SINPRO promove debate sobre tema mais premente da atualidade educacional Editorial Banco de horas é assédio material Um fantasma sempre apavorou estudantes em todas as épocas: o Bullying, perseguição realizada por garotos e garotas que, por alguma razão, vê em um colega motivos para gozações, agressões verbais e, inevitavelmente, agressões físicas. Identificado e corretamente diagnosticado, este mal, que aflige centenas de crianças indefesas, está sendo duramente enfrentado pelas instituições de ensino. Como os professores podem ajudar nessa árdua tarefa? Como conscientizar crianças sobre este tema? Como os pais devem reagir, seja seu filho um “bullie” ou um “bullied”? Foram essas indagações que levou o SINPRO a se posicionar nesse debate e especialistas para uma mesa redonda sobre o Bullying, realizada no Teatro Marista de Londrina, no dia 29 de junho. Acreditamos que é hora de trabalharmos para oferecer tranquilidade aos aluno, e a possibilidade de uma aprendizagem livre de perseguições que venham prejudicar seu desenvolvimento. DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Eduardo Toshio Nagao Vice-presidente: André Luiz Guidicissi Cunha Secretário Geral: Moacir Antonio Skezut Tesoureiro Geral: Diego Mendes de Carvalho Diretora de Assuntos Educacionais: Alessandra Regina de Oliveira Diretor de Imprensa e Divulgação: Valdecir da Conceição Veloso Diretora de Assuntos Culturais: Cathary Heluize Navarro Sanchez Diretor de Assuntos Universitários: Luiz Fernando Coelho da Cunha Filho CONSELHO FISCAL Jorge Antonio de Andrade Ricardo Prochet Daniel Ueda Assim como o assédio sexual e o assédio moral, a mulher e o homem podem sofrer, no local de trabalho, outro tipo de humilhação: o assédio material. Em alguns casos, quando o trabalhador rural vai pedir emprego a um fazendeiro, este contrata a mãode-obra, oferecendo ao novo empregado uma toiça de banha de porco, um saco de arroz, um saco de feijão, um uniforme, uma enxada, uma pá, um chapéu, um par de botas, uma choupana para moradia e uma garrafa de pinga. Satisfeito com aqueles “presentes”, o trabalhador vê o raiar do dia como um novo horizonte de esperança e de futuro melhor! Ao fim do primeiro mês de trabalho, o empregado dirige-se ao empregador com a intenção de receber o salário. - Salário? Mas eu, graciosamente, não lhe dei vários presentes? Você é que me deve, afinal aqui não tem nada de graça! Assim, o trabalhador volta para a choupana e avisa à mulher e aos filhos que não tem dinheiro para vencer o mês, pois o patrão fez as contas e avisou que não deve pagamento. Moral da história: o trabalhador já inicia sua labuta devendo uma conta que não contratou. quê? Descansando às minhas custas! E mais, os próximos feriados emendados, já sabe, tem que pagar! Você é quem me deve, afinal aqui não têm nada de graça! Assim, o professor volta para sua casa e avisa à mulher e aos filhos que aquelas horas-extras trabalhadas com a intenção de engordar o pagamento do mês não serão pagas, pois o patrão fez as contas e avisou que não deve pagamento e que o auxiliar ainda fará mais horasextras para compensar o feriadão. O ano letivo passa, o professor trabalha sábado o dia todo, trabalha domingo, trabalha além da sua carga horária, trabalha até o dia raiar, e, mesmo assim, termina o ano devendo, porque, sem entender bem, concordou com a lógica do tal banco de horas. O mais estranho é que nem todos os professores estão submetidos ao banco de horas, pois uns poucos profissionais de ensino têm tratamento diferenciado do restante do quadro de empregados. A situação lembra os versos do poeta Castro Alves, quando este, em sua lírica – Navio Negreiro – clamou: “Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura se é verdade! Tanto horror perante os céus?”. Guardadas as devidas proporções, pode-se concluir que um fenômeno parecido ocorre com os trabalhadores sujeitados aos ditames do BANCO DE HORAS. Quando o professor vai procurar trabalho perante um empresário de educação, este contrata a mão-de-obra, oferecendo ao novo empregado um uniforme, um salário que não o remunera adequadamente e um contrato, no qual o trabalhador assina concordando que, conforme reza o calendário escolar, todo feriado emendado será compensado em outro dia a ser escolhido em oportunidade conveniente. Satisfeito com aquele novo emprego, o magister vê o raiar do dia como um novo horizonte de esperanças e de futuro melhor! Ao fim do primeiro mês de trabalho, ele se dirige ao empregador com a intenção de receber o seu salário e as horas-extras trabalhadas. - Horas-extras? Mas eu, graciosamente, não lhe dei uns dias de folga emendando o feriadão? Lembra não? Você assinou papel, mestre Jonas. Eu fechei a escola, dispensei todo mundo do trabalho, e o senhor ficou em casa. Fazendo o Haverá um Deus para os para os desgraçados – vítimas do banco de horas – e um Deus para abastados, que se apropriam e assediam o dinheiro destinado ao pagamento das horas-extras? Quanto da riqueza negada ao pagamento de muitas horas-extras estará alimentando o lucro de poucos privilegiados? Será necessário comparar a situação dos auxiliares de ensino, presos aos ferros do bando de horas, à situação dos escravos de outrora? Vivemos uma nova senzala que nega o pagamento do resultado do trabalho? O banco de horas é uma forma de assediar materialmente o salário do empregado, subtraindo-lhe o pagamento das horas-extras trabalhadas e é uma forma de assediar moralmente o trabalhador? Estamos diante de um novo tipo de assédio, no qual um grupo de privilegiados apropria-se da única riqueza que o trabalhador possui, qual seja, a força do trabalho? Existe alguma moral para essa história? Devemos rir de tudo isso ou devemos nos indignar? Adaptado de LACERDA, Mário: Você sabe o que é assédio material? Portal SAEP-DF, 4/5/2010. O professor - Julho de 2011 -página 02 Ensino superior Justiça transfere ao Sinpro pagamento de professores da INESUL Valores se referem a dezembro de 2010 e 13º atrasados. Mais de 70 docentes já receberam Mudanças na diretoria do SINPRO A saída de dois diretores da executiva do SINPRO provocou uma mudança na mesa diretora do Sindicato. Eloir Martins Valença, vereador da cidade de Londrina, pediu afastamento temporário para dedicar-se mais à sua legislatura. Ele era diretor de imprensa e divulgação. Em seu lugar, assume Valdecir da Conceição Veloso, que já era diretor de assuntos educacionais. Já José Roberto Garcia, o Betão, deixa a executiva e vai para a suplência por motivos pessoais, passando a diretoria de ensino superior ao suplente do conselho fiscal do SINPRO, Luiz Fernando Coelho. A escolha de Luiz para este cargo reforça o trabalho do SINPRO no ensino superior, já que ele é doutorado e leciona na UNOPAR. O SINPRO começou a pagar parte dos salários de dezembro e do 13º salário de 2010 dos professores da Faculdade Inesul no dia 9 de junho. Os pagamentos estão sendo feito na sede do SINPRO, situada na rua Delaine Negro, 75 (ao lado da UEL), em Londrina. São 126 professores enquadrados nesta situação. Cada professor, com salário de dezembro e 13º referentes ao ano de 2010 em atraso, vai receber 75% dos valores devidos. A boa notícia chegou após transferência de valores feita pela Justiça a uma conta do SINPRO, aber- O impasse com a INESUL ocorreu quando a própria instituição, no final do ano de 2010, admitiu que não poderia realizar o pagamento do mês de dezembro e do 13º salário de seus docentes, durante reunião na sede do SINPRO. Diante disso, o sindicato solicitou à Justiça que bloqueasse até 500 mil reais da empresa para pagamento dos professores, e foi atendido. O bloqueio alcançou uma quantia suficiente para cobrir 75,5% dos valores pendentes. ta especialmente para receber os recursos bloqueados dessa instituição desde dezembro de 2010. O bloqueio foi uma solicitação feita pelo SINPRO diante da admissão, da própria Inesul, de que não poderia honrar os pagamentos no final do ano passado. Após juntar um valor expressivo nos meses subsequentes, a Justiça o transferiu para que o SINPRO fizesse os pagamentos. E Alessandra Regina de Oliveira, docente do Colégio Universitário, passa a ocupar a pasta deixada por Valdecir da Conceição, a saber, a de assuntos educacionais. A escolha dela visa a aumentar a presença feminina na diretoria executiva. “Estas mudanças deixam a diretoria executiva ainda mais robusta. Isso trará, com certeza, mais atenção aos nossos associados no tocante às condições de trabalho nas instituições de ensino”, comentou Eduardo Toshio Nagao, presidente do SINPRO. Veloso: novo diretor de comunicação Luiz Fernando: assumiu a pasta de ensino superior Alessandra Regina: diretora de assuntos educacionais "Foi uma grande conquista, uma prova de confiança no SINPRO", disse André G. Cunha, vicepresidente do sindicato. "A demora burocrática compensou porque, caso não entrássemos com a ação, provavelmente estes recursos seriam utilizados também para pagamentos de outras pendências da instituição, que teve desequilíbrio em suas contas por conta de problemas judiciais", disse André Cunha, vice-presidente do SINPRO. Cunha se refere à operação "Parceria", deflagrada pela Polícia Federal em maio de 2010, na qual foi preso o diretor da Inesul e coordenador do CIAP, Dinocarme Aparecido Lima. O professor - Julho de 2011 -página 03 Educação Nacional Políticas educacionais O professor - Julho de 2011 -página 04 Negociações O processo de construção de um novo plano nacional articulado de educação está em um momento decisivo. Depois de conferências realizadas em todo o Brasil, em níveis municipal, estadual e federal, as CONAE´s, o PNE, Plano Nacional de Educação chegou ao Congresso Nacional. Com o plano anterior caducado em dezembro de 2010, o novo PNE é a esperança de uma nova tendência da educação brasileira para os próximos 10 anos. Dizemos esperança porque há quase três mil emendas propostas ao projeto de lei original, relatado pelo deputado Ângelo Vanhoni, PT- Curitiba. Elas fazem parte de um lobby em curso, patrocinado pelos grandes proprietários das redes privadas de educação, para implodir o PNE ou minimizar seus avanços. Isso porque ele é o primeiro plano de educação que foi construído com a ampla participação popular, o que incomoda bastante a patronagem. Nesta participação social, o SINPRO foi destaque nacionalmente, por ser o representante oficial da CONTEE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino) nas CONAE´s municipal e estadual. E a luta continua na defesa dos principais pontos do PNE, dentre eles, aumentar os investimentos em educação de 5% para 10% do PIB. “É muito importante a mobilização dos professores em torno dos deputados, cada segmento cobrando de seus líderes eleitos o comprometimento com a educação tal qual a preconizada no novo PNE”, disse Valdecir da Conceição Veloso, coordenador da CONAE intermunicipal e membro da executiva estadual, além de diretor do SINPRO. Assinado acordo coletivo com colégio Prisma, de Arapongas-PR O Sindicato dos Professores e o Colégio Prisma assinaram o Acordo Coletivo 2011/2012 no dia 21 de junho. O acordo contempla professores da educação infantil e ensino fundamentaI I. Antes da assinatura propriamente dita, os diretores do SINPRO, Eduardo Nagao e Jorge de Andrade, reuniram-se com as professoras da instituição para discutir a proposta enviada pela diretoria do colégio. “Isso é uma prática comum e muito importante e vital para fecharmos o acordo”, resumiu Nagao, que é presidente do SINPRO. A proposta foi explicada pelos diretores do Sindicato e aprovado por una- nimidade pelos educadores presentes. O acordo mantém as conquistas anteriores, e ainda acrescenta duas cláusulas muito interessantes para os professores: aqueles que fizerem curso de especialização terão acréscimo de 10% no salário, enquanto aqueles que fizerem mestrado e/ou doutorado receberão 15% de aumento. “Foi uma forma de estimular os companheiros a se profissionalizarem cada vez mais e, com isso, obterem vantagens competitivas”, disse Jorge de A n d ra d e , d i r e t o r d o S I N P R O . Itaú - HDI - Liberty - Allianz - Porto Seguro Mapfre - Marítima - Bradesco - SulAmérica O professor - Julho de 2011 -página 05 Lideranças sindicais Eloir Valença se licencia do SINPRO Eloir Valença herdou do pai o gosto pela participação social. Jovem atuante, tornou-se professor de história. das pelo Poder Judiciário, pois o Sindiprol não poderia representar, ao mesmo tempo, professores da rede pública e privada”, explica Eloir. No dia 30 de abril de 1994, ele e mais 25 colegas fundaram o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná, o SINPRO. A assembleia foi na Praça La Salle, em Londrina. Em 25 de novembro, ocorreu a posse da primeira diretoria eleita pelo voto direto dos associados, elegendo o professor Moacir Antônio Szekut na presidência para um mandato até 1997. Eloir era professor do Colégio Marista naquela ocasião. Já na segunda eleição, em 1997, Eloir foi eleito presidente e permaneceu à frente do SINPRO até 2008, quando se tornou vereador da cidade de Londrina. “Até 30 de abril de 1994, os professores das escolas particulares eram representados pelo Sindiprol. Como em 1992, os professores da UEL e das faculdades estaduais se tornaram estatutários, o Sindiprol tornou- se uma entidade juridicamente incapaz de representar nossa categoria. As ações do sindicato, por exemplo, passaram a ser questiona- Nesses anos como presidente do SINPRO, Eloir angariou um grande respeito entre os docentes, ao organizar as bases do sindicato, forçar patrões a sentarem nas mesas de negociações e por estruturar nossa sede atual. O professor - Julho de 2011 -página 06 Foi dele também a ideia de expandir a atuação sindical para os problemas sociais envolvendo a educação. Uma de suas grandes conquistas foi a escolha do SINPRO pelo Governo Federal para coordenar o projeto Escola de Fábrica na região, em 2005. Mais de 300 jovens, de 12 cidades, receberam formação técnica em empresas importantes e a maioria concluiu o curso já empregada. Em 2008, com sua eleição para vereador, Eloir assumiu a diretoria de comunicação do SINPRO, enquanto o professor Eduardo Toshio Nagao foi eleito presidente do Sindicato. Nos últimos meses, com seu gabinete de vereador sempre lotado, Eloir tinha dificuldades de participar das atividades do SINPRO. No início do mês de junho, o nobre companheiro pediu afasta- mento do Sindicato. O atual presidente do SINPRO, Eduardo Nagao, agradeceu a grande contribuição de Eloir para a estruturação do Sindicato, de sua base, e de suas instalações. “Queremos ressaltar a luta desse companheiro, seu esforço e dedicação e, especialmente, a construção do nome do SINPRO, do respeito que temos junto à nossa categoria. Porém, entendemos que ele ficou maior que a luta sindical e, por essa razão, acreditamos que seu afastamento do SINPRO apenas o colocará ainda mais à frente das demandas que a comunidade apresenta”, disse Nagao. A diretoria do SINPRO externa também seus agradecimentos e deseja boa sorte ao companheiro e vereador Eloir Martins Valença. Formação continuada de docentes Oficinas Pedagógicas superam expectativas Coordenação precisou abrir turma extra para acomodar inscritos O projeto Oficinas Pedagógicas 2011 teve início no último sábado, 07 de maio. O número de turmas superou as expectativas da organização. Inicialmente, eram apenas 60 vagas, que seriam divididas em duas turmas, Londrina e Cambé. Mas, diante da grande procura, o SINPRO abriu uma terceira turma e ainda aumentou o número de vagas por turma, fechando em 105 professores, divididos em três grupos de 35. “Ficamos surpresos com o sucesso do projeto, que, desde o ano passado, tem atraído professores em busca de uma formação de alto nível na educação infantil”, afirmou Valdecir da Conceição Veloso, coordenador do projeto e presidente do CEAPECE. As Oficinas Pedagógicas é um projeto do SINPRO/CEAPECE, e tem por objetivo contribuir para a formação continuada dos professores, especialmente de nossos associados. “O SINPRO entende que deve participar de forma ativa na permanente atualização dos docentes que fazem parte de sua base afiliada”, disse Alessandra Regina dos Santos, diretora do sindicato e coordenadora pedagógica das Oficinas. O professor - Julho de 2011 -página 07 PROJETOS Projeto de professoras do colégio Nossa Senhora da Alegria, Apucarana Preocupadas com o meio ambiente, professoras do colégio Nossa Senhora da Alegria, de Apucarana, mostraram aos seus alunos como é fácil preservar o meio em que vivem. Neucione Prado Pedroso de Oliveira, em conjunto com a coordenação e colegas de trabalho, realizaram o projeto “Boas práticas: passe adiante essa ideia”, que trabalhou a importância da reciclagem. Elas contaram com a ajuda do Sr. Alemar Alves Sampaio, voluntário, que explicou às crianças todos os procedimentos de separação adequada do lixo. Elas realizaram uma gincana, na qual todas as turmas recolheram os materiais recicláveis devidamente lavados, trouxeram-lhes para a escola e os doaram para os catadores locais. Depois, desenvolveram textos e, após ensaiarem gritos de guerra, realizaram uma passeata pela cidade. “Depois de tudo que aprendi, ensinei aos meus primos e a meus amigos a importância de reciclagem. Adoro quando as professoras nos ensinam de uma forma diferente”, disse João Gabriel, aluno da 4ª série. Neucione, que é associada ao SINPRO há três anos, conta-nos que os alunos mudaram muito com o projeto, não jogam lixo no chão e até dão bronca nos colegas, se necessário. E acha esses exercícios fora de sala de aula fundamentais na formação humana. Rubia Cristina de A. Gonçalves da Silva, também associada ao Sindicato, contou-nos que seus alunos fizeram brinquedos com o lixo reciclável e adoraram a experiência, além de estarem mais responsáveis depois disso. Amanda dos Santos, aluna da 2ª série, disse-nos que cobra de sua mãe a separação correta do lixo, e fica fiscalizando para ver se ela está fazendo certo. E também nos contou que aprendeu a salvar o meio ambiente e está fazendo a sua parte. Além desse projeto, Neucione também coloca em prática com os alunos a Ciranda da Leitura, na qual todos compraram um livro, lêem as histórias e toda segunda-feira contam para os coleguinhas o que mais os marcaram durante a leitura. E em seguida trocam de livros para dividir experiências. O professor - Julho de 2011 -página 08 Bárbara Melina Viola, coordenadora da educação infantil e do ensino fundamental I, explicou que existe uma grande preocupação com o Bullying. Apesar de nunca ter presenciado nenhum caso, trabalham com as crianças a importância de respeitarem as pessoas, amigos de classe e a si mesmo. Em uma campanha, as crianças fizeram adesivos sobre o tema. As professoras também levaram as crianças em uma rádio local para gravarem vinhetas contra esse mal. “Nossa intenção foi alertar nossos alunos, e mostrar que não é legal desfazer do próximo. Realizamos com elas teatros explicativos sobre o Bullying, e elas puderam sentir na pele como isso é constrangedor”, relata Bárbara. Ela nos contou ainda que realizam tardes e manhãs formativas, reúnem todos os alunos em um momento de descontração para tratar de assuntos importantes, e todos absorvem muito bem o que é apresentado. “Preocupamos-nos muito com a formação humana que cada aluno recebe”, relata. Existe a preocupação em passar para os pais dos alunos o que cada professor está ensinado e tudo que foi realizado no colégio. Por isso, criaram a Escola de Pais, REALIZADA uma vez por bimestre, na qual é concluído cada projeto. “Os pais participam muito e adoram a escolinha. Ali eles podem ver tudo o que seus filhos fizeram, nossas ideias, e dividem suas experiências, contam-nos como seus filhos mudaram depois de algo que trabalhamos e acabam também aprendendo um pouco. E ouvir do pai sua opinião e as transformações de seus filhos é fundamental para ver se estamos nos saindo bem”, conta Neucione de Oliveira, professora. A assessoria de comunicação do SINPRO esteve presente na escola, constatou o carinho e dedicação de cada professor, e os parabenizou pelo esforço em formar bons cidadãos. Passeata pelo meio ambiente no centro de Apucarana: conscientização e aprendizagem na prática