escola pública, a qual era responsável pela a formação de boa parte dos cidadãos do país. No ano de 1961, com a criação da Lei 4.024- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de acordo com a autora Krasilchik, (2000) esta lei ampliou a participação das ciências no currículo somente para as duas últimas séries do antigo ginásio. As disciplinas como Física, Química e Biologia, constavam apenas para o ensino secundário, que hoje chamamos de Ensino Médio, mas as Ciências Naturais ensinadas nas duas últimas séries do antigo ginásio, não podiam desenvolver a criticidade dos alunos e possibilitar a capacidade destes tomarem suas próprias decisões, pois havia um forte ensino tradicional e autoritário. Já no ano de 1964, de acordo com Subtil (2012), durante a ditadura militar, a política passou por muitas outras transformações, modificando também o papel da escola, deixando esta de formar uma sociedade com cidadãos críticos, para apenas formar pessoas para o mercado de trabalho, visando o acúmulo econômico para o país. Somente em 1971, com a lei 5.692, que a disciplina de ciências foi declarada obrigatória no currículo desde a 1ª até a 8ª série do antigo 1º grau, que hoje chamamos de Ensino Fundamental I e II. Nos dias de hoje, esta disciplina ainda faz parte do Ensino Fundamental que compreende do 1º ao 9º ano, tendo em vista que, o ensino de ciências nos dias atuais é o alvo de estudo deste trabalho. Compreendemos que o ensino de ciências é fundamental para despertar o interesse e a curiosidade dos sujeitos em formação, para que estes conheçam o mundo à sua volta. De acordo com Fracalanza e colaboradores (1986, p. 26-27): O ensino de ciências, entre outros aspectos, deve contribuir para o domínio das técnicas de leitura e escrita; permitir o aprendizado dos conceitos básicos das ciências naturais e da aplicação dos princípios aprendidos a situações práticas; possibilitar a compreensão das relações entre a ciência e a sociedade e dos mecanismos de produção e apropriação dos conhecimentos científicos e tecnológicos; garantir a [...] sistematização dos saberes e da cultura regional e local. Estas orientações acima propostas são totalmente contrárias ao ensino voltado apenas para o livro didático, cheio de memorização, acrítico e descontextualizado do tempo atual, todavia ainda tem sido exercido na maioria das escolas. Buscando mudar esta realidade, percebemos a necessidade de um ensino de Ciências, que desde o Ensino Fundamental I em que o aluno começa a conhecer o mundo, tenha o objetivo de entender: “a ação da criança, a sua participação ativa durante o processo de aquisição do conhecimento, a partir de desafiadoras atividades de aprendizagem” (Frizzo e Marin, 1989: 14). Diante dessas considerações sobre a aprendizagem da criança, percebemos que é necessário que este ensino seja oferecido por um professor que possua condições de conduzir este processo de ensino e aprendizagem com sucesso. A seguir falaremos do processo de formação deste professor e conhecer a sua principal dificuldade, deste processo formativo: a polivalência. 1.2 A formação do professor que ministrará as aulas de ciências nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Em 1971, o professor que terminava o curso de Magistério e/ ou a Licenciatura em Pedagogia geralmente não possuía a formação adequada para ministrar a disciplina de Ciências Naturais como afirma Ducatti-Silva, (2005). Por este motivo percebemos desde esta época, e ainda nos dias atuais a grande necessidade de repensarmos os currículos de formação de professores, pois, sabemos que de acordo com Ovigli e Bertucci (2009), o ensino de Ciências para as séries iniciais do Ensino Fundamental, possui algumas especificidades quando comparado ao das séries seguintes. É que a sua principal característica é o fato de ser ministrado por um professor polivalente, que geralmente é responsável pelo ensino de outras disciplinas, em suma, este tem que dominar vários conteúdos e ensiná-los, mas sem se especializar ou se aprofundar em nenhum deles para dar aulas. No Brasil, segundo Filho, (2012) o ensino de ciências nos anos iniciais, ministrado pelos professores formados, sempre foi marcado pelo tradicionalismo, para que o aluno adquirisse conhecimentos por meio da transmissão verbal dos conteúdos. As aulas eram caracterizadas pelo método expositivo, sem questionamentos ou debates, em que o detentor do conhecimento transmitia a matéria e o aluno transcrevia todo o conteúdo no caderno, e decorava os termos científicos, como por exemplo: (o nome de ossos, de plantas, dos reinos, etc.), para posteriormente os reproduzir na prova. Neste sentido, o cenário escolar era norteado pelo ensino tradicional em ciências como afirma Filho, (2012), pois, este ato era visto como um processo de transmissão de verdades científicas. Com isso, os professores normalmente não valorizavam e nem associavam a prática vivenciada pelos alunos ao conteúdo programático, e as aulas eram pautadas na repetição e na reprodução do que era ministrado em sala de aula, inseridas numa visão enciclopédica e expositiva. De acordo com Hamburger apud Ovigli e Bertucci (2009, p.196-197), podemos entender que a configuração da formação do professor para o ensino de ciências ao longo dos anos, passou por muitas modificações, como expõe: [...] nos antigos Grupos Escolares os professoras (a grande maioria mulheres) eram formadas nas Escolas Normais. A formação em Ciências era bastante deficitária e, assim, pouco era ensinado dessa disciplina. Em 1961 foi aprovada a primeira Lei de Diretrizes e ases da Educação Nacional (lei 4024/61) na qual foram estabelecidos, pelo Conselho Federal de Educação, os “currículos mínimos” para as licenciaturas. Dez anos depois, com a romulgação da lei 5692/71, foi editada nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, e o tradicional Curso Normal, para formação docente direcionado ao então chamado Primário, foi substituído pela habilitação profissionalizante para o Magistério no Ensino Médio, resultando em um movimento inicial de desvalorização da profissão docente. Com a LDB aprovada em 1996 (9394/96), institui-se a exigência de formação em nível superior para atuação docente em toda a Educação Básica, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Diante desta afirmação, podemos compreender que para ser um professor do conteúdo de Ciências Naturais nos dias de hoje, é necessário passar pela formação oferecida em nível superior por cursos de Pedagogia. Com esta obrigatoriedade, podemos ainda acrescentar que em 2007, foi publicado um novo relatório sobre o ensino de Ciências nas séries iniciais, escrito pela National Academy of Sciences/National Research Council dos Estados Unidos. Este relatório é descrito por pelo autor Hamburger (2007, p.101) que concluiu que nestes estudos: [...] fica evidente a relevância do resultado de pesquisas educacionais realizadas com crianças a partir de 5-6 anos: ao ingressarem na escola, já têm capacidade intelectual para aprender Ciências Naturais e, inclusive, fazer experimentação. Diante dessas considerações concordamos com o que escreveu Hamburger, (2007), afirmando que o grande desafio do professor é despertar a curiosidade e essa capacidade do aluno de aprender ciências, e que o desafio maior é a formação do professor, de modo que esta formação lhe forneça condições para que o mesmo tenha sucesso na sua atuação docente. Porque, de acordo com o que expomos até agora acerca das mudanças por qual passou a formação de professores, atualmente o ensino tradicional não é mais defendido, e nos cursos de formação docente a necessidade de contemplar a curiosidade do aluno é bem vista. Todavia, compreendemos que a formação docente ainda hoje no país precisa ser melhorada, pois, esta ainda contempla a polivalência do professor explicitamente no seu currículo formativo. Para tentar resolver este problema, proporemos algumas ideias neste estudo, já que este artigo objetiva analisar como se processa a formação do pedagogo nos cursos oferecidos pelo ensino superior público e particular da cidade de Ituiutaba – MG. 2. Objetivos O presente trabalho tem como objetivo principal investigar como ocorre a formação do pedagogo para o ensino de ciências nas séries iniciais, nos cursos de Pedagogia que são oferecidos na cidade de Ituiutaba – MG, por três Instituições de Ensino Superior (IES) da cidade, e também descobrir quantas disciplinas possuem enfoque no ensino de ciências, diante dos vários conteúdos que este profissional tem que aprender. 3. Metodologia Para alcançar estes objetivos propostos acima, realizamos uma busca nas páginas eletrônicas dos sites das três (IES) que oferecem o curso de Pedagogia na cidade de Ituiutaba – MG. Nestas buscas realizadas encontramos as estruturas curriculares e ementas destes cursos e deste modo, buscamos conhecer quais as disciplinas possibilitam o foco em ciências naturais, nestes currículos de graduação. Nas análises feitas sobre estas IES, aplicamos as legendas A, B e C, para representá-las, sendo que duas delas são instituições de ensino superior público e a outra instituição é de ensino superior privado respectivamente. Além disso, esta pesquisa aqui apresentada tem um enfoque qualitativo e descritivo das análises feitas a seguir. 4. Resultados e discussões Para conseguirmos visualizar como ocorre a formação oferecida em Ciências Naturais para o pedagogo, tivemos como referência os títulos das disciplinas e a sua carga horária, dados que são comuns no modo em que estas informações curriculares são disponibilizadas nos sites das três IES. Quanto às estruturas curriculares, e as ementas, nos deparamos com as seguintes diferenças na disponibilização: A instituição “A” disponibiliza a estrutura curricular, os objetivos e os eixos que norteiam as disciplinas oferecidas ao longo de todo o curso, mas não detalha os programas de cada disciplina, ou seja, os conteúdos ensinados em cada disciplina especificamente. A instituição “B” disponibiliza somente a estrutura curricular, também sem o detalhamento dos programas de cada disciplina. Já a instituição C disponibiliza a estrutura curricular e as ementas, além do detalhamento das disciplinas oferecidas ao longo de todo o curso. De posse deste material de pesquisa diversificado, percebemos que todos os cursos estão estruturados em semestres (períodos), e que são estudadas em média 5 disciplinas a cada período nos cursos. Constatamos que, de modo geral o oferecimento das disciplinas para a formação em Ciências Naturais em todos os cursos ocorre a partir do 3º período. Analisando cada instituição separadamente, verificamos que a IES “A”, oferece o curso de Pedagogia para o diurno integral (matutino e vespertino) e para o noturno. A formação acontece ao longo de 10 períodos que totalizam 61 disciplinas a serem estudadas. Mas este curso oferta somente uma disciplina focada no ensino de ciências, a chamada “Construção do Conhecimento em Ciências”, oferecida no 3º período para ambos os turnos com uma carga horária total de 60 horas. A IES “B” oferece o curso de Pedagogia somente para o noturno, concedendo a formação do pedagogo ao longo de 8 períodos, que totalizam 63 disciplinas a serem estudadas. Dentre estas, a graduação promove a oferta de duas disciplinas com enfoque no ensino de ciências que se chamam: “Conteúdo e Metodologia de Ciências I”, ministrada no 7º período do curso, com uma carga horária total de 76 horas, e a “Conteúdo e Metodologia de Ciências II” no 8º período com uma carga horária total de 76 horas. Já a IES “C” concede a formação para o pedagogo, em turno noturno, e em 8 períodos que somam um total de 44 disciplinas, das quais há o oferecimento de somente uma disciplina com enfoque no ensino de ciências, chamada de “Ensino de Ciências e Saúde Infantil” desenvolvida no 6º período com uma carga horária total de 80 horas. Por termos acessado as ementas da matriz 2013/1 das disciplinas presentes na estrutura curricular do curso desta IES, percebemos que a disciplina de “Ensino de Natureza e Sociedade”, direcionada ao 5º período, está voltada para o ensino na educação infantil, e não para o ensino de ciências propriamente e, portanto não foi analisada. Assim sendo, diante dessas análises verificamos que dentre as três instituições pesquisadas, apenas uma oferece duas disciplinas objetivando o preparo do pedagogo graduando para lidar com os desafios do ensino de ciências. Inferimos deste modo, inspirando-nos em Ovigli e Bertucci (2009), que quando o curso disponibiliza estas disciplinas em dois semestres, deve ocorrer um primeiro momento, que abordará especificamente os conceitos voltados às Ciências Naturais, e um segundo momento voltado para a respectiva metodologia de ensino. Ou seja, compreendemos assim, que é necessário existir mais tempo para acontecer uma sólida formação em um determinado saber, e dois semestres, ou mais, oportunizam essa possiblidade para um ensino mais efetivo. Além disso, verificamos também, que as outras duas instituições pesquisadas oferecem somente uma disciplina, e em um semestre, voltada para o estudante de Pedagogia aprender a trabalhar o ensino de ciências em sala de aula, sendo tal situação explicada pelas tantas disciplinas presentes no currículo, pois, a formação prioritária é a de um professor polivalente, aquele que domine razoavelmente vários conteúdos, e que não possua um saber específico, ou aprofundado na maioria destas disciplinas estudadas ao longo do curso. Diante desta realidade apontamos que por ser uma única disciplina no curso, nestas duas instituições, essa formação torna-se deficitária ao ser concedida no espaço de um só semestre, para tentar envolver o graduando com os saberes científicos e conteúdos próprios das Ciências Naturais. Podemos também fazer uma crítica à esta situação deficiente pontuando que uma sólida formação de professores em nosso país não é prioridade do governo, bem como defende Bizzo citado por Ovigli e Bertucci (2009, p. 197), ao escrever sobre este professor polivalente: [...] não seria descabido afirmar que a formação de professores no Brasil dificilmente figura entre as prioridades do sistema universitário [...]. Os professores polivalentes que atuam nas quatro primeiras séries do ensino fundamental têm poucas oportunidades de se aprofundar no conhecimento científico e na metodologia de ensino específica da área, tanto quando sua formação ocorre em cursos de magistério como em cursos de Pedagogia. Diante dessas considerações, é que atribuímos à polivalência, um grande problema da formação docente nas graduações em Pedagogia, pois como considera Gadotti apud Ovigli e Bertucci (2009, p.198): “[...] o curso de Pedagogia, fragmentado como é, acarreta o problema existente nas Práticas de Ensino e, dessa forma, o licenciando não tem um estudo aprofundado em Ciências Naturais”. Neste sentido, verificamos que é necessário conceder para mais tempo para uma formação mais sólida do saber em Ciências Naturais, durante o processo de formação do pedagogo em sua graduação. 5. Considerações finais Este estudo teve como tarefa analisar como se processa a formação do pedagogo nos cursos oferecidos pelo ensino superior público e particular na cidade de Ituiutaba – MG, já que o curso de Pedagogia é o lugar onde ocorre a formação de profissionais que atuarão nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Diante da constatação de uma formação de professores que ainda forma um profissional com saberes em várias disciplinas, mas sem conceder geralmente um espaço para o aprofundamento no ensino de ciências, é que propomos uma sugestão: a inserção nos currículos dos cursos de Pedagogia, de duas disciplinas, uma que contemple especificamente os conceitos voltados às Ciências Naturais, e outra disciplina que contemple a metodologia de ensino para este conteúdo, como inferimos acontecer na IES “B”, pois isto auxiliaria muito neste processo de consolidação dos conhecimentos na graduação do pedagogo e tentar compensar um pouco esta polivalência aqui mencionada. 6. Referências Bibliográficas DUCATTI-SILVA, K.C. (2005). A formação no curso de Pedagogia para o ensino de ciências nas séries iniciais. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho, Marília, SP. KRASILCHIK, Myriam. 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