O ciclo de Calvin Melvin Calvin mostrou em 1945 que a Chlorella podia absorver 14CO2 e produzir 3-fosfoglicerato. Ribulose-1,5-bifosfato O aceitador de CO2 A fixação de CO2 é realizada pela ribulose bifosfato carboxilase (oxigenase), aka RUBISCO. A Rubisco é provávelmente a proteína mais abundante na Terra. A Rubisco é activada quando carbamilada (CO2 adicionada à Lys-201) e com Mg ligado A RuBP (substrato!) funciona como um inibidor e tem que se soltar da Rubisco inactiva pela Rubisco activase. Bioquímica 19- Calvin 1 O Ciclo de Calvin A unica via de fixação directa de CO2 na natureza. É uma via de gluconeogenese disfarçada ! Com algumas das reacções da via das fosfopentoses misturadas.... Passos 2 a 6 – Semelhantes a passos da neogluocogenese (a enzima gliceraldeido-3-fosfato desidrogenase usa como coenzima o NADPH em vez do NADH). Gera-se frutose-6-fosfato Passos 7 a 13 – destinam-se à regeneração da ribulose-1,5-bifosfato e são, alguns deles, coincidentes com passos da fase não oxidativa da via das fosfopentoses (passos 7, 10,11 e 12). Bioquímica 19- Calvin 2 Bioquímica 19- Calvin 3 Bioquímica 19- Calvin 4 A actividade dos enzimas do ciclo de Calvin (no estroma!) está coordenada com a fotossíntese A regulação do ciclo de Calvin faz-se principalmente no passo 1 ( carboxilação da ribulose 1,5-bifosfato. A actividade do enzima Rubisco é aumentada por acção da luz de três maneiras: 1. Mudanças de pH induzidas pela luz. O pH aumenta no estroma. 2. Pelo NADPH gerado (o NADPH é um activador alostéreo) 3. Pela acção de iões Mg2+ que entram no estroma quando os iões H+ passam para o interior dos tilacoides. O enzima Rubisco pode utilizar tanto o CO2 como o O2 como substratos. Se utilizar o O2, perde-se energia e não se fixa carbono. Bioquímica 19- Calvin 5 Bioquímica 19- Calvin 6 Bioquímica 19- Calvin 7