PRODUÇÃO DE BIOPLÁSTICO A PARTIR DA CASCA DA BATATA (Solanum tuberosum): O DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO INTERDISCIPLINAR Jaqueline Morais Neves – [email protected] Lorena Brito Leite de Aquino – [email protected] Luísa Scaglione Vilmar – [email protected] Nina Guimarães Almeida – [email protected] Thamires Sampaio Santos Mendes da Silva – [email protected] Thaylanne Kadman Costa Duarte – [email protected] UNIFACS, Departamento de Engenharia e Arquitetura Av. Cardeal da Silva, 132, Federação. 40220141 – Salvador - Bahia Resumo:O presente projeto de pesquisa interdisciplinar discente propõe a produção de um filme plástico, a partir da reação prototipada de amido, extraído da casca da batata inglesa. Considerando-se a inutilização desse resíduo orgânico, e o seu descarte frequente, sugere-se que o amido proveniente da referida extração, seja utilizado como matéria-prima para a formação do bioplástico, pois verificou-se que os filmes plásticos formados a partir desse processo têm características diferenciadas conforme se alteram as quantidades de ácido clorídrico e glicerina. Para tanto, projetou-se um reator encamisado, de bancada, em conjunto com um trocador de calor e agitação mecânica para a produção do bioplástico proposto. Palavras-chave: bioplástico, amido, casca da batata, reação prototipada. 1. INTRODUÇÃO O presente projeto propõe a confecção de um bioplástico a partir de uma reação prototipada, utilizando o amido extraído da casca da batata, de modo a reutilizar o material de baixo valor agregado. Vale ressaltar, ainda, que o protótipo proposto é de caráter acadêmico, com a finalidade de demonstrar o processo de síntese polimérica. Este projeto foi idealizado por graduandas do curso de Engenharia Química, do terceiro semestre, como proposta de apresentação para o Projeto Acadêmico Interdisciplinar (PAI), pela UNIFACS - Universidade Salvador, desenvolvido no período de um ano, compreendendo de pesquisas bibliográficas e de desenvolvimento das reações prototipadas. Atualmente, o petróleo vem sendo utilizado como uma das principais fontes primárias para produção de plásticos. No entanto, sua utilização demasiada provoca desequilíbrio ambiental, por se tratar de uma fonte não renovável. (SANTANA, 2009). Com isso, a produção de matérias plásticas utilizando fonte alternativas – nesse caso utilizando amido para a produção de bioplástico – apresenta-se como uma alternativa viável de reciclagem de produtos já consumidos, para desenvolvimento de outras tecnologias, a fim de substituir o petróleo. A batata (Solanum tuberosum L.) é um tubérculo promissor na indústria de polímeros de amido. No entanto, apesar de possuir destaque no setor alimentício, do total de batata produzida, aproximadamente 35% (casca e resto de polpa) é descartada no processo de industrialização. Especula-se que no Brasil descartam-se mais de 300 mil toneladas de cascas de batata por ano, concentrando cerca de 25,60% do total do amido da batata. Com isso, torna-se viável a utilização de cascas da batata para a produção de bioplásticos.(BALSALOBRE, 1995) 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os polímeros são macromoléculas formadas por unidades de repetição (monômeros) que interagem entre si, em sua predominância por ligações covalentes, que conferem ao material atributos como o isolamento elétrico. (PITT et al., 2012) Os plásticos, por sua vez, são materiais que possuem como matéria-prima uma substância orgânica polimerizada sintética, que apresenta elevada maleabilidade, facilmente transformável mediante a utilização de calor e pressão, podendo ser utilizado para a fabricação de objetos variados. (CASTILHO, 2011) Com o passar dos anos, tornou-se necessária a busca por alternativas e estudos para a produção de um plástico que não causasse tanto impacto ao meio ambiente. Pensando nisso, pesquisadores desenvolveram o bioplástico, o qual é constituído de matéria orgânica, não sintética. (BRITO et al., 2011) Um polímero utilizado, muito eficiente na produção dos bioplásticos é o amido encontrado nos tubérculos, cereais e raízes. Este pode ser transformado facilmente em material termoplástico, oferecendo uma importante alternativa para substituição de polímeros sintéticos em aplicações onde seja desejável a biodegrabilidade. (RÓZ, 2004) O amido é um polissacarídeo natural formado por dois componentes, a amilose e a amilopectina, ambos constituídas por unidades repetitivas de monômeros Dglicopirano. A amilose é constituída por uma cadeia linear, e a amilopectina por cadeias ramificadas. (ligações α 1→4 e 1→6 D-glucose, respectivamente). O amido se apresenta na forma de grânulos, sendo sua forma e tamanho característicos da planta de origem. (MALI et al., 2010) O processo de plastificação ou desestruturação do amido consiste na destruição da estrutura organizada do grânulo do amido. Esta desestruturação se dá através do método casting que consiste na solubilização do amido em um solvente e aplicação sobre um suporte para evaporação de solvente e consequente formação de uma matriz contínua que dá origem aos filmes. (RÓZ, 2004) Os grãos de amido são processados geralmente por aquecimento em meio aquoso, o que resulta em sua gelatinização. Este provoca perda de ordem molecular e fusão dos cristalitos do amido, devido à quebra das ligações de hidrogênio responsáveis pela cristalinidade do polímero. (BRITO et al., 2011) Como a temperatura de decomposição é menor que as temperaturas de fusão e transição vítrea (temperatura de transição de fase que ocorre em materiais amorfos), fazse necessário adicionar um agente plastificante para que o seu ponto de fusão e o de transição vítrea diminua. (BRITO et al., 2011) Os plasticizantes são substâncias empregadas com o objetivo primário de aumentar a flexibilidade de um polímero (plasticização) e efeito secundário de melhorar sua processabilidade. (SCHLEMMER, 2007) O plasticizante utilizado deve ser polar, hidrofílico, compatível com a base de formação do filme polimérico, com ponto de ebulição suficientemente elevado para evitar sua evaporação durante o processo. (MENDES, 2009) A proporção de plasticizante e sua natureza química também influenciam nas propriedades físicoquímicas, térmicas e mecânicas dos mesmos, justificadas pela diminuição das interações entre as cadeias, aumento da mobilidade e flexibilidade do material e diminuição da temperatura de transição vítrea. Durante o tratamento ácido, a amilose é degradada preferencialmente e de forma mais rápida que a amilopectina, com a ação do ácido concentrada na região amorfa. Em decorrência há um aumento relativo da amilose como fração linear. (RIBEIRO & SERAVALLI, 2004). Após o processo de decomposição, durante o resfriamento, ocorre a retrogradação das estruturas cristalinas, ou seja, a recristalização da amilopectina e cristalização da amilose, apesar de essa última não apresentar cristalinidade em seu estado nativo. A retrogradação do amido é a fase em que se dará a efetiva conformação do polímero e esse processo influencia diretamente em suas propriedades físico-químicas. (MATTOSO et al., 2005) As propriedades mecânicas do amido termoplástico (ou bioplástico de amido) são influenciadas por: comportamento microestrutural das regiões de amilopectina e amilose; morfologia; propriedades térmicas; massa molar; relação amilose/ amilopectina; parâmetros de processamento como temperatura, pressão e composição do termoplástico e ainda pelo conteúdo de plasticizante e fonte de amido. (RÓZ, 2004) A estrutura molecular dos polímeros proporciona um comportamento viscoso, como os líquidos, superposto com um comportamento elástico, como os sólidos Hookeanos, sendo esse fenômeno denominado viscoelasticidade e ocorrendo em plásticos e fibras. (CANEVOROLO, 2002) A grande maioria dos polímeros é formada por hidrocarbonetos, os quais são resistentes ao ataque químico e biológico, de tal forma que isto lhe assegura longevidade e outras propriedades que os mantém por longo tempo. (ROSA et al., 2002) Diferentemente, ocorre com o plástico produzido com o amido do resíduo da batata, pois este é mais vulnerável ao ataque devido a sua matéria-prima ser um resíduo orgânico. O amido tem sido usualmente utilizado disperso em uma matriz polimérica não biodegradável, como por exemplo, o polietileno, para facilitar a acessibilidade dos microrganismos ao polímero sintético. (FRANCHETTI & MARCONATO, 2006) 3. METODOLOGIA A produção do bioplástico baseia-se na metodologia casting, que consiste na solubilização do amido em um solvente, bem como na aplicação sobre um suporte para evaporação de solvente e consequente formação de uma matriz contínua que dá origem aos filmes. (RÓZ, 2004) O projeto foi desenvolvido em duas etapas: a síntese laboratorial do filme plástico e o desenvolvimento do reator-protótipo de bancada. Na síntese do filme plástico em bancada, inicialmente ocorreu a obtenção do amido através de um processo mecânico de filtração e decantação do amido. O amido extraído foi solubilizado em água e posto em aquecimento sob agitação. Apos homogeneização, adicionou-se ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L e glicerina. Mantendo o sistema em aquecimento e constante agitação, observou-se a formação de uma massa densa e posterior liquefação desse conteúdo, momento no qual foi acrescentado o hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L, afim de neutralizar o conjunto. Desse modo, o fluido formado foi acondicionado em um recipiente plano para a secagem, formando assim o filme polimérico final. O desenvolvimento do reator em batelada, por sua vez, se deu com a projeção do reator encamisado, contendo três silos superiores e uma válvula inferior. Em conjunto com esse reator, acoplou-se um sistema de aquecimento. Para tanto, utilizou-se um recipiente contendo uma mistura de água e glicerina, as quais foram submetidas ao aquecimento por uma resistência elétrica. Mergulhada nessa solução, se encontra uma serpentina de cobre que aquece a água que passa em seu interior pela condução do calor. A água fria é lançada para dentro da serpentina com o auxílio de uma bomba de 12 V e, após o aquecimento, uma nova porção de água fria é lançada para a serpentina, expulsando a água aquecida, forçando sua entrada no reator. Esse processo é feito continuamente, pois para que a reação ocorra necessita-se de uma temperatura constante e da água aquecida que dissipa o calor muito rapidamente. A água com pouco calor é retirada pela saída superior do reator e retorna ao recipiente para aquecimento através de um conduto de silicone. Automatizou-se a bomba e o servo-motor que está controlado por uma placa de circuito impresso. O servo-motor foi utilizado para a agitação mecânica do sistema. A produção do bioplástico no reator utiliza a mesma metodologia, no entanto, os reagentes ficam armazenados nos silos superiores do reator, sendo acrescidos em tempos diferentes a partir da abertura das válvulas manuais individualmente. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Todos os procedimentos realizados resultaram em filmes plásticos com diferentes características (Ver Tabela 1.0). O P1 apresentou um plástico rico em água, com aspecto gelatinoso e sem rigidez, tal qual o plástico do procedimento 2. O P3, por sua vez, originou um bioplástico com uma resistência bastante superior aos testes anteriores, assim como o P4 que teve um plástico semelhante, porém um pouco mais maleável em relação ao antecessor. Tabela 1.0 – Procedimentos de produção de plástico Nome do Plástico Quantidade de ácido clorídrico Quantidade de glicerina Descrição do Plástico P1 15 mL 10 mL Aspecto gelatinoso e sem rigidez P2 15 mL 20 mL Aspecto gelatinoso e sem rigidez P3 35 mL 20 mL Resistente em relação ao P1 e P2 P4 30 mL 20 mL Semelhante ao P3, porém mais maleável. Ao atingir uma temperatura suficiente para o rompimento das ligações de hidrogênio, responsáveis pela cristalinidade, ocorre o intumescimento dos grânulos de amido. (RÓZ, 2004) Durante os experimentos, observou-se a formação de uma massa consistente assim que o sistema água-amido entrou em aquecimento, caracterizando o fenômeno do intumescimento. Na prática laboratorial, observava-se esse efeito quando a solução começava a alcançar cerca de 65°C, o que condiz com a temperatura de gelatinização do amido da batata que é de 59-68°C. (RÓZ, 2004) A intumescência dos grânulos de amido ocorre quando este é suspenso em água, processo esse favorecido pelo aumento gradativo da temperatura. Consequentemente, o amido perde sua cristalinidade e a energia interna do sistema é suficiente para romper as ligações de hidrogênio existentes no grânulo. Assim, as regiões amorfas são solvatadas, sendo esse fenômeno conhecido como gelatinização. (MALAJOVICH, 2009) Continuando o aquecimento, observava-se ainda que após a massa plástica formada alcançar sua máxima viscosidade, iniciava-se um processo de liquefação quando o sistema alcançava temperaturas por volta de 80°C. Isso pode ser justificado pelo fato de o rompimento dos grânulos de amido causar a lixiviação da amilose e da amilopectina, que se tornam solúveis em temperaturas próximas de 130°C.(RÓZ, 2004) Após o sistema ficar no estado líquido, adicionou-se ácido clorídrico a 0,1 mol/L e a glicerina, cujas quantidades foram variadas para os ensaios propostos. Do P1 e do P2, para os quais se manteve a quantidade de ácido de 15 mL e variou-se a glicerina entre 10 e 20 mL, respectivamente, obtiveram-se plásticos semelhantes, sem resistência, com aspecto gelatinoso. A característica observada dos plásticos obtidos nesses ensaios é justificada pelo fato de as amostras de amido puro, por si só, serem frágeis devido às fortes interações de hidrogênio intramoleculares e intermoleculares das macromoléculas de amilose e amilopectina, necessitando de um plasticizante para torná-las flexíveis, aumentando a mobilidade das cadeias macromoleculares. (MENDES, 2009) Tendo a quantidade de glicerina adicionada à água nas amostras P1 e P2, verificou-se um excesso de plasticizantes em ambos, o que atribuiu ao produto final uma mobilidade tal que o material polimérico não pôde se retrogradar suficientemente para formar um filme plástico consistente. Nos ensaios P3 e P4, por sua vez, fixou-se a quantidade de glicerina de 20 mL, variando-se as quantidades de 35 e 30 mL de ácido clorídrico, respectivamente. Os ácidos primeiramente hidrolisam a região amorfa antes de atacarem as regiões cristalinas, sendo a amilose e amilopectina hidrolisadas simultaneamente amoléculas menores. (GUERREIRO & MENEGUELLI, 2009) Assim, como para os ensaios mencionados as quantidades de ácido foram muito superiores aos procedimentos P1 e P2, a hidrólise do amido foi muito mais efetiva, de modo que na retrogradação as cadeias hidrolisadas puderam se alinhar e formar ligações de hidrogênio à medida que ocorreu o resfriamento. Desse modo, os plásticos obtidos para o P3 e P4 foram semelhantes entre si, formando filmes consistentes, com relativa resistência mecânica e maleabilidade. Porém, o P3, por possuir uma maior quantidade de ácido, demonstrou-se mais rígido. Pôde-se verificar que a ação do ácido se sobrepôs à dos plasticizantes, de maneira que estes atribuíram aos grânulos de amido a gelatinização necessária ao processo e o ácido clorídrico em maior quantidade pôde agir de modo eficaz para a posterior formação do plástico. A viscosidade é uma função do pH e não depende do ácido.(GUERREIRO & MENEGUELLI, 2009) Assim, na execução dos procedimentos 3 e 4, alcançou-se pH em torno de 3, diminuindo a viscosidade do sistema para possibilitar a formação de um filme mais contínuo e consistente. Em todos os ensaios, adicionava-se por fim o NaOH 0,1 mol/L tendo como principal função neutralizar o ácido presente no sistema e cessar sua ação sobre os grânulos de amido para permitir a retrogradação da cadeia e formação do plástico. Verificou-se, assim, que as mudanças nas propriedades dos plásticos obtidos foram causadas, principalmente, pela ação do ácido em conjunto com a glicerina. 5. CONCLUSÃO Diante dos produtos obtidos e suas características, a partir das metodologias utilizadas, infere-se que é possível a obtenção de filmes plásticos provenientes do amido extraído da casca da batata. Analisando os ensaios realizados, percebeu-se que os plásticos com mais consistência foram os que utilizaram maior quantidade de ácido, o que indica que a degradação dos grânulos de amido é muito importante para o processo de formação do filme. Assim, a quantidade de plasticizante utilizado deve ser sempre inferior à quantidade de ácido para que o rompimento das ligações de hidrogênio presentes na molécula do grânulo seja eficaz e forme um polímero uniforme durante a etapa final de retrogradação. Por conta de o plástico possuir como sua matéria-prima o amido, presente nos resíduos de batata, poupa o recurso não renovável (fóssil) que é a matéria-prima largamente utilizada. Com tal alternativa, o processo de obtenção de plástico tornou-se mais sustentável, uma vez que o resíduo proposto é facilmente obtido e não impacta tanto os ecossistemas já que os detritos seriam anteriormente descartados. A realização de um protótipo para a produção do bioplástico permitiu a otimização do tempo do processo através da automatização do agitador e do sistema de aquecimento proposto. Assim, a utilização do reator encamisado em conjunto com os demais acessórios, apresenta-se como um sistema de produção do bioplástico de bancada que, com o auxílio da engenharia e partindo dos princípios reacionais e de processamento, poderá ser projetado futuramente para uma produção em escala industrial. 6. AGRADECIMENTOS Ao corpo docente da UNIFACS, pelos ensinamentos necessários à realização do projeto. Ao orientador Ronaldo Costa Santos pela orientação e paciência, indispensáveis ao bom andamento do projeto. À Jander, Júlio e Francisco Higino Souza pela colaboração na criação do protótipo. À José Guilardo pelo apoio e incentivo constante. Ao Restaurante Spaghetti Lilás pela doação dos resíduos da batata para a execução do projeto. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALSALOBRE, M. A. A. Batata, beterraba, cenoura e nabo. Anais: Sinpósio sobre nutrição de bovinos. Piracicaba: 1995. BRITO, G. F.; AGRAWAL, P.; ARAÚJO, E. M. ; MÉLO, T. J. A; DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE. Biopolímeros, Polímeros Biodegradáveis e Polímeros Verdes. Revista Eletrônica de Materiais e Processos, Campina Grande, v. 6, n. 2, p. 127-139, 2011. CANEVOROLO, S. V. Ciência dos polímeros: um texto básico para tecnólogos e engenheiros. São Paulo: Ed. Artliber, 2002. p. 53-55. CASTILHO, Luiciano Geraldo de; CENTRO PAULA SOUZA, Faculdade de Tecnologia Sorocaba. Fidelizar clientes ao tratar resíduos - Ações ambientais no mercado de polímeros, 2011. 74 p, il. Monografia (Tecnólogo). 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Considering that the organic waste disposal, and their common disposal, it is suggested that the starch from said extract, is used as a raw material for the formation of bioplastic, it was found that the plastic film formed from this process have different characteristics are changed depending amounts of hydrochloric acid and glycerin. For this, a reactor was designed jacketed bench, in combination with a heat exchanger and mechanical stirring to produce the bioplastic proposed. Keywords:bioplastic, starch, potato peel, reaction prototyped.