ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS MARÍTIMAS
Proposta de criação
do
Curso de Especialização Tecnológica
em
Manutenção Mecânica Naval
(ao abrigo do Decreto Lei nº 88/2006 de 23 de Maio)
Janeiro de 2008
(Actualizado nos termos da solicitação efectuada pela DGES em 14 de Março de 2008)
ÍNDICE
PEDIDO DE REGISTO DO CET EM MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL,
SUBSCRITO PELO ÓRGÃO LEGALMENTE COMPETENTE ............................................3
A. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA EM MANUTENÇÃO MECÂNICA
NAVAL ...........................................................................................................................................4
A.1. INTRODUÇÃO................................................................................................................4
A.2. CARACTERÍSTICAS E QUALIFICAÇÕES CONFERIDAS PELO CET .............4
A.3. FORMULÁRIOS DE CANDIDATURA DO CET ......................................................5
B. FORMULÁRIO I .....................................................................................................................6
C. REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR ....................................................7
D. FUNDAMENTAÇÃO DA NECESSIDADE E DA ADEQUAÇÃO DA OFERTA
FORMATIVA AO TECIDO SÓCIO-ECONÓMICO ..............................................................8
E. FORMULÁRIO II....................................................................................................................9
F. FORMULÁRIO III ................................................................................................................10
G. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO SUMÁRIO DE CADA UNIDADE DE
FORMAÇÃO................................................................................................................................15
G.1. FORMAÇÃO GERAL E CIENTÍFICA ......................................................................15
G.2. FORMAÇÃO TECNOLÓGICA...................................................................................15
H. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ....................................21
H.1. FORMAÇÃO GERAL E CIENTÍFICA / FORMAÇÃO TECNOLÓGICA............21
H.2. FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO.....................................................22
I. FORMULÁRIO IV .................................................................................................................23
J. RECURSOS PEDAGÓGICOS E MATERIAIS................................................................24
J.1. INFRA-ESTRUTURAS UTILIZADAS NA FORMAÇÃO.......................................24
J.2. EQUIPAMENTOS MAIS RELEVANTES DE APOIO AO ENSINO....................25
L. ACORDOS OU OUTRAS FORMAS DE PARCERIA, COM POTENCIAIS
ENTIDADES EMPREGADORAS............................................................................................33
2
PEDIDO DE REGISTO DO CET EM MANUTENÇÃO MECÂNICA
NAVAL,
SUBSCRITO
PELO
ÓRGÃO
LEGALMENTE
COMPETENTE
O Processo para pedido de registo de criação do Curso de Especialização Tecnológica
em Manutenção Mecânica Naval, que subscrevo, está conforme à legislação nacional
aplicável, tendo sido apresentado, discutido e aprovado nos órgãos competentes da
Escola: Conselho de Departamento de Máquinas Marítimas e Conselho Cientifico da
Escola Náutica Infante D. Henrique.
…………………………………………………………..
Abel da Silva Simões
(Presidente do Conselho Directivo da Escola Náutica Infante D. Henrique)
3
A. CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO
MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL
TECNOLÓGICA
EM
A.1. INTRODUÇÃO
Objectivos
O CET em Manutenção Mecânica Naval visa preparar, em termos de perfil profissional de nível
IV, um técnico especialista que, de forma autónoma ou integrado numa equipa, garanta a
manutenção dos sistemas electro-mecânicos e de componentes estruturais de embarcações,
utiliza, faz a manutenção e repara os diferentes equipamentos de diversas gerações tecnológicas,
de molde a melhorar o rendimento e a fiabilidade destes. Considera-se como campo principal de
actividade profissional, as instalações marítimas de navios mercantes, de pesca e de recreio, os
terminais portuários bem como o sector industrial em áreas afins.
Os formandos ficam igualmente preparados para prosseguir os seus estudos no ensino superior,
nomeadamente no curso de licenciatura em Engenharia de Máquinas Marítimas da ENIDH,
podendo obter créditos no âmbito das suas áreas científicas.
A.2. CARACTERÍSTICAS E QUALIFICAÇÕES CONFERIDAS PELO CET
Objectivo
O CET em Manutenção Mecânica Naval tem por objectivo formar os candidatos em três
vertentes, sendo elas:
•
Formação Geral e Cientifica
•
Formação Tecnológica
•
Formação em Contexto de Trabalho.
Características e qualificações conferidas pelo CET
•
Um ano lectivo;
•
Qualificação Profissional, através de Diploma de nível IV;
•
Possibilidade de acesso ao ensino superior por candidatura especial, com obtenção de
créditos no âmbito das áreas científicas do Curso de Licenciatura em Engenharia de
Máquinas Marítimas;
•
Integração no mercado de trabalho através de estágio em empresas de transportes, portos,
marinas ou unidade industrial.
Destinatários
4
Podem candidatar-se à frequência do CET em Manutenção Mecânica Naval:
a) os titulares de um curso do ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente;
b) os titulares de uma qualificação profissional de nível III;
c) os que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10.º e 11.º anos e tendo estado
inscritos no 12.º ano de um curso do ensino secundário ou de habilitação legalmente
equivalente, não o concluíram;
d) os titulares de um Diploma de Especialização Tecnológica (DET) ou de um grau ou
diploma de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional.
Podem, também, candidatar-se ao CET de Manutenção Mecânica Naval da ENIDH, os
indivíduos com idade igual ou superior a 23 anos, aos quais, com base na experiência, se
reconheçam capacidades e competências que os qualifiquem para o ingresso no curso.
Para os candidatos titulares das habilitações a que se referem as alíneas a), b) e c), o ingresso no
CET em Manutenção Mecânica Naval poderá ser condicionado, se tal se revelar necessário, à
aprovação em unidades curriculares das habilitações em causa que integrem as áreas
disciplinares consideradas indispensáveis à frequência do CET, fixadas como referencial de
competências de ingresso.
Saídas profissionais
Todas as empresas dos sectores marítimo-portuário e industrial que necessitem de profissionais
com as seguintes competências:
•
•
•
•
•
•
•
•
Elaborar e estudar planos de manutenção;
Desenvolver as actividades de manutenção, de forma a minimizar os custos globais;
Desenvolver relações técnicas com os fornecedores de equipamento, analisar as
necessidades de adaptação das tecnologias às especificidades da empresa;
Analisar as necessidades de equipamento e providenciar a sua aquisição;
Promover e aplicar práticas de manutenção preventiva;
Detectar erros e desvios técnicos que ocorram;
Estabelecer programas e planos de manutenção visando a minimização dos danos por
fadiga e corrosão;
Inspeccionar e avaliar equipamentos.
A.3. FORMULÁRIOS DE CANDIDATURA DO CET
Apresentam-se seguidamente os formulários técnicos de instrução do CET, de acordo com os
elementos disponibilizados pelo MCTES/DGES.
5
B. FORMULÁRIO I
Caracterização geral do curso de especialização tecnológica
1. Instituição de formação:
ESCOLA NÁUTICA
INFANTE D.
HENRIQUE
2. Denominação do curso de especialização tecnológica:
MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL
3. Área de formação em que se insere (identificar de acordo com a classificação aprovada pela Portaria
n.º 256/2005, de 16 de Março, indicando o código com 3 dígitos e a denominação)
525
CONSTRUÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS A MOTOR
4. Perfil profissional que visa preparar:
O CET em Manutenção Mecânica Naval visa preparar, em termos de perfil profissional de nível IV,
um técnico especialista que, de forma autónoma ou integrado numa equipa, garanta a manutenção
dos sistemas electro-mecânicos e de componentes estruturais de embarcações, utiliza, faz a
manutenção e repara os diferentes equipamentos de diversas gerações tecnológicas, de modo a
melhorar o rendimento e a fiabilidade destes.
.
6
C. REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS A ADQUIRIR
Pretende-se que o aluno que concluir o CET em Manutenção Mecânica Naval detenha as
seguintes competências:
Saberes – conhecimentos
•
Conhecimentos básicos de processos e técnicas de comunicação, supervisão e
coordenação, dinâmica de grupo e gestão de conflitos;
•
Conhecimentos fundamentais de matemática;
•
Conhecimentos fundamentais de poluição e segurança marítima;
•
Conhecimentos fundamentais de inglês técnico;
•
Conhecimentos fundamentais de organização da manutenção
•
Conhecimentos fundamentais de tecnologia de materiais;
•
Conhecimentos fundamentais de desenho e mecânica técnica;
•
Conhecimentos fundamentais de equipamentos térmicos;
•
Conhecimentos fundamentais de electrotecnia e instrumentação;
•
Conhecimentos fundamentais de técnicas de manutenção e reparação de estruturas e
sistemas electromecânicos.
•
Saberes – fazer técnicos
•
Utilizar instrumentos de medição, teste e reparação;
•
Desenhar, ler e interpretar desenhos técnicos;
•
Detectar avarias e executar as reparações adequadas;
•
Desenvolver planos de trabalhos de uma forma estruturada;
•
Analisar, desenvolver e reparar sistemas que conjuguem tecnologias no âmbito da
mecânica, da termodinâmica e da electrotecnia;
•
Interpretar e aplicar a informação de reparação de equipamentos;
•
Estabelecer programas e planos de manutenção de estruturas e sistemas mecânicos.
Saberes – fazer sociais e relacionais
•
Desenvolver relações técnicas e funcionais com a envolvente do trabalho
•
Sensibilizar e transmitir saberes - fazer e comportamentos adequados à situação de
trabalho e aos objectivos da empresa
•
Abertura à mudança e capacidade de adaptar-se a evoluções tecnológicas e novos
métodos de trabalho
•
Tomar decisões autonomamente
•
Espírito de iniciativa e sentido de responsabilidade
•
Integrar uma equipa de trabalho de forma adequada
7
D. FUNDAMENTAÇÃO DA NECESSIDADE E DA ADEQUAÇÃO DA
OFERTA FORMATIVA AO TECIDO SÓCIO-ECONÓMICO
Face às alterações legislativas introduzidas recentemente na regulamentação dos CET,
nomeadamente com a publicação do Decreto-lei nº88/2006 de 23 de Maio, e às necessidades de
qualificação de trabalhadores afectos ao sector marítimo-portuário, torna-se imperioso que a
Escola Náutica Infante D. Henrique (ENIDH) proponha a criação de cursos de especialização
tecnológica vocacionados para o sector dos transportes marítimos. É neste contexto que se
propõe a criação do CET em Manutenção Mecânica Naval, não só para dar resposta às
necessidades de um mercado carenciado de profissionais qualificados, mas também para atrair
mais jovens para o Ensino Náutico. Deste modo, pretende-se dar resposta às solicitações de
armadores, operadores portuários e empresas de prestação de serviços directamente ligadas à
actividade marítimo-portuária, pescas e náutica de recreio.
Dada a especificidade dos equipamentos e instalações marítimas e portuárias, o CET em
Manutenção Mecânica Naval, visa preparar, em termos de perfil profissional de nível IV, um
profissional que possa desenvolver a sua actividade de formas autónoma ou integrado numa
equipa, que adquira competências que possibilitem usar boas práticas no âmbito da reparação e
manutenção de equipamentos e estruturas e que seja um agente da melhoria da produtividade das
equipas onde venha a ser integrado.
Visando dar resposta aos objectivos expostos, o plano de formação do CET contém módulos
específicos relacionados com os objectivos do curso, de modo a que o formando possa ficar a
conhecer adequadamente os principais aspectos relacionados com os sectores de actividade onde
irá desenvolver a sua actividade. Destacam-se neste particular, os módulos de Tecnologia de
Materiais, Desenho e Mecânica Técnica, Equipamentos Térmicos, Electrotecnia e
Instrumentação, Hidráulica e Pneumática, Inglês Técnico, Manutenção, Segurança e Poluição e
Prática Oficinal.
Tendo em consideração as matérias ministradas no curso que são dirigidas especificamente para
a manutenção de equipamentos e estruturas, o formando fica habilitado a exercer a sua
actividade profissional em sectores da actividade marítimo-portuária, nomeadamente:
•
navios mercantes, de pesca e embarcações fluviais;
•
empresas de manutenção e reparação de navios;
•
terminais portuários e estaleiros de construção e reparação naval;
•
manutenção de embarcações de recreio e de equipamentos de apoio a marinas de recreio.
•
ficando igualmente habilitado para o exercício da actividade profissional de técnico de
manutenção mecânica em unidades industriais com características tecnológicas idênticas.
8
E. FORMULÁRIO II
Número de alunos e referencial de competências para ingresso
1. Instituição de formação:
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
2. Denominação do curso de especialização tecnológica:
MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL
3. Número máximo para cada admissão de novos formandos:
20
4. Número máximo de formandos que podem estar inscritos em simultâneo no curso:
25
5. Tendo em consideração o referencial de competências para o ingresso no curso, indicar, quando tal
for considerado necessário, quais as áreas disciplinares em que o candidato deve ter
obrigatoriamente aprovação no âmbito das habilitações académicas de que é titular:
Matemática do 12º ano do ensino secundário
Em alternativa, nos termos do art.º 16.º do Decreto-Lei n.º 88/2006, obter aprovação
no plano de formação adicional constante do formulário III.E
9
F. FORMULÁRIO III
FORMULÁRIO III.A
Plano de formação
Componente de formação geral e científica
Instituição de formação
Curso de especialização tecnológica
MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL
Área de competência
Unidade de formação
(1)
(2)
Ciências Básicas
Línguas e Comunicação
TOTAL
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
Matemática
Informática
Técnicas de Expressão Oral e Escrita
Inglês
Horas de trabalho
De
Totais
contacto
(3)
(4)
65
52
39
32
26
22
26
22
156
128
ECTS
Observações
(5)
2,5
1,5
1,0
1,0
(6)
6,0
Notas:
Na coluna (3) indicam-se as horas totais de trabalho de acordo com a definição constante do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro.
Na coluna (4) indicam-se, de entre as horas totais de trabalho, quantas têm a natureza de horas de contacto, de acordo com a definição constante da alínea d)
do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio.
Na coluna (5) indicam-se os créditos segundo o European Credit Transfer and Accumulation System (sistema europeu de transferência e acumulação de
créditos), fixados de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro.
10
FORMULÁRIO III.B
Plano de formação
Componente de formação tecnológica
Instituição de formação
Curso de especialização tecnológica
MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL
Área de competência
Unidade de formação
(1)
(2)
Inglês Técnico
Tecnologia e Segurança
Tecnologia de Materiais
Desenho e Mecânica Técnica
Prática Oficinal
Gestão de Projectos
Manutenção
Termodinâmica
Equipamentos Térmicos
Electrotecnia e Instrumentação
Hidráulica e Pneumática
Tecnologia Marítima
Mecânica Aplicada
Manutenção e Gestão
Instalações Térmicas
Automação
TOTAL
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
Totais
(3)
26
78
78
143
104
39
65
91
104
91
65
884
Horas de trabalho
De contacto
Totais
De aplicação
(4)
(5)
22
22
47
62
47
62
86
114
63
84
32
24
52
39
56
74
84
63
74
56
52
39
712
542
ECTS
Observações
(6)
1,0
3,0
3,0
5,5
4,0
1,5
2,5
3,5
4,0
3,5
2,5
34,0
(7)
Notas:
Na coluna (3) indicam-se as horas totais de trabalho de acordo com a definição constante do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro.
Na coluna (4) indicam-se, de entre as horas totais de trabalho, quantas têm a natureza de horas de contacto, de acordo com a definição constante da alínea d) do artigo 2.º
do Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio.
Na coluna (5) indicam-se, de entre as horas totais de contacto, quantas correspondem a aplicação prática, laboratorial, oficinal e ou de projecto, nos termos do disposto no
n.º 2 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio.
Na coluna (6) indicam-se os créditos segundo o European Credit Transfer and Accumulation System (sistema europeu de transferência e acumulação de créditos), fixados
de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro.
11
FORMULÁRIO III.C
Plano de formação
Componente de formação em contexto de trabalho
Instituição de formação
ESCOLA
NÁUTICA
INFANTE D.
HENRIQUE
Curso de especialização tecnológica MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL
Número total de
1. horas:
520
2. Formas que adopta:
A formação em contexto de trabalho prevista no plano curricular deste curso será desenvolvida sob a forma de estágio,
cumprido no desempenho de actividade em contexto real de trabalho, planeado e calendarizado pelo docente, nomeado
pela ENIDH, e enquadrado por um tutor/acompanhante nomeado pela instituição onde decorre o estágio. O estágio é
concretizado, em horário laboral, em empresas/instituições com as quais forem estabelecidos protocolos.
A componente de formação em contexto de trabalho visa a aplicação dos conhecimentos e saberes adquiridos às
actividades práticas do respectivo perfil profissional e contempla a execução de actividades sob orientação, utilizando as
técnicas, os equipamentos e os materiais que se integram nos processos de produção de bens ou prestação de serviços.
O acompanhamento e controlo da formação em contexto de trabalho são efectivados por meio de reuniões periódicas entre
o aluno, o docente nomeado pela ENIDH e o acompanhante nomeado pela instituição onde decorre o estágio. A conclusão
do estágio implica a apresentação de um relatório final escrito pelo aluno e sua defesa em sessão pública. A apreciação
final do estágio é realizada por um Júri de avaliação constituído pelos acompanhantes do estágio e por um Especialista
convidado.
12
FORMULÁRIO III.D
Plano de formação
Síntese
Instituição de formação
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D.
Curso de especialização tecnológica
MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL
1. Número de semestres de ministração do curso:
2
HENRIQUE
2. Distribuição das horas de contacto e dos ECTS por componente:
Horas de contacto
% do total das horas de
contacto
ECTS
% do total de ECTS
Formação geral e científica
128
15
4,9
8,2
Formação tecnológica
712
85
27,4
45,7
840
100
Componente
TOTAL HORAS DE CONTACTO
Trabalho autónomo do aluno
200
7,7
12,8
Formação em contexto de trabalho
520
20,0
33,3
1560
60,0
100,0
TOTAL
13
FORMULÁRIO III.E
Plano de formação adicional (Artigo 8.º do DL n.º 88/2006, de 23 de Março)
Componentes de
Formação
Geral e Científica
TOTAL
Área de Competência
Unidade de Formação
Tempo de Trabalho
(Horas)
Total
Contacto
(3)
(4)
ECTS
(5)
Ciências de Base
Física Elementar I
130
104
5
Ciências de Base
Matemática Elementar I
130
104
5
Ciências de Base
Química Elementar I
130
104
5
Ciências de Base
Física Elementar II
130
104
5
Ciências de Base
Matemática Elementar II
130
104
5
Ciências de Base
Química Elementar II
130
104
5
780
624
30
Observações
De acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 16.º do DL n.º 88/2006, compete ao órgão competente da instituição de
formação, mediante apreciação do currículo do formando, decidir quanto ao número de créditos complementares que este
deve obter e quais as unidades curriculares que deve frequentar. Esta formação adicional é parte integrante do plano de
formação do CET.
Notas:
Na coluna (3) indicam-se as horas totais de trabalho de acordo com a definição constante do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro.
Na coluna (4) indicam-se as horas de contacto, de acordo com a definição constante da alínea d) do artigo 2.º e do n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio.
Na coluna (5) indicam-se os créditos segundo o European Credit Transfer and Accumulation System (sistema europeu de transferência e acumulação de créditos), fixados de
acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro
14
G. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO SUMÁRIO DE CADA UNIDADE DE
FORMAÇÃO
G.1. FORMAÇÃO GERAL E CIENTÍFICA
−
−
−
−
Inglês (26 h)
A língua Inglesa no quotidiano sócio-profissional do Técnico de Manutenção Mecânica
(Curriculum vitae, formulários, correspondência, entrevistas). A língua Inglesa e as novas
tecnologias (pesquisa de informação e interacção on-line).
Expressão oral e escrita (26 h)
A língua e a comunicação. A frase. O texto. Práticas de escrita. Práticas de oralidade.
Vocabulário técnico nas diferentes áreas da manutenção mecânica naval. Composição de
projectos individuais (elaboração de relatórios técnicos, redigir um manual de operação de
uma máquina, etc.)
Matemática (65 h)
Axiomática dos números reais. Trigonometria. Problemas de aplicação ao cálculo de
distâncias e ângulos. Funções reais de variável real. Derivadas. Aplicações das derivadas.
Problemas de aplicação à optimização de funções. Representação gráfica de funções. Cálculo
integral. Problemas de aplicação ao cálculo de perímetros, áreas, volumes e centros de
massa. Utilização de programas de manipulação simbólica aplicados à matemática. Números
complexos. Problemas de aplicação a circuitos eléctricos. Probabilidades e estatística.
Problemas de aplicação às grandes populações.
Informática (39 h)
Introdução. Estrutura funcional de um computador. Tipos de componentes internos e de
periféricos. Internet. Estrutura dos endereços. Navegação. Métodos de pesquisa. O correio
electrónico. Funcionamento e estrutura dos endereços. Envio e recepção de mensagens.
Segurança da informação. Backups, compressão de dados, senhas, antivírus. Processamento
de texto. Operações básicas de edição e formatação. Definição e gestão de estilos globais.
Inserção de imagens e legendas. Índices automáticos. Utilização de folhas de cálculo.
Conceitos elementares: formatação de valores, fórmulas aritméticas, referências a células.
Análise automatizada de dados: tabelas dinâmicas. Criação de gráficos: automática e por
definição manual de séries. Selecção de tipos de gráfico.
G.2. FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
- Tecnologia de Materiais (78h)
Corrosão e protecção de superfícies (26 h)
Estrutura atómica e modelos atómicos. Orbitais atómicas. Classificação periódica e propriedades
periódicas dos elementos. Ligação química. Aspectos electroquímicos da corrosão. Corrosão
localizada. Corrosão associada a factores mecânicos. Oxidação de metais e ligas a alta
temperatura. Corrosão em diversos meios. Controle da corrosão. Revestimentos. Preparação da
superfície, selecção e aplicação de revestimentos.
15
Tecnologia de Materiais (26 h)
Materiais. Propriedades físicas, químicas e mecânicas. Classificação dos materiais. Materiais
metálicos e não metálicos. Tratamentos térmicos. Técnicas de recuperação de peças.
Tratamentos mecânicos. Máquinas ferramentas. Soldadura. Ensaios mecânicos. Ensaios não
destrutivos. Líquidos penetrantes. Partículas magnéticas. Correntes "Eddy". Ultra-sons.
Radiografia. Termografia. Análise de óleos.
Materiais compósitos (26 h)
Materiais não metálicos. Materiais compósitos. Propriedades mecânicas. Empilhamento de
camadas. Sequências de empilhamento. Fibras para reforço para materiais plásticos propriedades. Plásticos reforçados por fibras. Compósitos laminados e do tipo sandwich.
Materiais adesivos. Reabilitação estrutural utilizando materiais compósitos. Compósitos de
matriz metálica e compósitos de matriz cerâmica. Reparação de materiais compósitos.
- Desenho e Mecânica Técnica (143h)
Desenho Técnico (39 h)
Objectivos. Campos de aplicação. Normalização. Organismos de normalização. Legendas. Tipos
de linhas e grupos de traços. Projecção ortogonal. Sistema de projecção ortogonal. Leitura de
projecções ortogonais. Regras básicas do esboço à mão livre de projecções ortogonais. Cotagem
dos corpos fundamentais. Cortes. Regras gerais em cortes. Secções. Representações
convencionais nos cortes. Toleranciamento dimensional, geométrico e estados de superfície.
Tolerâncias. Ajustamentos. Sistemas normalizados de tolerâncias e ajustamentos. Estados de
superfície. Desenho de definição do produto acabado. Simbologia Gráfica Aplicável aos Navios.
Normas nacionais e internacionais. Planos de classificação. Planos isométricos. Diagramas de
fluxo. Encanamentos. Uso de CAD aplicado ao desenho técnico moderno, em 2 D e 3D. Noções
gerais de projecto em CAD.
Mecânica Técnica (39 h)
Grandezas. Medição. Erros. Grandezas vectoriais e escalares. Forças. Composição de forças.
Momentos. Equilíbrio estático. Diagrama de corpo livre. Aplicações em estruturas simples e
mecanismos. Atrito seco. Atrito por escorregamento e por rotação. Aplicações do atrito a
aparelhos de elevação e transmissão de movimento.
Movimento. Modos de definição do movimento. Cinemática. Deslocamento. Velocidade e
aceleração. Tipos de movimento. Equações do movimento. Movimento circular. Velocidade
angular e aceleração angular. Movimento plano. Mecanismos. Transmissão de movimento em
mecanismos. Trabalho. Forças constantes e variáveis. Trabalho realizado por uma mola. Energia
cinética. Potência. Sistemas de referência. Trabalho e energia potencial. Energia Mecânica.
Energia potencial. Forças conservativas e não - conservativas. Conservação da energia. Massa e
energia. Quantificação da Energia.
Resistência de Materiais (39 h)
Corpos deformáveis. Tensões e deformações. Tipos de tensões e deformações. Deformações
elásticas e plásticas. Tipos de rotura. Rigidez e resistência. Tensões admissíveis e coeficientes de
segurança. Concentração de tensões. Diagramas. Análise de esforços. Esforços axiais. Torção de
veios circulares. Flexão plana de vigas rectas. Noções elementares de estabilidade. Combinação
de esforços. Linhas de veios. Noções de mecânica da fractura. Fadiga e fluência.
Medição e Análise de Vibrações (26 h)
16
Vibrações. Características do movimento vibratório, tipos de vibrações, aplicações do estudo das
vibrações, vibrações na manutenção, vibrações de estruturas e de máquinas. Avarias. Teoria da
vibração, movimento harmónico, conceito de amplitude, fase e frequência, vibração transiente,
aleatória e periódica, sinal no tempo e em frequência; massa, rigidez e amortecimento, sistema
de 1 grau de liberdade, resposta livre e forçada, ressonância e transmissibilidade. Medição de
vibrações, instrumentação utilizada, parâmetros de medição, prática de medição. Análise de
vibrações, diagnóstico de casos típicos de desequilíbrio, desalinhamento e ressonância.
Vibrações livres e Vibrações forçadas. Controlo de vibrações e ruído. Diagnóstico por análise de
vibrações. O diagnóstico com um medidor simples. Desequilíbrio e desalinhamento. Avarias em
rolamentos. Vibrações em engrenagens. Folgas e choques. Vibrações em motores eléctricos.
Normas.
- Termodinâmica (91h)
Termodinâmica (26 h)
Estados da matéria. Mudança de fase. Propriedades dos gases. Equação de estado dos gases
perfeitos. Gases reais. Sistemas e processos na termodinâmica. Temperatura e termometria. Lei
de Boyle-Mariotte. Energia e primeira Lei. Coeficientes térmicos. Ciclos. Segundo princípio.
Mecânica de Fluidos (26 h)
Conceito de fluido. Propriedades dos fluidos. Caudal volúmico e mássico. Equação de
Bernoulli. Distribuição de pressão num fluido em repouso: aplicações em hidrostática. Análise
dimensional. Teorema de Buckingham. Escoamento em condutas. Coeficiente de atrito em
condutas. Diagrama de Moody. Perdas de carga localizadas.
Transmissão de calor (39 h)
Modos e mecanismos de transmissão de calor. Leis fundamentais da condução, convecção e
radiação. Lei de Fourier. Equação de condução do calor. Convecção de calor: conceitos e
equações fundamentais. Convecção forçada e convecção natural. Radiação: conceitos e leis
fundamentais. Factores de forma: definição e propriedades. Trocas de calor por radiação entre
superfícies. Permutadores de calor.
- Equipamentos Térmicos (104 h)
Equipamentos Auxiliares (26 h)
Redes de encanamentos. Válvulas. Bombas, compressores e ventiladores dinâmicos. Bombas e
compressores volumétricos. Análise do funcionamento. Curvas características e rendimentos.
Principais aspectos de condução e manutenção. Sistemas de separação mecânica. Decantação.
Centrifugadores. Destiladores. Sistemas óleo-hidráulicos e pneumáticos.
Refrigeração e Climatização(39 h)
Aplicações do frio. Sistema de compressão de vapor. Fluidos frigorigéneos. Equipamentos de
uma instalação frigorífica por compressão de vapor. Sistemas de compressão múltipla de vapor.
Controlo e segurança de uma instalação frigorífica. Máquina frigorífica/bomba de calor de
compressão e sistemas de absorção. Conforto térmico. Clima e radiação solar. Coeficientes de
transmissão térmica. Inércia térmica. Cargas internas. Ocupação. Iluminação. Ar novo. Sistemas
de climatização. Instalação de equipamentos de frio e de calor.
17
Motores de Combustão Interna (39 h)
Princípio de funcionamento e nomenclatura. Ciclos de funcionamento. Parâmetros de
funcionamento. Descrição dos motores. Sobrealimentação. Sistemas auxiliares dos motores.
Principais aspectos da condução e manutenção. Propulsão.
- Electrotecnia e Instrumentação (91h)
Electrotecnia (26 h)
Noções básicas de circuitos e instalações eléctricas. Regime permanente de circuitos em corrente
contínua e em corrente alternada sinusoidal. Instalações trifásicas mais comuns. Noção de
potência activa e reactiva. Alguns aspectos da selecção de elementos das instalações eléctricas,
condutores e protecções.
Máquinas eléctricas (26 h)
Introdução aos circuitos magnéticos e noções de propriedades dos materiais magnéticos usados
nas máquinas eléctricas. Introdução aos transformadores. Aspectos práticos da sua análise e
aplicação. Máquinas eléctricas rotativas. Noção de campo girante. Máquinas síncronas: Aspectos
construtivos, características e aplicações. Máquinas de indução: Aspectos construtivos,
características e aplicações. Motores de indução monofásicos: Descrição e características.
Máquinas de corrente contínua. Motor série universal. Noções elementares de comando e
protecção de máquinas eléctricas.
Instrumentação (39 h)
Introdução aos sistemas de medida. Características estáticas e dinâmicas dos elementos de
medida. Condicionamento analógico de sinais. Condicionamento digital de sinais. Transdutores
de medida: temperatura, pressão, caudal, nível, posição, força, velocidade, aceleração,
viscosidade, etc... Conversores e actuadores. Válvulas de regulação. Aplicação de sistemas de
medida em instalações marítimas.
Hidráulica e Pneumática (65h)
Circuitos hidráulicos. Características dos fluidos hidráulicos. Armazenamento, tratamento e
manutenção dos óleos hidráulicos. Análise de óleos. Aspectos construtivas dos componentes
hidráulicos. Elementos básicos de circuitos hidráulicos: bombas de débito fixo e variável.
Válvulas, acumuladores, cilindros, motores. Depósitos e permutadores de calor. Órgãos de
regulação e dispositivos auxiliares. Transmissões óleo-hidráulicas.
Circuitos de comando hidráulico e electrohidráulico em simbologia normalizada ISO-CETOP
1219. Análise e interpretação de esquemas de comando hidráulico.
Circuitos pneumáticos Sistemas pneumáticos. Produção, tratamento, armazenamento e
distribuição do ar comprimido. Componentes básicos de circuitos pneumáticos: compressores,
reguladores de pressão, filtros, válvulas, cilindros e motores. Circuitos de comando pneumático e
electropneumático em simbologia normalizada ISO-CETOP 1219. Análise e interpretação de
esquemas de comando pneumático.
Procedimentos gerais de manutenção e segurança de circuitos pneumáticos e hidráulicos
utilizados em instalações industriais e marítimas.
Componente prática: medidas, ensaios e análise das matérias ministradas.
- Manutenção (65h)
Combustíveis e Lubrificantes (26 h)
18
Lubrificantes. Lubrificação. Combustíveis. Tratamento e armazenagem dos combustíveis e
lubrificantes. Controlo dos combustíveis e lubrificantes em serviço.
Manutenção (39 h)
Fiabilidade. Função de risco. Fiabilidade de componentes. A distribuição de Weibull. Política de
substituição de componentes. A fiabilidade de sistemas reparáveis e o conceito de taxa de
avarias. A curva da banheira. Modelos de fiabilidade crescente. Aplicações da estatística das
avarias em manutenção. Organização da Manutenção. Posicionamento e estrutura da
manutenção. Planeamento da manutenção. Custos da manutenção e custos de paragem. Políticas
de manutenção. Manutenção preventiva, sistemática, correctiva e condicionada. Manutenção de
projecto e oportuna. Selecção de um programa de manutenção. O plano de manutenção e das
lubrificações. Classificação e codificação dos equipamentos. Métodos quantitativos em
manutenção. Análise ABC. Redes de actividades. Políticas de substituições de equipamentos.
Peças de reserva e gestão de stocks de equipamentos de reserva.
- Gestão de Projectos (39 h)
Definição de Projecto. Fases. Gestão. Ferramentas de gestão de projectos. Planeamento de
projectos. Actividades e recursos. Métodos de análise e controlo. Caminho e actividades críticas.
Indicadores de desempenho. Conclusão de projectos e indicadores de qualidade. O gestor e a
equipa de projecto: competências, comunicação e gestão da informação, liderança e gestão de
equipas, resolução de conflitos e negociação. Implementação de um projecto utilizando
ferramentas informáticas.
- Inglês Técnico (26 h)
Vocabulário técnico nas diferentes áreas da manutenção mecânica naval. Composição de
projectos individuais em língua Inglesa (elaboração de relatórios técnicos, redigir um manual de
operação de uma máquina, etc.)
- Tecnologia e Segurança (78 h)
Tecnologia (13 h)
Descrição geral e tecnologia do navio. Tipos, dimensões e características dos navios.
Equipamentos e sistemas principais e auxiliares. Máquinas do convés. Regulamentação
marítima.
Segurança (39 h)
Princípios de segurança. Segurança no trabalho e na empresa. Segurança a bordo dos navios.
Prevenção, controlo e combate a incêndios. Física e química do fogo. Riscos de explosão e de
inflamação. Causas de inflamação. Detecção de incêndios. Protecção estrutural e confinamento
do incêndio. Extinção de incêndios. Riscos eléctricos. Dispositivos de protecção individual.
Entrada em espaços confinados. Medição de atmosferas. Segurança nas instalações portuárias e
em estaleiros, nomeadamente no que se refere a espaços fechados, trabalhos a fogo,
movimentações mecânicas e manuais de cargas e os trabalhos em altura.
Componente prática: exercícios práticos relativos às matérias ministradas.
Poluição Industrial (26 h)
Contaminantes químicos. Conceitos gerais. Classificação. Vias de entrada de contaminantes
químicos no organismo. Poeiras. Gases e vapores. Toxicologia dos contaminantes químicos.
Vias de entrada. Toxicinética. Transformação dos tóxicos no organismo. Acção dos tóxicos.
19
Factores que intervêm na toxidade. Avaliação ambiental dos riscos produzidos por
contaminantes químicos. Poluição.
- Prática Oficinal (104h)
Máquinas ferramentas e soldadura (52 horas)
Normas de segurança e higiene. Metrologia. Medição e comparação. Instrumentos de medição e
verificação. Sutas simples, graduadas e universais. Calibres, compassos. Esquadros. Escalas,
paquímetros e micrómetros. Instrumentos de traçagem e suas técnicas operatórias. Plano, cabedal
e graminho. Serralharia de bancada. Ferramentas manuais. Ferramentas de corte por arranque de
apara em máquinas ferramentas. Brocas cilíndricas e mandris. Machos e caçonetes. Técnicas de
roscados. Afiamento de brocas. Máquinas ferramentas. Nomenclatura e funcionamento das
máquinas ferramentas. Serrote mecânico, engenho de furar, torno mecânico, fresadora, limador,
esmeril e guilhotina. Trabalho de bancada. Execução de uma peça plana em aço macio, segundo
o desenho proposto, que envolva diferentes técnicas operatórias. Desbaste no torno de bancada
com diferentes tipos e medidas de limas; esquadria, paralelismo, ajuste, medição e verificação;
traçagem no plano com o graminho; furação; abertura de roscas com machos e caçonetes;
acabamento e polimento; afiamento de ferramentas de corte. Trabalhos no torno mecânico.
Trabalhos em soldadura por arco eléctrico. Soldadura MIG/MAG e TIG. Corte por plasma.
Execução de um trabalho que envolva as técnicas operatórias mais comuns. Trabalhos em
soldadura, corte e brasagem oxi-acetilénica. Corte de chapas em aço por oxi-corte e plasma.
Prática de Manutenção (52 horas)
Isolamento em condições de segurança do equipamento eléctrico e de todos os sistemas e
equipamentos auxiliares antes de iniciar as intervenções de manutenção. Consulta e interpretação
dos manuais de operação e manutenção. Utilização dos equipamentos, ferramentas e
instrumentos de medida e verificação recomendados pelo respectivo fabricante em operações de
desmontagem, inspecção, medição, reparação e montagem de máquinas. Adequada selecção dos
sobressalentes, materiais e ferramentas. Juntas e empanques de vedação. Tipos e materiais
utilizados nos diferentes sistemas de fluidos. Fabrico de juntas. Reparação de válvulas. Inspecção
e reparação de bombas e compressores. Limpeza, inspecção e recondicionamento de
permutadores de calor. Manutenção de motores. Inspecção dos dispositivos de protecção e de
segurança. Inspecção e recondicionamento de outros orgãos dos motores normalmente sujeitos a
inspecções periódicas. Operações de manutenção preventiva básicas a que normalmente são
sujeitos os sistemas de alimentação de ar, evacuação de gases, combustível, óleo lubrificante,
refrigeração, ar comprimido e óleo hidráulico dos motores diesel, bem como os
turbocompressores, depuradoras, caldeiras recuperativas e com queimadores. Identificação de
anomalias de funcionamento.
20
H. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
O sistema de avaliação que será implementado terá como objecto a aferição da aquisição e
desenvolvimento de competências profissionais, compreendendo modalidades de avaliação
formativa e de avaliação sumativa, nos termos do art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 88/2006.
A avaliação formativa enquanto ferramenta de obtenção de informação relativa ao estágio do
conhecimento em que o aluno se encontra previamente ao processo formativo ou mesmo durante
este, é fundamental não só para contextualizar os diferentes indivíduos enquanto membros de
uma realidade multicultural que é a turma, como igualmente para permitir a adopção das
metodologias de ensino mais adequadas à apreensão dos conhecimentos que se pretende
transmitir.
A avaliação sumativa enquanto etapa seguinte do processo de avaliação, será naturalmente
importante na perspectiva do enquadramento do grau de desempenho de um aluno no contexto
de uma escala de classificações.
Na observância do disposto no art.º 22.º supra referido, a aprovação em qualquer unidade de
formação pressupõe a obtenção de uma classificação igual ou superior a dez (10) valores, numa
escala de classificações de 0 a 20 valores. A aprovação numa componente de formação,
pressupõe a aprovação em todas as unidades de formação que constituem essa componente.
As avaliações terão um carácter sistemático, contínuo, sendo a sua implementação baseada na
elaboração de testes específicos, adequados a uma aferição da apreensão e da evolução dos
conhecimentos adquiridos, podendo revestir uma natureza predominante de carácter qualitativo
e/ou quantitativo.
H.1. FORMAÇÃO GERAL E CIENTÍFICA / FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
Paralelamente às modalidades de avaliação que serão adoptadas em cada e qualquer componente
de formação e unidade de formação, considera-se igualmente importante fazer referência às
metodologias de ensino que se considera virem a constituir-se como provavelmente mais
adequadas.
Sem prejuízo de uma constante avaliação da evolução do processo comunicacional que envolve a
transmissão e a apreensão de conhecimentos, existe desde já alguma reflexão sobre esta matéria
e sobre os modos de tentar promover o sucesso escolar, sendo de referir que parece ser
expectável a adopção de um modelo de ensino híbrido, faseado em três etapas. Uma primeira em
que se privilegiará o ensino orientado para os conceitos, seguida de uma segunda fase baseada
num modelo de aprendizagem cooperativo. Por último pensa-se ser importante dar ênfase a
metodologias de ensino crítico.
Paralelamente aos objectivos traçados para o CET em Manutenção Mecânica Naval e
coadjuvando esses mesmos objectivos, considera-se igualmente importante para a Escola
enquanto entidade formadora, a aferição dos modelos de ensino mais adequados bem como o seu
melhor faseamento, justaposição ou sobreposição, a uma população alvo com expectativas e
apetências provavelmente diferentes das dos alunos de Licenciatura.
21
H.2. FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO
Os formandos completam a sua formação através da realização da inserção em ambiente real de
trabalho, através de 2 a 3 momentos de formação.
Esta fase da formação tem como principais objectivos:
•
Proporcionar aos formandos o contacto com as novas tecnologias;
•
Permitir a aplicação dos conhecimentos técnicos e científicos, adquiridos ao longo da
formação escolar;
•
Criar e desenvolver hábitos de trabalho e sentido de responsabilidade;
•
Dar oportunidade aos estagiários de tomarem contacto com a organização e realidade de
empresas do ramo marítimo-portuário e industrial.
Os estágios realizam-se em empresas nacionais ou internacionais que farão parte da Bolsa de
Empresas que aderiram ao projecto de formação.
ROTEIRO DE ACTIVIDADES EM CONTEXTO DE TRABALHO
O período de formação em contexto de trabalho está estruturado da seguinte forma:
1ª Fase: Integração/adaptação
Esta fase corresponde a um período de adaptação à organização da empresa, de integração na
equipa de trabalho, bem como às técnicas a utilizar.
2ª Fase: Desenvolvimento
Realização e concretização de um plano de trabalhos. Nesta fase, pretende-se que o formando
execute as tarefas com autonomia e demonstre capacidade de implementar procedimentos
técnicos em sectores diversificados.
A distribuição dos formandos pelos locais de formação em contexto de trabalho é orientada pelo
tutor/acompanhante responsável, tendo em consideração, por um lado as preferências dos
formandos e por outro a adequação das empresas à especificidade do curso.
3ª Fase: Avaliação final
Nesta fase pretende-se que o formando realize o relatório final do trabalho realizado. Este
relatório será posteriormente apresentado perante um júri e avaliado de modo a ser atribuída a
nota final.
22
I. FORMULÁRIO IV
MAPA DE AFECTAÇÃO DO CORPO DOCENTE
CET - MANUTENÇÃO MECÂNICA NAVAL
RESPONSÁVEL PELO CURSO:
Joaquim Infante Barbosa
INSTITUIÇÃO Nome
Alfredo Manuel Nobre Marques
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
Grau
académico
Área (formação
base)
Licenciado
Mecânica
Doutor
Estudos Americanos
António Alves Dinis
Licenciado
Máquinas Marítimas
Felizardo António Alves
Licenciado
Máquinas Marítimas
Isidoro Falcão P. Correia
Doutor
Mecânica
João E. do Carmo Silva
Licenciado
Máquinas Marítimas
Joaquim Infante Barbosa
Doutor
Mecânica
Jorge M. Fernandes Trindade
Doutor
Máquinas Marítimas
Luís Filipe Baptista
Doutor
Mecânica
Luís Manuel Mendonça
Doutor
Álvaro Joaquim Marcelino Martins
Actividade Docente
Disciplinas do CET a leccionar
Equipamentos Térmicos,
Termodinâmica
Expressão oral e escrita, Inglês,
Inglês Técnico
Equipamentos Térmicos,
Manutenção
Tecnologia e Segurança, Prática
Oficinal
Matemática
Carga
horária
61
Actividade não Docente (a)
Disciplinas leccionadas em
outros cursos
Inglês Técnico Marítimo I/II
75
Simulador de Máquinas
Marítimas
68
Segurança Marítima
Análise Matemática
Tecnologia e Segurança,
Gestão de Projectos
89
Segurança Marítima
Desenho e Mecânica Técnica
98
Mecânica de Materiais
Equipamentos Térmicos, Prática
Oficinal
68
Hidráulica e Pneumática
65
Automação e Robótica
Electrotecnia
Electrotecnia e Instrumentação
60
Electrónica
Doutor
Mecânica
Desenho e Mecânica Técnica,
Prática Oficinal, Tecnologia de
Materiais
91
Tecnologia Mecânica
Licenciado
Mecânica
Termodinâmica
71
Transmissão de Calor
Maria Amélia Ramos Loja
Doutor
Máquinas Marítimas
Desenho e Mecânica Técnica,
Tecnologia de Materiais
52
Olímpia Mª Otão Pereira
Licenciado
Máquinas Marítimas
Electrotecnia e Instrumentação
31
Electrotecnia
Rui P. Chedas Sampaio
Doutor
Mecânica
Manutenção, Informática
69
Bases de Dados e Redes
Manuel Afonso da Fonte
Manuel D. M. Nogueira
Carga horária
Máquinas e Sistemas Auxiliares
78
65
Área profissional
Motores Diesel Marítimos
Métodos Computacionais
23
J. RECURSOS PEDAGÓGICOS E MATERIAIS
Os recursos de natureza pedagógica e material, a utilizar na leccionação dos módulos que
constituem as componentes de formação geral e científica bem como a formação tecnológica,
podem ser agrupados em duas grandes áreas, designadamente:
• As infra-estruturas de que a Escola dispõe e que serão alocadas na proporção necessária
às ofertas formativas existentes.
• Os equipamentos afectos aos diferentes laboratórios e que serão utilizados na leccionação
dos módulos que constituem o plano curricular da formação geral e científica e da
formação tecnológica.
o No âmbito destes equipamentos, e de algum modo em articulação com os
mesmos, salientam-se os materiais didácticos de exposição de matérias e/ou de
simulação de equipamentos ou sistemas.
Apresentam-se de seguida, de uma forma sumária, os recursos mais relevantes no contexto das
infra-estruturas utilizadas na formação bem como no contexto dos equipamentos subjacentes à
leccionação das componentes de formação em sala/laboratório.
J.1. INFRA-ESTRUTURAS UTILIZADAS NA FORMAÇÃO
•
Sala de formação teórica e teórico - prática com capacidade para 20 formandos
devidamente equipada com projector de transparências e computador equipado com
projector multimédia;
•
Sala de informática equipada com PCs, impressora em rede, projector de
transparências e projector multimédia;
•
Oficinas e Laboratórios equipados com sistemas de treino didácticos e equipamentos
industriais, destacando-se os laboratórios de máquinas ferramentas, soldadura, materiais,
mecânica experimental, automação, segurança marítima, instalações térmicas, vibrações
e ruído e simulador de máquinas marítimas;
•
Biblioteca, constituída por uma sala de leitura, uma sala de arquivo de publicações
•
Sala de estudo com capacidade para 20 formandos, com acesso à Internet.
24
J.2. EQUIPAMENTOS MAIS RELEVANTES DE APOIO AO ENSINO
Descrição
LABORATÓRIO DE MOTORES
Banco de ensaio de motores
LABORATÓRIO DE MANUTENÇÃO
Bancadas de trabalho
Ferramentas e materiais de consumo de uso
geral
Aparelhos de medida (paquímetros,
micrómetros de interiores e exteriores,
comparadores, etc.)
Aparelho para teste de injectores de
motores diesel
Máquina para rectificação de válvulas
Diversas máquinas para demonstração
(bombas
centrífugas,
compressores,
turbocompressores; separador centrífugo,
Quantidade
Sala
Comentários
1
0.04 D
Inclui:
- 1 freio hidráulico Tecner (700 kW; 3200 Nm; 6000 rpm)
- 1 motor Caterpillar 3116 (6 cil. em linha; 6.6 L; Sobrealimentado;
172 kW às 2400 rpm)
- Instrumentação completa do motor contemplando, entre outros:
- Sistema de aquisição da pressão da câmara de combustão
permitindo traçar e gravar os diagramas abertos e fechados;
- 14 sondas de temperatura e 10 transdutores de pressão aplicados
nos pontos mais relevantes para o estudo do funcionamento dos
motores;
- sistema geral de aquisição e tratamento de dados.
3
0.04 F
O equipamento adstrito a este laboratório inclui, entre outros:
1
1
25
permutadores de calor, etc).
LABORATÓRIO DE MECÂNICA EXPERIMENTAL
Equipamento para ensaio de vigas rectas em
1
flexão plana com várias condições de
fronteira e carregamento (TecQuipment)
Estrutura reticulada plana, com diversas
1
configurações possíveis e solicitações
mecânicas. (GUNT)
Equipamentos didácticos para análise de
1
colunas em compressão axial. (Sanderson)
Reservatório de pressão de paredes finas
1
computadorizado e instrumentado com
extensómetros. (TecQuipment)
Dispositivo
didáctico
para
ensaios
demonstrativos do atrito seco de
escorregamento entre superfícies de
diferentes naturezas. (GUNT)
Plano com inclinação regulável para estudo
do atrito seco de escorregamento. (GUNT)
Atrito seco em tambores e correias (GUNT)
Dispositivo didáctico para ilustração de
relações cinemáticas em trens de
engrenagens. (Sanderson)
Equipamento para estudo de flexão e de
torção combinadas. (GUNT)
Equipamento para estudo da flexão de vigas
curvas de secção prismática. (GUNT)
0.09-B
0.09-B
0.09-B
0.09-B
1
0.09-B
1
0.09-B
1
0.09-B
1
0.09-B
1
0.09-B
1
0.09-B
Identificação de materiais de vigas rectas através da determinação do
módulo de elasticidade. Análise de flexão plana de vigas rectas em
situações de carregamento isostático e hiperestático.
Determinação de forças nas ligações e em membros da estrutura
reticuladas planas.
Determinação de cargas críticas e modos de instabilidade de colunas
à compressão, para diferentes condições de fronteira.
Determinação do estado de tensão e deformação de um reservatório
cilíndrico na condição de fundos fechados e fundos abertos.
Deformações adquiridas através de extensómetros e calculadas com
recurso ao círculo de Mohr.
Atrito estático e cinético de diferentes materiais e com diferentes
tipos de superfície de contacto.
Atrito estático de diferentes materiais e com diferentes tipos de
superfície de contacto.
Determinação da lei do atrito seco de escorregamento em sistemas
de transmissão do movimento circular através de tambores e
correias. Utilização de diferentes materiais e ângulos de
abraçamento
Medição de binários e velocidades de rotação em sistemas de
transmissão de movimento circular com veios e engrenagens.
Relações de transmissão de velocidades e de binários entre veios.
Estudo da resposta estrutural de sistemas submetidos a acções
combinadas flexão/torção. Análise de deformações.
Determinação experimental do deslocamento de vigas curvas sob a
acção de cargas concentradas.
26
Dispositivo didáctico para estudo da torção
de veios circulares de diferentes materiais.
(Sanderson)
Máquina universal electromecânica de
ensaios mecânicos (Testometric 100 kN).
Ponte de extensometria (Measurements
Group Instruments Division)
Conjunto didáctico destinado à realização
de ensaios simples, de familiarização dos
alunos com a vertente experimental da
Mecânica (PYHWE)
LABORATÓRIO DE MATERIAIS
Máquina de corte de amostras para análise
micrográfica (2001), Briliant 200.
Prensa semi-automática para amostras
(2001)
Polideira Saphir 330, automática de
amostras, com dois pratos, 2001
Durómetro Ernst (Rockwell, electrónico),
2001
Microscópio Óptico OLIMPUS, com
objectivas 5X, 10X, 40 X, 50 X, 100 X
SERRALHARIA MECÂNICA
Bomba de Calor ENERGIE (300 L)
Máquina de ensaios de fadiga aplicada a
veios de transm. de potência, 3 kW
1
0.09-B
Determinação de propriedades materiais (módulo de elasticidade
transversal) e de ângulos de torção de componentes circulares de
diferentes materiais quando submetidos à torção.
Realização de ensaios tracção, compressão e flexão de provetes de
diferentes materiais. Ensaios de fadiga. Monitorização com comando
local e através de computador. Trabalha através de célula de carga
com acoplamento a extensómetro independente. Amarras mecânicas
para diferentes tipos de provetes.
Equipamento de medição de deformações de componentes
estruturais ou mecânicos com recurso a técnicas de extensometria.
Ensaios simples com as noções fundamentais de diversos capítulos
da física: máquinas e mecanismos, energia, ondas e som, fluidos,
cinemática e dinâmica, movimentos de rotação, vibrações e ondas.
1
0.09-B
1
0.09-B
1
0.09-A
1
0.07
1
0.07
1
0.07
1
0.07
1
0.07
O microscópio dispõe de uma câmara digital acoplada para
visionamento da imagem da amostra em monitor JVC, 15”
1
1
0.09
0.09
Temp.: < 60 ºC
Projectada e construída no DMM
27
Tornos mecânicos de apoio às aulas de
Prática Oficina.
Fresadora (Enrique Holke) F- 1320 (1997)
Guilhotina GHE 2006 (1997)
Engenhos de furar (1999)
SALA DE SOLDADURA
Máquinas de soldar (tipo transformador e
rectificador) a eléctrodo revestido
Máquina
semi-automática
MIG/MAG
(CEMIG 250 S)
Maquina TIG
Máquina de corte por plasma (PL 5S,
Plasmagem 30)
(3+1+2)
0.09
1
1
2 +1
0.09
0.09
0.09
(3+1+3+1+1+1)
0.07
2
0.07
1
2
0.07
0.07
LABORATÓRIO DE AUTOMAÇÃO E CONTROLO
Bancada hidráulica/electro-hidráulica com
elementos do tipo lógico e com
1
servocomando (fabricante BOSCH)
Sistema de Controlo de nível de dois
1
tanques (fabricante VALMET)
Bancada de simulação de circuitos
3
pneumáticos (fabricante BOSCH)
Bancada de simulação de circuitos
3
electropneumáticos (fabricante BOSCH)
Autómatos programáveis
(Fabricante SAIA-BURGESS – 4)
8
(Fabricante SIEMENS – 2)
(Fabricante OMRON – 2)
Sistema de controlo PID digital de pressão
1
de reservatórios (Fabricante GUNT)
3 tornos (J Ramos e Irmão) de 1.55 m (barramento), 1 de 1. 50 m
(Swing Harri Son) e 2 pequenos (Maximat V10-P, EMCO)
Apoio às aulas de Prática Oficinal
Máquina de cortar chapa para as aulas de soldadura.
4 do tipo transformador (260 A), 3 do tipo transformador (150 A),
2 tipo rectificador (500 A, 260 A)
Solda também com eléctrodos revestidos (250 A)
Até espessuras de 5 mm
0.14
0.14
0.14
0.14
0.14
0.14
28
Sistema de controlo de processos (pressão,
nível e caudal) assistido por computador
(Fabricante BYTRONICS)
Sistema de Controlo de temperatura com
controlo por computador e autómato
programável
Sistema de regulação pneumática de nível
com monitorização e aquisição de dados
para PC
Sistema de controlo de um modelo de
helicóptero com dois graus de liberdade
(fabricante FEEDBACK)
Sistema de automatização de tapetes
transportadores,
com
comando
por
autómato
programável
(fabricante
INSTRUTEK)
Painéis didácticos de simulação de sistemas
de controlo contínuo (Fabricante LUCASNULLE)
Robô didáctico com 5 graus de liberdade
SCORBOT ER-IX (Fabricante ESHED
ROBOTEC)
Sistema de controlo analógico e digital
(PID) de equilíbrio de tanques de lastro
(Fabricante LEYBOLD)
1
0.14
1
0.14
1
0.14
1
0.14
1
0.14
2
0.14
1
0.14
1
0.14
LABORATÓRIO DE ELECTRÓNICA E INSTRUMENTAÇÃO
Bancada de treino de microprocessadores
1
0.23
(Fabricante LUCAS-NULLE)
Sistemas de treino de instrumentação
3
0.23
DIGIAC LJ1750 (Fabricante LJ Technical)
Bancadas de treino de circuitos electrónicos
5
0.23
29
(analógicos e digitais)
(Fabricante A-TEK)
Sistema de controlo de unidade de
ventilação e aquecimento (Fabricante
INSTRUTEK)
Osciloscópios analógicos de 2 canais 20
MHz
(Fabricantes
HITACHI
e
TOPWARD)
Osciloscópios digitais c/4 canais 100 Ms/s
(HITACHI e PHILIPS)
Osciloscópios de aquisição e visualização
de dados WAVETEK, com ligação a PC via
porta sérir
Geradores
de
sinais
(fabricante
TOPWARD)
Multímetros digitais de bancada (Fabricante
FLUKE)
Multímetros digitais portáteis (Fabricante
FLUKE)
Fontes de alimentação de bancada
(Fabricantes TOPWARD e PHILIPS)
1
0.23
6
0.23
3
0.23
8
0.23
4
0.23
4
0.23
8
0.23
8
0.23
LABORATÓRIO DE ELECTROTECNIA E MÁQUINAS ELÉCTRICAS
Sistema de controlo de um grupo motorgerador de corrente contínua (Fabricante
1
0.12
INSTRUTEK)
Grupo motor-gerador AC monofásico com
controlo por computador (Fabricante
1
0.12
LUCAS-NULLE)
Freio electromagnético de 1 kW para
acoplamento
a
motores
eléctricos
1
0.12
(Fabricante LUCAS-NULLE)
30
Analisador da qualidade da rede eléctrica
Quadros eléctricos de corrente alternada
trifásicos com grupos motor-gerador de 1
KW (Fabricante AEG)
Painéis de montagem de circuitos eléctricos
de
comando
AC
(Fabricante
TELEMECANIQUE)
Auto-transformador monofásico
(Fabricante ELECTRONICA VENETA)
Auto-transformador trifásico
(Fabricante ELECTRONICA VENETA)
Motores eléctricos de corrente contínua de
diversos tipos (Fabricante AEG)
Motores eléctricos de corrente alternada
monofásicos e trifásicos (Fabricante AEG)
1
0.12
2
0.12
4
0.12
3
0.12
1
0.12
6
0.12
6
0.12
LABORATÓRIO DE VIBRAÇÕES E RUÍDO
Sistema de aquisição de sinais múltiplos
Pulse
Vibrador
Colector de dados (vibrações)
1
0.12
1
1
0.12
0.12
Analisador de ruído
1
0.12
Simulador de avarias
2
0.12
Sistema de monitorização de vibrações
Compass
1
0.12
Permite a aquisição de vibrações e ruído. Tem 8 canais e um gerador
de sinal.
Equipamento muito usado na indústria para a monitorização de
vibrações das máquinas.
Equipamento muito usado na indústria para o controlo de ruído nas
instalações.
Equipamentos
pedagógicos
que
simulam
desequilíbrio,
desalinhamento, desaperto, ressonância, avarias em motores
eléctricos, em engrenagens, etc...
Equipamento muito usado na indústria para a monitorização à
distância de vibrações das máquinas.
LABORATÓRIO DE SIMULADOR DE MÁQUINAS MARÍTIMAS
31
Equipamento de simulação de uma
instalação propulsora de navio-tanque
equipada com motor Diesel de baixa
velocidade (Fabricante KONGSBERG/
NORCONTROL)
Simulador de Máquinas Marítimas
DIESELSIMULATOR DPS-100-MC
1
2
3.10
3.11
3.10
3.11
Equipamento usado para formação dos alunos ao nível operacional e
de chefia.
LABORATÓRIO DE PROGRAMAÇÃO E DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
Mesa com computador ligado em rede e
16
2.14
acesso a impressora
LABORATÓRIO DE SEGURANÇA
Aparelhos de protecção respiratória
Aparelhos de fuga
Equipamentos de medição de gases
Fatos de protecção química
Laboratório de fogo (Segurança)
Bancada para provas hidráulicas
Compressores de ar de alta pressão
Diversos kits para testes e demonstrações
Estações de trabalho (Windows 2000 Pro),
cada uma equipada com 2 monitores de 19”
14
4
3
2
1
1
2
4
0.08
0.08
0.08
0.08
0.08
0.08
0.08
0.08
Higiene e Segurança Industrial
Higiene e Segurança Industrial
Higiene e Segurança Industrial
Segurança
(até aos 600 bar) Segurança
(200 e 300 bar) Segurança
Segurança
(podem ser utilizadas com qualquer aplicação informática)
32
L. ACORDOS OU OUTRAS FORMAS DE
POTENCIAIS ENTIDADES EMPREGADORAS
PARCERIA,
COM
O Curso de Especialização Tecnológica em Electrónica e Automação Naval, desenvolvido nos
termos do disposto no Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio, conta com o envolvimento e a
colaboração do Departamento de Máquinas Marítimas da Escola Náutica Infante D. Henrique, e
de Empresas que com esta Escola estabelecem protocolos, firmando o compromisso de
promoverem, desenvolverem e realizarem formas de cooperação de comum acordo no âmbito
deste Curso.
Neste contexto, quer a ENIDH quer as Empresas, continuarão numa fase posterior ao registo
deste Curso e da sua entrada em funcionamento, a desenvolver todos os esforços de forma a
fornecer aos futuros formandos os saberes e os instrumentos necessários ao desempenho
profissional, constituindo objectivos da sua formação a resposta às necessidades da área ao nível
dos quadros intermédios e a aquisição de competências chaves, transversais e específicas,
adequadas ao perfil de desempenho profissional e de qualificação de nível IV.
A articulação do estudo/trabalho desenvolvido na ENIDH e nas diferentes Empresas, permitirá
não só a apreensão de conhecimentos no âmbito da formação geral e científica e da formação
tecnológica mas fundamentalmente o seu posterior desenvolvimento e enquadramento num
contexto profissional, em situações do quotidiano da vida das empresas.
As Empresas que desde já se associam à ENIDH nestes projectos de criação de Cursos de
Especialização Tecnológica em Electrónica e Automação Naval e em Manutenção Mecânica
Naval (pioneiros na área do sector marítimo-portuário para que são propostos) para subsequente
registo pela Direcção Geral do Ensino Superior, conforme dispõe o Decreto-Lei n.º 88/2006, de
23 de Maio, são as seguintes (por ordem alfabética):
•
Câmara Municipal de Oeiras
•
Endel Suez, Centro Empresarial da Lionesa – Armz D17/D19. Rua da Lionesa, 446,
4465-671 Leça do Balio
•
Lisnave, Estaleiros Navais, S.A. Mitrena, 2910-738 Setúbal
•
Navalrocha, Sociedade de Construção e Reparação Navais, S.A. Estaleiro da Rocha
Conde de Óbidos, 1399-036, Lisboa
•
OeirasViva, Piscina Oceânica. Estrada Marginal-Praia da Torre, 2780-267 Oeiras
•
Selinat, Lda. Mitrena, 2910-738 Setúbal
•
Tecniquitel – Sociedade de Equipamentos Técnicos, Lda. Zona Industrial da
Abrunheira – Rua Thilo Krassman, n.º 2 Fracção A, 2710-141 Sintra
•
Transtejo-Transportes Tejo, S.A. Rua de Cintura do Porto de Lisboa, Terminal
Fluvial do Cais do Sodré 1249-249 Lisboa
Os protocolos estabelecidos encontram-se em anexo.
33
Download

Proposta de Criação do Curso - Escola Superior Náutica Infante D