>> Kickboxing
da redação
arquivo pessoal
Texto: fotos:
Paulo Albuquerque
Internacional
Aldo Oreggia
Texto: Carlos Silva Foto: arquivo pessoal
S
impático, carismático e
humilde. Homem de família que gosta de boa
amizade e adora a esposa
Raquel. Esta é a definição
de Aldo Oreggia, um grande nome do Kickboxing.
Campeão da ISKA (Internacional Sport
Kickboxing Association), que recentemente abriu uma academia de Kickboxing na terra na qual se originou esta
modalidade. Agora Aldo irá ensinar
Kick­boxing para os americanos. Aldo
nos concedeu esta entrevista descontraída com muito ânimo
Fighter Magazine: Como foi o seu início nas
artes marciais?
Aldo Oreggia: Começei a treinar Karate
Kyokushin em 1987 com o sensei Otávio,
que infelizmente faleceu e a academia ficou pertencendo ao sensei Pereira, mesmo
assim continuei meus treinos. Após algum
tempo, me aprofundei mais sobre o estilo
Kyokushin e resolvi treinar com o sensei
Ademir da Costa, um ótimo atleta e técnico. Com este sensei realmente aprendi
o que era treino de verdade. Aos sábados,
treinava na matriz da Kyokushin, na Liberdade, bairro da capital paulista, com o Shihan
Isobe. O treino era duro, com três horas
ininterruptas de duração e com vários outros atletas e só podiam treinar faixas pretas e marrons. Em 1992, eu soube que o
sensei Francisco Feitoza, que também era
da Kyokushin, havia abandonado a modalidade e criado um estilo mais voltado para
o Kickboxing, usando regras de socos no
rosto e chutes. Fui convidado para treinar
e acabei sendo sócio e grande amigo nesta
academia. Como eu já tinha uma base boa
de chutes, resolvi então treinar Boxe com
o Miguel de Oliveira, que foi meu primeiro
técnico, depois disso comecei a competir
no Kickboxing e, paralelamente, aperfeiçoando cada vez mais meu Boxe com vários
outros técnicos, um deles o argentino Juan
Diaz, um ótimo técnico e lutador com muita
malícia. Nesta escola eu realmente aprendi
muita coisa. Sou muito grato a ele, e apesar
da distância, ainda somos grandes amigos.
Em 1997 fui convidado para disputar o titulo
Brasileiro de Kickboxing, que nesta época, a
ISKA estava com o Evilásio Feitosa. Ganhei
a luta e me consagrei campeão brasileiro.
A partir daí não parei mais de treinar e lutar
Kickboxing.
F.M.: Como foi que você chegou até o Torrão,
esta figura carismática e que já deu muito
pelo Kickboxing brasileiro?
A.G.: Torrão é muito conhecido neste espor-
te. Possui aproximadamente 150 lutas em
seu cartel e nunca foi nocauteado. É tricampeão mundial, muito duro e ainda treina pra
valer. Hoje, como presidente da ISKA, organiza vários eventos.
Conheci o Torrão através de outro
amigo e grande atleta, o Gibi, que ainda
está na ativa, competindo e como promoter de lutas.
F.M.: Foi difícil conquistar o seu título da
ISKA, como foi a luta?
A.G.: Toda luta é difícil, cada lutador tem um
Um brasileiro de
sucesso nos EUA
estilo diferente e todos treinam pra valer.
Depende muito de como estará sua cabeça no dia da luta. Nunca tive muita sorte
com chaves e sempre caí em chaves duras, sempre competi com pessoas que treinam pra valer, campeões de verdade, mas
sempre demonstrei que acredito muito nos
meus treinos e tenho uma cabeça muito
boa. Pela ISKA, competi em 1997, 2006 e
2007, sagrando-me campeão brasileiro por
duas vezes, uma em 1997 e 2007. Talvez
volte a competir no final do ano pelo título
sul-americano.
F.M.: Como foi imigrar para os EUA?
A.G.: É muito difícil ter uma atitude des-
ta, primeiramente eu tenho uma grande
sorte por casar com uma pessoa maravilhosa e batalhadora que está do meu lado
para o que der e vier. Eu e minha esposa
Raquel deixamos este país maravilhoso
que é o Brasil por um grande motivo: Uma
vida estável e com grande perspectiva de
crescimento.
Em 2005 fui visitar meu amigo Fábio,
em Utah. Eu não o via há oito anos. Ele
que acabou me convencendo a morar aqui.
Resolvi então me casar e mudar definitivamente para Utah, mas sempre fazendo as
coisas legalmente porque aqui não se faz
nada ilegal e a lei é bem severa.
F.M.: Fale sobre o Damon e de seu relacionamento com ele no ramo de academias?
A.G.: Em 2006 comecei a treinar em uma
academia e fiz amizade com um rapaz chamado Damon, um grande atleta de Wrestler
que participou durante vários anos da seleção americana. Participa de lutas de MMA
(Mixed Martial Arts) e é apaixonado pelo
Brasilian Jiu Jitsu. Tem uma linda família e
nos acolheu como seus irmãos. Ele me convidou para ser seu sócio em uma academia.
Topei na hora! Já tive academia no Brasil,
mas aqui nos EUA as pessoas dão muito
mais valor para os lutadores.
F.M.: E difícil vir aos EUA para ensinar Kickboxing?
A.G.: Não e difícil, mas você tem que do-
minar a língua para ensinar corretamente,
porém sempre sai algo estranho que os
alunos perguntam — O que você disse?
Como brasileiro tem saída para tudo, “tiro
de letra”.
F.M.: Qual seu conselho para alguém que
quer fazer o mesmo que você?
A.G.: Eu tive a sorte de encontrar pessoas
A família de ouro
do Kickboxing
Currículo da família
Kagueiama
que quiseram me ajudar, mas se você tiver
o sonho de ser lutador, aqui é o lugar. Tente encontrar pessoas que irão te ajudar de
verdade. Quando um atleta brasileiro ganha
qualquer titulo, podemos comemorar em
dobro, pois além de ele ser atleta, geralmente precisa trabalhar em outro negócio
para sustentar sua família. Aqui o atleta é
profissional e só treina sem precisar trabalhar fora pagar as contas.
F.M.: Foi difícil a adaptação? E a imigração e
tão difícil como “se pinta” no Brasil?
A.G.: Para mim não muito difícil me adaptar,
pois já tinha amigos aqui. Só sinto falta da
minha mãe, da minha família e dos meus
amigos do Brasil. Sinto também uma diferença cultural, pois o povo brasileiro é bem
diferente, muito festeiro.
Com relação à imigração, o problema é
que depois do dia 11 de setembro, quando
aconteceram os ataques terroristas, mudou
muita coisa para os imigrantes. O cerco
está apertando cada vez mais, por isso você
sempre tem que fazer a coisa dentro da lei,
mesmo assim você nunca vai deixar de ser
um imigrante.
F.M.: Tem muita gente que lerá esta matéria
e sonhará com a possibilidade de vir para cá.
Você daria a sua receita?
A.G.: Claro que sim! Se você é atleta e quer
vir para treinar e ficar definitivamente, deve
primeiramente conseguir uma pessoa que
resida nos EUA e queria te ajudar, e depois
disso, arrume um advogado especializado
em imigração para iniciar o processo certo.
F.M.: Quem são seus ídolos no Kickboxing no
Brasil e aqui nos EUA.
A.G.: Brasil: Francisco Filho, Glauber Feitosa
Torrão, Gibi , Eduardo Pamplona, que é um
lutador de MMA mas é um ótimo strike.
Usa: Rob Kaman, Dida Diafat, Andy Hug e
Rick Ruffus.
F.M.: Suas palavras finais.
A.G.: Nunca esqueço dos meus amigos e
família. Apesar de longe sempre lembro deles. Muito obrigado por tudo.
Anderson Kiyoaki Kagueyama
U
m, dois, três, quatro, cinco,
seis! Isto mesmo, seis é número de medalhas de ouro
em competições Pan-americanas conquistadas pela
família Kagueyama, mas as
conquistas não param por aí,
podem pôr na conta mais quatro títulos sulamericanos e cinco brasileiros! Esta família,
que é no mínimo diferente, é formada por
cinco integrantes: pai, mãe e três filhas.
Pasmem: todos campeões continentais! A
história inusitada teve início dentro de uma
pequena academia em Senador CanedoGoiás, onde o destino de dois jovens se
cruzou e acabou construindo uma história
repleta de conquistas dentro e fora dos tatames e ringues do país e das américas.
Para o patriarca e técnico da família
Anderson Kiyoaki Kagueyama, “é difícil
imaginar minha vida longe das lutas, tudo
que eu consegui, inclusive a minha família, devo à academia, foi lá que aprendi a
ser cidadão, namorado, marido, pai e por
último técnico. Dizer que amo a academia
não é nenhum exagero, para mim, amar
as lutas é amar a minha própria história.”
Anderson e sua esposa Maria Aparecida do E. S. Kagueyama conquistaram
juntos o continente americano, mas
ambos concordam que a maior conquista da família são as três filhas: Cristina
do Espírito Santo Kagueyama, 13 anos,
Kadyjha do Espírito Santo Kagueyama,
11 anos e Camila do Espírito Santo Kagueyama, 7 anos.
Bicampeão Goiano de Karate
Campeão do Open Brazil de Karate
Vice-campeão do Mercosul de Karate
Bicampeão Brasileiro de Karate
Campeão Sul-americano de Karate
Campeão Pan-americano de Artes
Marciais
Vice-campeão Goiano de Kickboxing
Campeão Brasileiro de Kickboxing
Campeão Sul Americano de Kickboxing
Campeão Pan-americano de Kickboxing
Maria Aparecida do Espírito Santo
Tricampeã Goiana de Karate
Campeã Brasileira de Karate
Campeã Sul-americana de Karate
Campeã Sul-americana de Kickboxing
Campeã Pan-americana de Kickboxing
Cristina do Espírito Santo Kagueyama
Tri-campeã Goiana de Karate
Campeã do Centro Oeste de Karate
Vice-campeã Brasileira de Kickboxing
Vice-campeã Sul-americana de Kickboxing
Campeã Panamericana de Kickboxing
Kadyjha do Espírito Santo Kagueyama
Bicampeã Goiana de Karate
Campeã Goiana de Kickboxing
Campeã do Centro Oeste de Karate
Campeã Brasileira de Kickboxing
Terceira colocada no Campeonato Sulamericano de Kickboxing
Campeã Pan-americana de Kickboxing
Camila do Espírito Santo Kagueyama
Vice-campeã Goiana de Kickboxing
Campeã Pan-americana de Kickboxing
Fighter Magazine
15
>> Kickboxing
da redação
arquivo
pessoal
Textofotos:
e fotos:
Ricardo
Nakayama
Gustavo Simões
Texto: Carlos Silva Fotos: arquivo pessoal
cateter nasal, monitoramento da saturação
de oxigênio no sangue, pressão arterial, freqüência cardíaca e freqüência respiratória.
O Guerreiro do
Vale do São Patrício
F.M.: A arte marcial lhe ajudou na formação
de seu caráter e estilo de vida?
G.S.: Com certeza. Procuro estar sempre
U
em boas companhias, evitando brigas, confusões, sendo solidário, humilde e sempre
querendo o bem do próximo.
F.M.: Como um bom mestre deve ser?
G.S.: O professor de artes marciais tem um
grande poder nas mãos, e é imprescindível
saber usá-lo. Ele é visto como ídolo por seus
alunos, sendo um modelo a ser seguido. Por
isso é muito importante para o mestre de
Kickboxing ser um exemplo de uma pessoa
de bons costumes.
Fighter Magazine, em constante apoio aos
esportes de combate, traz para você mais uma
entrevista com um grande professor e campeão
de Kickboxing. O mineiro Gustavo é um exemplo
para seus alunos e uma pedra no sapato dos seus
adversários. Confira!
Fighter Magazine: Fale um pouco sobre você.
Gustavo Simões: não considero muito inte-
ressante a minha história. Fui apenas um
garoto que cresceu apaixonado por todo
e qualquer tipo de esporte, mas com uma
atenção especial voltada às artes marciais.
Já fui praticante de Kung Fu, Taekowdo e
Jiu Jitsu, mas foi pelo Kickboxing que eu
mais interessei e me dediquei, conseguindo
chegar à faixa preta aos meus 18 anos com
o grandmaster Carlos Silva, que eu conheci
através da Revista Fighter Magazine, a qual
me foi mostrada por um de meus alunos.
F.M.: quando comecou o Kickboxing?
G.S.: Pratico Kickboxing desde 1995.
F.M.: o Kickboxing e uma arte complicada?
G.S.: De forma alguma considero que o ki-
ckboxing seja difícil de se praticar. Tenho
alunos com as mais diferentes idades, homens mulheres crianças e pessoas com as
mais variadas limitações físicas. Além de
ser professor de Kickboxing sou também fisioterapeuta e durante o estágio supervisionado que tive no último ano da graduação,
tratei um paciente com doença pulmonar
obstrutiva crônica com aulas de Kickboxing,
na qual entrava como fundamento para obter condicionamento físico, que era um dos
objetivos do tratamento, claro que com todas as precauções necessárias como, por
exemplo, a administração de oxigênio por
F.M.: O que leva alguém a procurar o kickboxing como opção de arte marcial?
G.S.: Atualmente a maioria das pessoas que
me procuram para fazer aula de Kickboxing
não estão preocupadas com defesa pessoal
e sim em ganhar condicionamento físico,
perda de peso, um bom alongamento e principalmente achar na luta uma fuga das aulas
tradicionais das academias, como spinning,
body pump, musculação, entre outros, as
quais com o tempo de prática deixam seus
adeptos desmotivados e entediados. No Kickboxing as aulas estão sempre mudando,
deixando os alunos sempre motivados e
conseguindo alcançar os mesmo objetivos
de qualquer outra atividade física, mas com
o diferencial que é a aquisição de um excelente domínio de defesa pessoal.
Não formamos super heróis ensinando
Kickboxing e seus respectivos educadores
de todo o mundo tem que deixar isso claro
para seus alunos. Não considero sensato
ninguém achar que possa vencer alguém
que esteja portando uma arma de fogo, mas
é normal que ocorra situações (sem armas)
que haja a necessidade de se defender e
nessa hora, o praticante do Kickboxing estará preparado.
F.M.: Como você vê o futuro do kickboxing?
G.S.: Eu vejo o futuro do Kickboxing repleto
de sucesso, pois é uma arte marcial gostosa de se praticar e com baixo índice de
desistência, portanto o que devemos fazer
é nos esforçar para difundir cada vez mais
essa modalidade que o sucesso dela vem
naturalmente. Esse relacionamento Brasil
- EUA, através do Grandmaster Carlos Silva
tem tudo para ajudar no desenvolvimento
do Kickboxing aqui no Brasil, principalmente
para os faixas pretas, os quais têm condições favoráveis por essa confederação em
participar de torneios fora do país, é a vontade de muitos faixas pretas que gostam de
competir e com isso, ser mais valorizado
aqui no Brasil e nos EUA também.
F.M.: Quais suas metas para o futuro?
G.S.: É fazer do Kickboxing uma arte marcial
mais difundida e praticada; participação de
torneios internacionais nos EUA ou na Europa; reconhecimento nacional e internacional.
F.M.: Onde poderíamos ter outras aplicações
para o Kickboxing?
G.S.: Nos torneios de MMA (Mixed Martial
Arts), que, com certeza, utilizam técnicas do
Kickboxing. Nos torneios dessa magnitude
os lutadores são especialistas em várias modalidades de artes marciais, caso contrário
ficaria difícil alcançar a vitória. Cada um desses lutadores tem sua arte marcial de maior
domínio, inclusive o Kickboxing. O treinamento do Kickboxing complementa o atleta.
F.M.: Deixe uma mensagem para o leitor da
Fighter Magazine.
G.S.: Se você esta afim de adquirir um ho-
bby, ganhar condicionamento físico, emagrecer, aliviar o estresse, aliviar as tensões
do dia a dia e ainda obter uma excelente
defesa pessoal, pratique Kickboxing, porque, acima de tudo, você estará ganhando
qualidade de vida.
F.M.: Deixe seu contato.
G.S.: O endereço da academia na qual ministro aulas é rua Santos Dumont, 399 centro Uberlândia/ MG.
ltimamente a cidade de Goianésia/ Goiás, localizada no
Vale do São Patrício, bem no
coração do estado de Goiás
vem sendo notícia em todo
país. Primeiro uma aluna da
rede pública sagrou-se campeã mundial do concurso de cartas, depois
a cidade ganhou destaque com a conquista do programa soletrando, agora, o que
pouca gente sabe é que o município tem
um verdadeiro guerreiro, um homem que
literalmente luta pela cidade. Jerônimo Ribeiro de Oliveira, campeão Sul Americano
de Kickboxing, tentou durante anos a fio
representar a cidade Pirenópolis, infelizmente seu esforço foi em vão e ele acabou
partindo em busca de apoio na cidade de
Goianésia, chegando lá deparou-se com
outra realidade, uma administração voltada
para o povo, onde educação e esporte são
prioridade, os resultados são notórios. Otavinho Lage, como é conhecido o prefeito
da cidade, não mede esforços para apoiar
o lutador que desde que chegou ao município vem conquistando títulos, atualmente
é um dos principais lutadores da Seleção
Goiana da modalidade, além de Jerônimo,
sua esposa Divanir e sua filha Lala Tais são
campeãs de kickboxing que recebem apoio
do Grupo Jalles Machado e da prefeitura
Municícipal de Goianésia. Administradores
como o prefeito Otavinho de Goianésia são
responsáveis pelas maiores conquistas dos
atletas brasileiros.
Jerônimo Ribeiro de Oliveira
Campeão Goiano de Kickboxing
Vicecampeão Brasileiro de Kickboxing
Vicecampeão Panamericano de Kickboxing
Campeão sul-americano de Kickboxing
Fighter Magazine
17
>> Kickboxing
por Carlos Silva fotos: arquivo pessoal
CBKBT um marco decisivo para o Kickboxing brasileiro completa 17 anos
Texto: Carlos Silva
A
CBKBT GO USA/ Brasil vem crescendo em
ritmo acelerado com
filiados nos Estados da
Paraíba, Pernambuco,
Rio de Janeiro, São
Paulo, Tocantins, Bahia,
Minas Gerais e Mato Grosso. Para ser
membro da CBKBT GO USA/ Brasil os
professores e lutadores deverão entrar
em bloco; a entidade não aceita filiações individuais. E a razão é bem simples: A CBKBT tem um sistema próprio
e completamente diferente de tudo
que existe no Brasil, e por experiência
é mais eficaz quando se fecha o grupo
todo. Além disto, a retenção é maior
e há mais fidelidade e consistência no
trabalho. Grande parte das pessoas
que enviam e-mails para CBKBT procura uma entidade para se filiar, saindo
de outra. Alguns até perguntam o que
a CBKBT tem a oferecer a eles, se saírem de suas organizações. E a resposta é sempre: “muito trabalho!”
O mais importante é que ninguém
precisa sair de sua organização para
juntar forças com a CBKBT GO USA/
Brasil. A CBKBT acredita que, sendo
uma entidade de ensino e divulgação
do Kickboxing, não deve interferir com
a política ou mesmo medir forças
com outras organizações brasileiras.
A CBKBT é uma entidade de apoio e
de ensino; não tem a intenção de estar no mercado inflacionando faixas e
contribuindo para desvalorização deste esporte como arte marcial. Para a
CBKBT o Kickboxing á uma arte marcial, não é só um esporte de combate. O Kickboxing na nossa organização
tem juramento, hino, mandamentos,
sistema de graduação e ensino, nomenclatura em inglês e uma gama
de modalidades; algumas inéditas no
Brasil como Body-contact, self-defense, team completion, musical forms
(hard e Soft e com ou sem armas).
Todos que se filiam recebem
o manual da entidade já traduzido
para o português, diploma para os
faixas-pretas e certificados para os
coloridos. Uma Bandeira Americana é
enviada no pacote para ser adicionada à brasileira e as duas deverão ser
expostas na sala de treino. A CBKBT
estará liberando um CD com material
administrativo para os filiados no qual
poderão criar seu próprio material,
além de personalizar o que já têm, tornando-os mais profissionais e úteis ao
dia-a-dia de cada academia em cada
Estado. Sabe-se que mais de noventa por cento das academias fecham
por incompetência de gerenciamento.
Este é um dos grandes benefícios de
se fazer parte da CBKBT, há curso de
gerenciamento de academias, primeiros socorros, marketing, promoção de
eventos e participação internacional,
assim como viagens ao exterior com
orientação e melhor entendimento de
como se luta em grandes circuitos.
Mesmo os representantes da
CBKBT de cada estado trabalham em
conjunto com a sede nos EUA. Eles não
saem fazendo coisas aleatórias sem o
conhecimento da entidade. Cada Federação criada, cada representação dada
segue um critério que habilita resgatar
o poder se eles são mal usados. A
CBKBT tem 17 anos de existência e até
hoje, mesmo com todos os problemas
por que passou, continua firme e forte
com sua liderança.
Na nova liderança da CBKBT
está o mestre Hamilton Mendes, de
Mato Grosso. Mestre Hamilton é 4º
Dan de Karate e um dos maiores líderes deste estado no que tange a
artes marciais. Mestre Hamilton se
tornou membro de CBKBT em 2007
e teve uma grande participação no
PAN-AMERICANO DE ARTES MARCIAIS em São Paulo, promovido
pelo mestre Daniel Lucena. Mestre
Hamilton é conhecido não só pela
sua ética desportiva, mas também
pela sua paixão pelo Kickboxing.
Grandes lutadores de seu estado,
mesmo em outras organizações,
vão a sua academia para treinar
com ele e aprender seus segredos.
Mestre Hamilton tem sido destaque na mídia local de seu estado
e também muito respeitado por líderes das mais importantes entidades de artes marciais do Brasil.
Outro grande exemplo é o Professor Rômulo Carvalho, do Rio de
Janeiro. Professor Rômulo tem uma
equipe de atletas de peso no estado
e junto com o mestre Márcio Gimenez compõem os únicos filiados da
CBKBT naquele estado. Ninguém
mais tem autoridade da CBKBT para
filiar, graduar, ensinar desta entidade
além destes dois grandes professores. Nenhuma outra pessoa no Rio
de Janeiro pode, em nome da CBKBT,
atuar como autoridade desta entidade. O professor Rômulo vem desenvolvendo um trabalho científico de
ensino e aprimoramento técnico nas
artes de defesa pessoal e exposição
descritiva das técnicas de Kickboxing
em inglês. Além disto o professor Rômulo corrige todos os textos de cada
manual virtual da CBKBT pondo-o em
português claro e correto. Foi muito
importante sua vinda para esta família que só cresce.
A CBKBT GO USA /Brasil faz parte
da UIAMA da Argentina e representa
esta entidade nos Estados Unidos há
um ano. Esta entidade reúne muitos
mestres de todos os países sul-americanos e promove campeonatos de
grande porte envolvendo a maioria
dos países do continente. A CBKBT
é parte deste processo, abrindo com
isto, mais portas para atletas brasileiros, não só para competir em
eventos brasileiros, mas também em
eventos sul-americanos.
Todos os requisitos adicionais
para filiação a CBKBT estão na página http://cbkbt.freeservers.com e na
página http://carlossilva2.multiply.
com nesta última, é possível fazer
downloads de músicas e assistir vídeos de Kickboxing e artes marciais.
Representantes CBKBT Brasil
http://www.bushidoryu.com.br/cbkbt/representantes.asp
São
Paulo
Paraíba
No Estado de São Paulo o Kickboxing Tradi- A Federação de kickboxing Full Contact
cional vem crescendo graças aos esforços
de mestres como Daniel Lucena, Marcelo
Gomes, Professores Giuliani e Francisco
Carlos que têm organizado e participado
de muitos eventos de Kickboxing, não só
no estado de São Paulo, mas também em
outros estados e países. Contatos:
Daniel Lucena:
www.shaolinlucena.com.br/
Giuliano: www.giulianoteam.com.br
Francisco Carlos:
www.fran2000.hpg.com.br
http://users.sti.com.br/franc
Marcelo Gomes Bushido
www.bushidokarate.com.br/arte/index.
htm
www.bushidoryu.com.br/arte/index.htm
Rio
de Janeiro
Há uma verdadeira controvérsia no Rio
de Janeiro acerca de quem representa a
CBKBT. Abaixo estão endereços:
CBKBT Rio de Janeiro
http://riokickboxing.faithweb.com/
Professor Márcio Gimenes:
www.gimenesteam.com
Professor Rômulo Carvalho:
www.carvalhoteam.freeservers.com/
http://kbfighter.multiply.com/
Pernambuco
A Federação de Kickboxing Traditional do
do Estado da Paraíba é a mais antiga de
todas as organizações da CBKBT. Foi também uma das primeiras organizações de
Kickboxing do Brasil que continua ativa
até hoje. A FKFCEP continua fazendo um
grande trabalho na divulgação deste esporte, tendo o mestre Adilson Junior como
líder da comunidade Kickboxing Tradicional. Contato: http://fkfcep.freeservers.
com
Bahia
A Federacao Baiana de Kickboxing Tradicional tem à frente o jornalista e renomado escritor José Augusto Maciel Torres.
Conta com o apoio integral de mestre Paulo Pinho, já conhecido no Kickboxing Baiano por sua experiência e conhecimento.
Contato: http://fkteb.htmlplanet.com/
Mato
Grosso
Nosso único representante no estado do
Mato Grosso é o mestre Hamilton Mendes.
4º dan de Kickboxing internacional. Contato:
[email protected]
msn: [email protected]
Minas
Gerais
CBKBT Minas
http://cbkbtminas.itgo.com/
Estado de Pernambuco é a única entidade
aprovada pela CBKBT para operar com o
Kickboxing Tradicional. Tendo como Presidente o Professor Odmar Braga, e como
Diretor Técnico nada mais nada menos
de que José Wellington “Jacaré” o grande
campeão de Kickboxing do Nordeste.
Contato: http://fpkfct.9f.com/
Tocantins
A Federação de Kickboxing Tradicional
do Estado de Tocantins tem como seu
presidente o mestre Salvador Domingos.
Membro exemplar da CBKBT, participou
do Campeonato Pan-americano de Artes
Marciais em São Paulo e também de eventos na Argentina, os quais teve destaque
juntamente com seu time de campeões.
Contato: www.ftkbt.com.br
Carlos Silva, Grão Mestre
CBKBT GO USA/ BRASIL
2968 Lazy J. Circle,
Salt Lake City,Utah,
84120-5006, USA
cel.: 001 801 688-2930, Coml.:
001 801 955-3041.
[email protected]
http://cbkbt.freeservers.com
Fighter Magazine
19
Download

A família de ouro do Kickboxing