UNIVERSIDADE: __________________ Curso: ____________________ Fundações: “Métodos de investigação do subsolo” Aluno: _____________________________ Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, julho de 2005. RA: __________ ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 0 CONTEÚDO INTRODUTÓRIO – “REVISÃO”: MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO: • MÉTODOS INDIRETOS: 1 – SÍSMICA DE REFRAÇÃO: Baseia-se no tempo de percurso de ondas sonoras em horizontes de dois tipos de rochas ou solos. Princípio de funcionamento: V1 < V2 < V3 VELOCIDADE = ESPAÇO TEMPO Determina a velocidade de propagação de ondas. Sismógrafo Portátil Martelo (7Kg) Geofone onda direta 1ª Camada V-1 V-2 V-3 Superfície do Terreno onda refratada 2ª Camada 3ª Camada ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 1 2 – ELETRORRESISTIVIDADE O método da eletroresistividade consiste essencialmente em determinar a diferença de potencial elétrico entre dois eletrodos centrais chamados de eletrodos de potencial, conhecendo-se a intensidade de corrente amigada por dois eletrodos laterais denominados de eletrodos de corrente. Onde: 0 = centro de arranjo A; B = eletrodos de corrente M; N = eletrodos de equipotenciais M.A. = miliamperímetro M.V. = milivoltímetro Tipos de arranjos: • Wenner • Schulumberger ρa = ΔV * K Æ Resistividade aparente I ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 2 Onde: ΔV = diferença de potencial I = intensidade de corrente elétrica K = coeficiente de correção Nota Importante: Os métodos indiretos não eliminam a necessidade de sondagens diretas, devem ser encarados como um auxiliar eficaz e econômico na resolução de problemas específicos, permitindo reduzir bastante o número de sondagens diretas, mais caras e demoradas. • MÉTODOS DIRETOS: São aqueles nos quais retiramos amostras de solo ou rocha para posterior análise em laboratório. 1 – MANUAIS: • Trado ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 3 Limitações do método: 9 9 9 9 9 Retirada de amostras deformadas Só para caracterização expedita Encontro do N.A. do subsolo Desmoronamento das paredes laterais Só para solos coesivos • Poço ou Poço de Inspeção = 1,00 a 1,10 metros Amostras Indeformadas de Solo (25x25x25) Envoltos em gase e parafina para não perder a umidade (para caracterização tecnológica em labroratório *) * Ensaios de: Umidade, granulometria, limite de liquidez, plasticidade, CBR, proctor, resistência ao cisalhamento, etc. ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 4 Limitações do Método: 9 Encontro do N.A. do subsolo 9 Desmoronamento das paredes laterais 9 Só para solos coesivos • Trincheiras São basicamente valas a céu aberto escavadas manualmente nas quais permitem a retirada de amostras indeformadas de solo para uma caracterização em laboratório, sendo que as limitações do método são as mesmas do poço de inspeção. 1,0 a 6,0 metros ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 5 • Galeria São escavações feitas em rocha, podendo o seu desmonte ser feito a “fogo”, com o objetivo de retirada de amostra indeformada para uma posterior classificação geotécnica em laboratório. 2,20 2,20 Limitações do Método: 9 Encontro do N.A. 9 Desmoronamento das paredes ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 6 2 – MECÂNICOS: • Sondagem à percussão Trata-se de um método que foi desenvolvido pelo engenheiro geotécnico KARL TERZAGHI, durante a Segunda Guerra Mundial para a Força Aérea Americana e tinha como objetivo avaliar as condições do subsolo para fins de construção de pista de pouso de aeronaves. Objetivo do Método: 9 Coleta de amostras semi-deformadas de solo de metro a metro 9 Resistência do solo In Situ através do S.P.T. 9 Perfil Geotécnico do subsolo 9 Profundidade do N.A. estável (N.A. = Nível d´água) Equipamentos Principais: 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Tripé Haste Revestimento T de lavagem Revestimento d´água Peso de 65 Kg Trépano ou Broca de Lavagem Barrilete amostrador padrão Conjunto moto-bomba Obs: podem ser vistos nas fotos ilustrativas. ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 7 Mão de Obra: Para a execução da sondagem é preciso 3 pessoas, ou seja, 2 ajudantes e 1 operador. Detalhe: Barrilete amostrador padrão CABEÇA ORIFÍCIO PARA CIRCULAÇÃO DE ÁGUA CORPO CARACTERÍSTICAS: - BIPARTIDO - DIÂMETRO INTERNO = 34,9 mm - DIÂMETRO EXTERNO = 50,8 mm BICO ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 8 BI-PARTIDO 15 cm 15 cm 1º 15 cm 45 cm DESPREZA BUCHA 2º 15 cm 45 cm AMOSTRA SEMI-DEFORMADA 3º 15 cm 15 cm AMOSTRA SEMI-DEFROMADA = OS ÚLTIMOS 30 CM Æ SPT – STANDARD PENETRATION TEST É o número de golpes necessários para a cravação dos últimos 30 cm de um barrilete amostrador padrão por um peso de 65 Kg solto a 75 cm de altura em queda livre. Exemplo: Primeiros 15 cm Æ 4 golpes Os próximos 15 cm Æ 5 golpes 15 cm finais Æ 6 golpes Nº. de golpes para penetração de 15 cm Desprezo os primeiros 15 cm (4 golpes) Uso os últimos 30 cm (5 + 6 golpes) Portanto SPT = 11 golpes ____________________________________________________________________________________ FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 9 Obs: Quando interromper a sondagem? Alguns dos critérios de parada (DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DE SONDAGENS – ABGE – Associação Brasileira de Geologia de Engenharia): 9 Quando encontrarmos o topo rochoso ou matacão de natureza rochosa. 9 Quando por 3 trechos consecutivos forem necessários mais de 45 golpes para a cravação de 5,0 cm do barrilete amostrador padrão. 9 Quando por 30 minutos com o auxílio do trépano ou broca de lavagem, este penetrar somente 5,0 cm. ____________________________________________________________________________________ 10 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio Equipamentos para sondagem a percussão: ____________________________________________________________________________________ 11 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 12 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio TABELA SEGUNDO VITOR F.B. MELLO: (Mecânica dos solos – USP – São Carlos) Argilas Æ Consistência: MUITO MOLE MOLE MÉDIA RIJA DURA SPT <2 2–5 6 – 10 11 – 19 >19 Areias e siltes Æ Compacidade: FOFA POUCO COMPACTA MEDIANAMENTE COMPACTA COMPACTA MUITO COMPACTA SPT 0–4 5–8 9 – 18 19 – 40 > 40 Quantidade de furos de sondagem a executar por m2 de área a construir (projeção a construir) – NBR 8036 – Programação de sondagem de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios: ÁREA – m2 Nº DE FUROS < 200 2 (evitar menos que 3) 200 – 400 3 (evitar menos que 3) 400 – 600 3 (evitar menos que 3) 600 – 800 4 800 – 1000 5 1000 – 1200 6 1200 – 1600 7 1600 – 2000 8 2000 – 2400 9 > 2400 Á CRITÉRIO DO PROJETISTA ____________________________________________________________________________________ 13 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio MODELO DE PERFIL DE SONDAGEM SPT PROF. 2 3 N.A. DESCRIÇÃO DO MATERIAL ARGILA SILTO ARENOSA, MOLE, VERMELHA CLARA 2,0 6 13 ARGILA POUCO SILTOSA PLÁSTICA MÉDIA A DURA VARIEGADA, VERMELHA CLARA, AMARELA CLARA 22 (SOLO RESIDUAL) 9 23 7,0 8,00 m 36 ARGILA SILTOSA COM FRAGMENTOS DE ROCHA DECOMPOSTA, DURA, VERMELHA CLARA / ESCURA 45 25 / 02 (SOLO SAPROLÍTICO) 36 / 01 I.P. VERIFICADO EM 03/03/94 ÀS 16:30 hs 12,0 LIMITE DA SONDAGEM DADOS TÉCNICOS: I.P. = IMPENETRÁVEL A PERCUSSÃO DATA DE VERIFICACÃO DO N.A. INICIAL: 8,80 m em 03/03/94 FINAL: 8,00 m em 04/03/94 AMOSTRADOR: Ø INTERNO = 34,90 mm Ø EXTERNO = 50,80 mm PESO: 65 Kg TUBO DE REVESTIMENTO: Ø DE 66,50 mm ____________________________________________________________________________________ 14 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio • Ensaios Especiais: Durante a execução de uma sondagem à percussão, podemos executar alguns ensaios especiais, sendo que os principais são os abaixo descritos: A – Ensaios de Infiltração: Tem a finalidade de determinar o coeficiente de permeabilidade do solo (k). Este ensaio é regulamentado pelo procedimento técnico, publicado pela ABGE, Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, no ano de 1990. Com a realização deste, podemos avaliar o coeficiente de permeabilidade largamente utilizado dentro da mecânica dos solos na aplicação da Lei de Darcy. A seguir temos um resumo de classificação dos coeficientes e graus de permeabilidade.* Lembrete: Lei de Darcy Æ V = k × I × A Onde: V = Vazão k = Coeficiente de Permeabilidade A = Área da seção transversal I = Gradiente Hidráulico * É a maior ou menor facilidade que os solos oferecem à passagem da água através dos seus vazios ____________________________________________________________________________________ 15 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio TABELA PARA AVALIAÇÃO DO COEFICIENTE DE PERMEABILADE (k) SEGUNDO MELLO E TEIXEIRA (1967) k (cm/s) SOLO 2 10 PEDREGULHO 10 -2 AREIAS -4 10 10 -6 10 -8 AREIAS FINAS SILTÓARGILAS SAS E ARGILOSAS, SILTES ARGILOSOS GRAUS DE PERMEABILIDADE SEGUNDO TERZAGHI E PECK (1967) GRAU DE PERMEABILIDADE ALTA MÉDIA BAIXA MUITO BAIXA PRATICAMENTE IMPERMEÁVEL k (cm / s) ACIMA DE 10-1 10-1 A 10-3 10-3 A 10-5 10-5 A 10-7 ABAIXO DE 10-7 ____________________________________________________________________________________ 16 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio B – S.P.T.T. – Standard determinação de Torque: Penetration Test com Em 24 de abril de 1955, foi divulgado pelo engenheiro STELVIO M. T. RANZINI, a idéia de o esforço despendido para vencer as tensões no contato face externa do amostrador e o solo. Em resumo, o objetivo é medir com o auxílio de um torquímetro o torque existente entre o barrilete amostrador cravado e o solo (torque = kgf.cm). Portanto este valor corresponde à resistência lateral e poderá ser utilizado para se avaliar a carga lateral de estacas neste solo. ____________________________________________________________________________________ 17 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio Detalhe do peso de 65 kg sendo levantado para a verificação do SPT Detalhe do trépano ou broca de lavagem, ferramenta utilizada para executar o avanço da sondagem ____________________________________________________________________________________ 18 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio Foto ilustrativa do barrilete amostrador padrão bi-partido com a amostra semi-deformada do solo Foto ilustrativa do engenheiro geotécnico executando a análise táctil-visual das amostras semideformadas de solo ____________________________________________________________________________________ 19 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio Detalhes: Torquímetro – Modelo: 600 (R) Gedore com ponteiro de arrasto; Foto ilustrativa da determinação de torque ____________________________________________________________________________________ 20 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 21 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 22 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 23 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio • Sondagem Rotativa: 9 Finalidade: Quando uma sondagem à percussão se torna impenetrável, passamos a utilizar as ferramentas da sondagem rotativa. 9 Objetivos: - Obtenção de testemunhos (cilindros de rocha), amostras indeformadas de rochas - Identificação das descontinuidades (falhas, fissuras, fraturas, etc.) - Ensaios “IN-SITU”: a-) Perda d´água ou absorção d´água b-) % de recuperação c-) % R.Q.D. - Ensaios mecânicos de laboratório para avaliar a resistência das rochas - Caracterização tecnológica do maciço rochoso (alteração, fraturamento) - Perfil geológico e geotécnico 9 Equipamentos: - Motor estacionário - Caixa de câmbio - Moto-bomba - Reservatório de água (capacidade 1000 litros) - Haste de revestimento - Barrilete amostrador - Broca ou Coroa Obs: Podem ser vistos nas fotos ilustrativas ____________________________________________________________________________________ 24 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio GRAUS DE RECUPERAÇÃO DE TESTEMUNHOS (Para avaliação da qualidade da sondagem) GRAUS DE RECUPERAÇÃO R1 R2 R3 % DE RECUPERAÇÃO 100 – 90 90 – 75 < 75 QUALIDADE DE RECUPERÇÃO BOA REGULAR POBRE GRAUS DE % DE R.Q.D. (Rock Quality Designation) (Para avaliação da qualidade do maciço rochoso) Para perfuração em % (Relativo à perfuração com Ø N) % R.Q.D. 0 – 25 25 – 50 50 – 75 75 – 90 90 – 100 QUALIDADE DO MACIÇO ROCHOSO MUITO FRACO FRACO REGULAR BOM EXCELENTE ____________________________________________________________________________________ 25 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 26 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 27 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 28 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 29 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 30 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 31 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio DIÂMETROS DE PERFURAÇÃO MAIS UTILIZADOS EM GEOTECNIA Ø (SÍMBOLO) B N H DIMENSÕES (mm) 42,00 54,70 76,20 CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DE TESTEMUNHOS DE SONDAGEM ROTATIVA PARA ROCHAS ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS E METAMÓRFICAS GRAU DE ALTERAÇÃO ROCHA CARACTERÍSTICAS A2 SÃ OU PRATICAMENTE SÃ MEDIAMENTE ALTERADA A3 MUITO ALTERADA -Macroscopicamente inexistem indícios de alteração física ou química dos minerais -Não se verifica queda de resistência original da rocha típica -Alteração marcante dos minerais, resultando em descoloração original da rocha -Diminuição da resistência da rocha em relação à anterior -Minerais alterados que mascaram a cor original da rocha -As bordas dos fragmentos podem ser abatidas por lâminas de aço ou quebradas pela pressão dos dedos -Com lâmina de aço sulca-se acentuadamente a superfície do fragmento A1 ____________________________________________________________________________________ 32 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio GRAUS DE FRATURAMENTO GRAU DE FATURAMENTO TERMO DESCRITIVO F1 Nº DE FRATURAMENTO / METRO 0a4 F2 5 a 10 F3 11 a 20 MEDIAMENTE FRATURADA MUITO FRATURADA F4 > 20 F5 - POUCO FRATURADA EXTREMAMENTE FRATURADA FRAGMENTADA ____________________________________________________________________________________ 33 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio ____________________________________________________________________________________ 34 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio BROCAS OU COROAS ROSCA EXTERNA DIAMANTE OU WIDIA (CARBETO DE TUNGSTÊNIO) FISSURAS PARA CIRCULAÇÃO DE ÁGUA ROSCA INTERNA DIAMANTE OU WIDIA 9 Tipos de Perfuração: 1. Sem recuperação de testemunhos. (para fins de Petróleo) 2. Com recuperação de testemunhos (para geotecnia e mineração) ____________________________________________________________________________________ 35 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio Broca ou coroa com calibrador Peça com diamante ____________________________________________________________________________________ 36 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio Broca ou coroa diamantada Para recuperação de testemunhos, do tipo impregnada (widia + diamante) Broca ou coroa diamantada Sem recuperação de testemunhos, do tipo cravada ____________________________________________________________________________________ 37 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio Broca ou coroa diamantada Broca ou coroa com calibrador de widia (carbeto de tungstênio) ____________________________________________________________________________________ 38 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio • Ensaios Especiais “IN SITU”: São ensaios desenvolvidos durante a execução da sondagem e possuem várias finalidades como descrevemos abaixo: 9 Perda de água ou absorção de água: Tem como objetivo, avaliar a quantidade de descontinuidades que a rocha possui, para uma posterior solidificação das mesmas com uma injeção de nata de cimento na proporção de 1 : 1. MANÔMETRO ÁGUA SOB PRESSÃO SUPERFÍCIE OBTURADOR COMPRIMENTO DE MANOBRA FISSURAS OU FRATURAS OBS: A água injetada sob pressão infiltra nas fissuras ou fraturas ABSORÇÃO OU PERDA DE ÁGUA = = LITROS (QUANTIDADE DE ÁGUA INJETADA) = LUGEON COMPRIMENTO DE MANOBRA x TEMPO x PRESSÃO ↓ Kgf/cm2 ____________________________________________________________________________________ 39 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio 9 % R.Q.D.: % DE RECUPERAÇÃO - % R.Q.D. % RECUPERAÇÃO = Avaliação da quantidade da sondagem % R.Q.D. = Avaliação do maciço rochoso Exemplo: % RECUPERAÇÃO % REC = ∑ TOTAL DOS TESTEMUNHOS x 100 COMPRIMENTO DE MANOBRA % R.Q.D.: (Rock Quality Designation) % R.Q.D. = ∑ DOS TESTEMUNHOS ≥ 10 cm x 100 COMPRIMENTO DE MANOBRA % REC = 0,10+0,05+0,40+0,03+0,02+0,09+0,08+0,16 x 100 1,50 % REC = 0,93 x 100 = 62 % 1,50 % R.Q.D. = 0,10+0,40+0,16 x 100 1,50 % R.Q.D. = 0,66 x 100 = 44 % 1,50 ____________________________________________________________________________________ 40 FUNDAÇÕES - Professor Douglas Constancio – Engenheiro Lucas A. Constancio