FERNANDO PAULINO DE QUEIROZ AUMENTO DA PERMEABILIDADE DO LATOSSOLO VERMELHO PARA A UTILIZAÇÃO EM JARDINEIRAS Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Haroldo da Silva Paranhos, Msc: Engenharia Civil Brasília 2014 Artigo de autoria de (Fernando Paulino de Queiroz), intitulado “ AUMENTO DA PERMEABILIDADE DO LATOSSOLO VERMELHO PARA A UTILIZAÇÃO EM JARDINEIRAS, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília __________________________________________________ Prof. Msc Engenharia Civil. Haroldo S. Paranhos Orientador Curso de Engenharia Civil – UCB __________________________________________________ Prof. (titulação). (Nome do membro da banca) Examinador Curso de Engenharia Civil – UCB Brasília 2013 DEDICATÒRIA Dedico este trabalho a todos que me ajudaram e apoiaram. Em especial para meus pais: ELVIRA ROSA DOS SANTOS; GENÊSIO PAULINO DE QUEIROS. Minha noiva: LETICIA SAMARA DE SOUZA PORTO. AGRADECIMENTO Agradeço a todos que me ajudaram e tiveram ao meu lado todo esse tempo. LEIDIANE GARCIA; PAULO SERGIO; HAROLDO PARANHOS; RIDECI DE JESUS; PEDRO GUSTAVO. Pela ajuda prestada durante e realização do trabalho. ALLYSON JOSÉ; ANDERSON PAULO; BRUNA BABRIELLY; CASSIO BRENNER; DANILO FRANCO ; DAVI CARVALHO ; FABRICIO LIMA; FELIPE DE SOUSA; FILIPE NOGUEIRA; GUSTAVO RODRIGUES FAUSTO HENRIQUE; MATEUS BARROSO PEDRO GUILHERME; NÍCOLAS RODRIGUES ; YAGO ENRIQUE; ENRIQUE CAMARA; JOSÉ RICARDO; LUIZ FELIPE; RICARDO CENCI; VINICIO TAMASHIRO; VINICIUS BESSA; SÓCRATES ALVES; GABRIELA. Todos companheiros de jornada, grandes amizades e grandes momentos, desculpe se alguém ficou de fora, agradeço a todos. DIOCINIO PAULINO; FERNANDA DE QUEIROZ; ANA PAULA DE QUEIROZ. Aos meus irmãos pelo apoio E todos os demais amigos e parentes que teve o todo esse tempo me dando força para continuar. Sumário 1-RESUMO: .................................................................................................................................. 7 2-INTRODUÇAO: ........................................................................................................................ 7 3-MATERIAIS E MÉTODOS: ..................................................................................................... 9 3.1 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO ................................................................................ 9 3.1-ENSAIO DE COEFICIENTE DE PERMABILIDADE CARGA VARIÁVEL. .............. 11 3.2-GRUNULOMETRIA ........................................................................................................ 12 4-PERMAEBILIDADES EM SOLOS........................................................................................ 15 4.1-PERMEABILIDADE EM SOLOS ARGILOSOS ............................................................... 16 4.2-INFLUÊNCIA DA PERMEABILIDADE EM JARDINEIRAS: ..................................... 16 5-ÁGUA PRESENTE NO SOLO E ÁGUA ARAMZENADA NO SOLO ................................ 17 6-ORIGEM DA VERMICULITA .............................................................................................. 18 A vermiculita quanto a sua granulometria pode ser classificado de acordo com a NBR 11.355, como médio, fino, superfino e micron, como mostra a figura 6 ................................................. 19 8-LATOSSOLOVERMELHO MODIFICADO EM LABORATORIO ..................................... 20 8.1-ESTUDO EMPÍRICO ....................................................................................................... 23 9-CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 25 10-REFERENCIA BIBLIOGRAFICA ....................................................................................... 27 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Permeâmetro com preenchimento de bentonita pela lateral do copo-de-prova. ........................................................................................................................................ 11 Figura 2: Sedimentação de sólidos utilizando defloculante para a para determinar a granulometria por peneiramento. .................................................................................... 13 Figura 3:.Dispersor e copo dispersor, utilizado para quebrar as ligações entre os grãos de solos. .............................................................................................................................. Figura 4: Lavagem do material retido na peneira 200. ................................................... 14 Figura 5: Solos separados após o peneiramento. ............................................................ 14 Figura 6: Granulometria da vermiculita de acordo com a NBR 11. 355. ....................... 19 Figura 7: Método de observação e resultados empíricos ................................................ 24 Figura 8: Drenos na base da jardineira para a coleta da água......................................... 24 Figura 9: Vista aérea da jardineira .................................................................................. 25 7 AUMENTO DA PERMEABILIDADE DO LATOSSOLO VERMELHO PARA A UTILIZAÇÃO EM JARDINEIRAS FERNANDO PAULINO DE QUEIROZ 1-RESUMO: Este trabalho tem como objetivo modificar as características físicas do latossolo vermelho, com a finalidade de aumentar sua permeabilidade sem perder a capacidade de retenção da água, podendo assim ser utilizado em jardineiras. O latossolo vermelho por ter uma alta concentração de argila e outros solos de granulometria baixa, em muitos casos não tem uma condutividade hidráulica apropriada para tal uso, portando a utilização do mesmo pode gerar alguns eventuais problemas como o transbordamento da água pelas faces da jardineira. Com o intuito de solucionar esse problema foi feito um estudo adicionando areia e vermiculita para aumentar seu coeficiente de permeabilidade e garantir a capacidade do solo de manter a umidade necessária para a sobrevivência da vegetação. Palavras chaves: vermiculita. Permeabilidade. Latossolo. solo 2-INTRODUÇAO: Com a expansão urbana a sociedade tem cada vez mais, buscado o contato com a natureza, fazendo assim plantio de vegetação em diferentes tipos de ambientes procurando um contato direto com as plantas melhorando o clima e muitas vezes proporcionando uma arquitetura agradável e verde. Ao buscar essa melhoria ao ambiente através de áreas verdes, muitos adotam as jardineiras, que podem ser construídas em locais concretados introduzindo solos para ser feito o plantio, porem muitas vezes esses solos não são adequados para essa finalidade, pois suas características não permitem tal uso, que é o caso do solo estudado ( latossolo vermelho), além de ser um solo de baixa permeabilidade, quando retirado da natureza e 8 quebrado a suas cimentações, pela alta concentração de argila, em caso de jardineiras em edifícios sobre a laje há um aumento significativo de carga sobre os elementos estruturais. Com isso procurou se alterar as características originais do solo introduzindo outras substâncias aumentando sua permeabilidade e diminuindo a massa específica. A permeabilidade do solo usado em jardineiras construídas em locais impermeáveis é de suma importância para que as plantas não morram com o excesso de água retido no solo e a percolação da água seja em menos tempo passível para ser captada pelos drenos e não transbordar, havendo assim um equilíbrio entre quantidade de água retida e tempo de percolação. A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através dele, sendo o grau de permeabilidade expresso numericamente pelo coeficiente de permeabilidade (CAPUTO,1996). Chama-se permeabilidade a maior ou menor facilidade com que a percolação d’água ocorre através de um solo. Os solos são permeáveis em função da existência de vazios interconectados pelos quais a água pode fluir de pontos de alta energia para pontos de baixa energia (DAS, 2007). Segundo Djalma Martinhão, da agencia de informação Embrapa, latossolos são formados a partir de processos de latolização, que acontece a partir da remoção da sílica e das bases do perfil (Ca2+, Mg2+, K+ etc). Depois da transformação dos minerais primários da rocha. O latosso tem diversas classes, podendo ser definidas como sete grupos, sendo diferentes apenas nas combinações de características com o teor de ferro, mudando também a coloração e relação de Ki (SiO2/Al203) São solos minerais, nã -hidromórficos, geralmente com profundidades superiores a 2 metros. MARTINHÃO Djalma (acessado em 25 de maio de 2014) fala: São solos minerais , não-hidromórficos, profundos (normalmente superiores a 2 m), horizontes B muito espesso (> 50 cm) com seqüência de horizontes A, B e C pouco diferenciados; as cores variam de vermelhas muito escuras a amareladas, geralmente escuras no A, vivas no B e mais claras no C. A sílica (SiO2) e as bases trocáveis (em particular Ca, Mg e K) são removidas do sistema, levando ao enriquecimento com óxidos de ferro e de alumínio que são agentes agregantes, dando à massa do solo aspecto maciço poroso; apresentam estrutura granular muito pequena; são macios quando secos e altamente friáveis quando úmidos. Apresentam teor de silte inferior a 20% e argila variando entre 15% e 80%. São solos com alta permeabilidade à água, podendo ser trabalhados em grande amplitude de umidade. Os latossolos apresentam tendência a formar crostas superficiais, possivelmente, devido à floculação das argilas que passam a comportar-se funcionalmente como silte e areia fina. A fração silte desempenha papel 9 importante no encrostamento, o que pode ser evitado, mantendo-se o terreno com cobertura vegetal a maior parte do tempo, em especial, em áreas com pastagens. Essas pastagens, quando manejadas de maneira inadequada, como: uso de fogo, pisoteio excessivo de animais, deixam o solo exposto e sujeito ao ressecamento. Os latossolos são muito intemperizados, com pequena reserva de nutrientes para as plantas, representados normalmente por sua baixa a média capacidade de troca de cátions. Mais de 95% dos latossolos são distróficos e ácidos, com pH entre 4,0 e 5,5 e teores de fósforo disponível extremamente baixos, quase sempre inferiores a 1 mg/dm³. Em geral, são solos com grandes problemas de fertilidade. A fração argila dos latossolos é composta principalmente por caulinita, óxidos de ferro (goethita e hematita) e óxidos de alumínio (gibbsita). Alguns latossolos, formados de rochas ricas em ferro, apresentam, na fração argila, a maghemita e , na fração areia, a magnetita e a ilmenita. A esses últimos, estão associados os elementos-traço (micronutrientes) como o cobre e o zinco, importantes para o desenvolvimento das plantas. 3-MATERIAIS E MÉTODOS: 3.1 ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO Para a realização dos ensaios em latossolo vermelho com a finalidade de caracterização e verificar os resultados de permeabilidade foi feito a coleta de uma amostra de solo indeformada utilizando trado de acordo com a NBR 9603/1986. Os aparelhos usados na coleta do material foram: trado cavadeira com diâmetro de 150 mm; trado helicoidal com diâmetro de 63,5; cruzetas, hastes e luva de aço; chaves de grifo; medidor de nível de água; trena; sacos plásticos para amostras; fita colante; etiqueta de identificação. Para os ensaios de caracterização foram feitos os limites de atterberg; Limite de Liquidez (LL) e Limite de Plasticidade (LP); Granulometria, com a preparação da amostra de acordo com a NBR 6457/1986. Para a preparação da amostra foram utilizados os seguintes aparelhos: almofariz e mão de gral; repartidor de amostra; balança de alta precisão com resolução de 0,1g, 1g e 5g; peneiras de 76,2 – 50,8 – 19,1 – 4,8 – 2,0 – 0,42 mm, de acordo com a NBR 5734; bandeja metálica. A determinação do Limite de Liquidez foi feito de acordo com NBR 6459/1984, os aparelhos usados no ensaio foram: estufa capaz de manter a temperatura de 60 a 65°C e 105 a 110°C; capsula aproximadamente 120 mm de diâmetro; espátula de lamina flexível; aparelho de casagrande; cinzel; balança de alta precisão; gabarito de verificação da altura de queda da concha; esfera de aço de 8 mm de diâmetro. 10 O ensaio de Limite de Plasticidade foi realizado respeitando os critérios da NBR 7180/1984. Aparelhos utilizados: estufa capaz de manter a temperatura de 60 a 65°C e 105 a 110°C; capsula aproximadamente 120 mm de diâmetro; espátula de lamina flexível; balança de alta precisão; gabarito cilíndrico para comparação, com diâmetro de 3 mm e cerca de 100 mm de comprimento; placa de vidro com superfície esmerilhada com aproximadamente 30 cm de lado. Para a determinação da granulometria foi feito de acordo com a NBR 7181/ 1984, com a utilização de hexametafosfato de sódio, os aparelhos usados para esse ensaio: Estufa capaz de manter a temperatura entre 60°C e 65°C e, entre 105°C e 110° C; Balanças que permitam pesar nominalmente 200 g, 1,5 kg, 5 kg e 10 kg, com resoluções de 0,01 g, 0,1 g, 0,5 g e 1 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis; Recipientes adequados, tais como dessecadores, que permitam guardar amostras sem variação de umidade; Aparelho de dispersão, com hélices substituíveis e copo munido de chicanas; a rotação da hélice do aparelho não deve ser inferior a 9.000 rpm; Proveta de vidro, com cerca de 450 mm de altura e 65 mm de diâmetro, com traço de referência indicando 1,000 cm³a 20°C; Densímetro de bulbo simétrico, calibrado a 20°C e com resolução de 0,001, graduado de 0,995 a 1,050; Termômetro graduado em 0,1°C, de 0°C a 50°C; Relógio com indicação de segundos; Béquer de vidro, com capacidade de 250 cm³;Proveta de vidro, com capacidade de 250 cm³e resolução de 2 cm³; Tanque para banho, com dimensões adequadas à imersão das provetas até o traço de referência, capaz de manter a temperatura da suspensão aproximadamente constante durante a fase de sedimentação. Este banho é dispensável quando o ensaio for efetuado em ambiente com temperatura aproximadamente constante; Peneiras de 50, 38, 25, 19, 9,5, 4,8, 2,0, 1,2, 0,6, 0,42, 0,25, 0,15 e 0,075 mm, de acordo com as normas NBR-NM-ISO 2395:97, NBR-NM-ISO 3310-1:97 e NBR-NM-ISO 3310-2:97; Escova com cerdas metálicas; Agitador mecânico de peneiras, com dispositivo para fixação de até seis peneiras, inclusive tampa e fundo; Bagueta de vidro; Bisnaga. Para a verificação da permeabilidade será utilizado um Permeâmetro com carga variável, seguindo os critérios da NBR 14545/2000; utilizando o método B. Os aparelhos necessários para a execução do ensaio são os seguintes listados: sistema para aplicação e medição das cargas hidráulicas; permeâmetro; argila plástica; areia grossa; equipamento para compactação do corpo-de-prova; balanças; termômetro; cronômetro. 11 3.1-ENSAIO DE COEFICIENTE DE PERMABILIDADE CARGA VARIÁVEL. O solo utilizado para o experimento é um solo com muitos finos e em seu estado natural seu coeficiente de permeabilidade é baixo, em relação aos demais solos, por isso, optou a utilizar o ensaio de permeabilidade em carga variável, método B, destinada a solos argilosos de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 14545. A aplicação da carga hidráulica foi feito através de uma bureta de vidro graduada em decimo de centímetro, em um permeâmetro de aproximadamente 15 cm de diâmetro e 13 cm de altura, figura 2, acoplado a duas tampas, onde é feiro a saturação do corpo de prova por ascensão de água. Entre o corpo de prova e a parede do permeâmetro utiliza se argila bentonítica para a vedação, impedindo a passagem de água por fora do copo de prova, e na parte inferior e superior do permeâmetro utilizou se uma camada de areia grossa de aproximadamente 2 cm evitando carreamento do solo durante o ensaio. Figura 1: Permeâmetro com preenchimento de bentonita pela lateral do copo-de-prova. FONTE: Autor 12 Após a retirada do ar do solo por percolação de água por fluxo ascendente, foi utilizado uma bureta graduada para a realização do ensaio com fluxo descendente. O coeficiente de permeabilidade pode ser obtido pela Equação 1: ( ) Equação 1 Onde: K é o coeficiente de permeabilidade, expresso de forma exponencial (base 10), com dois algarismos significativos em centímetro por segundo. t é dado pela diferença entre os instantes t2 e t1, em segundos h1 é a carga hidráulica no instante t1, em centímetros; h2 é a carga hidráulica no instante t2, em centímetros. a é a área interna da bureta de vidro, em centímetro quadrados; H é a altura inicial do corpo-de-prova, em centímetros; A é a área inicial do copo-de-prova em centímetros quadrados. 3.2-GRUNULOMETRIA Para fins comparativos, foi feito uma análise granulométrica do solo natural, com o intuito de determinar as dimensões dos grãos do solo em estudo para fins de caracterização do solo, o ensaio foi feito de acordo com a NBR 7181/1984, por sedimentação, exemplificado na figura 2, localizado na pagina 13. Onde foi utilizado o dispersor e copo dispersor, imagem 3, pagina 13. Após o fim do ensaio obteve as dimensões dos grãos por lavagem na peneira 200 ABNT e peneiramento após secagem de 24 horas na estufa. Ilustrado nas figuras 4 e 5, localizadas na pagina 13. Obtendo assim o gráfico de granulometria, gráfico 1, pagina 14. 13 Figura 2: Sedimentação de sólidos utilizando defloculante para a para determinar a granulometria por peneiramento. Fonte: Autor Figura 3:.Dispersor e copo dispersor, utilizado para quebrar as ligações entre os grãos de solos. Fonte: Autor 14 Figura 4: Lavagem do material retido na peneira 200. FONTE: Autor Figura 5: Solos separados após o peneiramento. FONTE: Autor 15 Gráfico 1. Curva granulométrica do solo estudado Granulometria Argila Areia fina Silte 100 Areia média Areia grossa Pedregulho 90 80 (%) Passante 70 60 50 40 30 20 10 0 0,0010 0,0100 0,1000 1,0000 10,0000 100,0000 Diâmetro dos grãos (mm) Ao observar a curva de granulometria, nota se claramente que no latossolo estudado há uma grande quantidade de finos, podendo ser classificado como uma argila siltosa pouco arenosa, devida a essa quantidade de finos, é geralmente um solo de permeabilidade baixa, pois apesar de muito fino, as formas dos grãos de argila por serem laminados, dificulta ainda mais a passagem de água pelo seu interior. 4-PERMAEBILIDADES EM SOLOS. A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através dele, sendo o grau de permeabilidade expresso numericamente pelo coeficiente de permeabilidade (CAPUTO,1996). A permeabilidade depende de alguns fatores físicos dos solos, como: índice de vazios, granulometria, composição mineralógica, temperatura, fluído, arranjo das partículas, conectividade dos poros. A permeabilidade altera de acordo com o tipo de solo, pois os arranjos, tamanho dos grãos e forma das partículas não são as mesmas para todos os solos, solos mais arenosos apresentam uma permeabilidade maior, devido as partículas serem maiores e geralmente mais uniformes aumentando i índice de vazios e dando uma ótima condutividades dos poros. 16 4.1-PERMEABILIDADE EM SOLOS ARGILOSOS Os solos argilosos por terem suas formas dos grãos laminadas e granulometria baixa, tendem a serem solos de baixa permeabilidade devido a não ter uma boa conectividade dos poros, na presença de alguns argilos minerais no solo a capacidade de percolação da agua pelos seus espaços vazios é ainda menor devido a expansividades das argilas na presença de água, existem dois tipos de expansão das argilas: Inchamento Cristalino: ocorre quando o solo contem o argilomineral esmectita, os cátions se localizam na superfície de suas camadas, entre o espaçamento das camadas, nas presença de águas ocorre a hidratação dos cátions que por sua vez, muda sua ondem, podendo haver um aumento significativo no volume do solo, esse afastamento dos grãos interfere na resistência de cisalhamento do solo, deixando-o mais instável em caso de transferências de esforços para o mesmo. Inchamento Osmótico: diferente do inchamento cristalino que se dá pelo rearranjo dos cátions entre as faces da argila, o osmótico se dá pelo afastamento das partículas por repulsão entre as camadas dos grãos da argila, havendo um completo agastamento dos grãos e aumentando significativamente o volume do solo. Em solos e principalmente em argilosos a permeabilidade diminui de acordo com a profundidade, isso se dá pelo fato da diminuição dos espaços vazios, pois quanto maior a profundidade maior também será a tensão sofrida pelos grãos. No caso das argilas quando há expansão entre as camadas, causada pela presença de água, provocando um aumento do volume do solo, a permeabilidade tende a diminuir consideravelmente, pois ha um aumento de tensões devido à expansão, havendo assim uma diminuição nos espaços vazios. Em caso de solos escavados, que é o caso de jardineiras, a permeabilidade diminui com o tempo devido a compactação do mesmo e ao preenchimento dos espaços vazios com solos mais finos carreados pela água quebrando assim a conectividade dos fluxos de água. 4.2-INFLUÊNCIA DA PERMEABILIDADE EM JARDINEIRAS: A permeabilidade é de fundamental importância para que a jardineira não traga transtornos futuramente, pois em casos de solos pouco permeável há o enchimento da mesma causando derramamento de água pela sua superfície e dependendo do local onde foi construída pode acarretar degradação de bens e transtorno para usuários do local, 17 principalmente em locais suspensos concretados onde não há um local próprio para a destinação da água excedida, que muitas vezes ao vazar pela superfície levam junto grãos de solos, podendo causar inundações em locais fechados. Outro fator importante é a quantidade de agua retida no solo, dependendo de alguns tipos de plantas pode haver a apodrecimento as raízes causando a morte da vegetação, já que o fluxo de água pelos espaços vazios do solo é lento, e assim causam um acumulo de água no interior da jardineira. Outro cuidado a se tomar é o sistema de drenagem, pois mesmo que consiga um solo altamente permeável, se haver um sistema eficiente de drenagem pode causar o acumulo de agua no seu interior e com o passar do tempo não haverá condições de uso, matando as plantas por apodrecimento das raízes e causando derramamento de água pela superfície. O tipo de solo utilizado mesmo em casos que os drenos são corretamente montados pode ocorrer o entupimento dos filtros e tornando o sistema ineficaz, principalmente em caso de utilização de solos muito fino, o silte é um exemplo de tipo de solo que pode causar problemas no sistema de drenagem, pois grãos ficam retidos nos espações vazios do filtro causando o entupimento e deixando o sistema de drenos comprometidos. Não montar corretamente o sistema de drenagem pode haver o comprometimento da jardineira, causando grandes problemas já ciados acima. 5-ÁGUA PRESENTE NO SOLO E ÁGUA ARAMZENADA NO SOLO Segundo PEREIRA, J. S. (2012, 215p), o solo é um sistema composto de sólidos, líquidos e gases. As partes solida forma um arranjo na qual apresentam espaços vazios entre as partículas dos solos, esses espaços denominam poros e tem capacidade de armazenar líquidos, que podem ser água e gases. A relação entre quantidade de água e quantidade de sólidos denomina – se teor de umidade e independente do uso do solo, é um estudo muito importante quando trabalhado com algum tipo de uso do solo. Existem vários métodos para a determinação da umidade e pode ser determinada diretamente ou indiretamente. Para a determinação da umidade do solo de forma direta pode ser feito o método gravimétrico, que consiste em coletar a amostra em campo e determinar sua massa úmida seca. A massa úmida da amostra é obtido no estado natural do solo coletado e pesado em uma balança, o peso seco do solo se dá por pesagem após a extração da água 18 em uma estufa até a constância de massa no solo, o mais utilizado é o método da estufa, já qual a amostra é submetido a um aquecimento por 24 horas. Para determinação da umidade por ser usado a formula. (CAMAPUM DE CARVALHO, 2007) ( ) Equação 2 Onde: Mw = massa de água Mt= massa total (solido + água + ar); Ms = massa dos sólidos (solo seco) O armazenamento de água no solo se da em termos de altura de água, que é a quantidade de água existente em qualquer camada de solo, que pode ser expresso pelo valor numérico pelo produto entre a umidade e a profundidade do solo. 6-ORIGEM DA VERMICULITA Segundo Parente Oliveira (1986), a vermiculita é um silicato hidratado contendo magnésio, cálcio e alumínio e ferro em proporções variadas. É classificada como um mineral vinda da família as argilas micáceas hidratada magnesianas e pode mudar sua formação de acordo com o processo geológico. Formulação química se da por: [(Mg, Fe+2, Al)3 (Al, Si)4 O10 (OH)2 4 H2O] (POLLACK, 2010). É um mineral que assemelha com as micas constituídas de silício, porem apresenta clivagem basal paralela. A vermiculita se destaca principalmente pela ótima capacidade de troca iônica e sua capacidade expansiva. (PARENTE E OLIVEIRA, 1986) A vermiculita possui uma célula unitária do tipo 2:1, constituída por duas folhas tetraédricas e uma folha octaédrica entre elas. As folhas tetraédricas são compostas por tetraedros de silício (SiO4), onde ocasionalmente o silício pode ser substituído isomorficamente pelo alumínio. As folhas octaédricas são formadas de átomos de alumínio, oxigênio e hidrogênio, compondo Al(OH), onde o alumínio pode ser substituído por magnésio, ferro, ou por outros 19 elementos. As camadas TOT(tetraedro-octaedro-tetraedro) são separadas por duas ou mais camadas de moléculas de água arranjadas em um formato ou estrutura hexagonal, onde os cátions trocáveis, principalmente o magnésio, e também o cálcio e o sódio, encontram-se localizados entre as folhas de moléculas de água (ROSENBURG, 1969; PARENTEe OLIVEIRA, 1986; SANTOSE NAVAJAS, 1981; VALDIVIEZOet al, 2002). A estrutura cristalina da vermiculita, e as cargas envolvidas nela, encontram-se desbalanceadas, principalmente por substituições isomórficas nas camadas tetraédricas do Si4+pelo Al3+. Essas substituições podem ser parcialmente compensadas por outras substituições; porém, existe um excesso de cargas negativas, ou seja há uma deficiência de cargas positivas, as quais conduziriam a manter a eletroneutralidade do sistema. Esta deficiência de cargas é compensada pelos cátions trocáveis, que conforme foi colocado anteriormente, são o magnésio, o cálcio, o alumínio e o sódio para Assunção (1985) citado por Parente e Oliveira (2004, 79p) A vermiculita quanto a sua granulometria pode ser classificado de acordo com a NBR 11.355, como médio, fino, superfino e micron, como mostra a figura 6 Figura 6: Granulometria da vermiculita de acordo com a NBR 11. 355. FONTE: Terra Mater 20 8-LATOSSOLOVERMELHO MODIFICADO EM LABORATORIO O latossolo vermelho estudado, por ter uma grande quantidade de argila, não é eficiente para a construção de jardineiras, pois tem uma baixa permeabilidade e em alguns tipos de vegetação pode ocorrer a morte da planta pelo acumulo de água em suas raízes, assim procurando melhorar esses aspectos físicos, acrescentou se quantidades variadas de vermiculita e areia, procurando um aumento de permeabilidade sem perder a retenção de água necessária para a sobrevivência da vegetação, com a adição de vermiculita há um outro aspecto importante em caso de construção de jardineiras em estruturas, pois com o passar o tempo e ao perder o contando com a natureza, o homem procura cada vez mais uma melhor qualidade de vida em harmonia com a natureza, sendo assim nos últimos tempos houve um grande aumento de construções de áreas vertes em terraços ou frente dos edifícios que muitas vezes há subsolo e não sobrando espaços para um plantio em solo, foi necessário a criação de jardineiras em concreto. Com a utilização da vermiculita além de um ganho na permeabilidade sem perder a retenção de água, há também a diminuição da massa especifica, que nesse caso é muito importante, pois diminui os esforções transferidos para as estruturas do edifício. Ao variar a quantidade de composição de vermiculita, areia e latossolo vermelho, determinou se diferentes valores para o coeficiente de permeabilidade. Onde está disposto no gráfico1, no eixo x estão os valores referentes a quantidade de vermiculita e no eixo Y encontram os valores referentes ao. Pode notar que de acordo com o gráfico 1 , o aumente da permeabilidade é de forma exponencial, tendo um aumento maior quando os valores de vermiculita no solo ultrapassam 20%, gerando uma curva mais acentuada no eixo Y. Analisar gráfico 1 pagina 21. Pra escolher a melhor composição de solo e vermiculita para cada caso, é necessário que um especialista na ária de plantio especifique a umidade ideal para cada tipo de vegetação de acordo com o ambiente onde ela será plantada, após saber a umidade a ser trabalhada, tentar encontrar um ponto nos dois gráficos (1 e 2) procurando atingir a umidade detalhada em projeto e a permeabilidade desejada pelo projetista, encontrando assim um ponto de equilíbrio entre absorção de água e permeabilidade para cada tipo de vegetação e ambiente. Gráfico 1 e 2 21 Gráfico 1: Variando a quantidade de Vermiculita há um ganho de permeabilidade Gráfico: 2: Gráfico de absorção de água pelo solo Absorção de água (%) ABSORÇÃO DE ÁGUA 70 68 66 64 62 60 58 56 54 52 50 48 46 44 42 40 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Quantidade de vermiculita (%) Para efeito comparativo dos resultados, foi feito um ensaio de permeabilidade com uma amostra deformada de latossolo vermelho, sem acréscimo, 100% de solo, e 22 teve o resultado do coeficiente de permeabilidade do solo no seu estado natural deformado. Posteriormente foi feito outros ensaios alterando a composição entre; vermiculita, areia e latossolo vermelho, para cada ensaio foi determinado um coeficiente de permeabilidade, nota se na tabela 1 e no gráfico 1 que houve um aumento significativo na condutividade hidráulica sem perder a capacidade de retenção de água. Tabela 1 Tabela 1: Resultados obtidos em laboratório Tabela de comparativo de coeficiente de permeabilidade Numero do experimento 1 2 3 4 5 Quantidade de vermiculita (%) 0 10 15 25 35 15 Quantidade de areia (%) 0 10 15 25 Quantidade de solo (%) 100 80 70 50 50 Teor de umidade saturado (%) 56,3 52,35 47,5 55,4 66,4 Coeficiente de permeabilidade (m/s) 0,0013 0,0019 0,0028 0,0076 0,062 Para determinar a capacidade de sobrevivência e seu comportamento no solo da vegetação, foi feito uma observação durante sete meses com as plantas: Duranta repens conhecida popularmente como pingo-de-ouro e grama tradicional. Durante esse tempo a 23 vegetação manteve verde durante todo o tempo, mesmo passando por mais de semanas sem receber agua, ainda assim manteve visivelmente saldável. Este estudo com modificação do solo não foi levado em consideração os minerais necessários para um plantio, à finalidade da pesquisa é apenas criar um solo adequado para o sistema construtivo, caso seja utilizado em algum plantio deve se procurar uma especialista da área em jardinagem para adicionar os nutrientes necessários de acordo com o tipo de vegetação e local. Ao modificar a composição do latossolo, alterou sua granulometria, elevando os espaços vazios, tendo assim uma condutividade hidráulica melhor que seu estado natural, essa variação de tamanho de grãos se dá pela espessura da vermiculita e da areia, a vermiculita se encontra em diferentes granulometrias. 8.1-ESTUDO EMPÍRICO Durante as observações feitas nos ensaios de laboratório e no protótipo de uma jardineira, utilizando o método empírico, o lado negativo na utilização desse tipo de solo, é o cuidado durante o dimensionamento dos drenos, pois ao mudar a granulometria do material, ganha um aumento no coeficiente de permeabilidade e por outro lado, um ganho também de energia no escoamento pelos poros do solo, sendo assim, as partículas menores tendem a ser carreadas pela água e caso não tenha um sistema eficiente de drenagem e executados de maneira correta, pode aparecer eventuais problemas como: entupimento dos filtros, carreamento de partículas pela água levando a diminuição de solo presente na jardineira, excesso de água dentro da jardineira caso não tenha drenos ou estejam comprometidos. Experimento empírico, foi observado durante 7 (sete) meses o comportamento da vegetação, e o resultado foi satisfatório, não havendo diminuição considerável da permeabilidade com o passar do tempo e aparentemente a vegetação se comportou de maneira estável. É de suma importância lembrar que esse estudo foi feito voltado para a permeabilidade, as questões de fertilidade do solo, tipo de ambiente para a vegetação, deve ser analisado por um profissional da área, não podendo levar em consideração este estudo para plantio. A proposta desse trabalho foi analisar o ganho de permeabilidade do solo ao acrescentar vermiculita a um solo considerado de baixa permeabilidade para 24 jardineiras, quando o mesmo é retirado da natureza e modificando as suas características físicas naturais. As imagens 7, 8 e 9 referente ao estudo empírico. Figura 7: Método de observação e resultados empíricos FONTE: Autor Figura 8: Drenos na base da jardineira para a coleta da água FONTE: Autor 25 Figura 9: Vista aérea da jardineira FONTE: Autor 9-CONCLUSÃO Concluir se portando perante aos resultados obtidos e apresentados anteriormente que os valores foram satisfatórios, o homem busca cada dia mais o contato direto com a vegetação em busca de uma melhor qualidade de vida em harmonia com a natureza. Sabe se que com o aumento das áreas impermeabilizadas nas grandes cidades, a utilização de espaços verdes ou até mesmo locais onde pode se da um destino à água de precipitação ou até mesmo outros tipos de água desde que não esteja contaminada ou poluída, são cada dia mais importante para que não haja alagamentos ou outros tipos de transtornos para a população. Sendo assim esse trabalho realizado pode ajudar em construções para áreas de infiltração, mesmo quando não se tem um solo de boa condutividade hidráulica, pois ao modificar o solo se consegue bons resultados relacionado á permeabilidade. Para construções que buscam locais mais verdes, seja na fachada ou em qualquer outro local, fica muito viável a utilização da vermiculita, pois o gasto realizado para a aquisição da vermiculita e a modificação do solo, pode ser recompensado no alivio de 26 cargas do edifício, já que, o peso específico do solo com vermiculita é menor que o solo no seu estado natural. Um estudo de drenos em uma jardineira é de suma importância para o funcionamento perfeito do sistema, tudo pode ser levado a ruina se caso o sistema de drenagem não exista ou não atendam as necessidades de projeto. Os drenos serão os condutos que darão um destino á água em excesso na jardineira. Durante a realização deste estudo, não foi levado em consideração alguns fatores que podem ser de grande relevância em alguns usos desse tipo de solo, como a vermiculita é expansiva, é importante a realização de um estudo determinando a influência desse ganho de volume dentro da jardineira e também a sua retração no caso de perda de água. ABSTRACT. This work aims to modify the physical characteristics of dystrophic Red Latosol (Oxisol) to increase its permeability without losing the ability to hold water and then, to use on agriculture in the future . The dystrophic red latosol has a high concentration of clay and other soils with small particle sizes, in many cases it doesn’t have a suitable hydraulic conductivity for such use, so its use may cause some potential problems such as overflow of water through the sides of the planter. To solve this problem, this work studies the addition of sand and vermiculite to increase the coefficient of permeability and ensure the ability of soil to keep the humidity necessary for the survival of vegetation. Keywords: vermiculite. Permeability. Oxisol. soil 27 10-REFERENCIA BIBLIOGRAFICA. DJALMA MATINHAO; EDSON LOBATO. Latossolo. Embrapa. Agencia de Informação Embrapa. Distrito Federal Disponível em: (http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_96_101120051 01956.html). Acessado em 25 de Maio de 2014 CAPUTO, Homero. Mecânica dos Solos e suas aplicações.6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 248p BRAJA M. DAS – Advanced Soil Mechanics – 1983 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Amostras de solo – preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização: NBR- 6457. Agosto/ 1986. 9p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sondagem a Trado: NBR- 9603. Setembro/ 1986. 9p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo. Com retirada de amostras deformadas e indeformadas: NBR 9604. setembro/ 1986. 9p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo – análise granulométrica: NBR 7181. Dezembro / 1984. 14p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação do limite de plasticidade: NBR 7180. Outubro/ 1984. 3p Solo - 28 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Solo – Determinação do limite de liquidez: NBR 6459. Outubro / 1984. 6p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo. Com retirada de amostras deformadas e indeformadas: NBR 9604. setembro/ 1986. 9p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Determinação do coeficiente de permeabilidade de solos argilosos carga variável: NBR 14545. Julho de 2000. 12p PEREIRA, J. S. Estrutura de infiltração com utilização de materiais alternativos no controle de alagamentos, inundações e prevenção de processos erosivos. Brasília, 2012. 215f.. Tese (Tese de doutorado em Geotecnia) – Universidade de Brasília, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. ENTENDENDO o que é a vermiculite expandida: Disponível em : (https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=A8ZkVO-bO6j8weM3IAg&gws_rd=ssl#q=vermiculita+definic%C3%A7ao). Acessado em 05 de novembro de 20014 Para Assunção (1985, citado por PARENTE E OLIVEIRA). Caracterização e processamento de vermiculitas para fluídos de perfuração de petróleo. 2004, 79p