FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA CENTRO DE SAÚDE ESCOLA GERMANO SINVAL FARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE Programa Compartilhado para Formação de Médicos em Atenção Primária à Saúde << PROJETO PILOTO>> Iniciativas Articuladas: 1. 2. 3. 4. Curso de Residência em Medicina de Família e Comunidade Internato em Atenção Primária para Estudantes de Graduação em Medicina Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Clínica Médica Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Ginecologia e Obstetrícia RIO DE JANEIRO 2014 Fiocruz: UFRJ: Ministro da saúde – Arthur Chioro Ministro da Educação – Aloizio Mercadante Presidente Fiocruz – Paulo Gadelha Reitor da UFRJ – Carlos Antonio Levi da Conceição Diretor Ensp – Hermano de Castro Diretor Faculdade de Medicina – Roberto Medronho Chefe do CSEGSF –Emília Maria de Andrade Correia Chefe do Depto saude familia e comunidade – Vera Coordenação Ensino e Pesquisa CSEGSF – Gisele O´Dwyer Halfounv Coordenação Residência ENSP/Fiocruz – Marcos Besserman Coordenação Residência FM/UFRJ- Sergio Coelho Vianna Coordenação Geral Marcos Besserman Vianna Sergio Coelho Gomes Coordenação Técnica (Tutores Acadêmicos) Valéria Ferreira Romano Regina Daumas Coordenação Pedagógica: Gustavo Figueiredo Coordenação Executiva (Supervisores) Bruno Stelet Jorge Esteves Coordenação de Campo (Preceptores) Bruno Stelet Cristiane Mendes Jorge Esteves Maria Alicia Castells Mellina Marques Pedro Pitta Secretaria Administrativa Rafael Medeiros Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Medicina Departamento de Medicina de Família e Comunidade Programa Compartilhado para Formação de Médicos em Atenção Primária à Saúde Iniciativas Articuladas: 5. 6. 7. 8. Curso de Residência em Medicina de Família e Comunidade Internato em Atenção Primária para Estudantes de Graduação em Medicina Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Clínica Médica Campo de Práticas em Atenção Primária para Residência em Ginecologia e Obstetrícia Equipe de Autores (Ordem Alfabética) Ana Neves Bruno Stelet Cristiane Mendes Delisie Beck Gustavo Figueiredo Jorge Esteves Marcos Besserman Maria Alicia Castells Mellina Marques Regina Daumas Rita Borrett Sergio Coelho Valéria Romano Leandro David João Teixeira Eberhart Gros 1. APRESENTAÇÃO A ENSP e a UFRJ sempre participaram da formulação das políticas públicas de saúde do país. Atualmente, por meio do seus setores mais comprometidos com os programas de atenção primaria e estratégia de saúde da família, o Centro de Saude Escola Germano Sinval Faria da Ensp e o Departamento de medicina da família e comunidade da Ufrj trabalham de forma integrada como parceiros no desenvolvimento de campos de prática para a formação de médicos inseridos na Atenção Primária a saúde com programas de residência médica em saúde da família e internatos (estágios curriculares de alunos de graduação). A Ensp sempre foi um campo prático para formação em saúde por excelência e possui uma tradição na formação de profissionais de saúde afinados com os objetivos de qualidade do sistema de saúde brasileiro. Por sua vez, a Faculdade de Medicina da UFRJ é uma das mais antigas e qualificadas instituições de ensino superior que tem como missão a formação de médicos comprometidos com a realidade brasileira. Ambas tem uma preocupação histórica com os movimentos de reforma sanitária no país e da formação de profissionais médicos para o Sistema Único de Saúde. Desde a década de 1980, O CSEGSF e a Faculdade de medicina se reuniram para criar uma unidade de cuidados básicos em Saúde na Vila do João (Favela da MaréRio de Janeiro) em que uma equipe interdisciplinar de saúde atuava no campo prático e recebia alunos da faculdade de medicina e pesquisadores da Fiocruz. Esta foi uma das primeiras iniciativas no país em que um consórcio de instituições públicas se articulou para atuar diretamente dentro de uma comunidade de favela. Na UFRJ, desde a década de 1990 existiram esforços e movimentos de aproximação do currículo de medicina com os cenários de prática na atenção primária a saúde. Dentre eles, foi criado o programa de atenção primaria a saúde que inicialmente era uma disciplina eletiva e que ao longo dos anos passou a se constituir como uma disciplina obrigatória do terceiro período da graduação. Desde esta época os docentes que atuam no campo de atenção primaria passaram a compor o programa de atenção primária à saúde (PAPS) que por sua característica interdisciplinar foi vinculado inicialmente ao gabinete da direção da Faculdade de Medicina. Em 1994, por conta da violência urbana, esta experiência é interrompida e a atuação das instituições foi inviabilizada no campo, entretanto, os profissionais de saúde passaram a atuar como docentes da faculdade de medicina no PAPS. Somente no ano de 2013 foi criado o Departamento de Medicina de Família e Comunidade na Faculdade de Medicina na UFRJ como resposta a crescente demanda de formação de profissionais afinados com a atuação no SUS. Na ENSP, desde 1966, com a criação do CSEGSF foram desenvolvidas iniciativas para testar novas tecnologias no campo de atenção primaria em saúde como pór exemplo o campo de prática do curso de especialização em saúde pública em que a comunidade de Manguinhos passou a ser campo de prática para ensino e pesquisa articulados com o sistema público de saúde. Na década de 1980 a ENSP assume um grande protagonismo na organização da política de atenção ‘a saúde com o programa de agentes comunitários de saúde que associado à experiência de agentes comunitários do Ceará, aportou fundamentos para a implantação de uma politica Nacional de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) em 1991. Outra ação articuladora importante foi a constituição do Grupo Executivo Local (GEL) que articulava todas as instituições de saúde e Instituições de Ensino superior do distrito sanitário que tivessem atuação na assistência ‘a saúde da população e também os representantes comunitários construindo-se em uma das primeiras iniciativas de gestão participativa na área de saúde, ainda anteriormente a VIII Conferência Nacional de Saúde. No final da década de 1990 o Ministério de Saúde adota o Programa de Saúde da Família como uma estratégia de reorientação do modelo de saúde. No ano 2000, como uma atividade do Programa de desenvolvimento local integrado (DLIS) de Manguinhos, o Centro de Saúde Escola da Ensp, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro implanta duas equipes de saúde da família que em 2004 foram expandidas para oito equipes e a partir de 2010 para cobertura de 100% da população do território de Manguinhos com 13 equipes de saúde da família, 01 equipe de Consultorio na rua e 01 equipe de Nucleo de Apoio ao Saúde da Família (NASF). Em 23 de outubro de 2013 a Presidente da República Sanciona a Lei que institui o Programa Mais Médicos, com a finalidade de formar recursos humanos na área médica para o Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre os objetivos do Programa definidos em Lei destacam-se: I - fortalecer a prestação de serviços de atenção básica em saúde no País; II - aprimorar a formação médica no País e proporcionar maior experiência no campo de prática médica durante o processo de formação; ampliar a inserção do médico em formação nas unidades de atendimento do SUS, desenvolvendo seu conhecimento sobre a realidade da saúde da população brasileira; III - fortalecer a política de educação permanente com a integração ensino-serviço, por meio da atuação das instituições de educação superior na supervisão acadêmica das atividades desempenhadas pelos médicos; aperfeiçoar médicos para atuação nas políticas públicas de saúde do País e na organização e no funcionamento do SUS; e IV - estimular a realização de pesquisas aplicadas ao SUS. Para execução das ações previstas nesta Lei está previsto que os Ministérios da Educação e da Saúde poderão firmar acordos e outros instrumentos de cooperação com organismos internacionais, instituições de educação superior nacionais e estrangeiras, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, consórcios públicos e entidades privadas, inclusive com transferência de recursos. Com base neste histórico de trabalho articulado apresentado anteriormente e nos princípios estabelecidos pela nova lei, estamos propondo um programa compartilhado de formação de médicos em atenção primaria a saúde em consonância com o projeto de ampliação da formação medica com maior experiência no SUS e atuação nos campos de prática para trabalhar com as reais necessidades de saúde da população, vinculando a formação medica com uma concepção ampliada de saúde. Portanto, esta proposta visa contribuir para a reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde, imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas unidades básicas de saúde, com definição de responsabilidades entre os serviços de saúde e a população. 2. OBJETIVOS Elaborar, desenvolver e implementar uma proposta compartilhada de formação integrando a expertisse em Pesquisa e em Práticas de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz com a expertisse de Ensino e formação em Medicina da Univesidade Federal do Rio de Janeiro. Organizar e Integrar os programas de formação médica em nível de graduação e pós-graduação a partir da prática nos serviços de Atenção Primária à Saúde, propondo eixos temáticos e estratégias metodológicas que articulem teoria e prática, ensino e serviço, assistência clínica e promoção da saúde, cuidado médico e desenvolvimento social. Desenvolver, implementar e avaliar um projeto piloto de formação de médicos em Atenção Primária analisando criticamente a experiência compartilhada de ensino e produzir documentos e análises que representem contribuições práticas para a construção de novos parâmetros para a formação médica no País. Construir a proposta de um curso de Especialização em Preceptoria e Docência na Atenção Primária para qualificar a formação inicial e permanente de prfessores e médicos preceptores para atuar na supervisão e tutoria acadêmica das práticas médicas a serem desenvolvidas no âmbito das Unidades Básicas de Saúde do SUS. Estimular o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de saúde e educação que possam contribuir para a melhoria da formação de médicos no Brasil tanto em nivel de graduação quanto em nível de pós-graduação, com ênfase principal nas atividades práticas desenvolvidas nos campos de estágio, internato ou residência na área de atenção primária à saúde. Construir métodos, estratégias e instrumentos de avaliação e monitoramento do programa de formação considerando as necessidades dos Alunos, dos Professores, dos Preceptores e a necessidade de avaliar o processo pedagogico do programa proposto. 3. OFERTA DE VAGAS Quadro: Vagas ofertadas em 2014 para os Cursos Articulados no Programa Compartilhado para formação de Médicos na Atenção Primária INICIATIVAS ARTICULADAS Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ) Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade (Faculdade de Medicina/ UFRJ) OFERTA DE VAGAS (2014) 04 Vagas R1 02 Vagas R2 06 Vagas R1 04 Vagas R2 Internato para estudantes de Graduação em Medicina Estágio Curricular Obrigatório e Estágio Curricular Eletivo 10 Vagas Faculdade de Medicina/ UFRJ Residência Médica em Ginicologia e Ostetrícia Campo de Prática na Atenção Primária 02 Vagas (Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ) Residência em Clínica Médica Campo de Prática na Atenção Primária 02 Vagas (Faculdade de Medicina da UFRJ) OFERTA TOTAL DE VAGAS PARA 2014 30 Vagas 4. CURRÍCULO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO: Quadro-síntese: Dimensões e Competências do Programa de Formação PROGRAMA COMPARTILHADO DE FORMAÇÃO DE MÉDICOS EM ATENÇÃO PRIMÁRIA ENSP/ FIOCRUZ & FACULDADE DE MEDICINA UFRJ DIMENSÃO COMPETÊNCIAS 1. Realizar o manejo clínico dos problemas prevalentes 2. Coordenar o cuidado com a equipe interdisciplinar na rede de atenção à saúde DIMENSÃO I: GESTÃO DE CUIDADOS PRIMÁRIOS EM SAÚDE DIMENSÃO II: ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA DIMENSÃO III: RESOLUTIVIDADE DE SITUAÇÕESPROBLEMA (INDIVIDUAL, FAMILIAR e COLETIVO) DIMENSÃO IV: Atenção Integral à Saúde 3. Registrar, analisar e utilizar informações em saúde 4. Organizar a consulta médica 5. Desenvolver o seguimento longitudinal do cuidado 6. Participar na organização do serviço de saúde 7. Assumir compromisso e responsabilizar-se pelo cuidado com as pessoas, as famílias e a comunidade 1. Conhecer e Aplicar diversas abordagens centradas na pessoa 1. Tomar decisões para a resolução de situações-problema 2. Construir, implementar e monitorar Projetos Terapêuticos Singulares 3. Trabalhar com a clínica em atenção primária 4. Atender em situações de urgência e emergência 5. Atuar considerando os princípios da prevenção quaternária 6. Identificar recursos e articular a rede de atenção intersetorial 1. Trabalhar com a concepção ampliada de saúde 2. Trabalhar na perspectiva da Promoção da saúde e desenvolvimento social 3. Trabalhar na perspectiva de Prevenção de agravos à saúde 1. Conhecer a determinação social da saúde DIMENSÃO V: Abordagem Comunitária e Participação Popular 2. Compreender a representação social da saúde e da doença 3. Reconhecer o território-processo identificando fragilidades e potencialidades 4. Articular iniciativas de Educação Popular e Saúde 5. Fomentar e apoiar a participação política engajando-se na comunidade 6. Desenvolver visita domiciliar como estratégia de abordagem comunitária DIMENSÃO VI: Abordagem Familiar e Redes de Apoio Social 1. Reconhecer as possibilidades de arranjo e organização familiar 2. Conhecer e utilizar ferramentas de abordagem familiar 3. Conhecer e articular redes de apoio social 1. Conhecer princípios de Gestão do Processo de Trabalho em equipe 2. Desenvolver habilidades e atitudes para o trabalho em equipe DIMENSÃO VII: Trabalho em Equipe 3. Trabalhar na perspectiva de Educação Permanente 4. Planejar e avaliar o trabalho em equipe 5. Conhecer as atribuições das categorias profissionais 6. Trabalhar com a lógica de apoio matricial DIMENSÃO VIII COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS 1. Trabalhar os aspectos contextuais na prática do Médico de Família e Comunidade 2. Desenvolver atitudes necessárias à prática do Médico de Família e Comunidade 3. Desenvolver atividades de pesquisa e sistematização de saberes DIMENSÃO I: GESTÃO DE CUIDADOS PRIMÁRIOS EM SAÚDE Competências: 1. Realizar o manejo clínico dos problemas prevalentes Prevalência/Incidencia Sinais e sintomas Diagnostico e tratamento Erros comuns em Atenção primária Quando encaminhar ? Epidemiologia Temas Clínicos Etiologia/ história das doenças Experiência da pessoa com a doença (subjetividade) Relação de Problemas Prevalentes Procedimentos em Atenção Primária 2. Coordenar o cuidado com a equipe interdisciplinar na rede de atenção à saúde Recursos existentes no território e na rede de atenção à saúde Princípios do Sus Legislação do Sus Estratégia de Saúde da família História e Princípios da medicina de família e comunidade Referência e contra-referência Conceitos de multi e interdisciplinaridade Cuidado integral em saúde Demandas X Necessidades de saúde Polifarmácia Práticas integrativas e complementares 3. Registrar, analisar e utilizar informações em saúde SOAP Prontuário Eletrônico RMOP CIAP 2 Vigilância em Saúde Indicadores de Saúde do Território 4. Organizar a consulta médica Gestão do tempo de consulta Relação médico-paciente Organização da agenda Dinâmica interna da consulta (passos e formas) 5. Desenvolver o seguimento longitudinal do cuidado Vínculo Qualidade de Vida Autonomia nas diversas fases da vida Ciclos de vida Co-responsabilidade Pessoas com múltiplos problemas 10 6. Participar na organização do serviço de saúde Modelos Tecnoassistencias em Saúde Acolhimento Classificação de Risco Educação permanente Colegiados de gestão Fóruns Comunitários Biossegurança 7. Assumir compromisso e responsabilizar-se pelo cuidado com as pessoas, as familias e a comunidade Atitudes Compromisso ético Reponsabilidade profissional Co-responsabilização Engajamento social Vulnerabilidade Resiliência Trabalho com Minorias DIMENSÃO II: ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Competências: 1. Conhecer e Aplicar diversas abordagens centradas na pessoa Método clínico centrado na pessoa Medicina baseada em narrativas Clinica Ampliada Comunicação clínica Projeto de Felicidade (Sujeitos singulares, êxito técnico e sucesso prático) Intersubjetividade DIMENSÃO III: RESOLUTIVIDADE DE SITUAÇÕES-PROBLEMA (INDIVIDUAL, FAMILIAR e COLETIVO) Competências: 1. Tomar decisões para a resolução de situações-problema Diagnostico epidemiologico Relações entre a epidemiologia e a clínica Classificação de risco Relação custo X benefício X eficiência Uso crítico dos protocolos Atitude pró-ativa, de iniciativa e liderança 11 2. Construir, implementar e monitorar Pojetos Terapêuticos Singulares (PTS) Histórico e Princípios do PTS Momentos do PTS (Diagnóstico, definição de metas, Pactuação com os usuários, divisão de responsabilidades e reavaliação para monitoramento) Situações de vulnerabilidade (risco x vulnerabilidade) Processo de trabalho em equipe interdisciplinar 3. Trabalhar com a clínica em atenção primária História da pessoa em seu contexto familiar e social exames fisicos exames complementares demora permitida sofrimentos difusos sintomas inespecíficos lidar com incertezas Entrevista motivacional Intervenção breve Grupos de apoio 4. Atender em situações de urgência e emergência Conceitos de urgência e emergência Técnicas de suporte e reanimação Tomada de decisão em situações de urgência e emergência Procedimentos de urgência e emergência Rede de atenção em urgência e emergência Sistema de regulação 5. Atuar considerando os princípios da prevenção quaternária Iatrogenia Medicalização da vida Riscos de tratamento excessivo Excesso de prevenção e exames Ética no cuidado Relação custo X benefício X eficiência 6. Identificar recursos e articular a rede de atenção intersetorial Centro de Referência de Assistência Social Centro de Atenção Psicossocial Centro dia de atenção ao Idoso Equipamentos de Segurança (UPP, delegacia da mulher, delegacia do idoso) Mobilidade Urbana Meio Ambiente Conselho Tutelar Programas de Habitação Programas de Saneamento (Água, lixo e esgoto) Programa de Saúde na Escola Equipamentos de educação e cultura Abordagens de Promoçao da Saúde e Desenvolvimento Social Articulação de açoes coletivas e eventos no território 12 DIMENSÃO IV: Atenção Integral à Saúde Competências: 1. Trabalhar com a concepção ampliada de saúde Conceitos de Saúde Normal X patológico Projetos de felicidade Sentidos da Integralidade: práticas profissionais, organização dos serviços e políticas públicas Intersubjetividade Saúde Paidéia: a clínica degradada e a ampliação da clínica Cuidado em Saúde: Acolhimento, Vínculo, Demanda x Necessidade de saúde, Transição Tecnológica na Saúde. 2. Trabalhar na perspectiva da Promoção da saúde e desenvolvimento social História e Conceitos de promoção da saúde (carta de Otawa e outros documentos) Política Nacional de Promoção da saúde Papel do profissional de saúde como educador Educação popular e saúde Trabalhos com grupos (Dinâmicas, dramatizações, Rolling Plaing Games, etc.) Intersetorialidade Saúde e sociedade (analise de conjuntura, formação política, dinâmica social, etc.) Advocacy Direitos Humanos Sexualidade e gênero Cor/raça/etnia Dimensão cultural (visão de mundo, crenças e valores) 3. Trabalhar na perspectiva de Prevenção de agravos à saúde Niveis de prevenção (educação, prevenção específica, redução de danos, tratamento e reabilitação) Prevenção quaternária e direitos do paciente Princípios da medicina preventiva DIMENSÃO V: Abordagem Comunitária e Participação Popular Competências: 1. Conhecer a determinação social da saúde (filme: o lobo de wall street) Sistema capitalista e modos de produção na saúde Condições de vida Fragilidade da vida e miséria Pobreza e extrema pobreza Desigualdade Social Violência Vulnerabilidade e Risco Fundamentos da Saúde Coletiva 13 2. Compreender a representação social da saúde e da doença Autopercepção do processo saúde-doença História de Vida Visão de mundo e Papel (rol) social Espiritualidade e Religiosidade Multiculturalidade Itinerários terapeuticos Estigma e preconceito 3. Reconhecer o território-processo identificando fragilidades e potencialidades História do território Mapeamento Ferramentas de diagnóstico territorial (mapa de risco, ecomapa, estimativa rapida de risco, mapa falante, rodódromo) Outros cenários possíveis (favela, rural, ribeirinha, indígena, quilombola, etc.) Equipamentos e projetos de intervenção social Vulnerabilidade e risco Lideranças e movimentos sociais Grupos comunitários Redes sociais Comunidade X favela Espaços públicos e privados Urbanidades 4. Articular iniciativas de Educação Popular e Saúde Rodas de conversa construção compartilhada de saberes educação emancipatória X educação bancária problematização metodologias ativas métodos de trabalho com grupos comunicação e saúde participação popular Análise de conjuntura Ferramentas de planejamento estratégico 5. Fomentar e apoiar a participação política engajando-se na comunidade Análise de conjuntura Mobilização social “Empowerment” Pensamento crítico Gestao participativa Mediação de conflitos Controle Social 6. Desenvolver visita domiciliar como estratégia de abordagem comunitária Conceitos Objetivos Planejamento 14 Registro Avaliação O papel do ACS DIMENSÃO VI: Abordagem Familiar e Redes de Apoio Social Competências: 1. Reconhecer as possibilidades de arranjo e organização familiar Conceitos de família Autopercepção da família Perfil demográfico das familias braileiras Contextos de vida Familia e classes sociais Diferenças culturais e migrações Família em diversas situações de saúde-doença Sofrimento familiar Violência familiar 2. Conhecer e utilizar ferramentas de abordagem familiar (livro: 10 minutos para a familia) Abordagem sistêmica Familiograma Ecomapa Ciclos de vida 3. Conhecer e articular redes de apoio social Projeto terapêutico singular Igrejas, escolas e outras instituições Amizades e Grupos afetivos DIMENSÃO VII: Trabalho em Equipe Competências: 1. Conhecer princípios de Gestão do Processo de Trabalho em equipe Modelos teóricos de gestão Co-gestão de coletivos Processo de trabalho Interdisciplinaridade 2. Desenvolver habilidades e atitudes para o trabalho em equipe Motivação da equipe mediação de conflitos capacidade de negociação capacidade de liderança Relaçoes Interpessoais Relaçoes afetivas / empatia / amorosidade Organização da reunião de equipe 15 3. Trabalhar na perspectiva de Educação Permanente Identificação de demandas e análise coletiva do processo de trabalho Propostas educativas para solução das demandas Educação continuada e permanente Teorias de aprendizagem de adultos Rodas de educação permanente 4. Planejar e avaliar o trabalho em equipe foco na qualidade modelos de avaliação Instrumentos de avaliação (PCA-TOOL, PMAQ) ferramentas de diagnóstico de problemas passos do planejamento estratégico planejamento participativo métodos de monitoramento e avaliação indicadores de qualidade 5. Conhecer as atribuições das categorias profissionais 6. Conceitos de núcleo e campo (Portaria 648/MS) Identidade profissional do médico de família e comunidade Identidade e Trabalho do Agente Comunitário de Saúde Equipe multiprofissional Trabalho interdisciplinar Trabalhar com a lógica de apoio matricial Núcleo de apoio à saúde da família (NASF) Interconsulta Projeto terapêutico Singular Discussão de casos Grupos educativos DIMENSÃO VIII – COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS Competências: 1. Trabalhar os aspectos contextuais na prática do Médico de Família e Comunidade Direitos sociais constitucionais Modelos de gestão/Reforma do Estado Pobreza e miséria Políticas de saúde Reforma sanitária brasileira SUS (Princípios, financiamento, legislação, etc) Modelos tecnoassistenciais em Saúde 16 Atenção primária Estratégia Saúde da Família História e Princípios da medicina de família e comunidade Complexo médico-industrial (indústria farmacêutica) Medicalização da vida Biopolítica Transição tecnológica na saúde Demandas e necessidades de saúde Linhas de cuidado X Lógica de atenção programática Médico na sociedade de classes Movimento médico Ato médico Trabalho assalariado X Autonomia Valor de uso e valor de troca Relações de trabalho no setor público e no setor privado A lógica da produtividade na saúde Medicalização da vida Tecnologias do trabalho na saúde (leve, leve-dura e dura) Espaço físico Direção/Responsabilidade técnica Identidade profissional Equilíbrio entre vida pessoal e profissional 2. Desenvolver atitudes necessárias à prática do Médico de Família e Comunidade Autoconhecimento Empatia Amorosidade Responsabilização Ética Criatividade 3. Desenvolver atividades de pesquisa e sistematização de saberes Busca bibliográfica 2-3 Formação continuada Métodos de pesquisa científica 3 Produção e divulgação do conhecimento Medicina Baseada em Evidências 2 Raciocínio clínico Epidemiologia clínica 17 PROGRAMA COMPARTILHADO DE FORMAÇÃO DE MÉDICOS EM AT ENÇÃO PRIMÁRIA CSEGSF/ENSP - FIOCRUZ & FACULDADE DE MEDICINA – UFRJ DIMENSÃO DIMENSÃO I: GESTÃO DE CUIDADOS PRIMÁRIOS EM SAÚDE DIMENSÃO II: ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA DIMENSÃO III: RESOLUTIVIDADE DE SITUAÇÕESPROBLEMA (INDIVIDUAL, FAMILIAR E COLETIVO) DIMENSÃO IV: ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE MÓDULO 1 MÓDULO 2 MÓDULO 4 MÓDULO 5 MÓDULO 6 R1 COMPETÊNCIAS 1. Realizar o manejo clínico dos problemas prevalentes 2. Coordenar o cuidado com a equipe interdisciplinar na rede de atenção à saúde X 3. Registrar, analisar e utilizar informações em saúde 4. Organizar a consulta médica X X MÓDULO 7 MÓDULO 8 R2 X X X 5. Desenvolver o seguimento longitudinal do cuidado 6. Participar na organização do serviço de saúde 7. Assumir compromisso e responsabilizar-se pelo cuidado com as pessoas, as familias e a comunidade MÓDULO 3 X X X X X X X X X X X X X X X X X 1. Conhecer e Aplicar diversas abordagens centradas na pessoa X 1. Tomar decisões para a resolução de situações-problema 2. Construir, implementar e monitorar Pojetos Terapêuticos Singulares 3. Trabalhar com a clínica em atenção primária X X X X X X X X 4. Atender em situações de urgência e emergência 5. Atuar considerando os princípios da prevenção quaternária X X 3. Trabalhar na perspectiva de Prevenção de agravos à saúde X X X X 6. Identificar recursos e articular a rede de atenção intersetorial 1. Trabalhar com a concepção ampliada de saúde 2. Trabalhar na perspectiva da Promoção da saúde e desenvolvimento social X X X X X X X X X 18 1. Conhecer a determinação social da saúde DIMENSÃO V: ABORDAGEM COMUNITÁRIA E PARTICIPAÇÃO POPULAR DIMENSÃO VI: ABORDAGEM FAMILIAR E REDES DE APOIO SOCIAL 2. Compreender a representação social da saúde e da doença 3. Reconhecer o território-processo identificando fragilidades e potencialidades 4. Articular iniciativas de Educação Popular e Saúde 5. Fomentar e apoiar a participação política engajando-se na comunidade 6. Desenvolver visita domiciliar como estratégia de abordagem comunitária X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 1. Reconhecer as possibilidades de arranjo e organização familiar 2. Conhecer e utilizar ferramentas de abordagem familiar X X X X X 3. Conhecer e articular redes de apoio social X X 2. Desenvolver habilidades e atitudes para o trabalho em equipe X X 3. Trabalhar na perspectiva de Educação Permanente 4. Planejar e avaliar o trabalho em equipe 5. Conhecer as atribuições das categorias profissionais 1. Trabalhar os aspectos contextuais na prática do Médico de Família e Comunidade 2. Desenvolver atitudes necessárias à prática do Médico de Família e Comunidade 3. Desenvolver atividades de pesquisa e sistematização de saberes X X X X X X X 6. Trabalhar com a lógica de apoio matricial DIMENSÃO VIII: COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS X X X 1. Conhecer princípios de Gestão do Processo de Trabalho em equipe DIMENSÃO VII: TRABALHO EM EQUIPE X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 19 5. PLANEJAMENTO DIDÁTICO (DETALHAMENTO DO TRABALHO QUE AINDA ESTÁ SENDO DESENVOLVIDO PELA EQUIPE DE AUTORES) DIMENSÃO I: GESTÃO DE CUIDADOS PRIMÁRIOS EM SAÚDE OBJETIVO1: REALIZAR O MANEJO CLÍNICO DOS PROBLEMAS PREVALENTES Conteúdo Prevalência/Incidencia Sinais e sintomas Diagnostico e tratamento Erros comuns em Atenção primária Quando encaminhar ? Epidemiologia Temas Clínicos Etiologia/ história das doenças Experiência da pessoa com a doença (subjetividade) Relação de Problemas Prevalentes Procedimentos em Atenção Primária Estratégias educacionais Módulo 1 o Aula expositiva dialogada sobre como realizar consultas em ciclos de vida (No canal do R1): Saúde da Criança (incluindo problemas mais comuns na puericultura) Saúde da Mulher Saúde do Homem Saúde do Idoso Módulo 2 o Saúde da Criança Módulo 3 o Saúde da Mulher Módulo 4 o Saúde do Homem Módulo 5 Módulo 6 Módulo 7 Módulo 8 Trabalho preparatório - Conselho docente (reunião geral de preceptores e docentes para produzir avaliação dos residentes) - Produzir o caso clínico para a Verificação de Aprendizagem (caso clínico). Bibliografia - Tratado de MFC Avaliação e Valoração - Feedback individual sobre consultas do dia-a-dia; 20 - Avaliação coletiva (o conjunto dos preceptores oferecem um panorama sobre o desempenho geral do grupo, sem identificar os residentes – consultas, VDs, atitudes, erros freqüentes e potencialidades etc) - Avaliação individual (o conjunto dos preceptores oferecem um panorama sobre o desempenho do residente – consultas, VDs, atitudes, erros freqüentes e potencialidades etc) - Mini-CEX (preenchimento de 1 mini-cex por mês para cada residente) - Avaliação por escrito – Verificação de Aprendizagem (caso clínico) OBJETIVO 3. REGISTRAR, ANALISAR E UTILIZAR INFORMAÇÕES EM SAÚDE Conteúdo SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano) Prontuário Eletrônico RMOP (Registro Médico Orientado a problemas) CIAP 2 (Classificação Internacional da Atenção Primária) Vigilância em Saúde Indicadores de Saúde do Território Estratégias educacionais Módulo 1 (1ºTrimestre) o Atividade no Canal Teórico Conjunto (18/03/14) – Jorge e Mellina Caso Clínico o Atividade de treinamento no Prontuário Eletronico em horário de Educação Permanente – com Gisele Trabalho preparatório - 2-3h para preparar o canal teórico - Articular com Gisele sobre a EP Bibliografia - Capítulo do Promef - CIAP 2 (livrinho) Avaliação e Valoração - A comissão de Prontuário da unidade produzirá um feedback ao final do trimestre. OBJETIVO 6. PARTICIPAR NA ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE SAÚDE Conteúdo Modelos Tecnoassistencias em Saúde Acolhimento Classificação de Risco Educação permanente Colegiados de gestão Fóruns Comunitários Biossegurança Estratégias educacionais Módulo 1 o Apresentação da unidade (estrutura, recursos e processo de trabalho) no dia 17/03 (primeiro dia na unidade) o Discutir Acolhimento e Classificação de Risco (partindo de uma situaçãoproblema) no Canal Teórico Conjunto e no Canal do R1. o No Canal Teórico do R1, iniciar a discussão sobre participação popular. Discutir e visitar os espaços e eleger representantes para compor os 21 o colegiados de gestão (Colegiado Gestor Intersetorial; Colegiado Interno de Gestão; Conselho Distrital) – Cada dupla de residentes irá nos fóruins citados. Leitura individual – Capítulo do Tratado Módulo 4 o Educação permanente o Colegiados de gestão o Fóruns Comunitários o Biossegurança o Texto sobre Modelos Tecnoassistencias (Aluísio Gomes) Trabalho preparatório - Listar os encontros do CGI = 24/03/14 de manhã CIG = ? - Preparar a apresentação da unidade (Bruno e Jorge) - Preparar a discussão de Acolhimento/Classificação de Risco - Preparar discussão sobre participação popular (Inserido numa discussão sobre Princípios do SUS?) - Elaborar um roteiro de Observação/Avaliação dos fóruns. Bibliografia - O Caso de Betim - Caderno de Atenção Primária/Básica Acolhimento 1 - Same Day appointments - Tratado de MFC (Capítulo de Gestão da Clíunica) Avaliação e Valoração - Síntese reflexiva sobre Acolhimento (baseado na leitura e nas vivências iniciais no serviço – inserir no portfólio) - No canal teórico conjunto, faremos uma roda de conversas sobre as impressões/reflexões da vivência dos residente que passaram em duplas nos fóruns. DIMENSÃO III: RESOLUTIVIDADE DE SITUAÇÕES-PROBLEMA (INDIVIDUAL, FAMILIAR e COLETIVO) OBJETIVO 3. TRABALHAR COM A CLÍNICA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA Conteúdo História da pessoa em seu contexto familiar e social exames fisicos exames complementares demora permitida sofrimentos difusos sintomas inespecíficos lidar com incertezas Entrevista motivacional Intervenção breve Grupos de apoio Estratégias educacionais Módulo 1 o Observação da consulta do preceptor; o Consulta compartilhada com o preceptor; o Obsevação da consulta do residente; 22 o o o Feedback individual de consultas do residente (o preceptor checando o desempenho do residente em termos de anamnese, exame clínico, coleta da história Observação do residente durante o atendimento nos seguintes aspectos: Demora permitida, sofrimentos difusos e sintomas inespecíficos. Leitura individual do capítulo do McWhinney Módulo 2,3,4 o Entrevista motivacional o Intervenção breve o Grupos de apoio Trabalho preparatório - Preparação das aulas e temas para debate - Conselho docente (reunião geral de preceptores e docentes para produzir avaliação dos residentes) Bibliografia - McWhinney (Texto sobre o uso do tempo como elemento diagnóstico –“demora permitida”) Avaliação e Valoração - Feedback individual sobre consultas do dia-a-dia; - Avaliação coletiva (o conjunto dos preceptores oferecem um panorama sobre o desempenho geral do grupo, sem identificar os residentes – consultas, VDs, atitudes, erros freqüentes e potencialidades etc) - Avaliação individual (o conjunto dos preceptores oferecem um panorama sobre o desempenho do residente – consultas, VDs, atitudes, erros freqüentes e potencialidades etc) - Mini-CEX (preenchimento de 1 mini-cex por mês para cada residente) 23 ESTÁGIO PARA TRABALHO DE CAMPO NO TERRITÓRIO Cronograma de atividades para a turma de residentes de 2014 no Território de Manguinhos – Rio de Janeiro. DATA DIA ATIVIDADES 18/03/2014 Terça-feira Apresentação do Estágio 20/03/2014 Quinta-feira Visita Guiada ao Território (1a Parte) 25/03/2014 Terça-feira Visita Guiada ao Território (2a Parte) 27/03/2014 Quinta-feira Roda de Conversa: Impressões iniciais sobre o Território 28/03/2014 Sexta-feira Aula Teória: Nascimento da Medicina Social 31/03/2014 01/04/2014 Segundafeira Terça-feira 03/04/2014 Quinta-feira Seminário: Categorias Profissionais na ESF Seminário: Categorias Profissionais na ESF Protocolo para o Trabalho de Campo OBJETIVOS RESPONSÁVEIS Apresentar a proposta do Estágio e uma perspectiva panorâmica do território Conhecer as microáreas de responsabilidade da CFVV Conhecer as microáreas de responsabilidade da CFVV Debater a realidade do território a partir das percepções subjetivas trazidas pelos residentes Conhecer a Histórica da Medicina Social com base nas análises teóricas propostas por Foucault Discutir as competências e responsabilidades das diferentes profissões que atuam na ESF Discutir as competências e responsabilidades das diferentes profissões que atuam na ESF Discutir o protocolo de atividades do trabalho de campo com base no roteiro de observação Gustavo, Gilberto, André e Patrícia Residentes , Equipe e ACS Residentes , Equipe e ACS Marcos, Gilberto, André e Patrícia Equipe Residência Multiprofissional Equipe Residência Multiprofissional Equipe Residência Multiprofissional Gustavo, Gilberto e André 24 08/04/2014 Terça-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo I 10/04/2014 Quinta-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo II 15/04/2014 Terça-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo III 17/04/2014 Quinta-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo IV 22/04/2014 Terça-feira Feriado Nacional – Semana Santa 24/04/2014 Quinta-feira Feriado Municipal – São Jorge 29/04/2014 Terça-feira Reserva Técnica 01/05/2014 Quinta-feira Feriado Nacional – 1o de Maio 06/05/2014 Terça-feira Debate sobre as vivências no Trabalho de Campo Conhecer, Mapear e analisar os Aspectos físicos e geográficos do território com foco na microárea Conhecer, Mapear e analisar os Aspectos Sociais, econômicos e Culturais do território com foco na microárea Conhecer, Mapear e analisar os dados demográficos e os indicadores de saúde do território com foco na microárea Conhecer, Mapear e analisar o processo de trabalho e as ações que são desenvolvidas com a comunidade no território pela equipe de saúde da microárea em que atua ---------- Residentes e ACS ---------- ---------- Será utilizado em caso de necessidade de ajuste do cronograma de atividades ---------- ---------- Discutir de forma preliminar os dados coletados nas atividades de trabalho de campo e identificar fragilidades e lacunas de informação nos dados coletados Residentes e ACS Residentes e ACS Residentes e ACS ---------- Marcos, Gilberto, André e Patrícia 25 08/05/2014 Quinta-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo V Retornar ao território para aprimorar a coleta de dados e suprir as fragilidades/lacunas percebidas durante o debate realizado na atividade anterior Retornar ao território para aprimorar a coleta de dados e suprir as fragilidades/lacunas percebidas durante o debate realizado na atividade anterior Trabalhar na finalização do relatório escrito e na apresentação oral para o seminario final Entregar relatório escrito em formato de artigo científico e realizar apresentação oral em formato livre seguida de debate coletivo 13/05/2014 Terça-feira Atividade Prática: Trabalho de Campo VI 15/05/2014 Quinta-feira 20/05/2014 Terça-feira Preparação para a apresentações das duplas Seminário final: Apresentação do Relatório de Campo – Dupla 1 22/05/2014 Quinta-feira Seminário final: Apresentação do Relatório de Campo – Dupla 2 Entregar relatório escrito em formato de artigo científico e realizar apresentação oral em formato livre seguida de debate coletivo 27/05/2014 Terça-feira Seminário final: Apresentação do Relatório de Campo – Dupla 3 Entregar relatório escrito em formato de artigo científico e realizar apresentação oral em formato livre seguida de debate coletivo 29/05/2014 Quinta-feira Roda de conversa para fechamento das atividades e avaliação do Estágio Avaliar os aspectos positivos e negativos do estágio de campo Residentes e ACS Residentes e ACS Residentes Residentes , Equipe e ACS + Gustavo, Gilberto, Marcos, André e Patrícia Residentes , Equipe e ACS + Gustavo, Gilberto, Marcos, André e Patrícia Residentes , Equipe e ACS + Gustavo, Gilberto, Marcos, André e Patrícia Gustavo, Gilberto e André 26