UMA AVALIAÇÃO DO PROCESSO FORMATIVO DO ADMINISTRADOR: UM ESTUDO DE CASO EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Maria Arlete Duarte de Araújo Ângela de Castro Correia Nos últimos anos, a necessidade de obtenção de uma melhor qualidade educacional, em nível superior, bem como de mais tempo de escolaridade por parte dos indivíduos é muito mais perceptível, principalmente pelo fato de as organizações estarem exigindo um maior grau de escolaridade de seus selecionados, motivados pelas modificações e/ou implementação de novas tecnologias em seus ambientes internos. A aquisição de conhecimentos através da educação, por parte do indivíduo, é assunto trabalhado por Salvagni ( 2000, p.1) ao afirmar que “o conhecimento, a tecnologia, as exigências da profissão crescem continuamente [obrigando] o indivíduo que deseja se manter competente ( e competitivo) acompanhar essa evolução”. Neste contexto recai sobre as universidades a necessidade de associar ao processo de ensinoaprendizagem não apenas os conteúdos ( conhecimentos) que o aluno deverá obter de um conjunto de disciplinas, como comumente se faz, mas que sejam previstas quais ações ou que desempenhos este alunos será capaz de executar com o desenvolvimento de habilidades e quais atitudes são desejáveis que o mesmo adote, considerando suas emoções e sentidos. A capacitação do aluno da graduação, para que atue de forma competente no mercado de trabalho, decorre principalmente da assimilação dos conteúdos das disciplinas inseridas no currículo de cada curso. Fica claro pois a relevância acadêmica e social da investigação do processo formativo das Instituições de Ensino Superior ( IES) e sua sintonia com as exigências do mercado de trabalho. Em 1993, o Conselho Federal de Administração (CFA) instituiu o currículo mínimo para o curso de Administração com a intenção de preparar o administrador para o mercado globalizado. Com efeito, a preocupação com a formação do administrador e sua atuação no mercado de trabalho é assunto que gera interesse em pesquisadores, estudiosos e organizações preocupadas em identificar e delinear qual o perfil ideal desse profissional. O curso de Administração da UFRN foi criado no final da década de sessenta, federalizado pela Lei 5.702, de 14 de setembro de 1971, e reconhecido pelo MEC através do Decreto 80.352, de 16 de setembro de 1977. O curso visa à formação de administradores com visão gerencial e estratégica e tem como objetivos: Formar Bacharéis em Administração capazes de atuar no atual ambiente organizacional, através de suas características de empreendedores, de generalistas com visão de foco, de pensadores e criativos; Conduzir os alunos ao destaque de um campo de trabalho ou especialidade numa área de administração, de forma a serem capazes de, a partir da base adquirida no curso, promover sua constante atualização e autodesenvolvimento profissional. (Costa, Medeiros & Araújo, 1999, p. 11). Com o currículo proposto em 1994 e avaliado pelo MEC através do “Provão”, o curso de Administração da UFRN vem obtendo conceito B por 5 anos consecutivos. Apesar dos resultados excelentes, inexiste qualquer estudo que avalie a forma como está ocorrendo o processo formativo, emergindo pois a necessidade de avaliar a percepção dos alunos de administração sobre o processo formativo e sua adequação às exigências do mercado de trabalho nas IES do Rio Grande do Norte. O artigo está estruturado da seguinte forma: Inicialmente, tece considerações sobre a formação do administrador, destacando conhecimentos, habilidades e atitudes . Em segundo lugar, descreve a metodologia utilizada para levantamento de dados. Em terceiro lugar, analisa a percepção do aluno sobre o processo formativo e as exigências do mercado de trabalho. Finalmente, tece algumas considerações sobre os pontos positivos e negativos do processo formativo face às exigências do mercado de trabalho. A formação do administrador: conhecimentos, habilidades e atitudes A formação do indivíduo é um processo inserido num sistema formal de escolarização, com o intuito de habilitar pessoas para atuarem no mercado de trabalho. A qualificação que também realiza-se por processos de formação, relaciona-se com exigências do emprego e individuais, originárias de experiência e formação. Já a competência está ligada à capacidade de aplicar conhecimento e saber (adquiridos pela formação, qualificação e experiência social ) no cargo, ou seja, gerar resultados. Segundo Santos (1978, p. 128), a formação profissional é caracterizada como um sistema intencional para criar “habilitações, tanto quanto possível permanentes, para os papéis que a sociedade exige na produção de bens e serviços”. O autor classifica a formação profissional nas seguintes categorias: a) formação profissional natural ou espontânea: os papéis desempenhados pelo indivíduo dizem respeito à sua própria sobrevivência/existência, como por exemplo, cultivar a terra, vestir-se, pescar, etc.; b) formação profissional direta, no próprio trabalho: como escritório, fábrica, laboratório, etc. Os estudantes passam por esse processo, por exemplo, no estágio supervisionado; c) formação escolar ou acadêmica: é o processo mais utilizado, envolve a maioria das profissões tanto de nível médio como superior e consiste em um ‘currículo’ composto de ‘matérias’ ou ‘disciplinas’, com cargas horárias com base em pressupostos educacionais, socioeconômicos e filosóficos, envolvendo no processo de aprendizagem/ formação tanto assuntos teóricos como práticos. A formação do indivíduo deve envolver as três modalidades para que não se torne incompleta. Mañas ( 1996? ) assevera que, apesar de ser em sala de aula que acontece o processo ensinoaprendizagem, há aspectos relacionados ao processo de formação do administrador que devem ser vistos como importantes: ambiente, clima, material didático e qualidade dos materiais, acesso e necessidade do usuário obter informações a tempo e a hora, dentre outros. O processo de formação em sala de aula se dá através da transmissão de conhecimento, tido como o saber, instrução, perícia e experiência. A elaboração do conhecimento do profissional de administração, por conseguinte, se dá através dos conteúdos que lhes são ensinados em sala de aula, os quais são previamente elaborados. Porém, é no decorrer de suas atividades profissionais que completa aqueles conhecimentos, desenvolvendo-os e elaborando novos conhecimentos, ou seja, intervindo na realidade, modificando-a. Ou seja, os indivíduos devem ter a capacidade de utilizar esses conhecimentos. Geralmente, a capacidade ou habilidade de executar uma ação demonstra o conhecimento que se tem sobre o objetivo ou a própria ação. Um sujeito hábil é o que tem aptidão para algo, sendo necessário para isso ter capacidade para assimilar conhecimentos e agilidade nas ações, através do uso dos mesmos. Para Katz (1986, p.60), “habilitar implica a capacidade que pode ser desenvolvida, e não necessariamente inata, que se manifesta no desempenho e não apenas em potencial”. As habilidades de um administrador eficiente, segundo o mencionado autor, estão inseridas em três contextos: técnica, humana e conceitual. A habilitação técnica relaciona-se com o manuseio das coisas, como processos ou objetos físicos; a habilitação humana é a habilidade de trabalhar com outras pessoas e de conhecer a si próprio (atitudes, opiniões e convicções) e seu grupo de trabalho; a habilidade conceitual, considerada a habilidade criativa do administrador, é a faculdade de visualizar a empresa como um todo. Além de ter o conhecimento e as habilidades necessárias para promover ações, são as atitudes de cada administrador que irão identificá-lo, pois estas representam o modo de ser de uma pessoa, na medida em que a forma de proceder ou o ponto de vista que adota em determinada situação expressam uma forma de agir ou um atitude positiva ou negativa sobre algo. A atitude também está relacionada com a própria cultura do ambiente social em que o indivíduo vive, que influencia e procura moldar as pessoas conforme o que considera certo ou errado. Para Abreu & Masetto, as três categorias de aprendizagem - conhecimentos, habilidades e atitudes em determinado momento do curso, compreendem as seguintes dimensões: a) Conhecimentos: Em quase todos os problemas educacionais o aluno precisa adquirir determinado cabedal de conhecimentos: informações, fatos, conceitos, princípios, sua aplicação, teorias, interpretações, análises, estudos, hipóteses, pesquisas, debates; b) Habilidades: Referem-se a tudo aquilo que o aluno deve aprender a fazer desenvolvendo suas capacidades intelectuais, afetivas, psíquicas e motoras; c) Atitudes: São os comportamentos que o aluno apresenta diferentes daqueles que apresentava antes de passar por essa disciplina.(Abreu & Masetto, 1990, p. 32) Dessa forma, os conhecimentos, as habilidades desenvolvidas, as atitudes que o profissional de administração deve ter no dia-a-dia são imprescindíveis para uma noção mais global sobre os aspectos relacionados com a vida, a profissão, a sociedade, o mercado de trabalho, a cultura local e global. Metodologia A preocupação central da pesquisa foi investigar a percepção do aluno do Curso de Administração sobre o processo formativo na UFRN e sua sintonia às exigências do mercado de trabalho Para tanto, procurou-se responder às seguintes indagações: a) Quais os conhecimentos, habilidades e atitudes importantes para a formação acadêmica do administrador e para o mercado de trabalho, na perspectiva do aluno?; b) Quais os conhecimentos e habilidades de maior aprendizagem e as atitudes mais desenvolvidas pelo aluno na UFRN? O estudo foi realizado com alunos concluintes do curso de Administração da UFRN no segundo semestre do ano 2000. Trata-se de uma pesquisa censitária que envolveu trinta e um alunos. Foram escolhidas as seguintes variáveis: Conhecimentos trabalhados: matérias de formação básica e obrigatórias, como Economia, Direito, Matemática, Estatística, Contabilidade, Filosofia, Psicologia, Sociologia e Informática. As disciplinas de formação profissional são: Teorias da Administração, Administração Mercadológica, Administração da Produção, Administração de Recursos Humanos, Administração Financeira e Orçamentária, Administração de Materiais e Patrimoniais, Administração de Sistemas de Informação e Organização, Sistemas e Métodos, Métodos e Técnicas de Pesquisa na Administração e Estágio Supervisionado. Foi solicitado ao aluno que informasse o grau de importância para sua formação acadêmica e mercado de trabalho, avaliando o aprendizado e a atualização dos conteúdos em sala de aula. Habilidades trabalhadas: tomar decisão; comunicação oral e escrita; capacidade para aprender; capacidade assumir/correr riscos; criatividade; negociação; polivalência; entender o negócio da empresa; bom relacionamento com o cliente; integrar as diversas áreas funcionais da empresa; tratar com culturas diferentes; ter visão estratégica e antecipar ameaças e oportunidades; delegar tarefas; autogerenciamento; viabilizar/ implementar idéias; estabilidade emocional; facilidade para lidar com computador; saber ouvir; criar um clima de segurança e participação; empatia; cobrar resultados; alocar recursos, estabelecer relação custo/benefício; capacidade de raciocínio abstrato/lógico; compreensão das bases gerais, científico–técnicas, sociais e econômicas da produção em seu conjunto; introduzir modificações no processo de trabalho, dentre outras. Solicitou-se ao aluno que informasse o grau de importância de cada uma para sua formação acadêmica e para o mercado de trabalho e avaliasse o aprendizado delas em sala de aula. Atitudes trabalhadas: ter garra, ambição e vontade de crescer; motivar colegas de trabalho; ter motivação para objetivos e metas; ter pré-disposição para trabalhar muito; ser comprometido com a empresa; buscar contínua atualização e aperfeiçoamento; tender ao empreendedorismo; ter entusiasmo e otimismo no trabalho; ter interesse em cursos de pós-graduação; buscar experiência prática; ter iniciativa; ter maturidade; ter predisposição para correr riscos; ser intuitivo; ter autoconfiança; ter capacidade de superar frustração, estresse, pressão, etc.; ter abertura a novas idéias; ter atitude pró-ativa/reativa; defender direitos dos clientes; considerar objetivos / filosofia da organização; divulgar conhecimentos / experiências; auto organizar-se; refletir a atuar criticamente em seu trabalho; assumir responsabilidades, dentre outras. Solicitou-se ao aluno que informasse o grau de importância de cada uma para sua formação acadêmica e para o mercado de trabalho e avaliasse o desenvolvimento delas em sala de aula. A coleta de dados foi desenvolvida através da aplicação de questionários. Para a elaboração do instrumento fez-se previamente uma pesquisa junto a dezenove professores do curso. Análise e Interpretação dos Dados Os dados mostram que os aspectos que mais contribuem para a qualidade do curso são, em ordem decrescente: a titulação/qualificação dos professores; o conteúdo programático das disciplinas; a metodologia utilizada pelos professores para ministrarem suas aulas; o estágio supervisionado; os recursos materiais utilizados em sala de aula pelos professores; o acervo bibliográfico disponível; e o acesso e comunicação com o Departamento do curso para solucionar problemas. Quanto aos aspectos que necessitam de mudanças urgentes, a fim de melhorar a qualidade do curso, os mais citados foram, em ordem decrescente: a melhoria da prática pedagógica; melhoria da infra-estrutura; implementação de parcerias com empresas/comunidade; atualização do acervo bibliográfico; melhor qualificação do corpo docente e outros fatores. Os dados revelaram que o percentual total de alunos com expectativa de inserção o mercado de trabalho é de 83,87%, ou vinte e seis alunos, em curto, médio e longo prazos. Isso significa uma avaliação favorável das possibilidades de inserção no mercado de trabalho. E o fatores decisivos para essa inserção, para a maior parte dos alunos são a formação acadêmica e a experiência adquirida. Quanto à percepção que cada aluno tem sobre a formação acadêmica recebida, em relação às exigências do mercado de trabalho, nove alunos, ou 29,03%, afirmam ser adequada às exigências do mercado de trabalho; dezesseis alunos, ou 51,61%, afirmam que é inadequada às exigências do mercado; para seis, ou 19,38%, dos alunos, há alguns pontos particulares necessitando de ajuste para a adequação. Conhecimentos, habilidades e atitudes Os conhecimentos trabalhados com os alunos foram aqueles considerados como obrigatórios pela Coordenação do Curso de Administração. Os complementares não foram inseridos tendo em vista uma demanda menor, o que impossibilitaria uma análise real condizente com a opinião de todos os alunos concluintes. O Quadro 01 abaixo mostra na perspectiva do aluno concluinte o grau de importância atribuído aos conhecimentos trabalhados em sala de aula, o grau de importância desses conhecimentos para o mercado de trabalho, o grau de aprendizado em sal de aula e o grau de atualização dos conteúdos. Estão listados os conhecimentos até a 10ª posição, conforme escolha dos respondentes. Analisando a coluna referente à importância dos conhecimentos para a formação acadêmica ( GIFA), observa-se que a Administração de Recursos Humanos foi classificada em primeiro lugar, seguida de Mercadologia e Administração da Produção, Estágio Supervisionado e Processo Decisório. Os três primeiros conhecimentos aparecem também listados como os mais importantes para o mercado de trabalho ( Coluna GIMT). No entanto, enquanto Administração Financeira e Orçamento Empresarial aparecem em 2º e 3º lugares respectivamente, em importância para o mercado de trabalho, aparecem apenas em 6º lugar em importância para a formação acadêmica. Importa ressaltar em um total de 15 conhecimentos considerados importantes para a formação acadêmica, aqueles que tiveram menor pontuação: Micro-Informática na Empresa, Contabilidade Aplicada à Administração, Desenvolvimento Geral e Interpessoal e Administração da Informação. Na mesma posição, considerando agora a importância para o mercado de trabalho, aparecem Teoria das Organizações, Economia, Desenvolvimento Geral e Interpessoal e Recursos Materiais e Patrimoniais. A diferença de classificação revela que o aluno tem a percepção de que a formação acadêmica possui exigências diferentes do mercado de trabalho, ou seja, há conhecimentos que são de muita importância para a formação acadêmica e que para o mercado de trabalho não têm a mesma importância. Quanto ao grau de aprendizado dos conhecimentos em sala de aula ( Coluna GASA), observa-se que a disciplina Administração de Recursos Humanos aparece em 1º lugar, seguida de Conflitos e Negociação no Trabalho e Teoria das Organizações. Vale ressaltar, que somente cinco ou 20,83% das disciplinas obtiveram graus de aprendizado acima de 4 ( muito aprendizado). A maioria ficou com grau entre 3 (regular aprendizado) e 4 (muito aprendizado). Outrossim, é igualmente importante registrar a avaliação de que grau de aprendizado das disciplinas nem sempre se deu de forma mais efetiva para aqueles conhecimentos que são julgados como importantes para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho. Na Coluna GAC, que mostra o grau de atualização dos conteúdos, percebe-se que Conflitos e Negociação no Trabalho apresentou–se como o conhecimento mais atualizado, seguido de Administração de Recursos Humanos e Administração da Informação, que foi classificado como o 7º conhecimento mais importante para a formação acadêmica e o 4º em importância para o mercado de trabalho. Os conhecimentos menos atualizados foram Contabilidade Aplicada à Administração, Organização e Métodos, Micro-Informática na Empresa e Desenvolvimento Geral e Interpessoal. Ressalte-se que os conhecimentos classificados como mais importantes para o mercado de trabalho não são os mais atualizados. O Quadro 02 apresenta a classificação de importância de um conjunto de habilidades para a formação acadêmica, para o mercado de trabalho e o grau de aprendizado das habilidades em sala de aula. Analisando a Coluna GIFA, a habilidade de maior grau de classificação foi “ter visão estratégica”, seguida de “tomar decisão”e “viabilizar, implementar idéias”. As três habilidades relacionam-se diretamente com a atuação do profissional no contexto empresarial. Outra habilidade avaliada em o 3º grau de importância, relaciona-se com o comportamento do indivíduo em qualquer ambiente, que é o “controle emocional”. Na 4ª classificação, a habilidade “negociação”relacionada com o ambiente organizacional. A Coluna GIMT classifica as habilidades mais importantes para o mercado de trabalho. Ocupam o 1º, 2º e 3º lugares respectivamente, as habilidades “ter visão estratégica”e “tomar decisão” e “ser criativo”. Há portanto, uma sintonia entre aquilo que é importante para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho. Vale destacar a importância que é dada à habilidades “saber negócio da empresa” para o mercado de trabalho e não para a formação acadêmica. Importa registrar que os alunos avaliam que as habilidades são mais importantes para o mercado de trabalho do que para a formação acadêmica. Quanto ao grau de aprendizado das habilidades, constata-se que a avaliação mais positiva recai sobre “ habilidade interpessoal”, “saber ouvir”, “tomar decisão”, “comunicação escrita”, “implementar idéias”e “ter visão estratégica”. É fácil constatar que há sintonia entre as habilidades julgadas importantes para a formação e aquelas que são aprendidas em sala de aula. A comparação entre os resultados atribuídos às habilidades, revela que de um modo geral elas não foram muito bem desenvolvidas em sala de aula. Nenhuma habilidade de um total de 15, conseguiu escore acima de 4. O Quadro 03, apresenta a importância das atitudes para a formação acadêmica e mercado de trabalho e o grau de desenvolvimento em sala de aula. A Coluna GIFA mostra que as atitudes de maior média referem-se a “buscar contínua atualização e aperfeiçoamento”, “auto-organizar-se”e “assumir responsabilidade” com o mesmo grau. Em 2º lugar aparecem as atitudes “buscar experiência prática “e “ ter iniciativa”. As atitudes menos valorizadas foram “ter atitude pró-ativa”, “predispor-se a correr riscos” e “passar uma boa imagem”. Verificando a Coluna GIMT, constata-se que há uma sintonia entre o que os alunos julgam como atitudes importantes para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho. No entanto, há uma discrepância enorme na avaliação que fazem das atitudes “autoconfiança” e “superar frustação /stress, etc” para a formação acadêmica, e que assumem posição invertida quando a avaliação é feita para o mercado de trabalho. Na Coluna GD , apenas duas ou 6,25% das atitudes apresentaram graus entre 4 ( muito desenvolvida) e 5 ( elevado desenvolvimento). As demais ( 93,75%) apresentaram graus entre 3 ( regular desenvolvimento) e 4 ( muito desenvolvimento). As atitudes mais desenvolvidas foram, em ordem decrescente até a quinta classificação: “assumir responsabilidade”, “auto-organizar-se”, “exercer a profissão com zelo e diligência”. “iniciativa “, “considerar objetivos/filosofia da organização”e “ser cordial e respeitoso”e finalmente, “aprender a aprender”e “: abertura a novas idéias”. QUADRO 1 – Grau de importância dos conhecimentos e do estágio para a formação acadêmica e mercado de trabalho, grau de aprendizagem e de atualização dos conteúdos em sala de aula OC CONH. GIFA ES MÉDIA 1 ARH 4,7419 2 MERC 4,7096 3 AP 4,6451 4 ES 4,5161 5 PD 4,4838 6 IMI 4,4516 6 TGA 4,4516 6 AF 4,4516 6 OE 4,4516 7 TO 4,387 7 CNT 4,387 7 AI 4,387 8 DGI 4,3226 9 CAA 4,2903 10 MIE 4,2258 INTERVALO OC CONH. GIMT INTERVALO OC CONH. GASA INTERVALO OC CONH. GAC INTERVALO CONFIANÇA CONFIANÇA CONFIANÇA CONFIANÇA -95% +95% MÉDIA -95% +95% MÉDIA -95% +95% MÉDIA -95% +95% 4,5308 4,953 1 MERC 4,5806 4,353 4,8082 1 ARH 4,1612 3,8918 4,4307 1 CNT 4,2903 4,0031 4,5774 4,4739 4,9453 1 ARH 4,5806 4,353 4,8082 1 CNT 4,1612 3,8603 4,4622 2 ARH 4,258 3,9744 4,5416 4,422 4,8682 2 AP 4,5483 4,3007 4,796 2 TO 4,129 3,849 4,409 3 AI 4,2258 3,8386 4,6129 4,2504 4,7818 2 AF 4,5483 4,3195 4,7772 3 TGA 4,0645 3,7373 4,3917 4 PD 4,0967 3,792 4,4015 4,2356 4,7321 3 OE 4,4838 4,2181 4,7495 3 PD 4,0645 3,7814 4,3476 5 TO 4,0645 3,7373 4,3917 4,2039 4,6992 4 CAA 4,387 4,1822 4,5919 4 DGI 3,9677 3,661 4,2743 5 MERC 4,0645 3,7814 4,3476 4,1545 4,7486 4 IMI 4,387 4,0634 4,7107 5 AI 3,9354 3,5694 4,3014 5 AP 4,0645 3,6985 4,4305 4,17 4,7331 4 AI 4,387 4,0776 4,6965 6 MERC 3,9032 3,5984 4,2079 6 AF 3,8064 3,3999 4,2129 4,17 4,7331 5 CNT 4,2903 4,0363 4,5443 7 AP 3,8064 3,4468 4,1668 7 TGA 3,7741 3,3756 4,1727 4,0924 4,6817 5 MIE 4,2903 3,9734 4,6071 7 OM 3,8064 3,4864 4,1264 8 IMI 3,7096 3,2947 4,1245 4,1423 4,6318 6 PD 4,258 4,008 4,508 8 IMI 3,7419 3,4008 4,0829 9 DGI 3,6774 3,3308 4,0239 4,1246 4,6495 7 RMP 4,1612 3,7696 4,5528 9 MIE 3,6451 3,2839 4,0064 9 MIE 3,6774 3,2713 4,0835 4,0483 4,5968 8 DGI 4,129 3,7909 4,4671 10 EAA 3,5806 3,2845 3,8767 9 OM 3,6774 3,294 4,0608 4,0192 4,5614 9 ECON 4,0968 3,823 4,3705 10 CAA 3,5806 3,2291 3,9321 3,9017 4,5498 10 TO 4,0645 3,7513 4,3777 Definição das variáveis: OC = Ordem de classificação CONH = Conhecimentos GIFA = Grau de importância para a formação acadêmica GIMT = Grau de importância para o mercado de trabalho GASA = Grau de aprendizado em sala de aula GAC =Grau de atualização dos conteúdos AI = Administração da Informação AF = Administração Financeira AP = Administração da Produção ARH = Administração de Recursos Humanos CAA =Contabilidade Aplicada à Administração CNT = Conflitos e Negociação no Trabalho PD = Processo Decisório DGI = Desenvolvimento Geral e Interpessoal RMP = Recursos Materiais EAA = Estatística Aplicada à Administração e Patrimoniais ECON =Economia TGA = Teoria Geral da ES = Estágio Supervisionado Administração IMI = Introdução à Micro-Informática TO = Teoria das MERC =Mercadologia Organizações MIE = Micro-Informática na Empresa OE = Orçamento Empresarial OM = Organização e Métodos QUADRO 2 – Grau de importância das habilidades para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho e grau de aprendizagem em sala de aula. OC HABILIDADES GIFA MÉDIA 4,67742 4,6129 4,58065 4,58065 4,54839 4,54839 4,51613 4,51613 4,48387 4,48387 INTERVALO OC HABILIDADES CONFIANÇA -95% 95% 4,4576 4,8972 1 Ter visão estratégica 4,3339 4,8918 2 Tomar decisão 4,3737 4,7875 3 Ser criativo 4,3737 4,7875 3 Saber negócio empresa 4,2668 4,8299 4 Implementar idéias 4,2668 4,8299 5 Capacidade negociação 4,2504 4,7818 5 Bom relacionam.cliente 4,1898 4,8424 6 Comunicação verbal 4,1863 4,7814 6 Capaz assumir riscos 4,144 4,8236 6 Estabilidade emocional 1 2 3 3 4 4 5 5 6 6 Ter visão estratégica Tomar decisão Implementar idéias Estabilidade emocional Capacidade negociação Habilidade interpessoal Comunicação escrita Raciocínio lógico Comunicação oral Ser criativo 6 6 7 7 Bom relacionam. cliente Integrar áreas empresa Lidar computador Saber ouvir MÉDIA 4,9032 4,8709 4,8387 4,8387 4,8064 4,7741 4,7741 4,7419 4,7419 4,7419 4,48387 4,48387 4,45161 4,45161 4,2543 4,2181 4,1257 4,2227 4,7419 4,7096 4,7096 4,6451 8 9 9 9 10 10 Polivalência 4,41936 4,1388 4,6998 8 Saber negócio empresa 4,3871 4,0776 4,6965 8 Ser capaz de delegação 4,3871 4,1247 4,6495 9 Desenvolver pessoas 4,3871 4,1081 4,666 9 Capaz assumir riscos 4,32258 4,0173 4,6278 9 Dimensionar o tempo 4,32258 4,0324 4,6127 10 4,7133 4,7495 4,7774 4,6804 6 7 7 8 Raciocínio lógico Polivalência Lidar computador Comunicação escrita Integrar áreas empresa Habilidade interpessoal Ser capaz de delegação Saber ouvir Cobrar resultados Criar clima segurança e participação 10 Autogerenciamento 4,32258 4,1027 4,5423 10 Relacionar custo/benef. 10 Relacionar custo/benef. 4,32258 4,0173 4,6278 GIMT 4,6451 4,6451 4,6129 4,6129 4,6129 4,5806 INTERVALO OC HABILIDADES CONFIANÇA -95% 95% 4,7578 5,0485 1 Habilidade interpessoal 4,7459 4,9959 2 Saber ouvir 4,7015 4,9758 3 Tomar decisão 4,672 5,0053 3 Comunicação escrita 4,6313 4,9815 3 Implementar idéias 4,5686 4,9797 4 Ter visão estratégica 4,6182 4,93 4 Autogerenciamento 4,5787 4,905 4 CBGTCC 4,5532 4,9305 5 Ser capaz de delegação 4,5532 4,9305 5 Criar clima segurança e participação 4,5532 4,9305 6 Bom relacionam.cliente 4,4938 4,9255 6 Avaliar outras pessoas 4,5404 4,8789 7 Desenvolver pessoas 4,4431 4,8471 7 Ter visão de seu trabalho 4,4431 4,8471 8 Comunicação oral 4,422 4,8682 8 Dimensionar o tempo 4,408 4,8177 8 Integrar áreas empresa 4,3872 4,8385 8 Assessorar superiores 4,3872 4,8385 9 Saber negócio empresa 4,3341 4,8271 9 Estabilidade emocional 4,5806 4,3165 4,8447 10 Polivalência 10 Empatia Definição das variáveis: OC = Ordem de classificação GIFA = Grau de importância para a formação acadêmica GIMT = Grau de importância para o mercado de trabalho GA = Grau de aprendizagem CBGTCSPC= Compreensão das bases gerais e técnico-científica e sócioeconômica da produção em seu conjunto. GA MÉDIA 3,9677 3,8387 3,8064 3,8064 3,8064 3,7741 3,7741 3,7741 3,7419 3,7419 INTERVALO CONFIANÇA -95% 95% 3,6918 4,2436 3,5232 4,1542 3,5157 4,0971 3,4726 4,1402 3,4226 4,1902 3,4235 4,1248 3,4235 4,1248 3,4365 4,1118 3,4583 4,0255 3,3634 4,1203 3,6774 3,6774 3,6451 3,6451 3,3181 4,0366 3,3578 3,997 3,3096 3,9806 3,2717 4,0186 3,6129 3,6129 3,6129 3,6129 3,58065 3,5806 3,1927 3,2261 3,2756 3,2892 3,2556 3,1387 4,033 3,9996 3,9501 3,9365 3,9056 4,0225 3,5161 3,1388 3,8934 3,5161 3,0834 3,9488 QUADRO 3 – Grau de importância das atitudes para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho e grau de desenvolvimento em sala de aula OC ATITUDES GIFA 1 1 1 2 2 Atualização constante Auto organizar-se Assumir responsabilid. Buscar experiên.prática Ter iniciativa MÉDIA 4,54839 4,54839 4,54839 4,51613 4,51613 INTERVALO CONFIANÇA -95% 95% 4,36283 4,73395 4,34006 4,75672 4,34006 4,75672 4,28665 4,74561 4,28665 4,74561 OC ATITUDES GIMT 1 2 3 4 5 Assumir responsabilid. Buscar experiên.prática Iniciativa Atualização constante Buscar objetivos/metas MÉDIA 4,87097 4,83871 4,77419 4,70968 4,67742 INTERVALO CONFIANÇA -95% 95% 4,74597 4,99597 4,67205 5,00537 4,56866 4,97973 4,54043 4,87893 4,47905 4,87579 OC ATITUDES 3 Saber o que quer 4 Aprender a aprender Assumir responsabilid. Auto organizar-se Ser profissional zeloso Iniciativa Considerar objetivos / filosofia da organização 4,67742 4,47905 4,87579 4 Ser cordial e respeitoso 4,67742 4,50312 4,85172 5 Aprender a aprender 4 4 5 5 5 6 7 7 8 4,64516 4,64516 4,6129 4,6129 4,58065 4,58065 4,58065 4,54839 4,51613 4,48387 4,25439 4,71335 5 Aprender a aprender 4,41936 4,12326 4,71545 5 Superar frustração, estresse, pressão, etc. Autoconfiança 4,41936 4,21242 4,62629 6 Maturidade Aberto a novas idéias 4,41936 4,17286 4,66585 6 Auto organizar-se Empreendedorismo 4,3871 4,14236 4,63183 7 Passar uma boa imagem Querer pós-graduação 4,3871 4,10811 4,66608 7 Ser crítico no trabalho Ser profissional zeloso 4,3871 4,10811 4,66608 8 Explorar a experiência Ser crítico no trabalho 4,35484 4,11248 4,5972 8 Rapidez nas ações Buscar objetivos/metas 4,32258 4,12421 4,52095 8 Ser profissional zeloso Entusiasmo no trabalho 4,32258 4,03241 4,61275 9 Entusiasmo no trabalho Maturidade 4,32258 4,06517 4,57999 10 Autoconfiança 8 Superar frustração/ estresse/pressão/etc. 8 Rapidez nas ações 8 Ser cordial e respeitoso 9 Explorar experiência 9 Passar uma boa imagem 10 Predispor-se correr riscos 10 Atitude pró-ativa 4,32258 4,10276 4,5424 10 Atitude pró-ativa 4,32258 4,32258 4,25807 4,25807 4,19355 4,10276 4,0483 4,0267 4,00807 3,91874 4,42208 4,42208 4,43129 4,40808 4,33415 4,31658 4,35307 4,30072 4,30711 4,86825 4,86825 4,79452 4,81773 4,82715 4,84471 4,80823 4,79606 4,72515 1 2 3 4 4 5 6 6 7 8 8 9 10 10 Abertura a novas idéias Atualização constante Ser crítico no trabalho Buscar objetivos/metas Empreendedorismo Maturidade Saber o que quer Autoconfiança Divulgar conhecimento e experiência GD MÉDIA 4,35484 4 3,96774 3,93548 3,93548 INTERVALO CONFIANÇA -95% +95% 4,11248 4,5972 3,74943 4,25057 3,66109 4,2744 3,63696 4,23401 3,68607 4,1849 3,93548 3,70475 4,16622 3,90323 3,49747 4,30898 3,90323 3,83871 3,83871 3,80645 3,77419 3,77419 3,74194 3,70968 3,70968 3,58409 3,47073 3,50931 3,47269 3,39881 3,45011 3,40088 3,35287 3,39282 4,51613 4,28665 4,74561 4,5424 4,59686 4,48943 4,50806 4,46836 4,19355 3,93558 4,45152 Definição das variáveis: OC = Ordem de classificação GIFA = Grau de importância para a formação acadêmica GIMT = GD = Grau de importância para o mercado de trabalho Grau de desenvolvimento 4,22236 4,20669 4,16811 4,14021 4,14957 4,09828 4,08299 4,06648 4,02654 Conclusões A percepção dos alunos concluintes do Curso de Administração sobre o processo formativo é bastante reveladora. . Em relação à avaliação da importância dos conhecimentos que fazem parte da grade curricular, entre aqueles considerados muito importantes, três são de dimensão humana: Administração de Recursos Humanos, Conflitos e Negociação no Trabalho e Desenvolvimento Geral e Interpessoal; cinco são de dimensão cultural/pedagógica: Mercadologia, Micro-informática, Administração da Informação, Micro-Informática na Empresa, Estatística Aplicada à Administração, além do Estágio Supervisionado; seis são de dimensão econômica: Administração da Produção, Administração Financeira, Orçamento Empresarial, Contabilidade Aplicada à Administração, Recursos Materiais e Patrimoniais e Economia; e três são de dimensão organizacional: Processo Decisório, Teoria Geral da Administração e Teoria das Organizações. No que tange à importância dos conhecimentos para o mercado de trabalho, 41,67% não foram considerados de muita importância. Dentre os mais importantes, quatro são de dimensão cultural/pedagógica: Mercadologia, Micro-Informática, Administração de Recursos Humanos, Conflitos e negociação no Trabalho e Desenvolvimento Geral e Interpessoal; seis são de dimensão econômica: Administração da Produção, Administração Financeira, Orçamento Empresarial, Contabilidade Aplicada à Administração, Recursos Matérias e Patrimoniais e Economia; e dois são de dimensão organizacional: Processo Decisório e Teoria das Organizações. No que se refere ao grau de aprendizagem dos conhecimentos em sala de aula, a percepção dos alunos é de que a aprendizagem não foi muito elevada. Nota-se a dificuldade maior do aluno em relação aos conhecimentos de dimensão econômica e cultural pedagógica, apesar de serem considerados como mais importantes para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho. No tocante ao grau de coerência entre a formação acadêmica e a solicitada pelo mercado de trabalho, os dados revelam certa coerência. Nota-se que 62,5% dos conhecimentos foram considerados muito importantes para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho. Quanto às habilidades, todas foram consideradas muito importantes para a formação acadêmica e para o mercado de trabalho. Contudo, nenhuma se destacou quanto ao aprendizado em sala de aula. Já, em relação às atitudes, a maioria foi considerada importante tanto para a formação quanto para o mercado de trabalho. A análise do conjunto dos dados evidencia que a formação acadêmica ministrada pelo Curso de Administração da UFRN está em conformidade com o que o mercado de trabalho requer. Esta conclusão se apóia nos seguintes fatos: a maioria dos conhecimentos ministrados foi considerada de muita importância para o mercado de trabalho; houve aprendizado de habilidades e desenvolvimento de atitudes importantes para o mercado de trabalho e a maior parte dos alunos (83,87%) têm expectativa de inserção no mercado de trabalho como profissional da Administração, a curto e médio prazos, embora a formação acadêmica, para 51,61% deles, não seja o único fator determinante. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, Maria Celia de; MASETTO, Marcos Tarciso. O professor universitário em aula: prática e princípios teóricos. 8.ª ed. São Paulo: MG Editores Associados Ltda., 1990. CONSELHO Federal de Administração. História e perspectivas dos cursos de administração no Brasil. Revista Brasileira de Administração, Brasília, v. 9, n. 25, p. 5-14, maio 1999. COSTA, João Freire; MEDEIROS, Maria da Penha Machado de; ARAÚJO, Matilde Medeiros de. Projeto de reforma curricular do curso de administração. Natal, 1999, 29 p. KATZ, Robert. As habilidades de um administrador eficiente. In: HARVARD Business Review. São Paulo: Nova Cultura Ltda., 1986, p. 57-92. MAÑAS, Antônio Vico. O processo do ensino em administração: a relação qualidade, produtividade e imagem – um modelo de avaliação. FEA-PUC/SP. São Paulo, ([1996?]). SALVAGNI, Ronaldo de Breyne. A educação continuada e o sucesso profissional. Tecnologia Hoje, belo Horizonte. Disponível em http://www.ietec.com.br/techoje. Acesso em 09 set.2000 SANTOS, Oswaldo de Barros. Orientação e desenvolvimento do potencial humano. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1978.