Trabalho realizado por:
Abel Quental,4179
Manuel Ramos,4187
Pedro Leal,4236
Tiago Centeno, 4267
Introdução
Este trabalho foi proposto pela Ciência Viva,
com o objectivo de descobrirmos mais sobre a
poluição dos nossos rios e aprendermos de
maneira mais activa.
Factores externos
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Local: Rio Tejo
Latitude e Longitude: 38.786631, -9.091026
Largura do rio: Aproximadamente 7 Km
Tipo de sedimento: fino
Tipo de leito: alterado
Corrente: fraca
Uso do solo: urbano
Vegetação das margens: Plantas rasteiras
Vegetação na água: Algas
pH: 8.18
Temperatura da água: 7ºC
Lixo: Não presente.
Esgoto: Presente e próximo
Matéria vegetal em decomposição: Não presente
Recolha
A recolha foi feita no dia 9 de Janeiro por baixo
da ponte Vasco da Gama, à mão, com luvas,
uma primeira amostra recolhida na margem e
outra mais para o interior do rio.
Laboratório
No laboratório, filtrámos primeiro os
sedimentos recolhidos e depois medimos o pH
da água.
Depois, após separarmos os macroinvertebrados
encontrados começámos a identificá-los pela
chave dicotómica, usando uma lupa binocular
para os observar melhor.
Pesquisa
Após a identificação, pesquisámos um pouco
sobre cada espécie, para ter a certeza que não
tínhamos cometido nenhum erro na
identificação e que os seres vivos que
encontrámos habitavam o rio por nós
escolhido.
Espécies encontradas
Após a fases de laboratório e pesquisa encontrámos as seguintes
Famílias/Espécies:
• Carcinus maenas- Portunidae
• Pecten maximus- Sphaeridae
• Mytilus edulis - Unionidae
• Haplotaxidae
• Lymnaeidae
• Acroloxidae
• Planorbidae
• Hydroblidae
• Viviparidae
• Sphaeridae
• Corbiculidae
Tabela Utilizada
Resultado
Após somarmos as pontuações o resultado foi
de poluição intermédia-35.
Encontrámos muitos espécimes das classes
Oligochaeta e Gastropoda.
Outros estudos
• http://congreso.us.es/ciberico/archivos_acrob
at/portocomu.bernardino.pdf
• http://portal.icn.pt/NR/rdonlyres/B659141CD648-48B0-8EDBC971B131BC23/0/RNPAInvertebradosBentonic
os_2004.pdf
Outros estudos (comparação)
• Os outros estudos que nós encontrámos
indicam uma área mais poluída, de classe 4 ou
5, no entanto, o nosso resultado foi de classe
3 (35pontos).
Poluição
• Existem três possíveis causas para a poluição existente no Estuário
do Tejo.
• A primeira resulta da grande ocupação urbana na bacia hidrográfica
do Estuário. Estima-se que os cerca de 2 milhões de pessoas que
residem na zona lançam, por dia, no rio cerca de 300.000 m3 de
águas residuais resultantes dos seus hábitos diários de higiene e da
sua actividade doméstica.
• Outra origem de poluição resulta do lançamento de grandes
quantidades de resíduos industriais, por vezes sem tratamento
adequado. Estes efluentes contêm substâncias por vezes não
biodegradáveis e elementos tóxicos que afectam a qualidade da
água no Estuário do Tejo.
• Finalmente, a terceira origem de poluição, a descarga indirecta nas
águas do Estuário dos adubos agrícolas não consumidos pelas
plantas.
Conclusão
Com este trabalho concluímos que o Tejo tem
alguma poluição e que tem média variedade
de espécies, apesar de ter reduzido número
na classe Insecta.
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