MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ – CARAGUATATUBA, SÃO PAULO Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr. Marcos Bernardes Ilha Bela (SP) 2014 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS GERAL ESPECÍFICOS MATERIAIS E MÉTODOS SITUAÇÃO REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO Estuários A definição dependente das variáveis analisadas. Pritchard (1967) Corpos d’água costeiros, semiconfinados, onde ocorre a mistura de água doce, proveniente do continente, com água salgada do oceano. INTRODUÇÃO Estuários Característica fundamental: interação que ocorre em seu interior entre água doce e salgada. Comum a classificação pela salinidade. INTRODUÇÃO Outras variáveis - mudança gradativa : Composição química da coluna d’água Oxigênio e outros gases dissolvidos pH Turbidez Composição dos sedimentos INTRODUÇÃO Estuários Sistemas dinâmicos complexos. Evolução morfológica depende de vários agentes naturais e impactos das ações antrópicas. INTRODUÇÃO Morfodinâmica Há uma demanda crescente para a predição da morfologia de longo prazo dos estuários para fins de gestão ambiental e de engenharia Fonte: Vested et al. (2013) Hidrodinâmica Transporte de sedimentos Alterações morfológicas Fonte: Dias et al. (2011) INTRODUÇÃO Modelo matemático Indispensáveis à gestão e ao planejamento de ações em sistemas ambientais, pois permitem: Prever situações simulando Diagnósticos cenários para Estudos e Projetos Fonte: Rosman (1997) Entender processos dinâmicos, ajudando na Prognósticos interpretação de medições feitas em estações pontuais INTRODUÇÃO Local de Estudo Localizado no município de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo. Latitude: 23° 37' 21'' Sul e longitude: 45° 24' 43'' Oeste. Figura 2 – Rio Juqueriquerê Figura 3 – Estuário do rio Juqueriquerê Extensão ~ 4 km Fonte: Google Earth (2013) Figura 4 – Estuário do rio Juqueriquerê - Ponte Figura 5 – Desembocadura do rio Juqueriquerê - localização Fonte: Google Earth (2013) Figura 6 – Desembocadura do rio Juqueriquerê INTRODUÇÃO Local de Estudo Região de influência semidiurna da maré, sob condições de micromaré. Hidrodinâmica Precipitações médias anuais ~1718 influenciada por mm/ano sistemas atmosféricos subtropicais e polares. Scofield (2011) JUSTIFICATIVAS Fragilização pela influência antrópica significativa Importância das águas para uso em diversos fins Contribuir para a compreensão da morfodinâmica do estuário do rio Juqueriquerê, de modo a se subsidiar a tomada de decisões no uso desse ambiente. OBJETIVOS Específicos Calibrar e validar o modulo hidrodinâmico do modelo Telemac 3D para a região de estudo e validar modulo de OImplementar, presentecalibrar estudo tem opor objetivo analisar a transporte de sedimentos do modelo numérico Telemac 3D morfodinâmica do estuário do rio Juqueriquerê, Analisar o comportamento hidrodinâmico do estuário selecionado quanto à influência das marés, ventos e Caraguatatuba – São Paulo, a partir do vazão fluvial modelagem Analisarnumérica. o comportamento morfodinâmico do estuário do rio Juqueriquerê Propor soluções de gestão da região selecionada uso de MATERIAIS E MÉTODOS Para a compreensão da morfodinâmica do estuário do rio Juqueriquerê, três aspectos fundamentais serão investigados, utilizando-se como ferramenta a modelagem numérica: a morfologia estuarina, sua sedimentologia e sua hidrodinâmica. MATERIAIS E MÉTODOS Modelo Telemac 3D A confiabilidade do modelo dependesimilares dos dados Largamente usado em estudos e básicos de entrada!!! baseado na técnica de volumes finitos. • Níveis de água ~90% podendo passar Capaz de simular escoamentos com superfície de 95% após calibração • livre Correntes podendo passar de a partir~70% das equações do movimento 90% após calibração determinadas pelas equações de Navier-Stokes. • Concentrações: semelhante a correntes Fonte: Schiller et al. (2006) Rosman (1997) MATERIAIS E MÉTODOS Etapas 1. Coleta de dados; 2. Processamento no módulo de geração de grades do modelo TELEMAC (MATISSE); 3. Ajuste do modelo ao estuário (calibrações e validações); 4. Prognóstico e análise de resultados. SITUAÇÃO Coleta de dados: Digitalização da região - Google Earth; Batimetria: Gebco (General Bathymetric Chart ofthe Oceans). Para o estuário foram utilizados dados de batimetria coletados em um trabalho de campo realizado em 18 e 19/03/11, no âmbito do Projeto RedeLitoral ; Dados de vento - projeto ReanalysisdoNational Centers for Environmental Prediction/ National Center for Atmospheric Research (NCEP/NCAR). Dados de Vazão: coleta em trabalho de campo; Processamento no módulo de geração de grades do modelo TELEMAC (MATISSE); Ajuste do modelo ao estuário – calibrações e validações; Prognóstico e análise de resultados. REFERÊNCIAS COMITÊ DE BACIAS HIDROGRÁFICAS DO LITORAL NORTE. Relatório de Situação - Recursos Hídricos Litoral Norte. 2011 DIAS, J.A., FREIRE, P., FREITAS, C., KLEIN, A., SILVA, P. Importância do conhecimento sobre a morfodinâmica estuarina e costeira para a gestão do litoral. Revista da Gestão Costeira Integrada. vol. 11. no. 3. pp. 271-272. 2011 ODUM, H.T., ODUM, E.C., BROWN, M.T., LAHART, D., BERSOK, C., SENDZIMIR, J., SCOTT, G.B., SCIENCEMAN, D., MEITH, N. Environmental Systems and Public Policy. Gainesville, USA. 1987 PRITCHARD, D.W. What is an Estuary: Physical View Point. In: LAUFF, G.H. (eds). Estuaries. Washington, American Association for Advance of Science. pp. 3-5. 1967 ROSMAN, P.C.C. Papel da Engenharia Costeira e Oceanográfica. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Recursos Hídricos e Meio Ambiente. 2006 SCHILLER, R.V., CECILIO, R.O., FERNANDES, E.H.L. Morphologically induced changes in the circulation of the Patos Lagoon estuary. Journal of Coastal Research. Itajaí. pp. 1556 - 1559. 2006 SCOFIELD, G.B. Mudanças climáticas para o Litoral Norte de SP - Estudo das tendências da precipitação para Caraguatatuba. III Workshop Rede Litoral. Escola Politécnica - Prédio da Engenharia Civil. São Paulo. 2011 VESTED, H.J., TESSIER, C., CHRISTENSEN, B.B., GOUBERT, E. Numerical modelling of morphodynamics—Vilaine Estuary. Ocean Dynamics. vol. 63. pp. 423–446. 2013