INTRODUÇÃO........................................................................................................ 3 1. EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO ..................................................................... 4 2. METODOLOGIA ADOTADA ........................................................................... 5 3. O MODELO CAF ............................................................................................. 7 4. GRELHA DE RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO .................................. 10 5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ....................................................... 12 CRITÉRIO 1. LIDERANÇA ............................................................................... 12 CRITÉRIO 2. PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA .............................................. 13 CRITÉRIO 3. GESTÃO DAS PESSOAS ........................................................... 15 CRITÉRIO 4. PARCERIAS E RECURSOS ....................................................... 16 CRITÉRIO 5. GESTÃO DOS PROCESSOS E DA MUDANÇA ......................... 18 CRITÉRIO 6. RESULTADOS ORIENTADOS PARA OS CLIENTES ................ 19 CRITÉRIO 7. RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS ............................... 20 CRITÉRIO 8. IMPACTO NA SOCIEDADE ........................................................ 20 CRITÉRIO 9. RESULTADOS DE DESEMPENHO ............................................ 21 6. ANÁLISE DOS RESULTADOS ESCOLARES .............................................. 22 6.1. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA .......................................... 22 6.2. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA ......................................... 24 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 28 8. PLANO DE MELHORIAS .............................................................................. 29 2 INTRODUÇÃO «Não basta querer avaliar tudo e todos de qualquer maneira, é preciso saber o que se quer avaliar, para que se quer avaliar e como se vai avaliar. A cultura de avaliação tem de cair na terra boa que existe nas escolas, nascer e crescer gradualmente, até ganhar raízes. (…) Vamos partir da singela e fecunda ideia dos Planos de Melhoria Gradual e vamos escolher esta outra porta na temática da avaliação da escola. Se a escola se coloca numa dinâmica de melhoria gradual do seu desempenho é esta mesma rota que deve constituir o seu norte.» Azevedo, 2003 A autoavaliação tem carácter obrigatório, definido na Lei n° 31/2002 de 20 de Dezembro, designada por "Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior". A lei não estabelece normas relativamente aos procedimentos de avaliação, mas formula a exigência de que estes se devem submeter "a padrões de qualidade devidamente certificados" (art°7). A adesão de um número cada vez maior de escolas a experiências de autoavaliação exemplifica o reconhecimento, por parte dos atores educativos, da função que esta tem no desenvolvimento das organizações escolares e dos seus profissionais. O Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo é exemplo disso, pois procura a excelência com o principal objetivo de melhorar a qualidade do seu serviço enquanto instituição educativa. Para além de as escolas, com a implementação da CAP cumprirem esta lei, a autoavaliação também lhes permite "gerir a pressão da avaliação externa institucional", quer antecipando a identificação dos seus pontos fortes e áreas de melhoria, quer preparando a justificação/fundamentação das fragilidades identificadas pelos serviços de avaliação externa (Inspeçãogeral da Educação). A autoavaliação é ainda um excelente instrumento de "marketing" da escola, pois a divulgação dos resultados junto da comunidade contribui para o seu reconhecimento público. Os objetivos da autoavaliação são os seguintes: 3 ■ Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da organização da escola e dos seus níveis de eficiência e eficácia; ■ Assegurar o sucesso educativo baseado numa política de qualidade, exigência e responsabilidade; ■ Incentivar ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos resultados da escola; ■ Garantir a credibilidade do desempenho da escola; ■ Atingir a certificação dos padrões de qualidade da escola. Tudo isto impõe um planeamento adequado de toda a atividade da escola numa perspetiva de gestão escolar de excelência, através de processos de melhoria contínua ao ritmo possível da escola e em função dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo. Assim sendo, foi implementada neste Agrupamento a CAF (Common Assessment Framework), com vista à melhoria contínua da gestão interna da escola, satisfazendo as necessidades dos colaboradores (Pessoal Docente e Pessoal Não Docente), assim como dos alunos e pais/encarregados de educação. 1. EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO A equipa interna de autoavaliação é formada pelos seguintes elementos: > Carlos Marques (Presidente do Conselho Geral) > Zulmira Santos (Coordenadora de Departamento 1.º CEB) > Celeste Martins (Coordenadora Departamento Educação pré-escolar) > Clarinda Pires (representante de francês) > Cláudia Pinto (docente de matemática) > Margarida Silva (Assistente Administrativa) > António Fortuna (Coordenador do desporto escolar) > Edite Angélico (Coordenadora da BE) > Jaime Fernandes (Coordenador do PTE) > Rosa Figueiredo (Presidente Conselho Pedagógico) 4 2. METODOLOGIA ADOTADA A metodologia utilizada no AEPC, que teve início em Janeiro de 2012, desenrolou-se da seguinte forma: a) Constituição da Equipa de Autoavaliação; b) Reunião da Equipa de Autoavaliação para definir a estratégia a seguir para a explicação do modelo CAF e a forma de a implementar; c) Reuniões da Equipa de Autoavaliação, para a elaboração dos indicadores dos questionários a aplicar ao Pessoal Docente, Pessoal Não Docente, Alunos e Pais/Encarregados de Educação; d) Preenchimento da Grelha de Autoavaliação pela Equipa, em que cada indicador dos critérios da CAF foi pontuado com base em evidências; e) Apuramento dos resultados dos questionários; f) Reunião da Equipa de Autoavaliação, para a discussão dos resultados da avaliação interna e as medidas de melhoria a implementar. A equipa de autoavaliação recorreu aos seguintes instrumentos: 1 – Fontes documentais 2 – Questionários concebidos com base no Modelo de Excelência EFQM adaptado à Organização-Escola, designado “Modelo Personalizado”, servindo dois objetivos: relacionadas com os critérios CAF; Utilizou-se o inquérito por questionário aos diversos membros da comunidade educativa, tendo por base os critérios definidos e o público-alvo que constam da tabela seguinte: 5 Relatório Autoavaliação CRITÉRIOS GRUPOS NÚMERO 1-Liderança Pessoal docente 139 2-Planeamento e Estratégia Pessoal docente 139 3-Gestão das Pessoas Pessoal docente 139 4-Parcerias e Recursos Pessoal docente 139 5-Gestão dos Processos e da Mudança 6-Resultados Orientados para o Cliente/Cidadão Pessoal docente 139 Alunos do Ensino Secundário 222 222 Famílias: Secundário Pessoal docente 7-Resultados relativos às Pessoas 139 Pessoal não docente Entidades parceiras do agrupamento 8-Impacto na Sociedade 9- Resultados de DesempenhoChave 50 85 139 Pessoal docente Os inquéritos destinados ao pessoal docente e não docente, aos alunos e membros da comunidade foram disponibilizados on-line através do LimeService (com um link para cada um dos inquéritos) - um servidor de elaboração de instrumentos de pesquisa online. Nos critérios e subcritérios, cada pergunta correspondeu a um item de pesquisa que foi classificado segundo o seguinte código: Muito mau 0 Mau 1 Medíocre 2 Suficiente 3 Bom 4 Muito bom 5 Não Sei NS As respostas foram armazenadas, por inquérito e grupo de perguntas, numa conta própria criada para o Agrupamento. Obtido um numero de respostas superior a 76% da população alvo em cada um dos inquéritos, usaram-se os filtros gerais disponibilizados pelo Limesurvey 1.92 e exportados os dados para um ficheiro de comandos SPSS/PASW. Os resultados estatísticos foram de seguida selecionados para formatos de saída PDF com amostragem de 6 Relatório Autoavaliação gráficos. A partir dos resultados estatísticos apurados foi feita uma análise quantitativa dos itens em pesquisa que permitiram efetuar uma classificação, através do cálculo da média simples das diferentes respostas. Os resultados foram agrupados em tabelas que se encontram numa compilação em anexo à presente publicação. Os inquéritos distribuídos aos encarregados de educação foram entregues em papel, a taxa de devolução foi de 56% e os dados foram trabalhados manualmente. 3. O MODELO CAF “A autoavaliação através do modelo CAF oferece à organização uma oportunidade para aprender a conhecer-se. Comparada com um modelo de gestão da qualidade total, a CAF é um modelo simples, especialmente concebido para dar uma noção do desempenho da organização”. (DGAP, 2006:5) A Estrutura Comum de Avaliação – Common Assessment Framework (CAF) – resultou da cooperação desenvolvida entre os Ministros da União Europeia (UE) responsáveis pela Administração Pública. A pedido dos Diretores-Gerais das Administrações Públicas da UE, foi desenvolvida uma nova versão da CAF pelo Innovative Public Service Group. A CAF consiste numa ferramenta que foi construída para ajudar as organizações públicas da UE a compreender e utilizar as técnicas de gestão da qualidade de modo a melhorarem o respetivo desempenho. Trata-se de uma ferramenta simples, de fácil utilização, que permite a autoavaliação das organizações públicas. A CAF tem 4 objetivos principais: 1.Apreender as características essenciais das organizações públicas; 2.Servir como instrumento para os gestores públicos que queiram melhorar o desempenho dos organismos que dirigem; 3.Servir de “ponte” entre os vários modelos utilizados na gestão da qualidade pelas administrações públicas da UE; 4.Facilitar a utilização do “benchmarking” entre organizações públicas. 7 Relatório Autoavaliação A CAF foi desenhada para ser utilizada por todos os sectores da administração pública, bem como pelos diversos níveis de administração nacional, regional e local. A CAF pode também ser utilizada em diversas circunstâncias, designadamente como parte de um programa de reforma ou como ponto de partida para a melhoria contínua de uma organização pública. Em determinadas situações, sobretudo em grandes organismos, a autoavaliação também pode ser levada a cabo apenas numa parte da organização, por exemplo num departamento ou divisão selecionada para o efeito. A CAF estrutura-se em nove caixas que identificam os principais aspetos a ter em conta numa análise organizacional. Dentro de cada uma das caixas existe um critério: 5 Critérios de meios e 4 Critérios de Resultados. Os critérios representam as dimensões da organização que devem ser consideradas durante a avaliação. O modelo tem a seguinte composição: 8 Relatório Autoavaliação Os 9 critérios estão desdobrados em subcritérios, cabendo à equipa de autoavaliação decidir os indicadores que utilizará para recolher evidências sobre o modo como a organização se coloca face à linha de análise definida pelo subcritério. Cabe ainda à equipa de autoavaliação identificar pontos fortes e pontos fracos relativos à organização e aconselhar ações de melhoria que possam ser prosseguidas pela organização no futuro próximo. Embora estejam em jogo convicções pessoais e representações, a autoavaliação centra-se em ações, comportamentos, exemplos e iniciativas realizadas que indiciem sobre essas representações ou intenções. É possível ver nesta estrutura uma preocupação de objetividade. Outra preocupação de objetividade está no esquema de atribuição de pontuação, cujas tabelas, quer de Meios, quer de Resultados, são rígidas. Finalmente, outro garante de objetividade repousa no mecanismo de consenso procurado que rege o funcionamento da equipa de autoavaliação. Realizado o trabalho de autoavaliação o que pode a organização fazer com os dados que lhe foram facultados? De acordo com o Modelo CAF deve-se fazer duas coisas: implementar um Plano de Melhoria e fazer Benchmarking – isto é, comparar os seus resultados com os de outras organizações semelhantes. Em síntese, a CAF permite: A avaliação baseada em evidências; A tomada de uma posição por parte da direção e um consenso sobre o que tem de ser feito para melhorar a organização; A avaliação através de um conjunto de critérios aceites pelos países europeus; A medição do progresso de uma organização através de autoavaliações periódicas; A ligação entre objetivos e estratégias; A focalização das atividades de melhoria onde são mais necessárias; A promoção e partilha de boas práticas entre diferentes departamentos de uma organização e com outras organizações; A motivação das pessoas da organização através do envolvimento destas no processo de melhoria; 9 Relatório Autoavaliação A identificação dos progressos e dos níveis de melhoria alcançados; A integração de um conjunto de iniciativas de gestão da qualidade nos procedimentos de trabalho. 4. GRELHA DE RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO ESTRATÉGIA RECURSOS 4- PARCERIAS E 3-GESTÃO DAS PESSOAS 2-PLANEAMENTO E 1-LIDERANÇA CRITÉRIOS SUBCRITÉRIOS 1.1-o que a liderança da organização faz para dar uma orientação à organização desenvolvendo a visão, missão e valores. 1.2-desenvolver e implementar um sistema de gestão da organização, do desempenho e da mudança. 1.3-o que o organismo faz para motivar e apoiar as pessoas da organização e servir de modelo. 1.4-o que o organismo faz para gerir as relações com o nível político e com as outras partes interessadas de forma a assegurar uma responsabilidade partilhada. 2.1-o que o organismo faz para obter informação relacionada com necessidades presentes e futuras das partes interessadas. 2.2-desenvolver, rever e atualizar o planeamento e a estratégia tendo em conta as necessidades das partes interessadas e os recursos disponíveis. 2.3-o que o organismo faz para implementar o planeamento e a estratégia em toda a organização. 2.4-o que o organismo faz para planear, implementar e rever a modernização e a inovação da organização. 3.1-o que o organismo faz para planear, gerir e melhorar os recursos humanos em sintonia com o planeamento e estratégia. 3.2-o que o organismo faz para identificar, desenvolver e usar as competências das pessoas em articulação com os objetivos individuais e organizacionais. 3.3-o que o organismo faz para envolver as pessoas através do diálogo e da delegação de responsabilidades. 4.1-medidas existentes na organização para desenvolver e implementar relações de parceria relevantes. 4.2-medidas existentes na organização para desenvolver e implementar parcerias com os cidadãos/clientes. 4.3-medidas existentes na organização para gerir os recursos financeiros. PONTUAÇÃO TOTAL 4,16 4,21 4,14 4,18 4,20 3,87 3,99 3,95 3,93 4,00 4,02 3,97 4,00 4,01 4,11 4,17 3,93 10 Relatório Autoavaliação 4,15 4.4-medidas existentes na organização para gerir o conhecimento e a informação. 4,19 4.5-medidas existentes na organização para gerir os recursos tecnológicos 4,27 4.6-A avaliação deve evidenciar como agrupamento gere os recursos materiais. 4,20 5-GESTÃO DOS PROCESSOS E DA MUDANÇA 6.1-resultados de avaliações da satisfação dos cidadãos/clientes. 9- RESULTADOS DE DESEMPENHOCHAVE 8-IMPACTO NA SOCIEDADE 7RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS 5.1-forma como a organização identifica, concebe, gere e melhora os processos de forma sistemática. 5.2-forma como a organização desenvolve e fornece produtos e serviços orientados para os cidadãos/clientes 5.3-forma como a organização inova os processos envolvendo os cidadãos/clientes 6-RESULTADOS ORIENTADOS PARA OS CIDADÃOS o 4,05 3,86 4,01 4,12 6a - 4,05 6b - 3,43 3,66 6.2-indicadores das medidas orientadas para os cidadãos/clientes. 3,50 7.1-resultados das medições da satisfação e motivação das pessoas. 3,95 4,08 7.2-indicadores pessoas. de resultados relativos às 4,20 8.1- perceções das partes interessadas relativamente aos impactos sociais. 4,05 8.2indicadores de desempenho estabelecidos pela organização. 3,97 9.1-resultados externos organização relativamente objetivos. à 9.2-resultados internos organização relativamente objetivos. à 4,01 social atingidos pela realização dos 4,08 4,16 atingidos pela realização dos 4,23 4,02 TOTAL GLOBAL (média da pontuação dos critérios) 11 Relatório Autoavaliação 5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS CRITÉRIO 1. LIDERANÇA A autoavaliação deve evidenciar a forma como os dirigentes desenvolvem e prosseguem a missão, a visão e os valores necessários para sustentar, a longo prazo, o sucesso da organização e os implementam através de ações e comportamentos adequados e estão pessoalmente comprometidos em assegurar o desenvolvimento e a implementação do sistema de gestão da organização. 1.1. Dar uma orientação à organização, desenvolvendo a sua missão, visão e os valores. (Pontuação 4,13) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões - Divulgação do Projeto Educativo e do Plano de Atividades à comunidade de modo a fazer da sua divulgação uma estratégia de participação e mobilização. -Divulgação dos resultados obtidos a todos os elementos da comunidade educativa, através dos seus representantes. Cultivar a apropriação do sentimento de ação ativo em toda a comunidade. Aumentar o envolvimento da comunidade educativa em todas as atividades promovidas pelo agrupamento. 1.2 Desenvolver e implementar um sistema para a gestão, desempenho e mudança da organização. (Pontuação 4,21) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões O Agrupamento integra o projeto EPIS. O Órgão de Direção define a oferta curricular tendo em conta os recursos humanos e materiais. O Conselho Pedagógico define a oferta curricular do agrupamento tendo em conta o contexto local. Aumentar a diversidade da oferta de percursos escolares. Criar estruturas de acompanhamento do grau de satisfação escolar dos alunos. Realizar consultas periódicas sobre as necessidades dos elementos da comunidade escolar. 1.3 Motivar e apoiar as pessoas da organização e agir como um modelo de conduta. (Pontuação 4,14) Pontos fortes Áreas de melhoria O Órgão de Direção encoraja Elevar os níveis de e apoia a iniciativa e motivação coletiva. criatividade dos professores, alunos, pais/encarregados de educação e pessoal não docente. O Conselho Pedagógico procura articular o Projeto Educativo com a comunidade local. Tópicos/Sugestões Motivar e apoiar as pessoas da organização. Assegurar, periodicamente, canais de recolha de opiniões dos professores, pais/encarregados de educação, alunos, pessoal não docente e demais elementos da comunidade educativa. 12 Relatório Autoavaliação 1.4 Gerir as relações com o nível político e outras partes interessadas com o objetivo de assegurar a partilha de responsabilidades. (Pontuação 4,20) Pontos fortes Áreas de melhoria Número e qualidade das parcerias estabelecidas com Instituições públicas e privadas. Incentivo do desenvolvimento de projetos de interação com o meio. Tópicos/Sugestões Desenvolver o conceito de Promover e realizar marketing e apostar na sua atividades conjuntas divulgação. com outras escolas/agrupamentos. CRITÉRIO 2. PLANEAMENTO E ESTRATÉGIA A autoavaliação deve evidenciar a forma como a organização implementa a sua missão e visão através de uma estratégia clara orientada para todas as partes interessadas, e suportada por políticas, planos, metas, objetivos e processos adequados. 2.1 - O que o organismo faz para obter informação relacionada com necessidades presentes e futuras das partes interessadas. (Pontuação 3,87) Pontos fortes Áreas de melhoria Autoavaliação do Agrupamento. O Projeto Educativo foi elaborado com base na caraterização da comunidade onde a escola está inserida. O Projeto Educativo deve contemplar as necessidades e expetativas dos diferentes setores da comunidade educativa. Tópicos/Sugestões Inquéritos para aferição das necessidades e expetativas de todas as partes interessadas. Contactos entre os encarregados de educação e diretores de turma. Criação de meios por forma a obter o maior número de dados acerca Avaliação regular da das expetativas e necessidades dos qualidade da informação diferentes setores da comunidade e da forma como ela é educativa. recolhida. Fazer a avaliação da qualidade da informação e da forma como ela é recolhida. 2.2 - Desenvolver, rever e atualizar o planeamento e a estratégia tendo em conta as necessidades das partes interessadas e os recursos disponíveis. (Pontuação 3,99) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Revisão do planeamento e estratégia. No Regulamento Interno o enunciado dos direitos e deveres abrange os professores, os técnicos dos SEAE, o pessoal não docente, os alunos, os O Órgão de Direção, em articulação com os órgãos de gestão pedagógica, na definição dos objetivos e metas a atingir, utilizou dados comparativos com Aplicação de Inquéritos. Utilização dos dados da análise e avaliação feitos no Conselho Pedagógico: Relatórios Intercalares e Finais. Planos de Acompanhamento Pedagógico dos Alunos, 13 Relatório Autoavaliação pais/encarregados de educação e outros. O Órgão de Direção, em articulação com o Conselho Pedagógico, acompanha o cumprimento do Plano de Atividades. As atividades previstas no Plano de Atividades propiciam oportunidades de socialização de todos os intervenientes da comunidade educativa. outras escolas. Grupos de trabalho, nomeadamente a nível do Conselho Pedagógico. O pessoal não docente não está familiarizado com os objetivos da escola por forma a contribuir para a sua realização na sua área de trabalho. Relatórios APA. Análise SWOT evidenciada no PE. Formação de grupos de trabalho com elementos do conselho pedagógico para a elaboração, reformulação e avaliação dos documentos organizativos do agrupamento. Incentivar a participação do Pessoal Não Docente na definição das linhas orientadoras do Agrupamento a incluir no Projeto educativo do Agrupamento. Reuniões periódicas com todos os representantes da comunidade educativa. 2.3 - A avaliação deve procurar evidenciar o que o organismo faz para implementar o planeamento e a estratégia em toda a organização. (Pontuação 3,93) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Operacionalização dos objetivos estratégicos e operacionais em planos de atividades. O Regulamento Interno da escola articula-se com o normativo legal em vigor e com o Projeto Educativo. Fomentar o trabalho em equipa. Conhecimento do Regulamento Interno por parte da comunidade educativa Utilização do Jornal da Escola, Jornal local, Site da Escola, Placard’s para divulgar as informações. Organização de equipas de trabalho. Divulgação dos documentos para conhecimento de toda a comunidade educativa. Organização dos horários de forma a fomentar o trabalho de equipa. 2.4 - O que o organismo faz para planear, implementar e rever a modernização e a inovação da organização. (Pontuação 4,00) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Investimento nas novas tecnologias de informação e comunicação. Formação/atualiza ção do pessoal docente e não docente Ações de formação desenvolvidas a nível interno com vista a suprir necessidades específicas. Criação de serviços on-line. Aquisição de programas informáticos simplificadores dos procedimentos administrativos. Supervisão/manutenção entregue a colaboradores internos. Continuar a investir na formação/atualização do pessoal docente e não docente. 14 Relatório Autoavaliação CRITÉRIO 3. GESTÃO DAS PESSOAS A autoavaliação deve evidenciar a forma como a organização estimula e fomenta a gestão da qualidade, proporcionando condições que favoreçam o exercício profissional e o desenvolvimento profissional e pessoal de cada colaborador: promovendo o trabalho em equipa, potenciando as suas capacidades e o desenvolvimento de competências, nomeadamente através da formação contínua e profissional, intimamente articulada com o Projeto educativo; criando canais de informação e comunicação efetivas com a comunidade educativa; proporcionando facilidades sociais, culturais e outras. 3.1. Planear, gerir e melhorar os recursos humanos em sintonia com o planeamento e estratégia. (Pontuação 4,02) Pontos fortes Áreas de melhoria Política de gestão dos recursos humanos evidente no recrutamento e na distribuição de serviço docente e não docente. O Órgão de Direção, na definição do horário de funcionamento da escola, tem em conta as necessidades dos alunos e os transportes. Tópicos/Sugestões Elaboração dos Distribuição e organização horários. do trabalho tendo em conta Levantamento de as situações pessoais e necessidades. familiares de cada pessoa. Na distribuição e organização do trabalho não docente devem ser criadas facilidades, proporcionando horários flexíveis 3.2. Identificar, desenvolver e usar as competências das pessoas em articulação com os objetivos individuais e organizacionais. (Pontuação 3,97) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões O Órgão de Direção fomenta e facilita aos professores a frequência de cursos/ações de atualização de conhecimentos científicos das suas áreas. O Diretor de Turma deve propiciar espaços de debate e reflexão que estimulem a partilha de experiências e saberes e a interdisciplinaridade. O Diretor de Turma deve promover formas de trabalho cooperativo entre os professores da turma. Organizar os Planos de Formação tendo em conta as propostas/necessidad es dos colaboradores. 3.3. Envolver as pessoas através responsabilidades. (Pontuação 4,01) Pontos fortes do diálogo e Áreas de melhoria Constituição de equipas de Deve haver recolha de trabalho. sugestões dos Os professores promovem, em colaboradores. articulação com o Órgão de Na escola deve da delegação de Tópicos/Sugestões Questionar de forma proactiva as pessoas acerca das suas ideias e sugestões e 15 Relatório Autoavaliação Direção e o Conselho Pedagógico, atividades sociais e culturais que constam no Plano de Atividades. O Serviço de Psicologia e Orientação articula-se com as estruturas de orientação educativa. O Órgão de Direção divulga os resultados da avaliação do desempenho da escola à comunidade escolar através dos seus representantes. desenvolver-se uma cultura de cooperação que apele ao “profissionalismo interativo”. O Órgão de Direção e o Conselho Pedagógico devem promover, em articulação com outras escolas, a partilha das melhores práticas e do conhecimento. desenvolver mecanismos apropriados acolher contributos. os para os CRITÉRIO 4. PARCERIAS E RECURSOS A autoavaliação deve evidenciar a forma como a organização planeia e gere as parcerias e os recursos internos de forma a garantir a prossecução da política e da estratégia e o eficaz funcionamento dos processos. 4.1. Como o agrupamento promove e implementa relações de parceria. (Pontuação 4,11) Pontos fortes Áreas de melhoria Intercâmbio de Enquadramento adequado para a colaboradores com os participação dos pais, parceiros. encarregados de educação e alunos no Agrupamento e na comunidade. Tópicos/Sugestões Articular com a Associação de Pais atividades conjuntas com os Encarregados de Educação. 4.2. Medidas existentes na organização para desenvolver e implementar parcerias com a comunidade escolar. (Pontuação 4,17) Pontos fortes Publicação de informação em jornais (escolar e local), revistas e página da escola sobre o Agrupamento, as suas atividades, projetos e resultados. Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões O agrupamento não tem por hábito Publicar os relatórios recolher sugestões/reclamações das atividades dos encarregados de educação e realizadas. alunos. Participação dos pais, encarregados de educação e alunos no processo de tomada de decisão. 4.3. Forma como o agrupamento gere os recursos financeiros. (Pontuação 3,93) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões 16 Relatório Autoavaliação Avaliação positiva por parte da auditoria financeira da Inspeção. Bom planeamento e execução de atividades no domínio da ação social escolar (ASE). Articulação da gestão financeira com os objetivos estratégicos do Agrupamento. Não há divulgação dos documentos nem das tomadas de decisão, perante a comunidade educativa. Há falta de informação do orçamento atribuído aos departamentos e da evolução da sua execução. Divulgação do relatório financeiro Rentabilização de produtos executados pelos cursos profissionais 4.4. Forma como o agrupamento planeia e gere a informação e o conhecimento. (Pontuação 3,93) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Acesso generalizado à informação em tempo útil. O correio eletrónico institucional é um bom meio de comunicação interna. Rigor e segurança da informação Comunicação com os Encarregados de Educação (e-mail, SMS, …) Maior sensibilização para a consulta do sítio do Agrupamento e utilização dos contactos disponibilizados (email, fax…) 4.5. Forma como o agrupamento gere a tecnologia de forma integrada e ao serviço do ensino. (Pontuação 4,27) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Utilização da Plataforma Moodle e dos recursos informáticos. Os professores utilizam as tecnologias de informação e comunicação como recurso pedagógico e instrumento de desenvolvimento pessoal e profissional. Formação do pessoal docente, não docente e pais de forma a rentabilizar as novas tecnologias. Promover ações de formação no âmbito das novas tecnologias. 4.6. Forma como o agrupamento planeia e gere os recursos materiais. (Pontuação 4,20) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Manutenção das instalações e dos materiais. Na aquisição de material são tidas em conta as propostas e necessidades dos professores e dos departamentos. Ausência de rampas abrigadas da chuva e falta de acessos para o 1º piso destinados a pessoas com mobilidade reduzida. Deficiente triagem seletiva dos resíduos de forma generalizada. Inventariação dos bens do Estado por concluir. Criação de rampas nas escadas abrigadas da chuva. Maior sensibilização e controle sobre a triagem dos resíduos. Conclusão e divulgação do inventário dos bens do Estado Criação de espaços com objetivos devidamente identificados (sala de estudo, sala de convívio…) 17 Relatório Autoavaliação CRITÉRIO 5. GESTÃO DOS PROCESSOS E DA MUDANÇA A autoavaliação deve evidenciar a forma como a organização concebe, gere e melhora os seus processos de modo a apoiar e inovar a política e a estratégia definidas, a garantir a plena satisfação e a gerar mais-valias para os seus clientes e outras partes interessadas. 5.1 - Como a organização identifica, concebe, gere e melhora os processos de forma sistemática. (Pontuação 4,05) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões A Direção, em articulação com o Conselho Pedagógico, considera que a avaliação das necessidades educativas dos alunos é um processo determinante do sucesso do processo educativo da escola. Liderança do coordenador de departamento na consolidação das práticas interdisciplinares. O Coordenador de Departamento, em articulação com os Delegados de grupo Disciplinar, coordena a gestão dos programas. 5.2 - Como a organização desenvolve e fornece produtos e serviços orientados para os cidadãos/clientes. (Pontuação 3,86) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Os horários de atendimento e Aplicar questionários para de funcionamento dos vários aferir quais são os serviços estão afixados e serviços e produtos divulgados. desejados e necessários pelos cidadãos/clientes. Criar mecanismos de resposta e gestão das reclamações e dos procedimentos. Aplicar questionários para aferir quais são os serviços e produtos desejados e necessários pelos cidadãos/clientes. 5.3 - Como a organização inova os processos envolvendo os cidadãos/clientes. (Pontuação 4,12) Pontos fortes Os professores entendem a avaliação como um elemento do processo de ensino e aprendizagem. Os professores informam os alunos sobre os critérios de avaliação que utilizam. Áreas de melhoria Promoção por parte coordenador de departamento trabalho cooperativo entre professores que o integram, organização e utilização recursos e materiais didáticos. Tópicos/Sugestões do do os na de O coordenador de departamento deve liderar os professores na consolidação de práticas interdisciplinares. 18 Relatório Autoavaliação CRITÉRIO 6. RESULTADOS ORIENTADOS PARA OS CLIENTES A autoavaliação deve evidenciar os resultados que a organização atinge em relação à satisfação dos seus clientes internos e externos. 6.1 - A avaliação deve ter em conta os resultados de avaliações da satisfação dos cidadãos/clientes. (Pontuação 3,50) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Organização dos horários de modo a proporcionar as atividades de enriquecimento curricular aos alunos do 2.º e 3.ºciclos. Atendimento que a escola proporciona aos pais/encarregados de educação. O Diretor de Turma comunica aos pais/encarregados de educação o horário de atendimento. Confiança nos professores por parte dos pais/encarregados de educação. Os professores da turma dialogam com os alunos da turma. Conhecimento insuficiente dos documentos estratégicos: Regulamento Interno e Projeto Educativo. A participação das famílias nas atividades da escola é pouco satisfatória. Falta de espaços físicos destinados ao lazer dos alunos. Conservação dos espaços existentes. Aplicação de questionários de satisfação aos utentes. Criar um folheto informativo que divulgue a localização on-line do Regulamento Interno aos Pais e Encarregados de Educação aquando da abertura do ano letivo. Incentivar a participação das famílias nas atividades da escola. Envolvimento dos alunos na discussão do Projeto Educativo e na programação das atividades do Agrupamento. 6.2 - A avaliação deve ter em conta os indicadores das medidas orientadas para os cidadãos/clientes. (Pontuação 3,5) Pontos fortes Áreas de melhoria Número elevado de retenções Marcação das sobretudo no 7.º ano de reuniões com escolaridade. os pais em Sucesso escolar no 3.º ciclo e horário pós ensino secundário abaixo da laboral. média nacional. Desempenho escolar dos alunos. Falta de registo das sugestões. Tópicos/Sugestões Atribuição de vários prémios aos alunos ao longo do ano letivo no âmbito das várias atividades do plano anual do agrupamento. Marcação das reuniões com os pais em horário pós laboral. Existência de um livro de registo de sugestões na escola. 19 Relatório Autoavaliação CRITÉRIO 7. RESULTADOS RELATIVOS ÀS PESSOAS A autoavaliação deve evidenciar a forma como o Agrupamento planifica e gere as parcerias externas com outras instituições e os recursos de que dispõe bem como a tecnologia de informação e comunicação, por forma a apoiar a sua política e estratégia de desenvolvimento e os planos de ação atuais e futuros. 7.1. Resultados das medições da satisfação e motivação das pessoas. (Pontuação 3,95) Pontos fortes Relação com o órgão de direção. Os professores gostariam de permanecer nesta escola. O Órgão de Gestão é competente e dinâmico. Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Participação na elaboração Aplicação /reformulação do Regulamento questionários. Interno e na definição dos objetivos do Agrupamento. de 7.2. Indicadores de resultados relativos às pessoas. (Pontuação 4,2) Pontos fortes Áreas de melhoria Envolvimento das pessoas Sistema de sugestões. nas atividades propostas. Manual de acolhimento. Nível de utilização das tecnologias de informação e comunicação. Clima de escola. Tópicos/Sugestões Criar um manual de acolhimento e um sistema de recolha de sugestões. CRITÉRIO 8. IMPACTO NA SOCIEDADE Resultados que a organização atinge na satisfação das necessidades e expetativas da comunidade local, nacional ou internacional (conforme apropriado). Este critério mede o impacto na sociedade da atuação do organismo fora do âmbito da sua atividade principal ou competências específicas atribuídas por lei. 8.1. Perceções das partes interessadas relativamente aos impactos sociais. (Pontuação 4,05) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Estágios e outras experiências proporcionados aos alunos. Site da escola. Relação com a autarquia e juntas de freguesia. Projetos Comenius. Colaboração em projetos de desenvolvimento comunitário. Imagem menos positiva do Agrupamento, fora da escola, transmitida pelos alunos em geral. Envolver os elementos com mais disponibilidade. Fazer levantamento das ocorrências 20 Relatório Autoavaliação 8.2. Indicadores de desempenho social estabelecidos pela organização. (Pontuação 3,97) Pontos fortes Áreas de melhoria Tópicos/Sugestões Participação da comunidade, na Comprometer mais a Divulgação das vida do Agrupamento, comunidade. atividades do nomeadamente na definição dos Propor no Plano Anual agrupamento. objetivos educativos. de Atividades a Participação em projetos Desenvolvimento de projetos de participação em europeus. índole lúdica e cultural, fora do eventos locais: Feira Medidas de preservação horário letivo. da maçã, Feira do do ambiente. Promoção, por parte do Queijo, …. Agrupamento, de iniciativas que proporcionam à comunidade experiências e conhecimentos sobre práticas profissionais. CRITÉRIO 9. RESULTADOS DE DESEMPENHO Os resultados que a organização atinge em relação ao desempenho planeado, quanto à sua missão ou atividade principal, quanto a objetivos específicos e quanto à satisfação das necessidades e expetativas de todos aqueles que têm interesse (financeiro ou outro) na organização. 9.1 - Resultados externos atingidos pela organização relativamente à realização dos objetivos. (Pontuação 4,08) Pontos fortes Áreas de melhoria Análise dos resultados escolares dos alunos feita Índices de sucesso escolar. pelo Conselho Pedagógico e pelos Departamentos. Bom ambiente escolar. Tópicos/Sugestões Valorização do trabalho por parte das famílias. Aplicação dos critérios utilizados na constituição de turmas e integração dos alunos. 9.2-resultados internos atingidos pela organização relativamente à realização dos objetivos. (Pontuação 4,23) Pontos fortes Boa gestão do orçamento do agrupamento. Envolvimento dos colaboradores internos na manutenção dos materiais. Áreas de melhoria Receitas próprias. Tópicos/Sugestões Diversificar a oferta de serviços geradores de receitas próprias. 21 Relatório Autoavaliação 6. ANÁLISE DOS RESULTADOS ESCOLARES 6.1. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA Apresentam-se, em seguida, os resultados obtidos na unidade orgânica atual a nível da avaliação interna nos anos letivos 2010/2011 e 2011/2012. Os dados apresentados foram retirados da “MISI” e de uma forma geral revelam que, a nível interno, os resultados se aproxima dos resultados nacionais, ultrapassando-os na maior parte dos casos. É de destacar pela negativa os resultados do 12.º ano referentes ao ano letivo 2010/2011. Ano letivo 2010/2011 NÍVEIS DE ENSINO ANOS % SUCESSO UNIDADE ORGÂNICA % SUCESSO NACIONAL 2.º 93,7% (+0,6%) 93.1 % 3.º 91,2% (-6,2%) 97.4 % 4.º 96,9% (+0,6%) 96.3 % 5.º 98.6 % (+ 6, 3%) 92.3 % 6.º 96.2 % (+ 3, 7%) 92.5 % 7.º 84.7 % (+ 0, 6%) 84.1 % 8.º 91.4 % (+1, 7%) 89.7 % 9.º 87.8 % (-1, 6%) 86.2 % 10.º 87.9 % (+3, 1%) 84.8 % 11.º 97.1 % (+ 8,1) 89.0 % 12.º 50.0 % (- 13, 3%) 63.3 % 1.º ano 100.0 % (+ 3, 3%) 96.7 % 2.º ano 97.0 % (- 1, 9%) 98.9 % 3.º ano 77.8 % (+ 10, 7%) 67.1 % SEC 100% (+15%) 85% 1.º CICLO 2.º CICLO 3.º CICLO PROFISSIONAIS SECUNDÁRIO CH EFA 22 Relatório Autoavaliação Ano letivo 2011/2012 NÍVEIS DE ENSINO ANOS % SUCESSO UNIDADE ORGÂNICA % SUCESSO NACIONAL 2.º 92,6% (+2%) 90,6% 3.º 93,5% (- 2,1%) 95,6% 4.º 98,1% (+ 3,5%) 94,6% 5.º 98,5% (+8,4%) 90,1% 6.º 97,2% (+10,9%) 86,3% 7.º 80,7% (-1,4%) 82,1% 8.º 94,2% (+8%) 86,2% 9.º 77,8% (-4,5%) 82,3% 10.º 96,3% (+11,8) 84,5% 11.º 85,7% (-1,1%) 86,8% 12.º 77,1% (+12,2%) 64,9% 1.º Ano 100% (+2,5%) 97.5 % 2.º Ano 100% (+0,9%) 99.1 % 3.º Ano 100% (+35,8%) 64.2 % SEC 100% (+15,8%) 1.º CICLO 2.º CICLO 3.º CICLO PROFISSIONAIS SECUNDÁRIO CH EFA 84.2 % 23 Relatório Autoavaliação 6.2. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA A Análise dos resultados escolares aqui apresentada foi elaborada com base nos dados facultados pelo Gave, no que concerne às provas de Aferição do 4.º ano de escolaridade, e os obtidos na avaliação externa no Ensino Básico e no Ensino Secundário, baseando-se nos dados facultados pelo MEC através da MISI referentes aos anos letivos de 2010/2011 e 2011/2012. PROVAS DE AFERIÇÃO (4.º ano de escolaridade) De acordo com os relatórios apresentados pelo GAVE, os resultados têm por base as respostas totalmente corretas nos diversos domínios. Do desempenho dos alunos do Agrupamento constataram-se os seguintes resultados: Em 2011, relativamente a Língua Portuguesa, globalmente, o Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo regista uma prestação de 66,5%, abaixo da média nacional de 68,8%, bem como das médias regionais relativas à NUTII Centro e NUTIII Dão Lafões que são respetivamente de 69,6% e 71,1%. Da observação e análise dos resultados, conclui-se que neste Agrupamento, comparativamente à média nacional, na área de Língua Portuguesa, estamos abaixo da média no domínio da Leitura e acima nos domínios de Conhecimento Explícito da Língua e Expressão Escrita. Relativamente aos resultados globais na área de Matemática, estes situaram-se nos 64,5% que são inferiores à média nacional de 67,8%. Salienta-se que as médias regionais NUTII Centro e NUTIII Dão Lafões, respetivamente de 69% e 70,9%, se situam claramente acima da média registada a nível de Agrupamento e até acima da média nacional. Os resultados são inferiores aos obtidos a nível nacional em três das áreas temáticas: Números e Cálculo, Geometria e Medidas e Álgebra e Funções. É sensivelmente igual à média nacional na área temática de Estatísticas e Probabilidades. Em 2012, na área de Língua Portuguesa, a média global de 67,0%, situa-se acima da média nacional de 66,0%, bem como da média regional 24 Relatório Autoavaliação relativa à NUTII Centro 66,6%. No entanto, fica abaixo da média regional respeitante à NUTIII Dão Lafões que é respetivamente de 69,2%. Comparativamente à média nacional, estamos abaixo da média no domínio da Escrita e acima nos domínios do Funcionamento da Língua e da Leitura Relativamente à Matemática, globalmente regista-se a obtenção de resultados a nível de Agrupamento de 52,9% que são inferiores à média nacional que foi de 53,4%. Relativamente aos resultados globais na disciplina de Matemática salienta-se que as médias regionais NUTII Centro e NUTIII Dão Lafões, respetivamente de 54,1% e 58,7%, se situam acima da média registada a nível de Agrupamento e até acima da média nacional. Os resultados são inferiores aos obtidos a nível nacional em duas das áreas temáticas: Números e Operações e Geometria e Medida. São superiores à média nacional na área temática Organização e Tratamento de Dados. Comparando os resultados entre os anos de 2011 e 1012 pode verificarse uma melhoria na prestação dos alunos relativamente às aprendizagens. Plano de Ação Relativamente às medidas a adotar, procurar-se-á implementar atividades de acordo com as sugestões apresentadas nos Relatórios do GAVE, tais como: Na área de Língua Portuguesa, no domínio da Leitura, deve proceder-se à implementação de atividades que favoreçam a leitura inferencial, bem como a reconstituição de sequências textuais. Em relação ao domínio da Escrita, evidencia-se a necessidade de um ensino sistemático que favoreça o conhecimento de técnicas básicas de organização textual consentâneo com o desenvolvimento do tema proposto. No domínio do Funcionamento da Língua, propõe-se o reforço do ensino da gramática quer ao nível da manipulação de unidades linguísticas, quer ao nível da construção de conhecimento metalinguístico, que contribua para a melhoria da prestação dos alunos em termos da clarificação e da desconstrução do significado da linguagem. 25 Relatório Autoavaliação Na área de Matemática, de um modo geral, os resultados obtidos pelos alunos revelam que estes são detentores de um conhecimento razoável de conceitos e procedimentos já avaliados em anos anteriores, o mesmo não acontecendo com aqueles que refletem algumas das alterações presentes no programa em vigor. Os alunos revelam também uma razoável capacidade de raciocínio matemático, mas continuam a evidenciar algumas dificuldades na comunicação escrita das suas ideias e raciocínios, e na resolução de problemas. Assim, é relevante que se continue a investir no conhecimento e na compreensão de conceitos e procedimentos e se proporcione aos alunos frequentes experiências matemáticas envolvendo a resolução de problemas, a partilha e discussão de diferentes estratégias de resolução, a análise do seu significado e a elaboração de registos escritos relatando o trabalho realizado. Os docentes procurarão colmatar as dificuldades, desenvolvendo estratégias diversificadas conducentes a um melhor desempenho e sucesso educativo dos alunos. Sugere-se que os alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem usufruam de aulas de apoio pedagógico acrescido com o objetivo de lhes proporcionar oportunidades que promovam o sucesso escolar. De acordo com o Relatório do GAVE, espera-se que esta análise possa, a par de outros instrumentos, contribuir para ajudar os professores, as famílias e os alunos a desenvolver estratégias de atuação que, de forma sustentada, possam ter implicações positivas na melhoria da qualidade da aprendizagem. ENSINO BÁSICO (6.º e 9.º ano) De referir ainda que os resultados tratados (os únicos facultados pela MISI) referem-se à média conjunta obtida nas disciplinas sujeitas a exame nacional (Língua Portuguesa e Matemática) no 6º e 9º ano. Da análise efetuada é de registar: 1 – Em 2011 a média global do Agrupamento situa-se abaixo da média nacional 0,069 milésimas; (2,600 – média nacional e 2,531 – média observada no Agrupamento); 26 Relatório Autoavaliação 2 – Em 2012 a média nacional situou-se no valor de 2,890 e a média observada no Agrupamento situou-se no valor de 2,968, revelando uma diferença positiva no valor de 0,078 no referido ano. 3 – Em termos comparativos regista-se uma melhoria dos resultados dos alunos no valor de 0,437 do ano de 2011 para o ano de 2012. 4 – Em 2012 o valor dos resultados da avaliação de frequência (3,340) situouse a 0,372 milésimas do valor dos resultados obtidos na avaliação externa (2,968). Face aos valores registados podemos inferir que os resultados escolares da avaliação externa se aproximam tendencialmente do valor da avaliação de frequência o que denota uma cada vez maior qualidade e exigência, a nível interno, nas práticas letivas implementadas e no envolvimento cada vez maior de toda a comunidade educativa na melhoria da qualidade do serviço público prestado no Agrupamento. Podemos ainda afirmar que as metas e os objetivos estratégicos traçados estão gradualmente a ser atingidos graças à melhoria dos níveis qualitativos das atividades desenvolvidas com a população escolar e que a melhoria verificada em 2012 aponta para uma mudança positiva em consolidação, aferida pelos valores observados nos exames nacionais. ENSINO SECUNDÁRIO (11.º e 12.º ano) Os resultados tratados (os únicos facultados pela MISI) referem-se à média conjunta obtida nas disciplinas sujeitas a exame nacional no 11º e 12º ano. Da análise efetuada é de registar: 1 – Em 2011 a média nacional dos resultados obtidos nas disciplinas sujeitas a exame nacional foi 10,35 e a média dos resultados obtida pelos alunos do Agrupamento foi de 8,28. 2 – Em 2012 a média nacional dos resultados obtidos nas disciplinas sujeitas a exame nacional foi 9,34 e a média dos resultados obtida pelos alunos do Agrupamento foi de 8,91. 3 – Em 2012 verifica-se uma diferença positiva de 0,63 relativamente ao ano de 2011. 27 Relatório Autoavaliação 4 – Em 2012 a classificação de frequência no Agrupamento foi de 15,03, sendo que este valor corresponde ao processo de avaliação considerado no seu todo e não unicamente reportado ao resultado dos testes escritos. 5 – Se considerarmos que os testes de avaliação têm um peso de 60% no processo de avaliação dos alunos podemos inferir que se a avaliação de frequência fosse reportada unicamente ao peso dos testes escritos esta se situaria no valor de 9,018, o que nos daria um diferencial de 0,108 milésimas. Face aos valores analisados podemos inferir que: a) A comparação entre os anos de 2011 e 2012 permite verificar que os resultados dos alunos do agrupamento, a nível de exame nacional, revelam uma tendência de melhoria das aprendizagens dos alunos. b) A melhoria verificada está em consonância com os objetivos estratégicos definidos pelo Agrupamento e plasmados no Projeto Educativo. c) A evolução positiva que se verifica do ano de 2011 para o ano de 2012 indicia uma melhoria da qualidade do serviço prestado pelo Agrupamento à população escolar. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Globalmente, depois de apurados e analisados os resultados dos questionários aplicados à comunidade escolar do Agrupamento e a avaliação feita pela Equipa de Autoavaliação, verifica-se que os indicadores dos diferentes critérios são avaliados positivamente. Tendo em conta estes resultados, a avaliação global do Agrupamento é de 4,02 valores. É possível afirmar que os pontos mais fortes do Agrupamento são os seguintes: 1. A liderança - O modo como os órgãos de gestão e administração do Agrupamento e todos os que lideraram equipas desenvolveram e facilitaram a consecução do Projeto Educativo do Agrupamento, promovendo os valores necessários para o sucesso a longo prazo, implementando ações e estimulando comportamentos apropriados. 28 Relatório Autoavaliação 2.Parcerias e recursos – a forma como a organização planeia e gere as parcerias e os recursos internos de forma a garantir a prossecução da política e da estratégia e o eficaz funcionamento dos processos. As medidas existentes na organização para desenvolver e implementar parcerias com os cidadãos/clientes; para gerir os recursos financeiros; gerir o conhecimento e a informação; gerir os recursos tecnológicos e os recursos materiais. Carecem de melhoria, por terem obtido menor pontuação, os pontos: 1. Os resultados que a organização atinge em relação à satisfação dos seus clientes internos e externos; 2. A forma como a organização implementa a sua missão e visão através de uma estratégia clara orientada para todas as partes interessadas, e suportada por políticas, planos, metas, objetivos e processos adequados. 8. PLANO DE MELHORIA «Não há ventos favoráveis para um barco à deriva. É necessário que nos questionemos constantemente sobre o papel da escola, a sua função na sociedade e a natureza das suas práticas numa cultura em mudança. As escolas têm de aprender. Têm de romper com a dinâmica obsessiva do ensino e substituí-la por uma inquietante interrogação sobre a aprendizagem. Sobre a sua própria aprendizagem.» (Guerra, 2002) A análise dos dados recolhidos pela equipa de autoavaliação do Agrupamento permitiu a organização final de toda a informação necessária para elaborar o Plano de Melhorias. Este é um dos principais objetivos da aplicação CAF, uma vez que transforma as áreas com potencial de melhoria identificadas num plano estruturado de ações de melhoria prioritárias e adaptadas ao contexto da organização. 29 Relatório Autoavaliação Priorização do Plano de Melhoria Tendo como referência o diagnóstico efetuado, foram identificadas algumas áreas de melhoria prioritárias, a saber: 1. Melhoria dos resultados escolares, promovendo a articulação horizontal e vertical entre os diferentes níveis de educação e de ensino, implicando os alunos e os encarregados de educação neste processo. 2. Aumentar o grau de satisfação de necessidades e expetativas de alunos e encarregados de educação, pessoal não docente e pessoal docente relativamente à prestação de serviços do Agrupamento, assegurando, periodicamente, canais de recolha (caixa de sugestões, questionários, folhetos informativos,…) de opinião dos professores, pais/encarregados de educação, alunos, pessoal não docente e demais elementos da comunidade educativa. 3. Incentivar o grau de participação do Agrupamento em programas de defesa do ambiente, de educação para a saúde, da preservação do património e dos recursos naturais. 4. Incentivar o envolvimento da comunidade educativa nas atividades realizadas pelo Agrupamento. 5. Diversificar os meios de interação entre o Agrupamento e a comunidade local de modo a melhorar o seu nível educativo e formativo. 6. Implementação de projetos, ações e atividades que promovam a participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos. 7. Melhoria das condições físicas das escolas do Agrupamento. 30 Relatório Autoavaliação