A G L R DA O A C RM E T IN FROTA E TRÁFEGO • LIGEIROS E PESADOS N.º 80 ANO XIII • ABRIL / MAIO 2010 (BIMESTRAL) • PREÇO 2,00 € A Europa a 90 AMOR E UM CAMIÃO 5 601073 001243 00080 Grande Reportagem SIC UTILITÁRIOS Um click muda a sua vida. Use o cinto CAMIÕES. LEASING & FINANCIAMENTO. SOLUÇÕES DE FROTA. SERVIÇOS E PEÇAS. Subir montanhas não chega. Há que movê-las. O novo Actros de estaleiro. O novo Actros de estaleiro adequa-se a qualquer desafio na construção, com inovações inteligentes, tais como o degrau retráctil, as protecções em canelado dos espelhos exteriores e a nova caixa automatizada de 12 velocidades Mercedes PowerShift offroad com tempos de comutação muito reduzidos. Para realizar mesmo as tarefas mais duras sem sofrer danos, o Actros de estaleiro possui a protecção ideal com grelhas melhoradas, em aço, para faróis e luzes traseiras, e uma chapa em aço inoxidável para o radiador e o motor. 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Trucks you can trust* Uma marca da Daimler * Camiões de confiança SUMÁRIO Nº 80 • Maio/Junho 2010 6 8 Pesados: Marcas & Produtos Volvo FM à medida das necessidades MB Construção em grande: Pode confia / Camiões de colecção 9 Os preços do Gasóleo Volvo FMX para o duro 10 Mega Camiões de 60 ton’s Oposição aos 25,25 mts /10 anos Trucknology da MAN P. 12 12 Desafio Volvo: Emissões Euro 6 Powershift melhorou Actros da Mercedes / Novo Scania R 730 V8 Volvo promove a segurança Uso de cinto em camiões / MB Atego especial / MAN sucesso em feira especializada Teste/contacto: Scania R620 15 UTILITÁRIOS Marcas & Produtos 16 Musculado e único P. 15 Pémios 3 em 1 para Comerciais Mercedes 18 Grande Reportagem SIC A Europa a 90 / Amor e um Scania Terceira geração Opel Movano ainda mais versátil / Operacionalidade Mercedes-Benz 60 anos VW Transporter Novos Nissan NV / MB no Rali As Gazelas Factores de Segurança DAF 105 XF Autocarros MAN em grande destaque na Europa / Simulado para o Dacar: Camião com droga 24 25 Vendas: DAF lidera na Europa 26 TRÂNSITOS E TRANSPORTES CARGA INTERMODAL Ameaças de paralisação IV Loja GALP para lubrificantes / Pesados: Marcas & Produtos Attima quer trabalhar V Investimento em Aveiro Transportes Bizarro: O prestígio para quem trabalha Opinião: O bluff da paralisação TorresTir Investe: Sete milhões para inovar Logística: Centros de Inspecção LS - Luís Simões paga bem P. V 22 Motores Paccar/DAF MX Equipam Kenworth e Peterbilt / MAN Bombeiros P. 25 20 23 Apresentação Mundial P. 23 14 Navegação & Portos Acordo Repsol / Cargueiro EuroAtlantic / A Unidade e Trânsito da GNR FICHA TÉCNICA VI VII VIII IX Director Redactorial: Luís Branco [email protected] • Subdirector: Carlos Miguel Fernandes [email protected] • Director Adjunto: Manuel Andrade • Redacção: Rui Pinto; João Dias [email protected] • Maquetagem: António Sousa • Divisão de Testes: Eugénio de Sá; Hélder Morais • Colaboradores: Alberto Veiga; David Bettemcourt; Domingos Oliveira; Fernando Paiva; Hélder Martins; Idalino Antunes; Joaquim Vilaça; Rui Leite • Fotografia: Estúdio Trans • Edição Electrónica: Letras Redondas, Unip. 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Não é a primeira vez que Lóios e a Antp usam o argumento, que tal como o conto do Lobo Mau já ninguém acredita que ele venha. O “presidente” da Antp, que afinal é presidente da assembleia-geral, mas que por vezes é apresentado como coordenador, porta-voz e secretário-geral, arrisca-se a não passar de um basofeiro que ninguém leva a sério. António Lóios, Silvino Lopes têm de interiorizar que antes de eles nascerem para os transportes, já o sector existia e os problemas eram mais do que muitos. É verdade que a Antp tem sido aguerrida nas reivindicações, mas isso não esconde a falta de conteúdo e de fundamentação das mesmas, que se limitam ao título e uma página vazia de competência. Na edição de Junho da Revista CAMIÃO vamos lembrar a paralisação de 2008 e contar histórias e estórias, que vão ajudar a perceber quanto valem os intervenientes nascidos para os transportes nessa etapa. Também a Antram tem de perceber que não fica bem na fotografia quando anuncia estar preparada para avançar com apoios a paralisações. Isso é deitar gasolina na fogueira. Se não há dúvidas que a Antp hoje não mobiliza ninguém para paralisações, também há a certeza de que a Antram nunca mobilizou ou apoiou confrontos práticos a qualquer governo. Deixemo-nos de brincadeiras e palhaçadas. Antes de dizerem baboseiras é preciso não esquecer que maioria das empresas está a resistir com galhardia para honrar os seus compromissos e o bom nome dos seus proprietários e a sobrevivência das famílias e dos postos de trabalho. Também é preciso não esquecer que já não dão para esse peditório, ou não estão na profissão, aqueles que tiveram a coragem de dar o primeiro passo e de lutar na rua para encabeçar os protestos de 2008. Todos foram traídos com os acordos irresponsavelmente assinados, que afectaram ainda mais a vida dos mais pobres. As reivindicações ambientais Pedir Gasóleo Verde para os motores dos equipamentos de frio demonstra o descuido e a falta de inovação nas matérias sujeitas a reivindicações. Sem dúvida que o “gasóleo agrícola” encaixa na perfeição num uso tão específico. Não é favor. A menos que na Europa o vejam como apoio ilegal a um número restrito de beneficiários sobre a grande maioria de um sector ou que a legislação, já publicada, tenha sucumbido por falta de regulamentação em tempo. Se as associações de transportes querem pegar nesta matéria devem demonstrar que estudaram a fundo a questão e que não vão junto do governo reivindicar ideias, que um qualquer secretário-geral escutou do autor destas linhas, no corredor de acesso ao palácio das necessidades (WC), extraídas do conteúdo. Para o caso concreto das unidades de frio é preciso ter a ambição de colocar o cérebro a pensar, deixando claro que mais do que uma reivindicação minimalista temos o caminho para solucionar um problema, dentro das soluções existentes. O que quem soprou aos ouvidos dos dirigentes associativos não disse é que se deve encontrar enquadramento para que aos camiões de frio seja fornecida obrigatoriamente energia eléctrica nos parques dos clientes e nos parques das áreas de serviço. O que reduzirá de forma significativa as emissões de gases poluentes no local. Mas como aos custos – apesar de irrelevantes - os clientes e concessionários se poderão fazer avessos, os transportadores podem assumir essa factura (que será sempre muito inferior à do gasóleo). Para que a factura seja ainda mais pequena, os transportadores devem inovar com energias conseguidas por captação limpa. E que tal painéis solares ou pás eólicas para produzir energia nos locais? A ambição das associações de transportadores em matérias energéticas para as unidades de frio, poderá e deverá ainda ser mais ousada. Se Portugal quiser ser líder europeu nas energias renováveis – bandeira da governação de José Sócrates – os representantes dos transportadores devem ter a ousadia e a irreverência de propor ao governo a apresentação de um projecto legislativo junto da União Europeia para que sejam tomadas medidas para o uso de energias limpas nas unidades de frio. Só é preciso que não se esqueçam de um pequeno, grande, detalhe. Os sistemas de baterias, de painéis solares ou das mini-pás eólicas, nunca poderão penalizar a tara do veículo e reduzir o volume de carga a transportar. Como se percebe, a caminho do palácio das necessidades, há ouvidos que deveriam ouvir mais do que gasóleo verde para as unidades de frio. SET diz: Basta de palhaçadas! Farto de ouvir bocas sobre ameaças de paralisações dos transportadores e depois de saber que Lóios e Silvino acenavam constantemente com falsas bandeiras da paralisação ibérica, o secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, deu literalmente um soco na mesa e, disse olhos nos olhos a Silvino e Lopes e a António Lóios, na presença de outros dirigentes da Antp, aquilo que as nádegas não disseram ao sabonete depois de este ter provocado uma queda no banheiro. O SET que tem o mérito de um passado ligado às coisas dos transportes, o que lhe permite conhecer os dossiês e o valor e capacidade real de cada interlocutor, se quiser, só se deixa surpreender e “embalar” com “reivindicações”, se elas forem politicamente convenientes. Sentindo que a frontalidade do SET era uma humilhação, passou-se à fase do jogo de sombras, com a Antp a anunciar mais uma paralisação. Vamos acompanhar os episódios seguintes. Pobre no saber mas rica na ilusão e na fantasia, é o conflito em que vive a Antp, que parece não saber que existe uma enorme diferença entre a teoria de ser recebido e as razões de ser ouvido pelo governo. As Scut’s Mandar uns bitaites, umas bocas e uns arrotos, contra as portagens nas Estradas/Vias do Estado, as quais por marketing político foram apelidadas de SCUT (Sem Custos para os UTilizadores), passou a ser uma moda da qual muitos se querem assumir como os autores do melhor corte e do melhor modelo. Enquanto o governo anda enganado nas contas dos proveitos e das perdas com a introdução das portagens nas vias, que foram criadas para combater a sinistralidade, as principais associações do sector de transportes rodoviários de mercadorias apressaram-se, tardiamente, a assumir uma posição de alarme sobre o tema. Espero e desejo que não caiam na tentação de pensar que o problema se resolve com a assinatura de um “acordo”, que permita descontos apenas aos que andam durante a noite. As associações ainda não deram prova de competência na matéria, mas já se perfilam para ser ouvidas e tratadas como grandes especialistas. Sugiro moderação e cuidado com o protagonismo. Formação postiça/faz-de-conta Tenho o Secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, como uma pessoa inteligente e conhecedora do sector, pelo que me preocupa que a sua imagem fique ligada à inauguração de algo postiço e artificial, como o centro de formação da Antrop, no Porto, que se baseia na teoria de um simulador desajustado e desenquadrado da realidade. Há coisitas que só as conveniências e conivências políticas justificam. É desejável que não coloquem o prestígio das pessoas e dos governos ligados à inauguração de fontenários ou de sanitários públicos. Preocupa-me ainda nesta coisa da formação, que ao nível do ministério tenho surgido a ideia de atribuir à Antram uma função de fiscalização do quadro formativo. Todos sabemos que a Antram, que é vítima do conto do vigário, não foi capaz de gerir, nesta matéria, a sua casa, o que a levou a colocar no quadro de excedentes homens e mulheres que muito deram à associação e geraram receitas de milhões. Enquanto a Antram não se libertar do Conto do Vigário e não resolver de forma digna o problema dos trabalhadores colocados em “Lay-off”, não é suficiente a inquestionável seriedade dos seus dirigentes e as amizades e ligações pessoais a membros do governo para justificar a atribuição de responsabilidades com capitais do Estado e Comunitárias. A Antram está a ser vítima do Conto do Vigário, pelo que a sua escolha pode ser comparável a colocar uma raposa a tomar conta de um galinheiro. Crise de férias Já agora, cá vai a mais recente inovação em termos de resposta que se recebe quando alguém tenta saber para quando está prevista a liquidação de uma factura. "Não está cá quem assina... e quem está não assina!", pelo que o mínimo que podemos concluir é que o País está de férias. Luís Farinha deixou ANSR Depois de um excelente trabalho em comissão de serviço, como presidente da ANSR - Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Luís Miguel Farinha passou a assumir funções no Gabinete Jurídico das Estradas de Portugal. Pelo trabalho realizado com saber e recato, Luís Farinha dignificou a imagem da instituição e de serviço público. Crisóstomo Teixeira Agradecemos a quantidade e profundidade das mensagens que nos chegaram na sequência da entrevista realizada com Crisóstomo Teixeira, presidente do IMTT – Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres. Ainda temos matéria em arquivo para em breve voltar à conversa com um Cérbero no saber e Homem no ser. (Chamo a atenção dos meus queridos leitores para o facto do texto em anexo conter expressões fortes, mas que representam a minha indignação) Inginheiro, Ignorante ou vigário Fujam que anda aí um louco à frente do serviço de pós-venda de uma marca de camiões. Parece incrível mas é verdade. Um indivíduo que se diz ser engenheiro, fez crer a um cliente, pelo menos a um, que uma película autocolante representa um milagre contra a quebra de vidros dos pára-brisas e faróis de camiões. O imbecil que está à frente do serviço local de pós-venda da oficina de uma marca, tem a irresponsabilidade de subscrever a informação “técnica” – sem nunca apresentar a ficha técnica do produto – que o dito autocolante evita a torção (?) e elimina os efeitos dos impactos das pedras nos pára-brisas. Como é possível que um inginheirito se permita dizer uma tremenda estupidez? Tem merda no cérebro ou os intestinos têm ligação à zona capilar? Se a diarreia verbal já era má para a imagem de idoneidade da marca, em que o dito trabalha, é também muito grave que o indivíduo em causa subcontrate a colocação do referido autocolante e transfira a responsabilidade, pela quebra inevitável, para terceiros. Pura vigarice. Como há uns anos a Revista CAMIÃO foi contactada por um importador para divulgar o produto, tendo concluído que os resultados eram enganosos e sem qualquer suporte técnico próximo de charlatanice, recusámo-nos fazer a sua divulgação e colocar - mesmo que paga - publicidade enganosa. Sem tecnicismos percebemos que bastava que o vidro depois de picado circulasse numa zona de baixa temperatura e que no interior da cabina estivesse ligado o ar quente e logo o cristal virava obra de Picasso. Perante a teimosia e irracionalidade das argumentações, gostaria de sugerir ao inginheiro incompetente e defensor das qualidades da película aderente a realização de um teste prático. Coloque o dito autocolante na cara, entre a boca e a zona córnea, depois dê com as trombas na parede ou espere que eu lhe dê um soco no focinho. Seguramente que nada será como dantes. Com toda a certeza que chegará à conclusão que a película não só não reduz o impacto nem as consequências das pedras. Ou muda de ideias ou deixa de ter ideias intestinas. Todos sabemos que a área do pós-venda é um foco de conflitos e onde as marcas mais se expõem à crítica, pelo que se impõe que estas criem formas de fiscalizar e avaliar a competência do seu serviço, evitando que se formem preocupantes poderes de quem se considera em roda livre e tem problemas de coabitação entre os intestinos e o cérebro. São os vícios que afectam a saúde e credibilidade das instituições. 5 REFLEXÕES PESADOS: MARCAS & PRODUTOS IVECO “TRUCK STATION” - Destinado a aumentar a eficiência dos serviços de assistência aos veículos do transporte internacional, a Iveco abriu em Hanôver, Alemanha, nos primeiros dias de Abril, a primeira “Truck Station”. A Iveco vai colocar em marcha um ambicioso plano de criação de centros especializados “Truck Station”, nas principais rotas do tráfego rodoviário europeu. ESPECIAL MAGNUM - A Renault Trucks colocou no mercado francês a série especial Magnum Route 66, que terá uma produção limitada a 150 unidades. O 66 Destaca-se por uma decoração exterior personalizada e um interior de elevado requinte. FUSÃO OU CONFUSÃO - O patrão do grupo Volkswagen, Ferdinand Piech, aguçou o apetite dos meios de comunicação e os especuladores, quando disse no Salão Auto de Genebra que acredita numa fusão rápida entre a MAN e a Scania. A VW detém 30% das acções da MAN e 71% da Scania. Os esclarecimentos sucederam-se e nada de concreto avançou. PRESIDENTE DAF - Desde o princípio de Abril Harrie Schippers assumiu a presidência da DAF Trucks NV. Quadro da marca desde 1986 (direcção financeira, marketing e vendas), vai substituir Aad Goudrian, que se afasta do sector. RENAULT ELÉCTRICO - A companhia francesa de energia EDF e a Renault Trucks assinaram um acordo de colaboração, destinado a desenvolverem em conjunto camiões e furgões para uso em espaço urbano. Os dois parceiros vão estudar a capacidade das baterias de lítio e do armazenamento de energia. QUALIDADE VOLVO - A qualidade é uma aposta da Volvo Trucks, que desenvolveu um plano e prémio específico a nível interno, que já é visto como um exemplo em todo o grupo, baseado numa estruturada cadeia de valor com os produtos e os serviços pós-venda em primeiro lugar. Paccar MX para Kenworth e Peterbilt A Paccar, holding do grupo americano que detém a DAF Trucks, confirmou a notícia divulgada na edição nº78 da Revista CAMIÃO. Os motores MX Paccar estarão disponíveis já este Verão para equipar os camiões Peterbilt e Kenworth. Os motores Paccar MX foram desenvolvidos para proporcionar aos clientes Kenworth e Peterbilt em todo o mundo um desempenho, fiabilidade e economia de combustível ao melhor nível do mercado. Os motores PACCAR MX estarão disponíveis com potências de 380 a 485 cv, e binários até 2400 Nm. Esta gama de potências, combinada com uma excelente economia de combustível, elevada fiabilidade e duração, baixo peso e custos de operação tornam os motores MX ideais tanto para o transporte de longa distância como para aplicações especializadas. h ✁ CHINESES NA SÉRBIA - Até final do ano os chineses da Dongfeng vão instalar uma fábrica de camiões no sul da Sérvia VOLVO CRESCE - O grupo AB Volvo (Volvo Trucks, Renault Trucks, Mack, UD Trucks/Nissan e Eicher) sente os efeitos dos bons ventos do mercado. Só em Fevereiro quase 12 mil unidades vendidas corresponderam a um aumento de 27% face a Janeiro. RENAULT NA LÍBIA - Em Tripoli, na Líbia, o distribuidor local da Renault Trucks, Essahab, inaugurou instalações para potenciar o sucesso alcançado em 2009, quando vendeu 150 camiões novos e 100 unidades de ocasião. TRW PROEQUIP - A TRW Automotive Aftermarket passou a incluir, nas em-balagens das caixas de direcção TRW Proequip, um CD-ROM com informações sobre a manutenção, reparação e procedimentos. Este guia de fácil utilização inclui tudo o que um mecânico precisa saber sobre a montagem, cuidados gerais e manutenção de caixas da direcção reconstruídas pela TRW. SCANIA EM FRANÇA - Com a produção de camiões na fábrica de Angers a cair cerca de 50%, a Scania está apostada em fortalecer o mercado com a apresentação de uma linha de produtos baptizada Griffin Liner, que inclui travões de disco EBS, caixas GRS, retarder e propostas EGR e SCR (Adblue). VALEO LARGA TELMA - Na sequência da decisão da venda de activos não estratégicos, o grupo Valeo vai colocar no mercado a marca de relantizadores Telma, que em Portugal é distribuída em exclusivo pela Roques. DAF baixa peso Com objectivo de reduzir o peso e aumentar a capacidade de carga, das actuais 28 toneladas para as 30 toneladas, ao mesmo tempo que aposta na redução do consumo de combustível em cinco por cento, a DAF está a desenvolver uma série especial da gama CF85. Em parceira com a Abbey Road, a DAF procura proporcionar o aumento de carga transportada e a consequente redução dos movimentos por veículo, o que permitirá uma baixa no consumo na gestão dos veículos em cada jornada de trabalho. No caso concreto a escolha do modelo DAF CF85 FTP a redução imediata no peso foi de 450 quilos, pesando o tractor apenas 7572 kg, com os depósitos cheios (gasóleo e Adblue). MB Brasil cresce O forte crescimento do mercado brasileiro e latino-americano em geral, determinaram a decisão da Mercedes-Benz de apostar no incremento da produção da fábrica de São Bernardo do Campo para 75 mil unidades em 2012. E porque a procura tem um elevado potencial de sucesso, a fábrica de Juiz de Fora, Minas Gerais, passará já em 20111 a oferecer capacidades adicionais para a marca. A unidade industrial de São Bernardo do Campo continuará a ser o fulcro industrial da Mercedes no Brasil e América Latina, mercados para onde se esperam excelentes resultados na procura de veículos comerciais de todos os segmentos. Com o reforço de produção em Juiz de fora, onde desde 1999 a MB já produziu 140 autos de passageiros, a marca reforça a posição produtiva num país em desenvolvimento acelerado, onde a qualidade industrial, a conexão com os fornecedores e os custos produtivos, garantem o escoamento das gamas ali produzidas. Em conversa com a Revista CAMIÃO, Jürgen Zigler disse que "a decisão de integrar a unidade de produção de Juiz de Fora na rede de produção da Mercedes-Benz, para veículos comerciais, é um sinal de que continuará a ser um membro de longo prazo da família Daimler”. Para o responsável do mercado “a fábrica tem uma equipa bem treinada e comprovada. Esta expansão é a melhor opção para ampliar a nossa rede de produção de veículos comerciais no Brasil e América Latina”. h são vistas como fundamentais para ajudar a Suécia e a UE a reduzir as emissões de carbono em 20% até 2020. Lennart Pilskog, director das relações públicas da Volvo Trucks “este é o passo seguinte da iniciativa de 2007, quando a empresa apresentou camiões movidos a sete diferentes combustíveis alternativos". CARAVANA OPTIFUEL DA RENAULT - Oito países europeus mereceram a distinção da Renault Trucks para receberem a caravana Optifuel. Depois do êxito da primeira edição, os clientes e convidados da marca vão poder tomar contacto com fórmulas práticas de redução do consumo e das vantagens associadas a ciclos de manutenção preventiva. Entre Abril e Junho França, Espanha, Portugal, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha e Itália, especialistas de condução económica vão transmitir ensinamentos a representantes de 250 empresas da Europa, que se juntarão aos mais de 11 mil motoristas que já receberam aquela formação. LUZ DIA NA SCANIA - A Scania decidiu instalar na série R, Camião do Ano 2010, a tecnologia de lâmpadas LED desenvolvida pela Grote Industries, que desenvolveu o conceito com um tamanho compacto, uma avançada gestão de calor e consumo de energia e elevada visibilidade. KAMAZ EM ALTA Com a previsão de vendas de 28.500 unidades pesadas para 2010 no mercado da Rússsia, a Kamaz alcançou no primeiro trimestre seis mil matrículas. VOLVO AMBIENTE - Por ocasião do colóquio de energia, que decorreu em Estocolmo, Suécia, a Volvo apresentou o vasto conjunto de argumentos e soluções, que fazem da marca a líder mundial em combustíveis alternativos para camiões e autocarros. As inovações DA CHINA PARA A ÍNDIA - Depois de chegar a mais de chegar a 40 países, o gigante chinês da indústria de camiões, Beiqi Foton, avançou para o mercado indiano. (continua na pág. 26) CUPÃO DE ASSINATURA ■ 6 Números ..... 10 € ■ 12 Números ..... 20 € ■ 18 Números ..... 25 € Preço de capa ........... 12 € Preço de capa ............... 24 € Preço de capa .............. 36 € OFE 1 T- RTA DE + 1 BSHIRT ON É Nome _____________________________________________ Profissão _____________ Idade ____ Morada __________________________________ Código Postal _______________ Telef. __________ Vale Postal CTT _______________ Cheque n.º _______________ s/ Banco _______________ Autorizo o Banco _____________ a debitar o valor de € ______ na minha conta nº _____________ a favor de Revista Camião Data _______, __/__/__ Assinatura _________________________ (conforme consta na ficha bancária) Envie o seu peidido para : Revista CAMIÃO – APARTADO 52546 – 4202-301 PORTO para empresas que vão mais longe O novo cartão Galp Frota Profissional inclui uma mão cheia de vantagens para as empresas que na Península Ibérica se dedicam ao transporte de passageiros e mercadorias. A Galp Energia, fruto de uma estratégia comercial que visa a segmentação do mercado e uma superior capacidade de resposta às necessidades dos seus clientes, lançou o cartão Galp Frota Profissional, que se dirige a empresas de transporte de passageiros e mercadorias. Além de funcionar como meio de pagamento a crédito no consumo de combustíveis, produtos e serviços Galp Energia, o cartão Galp Frota Profissional inclui ainda benefícios que o distinguem de todos os outros. São eles: - PIN de validação de pagamento válido em toda a Península Ibérica para maior segurança e comodidade nos abastecimentos; - Serviço que permite ao Cliente receber a sua facturação líquida de IVA, no valor associado ao gasóleo rodoviário (gasóleo A, em Espanha) e às portagens; Ibérica, está em todo o lado para que a sua empresa também possa estar. Para mais informações ou para aderir vá a www.galpenergia.com ou contacte o Centro de Atendimento ao Cliente através do telefone 707 508 408. - Serviço de gestão de multas. Este sistema permite ao Cliente manter as suas frotas sempre operacionais, retirando das empresas a gestão administrativa destas penalizações; - Acesso a uma rede estratégica de postos nas principais rotas da Península Ibérica com condições adequadas às necessidades deste segmento; - Centro de Atendimento ao Cliente em Portugal e Espanha agora disponível 24 horas por dia. - Pagamento de portagens, em Portugal, através da Via Verde ou do seu cartão Galp Frota e, em Espanha, através da Via T; Por todas estas razões, e porque triplicou o número de postos de abastecimento em Espanha, a Galp Energia pode hoje dizer que, no espaço da Península GALP ENER GIA, S.A. N P 09/12 REFLEXÕES Com uma crescente adesão em termos de operadores de transporte de distribuição em tráfegos regionais, a Volvo acompanhou as sugestões e necessidades dos cliente e melhorou a versatilidade de propostas do FM, apresentando-se agora como um autêntico Faço Mais. O novo design exterior é a mudança mais evidente. Nova grelha, faróis e entrada de ar novos, todos claramente inspirados no Volvo FH, o que dá a este camião a identidade de um líder - forte, moderno e eficiente. As novas características, tais como os degraus antiderrapantes, e os melhoramentos no acabamento interior aumentam ainda mais o conforto e a segurança de topo deste camião, transmitindo a imagem de um líder em constante evolução e de um camião de distribuição topo de gama. "É um camião completo, em todos os sentidos da palavra", afirma Claes Nilsson, Presidente da Divisão Europeia na Volvo Trucks. "Com o Volvo FM actualizado, pretendemos fortalecer ainda mais o contributo MB construção em grande Pode confiar Sob o slogan “Camiões em que pode confiar”, a Mercedes-Benz lançou um forte acção promocional da sua gama de construção, estaleiro e obras, na feira Bauma, que decorreu em Munique entre 19 e 25 de Abril. A mensagem abrangia a tradicional fiabilidade, economia e durabilidade, que fazem a imagem da marca a par do desenvolvimento tecnológico das gamas. Camiões de colecção A história condenada Em Portugal os camiões que fizeram o passado da indústria estão condenados a desaparecer, depois deixarem de ter condições para uma vida útil e rentável para os seus proprietários. 8 mais económicos. De acordo com a Volvo, o motor de 13 litros em combinação com a I-Shift reduz o consumo de combustível até três por cento em comparação com a versão anterior, oferecendo níveis de potência até 500 cv e um binário máximo de 2500 Nm. O motor de 11 litros oferece aos clientes uma elevada capacidade de carga, proporcionando, em simultâneo, um desempenho elevado e uma grande eficiência ao nível do consumo de combustível. Os motores D13 e D11 estão também disponíveis em versões EEV (Veículo Ecológico Avançado). A nova versão do Volvo FM também oferece mais opções aos clientes. Por exemplo, a Volvo está a introduzir uma gama completa de packs de cabina, de Premium até Basic. "Os novos packs de cabina oferecem aos clientes mais opções e possibilidades para optimizar o camião de acordo com as respectivas necessidades específicas em termos de conforto do motorista e de economia, a fim de proporcionar operações mais produtivas e rentáveis", afirma Claes Nilsson. h À medida das necessidades deste camião para o segmento e reforçar a sua posição como o melhor camião de transporte regional na sua classe. Muito já estava incorporado no Volvo FM em termos de conforto, segurança e eficiência ao nível do consumo de combustível, por isso, tratou-se mais de aperfeiçoamentos baseados nas opiniões que recebemos dos clientes." A nova versão complementa inovações anteriores do Volvo FM, incluindo a caixa de velocidades I-Shift recentemente actualizada e a nova gama de motores da Volvo recentemente introduzida, mais potentes e N o Actros foi apresentada a suspensão pneumática, com protecção especial nos foles, e componentes plásticos nas extremidades da traseira. Destacando-se na configuração de construção a protecção aos faróis dianteiros e à luzes traseiras, a melhoria do ângulo de ataque na saída, com elevação da traseira. Todo o sistema de tubagens de ar viu a sua protecção reforçada. A criação de uma protecção frontal inferior à unidade motora destaca-se visualmente, enquanto os degraus de acesso à cabina são retrácteis e de elevada resistência, o mesmo acontecendo com os materiais dos espelhos que resistem a impactos. Para as operações de carregamento da unidade de carga a operação com maquinaria está mais facilitada, sem que exista o risco de embate e danos no carroçamento do camião. As novidades do Axor eram vincadas pela versão de três eixos, com o terceiro eixo elevatório de pneu simples, o que possibilita mais 700 kg de carga no caso das betoneiras e até oito metros cúbicos de massas num peso bruto de 32 toneladas. Também a despertar a atenção o Zetros, que todos consideravam ser o irmão do Unimog com “focinho” (cabina recuada), capaz de movimentar cargas nas mais severas condições de terreno, com configurações 4x4 e 6x6. As vocações para o serviço de bombeiros, socorro, assistência e limpeza de via (neve e manutenção), estavam patentes com configurações personalizadas. Para além das novidades que se viam, a Mercedes-Benz evidenciou a transmissão automatizada PowerShift Offroad, que garante menor desgaste da motorização e embraiagem, quantificando uma redução nos consumos. A par da eficiênia e da robustez, as unidades da MB destacavam-se pelos padrões de conforto proporcionado aos condutores. h N fazem a nossa história tem de ser facultada a circulação em ocasiões especiais, sem que precisem de andar amordaçados sobre porta máquinas. A Revista CAMIÃO acredita na competência e boa vontade de quem pode mudar o destino dos camiões e autocarros mais antigos, com a certeza de que se nada for feito vamos promover acções de sensibilização e até uma petição. Acreditamos que não precisaremos de nada se transcendente para que nos ajudem a salvaguardar a história. Temos um património de pesados invejável, que ajudaria a compreender e a conhecer a indústria de transporte que foi parte integrante da nossa “revolução” industrial. h um País que atravessou guerras sem nelas se envolver, seguramente que a qualidade patrimonial do veículos pesados se poderia manter intacta se existisse legislação para salvaguardar como unidades clássicas. Tal como acontece no sector automóvel, que passa as matriculações mais velhas para o estatuto de memória viva, também ao transporte pesado de mercadorias e de passageiros deveria ser dada essa condição. Um povo que não preserva o seu passado é um povo sem história. Para que memória da indústria de transporte e dos veículos pesados não esteja condenada a ser sucata ou ferro velho na siderurgia, é preciso legislar no sentido dessas unidades estarem isentas do pagamento dos impostos e taxas, como se estivessem a trabalhar em tráfegos regulares. Também a questão dos seguros deve ser atraente. Se queremos fazer algo pela história da indústria, e para que ela não se limite a estar guardada em armazéns poeirentos, temos de criar legislação objectiva. Aos veículos que fizeram e REFLEXÕES Preços do Gasóleo D esde há algum tempo, especialmente quando se registam escaladas nos preços dos combustíveis, que aparecem bocas e recados, em jeito de denúncia, de existirem combinações de preços entre as petrolíferas. Das intervenções da Autoridade da Concorrência nada se sabe de concreto. O que todos constatamos é que na generalidade das vias os preços das diversas áreas de serviços e postos se aproximam ao cêntimo. Mas também não é menos Volvo FMX para o duro A feira que mais mexe no sector de construção na Europa recebeu este ano novidades para encher a casa com mais de uma centena de milhar de visitantes. Na Bauma, em Munique, a Volvo Trucks foi uma das que mais se distinguiu pela inovação, com o FMX a trocar os passos a visitantes atentos, que viam, reviam e tocavam na coisa, para confirmar que a fazenda era boa. verdade que há casos em que os preços são variáveis. Quando alguém tentar falar de concertação de preços, seguramente que esta imagem (obtida nos primeiros dias de Abril na A25, Mangualde, Viseu) não dá folgo aos desabafos. Para além da grande confusão sobre os preços no mercado interno, a coisa complica-se quando entramos em Espanha. Os preços afixados nos painéis não deixam dúvida de que a diferença pode chegar a quase 20 cêntimos. Será que o governo ainda não percebeu que os veículos que andam no tráfego internacional, por força do diferencial, entram e saem do nosso território sem meter uma gota em Portugal e até chegam a despejar os milhares de litros para os veículos mais pequenos da empresa. É preciso acabar com a teimosia. h O Volvo FMX, destinado especificamente a trabalhos duros em estrada e fora de estrada no segmento da Construção, promete trabalhar no duro. Na apresentação mundial do novo camião, Staffan Jufors, Presidente e Director-geral da Volvo Trucks, disse à CAMIÃO que estamos perante uma aposta rumo a uma maior especialização. Considerou que "é um excelente camião e estou muito orgulhoso dele. O novo Volvo FMX coloca-nos verdadeiramente – e aos nossos clientes – em primeiro lugar", com um produto final longe das propostas da concorrência. A Volvo Trucks produz camiões desde 1928. Actualmente, o Volvo FMX assinala uma nova era na construção, rumo a uma maior especialização. Isto resultou numa separação da incontornável gama FM em duas secções específicas: Construção e Distribuição. "Os clientes solicitam uma maior especialização, e nós estamos atentos a isso", afirma Staffan Jufors, que concluiu que "o Volvo FMX, construído para fins específicos, é a prova – um camião que reflecte verdadeiramente as suas capacidades, por dentro e por fora”. Toda ela tem a ver com a construção. Quem já viu o novo Volvo FMX não tem dúvidas que ele é a mais recente contribuição para a agressiva estratégia de produtos da Volvo Trucks, configurando-o como o mais ambicioso plano de renovação de produtos na história da empresa. Com o lançamento foi transmitida uma mensagem poderosa de que a Volvo está a aumentar o enfoque no segmento da Construção. h REFLEXÕES Mega Camiões de 60 ton’stion® Brasil/Volvo/Brasil Oposição aos 25,25 metros A fórmula de sucesso C resce na Europa o movimento de cidadãos, envolvendo as mais diversas organizações representativas de trabalhadores e empresários contra configuração dos Mega-Camiões. Na internet no espaço nomegatrucks, são muitos os argumentos contra os camiões de 25,25 metros e a capacidade de movimentação de 60 toneladas. Com as mais variadas denominações (Ecocombi, éco-combis, EuroCombi, European Modular System (EMS), Gigaliner, kæmpelastbiler, kæmpestore lastbiler, Langere en Zwaardere Vrachtautocombinatie, long combination vehicle, longer and heavier vehicles (LHV), Longliner, mega-lastbiler, mega-trucks, modulvogntog, Monstertrucks, Ökoliner, Riesen-Lkw, road train, super lorries ou super trucks) a Europa temem mãos um mega problema para resolver. Tal como a Revista CAMIÃO já se pronunciou, se esta configuração de camiões vier a ser aprovada, Portugal terá de dispor de uma frota significativa destes veículos para responder a ataques de transportadores no Centro e Norte da Europa. h Com mercados como Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Suécia, com uma forte retracção, o Brasil assumiu-se como o principal destino dos camiões Volvo, o que levou a marca sueca a destinar 300 milhões de euros para a renovação e ampliação da capacidade das suas unidades produtivas. Sérgio Gomes, responsável pelo planeamento estratégico da marca no Brasil, contou à CAMIÃO que o segundo turno de produção está a ser um sucesso, com a produção a ser colocada basicamente no mercado interno, o que deixa antever ampliação do leque produtivo para responder à procura do mercado externo. Tommy Svensson, presidente da marca no Brasil, mostrou-se satisfeito com o bom momento e que a contratação de centenas de novos trabalhadores anula os despedimentos impostos no período da crise mundial. h Nova Kamaz Os russos da Kamaz estão a apostar na agressividade promocional para chegar junto dos potenciais mercados. Paisagens de sonho e uma nova identidade, fazem o mote das novas campanhas de comunicação. h COMBUSTÍVEIS & LUBRIFICANTES NOVO SÍTIO APETRO - Com o mesmo endereço electrónico, www.apetro.pt, o novo “site” da Apetro – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas surge agora com uma nova imagem, reforçada pela presença de novos conteúdos, apresentações e fotografias, com o objectivo de melhor adequar a sua oferta de informação à crescente procura que se tem verificado. Por outro lado o novo “site” permite interactividade entre a Apetro e os visitantes, que se podem registar e colocar perguntas e comentários. Energia, Cotações do Petróleo, Questões Ambientais, Legislação diversa, Biocombustíveis, GPL, Informação Estatística, Reservas Petrolíferas, Folhas de Opinião, Curiosidades sobre a indústria Petrolífera, são apenas alguns exemplos dos conteúdos. GESTAO DE ENERGIA GALP - Galp Energia apresenta nova oferta de serviços para os seus clientes empresariais, a Galp Soluções de Energia. A Galp Energia realiza hoje a apresentação pública da sua nova oferta de serviços, integrada na direcção de inovação, desenvolvimento e sustentabilidade, a Galp Soluções de Energia. A Galp Soluções de Energia tem por missão ajudar os seus clientes na optimiza- 10 anos Trucknology Generation ® TGX com edição especial Dentro do objectivo do programa 13+ a MAN Nutzfahrzeuge lançou no mercado europeu uma série limitada de tractores para celebrar o décimo aniversário do nascimento da sua Trucknology Generation®. Trata-se de um tractor TGX 18.440 4x2 BLS com cabina XLX de cor branca, que se pode também solicitar com a mesma configuração mas com um motor de 480 CV, em ambos os casos cumprindo com a norma Euro 5. 10 ção da utilização de energia, o que lhes permitirá reduzir custos energéticos e diminuir o nível de emissões de CO2, contribuindo para a eficiência e a sustentabilidade energética global. Neste contexto, são actualmente disponibilizados serviços de energia, com especial aplicação em empresas de transportes, em edifícios e na indústria. Os serviços disponibilizados pela Galp Soluções de Energia estão estruturados de acordo com os seguintes tipos de intervenção: • Em termos de diagnóstico, os serviços incluídos visam a caracterização, a avaliação e o estudo da situação energética do cliente e a preparação de planos de acção para a melhoria da eficiência energética e a eventual certificação de acordo com a legislação vigente; • Na área das soluções tecnológicas, os clientes podem optimizar os seus consumos energéticos e obter reduções na factura energética por via da implementação de soluções definidas à medida, sistemas de cogeração (produção combinada de calor e electricidade) e soluções baseadas em energias renováveis, designadamente sistemas solares térmico ou fotovoltaico; • No que respeita à gestão energética, são apresentados diversos serviços relacionados com a recolha e o tratamento de informação relativa ao desempenho energético dos clientes, assim como com o apoio na definição e implementação de eventuais medidas correctivas; • São ainda disponibilizadas soluções integradas de energia, que combinam a utilização de diferentes fontes de energia, soluções e tecnologias. Os principais serviços incluem o Contrato de Performance e o Fornecimento Integrado de Energia, enquadrado num contrato de fornecimento de energia em que o cliente minimiza não só o custo total de energia mas também o investimento e manutenção dos equipamentos. GALP APOIA DOUTORAMENTO - A Galp Energia está envolvida no apoio a vários projectos de doutoramento inseridos no Programa de Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química (EngIQ). Esta iniciativa, inédita em Portugal, lançada no âmbito da Associação das Indústrias da Petroquímica e Refinação (AIPQR), materializa as intenções da Galp Energia de construir um vínculo cada vez mais forte às universidades de Portugal, ao mesmo tempo que preenche uma lacuna existente com a criação de conhecimento em áreas tão específicas como a Refinação. h O equipamento desta série inclui, entre outras coisas, selector de velocidades TipMatic com Intarder, o ESP e o denominado ‘aeropaquete’, que é composto pelo spoiler e deflectores laterais. O tractor do 10º Aniversário chega ao mercado com condições económicas muito vantajosas, destacando-se a extensão da garantia de marca (Garantia de Cadeia Cinemática), durante quatro anos ou 600.000 Km. Outra das vantagens para o cliente é o Contrato de Manutenção MAN, o denomina- a diferença. Em 24 de Março de 2000 teve lugar a apresentação internacional da Trucknology Generation®. Em muitos locais a nível mundial, entre os quais Lisboa e Porto, estiveram ligados via satélite para descobrir de forma simultânea o primeiro TGA da gama, o qual pôs final ao anterior F2000 e a vinda de um novo conceito de fabrico de camiões, com uma elevada componente electrónica. Desde então, a MAN tem vindo a incorporar em toda a sua gama de produtos a do Comfort, com uma duração de dois anos ou 300.000 Km, que está disponível a um preço especial. Este preço especial mantem-se sempre como base, no caso de se pretender contratar uma cobertura superior, por exemplo, o ComfortRepair, pagará apenas Trucknology Generation®. O TGL e o TGM no ano de 2005, deixando para trás os anteriores LE2000, e os actuais TGX e TGS desde a sua apresentação em 2008, ano no qual, além disso, a gama completa unificou o seu aspecto exterior. h REFLEXÕES Desafio Volvo Emissões Euro VI ats Franzén, responsável pela estratégia e planeamento M de motores da Volvo Trucks, está satisfeito com a maneira como os engenheiros estão a abordar a adaptação às exigências rigorosas da nova Norma Europeia anti-poluição. "Vemos estes limites pelo lado positivo. Estes representam um desafio para nós e para todos, e dão aos nossos técnicos a possibilidade de demonstrarem o seu valor, o que nos dá uma clara vantagem competitiva. Iremos atingir os requisitos antes da nova Norma entrar em vigor" refere. Quais serão então os melhoramentos introduzidos nestes motores para ir ao encontro dos novos limites de emissões poluentes? Por razões estratégicas, Franzén prefere não especificar que avanços serão efectuados a nível técnico. Há muito com que trabalhar: software, diminuição de perdas mecânicas, sistemas SCR (Redução Catalítica Selectiva) mais eficientes e optimização das temperaturas de funcionamento. Tudo indica que a Norma Euro 6 vá obrigar a uma combinação de tecnologias SCR, EGR (Recirculação de Gases de Escape) e filtro de partículas. Investigadores independentes exprimiram já críticas à futura Norma, argumentando que a sua implementação conduzirá a um aumento no consumo de combustível, tendo em conta as tecnologias actualmente existentes para as motorizações diesel. "Como é óbvio, o verdadeiro desafio da Norma Euro 6 será reduzir as emissões de óxido de azoto sem aumentar o consumo de combustível e subsequentes emissões de CO2. Os nossos engenheiros têm vindo a fazer um progresso enorme nas últimas décadas, e continuaremos a desenvolver os nossos motores de modo a optimizar o consumo de combustível, independentemente de possíveis mudanças nas normas anti-poluição e restante legislação," diz Franzén. O consumo de combustível foi drasticamente reduzido nas últimas décadas. Por exemplo, o actual Volvo FH, equipado com motor diesel, reduziu o seu consumo de combustível em quase 40% nos últimos 30 anos, quando comparado com o modelo equivalente existente na altura. Com o actual motor D13, lançado em 2005, a Volvo colocou-se na linha da frente no que diz respeito à poupança de combustível. "Somos certamente líderes em poupança de combustível. E continuaremos a reduzir o consumo de combustível em 1% por ano. Isto significa grandes poupanças, tanto a nível económico como a nível ambiental," comenta Os engenheiros dos departamentos de desenvolvimento Franzén. Mas o maior avanço de todos de motores dos fabricantes de camiões têm muito trabalho está nos níveis de emissões pela frente. A Norma Euro 6 entra em vigor para a atmosfera. Há 30 anos, um camião produzia o mesmo a 31 de Dezembro de 2013 e é tempo de preparar nível de emissões de partículas que 50 camiões produzem as novas motorizações. As emissões de partículas hoje. Quando a norma Euro 6 terão de ser reduzidas para metade e as de entrar em vigor, o nível de emissões de partículas será óxido de azoto (NOx) terão de diminuir 77 por cento. ainda reduzido em 50%. "Para além de se terem tornado mais limpos e eficientes, os nossos camiões são também mais Factos - Limites de Emissões das Normas Euro 1-6 da UE potentes. Há 20 anos, o nosso motor mais poderoso tinha 470 cv. (em g/kWh) Actualmente, podemos oferecer aos nossos clientes o novo Volvo FH16, o camião mais potente do mundo, com uma potência de NOx PM 700 cv." diz Franzén. Euro 1 1993 (8.0 0.36) Os técnicos responsáveis pelo desenvolvimento conseguem atingir Euro 2 1996 (7.0 0.15) os sucessivos limites de emissões. No entanto, estes avanços têm Euro 3 2001 (5.0 0.10) um preço. Hoje em dia, fabricar um motor custa cerca do dobro do Euro 4 2006 (3.5 0.02) que custava no início dos anos 90. Euro 5 2009 (2.0 0.02) "Evidentemente, é bastante dispendioso desenvolver motores Euro 6 2013 (0.46 0.01) que sejam melhores a todos os níveis, no que respeita ao ambiente, consumo de combustível, durabilidade e características de conduDefinições: ção. No entanto, como somos o maior fabricante mundial de motores diesel e produzimos em grandes quantidades, conseguimos NOx - Óxidos de Azoto manter-nos na vanguarda," explica Franzén. Os valores Euro 6 são suficientemente rigorosos ou precisamos de PM - Partículas em Suspensão, ou seja o peso combinado de todas standards ainda mais elevados? as partículas produzidas por Kilowatt-hora. "Com a Euro 6, as emissões de partículas e de NOx baixarão até níveis sustentáveis em termos ambientais. Mas para nós, isso não NB: os limites de emissões da Norma Euro 6 não foram ainda ofié suficiente. Estamos actualmente concentrados na contínua cialmente aprovados, pelo que os valores indicados são baseados diminuição do consumo de combustível, cortando, assim, nas nos trabalhos preparatórios já em curso para a futura introdução da emissões de CO2, prejudiciais ao clima," explica Franzén. nova legislação. PowerShift melhora Actros Mats Franzén, Responsável pela estratégia e planeamento de motores da Volvo Trucks, comenta as normas Euro: A terceira geração do Actros da Mercedes-Benz apresenta significativos melhoramentos nos campos da rentabilidade e conforto, com o reforço nos factores de segurança e a melhorias na imagem, num conjunto de 37 medidas rumo à optimização do conceito. 1993 - Euro 1 (I) Para preparar a indústria, a fase Euro 0 fora implementada no ano anterior. A autorização foi obtida a partir duma certificação laboratorial dos motores. Atingimos os requisitos com o lançamento de injectores e com a melhoria do software de injecção de combustível. Apresentámos o motor D12 com novos injectores e controlo electrónico do motor. Como novidade primeira destaca-se a incorporação de série do selector manual Mercedes PowerShift, completamente automatizado. Este novo selector, incorporado em toda a gama de estrada, faz da marca a primeira fazer a oferta globalizada em todo o produto. O Powershift da Mercedes-Benz combina a engrenagem manual com o sistema electrónico de gestão, que assume a selecção e engrenagem automática das velocidades e embraiagem, ao que se juntam funções adicionais para maior precisão e rapidez, o que anula as perdas de tempo e as quedas de rotação nas passagens. A nova proposta vem equipada com motores BlueTec, uma tecnologia reconhecida pelo mercado, que já a tem instalada em mais de 100 mil unidades. A rentabilidade é conseguida com a eficiência da produtividade dos motores V6, com potências de 320 a 476cv e a configuração de oito cilindros em V, de 510 a 585 cavalos. O conforto atinge o padrão mais alto no segmento, destacando nas unidades tractoras com suspensão pneumática, o que permite não só evitar os efeitos de estradas com piso irregular, mas também aumentar a frescura física do motorista e a melhoria da eficiência em travagem. Num claro sinal de dinamismo, a imagem exterior concilia a qualidade e a agressividade com a assinatura da estrela, que a grande maioria deseja um dia possuir. Em relação ao antecessor destaca-se o frontal envolvente até ao pára-sol, enquanto a grelha do radiador tem menos lamelas. A Secção central evidencia a cabina, o que lhe dá mais agressividade com linhas convergentes. A melhoria em a marca mais investiu é na área do conforto em sintonia com a segurança efectiva. A assistência à condução tem a partir de agora três pacotes de equipamento: Basic, Classic e Top, sendo que o último engloba todos os sistemas disponíveis, incluindo o travão de emergência activo (Active Brake Assist), um equipamento exclusivo no mercado. Determinada em oferecer condições para a rentabilidade, o novo Actros irá proporcionar ganhos com os custos de exploração, consolidada com baixos custos de exploração com especial incidência para largos ciclos de utilização e baixos períodos de imobilização. O novo Actros apresenta-se como um caminho para a solução dos problemas, para quem só quer soluções para trabalhar em segurança. h Camião do Ano? Seguramente! Novo Scania R730 V8 Numa iniciativa quase inédita, que se justifica em pleno nos tempos de crise, a Scania apresentou o V8 com 730cv e um torque de 3.500 Nm. O porta-aviões da sua armada. Com Europa a ser varrida pela crise e pelas cinzas do vulcão da Islândia, os jornalistas conheceram a novidade numa vídeo-conferência mundial, que lhes chegou através dos seus computadores pessoais. O novo V8, que passa a ser o mais potente veículo de série a ser comercializado (batendo o FH 16 700 da Volvo), insere-se numa família onde já se evidenciam as potências de 500, 560, 580 e 620 cavalos. A nova referência do mercado será oferecida com o respeito pelas emissões Euro 5, sendo apresentada como um trunfo para a gama R, com recurso à tecnologia SCR. Se é verdade que o conceito não irá registar vendas muito assinaláveis, também não há mercado para essa faceta, o que é verdade mais de metade das vendas mundiais de veículos com motores acima de 600 cavalos são Scania V8. Com o novo 730 a Scania perfila-se para um lugar no pódio para disputar o lugar de melhor camião do ano para 2011. h 12 1996 - Euro 2 (II) Neste momento, era exigido que todos os motores, e não apenas uma amostra individual, fossem ao encontro dos níveis limite imediatamente após a produção. Respeitámos os níveis através do aperfeiçoamento do turbocompressor e do software de injecção de combustível. 2001 - Euro 3 (III) Era agora exigido que os motores respeitassem os níveis de emissões na estrada. O ciclo de testes transitório foi introduzido. O turbocompressor foi novamente aperfeiçoado e a pressão de injecção foi aumentada. Introduzimos também injectores diferentes nos motores D9 e D16. 2006 - Euro 4 (IV) Agora os valores limite eram tão baixos que foi necessário aperfeiçoar o pós-tratamento dos gases de escape. A nossa solução foi a introdução da tecnologia de Redução Catalítica Selectiva (SCR). Os novos standards exigiam também Diagnóstico a Bordo (OBD), uma "caixa negra" que regista o funcionamento do motor e respectivas emissões, emitindo um alerta ou até limitando o binário do motor no caso de algo não estar a funcionar satisfatoriamente. 2009 - Euro 5 (V) A norma Euro 5, que entrou em vigor apenas três anos após a implementação da Euro 4, impôs uma redução ainda acentuada dos valores limite e limites de tolerância. Atingimos estes standards com o aperfeiçoamento da nossa tecnologia SCR. 2013 - Euro 6 (VI) Os limites de emissões e requisitos de sustentabilidade para motores não estão ainda oficialmente aprovados na nova legislação. No entanto, sabemos que o pós-tratamento dos gases de escape irá exigir algum tipo de filtragem adicional. Tudo indica que a Norma Euro 6 exija uma combinação de tecnologias SCR, EGR (Recirculação de Gases de Escape) e filtro de partículas. h Uso do cinto em camiões Volvo promove segurança Por acções de sensibilização, por consciencialização dos motoristas e por regras das empresas transportadoras e de muitos clientes, o uso de cintos de segurança entre os motoristas de camiões na Europa tem crescido de forma constante nos últimos anos. Ainda assim, no entanto, menos da metade de todos os motoristas de camião usam cinto de segurança. Um estudo recente realizado pelo instituto de investigação CEESAR mostrou que o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito diminuiria em 40 por cento. O s acidentes rodoviários são uma das causas de morte mais comum na sociedade moderna. Entre 2001 e 2008, 375.000 pessoas morreram em acidentes de trânsito na Europa. Uma das principais razões para esta elevada taxa de mortalidade é que muitos europeus continuam a não usar cintos de segurança. Motoristas de pesados estão particularmente expostos a risco elevado no tráfego rodoviário. Segundo um estudo realizado pelo instituto de investigação CEESAR o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito diminuiria em 40 por cento se todos conduzissem com os cintos de segurança aplicados. Entre as vítimas seis em cada 10 pessoas envolvidas em acidentes teria sofrido ferimentos menos graves se eles tivessem usado correctamente os cintos de segurança. O uso do cinto de segurança nos países europeus, por motoristas de pesados, varia entre os 10 e os 70 por cento, pelo que a Volvo Trucks criou um programa para que se compreenda “Qual é a razão para as pessoas se recusem a usar o cinto de segurança?”. Carl-Johan Almqvist, director da Volvo Trucks para as áreas de Trânsito e Segurança de Produtos "muitos motoristas alimentam a impressão de que é muito mais seguro dirigir um grande camião do que um pequeno automóvel de passageiros", mas isso pode ser verdade apenas para situações específicas de transporte a velocidades muito baixas, mas já não é quando num embate há o risco de lesões com consequências graves. Na opinião do responsável da Volvo, "os seres humanos simplesmente não têm sensores de velocidade. Podemos ler a velocidade num velocímetro, mas não temos meios de registar a velocidade dentro de nossos próprios corpos”. E acrescenta “isto contrasta com o nosso sentimento de altura. Se é certo que nunca iríamos saltar desprotegidos de uma altura de quatro metros, não é menos verdade que em termos de trauma para o corpo humano, este se assemelha a uma colisão frontal a 30 km/h sem cinto de segurança”. Entendemos altura, mas não a velocidade ", adianta Carl-Johan Almqvist. É também uma questão de atitude. An Paepen, é responsável pela Volvo Trucks Driver Development - um programa desenvolvido para a formação de condutores profissionais. Ela, que na sua função ouviu muitas explicações, tenta encontrar a argumentação que explique porque é que os condutores não usam cinto de segurança. Na sua opinião "isso varia de acordo com o tipo de condutor. No caso dos motoristas de distribuição, muitos sentem que é irritante ter de colocar o cinto e retirá-lo repetidas vezes, quando estão MB Atego especial A versatilidade do Atego da Mercedes-Benz mereceu a escolha do maior operador alemão na área da distribuição de água e saneamento. A Bodensee-Wasserversorgung investiu no 1324 AK 4x4, com rodado simples, motor de seis cilindros em linha de 175 kW (238 cv), com a transmissão automática Telligent. Para estar operacional em todos os tipos de terrenos a unidade oferece bloqueio do diferencial do eixo dianteiro, enquanto para as condições mais exigentes (campos enlameados ou arenosos) o accionamento da tracção total simplifica as tarefas E como em condições de terrenos problemáticos os riscos de deterioração de materiais são levados, os travões de tambor garantem a maior eficiência na pressão. Equipado com pneus 365/80-20 nas quatro rodas, o Atego progride em todos os tipos de situações com suavidade e com o controlo preciso das trajectórias definidas pelo motorista. A par de uma caixa de carga, Meiller uma grua Palfinger, com lança de 13 metros e uma capacidade de carga de 400 kg, o Atego é autosustentável nas operações de colocação e retirada das enormes tubagens que conduzem uma vasta rede de distribuição do precioso líquido. h MAN em feira especializada Os camiões MAN para o sector dos transportes pesados e gruas foram sucesso no Truck Forum em Munique. Milhares de visitantes tiveram a oportunidade de tomar conhecimento com as mais recentes inovações propostas por um conjunto de 25 fornecedores externos e de 45 produtos em exibição no evento. Conceitos de tractores de semi-reboque para o transporte pesado puderam ser conduzidos sob carga e os visitantes puderam experimentar todas as gruas em exposição das áreas das madeiras, materiais de construção, contentores e gruas de grandes dimensões de 12 a 41 toneladas. Cerca de 20 por cento dos visitantes deslocaram-se dos países vizinhos da Alemanha e aproveitaram a vasta oferta de informações sobre soluções de transporte eficientes para o sector dos transportes pesados e das gruas. Um grande número de peritos da MAN e dos fabricantes de carroçarias deram respostas competentes a todas as perguntas sobre conceitos de veículos e de carroçarias que o público conhecedor pudesse fazer. O simulador de condução MAN ofereceu a possibi-lidade aos interessados, de experimentarem situações limite no tráfego rodoviário virtual, sem se exporem a qualquer risco. h Transporte Especial em Sines Centro de Formação Para contrariar as necessidades de importação de produtos petrolíferos refinados, especialmente o diesel, a Petrogal está a construir uma unidade de refinação de derivados de petróleo em Sines. Com mil milhões de euros de investimento a companhia nacional visa passar dos actuais quatro milhões de litros de gasóleo produzido por ano para a auto-suficiência. A Antrop - Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Pesados de Passageiros, inaugurou no Porto, em cerimónia presidida pelo secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, o seu centro de formação de motoristas. Inserido no edifício Mota-Galiza, no centro da cidade, conta com quase 200 metros de área, distribuídos por diversas salas de formação e de apoio. Com um investimento a rondar os 560 mil euros, o Centro de Formação Antrop surge na sequência do projecto Volante XXI, que foi criado pela parceria entre a Antrop, Antram, Rodoviária de Lisboa, grupo Luís Simões e IMTT. h A construção da nova unidade já proporcionou um recorde de transporte em Portugal. Do porto de Sines para a refinaria da Galp, os maiores especialistas mundiais no transporte de indivisíveis, os ingleses da ALE, colocaram na estrada o coração da nova unidade produtiva. Um verdadeiro espectáculo. Uma peça com 400 toneladas, 42 metros de comprido e cinco metros de diâmetro, sobre um conjunto com 272 rodas, distribuídas por 34 eixos com oito rodas, proporcionaram uma serpente de 48 metros em marcha de caracol. h 14 apenas ao volante em curtas distâncias entre as paragens. Condutores de longo curso argumentam com a procura de mais conforto, num ambiente de trabalho como se estivessem no escritório ou no sofá. Já os condutores de obras e construção querem estar prontos para saltar fora dos seus assentos se algo correr mal ", interpreta An Paepen, e continua, "mas é também uma questão de idade. A geração mais velha, que não cresceu com cintos de segurança nos camiões nem com o hábito do uso, estão do lado dos que querem ficar de fora, enquanto os jovens de hoje estão muito mais acostumados ao uso de cintos de segurança." A tendência para caminhar na direcção certa é confirmada pela CTCE, uma organização independente de segurança de tráfego em Bruxelas. "Em geral, o uso de cinto de segurança está a crescer a um ritmo constante", disse à CAMIÃO Vojtech Eksler, analista da CTCE. Em França, o uso do cinto de segurança é desde há vários anos acima de 70 por cento. França criou um sistema de pontos para penalizar as pessoas que conduzem sem cinto de segurança. Os condutores têm um determinado número de pontos, que são deduzidos por diversos delitos e se o número de pontos cai para zero, eles perdem a sua carta de condução e ter que refazer seu teste para obter uma nova habilitação legal para conduzir. Na Suécia, a pátria dos cintos de segurança, onde nasceu o conceito, o uso é de cerca de 40 por cento. Pelo que se percebe facilmente que especialmente “nos países que optaram por um sistema de pontos semelhante ao francês se regista a maior percentagem no uso do cinto, pois as pessoas estão com receosas de perder a carta de condução do que terem de pagar uma multa", continua Vojtech Eksler. No E.U.A., 72 por cento dos motoristas usam cinto de segurança. Nos estados com leis mais rigorosas, o número é 80 por cento. O programa de formação de condutores que a Volvo Trucks vem oferecendo aos seus clientes nos últimos três anos, visa o treino e reciclagem de conhecimentos dos motoristas, ao abrigo da directiva da EU para a formação, que estipula que esse tipo de curso é obrigatório uma vez a cada cinco anos, exigindo que todos os condutores a realizar um mínimo de 35 horas de formação avançada em aspectos como saúde, segurança e eficiência profissional do volante. O curso da Volvo Trucks curso dura cinco dias, uma das quais é concentrada totalmente na condução segura. h REFLEXÕES TESTE/CONTACTO: Scania R620 A Revista CAMIÃO rolou com o novo Scania R620, e ficou com vontade de repetir a dose. Nesta edição contamos como se veste e muscula o maquinão e na próxima edição vamos contar-lhe as sensações e experiências de guiar o “Camião do Ano 2010”. L ogo no primeiro contacto destacamos a cabina Topline, que enche as vistinhas com 2100 mm só de altura interior. Escondido está um corpulento e arrojado motor euro 5 de uns saudáveis 16 litros, com 620 cv de alma e 3.000 Nm de binário. Também sem ser visto, mas sentem-se os seus efeitos à primeira pressão na aceleradeira, o sistema de injecção Scania PDE e o sistema de tratamento de gases de escape Scania SCR, contribuem para que fique bem alimentado e com gases limpos e sem cheiro na hora da Musculado e único descarga. Para evitar azares, nada melhor que o travão auxiliar Scania Retarder, que trava p’a caraças e o sistema de aviso de saída de faixa (LDW) (que quase diz: abre os olhos mula!), o controlo electrónico de estabilidade (ESP) – uma preciosa ajuda na abordagem de trajectórias mais apressadas ou distraídas -, Adaptive Cruise Control (ACC), que para além de manter velocidades estáveis, impede que o camião ande a cheirar – contra a vontade do motorista – o rabo ao veículo da frente. E por que o pneus estão caros e a estabilização da sua pressão é fundamental para o bom funcionamento de todos os equiopamentos de segurança o Rê 6binte tem um sistema de monitorização da pressão dos pneus (TPM). Como nobidades destacamos, para além do nobo exterior aerodinâmico e eficiente, destacamos o sistema de comando do selector totalmente automatizado, Scania Opticruise e o sistema Scania Driver Suport. Para passar o corpo pelas brasas a nova cama extensível, com largura até 900 mm (quase na medida da cama lá de casa). Para meter a escrita em dia o renobado tablier, configura uma ampla prancha de secretária. Destacamos ainda as sexy saias laterais, os depósitos com capacidade até 1.500 litros de combustível. Para completar um conjunto de 10 inovações num só produto, é de referir o espaço de arrumação exterior e interior e o mostrador de instrumentos com computador de bordo e informação relebante. Todas as inobações e nobidades ajudam a reforçar a forte imagem da Scania no uniberso dos grandes camiões estradais. Como um autêntico hino à segurança, notamos os atributos do cruise controlo adaptativo ou Scania ACC (Adaptive Cruise Control), que é um importante equipamento de conforto e segurança para o motorista, que o ajuda a manter uma distância constante em relação aos veículos que estão à sua frente e avisa o condutor se a distância é subitamente reduzida. O sistema pode ser definido em cinco etapas, que podem ser visualizadas no mostrador de instrumentos. O sistema de aviso de saída de faixa ajuda motoristas a permanecer na faixa adequada, mesmo em faixas estreitas de estradas nacionais. O sistema LDW da Scania é um sistema de segurança que foi desenvolvido especialmente para ter em conta o comportamento do condutor e das condições meteorológicas. Este sistema inteligente avisa o condutor quando o veículo acidentalmente cruza as marcações da faixa de rodagem na estrada. Destaque ainda para o Hill Hold. O sistema controla electronicamente a pressão nos travões de serviço, de forma a manter o veículo imobilizado temporariamente numa subida ou descida. A assistência à travagem, detecta se o motorista trava bruscamente devido à iminência de perigo. O sistema apoia o condutor ao aplicar um maior esforço de travagem e optimizando a fricção disponível. Vários estudos demonstram que em situações de emergência os condutores têm a sensação de ter aplicado a máxima força nos travões, no entanto existe ainda potência de travagem por utilizar. Destacamos ainda as luzes LED com baixa manutenção e baixo consumo de energia. Gostamos imenso de usar em condições prática um membro da “família real”, nos próximos números vamos contar-lhe mais histórias de encantar. h Volvo FH16 XXL Muito mais do que um Volvo FH XL, só um BIG CAB XXL que ofe-rece mais 245 mm de profun-didade. Mão amiga fez chegar à CAMIÃO a imagem da unidade transformada para a empresa Viktor Andersen da Noruega. Simplesmente espectacular. h UTILITÁRIOS 15 UTILITÁRIOS • Mudança de óleo e filtro Iveco Star • Amortecedores e molas Uma olhadela sobre um verdadeiro monstro da Iveco é possível perante um PowerStar equipado com um Cursor 13 ou Cummins ISX e AS-tronic. Merece ser visto e apreciado. h • Revisões (velas, filtros, etc.) • Subs. óleo dos travões HUMMER DAS NEVES - O importador europeu da marca • Focagem de faróis americana Hummer, GeigerCars Rua Padre António Vieira, 164/180 regista assinalável sucesso com • Substituição do anti-congelante 4300-030 PORTO as suas originais configurações • Montagem de pára-brisas Tel.: 22 537 23 43 • Fax: 22 537 23 41 do mítico todo o terreno. A mais recente preparação anda por todos os caminhos e fica perto de MERCEDES-BENZ E RENAULT/NISSAN - um veículo do imaginário dos mais ousados. Os pneumáticos foram Para o desenvolvimento de veículos co- substituídos por lagartas de 400 mm de largura por 1500 mm de exmerciais, motores e turismos compactos tensão, recebem o poder de um motor V8 de 6,2 litros, com 398 cv urbanos, a Mercedes-Benz e a Renault/ às 5700rpm. /Nissan assinaram um acordo estratégico. Em 2012 a Mercedes-Benz terá o seu GM NO BRASIL - A Geprimeiro comercial ligeiro de dois lugares, que será produzido na neral Motors anunciou um fábrica na fábrica da Renault de Mabeug, de onde hoje sai o Kangoo. investimento de 580 miÉ também sabido que para breve a Mercedes-Benz colocará no mer- lhões de euros para modernizar a produção das suas fábricas no cado configurações do Vito com baixas cilindradas, provenientes da Brasil (São Caetano e Mogi das Cruzes), São Paulo, de onde vão sair Renault/Nissan. novos modelos, criados em parceria com fornecedores locais. • Verificação de gases de escape NOVO MOTOR RENAULT - O Master (furgões, combi e minibus) da Renault está a chegar ao mercado com o novo motor diesel 2.3 dCi, com potências de 100, 125 e 150 cavalos. PSA NO BRASIL - Depois da GM foi a vez da PSA anunciar o reforço de investimentos no Brasil, para reforçar a presença no mercado local e regional. Até 2012 estão previstos investimentos de 530 milhões de euros para desenvolver novos motores na fábrica de Porto Real. G COM BLUETEC - O indestrutível, inoxidável e intemporal Geländewagen da Mercedes já é proposto com tecnologia de emissões limpas através da versão BlueTec, que tanto sucesso faz em todas as gamas de veículos comerciais e industriais. O G350 BlueTec é proposto com um motor V6 de 3,0 litros com 211 cv às 3400 rpm, com uma caixa 7G-Tronic, com três configurações de carroçaria. MITSUBISHI L200 - Uma renovação visual muito simples dá rosto ao novo L200 da Mitsubishi, que tem como novidade um selector automático. MUDANÇA NA MERCEDES - Volker Mornhinweg é o novo responsável da área dos veículos comerciais da Mercedes-Benz, em substituição de Wolfgang Bernhard, que assumiu cargo no conselho de administração da Daimler. TROFÉU PARA DAILY - Depois de conquistar vários prémios em 2009, incluindo os de “Furgão Verde do Ano” e “Veículo Comercial do Ano” em Inglaterra e na Irlanda, o Daily da Iveco voltou a merecer o reconhecimento do mercado. O modelo acaba de receber o título de Comercial do Ano em França, concedido pelo semanário “L’Argus de l’Automobile”. ELÉCTRICOS RENAULT/NISSAN - Um acordo de parceria entre a Nissan/Renault e a Acciona vai permitir o desenvolvimento de veículos eléctricos (VE) em Espanha. A Acciona é o maior fabricante mundial de energias renováveis, dispondo de um vasto leque de competências em desenvolvimento. Em Espanha há um forte investimento, por parte dos diversos poderes regionais, em energias renováveis nos veículos que estão ao serviço das comunidades locais. RENAULT MAXI - Tal como divulgamos em primeira mão na última 3 em 1 para a Mercedes Não é para todos. A Mercedes-Benz num só dia recebeu três distinções para a sua gama de sucesso dos comerciais ligeiros. Vito e Sprinter convencem nos sectores de distribuição como Correio, Entregas Expresso e Serviço porta–a–porta (CEP - Courier, Express and Parcel Services). O evento para a eleição do “CEP Van of the Year 2010”, organizado pela ETM Verlag (Euro Transport Media publisher), teve lugar na feira AMI, pela décima vez. Para além dos prémios “CEP Van of the Year 2010” ganhos pelo Mercedes-Benz Sprinter e Vito, a tecnologia NGT (Natural Gas Technology), do modelo Sprinter, foi vencedora na categoria “Alternative Drive Systems”. Este foi o primeiro ano que os editores da ETM atribuíram este prémio especial. O Sprinter NGT com propulsão bivalente a gás natural e gasolina, especialmente concebido para aplicações urbanas. Um vasto conjunto de distinções e de inovações regulares prometem fazer do conceito Vito e Sprinter o VW carocha dos comerciais ligeiros. h 16 UTILITÁRIOS edição, a Renault acrescentou à família Kangoo o Express Maxi e o Express Maxi Compact, que disponibilizam as novas ferramentas de consumo e emissões. NISSAN DE TRABALHO - Como alternativa ao Navara a Nissan apresenta o NP300, que tem como argumento de força o preço e as características de veículo de trabalho com o requinte de carro de lazer. FIAT PROFISSIONAL - Um dos mercados onde a Fiat Profissional tem sentido maior crescimento é o do Reino Unido, pelo que lhe destinou uma grande campanha de promoção da sua gama de comerciais. Grande Punto Van, Fiorino e Dòblo Cargo em conjunto com o Scudo e o Ducato, são os intérpretes de uma família completa. DAIMLER CORTA NO IRÃO - Como forma de pressão sobre o programa nuclear da república islâmica do irão, vários investidores ocidentais estão a abandonar investimentos naquele mercado. A Daimler AG anunciou que vai cortar a quase totalidade das relações comerciais. RENAULT VOLTA AOS CAMIÕES? - Para já não há certezas, mas o presidente da Renault Carlos Ghosn, deu a entender que depois da venda da divisão de pesados à Volvo AB, estão em curso acções de colaboração e desenvolvimento com o fabricante indiano de pesados Ashok Leyland. DÒBLO MAIS LIMPO - A Fiat começa a colocar nos mercados uma proposta muito alargada no campo das motorizações. A par de um motor a gasolina de 95 cv, o diesel Multijet de 90, 105 e 135 cavalos, são a porta de entrada para emissões limpas com bicombustível (gasolina e metano), accionados por uma caixa de velocidades robotizada Dualogic. h Poupança Isuzu Poupar combustível está na ordem do dia. Um simples litro ganho por dia (por veículo) em 300 dias (1.20 lt), são no mínimo 360 euros, o que representa uma assinalável poupança. Num desafio ao mercado a Isuzu lançou o desafio (Fuell Economic Challange) de reduzir o combustível até 10 por cento, o que poderá representar ganhos de muitos milhares de euros por empresa. Para a Isuzu a formação em estrada e em sala de aula são fundamentais para que procura atingir ganhos no consumo, pelo que recomenda a redução de velocidade do veículo, sempre que possível, optando por manter em auto-estrada uma velocidade constante, acelerar de forma gradual no arranque, limitando o uso do travão através do recurso a desacelerações antecipadas e evitar a circulação em picos de aceleração e travagem. Feitas bem as contas, uma simples mudança de hábitos pode gerar ganhos assinaláveis para a gestão. h www.man-mn.pt MAN Nutzfahrzeuge – Uma empresa do grupo MAN Consequentemente Eficiente. 30,67 l/100 km. Avaliado por MAN TGX EURO5. Uma vez mais, cumprimos. Uma vez mais colocamos o nosso produto à prova. Tudo para demonstrar um resultado excepcional, medido em condições reais, 30,67 l/100 km. Novamente utilizando o nosso MAN TGX 18.480 4x2 BLS, desta vez com tecnologia EURO5 SCR, percorremos a rota Madrid-Munique-Madrid sob condições metrológicas e de tráfego reais. Com um semi-reboque de lonas corrediças alugado à empresa Tip Trailer, carregado ao máximo. Como em anos anteriores, todo o teste foi acompanhado e verificado pela empresa INSIA (Instituto Universitário de Investigação Automóvel). Transport worldwide. Powered by MAN. MAN Nutzfahrzeuge Porque agora MAN também é Consequentemente Eficiente. Porque os nossos veículos proporcionam mais quilómetros por litro de diesel. Porque temos menores emissões de CO2 e gastamos menos energia por tonelada-quilometro. Porque assim oferecemos uma redução dos gastos totais de exploração. Porque o nosso objectivo é estar sempre do seu lado. REFLEXÕES Um casal ao volante de um camião, pelas estradas da Europa foi o tema de um programa Grande Reportagem - GR, exibido em finais de Março na SIC. A história de vida de Pedro (Kamikaze) e Cristiana Simões (Star Night), ao serviço da Evae Trans Lain, com um Scania R500, conquistaram a simpatia dos telespectadores pela sua energia e simplicidade, o que ajudou muitos cidadãos anónimos a compreender os sacrifícios da profissão. Na viagem entre Portugal e a Dinamarca, só não compareceram as polícias para dar pimenta à viagem. A Europa outro estado, como tomar um bom café, falar com alguém em português ou ler um jornal na língua materna. Pedro recorda mesmo como ela logo na primeira viagem agarrou o volante durante 300 km sem pestanejar, o que o levou a telefonar à sogra a dizer que estava “Bué de contente”, pela determinação da moça. Aqueles que pensavam que esta coisa dos duros do volante são só facilidades, ficam a conhecer as parcas condições no terminal rodoviário da fronteira de La Junquera em Espanha, onde uma senhora tem de usar o balneário dos homens, apesar de pagar seis euros. Outra corrida outra viagem e nova paragem. Agora em França no parque de Assevillers, onde Cristiana prepara o almoço num rústico fogão com estrutura de cartão anti-vento. Arroz de tomate com entremeada dá o sabor português à incontornável refeição diária que confeccionam para não terem de comer apenas o que há nos restaurantes. Enquanto Cristiana explica como, e por que, fazem aquele tipo de refeição, Pedro vai pedindo socorro, “o arroz está a pegar”. A dona de casa puxa dos galões e ergue a voz de chefe de cozinha, com uma sonora advertência, “está a pegar porque está aí a fazer cócegas ao arroz. Mexe isso”. Ah, Mulher! Mas os azares do Pedro ainda não tinham acabado naquele dia. Enquanto as fatias do porco resistiam na chapa, um autocarro descarrega, mesmo ao lado, duas dezenas de franceses da “Filarmónica dos Amigos do Tinto” que começam por olhar e depois passam a posar para as câmaras da televisão, ao mesmo tempo que tentavam meter o nariz e o bedelho na culinária. Amor e um Scania D e Portugal à Dinamarca, em 3,5 dias para rolar 4000 km, com passagem por Espanha para recolher tomates, foi possível ver a odisseia de quem anda à velocidade de caracol, mas com exigências de corredor de fundo para responder aos apertados horários de carga e descarga. No arranque da GR, liderada por Carlos Rico, ficamos a saber pela Cristiana que conduzir camião para ela é profissão, mas para o marido é muito mais do que isso: Um sonho de criança. No arranque traça-se o plano de viagem com a Cristiana pegar no volante para a primeira rodada. Pedro perspectiva (aposta mesmo com Carlos Rico) que até à descarga em Padborg, Dinamarca, vão ter três controlos policiais (uma em Espanha e duas em França). Perto da fronteira técnica de Espanha, Cristiana através do CB (banda do cidadão) começa a chamar à escuta o Silva (Arménio Silva/Promessas), que rola mais atrás, para um café de despedida para as próximas três semanas, a menos que uma carga ou um cliente lhes troque as voltas. Cristiana, que depois de tirar a carta em 2007 não mais largou o volante e a companhia do seu amado, é uma mulher de armas que dá valor a coisas simples, quase impossíveis depois atravessar a fronteira para 18 UTILITÁRIOS REFLEXÕES Grande Reportagem SIC A viagem rola a bom ritmo, o que permite uma pausa na área de serviço entre a Bélgica e a Holanda, onde um simpático e bem-disposto Herman Bream descreve a sua loja como um barómetro da economia. A crise é grande. Os portugueses ainda compram, os espanhóis falam muito, mas não compram nada e os do Leste, mexem remexem e, sem pilim para gastar, saem como entraram e com as vistas refrescadas com as propostas eróticas. Na hora de comprar alimento para os 500 cavalos do Scania, Pedro agarra-se à mangueira e durante trinta minutos verte 1200 litros de gasóleo para os depósitos. No início da última etapa o frio atira com os termómetros para perto dos dez graus negativos. Temperatura que os acompanha até à chegada ao cliente final. Depois de rolar em estradas que, como sempre nesta vida de camionista, passam ao lado de tudo o que é turístico e monumental na Europa, chegam a Padborg a 90 Pedro não gosta da graça e começa a enxotá-los como de cães vadios se tratasse. A falta de vocábulos ao nosso Homem ajuda a que a conversa acabe sem que ele os mande a um sítio com cheiro. na Suécia depois de 3,5 dias de viagem. O Pedro perdeu a aposta. A polícia não quis nada com eles. Para a próxima há mais. Nós contamos. h Paixão: Mulher e camião P ara quem anda na selva da roda, ouvir dizer que alguém foi para a cerimónia de casamento ao volante de um camião, não é nada de novo. Em Portugal é raríssimo, mas nas revistas europeias da especialidade isso é notícia corrente. Pedro e Mariana deram o nó em Setembro passado e levaram o Scania para testemunhar o acto. O carinho e amor entre Pedro e Cristiana são evidentes, mas a paixão de Pedro pelo Scania não lhe fica atrás. Ouvir Pedro falar do seu Scania não deixa dúvidas de que a sua “camioneta” é a sua menina. A par de interiores exclusivos de elevado requinte e de uma higiene e limpeza, que obrigam os sapatos a ficar nos degraus, Pedro decorou o camião com mensagens, como “se fores capaz apanha-me ou FH16 morto”, que não deixam dúvidas que ele sabe que as características do Scania não o deixam ficar mal em qualquer situação. É uma verdadeira paixão. Para o Pedro há outros camiões que também são muito bons, mas faz questão de dizer que “melhor do que um Scania, só dois Scania”. Para (re)ver por completo a GR “Europa a 90” visite o Blog “A Europa através do pára-brisas de um camião” http://joni-driver.blogspot.com h OFERTA Para receber GRÁTIS a Revista em PDF envie um e-mail para [email protected], escrevendo na coluna assunto: assinatura grátis. Indique o seu e-mail e regularmente receberá notícias e edições da CAMIÃO. UTILITÁRIOS 19 REFLEXÕES Com tecnologias inovadoras e excelentes níveis de funcionalidade e economia, a segunda geração do Opel Movano lança uma lufada de ar fresco sobre o mercado europeu de veículos comerciais ligeiros. A estreia deste versátil furgão assinala uma nova estratégia de modelos da Opel. A marca está a ampliar as suas actividades num domínio em que goza de grande tradição e tem uma experiência com provas dadas. Nesse sentido, os objectivos são ambiciosos: em 2013, o novo Movano pretende duplicar o volume anual de vendas de 10.000 a 15.000 unidades registado pelo modelo anterior na Europa. equipadas para conversões ou modificações especiais, e certas versões especiais - como a de caixa de descarga lateral e a de caixa Terceira Geração Opel Movano mais versátil O novo Movano tem uma frente expressiva que lhe empresta uma aparência distinta. Com elementos de estilo típicos como a grelha trapezoidal, a barra horizontal cromada com o logótipo redesenhado da Opel e o vinco na parte dianteira do capô, o Movano é um óbvio representante da marca. Os engenheiros e técnicos de design deram especial atenção ao design interior da cabina, que é 5,7 cm mais comprida do que no modelo anterior e dotada de materiais e superfícies duráveis de alta qualidade, numa excelente visibilidade panorâmica e num grande número de práticos compartimentos de arrumação. O novo Movano possui igualmente bancos com várias opções de regulação e uma coluna da direcção de altura regulável que garante a qualquer condutor uma posição de condução confortável. O novo Opel Movano dispõe da mais vasta gama de versões de carroçaria do mercado de veículos comerciais, com um modelo para cada perfil de utilizador específico. A gama inclui versões de carroçaria fechada (disponíveis em quatro comprimentos e com três alturas de tejadilho), chassis-cabina simples e chassis-cabina dupla, bem como versões "combi" (passageiros). Estas variantes estão Mercedes-Benz MobilityGo Operacionalidade Mercedes-Benz Para contrariar qualquer imprevisto em termos de comerciais ligeiros, a Mercedes-Benz oferece aos clientes o serviço MobilityGO, que permite mobilidade total dos veículos em caso de avarias técnicas e problemas de arranque e aquando das visitas à oficina para reparações em garantia. O MobilityGo é um serviço standard para comerciais ligeiros até um máximo de dois anos, sem limite de quilómetros, disponível em 28 países. A Mercedes-Benz desenvolveu o conceito MobilityGo por este apresentar vantagens assinaláveis para os clientes (proprietários do Sprinter, Vito e Vaneo), uma vez que são viaturas de uso comercial, pelo que uma garantia de Mobilidade é de crucial importância. Os beneficiários do conceito contam com eficácia na aproximação e suporte, como é exemplo a viatura de substituição no caso de uma avaria técnica, a grande transparência de serviços, sem surpresas, às quais se junta o serviço de entrega de viaturas reparadas, em casa ou na empresa do cliente, num raio de 40 kms da oficina MB e o reembolso de custos no caso de avarias técnicas e problemas de arranque. h 20 UTILITÁRIOS basculante - encontram-se disponíveis como opções de fábrica. O novo Movano tem agora quatro opções de comprimentos diferentes, que vão até mais de 4 metros de comprimento de carga, e um maior volume de carga, até 17 m3 na versão L4. A mais recente geração Movano inclui igualmente versões de tracção traseira, com rodado traseiro simples e duplo, numa vasto conjunto de pesos brutos até às 4,5 toneladas. Pela primeira vez, e graças a uma invulgar plataforma modular, o novo Movano acrescenta à gama versões de tracção às rodas traseiras (RWD), para além dos modelos de tracção dianteira (FWD). As variantes com tracção traseira proporcionam melhor motricidade em pisos sem alcatrão e aumentam a capacidade de reboque. As versões de carroçaria fechada, chassis-cabina e chassis-cabina dupla estão disponíveis com rodado traseiro duplo. Este tipo de rodado é de série nos modelos com um peso bruto de 4,5 t e opcional nos modelos de 3,0 t. Os modelos com tracção dianteira possuem motores de montagem transversal, enquanto as versões de tracção traseira apresentam motores de montagem longitudinal. As áreas de carga das versões de carroçaria fechada oferecem as melhores acessibilidade, facilidade de carga, altura interior e capacidade de carga da classe. Com um comprimento máximo da área de carga de 4,4 m, o novo Movano pode acomodar até 17 m3 de volumes. O peso bruto pode chegar às 4,5 t e a carga útil às 2,5 t, consoante a versão da carroçaria. O novo Movano tem também um excelente desempenho como veículo de reboque, sendo capaz de rebocar até 3,0 t. O peso bruto máximo com reboque ascende agora a 7,5 t. A par das capacidades e das dimensões, a ergonomia e a funcionalidade desempenham um papel fundamental no mercado dos furgões. O novo Opel Movano é extremamente prático para o trabalho do dia-a-dia. Os modelos de tracção dianteira apresentam planos de carga baixos para facilitar o acesso à área de carga. Ao mesmo tempo, as portas laterais deslizantes e as portas traseiras com grandes ângulos de abertura maximizam a comodidade das operações de carga e descarga. As portas traseiras têm um ângulo de abertura de série de 180 graus, que pode, opcionalmente, aumentar para 270 graus. Uma nova família de motores Diesel common-rail de quatro cilindros (2.3 CDTI) garante baixos valores de consumo de combustível e de emissões. Os motores estão disponíveis em três níveis de potência: 100 cv (74 kW), 125 cv (92 kW) e 146 cv (107 kW). Com um depósito de gasóleo de 105 litros (opcional), a autonomia ronda os 1400 km. Foi dada grande atenção à necessidade de garantir um baixo consumo de combustível em condições de funcionamento reais, e não apenas em conformidade com o ciclo misto europeu. Apesar de terem menor cilindrada do que o modelo anterior, os motores 2.3 CDTI produzem maiores níveis de binário nos regimes mais baixos, emitem menos CO2 e percorrem mais quilómetros por cada litro de combustível. Além disso, para permitir menores custos de manutenção, o trem de válvulas é comandado por corrente. Todas as versões estão equipadas com caixa manual de seis velocidades, estando a caixa manual robotizada Easytronic, que combina a alta eficiência com a maneabilidade cómoda de uma caixa automática, disponível em opção para as duas versões mais potentes. Os três motores cumprem as normas de emissões Euro 4. Por último, os motores podem ser encomendados com um filtro de partículas Diesel.No segundo semestre de 2010, será lançada outra versão particularmente económica e com baixas emissões de CO2. h Acidente: Procura-se Dá-se um burro! Acredite que é remédio. Não são dois. Não são quatro. São seis funcionários de uma junta de freguesia de Matosinhos, à boleia num veículo que não tem lugares para passageiros e que no caso de uma travagem brusca ou de circular sobre uma deformação na via, irá despejar os “passageiros” para o chão e alguns para o transporte na horizontal em ambulância. Será que a pressa se sobrepõe a argumentos de segurança? E se cada um optasse por andar a pé. Até poderia ganhar saúde um cavalo. h REFLEXÕES 60 anos VW Transporter A produção do Volkswagen Transporter Van arrancou oficialmente em Março de 1950 e durante os 60 anos ganhou na Volkswagen Veículos Comerciais o estatuto de 'best-seller mundial. Um dos mais emblemáticos vans no mundo. om mais de 10 milhões de unidades produzidas, o Volkswagen Transporter evoluiu através de cinco gerações e dezenas de configurações, que se evidenciam pela funcionalidade e versatilidade. O primeiro modelo T1 foi apresentam com um motor de quatro cilindros,1.1 litros a gasolina, refrigerado a ar, montado Novos Nissan Por ocasião do evento anual da National Truck Equipment Association (NTEA), a Nissan apresentou para a América o novo utilitário NV, já lançado na Europa. Com um leque composto pelo NV1500, NV2500 e NV3500. As propostas de motorizações baseiam-se no V6 de 4,0 litros e o V8 de 5,6 litros, com selectores de cinco velocidades. As propostas de configuração da unidade de carga são diversas, destacando-se a possibilidade de pisos sobrelevados nos modelos 2500 e 3500. h na parte traseira do veículo. Ele dispunha de 25 cv de potência e tinha uma velocidade máxima de cerca de 80 km/h. Em comparação o Transporter é apresentado com os mais recentes 2,0 litros da Volkswagen, com “Common Rail”, turbo diesel, com um leque de potências disponíveis de 84 cv a 180 cv e uma velocidade máxima de até 1250 km/h, equipado com os mais recentes sistemas de controle de estabilidade e tecnologia de travagem, o que seria visto como um sonho quando foi criado há 60 anos. h MB no Ralie Gazela PO sucesso alcançado em 2009 pelos Mercedes-Benz Viano, no rali das Gazelas, prova inteiramente disputada apenas por mulheres, levou ao reforço da participação na edição deste ano. A equipa vitoriosa na edição passada apareceu este ano montada num Sprinter 4x4, que, por imposição dos regulamentos, mais não era do que um veículo de série. A originalidade do Sprinter só era contornada com dois bancos de competição (baquets), Stº. António (estrutura envolvente em ferro), pneus especiais e protecção inferior. Nada mais. O Viano, que brilhou em 2009 foi entregue a uma outra equipa, que não deixou por mão alheias os méritos do Mercedes de trabalho, tendo vencido o desafio “Lady racing drivers wantd” (procura-se mulher piloto de competição) h SCUT 100 PORTAGENS ESTRADAS / VIAS DO ESTADO 22 UTILITÁRIOS Iveco Oex Criado pelo designer Hamid Reza Bekhradi para a Fiat, o Iveco Oex é um conceito de veículo panorâmico revolucionário que poderá estar a rolar nas serras e montanhas no ano de 2020. Com uma enorme janela panorâmica para que os turistas desfrutem da viagem sem sujar as botas ou apanhar poeiras, o camião foi pensado para safáris e viagens de aventura capaz de levar de 12 até 15 passageiros. Iveco Overland Após 39 dias de viagem, cobrindo mais de 12 mil km, a caravana Iveco 12 Overland expedição chegou às mais inóspitas paragens, depois de enfrentar riscos únicos num cenário de verdadeira aventura e desafio ao limite das capacidades de homens e máquinas. Depois de durante um mês deixarem as mordomias dos lares, um conjunto de aventureiros, entre os quais muitos jornalistas (em diversas etapas), sentiram sensações inesquecíveis, que ajudam a fortalecer a imagem do conjunto de veículos ligeiros e pesados e ligeiros da Iveco e Fiat, que compuseram a caravana. h SCUT http://scut100portagens.blogspot.com C Mitsibishi Canter Apresentação em Inglaterra Depois de rolarem mais de 265 mil km à volta de Londres, as unidades híbridas da Mitsubishi, colocadas desde 2008 em oito frotas especializadas, deram resultados que fazem do Fuso Canter, um citadino por excelência, ao mesmo tempo que se mostra um vencedor entre as preferências de empresas europeias, asiáticas e australianas, quando procuram unidades amigas do ambiente, que respeitam a norma Euro 5 com o padrão EEV. A apreciação global em terreno real é uma aposta da Daimler Trucks, que quer alcançar nos motores actuais, amplificados com inovação, as emissões limpas com combustíveis alternativos. Após 18 meses de testes, a tecnologia híbrida provou ser confiável e estável. Isto aplica-se a fiabilidade de todos os componentes híbridos específicos, incluindo recurso a bateria de íon de lítio. Dependendo de sua aplicação, o Fuso Canter Eco Hybrid consome cerca de 10 a 15 por cento menos combustível do que um camião ligeiro convencional, com emissões de CO2 proporcionalmente inferiores. Com o recurso a 10 camiões ligeiros, registou-se um ganho de cerca de 5.000 litros de combustível, desde que começou a operar, melhorando a pressão sobre o ambiente e ajudando a preservar os recursos naturais. O Fuso Canter Eco Hybrid representa um passo importante no caminho para um sistema de emissões zero para veículos comerciais, sendo um sinal evidente de que a Daimler parte na linha da frente. A Daimler Trucks está a avançar com o desenvolvimento do sistema de accionamento híbrido, servindo-se da recolha de informações junto dos utilizadores seleccionados e regulares com uma vasta experiência na estrada, tendo estado envolvidas na análise mil camiões em três continentes. Actualmente a Daimler já está a estudar o futuro. Segundo Fumio Akikaka, responsável do departamento de energias híbridas, foi possível desenvolver uma maior potência e efi- ciência das baterias que alimentarão os motores eléctricos que serão usados nos camiões europeus, para corresponder às exigências legislativas que permitem maior carga bruta nos veículos e as condições de tráfego que obrigam a enfrentar tráfegos em constante arranca-e-pára. A par da revolução em torno do Fuso Canter Eco Hybrid, a Mitsubishi tem sentido especial aceitação nos mercados europeus do Fuso Canter convencional, com um motor diesel Euro 5 que cumpre as emissões EEV. A Fuso Trucks Europe tem vindo a registar encomendas e vendas nos primeiros meses do ano que representam incrementos superiores em 60% às registadas no ano de 2010, contribuindo para isso os mercados da Alemanha, França, Reino Unido, Portugal e Israel. h Factores de segurança DAF XF105 Por detrás dos camiões de demonstrações que percorrem as estradas da Europa, as marcas colocam o melhor que têm no seu leque de propostas. Analisamos a proposta 105XF da DAF e chegamos à conclusão, que nem sempre um grande pacote de factores de segurança encarece o produto, tanto mais que os ganhos em segurança e produtividade ajudam a rentabilizar rapidamente o investimento. Sítio em destaque http://amsilva-amsilva.blogspot.com Seguramente que quem anda na estrada e gosta das coisas da internet já conhece, mas quem não conhece não pode perder. Américo Silva, o Promessas, tem no seu Blog motivos para consulta regular. Para além de histórias de viagens, problemas com cargas e as paisagens que se vêem, mas com as quais não se contacta para além do olhar amplificado com a objectiva da câmara fotográfica, o Silva faz um excelente trabalho na promoção dos profissionais e na dignificação da profissão. Parabéns, amigo. h U m equipamento como o ACC (Adaptative Cruise control), que ajuda a chamar a atenção do condutor contra os lapsos de análise de velocidade dos veículos que circulam à frente ou quando de forma brusca se detecta a entrada de um veículo, pessoa ou animal, na frente do veículo, são um importante factor de segurança. O alerta lançado sobre a necessidade de redução de velocidade, cresce até à travagem com a força máxima quando é importante imobilizar por completo o veículo. Com o sistema Vehicle Stability Control (VSC) são reduzidos os riscos de subviragem e sobreviragem, tal como o efeito de navalha do conjunto articulado, chegando mesmo a anular o potencial de capotamento. Ao analisar os vários sensores que comparam o ângulo de rotação do volante com o movimento do veículo (velocidade da roda, pressão de viragem e aceleração e desequilíbrio lateral, garante a estabilização das condições de condução dentro das condições de segurança física dos veículos, anulando danos na carga, no veículo e em terceiros. A Lane Departure Warning System (LDWS) destina-se a evitar mudanças de faixa involuntária e as consequências, por vezes trágicas, dos acidentes na estrada, alertando o motorista as saídas da via da faixa de rodagem. Se o veículo está prestes a pisar os limites do lado direito ou lado esquerdo, o rádio é silenciado e um alerta sonoro é emitido pelo altifalante para alertar o condutor para repor a trajectória correcta. Para cobrir os ângulos mortos da visão, a DAF instala no seu produto uma nova câmara, que é colocada na pala de tapa sol, que transmite para um monitor, instalado no posto de condução, que dá uma informação mais ampla da envolvente. Com este sistema de câmaras, a visão fica amplificada para as zonas negras frontais e laterais. Por toda esta panóplia de factores de segurança a DAF aplica um insignificante agravamento no preço do veículo final, pelo que estamos perante um substancial ganho em segurança à troca de um insignificante investimento. h UTILITÁRIOS 23 REFLEXÕES AUTOCARROS Common Rail-Motor de pequena cilindrada (6,8 litros). Tal como todos os motores de autocarros MAN, o motor de 250 CV com tecnologia MAN PURE DIESEL® cumpre a norma voluntária EEV, sem aditivos. 600 autocarros MAN para a DB 350 autocarros MAN para Paris A empresa de transportes públicos de Paris (RATP) atribuiu à MAN Camions & Bus S.A.S. uma encomenda de mais de 350 autocarros urbanos, com um volume do negócio a ascender a 75 milhões de euros. Ao concretizar este negócio o importador do grupo MAN Nutzfahrzeuge em França protagonizou a sua maior encomenda realizada até à data no mercado gaulês, dando mais um passo no sucesso de vendas que tem registado nos últimos anos. Com a nova entrega, a MAN tem um total de 760 veículos (18,5 por cento) da totalidade da frota da RATP e estabelece-se como o maior fornecedor/importador da empresa parisiense. A encomenda abrange a entrega de 350 autocarros urbanos do tipo MAN Lion’s City na versão de duas portas com uma capacidade de lugares sentados/em pé, especial para cerca de 100 pessoas, incluindo um lugar para uma cadeira de rodas. A propulsão eficaz é garantida pelo motor vertical de seis cilindros A DB Stadtverkehr e a MAN Nutzfahrzeuge assinaram um contrato-quadro sobre 600 autocarros no valor de mais de 150 milhões de euros. O maior operador de 400º autocarros MAN para Berlim Numa cerimónia oficial, no Bus Forum do grupo MAN Nutzfahrzeuge, a empresa de transportes públicos de Berlim (Berliner Verkehrsbetriebe) recebeu o 400º autocarro de dois pisos MAN Lion’s City DD. autocarros alemão encomendou cerca de 250 autocarros urbanos, interurbanos e de turismo para 2010. A DB Stadtverkehr adquiriu uma opção sobre mais cerca de 350 veículos para os anos de 2011 e 2012. Novidades Solutrans A cidade francesa de Lyon recebeu nos primeiros dias de Março mais uma edição do salão Solutrans. Depois de começar como um certame especializado para a indústria de carroçarias, rapidamente atraiu as atenções das marcas de veículos (pesados e ligeiros) de mercadorias, dando um novo cariz ao evento, onde não faltam debates sobre as questões que interessam e preocupam o sector. Com a garantia de uma fidelização de mais de 70% dos visitantes, que repetem a visita ao certame, sendo certo que mais de 70% considera o certame importante para encontrar em primeira mão as novidades do mercado. O evento francês é visto também como uma excelente oportunidade dos visitantes (48%) contactarem com os seus fornecedores tradicionais, Já o contacto com novos clientes voltou a cifrar-se nos 30%, o que representa um crescimento constante entre quem tem veículos, equipamentos, produtos e serviços e quem pretende operacionalizar a sua actividade, com o recurso a novas soluções e propostas, que signifiquem investimento com retorno. Como certame que nasceu da carroçaria, a edição deste ano voltou a ter o maior leque de novidades na ária dos equipamentos para acondicionamento de cargas. Desde novidades rígidas e de lonas, a plataformas elevatórias, ligeiros e pesados tinham um “fato à medida” ou “chave na mão” para corresponder às necessidades de configuração da unidade motora. h A empresa Büssing, antecessora da empresa MAN, forneceu o primeiro autocarro de dois pisos à cidade de Berlim, à imagem dos autocarros londrinos, já em 1907. Este autocarro tinha lugar para 42 passageiros: 19 lugares sentados no piso inferior, 20 no piso superior e 3 lugares em pé na plataforma traseira. Os novos MAN Lion’s City DD dispõem de um total de 128 lugares: 83 lugares sentados e 45 em pé. h COMPETIÇÃO ELISABETE JACINTO/MAN - O navegador belga, Charly Gotlib, que esteve com Elisabete na sua primeira corrida de camião é o novo co-piloto do Team Oleoban/MAN Portugal e irá navegar os desafios de pistas e terrenos que se venham a colocar a Elisabete Jacinto no seu próximo rali da Tunísia, que decorrerá entre um e sete de Maio. É o regresso a um lugar que já ocupou em 2003, na estreia da piloto portuguesa em camiões. Uma andorinha não estraga a Primavera. Depois das autoridades espanholas de Bilbau terem apanhado um camião, equipado para participar no Dakar, uma camuflagem que escondia mais de 800 kg de droga, seguramente que o atravessamento das fronteiras África/Europa para os veículos de competição não será mais igual ao que era. MAN E NOËL - Pelo 11º ano consecutivo o piloto francês Noël Crozier sagrou-se vencedor do campeonato francês de corridas de camiões. Por esse feito, e não só, a MAN já renovou o apoio à equipa do piloto para a edição de 2010. Depois de ter saído de Bilbau em Janeiro, com destino à Argentina, para participar na mítica prova que foi roubada a Portugal, com o estatuto de camião de apoio à competição, a polícia pôs-se em campo e atirou-se na sua alçada. Na viagem de regresso, mais de 60 dias depois (o que aguçou ainda mais o controlo) sete espanhóis foram detidos e o camião apreendido. A unidade “desportiva”, com a identidade de diversos patrocinadores/sponsors a dar notoriedade ao camião, servia para esconder 32 embalagens com cocaína, que não seriam detectadas por scaner de leitura por raio X. h NOVO RENAULT - Na prova italiana de Missano, que marca o arranque da edição de 2010 do europeu de camiões, fará a sua estreia a nova equipa de Mário Kress, MKR Technology, que poderá vir a transformar-se na sensação do ano desportivo pesado. Depois dêem testes privados, que decorreram em Nogaro (França), diz quem viu, ter ficado evidente que a equipa tem muito para onde se estender, tais foram os cronos registados. h Camião de Droga Equipado para o Dakar 24 O contrato-quadro abrange autocarros urbanos e interubanos modernos dos modelos MAN Lion’s City e MAN Lion’s City G (autocarros articulados) com diferentes comprimentos e versões de piso rebaixado amigos dos passageiros, assim como diferentes versões do MAN Lion’s Regio para o o transporte interurbano. Além disso, o acordo abrange também autocarros urbanos MAN Lion’s Coach. Todos os motores dos autocarros dispõem da chamada tecnologia MAN PURE DIESEL® que cumprem a norma de emissões actualmente mais exigente, a EEV, sem a utilização de aditivos. MX nos Kenworth e Peterbilt A mão europeia da DAF no desenvolvimento do motor MX da Paccar, acaba de ser reconhecida com a decisão da Paccar de introduzir aquela motorização ao serviço dos clientes que compram os camiões americanos Kenworth e Peterbilt em todo o mundo. O desempenho, fiabilidade e economia de combustível colocam o MX ao melhor nível do mercado. 380 a 485 cv, e binários até 2400 Nm. Esta gama de potências, combinada com uma excelente economia de combustível, elevada fiabilidade e duração, baixo peso e custos de operação restritos, tornam os motores MX ideais tanto para o transporte de longa distância como para aplicações especializadas “Com a nossa cadeia cinemática integrada e optimizada, esperamos fornecer aos nossos clientes uma das melhores do mercado” acrescentou Craig Brewster, Vice Presidente Adjunto. “Nos camiões Kenworth e Peterbilt, os motores PACCAR MX vão proporcionar até 485 cv de excelente desempenho numa larga banda de rotações. Além de um desempenho excelente, a PACCAR foi pioneira no desenvolvimento e produção de peças de fundição em ferro grafitado de alta resistência (CGI), usado no bloco e na cabeça dos motores MX. Este material de alto nível é egundo Jim Cardillo, presidente da Paccar, “Em todo o S mundo, há já mais de 125.000 motores PACCAR MX a operar com sucesso em veículos DAF”, que garantem as rigorosas e mais exigentes normas europeias de emissões, pelo que as marcas americanas do grupo alcançarão já em 2010 as regras da EPA, Environmental Protection Agency (Agência de Protecção Ambiental). Tudo o que a Paccar assegura tem por fundamento a acumulação de mais de 60 milhões de quilómetros de rigorosos testes, nas condições de uso mais severas na América do Norte. Os motores PACCAR MX estarão disponíveis com potências de mais durável e leve que o ferro fundido convencional, proporcionando uma melhor relação peso/potência” acrescentou ainda Brewster. “O sistema de injecção de alta pressão com controlo electrónico proporciona excelente economia de combustível, contribuindo para cumprir o baixo nível de emissões exigido pela EPA. A concepção do bloco, com as engrenagens da distribuição na retaguarda contribuem para os baixos níveis de ruído na cabine, proporcionando um ambiente mais confortável para o condutor, e o travão motor integrado disponibiliza elevada potência de travagem numa ampla gama de rotações”. Para cumprir as normas da EPA relativas a emissões de 2010, os motores PACCAR MX instalados nos camiões Kenworth e Peterbilt usarão a tecnologia de Redução Catalítica Selectiva (SCR) conjuntamente com a Recirculação de Gases de Escape (EGR). A combinação da SCR com a EGR proporciona aos clientes Kenworth e Peterbilt uma solução extremamente eficiente para cumprir os requisitos EPA 2010. Há já alguns anos que os DAF CF85 e XF105, excelentes produtos da PACCAR, usam com sucesso sistemas SCR para cumprir os requisitos das normas Euro 4 e Euro 5”. h MAN com Bombeiros mais recente distinção foi a atribuição ao Genlyon, camião pesado produzido na China pela “joint-venA ture” SAIC Iveco Hongyan, o troféu de “Camião do Ano Solutrans 2010 Seminários/Jornadas A cidade francesa de Lyon recebeu nos primeiros dias de Março mais uma edição do salão Solutrans. Com um conjunto de 10 conferências, o certame destacou-se mais uma vez, também no âmbito das iniciativas paralelas ao juntar diversas organizações empresariais francesas e europeias da indústria de transporte de mercadorias por estrada, que analisaram a melhoria da rentabilidade e debateram o futuro do transporte durável. O cenário negro com que o mercado se confronta, foi visto como um desafio. Sendo notória a determinação dos empresários fazerem valer, junto dos poderes políticos comunitários, os desenvolvimentos introduzidos nos veículos nos capítulos ambientais e de poupança dos combustíveis Um programa verdadeiramente inédito e recheado de conteúdo prático, visa reforçar os argumentos socioeconómicos que fazem do transporte por estrada um parceiro indispensável no desenvolvimento e autosustentabilidade dos povos e dos mercados. h 2010” no mercado asiático. A MAN Nutzfahrzeuge vai apresentar as suas actuais gamas de camiões da Trucknology Generation®, na feira INTERSCHUTZ 2010, de 7 a 12 de Junho, em Leipzig. Com as suas séries TGL, TGM e TGS, bem como a TGX, a MAN oferece uma larga gama de veículos das 7,5 às 44 toneladas para as mais variadas tarefas de intervenção dos bombeiros e das organizações de socorro em situações de catástrofe. Os chassis MAN impõem padrões únicos quando se trata de fiabilidade, segurança, compatibilidade de montagem de carroçarias e conforto de condução. No espaço de exposição a MAN mostra pela primeira vez as séries TGL e TGM com traços marcantes. Para os diferentes tamanhos das equipas de intervenção – até 10 pessoas - a MAN fabrica as cabinas adequadas de origem, ou através do MAN Truck Modification Center da própria empresa. Outros veículos MAN, incluindo alguns da série TGS, a partir de um peso bruto de 18 toneladas, serão apresentados por diversos fabricantes de carroçarias, no recinto da feira. No centro da apresentação está a série MAN TGM, que é a base para a maioria dos veículos de intervenção, na classe de pesos das 12 às 18 toneladas. Isto não diz apenas respeito aos veículos de combate a incêndios, veículos tanque de combate a incêndios, plataformas elevatórias de socorro, veículos com equipamento técnico de apoio segundo as normas da EU e das normas DIN alemãs, mas também aos meios de intervenção dos bombeiros e das organizações de ajuda, em todo o mundo. h Camião 25 REFLEXÕES o segmento dos tractores, a DAF é o construtor numero um N na UE, com uma quota de mercado de 19.8%. Há 8 anos atrás, a DAF era o mais pequeno dos sete fabricantes DAF chegou a Nº 1 A DAF conseguiu quotas de mercado recorde em 2009, apesar de este ter sido um dos anos mais difíceis na história dos transportes rodoviários e da indústria de camiões em todo o mundo e na Europa de um modo muito especial. A DAF atingiu uma quota de 14.8% na classe mais pesada (acima de 15 toneladas) do mercado de camiões da União Europeia, assegurando um sólido terceiro lugar entre os fabricantes de camiões europeus em termos de volume. de camiões europeus no segmento mais pesado, em termos de volume. Agora, com uma quota de mercado de 14.8%, a DAF obteve um sólido terceiro lugar em 2009 (2008: 14.2%). A DAF é líder do mercado na Holanda, Grã-Bretanha, Portugal, Polónia e Hungria. Na Alemanha – o maior Mercado de camiões da Europa – com uma quota de mercado de 10.6%, a DAF reforçou ainda mais a sua posição de marca líder entre as importadas. Em 2009 foram matriculados cerca de 168.000 camiões no segmento acima das 15 toneladas nos 27 países da União Europeia (mais Noruega e Suíça), o que representa um declínio de quase 50% em comparação com o ano anterior, em que foram matriculados cerca de 330.000 camiões. As difíceis circunstâncias económicas atingiram duramente o segmento dos tractores, que em 2009 registou apenas 48% do total de matrículas, quando em 2008 representava mais de 56%. No segmento dos tractores, a DAF é líder do Mercado na Holanda, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Polónia e na República Checa, atingindo quotas de mercado recorde neste segmento em França, Espanha, Itália, Alemanha, Finlândia e Hungria. No ano passado, a DAF obteve uma quota de Mercado de quase 20% de todo o segmento dos tractores com mais de 15 toneladas a nível Europeu, tornando-se no líder do mercado na União Europeia. Iveco ganhou quota A Iveco alcançou em 2009 um ganho de quota de mercado nos comerciais acima das 3,5 toneladas conseguindo terminar 2009 com 14,2% de quota de mercado. Olhando para os diversos subsegmentos, o resultado da Iveco em 2009 ganha destaque nos pesados de mercadorias acima das 16 toneladas, onde o crescimento foi de 2,8%. Na gama dos pesados dedicados às obras, a Iveco liderou com esmagadores 32,4% (6,5% mais que em 2008), enquanto no global do segmento médio (das 6,5 às 16 toneladas) o crescimento foi de 0,3%. No segmento dos comerciais ligeiros de 3,5 toneladas a Iveco atingiu uma quota de mercado de 15%, registando ainda uma ligeira subida na penetração nas versões em chassis de 17,2% para 17,5%. E lidera segmento de Autocarros Aos magníficos resultados do segmento dos comerciais pesados a Iveco juntou ainda a liderança entre os autocarros com um crescimento de 9,3% em relação a 2008 e um enorme ganho na quota de mercado passando de 18,80% em 2008 para 26,07% em 2009. h Loja Galp Lubrificantes A Galp Energia apresentou a sua loja especializada de lubrificantes, um conceito inexistente em Portugal e que vai mais além do habitual espaço de venda, com uma aposta num aconselhamento técnico de produtos para utilizações mais específicas, actualmente inexistente em espaços que comercializam lubrificantes, e numa oferta mais alargada de lubrificantes Galp Energia, com quantidades superiores às embalagens normalmente disponíveis para o público em geral. Deste modo a Galp Energia consegue dar resposta a vários grupos de consumidores, independentemente do seu nível de conhecimento sobre lubrificantes, e também a clientes com consumos mais elevados de lubrificantes. O conceito enquadra-se no posicionamento da Galp Energia enquanto líder de mercado com cerca de um terço do mercado de lubrificantes em Portugal, com relevo para os principais sectores – Auto, Indústria e Hipermercados. Apesar de ser um mercado onde concorrem marcas internacionais com grande tradição na área de lubrificantes, a Galp Energia continua numa posição de liderança que decorre de uma qualidade superior dos seus lubrificantes e de um acompanhamento aos clientes que não é seguido pelos restantes operadores do mercado. O mercado português de lubrificantes não possuía lojas exclusivamente dedicadas a lubrificantes. Esta possibilidade de implementar uma estratégia de proximidade e resposta às necessidades específicas dos clientes revela-se uma vantagem competitiva no mercado nacional e é suportada pela capacidade de desenvolvimento, produção e logística que a Galp Energia tem no mercado nacional. A primeira loja especializada de lubrificantes foi apresentada em Samora Correia no dia 23 de Março. h PESADOS: MARCAS & PRODUTOS CONVERSOR DE CONFIGURAÇÃO - A Renault Trucks apresentou no Lander um dispositivo hidráulico que permite transformar um 4x2 num 4x4. O sistema já teve na marca uma presença entre os anos 60 e 70. Depois foi a vez dos finlandeses da Sissu e mais recentemente a MAN. Agora o Renault Lander e o FM da Volvo recebem o conceito. MAN CRESCE NA ÍNDIA - Com a gama CLA, criado para os mercados em desenvolvimento, destinada a cargas entre as 15 e as 26 toneladas, com configurações 4x2 e 6x2, a MAN Force (identidade local) está com a produção da fábrica indiana de Pithampur no máximo da sua capacidade, tal é a aceitação do modelo nos mercados da Indonésia, Vietname, Uzbequistão, África do Sul e Marrocos. INDIANOS FORTALECIDOS - Crise é só para alguns, como o comprovam os resultados dos indianos da Ashok Leyland. Em Março, das 10.067 produzidas 9299 foram matriculadas no mercado local e 768 no mercado externo, o que significa o crescimento de 110% e 14,5%, respectivamente. PROEQUIP - A TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar o lançamento, sob a marca TRW Proequip, do XCAP – um terminal de direcção com um design inovador, que incorpora a mais recente tecnologia para componentes de direcção e suspensão. MERCEDES TURQUIA - A Mercedes-Benz está apostada em fortalecer a sua presença no mercado turco. O sucesso do Actros, eleito Camião ZONA INDUSTRIAL – POLO 2 – APARTADO 28 4920-012 VILA NOVA DE CERVEIRA TEL.: 251 700 800 • FAX: 251 700 810 26 do ano 2009, produzido na fábrica de Akasaray regista uma procura excepcional no mercado interno e com elevado escoamento na exportação. PREPARAR O EURO 6 - A Renault Trucks inaugurou uma linha de montagem experimental em Bour-en-Bresse, onde destinou um investimento de 10 milhões de euros. Enquanto a produção das fábricas procura atingir a velocidade cruzeiro, a nova unidade vai apostar no desenvolvimento dos motores com emissões euro 6. BOMBEIROS COM IVECO - Para operar nas mais severas condições de terreno, os responsáveis das minas de Grevenbroich, perto de Colónia, que se estendem por mais de 48 km2, investiram no Iveco Trakker. Nas minas de onde saem por ano 100 milhões de toneladas de carvão, é exigida a operacionalidade do corpo de bombeiros, pelo que a opção pelo Iveco Trakker com transmissão Allison se afigurou como a melhor escolha. h ESTÁ NA HORA DE AGIR! NÃO ADIANTA LAMENTAR, É PRECISO ACTUAR!! PARCERIAS & INVESTIMENTOS Se é para crescer... A revista CAMIÃO em conjunto com diversos parceiros europeus está a desenvolver acções de apoio à internacionalização de empresas portuguesas nas áreas dos transportes. Quer através do recurso ao investimento directo no mercado, quer na concretização de parcerias, várias são as possibi-lidades dos investidores "voarem" para a consolidação. Com o alargamento da União Europeia a 10 novos Estados-membros, as oportunidades e os desafios crescem para as empresas portuguesas. Mas como nem tudo são rosas é pre- ciso não esquecer a importância de estar presente, directa ou indirectamente, nesses novos mercados, tem muito a ver com os riscos que representam a deslocalização de unidades industriais e a mudança do centro de gravidade da economia europeia. Através de uma análise de potencialidades e de quais as perspectivas de negócio, podemos propor uma empresa para parcerias, para instalação directa ou venda de activos a empresas de outros mercados. As empresas que pretendam alargar a sua área de actuação para mercados em crescimento através de parcerias, como correspondentes ou venda de posição societária com sociedades locais e de outros Estados-membros ou de cariz financeiro e de investimento, várias são as hipóteses de apoio que podemos prestar. Com a garantia do máximo sigilo estudamos as melhores opções para cada caso e apresentamos os potenciais parceiros de negócio. Se pretende alargar a sua influência.... Se procura um parceiro... Se procura um investidor... Se é transportador ou transitário..... Contacte-nos: Luís Abrunhosa Branco [email protected] Tlf.229 416 454 Fax.229 416 453 MAN MAN Veículos Industriais (Portugal) Edifício Premium Alameda Fernão Lopes, 16 - 9º 1495 - 136 Algés www.man-mn.pt Uma empresa do grupo MAN Impresso em Portugal. O texto e as ilustrações não são vinculativos. Sujeito a alterações durante o curso da evolução técnica. 30,67 I/100 km AVALIADO POR MAN TGX EURO5. Uma vez mais, cumprimos. I N S T I T U T O U N I V E R S I TA R I O DE INVESTIGACIÓN DEL AUTOMÓVIL Uma vez mais colocamos o nosso produto à prova. Tudo para demonstrar um resultado excepcional, medido em condições reais, 30,67 l/100 km. Novamente utilizando o nosso MAN TGX 18.480 4x2 BLS, desta vez com tecnologia Euro 5 SCR, percorremos a rota Madrid-Munique-Madrid sob condições metrológicas e de tráfego reais. Com um semi-reboque de lonas corrediças alugado à empresa Tip Trailer, carregado ao máximo. Como em anos anteriores, todo o teste foi acompanhado e verificado pela empresa INSIA (Instituto Universitário de Investigação Automóvel). Porque agora MAN também é Porque os nossos veículos proporcionam mais quilómetros por litro de diesel. Porque temos menores emissões de CO2 e gastamos menos energia por tonelada-quilometro. Porque assim oferecemos uma redução dos gastos totais de exploração. Porque o nosso objectivo é estar sempre do seu lado. Comparativo de resultados. TGA 18.480 Euro 4 EGR TGX 18.480 Euro 4 EGR TGX 18.480 Euro 5 SCR Consumo 32,21 l/km 32,07 l/km 30,67 l/km Velocidade 75,67 km/h 74,33 km/h 78,19 km/h 2007 2008 2009 Ano Esquemas da rota. Perfil da viagem realizada onde se pode observar as altitudes do percurso. LÉRIDA LYON RESULTADOS Do teste1 Distância 4.170 km Consumo 1.279,48 l Consumo médio 30,67 l/100 km Velocidade média 78,19 km/h 1. Dados com base em condições reais de condução: chuva, vento, retenções de transito, obras, etc. MAN TGX 18.480 4x2 BLS Euro 5 Motor MAN D26 Common Rail Nível de emissões Euro 5 tecnologia SCR Cilindrada 12.419 cc Potência máxima 480 CV (353 kW) Binário máximo 2.300 Nm Desmultiplicação 2,85 Pneus Goodyear 315/70R22.5 Caixa de velocidades MAN TipMatic® Cabina XLX Peso total do conjunto 40.005 kg Semi-reboque Tip Trailer. Lonas corrediças ALTITUDE MAN TGX 18.480 4x2 BLS Euro 5 LYON ALTITUDE LÉRIDA ALTITUDE MADRID MUNIQUE scut100portagens.blogspot.com scutsemportagens.wordpress.com SCUT Um click muda a sua vida. Use o cinto ATTIMA quer trabalhar Ameaças de paralisação • Veículos Ligeiros • • Serviço Expresso • N ACIONAL – I NTERNACIONAL Sede: Rua dos Tanques, 91 – 4415-619 CRESTUMA Telef.: 22 375 42 66 / 67 – Fax: 22 375 42 68 ATTIMA denuncia favorecimento dos grandes transportadores e de dirigentes associativos. PARALISAÇÃO NOS TRANSPORTES DE MERCADORIAS ??? A ATTIMA – Associação de Transportadores de Terras Inertes Madeiras e Afins alerta o Governo, através do Ministério dos Transportes, para o facto de não aceitarmos que esteja a ser montado mais um esquema para favorecer os grandes transportadores, as empresas de distribuição, os hipermercados e supermercados, com incentivos pagos por todos os portugueses. Estaremos contra o resultado de qualquer negociação em que não estejamos envolvidos e os nossos problemas não sejam respeitados. Denunciaremos os esquemas escondidos de quem quer trepar na vida à conta dos transportadores. Lamentamos receber apenas convites avulsos para reunir no IMTT, e registar que o governo apenas está disponível para ouvir e sentar à sua mesa quem faz barulho e ameaça com mentiras de colocar os camiões paralisados nas estradas. Sabe-se agora que a ANTP não conversou com os espanhóis para criarem uma acção de protesto Ibérica. Também sabemos que a ANTRAM nunca incentivou os seus associados para fazerem protestos ou paralisações. Preocupa-nos como e porque é que estas duas associações estão a ser levadas ao colo. Manteremos a postura cívica que tivemos na paralisação de 2008, quando imobilizamos os nossos camiões em parques e propriedades particulares, abastecendo com o gasóleo dos nossos veículos as viaturas de socorro e ambulâncias. Preocupa-nos quais as razões do governo para receber apenas a ANTRAM e a ANTP. Enquanto a primeira no passado conseguiu apenas vantagens negociais para um número limitado de empresas, a segunda conta com um dirigente que se sabe não ser transportador, mas vendedor de equipamentos IMTT Formação motoristas Para evitar interpretações erradas sobre a formação dos motoristas de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, o IMTT esclarece o seguinte: 1 - A formação dos motoristas de veículos pesados de passageiros e de mercadorias é uma regra comum europeia, instituída pela Directiva n.º 2003/59/CE, do Parlamento Europeu IV Enquanto a Antram e Antp alinhavam nos argumentos, mensagens de que estariam disponíveis para apoiar qualquer decisão dos seus associados, a Attima, que representa os transportadores de terras, inertes, madeiras e afins, demarcou-se a atirou-se a quem anda a brincar às ameaças. O comunicado assinado por Pedro Morais, presidente, merece ser do conhecimento de todos. Pedro Morais para camiões e que se gaba em público de não andar nisto para fazer fretes aos socialistas. Alertamos o governo para o perigo das reivindicações que estão sobre a mesa não respeitarem os interesses do sector de transportes, mas apenas uma pequena minoria dos transportadores que estão no poder dessas associações. Lembramos que muitos desses dirigentes nem sequer estão habilitados para conduzir veículos pesados, desconhecem a realidade dos nossos colegas, motoristas e colaboradores, não vivem sequer a asfixia a que os pequenos estão sujeitos com fiscalizações cerradas da ACT e Autoridades de Trânsito, e não conhecem crédito mal parado, quando nomeadamente é o Estado o nosso pior pagador. Já em 2008 viemos dizer que o preço do gasóleo seria um mal menor. Seria primeiro necessário regulamentar e criar regras. Na verdade foi tentado, através duma proposta de alteração ao D.L. 145/2008, pena temos ter ficado na gaveta, e mais pena tivemos ao registar que a ANTP não se fez representar na reunião sobre o assunto promovida pelo IMTT. O gasóleo profissional pode vir a ser um perigo maior para as pequenas empresas, se os descontos forem parar aos bolsos dos clientes. Somos contra o gasóleo profissional se não criarem regras severas para quem dele beneficiar. Preocupa-nos que tenha aparecido nas mesas de negociações o abastecimento dos motores de frio dos camiões frigoríficos com gasóleo verde ou agrícola. Se o governo ceder no direito a colocar gasóleo agrícola nos motores frigoríficos estaremos contra, a menos que aceite legislar para que possamos aplicar o mesmo combustível nos motores dos geradores, das máquinas e dos restantes equipamentos que trabalham na movimentação de terras, madeiras e inertes em geral, fora das estradas. Lembramos que muitos desses equipamentos desenvolvem trabalhos na recuperação de pedreiras com planos de lavra, limpezas de ribeiras, diques e barragens, aterros sanitários, regularização de terrenos agrícolas, etc. Sabemos também que voltam a estar nas negociações os descontos nas portagens das auto-estradas. No passado fomos enganos e ficamos a perder e não recebemos um cêntimo, com os descontos nos períodos nocturnos para os camiões. Não aceitaremos que os descontos nas portagens voltem a ser destinados aos transportadores que transportam durante a noite. Todos sabemos que a grande maioria dos transportadores não andam durante a noite e não têm cargas nem clientes para esses horários. A grande parte dos camiões que rolam durante a noite são os camiões que transportam para a distribuição, supermercados e hipermercados. Que ninguém duvide que os transportadores em geral e os transportadores da ATTIMA em especial, não aceitam este esquema de favorecer as empresas que trabalham para as maiores companhias de distribuição nacional. Não nos podemos esquecer que os contratos de transportes destas empresas já garantem a indexação dos custos de portagens e de gasóleo ao valor da factura do frete. O governo precisa de saber que no caso do pedido do gasóleo agrícola para abastecer os motores de frio e nos descontos nas portagens em período nocturno, as empresas e os camiões beneficiários são na sua maioria de dirigentes da ANTRAM. Se o governo recusar ajudar o sector e assinar vantagens para os dirigentes de certas associações iremos denunciar de quem são as empresas e os camiões que rolam durante a noite e quais os clientes para quem trabalham. Se o governo quer ajudar a maioria que precisa, tem de começar por quem não consegue transferir o agravamento dos custos e não para quem vive desafogado. Ajudar as grandes empresas significa asfixiar ainda mais as pequenas empresas. Lamentamos que ao longo deste período pós paralisação, sobre as variações dos preços dos combustíveis, tem-se verificado que governantes e demais representantes de instituições com responsabilidades na matéria primam por nos manter na confusão, sem prestar os devidos esclarecimentos, sem apresentar justificações plausíveis de crédito, sem envidar esforços para minimizar o impacto destes agravamentos nos transportes e nos cidadãos. Somos nós, pequenas empresas, quem sistematicamente financia o governo, as suas Câmaras e Juntas de Freguesia, bem como os grandes grupos económicos, ao esperar tempo demais pelo pagamento das obras públicas e restantes serviços, ao ver protelado o reembolso do IVA, ao sermos perseguidos pelas autoridades com intenção única de punir para atingir objectivos sem nos permitir fazer as necessárias correcções. Somos nós os pequenos empresários que temos o trabalho aos pés da cama, que dormimos com as preocupações, com os problemas, obrigando os nossos filhos a padecer das nossas dificuldades, a qualquer hora, em qualquer lugar. e do Conselho, de 15 de Julho, transposta para a ordem jurídica nacional pelo Decreto-Lei n.º 126/2009, de 27 de Maio. 2 - A referida Directiva visa assegurar a qualificação dos motoristas, tanto no acesso à actividade de condução, como durante o respectivo exercício, ao longo da sua vida activa. 3 - Relativamente à formação, destacam-se, por exemplo, matérias formativas respeitantes à condução defensiva, cujos efeitos benéficos para a segurança e para a racionalização do consumo de combustível são de registar. 4 - Por outro lado, o adequado conhecimento das regulamentações sectoriais aplicáveis ao transporte de passageiros e ao transporte de mercadorias constitui também um factor relevante para o aumento da qualidade destes serviços de transporte rodoviário. 5 - Além disto, a formação dos motoristas de veículos pesados de passageiros e de mercadorias pode caber no âmbito dos tempos a que as entidades patronais estão obrigadas, nos termos do Código do Trabalho. h Somos nós, as pequenas empresas que têm de pagar para recorrer á justiça, justiça essa que interessa que não funcione em defesa do grande capital, das grandes empresas e do próprio Estado e dos lóbis instalados. Mas quando falhamos, obrigados por não nos pagarem, o fisco vem de imediato ao nosso património. Portanto meus senhores: - Está na hora de ouvir quem mantêm e cria postos de trabalho efectivos. - Está na hora de sair de trás das secretárias e vir ao terreno perceber, ver e falar com quem trabalha. Na verdade, o Governo pode reunir com quem entender, mas não pode contar com o silêncio e passividade de quem realmente precisa, de quem realmente trabalha e fica prejudicado com as vantagens concedidas a uma limitada minoria de empresas. h REFLEXÕES Investimentos em Aveiro Ferrovia no Porto de Aveiro O primeiro ministro considerou "de maior importância para a economia" portuguesa a inauguração da ligação por comboio ao Porto de Aveiro, salientando que a partir de agora todos os portos nacionais estão ligados à rede ferroviária. Palavra do Primeiro-Ministro que presidiu à inauguração oficial do ramal ferroviário do Porto de Aveiro, um investimento de 72 milhões de euros. "Este é um investimento que já devia estar feito há muito tempo. Demorámos trinta anos a pensá-lo e apenas trinta meses a fazê-lo", disse José Sócrates durante a inauguração do terminal ferroviário, a 27 de Março de 2010, investimento que vai permitir movimentar 600 mil toneladas por ano de mercadorias. "Esta obra é de maior importância para a nossa economia. A partir de agora todos os portos estão ligados à rede ferroviária nacional e isso é de maior importância em termos logísticos, porque de uma vez por todas damos melhores condições às nossas empresas para exportarem, para ficarem ligados ao centro e ao norte da Europa e para terem melhores condições que lhes permitam mais dinamismo económico", disse o chefe do Governo. As palavras de José Sócrates foram depois reforçadas pelo presidente do Conselho de Administração do Porto, José Luís Transportes Bizarro O prestígio é para quem trabalha Enquanto uns foram e vão aos congressos da Antram para exibir o melhor fatinho, para levar a esposa a passear e à noite ao casino, e para desfrutar de encontros com outros congressistas (que só acontecem nestas ocasiões), um jovem foi ouvir atentamente tudo o que por lá se dizia e percebeu que, quando falaram da Carta Europeia de Segurança rodoviária, a empresa criada pelo avô se enquadrava nos pressupostos anunciados. Jorge Duarte, da terceira geração da Transportes Bizarro, deixou de lado os croquetes e o cheiro a mofo e a naftalina que caracteriza as ideias fedorentas que por vezes “enriquecem” os congressos e memorizou os requisitos. Logo ali ouviu alguns “conhecedores” e vencidos à nascença dizerem que isso do prémio europeu era para alemães ou holandeses e se alguma empresa Cacho, que salientou que o terminal foi construído no prazo previsto e sem derrapagens financeiras. A comitiva de José Sócrates, que incluía o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, o ex-ministro Mário Lino e a ex-Secretária de Estado Ana Paula Vitorino, deslocou-se de comboio a partir da estação de Aveiro até à nova plataforma multimodal de Cacia, seguindo depois para a zona do porto comercial. Com a entrada em funcionamento da ligação ferroviária, as autoridades portuárias estimam que 15 por cento do tráfego de mercadorias que actualmente é feito por estrada passe para o comboio, valor que poderá aumentar para os 40 por cento com as mercadorias transportadas no "hinterland" até Espanha. As obras, concluídas em Dezembro de 2009, representaram um investimento global de 72 milhões de euros, 50 por cento comparticipados pelo Fundo de Coesão e 50 por cento do Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) e da REFER. O ramal do porto de Aveiro tem uma extensão aproximada de nove quilómetros, em via única não eletrificada, permitindo a circulação de composições de mercadorias com uma carga máxima de 25 toneladas por eixo. O ramal arranca na Plataforma Multimodal de Cacia, junto à Linha do Norte, e termina junto ao porto de Aveiro, com ligações aos terminais portuários. O ramal evolui paralelamente à autoestrada 25 (A25) e o interceptor do Sistema Integrado Multimunicipal de Recolha, portuguesa lá chegasse só podia ser da envergadura da Luís Simões ou da Patinter. Mas como do avô e do pai aprendeu que desistir é ser incompetente, coJorge Duarte meçou a juntar as exigências e facilmente concluiu que todas correspondiam ao que se fazia em matéria de formação e de prevenção. Com a certeza de que as acções de formação desenvolvidas pela PRP eram um excelente trunfo, elaborou a candidatura e esperou pelo resultado da ousadia. Quando a notícia da vitória chegou o momento foi de redobrada alegria. Por um lado era o reconhecimento da qualidade de estarem a cumprir os pressupostos exigidos pela Carta Europeia de Segurança Rodoviária, com a qual se haviam comprometido para em três anos implementar boas práticas. Na cerimónia de elevado significado para a Europa, do Mediterrâneo aos Urais, o Comissário Antonio Tajani (então responsável pelo pelouro dos transportes) fez questão de atribuir pessoalmente a distinção da categoria das pequenas e médias empresas, tendo na ocasião agradecido o empenho de cada um dos vencedores. h Tratamento e Rejeição dos Efluentes Líquidos da Ria de Aveiro (SIMRIA). CP CARGA FORTE EM AVEIRO - Nos primeiros tempos de operação em Aveiro, a CP Carga tem consolidado a sua operação para clientes tão diversos como a Celtejo, do grupo Altri ou Sonae Indústria, para quem transporta madeiras, pasta de papel, diversos derivados das indústrias de madeira e de papel. Servindo-se de elevada operacionalidade e rotatividade de composições, a CP Carga tem sentido procura crescente para o mercado interno, à qual se junta a competência para operar no mercado espanhol de Castela e Leão, que se assume como “hinterland” natural do Porto de Aveiro. FÁBRICA DE BATERIAS - A fábrica de baterias para carros eléctricos que a Renault/Nissan procurava destino para instalar em Portugal, vai ficar por Aveiro. A existência de uma unidade Renault no concelho, a dinâmica do porto aveirense, a ligação ferroviária e os operadores económicos privados na área dos transportes, foram garantias suficientes para a decisão de um investimento de 250 milhões de euros que vai criar mais 200 postos de trabalho nesta região. h CTT Expresso descobre o ouro Há os que blá-blá e …nada. E há os caldinhos que fazem histórias com conquistas que deixam os seus parceiros envergonhados e a falar sozinhos. Ao alcançar o nível “ouro” na certificação de companhias postais que operam correio e carga expresso, a CTT Expresso mostrou como é possível estar muito à frente de todos dos restantes operadores postais da União Europeia. Este prémio foi agora anunciado pela EMS Cooperative, a mais conceituada organização transnacional em correio urgente. A distinção conquistada pelos CTT Expresso é atribuída anualmente, desde 2003, tendo em conta a ponderação de critérios como a entrega dentro dos prazos estabelecidos, a disponibili-dade efectiva e atempada de informação de acompanhamento de envios e a resposta adequada do Serviço de apoio a clientes. Dos 203 países avaliados/auditados pela PricewaterhouseCoopers, relativamente às “performances” de 2009, 38 foram premiados: 10 com “bronze”, 15 com “prata” e apenas 13 com “Ouro”, destacando-se Portugal na 8ª posição (CTT Expresso) com índices de desempenho entre os 97 e os 100 por cento de Eficácia. Da União Europeia, só a Irlanda (9º) e a Grã-Bretanha (12º) foram, também, reconhecidos com ouro, tendo a Suíça sido classificada na 6ª posição e o “pódio” sido ocupado por Macau (China), Azerbaijão e Hong Kong (China). h • Pneus • Equilibragem electrónica de rodas • Alinhamento de direcção • Travões (discos, pastilhas, maxilas) • Substituição de embraiagens • Baterias • Correias • Braços de suspensão • Rolamentos Rua Padre António Vieira, 164/180 4300-030 PORTO Tel.: 22 537 23 43 • Fax: 22 537 23 41 TELS.: 251 640800 – FAX: 251 640809 – MONTE REDONDO – TROVISCOSO – 4950-815 MONÇÃO CAIXA POSTAL: APTDO, 26 – 4950-909 MONÇÃO (PORTUGAL) V 0 OPINIÃO V ista bem a coisa, com os preços dos combustíveis em subida constante desde o início do ano, a agravarem os custos operacionais e a colocar no vermelho vivo a gestão das empresas de transportes, não restam dúvidas que ao mais pequeno rastilho vamos ter conflito. E grande conflito. Mas será que a Antram e a Antp têm poder e representatividade junto dos que sofrem? Não está em causa a dimensão em número de associados desta ou daquela associação, o que está em causa é saber se a autoridade moral das associações é reconhecida pelos seus pares e se estes aceitam responder às convocatórias dos seus dirigentes. Todos nos lembramos do que aconteceu em Junho de 2008. Os dirigentes da Antram mostraram-se firmes contra os protestos e as paralisações, optando pela figura negocial, fazendo vingar as suas reivindicações, que teimosamente eram apresentadas dois anos antes à dupla Lino/Ana Paula. Já a Antp nascida nessa iniciativa memorável, quando os camiões ficaram imobilizados na rua, na ocasião não soube e não teve capacidade para obter contrapartidas reais para quem mais sofreu com a crise do petróleo (micro, pequenas e médias empresas), deixando de mãos a abanar e ainda mais pobres aqueles que tiveram a coragem de encabeçar os bloqueios, por acreditarem que um hipotético gasóleo profissional (que nem sequer foi equacionado) resolvia os seus problemas. Depois de juntar as pontas e configurada a realidade do mercado e da implantação, respeitabilidade e poder real de cada uma das associações, facilmente se conclui que pisar e recalcar a tecla de uma paralisação anunciada é como refazer a história da “Carochinha”, no sector de transportes. Os olhos grandes não são para ver, ou ouvidos grandes não são para ouvir e o nariz não é para cheirar, só a boca grande é para oratória que embalará os mais distraídos. Tal como nos contos do Lobo Mau, também nesta questão das ameaças já todos percebemos que não será por estes autores e mentores (a prestigiada Antram e a irreverente Antp) que se concretizará uma nova paralisação do sector. Digam-nos que vem aí o lobo e logo perceberemos que o lobo não vem. Quanto a mobilizações de “tropas” a Antp não conseguirá mais o feito de 2008 e a Antram não consegue nem quer. A Antp, hoje da dupla António Lóios e Silvino Lopes, sabe que tudo o que foi assinado aquando da crise de 2008 foi um erro grave. É verdade que posteriormente a dupla Silvino/Lóios tem sido vigorosa e incansável a atacar e a denunciar problemas correntes, como foi o caso das Ajudas de Custo TIR, mas no concreto o resultado do seu trabalho é muito incipiente. Assinar aquilo que era criticado e denunciado há quase dois anos, por encerrar argumentos e reivindicações que apenas proporcionavam vantagens a um número restrito de agentes económicos tornou-se num pesadelo para a Antp. Até que a aliança Silvino/Lóios consiga algo de palpável para as micro, pequenas e médias empresas, terá de viver com o estigma de não ter sabido representar aqueles que dela esperavam VI Se um dia destes ouvir algum dirigente associativo, do sector de transportes rodoviários de mercadorias, dizer que os transportadores equacionam uma paralisação, em sinal de protesto contra o aumento dos preços dos combustíveis… isso é mentira, bluff, treta ou peta. Todos podem dizer o que quiserem e o que melhor lhes convier, para encenar ou fantasiar medos, muito especialmente quando os destinatários forem audiências inexperientes ou desconhecedoras do meio, mas já não podem apregoar histerias quando há quem conheça o real valor do orador e os fins das mensagens. Recentemente António Lóios em nome da Antp (Associação Nacional de Transportadores) e António Mousinho pela Antram (Associação Nacional de Transportadores Públicos/Profissionais Rodoviários de Mercadorias), em separado, alinharam ideias e concordâncias sobre uma hipotética ameaça de paralisação dos seus associados. Música para os ouvidos. liderança na reivindicação e nos resultados. Vivendo na ilusão de terem sido “revolucionários” nas contestações, Silvino & Lóios não conseguiram dar o passo em frente com matérias palpáveis e vivem na confusa ironia de quererem ser vistos como Lobos Maus, mas que não sabem destrinçar entre ser um galgo, um podengo ou a lebre/isco. Andam todos num cenário de caça, mas, tal como no mercado dos transportes, uns são caçados e outros tentam caçar. A indecisão de não saber qual o papel que ocupam na confiança das pessoas parece atormentar a Antp. O mercado está de rastos, mas os transportadores não podem ser jogados para mais uma fogueira de fundamentos obscuros. Uma fogueira para reciclar e reutilizar argumentos é saudável, mas uma fogueira para queimar em lume brando o que resta das micro, pequenas e médias empresas é um esquema que só interessa a quem perspectiva ganhos com as consequências das falências em número crescente. É preciso dizer claro e sem limitações que o anúncio de uma potencial paralisação é uma brincadeira de mau gosto. Ninguém está disposto a fazer figura de contestatário, quando os que estão em casa sossegadinhos é que ficam sempre a ganhar com os resultados das negociações. É cinismo desfraldar bandeiras esfarrapadas, tal como apresentar como parceiros de uma potencial paralisação associações e confederações espanholas, que representam agentes económicos, que são mais do que concorrentes das empresas portuguesas, pois beneficiam de condições de competição desiguais. Talvez a Antp não saiba, mas fruto do eufemismo da falta de competitividade das empresas espanholas (85% tem menos de cinco veículos), para concorrer no mercado europeu, desde 1988 as cooperativas de transporte cresceram de forma explosiva, beneficiando de vantagens fiscais e sociais atraentes. Às estruturas legalmente criadas juntaram-se as acusações de muitas cooperativas terem sido concebidas por testas de ferro de grandes empresas, que proporcionaram negócios altamente rentáveis aos mais poderosos grupos empresariais. Concebidas à troca de uns milhares de euros, o isco do cooperativismo é responsável por assustadores números de falências. Só entre Junho e Dezembro de 2008 (período da crise petrolífera) o Ministério do Fomento registou a falência/encerramento de 6135 empresas no Registo Geral de Empresas de Transporte. O Bluff da A Antp exibiu como argumento uma pretensa paralisação ibérica, tendo-se mesmo deslocado a Espanha para falar com a Fenadismer, os “parceiros” da reivindicação. Com a questão das cooperativas em Espanha ao rubro. A par de um forte ataque dos autónomos às vantagens fiscais e de contratação concedidas aos transportadores de média e grande dimensão, nomeadamente nas questões do gasóleo profissional e da dedução, percebe-se que os espanhóis têm mais com que se entreter do que com o gasóleo. Por descuido ou com a pressa de ser notado para os lados do Caldas, em Lisboa, ou de ser visto e falado no passado fim-de-semana em Carcavelos, Cascais, António Lóios fez saber que se ia reunir com transportadores espanhóis. E Reuniu. Só que, como a atrapalhação e, talvez, a necessidade de colocar actores em bicos de pés, Lóios e a Antp escolheram mal o parceiro e a ocasião para alcançar os objectivos de nos convencerem de uma aparente ameaça de paralisação ibérica de transportadores. A nossa Antp foi reunir com uma das mais importantes e mais representativas organizações de transportadores de Espanha, a Fenadismer. Precisamente a estrutura que liderou as paralisações de 2008, só que hoje do lado de lá da Ibéria a crise, a par das exigências europeias (da Comissão e do Parlamento) de ser impostas as regras do mercado aos autónomos e às cooperativas, em sede de impostos IVA e IRS e de tempos de condução e trabalho iguais aos restantes profissionais do volante - deixou aqueles representantes dos transportadores a estender a mão ao governo de Zapatero para que seja dada uma moratória para a introdução das novas regras ou o espectro da asfixia e morte de empresas será um vulcão em Espanha. Com um universo de mais de 230 mil autónomos e milhares de cooperativas, a implementação das novas regras secam qualquer tipo de reivindicação em torno do gasóleo. Se por um lado Lóios e a Antp acharam graça erguer a bandeira dos espanhóis para um protesto conjunto, por outro lado esqueceram-se de quais são os reais problemas do lado de lá, e até mostraram desconhecer que desde Janeiro os transportadores REFLEXÕES paralisação espanhóis, por cada camião acima das 7,5 ton’s, beneficiam de um desconto fiscal de 4,8 cêntimos em litro, ao abrigo do gasóleo profissional (até um máximo de 50 mil litros por veículo). Por todos estes factores, que a nossa Antp desconhecia no concreto, é que a sua deslocação a Espanha foi vista como uma mera reunião de trabalho. Mais uma, de muitas outras que deverão ocorrer. Depois de terminada a reunião, com foto e tudo, Lóios era um homem agastado por não poder usar o papão da paralisação e lá foi teatralizando com um “pedido” para que os transportadores portugueses esperassem pelos resultados das reuniões com o governo. Confesso que tenho admiração pela forma como António Lóios fala do que não sabe. A um mar de generalidades junta o vigor das palavras, misturado com vulgaridades e ideias desenquadradas do mercado real, mas quando parece que se está a perder, eis que para cativar as audiências, aparecem ameaças e papões de cartão. Desta vez em Espanha aquilo que nos tentaram vender e nos quiseram passar foi bem diverso do que se passou na realidade. Em termos jornalísticos em Espanha ninguém passou patavina à reunião de sete de Abril. No mesmo tom esteve a poderosa Fenadismer, de onde me foram dizendo que se tratou de uma reunião onde protestos e paralisações à volta do gasóleo não estiveram na mesa. Como disse? Questionei. De resposta foi-me passada a certeza escrita e o nome do dirigente que eu podia invocar como o garante de a paralisação à volta do assunto do gasóleo não foi tratada. Menos de uma hora depois recebi um contacto onde me alertavam para a decisão de emitirem um comunicado oficial. Quando ele chegou não me restavam mais dúvidas. Se alguém falou de protestos e de paralisações foi em sonho. Para que não restassem dúvidas, disse a Fenadismer que D. António Lóios da Antp e D. Júlio Villaescusa da Fenadismer, analisaram uma bateria de medidas da União Europeia perante a subida dos preços dos combustíveis e as demoras nos pagamentos. E, para que não sobrem bocas, que poderiam entalar a Fenadismer perante o governo espanhol, o comunicado enumera os temas tratados. O ponto um refere o estabelecimento de medidas antidumping que impeçam os transportadores de contratar serviços de transportes abaixo do custo. No ponto seguinte fala-se da ampliação dos destinatários da figura do Gasóleo Profissional e dos valores sujeitos a devolução, pela categoria dos veículos beneficiários, permitindo a sua aplicação já em 2012. A questão dos prazos de pagamento das facturas emitidas pelos transportadores terem de ser liquidadas a 30 dias ou sancionado o seu incumprimento marca o ponto três. A criação de fórmulas que facilitem o financiamento das empresas de transportes, foram vertidas para o ponto quatro. Por último, no ponto quinto, apela-se à reformulação da normativa europeia sobre a imposição de taxas por uso de infra-estruturas a fim de que seja repartida entre os diferentes modos de transporte e não só pelo transporte por estrada. Foi assim que tudo se passou. A credibilidade conquista-se e o direito a ser respeitado só o alcança quem respeita os seus pares. A Antp tem de perceber que ou desce humildemente à terra ou arrisca-se a perder a credibilidade e acaba por se automutilar. h Luís Abrunhosa Branco Se é nos períodos de crise que se evidenciam os projectos ousados, sem dúvida que Fernando Torres, líder da TorresTir, assina por baixo assumindo uma série de investimentos em Portugal e em mercados externos da Europa e África. Por cá é sabida a determinação de potenciar uma forte presença no mercado segurador, para o que foram concretizados avultados meios, mesmo que sentimentais, para controlar a maior empresa do mercado especializada na mediação para as diversas áreas do sector de transportes TorresTir investe N a Europa os mercados de França, Alemanha e Espanha ganham novos fôlegos, enquanto em África, Angola e Moçambique merecem a atenção do grupo minhoto. No negócio do transporte rodoviário de mercadorias, Fernando Torres (pai), que é visto por muitos como o candidato que melhores requisitos preenche para suceder a António Mousinho à frente da Antram, colocou em marcha um vasto conjunto de investimentos, com sete milhões de euros a serem destinados à compra de 200 novas viaturas. Ficando evidente que o segmento de transporte sob temperatura controlada é um dos que mais cresce com esta tranche de investimentos. Com capacidade de carga útil de 27 mil kg, as novas aquisições vêm reforçar a frota actual do Grupo TorresTir passando a totalizar 590 viaturas. Com este investimento, a TorresTir pretende crescer no mercado de carga global e em mercados específicos, como na distribuição de produtos farmacêuticos, através da sua empresa Torrespharma. A frota da TorresTir está equipada com os mais recentes equipamentos tecnológicos de comunicação e localização. Renovada periodicamente, é cuidadosamente seleccionada tendo em conta todas as inovações que visem a protecção do meio ambiente, a segurança rodoviária e o conforto do condutor. Sobre esta aquisição Fernando Manuel Torres, busi- Sete milhões para inovar frota ness manager do grupo TorresTir, explica que «o principal objectivo é apoiar e reforçar a competitividade dos nossos clientes, colocando ao seu dispor a nossa experiência e profissionalismo e os melhores meios e procurando responder com eficácia, qualidade e rapidez às suas necessidades». Procurando a excelência, a TorresTir tem-se afirmado como um parceiro de negócio para as mais variadas e prestigiadas empresas do ramo farmacêutico, alimentar, vestuário, peças para automóveis, passando pelo artesanato, veterinária, equipamentos hospitalares, entre outros. h VII REFLEXÕES LOGÍSTICA NOVA ASSOCIAÇÃO - A Associação Portuguesa de Operadores Logísticos [APOL] é o resultado de natureza espontânea promovido por um conjunto de empresas do sector que acreditam poder contribuir de forma activa e decisiva para o futuro deste ramo de actividade económica a nível Nacional. A constituição da APOL pelos membros fundadores teve por superior desígnio a geração das melhores condições para a promoção da actividade de subcontratação de operações de índole logística, sustentada numa matriz organizacional e de conduta única para o sector que primasse pela transparência na relação e pela qualidade nos resultados. Crentes de que a representatividade participativa seja o mais forte valor para o alcance dos objectivos definidos, os Corpos Sociais entretanto constituídos lançaram em Janeiro de 2009 o repto a todas as empresas do sector para a participação activa nas acções a levar a cabo pela APOL, que se pretende de todos, por todos e para todos, em perfeita simbiose com as demais entidades estatais, municipais, Luís Simões paga LS – Transportes Luís Simões procedeu à implementação do E@sy7, uma plataforma costumizada de factura electrónica que permite aos transportadores subcontratados transportar, entregar a mercadoria e receber o respectivo pagamento em sete dias. Através do portal LSnet, a solução permite o tratamento electrónico de perto de 22.000 facturas referentes a pagamentos na ordem dos 48.5 milhões de Euros anuais, e abrange já mais de metade das cerca de 2.250 empresas de transportes subcontratadas pela Luís Simões. Cerca de 50% da frota da Luís Simões é subcontratada e garante parte significativa do negócio de transporte da empresa. Com o E@sy7 as empresas subcontratadas têm ganhos reais em termos de liquidez de tesouraria, permitindo à Luís Simões garantir que toda a cadeia de transporte e serviço ao cliente fica assegurada, factor que ganha mais relevância no contexto de conjuntura desfavorável que vivemos. Com o E@sy7 os documentos de transporte são entregues e digitalizados numa delegação Luís Simões, sendo emitida automaticamente uma auto-factura no portal LSnet. O fornecedor é notificado por via de sms e email da disponibilidade da factura para aprovação, acede ao portal, aprova a factura e escolhe a modalidade de pagamento pretendida. A Luís Simões alerta novamente o fornecedor pelos mesmos dois meios electrónicos, referindo a data em que a factura será paga e envia email com a factura em formato PDF. h VIII académicas, empresariais e associativas nacionais e internacionais. PORTUGAL LOGÍSTICO - O tão badalado programa “Portugal Logístico” está a ser reavaliado pelo actual governo. Depois de ter sido anunciado com pompa e circunstância festiva, como um desígnio nacional, as contas públicas exigem moderação e até travagem a fundo. A plataforma Maia/Trofa já entrou em despiste e saiu mesmo pela estrada fora, pois o promotor considera que o investimento de 232 milhões de euros inviabiliza o negócio. QUALIDADE RANGEL - A auditoria de qualidade realizada pela SGS Portugal renovou a certificação do sistema de gestão da qualidade à Rangel Transitários, Rangel Express Fedex e à Eduardo Rangel (despachante oficial). Em análise esteve a qualidade do serviço aos clientes e o atendimento às suas sugestões e reclamações. CONSULTOR DE LOGÍSTICA CONTRATUAL - Rogério Silva é o novo Consultor de Logística Contratual da Dachser Portugal – empresa que integra a multinacional Dachser, um dos maiores grupos privados do mundo na área da logística e transporte de mercadorias. Licenciado em Centros de Inspecção Este Decreto-Lei n.º 550/99, de 15 de Dezembro, que estabelece um novo regime jurídico da actividade de inspecção de veículos, regulando o funcionamento dos centros de inspecção e do pessoal ao seu serviço, estabelecendo claros e rigorosos requisitos, bem como regras de permanência na actividade de inspecção de veículos, quer no que concerne às condições de capacidade técnica e de idoneidade das entidades gestoras dos centros de inspecção, quer quanto às regras a observar no desenvolvimento da actividade de Masternaut comunica O sistema de gestão de recursos humanos da Masternaut garante dispor de condições para oferecer uma visão global em tempo real das frota de veículos, instalações e pessoal móvel, permitindo-lhe aumentar os níveis de serviço ao cliente, melhorar a segurança e reduzir custos operacionais. O sistema totalmente integrado de monitoramento utiliza o serviço Masternaut de veículos, Lokate comunicação pessoal e Asset Track, um dispositivo de segurança de património imobiliário. A capacidade de resposta aponta para a operacionalidade do serviço mesmo com 200 veículos sujeitos a monitorização. Destinado a clientes de todo o tipo de serviços, a oferta é excepcionalmente visível para unidades de limpeza, comerciais ligeiros ou camiões. Esta é uma solução poderosa e abrangente que dá uma visão do olho do pássaro dos nossos recursos, para clientes que querem acompanhar as actividades em tempo real, bem como fornece os registos históricos de cada veículo e parte da instalação física. h Gestão pela Universidade da Beira Interior, Rogério Silva tem desenvolvido o seu percurso profissional no seio de empresas internacionais. Nos últimos quatro anos foi Costumer Service & Logistics Manager da GE Power ControlsPortugal, empresa do grupo General Electric. O profissional passou ainda pelo sector de componentes para veículos automóveis, através da Kirchhoff Portugal, onde assumiu funções como Técnico de Logística. DACHSER PORTUGAL - A Dachser Portugal – empresa que integra o universo Dachser, um dos maiores grupos privados do mundo na área da logística e transporte de mercadorias – alcançou em 2009 um volume de negócios na ordem dos 40 milhões de euros (39,8 M€). A empresa com sede na Maia, que registou crescimentos de dois dígitos nos últimos três anos, aumentou a facturação em 14 por cento em comparação com 2008, quando tinha alcançado 34,8 milhões de euros. h inspecção e às características dos centros de inspecção. Com este novo regime, pretende-se alcançar três objectivos: beneficiar os consumidores com um serviço de maior proximidade e com tarifas mais reduzidas e competitivas, melhorar a fiscalização dos centros de inspecção para reforçar a segurança dos veículos e cumprir integralmente as obrigações comunitárias do Estado Português, adaptando a legislação portuguesa aos princípios da livre concorrência e liberdade de estabelecimento. A abertura de um centro de inspecção passa a ser livre para as entidades que cumpram os requisitos técnicos e de segurança exigíveis, o que permitirá abrir mais centros, mais perto dos cidadãos. Refira-se que existem ainda 161 municípios, de entre os 308 actualmente existentes no País, que não têm centros de inspecção automóvel, o que implica deslocações dos consumidores que podem significar distâncias significativas. h NAVEGAÇÃO & PORTOS na CLH em 10% e mantém aberto o processo para desinvestir outros 5% adicionais na companhia logística. CLH presta os seus serviços à maioria dos operadores petrolíferos que operam em Espanha. Dispõe de uma das maiores e mais eficientes redes de logística de hidrocarburos do mundo com mais de 3.800 quilómetros de oleodutos, 37 instalações de armazenamento com capacidade para mais de sete milhões de metros cúbicos e 29 instalações aeroportuárias. h TRANSPORTE RODOVIÁRIO Acordo Repsol PRAZOS DE PAGAMENTO - A comissão de Indústria do Parlamento Europeu aprovou uma emenda que se incluída no projecto de modificação da Directiva europeia sobre os prazos de pagamento nas operações comerciais, que será aplicável ao transporte rodoviário de mercadorias. Ficará estabelecido um prazo máximo de 60 dias para os pagamentos das transacções comerciais ou avançam sanções económicas. Repsol, Petronor y BBK firmaram um acordo mediante o qual a BBK adquire um pacote accionista de 5% da Companhia Logística de Hidrocarburos (CLH), que a Repsol possuía de maneira indirecta através de Petronor. A operação saldou-se com um volume de 145 milhões de euros. Com esta operação a Repsol reduz a sua participação CARGA AÉREA CARGUEIRO EUROATLANTIC - Por não aceitar a imposição de “taxas escandalosas” a EuroAtlantic, do grupo Pestana, decidiu retirar do aeroporto de Lisboa, para Châteauroux, França, a base operacional do cargueiro da companhia. Depois de a ANA – Aeroportos e Navegação Aérea, ter modificado as taxas de uso para estacionamento de aeronaves acima de 18 horas e ter reformulado os descontos para uso em pacotes superiores a 40 escalas, os responsáveis do operador dizem ser incomportáveis os novos custos para operar à partida da cidade capital. Gradualmente a EuroAtlantic Airways irá organizar a deslocalização para a antiga base militar das forças americanas na Europa, situada a 250 km de Paris onde irá montar base o B767 – 300 Cargo. Por detrás desta deslocalização está o descontentamento da operadora, que se mostra agastada com a decisão da gestora dos aeroportos, tanto mais que são conhecidos os avultados investimentos que efectuou em Sacavém, Prior Velho, onde instalou as operações de handling, operações de voo e departamentos de manutenção. Se a decisão não tiver retorno por certo muitos trabalhadores poderão vir a ser considerados excedentes para a nova configuração operacional. h A Unidade Nacional de Trânsito/BTs Perante a contestação dos militares e o descontentamento da população a Associação dos Profissionais da Guarda (APG) defende a alteração da Lei Orgânica da GNR para autonomizar a Unidade Nacional de Trânsito (UNT) como uma estrutura integrada com comando a nível nacional. "Compartimentar a régua e esquadro em função dos comandos territoriais, de âmbito distrital, é não ter noção da realidade do trânsito, que merece ter uma estrutura bem articulada, eficaz e de âmbito nacional", argumenta a APG. A proposta consta de um parecer daquela associação profissional FERROVIA MUDANÇAS NAS ADMINISTRAÇÕES - O Governo deverá dar a conhecer em breve a composição das administrações de diversas empresas com capitais públicos. Entre elas, as operadoras ferroviárias CP e Metro de Lisboa serão contempladas com novas composições, esperando-se um cruzamento de lugares, ao mesmo tempo serão anunciadas os novos rostos para a liderança dos institutos dos Transportes Terrestres e dos Transportes Marítimo Portuário. LIGAÇÃO FRANÇA – RÚSSIA - O forte crescimento do sector automóvel na Rússia levou a Gefco a criar, em parceria com a Captrain Deutschland e a Transcontainer, um serviço regular entre Vesoul, França, e Kaluga, na Rússia. O projecto assume-se como um dos mais ousados dos últimos anos em matéria de inter e comadilade na área do transporte de mercadorias. Com saída do terminal logístico de Naviland, integrante do complexo PSA Peugeot Citroën, as mercadorias rumam à fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia, onde são reposicionadas em vagões russos que rumam ao destino final. A operacionalidade do serviço e os resultados alcançados nos primeiros tempos apontam para a criação de uma linha diária entre os dois pontos da cadeia produtiva da PSA. h sobre o relatório de uma comissão para reavaliação da fiscalização do trânsito a cargo da GNR, criada por despacho ministerial a 17 de Novembro de 2009. O parecer da APG foi enviado ontem ao secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, Conde Rodrigues. No documento assinado pelo presidente da APG, José Manageiro, a associação defende que a Lei Orgânica da Guarda Nacional Republicana deve ser alterada para "se repor a autonomia, uniformidade de procedimentos e dimensão nacional e integrada, na fiscalização de trânsito da GNR". Considera também que a "proposta que prevê a integração dos profissionais da extinta Brigada de Trânsito (BT) na Unidade Nacional de Trânsito é a melhor". A associação conclui que a UNT, formada após a extinção da BT PORTAGENS NA ESLOVÁQUIA Desde Janeiro de 2010, a Eslováquia implementou um novo sistema de portagens nas auto estradas e vias rápidas, o que obriga os veículos com mais de 3,5 ton’s a possuírem um sistema de portagem electrónico. PAULO DUARTE NA CONFRARIA… - O Grupo Paulo Duarte, ligado ao sector de transportes rodoviários de mercadorias a nível nacional e internacional, acaba de adquirir 50 por cento de um negócio que alia o sector da agricultura ao sector da logística. Trata-se da Confraria da Horta, uma empresa de distribuição diária de frutas e legumes junto de hotéis, restaurantes, empresas de catering e lares, nas zonas de Lisboa, Sintra e Região Oeste. …PAULO DUARTE EM LAMEGO - A nova plataforma, onde opera a Transportauto, uma das empresas do Grupo, foi inaugurada recentemente e representa a concretização de um investimento de cerca de um milhão de euros. Situada na zona industrial da cidade, as mais recentes instalações contam com um área de 10 mil metros quadrados, 1300 metros quadrados dos quais dizem respeito a zona coberta. h com a actual Lei Orgânica, deve "assumir organicamente o seu papel de unidade especializada, promovendo-se, para o efeito, os ajustes legislativos considerados necessários". O relatório da comissão para reavaliação da fiscalização do trânsito a cargo da GNR aponta para uma "diminuição do número de autos, dificuldades logísticas e carências a nível da formação" A associação sócio profissional propõe, também, a criação de uma escola na UNT, à semelhança da Guarda Civil Espanhola, justificando com os conhecimentos e formação específica exigidos em matéria de trânsito. h SCUT IX