TI-Ciências education.ti.com/calc/portugal Indíce Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Laboratório de Matemática – Função Exponencial, Calculadora Gráfica TI-83 Plus e CBL 2™ . . . 2 Matemática e a Música . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Teste do pH do Vinagre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Contactos e Programas de Apoio ao Ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Editorial O objectivo da presente publicação é, segundo os seus editores, levar a um grande número de leitores o conhecimento da pluridisciplinaridade da aplicação da calculadora. Em particular está patente uma preocupação: mostrar que tendo a Matemática surgido na antiguidade da necessidade da resolução de problemas quotidianos, reflecte, tal como as outras Ciências as leis do mundo natural, constituindo um poderoso instrumento do nosso conhecimento e uma tentativa de controlo da natureza. As calculadoras são neste momento um objecto de bolso para a maior parte das pessoas (alunos em particular). Este pequeno utensílio, por vezes recebido como presente, permite-nos explorar de uma forma original dados diversos dentro de universos locais ou gerais, de recolha facil, permitindo estudos quantitativos ou qualitativos: geográficos, sociológicos, económicos, etc., fornecendo grupos de temas particularmente ricos e diversificados. TI-Ciências Primavera 2001 Um facto digno de nota é a exigência manifestada pelas ciências humanas a respeito de técnicas Matemáticas. Importantes, também, são sem dúvida os problemas de decisão e de acção que a teoria dos jogos tem contribuido poderosamente para renovar, resultados estes aplicáveis aos problemas económicos representando um capital comum para todas as ciências que analisam a acção e a decisão humana numa situação de competição. Por outro lado, podemo-nos interrogar em que medida será útil o cálculo numérico. Para resolver um problema posto pela ciência ou pela engenharia precisamos da sua complecta especificação, ou seja duma descrição Matemática. A descrição de uma realidade usando uma linguagem Matemática chamase modelo. Os modelos devem ser validados com a sua confrontação com os fenómenos naturais que lhes deram origem. É nesta tentativa de validar ou corrigir os modelos matemáticos (que em alguns casos se traduzem por simples equações algébricas) que entrevém o calculo numérico, tal como veremos neste número do TI – Ciências. Isabel Cleto dos Santos José Alberto Rodrigues Joaquim Pinto, Esc. Sec. Marques de Castilho, Águeda Laboratório de Matemática Função Exponencial, Calculadora Gráfica TI-83 Plus e, o CBL 2™ Quantas vezes, nos deparamos com alunos que nos fazem a pergunta: “mas para que é que isso serve?” Ora, hoje, com o poder das novas tecnologias torna-se cada vez mais fácil dar resposta a este tipo de questões. Para comprovar o que acabo de dizer, vamos trabalhar um exemplo de aplicação da função exponencial ao estudo do arrefecimento de um sensor de temperatura que foi previamente aquecido. Necessitamos de: uma calculadora gráfica TI-83 Plus; um CBL 2; um sensor de temperatura; e algo que aqueça o sensor. Para darmos início à experiência, devemos acoplar a calculadora ao CBL 2 e depois transferir deste a aplicação DataMate™, para, de seguida, a fazermos correr na calculadora, pois esta aplicação controlará todas as operações que o CBL 2 terá que realizar até nos mostrar o gráfico do arrefecimento do sensor ao longo do tempo. Com esta aplicação podemos definir, de maneira muito simples, tudo o que queremos que o CBL 2 faça, no entanto, para quem pela primeira vez vai ter contacto com este autêntico laboratório, e, quiser começar logo a tirar partido das suas potencialidades, nada como começar por trabalhar com ele com as pré-definições de fábrica em que vamos fazer uma recolha de temperatura de 1 em 1 segundos, durante 180 segundos, logo, vamos fazer 180 recolhas. Após a transferência do DataMate começamos por fazer correr esta aplicação e, assim que ligamos o sensor de temperatura a um canal qualquer do CBL 2 este é imediatamente reconhecido sem que tenhamos que fazer mais alguma coisa e, começa a recolher a temperatura a que o sensor se encontra, mostrando-a no écran da calculadora. Chegados aqui, só nos falta aquecer o sensor a uma temperatura que achemos conveniente e mandar o CBL 2 começar a fazer a recolha. Quando esta estiver terminada, o gráfico é imediatamente exibido. A partir deste momento podemos “abandonar”o CBL 2 e trabalhar unicamente com a calculadora, pois os dados recolhidos encontram-se nas Listas 1 e 2, tempo e temperatura, respectivamente, e com estes dados fazer o gráfico estatístico para de seguida procurarmos a melhor função que ajusta a nuvem de pontos assim obtida. Após termos ajustado a janela, estamos em condições de pensar no tipo de curva que ajustará a nuvem de pontos. Para o fazermos, comecemos por pensar numa função exponencial de base e, f (x) a e – bx c. 5 3 1 Por observação directa das listas, podemos concluir que: f (0) 58.9655 a c, e como c 14.225, pois é a temperatura ambiente, vem que, a 58.9655 14.225 44.7405. Temos então, 14.225, faltando-nos encontrar b. Como temos uma f (x) 44.7405e– bx lista de objectos e as respectivas imagens, podemos tomar um “qualquer” para objecto e como temos a respectiva imagem substituímos em 14.225 e encontramos o parâmetro c. Este valor f (x) 44.7405e– bx deverá ser tal que nos possa dar uma boa ideia da “curvatura” da função, donde tomemos por exemplo, f (57) 23.4524. Vem então, 23.4524 44.7405e– 57b 14.225 ⇔ 5 5 5 1 5 1 5 1 ⇔ e– 57b ⇔b 5 2 5 5 1 5 23.4524 214.225 9.2274 5 }} ⇔ 2 57b 1n } 44.7405 44.7405 21.5787 ⇔ b 5 0.027697. 5} 257 Podemos, finalmente, ver se a curva, f(x) ajusta a nuvem de pontos. 5 44.7405e – 0.027697x 1 14.225 Sobrepondo os dois gráficos como se pode ver, a curva por nós obtida ajusta perfeitamente a nuvem anteriormente obtida. Observações: Várias questões se poderão colocar, entre as quais, as seguintes: • Se eu tiver uma TI-83 e um CBL 2 posso fazer esta actividade? • Se eu tiver um CBL e não um CBL 2 posso fazer esta actividade? A resposta é afirmativa, para ambos os casos, pois podemos encontrar na Internet, no site: http://membros.aveiro-digital.net/pinto/calc/apl_ti um simples programa, em português, que após o passarmos para a calculadora, usando o TI-GRAPH LINK™, nos possibilitará controlar o CBL ou o CBL 2 e assim fazer a actividade. 2 TI-CIÊNCIAS A Matemática e a Música Esta experiência oferece um ponto de partida para o estudo do som através da relação de uma nota musical e da sua frequência ao período de onda (som) de pressão formada por um som puro. 1. Ligue o CBL 2 à TI-83 Plus com o cabo de ligação, usando as portas de entrada/saída situadas na parte inferior de cada unidade. 2. Pressione firmemente as extremidades do cabo. Introdução A frequência de uma onda é o número de ondas completas que passam por um ponto dado por unidade de tempo. Cada nota musical possui uma freqüência específica medida em Hertz (1 Hz 1 ciclo por segundo). Usando um conjunto de diapasões, será possível descobrir a relação inversa existente entre a frequência (f) de uma nota musical e o período em segundos (T) da sua onda de pressão, isto é f 1/T. 5 5 A maioria dos diapasões tem frequência e nota musical caracterizada. Nesta experiência, o período de uma onda de som é usado para determinar a sua frequência. Uma parte da análise consiste em determinar esta relação. Após se estabelecer esta relação, afinam-se um conjunto de garrafas com água e o período da onda de som formada ao se assoprar pelo gargalo da garrafa. A nota musical correspondente é determinada a partir do período da onda de som. As garrafas afinadas podem ser usadas para tocar uma música simples como uma actividade final. Nota Freqüência f em Hz C(dó) 262 C # (dó sust.) ou D b (ré bemol) 277 D (ré) 294 D# (ré sust.) ou Eb (mi bemol) 311 E (mi bemol) 330 F (fá) 349 F# (fá sust. ou Gb (sol bemol) 370 G (sol) 392 G # (sol sust.) ou A b (lá bemol) 415 A (lá) 440 A # (lá sust.) ou B b (si bemol) 466 B(si) 494 C (dó oitava seguinte) 524 Material • • • • • • Preparação do Equipamento Sistema CBL 2™ Calculadora TI-83 Plus com um cabo de ligação entre unidades Microfone/amplificador Vernier (MCA-U) com adaptador CBL 2 DIN Conjunto de diapasões com martelo de borracha próprios Partitura musical de uma música simples Garrafas de 0,5 l vazias. (uma garrafa para cada nota músical). Programa Transfira o programa MELODIA via download do site da Texas Instruments ftp://archive.ppp.ti.com/pub/graph-ti/cbl/programs. 3. Conecte o microfone em CH1 na extremidade superior do sistema CBL 2. 4. Posicione o microfone de forma que fique voltado para cima. 5. Ligue o sistema CBL 2 e a calculadora. Agora, o sistema CBL 2 está pronto para receber comandos da calculadora. Procedimento da Experiência 1 1. Certifique-se de que o sistema CBL 2 está ligado. Execute o programa MELODIA na calculadora. O programa terá sua execução interrompida fazendo uma pausa até que seja pressionado ∏ na calculadora. O programa MELODIA recolhe os valores dos pontos de pressão da onda sonora ao longo do tempo. 2. Selecione um diapasão e registe a nota e a sua frequência numa folha de papel. A frequência e a nota musical são conhecidas para a maioria dos diapasões. Será necessário determinar a frequência a partir do período da onda de pressão. 3. Bata no diapasão com o martelo de borracha, e aproxime o diapasão vibrando o mais próximo possível do microfone. (Não deixe o diapasão tocar no microfone.) 4. Quando o diapasão estiver próximo do microfone, pressione ∏ na calculadora.O valor da pressão é guardado na tabela L5 e o valor do tempo (em segundos) é guardado em L2. 5. Pressione r na calculadora, e encontre as abcissas de dois máximos consecutivos. Determine o período da onda de pressão, e registre-o na tabela. 6. Repita as etapas 1 a 5 com pelo menos seis diapasões de frequências diferentes. Observação.: as etapas de 1 a 6 são usadas para determinar a relação entre os valores da frequência e do período da onda de pressão. Esta relação (f = 1/T) pode ser fornecida aos alunos. Se isto acontecer, use um diapasão e as etapas de 1 a 5 para confirmar esta relação. Alguns professores poderão desejar parar neste ponto. Procedimento da Experiência 2 1. Verifique que o sistema CBL 2 está ligado. Inicie a execução do programa MELODIA na calculadora. Não pressione ∏ até o momento adequado. 2. Peça a um aluno para assoprar pelo gargalo da garrafa, para produzir um som de assobio. 3. Enquanto o aluno estiver a produzir o som de assobio, coloque o microfone o mais próximo possível do lado da garrafa, e pressione ∏. 4. Pressione r para determinar o período da onda. 5. Determine a frequência do som. 3 TI-CIÊNCIAS A Matemática e a Música Para desenhar o gráfico usando uma representação xyline, modifique a linha Plot1 no programa ou vá para STAT PLOT e faça a mudança após o programa terminar sua execução. 6. Use a tabela para determinar a nota que corresponde a esta frequência. 7. Encha o resto das garrafas com quantidades diferentes de água, e afine-as para as notas necessárias para tocar a música escolhida. (Repita as etapas 1 a 6 para cada garrafa.) 8. Toque uma música simples. É difícil produzir notas de durações diferentes. 3. Para calcular o período dos dados a partir de um dos diapasões, use r na calculadora para determinar a coordenada x dos dois máximos consecutivos. 4. Para determinar a relação entre a frequência e o período, use vários diapasões. Guarde o valor das frequências e dos períodos destes diapasões em duas listas e, em seguida, faça uma representação gráfica das duas listas. A nota e a frequência são listadas em cada diapasão. O período é determinado nas etapas 1 a 6 da primeira experiência. A relação f = 1/T pode ser determinada na calculadora, através do uso da opção STAT CALC PwrReg na TI-83 Plus. Análise e Conclusão 1. Esta experiência possui vários pontos de início e de fim. a. Use um diapasão e verifique a relação entre a frequência e o período. b. Use todos os diapasões, e determine a relação entre a frequência e o período como um problema de análise de dados. c. Usando a relação entre a frequência e período e a tabela fornecida, encontre a nota produzida assoprando no gargalo da garrafa vazia. d. Afine as garrafas adicionando quantidades diferentes de água e toque uma música. 2. Os dados são exibidos como pressão (eixo das ordenadas) x tempo (em segundos, no eixo das abcissas). Os dados são exibidos usando uma representação gráfica conforme definido no programa. (continuação) 5. Após determinar esta relação, a frequência e a nota do diapasão podem ser calculadas. 6. Pode-se comparar as garrafas com os diapasões com o mesmo método. Coloque um pouco de água numa garrafa, e utilize o programa MELODIA e os métodos acima descritos para determinar o período e a frequência. Se a nota for menor do que se precisar, coloque mais água na garrafa e determine a nota novamente. Continue até que todas as notas necessárias tenham sido determinadas. Teste do pH do Vinagre Em Química um dos mais importantes solventes é a água. A água como solvente é usado em tantas reacções que, por vezes, esquecemos que o seu papel é igualmente importante como os solutos. Em reacções com ácidos e bases a água desempenha um papel importante. A existência de ácidos e bases baseia-se numa das mais importantes propriedades da água, a saber a sua dissociação em iões segundo a seguinte equação: H2O ⇔ H+(aq) 1 OH (aq) – Em H2O pura a concentração de de hidrónio H+ é igual à concentração de hidróxido OH- , ou seja: [H+] 5 [OH ] ⇔ [H ] 5 1.0 3 10 5 [OH ]. – + –7 – As soluções cuja concentração de hidrónios é igual à concentração de hidróxidos são conhecidas por soluções neutras. Devido à polaridade da água, tais soluções são raras, mas em prinípio a água pura é neutra. Na maior parte das soluções a concentração dos iões não é igual, assim temos: quando a concentração de hidrónios é superior a 1.0 10-7, a solução é dita ácida;quando a concentração de hidróxidos é superior a 1.0 10-7, a solução é dita alcalina ou base. 3 3 Em 1909 começou-se a utilizar a medida pH definida pela seguinte expressão: 4 TI-CIÊNCIAS pH 5 -log 10[H + ] 5 log 10(1/[H + ]). Desta forma estabelece-se facilmente uma escala conveniente entre 1 e 14, correspondente a concentrações de iões de hidrogénio de 10-1 a 10-14. Muitos fenómenos químicos interessantes podem ser facilmente estudados com produtos domésticos comuns. As reações entre ácidos (substâncias com pH abaixo de 7,0) e bases (pH acima 7,0) são bem ilustradas através do teste de vinagre, por um processo chamado de titulação. Numa titulação, uma solução com concentração conhecida reage com uma outra, e determina-se a concentração da segunda solução. O vinagre contém ácido acético, que é um ácido fraco com um odor característico. O hidróxido de sódio (NaOH), uma base forte, neutraliza o ácido acético. Ao medir-se a quantidade de NaOH necessária para neutralizar todo o ácido acético numa amostra de vinagre, indicado pela solução com pH entre 8 e 9, pode ser determinada a concentração do ácido acético. O teor de ácido acético do vinagre alimentício pode variar significativamente, com a idade ou marca do produto. Os objectivos desta experiência são: • • • Determinar a concentração de ácido acético de três marcas de vinagre. Confirmar ou contestar a descrição nos rótulos dos produtos. Exercitar a técnica química de titulação Teste do pH do Vinagre ATENÇÃO: Use sempre óculos protectores, luvas e um avental. O hidróxido de sódio é um produto fortemente irritante e prejudicial à pele e aos olhos. Caso alguma gota caia em uma parte do corpo, lave imediatamente com bastante água da torneira. Material: • • • • • • • • • • • • Sistema CBL 2™ Calculadora TI-83 Plus, com cabo de ligação entre unidades Sensor Vernier de pH (amplificador PHA-DINe eletrodo 7120B) com adaptador CBL™ DIN Três marcas diferentes de vinagre Solução de NaOH 1,0 M (40,0 gramas de NaOH por litro de solução) Bureta de 50 ml e porta-bureta Suporte anular e prendedor Bequer de 250 ml Cilindro graduado de 50 ml Agitador magnético e barra de agitação (opcional) ou vareta de agitação de vidro TI-GRAPH LINK™ (opção) Solução indicadora (opção) Programa Transfira o programa PH via download do site da Texas Instruments ftp://archive.ppp.ti.com/pub/graph-ti/cbl/programs Preparação do Equipamento 1. Conecte o sistema CBL 2 à calculadora com o cabo de ligação entre unidades, usando as portas de entrada/saída situadas na extremidade inferior de cada unidade. Pressione firmemente as extremidades do cabo. 2. Coloque o porta-bureta num suporte anelar e prenda a bureta com o porta-bureta. (continuação) 3. Se utilizar um agitador magnético, coloque o bequer no agitador. Posicionesensor de pH de forma que fique imerso na solução de vinagre, e não toque na barra de agitação em rotação. 4. Posicione o bequer, o sensor de pH e a bureta, de forma que a solução de NaOH possa ser facilmente adicionada ao vinagre. 5. Certifique-se de que o sistema CBL 2 e a calculadora estão ligados. Inicie a execução do programa pH na calculadora. Quando solicitado, digite o número do canal no qual o sensor está conectado, e digite 30 para o número de amostras a serem recolhidas. 6. Inicie a titulação e faça a leitura inicial de pH do vinagre. No pedido de introdução de dados ML?, digite zero (volume 0 ml). Obs.: para fazer as leituras de pH, pressione TRIGGER no sistema CBL 2. No pedido de introdução de dados ML?, digite o volume da solução NaOH que está sendo adicionado. ponto do dado é traçado no ecrã da calculadora, e o programa faz uma pausa até que TRIGGER seja pressionado novamente. Espere alguns segundos entre as vezes que pressionar TRIGGER , para permitir que a leitura se estabilize. 7. Quando for solicitado pelo programa, adicione a solução de NaOH em porções de 3 a 5 ml até que sejam adicionados cerca de 18 a 20 ml ao vinagre, ou que um pH de cerca de 5 tenha sido alcançado. Adicione cuidadosamente solução de NaOH em porções de 1 ou 2 ml, conforme o ponto de equivalência se aproxima (pH 9). Após este ser alcançado, adicione alguns ml mais de solução de NaOH e, em seguida, recolha três ou quatro pontos de dados além de pH 9. Depois de todas as amostras terem sido recolhidas, é exibido um gráfico estatístico (STAT PLOT) dos dados recolhidos. Pressione TRIGGER no sistema CBL mais uma vez, e complete a recolha de dados. 5 5 8. Salve os resultados do teste enviando as listas de dados L4 (pH) e L5 (ml de NaOH) para um computador usando TI-GRAPH LINK, ou guarde os dados na calculadora, em duas novas listas. 3. Prenda o sensor de pH ao suporte anelar (sob o conjunto da bureta) com um prendedor. 4. Conecte o sensor de pH em CH1 na extremidade superior do sistema CBL. 5. Ligue o sistema CBL 2 e a calculadora. 6. Se necessário, calibre o sensor de pH (consulte a parte frontal do manual do sistema CBL 2 para obter detalhes). Agora, o sistema CBL 2 está pronto para receber comandos a partir da calculadora. Procedimento da Experiência 1. Enxague a bureta e adicione uma pequena quantidade de NaOH e, em seguida, encha-a até à marca de 0,0 ml com solução de NaOH 1,0 M. 2. Com a proveta de 50ml, meça cuidadosamente 35 ml de vinagre e transfira-o para um copo de 250 ml. Anote a marca do vinagre e o volume usado numa tabela de dados. (Se for necessária uma ajuda visual, adicione algumas gotas de uma solução indicadora ao vinagre.) 5 TI-CIÊNCIAS Teste do pH do Vinagre (continuação) Para determinar a concentração percentual de ácido acético em vinagre, use a molaridade calculada acima para determinar a quantidade molar de ácido acético (CH3 COOH) e, em seguida, converta os moles de ácido acético em gramas. Converta a massa de ácido acético em volume usando a densidade. A densidade de vinagre é considerada como sendo 1,001 g/ml. 9. Deite fora a solução do bequer e limpe-o. Prepare uma outra amostra com 35 ml de vinagre. Enxágüe e encha novamente a bureta com uma solução de NaOH 1,0 M. Volte à etapa 3 e conduza uma segunda titulação. Certifique-se de enxaguar o sensor de pH com água da torneira antes de cada titulação. 10. Repita as etapas 1 a 9 para todas as três marcas de vinagre. Observação.: antes de completar o trabalho, será preciso executar dois testes que comparem dentro de 1,0 ml para as marcas de vinagre testadas. A menos que ocorra algo anormal, não será necessário realizar mais do que três testes para cada marca de vinagre. Análise 3 1. Examine os gráficos de pH ml de NaOH adicionados. Leia o volume de NaOH usado para obter um pH de 9. Prepare uma cópia de seus gráficos para o registro de laboratório. Reveja os gráficos para escolher os dados mais fiáveis para os cálculos seguintes. O cálculo para a concentração percentual por massa é dado por: % de concentração = massa de ácido acético / 35 ml de vinagre testado. Conclusão • • • • Compare a acidez de várias marcas de vinagres testados. Qual marca é a mais ácida? Cada marca indica a percentagem de ácido acético detectado? Qual dos produto é a melhor opção (aquele que apresenta mais quantidade de ácido acético pelo valor pago)? 2. Para determinar a concentração molar de ácido acético no vinagre, use a equação: M1 V1 5 M2 V2. 5 NaOH 1,00 M 5 volume (em ml) de NaOH usado em uma titulação M1 V1 dada para obter um pH de 9 M2 V2 5 concentração molar de ácido acético 5 35,0 ml de solução de vinagre em cada titulação Bibliografia Disponível No CSC – Centro de Suporte ao Cliente encontrará uma grande variedade de bibliografia de apoio à calculadora, da qual apenas escolhemos alguns livros. Em português: • • • • • Análise – TI-80, TI-82, TI-83, TI-92 Estatística – TI-80, TI-82, TI-83, TI-92 Equações – TI-80, TI-82, TI-83, TI-92 Modelação TI-92 – Da geometria às funções passando pela estatística (Joaquim Pinto) Programação no ensino secundário – TI-80, TI-82, TI-83, TI-86 (César Viana) 6 TI-CIÊNCIAS Acções de Formação e Pedidos de Apoio: Organizam-se acções de formação gratuitas sobre a utilização e aprendizagem de calculadoras. Para pedidos de apoio a outros projectos e mais esclarecimentos, contacte: Texas Instruments Programa Educacional Rua 25, 177 4500-281 Espinho Tel.: Fax: E-mail: 707 200 109 22 763 38 22 [email protected] T3 – Teacher Teaching with Technology™ (Professores ensinam com tecnologia) O projecto T3 tem como principal objectivo a formação de professores no uso das calculadoras gráficas, acessórios, tais como o CBL 2, CBR, TI-GRAPH LINK™ e Software de geometria para as calculadoras (Aplicações para calculadoras com Tecnologia FLASH) no ensino e aprendizagem da Matemática e da Físico-Química. Todos os cursos são dados por professores formadores com elevada experiência na utilização da tecnologia na sala de aula. Em Portugal o projecto decorre desde 1997 em parceria com uma entidade ligada ao ensino e aos professores. Temas abordados nos cursos: • • • • • • Modelação Matemática Probabilidades, simulações, distribuições e testes com a calculadora gráfica Experimentar a matemática com a TI-92 Plus Estatística e Calculadoras Gráficas Física e Matemática Cabri Géomètre II™ Para mais informações e pedidos de acções ligue com o Programa Educacional da Texas Instruments (contacto página 7). Preços Muito Especiais de calculadoras (apenas versão retroprojectável) e acessórios para os professores participantes! www.t3ww.org/t3/t3info.htm Programa de Empréstimo A Texas Instruments oferece empréstimos gratuitos WOLOP de calculadoras e acessórios para professores de matemática. Os pedidos deverão ser feitos com um mês de antecedência e terão uma duração máxima de duas semanas. Os empréstimos têm como objectivo principal a realização de acções de formação e workshops. Quando fizer o seu pedido de empréstimo, por favor mencione: • • • • • Razão da Acção de Formação. Enuncie a data e o local do workshop. Quantidades, tipo de calculadora(s) e acessórios necessários. Endereço de entrega e número de telefone. O dia de entrega preferencial. Os seguintes produtos estão disponíveis no Programa de Empréstimo de Calculadoras: • • • • • TI-83 Plus TI-89 TI-92 Plus CBL™ (Calculator-Based Laboratory™ Systems probes) CBL 2™ (Calculator-Based Laboratory™)* • • • CBR™ (Calculator-Based Ranger™ System) Cabri Géomètre II TI-Presenter™ * * Disponibilidade de produtos limitada em quantidades. NOTA: Os empréstimos estão sujeitos à disponibilidade do material, sendo dada prioridade aos cursos do T3. Peça um Painel ViewScreen™, pois este é opcional. Peça sensores para a sua acção com o CBL™. Peça posters, transparências e literatura para distribuir aos participantes durante a sua acção. Para fazer o pedido de empréstimo pode enviar uma carta para: Texas Instruments CSC C/O Sitel Researchdreef 4 1070 Anderlecht Belgium Telefone (numero gratuito): Envie um fax: Contacte por e-mail: 800 832 627 0032 2 713 80 68 [email protected] 7 TI-CIÊNCIAS Assinaturas gratuitas! Fotocopie, recorte e cole num postal ! Pode fotocopiar este formulário e partilhar com as(os) suas (os)seus colegas. Selo 54$90 Nome Matemática: Físico/Química: Texas Instruments Nível de Ensino Programa Educacional Rua Rua 25, 177 C. Postal/Local. 4500-281 Espinho Tel.: E-mail: Escola: Para adquirir calculadoras para escolas e professores contacte os nossos distribuidores escolares: DISMEL TETRI Rua Coronel Ferreira do Amaral, 9 C 1900 Lisboa Tel.: 21 816 03 20 • Fax: 21 816 03 29 E-mail: [email protected] • www.dismel.pt Estrada da Circunvalação, 798 4435 Rio Tinto Tel.: 22 489 95 32 • Fax: 22 480 05 27 E-mail: [email protected] • www.tetri.pt education.ti.com/calc/portugal [email protected] Algumas Aplicações para a sua calculadora TI-83 Plus em www.ti.com/calc/flash/83p.htm: • • • • • • CellSheet™ Gráficos Interactivos Tabela periódica Simulação de Probabilidades Aplicação Química/Biologia para o CBL 2™ Aplicação Física para o CBL 2 … e muito mais. Todos os produtos distribuídos na Europa são fabricados em conformidade com a norma ISO 9000. Calculator-Based Ranger, Calculator-Based Laboratory, CBR, CBL,CBL 2, CellSheet DataMate, TI-GRAPH LINK, TI-Presenter, T3, Teachers Teaching with Technology e ViewScreen são marcas da Texas Instruments Incorporated. Cabri Géomètre II é uma marca da Université Joseph Fourier. A IBM é uma marca registada da International Business Machines Incorporated. Windows é uma marca da Microsoft Corporation. MS-DOS é uma marca registada da Microsoft Corporation. Macintosh é uma marca registada da Apple Computers Inc.. A. Texas Instruments reserva-se o direito de introduzir alterações em materiais e especificações sem aviso prévio. Impresso em papel reciclável, 100% isento de cloro, por Hoonte Bosch & Keuning, Holland. Composiçião – Cloud 9 Publishing Limited, Inglaterra. ©2001 Texas Instruments Incorporated CL2001NLM1/P