MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Endereço: Campus Universitário Ministro Petrônio Portela, Bloco 5, Bairro Ininga, Teresina- Piauí, 64049-550. Telefone: 3237 -1517. E‐mail: [email protected] CARLOS HENRIQUE DE CARVALHO E SOUZA PROPRIEDADES MECÂNICAS DE RESINAS NANOPARTICULADAS E MICROHÍBRIDAS FOTOATIVADAS POR DIFERENTES FONTES DE LUZ Teresina 2013 1 CARLOS HENRIQUE DE CARVALHO E SOUZA PROPRIEDADES MECÂNICAS DE RESINAS NANOPARTICULADAS E MICROHÍBRIDAS FOTOATIVADAS POR DIFERENTES FONTES DE LUZ Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Odontologia como requisito para obtenção do título de Mestre. Área de Concentração: Clínica Odontológica. Linha de Pesquisa: Estudo de Materiais e Técnicas Odontológicas. Orientador: Prof. Dr. ALESSANDRO RIBEIRO GONÇALVES Teresina 2013 2 AGRADECIMENTOS Eternamente grato ao Senhor, nosso Deus, presente nas mais variadas formas em nossas vidas e o responsável por todas as graças alcançadas! Ao Prof. Dr. Alessandro Ribeiro Gonçalves pela oportunidade de trabalhar ao seu lado, pela paciência com meus erros e por ser um grande exemplo a seguir na carreira docente. Ao Prof. Dr. Ayrton de Sá Brandim pela colaboração inestimável para a realização dessa pesquisa e por ter-me acolhido de forma bastante generosa. Ao Prof. Dr. Antonio Ernandes Macêdo Paiva pela parceria fundamental para realização de parte dos testes experimentais desta pesquisa. Ao corpo docente do Programa de Pós-graduação em Odontologia da UFPI, pelos ensinamentos transmitidos e oportunidade de crescimento profissional. Aos Professores Dr. André Ulisses Dantas Batista e Dra. Marina de Deus Moura de Lima, membros da Banca Examinadora, bem como aos membros suplentes Professoras Dra. Carmem Dolores Vilarinho Soares de Moura e Dra. Marcoeli Silva de Moura, por terem atendido ao convite para desempenhar este papel, dispondo de seu tempo e conhecimento para analisar este trabalho. Aos meus pais, Pedro Paulo de Souza e Kátia Carvalho e Souza, pelo amor e confiança, pela formação que me permitiram ter, além do incentivo durante toda minha vida sem o qual eu não teria conseguido chegar até aqui. Aos meus irmãos, por me incentivarem e apoiarem em tudo e aos demais familiares por todo o carinho de sempre. Aos amigos do Mestrado, pois foram verdadeiros companheiros e, por que não dizer... Mestres uns dos outros, já que nossa convivência e a troca de experiências possibilitaram grande amadurecimento. 3 Aos demais amigos, pelo incentivo, amizade e bom humor que amenizaram momentos difíceis e proporcionaram momentos leves, agradeço também a compreensão pela minha constante ausência. Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para a concretização desse trabalho e dessa etapa da minha vida. 4 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BisGMA Bisfenol glicidil metacrilato Bis-EMA Bisfenol A-dimetacrilato etoxilado D.P Desvio-Padrão FTIR Espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier g Gramas HV Dureza Vickers ISO International Organization for Standardization L LED LED Diodo emissor de luz min Minuto mm Milímetro MPa Mega Pascal mW/cm2 Miliwatts por centímetro quadrado N° Número nm Nanômetro PEGDMA Polietelenoglicol dimetacrilato QTH Quartzo Tungstênio Halógeno s Segundos SPSS Statistical Package for the Social Sciences TEGDMA Trietilenoglicolmetacrilato UDMA Dimetacrilato de Uretano °C Grau Celsius µm Micrômetro 5 SUMÁRIO 1. Página de Título .............................................................................................. 6 2. Resumo ........................................................................................................... 7 3. Introdução ....................................................................................................... 9 4. Materiais e Métodos ..................................................................................... 11 4.1 Materiais utilizados: ................................................................................... 11 4.2 Ensaio de Microdureza: ............................................................................. 11 4.3 Ensaio de resistência à Flexão..................................................................13 4.4 Análise estatística......................................................................................14 5. Resultados .................................................................................................... 16 6. Discussão.......................................................................................................19 7. Referências....................................................................................................28 8. Figuras........................................................................................................... 35 9. Anexo 01 - Normas da Revista...................................................................36 6 PÁGINA DE TÍTULO TITULO: Propriedades mecânicas de resinas nanoparticuladas e microhíbridas fotoativadas por diferentes fontes de luz. Título resumido: Propriedades mecânicas de resinas compostas. AUTORES: Carlos Henrique de Carvalho e SOUZA1; Alessandro Ribeiro GONÇALVES2; Ayrton de Sá BRANDIM3; Wanderson Carvalho de SOUZA4. 1. Programa de pós-graduação em Odontologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Piauí – UFPI, Teresina – PI, Brasil. 2. Departamento de Odontologia Restauradora, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Piauí - UFPI, Teresina – PI, Brasil. 3. Programa de pós-graduação em Engenharia de Materiais. Instituto Federal do Piauí - IFPI, Teresina – PI, Brasil. 4. Curso de Engenharia Mecânica. Instituto Federal do Piauí - IFPI, Teresina – PI, Brasil. Autor correspondente: Carlos Henrique de Carvalho e Souza Universidade Federal do Piauí – UFPI. Coordenação do Programa de PósGraduação em Odontologia. Campus Universitário Ministro Petrônio Portela Bloco SG - 5. Bairro Ininga. CEP: 64049-550. Teresina, Piauí, Brasil. Email: [email protected] 7 RESUMO Souza CHC; Gonçalves AR; Brandim AS; Souza WC. Propriedades mecânicas de resinas nanoparticuladas e microhíbridas fotoativadas por diferentes fontes de luz. Eur J Oral Sci. —O objetivo deste trabalho foi mensurar a microdureza, profundidade de polimerização e resistência à flexão de uma resina nanoparticulada e duas microhíbridas fotoativadas por aparelhos de Luz halógena e LED. Três compósitos foram utilizados (P60, Z100 e Z350XT). Ensaio de microdureza Vickers foi aplicado em 60 amostras cilíndricas (5x2mm) divididas em seis grupos de acordo com a resina e aparelho fotopolimerizador utilizados. Profundidade de polimerização foi avaliada pelo cálculo da relação de dureza das superfícies superior-inferior das amostras. Resistência à flexão de três pontos (MPa) foi avaliada utilizando-se 60 amostras em formato de barra (25x2x2mm) divididas em grupos de forma semelhante ao ensaio de microdureza. Para análise estatística foi realizado teste t de Student e ANOVA com pós-teste de Tukey. A resina nanoparticulada apresentou, em geral, menor dureza e profundidade de polimerização. Todos os compósitos apresentaram adequada resistência à flexão de acordo com recomendações da ISO 4049/2000. O desempenho do aparelho de luz LED foi superior ao de luz halógena. Palavras-chave: polimerização. resinas compostas; nanopartículas; dureza; 8 Endereço para correspondência: Universidade Federal do Piauí – UFPI. Coordenação do Programa de PósGraduação em Odontologia. Campus Universitário Ministro Petrônio Portela Bloco SG - 5. Bairro Ininga. CEP: 64049-550. Teresina, Piauí, Brasil. Email: [email protected] 9 INTRODUÇÃO —A crescente busca por melhores resultados estéticos em Odontologia tem impulsionado o desenvolvimento de novos materiais resinosos a fim de aperfeiçoar suas características mecânicas e aplicações clínicas (1,2). Com esse objetivo, alterações têm sido propostas, como a incorporação de novos monômeros, sistemas de iniciação e aplicação de novas tecnologias em sua fabricação (3). —Um dos mais significativos avanços nos últimos anos foi o uso da nanotecnologia por meio da incorporação de partículas de carga de tamanho nanométrico à matriz resinosa, surgindo uma nova classe de resinas, os nanocompósitos (4,5). Tem sido relatadas melhorias nas propriedades desse material, tornando possível sua utilização tanto para restaurações anteriores, como posteriores (2,6,7). —As propriedades físico-mecânicas das resinas compostas dependem principalmente de sua microestrutura e composição (1, 2), mas elas também sofrem influencia da qualidade da sua polimerização (5,8). A polimerização pode ser afetada por características relacionadas ao material, como o tipo e concentração de cargas, características do fotoiniciador, espessura de resina em cada incremento (9-11); e/ou características ligadas ao aparelho fotopolimerizador, como por exemplo: tipo de aparelho, quantidade e intensidade de luz, saída espectral e tempo de exposição (10-12). —Por mais de duas décadas, as unidades de polimerização foram baseadas em aparelhos compostos por lâmpadas de quartzo-tungstêniohalogênio (13). Recentemente, novos aparelhos foram introduzidos no mercado, estes incluem lasers, plasma e diodos emissores de luz (LED) (11). 10 Os aparelhos que utilizam LED vêm evoluindo rapidamente, porém, ainda não apresentam resultados consistentes que superem os das lâmpadas halógenas (13). A efetividade da polimerização com aparelhos de LED depende das características do material fotoativado (14). —Deste modo, no que diz respeito à possibilidade de aumento do grau de conversão das resinas e consequente melhoria das suas propriedades, o uso de diferentes aparelhos fotopolimerizadores pode representar um papel importante nos procedimentos restauradores (10,15). Portanto, é necessário avaliar o desempenho de resinas compostas tradicionais e as mais atuais e sua interação com diferentes fontes de luz (15). —Dentre as propriedades mecânicas que podem ser avaliadas, a microdureza e a resistência à flexão estão entre as mais estudadas por se aproximarem das forças envolvidas na mastigação e suportadas pelo material (1,16). Além disso, são importantes por consistirem em um meio indireto de avaliar a capacidade dos aparelhos fotopolimerizadores converterem monômeros em polímeros (17-19). —Este estudo teve como objetivo mensurar o grau de microdureza, profundidade de polimerização e resistência à flexão de uma resina nanoparticulada e duas microhíbridas, quando fotoativadas por aparelhos de luz halógena e de LED. 11 MATERIAIS E MÉTODOS Materiais utilizados —Foram utilizados três compósitos resinosos fotopolimerizáveis indicados para restaurações diretas: duas resinas microhíbridas, Filtek P60 e Z100 e a resina composta de nanopartículas Filtek Z350XT, todas na mesma tonalidade A3 (body). Na Tabela 1 estão especificadas as principais características desses materiais. —Dois aparelhos foram utilizados para a polimerização, um composto por luz de quartzo tungstênio halógeno (Ultralux EL Dabi-Atlante, SP, Brasil) com intensidade de luz de 550 mW/cm2 e o outro aparelho de diodo emissor de luz (Ultraled Dabi-Atlante, SP, Brasil) com intensidade de 480mW/cm 2. A intensidade de luz foi verificada com o auxílio de um radiômetro digital (DabiAtlante, SP, Brasil). O tempo de irradiação obedeceu às recomendações do fabricante, sendo de 20 segundos para as resinas Z350XT e P60 e de 40 segundos para a resina Z100. Ensaio de Microdureza —Foram confeccionados 60 corpos-de-prova, 20 para cada material restaurador, sendo 10 submetidos à polimerização por diodo emissor de Luz (LED) e 10 à luz de quartzo tungstênio halógeno (QTH). Os corpos-de-prova foram obtidos a partir de uma matriz bipartida de teflon. Essa matriz possuía uma divisão central que permite a movimentação das duas porções que, quando unidas, formavam na superfície seis perfurações circulares com 5 mm de diâmetro por 2 mm de profundidade. Em sua base, havia uma gaveta que 12 permite a introdução de lâmina de vidro para microscopia (Figura 1.A). A matriz permitia a confecção de seis corpos-de-prova simultaneamente, no entanto, para evitar sobreposição da luz, a opção foi realizar a confecção de uma amostra de cada vez. —O material restaurador foi inserido em incremento único no interior da matriz. Sobre a superfície da resina foi posicionada uma tira de poliéster e uma lâmina de vidro para eliminar os excessos, garantir uma superfície plana e polida, além de prevenir o contato da camada superficial com o oxigênio do ar. Em seguida, a lâmina de vidro foi retirada e a amostra recebeu a irradiação posicionando-se a ponta do fotopolimerizador em ângulo reto em contato com a tira de poliéster. —Foi realizada marcação com caneta esferográfica na lateral das amostras para facilitar a identificação da sua superfície e base a ser testada durante o ensaio mecânico. Em seguida, foram armazenadas em recipiente à prova de luz, com água destilada, por sete dias a 37 ± 1 ° C. Após o tempo de armazenamento, cada amostra foi submetida ao teste de microdureza, com auxílio de um microdurômetro (Micro Hardness Testers HMV-2 Series Shimadzu, Japão) com penetrador do tipo Vickers e carga de 50g, durante 15s. — Traçando-se duas linhas imaginárias nas diagonais do corpo-de-prova, obtiveram-se quatro quadrantes. Cinco impressões foram realizadas, sendo uma central e quatro nas extremidades correspondente a cada quadrante. As cinco impressões foram realizadas tanto na superfície da amostra como em sua base. Foi obtida a média das impressões para determinar o valor correspondente à superfície e a base de cada corpo-de-prova. Os resultados obtidos foram expressos em HV (Hardness Vickers). 13 Ensaio de resistência à Flexão —Para realização do teste de resistência à flexão, 60 amostras em formato de barra foram confeccionadas utilizando-se uma matriz de teflon que permite a confecção de amostras com as dimensões especificadas pela ISO 4049/2000 (20) (25 mm x 2 mm x 2 mm) (Figura 1.B). —A inserção e a polimerização das resinas foram realizadas de forma semelhante às descritas para confecção das amostras destinadas ao ensaio de microdureza. No entanto, como o corpo-de-prova para o ensaio de flexão possuía um comprimento maior que o diâmetro da ponta do fotopolimerizador, foram realizadas três polimerizações consecutivas, produzindo uma sobreposição parcial, de forma a garantir que toda extensão da resina fosse irradiada. A superfície superior da amostra foi fotoativada, seguindo o tempo recomendado pelo fabricante em três posições no corpo-de-prova: centro, extremidade direita (sobrepondo a superfície anteriormente irradiada) e extremidade esquerda (da mesma forma), conforme recomendação da ISO 4049/2000 (20). —A ponta do aparelho de emissão de luz foi posicionada sobre uma lâmina de vidro de 1,0 mm de espessura, objetivando evitar seu contato direto com o compósito resinoso, que poderia causar irregularidades na sua superfície durante a reação de polimerização. —As amostras foram divididas em três grupos de acordo com a resina utilizada, cada um com 20 amostras. Os grupos foram subdivididos de acordo com os dois diferentes aparelhos de polimerização, 10 fotoativados com luz LED e 10 com luz halógena. Depois da fotoativação, o excesso de material nos 14 cantos das amostras foi cuidadosamente removido com uma lâmina de bisturi Nº 15 e, em seguida, armazenados em água destilada à 37 ± 1 °C durante sete dias. Após esse período, foram submetidas ao ensaio mecânico de resistência à flexão de três pontos (ISO 4049/2000) (20). —As amostras foram posicionadas sobre um dispositivo acoplado à Máquina Universal de Ensaios Emic DL30000N (Paraná - Brasil), no qual os pontos de apoio foram formados por dois cilindros com 1,6 mm de diâmetro, localizados paralelamente à distância de 20 mm entre seus centros. O terceiro ponto, responsável pela aplicação da carga, estava centralizado e paralelo aos demais. Foi aplicada uma carga crescente a partir de zero, com uma velocidade constante de 01 mm/min. A carga foi aplicada até a ruptura do corpo-de-prova. O valor da resistência à flexão foi expresso em MPa. Análise Estatística —Para o processamento e análise dos dados foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 18.0 for windows. Os dados de microdureza e de resistência à flexão de cada grupo de resina foram comparados em relação às diferentes fontes de luz utilizadas por meio do teste t de Student; e para comparação entre os grupos de resinas foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA), seguida pelo pós-teste de Tukey a nível de 5,0% de significância. 15 Tabela 1. Especificações das resinas utilizadas neste estudo de acordo com perfil técnico do fabricante. Compósito Classificação / Indicação Matriz orgânica Conteúdo de carga % volume de carga / % peso de carga Fabricante/ Lote Filtek P60 Microhíbrida / Posterior BISGMA, UDMA, BisEMA Partículas de Zircônia/ sílica tamanho médio de 0.01 - 3.5 m 61%/ 83% 3M ESPE, St. Paul, MN, EUA / Lote – N379096 BisGMA, TEGDMA Partículas de zircônia/ sílica tamanho médio de 0.01 - 3.5 m 66 %/ 84,5% 3M ESPE, St. Paul, MN, EUA / Lote – N412422 BisGMA,UDMA , TEGDMA, BisEMA, PEGDMA Combinação de Sílica 20nm (nãoaglomerada/nãoagregada), zircônia 4-11nm (nãoaglomerada/nãoagregada) e aglomerados de zircônia/sílica de 0,6 - 10m 63,3%/ 78,5% 3M ESPE, St. Paul, MN, EUA / Lote – N348518BR Z100 Filtek Z350XT Microhíbrida / Anterior e Posterior Nanoparticulada/ Anterior e Posterior 16 RESULTADOS —Os valores médios e desvios-padrão de microdureza Vickers das resinas, bem como os resultados do teste de Tukey e teste t student, são apresentados na Tabela 2. A ativação com a luz LED induziu diferença significativa de microdureza entre as resinas (p<0,001), os maiores valores foram apresentados para a resina Z100, enquanto os menores para a Z350XT. Quando polimerizadas por luz Halógena, apenas a resina Z100 apresentou diferença significativa em relação às demais (p<0,001), mantendo-se com dureza mais elevada; P60 e Z350XT apresentaram resultados semelhantes. —Quando se comparou a influência das diferentes fontes de luz sobre a microdureza, observou-se diferença significativa nas resinas P60 e Z350XT (p<0,001), com maiores valores alcançados quando fotoativadas por aparelhos de luz LED. A resina Z100 não sofreu influência do tipo de fonte de luz sobre sua dureza superficial (p=0,217). Tabela 2: Média e desvio padrão dos valores de microdureza Vickers para as resinas compostas em função das diferentes fontes de luz. P60 Z100 Z350XT Média (±D.P) Média (±D.P) Média (±D.P) L** 94,46 (±3,6)a A 129,5 (±4,4)b A 89,64 (±1,5)c A <0,001 QTH** 86,80 (±4,1)a B 126,6 (±5,7)b A 85,86 (±2,2)a B <0,001 p* <0,001 0,217 <0,001 Dureza p * Letras minúsculas diferentes na mesma linha significa diferença significativa pelo post-hoc Tuckey após ANOVA (p<0,05). Letras maiúsculas diferentes em uma mesma coluna significa diferença estatística pelo test t student (p<0,001). ** L = LED; QTH = Quartzo Tungstênio Halógeno 17 —A tabela 3 mostra os resultados de profundidade de polimerização por meio do método da relação entre valores de dureza da superfície e base das amostras. Houve diferença estatisticamente significativa entre os valores de dureza superiores e inferiores de todos os grupos, com maior dureza presente na superfíce (p<0,001). Os aparelhos de luz LED polimerizaram as camadas mais profundas com maior eficiência comparado ao de luz halógena. As amostras de resinas P60 e Z100 apresentaram valores de microdureza a uma profundidade de 2 mm que correspondem, aproximadamente, a mais que 80% do valor de sua superfície, tanto para o LED quanto para a luz halógena. Apenas a resina Z350XT não apresentou profundidade de polimerização adequada, de acordo com o cálculo da relação de dureza superfície/base, principalmente quando a luz halógena foi utilizada para a fotoativação. Tabela 3. Relação de dureza entre superfície e base das amostras. Topo p Relação Superfície/ Base Base Dureza Média (±D.P) Média (±D.P) P60 – L 94,46 (±3,6) 80,36 (±2,3) <0,001 0,850 P60 – QTH 86,80 (±4,1) 72,05 (±2,9) <0,001 0,830 Z100 – L 129,5 (±4,4) 113,3 (±5,2) <0,001 0,875 Z100 – QTH 126,6 (±5,7) 111,0 (±5,5) <0,001 0,877 Z350XT – L 89,64 (±1,5) 71,58 (±4,2) <0,001 0,798 Z350XT – QTH 85,86 (±2,2) 59,76 (±1,1) <0,001 0,696 18 —Os dados do ensaio de resistência à flexão de três pontos são apresentados na Tabela 4. Foi observado que a resina P60 apresentou maiores valores de resistência flexural que os demais materiais testados quando fotoativados tanto por luz de LED, como por luz halógena (p<0,001). As resinas Z100 e Z350XT apresentaram valores semelhantes, não diferindo estatisticamente quando fotoativas por ambos os aparelhos. —Em relação à influência das fontes de luz sobre as resinas, não foi observada diferença estatística na resistência à flexão das resinas Z100 e Z350XT (p=0,099 e p=0,639, respectivamente). Já o compósito P60 sofreu influência negativa da ativação com aparelho de luz Halógena (p<0,001). Tabela 4. Resultado do ensaio de resistência a flexão de três pontos (MPa), média e desvio padrão (D.P). P60 Z100 Z350XT Média (±D.P) Média (±D.P) Média (±D.P) L 157,28 (±19,0)a A 112,42 (±26,3)b A 112,03 (±25,8)b A <0,001 QTH 125,57 (±13,1)a B 95,98 (±14,1)b A 107,90 (±9,1)b A <0,001 p* <0,001 0,099 0,639 Flexão P * Letras minúsculas diferentes na mesma linha significa diferença significativa pelo post-hoc Tuckey após ANOVA (p<0,05). Letras maiúsculas diferentes em uma mesma coluna significa diferença estatística entre pelo test t student (p<0,001). 19 DISCUSSÃO —A polimerização representa a proporção de monômeros efetivamente convertidos em polímeros. Essa proporção é descrita como o grau de conversão e é normalmente avaliada por métodos diretos e indiretos (8). Os métodos diretos incluem Espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e espectroscopia Raman. O ensaio de dureza é considerado um método indireto para avaliar o grau de conversão (8,11,12), pois existe uma correlação significativa entre o grau de conversão, dureza e resistência à flexão de resinas restauradoras (21). —De acordo com os resultados deste estudo observou-se que, independente da fonte de luz, as resinas apresentaram diferentes graus de dureza de superfície, o que demonstra que essa propriedade está relacionada à composição do material. (Tabela 01). —Materiais com maior conteúdo volumétrico de carga têm a tendência de possuir maior resistência à penetração do que a verificada em materiais com menor volume (22,23). A composição e a distribuição das partículas de carga são consideradas os fatores mais importantes na dureza, e em geral, os maiores valores estão presentes em resinas com maior fração volume/peso das suas partículas (24,25). A Z100 possui uma porcentagem de carga de 66% (em volume), o maior de todos os compostos testados, apresentando também os maiores valores de dureza. —A semelhança entre as composições inorgânicas, em relação ao percentual de partículas de carga em volume, nas resinas P60 e Z350XT, permite observar que o conteúdo orgânico pode ter influenciado os resultados. Na resina P60, o monômero Trietilenoglicol metacrilato (TEGDMA) foi 20 substituído por uma mistura de Dimetacrilato de Uretano (UDMA) e Bisfenol Adimetacrilato etoxilado (Bis-EMA). —O monômero TEGDMA cria uma cadeia de polímeros mais densa, porém é o mais flexível e possui maior taxa de absorção de água. O Bisfenol glicidil metacrilato (BisGMA) possui menor absorção de água; porém, absorve mais que a combinação UDMA/Bis-EMA (26). Assim, substituições de TEGDMA por UDMA e/ou Bis_EMA em copolimerização com BisGMA resultam em menor absorção de água pelo material, dependendo do conteúdo de TEGDMA (27). A presença de água causa rompimento de ligações intermoleculares existentes no polímero, enfraquecendo-o mecanicamente. Visto que a principal diferença entre a matriz orgânica dessas resinas consiste na presença de TEGDMA na Z350XT, essas afirmações consistem em uma justificativa para as diferenças na dureza. Somado a isso, a Filtek Z350XT possui nanoaglomerados de sílica que podem alterar a polimerização, possivelmente contribuindo para os menores valores (5). —A transmissão eficaz dos comprimentos de onda de luz no compósito é um determinante necessário da cinética da reação de polimerização, bem como a conversão global alcançada pelo material. A profundidade de polimerização é dependente da composição, cor e translucidez, intensidade de luz, espectro luminoso, distância da ponta do dispositivo de fotopolimerizador, entre outros (10,12,28). Todos esses fatores influenciam a quantidade de luz que atinge as camadas mais profundas do material. Se essa quantidade não é suficiente, o grau de conversão nestas áreas é baixo e as propriedades mecânicas, incluindo a dureza, são afetadas negativamente (29). —Métodos de avaliação da profundidade de polimerização incluem: raspagem da amostra, microscopia óptica, espectroscopia por luz 21 infravermelha e cálculo da relação de dureza das superfícies superior e inferior (18,28,30). A raspagem e microscopia óptica tendem a superestimar a profundidade de polimerização. Enquanto que espectroscopia de infravermelho e métodos de relação de dureza são mais precisos, e o estudo de DeWald e Ferracane (1987)(31) indicou uma boa correlação entre essas técnicas. Espectroscopia por luz infravermelha é o método mais sensível para determinar a grau de conversão, no entanto, relação de dureza é mais prático (30). —Idealmente, o grau de polimerização deveria ser o mesmo em toda a profundidade da restauração, e a relação de dureza deveria ser igual a 1 ou um valor próximo (32). Quando um incremento de resina composta é fotoativado, o feixe de luz tem máxima intensidade perto da superfície, à medida que passa através de seu interior ele perde intensidade devido à dispersão, levando a uma menor eficácia de polimerização (18,33). Esta dispersão de luz leva à diferença na microdureza entre as superfícies. A polimerização pode ser considerada adequada quando a relação de dureza é igual ou superior a 80% (n = 0,80) (15,18,30). —As partículas de preenchimento tendem a dispersar a luz, e tanto o conteúdo de preenchimento e tamanhos influenciam. Pequenas partículas de preenchimento têm o espalhamento máximo porque seus tamanhos correspondem a gama de comprimento de onda do fotoiniciador (10,34). —Isso pode justificar o fato da resina Z350XT ter sido a única que não apresentou profundidade de polimerização adequada, apenas com um valor bem próximo do aceitável quando se utilizou aparelho de LED para ativação. O espalhamento de luz produzido pela nanopartícula pode interferir com suas propriedades. A luz é dispersa por suas partículas pequenas e a transmissão de luz é reduzida (5). A presença de aglomerados de nanopartículas com 22 tamanho médio de 0,6 a 1,0 µm, ou seja, com tamanho maior que o menor comprimento de luz visível, que corresponde a 0,4 µm (35), possibilita a difração da luz, funcionando também como obstáculo à sua propagação ao longo do material (5). —Este resultado pode sugerir que, para compensar a redução de moléculas de canforoquinona não atingidas pela luz nas camadas mais profundas de resinas nanoparticuladas, deve-se aumentar o tempo de exposição e/ou a intensidade de energia de luz fornecida pelo aparelho, ou então, trabalhar com menores incrementos de resina. —Em relação à influência do tipo de luz sobre a profundidade de polimerização, nesse estudo, a luz LED foi capaz de promover melhor profundidade em todas as resinas testadas. Na literatura é possível observar resultados diferentes, com valores significativamente inferiores de profundidade quando utilizado o aparelho de LED (4,11,15,36). Uma possível justificativa apontada seria que, devido à luz dos aparelhos de luz halógena possuir espectro luminoso mais amplo, a diminuição na penetração da luz provocada por dispersão de comprimentos de onda mais curtos seria compensado pelos comprimentos de onda mais longos (10,11). —No entanto, é válido destacar que para produzir radicais livres suficientes para ocorrer uma polimerização adequada, as resinas fotoativadas devem não somente receber energia total suficiente como também, possuir comprimento de onda apropriado (37). A diferença na produção espectral pode ter um efeito significante sobre os sistemas fotoiniciadores e sobre a polimerização final da resina, pois é dependente do comprimento de onda (19,38). —Aparelhos de LED têm um espectro de luz numa faixa estreita, próximo ao pico de absorção máxima do mais comum fotoiniciador, a canforoquinona 23 (29,33,36). Com isso há um aproveitamento máximo da luz emitida para a reação de polimerização em compósitos que possuem CQ em sua composição. Portanto, de nada adianta outros comprimentos de onda chegarem a porções mais profundas do material se não são capazes de reagir com os fotoiniciadores presentes. —Maiores valores de microdureza são obtidos quando os espectros de emissão de luz e espectro de absorção do fotoiniciador estão correlacionados (12). Alguns compósitos podem apresentar outros coiniciadores que requerem um espectro de luz mais amplo e talvez sejam melhor fotoativados por luz halógena (33,37). No entanto, esses casos geralmente ocorrem em resinas de tons mais claros ou translúcidos como forma de diminuir a concentração de canforoquinona, responsável por causar um indesejável amarelamento da cor do material (39), o que não é o caso das resinas utilizadas na presente pesquisa, todas com tonalidade A3. Infelizmente os fabricantes não citam todos os fotoiniciadores incluídos em seus produtos, o que dificulta a interpretação dos resultados (19). No entanto, poder-se deduzir, que o referido fotoiniciador presente nas resinas avaliadas é ativado com o comprimento de luz emitido pelo LED em questão. —Outro fator importante para a adequada profundidade de polimerização é a emissão de uma densidade de energia adequada pelo aparelho (isto é, densidade de potência multiplicada pelo tempo de exposição) (10,12,29). Neste estudo, os aparelhos possuíam densidade de potência semelhante e o processo de polimerização seguiu os perfis técnicos dos fabricantes, respeitando-se o tempo recomendado de exposição à luz. Isso pode confirmar que a diferença em suas saídas espectrais realmente pode ser considerada responsável pelo efeito sobre os sistemas de iniciação das resinas. 24 —O fato da luz halógena não ter polimerizado tão eficiente as camadas mais profundas das resinas quanto o aparelho LED, pode ser justificado também devido ao aquecimento característico provocado pela emissão desse tipo de luz sobre a superfície da amostra (28). Esse aquecimento pode estimular uma rápida formação de cadeia polimérica na camada superficial da resina. A rápida conversão polimérica pode ter reduzido a transmissão da luz em todo o material devido a mudanças nas propriedades ópticas desta zona superficial (15, 40). —Outra propriedade analisada foi a resistência à flexão. Alguns trabalhos relataram que altos valores de resistência à flexão poderiam ser observados em compósitos com maior conteúdo de carga de preenchimento (3,4). No entanto, essa relação direta entre concentração de cargas e resistência à flexão não foi observada. —Ilie e Hickel (2009)(41) observaram que, considerando a variação da resistência a flexão em função do volume de carga de preenchimento, há uma tendência para melhorar as propriedades mecânicas até um volume de aproximadamente 60%. A introdução de um volume de material a partir de 60%, provavelmente, também introduziria uma maior quantidade de defeitos. Outro estudo demonstrou aumento da resistência à flexão com a fração de preenchimento de até 40% em volume, e, em seguida, diminuiu acentuadamente quando a fração foi aumentada para 50% (2). —A resistência à flexão está relacionada também às características da matriz orgânica. Monômeros diferentes apresentam características particulares e propriedades diferentes, principalmente no que diz respeito à hidrofilidade, grau de conversão e capacidade de formar cadeias cruzadas (1). Entre os compostos avaliados, houve pouca variação na composição da matriz 25 orgânica. No entanto, a P60, que apresentou os maiores valores de resistência à flexão, não continha TEGDMA em sua composição. TEGDMA é um monômero de baixo peso molecular, enquanto UDMA e Bis-EMA têm maior peso (1). —De acordo com Peutzfeldt e Asmussen (2000)(42), a substituição do BisGMA ou TEGDMA na matriz orgânica resulta em aumento da resistência à flexão. A presença de TEGDMA na composição da matriz tem sido associada a uma diminuição significativa na resistência à flexão (43). Asmussen e Peutzfeldt, (1998)(43) afirmaram que a resistência à flexão aumenta quando BisGMA ou TEGDMA são substituídos por UDMA (3). Os efeitos negativos causados pela absorção de água também podem ter influenciado. A sorção de água por variados monômeros são apresentados na seguinte ordem: TEGDMA>BisGMA>UDMA>Bis-EMA. Essa diferença foi explicada pela presença de ligações hidrofílicas de éter em TEGDMA, grupos hidroxílicos em BisGMA, ligações de uretano em UDMA (44). —Outra justificativa para os resultados observados neste estudo pode também ser atribuída aos mais altos percentuais de carga por volume dos compostos Z100 e Z350XT exporem uma área de superfície de carga mais elevada e exigirem, em consequência, uma quantidade maior de silano (17). Maior área superficial dos agentes de preenchimento tende a aumentar a absorção de água e a degradação resultante da interface carga/matriz (24,45). Caracteristicamente, esses fatores são ainda mais pronunciados na resina nanoparticulada, que por possuir partículas de carga com tamanho consideravelmente pequeno e formato arredondado aumentam ainda mais a área a ser revestida por silano, tornando o processo ainda mais crítico (17). —Para compósitos odontológicos que necessitam de durabilidade 26 suficiente contra forças mastigatórias, uma resistência mínima de 80 MPa é exigida de acordo com norma ISO 4049/2000(20). Assim, é importante destacar que, apesar das diferenças discutidas, todas as resinas apresentaram uma boa resistência à flexão, independente do tipo de fonte de luz. — Os resultados deste estudo mostraram que a resina nanoparticulada apresentou, em geral, propriedades inferiores em relação aos demais compósitos, com exceção apenas em relação à resistência à flexão, pois apresentou desempenho semelhante ao da resina Z100. Alguns trabalhos mostram resultados diferentes, indicando propriedades mecânicas de resinas nanoparticuladas tão boas quanto, ou até superiores, ao de compósitos híbridos, microhíbridos e microparticulados (3,4,32,46). Já outros, corroboram nossos resultados, relatando, em geral, propriedades inferiores em resinas de nanopartículas (5,17). —A comparação entre diferentes materiais é difícil em razão da grande variedade de formulações (1). Além disso, informações importantes, como tipo de silano empregado, quantidade de fotoiniciadores e, até mesmo, o percentual de cada monômero presente nos compósitos, dificilmente são reveladas, embora, possam ter exercido alguma influência nos resultados deste estudo. Para avaliar a influência de um determinado componente isoladamente seria ideal a variação sistemática de todos os parâmetros de composição dos materiais, a fim de que todas as variáveis pudessem ser controladas com segurança, o que tornaria bastante complexo o teste experimental (41). —No entanto, foi possível concluir que os compósitos estudados são influenciados por suas características intrínsecas e que diferentes fontes de luz estão relacionadas diretamente com suas propriedades. A resina nanoparticulada apresentou, em geral, menor dureza e profundidade de 27 polimerização. Todos os compósitos apresentaram adequada resistência à flexão de acordo com recomendações da ISO 4049/2000. O desempenho do aparelho de luz LED neste estudo foi superior ao de luz halógena, proporcionando melhores resultados para os compósitos diante dos ensaios mecânicos empregados. Sugerem-se ainda mais testes in vitro e estudos clínicos para adicionar o conhecimento sobre o comportamento da resina de nanopartículas. 28 REFERÊNCIAS 1. ANFE TE, CANEPPELE TM, AGRA CM, VIEIRA GF. Microhardness assessment of different commercial brands of resin composites with different degrees of translucence. Braz Oral Res 2008; 22: 358-63. 2. HOSSEINALIPOUR M, JAVADPOUR J, REZAIE H, DADRAS T, HAYATI AN. Investigation of mechanical properties of experimental Bis-GMA/TEGDMA dental composite resins containing various mass fractions of silica nanoparticles. J Prosthodont 2010; 19: 112-7. 3. MONTEIRO GQM, MONTES MAJR. Evaluation of linear polymerization shrinkage, flexural strength and modulus of elasticity of dental composites. Mater Res 2010; 13: 51-55 4. BEUN S, GLORIEUX T, DEVAUX J, VREVEN J, LELOUP G. Characterization of nanofilled compared to universal and microfilled composites. Dent Mater 2007; 23: 51-9. 5. DA SILVA EM, POSKUS LT, GUIMARÃES JG. Influence of lightpolymerization modes on the degree of conversion and mechanical properties of resin composites: a comparative analysis between a hybrid and a nanofilled composite. Oper Dent 2008; 33: 287-93. 6. TERRY DA. Direct applications of a nanocomposite resin system: Part 1—The evolution of contemporary composite materials. Pract Proced Aesthet Dent 2004; 16: 417-422. 7. 3M ESPE. FiltekTM Z350 XT - Technical Product Profile. 2010. 29 8. ALBINO LG, RODRIGUES JA, KAWANO Y, CASSONI A. Knoop microhardness and FT-Raman evaluation of composite resins: influence of opacity and photoactivation source. Braz Oral Res 2011; 25: 267-73. 9. PRICE RBT, FELIX CA. Effect of delivering light in specific narrow bandwidths from 394 to 515nm on the micro-hardness of resin composites. Dent Mat 2009; 25: 899-908. 10. MALHOTRA N, MALA K. Light-curing considerations for resin- based composite materials: a review. Part II. Compend Contin Educ Dent 2010; 31: 584-8, 590-1; quiz 592, 603. 11. 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GENERAL The European Journal of Oral Sciences is an international non-profit journal which publishes original research papers within clinical dentistry, on all basic science aspects of structure, chemistry, developmental biology, physiology and pathology of relevant tissues, as well as on microbiology, biomaterials, and the behavioral sciences as they relate to dentistry. In general, analytical studies with a scientific novelty value are preferred to descriptive ones. Reviews, Focus Articles, Short Communications and Letters to the Editor will also be considered for publication. Please read the instructions below carefully for details on the submission of manuscripts, the journal's requirements and standards, as well as information concerning the procedure after a manuscript has been accepted for publication in the European Journal of Oral Sciences. Authors are encouraged to visit Wiley-Blackwell Author Services for further information on the preparation and submission of articles and figures. It is expected that all manuscripts submitted to the European Journal of Oral Sciences should follow journal format as described in the Author Guidelines and as displayed in recent issues of the Journal. Failure to do so reflects negatively on the work itself and may be a cause for immediate rejection of a manuscript. 2. ETHICAL GUIDELINES The European Journal of Oral Sciences adheres to the below ethical guidelines for publication and research. 2.1. Authorship and Acknowledgements Authors submitting a paper do so on the understanding that the manuscript has been read and approved by all authors, and that all authors agree to the 37 submission of the manuscript to the Journal. The European Journal of Oral Sciences adheres to the definition of authorship set up by The International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE). According to the ICMJE, authorship criteria should be based on 1) substantial contributions to conception and design, or acquisition of data, or analysis and interpretation of data; 2) drafting the article or revising it critically for important intellectual content; and 3) final approval of the version to be published. Authors should meet conditions 1, 2 and 3. It is a requirement that all authors have been accredited as appropriate upon submission of the manuscript. Contributors who do not qualify as authors should be mentioned in the Acknowledgements. 2.2. Ethical Approvals Experimentation involving human subjects will only be published if such research has been conducted in full accordance with ethical principles, including the World Medical Association Declaration of Helsinki and the additional requirements, if any, of the country where the research has been carried out. Manuscripts must be accompanied by a statement that the experiments were undertaken with the understanding and written consent of each subject and according to the above mentioned principles. Animal experiments should be carried out in accordance with the guidelines laid down by the National Institute of Health (NIH) in the USA regarding the care and use of animals for experimental procedures or with the European Communities Council Directive of 24 November 1986 (86/609/EEC) and in accordance with local laws and regulations. All studies using human or animal subjects should include an explicit statement in the Material and Methods section that the study has been independently reviewed and approved by an ethical board, identifying the review and ethics committee for each study. Editors reserve the right to reject papers if there is doubt as to whether appropriate procedures have been used. 2.3 Clinical Trials Clinical trials should be reported using the CONSORT guidelines available at www.consort-statement.org. A CONSORT checklist should also be included in the submission material. The European Journal of Oral Sciences encourages authors submitting manuscripts reporting from a clinical trial to register the trials in any of the following free public clinical trials registries: www.clinicaltrials.gov/, 38 http://clinicaltrials.ifpma.org/clinicaltrials/, http://isrctn.org/. The clinical trial registration number and name of the trial register will then be published with the paper. 2.4 DNA Sequences and Materials Requests If a manuscript describes original nucleotide/amino acid sequence data, these should be submitted to GenBank by the authors and the accession numbers included in the manuscript. Authors of papers published in the Journal are obliged to honor any reasonable request by qualified investigators for unique propagative materials, such as cell lines, hybridomas, DNA clones and antibodies that are described in the paper. 2.5 Conflict of Interest Authors are required to disclose any possible conflict of interest. These include financial issues (for example patent, ownership, stock ownership, consultancies, speaker’s fee). Author’s conflict of interest should be included under Acknowledgements. 2.6 Permissions If all or parts of previously published illustrations are used, permission must be obtained from the copyright holder concerned. It is the author's responsibility to obtain these in writing and provide copies to the Publishers. 2.7 Copyright Assignment Authors submitting a paper do so on the understanding that no part has been published before, that it is not being considered for publication elsewhere, and that it has been read and approved by all the authors. Fragmentation of research into ‘least publishable units’ is strongly discouraged. If closely related papers, published or not, might be considered as overlapping or duplicate publications, they should be submitted with the original manuscript, and the authors should justify the originality of the newly submitted paper. The submission of the manuscript by the authors means that the authors automatically agree to assign exclusive copyright to Nordisk Odontologisk Forening in its capacity as owner of the journal if and when the manuscript is 39 accepted for publication. The work shall not be published elsewhere in any language without the written consent of Wiley-Blackwell. The articles published in this journal are protected by copyright, which covers translation rights and the exclusive right to reproduce and distribute all of the articles printed in the journal. Upon acceptance of a paper, authors are required to assign the exclusive licence to publish their paper to the European Journal of Oral Sciences. Assignment of copyright is a condition of publication, and papers will not be passed to the publisher for production unless copyright has been assigned. (Papers subject to Government or Crown copyright are exempt from this requirement; however, the form still has to be signed). A completed Copyright Transfer Agreement must be sent to the address specified on the Agreement, before any manuscript can be published. Authors must send the completed original Copyright Transfer Agreement by mail upon receiving notice of manuscript acceptance. Do not send the Copyright Transfer Agreement at submission. For questions Copyright FAQ concerning copyright, please visit Wiley-Blackwell’s 2.8 OnlineOpen OnlineOpen is available to authors of primary research articles who wish to make their article available to non-subscribers on publication, or whose funding agency requires grantees to archive the final version of their article. With OnlineOpen, the author, the author's funding agency, or the author's institution pays a fee to ensure that the article is made available to non-subscribers upon publication via Wiley Online Library, as well as deposited in the funding agency's preferred archive. For the full list of terms and conditions, see http://wileyonlinelibrary.com/onlineopen#OnlineOpen_Terms Any authors wishing to send their paper OnlineOpen will be required to complete the payment form available from our website at: https://authorservices.wiley.com/bauthor/onlineopen_order.asp Prior to acceptance there is no requirement to inform an Editorial Office that you intend to publish your paper OnlineOpen if you do not wish to. All OnlineOpen articles are treated in the same way as any other article. They go through the journal's standard peer-review process and will be accepted or rejected based on their own merit.. For questions concerning copyright, please visit Wiley-Blackwell’s Copyright FAQ 3. MANUSCRIPT SUBMISSION PROCEDURE Manuscripts should be submitted electronically via the online submission site linked through the journal home page. The use of an online submission and 40 peer review site enables immediate distribution of manuscripts and consequently speeds up the review process. It also allows authors to track the status of their own manuscripts. Complete instructions for submitting a paper is available online and below. 3.1. Getting Started • Launch your web browser (supported browsers include Internet Explorer 5.5 or higher, Firefox 1.0.4 or higher or Safari 1.2.4) and go to the journal home page. Click on 'Submit an Article'. • Log-in or, if you are a new user click on 'register here'. • If you are registering as a new user. - After clicking on “Register here”, enter your name and e-mail information and click “Next”. Your e-mail information is very important. - Enter your institution and address information as appropriate, and then click “Next.” - Enter a user ID and password of your choice (we recommend using your email address as your user ID), and then select your area of expertise. Click “Finish”. • The Journal strongly advises the use of professional mail and e-mail addresses rather than residential ones, both in accounts as well as in manuscripts. • If you are registered, but have forgotten your log in details, enter your e-mail address under 'Password Help'. The system will send you an automatic user ID and a new temporary password. • Log in and select “Corresponding Author Center”. 3.2. Submitting Your Manuscript • After you have logged in to your 'Corresponding Author Center', you may submit a manuscript by clicking the submission link under 'Author Resources'. • Enter data and answer questions as appropriate. You may copy and paste directly from your manuscript, and you may upload your pre-prepared covering letter. • Click the “Next” button on each screen to save your work and advance to the next screen. • You are required to upload your files. - Click on the “Browse” button and locate the file on your computer. - Select the designation of each file in the drop down next to the Browse button. - When you have selected all files you wish to upload, click the “Upload Files” button. • Be sure to upload a complete manuscript with all pages and sections as specified under 5.2 (below). It is of importance that a manuscript is adapted to journal format. • Before uploading a manuscript, you must turn off Word’s automatic function for 41 tracking of changes in the text. The uploaded manuscript should not display any track-changes. • Review your submission (in HTML and PDF format) before completing your submission by sending to the Journal. Click the 'Submit' button when you are finished reviewing. 3.3. Manuscript Files Accepted Manuscripts should be uploaded as Word (.doc) or Rich Text Format (.rft) files (not write-protected). Illustrations/Figures should be uploaded separately as TIFF, EPS, GIF, JPEG, PICT or Bitmap files. Do not embed illustrations in a .doc file and do not use PowerPoint. However, only high-resolution TIFF or EPS files are suitable for printing if the manuscript is accepted for publication. The files will be automatically converted to HTML and PDF on upload and will be used for the review process. The text file must contain the entire manuscript including title page, abstract page, text, references, tables, and figure legends, but no embedded figures. In the text, please reference any figures as “Figure 1”, “Figure 2” etc to match the Tag name you choose for all individual figure files uploaded. Tables may also be uploaded separately. Manuscripts should be formatted as described below. Please note that any manuscripts uploaded as Word 2007 (.docx) will be automatically rejected, implying that any .docx file should be saved as .doc before uploading. 3.4. Suspension of Submission Mid-way in the Submission Process You may suspend a submission at any phase before clicking the 'Submit' button and save it to make the final submission later. The manuscript can then be located under 'Unsubmitted Manuscripts' and you can click on 'Continue Submission' to continue your submission when you choose to. 3.5. E-mail Confirmation of Submission After submission you will receive an e-mail to confirm receipt of your manuscript. If you do not receive the confirmation e-mail after 24 hours, please check your e-mail address carefully in the system. If the e-mail address is correct please contact your IT department. The error may be caused by some sort of spam filtering on your e-mail server. Also, the e-mail should be received if the IT department adds our e-mail server (uranus.scholarone.com) to their whitelist. 3.6. Editorial Processing 42 After a first editorial screening, manuscripts will be forwarded to one of the Journal’s Editors for further scientific evaluation and processing. Thus, queries and comments concerning a specific manuscript should primarily be directed to the managing Editor. Manuscripts submitted to the European Journal of Oral Sciences will be reviewed by two or more experts in the field. The European Journal of Oral Sciences uses single blinded review. The names of the reviewers will thus not be disclosed to the author submitting a paper. 3.7. Manuscript Status You can access ScholarOne Manuscripts (formerly known as Manuscript Central) any time to check your 'Author Centre' for the status of your manuscript. The Journal will inform you by e-mail once a decision has been made. 3.8. Submission of Revised Manuscripts To upload a revised manuscript, please locate your manuscript under 'Manuscripts with Decisions' and click on 'Submit a Revision'. You should be careful not to upload the revised version under a new manuscript number as if it were another article. Be sure to use the earlier manuscript number (which will then get an R addendum). Please remember to delete any old files uploaded when you upload your revised manuscript. Do not forget to submit an accompanying letter with itemized answers to all questions and remarks made by the reviewers and the Editor. 4. MANUSCRIPT TYPES ACCEPTED Original Articles: An original article should comprise a conclusive, fulllength scientific investigation. It should describe the rationale behind the study, the materials and methods used, and the results obtained. There should also be a discussion of the implications of the results as well as a list of literature references cited. Scientific studies investigate phenomena and acquire new knowledge – or correct or integrate previous knowledge. They are based on the collection of data through observation and experimentation, and subject to specific principles of reasoning. The European Journal of Oral Sciences gives priority to analytical articles, investigating why and how something occurred rather than reporting empirical observations. Review Articles: May be invited by the Editors. Proposals for such articles 43 should be discussed with the appropriate Editor prior to preparation and submission. Review articles comprise attempts to synthesize the existing literature pertaining to a specific scientific question using methods and principles of reasoning that are as transparent as possible. It follows that systematic reviews are preferred over more narrative reviews. Review articles will be subjected to peer review. Focus Articles: May be invited by the Editors. Proposals for such articles should be discussed with the appropriate Editor prior to preparation and submission. Focus articles may build on the same principles as the Review article, but are usually shorter and aim at stimulating a broader scientific discussion by ‘contesting conventional wisdom’ and allowing the author(s) to argue a specific point pertaining to a matter of current scientific importance. Focus articles will be subjected to peer review. Short Communications: Short communications should aim at being no longer than two printed pages. They should contain important, new, definitive information of sufficient significance to warrant publication. Short communications need not follow the usual division into Material and methods etc. but should have a short Abstract. Extra issues: Congress proceedings, larger papers or monographs may be published as Supplements or Part II issues, the full cost being paid by the congress organizer or similar. A condition is that the proposed extra issue is deemed to have a significant scientific value. In some cases, the Journal will partly fund extra issues; this is at the discretion of the Editor-in-Chief. Further information may be obtained from the Editor-in-Chief. 5. MANUSCRIPT FORMAT AND STRUCTURE It is expected that all manuscripts submitted to the European Journal of Oral Sciences should follow journal format as described in the Author Guidelines and as displayed in recent issues of the Journal. Failure to do so reflects negatively on the work itself and may be a cause for immediate revision or even rejection of a manuscript. 5.1. Format Language: The language of publication is English. Authors whose native language is not English are strongly advised to obtain assistance from someone proficient in scientific English. Manuscripts not submitted in the proper format or in poor English may be returned without review. A list of independent suppliers of editing services can be found at http://authorservices.wiley.com/bauthor/english_language.asp. All services are paid for and arranged by the author, and use of one of these services does not guarantee acceptance or preference for publication. Abbreviations, Symbols and Nomenclature: Correct unit abbreviations 44 should be used. Examples include ‘‘yr’’, ‘‘wk’’, ‘‘d’’, ‘‘h’’, ‘‘min’’, ‘‘s’’ and ‘‘µm’’ rather than ‘‘years’’, ‘‘weeks’’, ‘‘days’’, ‘‘hrs’’, ‘‘minutes’’, ‘‘sec’’ and ‘‘µ’’, respectively. For abbreviations of physical and chemical units and symbols, designation of isotopically labelled compounds, abbreviations which may be used without definition etc., the Biochemical Journal web site is a valuable resource. Scientific names of bacteria, binomials in italics, must be given in full when first mentioned. Subsequent mention may abbreviate genus, taking care that this abbreviation is unambiguous (Staph. or Strep. instead of S.). 5.2. Structure All manuscripts submitted to the European Journal of Oral Sciences should include: Title page, Abstract Page, Introduction, Material and Methods, Results, Discussion, Acknowledgments, References, Figure Legends, Tables, and Figures, arranged in that order. Authors are urged to consult a recent issue of the Journal to be familiar with style and format. The whole manuscript should be double-spaced, paginated, and submitted in correct English. The beginning of paragraphs should be properly marked with an indent. Avoid end-of-line hyphens. Title Page: The title page should contain the following information in the order given: 1) the article title; 2) authors’ full names without degrees or titles; 3) authors’ institutional affiliations including city and country; 4) a running title, not exceeding 40 letters and spaces; 5) name, address, telephone, telefax and email address of the author responsible for correspondence. The title should be concise but informative, include animal species used (if appropriate) and should not include any non-standard acronyms or abbreviations. The Journal does not favour titles of an affirmative character. Abstract: A separate abstract page should contain the following: 1) authors’ surnames and initials; 2) title of manuscript; 3) the abbreviation Eur J Oral Sci; 4) the word Abstract followed by a summary of the complete manuscript; 5) up to five key words according to Index Medicus; 6) name, address, telefax and email address of the author to whom requests for reprints should be sent. This contact information should refer to a professional rather than to a residential/private address. The Abstract should give a condensed overview of the study, summarizing its background, aim, methodology and results with only few but relevant details, and the authors’ principal conclusions. It should be short and concise, without headings and not divided into paragraphs, and with a maximum of 200 words. It should not contain any non-standard acronyms or abbreviations. 45 5.3 Main Text of Original Articles Material and Methods: Procedures should be described in such a detail as to make it possible to repeat the work. Subheadings may be used to improve clarity. It is assumed that authors have considered the ethical aspects of their research and ensured that the work was approved by an appropriate Ethical Committee. This should be stated. In human experimentation, informed consent from individuals must have been given. (See above under 2.2) Sources of supply of commercial products should be given with the address (town, state and country) in parenthesis. For an improved quality and transparency, reports of randomized trials must conform to the CONSORT guidelines and will be evaluated in light of the recommendations in this statement. (See above under 2.3) Since many investigations rely on statistical treatment, authors are advised to consult a person with in-depth statistical knowledge. If a manuscript describes original nucleotide/amino acid sequence data, these should be submitted to GenBank by the authors and the accession numbers included in the manuscript. (See above under 2.4) Authors of papers published in the Journal are obliged to honor any reasonable request by qualified investigators for unique propagative materials, such as cell lines, hybridomas, DNA clones and antibodies that are described in the paper. Results and Discussion: The Results section should clearly and concisely report findings, as a rule in the past tense, without subjective comments and reference to previous literature. Double documentation of data in text, tables or figures is not acceptable. Tables/figures should not include data that can be given in the text in one or two sentences. The Discussion section presents the interpretation of the findings; this is the only proper section for subjective comments. Authors are strongly urged to avoid undue repetition of what has already been reported in Results. For the sake of clarity, the Results section may have subheadings; this is usually not the case with the Discussion. Acknowledgements: Under acknowledgements please specify contributors to the article other than the authors accredited. This may include recognition of e.g. financial support, gifts of research material, assistance with statistics and language. Please also include specifications of any potential conflict of interests if appropriate. Short Communications need not follow the usual division into Material and methods etc. but should have a short abstract. Review and Focus Articles should include a Title page, an Abstract page and a Reference list as regular Original Research Articles. Although a Review article (particularly following a systematic review) may adhere to the format of the Original Research Article, Review and Focus articles need not contain Materials 46 and Methods, Results or Discussion sections, and may instead employ other headings as relevant for the topic addressed. 5.4. References Number references consecutively in the order in which they are first mentioned in the text. Identify references in texts, tables, and legends by Arabic numerals (within parenthesis). Check to ensure that all listed references are cited in the text. If an author’s name is mentioned in the text, small capital letters should be used. Non-refereed material and, if possible, non-English publications should be avoided. Congress abstracts, unaccepted papers, unpublished observations, and personal communications may not be placed in the Reference list. References to ‘unpublished findings’ and to ‘personal communication’ (provided explicit consent has been given by the sources) may be inserted in parentheses in the text. Unpublished articles should be referred to only if proof can be given that they are accepted for publication. Copies of such articles may be requested for evaluation of the manuscript submitted. Authors are urged to study the examples of correct reference formats given below. For abbreviations of journals, consult the List of the Journals Indexed in Index Medicus. List all authors; do not use et al. in the Reference list. Avoid issue numbers in journal articles. Give first and last page of references in full. Journals Standard journal article: JERNVALL J, THESLEFF I. Reiterative signaling and patterning during mammalian tooth morphogenesis. Mech Dev 2000; 92: 19–29. Article in supplement or special issue: MUNDY GR. Cellular and molecular regulation of bone turnover. Bone 1999; 24 (Suppl): 35S–38S. Corporate (collective) author: WHO COLLABORATING CENTRE FOR ORAL PRECANCEROUS LESIONS. Definition of leukoplakia and related lesions: an aid to studies on oral precancer. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1978; 46: 518–539. Unpublished article: FLEISCHMANNOVA J, MATALOVA E, TUCKER AS, SHARPE PT. Mouse models of tooth abnormalities. Eur J Oral Sci 2008; 116: in press. Books and other monographs: Personal author(s): PINDBORG JJ. Atlas of diseases of the oral mucosa, 5th ed. Copenhagen: Munksgaard, 1992; 50–66. Chapter in book: RUCH JV. Tooth morphogenesis and differentiation. In: LINDE A, ed. Dentin and dentinogenesis. Vol. I. Boca Raton, FL: CRC Press, 1984; 47–79. 47 No author given: International statistical classification of diseases and related health problems. 10th revision, 2nd Ed, Vol 1. Geneva: World Health Organization, 2005; 550– 564. 5.5. Tables, Figures and Figure Legends Tables: Tables should be numbered consecutively with Arabic numerals. Each table should include a compulsory, concise explanatory title and an explanatory legend. A table should be organized with due regard for the proportion of the printed column/page. Specifically, tables which are too wide must be avoided, as these have to be printed vertically. Figure Legends: Include Figure Legends after the reference section of the Main Text. Figures: Articles will not be published unless the Figures fulfill journal quality criteria in terms of scientific information, general style, legibility of text and numbers, as well as electronic format and resolution. Double documentation of data in text, tables or figures is not acceptable. Always consider whether data might be better given in the text or in a table. All graphs, drawings, and photographs are considered Figures and should be numbered in sequence with Arabic numerals. Each figure should have a legend (number and list legends after the reference section of the main text). Figures should be planned to fit the proportions of the printed page or one column’s width. Authors are encouraged to arrange micrographs into multipane 6. Early View The European Journal of Oral Sciences is covered by Wiley-Blackwell's Early View service. Early View articles are complete full-text articles published online in advance of their publication in a printed issue. Articles are therefore available as soon as they are ready, rather than having to wait for the next scheduled print issue. Early View articles are complete and final. They have been fully reviewed, revised and edited for publication, and the authors' final corrections have been incorporated. Because they are in final form, no changes can be made after online publication. The nature of Early View articles means that they do not yet have volume, issue or page numbers, so Early View articles cannot be cited in the traditional way. They are therefore given a Digital Object Identifier (DOI), which allows the article to be cited and tracked before it is allocated to an issue. After print publication, the DOI remains valid and can continue to be used to cite and access the article. 48 Produção do Aluno durante o Curso Link do Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/9480618263695083 1. Artigos científicos publicados SOUZA, C. H. C. ; DANTAS NETA, N. B. ; LAURENTINO, J. B. ; SANTOS, D. L. N. ; MENDES, R. F. ; PRADO JUNIOR., R. R. . Fatores de risco relacionados à condição de saúde periodontal em universitários. Revista de Odontologia da UNESP (Online), v. 42, p. 152-159, 2013. GONCALVES, A. R.; RODRIGUES, C. D. T.; SOUZA, C. H. C.; SOUSA, L. F. M.; LOPES, P. H. S.. Influence of two methods of additional activation on composite resins surface hardness. Brazilian Journal of Oral Sciences (Online), v. 11, p. 396-400, 2012. GONCALVES, A. R.; SOUZA, C. H. C.; ALBUQUERQUE, H. C. L. ; FERREIRA, M. C. C. . PROTETORES BUCAIS: TIPOS E TÉCNICAS DE CONFECÇÃO. Prosthesis Laboratory in Science, v. 2, p. 61, 2012. 2. Resumos publicados em anais de congressos 1. SANTOS, D. L. N. ; DANTAS NETA, N. B. ; SOUZA, C. H. C. ; LAURENTINO, J. B. ; ANDRADE, J. K. M. L. . REABILITAÇÃO ESTÉTICA DE DENTE FRATURADO: RELATO DE CASO UTILIZANDO AFASTAMENTO MEDIATO OU TÉCNICA CONVENCIONAL. In: Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2012, São Paulo - SP. Anais do 30º CIOSP - 2012, 2012. 2. SOUZA, C. H. C. ; GONCALVES, A. R. ; BRANDIM, A. S. . MICRODUREZA E RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE RESINAS MICROHÍBRIDAS ENANOPARTICULADAS FOTOATIVADASPOR LUZ HALÓGENA OU LED. In: XII Jornada Odontopet, 2012, Fortaleza. Revista Científica do Curso de Odontologia.. Fortaleza - Ceará - Brasil: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2012. v. 1. 3. DANTAS NETA, N. B. ; SOUZA, C. H. C. ; LAURENTINO, J. B. ; JUNIOR, R. R. P. ; MENDES, R. F. . Oral health status of brazilian university undergraduates young adults. In: IADR 90th General Session, 2012, FOZ DO IGUAÇU. IADR 90th General Session, 2012. v. 91. 4. TOBIAS, R. Q. ; SOUZA, C. H. C. ; ALVARENGA, E. S. L. ; SACCHETTO, M. S. L. S. ; LOPES, R. M. B. . TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO: RELATO DE CASO. In: IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará CIOCE, 2012, Fortaleza. Anais do IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará, 2012. 49 5. AGUIAR, A. S. ; LOPES, R. M. B. ; MORAES, S. S. ; SOUZA, C. H. C. . Artrocentese da articulação temporomandibular: RELATO DE CASO. In: IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará - CIOCE, 2012, Fortaleza. Anais do IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará, 2012. 6. ANDRADE, M. J. B. ; SACCHETTO, M. S. L. S. ; SOUZA, C. H. C. ; ALVARENGA, E. S. L. ; LOPES, R. M. B. . Obliteração do canal pulpar do incisivo central superior esquerdo de uma paciente jovem após trauma: acompanhamento clínico-radiográfico.. In: IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará - CIOCE, 2012, Fortaleza. Anais do IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará, 2012. 7. CRUZ, P. F. ; SOUZA, C. H. C. ; DANTAS NETA, N. B. ; SANTOS, D. L. N. ; PRADO JUNIOR., R. R. . Fatores de risco relacionados à condição de saúde oral em adultos jovens. In: IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará CIOCE, 2012, Fortaleza. Anais do IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará, 2012. 8. BOHN, A. C. C. E. ; SOUZA, C. H. C. ; DANTAS NETA, N. B. ; SANTOS, D. L. N. ; PRADO JUNIOR., R. R. . Fatores de risco relacionados a condição de saúde periodontal em adultos jovens. In: IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará - CIOCE, 2012, Fortaleza. Anais do IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará, 2012. 9. SOUZA, C. H. C. ; GONCALVES, A. R. ; BRANDIM, A. S. ; COSTA, D. A. ; FREIRE, A. C. M. ; MOURA, Y. J. L. . Influencia de três antissépticos bucais sobre a dureza vickers de duas resinas compostas para uso direto.. In: XIV Reunião da Sociedade Nordeste-Norte de Pesquisa Odontológica, 2012, Belém. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada (Impresso). João Pessoa - PB: APESB, 2012. v. 12. p. 24-24. 10. SOUZA, C. H. C. ; GONCALVES, A. R. ; RODRIGUES, C. D. T. ; SOUSA, L. F. M. ; LOPES, P. H. S. . Influencia de dois métodos de ativação complementar na dureza superficial de resinas compostas.. In: XIV Reunião da Sociedade Nordeste-Norte de Pesquisa Odontológica, 2012, Belém. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada (Impresso). João Pessoa - PB: APESB, 2012. v. 12. p. 21-21. 11. CRUZ, P. F. ; SOUZA, C. H. C. ; DANTAS NETA, N. B. ; SANTOS, D. L. N. ; PRADO JUNIOR., R. R. . Condição de saúde bucal de adultos jovens o que o SB BRASIL não mostra.. In: XIV Reunião da Sociedade Nordeste-Norte de Pesquisa Odontológica, 2012, Belém. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada (Impresso). João Pessoa - PB: APESB, 2012. v. 12. p. 12-12. 12. DANTAS NETA, N. B. ; SOUZA, C. H. C. ; LAURENTINO, J. B. ; JUNIOR, R. R. P. ; MENDES, R. F. ; TEIXEIRA, P. D. C. . Prevalência de bruxismo e hipersensibilidade dentinária cervical em universitários. In: XIII Reunião da Sociedade Nordestina de Pesquisa Odontológica - SNPqO, 2011, Teresina. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada. João Pessoa: APESB, 2011. v. 11. p. 10-10. 50 13. SOUZA, C. H. C. ; DANTAS NETA, N. B. ; LAURENTINO, J. B. ; FONSECA, D. B. ; JUNIOR, R. R. P. ; MENDES, R. F. . O ESTADO DE SAÚDE BUCAL DE UNIVERSITÁRIOS DE 19 A 35 ANOS EM TERESINA - PIAUÍ. In: XIII Reunião da Sociedade Nordestina de Pesquisa Odontológica - SNPqO, 2011, Teresina. Pesquisa Brasileira em dontopediatria e Clínica Integrada. João Pessoa: APESB, 2011. v. 11. p. 16-16. 14. TEIXEIRA, P. D. C. ; OLIVEIRA, J. A. ; DANTAS NETA, N. B. ; SOUZA, C. H. C. ; JUNIOR, R. R. P. ; MENDES, R. F. . Associação entre bruxismo e sensibilidade dentinária cervical. In: XIII Reunião da Sociedade Nordestina de Pesquisa Odontológica - SNPqO, 2011, Teresina. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada. João Pessoa: APESB, 2011. v. 11. p. 30-30. 3. Trabalhos apresentados SANTOS, D. L. N. ; DANTAS NETA, N. B. ; SOUZA, C. H. C. ; LAURENTINO, J. B. ; ANDRADE, J. K. M. L. . REABILITAÇÃO ESTÉTICA DE DENTE FRATURADO: RELATO DE CASO UTILIZANDO AFASTAMENTO MEDIATO OU TÉCNICA CONVENCIONAL. Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, 2012, São Paulo - SP. SOUZA, C. H. C.; GONCALVES, A. R.; BRANDIM, A. S. MICRODUREZA E RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE RESINAS MICROHÍBRIDAS ENANOPARTICULADAS FOTOATIVADASPOR LUZ HALÓGENA OU LED. In: XII Jornada Odontopet, 2012, Fortaleza. DANTAS NETA, N. B. ; SOUZA, C. H. C. ; LAURENTINO, J. B. ; JUNIOR, R. R. P. ; MENDES, R. F. . Oral health status of brazilian university undergraduates young adults. IADR 90th General Session, 2012, FOZ DO IGUAÇU. TOBIAS, R. Q. ; SOUZA, C. H. C. ; ALVARENGA, E. S. L. ; SACCHETTO, M. S. L. S. ; LOPES, R. M. B. . TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO: RELATO DE CASO. IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará CIOCE, 2012, Fortaleza. AGUIAR, A. S. ; LOPES, R. M. B. ; MORAES, S. S. ; SOUZA, C. H. C. . Artrocentese da articulação temporomandibular: RELATO DE CASO. IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará - CIOCE, 2012, Fortaleza. ANDRADE, M. J. B. ; SACCHETTO, M. S. L. S. ; SOUZA, C. H. C. ; ALVARENGA, E. S. L. ; LOPES, R. M. B. . Obliteração do canal pulpar do incisivo central superior esquerdo de uma paciente jovem após trauma: acompanhamento clínico-radiográfico. IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará - CIOCE, 2012, Fortaleza. CRUZ, P. F. ; SOUZA, C. H. C. ; DANTAS NETA, N. B. ; SANTOS, D. L. N. ; 51 PRADO JUNIOR., R. R. . Fatores de risco relacionados à condição de saúde oral em adultos jovens. IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará CIOCE, 2012, Fortaleza. BOHN, A. C. C. E. ; SOUZA, C. H. C. ; DANTAS NETA, N. B. ; SANTOS, D. L. N. ; PRADO JUNIOR., R. R. . Fatores de risco relacionados a condição de saúde periodontal em adultos jovens. IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará - CIOCE, 2012, Fortaleza. CRUZ, P. F.; DANTAS NETA, N. B.; SOUZA, C. H. C.; SANTOS, D. L. N.; PRADO JUNIOR., R. R. Condição de saúde bucal de adultos jovens – o que o SB BRASIL não mostra. XIV Reunião da Sociedade Nordeste-Norte de Pesquisa Odontológica – Belém – Pará. SOUZA, C. H. C; GONCALVES, A. R. ; BRANDIM, A. S.; COSTA, A. C.; FREIRE, A.C.M.; MOURA, Y.J.L. Influencia de três antissépticos bucais sobre a dureza vickers de duas resinas compostas para uso direto. XIV Reunião da Sociedade Nordeste-Norte de Pesquisa Odontológica – Belém – Pará. SOUZA, C. H. C; GONCALVES, A. R. ; RODRIGUES, C.D.T.; SOUSA, L. F. M.; LOPES, P. H. S.. Influencia de dois métodos de ativação complementar na dureza superficial de resinas compostas. XIV Reunião da Sociedade NordesteNorte de Pesquisa Odontológica – Belém – Pará. 4. Atividades desenvolvidas relativas a ensino, extensão e pesquisas. Atividade de ensino realizada durante Estágio Docência nas Disciplinas de Prótese Total e Estágio Supervisionado III, da grade curricular do curso de graduação em Odontologia. Participação em Projeto de Pesquisa (Título do Projeto: “Influência de três antissépticos bucais sobre a dureza Vickers de duas resinas compostas para uso direto”) Participação em Projeto de Pesquisa (Título do Projeto: “Avaliação da qualidade de luvas de látex utilizadas em procedimentos odontológicos”) Participação em Projeto de Pesquisa (Título do Projeto: “microdureza e resistência à flexão de resinas microhíbridas e nanoparticuladas fotoativadas por luz halógena ou led”). 52 5. Participação em Eventos Científicos Co-autor em apresentação de trabalho no 30º Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo – CIOSP. Participação e apresentação de trabalho na XII Jornada ODONTOPET – Fortaleza (CE); Co-autor em apresentação de trabalho no International Association for Dental Research – IADR. Co-autor em apresentação de trabalho no IV Congresso Internacional de Odontologia do Ceará – CIOCE, 2012. Participação e apresentação de trabalhos na XIV Reunião da Sociedade Nordeste-Norte de Pesquisa Odontológica – Belém – Pará.