Introdução • O nosso grupo debruçou-se sobre o tema dos símbolos nacionais, sendo esses símbolos os hinos e bandeiras dos 4 países parceiros no projecto EuTuNós: a Espanha, Itália, França e Portugal. • Em relação aos hinos desses países falamos de toda a sua história (quando e como apareceram e quem os inventou). Damos também a conhecer as letras desses hinos. • Em relação as bandeiras, tal como aconteceu com os hinos nacionais, descrevemos toda a sua história, desde a 1ª bandeira até a actual e o significado dos elementos que constituem essas bandeiras. Finalmente em relação ao hino português, explicamos o significado de uma das suas estrofes: “Contra os canhões, marchar, marchar”, ainda hoje foco de controvérsia. A Portuguesa Hino Português • • • A Portuguesa (hino Nacional Português) nasceu em 1890. Este hino foi composto em 1890, com a letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil. Originalmente em vez de se dizer “contra os canhões” como se diz no presente, dizia-se “contra os bretões”, ou seja, os ingleses. Alfredo Keil “Contra os bretões, marchar, marchar” • Portugal possuía poucos territórios junto ao litoral – Guiné, Angola e Moçambique. • O governo português de 1889 fez um grande projecto, que ficou conhecido por Mapa Cor-de-Rosa, onde reivindicava todas as terras entre Angola e Moçambique. • Os ingleses não concordaram com este mapa e lançaram um ultimato, ameaçando Portugal com a guerra, se os Portugueses não despovoassem esses territórios. • O rei D. Carlos foi obrigado a ceder, algo que foi considerado como um gesto humilhante. • É assim que nasce o hino português como “resposta” aos ingleses, sendo mais evidente na frase “contra os bretões, marchar, marchar”, que acabou por ser mais tarde alterado para: “contra os canhões, marchar, marchar”. A Portuguesa Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! A bandeira Portuguesa • • • • A bandeira tem um significado muito mais obscuro que o tradicionalmente aceite. O vermelho é uma das cores tradicionais do Federalismo Ibérico, uma ideologia Socialista O verde era a cor que convinha aos homens do futuro, isto é aos positivistas. No seu centro encontra-se o escudo de armas portuguesas sobreposto a uma esfera armilar que representa o Império Colonial Português e as descobertas feitas por Portugal. Hino Francês La Marseillaise • La Marseillaise (A Marselhesa) é o hino nacional de França. Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Liste em 1792, como canção revolucionária. • Foi a convenção que declarou a canção como hino em 14 de Julho de 1795. • Napoleão baniu este Hino, durante o seu império, tal como Luís XVIII na 2ª restauração, devido ao seu carácter revolucionário. A revolução de 1830, concedeu-lhe novamente estatuto de Hino Nacional. Bandeira Francesa • A bandeira francesa, tricolor em três faixas verticais (Azul, Branca e Vermelha), simboliza a Revolução Francesa (1789), sendo que a cor azul representa o poder Legislativo, a cor branca representa o poder Executivo e a cor vermelha representa o Povo. Hino Italiano- Fratelli d´Itália • O Hino Italiano chama-se “Irmãos de Itália” (em português “Irmãos de Itália”). Foi adoptado no ano de 1946. A sua letra foi escrita pelo compositor Italiano Goffredo Mameli e a música foi composta pelo músico Michele Novaro. Bandeira de Itália • • • • Não existe uma resposta clara em relação ao significado da bandeira Italiana. A hipótese mais credível é a de Valerio Fiorini, que diz que as cores vieram dos uniformes da milícia Cívica de Milão, que eram verdes e Brancos com um pouco de Vermelho. A primeira bandeira Italiana chamava-se “Tricolore” e tornouse bandeira do Reino de Itália em 1861. No dia 19 de Junho de 1946, a Tricolore tornou-se a bandeira da República Italiana. Hino de Espanha “La Marcha Real” • O hino Espanhol é um dos mais antigos da Europa, encontrou-se a sua partitura num documento do ano de 1761, cujo autor é Manuel Espinosa, na qual aparece o Hino como o nome “La Marcha Granadera”. • Em pouco tempo os Espanhóis consideram-na como Hino Nacional, e começaram a chamá-la “Marcha Real”. • Este hino é um dos raros Hinos Nacionais que não têm letra e têm apenas música. Bandeira de Espanha • A bandeira Nacional Espanhola, nasceu com o Real Decreto de 21 de Maio de 1785. A bandeira foi muito bem recebida pelo povo Espanhol. • • Na II República, foi usada uma bandeira tricolor com 3 franjas iguais. Com o Regime Franquista voltou-se a adoptar a bandeira bicolor, mas com o escudo da ditadura Franquista. • A bandeira é constitituida pelo antigo escudo de armas com as bandeiras dos Rienos que se uniram para formar Espanha: Castilla y León, Aragón, Navarra e a flor que simboliza o Reino de Granada. • No centro está o escudo da casa Borbón. Ao lado estão duas colunas com uma frase latina: “Plus Ultra”- Mais Além - fazendo referência aos Descobrimentos efectuados em 1492 por Cristóvão Colombo. • Finalmente em cima do escudo está a coroa - símbolo da monarquia. Conclusão • As cores e os constituintes das bandeiras destes 4 países – Portugal, Espanha, França e Itália -, sobre os quais realizámos este trabalho, têm significados completamente diferentes do que a maioria das pessoas pensam (em especial a bandeira de Portugal, que tem um significado completamente diferente do que o povo acredita). • A pesquisa efectuada permitiu-nos descobrir que o Hino Português e o Hino Italiano são relativamente recentes e que dos 4 Hinos os Hinos Espanhol e Francês são os mais antigos, pois talvez tenham sido “criados” no século XVIII. Bibliografia: Diciopédia 2005 es.wikipedia.org www.heroisdomar.com pt.wikipedia.org www.libreria.com.br Trabalho realizado por: . Bruno Ferreira . Bruno Rosa . Ricardo Guimarães . Rui Garrido E.S.F.M.P., Maio de 2006 Projecto financiado com o apoio da Comissão Europeia. A informação contida nesta publicação (comunicação) vincula exclusivamente o autor, não sendo a Comissão responsável pela utilização que dela possa ser feita.