Listas telefônicas
No fórum do amigo Rodrigo Gossman, encontrei uma postagem em que o autor relata uma
situação que pode ser relativamente freqüente entre empreendedores de diversos segmentos.
A impressão que tive é de que ele encontrou uma possível galinha dos ovos de ouro, mas
estava na dúvida sobre como explorar isso. E a solução que visualizei no caso dele me parece
generalizável para praticamente qualquer empreendimento, e se resume nesta frase: “Pessoas,
em geral, são mais semelhantes entre si do que produtos entre si. Então é mais correto esperar
que outras pessoas apresentem mesmo comportamento perante o mesmo produto do que
esperar que outros produtos produzam mesmo efeito nas mesmas pessoas.”
Este postulado pode servir como referência útil a praticamente todos os empreendedores. Para
que um negócio tenha sucesso, além de se oferecer um bom produto, com alta qualidade, creio
que um dos quesitos fundamentais é que se tenha a compreensão estatística de que dispersão
na variedade das características de um produto para outro é muito maior do que a dispersão na
variedade de características de uma pessoa para outra. O DNA determina essa elevada
homogeneidade nas espécies orgânicas. Além disso, quando se fala de populações ou de
amostras, em vez de indivíduos, a homogeneidade é muitíssimo maior, de modo que duas
amostras de pessoas extraídas da mesma população são basicamente iguais e tendem a se
comportar da mesma maneira quando submetidas às mesmas circunstâncias, com uma
margem de erro muito pequena. Assim, quando se oferece um produto que fez sucesso entre
determinada população, a outra que não destoe muito na cultura, os resultados esperados são
muito semelhantes. A rede Globo faz isso o tempo todo ao trazer para os países copiadores os
programas que fizeram sucesso nos países criadores, bem como as editoras que preferem
traduzir livros que fizeram sucesso no exterior, em vez de arriscar em títulos novos. A idéia é
que o desvio-padrão na média de uma amostra grande é muito menor do que o desvio-padrão
num elemento isolado, e dois produtos diferentes, ainda que muito similares, são dois
elementos isolados, sendo muito difícil prognosticar a aceitação de um com base no histórico
de aceitação do outro. Basta trocar chocolate branco por chocolate marrom, por exemplo, para
que os resultados mudem dramaticamente na aceitação do produto.
Galileu disse certa vez que “A Matemática é o alfabeto com o qual Deus escreveu o Universo.”
Naquela época não havia muita distinção entre Matemática e Estatística. Se houvesse,
provavelmente ele teria usado o termo “Estatística” em lugar de “Matemática”.
É muito difícil encontrar o produto certo, ou a oportunidade mais promissora, e quando se
encontra, ainda existe o risco de não aproveitá-la, por tomar decisões erradas ou imprecisas,
ou por procrastinação, ou por medo. E mesmo depois de acertar na decisão, ainda é preciso
muito trabalho e muita dedicação para se chegar ao sucesso. O que não pode acontecer é
desperdiçar muito trabalho e dedicação em algo sem perspectivas, ou com menos perspectivas
do que uma alternativa que esteja disponível, como essa idéia que a pessoa relata abaixo.
Seguem as mensagens iniciais do referido tópico e minhas postagens em que comento o
assunto:
André
Dúvida cruel...
Trabalho com brindes promocionais e sacolas personalizadas a quase 10 anos, até hj não ganhei dinheiro com isso, me dá muito estresse esse trabalho, pois além de
vender, tenho que produzir, entregar e receber e em cada uma dessas fases há estresse, até mesmo quando compro mercadoria.
Estou iniciando em uma outra atividade, mas sem largar meu trabalho de quase 10 anos. Comecei fazendo uma lista telefônica aqui da minha cidade, embora não
tenha dado o resultado que queria, posso dizer que me deu mais dinheiro que alguns mêses vendendo brindes/sacolas.
Essa semana pretendo começar uma nova lista telefônica numa cidade vizinha, lá espero ganhar no mínimo o dobro que ganhei aqui na minha cidade.
Agora vem a dúvida:
Durante anos sonhei em ter um salão maior para mim trabalhar com os brindes, ter uma estrutura melhor, comprar algumas máquinas e equipamentos, o investimento
para o salão mais os materiais giram em torno de 8mil reais, valor que levo quase um ano para ganhar com os brindes.
Será que devo pegar esse dinheiro que pretendo ter em mais ou menos um mês ganho com a lista telefônica e investir nos brindes? Devo tirar dinheiro de um negócio
que começa a me dar dinheiro e tem um grande potencial pra isso e investir em um negócio que eu no máximo vou fazer pra "pagar as contas"?
Com 8mil talvez eu possa fazer alguma outra coisa para ganhar dinheiro e que não me de tanto trabalho e estresse, pois 700/800 de lucro por mês dá pra se ter com
outra coisa qualquer, eu acho.
Enfim, será que paro de trabalhar com os brindes de vez, fico só com as listas e invisto em alguma outra forma de renda?
31 mai
André
Pensei algumas coisas para fazer com esses 8mil que eu iria investir no negócio dos brindes.
1) Fazer "rolô" de automóveis, embora no momento essa seja uma atividade difícil, pois não estão vendendo muito bem carros usados.
2) Compro pneus novos e remold e vendo aqui na minha cidade, que não tem nenhuma loja especializada.
3) Vou para o Paraguay e começo a trazer mercadorias de lá, algumas pessoas aqui da cidade vivem bem disso.
Vejam bem, não quero uma outra atividade que me dê rios de dinheiro e sim uma outra atividade que eu possa parar com os brindes que dá muito trabalho e estresse
e substituir por outra, mesmo que me de a mesma renda, mas que me de menos trabalho.
Dessa forma eu continuaria com as listas, ganhando dinheiro com isso e me mantendo com outra atividade.
Antes que achem que eu sou preguiçoso ou vagabundo, atualmente eu tenho que trabalhar todos os dias, sábados, domingos e feriados sem descanço para ter um
lucro irrizório pois as despesas de viagens são grandes e não compensa muito seguir adiante nesse ramo.
Por outro lado se eu investir os 8mil no salão e equipamentos, logo poderei tb ter um pequeno estoque dos materiais que mais vendo, assim agilizo a produção e
entrega, sobrando mais tempo para vender e portanto ganhando mais dinheiro com aquilo que conheço e já faço há anos.
31 mai
Gabriel
o que tu gosta de fazer? acho que essa é a primeira pergunta.
por mais stress que role com os brindes, eu acho que pelo tempo que voce ta no negocio, deve gostar.
e esse´e um ponto importante, nao adianta fazer algo que teoricamente é menos estressante mas que em contra-partida voce não goste tanto.
outro ponto é que realmente não tem sentido tirar dinheiro de um negócio bom pra colocar em um negocio 'médio' ou que voce acha que tá querendo deixar de lado.
o lance das listas telefonicas é bacana, mas será que não é limitado? pode render muito, mas como se dá a reposiçao disso? é anual? porque nao adianta ser um ótimo
negócio que te de 3 mil numa tacada, e voce passe o resto do ano 'parado' entende? o negocio tem que gerar fluxo, que bem ou mal, os brindes ja geram hoje.
31 mai
André
Gabriel
A lista é feito todo ano e dá pra fazer em várias cidades, esse mês de maio eu entreguei a da minha cidade, agora em junho quero começar uma na cidade vizinha,
onde acredito que dê muito mais que na minha, já que é uma cidade maior e onde o comércio é muito mais forte, tb penso em fazer em várias outras cidades da
região.
Quanto ao "gostar" que vc falou, isso pesa muito mesmo, pois gosto de trabalhar com brindes e sacolas, tb gosto da forma de trabalho que acabo tendo aqui, pois tem
dia que viajo, outros dias fico em casa produzindo, depois viajo novamente para entregar e/ou fazer novas vendas, vou pra SP fazer compras, é um trabalho que não
tem muito rotina, gosto de viajar mas não sempre, gosto de ficar em casa, mas não sempre e isso eu tenho com os brindes.
Acredito que tendo um local mais adequado para trabalhar, ficarei mais motivado, terei espaço tb para poder fazer estoque de alguns materiais que mais uso ou vendo,
assim agiliza o meu trabalho, a compra de algumas máquinas/acessórios tb vai aumentar minha produtividade, assim poderei trabalhar de forma bem mais rápida,
pelomenos na produção de alguns brindes.
Oque as vezes fico desmotivado é que brinde é um negócio limitado, sei que não vou ficar rico com isso, posso até aumentar minha renda, mas acho que oque vai
fazer meu "caixa" inflar serão as listas, pois poderei trabalhar com os brindes para pagar as contas e com o dinheiro das listas poderei realizar alguns sonhos materiais.
H
André, eu não li o tópico inteiro e talvez o q vou dizer já tenha sido dito por outro(a). Acho q se vc está obtendo resultados melhores com as listas do que em outros
negócios, deve se concentrar, no momento, naquilo que rende mais, e expandir tanto quanto possível, talvez contratando pessoas de confiança para serem seus
representantes em mais cidades, ou algo assim. Enquanto vc mesmo puder fazer o trabalho, é melhor pq vc já sabe como fazer. Qd vc não der conta de atender à
demanda, então contrate e treine o pessoal. Se vc conseguir pagar um fixo a estas pessoas, pode ser o ideal no início, e depois pode oferecer franquias de seu negócio.
Se em algum momento vc sentir q o negócio está no ponto de saturação, então pode ser o momento de mudar. Também é importante não investir muito pesado em
estrutura e infraestrura na fase de expansão, pq pode crescer rápido demais no início e depois cair rápido também, após atingir o pico, e se vc tiver montado uma
estrutura muito despendiosa, acabará perdendo o q ganhou e acabará com prejuízo. O crescimento precisa ser consistente, ainda q seja um pouco mais lento. Se
conseguir expandir rápido, mas sem grandes investimentos e sem grandes riscos, então tudo bem, mas se tiver q investir muito para crescer, tem que avaliar com
cuidado. Pelo q vc relatou, se vc cobrir 100 cidades de porte semelhante à sua, pode ganhar de 20 a 50 vezes o que ganha agora. Considere tb que a o negócio pode
não durar muito tempo em cada cidade, pode ser q nos primeiros 2 anos renda 70% do que poderá lucrar num total de 20 anos, e nos 18 anos seguintes ganhe apenas
30%, então não compensa manter por longo tempo as cidades antigas, é melhor ficar apenas 1 ou 2 anos em cada, até quase saturar. Enfim, não disponho de dados
para avaliar, estou apenas fazendo alguns comentários gerais. Na essência, acho q deve plantar onde parece ser mais fértil, enquanto for fértil, e expandir.
01:19 (9 horas atrás)
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H
Depois q vc ficar rico com as listas, pode montar seu negócio de brindes por hobby e investir uns 8 milhões nisso.
08:59 (2 horas atrás)
André
H
Obrigado pelas dicas, nem todas considero adequadas ou melhores para mim no momento, mas concordo com oque disse sobre me dedicar mais ao que está me
rendendo mais, era oque tinha em mente, mas aconteceu oque mais temia...
Na região já tem pelomenos uma empresa que faz há anos a região e tb descobri que tem umas outras que passam eventualmente, resultado, viajei esses dias para
algumas cidades e descobri que esse ano já passaram oferecendo a lista e a maioria ainda não recebeu a lista, pois passaram recentemente, nesse caso vou ter que
adiar esses planos para o início do ano que vem, quando pretendo passar nessas cidades primeiro que meus concorrentes.
Aqui na minha cidade foi até fácil, pois ninguém nunca fez uma lista aqui, então tive um bom resultado, pena que esse ano não poderei fazer mais nenhuma, oque me
será um grande contra tempo e terei que adiar muitos planos.
Mas já tenho outras opções que vou tentar realizar esse ano, como aquelas folhinhas com várias propagandas junto que colocam a foto da cidade no meio e talvez até
mapas das cidades, sendo esse último mais difícil, pois aqui na região tb passaram oferecendo há um ano e pelo que percebi entre os que fizeram, não gostaram muito
dessa forma de divulgação.
Vou tb me dedicar mais a captar novos clientes para ter mais volume de trabalho com os brindes, para isso, além de viajar mais e fazer mais visitas, tb vou investir no
meu site, criar um orkut comercial e talvez anunciar em rádios e jornais da região, mas uma ou duas coisas de cada vez.
" Os obstáculos são inevitáveis, ser derrotado por eles é opcional"
09:09 (2 horas atrás)
Paulo
Poxa agora, comecou a esquenta o clima
do negocio do Rapaz ai,
e isso ai garoto problemos todo dia quando vc acorda eles levantam junto con nos, mas cabe a nos encontrarmos a solucao!!!
boa sorte sucesso
09:15 (2 horas atrás)
André
Paulo Henrique
Esses adesivos que vc falou, aqui tb está cheio, o pessoal já vai direto nas empresas que fazem isso, não "vira" eu sair oferecer, ainda mais que o meu lucro seria bem
pequeno, eu tb mandei fazer um desses para meu fusca no ano passado, paguei 60,00 para colocar no vidro de trás.
10:45 (31 minutos atrás)
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H
André,
Acho q vc está buscando uma solução fundamentada em premissas erradas. Vc está supondo que produtos similares a listas podem funcionar tão bem quanto as listas.
Seria mais correto considerar que as populações de outras cidades se comportem da mesma maneira perante a oferta de listas. Populações são incrivelmente
isotrópicas em qq lugar do mundo, e mais ainda em regiões geograficamente próximas e pertencentes a uma mesma nação, com mesmo idioma e cultura. A meu ver,
vc estaria assumindo riscos injusfificados diversificando o negócio, sendo q já encontrou um q fuciona e ainda nem começou a expandir esse. Em 1997 eu comecei a
vender alguns produtos de Xadrez. Eu achava q seria mais fácil vender os mais baratos. Em poucos meses descobri q seria muito mais fácil e lucrativo vender os
melhores, ainda q custassem 10 vezes mais, e descobri também que podia importar e conseguir preços muito competitivos, mas esta parte da importação é menos
relevante para esse caso. Produtos de Xadrez não contam com um público numeroso, mas por ser uma área em eu era conhecido e na qual tinha certo domínio, ficava
fácil transmitir segurança sobre as características dos produtos, pois eu os conhecia com detalhes e podia fazer comparações precisas, especialmente softwares de
Xadrez. Eu não tentei expandir o negócio no sentido de comercializar também outros produtos, mas sim em abranger um território maior, e coloquei anúncio na RBXP
(uma revista especializada de distribuição nacional), e rapidamente a coisa se expandiu. Nos primeiros meses foi excelente, tirava uns US$ 5k mensais, depois
estabilizou perto de $ 1,5k, quando saí no Guinness saltou novamente para cerca de 5k e depois voltou a cerca de 2k.
10:57 (19 minutos atrás)
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H
Havia basicamente dois tipos de clientes: os que compravam todas as novidades que saíam, ou quase todas, e aqueles q só queriam ter o básico para usar durante 20
anos. Assim os lucros iniciais foram grandes por atender a um público muito mais numeroso e num campo ainda inexplorado, e havia uma quantidade menor de
clientes que constantemente consumiam algo e mantinham a coisa viva. Aos poucos, foi surgindo concorrência, e como meus preços sempre foram caros
(proporcionais ao atendimento e à qualidade dos produtos), mas os produtos dos concorrentes eram os mesmos, já que eu não produzia, apenas revendia, eu fui
progressivamente perdendo espaço até que por volta de 2002 já não mexia com isso pq não compensava e pq estava envolvido com outras coisas q me tomavam
tempo. Acho q foi correto ter alargado os horizontes geográficos de atuação, em vez de ampliar a variedade de produtos, e depois migrar paulatinamente para outra
atividade, em vez de ficar disputando menores preços com os concorrentes, que se multiplicavam desenfreadamente e assolavam os preços. Isso pq o Xadrez é um
nicho minúsculo. Se fosse na área de construção civil, ou no setor alimentício, ou de transportes, ou qq outro em q houvesse muita procura, daria folgadamente para
permanecer com 10 ou 100 concorrentes na mesma área. No caso de listas telefônicas, creio que haja cerca de 5.000 municípios nos quais pode atuar, e pode
permanecer anos em cada um. Porém não é simples como anunciar numa revista especializada. Para atingir seu público, precisará de alguma estratégia apropriada
(visitar pessoalmente tb não é apropriado, obviamente). Tem q pensar numa solução em larga escala, sem q precise ir fisicamente a cada uma para pesquisar, e
mesmo para atuar. Pode aplicar seus $ 8k em alguma solução para isso. Uma simples carta ou telefonema ou e-mail a cada prefeitura (ou a qq cidadão ou
estabelecimento) pode ser suficiente para saber se o serviço existe na cidade.
11:11 (5 minutos atrás)
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H
Citei um exemplo de empreendimento com Xadrez q não evoluiu e não teria como evoluir. Todas as revistas de Xadrez faliram em menos de 2 anos, exceto a Xadrez
Coop, publicada pela Confederação Brasileira e q cobrava compulsoriamente a assinatura dos associados, q durou cerca de 5 anos. Acho um exemplo interessante por
mostrar como é possível lucrar mesmo num terreno muitíssimo estéril, desde q algumas condições sejam atendidas, tais como domínio do assunto/produto,
credibilidade, qualidade. Mesmo com preços altos, formei uma lista de mala-direta com cerca de 300 clientes, dos quais cerca de 20 compravam alguma coisa a cada
mês.
.
No seu caso, acho que uma analogia melhor seria com o Thomas Case, que chegou ao Brasil sem muitos recursos e sem falar direito português. Começou a procurar
emprego, e achou que o procedimento mais eficiente seria enviando cartas com seu currículo. Enviou muitas cartas, e logo recebeu muito mais propostas de emprego
do q ele poderia aceitar. Percebeu imediatamente que a solução era muito superior ao problema q ele tentava resolver, e seria um imenso desperdício ele apenas
aceitar um daqueles empregos. Então decidiu prestar serviços de recolocar outros profissionais. Ele já possuía os endereços, telefones etc. das empresas, e tinha até
algumas ofertas de empregos nas mãos, aguardando profissonais capacitados. Faltava emendar com a outra ponta, q seria encontrar os profissionais competentes.
Então começou a prestar esse serviço. Em 2004 o Grupo Catho tinha um banco de dados com 1.800.000 currículos (anunciavam 120.000 por motivos que quem
trabalhou no grupo talvez conheça). Era a maior empresa de recolocação do Brasil. Atualmente não sei como está, sei q foi vendida há cerca de 2 anos. Ele se
especializou em apenas um produto q se mostrou promissor, e o propagou por todo o território nacional.
11:16 (0 minutos atrás)
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H
É diferente do Abílio Diniz, cuja própria natureza do empreendimento requer variedade, e quanto mais ele diversificar, mais autonomia consegue em relação a
fornecedores. Mesmo assim, antes de começar a diversificar, ele se expandiu territeriolamente antes de se expandir em variedade de produtos. Isso pq lançar novos
produtos sempre envolve mais riscos, e só faz sentido quando já se pode se dar o luxo de sofrer eventuais perdas, ou quando se atingiu os limites de saturação que
impedem (ou dificultam muito) a expansão geográfica. Na essência, a tese se fundamenta em que pessoas, em geral, são mais semelhantes entre si do que produtos
entre si. Então é mais correto esperar que outras pessoas apresentem mesmo comportamento perante o mesmo produto do que esperar que outros produtos
produzam mesmo efeito nas mesmas pessoas.
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