Dr. Luciano Bastos Lopes Pesquisador Embrapa Agrossilvipastoril ROTEIRO DA PALESTRA Princípios básicos de bioclimatologia Respostas fisiológicas ao estresse térmico Impacto no sistema de produção Suscetibilidade dos animais Estratégias de manejo Resultados de pesquisa Considerações finais ESTRESSE PELO CALOR Ocorre quando a carga de calor dos animais é maior que a capacidade de dissipar calor O estresse calórico é gerado pela soma do calor metabólico mais fatores ambientais, tais como: temperatura, umidade, ventilação e radiação solar CARGA CALÓRICA Animais geram calor metabólico e pela atividade física Absorção de calor do ambiente Perda de calor para o ambiente Calor metabólico + Calor absorvido do ambiente Calor perdido — para o ambiente = Carga calórica TERMORREGULAÇÃO ― ― ― Zona de conforto térmico Máxima produção Zona termo neutra Mecanismos de troca de calor Temperatura crítica superior Queda na produção Comprometimento sanitário Baixos índices reprodutivos HIPOTERMIA ZONA DE HOMEOTERMIA TEMPERATURA CORPORAL TERMONEUTRALIDADE HIPERTERMIA PRODUÇAO DE CALOR D C B B’ C’ D’ REGULAÇÃO DA TEMPERATURA Formas sensíveis de transferência de calor Radiação Condução Convecção Formas latentes de transferência de calor Evaporação Radiação direta do Sol e atmosfera Radiação refletida por objetos Calor transferido por convecção Calor irradiado para atmosfera Calor eliminado pela evaporação via pulmões Calor eliminado pela evaporação Calor conduzido pelo solo aquecido Radiação refletida pelo solo Calor transferido para o solo por condução Calor transferido para o solo por radiação FATORES AMBIENTAIS Fatores climáticos Vento Umidade Temperatura Radiação solar Índices ambientais • Índice de temperatura e umidade (ITU) TEMPERATURA ÍNDICE DE TEMPERATURA E UMIDADE 38,8° 36,7° 35,5° 34,4° 33,3° 32,2° 31,1° 30,0° 28,8° 27,7° 26,6° 25,5° 24,4° 30% 84 83 81 80 79 78 76 75 74 73 72 70 69 35% 85 84 82 81 80 79 77 76 75 73 72 71 70 40% 86 85 83 82 81 79 78 77 75 74 73 71 70 Normal < 74 45% 87 86 85 83 82 80 79 78 76 75 73 72 71 50% 88 87 86 84 83 81 80 78 77 75 74 73 71 55% 90 88 87 85 84 82 81 79 78 76 75 73 72 Alerta 75 - 78 UMIDADE RELATIVA 60% 91 89 88 86 85 83 81 80 78 77 75 74 72 65% 92 90 89 87 85 84 82 81 79 77 76 74 73 70% 93 91 90 88 86 85 83 81 80 78 76 75 73 Perigo 79 - 83 75% 94 93 91 89 87 86 84 82 80 79 77 75 74 80% 95 94 92 90 88 86 85 83 81 79 78 76 72 85% 97 95 93 91 89 87 86 84 82 80 78 76 75 Emergência > 84 ÍNDICE DE TEMPERATURA E UMIDADE ITU > 68 Aumento na energia de mantença Aumento da taxa respiratória Aumento no consumo de água Redução da ruminação Redução no consumo de MS Redução na produção de leite 403 € vaca/ano Sinais visíveis de estresse pelo calor Consequências invisíveis do estresse pelo calor Decréscimo na taxa de concepção Maior risco de acidose 12 € vaca/ano Baixa de imunidade Maior ocorrência de doenças infecciosas e mortalidade Custos estimados Balanço e função ruminal debilitados Aumento na temperatura retal Aumento na CCS e casos de mastite Menor atividade física SUSCETIBILIDADE REBANHO BAIXA MODERADA ALTA RAÇA Pardo Suíço e Jersey Outras raças européias e cruzamentos Holandês PROPORÇÃO NOVILHAS Mais de 40% --------- Menos de 40% MÉDIA DE PRODUÇÃO < 5.500 lts 5.500/8.000 lts > 8.000 lts PELAGEM Branca, pelo curto e liso --------- Negra, pelo longo e ondulado Sistema Silvipastoril Bosques ou bosquetes Pastagens ou remangas Formação de renques Espécies nativas ou exóticas “Conservação ambiental e qualidade do produto final” “Menor taxa de crescimento folicular no verão” “Os valores de ITU variaram de 70 a 87” “Melhores condições térmicas encontradas em bosquetes” Considerações Finais [email protected] [email protected] www.facebook.com/gepisinop [email protected]