CREIO
O símbolo da fé
17/05/2008 a
23/05/2008
15º encontro
CREIO - O símbolo da fé
Conteúdo doutrinário do CREIO
 O creio é também chamado de símbolo dos
apóstolos – ou símbolo Apostólico. É a
profissão de fé batismal, conjunção de duas
confissões: a trinitária e cristológica.
 A forma atual data do século IV: o símbolo de
Nicéia de 325. É uma elaboração que nasce
no interior das comunidades.
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O creio – resume as verdades principais de nossa fé.
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Vejamos quais são:
- Deus Pai
São três pessoas e
Creio em - Deus Filho
Fé na Trindade
- Deus Espírito Santo
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uma só comunhão
e uma só comunidade Trinitária.
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Deus Pai = criador do céu e da terra – todas as coisas
visíveis e invisíveis.
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Deus como criador: A criação abre a comunhão
ontológica (abre para o Ser: Pessoa – Cosmo). Eckhart e
Siléso afirmam: “Se eu não fosse, também Deus não seria”.
Deus tira do nada, que é Ele mesmo e faz surgir a vida
que não é Ele mas que é Dele, por isso Sua imagem e
semelhança.
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Deus como Pai: O pai dá normas, serve de modelo, abre possibilidades
(ele é lei, modelo e promessa). É também gerador. E na fecundidade
permanente do ser e da vida, mostra o cunho materno:
“Como a ternura de um pai para com seus filhos, assim é terno Javé,
para aqueles que o temem; pois ele sabe de que somos feitos, lembrase de que somos pó”. (Sl 103, 13-14)
“Pois bem, Javé tu és nosso Pai. Nós somos a argila e tu nosso
oleiro. Nós somos obra de tuas mãos”. (Is. 64,7)
“E, contudo, eu ensinarei Efraim a andar, tomando-o em meus
braços. Como vou deixar-te? Como entregar-te? Meu coração se
comove, minhas entranhas estremecem”. (Os 11,3.8-9)
“Assim como a mãe consola, também eu vos consolarei” (Is 66,13)
“Ainda que a mãe se esqueça, eu não me esquecerei de ti.” (Is 49,15)
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Em Jesus aparece a mesma experiência de Deus: Abbá.
De Jesus emana uma confiança sem limites em Deus, seu
Abbá: “Não vos angustieis” (Mt 6,23-35). “Não tenhas
medo” (Mt. 10,26-33). Para Deus “vós valeis mais” que todas
as criaturas. (Mt 6,26.30; 10,31)
Há um novo tempo que nasce da audácia da ternura: o do
homem filial, porque tem segurança de que Deus, é um Deus
paternal.
“Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque
escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as
revelastes aos pequeninos...” (Mt.11,25-27).
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Jesus nos dá o Pai Nosso com a palavra: Abbá... Isto é, a
senha de sua mais profunda e original intimidade com o Pai
(Aqui, Jesus nos dá a chave para abrir o coração de Deus).
“Olhai quanto nos quis o Pai, para chamar-nos filhos de
Deus e o sermos de verdade” (1Jo 3,1-3).
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Tudo isto suscita em nós: esperança, liberdade e confiança.
“Deste modo saberemos que vivemos conforme a verdade
e tranqüilizaremos nosso coração diante do tribunal de
Deus. Porque embora nosso coração nos condene, Deus é
maior do que nosso coração, e conhece tudo”. (Jo.3,19-20).
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Deus como Jesus Cristo: Seu único Filho – Nosso Senhor –
nascido do Pai antes de todos os séculos. O Filho é Deus. O
Filho é homem. A encarnação é a união mais estreita de Deus
com a humanidade. Em Jesus há duas naturezas: divina e
humana.
Ele é Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro, gerado não criado.
(características divinas)
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Por ele tudo foi feito. Por nós se fez homem (Deus Verbo tem
duas naturezas: Uma antes de todos os séculos, outra nos
últimos tempos, descendo do céu, se encarnou no seio de
Virgem Maria, Mãe de Deus – Definição do Concílio de Constantinopla II, 553).
Concebido pelo poder do Espírito Santo. Nasceu da Virgem
Maria. Foi crucificado, morto (ínferos – inferior – mansão
dos
mortos),
sepultado
(características
humanas).
Ressuscitou, subiu aos céus, está junto de Deus. Voltará para
julgar os vivos e os mortos.
A salvação é ato meritório de Cristo porque aceita, na liberdade,
realizar o desígnio de amor e de salvação do Pai.
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Voltar e julgar constituem o desdobramento
definitivo da ressurreição em nós, da humanidade, e
no cosmo inteiro. A plena comunhão de vida, no
Espírito Santo, com Deus, amante da vida se dá na
ressurreição.
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Por que isso?
Porque tudo foi feito com Cristo e para Cristo.
Isto tudo aqui e agora.
A pedra angular já está colocada.
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Nascido de Maria sempre Virgem. Virgindade de
Maria – conceito e profecia bíblica. “A Virgem
conceberá e dará à luz um filho...” (Is. 7,14). Desde
o início do cristianismo confessou-se esta verdade e
definiu-se em forma de doutrina, no Concílio de
Latrão.
A Igreja declara que o corpo de Maria é o espaço
onde o Espírito Santo pode fazer morada. Maria não
teve outro filho além de Jesus. Virgindade não é,
portanto uma questão genital ou sexual. É a
afirmação de que Maria concebeu somente por obra
do Espírito Santo.
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Mãe de Deus – Theotókos – Definição no Concílio
de Éfeso, 431.
Dizer que Maria é Mãe de Deus significa afirmar
que Jesus é Deus. Sendo Maria Mãe de Jesus ela é
também Mãe do Deus Jesus. Já no Concílio de
Constantinopla I, em 381, afirmava-se esta verdade e
no Concilio de Calcedônio, em 451 reafirmou-se
esse ensinamento. O Concílio Vaticano II (19621965) dá esse título a Maria: Mãe de Deus.
Para Lucas, Maria é a Arca da Nova Aliança. A
portadora de Deus.
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Imaculada Conceição – Verdade professada desde o começo
da era cristã. Em 08/12/1854, o Papa Pio IX formulou a
doutrina. Maria foi preservada de todo o pecado para que
pudesse dar à luz a um filho que também não poderia ter
pecado para que salvasse a humanidade pecadora.
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Assunção de Maria – O Papa Pio XII, em 01/11/1950, definiu
a assunção de Maria, após consultar todo o mundo católico de
então. Já na era apostólica acreditava-se na assunção de
Maria. Mãe e Filho possuem unidade carnal. Seu corpo foi
transfigurado como o de Cristo e foi elevado ao céu.
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Creio no Espírito Santo: Senhor que dá a vida (gerador da
vida). Procede do Pai e do Filho. Ele falou pelos profetas.
Essas verdades foram conformadas no Concílio de Toledo I
em 400.
Na Bíblia o Espírito Santo aparece ligado ao nascimento da
vida, a partir das origens do mundo (Gn 1,2) até a plenitude
dos tempos (Ap 22,17). Suscita profetas. Faz surgir
libertadores em Israel (Is 61,1-2; Ez 37). No nascimento de
Jesus, o Espírito atua de forma mais surpreendente e
misteriosa ainda: Jesus nasce por obra do Espírito Santo que
desce sobre Maria, e o poder do Altíssimo a cobre com sua
sombra (Lc 1,35).
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Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e
sepultado: Esta parte do credo quer nos mostrar que o Reino
de Deus é conflito, que a humanidade se fecha ao plano de
Deus e que Deus nos salva pela cruz. Jesus morre como todo
homem, que é mortal por natureza. E Jesus assume também a
mortalidade da natureza humana.
A morte de Jesus se dá por amor à humanidade, entregando a
sua própria vida em sacrifício pela libertação do pecado e
para dar-nos vida. É a expressão máxima do amor
misericordioso de Deus que nos perdoa e salva pela cruz
(2Cor 5,19; Rm 8,32).
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Ressuscitou... Subiu aos céus... Voltará... :
“Estive morto, mas estou vivo para sempre.
Tenho as chaves da morte e da morada dos mortos” (Ap 1,18).
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Jesus ressuscita por nós (2Cor 5,15), abre-nos as
portas da vida (Gl 4,6; Rm 8,15). A ressurreição de
Jesus é a Páscoa, a libertação plena. A sua
ressurreição deve ser anunciada a todos.
Subiu aos céus. Aquele que foi humilhado agora é
exaltado (Fl 2,9-11). “Elevou-se a vista de todos”
(At 1,9).
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Está sentado à direita do pai: Significa que Deus Pai,
ao ressuscitar Jesus colocou o homem Jesus num
lugar preferencial e coroou-o de dignidade divina. A
humanidade, por meio de Jesus é introduzida no
círculo de Deus.
Voltará... O Pai encarregou Jesus do julgamento de
toda a humanidade, de ser juiz supremo da história
(Jo 5,22). Ele será tudo em todos.
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Creio na Santa Igreja Católica... A Igreja nasce por obra do
Espírito Santo.
O Espírito faz surgir uma comunidade missionária, católica,
aberta a todas as raças e culturas, capaz de encarnar-se em
todos os povos.
Una: mesma fé, mesmos sacramentos, mesma Palavra,
mesma Eucaristia. Una, mas diversa nas formas. O Espírito
realiza a santidade e a unidade da Igreja.
Santa: Cristo amou a Igreja e por ela se entregou para
santificá-la. (Ef 5,25-26)
Esta santidade recebe-se pelo batismo e pela conseqüente vida cristã.
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Católica: “Ide pelo mundo inteiro...eu estarei
com vocês...” (Mt 28,19-20).
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Apostólica: Jesus escolhe os doze Apóstolos.
A Igreja de Cristo é fundada sobre os
Apóstolos. E a Igreja prega a mesma doutrina
ensinada pelos Apóstolos e eles, por sua vez
receberam de Cristo. (Lc 6,12-16)
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Creio na comunhão dos santos. Comunhão
(Koinonia) significa participar, compartilhar, ser
solidário, estar com o outro, conviver. Comunhão
dos santos significa que na Igreja entramos em
comunhão com Deus e com os irmãos, comunhão
com as coisas santas de Deus e com os que crêem –
os santos da Bíblia. Comunhão com o Pai e o Filho
pelo Espírito (1Jo 1,3). Comunhão com Deus.
Comunhão fraterna, comunhão eucarística.
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Creio na remissão dos pecados: O Concílio de
Trento – sessão IV, 13/01/1547 – estabeleceu e
confirmou a verdade da remissão em Cristo. “Em
Adão todos pecaram” (Rm 5,12). Estamos
inclinados ao mal. E por isso Cristo morreu por nós
(2Cor 5,12), e pelos méritos de sua paixão e morte,
todos fomos beneficiados. A Igreja torna-se a
comunidade do perdão. Cristo nos dá os meios para
o perdão: o sacramento da reconciliação.
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Creio na vida eterna: A morte é uma realidade
universal, angustiante para todos. Perante essa
angústia a Igreja professa a ressurreição. “O Deus
que faz os mortos viverem e que chama à existência
aquilo que não existe” (Rm. 4,17), não nos abandona
jamais, nem sequer na hora de nossa morte. “Vi um
novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1-4).
Amém: Assim creio. Assim confio. Em tudo isso
coloco minha esperança e meu apoio.
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Somente quem é amigo conhece o segredo que Jesus veio revelar:
DEUS É AMOR.
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Leia mais:
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http://www.ecclesia.com.br/padrebesen/jornal_arquidiocese/2006_novembro.htm

http://www.vilakostkaitaici.org.br/Da%20Reza%20a%20Ora%E7%E3o_fev05.htm
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http://www.mulhervirtual.com.br/oracao.html
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http://www.areajesus.com/links.htm
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