Avaliação da Permeabilidade em Barragens de Rejeitos de Mineração com o emprego do Permeâmetro de Guelph Rafael J. Bittar Pimenta de Ávila Consultoria, Belo Horizonte, Brasil Alexandre G. Santos Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil Romero César Gomes Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil Antônio C. Barbosa Bunge Fertilizantes S/A, Araxá, Brasil RESUMO: Como alternativa para construção de sistemas de disposição e contenção de rejeitos, as empresas mineradoras têm utilizado o próprio rejeito como elemento de construção (aterro hidráulico). Entretanto, à falta de controle das variáveis de descarga durante o lançamento e as próprias características dos rejeitos, remetem a um alto grau de heterogeneidade do material depositado. Adicionalmente, a segregação hidráulica inerente à formação de um aterro hidráulico influencia diretamente as condições de percolação e fluxo ao longo da praia, que por sua vez representam requisito fundamental para a segurança construtiva e operacional de qualquer barragem ou pilha de rejeitos. Nesse sentido, o presente trabalho descreve a utilização do permeâmetro de Guelph como ferramenta prática e versátil para a avaliação da variação espacial do coeficiente de permeabilidade ao longo da praia de uma barragem de rejeitos de fosfato, localizada no município de Araxá - MG. PALAVRAS-CHAVE: Barragens de Rejeito, Permeabilidade, Permeâmetro de Guelph. 1 INTRODUÇÃO O processo construtivo dos aterros hidráulicos consiste basicamente na descarga da mistura sólido-líquido numa determinada área, onde a maioria dos sólidos é depositada. Essa descarga, por sua vez, remete a um processo conhecido por segregação hidráulica que se constitui numa importante característica nos aterros hidráulicos referindo-se à tendência da fração sólida, ou parte dela sedimentar, criando um gradiente de concentração ao longo da praia de rejeitos (Ribeiro, 2000). Em concordância com o processo de segregação, as partículas mais grossas e/ou mais pesadas tendem a depositar mais próximo ao ponto de descarga, enquanto as partículas finas e/ou mais leves tendem a fluir ao longo da superfície; no caso das barragens de rejeito, ao longo da praia. Vick (1983) apresenta uma concepção baseada em um modelo estudado por Kealy E Busch (1971), segundo a qual, o processo de segregação hidráulica apresenta efeito direto na distribuição granulométrica e nas condições de fluxo gerando três zonas distintas na praia de deposição (fig.1). Nesse sentido, o efeito da segregação hidráulica cria uma zona de alta permeabilidade relacionada ao material mais grosseiro e próximo ao ponto de descarga, uma zona de baixa permeabilidade relacionada ao material mais fino e situada distante do ponto de lançamento e uma zona intermediária entre estes dois pontos. Vick (1983) ressalta ainda que a largura relativa de cada faixa na praia de deposição depende do processo de segregação ocorrido, da porcentagem de partículas grossas e finas presentes nos rejeitos e da localização da lagoa de decantação em relação ao ponto de lançamento. Figura 1. Modelo teórico de variação da condutividade hidráulica em um depósito de rejeitos (Modificado – Vick, 1983). Diante deste contexto, torna-se necessário a criação de metodologias que permitam avaliar a drenabilidade dos rejeitos e sua variação espacial ao longo da praia de deposição e do maciço das barragens de forma rápida, correta e eficiente. Para tanto, a utilização do permeâmetro de Guelph, em virtude de sua versatilidade e praticidade, transfigura-se em uma interessante ferramenta para a determinação das condições de permeabilidade ao longo de uma praia de rejeitos. Assim, esse trabalho consistiu na realização de uma ampla campanha de determinações de permeabilidade e peso específico seco “in situ” com o permeâmetro de Guelph e com o cilindro biselado respectivamente, em uma barragem de rejeitos de fosfato, localizada no município de Araxá. Tal barragem encontra-se em franca operação, sendo alteada pelo método da linha de centro com ciclonagem de rejeitos na crista. Paralelamente, foram coletadas amostras em cada furo investigado e enviadas ao laboratório, onde foram caracterizadas e posteriormente submetidas ao processo de reconstituição de amostras para realização de ensaios de carga constante. Dessa forma, será possível, além de atestar a funcionalidade do permeâmetro de Guelph aplicado a rejeitos de mineração, avaliar qualitativamente as condições de deposição e segregação hidráulica a que são submetidas tais estruturas de contenção; possibilitando assim um maior controle tecnológico na operação e alteamento de barragens alteadas com rejeitos. 2 PROGRAMA EXPERIMENTAL O Programa experimental consistiu na realização de ensaios de campo e laboratório em amostras de rejeito localizadas na praia da barragem. A campanha de ensaios foi realizada através da marcação em campo de duas seções transversais ao eixo distantes 150 metros entre si (fig. 2). Ao longo de cada uma das seções, a partir da crista até o reservatório da barragem, foram demarcados seis pontos onde se implementou uma rotina de ensaios envolvendo investigações de campo e coletas de amostras do rejeito para os respectivos ensaios de laboratório. Com relação às distâncias dos pontos à crista da barragem, tem-se que: Tabela 1. Distância dos pontos de amostragem em relação à crista da barragem. PONTO Distância em relação à crista F1 5 metros F2 17 metros F3 30 metros F4 42 metros F5 55 metros F6 72 metros Figura 2. Layout ilustrativo da malha de distribuição dos pontos de amostragem. 2.1 Ensaios de Campo Para a determinação do coeficiente de permeabilidade saturado no campo, para cada um dos pontos, seguindo a configuração da malha proposta e apresentada anteriormente na Figura 2, foram feitos furos e executados ensaios de infiltração utilizando o permeâmetro de Guelph (Fig. 3). Paralelamente, conforme já mencionado, também foram feitas medidas do peso específico seco de campo (Fig. 4), com o intuito de se avaliar a compacidade relativa do material depositado, bem como, fornecer parâmetros para a reconstituição das amostras em laboratório. em regime permanente. Pode-se dizer que o regime é permanente quando a vazão observada se mantém constante por três leituras consecutivas. Neste método, o cálculo da condutividade hidráulica saturada é realizado da seguinte maneira: Avaliação visual de campo para estimar o parâmetro dentro dos valores sugeridos por Elrick et al. (1989); Para este trabalho adotou-se um valor de igual a 0,12. Determinação da vazão Q em regime constante utilizando a seguinte expressão: Q Figura 3. Ensaio de infiltração com o permeâmetro de Guelph, detalhe da colocação da ponteira no furo. Figura 4. Determinação do peso específico “in situ” com o cilindro biselado. Para a determinação do coeficiente de permeabilidade, optou-se pela utilização do método de uma altura de carga constante proposto por Soto (1999) e também descrito em Santos (2004). Os procedimentos seguidos, de acordo com tais autores, foram: Preparação do furo com 6 cm de diâmetro tomando-se cuidado com as paredes laterais de furo; Os furos são executados com um minitrado helicoidal com 30 cm de profundidade. Montagem e abastecimento de água nos reservatórios do permeâmetro antes do posicionamento da ponteira no furo; Posicionamento do permeâmetro no furo evitando-se golpes que possam danificar o furo; Estabelecimento da altura H constante correspondente ao único estágio; Optou-se pela utilização de uma carga constante no furo igual a 10 cm; Finalização do ensaio após atingir o fluxo A x Ri (1) Onde Q é a vazão em regime permanente, A é a área da seção transversal do permeâmetro e Ri a vazão de queda do nível de água no reservatório. Determinação do coeficiente de forma “C” que depende do tipo de solo, e da razão H/a; onde “H” é altura do nível constante aplicada no furo e “a” corresponde ao raio do furo que foi igual a 3 cm; Determinação da condutividade hidráulica saturada Kfs através da relação: C.Q K fs 2. .H 2 2 .a .C 2. .H (2) Onde Kfs é a condutividade hidráulica saturada de campo, Q a vazão a carga constante, C o fator de forma, a o raio do furo, H a altura de água constante e a constante, função das propriedades do solo. A Tabela 2 apresenta os valores de coeficiente de permeabilidade e do peso específico seco para cada ponto investigado ao longo da praia através do ensaio com o permeâmetro de Guelph e com o cilindro biselado, respectivamente. Pelos resultados fornecidos na tabela 2, verifica-se que a permeabilidade na praia é da ordem de 10-3 cm/s, valor típico de materiais arenosos a areno-siltosos e, portanto, pertinentes ao material em estudo. PONTO SEÇÃO 1 3 K (cm/s) d (g/cm ) SEÇÃO 2 3 K (cm/s) d (g/cm ) F1 1,43 2,73x10-3 1,43 6,30x10-3 F2 1,52 4,30x10-3 1,50 3,88x10-3 F3 1,51 3,15x10-3 1,48 3,15x10-3 F4 1,43 3,90x10-3 1,36 2,31x10-3 F5 1,46 3,39x10-3 1,41 1,47x10-3 F6 1,41 2,4x10-3 1,40 1,23x10-3 2.2 Ensaios de Laboratório Posteriormente a determinação do coeficiente de permeabilidade saturado e da densidade seca de campo, para cada um dos pontos ensaiados foram coletadas amostras deformadas do rejeito depositado e encaminhadas ao laboratório de Geotecnia da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) para os ensaios de caracterização e permeabilidade à carga constante. Tabela 3. Distribuição granulométrica dos rejeitos. SEÇÃO 1 Gs Areia (%) Silte (%) 3,48 67,4 29,4 3,62 71,5 26,3 3,51 74,5 23,4 3,5 70 27,5 3,47 70,1 27,3 3,62 72,3 27,3 SEÇÃO 2 Ponto Gs Areia (%) Silte (%) F1 3,44 79,1 19,5 F2 3,57 73,4 24,4 F3 3,41 70 27,6 F4 3,52 51,2 45 F5 3,44 46,1 48,7 F6 3,44 35,7 53,2 Ponto F1 F2 F3 F4 F5 F6 Argila (%) 3,1 2,2 2,1 2,6 2,5 2,5 Argila (%) 1,4 2,3 2,5 3,8 5,2 11,1 SEÇÃO S1 - GRANULOMETRIA À LASER 100 90 80 F1 70 % que passa Tabela 2. Valores do coeficiente de permeabilidade saturado e do peso específico seco para os pontos investigados na praia de rejeitos. F2 60 F3 50 40 F4 30 F5 20 2.2.1 F6 10 Caracterização geotécnica das amostras 0 0,00001 0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetro das Partículas (mm) Figura 5. Curva granulométrica para seção 1 SEÇÃO S2 - GRANULOMETRIA À LASER 100 90 80 F1 70 % que Passa Para a caracterização geotécnica das amostras de rejeito coletadas, foram dispostos ensaios de granulometria, densidade dos grãos (Gs) e índice de vazios máximo e mínimo; todos executados de acordo com as normas técnicas padronizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Como os rejeitos lançados na praia genericamente experimentam o processo de segregação hidráulica, os ensaios de análise granulométrica visam, além de caracterizar granulometricamente às amostras coletadas, avaliar seu comportamento em função da distância ao ponto de descarga. A seguir apresenta-se uma tabela (Tab. 3) com a distribuição granulométrica das amostras bem como as respectivas curvas (Fig. 5 e 6) para as duas seções estudadas. F2 60 F3 50 40 F4 30 F5 20 F6 10 0 0,00001 0,0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100 Diâmetro das Partículas (mm) Figura 6. Curva granulométrica para seção 2 Já na tabela 4, apresenta-se os resultados referentes aos velores de emax e emin, determinados em laboratório, bem como, da densidade relativa referente ao peso específico seco medido “in situ”. Ponto F2 F4 F6 d (g/cm ) SEÇÃO 1 emáx emín Dr 1,46 1,46 1,57 0,80 0,82 0,90 12,24 5,33 5,34 SEÇÃO 2 emáx emín Dr 1,44 1.37 1,51 0,80 0,71 0,84 7,96 9,78 8,01 1,52 1,44 1,43 Ponto F1 F3 F5 3 3 d 3 (g/cm ) 1,44 1,48 1,4 ANÁLISES DOS RESULTADOS Com o intuito de se avaliar a distribuição dos coeficientes de permeabilidade ao longo da praia, ou seja, verificar as condições de segregação de permeabilidades, plotou-se um gráfico (Fig. 7) que ilustra a variação deste coeficiente com a distância a partir da crista. Pela análise do gráfico é possível perceber que o rejeito depositado ao longo da seção 2 atende uma tendência de diminuição de permeabilidades ao longo do comprimento da praia, enquanto que na seção 1 tal tendência não é verificada. Tal fato pode estar associado às condições operacionais da barragem de rejeitos estudada, uma vez que, são observadas com freqüência operações de lançamento ou espigotamento de rejeitos totais (não ciclonados) na praia da barragem. COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE (CM/S) COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE DE CAMPO X DISTÂNCIA DO PONTO DE LANÇAMENTO 0,007 0,006 SEÇÃO 2 SEÇÃO 1 0,005 Expon. (SEÇÃO 2) DIÂMETRO DOS GRÃOS X COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE (Seção 2) 0,008 COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE (CM/S) Tabela 4. Compacidade relativa dos rejeitos depositados na praia. aterro hidráulico e conseqüentemente de segurança da barragem, a segregação de permeabilidades observada na seção 2 é sem dúvidas melhor, do ponto de vista operacional, que aquela verificada na seção 1, uma vez que, por apresentar maiores coeficientes de permeabilidade próxima à crista e menores coeficientes próximo ao lago, remete a uma maior eficiência na depleciação da linha freática a montante. Associando os resultados da granulometria com os valores do coeficiente de permeabilidade saturada via Guelph, observa-se uma excelente concordância, uma vez que, para a seção 2 é observada tanto a segregação de permeabilidade como a de granulometria, enquanto que na 1, nenhuma tendência é observada. Adicionalmente, em face da relação existente entre a granulometria e a permeabilidade em materiais arenosos, observa-se (fig.9) uma boa tendência de correlação com o D50 e D90 das amostras. Por outro lado, já para o D10, evidencia-se uma forte tendência de ajuste entre essa grandeza e o coeficiente de permeabilidade; evidenciando a influência da porcentagem de finos presentes nas amostras do rejeito. 0,007 y = 0.001e53.225x R2 = 0.9817 y = 0.0007e17.301x R2 = 0.8561 y = 0.0006e7.9211x R2 = 0.8682 0,006 D50 0,005 D10 D90 0,004 0,003 0,002 D90 D50 D10 Expon. (D10) Expon. (D50) Expon. (D90) 0,001 0 0,0000 0,0500 0,1000 0,1500 0,2000 0,2500 0,3000 DIÂMETRO DOS GRÃOS (mm) 0,004 Figura 8. Tentativas de correlação entre o diâmetro dos grãos e o coeficiente de permeabilidade determinado via Guelph. 0,003 0,002 y = 0.0065e-0.0245x 2 R = 0.9749 0,001 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 DISTÂNCIA DO PONTO DE LANÇAMENTO (METROS) Figura 7. Variação do coeficiente de permeabilidade com a distância do ponto de lançamento dos rejeitos. Do ponto de vista de qualidade de execução do Com a intenção de se atestar à funcionalidade do permeâmetro de Guelph, também foram realizados ensaios de carga constante em laboratório. As amostras coletadas e ensaiadas foram moldadas nas suas condições (densidade) de campo por meio da técnica de pluviação do material a seco. O método consistiu em verter o rejeito, previamente seco em estufa, através de um tubo com 1,5 cm de diâmetro mantendo-se sempre uma pequena altura de queda até preencher todo o volume do molde (permeâmetro). Na tabela 5 são apresentados os resultados dos ensaios de carga constante realizados em laboratório. Tabela 5. Comparação entre os coeficientes de permeabilidade determinados em laboratório e em campo. Campo Ponto Dr (%) K (cm/s) S1.F2 12,24 4,30x10-3 S1.F4 5,33 3,90x10-3 S1.F6 5,34 2,40x10-3 S2.F1 7,96 6,30x10-3 S2.F3 9,78 3,15x10-3 S2.F5 8,01 1,45x10-3 Laboratório Dr (%) K (cm/s) 2,49x10-3 3,07x10-3 2,01x10-3 3,89x10-3 1,46x10-3 5,23x10-4 20 20 20 20 20 20 Conforme se observa na tabela 5, os coeficientes de permeabilidade determinados em laboratório são sensivelmente inferiores àqueles determinados no campo com o permeâmetro de Guelph. Entretanto, conforme pode ser observado no gráfico da figura 9, há uma tendência de correlação entre eles. Tal fato pode ser justificado pela presença de estratos heterogêneos na praia e também pela condições de saturação no campo, visto estas não serem tão controladas quanto em laboratório. Coef. de perm. de Laboratório (x10-3 cm/s) Laboratório x Cam po 4,5 y = 0,6292x R2 = 0,8439 4 3,5 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 0 1 2 3 4 5 6 7 Coef. de perm eabilidade de Cam po (x10-3 cm /s) Figura 9. Tendência de correlação entre os coeficientes de permeabilidade determinados em laboratório e em campo. 4 CONCLUSÕES A correta coeficiente e coerente determinação de permeabilidade são do de fundamental importância quando se deseja avaliar as condições de fluxo e consequentemente de segurança em uma barragem construída com rejeitos. Nesse sentido, o permeâmetro de Guelph se mostrou uma versátil ferramenta na determinação do coeficiente de permeabilidade ao longo da praia de rejeitos, principalmente pelo baixo custo, rapidez e praticidade dos ensaios, visto que, apenas uma pessoa pode, em curto espaço de tempo, executar uma ampla campanha investigativa. Com relação aos resultados apresentados para a barragem em estudo, face ao método de alteamento em linha de centro e ao eficiente sistema de drenagem, preocupações quanto à segregação de permeabilidades medida para a seção 1 podem ser minimizadas. Entretanto, para barragens alteadas para montante, ou mesmo para aquelas em que a segregação de permeabilidades seja uma variável de grande influência, sugere-se a adoção do permeâmetro de Guelph como ferramenta no controle construtivo e monitoramento destas estruturas. AGRADECIMENTOS Os autores gostariam de manifestar seu agradecimento à Bunge Fertilizantes S/A, pelo apoio e finaciamento da pesquisa. REFERÊNCIAS Bittar R. J. & Gomes, R.C. (2006) Caracterização tecnológica dos rejeitos de flotação da Bunge Fertilizantes S/A. Relatório Técnico. Bittar, R. J. (2006). Caracterização Tecnológica de Rejeitos de Mineração Aplicada a Avaliação da Segurança e do Monitoramento da Barragem de Rejeitos B5. Dissertação de Mestrado, Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto. Ribeiro, L.F.M. (2000). Simulação física do processo de formação dos aterros hidráulicos aplicado a barragens de rejeitos. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Brasília. Santos, A.G. (2004). Influência do Teor de Ferro na Condutividade Hidráulica Saturada de um rejeito de Minério de Ferro. Dissertação de Mestrado, Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto. Soto, M.A.A. 1999. Estudo da Condutividade Hidráulica em Solos não Saturados. Dissertação de Mestrado, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade Federal de São Paulo. Vick, S.G. 1983. “Planning, Design and Analysis of Tailings Dams”. Wiley International, New York.