1 SEGURANÇA É UM ESTADO ONDE O RISCO É ACEITÁVEL RISCO É O CONJUGADO PROBABILIDADE x GRAVIDADE 2 SE MILITARMENTE EFICIENTE ... JUSTIFICÁVEL SE AMBIENTALMENTE SEGURO ... ACEITÁVEL 3 EFETIVA DISSUASÃO DO FRACO AO FORTE MILITARMENTE JUSTIFICÁVE L OBTENÇÃO NORMALIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO PARA GARANTIA DA SEGURANÇA SOCIALMENTE ACEITÁVEL LICENCIAMENTO 4 SIMILARES ÀS CENTRAIS NUCLEARES, MAS: INVENTÁRIO RADIOATIVO AGRESSÕES DO AMBIENTE RESTRIÇÕES DE ARQUITETURA SEGUIMENTO DE CARGA SEGURANÇA GLOBAL DO NAVIO 5 SEMELHANÇA OBJETIVO ABORDAGEM REGULAMENTAÇÃO DIFERENÇA DE FOCO INTEGRIDADE REATOR SOBREVIVÊNCIA NAVIO 6 AÇÕES DE INTERFACE 7 LIBERAÇÃO DE PRODUTOS DE FISSÃO FAO=4,2x10-6 FALHA DA CONTENÇÃO FAO=1,1x10-6 ACIDENTE DE PERDA DE REFRIGERANTE FAO=1x10-7 FUSÃO DO NÚCLEO FAO=1x10-6 SOBRE-PRESSÃO NO CIRCUITO PRIMÁRIO FAO=1x10-6 ACIDENTE DE PERDA DE REFRIGERANTE FAO=1x10-4 FUSÃO DO NÚCLEO FAO=1x10-4 SOBRE-PRESSÃO NO CIRCUITO PRIMÁRIO FAO=1x10-3 TRANSIENTE ANORMAL FAO=10 TRANSIENTE ANORMAL FAO=10 FALHA DA CONTENÇÃO FAO=1x10-7 FUSÃO DO NÚCLEO FAO=3x10-6 FUSÃO DO NÚCLEO FAO=1x10-6 ACIDENTE DE PERDA DE REFRIGERANTE FAO=3x10-4 ACIDENTE DE PERDA DE REFRIGERANTE FAO=1x10-4 FALHA DO CIRCUITO PRIMÁRIO FAO=3x10-4 FALHA NO CIRCUITO PRIMÁRIO FAO=1x10-4 FALHA DA CONTENÇÃO FAO=3x10-4 AVARIA ESTRUTURAL DO NAVIO FAO=3x10-3 COLISÃO ENCALHE NAUFRÁGIO FAO=2x10-3 DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO FAO=20 FALHA EM CIRCUITO DE SEGURANÇA NUCLEAR FAO=10 AGRESSÃO INTERNA OU EXTERNA FAO=1x10-3 ERRO DE NAVEGAÇÃO FAO=10 TRANSIENTE ANORMAL FAO=10 8 CUMPRIMENTO DAS METAS RACIONALIZAÇÃO DA ALOCAÇÃO DE MEIOS APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE ANÁLISE NECESSIDADE DE UMA DOUTRINA: CONJUNTO DE PRINCÍPIOS QUE SERVEM DE BASE PARA O GERENCIAMENTO DE RISCOS 9 OBJETIVOS PRINCÍPIOS BÁSICOS CRITÉRIOS GERAIS REQUISITOS ESPECÍFICOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO 10 • Riscos Aceitáveis: – Limites indicativos da probabilidade máxima de ocorrência de conseqüências inaceitáveis • Diferenciação: – incidência das conseqüências – posição geográfica • Aplicação: – disponibilidade da instalação nuclear – disponibilidade do navio – conseqüências radiológicas para tripulação – conseqüências radiológicas para o público 11 CATEGORIA SO 1 SO 2 SO 3 SO 4 SO C SITUAÇÃO DE OPERAÇÃO normal anormal: operação degradada (incidentes menores) falha (incidentes graves) acidental hipotética (acidentes postulados) complementar (acidentes severos não postulados) 12 CATEGORIA FAO SO 1 SO 2 SO 3 >1 1 a 10-2 10-2 a 10-4 SO 4 10-4 a 10-6 SO C CATEGORIA SO 1 SO 2 < 10-6 FAO >1 1 a 10-2 SO 3 10-2 a 10-4 SO 4 10-4 a 10-6 SO C < 10-6 DISPONIBILIDADE DA INSTALAÇÃO NUCLEAR total limitação transitória ou permanente indisponibilidade total de curta duração (recuperação) indisponibilidade total podendo ser de longa duração (não recuperação) mínima perda integridade das barreiras DISPONIBILIDADE DO NAVIO plena capacidade operacional capacidade operacional reduzida ou necessitando intervenção da tripulação capacidade operacional comprometida, podendo ir até a necessidade de retorno prematuro à base ou incapacidade de mergulhar grande degradação do material, podendo ir até a incapacidade de navegar por meios próprios perda do navio 13 CATEGORIA FAO SO 1 >1 SO 2 1 a 10-2 SO 3 10-2 a 10-4 SO 4 10-4 a 10-6 SO C < 10-6 CONSEQÜÊNCIAS RADIOLÓGICAS doses ALARA para a tripulação dose desprezível* para o público rejeitos mínimos para o ambiente doses para a tripulação e rejeitos para o ambiente significativamente abaixo dos limites regulamentares dose desprezível para o público doses para a tripulação e rejeitos para o ambiente dentro dos limites regulamentares dose desprezível para o público condução das instalações possível, porém com restrições sobre o pessoal rejeitos para o ambiente podem exceder limites, porém sem resultar em significativo aumento de doses para o público doses para o público abaixo dos limites regulamentares * entende-se como desprezíveis doses significativamente inferiores aos níveis de irradiação natural das populações que potencialmente poderiam incorrer em conseqüências radiológicas de acidentes. 14 Assegurar uma disponibilidade suficiente da instalação para garantir a segurança do navio e portanto a segurança da instalação nuclear Confinar a fontes radioativas para assegurar proteção contra irradiação e contaminação para tripulação, pessoal de manutenção, público e meio-ambiente Controlar e parar a reação em cadeia Remover a potência residual do núcleo 15 A U M E N T O D O R I S C O CENÁRIO ACIDENTAL AÇÕES DE SEGURANÇA OPERAÇÃO NORMAL SEGURANÇA INTRÍNSECA (INTEGRADA) EVENTO INICIALIZADOR SEGURANÇA IMPLANTADA EVENTO INDESEJADO SALVAGUARDA ACIDENTE EMERGÊNCIA R E D U Ç Ã O D O R I S C O P R E V E N Ç Ã O P R O T E R Ç E Ã S O S E G U R O 16 • • • • • Escolha das condições iniciais Métodos de cálculo qualificados Critério de falha simples Eventos agravantes Cenários Complementares 17 EFICAZES: RISCO RESIDUAL ACEITÁVEL EFICIENTES: ALOCAÇÃO ÓTIMA DE RECURSOS SEM COMPROMER O DESEMPENHO DA MISSÃO 18 Sucesso Técnico da Missão do Submarino Segurança do Submarino, das Pessoas e do Ambiente Cumprimento dos critérios de desempenho funcional, atendendo às necessidades de emprego Não ocorrência de evento com conseqüências graves, dentro dos três casos possíveis: - missão cumprida - missão degradada - missão fracassada DISPONIBILIDADE SEGURANÇA MANUTEBILIDADE CONFIABILIDADE 19 • A confiabilidade pode entrar em conflito com a seguridade. • Isto ocorre em situações onde se torna necessário priorizar entre –a possibilidade de sucesso da missão e –a possibilidade de ocorrência de evento catastrófico Exemplo: relé de disparo20 • Dispositivos implantados a título de aumentar a disponibilidade (redundâncias, interligações) podem dar origem a eventos inicializadores de acidentes, comprometendo a segurança • Dispositivos implantados a título de aumentar a segurança (intertravamentos, ações de desligamento automático) podem comprometer a disponibilidade e, portanto, a missão 21 O PROBLEMA: Um navio no mar só se encontra em segurança com respeito aos diversos riscos operativos e de navegação, se ele puder dispor rapidamente da energia nuclear. Se o fornecimento de vapor não é assegurado, a manobrabilidade do navio, e sua própria segurança, que está diretamente associada à segurança nuclear, pode ser gravemente afetadas. A segurança nuclear depende da segurança do navio, que depende da disponibilidade de energia. 22 A INSTALAÇÃO: Reatores PWR de 50 a 100 MWth equipam cerca de 400 submarinos (lançadores de mísseis balísticos, lançadores de mísseis de cruzeiro, de ataque), navios aeródromos e cruzadores das marinhas dos EUA, Rússia, Grã-Bretanha, França e China (e alguns poucos navios mercantes) maioria de PWR SEGREGADOS (loop type) alguns PWR INTEGRADOS 23 OS SUBMARINOS: Um único reator assegurando propulsão e energia elétrica “hotel” Transientes bruscos implicando em grandes margens de projeto e operação em condições normais Limitada capacidade de baterias de emergência para propulsão e “hotel” POSSÍVEL PERDA DO NAVIO EM CASO DE INDISPONIBILIDADE TOTAL DA INSTALAÇÃO PRINCIPAL (especialmente em imersão profunda) 24 OS PORTA-AVIÕES: MAIS DE UM REATOR ASSEGURANDO PROPULSÃO, ENERGIA ELÉTRICA “HOTEL” E LANÇAMENTO DE AVIÕES (pelo menos duas instalações independentes) Possibilidade de perda do navio em indisponibilidade total da propulsão é bem menor à dos submarinos A disponibilidade de pelo menos um reator é indispensável para lançamento e recuperação de aviões 25 A DISPONIBILIDADE: Instantânea (imediata): Confiabilidade do sistema a atender à demanda num dado o instante, permitindo ao comandante enfrentar situações de emergência Potencial (estatística): Confiabilidade e manutebilidade do sistema ao longo do tempo Pós-acidental (degradada): Modos de operação alternativos, com desempenho reduzido, por tempo limitado 26 A SEGURANÇA: COMPARADO COM UMA CENTRAL NUCLEAR EM UM MESMO EVENTO, AS CONSEQÜÊNCIAS RADIOLÓGICAS SÃO MUITO MENORES (razão de inventários radioativos ou potências térmicas) CONSEQÜÊNCIAS DEPENDEM DA POSIÇÃO DO NAVIO (porto, litoral, ao largo) - NA MAIORIA DAS SITUAÇÕES, SÓ A TRIPULAÇÃO É AFETADA Em projeto, os objetivos gerais e segurança (OGS) quantificados constituem o limite para concessões à disponibilidade Em operação, a redução do risco presente (real) é confrontada ao aumento do risco potencial (probabilístico) 27 O PROJETO: a primeira falha sobre um sistema importante para a disponibilidade ou para a segurança deverá ser, ou sem efeito sobre a potência disponível, ou excepcionalmente compensável por limitação da potência máxima autorizada, sem mudança das margens de segurança o primeiro nível de automatismos destinados a manter a instalação dentro do domínio de funcionamento autorizado deverá ser constituído de ações corretivas reversíveis, que devem ser concebidas para permitir, a cada instante, o máximo de potência possível, considerando o estado conhecido da instalação 28 O PROJETO: como último recurso, deverão existir ações automáticas de proteção e de segurança da instalação irreversíveis, tais como a queda de todos os absorvedores de controle do núcleo (SCRAM) ou o desencadeamento da injeção de segurança; nestes casos, uma alta confiabilidade deve ser buscada com respeito ao desencadeamento intempestivo destas ações no caso de submarinos, uma manobra de urgência indispensável para a segurança do navio deve ser possível mesmo após o SCRAM; utiliza-se neste caso a energia térmica residual remanescente 29 O PROJETO: no caso de impossibilidade de autorizar a plena potência, a manutenção da instalação numa potência reduzida, permitindo a autonomia elétrica do navio e uma propulsão mínima deverá ser garantida os automatismos de fechamento total das válvulas de bloqueio de vapor dos geradores de vapor deverão ser estritamente limitados. 30 A OPERAÇÃO: ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: limitações da potência do reator, com o objetivo de limitar a potência residual após desligamento, no caso de uma indisponibilidade que afete a função de resfriamento do núcleo em caso de acidente DECISÕES EM TEMPO REAL: disposições particulares, em condições não preconizadas pelas ET, baseadas nos seguintes critérios valor do desvio com relação à conformidade do equipamento possibilidade e tempo para correção do desvio duração de funcionamento desejável avaliação de riscos 31 AS CONCLUSÕES: A disponibilidade de uma instalação nuclear de propulsão naval está submetida a dois tipos de requisitos: a segurança do navio e de sua tripulação, e a missão operativa. Os objetivos associados à disponibilidade constituem então dados de entrada para o projeto e para a operação, ao mesmo título que os Objetivos Gerais de Segurança nuclear (OGS). 32 AS CONCLUSÕES: A análise de segurança deve fornecer os elementos de apreciação sobre as margens disponíveis com respeito OGS e aos critérios de relativos as barreiras contra a liberação para o navio e meio-ambiente. Estas margens, analisadas em conjunto com a probabilidade dos acidentes hipotéticos, permitem fixar procedimentos que autorizem, por curtos períodos a geração potência em emergência. 33 AS CONCLUSÕES: Cabe ao Comandante do navio, ou a seu representante hierárquico, arbitrar, em tempo real no mar, os conflitos eventuais entre disponibilidade e segurança, dentro do contexto das autorizações gerais emitidas pelas Autoridades de Segurança para condições normais de paz 34 35 • capacidade de um sistema cumprir uma função requerida, dentro de condições preestabelecidas, durante um período determinado – R (T) = P (S sem falha sobre [0, T] ) – Confiabilidade operacional é uma estatística – Confiabilidade extrapolada é o resultado de um modelo de processo estocástico – Confiabilidade previsional é uma probabilidade subjetiva cada uma tem uma utilização específica que não deve ser confundida 36 • capacidade de um sistema estar em estado de cumprir uma função requisitada dentro de condições preestabelecidas e num instante determinado – disponibilidade instantânea: • permite enfrentar uma situação de urgência – disponibilidade pós-incidental: • capacidade de sobrevivência; continuar a desempenhar suas funções, de forma degradada ou parcial, após um incidente • A (t) = P (S sem falha em t) – disponibilidade estatística: • capacidade de funcionar de modo contínuo durante um intervalo de tempo determinado • A (T) = (Operação real / Operação potencial) [0, T] 37 • capacidade de um sistema ser mantido no ou restabelecido ao estado de cumprir uma função requisitada – quando atividades de manutenção são realizadas dentro de condições preestabelecidas, seguindo um conjunto de procedimentos e meios prescritos – M (T) = P (S é reparado sobre [0, T]) • Manutenção: – Preventiva, preditiva, corretiva 38 • capacidade de um sistema evitar a ocorrência de eventos críticos –para o seu funcionamento ou –para seus operadores, público e meio-ambiente • dentro de condições preestabelecidas, –S (T) = P (E sem falha {C} em [0, T] ) 39 FALHA EM ATRASO Falha em atraso e avanço 0,3 Pr(2-Pr) SERIE SERIE MEIO 2 Pr(1+Pr-Pr ) PARALELO ELEMENTO Pr SIMPLES SERIE 2 2 Pr (2-Pr) PARALELO PARALELO 22 Pr (2-Pr ) SERIE PARALELO 2 Pr (2-Pr) 2 MEIO SERIE PARALELO Pr Pa 2 Pa 0,3 FALHA EM AVANCO 40