NORMAS, PROCEDIMENTOS E
ORIENTAÇÕES PARA PUBLICAÇÃO DE
DISSERTAÇÕES E TESES DA
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
2008
Diretor da FCM
Prof. Dr. José Antonio Rocha Gontijo
Diretor-Associado da FCM
Prof. Dr. Gil Guerra Júnior
Coordenadora da Comissão
de Pós-Graduação - FCM
Profa. Dra. Iscia Teresinha Lopes Cendes
Comissão de Apoio Didático Científico e
Computacional - FCM
Prof. Dr. Abimael Aranha Netto
Coordenadoria de produção
Prof. Dr. Abimael Aranha Netto
Assessoria Técnica - CADCC
Maria Rita Barbosa Frezzarin
Elaine de Fátima Alcará Corradello
Maria José Teodora Carreira Rey
Biblioteca Central - SBU/Unicamp
Regina Aparecida Blanco Vicentini
Programação Gráfica - CADCC
Emilton Barbosa de Oliveira
presentação
A
Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp tem orgulho em colocar à disposição do seu corpo docente e
discente, especificamente, dos professores orientadores e pós-graduandos, a nova edição (2008) do manual de
normas e procedimentos para publicação de dissertações, teses e artigos científicos.
O manual tem como objetivo oferecer orientações para a elaboração de textos científicos, especialmente no que se refere à
composição das referências e esclarecer, de maneira simples e prática, como o usuário interno pode utilizar os recursos
disponibilizados pela Comissão de Apoio Didático, Científico e Computacional (CADCC).
As normas aqui apresentadas foram revisadas e adequadas às recentes orientações da Comissão de Pós-Graduação da FCM
(2006), com a adoção das normas para manuscritos submetidos às revistas biomédicas, publicadas pelo Grupo de Vancouver.
Também foram incorporados novos capítulos e orientações sobre a publicação eletrônica das teses na Biblioteca Digital do
Sistema de Bibliotecas da Unicamp.
Representa, portanto, o que de mais atualizado se pode dispor no momento.
Prof. Dr. Abimael Aranha Netto
umário
1- Estrutura geral das dissertações e teses
09
2 - Teses de formato alternativo
13
3- Normatização e padronização de referências
17
4- Normatização e padronização de citações
25
5- Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
29
6- Sistemas gerenciadores de referências
55
7- Normas de envio de material para a Gráfica da Unicamp
61
8- Normas para elaboração da ficha catalográfica de dissertações e teses
63
9- Normas para disponibilização digital - Biblioteca Digital
65
10- Normas para citação de unidades legais de medidas
69
11- Comissão de Apoio Didático Científico e Computacional - CADCC-FCM
75
12- Sugestões para editoração de dissertações e teses
79
13-Anexos
83
folha de rosto
capa
09
estrutura geral das dissertações e teses
Estrutura geral das dissertações e teses
As dissertações e teses tradicionais podem ser compostas das seguintes partes:
! Capa
! Folha de rosto (contracapa ficha catalográfica)
! Folha de aprovação
! Páginas preliminares (opcionais)
Dedicatória
Agradecimentos
Epígrafe
! Resumo
! Abstract
! Listas de abreviaturas, tabelas, figuras e gráficos
! Sumário
! Texto
! Introdução
! Objetivos (pode ser um item da Introdução)
! Revisão da literatura (pode constar na Introdução)
! Material e métodos ou Metodologia
! Resultados
! Discussão
! Conclusão
! Análise estatística (opcional)
! Referências
! Anexos
! Apêndices
1.1 CAPA
Deve conter autoria e título do trabalho, dispostos a critério do autor. A inclusão de outros elementos ou dados é opcional.
1.2 FOLHA DE ROSTO
Contém os seguintes dados necessários à identificação da publicação:
!Autor: o nome completo do autor.
!Título: deve ser preciso e significativo. O subtítulo, quando houver, deve ser graficamente diferenciado e separado do título por dois
pontos (quando for explicativo) ou por ponto-e-vírgula (quando se tratar de subtítulo complementar).
!Se tese ou dissertação: mencionando-se o curso de pós-graduação, área de concentração e a Unidade aos quais foi apresentada e o
grau pretendido. Orientador: o nome do orientador do trabalho deve suceder a informação da área de concentração, seguido do
nome da Instituição a que pertence.
!Local, Instituição e data (ano) da defesa.
Verso da folha de rosto: contém na parte inferior da página a ficha catalográfica, que deverá ser confeccionada na Biblioteca da
Faculdade de Ciências Médicas, padronizando as entradas de autor, orientador(es) e definindo os cabeçalhos de assunto a partir dos
índices da Library Congress, Enginneering Index, Bireme, etc.
resumo
abstract
sumário
folha aprovação
11
estrutura geral das dissertações e teses
1.3 FOLHA DE APROVAÇÃO
Deve conter data de aprovação, nome completo dos membros da banca examinadora e local para assinatura dos mesmos. Esta folha
será disponibilizada pela Comissão de Pós-Graduação.
1.4 PÁGINAS PRELIMINARES (opcionais)
Páginas que antecedem ao resumo. Podem ser incluídas as seguintes partes, em páginas separadas:
!Dedicatória: texto, geralmente curto, no qual o autor dedica seu trabalho a alguém.
!Agradecimentos: manifestação de agradecimento a pessoas e instituições que, de alguma forma, colaboraram para a execução do
trabalho.
!Epígrafe: citação de um pensamento que, de certa forma, embasou a gênese da obra. Pode ocorrer também no início de cada capítulo
ou de partes principais.
1.5 RESUMO
Pontos relevantes do texto em linguagem clara, concisa, direta, com máximo de 500 palavras, deve ressaltar o objetivo, o resultado e
as conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregados na sua elaboração. O resumo deve ser composto de uma
seqüência correta de frases concisas e não de uma enumeração de tópicos.
1.6 ABSTRACT
Elemento obrigatório, que consiste em uma versão do resumo em idioma de divulgação internacional (em inglês Abstract, em
castelhano Resumen, em francês Résumé, por exemplo).
1.7 LISTAS
!Lista de ilustrações: relação de quadros, tabelas, gráficos, fórmulas, lâminas, figuras (desenhos, gravuras, mapas, fotografias), na mesma
ordem em que são citadas na tese, com indicação da página onde estão localizadas.
!Lista de abreviaturas e siglas: relação alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas na publicação, seguidas das palavras a que
correspondem, escritas por extenso.
!Lista de notações: relação de sinais convencionados, utilizados no texto, seguidos dos respectivos significados e das unidades de
medidas.
Observação:
Quadros e tabelas devem vir com a legenda na parte superior, com numeração em algarismos arábicos; as figuras e gráficos com
legenda na parte inferior.
Os quadros são fechados, com informações textuais em colunas; as tabelas são abertas em suas laterais, com informações
estatísticas.
1.8 SUMÁRIO
Indicação de conteúdo do documento, refletindo suas divisões e/ou seções, na mesma ordem e grafia em que aparecem no texto.
Usa-se o termo sumário (e não a palavra índice ou lista) para designar esta parte. Havendo mais de um volume, deve-se incluir um sumário
completo do trabalho em cada volume.
1.9 TEXTO
Como todos os trabalhos científicos, a organização do texto das teses e dissertações deve obedecer à seqüência:
!Introdução:
Parte inicial do texto em que se apresenta o tema a ser pesquisado de forma clara e concisa, sua importância e justificativa. Pode conter
a revisão da literatura.
!Objetivos:
Propósitos do estudo, gerais e específicos, os quais devem acompanhar todo o desenvolvimento do trabalho.
12
estrutura geral das dissertações e teses
!Revisão da literatura:
Deve constar de uma lista atualizada de obras, que dê ao trabalho uma sólida sustentação teórica. Pode constituir um capítulo à parte.
!Material e métodos:
Descrição dos procedimentos metodológicos que permitam a compreensão dos resultados. Deve conter informações sobre coleta e
processamento de dados, população, local da pesquisa, variáveis e o tipo de amostragem.
!Resultados:
Apresentação dos resultados de forma objetiva, exata, clara e lógica. Incluem-se nesta parte tabelas, quadros, figuras e outros.
!Discussão:
Deve limitar-se aos dados obtidos e aos resultados alcançados, esclarecer as exceções, modificações e divergências com outros achados.
!Conclusão:
Parte final do texto em que as idéias devem corresponder aos objetivos e hipóteses formulados.
1.10 REFERÊNCIAS
É a listagem, em ordem numérica de aparecimento no texto, das publicações utilizadas para elaboração do trabalho.
Observação: Se for necessária elaboração de uma errata, esta deve ser inserida antes da folha de rosto.
1.11 ANEXOS
Elemento opcional. São documentos não elaborados pelo autor da tese para complementar seu trabalho, com informações
esclarecedoras. Tabelas ou dados colocados à parte, para não quebrar a seqüência lógica da exposição. Quando há mais de um, cada um dos
anexos deve conter, no alto da página, a indicação ANEXO, em letras maiúsculas, seguida do número correspondente, em algarismo arábico
e pelo respectivo título.
1.12 APÊNDICES
Elemento opcional. São documentos elaborados pelo autor da tese para complementar seu trabalho, colocados à parte, para não
quebrar a seqüência lógica da exposição. Os apêndices são identificados por algarismos arábicos e pelos respectivos títulos.
13
teses de formato alternativo
Teses de formato alternativo
Conforme Informação CCPG/Unicamp, as dissertações e teses poderão ser escritas em formato alternativo, conforme instrução a
seguir:
2.1 NORMATIZAÇÃO DA UNICAMP
Tendo em vista a necessidade de revisão da regulamentação das normas sobre formato e a impressão das dissertações de mestrado e
teses de doutorado e com base no entendimento exarado no Parecer PG nº 1985/96, que trata da possibilidade do formato alternativo ao já
estabelecido, a CCPG por intermédio da INFORMAÇÃO CCPG-002/06 resolve:
Artigo 1º - O formato padrão das dissertações e teses de mestrado e doutorado da Unicamp deverão obrigatoriamente conter:
I. Capa com formato único ou em formato alternativo que deverá conter informações relativas ao nível (mestrado ou doutorado) e à
Unidade de defesa, fazendo referência à Universidade Estadual de Campinas, sendo o projeto gráfico das capas definido pela PRPG.
II. Primeira folha interna dando visibilidade à Universidade, à Unidade de defesa, ao nome do autor, ao título do trabalho, ao número
de volumes (quando houver mais de um), ao nível (mestrado ou doutorado), à área de concentração, ao nome do orientador e coorientador, ao local (cidade) e ao ano de depósito. No seu verso deve constar a ficha catalográfica.
III. Folha de aprovação, dando visibilidade à Comissão Julgadora com as respectivas assinaturas.
IV. Resumo em português e em inglês (ambos com no máximo 500 palavras).
V. Sumário
VI. Corpo da dissertação ou tese dividido em tópicos estruturados de modo característico à área de conhecimento.
VII. Referências, formatadas segundo normas de referenciamento definidas pela CPG da Unidade ou por critério do orientador.
VIII. Todas as páginas deverão, obrigatoriamente, ser numeradas, inclusive páginas iniciais, divisões de capítulos, encartes, anexos, etc.
As páginas iniciais poderão ser numeradas, utilizando-se algarismos romanos em sua forma minúscula.
IX. Todas as páginas com numeração “ímpar” serão impressas como “frente”e todas as páginas com numeração “par” serão
impressas como “verso”.
§ 1º - A critério do autor e do orientador poderão ser incluídos: dedicatória; agradecimento; epígrafe; lista de: ilustrações, tabelas,
abreviaturas e siglas, símbolos; glossário; apêndice; anexo.
§ 2º - A dissertação ou tese deverá ser apresentada na língua portuguesa, com exceção da possibilidade permitida no artigo 2º desta
Informação.
§ 3º - As dissertações e teses cujo conteúdo versar sobre pesquisa, envolvendo seres humanos, animais ou biossegurança, deverão
apresentar os respectivos documentos de aprovação anexos.
Artigo 2º - A critério do orientador e com aprovação da CPG da Unidade, os capítulos e os apêndices poderão conter cópias de artigos de
autoria ou de co-autoria do candidato, já publicados ou submetidos para publicação em revistas científicas ou anais de congressos sujeitos a
arbitragem, escritos no idioma exigido pelo veículo de divulgação.
14
teses de formato alternativo
§ único O orientador e o candidato deverão verificar junto às editoras a possibilidade de inclusão dos artigos na dissertação ou tese, em
atendimento à legislação que rege o direito autoral, obtendo, se necessária, a competente autorização, deverão assinar declaração
de que não estão infringindo o direito autoral transferido à editora.
Artigo 3° - Dependendo da área do conhecimento, a critério do orientador e com aprovação da CPG da Unidade, a dissertação ou tese poderá
ser apresentada em formato alternativo, desde que observados os incisos I, II, III, IV, V e VII do artigo 1º.
Artigo 4º - Para impressão, na Gráfica da Unicamp dos exemplares definitivos de dissertações e teses defendidas, deverão ser adotados os
seguintes procedimentos:
§ 1º - A solicitação para impressão dos exemplares de dissertações e teses poderá ser encaminhada à Gráfica da Unicamp pelas
Unidades, que se responsabilizarão pelo pagamento correspondente.
§ 2º - Um original da dissertação ou tese, em versão definitiva, impresso em folha tamanho carta, em uma só face, deve ser
encaminhado à Gráfica da Unicamp acompanhado do formulário “Requisição de Serviços Gráficos”, onde conste o número e
exemplares solicitados.
§ 3º - A Gráfica da Unicamp imprimirá os exemplares solicitados com a capa padrão. Os exemplares solicitados serão encaminhados à
Unicamp em, no máximo, cinco dias úteis.
§ 4º - No formulário “Requisição de Serviços Gráficos” deverão estar indicadas as páginas cuja reprodução deva ser feita no padrão
“cores” ou “foto”, ficando entendido que as demais páginas devam ser reproduzidas no padrão preto/branco comum.
§ 5º As dissertações e teses serão reproduzidas no padrão frente e verso, exceção feita às páginas iniciais e divisões de capítulos;
dissertações e teses com até 100 páginas serão reproduzidas no padrão apenas frente, exceção feita à página que contém a ficha
catalográfica.
§ 6º As páginas fornecidas para inserção deverão ser impressas em sua forma definitiva, ou seja, apenas frente ou frente/verso.
§ 7º O custo, em reais, de cada exemplar produzido pela Gráfica será definido pela Administração Superior na Universidade.
Artigo 5º - É obrigatória a entrega de dois exemplares para homologação.
Artigo 6º - Esta Informação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, principalmente as
Informações CCPG 001 e 002/98 e CCPG/001/00.
Campinas, 13 de setembro de 2006.
Profa. Dra. Tereza Dib Zambon Atvars
Presidente
Comissão Central de Pós-Graduação
Declaração
As cópias de artigos de minha autoria ou de minha co-autoria, já publicados ou submetidos para publicação em
revistas científicas ou anais de congressos sujeitos a arbitragem, que constam da minha Dissertação / Tese de
Mestrado / Doutorado, intitulada “_________________________”, não infringem os dispositivos da Lei n° 9.610/98,
nem o direito autoral de qualquer editora.
Campinas, (data)
Autor
RG nº
Orientador
RG nº
15
teses de formato alternativo
2.2 NORMATIZAÇÃO ESPECÍFICA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS, FCM - UNICAMP
Estas teses podem conter cópias de artigos científicos de autoria ou de co-autoria do candidato ("papers"), já publicados
ou submetidos à publicação em revistas científicas ou anais de congressos sujeitos à arbitragem, escritos no idioma exigido
pelo veículo de divulgação, o qual deverá ser expressamente indicado.
A inclusão destes trabalhos deve ser feita de maneira que não se perca a visão de conjunto do trabalho de pesquisa, e a
numeração deve ser seqüencial.
Deve seguir o seguinte formato:
!Capa
!Folha de rosto (contracapa
!Folha de aprovação
!Páginas preliminares
ficha catalográfica)
Dedicatória
Agradecimentos
Epígrafe
!Resumo
!Abstract
!Listas de abreviaturas, tabelas, figuras, quadros e gráficos
!Sumário
Formas admitidas
- Texto com um artigo
!Introdução geral
!Objetivos
!Capítulo (o artigo propriamente dito)
!Conclusão geral
!Referências
!Anexos ou Apêndices (se necessários)
- Textos com mais de um artigo
!Introdução geral
!Objetivos de cada artigo
!Capítulos (os artigos propriamente ditos)
!Discussão geral
!Conclusão geral
!Referências
!Anexos ou Apêndices (se necessários)
Para a inclusão dos artigos, deve-se:
- Fazer a referência completa do trabalho publicado ou a ser publicado. Neste último caso, escrever entre parênteses a
palavra submetido.
16
teses de formato alternativo
- Inserir o artigo propriamente dito.
- É importante que na Discussão geral haja uma interligação das idéias apresentadas nos artigos, de maneira que se perceba
claramente a coesão e a coerência textuais.
Observações:
As revistas técnico-científicas devem ser de qualidade e arbitragem reconhecidas nacional e internacionalmente por um
grupo qualificado, normatizadas e indexadas, de acordo com os critérios específicos de cada programa de pós-graduação
(verificar as normas de cada programa).
Ver orientações sobre requisitos uniformes para originais submetidos a revistas biomédicas no item 5 do Manual.
17
Normatização e padronização de referências
Normatização e padronização de referências
3.1 APRESENTAÇÃO
A necessidade de uma normatização para a elaboração das referências de dissertações e teses, da área de Saúde, fez com que a CPG
da FCM-Unicamp, em conjunto com a Biblioteca Central da Unicamp, adotasse as normas para manuscritos submetidos às revistas
biomédicas publicadas pelo Grupo de Vancouver.
3.2 OBJETIVOS GERAIS
Estabelecer normas, preferencialmente da área biomédica, como padrão para as referências utilizadas nas teses produzidas no âmbito
da FCM.
Oferecer aos pesquisadores facilidades na elaboração de referências, segundo normas internacionais preestabelecidas.
Facilitar a transferência de informação entre orientadores e alunos.
Evitar orientações conflitantes.
Facilitar a correção e a editoração das teses produzidas.
3.3 OBJETIVOS ADICIONAIS DA NORMATIZAÇÃO
Simplificação do processo de elaboração da tese.
Facilitação do processo de comunicação científica.
Economia de recursos.
Segurança na dissertação.
3.4 O QUE É UMA REFERÊNCIA E UMA BIBLIOGRAFIA
Referência: é um conjunto de dados que permite a identificação e a localização de documentos, no todo ou em partes, segundo
normas específicas. As referências devem ser apresentadas em forma de lista, incluindo-se todas as fontes efetivamente utilizadas para
elaboração do trabalho.
Bibliografia: difere da lista de referências por se tratar de um levantamento sobre o tema ou com ele relacionado, incluindo
documentos não citados. Tem por objetivo possibilitar, ao leitor, condição para um aprofundamento maior no assunto, denominada, neste
caso, como obras consultadas.
3.5 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS
3.5.1 REGRAS GERAIS PARA A COMPOSIÇÃO DAS REFERÊNCIAS
! Alinhamento somente à margem esquerda.
! Ordenação numérica, de acordo com a ordem de entrada no texto, pelo sobrenome do primeiro autor, seguido das iniciais do prenome
sem ponto. Autores separados por vírgula.
! Abreviaturas de revistas e periódicos sem ponto, de acordo com o Index Medicus ou similar. Pode ser consultada a Lista de Periódicos
Indexados pelo MEDLINE, publicada anualmente, em separado pela Biblioteca Nacional de Medicina. Essa lista também pode ser obtida no
sítio da Biblioteca: < http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html>
18
Normatização e padronização de referências
! Quando o nome do autor do livro for o mesmo do capítulo, repete-se o nome do autor (não usar traço).
! Na indicação de páginas inicial e final, suprime-se, na informação da página final, os algarismos idênticos à esquerda.
! O estilo adotado por estas Normas baseia-se principalmente no estilo padrão ANSI, adaptado pela Biblioteca Nacional de Medicina
(BNM) para seus bancos de dados. Para ver exemplos de formatos de citações de referências, os autores devem consultar o sítio da
Biblioteca Nacional de Medicina: <http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniformrequirements.html>
3.5.2 REGRAS ESPECÍFICAS PARA A COMPOSIÇÃO DAS REFERÊNCIAS
a) ARTIGO DE REVISTA
!Autor(es) do artigo
!Título e subtítulo da obra (se houver)
!Título da publicação
!Ano
!Número do volume
!Número do fascículo
!Páginas (inicial e final, separadas por hífen)
Exemplo:
Giraldo PC, Gonçalves AK, Pereira SA, Barros-Mazon S, Gondo ML, Witkin SS. Human papillomavirus in the oral mucosa of women with
genital human papillomavirus lesions. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2006 May;126(1):104-6.
b) CAPÍTULO DE LIVRO
!Autor(es) do capítulo
!Título do capítulo (e subtítulo se houver), seguidos da expressão "In:"
!Autor(es) do livro
!Editor, organizador, coordenador (se for o caso)
!Título e subtítulo do livro
!Edição (desde que não seja a primeira)
!Local de publicação
!Editora
!Ano de publicação
!Páginas (iniciais e finais do capítulo todo)
!Série (quando a obra pertencer a uma)
Exemplo:
Nunes ED. Saúde Coletiva: uma história recente de um passado antigo. In: Campos GWS (org.). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo:
Hucitec; 2006.
c) LIVRO NO TODO
!Autor (es) do livro
!Editor, organizador, coordenador (se for o caso)
!Título e subtítulo do livro
!Edição (desde que não seja a primeira)
!Local de publicação
!Editora
!Ano de publicação
!Número total de páginas ou páginas consultadas
!Série (quando a obra pertencer a uma)
19
Normatização e padronização de referências
Exemplo:
Moura-Ribeiro MVL de, Gonçalves VMG. Neurologia do desenvolvimento da criança. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda;
2006. 485p. v. 1
3.6 EXEMPLOS DE ENTRADA DE AUTORES
3.6.1 REFERÊNCIA COM UM AUTOR
(colocar o sobrenome, apenas a letra inicial em maiúscula, sem vírgula e as iniciais do prenome em maiúsculas, sem ponto)
Exemplo:
Saad, MJA. Insulin modulates leptin induced STAT3 activation in rat hypothalamus. In: 61th Annual Scientific Sessions; 2001, Philadelphia,
Pennsylvania/USA. Poster Diabetes Abstract Book nº. 54-OR, 2001. p. A13.
3.6.2 REFERÊNCIA COM DOIS AUTORES
(colocar sempre os dois autores, separados por vírgula)
Exemplo:
Gontijo JA, Kopp UC. Activation of renal pelvic chemoreceptors in rats: role of calcitonin gene-related peptide receptors. Acta Physiol
Scand. 1999;166(2):159-65.
3.6.3 REFERÊNCIA COM ATÉ SEIS AUTORES
(colocar o nome dos autores, separados por vírgula)
Exemplo:
Vercesi AE, Kowaltowski AJ, Oliveira HCF, Castilho RF. Mitochondrial Ca2+ transport, permeability transition and oxidative stress in cell
death: implications in cardiotoxicity, neurodegeneration and dyslipidemias. Frontiers in Bioscience. 2006;11:2554-64.
3.6.4 REFERÊNCIA COM MAIS DE SEIS AUTORES
( colocar o nome dos seis primeiros autores, seguidos de et al.)
Observação: A expressão latina et al.(abreviatura de et alii) significa e outros.
Exemplo:
Ward LS, Tincani AJ, Assumpção LVM, Nunes MT, Nogueira CR, Tomimori E et al. Low-risk differentiated thyroid carcinoma - literature
review and management guidelines. Arquivos Brasileiros de Encocrinologia & Metabologia. 2006;50(4):550-7.
3.6.5 REFERÊNCIA COM COORDENADORES, ORGANIZADORES E EDITORES
Exemplo:
Pinotti JÁ, Faúndes A (org.) Women and their right to a health polity. London: The Parthenon Publishing Group; 1990.150 p.v.1.
Obs.: REFERÊNCIA COM SOBRENOMES COMPOSTOS, HIFENIZADOS E DE ORIGEM HISPÂNICA
Santos Filho J dos
Dias Sobrinho J
Megid Neto J
20
Normatização e padronização de referências
Silva Júnior A
Guedes-Pinto AL
Sanches Gamboa SA
Gómez Esteves E
3.7 EXEMPLOS DE OUTROS TIPOS DE DOCUMENTO
3.7.1 REFERÊNCIA PARA EVENTOS (CONGRESSO, SEMINÁRIO, SIMPÓSIO, etc.) NO TODO
Para se referenciar encontros científicos, os principais elementos são:
!Autor(es)
!Título do trabalho
!Título do evento (precedido por In)
!Data de realização do evento (ano, mês e dias)
!Local de sua realização (cidade)
!Estado ou país abreviado (entre parênteses) ou por extenso, se necessário
!Local de publicação
!Editora ou instituição responsável pela publicação do evento
!Data de publicação
!Paginação do trabalho
Exemplos:
Proceedings of the 12th International Triennial Congress of the International Ergonomics Association; 1994 Aug.15-19; Toronto (CA).
Toronto: IEA;1994.
ou
Anais do 4º Congresso Paulista de Saúde Pública; 1993 jul. 10-14; São Paulo (Brasil) São Paulo: Associação Paulista de Saúde Pública;1995.
3.7.2 REFERÊNCIA PARA EVENTOS (CONGRESSO, SEMINÁRIO, SIMPÓSIO, etc.) EM PARTE
Exemplo:
Gonçalves VMG, Goto MMF, Campos TMA, Amabile VS, Gama AC, Santos DCC, Campos D. Neurodevelopment and neonatal
microcephaly in a Brazilian cohort of small-for-gestational age infants. In: Synaptic Function and Plasticity Conference, 2005,
Vancouver/British Columbia. Annals of the Synaptic Function and Plasticity Conference. Vancouver/Canada : University of British
Columbia; 2005. p.12.
OBSERVAÇÃO
Os trabalhos apresentados em congressos, seminários, simpósios podem, além da divulgação própria (anais, resumos,
proceedings) ser publicados em periódicos.
Exemplo:
Gallo MM, Yvannovitz DN, Hyslop S, Cambiucci EC, Vilela MMS. Reduced Chemotaxis and high levels of cyclic- AMP. In: Granulocytes
from children with down syndrome. In: Federation of Clinical Immunology Societies. New Annual Meeting; 2001. Boston: Journal Clinical
Immunology.2001;99:126.
21
Normatização e padronização de referências
3.7.3 REFERÊNCIA PARA ARTIGO DE JORNAL
Exemplo:
Vilela MMS. Unicamp testa vacina dupla indolor. Folha de São Paulo, 19 fev. 2004.
3.7.4. REFERÊNCIA PARA DISSERTAÇÃO
Exemplo:
Oliveira RTD. Expressão de citocinas, quimiocinas e seus receptores em células mononucleares do sangue periférico da pacientes com
doença arterial coronariana [Dissertação]. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas; 2006.
3.7.5 REFERÊNCIA PARA TESE
Exemplo:
Alberici LC. Camundongos hiperlipidêmicos transgênicos para a apolipoproteína-CIII tem aumento de catabolismo corporal e atividade
mitocondrial de K+ sensível a ATP [Tese - Doutorado]. Campinas (SP): Universidade Estadual de Campinas; 2006.
3.7.6 REFERÊNCIA PARA DICIONÁRIO E SIMILARES
Exemplo:
Dicionário Médico Blakiston. 2.ed. São Paulo: Organização Andrei Editora Ltda; (s.d.) Hiponatremia; p. 536.
3.7.7 REFERÊNCIA PARA DOCUMENTO LEGISLATIVO - LEIS E DECRETOS
!Nome do país, estado ou município
!Lei nº
!Data (dia, mês e ano)
!Ementa
!Dados da publicação que transcreveu a lei ou decreto
Exemplos:
Brasil. Consolidação das Leis do Trabalho. Decreto-lei n. 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. LexColetânea de Legislação: edição federal, São Paulo; 1943. v.7. Suplemento. São Paulo (Estado).
Decreto n.27.162, de 10 de julho de 1987. Disciplina os afastamentos para participação de funcionários e servidores em congressos e outros
certames em geral. Coletânea de Leis e Decretos do Estado de São Paulo, São Paulo; 1987.
Campinas. Prefeitura do Município de Campinas. Secretaria Municipal de Saúde. Laboratório de Aplicação em Epidemiologia do
Departamento de Medicina Preventiva e Social da FCM/Unicamp. Mortalidade em Campinas Indicadores gerais de saúde. Boletim no 16.
Novembro de 1995.
3.7.8 REFERÊNCIA PARA DOCUMENTO LEGISLATIVO PARECER
!Autor (pessoa ou instituição)
!Ementa
!Tipo e nº do parecer
!Relator (se entrar pelo nome do órgão)
!Data do parecer
!Dados da publicação que transcreveu o parecer
22
Normatização e padronização de referências
Exemplos:
Bessone D. Ação popular - ato administrativo - desvio de finalidade e ilegibilidade do objeto - competência - ilegitimidade passiva ad
causam. 19 set. 1984. Revista Forense. Rio de Janeiro (RJ); out./dez.1986;296:184-9.
ou
Bahia. Tribunal de Contas. Procuradoria Administrativa. Convênio Parecer H-62/77. Relator: Raimundo Viana. 14 abr. 1977. Revista da
Procuradoria Geral do Estado. Salvador; jan./dez. 1977;2:129-31.
3.7.9 REFERÊNCIA DE DOCUMENTOS TRADUZIDOS
Exemplo:
Canguilhem G. O normal e o patológico. Tradução de Maria Thereza R. de Carvalho Barrocas. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense-Universitária;
1978. 270 p. título original: The normal and the pathological.
3.7.10 REFERÊNCIA DE TRABALHO PUBLICADO POR ENTIDADE
- Quando uma entidade publica, ela é tratada como seu autor.
Exemplo:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico: dados distritais. Rio de Janeiro: IBGE; 1982. v.1.
- Quando a entidade é órgão administrativo de um país, seu nome deve ser precedido da região geográfica.
Exemplo:
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria MS/GM no 737 de 16 de maio de 2001. Política nacional de redução de morbimortalidade por
acidentes e violência. Diário Oficial da União, no 96, seção IE, de 18 de maio de 2001. Brasília; 2001.
Brasil. Ministério da Justiça. Relatório de atividades. Brasília (DF); 1993. 28p.
- Quando a entidade for internacional, seu nome deve aparecer na referência tal como estiver em sua página de rosto.
Exemplo:
World Health Organization. Progress in the characterization of venoms and standardization of anti-venoms. Geneva: WHO; 1981. 44p.
(WHO Offset Publication, 58).
3.8 DOCUMENTOS ESPECIAIS
Conceito e tipologia
São considerados documentos especiais os que não possuem características como os convencionais: livros, periódicos, dissertações,
teses, TCCs. Os documentos especiais têm um tratamento diferenciado dos convencionais, e são os seguintes: CD-ROM, disquete, vídeo,
fita-cassete, mapas, etc.
O material eletrônico nem sempre tem uma forma impressa para a sua divulgação, contudo, os elementos essenciais para se
referenciar um documento eletrônico são:
a) autor (es)
b) título e subtítulo (se houver) do serviço ou do produto
c) tipo de documento e suporte [entre colchetes]
d) produtor (indicações de responsabilidade)
e) edição
f) versão
g) local (cidade, estado ou país abreviado e entre parênteses, se necessário)
h) editora
i) ano de publicação
23
Normatização e padronização de referências
j) data de acesso [entre colchetes]
k) endereço eletrônico
Os dois últimos itens são indicados para documentos "on-line".
Exemplo: CD-ROM
CDI, clinical dermatology illustrated [monograph on CD-ROM],Reeves JRT, Maibach H. CMEA multimedia group, producers. 2nd ed.
Version 2.0. San Diego: CMEA;1995.
3.8.1 FITAS DE VÍDEO, DVD, FILMES, ENTRE OUTROS
! Título, subtítulo (se houver)
! Créditos (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros)
! Elenco relevante
! Local da edição
! Produtora
! Data
! Especificação do suporte em unidades físicas e duração
Os elementos complementares são: sistema de reprodução, indicadores de som e cor e outras informações relevantes.
Exemplo:
Os Perigos do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade.
Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI; 1983. I fita de vídeo (30 min), VHS, son., color.
3.8.2 DISQUETE
!Autoria do evento
!Número
!Data
!Local de realização do evento
!Título
!Local de publicação do evento
!Editora
!Data de publicação
!Tipo de suporte
Exemplo:
Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 9.; 1996, Curitiba. Anais... Curitiba: UFPR/PUC-PR; 1996. (Publicado em disquete).
3.8.3 LIVRO EM FORMATO ELETRÔNICO
Exemplo:
Killings DB, ed. Anglo-Saxon chronide [on-line]. Berkely, United States: Berkeley Digital Library; 1995 July [Acesso em 03 nov. 1998]
Disponível em: URL: http://sunsite.berkeley.edu.
24
Normatização e padronização de referências
3.8.4 ARTIGO DE REVISTA EM FORMATO ELETRÔNICO
Exemplos:
Morse SS. Factors in the emergence of infectious diseases. Emerg Infect Dis [serial on-line] 1995 Jan-Mar [Acesso em 5 de jun de 1996];
1(1):[24 screens]. Disponível em: URL: http://www.cdc.gov/ncidod/EID/eid.htm
Clark SC. The industrial arts paradigm: adjustement, replacemnte or extinctions? Journal of Technology Education [on-line] 1989 Fall
[Acesso em 15 mar 1995]; 1 (1). Disponível em: URL: gopher://borg.lib.vt.edu:70/1/jte
3.8.5 PROGRAMA DE COMPUTADOR
Exemplo:
Hemodynamics III: the ups and downs of hemodynamics [computer program]. Version 2.2. Orlando (FL): Computerized Educational
Systems; 1993.
3.8.6 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS - Internet
Conceito e forma de captura
Serão tratados como documentos eletrônicos, textos (monografias, bases de dados, publicações periódicas), mensagens de uma lista
de discussão e mensagens pessoais (e-mails), que podem ser capturados ou consultados sob diferentes protocolos, sendo os mais freqüentes:
! HTTP - HyperText Transfer Protocol (usado pelo WWW - World Wide Web)
! Protocolo de Transferência de Hipertexto
! FTP - File Transfer Protocol
! Protocolo de Transferência de Arquivo
! GOPHER
3.8.7 FORMAS DE REFERENCIAR A FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
Sendo possível, sempre opte por citar os nomes dos laboratórios, departamentos e Unicamp em português.
Versão em português
Departamento
Laboratório (se necessário)
Programa de Pós-Graduação em (quando se aplicar)
Faculdade de Ciências Médicas,
Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP (ou simplesmente Unicamp)
CEP: 13083-970 - Campinas, SP, Brasil.
Versão em inglês
Department
Laboratory (se necessário)
Programa de Pós-Graduação em (quando se aplicar e em português mesmo)
Faculty of Medical Sciences
University of Campinas, UNICAMP (ou simplesmente Unicamp)
Zip Code 13083-970, Campinas, SP, Brazil.
25
Normatização e padronização das citações
Normatização e padronização das citações
4.1 CITAÇÕES
São trechos transcritos ou informações retiradas das publicações consultadas para a realização do trabalho. São introduzidas no texto
com o propósito de esclarecer ou completar as idéias do autor. A fonte de onde foi extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente,
respeitando-se, dessa forma, os direitos autorais.
4.2 REGRAS GERAIS PARA A CITAÇÃO DE AUTORES NO TEXTO
As referências citadas devem aparecer como números, consecutivamente na ordem em que são mencionadas, pela primeira vez, no
texto. Identificar as referências no texto, nas tabelas e nas legendas com algarismos arábicos entre parênteses. As referências citadas
somente nas tabelas ou nas legendas das figuras devem ser numeradas de acordo com a seqüência estabelecida pela primeira menção no
texto daquela determinada tabela ou figura.
Observação:
Os periódicos variam no modo em que solicitam aos autores as citações: entre parênteses no texto ou em referências numeradas
após o texto.
Atenção: Os autores devem consultar as instruções do periódico que escolheram para publicar seus artigos, verificando as regras próprias
acerca das citações (teses alternativas).
A seguir, serão enumeradas as regras válidas para as teses tradicionais, em que o pesquisador também pode optar por colocar no
texto a citação do(s) autor(es) referenciado(s).
4.2.1 CITAÇÃO DE TRABALHO DE UM SÓ AUTOR - entrada pelo sobrenome, só a primeira letra maiúscula.
Exemplos:
Os testes demonstraram sua inocuidade tanto via sistêmica como tópica (1).
De acordo com Hausen (1), os testes de toxicidade e sensibilização cutânea demonstraram...
4.2.2 CITAÇÃO DE TRABALHO DE DOIS AUTORES - os dois autores são citados e devem vir ligados pela conjunção e.
Exemplo:
Greenway e Bray (2) comprovaram uma redução estatisticamente significativa...
4.2.3 CITAÇÃO DE TRABALHO DE TRÊS OU MAIS AUTORES - coloca-se apenas o primeiro autor, seguido de et al.
Exemplo:
Em seus estudos, Bartoletti et al. (3) classificaram a L.D.G pela consistência da pele...
26
Normatização e padronização das citações
4.3 TIPOS DE CITAÇÕES
4.3.1.Citação direta: transcrição textual das palavras do autor consultado.
Até três linhas: transcrição literal de palavras ou trechos de outro autor, colocados entre aspas duplas "..." e inseridas no meio do
texto normal.
Se a citação inicia o período, as aspas fecham depois do ponto final.
Exemplo:
"O exame anatomopatológico pode estar... no tratamento."
Se a citação não inicia período, as aspas fecham antes da pontuação:
Exemplo:
O exame anatomopatológico "pode ser... no tratamento".
Caso haja referência, o ponto vem depois dela, em qualquer dos casos acima mencionados.
Exemplo:
"O exame anatomopatológico pode ser... no tratamento" (5).
Aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
Exemplo:
"Os anos 80 levaram a fama de 'década perdida', mas a década de 90 está sendo até pior. O Brasil cresceu menos e hoje tem,
proporcionalmente, mais desempregados" (6).
4.3.2 CITAÇÃO DIRETA DE TEXTO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA
As citações em língua estrangeira devem vir em itálico, seguindo as instruções acima. Podem ser feitas de duas formas: ou
transcrevendo a citação na língua original e traduzindo em nota de rodapé ou traduzindo diretamente no texto, indicando, em nota de
rodapé, a língua do documento original.
4.3.3 CITAÇÕES LONGAS COM MAIS DE TRÊS LINHAS
Devem constituir um parágrafo independente, recuado 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto e sem as aspas.
Exemplo:
A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional
ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns
de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador.
Através da audioconferência, utilizando a companhia local de telefone, um
sinal de audio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (7).
Citações diretas de falas de pacientes ou entrevistados devem vir em itálico, seguindo as instruções anteriores.
27
Normatização e padronização das citações
4.3.4 CITAÇÃO INDIRETA:
Reproduzem as idéias e informações do documento, sem, entretanto, transcrever as próprias palavras do autor consultado.
Exemplos:
Targino (8) enfatiza a falta de preocupação com a confiabilidade e consistência dos dados...
Soodak e Podelll (9) realizaram uma pesquisa a partir do seguinte problema:...
4.3.5 CITAÇÃO DE CITAÇÃO
Ocorre quando se reproduzem informações já citadas por outros autores sem se consultar os documentos originais.
Exemplo:
Como fica no texto:
Segundo Bakhtin apud Wertsch e Smolka (10), os erros ou inadequações de tradução reportam-se a duas origens possíveis...
Na lista de referências deve-se incluir os dados do documento efetivamente consultado, no caso, a obra de Wertsch e Smolka.
Vale lembrar que o uso da expressão apud, deve-se restringir a obras consagradas, mas de difícil recuperação para consulta. Salienta-se que
o pesquisador deverá citar somente os documentos que efetivamente consultou, garantindo a integridade científica dos trabalhos
acadêmicos.
4.4 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
Citação de informações extraídas das redes de comunicação eletrônica
No texto:
Exemplos: Através da lista de discussão do COMUT on-line1 soube-se que a mesma já conta com mais de 200 inscritos.
Em rodapé:
______________________
[email protected]
No texto:
Segundo Ferreira (11)2 "as informações contidas em uma referência devem ser extraídas do próprio documento eletrônico ou da
documentação que o acompanha".
Em rodapé:
______________________
2
http://www.eca.usp.br/eca/prof/sueli/intro
Atenção:
Em todos os casos, a referência completa dos documentos eletrônicos, que deram origem à citação, deve constar na listagem de
referências ao final do trabalho.
28
Normatização e padronização das citações
OBSERVAÇÕES
NOTAS DE RODAPÉ
São indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor. Ajudam a prestar esclarecimentos ou
considerações que não foram incluídas no texto, para não interromper a leitura.
Devem ser reduzidas, situar-se o mais próximo do texto e chamam-se notas explicativas.
!Notas explicativas: usadas para comentários, esclarecimentos e/ou observações pessoais do autor que não possam ser incluídas no
texto como: dados relativos à comunicação pessoal, a trabalhos não publicados e originais não consultados, mas citados pelo autor.
!A numeração é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para todo o capítulo ou parte.
Exemplos:
No texto: Dependendo do ferramental de escrita disponível3, podem ocorrer restrições...
No pé da página, onde aparece a nota:
______________________
3
O caso mais exemplar é o do telex, que não comporta minúsculas nem diacríticos
SINAIS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfases ou destaques, do seguinte modo:
1)Supressões: [...]
2)Acréscimos ou comentários: [ ]
3)Aspas duplas ("...") indicam transcrições diretas ou textuais e destaque de palavras estrangeiras.
4)Aspas simples ('...') indicam citação dentro de citação.
5)Ênfase ou destaque: usa-se o itálico para palavras latinas ou estrangeiras, epígrafes, citações em língua estrangeira e depoimentos de
entrevistados.
6)Os numerais cardinais de 0 a 10 devem ser escritos por extenso.
7)Nas porcentagens, em que se usará sempre o símbolo (%), deve-se usar algarismo 20%.
8) Grifo (______) destaca trechos da citação; menciona-se o grifo após a idealização da citação com a expressões: grifo do autor da tese.
9)Na enumeração de itens e subitens não é recomendável a subdivisão excessiva, não devendo ultrapassar a seção terciária.
1. Seção primária
1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção terciária
Exemplos:
[...] essa visão tradicional desvitaliza a "linguagem altamente concentrada e vigorosa" (Cândido,1993, p.12,v.2 grifo do autor).
O objetivo de Campos (1977) é, explicitamente, "introduzir um novo tipo de 'abordagem' ao haicai" (Moreno e Oliveira, 2000, p. 59, grifo
do autor da tese).
29
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
Requisitos uniformes para originais
submetidos às revistas biomédicas (Tradução integral
do texto)* (Uniform requirements for manuscripts submitted to
biomedical journals: writing and editing for biomedical publication)
5.1 DECLARAÇÃO DOS OBJETIVOS SOBRE AS NORMAS
Um pequeno grupo de editores de revistas médicas encontrou-se informalmente em Vancouver, Columbia Britânica, em 1978, a
fim de estabelecer diretrizes para o formato dos originais submetidos às suas revistas. O grupo ficou conhecido como o Grupo de
Vancouver. Suas normas para os originais, inclusive com os formatos das referências bibliográficas elaborados pela Biblioteca Nacional de
Medicina, foram publicadas, pela primeira vez, em 1979. O Grupo de Vancouver se expandiu e se tornou o Comitê Internacional dos
Editores de Revistas Médicas (CIERM), que se reúne anualmente. O CIERM ampliou gradualmente seu campo de ação, a fim de incluir
princípios éticos relacionados à publicação nas revistas biomédicas.
O CIERM produziu várias edições das Normas para Manuscritos Submetidos às Revistas Biomédicas. Com o passar dos anos,
surgiram questionamentos que iam além da preparação do original, os quais resultaram na elaboração de várias declarações, publicadas em
separado, sobre política editorial. As Normas foram revisadas na íntegra em 1997; as seções foram atualizadas em maio de 1999 e em maio
de 2000. Em maio de 2001, o CIERM revisou as seções relacionadas com potencial conflito de interesse. Em 2003, o Comitê revisou e
reorganizou todo o documento e incorporou ao texto os pareceres independentes. O Comitê preparou a presente revisão em 2005.
O conteúdo completo das Normas para Manuscritos Submetidos às Revistas Biomédicas pode ser reproduzido com finalidades
educacionais, sem fins lucrativos e sem ônus de direitos autorais; o comitê encoraja a distribuição desse material.
Solicita-se às revistas, que concordam em utilizar as Normas, mencionar, nas instruções aos autores, que as suas normas de
publicação estão de acordo com as Normas, citando a presente versão. As revistas que desejam ser listadas no sítio <www.icmje.org> como
uma publicação que segue as Normas, devem entrar em contato com a secretaria do CIERM.
O CIERM é um pequeno grupo de trabalho de revistas médicas e não uma organização aberta a filiações. Ocasionalmente, o
CIERM aceita um novo membro ou convidado, quando o comitê considera que uma nova revista ou organização poderá oferecer uma
nova perspectiva que ainda não está disponível no comitê existente. Existem organizações abertas a filiações dos editores e de outros
profissionais das publicações biomédicas, tais como a Associação Mundial dos Editores Médicos <www.WAME.org> e o Conselho dos
Editores Científicos <www.councilofscienceeditors>.
5.2 USUÁRIOS POTENCIAIS DAS NORMAS
O CIERM criou as Normas, acima de tudo, para ajudar os autores e os editores na tarefa comum de criar e distribuir relatórios
precisos, claros e facilmente acessíveis dos estudos biomédicos. As seções iniciais tratam dos princípios éticos ligados ao processo da
avaliação, do aperfeiçoamento e da publicação dos originais nas revistas biomédicas e das relações entre os editores, os autores, os revisores
e os meios de comunicação. As últimas seções tratam dos aspectos mais técnicos da preparação e da submissão dos artigos. O CIERM
acredita que o conteúdo completo do documento é relevante tanto para os autores como para os editores.
As Normas podem fornecer a muitas outras pessoas interessadas (revisores, editores, meios de comunicação, pacientes e seus
familiares e leitores de um modo geral) informações úteis sobre o processo de escrita e edição das revistas biomédicas.
30
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
5.2.1 COMO USAR AS NORMAS
As Normas estabelecem os princípios éticos na condução e no relatório da pesquisa e fornecem recomendações em relação aos
elementos específicos da edição e da escrita. Essas recomendações estão, em grande parte, embasadas na experiência compartilhada por um
número reduzido de editores e de autores, coletada ao longo de muitos anos e não em resultados de uma investigação metódica, planejada,
que tem por objetivo ser baseada em evidências. Quando possível, as recomendações são acompanhadas de uma fundamentação que as
justifica; dessa forma, o documento tem um propósito educativo.
Será útil para os autores, sempre que possível, seguirem as recomendações deste documento, porque isso, como está descrito nas
explicações, melhora a qualidade e a clareza dos textos dos artigos submetidos a qualquer revista, além de facilitar a edição. Ao mesmo
tempo, cada revista tem normas editoriais, adequadas especificamente aos seus objetivos. Assim, os autores devem seguir as instruções aos
autores, publicadas pela revista que eles escolheram para submeter seus originais, observando os temas adequados para aquela revista e os
tipos de artigos que podem ser submetidos (artigos originais, revisões ou relatos de caso). A Biblioteca Mulford da Escola de Medicina de
Ohio mantém um compêndio útil com instruções para os autores <http://mulford.mco.edu/instr/>.
5.3 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS NA CONDUÇÃO E NO RELATÓRIO DA PESQUISA
5.3.1 AUTORIA E CONTRIBUIÇÃO
a) Autores
Considera-se geralmente um autor aquele que fez contribuições intelectuais relevantes para um estudo publicado, já que a autoria
biomédica tem importantes implicações acadêmicas, sociais e financeiras.(1) Antigamente, se oferecia raramente aos leitores informações
sobre as contribuições dos pesquisadores mencionados na lista dos autores ou nos Agradecimentos.(2) Atualmente, algumas revistas exigem
e publicam as informações sobre as contribuições de cada pessoa, mencionada como participante, em um estudo submetido à publicação,
pelo menos com relação aos artigos originais. Solicita-se aos editores que desenvolvam e implementem uma política de contribuição, além
de uma política de identificação de quem é responsável pela integridade do trabalho como um todo.
Embora as políticas de contribuição e de responsabilidade removam muito da ambigüidade em torno das colaborações, elas não
resolvem a questão da quantidade e da qualidade da contribuição necessária para a qualificação da autoria. O Comitê Internacional dos
Editores de Revistas Médicas recomendou os seguintes critérios para autoria; esses critérios também são apropriados para aquelas revistas
que distinguem os autores daqueles que simplesmente contribuíram:
! O crédito pela autoria deve basear-se em: 1) contribuições substanciais à concepção e ao desenho, ou à coleta de dados, ou à análise e
à interpretação dos dados; 2) redação do artigo ou revisão crítica para garantir a importância do conteúdo intelectual e 3) aprovação final da
versão a publicar. Os autores devem satisfazer as condições 1, 2 e 3.
! Quando um grande grupo multicêntrico conduzir o trabalho, o grupo deve identificar os seus membros que aceitam a
responsabilidade direta pelo original (3). Esses membros devem preencher todos os critérios de autoria definidos acima e os editores
deverão solicitar a eles que completem as declarações específicas da revista com relação à autoria e ao conflito de interesse. Quando se
submete um original cuja autoria seja um grupo, um autor correspondente deve indicar claramente a forma preferida de citação e identificar
todos os autores, assim como o nome do grupo. As revistas costumam mencionar os outros membros do grupo nos Agradecimentos. A
Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA. indexa o nome do grupo e os nomes dos autores que o grupo identificou como diretamente
responsáveis pelo original.
!A obtenção de financiamento, a coleta de dados ou a supervisão do grupo de pesquisa, não justificam, por si só, a autoria.
! Todas as pessoas mencionadas como autores devem estar qualificadas para a autoria e todas aquelas qualificadas devem ser
mencionadas.
! Cada autor deve ter participado efetivamente do trabalho, para poder assumir a responsabilidade pública por partes definidas do
conteúdo.
Atualmente, algumas revistas também solicitam que um ou mais autores, denominados de avalistas, sejam identificados como aqueles que
têm a responsabilidade pela integridade do trabalho como um todo, desde a sua concepção até o artigo publicado. Essa informação deve ser
31
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
publicada.
Cada vez mais, a autoria dos ensaios multicêntricos vem sendo atribuída ao grupo. Todos os membros do grupo nomeados como
autores devem preencher os critérios acima para a autoria.
A ordem na lista de autores deve ser uma decisão conjunta dos co-autores. Os autores devem estar aptos a explicar a ordem em que
os nomes deles aparecem na lista.
b) Contribuintes mencionados nos Agradecimentos
Todas as pessoas que contribuíram, mas que não preenchem os critérios de autoria, devem ser mencionadas em uma seção de
Agradecimentos. Exemplos daqueles que merecem um agradecimento: aquele que prestou um auxílio puramente técnico, uma ajuda na
redação ou um chefe de departamento que tenha dado um apoio geral. Os editores devem pedir aos autores que mencionem se tiveram
auxílio na redação e, se for o caso, identificar a origem do pagamento por essa ajuda. Os apoios financeiro e material devem ser agradecidos.
Aqueles que contribuíram materialmente para o artigo, mas cujas contribuições não justificam a autoria, devem ser mencionados sob um
título de investigadores clínicos ou investigadores participantes e suas funções ou contribuições devem ser descritas assim: prestaram
consultoria científica, revisaram criticamente a proposta do estudo, coletaram os dados ou prestaram assistência aos sujeitos de pesquisa.
Como os leitores podem inferir que aqueles mencionados nos Agradecimentos endossam os dados e as conclusões, todas as pessoas
precisam dar uma permissão por escrito para serem incluídas nessa seção.
5.4 EDITORIA
5.4.1 O papel do editor
O editor de uma revista é o responsável por todo o seu conteúdo. Os proprietários e os editores das revistas médicas têm um
objetivo comum, a publicação de um periódico confiável e de fácil leitura, produzido de acordo com os custos e os objetivos da publicação.
Contudo, as funções dos proprietários e dos editores são diferentes. Os proprietários têm o direito de indicar e dispensar os editores e
tomar importantes decisões administrativas, nas quais os editores devem ter a máxima participação possível. Os editores devem ter total
autoridade na determinação do conteúdo da revista. Esse conceito de liberdade editorial deve ser defendido com determinação pelos
editores, mesmo que coloquem seus cargos em risco. Para garantir, na prática, tal liberdade, o editor deve ter acesso direto aos proprietários
do mais alto escalão e não somente a um gerente que represente esses proprietários.
Os editores das revistas médicas devem ter um contrato que especifique claramente seus direitos e deveres, bem como os termos
gerais da contratação e a definição dos mecanismos da resolução dos conflitos. Um conselho editorial independente pode ser útil para
ajudar o editor a estabelecer e manter uma política editorial.
5.4.2 Liberdade editorial
O CIERM adota a definição de liberdade editorial da Associação Mundial dos Editores Médicos <www.wame.org/wamestmt.htm>
Essa definição estabelece que a liberdade ou independência editorial é o conceito de que os editores-chefe devem ter total autoridade sobre
o conteúdo da revista. Os proprietários do periódico não devem interferir na avaliação, na seleção ou na edição dos artigos, seja diretamente
ou pela criação de um ambiente que influencie fortemente as decisões. Os editores devem basear suas decisões na validade do trabalho e na
sua importância para os leitores e não no sucesso comercial da revista. Os editores devem ser livres para expressar pontos de vista críticos e
responsáveis sobre todos os aspectos da Medicina, sem medo de represálias, mesmo que tais opiniões entrem em conflito com os objetivos
comerciais da editora. Os editores e as associações dos editores têm a obrigação de apoiar o conceito da liberdade editorial e de levar as
transgressões importantes a essa liberdade ao conhecimento das comunidades internacionais médicas, acadêmicas e leigas.
5.5 REVISÃO PELOS PARES
A avaliação crítica não enviesada e independente é parte intrínseca de todo trabalho acadêmico, incluindo o processo científico. A
revisão pelos pares é a avaliação crítica dos originais submetidos às revistas por especialistas que não fazem parte do corpo editorial. A
32
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
revisão pelos pares pode ser vista como uma extensão importante do processo científico. Embora seu real valor tenha sido pouco estudado e
esteja sendo amplamente debatido (4), a revisão pelos pares auxilia os editores a decidir que artigos são adequados para as suas revistas e
ajuda aos autores e aos editores nos seus esforços para melhorar a qualidade dos seus textos. Uma revista com o sistema de revisão pelos
pares é a que submete a uma avaliação externa a maioria dos seus artigos de pesquisa. O número e o tipo dos originais enviados para a
revisão, o número de revisores, os procedimentos da revisão e a aceitação das opiniões dos revisores podem variar. No interesse da
transparência, cada revista deve divulgar abertamente seus processos de avaliação nas instruções aos autores.
5.6 CONFLITOS DE INTERESSE
A confiança do público no processo de revisão pelos pares e a credibilidade dos artigos publicados dependem, em parte, da maneira
como se lida com o conflito de interesse durante a escrita, a revisão pelos pares e a tomada da decisão editorial. O conflito de interesse existe
quando um autor (ou a instituição do autor), revisor ou editor têm relações financeiras ou pessoais que influenciam inadequadamente (viés)
as suas ações (essas relações também são chamadas de compromissos duplos, interesses conflitantes ou lealdades conflitantes). Elas variam
desde aquelas com potencial desprezível de influência, até aquelas com grande potencial de influenciar os julgamentos, embora nem todas as
relações caracterizem um verdadeiro conflito de interesse. O potencial para conflito de interesse pode existir independentemente de o
indivíduo acreditar ou não que a relação afete o seu julgamento científico. As relações financeiras (emprego, consultorias, propriedade
acionária, honorários e parecer remunerado de especialista) são os conflitos de interesse mais facilmente identificáveis e com maiores
probabilidades de abalar a credibilidade da revista, dos autores e da própria Ciência. No entanto, os conflitos podem ocorrer por outras
razões, tais como relações pessoais, competição acadêmica e paixão intelectual.
Todos os participantes da revisão pelos pares e do processo de publicação precisam declarar todas as relações que possam ser
consideradas como um potencial conflito de interesse. A revelação dessas relações é também importante com relação aos editoriais e aos
artigos de revisão, pois pode ser mais difícil detectar viéses nesses tipos de publicações, do que em relatórios das pesquisas originais. Os
editores podem utilizar a informação obtida na declaração de conflitos de interesse como base para as decisões editoriais. Os editores devem
publicar essa informação se eles consideram que ela seja importante para o julgamento do original.
5.6.1 Potenciais conflitos de interesse relacionados a compromissos dos autores
Quando os autores submetem um manuscrito, seja um artigo ou uma carta, eles são responsáveis por declarar todas as relações
financeiras e pessoais que possam enviesar o seu texto. Para evitar a ambigüidade, os autores precisam declarar explicitamente se existem ou
não conflitos em potencial. Os autores devem fazer isso no manuscrito, em uma página de declaração de conflito de interesse, logo após a
folha de rosto, fornecendo, se necessário, pormenores adicionais em uma carta de submissão que acompanha o manuscrito.
Os autores devem identificar aqueles que ajudaram na redação e declarar a fonte de financiamento dessa ajuda. Os investigadores
precisam declarar potenciais conflitos aos sujeitos de pesquisa e mencionar no artigo se eles assim o fizeram. Os editores precisam também
decidir quando publicar as informações providas pelos autores sobre potenciais conflitos. Na dúvida, é melhor errar, publicando as
informações.
5.6.2 Potenciais conflitos de interesse relacionados ao financiamento do projeto
Cada vez mais, os estudos individuais recebem financiamento das empresas comerciais, das fundações particulares e do governo. As
condições desse financiamento têm o potencial de enviesar ou mesmo desacreditar a pesquisa. Os cientistas têm a obrigação ética de
submeter para publicação os resultados confiáveis das suas pesquisas. Além disso, como aqueles diretamente responsáveis pelo seu trabalho,
os pesquisadores não devem firmar acordos que interfiram com seus acessos aos dados ou com as suas capacidades de analisar os dados
com independência, de preparar e publicar os originais. Os autores devem descrever o papel do(s) patrocinador(es), se for o caso, no
delineamento do estudo; na coleta, na análise e na interpretação dos dados; na redação do relatório e na decisão de submeter o artigo para
publicação. Se a fonte de financiamento não teve nenhuma participação, isso deve ser mencionado pelos autores. Os viéses potencialmente
introduzidos, quando os patrocinadores estão diretamente envolvidos na pesquisa, são análogos aos vieses metodológicos de outras
naturezas. Algumas revistas, portanto, optam por incluir a informação sobre a participação dos patrocinadores na seção de Métodos. Os
33
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
editores podem solicitar que os autores de um estudo, patrocinado por uma agência com interesse financeiro ou de propriedade nos
desfechos, assinem uma declaração nos seguintes termos: "Eu tive acesso a todos os dados deste estudo e assumo a total responsabilidade
pela integridade dos dados e pela precisão da análise dos mesmos". Os editores devem ser encorajados a rever as cópias do protocolo e/ou
os contratos relacionados com os projetos antes da aceitação desses estudos para publicação. Os editores podem decidir não aceitar um
artigo se um patrocinador reivindicar controle sobre o direito de publicação dos autores.
5.6.3 Potenciais conflitos de interesse relacionados aos compromissos dos editores, do corpo editorial ou dos revisores
Os editores devem evitar selecionar uma revisão externa pelos pares com conflitos de interesse potenciais evidentes; por exemplo,
aqueles que trabalham no mesmo departamento ou instituição de qualquer um dos autores. Os autores fornecem freqüentemente aos
editores os nomes daquelas pessoas que eles supõem que não devam ser convidadas para rever um artigo em virtude de potenciais conflitos
de interesse, em geral de ordem profissional. Quando possível, os autores devem explicar ou justificar as suas preocupações; essa
informação é importante para os editores decidirem atender ou não a essas solicitações.
Os revisores precisam declarar para os editores quaisquer conflitos de interesse que possam enviesar suas opiniões sobre o original e
eles devem recusar a rever certos artigos se eles se acharem com o julgamento comprometido. Da mesma maneira que com relação aos
autores, quando os revisores não declaram potenciais conflitos, isso significa que ou esses conflitos existem e não foram declarados ou não
existem. Assim, os revisores devem declarar explicitamente se os conflitos existem ou não. Os revisores não devem usar o conhecimento do
trabalho, antes da sua publicação, em prol dos seus próprios interesses.
Os editores, que tomam as decisões finais sobre os originais, não podem ter nenhum envolvimento pessoal, profissional ou
financeiro com qualquer tema que estejam julgando. Outros membros do corpo editorial, se participarem das decisões editoriais, devem
fornecer aos editores uma descrição atualizada dos seus interesses financeiros (se tiverem relação com os julgamentos editoriais) e se
absterem de qualquer decisão em que possam ter um conflito de interesse. O corpo editorial não deve utilizar, para ganho pessoal, as
informações obtidas por meio do acesso aos originais. Os editores devem publicar regularmente as declarações sobre potenciais conflitos
de interesses relacionados com compromissos do corpo editorial.
5.7 PRIVACIDADE E CONFIDENCIALIDADE
5.7.1 Pacientes e sujeitos de pesquisa
Os pacientes têm o direito à privacidade, a qual não deve ser infringida sem um consentimento informado. As informações sobre a
identificação, incluindo os nomes dos pacientes, as iniciais e os números dos prontuários não devem ser publicadas em relatórios impressos,
fotografias ou heredogramas, a menos que as informações sejam essenciais para os objetivos científicos e o paciente (ou seu responsável) dê
seu consentimento por escrito para a publicação. O consentimento informado para essa finalidade requer que o paciente, que está sendo
identificado, leia o artigo que vai ser publicado. Os autores devem mencionar a esses pacientes se, após a publicação, qualquer matéria que
facilite a identificação estará disponível via internet. Os pormenores da identificação devem ser omitidos quando não são essenciais. O
anonimato completo é difícil de obter-se; contudo, o consentimento informado deve ser solicitado, se houver qualquer dúvida. Por
exemplo, cobrir a região dos olhos nas fotografias dos pacientes não é uma forma adequada de proteger o anonimato. Se as características
identificadoras são alteradas para ocultar a identidade, como por exemplo em heredogramas, os autores devem assegurar-se que as
alterações não distorçam o significado científico e os editores devem registrar essa garantia. As normas para o consentimento informado
devem ser incluídas nas instruções aos autores da respectiva revista. Quando o consentimento informado foi obtido, isso deve ser
mencionado no artigo publicado.
5.7.2 Autores e revisores
Os originais devem ser revistos, respeitando-se a confidencialidade dos autores. Ao submeter seus manuscritos para a revisão, os
autores confiam aos editores os resultados do seu trabalho científico e do seu esforço criativo, dos quais suas reputações e carreiras podem
depender. Os direitos dos autores podem ser violados pela revelação de pormenores confidenciais da revisão dos seus artigos. Os revisores
têm também direito à confidencialidade, que deve ser observada pelo editor. A confidencialidade deve ser respeitada, exceto se houver
34
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
suspeita de fraude ou de desonestidade.
Os editores não devem revelar informações sobre os originais (incluindo o recebimento, o conteúdo, a situação no processo de
revisão, as críticas dos revisores e a decisão final sobre a publicação) a ninguém, a não ser aos autores e aos revisores. Isso inclui as
solicitações para utilização das matérias para processos legais. Os editores devem deixar claro para os seus revisores que os artigos enviados
para revisão são comunicações sigilosas e são propriedade particular dos autores. Assim, os revisores e os membros do corpo editorial
precisam respeitar os direitos dos autores, não discutindo publicamente seus trabalhos ou apropriando-se das suas idéias, antes que o artigo
tenha sido publicado. Os revisores não devem ter permissão para fazer cópias dos originais em seus arquivos e devem ser proibidos de
compartilhá-los com outras pessoas, exceto com a permissão do editor. Os revisores devem devolver ou destruir as cópias dos originais,
após submeter as revisões. Os editores não devem guardar cópias dos artigos rejeitados.
Os comentários do revisor não devem ser publicados ou, de outra forma, tornados públicos, sem a permissão do revisor, do autor e
do editor.
As opiniões divergem sobre se os revisores devem permanecer anônimos. Os autores devem consultar as instruções aos autores da
revista que eles escolheram, para saber se as revisões são anônimas. Quando os comentários não são assinados, a identidade dos revisores
não deve ser revelada ao autor ou a qualquer outra pessoa, sem a permissão do revisor.
Alguns periódicos publicam os comentários dos revisores junto com o original. Esse procedimento não deve ser adotado sem o
consentimento dos autores e dos revisores. Contudo, os comentários dos revisores devem ser enviados a outros revisores do mesmo
original, o que ajuda os revisores a aprenderem sobre o processo de revisão. Os revisores podem ser notificados dessa decisão do editor.
5.8 PROTEÇÃO AOS SUJEITOS DE PESQUISA E AOS ANIMAIS
Ao relatar experimentos com sujeitos de pesquisa, os autores devem mencionar se os procedimentos empregados estavam de
acordo com os padrões éticos do comitê de ética em pesquisa humana (institucional e nacional) e com a Declaração de Helsinki de 1975,
revista em 2000 (5). Se houver dúvida sobre se a pesquisa estava sendo conduzida de acordo com a Declaração de Helsinki, os autores
precisam explicar a fundamentação do seu método e demonstrar que o comitê de ética institucional aprovou explicitamente os aspectos
duvidosos do estudo. Quando relatam experimentos com animais, os autores devem mencionar se foram seguidas as diretrizes
institucionais e nacionais para os cuidados e a utilização dos animais de laboratório.
5.9 QUESTÕES EDITORIAIS RELACIONADAS À PUBLICAÇÃO NAS REVISTAS BIOMÉDICAS
5.9.1 Obrigação de publicar resultados negativos
Os editores devem considerar para publicação qualquer estudo bem feito sobre uma pergunta importante, relevante para os leitores,
quer sejam os resultados negativos (aqueles que permitem que a hipótese nula seja aceita com validade), quer sejam positivos (aqueles que
permitem que a hipótese nula seja rejeitada). Deixar de submeter ou publicar estudos negativos, em particular, contribui para o viés de
publicação. Muitos estudos que parecem ser negativos são, de fato, inconclusivos; a publicação dos estudos inconclusivos é problemática,
pois acrescentam pouco ao conhecimento biomédico e consomem recursos da revista. A Biblioteca Cochrane
<http://www.cochrane.org/>, às vezes, se interessa em publicar ensaios inconclusivos.
5.9.2 Correções, retratações e notas de interesse
Os editores devem inicialmente supor que os autores estão redigindo um trabalho baseado em observações honestas. Não obstante,
podem surgir dois tipos de problemas.
Primeiro, os erros podem ser percebidos em artigos já publicados, os quais exigem a publicação de uma correção ou errata de parte
do trabalho. As correções devem aparecer em uma página numerada, incluída no índice, com a citação original completa e com um atalho
para o artigo original e vice-versa, em caso de publicação eletrônica. Pode acontecer que um erro seja tão grave que possa comprometer
todo o trabalho, mas isso é pouco provável e deve ser tratado, caso a caso, pelos editores e pelos autores. Esses erros não devem ser
confundidos com impropriedades trazidas à luz pelos novos conhecimentos científicos no curso normal de uma pesquisa. Isso não requer
correções ou retratações.
35
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
O segundo tipo de problema é a fraude científica. Se surgirem grandes dúvidas sobre a honestidade ou a integridade do trabalho,
quer submetido ou quer já publicado, é responsabilidade do editor assegurar que a questão seja devidamente esclarecida, geralmente pela
instituição patrocinadora dos autores. Contudo, não é normalmente tarefa dos editores conduzirem uma completa investigação ou
tomarem uma decisão; essa responsabilidade é da instituição onde o trabalho foi feito ou da agência de fomento. O editor deve ser
imediatamente informado da decisão final e, se um artigo com fraude foi publicado, o periódico deve publicar uma retratação. Se esse
método de abordagem não resultar em uma conclusão satisfatória, o editor pode optar por conduzir sua própria investigação. Como
alternativa à retratação, o editor pode decidir por publicar uma nota de interesse sobre os aspectos da condução ou da integridade da
pesquisa.
A retratação ou a nota de interesse, assim designada, deve aparecer em uma página numerada numa seção de destaque da revista
impressa, assim como na versão eletrônica, devendo constar no índice e incluir em seu cabeçalho o título do artigo original. Ela não deve
ser uma simples carta ao editor. Idealmente, o autor principal deve ser o mesmo na retratação como no artigo, embora em certas
circunstâncias, o editor possa aceitar retratações de outros responsáveis. O texto deve explicar o porquê da retratação e deve incluir a
referência completa do artigo.
Não se pode assumir a validade dos trabalhos anteriores do autor de um artigo fraudulento. Os editores podem solicitar à
instituição do autor que atestem a validade dos artigos anteriores publicados nas suas revistas ou que esses trabalhos também sejam
retratados. Se isso não for feito, os editores podem optar por publicar uma nota, expressando a preocupação de que a validade dos
trabalhos publicados anteriormente pode ser questionada.
5.9.3 Direitos autorais
Muitas revistas biomédicas solicitam aos autores que transfiram os direitos autorais para o periódico. Contudo, cada vez mais, um
maior número de periódicos de acesso livre não faz essa solicitação. Os editores devem deixar claro, para os autores e para aqueles
interessados em utilizar o conteúdo das revistas, sua posição sobre a transferência dos direitos autorais. A política dos direitos autorais
sobre os artigos pode variar dentro de um mesmo periódico: alguns conteúdos não podem ser submetidos à lei dos direitos autorais
(artigos escritos por funcionários do governo norte- americano ou de outros países em função do seu trabalho); os editores podem
dispensar, em alguns casos, a transferência dos direitos autorais; outros casos podem estar protegidos pelos direitos de série, isto é, é
permitido o uso em publicações que não sejam revistas científicas, incluindo as publicações eletrônicas.
5.10 SOBREPOSIÇÃO DAS PUBLICAÇÕES
5.10.1 Submissão duplicada
A maioria das revistas biomédicas não aceita os artigos que tenham sido simultaneamente submetidos a outros periódicos. Entre as
considerações principais que motivaram essa decisão estão: 1) a discordância em potencial quando duas (ou mais) revistas reivindicam o
direito de publicar um original que tenha sido submetido simultaneamente a mais de um periódico e 2) a possibilidade de que duas ou mais
revistas realizem, por desconhecimento e sem necessidade, o trabalho da revisão pelos pares e da editoria do mesmo original, acabando
por publicar o mesmo artigo.
Contudo, os editores de periódicos diferentes podem decidir publicar simultânea ou conjuntamente um artigo, se eles acreditarem
que, ao fazer isso, estarão agindo no melhor interesse da saúde pública.
5.10.2 Publicação redundante
A publicação redundante é a publicação de um artigo que se sobreponha substancialmente com outro já publicado em versão
impressa ou eletrônica.
Os leitores dos periódicos primários, sejam impressos ou sob forma eletrônica, merecem poder confiar que aquilo que estão lendo
seja original a não ser que haja uma menção clara de que o artigo está sendo republicado por escolha do autor e do editor. As bases para
essa posição são as leis internacionais dos direitos autorais, a conduta ética e a utilização eficiente dos recursos. A publicação duplicada de
36
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
uma pesquisa original é particularmente problemática, pois pode resultar em contagem dupla inadvertida ou ponderação inadequada dos
resultados de um único estudo, o que distorcerá as evidências disponíveis.
A maioria das revistas não deseja receber artigos sobre um trabalho que já tenha sido relatado em grande parte em um artigo já
publicado ou que esteja contido em outro artigo que tenha sido submetido ou aceito para publicação em outra revista, em meio eletrônico
ou impresso. Essa política editorial não impede que a revista considere, para publicar, um artigo que tenha sido rejeitado por outra revista
ou publique um texto completo que se segue à publicação de uma comunicação preliminar (um resumo ou um pôster apresentado em um
encontro científico). Essa mesma política não impede que as revistas aceitem, para publicação, um artigo que tenha sido apresentado em um
congresso, mas ainda não tenha sido publicado na íntegra ou que esteja sendo considerado para publicação sob forma de anais de
congresso ou de outro formato similar. Reportagens na imprensa sobre futuros congressos não serão geralmente consideradas como
quebra dessa regra, mas essas reportagens não podem conter dados adicionais ou cópias das tabelas e das ilustrações.
Quando submete um artigo, o autor deve sempre fazer uma declaração ao editor sobre todas as submissões e relatórios anteriores
que possam ser vistos como publicação redundante ou duplicada do mesmo artigo ou de artigo muito semelhante. O autor precisa alertar o
editor se o original inclui sujeitos de pesquisa sobre os quais os autores publicaram um artigo anterior ou sujeitos de pesquisa incluídos em
artigo semelhante já enviado a outra publicação. Qualquer relatório desse tipo deve ser mencionado e referenciado no novo artigo. As
cópias dessa matéria devem ser incluídas com o artigo submetido para ajudar o editor a decidir como lidar com o assunto.
Se uma publicação redundante ou duplicada já ocorreu ou está em fase de submissão, sem essa notificação, os autores devem esperar
uma ação por parte do editor. No mínimo, se espera a rejeição imediata do original submetido. Se o artigo já foi publicado e o editor não
estava ciente dessas violações, publica-se um aviso sobre a publicação redundante ou duplicada com ou sem a explicação ou a aprovação do
autor.
Relatórios preliminares, para os meios públicos de comunicação, para as agências governamentais ou para as indústrias, das
informações científicas contidas em um artigo ou carta ao editor, as quais foram aceitas, mas ainda não publicadas, viola a política editorial
de muitas revistas. Esses relatórios podem ser feitos quando o artigo ou a carta descreve grandes avanços terapêuticos, riscos para a saúde
pública (efeitos adversos graves dos fármacos, das vacinas, dos produtos biológicos ou dos equipamentos médicos) ou doenças de
notificação compulsória. Esse tipo de comunicação não deve prejudicar a publicação, mas deve, com antecedência, ser discutida e aprovada
pelo editor.
5.10.3 Publicação secundária aceitável
Certos tipos de artigos, tais como diretrizes elaboradas por agências governamentais ou organizações profissionais, podem precisar
atingir o maior número possível de leitores. Nesses casos, os editores, às vezes, escolhem deliberadamente publicar matéria que está sendo
publicado em outros periódicos, com a concordância dos autores e dos editores daquelas revistas. A publicação secundária, por várias
outras razões, no mesmo ou em outro idioma, principalmente em outros países, está justificada e pode ser útil, desde que sejam satisfeitas
todas as condições mencionadas a seguir:
1. Os autores tenham obtido aprovação dos editores de ambas as revistas; o editor relacionado com a publicação secundária precisa ter
uma fotocópia, uma versão impressa ou um original da versão primária.
2. A prioridade da publicação primária é respeitada por meio de um intervalo de publicação de no mínimo uma semana (exceto se
negociado especificamente por ambos os editores).
3. O artigo da publicação secundária se destina para um grupo diferente de leitores; uma versão reduzida pode ser o suficiente.
4. A versão secundária reflete com fidelidade os dados e as interpretações da versão primária.
5. A nota de rodapé na folha de rosto da versão secundária informa aos leitores, aos pares e às agencias de documentação que o artigo foi
publicado na íntegra ou em parte e menciona a referência primária. Essa nota deve ter o seguinte teor: "Este artigo está baseado em um
estudo publicado inicialmente no [título da revista e referência completa]. A permissão para a publicação secundária deve ser gratuita.
6. O título da publicação secundária deve indicar que se trata de uma publicação secundária (nova publicação na íntegra, nova publicação
reduzida, tradução integral do texto ou tradução reduzida) de uma publicação primária. Nota: a Biblioteca Nacional de Medicina não
considera as traduções como novas publicações e não cita ou indexa as traduções quando o artigo original tiver sido publicado em um
37
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
periódico indexado no MEDLINE.
5.10.4 Manuscritos concorrentes baseados no mesmo estudo
A publicação dos manuscritos que tratam das controvérsias entre pesquisadores pode desperdiçar espaço no periódico e confundir
os leitores. Por outro lado, se os editores publicam conscientemente um original escrito por alguns membros de uma equipe de
colaboradores, eles podem estar negando ao resto da equipe seu direito legítimo de co-autoria; eles podem estar também negando, aos
leitores da revista, o acesso às legítimas diferenças de opinião sobre a interpretação de um estudo.
Existem dois tipos de submissões concorrentes: as submissões por colaboradores que discordam da análise e da interpretação do
seu estudo e as submissões dos colaboradores que discordam sobre quais são as observações e quais são os dados que serão relatados.
Deixando de lado a questão não resolvida da propriedade dos dados, as observações seguintes podem ajudar os editores e aqueles
que tratam desses problemas.
a) Diferenças na análise ou na interpretação
Se as controvérsias se referem à análise ou à interpretação dos dados, os autores devem submeter um original que apresente
claramente as duas versões. A diferença de opinião deve ser explicada em uma carta de submissão. O processo normal de revisão do artigo
pelos pares e pelo editor pode ajudar os autores a resolver seus desacordos com relação à análise ou à interpretação. Se a controvérsia
permanece e o estudo merece uma publicação, ambas as versões devem ser publicadas. As opções são publicar dois artigos sobre o mesmo
estudo ou um único artigo com duas análises e duas interpretações. Nesses casos, seria apropriado para os editores publicar uma declaração
descrevendo sucintamente o desacordo e a participação da revista nas tentativas de resolvê-lo.
b) Diferenças nos relatórios dos Métodos e dos Resultados
Se as controvérsias se referem a opiniões divergentes sobre o que foi realmente feito ou observado durante o estudo, o editor da
revista deve recusar a publicação até que o desacordo seja resolvido. A revisão pelos pares não pode resolver esses problemas. Se houver
alegações de desonestidade ou fraude, os editores devem informar às autoridades competentes; os autores devem ser notificados da
intenção do editor de reportar uma suspeita de má conduta durante a pesquisa.
5.10.5 Manuscritos concorrentes baseados no mesmo banco de dados
Os editores, por vezes, recebem originais, provenientes de grupos de pesquisa diferentes, que analisaram os mesmos dados, por
exemplo, de um banco de dados público. Os originais podem diferir nos seus métodos analíticos, conclusões ou em ambos. Nesse caso,
cada artigo deve ser analisado separadamente. Quando as interpretações dos mesmos dados são muito semelhantes, é razoável, mas não
obrigatório, que os editores dêem preferência ao manuscrito recebido em primeiro lugar. Contudo, a avaliação editorial das submissões
múltiplas pode estar justificada nessa circunstância e pode até mesmo haver uma boa razão para a publicação de mais de um artigo, pois as
diferenças das abordagens da análise podem ser complementares e igualmente válidas.
5.11 CORRESPONDÊNCIA
As revistas biomédicas devem colocar à disposição dos seus leitores um mecanismo para submissão de comentários, questões ou
críticas sobre os artigos publicados, assim como relatos e comentários breves não relacionados a artigos publicados anteriormente.
Provavelmente, essas comunicações adquiram a forma de uma seção ou coluna de correspondência. Os autores dos artigos mencionados na
correspondência devem ter uma oportunidade de resposta, de preferência no mesmo fascículo no qual a correspondência original aparece.
Os autores da correspondência devem fazer uma declaração de conflitos de interesse.
O texto da correspondência pode ser editado por razões de espaço, correção gramatical ou do estilo da revista. Por outro lado, os
editores podem decidir publicar a correspondência, sem nenhuma modificação, nas seções de respostas rápidas na internet; a revista deve
mencionar sua política editorial a esse respeito. Os autores têm que aprovar as alterações editoriais que alteram a substância ou o tom de
uma carta ou de uma resposta.
Embora os editores tenham a prerrogativa de selecionar o texto da correspondência que seja irrelevante, sem interesse ou que não
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Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
se relacione ao assunto, têm também a responsabilidade de permitir a expressão de várias opiniões. A coluna da correspondência não deve
ser usada meramente para promover os pontos de vista da revista ou dos editores. Em todos os casos, os editores precisam esforçar-se para
não publicar afirmações grosseiras, imprecisas ou difamatórias e não devem permitir argumentos ad hominem cujos propósitos sejam
desmerecer opiniões ou resultados.
Em nome da imparcialidade e a fim de manter a correspondência dentro de proporções adequadas, as revistas podem estabelecer
limites de tempo para resposta aos artigos e às cartas e para o debate de um determinado assunto. As revistas devem também decidir se
notificam os autores quando uma correspondência relacionada aos seus artigos publicados vai aparecer na seção padrão ou na de respostas
rápidas. Os periódicos também devem estabelecer normas com respeito ao arquivamento das correspondências não editadas que são
publicadas por via eletrônica. Essas normas devem ser publicadas tanto na versão impressa como na versão eletrônica da revista.
5.12 SUPLEMENTOS, NÚMEROS TEMÁTICOS E SÉRIES ESPECIAIS
Os suplementos são coleções de artigos que abordam tópicos ou temas relacionados; são publicados como um fascículo separado
da revista ou como parte de um fascículo regular e são, geralmente, patrocinados por outras fontes que não aquelas que financiam
normalmente a revista. Os suplementos podem servir a algumas finalidades importantes: educação, intercâmbio das informações sobre a
pesquisa, facilidade do acesso a um determinado conteúdo e melhoria da cooperação entre as entidades acadêmicas e empresariais. Como as
fontes de financiamento podem influenciar o conteúdo dos suplementos pela escolha de assuntos e pontos de vista, as revistas devem
adotar os princípios abaixo mencionados. Esses mesmos princípios se aplicam aos números temáticos e às séries especiais que receberam
financiamento externo e/ou que tenham editores convidados.
1. O editor do periódico deve assumir total responsabilidade pelas políticas, práticas e conteúdo dos suplementos, com o controle
absoluto da decisão de publicar todas as partes do suplemento. A edição por uma organização financiadora não deve ser permitida.
2. O editor do periódico tem a autoridade para enviar os originais do suplemento para revisão externa pelos pares e para rejeitar os
manuscritos submetidos. Essas condições devem ser conhecidas dos autores e os editores externos do suplemento antes que se inicie o
processo editorial.
3. O editor da revista deve aprovar a indicação de um editor externo para o suplemento e ter a responsabilidade pelo trabalho desse
editor.
4. As fontes de financiamento da pesquisa e da publicação, assim como o nome dos produtos que a fonte financiadora produz e que se
relacionam com o suplemento, devem ser mencionados em local bem visível do suplemento, de preferência em cada página. Sempre que
possível, o financiamento deve advir de mais de um patrocinador.
5. A propaganda nos suplementos deve seguir as mesmas regras daquelas do restante da revista.
6. Os editores da revista devem deixar claro para os leitores a diferença entre as páginas editoriais regulares e as páginas do suplemento.
7. Os editores da revista e os editores do suplemento não devem aceitar favores pessoais ou remuneração dos patrocinadores do
suplemento.
8. A publicação secundária nos suplementos (publicação de artigos já publicados em outras revistas) deve estar identificada claramente
pela citação do artigo original. Os suplementos devem evitar a publicação redundante ou duplicada. Os suplementos não devem publicar de
novo os resultados das pesquisas, mas uma nova publicação, de diretrizes ou de outra matéria de interesse público, pode ser adequada.
9. Os princípios de autoria e a declaração de potencial conflito de interesse, mencionados em outra parte deste documento, devem ser
aplicados aos suplementos.
5.13 PUBLICAÇÃO ELETRÔNICA
A maior parte das revistas biomédicas é publicada atualmente tanto na versão impressa como na versão eletrônica e algumas são
publicadas somente sob forma eletrônica. A publicação eletrônica (aí incluída a internet) deve ter as mesmas características da versão
impressa. No interesse da clareza e da consistência, a informação das Ciências da Saúde publicada na internet deve seguir, sempre que
possível, as recomendações deste documento.
A natureza da publicação eletrônica requer algumas considerações especiais, algumas fora do escopo deste documento. Como
normas mínimas, os sítios devem indicar: os nomes, as credenciais apropriadas, as afiliações e os conflitos de interesse relevantes dos
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Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
editores, dos autores e dos colaboradores; a documentação e a atribuição das referências e fontes de todo o conteúdo; a informação sobre
direitos autorais; a declaração de propriedade do sítio e declaração de patrocínio, da publicidade e do financiamento comercial.
A existência de atalho, de um sítio sobre saúde para outro sítio, pode ser considerada como uma recomendação implícita da
qualidade do segundo sítio. As revistas devem, então, ter cautela em criar atalhos; quando os usuários acessam um atalho, é útil avisá-los por
meio de uma mensagem que eles estão saindo da página eletrônica da revista. Se os atalhos forem colocados com intenções comerciais, isso
deve ser claramente mencionado. Todas as datas de inserção e de atualizações do conteúdo devem estar indicadas. Tanto na apresentação
sob forma eletrônica como na impressa, as mensagens publicitárias e promocionais não podem ser justapostas com o conteúdo editorial e o
texto comercial deve ser identificável como tal.
A publicação eletrônica é uma área que está em constante evolução. Os editores devem elaborar, disponibilizar para os autores e
implementar normas sobre questões específicas das publicações eletrônicas. Tais questões incluem arquivamento, correção de erros,
controle da versão, escolha da forma impressa ou eletrônica da revista como publicação de referência, publicação de material auxiliar e
publicação eletrônica.
Sob nenhuma hipótese, a revista deve remover um artigo do seu sítio ou arquivo. Se um artigo precisa ser corrigido ou retratado, a
explicação deve ser mencionada adequadamente e comunicada, tão logo quando possível, em uma página citada num fascículo subseqüente
da revista.
A preservação dos artigos eletrônicos em um arquivo permanente é essencial para o registro histórico. O acesso ao arquivo deve ser
imediato e deve ser controlado por terceiros, tal como uma biblioteca, e não pelo dono da editora. O depósito em vários arquivos é
incentivado.
5.14 PROPAGANDA
A maioria das revistas médicas tem anúncios, que geram receita para aqueles que as publicam, mas a propaganda não pode
influenciar as decisões editoriais. As revistas devem ter uma política editorial escrita, formal, explícita com relação à propaganda, tanto na
versão impressa como na versão eletrônica; essa política na versão eletrônica deve ser a mais próxima possível da política relacionada à
versão impressa. Os editores devem ter autoridade total e definitiva para aprovar os anúncios e executar a política da propaganda.
Onde existirem organismos independentes para a revisão da propaganda, os editores devem utilizar o julgamento deles. Os leitores
devem ser capazes de distinguir claramente entre matéria de propaganda e matéria editorial. A justaposição desses dois tipos de matérias, em
relação aos mesmos produtos ou temas, deve ser evitada. A intercalação das páginas de anúncios dentro dos artigos aborrece os leitores,
porque interrompe o fluxo do texto e não deve ser estimulada. A propaganda não deve ser vendida com a condição de aparecer no mesmo
fascículo de um determinado artigo.
As revistas não devem ser dominadas pela propaganda, mas os editores devem ter cuidado com a publicação de anúncios de apenas
um ou dois anunciantes, pois os leitores podem imaginar que esses anunciantes influenciaram o editor.
As revistas não devem publicar anúncios de produtos sabidamente danosos à saúde - por exemplo, do fumo. Os editores devem
assegurar-se de que seja cumprida a legislação para anúncios em vigor nos seus países ou senão criarem suas próprias normas. Os interesse
das organizações ou agências não devem controlar os anúncios classificados ou de outro formato, exceto quando exigido por lei.
Finalmente, os editores devem levar em conta todas as críticas aos anúncios publicados.
5.15 REVISTAS MÉDICAS E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
O interesse do público leigo, nas notícias sobre pesquisa médica, levou os meios de comunicação a competir intensamente em busca
das informações mais recentes sobre as pesquisas. Os pesquisadores e as instituições, por vezes, estimulam os relatos da pesquisa na mídia,
antes da publicação na íntegra em uma revista científica, por intermédio de entrevistas ou de conferências de imprensa.
O público tem direito às informações médicas importantes sem muita demora e os editores têm a responsabilidade de desempenhar
um papel nesse processo. Os periódicos biomédicos são publicados primariamente para os seus leitores específicos, mas o público leigo tem
um legítimo interesse nos seus conteúdos; um equilíbrio adequado deve então guiar a interação das revistas com os meios de comunicação
para que esses outros interesses sejam satisfeitos. Na sua prática diária, os médicos precisam das comunicações científicas disponíveis com
40
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
todos os pormenores, antes que possam aconselhar os seus pacientes sobre os resultados das pesquisas. Além disso, os textos, na mídia, da
pesquisa científica antes que o trabalho tenha sido submetido à revisão pelos pares e publicado na íntegra, podem contribuir para a
divulgação de conclusões imprecisas ou prematuras.
Em alguns países, foi estabelecido um sistema de proibição que impede a publicação de matéria na mídia leiga antes que o artigo
original, no qual a matéria está baseada, seja publicado na revista científica. Essa proibição cria um campo regulatório que agrada à maioria
dos jornalistas, pois diminui a pressão sobre eles para publicar uma matéria sem o tempo necessário para prepará-la cuidadosamente. Uma
coerência sobre a época correta de liberar informações biomédicas é também importante para minimizar o impacto econômico, pois alguns
artigos contêm informações que têm o potencial de influenciar os mercados financeiros. Por outro lado, o sistema de embargo tem sido
questionado como protecionismo aos interesses do periódico científico e um obstáculo à rápida disseminação das informações científicas.
Os editores podem considerar úteis as seguintes recomendações para estabelecer uma política editorial sobre essas questões:
! Os editores podem estimular a transmissão ordenada, para o público leigo, das informações médicas geradas pelos pesquisadores, por
meio das revistas com revisão pelos pares. Isso pode ser conseguido, por intermédio de um acordo com os autores de que eles não
publicarão seu trabalho, enquanto o original estiver sendo avaliado ou estiver no prelo e com um acordo com a mídia de que as matérias não
serão publicadas antes da publicação na revista científica; em troca, a revista cooperará com os meios de comunicação na preparação de
matérias com boa qualidade.
! Os editores devem ter em mente que o sistema de proibição funciona com base na ética; não existe nenhum mecanismo formal de
implementação das regras ou do controle. Se houver a decisão de uma parte significativa dos veículos de comunicação ou das revistas
biomédicas de não respeitar a proibição, o sistema de embargo caminhará para uma rápida dissolução.
! Muito pouca pesquisa médica tem uma evidente implicação clínica importante e urgente para a saúde pública que justifique que seja
conhecida antes da publicação na íntegra em um periódico científico. Em tais circunstâncias excepcionais, contudo, as autoridades
responsáveis pela saúde pública devem decidir e devem responsabilizar-se pela divulgação antecipada para os médicos e para os meios de
comunicação. Se o autor e as autoridades competentes quiserem que um manuscrito seja avaliado por um determinado periódico, o editor
deve ser consultado antes da divulgação antecipada. Se os editores aceitam a necessidade da divulgação imediata, eles devem abrir mão das
políticas editoriais que limitam a divulgação antes da publicação.
! As políticas destinadas a restringir a divulgação antes da publicação não devem ser aplicadas a notícias na mídia sobre apresentações
nos congressos científicos nem sobre os resumos apresentados nesses congressos (ver Publicação redundante). Os investigadores que
apresentam os seus trabalhos em um encontro científico devem sentir-se à vontade para discutir suas apresentações com os jornalistas, mas
devem evitar fornecer mais pormenores sobre seus estudos do que aquilo que foi apresentado nas suas palestras.
! Quando um artigo está para ser publicado, os editores devem auxiliar os meios de comunicação a preparar matérias de boa qualidade,
fornecendo informações, respondendo perguntas, dando exemplares antecipados do periódico ou encaminhando os jornalistas para os
especialistas naquele assunto. A maioria dos jornalistas responsáveis sabe que essa ajuda está condicionada à cooperação da mídia em fazer
coincidir a publicação das suas matérias com a publicação do artigo científico.
Os editores, os autores e os meios de comunicação devem aplicar os mesmos princípios descritos acima a qualquer material divulgado
antecipadamente nas versões eletrônicas das revistas.
5.16 OBRIGAÇÃO DE REGISTRAR OS ENSAIOS CLÍNICOS
O CIERM acredita que seja importante estimular um banco de dados dos ensaios clínicos que seja completo e disponível para o
público. O CIERM define um ensaio clínico como qualquer projeto de pesquisa que prospectivamente aloca sujeitos de pesquisa para
intervenção ou comparação concorrente ou para grupos de controle, a fim de estudar as relações de causa e efeito entre uma intervenção
médica e um desfecho clínico. As intervenções médicas incluem fármacos, procedimentos cirúrgicos, equipamentos, tratamentos
comportamentais, modificações no processo de terapia, etc. Os editores membros do CIERM exigirão, como condição para a publicação
nas suas revistas, que haja registro em um cadastro público de ensaios. As normas dessa política estão contidas nos Editoriais
<http://www.icmje.org/clin_trialup.htm> O CIERM estimula que os editores de outras revistas biomédicas adotem uma política
semelhante.
O CIERM não defende nenhum cadastro em particular, mas as suas revistas devem solicitar dos autores o registro dos seus ensaios
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Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
em um cadastro que satisfaça alguns critérios. O registro deve ser acessível ao público de forma gratuita. O cadastro deve ser aberto a
qualquer um que queira fazer um registro e deve ser gerenciado por uma organização sem fins lucrativos. Deve haver um mecanismo para
assegurar a validade dos dados de registro e ele deve ser passível de busca eletrônica. Um cadastro aceitável deve incluir, no mínimo, os
dados mencionados na tabela abaixo. O registro do ensaio clínico, com campos em branco ou com informações que contenham
terminologia pouco informativa, não é adequado.
O CIERM recomenda que os periódicos publiquem o número de registro do ensaio no fim do Resumo.
Conjunto mínimo dos dados dos registros*
Item
1. Número único do ensaio
2. Data do registro do ensaio
3. Identificações secundárias
4. Fonte(s) de financiamento
5. Patrocinador principal
6. Patrocinador(es) secundário(s)
7. Pessoa responsável pelo contato
8. Pessoa de contato sobre a pesquisa
9. Título do estudo
Comentário
O número estabelecido de ensaio deve ser estabelecido pela entidade que organiza o cadastro
A data do registro deve ser estabelecida pela entidade que organiza o cadastro
Podem ser atribuídas pelos patrocinadores ou por outros interessados (pode não haver nenhum)
Nome da(s) organização(ções) que financiaram o estudo
A principal entidade responsável pela realização da pesquisa
As entidades secundárias, se existirem, responsáveis pela realização da pesquisa
Pessoa que os pacientes interessados em participar devem contatar
Pessoa a contatar sobre questões científicas da pesquisa
Título conciso escolhido pelo grupo de pesquisa (pode ser omitido se for desejo dos
pesquisadores)
10. Título científico oficial do estudo
Este título deve incluir o nome da intervenção, a doença que está sendo estudada e o desfecho (ex.:
o estudo internacional da digoxina e morte por insuficiência cardíaca congestiva)
11. Parecer da comissão de ética
Por ocasião do cadastramento, o estudo teve a aprovação por um comitê de ética (sim/não)?
(supõe-se que todos os ensaios cadastrados serão aprovados por um comitê de ética antes do seu
início)
12. Doença
A doença que está sendo objeto do estudo (ex.: asma, infarto do miocárdio, depressão)
13. Intervenção(ções)
Uma descrição do estudos e o controle ou a comparação da(s) intervenção(ções) (para um fármaco
ou qualquer produto registrado para venda ao público, em qualquer lugar do mundo, esse é o
nome genérico; para um fármaco ainda sem registro oficial, aceita-se o nome genérico ou o
número de série da indústria farmacêutica). A duração da(s) intervenção(ções) deve(m) ser
especificada
14. Critérios de inclusão e exclusão
Características dos pacientes que determinam a elegibilidade para a participação no estudo
15. Tipo do estudo
Os bancos de dados devem ter um menu em cascata, incluindo opções para mascaramento
aleatorizado vs. não aleatorizado (ex.: duplo-cego, cego simples), tipos de controles (ex.: placebo,
ativo) e alocação dos grupos (ex.: paralelo, cruzado, fatorial)
16. Data prevista para o início do ensaio Data estimada para a inscrição do primeiro participante
17. Cálculo amostral
Número total de sujeitos de pesquisa que os investigadores planejam incluir antes de impedir a
entrada de novos participantes
18. Status do recrutamento
Essa informação está disponível (sim/não) (caso positivo, crie um atalho para a informação)
19. Desfecho primário
O desfecho primário que o desenho do estudo objetiva avaliar. A descrição deve conter o
momento em que o desfecho é avaliado (ex.: pressão arterial aos 12 meses)
20. Desfechos secundários
Os desfechos secundários mencionados no protocolo. A descrição deve incluir o momento da
avaliação (ex.: depuração da creatinina aos seis meses)
* Os campos de dados foram especificados em uma reunião convocada pela OMS em abril de 2005; os comentários explicativos são do CIERM.
42
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
5.17 PREPARAÇÃO E SUBMISSÃO DO MANUSCRITO
5.17.1 Preparação do manuscrito para submissão a uma revista biomédica
Os editores e os revisores passam muitas horas lendo os originais e, por isso, gostam de receber artigos fáceis de ler e de editar.
Muitas das informações inseridas nas instruções aos autores têm por objetivo uma formatação que satisfaça às necessidades específicas de
cada periódico. As diretrizes que se seguem fornecem uma fundamentação para a preparação dos originais para qualquer revista.
a) Princípios gerais
O texto dos artigos das pesquisas observacionais e experimentais é geralmente (mas não necessariamente) dividido em seções com
os títulos Introdução, Métodos, Resultados e Discussão. Essa estrutura, denominada IMRAD, não é simplesmente um formato arbitrário de
publicação, mas, ao contrário, uma reflexão direta do processo de descoberta científica. Os artigos mais longos podem necessitar de
subtítulos em algumas seções (principalmente nas de Resultados e de Discussão) para tornar o conteúdo mais claro. Outros tipos de artigos,
tais como relatos de casos, revisões e editoriais necessitam provavelmente de outros tipos de formatos.
A publicação nos formatos eletrônicos criou as oportunidades para adicionar pormenores ou verdadeiras seções apenas na versão
eletrônica, para colocar as informações em camadas, para elaborar ligações cruzadas ou para extrair trechos dos artigos, etc. Os autores
precisam trabalhar em conjunto com os editores no desenvolvimento e na utilização desses novos formatos de publicação e devem
submeter, para a revisão pelos pares, matérias para possível utilização em publicações eletrônicas suplementares.
O espaçamento duplo ao longo de todo o manuscrito inclusive na folha de rosto, no resumo, no texto, nos agradecimentos, nas
referências, nas tabelas e nas legendas, além de margens generosas, permitem aos editores e revisores editar o texto linha por linha e
acrescentar comentários e perguntas, diretamente na cópia em papel. Se os originais são submetidos sob forma eletrônica, os arquivos
devem ter espaço duplo, pois o original pode precisar ser impresso para a revisão e a edição.
Durante o processo editorial, os revisores e os editores necessitam freqüentemente se referir a partes específicas do manuscrito, o
que se torna difícil a não ser que as páginas sejam numeradas. Os autores devem, portanto, numerar consecutivamente todas as páginas do
artigo, começando com a folha de rosto.
b) Diretrizes para relatórios de desenhos de estudo específicos
Os relatórios das pesquisas omitem freqüentemente informações importantes. As normas gerais listadas na seção seguinte se
relacionam aos elementos essenciais dos relatos de todos os desenhos de estudo. Além disso, os autores são estimulados a consultar as
normas relevantes para os seus desenhos de estudo específicos. Para os relatos de ensaios aleatorizados e controlados, os autores devem
consultar as normas CONSORT < http://www.consort-statement.org/> Essas diretrizes estão constituídas por um conjunto de
recomendações que abrangem uma lista de itens a relatar e um diagrama de fluxo dos pacientes. Diretrizes sobre os relatórios também
foram elaboradas para outros desenhos de estudo e alguns periódicos podem solicitar aos autores que as utilizem. (ver Tabela: Diretrizes
para relatórios). Os autores devem consultar as instruções aos autores das revistas em que escolheram publicar.
5.17.2 A folha de rosto
A folha de rosto deve trazer as seguintes informações:
1. O título do artigo. Os títulos concisos são mais fáceis de ler do que aqueles longos e complicados. No entanto, os títulos muito curtos
podem não mostrar informações importantes, tais como o desenho do estudo (particularmente importante para identificar ensaios
casualizados e controlados). Os autores devem incluir, no título, todas as informações que aumentem a sensibilidade e a especificidade da
pesquisa eletrônica do artigo.
2. Os nomes dos autores e suas filiações institucionais. Alguns periódicos publicam a(s) maior(es) titulação(ções) acadêmica(s) de cada
autor.
3. O nome do departamento(s) e instituição(ções) aos quais devem ser atribuídos o estudo.
4. Avisos importantes, se houver.
5. Autor correspondente. O nome, o endereço de correio, os números de telefone e fax e o endereço eletrônico do autor responsável pela
correspondência sobre o original (o autor correspondente); esse autor pode ser, na falta de indicação de outro, aquele que se responsabiliza
pela integridade de todo o estudo. O autor correspondente deve indicar claramente se o seu endereço eletrônico pode ser publicado.
43
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
6. O nome e o endereço do autor a quem o pedido de cópias do artigo deve ser dirigido ou uma declaração de que os autores não
disponibilizarão cópias.
7. Fonte(s) de apoio na forma de subvenções, equipamentos e fármacos.
8. Um título resumido. Algumas revistas solicitam um título resumido, geralmente com não mais que 40 caracteres (contar letras e
espaços), colocado na linha de rodapé da folha de rosto. Os títulos resumidos são impressos na maioria das revistas, mas são algumas vezes
também empregados na secretaria editorial para classificar e localizar os originais.
9. Contadores de palavras. Um contador de palavras só para o texto (excluindo o Resumo, os Agradecimentos, as legendas das Figuras e
as Referências) permite aos editores e aos revisores analisar se as informações contidas no artigo justificam a quantidade de espaço
necessária para elas e se o manuscrito submetido está dentro dos limites de palavras estabelecidos pela revista. Pela mesma razão, é também
útil um contador de palavras independente para o Resumo.
10. O número de figuras e tabelas. É difícil para o corpo editorial e para os revisores dizer se as figuras e as tabelas, que deveriam
acompanhar um manuscrito, foram realmente anexadas, a menos que os números das figuras e tabelas, que pertençam ao manuscrito,
estejam mencionados na folha de rosto.
5.17.3 Página da declaração de conflito de interesse
Para evitar que as informações sobre eventual conflito de interesse dos autores sejam omitidas ou perdidas, é necessário que essas
informações façam parte do manuscrito. Assim, elas devem ser inseridas em uma página ou em páginas separadas, imediatamente após a
folha de rosto. Entretanto, cada revista pode pedir que os autores coloquem essas informações em outros lugares e alguns periódicos até
mesmo não encaminham as informações sobre conflitos de interesse para os revisores (ver seção II.D. Conflitos de interesse).
5.17.4 Resumo e palavras-chave
Um Resumo (normas para o tamanho e o formato estruturado variam com a revista) deve vir após a folha de rosto. No Resumo
deve constar a Introdução ou o contexto do estudo e os Objetivos, os procedimentos básicos (critérios de seleção dos sujeitos de pesquisa
ou dos animais de laboratório, os métodos analíticos observacionais e analíticos), os resultados principais (mencionando o tamanho do
efeito e, se possível, sua significância estatística) e as conclusões principais. O Resumo deve enfatizar os novos e importantes aspectos do
estudo ou das observações.
Como os resumos são a única parte importante do artigo indexada em muitos bancos de dados eletrônicos e a única parte que
muitos leitores lêem, os autores precisam cuidar para que os resumos reflitam adequadamente o conteúdo do artigo. Infelizmente, muitos
resumos estão em desacordo com o texto do artigo (6). O formato exigido para os resumos estruturados difere de periódico para periódico
e mesmo algumas revistas utilizam mais de uma estrutura; os autores devem preparar seus resumos no formato especificado pelo periódico
que escolheram.
Alguns periódicos exigem que, após o resumo, os autores forneçam e identifiquem como tal, três a dez palavras-chave ou frases
curtas que expressem o sentido dos principais tópicos do artigo. Essas palavras vão ajudar os indexadores na indexação cruzada do artigo e
podem ser publicadas junto com o Resumo. Os termos do Medical Subject Headings (MeSH) do Index Medicus devem ser utilizados; se os
termos MeSH não estão disponíveis para termos recentemente introduzidos, esses podem ser empregados.
5.17.5 Introdução
A Introdução descreve o contexto ou os antecedentes do estudo (isto é, a natureza do problema e sua importância). Menciona o
objetivo específico da pesquisa ou a hipótese testada pelo estudo ou pela observação; o objetivo da pesquisa é frequëntemente mais focado
quando elaborado como uma pergunta. Tantos os objetivos principais como os objetivos secundários devem ser claros e qualquer análise
prevista de subgrupo deve ser descrita. Na Introdução, devem ser citadas somente as referências totalmente pertinentes e não incluir dados
ou conclusões do trabalho que está sendo relatado.
5.17.6 Métodos
A seção de Métodos só deve incluir as informações disponíveis no momento da elaboração do planejamento ou do protocolo do
estudo; todas as informações obtidas durante a realização do estudo pertencem à seção de Resultados.
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Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
5.17.7 Seleção e descrição dos participantes
Descreva sua seleção dos participantes nas pesquisas observacionais ou experimentais (pacientes ou animais de laboratório,
incluindo os controles) de modo claro, mencionando os critérios de inclusão e de exclusão, assim como uma descrição da população alvo.
Como a importância das variáveis como idade e sexo para o objetivo da pesquisa nem sempre está clara, os autores devem explicá-las
quando elas são incluídas no relatório do estudo; por exemplo, os autores devem explicar por que apenas pacientes de certas idades foram
incluídos ou por que as mulheres foram excluídas. O princípio que orienta deve ser o da clareza de como e por que um estudo foi realizado
de determinada maneira. Quando os autores utilizam variáveis como raça ou etnia, devem definir como as variáveis foram medidas e
justificar a sua importância.
5.17.8 Informações técnicas
Identificar os métodos, os aparelhos (mencionar o nome e o endereço do fabricante entre parênteses) e os procedimentos em
pormenores suficientes para permitir outros pesquisadores reproduzirem os resultados. Fornecer as referências dos métodos já
estabelecidos, inclusive dos métodos estatísticos (ver abaixo); dar as referências e as descrições curtas dos métodos já publicados, mas que
não são muito bem conhecidos; descrever os métodos novos ou que sofreram modificações importantes, explicando as razões para utilizálos e avaliando suas limitações. Identificar com precisão todos os fármacos e compostos químicos empregados, inclusive o(s) nome(s)
genérico(s), dose(s) e via(s) de administração.
Os autores ao submeterem manuscritos de revisão devem incluir uma seção com a descrição dos métodos utilizados para localizar,
selecionar, extrair e sintetizar os dados. Esses métodos devem também fazer parte do Resumo.
5.17.9 Estatística
Descrever os métodos estatísticos com bastante pormenor para permitir que um leitor com conhecimento do assunto possa ter
acesso aos dados originais para verificar os resultados apresentados. Se possível, quantificar os achados e apresentá-los com os indicadores
adequados de medidas de erro ou de incerteza (tais como os intervalos de confiança). Evitar confiar apenas nos testes de hipótese, como o
uso dos valores de P, os quais não fornecem informações importantes sobre o tamanho do efeito. As referências sobre o desenho do estudo
e sobre os métodos estatísticos devem ser, sempre que possível, de artigos reconhecidos (com indicação das páginas). Definir os termos
estatísticos, as abreviações e a maioria dos símbolos. Especificar qual foi o software utilizado.
5.17.10 Resultados
Apresentar os seus resultados em uma seqüência lógica no texto, tabelas e ilustrações, mencionando primeiro os achados mais
importantes. Não repetir no texto todos os dados mostrados nas tabelas ou nas ilustrações; enfatizar ou resumir somente as observações
importantes. Matérias suplementares ou adicionais e detalhes técnicos podem ser colocados em um apêndice, onde ficarão acessíveis, sem
interromper o fluxo do texto; alternativamente, essa matéria pode ser publicada somente na versão eletrônica do periódico.
Quando os dados são resumidos na seção de Resultados, apresentar os resultados numéricos não apenas como valores derivados
(por exemplo, percentagens), mas também em números absolutos a partir dos quais os valores derivados foram calculados e especificar os
métodos estatísticos usados para analisá-los. Restringir as tabelas e figuras àquelas necessárias para explicar e apoiar o argumento do artigo.
Utilizar os gráficos como uma alternativa às tabelas com muitas entradas; não duplicar os dados nos gráficos e nas tabelas. Evitar o uso não
técnico de termos técnicos em estatística, tais como acaso (que implica dispositivo aleatório), normal, significante, correlações e amostra.
Quando cientificamente adequado, as análises dos dados por meio de variáveis como idade e sexo devem ser incluídas.
5.17.11 Discussão
Enfatizar os aspectos novos e importantes do estudo e as conclusões que advêm deles. Não repetir em detalhes os dados ou outros
materiais inseridos nas seções de Introdução ou de Resultados. Para os estudos experimentais, é útil começar a discussão por um breve
resumo dos principais achados, depois, explorar os mecanismos ou explicações possíveis para esses resultados, comparar e contrastar os
resultados com outros estudos relevantes, mencionar as limitações do estudo e explorar as implicações dos achados para pesquisas futuras e
para a prática clínica.
Relacionar as conclusões com os objetivos do estudo, mas evitar afirmações e conclusões não adequadamente corroboradas pelos
45
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
dados obtidos nos resultados. Especificamente, os autores devem evitar fazer afirmações sobre benefícios econômicos e custos, a não ser
que seus manuscritos contenham dados e análises econômicas apropriados. Evitar reivindicar prioridade e alusão a trabalho ainda não
terminado. Estabelecer novas hipóteses quando for o caso, mas deixar claro que são hipóteses.
5.17.12 Referências
a) Considerações gerais relacionadas às Referências
Embora as referências a artigos de revisão possam ser uma maneira eficaz de orientar os leitores para o corpo da literatura, os
artigos de revisão nem sempre refletem o trabalho original com precisão. Os leitores devem, então, ter acesso direto às referências das
pesquisas originais, sempre que possível. Por outro lado, extensas listas de referências sobre os artigos originais de um determinado assunto
podem utilizar muito espaço da página impressa. Um pequeno número de referências dos artigos originais principais servirá
freqüentemente tão bem quanto listas mais extensas, principalmente porque atualmente as referências podem ser inseridas na versão
eletrônica dos artigos publicados, já que a busca da literatura eletrônica permite aos leitores um bom acesso à literatura publicada.
Evitar o uso de resumos como referências. As referências a artigos aceitos, mas ainda não publicados devem ser designadas como
no prelo; os autores devem obter uma autorização por escrito para citar esses artigos, bem como verificar se eles realmente foram aceitos
para publicação. As informações originadas de manuscritos submetidos, mas ainda não aceitos devem ser citadas no texto como
observações não publicadas com a devida permissão por escrito do autor.
Evitar citar uma comunicação pessoal, a não ser que ela forneça informações essenciais ainda não disponíveis em nenhuma fonte
pública, em cujo caso o nome da pessoa e a data da comunicação devem ser citados em parênteses no texto. Para artigos científicos, os
autores devem obter autorização por escrito e a confirmação se a fonte da comunicação pessoal é fidedigna.
Algumas revistas verificam a fidedignidade de todas as referências das citações, mas nem todas o fazem e, às vezes, os erros das
citações aparecem na versão publicada dos artigos. Para minimizar esses erros, os autores devem verificar as referências confrontando-as
com os documentos originais. Os autores são os responsáveis em verificar que nenhuma das referências cite artigos retratados, exceto no
contexto da menção à própria retratação. Para os artigos publicados em revistas indexadas no MEDLINE, o CIERM considera o
PuBMED <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?DB=pubmed> a fonte com autoridade para dar informações sobre a
retratação de artigos. Os autores podem identificar esses artigos no MEDLINE por meio do termo de busca seguinte, em que pt entre
colchetes significa tipo de publicação: Retracted publication [pt] no PuBMED.
b) Estilo e formatos das referências
O estilo adotado por estas Normas se baseia principalmente no estilo padrão ANSI, adaptado pela Biblioteca Nacional de Medicina
(BNM) para seus bancos de dados. (7). Para ver exemplos de formatos de citações de referências, os autores devem consultar o sítio da
Biblioteca Nacional de Medicina <http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html>
As referências devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que são mencionadas, pela primeira vez, no texto. Identificar
as referências no texto, nas tabelas e nas legendas com algarismos arábicos entre parênteses. As referências citadas somente nas tabelas ou
nas legendas das figuras devem ser numeradas de acordo com a seqüência estabelecida pela primeira menção no texto daquela determinada
tabela ou figura. Os títulos dos periódicos devem ser abreviados de acordo com o estilo utilizado no Index Medicus. Deve ser consultada a
lista de periódicos indexados pelo MEDLINE, publicada anualmente, em separado pela Biblioteca Nacional de Medicina. Essa lista
também pode ser obtida no sítio da Biblioteca < http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html> Os periódicos variam no modo em que
solicitam aos autores que citem as referências eletrônicas: entre parênteses no texto ou em referências numeradas após o texto. Os autores
devem consultar as instruções daquele periódico que escolheram para publicar seus artigos.
5.17.13 Tabelas
As tabelas condensam as informações obtidas e as exibem eficazmente; elas também fornecem informações com detalhe ou
precisão. A inclusão dos dados na tabelas e não no texto, muitas vezes torna possível reduzir o tamanho do texto.
Digitar ou imprimir cada tabela em espaço duplo numa folha de papel separada. Numere as tabelas consecutivamente na ordem de
sua primeira citação no texto e insira um título curto para cada uma. Não utilize linhas internas horizontais ou verticais. Dê para cada
coluna um nome curto ou abreviado. Os autores devem pôr os textos explicativos em notas de rodapé e não no título. As abreviações não
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Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
padronizadas devem ser explicadas nessas notas de rodapé, utilizando os seguintes símbolos, em seqüência: *,,‡,§,||,¶,**,,‡‡
Identificar as medidas estatísticas das variações, tais como desvio padrão ou erro padrão da média.
Cada tabela deve ser citada no texto.
Se forem utilizados dados publicados ou não publicados de outra fonte, deve-se obter uma autorização e um agradecimento deve ser
feito.
As tabelas adicionais, com dados tão extensos para serem publicadas na versão impressa, podem ser objeto de publicação na versão
eletrônica do periódico ou colocados em um arquivo ou disponibilizados aos leitores diretamente pelos autores. Nesse caso, uma
informação sobre isso deve ser colocada no texto. Submeter essas tabelas para consideração juntamente com o artigo, de forma que elas
estejam disponíveis para os revisores.
5.17.14 Ilustrações (Figuras)
As figuras devem ser desenhadas por profissionais ou fotografadas ou submetidas como impressões digitais com qualidade de
fotografias. Além de solicitar uma versão das figuras prontas para impressão, algumas revistas pedem atualmente aos autores os arquivos
eletrônicos das figuras em um formato específico (ex.: JPEG ou GIF) o qual produzirá imagens de alta qualidade na versão eletrônica do
periódico; os autores devem rever as imagens desses arquivos em uma tela de computador antes de submetê-las, para certificarem-se dos
seus padrões de qualidade.
As radiografias, as tomografias computadorizadas e as outras imagens diagnósticas, assim como as fotos de espécimes
patológicos ou fotomicrografias devem ser enviadas impressas em papel brilhante, em preto-e-branco ou em outras cores,
geralmente de 127 x 173 mm (5 x 7 polegadas). Embora algumas revistas refaçam a artes das figuras, muitas não o fazem. As
letras, os números e os símbolos das figuras devem, por isso, ser nítidos e uniformes e de tamanho suficiente para que, quando
reduzidos para publicação, permaneçam legíveis. As figuras devem ser o tanto quanto possível auto-explicativas, pois muitas
serão utilizadas diretamente nas apresentações como diapositivos. Os títulos e as explicações detalhadas devem ficar nas
legendas e não nas próprias ilustrações.
As fotomicrografias devem ter marcadores internos de escala. Os símbolos, as setas ou as letras utilizadas nas
fotomicrografias devem fazer contraste com o fundo. Se se usam fotografias de pessoas, ou as pessoas não devem ser
identificáveis, ou as fotos devem vir acompanhadas de autorização por escrito para uso da fotografia. Sempre que possível uma
autorização para publicação deve ser obtida.
As figuras devem ser numeradas consecutivamente de acordo com a ordem de aparecimento no texto. Se uma figura já
houver sido publicada, deve-se dar crédito à fonte original e apresentar uma autorização por escrito do detentor dos direitos
autorais da reprodução do material. Exige-se a autorização independentemente da autoria ou do editor, exceto nos casos dos
documentos de domínio público.
Para as ilustrações coloridas, verificar se a revista exige os negativos coloridos, as transparências positivas ou as
impressões a cores. Os desenhos feitos para indicar a região a ser reproduzida podem ser úteis para o editor. Alguns periódicos
só publicam ilustrações coloridas se o custo for pago pelo autor.
Os autores devem consultar as instruções do periódico com respeito às normas para as figuras submetidas em formato
eletrônico.
5.17.15 Legendas das ilustrações (Figuras)
As legendas das ilustrações devem ser inseridas com espaço duplo, começando em uma página separada, com números arábicos
correspondentes às ilustrações. Quando se empregam símbolos, setas, números ou letras para identificar partes das ilustrações, cada uma
deve ser identificada e explicada com clareza na legenda. Explicar também a escala interna e identificar o método da coloração nas
fotomicrografias.
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Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
5.17.16 Unidades de medida
As medidas de comprimento, altura, peso e volume devem ser apresentadas no sistema métrico (metro, quilograma ou litro) com
seus múltiplos decimais.
As temperaturas devem estar em graus Celsius e as pressões arteriais em milímetros de mercúrio, a não ser que outras unidades
sejam solicitadas especificamente pela revista.
As revistas variam sobre as unidades solicitadas para os valores hematológicos, químicos ou de outras medidas. Os autores devem
consultar as instruções aos autores de cada periódico e reportar as informações laboratoriais tanto no sistema local quanto no Sistema
Internacional de Unidades (SI). Os editores podem solicitar aos autores, antes da publicação, que acrescentem unidades alternativas ou nãoSI, já que as unidades SI não são universalmente aceitas. As concentrações dos fármacos podem estar em unidades SI ou unidades de
massa, mas a unidade alternativa deve ser colocada entre parênteses, quando for apropriado.
5.17.17 Abreviações e símbolos
Utilizar somente abreviações padronizadas; o emprego das abreviações não padronizadas pode confundir o leitor. Evitar abreviações
no título. O termo completo correspondente a cada abreviação deve preceder o primeiro aparecimento dela no texto, a não ser que seja
uma unidade ou medida padrão.
5.18 ENVIO DO MANUSCRITO PARA A REVISTA
Atualmente, um número crescente de revistas aceita a submissão eletrônica dos originais, seja em disquete ou como anexo do
correio eletrônico ou, ainda, baixando diretamente o arquivo na página eletrônica da revista. A submissão eletrônica economiza tempo e
custos de postagem, permitindo que o original seja trabalhado na forma eletrônica durante todo o processo editorial (por exemplo, quando
ele é enviado para revisão). Quando submeter sob forma eletrônica, os autores devem consultar as instruções aos autores da revista que
escolheram para publicar seus artigos.
Se uma versão em papel do artigo é submetida, enviar o número solicitado de cópias do original e das figuras; elas são todas
necessárias para a revisão pelos pares e para a edição, pois não é tarefa do staff editorial fazer essas cópias.
Os originais devem ser acompanhados por uma carta de encaminhamento, a qual deve conter as seguintes informações:
! Uma declaração para o editor sobre todas as submissões e relatos anteriores que possam ser vistos como publicação redundante do
mesmo artigo ou de um artigo muito semelhante. Qualquer artigo nessa situação deve ser mencionado especificamente e referenciado no
novo artigo. As cópias do artigo anterior devem ser incluídas com o artigo submetido, para auxiliar o editor a decidir sobre esse assunto;
! Uma declaração sobre relações financeiras ou de outras naturezas que possam levar a um conflito de interesse, quando essas
informações não estão inseridas no próprio artigo ou num formulário preenchido pelos autores;
! Uma declaração de que o artigo foi lido e aprovado por todos os autores, de que todas as normas de autoria, como descritas acima
neste documento, foram observadas e de que cada autor acredita que o artigo represente um trabalho honesto. As informações contidas
nessa declaração podem ser dadas de outra forma (ver abaixo);
! O nome, o endereço e o número do telefone do autor designado como correspondente, o qual é responsável pela comunicação com
os outros autores sobre as revisões e a aprovação final das provas, se essas informações não estão incluídas no próprio artigo.
A carta deve fornecer qualquer informação adicional que possa ser útil para o editor, como, por exemplo, o tipo do artigo em que o
original se enquadra naquele determinado periódico. Se o artigo foi submetido anteriormente a outra revista, é pertinente incluir os
comentários daqueles revisores e do editor, juntamente com as respostas dos autores a esses comentários. Os editores estimulam os autores
a submeter essas comunicações prévias, pois isso agiliza o processo de revisão.
Atualmente, muitas revistas fornecem uma lista de checagem pré-submissão que verifica se todos os itens da submissão foram
incluídos. Alguns periódicos também solicitam que os autores completem as listas de checagem para relatos de certos tipos de estudo (p.ex.,
a lista do CONSORT para os relatos de ensaios aleatorizados e controlados). Os autores devem procurar saber se as revistas utilizam essas
listas de checagem e enviá-las junto com os originais.
Devem acompanhar o artigo, as cópias de qualquer autorização para a reprodução de matéria já publicada, para a utilização das
ilustrações ou para mencionar as informações sobre pessoas identificáveis ou para nomear pessoas por suas contribuições.
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Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
5. 19. REFERÊNCIAS
a) Referências citadas neste documento
1. Davidoff F for the CSE Task Force on Authorship. Who's the author? Problems with Biomedical Authorship, and Some Possible
Solutions. Science Editor. July-August 2000: Volume 23 - Number 4: 111-119.
2. Yank V, Rennie D. Disclosure of researcher contributions: a study of original research articles in The Lancet. Ann Intern Med. 1999
Apr 20;130(8):661-70.
3. Flanagin A, Fontanarosa PB, DeAngelis CD. Authorship for research groups. JAMA. 2002;288:3166-68.
4. F Godlee, T Jefferson. Peer Review in Health Sciences. London: BMJ Books; 1999.
5. World Medical Association Declaration of Helsinki: ethical principles for medical research involving human subjects. JAMA. 2000 Dec
20;284(23):3043-5.
6. Pitkin RM, Branagan MA, Burmeister LF. Accuracy of data in abstracts of published research articles. JAMA. 1999 Mar 2431;281(12):1110-1.
7. Patrias K. National Library of Medicine recommended formats for bibliographic citation. Bethesda (MD): The Library; 1991.
b) Outras fontes de informação relacionadas a revistas biomédicas
World Association of Medical Editors (WAME) www.WAME.org
Council of Science Editors (CSE) www.councilscienceeditors.org
European Association of Science Editors (EASE) www.ease.org.uk
Cochrane Collaboration www.cochrane.org
The Mulford Library, Medical College of Ohio www.mco.edu/lib/instr/libinsta.html
5.20 SOBRE O COMITÊ INTERNACIONAL DE EDITORES DE REVISTAS MÉDICAS
O Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (CIERM) é um grupo de editores de revistas médicas cujos participantes
se reúnem anualmente para atualizar as Normas para os manuscritos. O CIERM gostaria de receber comentários sobre este documento
assim como sugestões sobre os itens da pauta a ser discutida.
5.21 AUTORES DAS NORMAS PARA MANUSCRITOS SUBMETIDOS ÀS REVISTAS BIOMÉDICAS
As revistas e organizações, cujos representantes integram o CIERM, e que aprovaram a revisão das Normas para Manuscritos, em
julho de 2005, são: Annals of Internal Medicine, British Medical Journal, Canadian Medical Association Journal, Croatian Medical Journal,
Journal of the American Medical Association, The Dutch Medical Journal (Nederlands Tijdschrift voor Geneeskunde), New England
Journal of Medicine, New Zealand Medica Journal, The Lancet, The Medical Journal of Australia, Tidsskrift for Den Norske
Laegeforening, Journal of the Danish Medical Association (Ugeskrift for Laeger), e a Biblioteca Nacional de Medicina dos E.U.A.
5.22 UTILIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E TRADUÇÃO DAS NORMAS
Os usuários podem imprimir, copiar e distribuir gratuitamente este documento para utilização educativa sem fins lucrativos. O
CIERM não tem estoque de cópias impressas deste documento.
A política do CIERM é que as organizações interessadas acessem o documento oficial em língua inglesa no sítio www.icmje.org. O
CIERM não endossa a inserção deste documento em outros sítios da internet que não o mencionado acima.
O CIERM estimula as organizações interessadas a copiar ou traduzir este documento em outros idiomas que não o inglês, sem fins
lucrativos. No entanto, o CIERM não tem recursos para traduzir, verter ou aprovar cópias impressas ou traduções deste documento.
Assim, qualquer tradução deve colocar, em local bem visível, a seguinte declaração: "Esta é uma [cópia/tradução em língua (nome da
língua)] das Normas para Manuscritos Submetidos às Revistas Biomédicas, elaboradas pelo CIERM (inserir o nome da organização) que
49
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
preparou esta tradução com o apoio de (inserir o nome da fonte de financiamento, se houver). O CIERM nem endossou nem aprovou o
conteúdo desta cópia/tradução. O CIERM atualiza periodicamente as Normas para Manuscritos, de forma que esta cópia/tradução
elaborada em (inserir data) pode não representar adequadamente a versão oficial mais recente. A versão oficial das Normas para
Manuscritos Submetidos às Revistas Biomédicas está no sítio <www.icmje.org>.
Não exigimos que as pessoas ou as organizações, que copiem ou traduzam as Normas para Manuscritos Submetidos às Revistas
Biomédicas, obtenham uma permissão formal, por escrito do CIERM. Entretanto, o CIERM solicita que essas pessoas ou organizações
forneçam à secretaria do CIERM a citação dessa cópia ou tradução, de modo que o CIERM possa manter um arquivo dessas versões do
documento.
5.23 PERGUNTAS
Perguntas sobre as Normas devem ser enviadas a Christine Laine, MD, MPH, ICMJE Secretariat office, American College of
Physicians, 190 N. Independence Mall West, Philadelphia, PA 19106-1572, USA. fax 215-351-2644; e-mail [email protected]. Por favor,
não façam indagações sobre o estilo ou a política de determinada revista à secretaria do CIERM.
Recebido em 30-09-2006
Aceito para publicação em 20-10-2006
Conflito de interesses: nenhum
Fonte de financiamento: nenhuma
Esta é uma tradução em língua portuguesa das Normas para Manuscritos Submetidos às Revistas Biomédicas, elaboradas pelo
CIERM. A Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões preparou esta tradução. O CIERM nem endossou nem aprovou o conteúdo desta
cópia. O CIERM atualiza periodicamente as Normas para Manuscritos, de forma que esta tradução elaborada em outubro de 2006 pode
não representar adequadamente a versão oficial mais recente. A versão oficial das Normas para Manuscritos Submetidos às Revistas
Biomédicas está no sítio <www.icmje.org>.
5.24 EXEMPLOS DE REFERÊNCIAS
As referências completas, em ordem de citação, devem incluir apenas as publicações mencionadas na matéria e seguir as
normas dos 'Requisitos de Uniformidade para Manuscritos Submetidos a Periódicos Biomédicos'. Os títulos de periódicos
devem ser abreviados como no Index Medicus. Os autores têm a responsabilidade pela referência estar correta ou não.
Artigos em revistas
1 Artigo padrão
Liste os primeiros seis autores, seguidos por et al.
Halpern SD, Ubel PA, Caplan AL. Solid-organ
transplantation in HIV-infected patients. N Engl J Med. 2002 Jul 25;347(4):284-7.
Como opção, se uma revista tem paginação contínua ao longo de um volume (como o fazem muitas revistas médicas), o mês e o
número podem ser omitidos.
Halpern SD, Ubel PA, Caplan AL. Solid-organ
transplantation in HIV-infected patients. N Engl J Med.
2002;347:284-7.
50
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
1 Mais de seis autores:
Rose ME, Huerbin MB, Melick J, Marion DW, Palmer
AM, Schiding JK, et al. Regulation of interstitial excitatory aminoacid concentrations after cortical contusion injury. Brain Res. 2002;
935(1-2):40-6.
2 Instituição como autor
Diabetes Prevention Program Research Group.
Hypertension, insulin, and proinsulin in participants with impaired glucose tolerance. Hypertension. 2002;40(5): 679-86.
3 Associação entre uma autoria pessoal e uma organização
(Este exemplo não se adapta às normas NISO)
Vallancien G, Emberton M, Harving N, van Moorselaar
RJ; Alf-One Study Group. Sexual dysfunction in 1,274 European men suffering from lower urinary tract symptoms. J Urol.
2003;169(6):2257-61.
4 Ausência de autor
21st century heart solution may have a sting in the tail.
BMJ. 2002;325(7357):184.
5 Artigo que não esteja em inglês
(Nota: a NLM traduz o título para o inglês, coloca a tradução entre colchetes e acrescenta uma designação abreviada da língua.)
Ellingsen AE, Wilhelmsen I. Sykdomsangst blant medisinog jusstudenter. Tidsskr Nor Laegeforen. 2002;122(8):785-7.
6 Volume com suplemento
Geraud G, Spierings EL, Keywood C. Tolerability and
safety of frovatriptan with short- and long-term use for treatmentof migraine and in comparison with sumatriptan. Headache. 2002;42
Suppl 2:S93-9.
7 Fascículo com suplemento
Glauser TA. Integrating clinical trial data into clinical
practice. Neurology. 2002;58(12 Suppl 7):S6-12.
8 Parte de um volume
Abend SM, Kulish N. The psychoanalytic method from an
epistemological viewpoint. Int J Psychoanal. 2002;83(Pt 2):491-5.
9 Parte de um fascículo
Ahrar K, Madoff DC, Gupta S, Wallace MJ, Price RE,
Wright KC. Development of a large animal model for lung tumors. J Vasc Interv Radiol. 2002;13(9 Pt 1):923-8.
10 Fascículo sem volume
Banit DM, Kaufer H, Hartford JM. Intraoperative frozen
section analysis in revision total joint arthroplasty. Clin Orthop. 2002;(401):230-8.
11 Sem fascículo e sem volume
Outreach: bringing HIV-positive individuals into care.
HRSA Careaction. 2002; Jun:1-6.
51
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
12 Paginação em numerais romanos
Chadwick R, Schuklenk U. The politics of ethical
consensus finding. Bioethics. 2002;16(2):iii-v.
13 Tipo de artigo indicado conforme o caso
Tor M, Turker H. International approaches to the
prescription of long-term oxygen therapy [letter]. Eur Respir J. 2002;20(1):242.
Lofwall MR, Strain EC, Brooner RK, Kindbom KA,
Bigelow GE. Characteristics of older methadone maintenance (MM) patients [abstract] Drug Alcohol Depend. 2002;66 Suppl 1:S105.
14 Artigo contendo retratação
Feifel D, Moutier CY, Perry W. Safety and tolerability of
a rapidly escalating dose-loading regimen for risperidone. J Clin Psychiatry. 2002;63(2):169. Retraction of: Feifel D, Moutier CY, Perry W. J
Clin Psychiatry. 2000;61(12):909-11.
15 Artigo retratado
Feifel D, Moutier CY, Perry W. Safety and tolerability of
a rapidly escalating dose-loading regimen for risperidone. J Clin Psychiatry. 2000;61(12):909-11. Retraction in: Feifel D, Moutier CY, Perry
W. J Clin Psychiatry. 2002;63(2):169.
16 Artigo republicado com correções
Mansharamani M, Chilton BS. The reproductive
importance of P-type ATPases. Mol Cell Endocrinol. 2002;188(1-2):22-5. Corrected and republished from: Mol Cell Endocrinol.
2001;183(1-2):123-6.
17 Artigo com publicação de erratas
Malinowski JM, Bolesta S. Rosiglitazone in the treatment
of type 2 diabetes mellitus: a critical review. Clin Ther.
2000;22(10):1151-68; discussion 1149-50. Erratum in: Clin Ther 2001;23(2):309.
18 Artigo eletrônico publicado antes da versão impressa
Yu WM, Hawley TS, Hawley RG, Qu CK.
Immortalization of yolk sac-derived precursor cells. Blood. 2002 Nov 15;100(10):3828-31. Epub 2002 Jul 5.
Livros e teses
19 Autor(es) pessoal(is)
Murray PR, Rosenthal KS, Kobayashi GS, Pfaller MA.Medical microbiology. 4th ed. St. Louis: Mosby; 2002.
20 Editor(es), compilador(es) como autor(es)
Gilstrap LC 3rd, Cunningham FG, VanDorsten JP, editors.Operative obstetrics. 2nd ed. New York: McGraw-Hill; 2002.
21 Autor(es) e editor(es)
Breedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent pregnancy.2nd ed. Wieczorek RR, editor. White Plains (NY): March of Dimes Education
Services; 2001.
52
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
22 Instituição como autor
Royal Adelaide Hospital; University of Adelaide,Department of Clinical Nursing. Compendium of nursing
research and practice development, 1999-2000. Adelaide(Australia): Adelaide University; 2001.
23 Capítulo de livro
Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. Chromosomealterations in human solid tumors. In: Vogelstein B, Kinzler KW, editors. The genetic
basis of human cancer. New York: McGraw-Hill; 2002. p. 93-113.
24 Eventos (Anais de conferências)
Harnden P, Joffe JK, Jones WG, editors. Germ celltumours V. Proceedings of the 5th Germ Cell Tumour Conference;2001 Sep 13-15;
Leeds, UK. New York: Springer; 2002.
25 Artigo de conferência
Christensen S, Oppacher F. An analysis of Koza's computational effort statistic for genetic programming. In: Foster JA, Lutton E, Miller
J, Ryan C, Tettamanzi AG, editors. Genetic programming. EuroGP 2002: Proceedings of the 5th European
Conference on Genetic Programming; 2002 Apr 3-5; Kinsdale, Ireland. Berlin: Springer; 2002. p. 182-91.
26 Relatório científico ou técnico
Publicado por agência de fomento ou de patrocinadora:Yen GG (Oklahoma State University, School of Electrical
and Computer Engineering, Stillwater, OK). Health monitoring on vibration signatures. Final report. Arlington (VA): Air Force Office of
Scientific Research (US), Air Force Research Laboratory; 2002 Feb. Report No.: AFRLSRBLTR020123. Contract No.: F496209810049.
Publicado pela agência responsável por seu desenvolvimento:
Russell ML, Goth-Goldstein R, Apte MG, Fisk WJ.
Method for measuring the size distribution of airborne Rhinovirus. Berkeley (CA): Lawrence Berkeley National
Laboratory, Environmental Energy Technologies Division; 2002 Jan. Report No.: LBNL49574. Contract No.:
DEAC0376SF00098. Sponsored by the Department of Energy.
27 Dissertação e tese
Borkowski MM. Infant sleep and feeding: a telephone survey of Hispanic Americans [dissertation]. Mount Pleasant (MI): Central
Michigan University; 2002.
28 Patente
Pagedas AC, inventor; Ancel Surgical R&D Inc., Assignee. Flexible endoscopic grasping and cutting device and positioning tool assembly.
United States patent US 20020103498. 2002 Aug 1.
Outros trabalhos publicados
29 Artigo de jornal
Tynan T. Medical improvements lower homicide rate: study sees drop in assault rate. The Washington Post. 2002 Aug 12;Sect. A:2 (col. 4).
30 Material audiovisual
Chason KW, Sallustio S. Hospital preparedness for bioterrorism [videocassette]. Secaucus (NJ): Network for
Continuing Medical Education; 2002.
53
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
31 Material legal
Lei aprovada:
Veterans Hearing Loss Compensation Act of 2002, Pub. L. No. 107-9, 115 Stat. 11 (May 24, 2001).
Projeto de lei não promulgado:
Healthy Children Learn Act, S. 1012, 107th Cong., 1st Sess. (2001).
Código de Regulamentações Federais:
Cardiopulmonary Bypass Intracardiac Suction Control, 21 C.F.R. Sect. 870.4430 (2002).
Audiência:
Arsenic in Drinking Water: An Update on the Science,
Benefits and Cost: Hearing Before the Subcomm. on
Environment, Technology and Standards of the House Comm. On Science, 107th Cong., 1st Sess. (Oct. 4, 2001).
32 Mapa
Pratt B, Flick P, Vynne C, cartographers. Biodiversity
hotspots [map]. Washington: Conservation International; 2000.
33 Dicionário e obras de referência similares
Dorland's illustrated medical dictionary. 29th ed.
Philadelphia: W.B. Saunders; 2000. Filamin; p. 675.
Material não publicado
34 No prelo
(Nota: a NLM prefere "forthcoming" porque nem todos os itens serão impressos.)
Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M.
Signature of balancing selection in Arabidopsis. Proc Natl Acad Sci U S A. In press 2002.
Material eletrônico
35 CD-ROM
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson's electronic atlas of hematology [CD-ROM]. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2002.
36 Artigo de revista em formato eletrônico
Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [serial on the Internet]. 2002
Jun [cited 2002 Aug 12];102(6):[about 3 p.]. Available from: http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm
37 Monografia na Internet
Foley KM, Gelband H, editors. Improving palliative care for cancer [monograph on the Internet]. Washington: National Academy Press;
2001 [cited 2002 Jul 9]. Available from:http://www.nap.edu/books/0309074029/html/.
54
Requisitos uniformes para originais submetidos às revistas biomédicas
38 Homepage / Site
Cancer-Pain.org [homepage on the Internet]. New York: Association of Cancer Online Resources, Inc.; c2000-01 [updated 2002 May
16; cited 2002 Jul 9]. Available from: http://www.cancer-pain.org/.
39 Parte da homepage / Site
American Medical Association [homepage on the Internet]. Chicago: The Association; c1995-2002 [updated 2001 Aug 23; cited 2002
Aug 12]. AMA Office of Group Practice Liaison; [about 2 screens]. Available from: http://www.amaassn.org/ama/pub/category/
1736.html
40 Banco de dados na internet
Banco de dados aberto:
Who's Certified [database on the Internet]. Evanston (IL):
The American Board of Medical Specialists. c2000 - [cited 2001Mar 8]. Available from: http://www.abms.org/newsearch.asp
Banco de dados restrito:
Jablonski S. Online Multiple Congential Anomaly/Mental
Retardation (MCA/MR) Syndromes [database on the Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US). c1999 [updated
2001 Nov 20; cited 2002 Aug 12]. Available from: http://www.nlm.nih.gov/mesh/jablonski/syndrome_title.html
41 Parte de um banco de dados da internet
eSH Browser [database on the Internet]. Bethesda
(MD): National Library of Medicine (US); 2002 - [cited 2003 Jun 10]. Meta-analysis; unique ID: D015201; [about 3 p.]. Available from:
http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html Files
updated weekly.
MeSH Browser [database on the Internet]. Bethesda
(MD): National Library of Medicine (US); 2002 - [cited 2003 Jun 10]. Meta-analysis; unique ID: D015201; [about 3 p.]. Available from:
http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html Files
updated weekly.
No caso de uma referência existir somente na internet, guardar sempre uma cópia impressa do arquivo, pois se a URL mudar ou
não existir mais, os leitores interessados poderão entrar em contato com o autor e solicitar uma cópia.
Fonte: http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html
*Fonte:
Rev. Col. Bras. Cir. v.33 n.5 Rio de Janeiro set./out. 2006
Carlos Alberto Guimarães, TCBC-RJ
Professor Titular de Clínica Cirúrgica do Curso de Graduação de Medicina da Fundação Educacional Serra dos Órgãos (Teresópolis, RJ);
Professor Adjunto do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Membro do Grupo
de Pesquisa Núcleo de Comunicação Científica em Cirurgia do CNPq; Membro do Conselho de Revisores da Revista do Colégio Brasileiro
de Cirurgiões; Editor da Revista da Faculdade de Medicina de Teresópolis
55
Sistemas gerenciadores de referências
Sistemas gerenciadores de referências
6.1 PROGRAMA EndNote
6.1.1 INTRODUÇÃO
O EndNote é um software de geração automática de bibliografias, desenhado para permitir aos investigadores guardar, organizar e
usar as referências. Desempenha simultaneamente tarefas de:
-ferramenta de pesquisa on-line permite uma forma simples de pesquisa em bases de dados bibliográficas e o seu armazenamento direto;
permite ainda a importação de referências a partir de inúmeras bases on-line;
-base de dados de referências e imagens é uma ferramenta especializada no armazenamento, gestão e pesquisa de referências, permitindo
ainda a organização de imagens, gráficos, tabelas e figuras com a atribuição de palavras-chave que permitam a pesquisa;
-ferramenta para a geração automática de bibliografias formata citações, figuras e tabelas no MSWord com as funções CWYW (Cite
While You Write), permite ainda a criação de bibliografias com outros processadores de texto, usando a função RTF Document Scan.
6.1.2. FUNCIONALIDADES
O software, por meio de diversas ferramentas pode:
- criar bibliotecas (bases de dados) de referências sobre/para um tópico específico;
- fazer download de referências de catálogos de bibliotecas ou outras bases de dados eletrônicas;
- ligar referências com documentos do processador de texto;
- gerar bibliografias de acordo com estilos específicos para publicação.
6.1.3 TUTORIAL RESUMIDO
Para iniciar o EndNote no Windows usar o comando Iniciar >> Todos os programas >> EndNote >> EndNote Program.
Quando o programa abre é apresentada uma caixa de diálogo que permite abrir uma biblioteca já existente ou criar uma nova. Está
disponível uma biblioteca de demonstração dentro da pasta Examples, na pasta de instalação do programa no computador. Para abrir uma
biblioteca já existente também é possível usar o comando File >> Open >> Open Library e selecionar a biblioteca desejada.
A) Criando uma biblioteca
Biblioteca é o termo usado pelo EndNote para descrever o arquivo usado para guardar as referências bibliográficas, contendo a
informação necessária para criar uma bibliografia. É possível guardar ainda informação adicional, como palavras-chave, notas e resumos.
Cada biblioteca pode conter até um máximo de 32.000 referências ou atingir o tamanho máximo de 32 MB. Cada campo numa
referência pode conter até 32.000 caracteres, com um limite de 64.000 caracteres por referência. Cada biblioteca é um arquivo independente
que pode ser normalmente manipulado pelo sistema operacional, não havendo qualquer limite ao número de bibliotecas que se podem criar.
Quando se abre uma biblioteca é apresentada na janela de biblioteca uma listagem de todas as referências bibliográficas existentes.
Por formatação original, a lista é composta de cinco colunas: um clip quando existem arquivos associados ao registro, o último nome do
primeiro autor, o ano de publicação do documento, o título e o URL.
a) Passos iniciais
Para criar uma nova biblioteca:
- usar, na caixa de diálogo inicial, a opção Create a new EndNote library ou usar o comando File >> New…;
56
Sistemas gerenciadores de referências
- selecionar a localização para o arquivo;
- escolher o nome pretendido para a biblioteca;
- a biblioteca é apresentada, sem qualquer registro, mostrando ao fundo da janela de biblioteca 0 out of 0 references.
b) Definição das colunas apresentadas
Os campos apresentados na janela da biblioteca podem ser alterados:
- escolher a opção Display Fields, da janela das definições (Edit >> Preferences) e selecionar os campos pretendidos. Podem ser usados
até um máximo de cinco campos; quando pretender usar menos campos, selecionar a opção Unused;
- os textos usados para o título das colunas são os nomes dos campos, mas é possível definir outros títulos na caixa que acompanha cada
uma das colunas selecionadas.
c) Definição da biblioteca inicial
O programa permite que esta seja aberta automaticamente, quando é iniciado. Para escolher a biblioteca inicial:
- abrir a(s) biblioteca(s) que se pretende adicionar à lista;
- seleccionar Edit >> Preferences;
- na opção Libraries usar o comando Add Open Libraries o comando Remove Library possibilita remover as bibliotecas selecionadas da
lista;
- selecionar a opção Show Library Name in Reference Window para que o nome da biblioteca apareça nas janelas das referências
bibliográficas.
d) Referências bibliográficas
Cada linha na biblioteca do EndNote representa uma referência bibliográfica individual, contendo os detalhes que compõem a
citação de um documento.
Para editar uma das referências da lista deve fazer-se um duplo clique sobre a referência pretendida, o que abre a janela de referência
onde é possível a introdução de dados quando se fecha a janela - as alterações são automaticamente guardadas.
e) Pré-visualizar referências bibliográficas
Os comandos Show/Hide Preview, na janela de biblioteca, permitem mostrar e esconder a janela de pré-visualização da referência
selecionada, sendo a mesma apresentada no estilo escolhido.
Para alterar o estilo escolhido para visualização, usar a caixa de seleção disponível na régua ou o comando Edit >> Output Styles. O
EndNote disponibiliza, com a instalação, centenas de estilos (ex. Vancouver), se o estilo pretendido não estiver disponível na lista
apresentada deve ser selecionada a opção Open Style Manager e marcar o(s) estilo(s) que se pretende(m) disponível(is).
f) Pesquisar referências bibliográficas
Funcionando como base de dados, o EndNote permite que se efetuem pesquisas nas referências bibliográficas guardadas. Para
efetuar uma pesquisa:
- para ativar a janela de pesquisa de referências usar o comando References >> Search References;
- construir a expressão de pesquisa e dar a ordem, usando o botão Search;
- o resultado da pesquisa é apresentado na janela da biblioteca, escondendo as referências que não correspondem à pesquisa efetuada;
- para voltar a apresentar todas as referências disponíveis na biblioteca usar o comando References >> Show All References.
g) Ordenar referências bibliográficas
Outra forma útil para localizar referências bibliográficas na biblioteca do EndNote é a utilização das opções de ordenação. Há duas
formas possíveis para definir critérios de ordenação:
- pode ser usado o título de cada uma das colunas um clique ordena de forma ascendente a coluna e um segundo clique de forma
descendente;
- a janela de ordenação (References >> Sort) permite a definição de critérios de ordenação mais elaborados.
57
Sistemas gerenciadores de referências
h) Introdução de novas referências bibliográficas
A introdução de novas referências pode ser efetuada de três modos:
- manualmente - com a biblioteca aberta, usar o comando References >> New;
- por importação - usando uma base bibliográfica e exportando os resultados das pesquisas efetuadas num formato que o EndNote seja
capaz de ler. Quando a base bibliográfica disponibiliza o formato de exportação RIS, é possível recorrer à exportação direta;
- por conexão - é possível efetuar pesquisas a partir do EndNote (usando o protocolo Z39.50) e os resultados são importados
diretamente para uma biblioteca.
i) Carregamento manual de referências bibliográficas
A primeira forma de carregamento de informação no EndNote é a introdução manual de dados:
- para abrir a janela de carregamento de dados usar o comando References >> New Reference;
- a opção Reference Type indica o tipo de referência a introduzir e faz a seleção imediata dos campos apropriados à introdução de dados
para o tipo selecionado;
- quando se termina a introdução, basta fechar a janela de carregamento de dados que a informação é, automaticamente, guardada.
Sempre que existirem várias indicações de autoria para o documento, deverão ser introduzidas em diferentes linhas a cada linha
deverá corresponder uma indicação de autoria. O nome dos autores pode ser introduzido de diferentes modos:
por ordem direta: R J Moura;
invertendo o último nome: Moura, R J.
j) Formatar o texto numa referência
O formato da bibliografia é definido pelo estilo selecionado para o documento, quando há necessidade de formatar o texto de uma
referência individual é necessário:
- abrir a referência pretendida;
- selecionar o texto a ser formatado;
- aplicar a formatação adequada.
A formatação pode ser aplicada a partir da respectiva régua ou dos comandos Edit >> Font / Size / Style.
k) Importar novos registros para uma biblioteca
A importação de referências para o EndNote pode efetuar-se de dois modos:
- recorrendo à exportação direta;
- usando filtros de importação.
O modo mais adequado depende da base específica que se está usando, sendo preferível o recurso exportação direta sempre que
disponível, pois é o método mais fácil e mais rápido para introduzir referências bibliográficas no EndNote, a partir de uma base de dados.
As bases de dados disponibilizadas pela Biblioteca que permitem a exportação direta são:
- as que usam a interface da Engineering Village (EiCompendex e Inspec);
- as que usam a interface da ISI Web of Knowledge (ISI Web of Science, ISI Current Contents, ISI Proceedings);
- as que usam a interface da Ebsco (Academic Search Premier, ERIC).
A exportação direta processa-se, sobretudo, no momento em que se efetua a pesquisa:
- do resultado da pesquisa efetuada devem ser selecionados os registros que se pretende exportar para o EndNote;
- os registros bibliográficos devem ser enviados no formato adequado aos programas de gestão de bibliografias (RIS format);
- o EndNote abre, automaticamente, com a janela Select a Reference Library para selecionar a biblioteca onde os registros devem ser
guardados;
- as novas referências são adicionadas automaticamente.
Um filtro de importação é um arquivo que contém instruções sobre como o EndNote deve importar as referências a partir do
arquivo de dados. Um arquivo de dados consiste em um conjunto de registros guardados, valendo-se de uma base de dados; o filtro mapeia
para o EndNote a informação contida nesse arquivo de dados.
58
Sistemas gerenciadores de referências
Com a instalação do EndNote, são disponibilizadas centenas de filtros de importação, correspondendo à maioria das bases que não
têm uma opção de exportação direta. É possível, ainda, cada utilizador criar novos filtros de importação ou alterar os já existentes de modo a
que se possa adequar às suas necessidades específicas.
O uso de um filtro de importação é um processo com duas fases:
- primeiro as referências devem ser descarregadas da base de dados num formato compatível com o EndNote;
- em segundo lugar, as referências descarregadas devem ser importadas, recorrendo-se ao filtro adequado.
l) Carregamento de novos registros por conexão
Os arquivos de conexão permitem a ligação direta a uma base de dados e efetuar as pesquisas dentro do EndNote, guardando os
resultados diretamente na biblioteca de trabalho.
Com a instalação do EndNote, ficam disponíveis centenas de arquivos de conexão, mas nem todos funcionam porque,
freqüentemente, é necessária uma validação para acessar as bases de dados.
m) Para estabelecer uma conexão:
- usar o comando Tools >> Connect >> Connect para abrir o Connection Manager;
- selecionar o arquivo de ligação adequado à base de dados que se pretende utilizar;
- depois de estabelecida a ligação à base de dados, na janela de pesquisa, construir a expressão adequada e dar a ordem de pesquisa com o
comando Search;
- na janela Confirm Remote Search, indicar o número de registros a copiar (a ligação é feita pela internet, e quantos mais registros forem
copiados maior será o tempo de espera);
- os registros copiados são colocados numa janela intermédia, a partir da qual é possível indicar a biblioteca de destino onde se pretendem
que as referências selecionadas fiquem guardadas.
6.1.4. USAR O EndNote COM O MSWord
Quando se está produzindo um documento de investigação, à medida que se vai construindo o texto, é necessário referenciar o
material utilizado como suporte introduzir as referências bibliográficas e produzir, no final, uma bibliografia. Uma das principais razões para
que o EndNote seja recomendado, como uma ferramenta essencial, consiste no fato de automatizar esta tarefa, por vezes significativamente
complicada.
As funções CWYW (Cite While You Write) permitem fácil e rapidamente introduzir referências e produzir uma bibliografia do
documento com as citações adequadamente formatadas.
a) Definir o estilo para a bibliografia
Antes de começar a produção do documento é necessário selecionar o estilo pretendido para as referências bibliográficas (output
styles). Posteriormente é possível alterar ou ajustar o estilo selecionado.
Os estilos são arquivos que o EndNote usa para determinar como as referências são formatadas. O programa na sua instalação típica
disponibiliza imediatamente várias centenas de estilos pré-configurados, que poderão ser usados imediatamente ou ajustados para as situações
individuais.
Para selecionar o estilo pretendido:
- a partir da barra de menus do EndNote, usar o comando Edit >> Output Styles >> Open Style Manager, aqui é possível selecionar os
estilos que se pretendem disponíveis na caixa de seleção presente na régua do programa;
- os estilos que se pretendem disponíveis devem ser marcados, usando a correspondente caixa do lado esquerdo;
- depois de marcados todos os estilos pretendidos, basta fechar a janela para que os estilos selecionados fiquem disponíveis;
- para escolher o estilo pretendido para a bibliografia, é possível pré-visualizar o formato, usando o botão Show Preview e selecionando
uma das referências presentes na biblioteca de trabalho.
59
Sistemas gerenciadores de referências
b) Inserir e editar citações
Para que o EndNote possa construir uma bibliografia é necessário que, à medida que o documento vá sendo produzido, sejam
introduzidas as referências bibliográficas necessárias. Esta tarefa pode ser executada, usando a função CWYW ou efetuando uma pesquisa
na biblioteca do EndNote, o que poderá ser mais conveniente, se existirem muitas referências na biblioteca de trabalho.
c) Inserir citações, usando a função CWYW
As referências para as citações são usualmente inseridas ao longo do texto, como indicações para a lista da bibliografia. Para inserir uma
referência usando a função CWYW:
- no MSWord colocar o cursor no ponto pretendido em que se pretende inserir a referência:
- para saltar para a biblioteca do EndNote, no MSWord usar o comando Tools >> EndNote 7 >> Go To EndNote ou o botão da régua;
- no EndNote selecionar a referência bibliográfica que se pretende introduzir e usar o comando Tools >> Cite While You Write >>
Insert Selected Citations ou o botão da régua; quando se pretende inserir mais do que uma referência bibliográfica, devem ser todas
selecionadas usando a tecla CTRL;
- a(s) referência(s) deverá(ão) então aparecer ao longo do texto, no ponto onde o cursor estava colocado; as citações aparecem também
imediata e automaticamente na bibliografia criada no final do documento.
d) Inserir citações usando a pesquisa
Quando na biblioteca de trabalho existem muitas referências bibliográficas é necessário efetuar uma pesquisa para localizar as
pretendidas:
- no MSWORD colocar o cursor no ponto pretendido em que se pretende inserir a referência;
- para iniciar a pesquisa usar o comando Tools >> EndNote 7 >> Find Citation(s) nos menus do MSWord ou o botão da régua;
- aparece a janela EndNote Find Citations onde é possível efetuar a pesquisa para localizar as referências pretendidas;
- depois de selecionadas as referências pretendidas, o comando Insert permite inseri-las imediatamente; quando se pretende inserir mais
do que uma referência bibliográfica, devem ser todas selecionadas usando a tecla CTRL;
- a(s) referência(s) deverá(ão) então aparecer ao longo do texto, no ponto onde o cursor estava colocado; as citações aparecem também,
imediatamente, na bibliografia no final do documento.
e) Gerar a bibliografia
À medida que as referências vão sendo incluídas ao longo do texto, a lista da bibliografia vai sendo gerada no final do documento,
usando o EndNote, o estilo selecionado para formatar as referências bibliográficas. Se esta funcionalidade não estiver ativada ou for
necessário efetuar alterações na bibliografia gerada:
- na barra de menus do MSWord usar o comando Tools >> EndNote 7 >> Format Bibliography ou o botão na régua;
- na janela EndNote Format Bibliography escolher, separador Format Biblography, o estilo pretendido para a bibliografia e alterar a
apresentação do texto no separador Layout.
f) Personalizar citações individuais
Por vezes, o formato em que as citações aparecem nos documentos podem não corresponder exatamente ao pretendido. Pode ser
necessário incluir um prefixo, um sufixo ou a indicação de páginas, ou mesmo excluir o ano ou autor. Por exemplo, a referência criada pode
ser (Gonçalves e Silva, 1998) mas, pretende-se que apareça (Gonçalves e Silva, 1998. p. 1077) ou … as reported by Gonçalves (1998,
p.1077).
Para personalizar uma referência:
- inserir a referência da forma normal;
- colocar o cursor em qualquer lado dentro da referência a alterar;
- na régua de menus do MSWord usar o comando Tools >> EndNote >> Edit Citation(s);
- na janela EndNote Edit Citation incluir ou excluir a informação necessária.
60
Sistemas gerenciadores de referências
Também é possível ajustar os elementos manualmente no MSWord, mas o EndNote perde a capacidade de registrar essas alterações.
Fazendo as alterações manualmente, quando as referências e a bibliografia forem reformatadas, essas alterações irão se perder.
EndNote1. Guia prático de instalação e uso PIC Informática Ltda. Adaptado do EndNote Manual. Tradução e organização de Antonio
A.S. Brito e Camila Ap. de Souza. Acesso em 21/01/2008. Disponível em: marketing @picinfo.br
6.2 REFERENCE MANAGER PARA WINDOWS (versão 8.0)
O programa Reference Manager para Windows é um sistema gerenciador de referências que trabalha com mais de 30 tipos
diferentes de referências: periódicos, livros, “proceedings” de conferências, patentes, “slides”, material audiovisual, casos, programas de
computador, sons, figuras, vídeos, teses, citações eletrônicas, citações WEB, “abstracts”, etc.
Por meio dele é possível criar, capturar e organizar facilmente as referências, tornando mais aprimorado o processo de revisão
bibliográfica.
A base de dados bibliográfica pode ser criada manualmente ou por meio de importação de dados (opção Capture do Menu de
Referências), podendo-se trabalhar em conjunto com o processador de textos (Word for Windows, Word Perfect, etc).
Uma vez montada, torna-se muito fácil realizar pesquisas, por meio das palavras-chave (Keywords), além de fornecer um
gerenciamento para sinônimos (opção Term Manager).
Você poderá utilizá-lo na Biblioteca e também no Laboratório de Informática da FCM.
61
Normas de envio de material para a Gráfica da Unicamp
Normas de envio de material para a Gráfica
da Unicamp (orientações da gráfica da Unicamp para o envio
de material de tese para encadernação)
7.1 SOBRE A IMPRESSÃO
7.1.1 As dissertações de mestrado e as teses de doutorado serão impressas, exclusivamente, na Gráfica da Unicamp.
7.1.2 Os alunos de mestrado, que não são bolsistas da CAPES ou FAPESP, têm direito à impressão de sete(7) exemplares gratuitos de
sua dissertação, na Gráfica da Unicamp. O excedente será pago pelo aluno.
7.1.3 Os alunos de doutorado, que não são bolsistas da CAPES ou FAPESP, têm direito à impressão de dez (10) exemplares gratuitos de
sua tese, na Gráfica da Unicamp. O excedente será pago pelo aluno.
7.1.4 Os alunos de mestrado ou doutorado que são bolsistas da CAPES ou FAPESP até a data da sua defesa têm direito ao auxílio-tese da
CAPES ou à Reserva Técnica da FAPESP e, portanto, devem pagar pela confecção dos seus exemplares de dissertação ou tese, na Gráfica
da Unicamp. Os bolsistas do CNPq não têm direito a auxílio-tese e, portanto, não precisam pagar pela impressão dos seus trabalhos de
dissertação ou tese, nos limites citados acima.
7.1.5 O prazo para impressão de teses em preto-e-branco é de cinco (5) dias úteis, dentro da Gráfica. O prazo para impressão de teses
que tenham páginas coloridas (mesmo que já sejam entregues prontas) é de dez (10) dias úteis, dentro da Gráfica.
7.1.6 A secretária do curso em que o aluno está matriculado deve:
- Encaminhar uma declaração da Subcomissão atestando ser o mesmo, ou ter sido, bolsista, ou não, de agências de fomento.
- Calcular, ou ajudá-lo a calcular, o valor a ser depositado na conta BANESPA n° 0207-43-010811-7.
- Avisar ao aluno que ele só receberá requisição para os serviços gráficos após a entrega, na CPG/FCM, do comprovante de depósito em conta.
A Gráfica Central da Unicamp não receberá, sob nenhuma alegação, os exemplares de tese para impressão, sem a respectiva
Requisição de Serviços Gráficos, portanto, o aluno deve ser orientado a procurar sempre a secretaria do curso em que está
matriculado, antes de se dirigir à CPG ou à Gráfica.
Parte do conteúdo do ofício CPG/FCM Nº 41/01e 44/01
de 18 e 28 de Maio de 2001 pelo coordenador da CPG/FCM
7.2 COMUNICADO ÀS CPGS DAS UNIDADES/INSTITUTOS DE 18 DE JANEIRO DE 2008
1. Visando melhor qualidade/fidelidade de impressão e agilidade no atendimento, a partir de 14/01/08 os originais para impressão de
Teses deverão ser entregues na Gráfica Central da Unicamp gravados em arquivo PDF, no horário das 8:30 às 17:00h.
2. Na lombada das capas dos exemplares, além dos dados já impressos, constará o nome do Aluno em letras Ottawa 12 Caixa Alta.
3. Os prazos para entrega das teses impressas, atualmente de 05 dias úteis para teses impressas em preto e branco e de 10 dias úteis para
teses impressas coloridas, serão reduzidos em função da alteração citada no item “1” supra.
4.Novos Preços de Impressão:
O custo em Reais ( R$ ) de cada exemplar produzido pela Gráfica será calculado pela seguinte fórmula :
Custo = R$ 2,00 fixo + R$ 0,079 x n.páginas preto/branco + R$ 0,453 x n.páginas coloridas.
Onde: Custo = custo fixo + custo variável.
Custo Fixo = R$ 2,00 . Refere-se à Encadernação.
A encadernação inclui a Impressão e laminação fosca da Capa ( gramatura 250 gr) + colagem ao miolo.
Custo Variável = custo página ( preto e branco e/ou colorida x número de páginas)
62
Normas de envio de material para a Gráfica da Unicamp
Observações:
1. Quando a folha tem impressão frente e verso, sendo uma das páginas colorida, o custo é considerado como cópia colorida frente e
verso; uma vez que a impressão frente e verso é automática e computada como duas cópias coloridas ( frente e verso).
2. Quando se tratar somente de Encadernação de Teses, cuja impressão não foi feita pela Gráfica Central da Unicamp, o custo fixo será
de R$ 3,00 por exemplar ”.
7.3. SOBRE A ENCADERNAÇÃO
Com o objetivo de melhorar a qualidade do atendimento à confecção de teses, bem com minimizar as possibilidades de ocorrência
de erros durante o processo de confecção das mesmas, esta Pró-Reitoria tem a informar o seguinte:
7.3.1 As teses serão confeccionadas frente e verso, exceção feita às páginas iniciais, divisões de capítulos e inserções especiais.
7.3.2 Teses com menos de 100 páginas serão confeccionadas somente frente, exceção feita à que traz a ficha catalográfica.
7.3.3 Todas as páginas deverão, obrigatoriamente, ser numeradas, inclusive páginas iniciais, divisões de capítulos, encartes, anexos, etc.
7.3.4 As páginas iniciais poderão ser numeradas utilizando-se algarismos romanos em sua forma minúscula.
7.3.5 Todas as páginas com numeração ¨ímpar¨ serão impressas como ¨frente¨ e todas as páginas com numeração ¨par¨ serão impressas
como ¨verso¨.
7.2.6 No formulário:¨Requisição de Serviços Gráficos¨ deverão estar indicadas as páginas cuja reprodução deva ser feita no padrão
¨cores¨ ou ¨foto¨, ficando entendido que as demais páginas devam ser reproduzidas no padrão preto/branco comum.
7.3.7 As páginas fornecidas para inserção deverão ser impressas em sua forma definitiva, ou seja, apenas frente ou frente/verso.
- Os originais deverão ser enviados para reprodução em papel formato carta (216x297 mm), impressos apenas frente.
Parte do conteúdo da Informação CCPG
Nº 001/00 de 07 de Julho de 2000 pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação
7.4 SOBRE A NUMERAÇÃO
Com o objetivo de esclarecer sobre a reprodução de dissertações ou teses, no tocante à numeração de páginas, informo que:
7.4.1 As teses ou dissertações com até 100 páginas serão reproduzidas no padrão apenas frente, e com numeração contínua das páginas
impressas.
A ficha catalográfica deverá ser produzida, sempre, no verso da página de rosto .
7.4.2 As teses ou dissertações com mais de 100 páginas serão reproduzidas no padrão frente e verso, e as páginas com numeração ¨ímpar¨
serão impressas como ¨frente¨ e todas as páginas ¨par¨ serão impressas como ¨verso.¨
7.4.3 As teses e dissertações deverão ser numeradas desde a primeira página.
Informação CPG/FCM
21/08/2001
63
Normas para elaboração da ficha catalográfica de dissertações e teses / Unicamp
Normas para elaboração da ficha catalográfica
de dissertações e teses / Unicamp
Para a elaboração de ficha catalográfica na Biblioteca da FCM é necessária a apresentação de:
8.1 Página de rosto do trabalho.
8.2 Palavras-chave (port. / inglês): Os termos adotados são encontrados nos seguintes thesaurus: Base da Unicamp Acervus; Rede
Bibliodata FGV; Library of Congress USA; National Library of Medicine ( Medline=Mesh e Lilacs).
8.3 Título (em inglês) da tese ou dissertação.
8.4 Área de concentração à qual pertence o trabalho.
8.5 Titulação ou grau acadêmico associado ao trabalho.
8.6 Resumo e Abstract do trabalho (português e inglês).
8.7 Banca examinadora (nome completo de todos os componentes por extenso).
8.8 Data da defesa (dia, mês e ano).
64
Normas para elaboração da ficha catalográfica de dissertações e teses / Unicamp
65
Normas para produção de dissertações e teses na biblioteca digital da Unicamp
Normas para produção de dissertações e
teses na biblioteca digital da Unicamp
9.1 OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos para a publicação do documento em meio eletrônico das teses e dissertações que serão
disponibilizadas em texto completo na Biblioteca Digital da Unicamp no Tópico Dissertações e Teses.
9.2 DO PROCEDIMENTOS COM RELAÇÃO AO ARQUIVO ELETRÔNICO
Conforme a Informação CCPG/ 003/06, os arquivos contendo o conteúdo das teses e dissertações deverão estar em formatos com
a extensão ponto doc (Word), ponto ps (Post-Script) ou, preferencialmente, ponto pdf (Adobe). Não serão aceitos outros tipos de
formatos, cabendo ao autor a conversão dos documentos que não estejam nos formatos estabelecidos, para o aceite da publicação na
Biblioteca Digital.
Se a fonte (tipo de letra) não for usual do editor de texto utilizado, o autor deverá enviar junto com os arquivos da tese uma cópia
do arquivo da fonte.
O conteúdo da tese e/ou dissertação deve (preferencialmente) ser salvo em um único arquivo, nas extensões estabelecidas. As teses
e/ou dissertações que estiverem em mais de um arquivo deverão ter seus arquivos nomeados na seqüência que as informações estão
dispostas no formato impresso.
A numeração das páginas e o conteúdo devem estar em conformidade com o indicado no Sumário da tese e/ou dissertação.
Os arquivos das teses e/ou dissertações não devem conter chaves que restrinjam o acesso ao conteúdo a ser publicado na Biblioteca
Digital.
O conteúdo da tese e/ou dissertação deve ser cópia fiel do original em papel que foi entregue para homologação, devendo incluir:
! Página contendo a ficha catalográfica
! Página contendo as assinaturas da banca examinadora
! Página(s) contendo o(s) anexo(s) e/ou apêndice(s)
Observação:
As páginas que não constarem do arquivo eletrônico deverão ser escaneadas e seus arquivos salvos no CD-ROM ou Disquete
juntamente com o conteúdo da tese e/ou dissertação. Caso não seja possível o escaneamento o autor deve enviar uma cópia em papel para
ser digitalizada e incluída no documento que será publicado na Biblioteca Digital.
9.3. DA IDENTIFICAÇÃO DAS TESES E/OU DISSERTAÇÕES
Os suportes dos arquivos (CD-ROM ou Disquete) contendo o conteúdo das teses e/ou dissertações, deverão estar devidamente
identificados externamente contendo as informações:
! Nome do autor (por extenso)
! Título e subtítulo (completo)
66
Normas para produção de dissertações e teses na biblioteca digital da Unicamp
! Grau de defesa
! Unidade de defesa
! Data de defesa
! Endereço de e-mail e telefone para contato
! Identificação do tipo de arquivo (doc, ps, pdf)
Os CD's ou disquetes devem ser acondicionados em porta CD's, envelopes, e outros sistemas de armazenamento que protejam o
suporte.
9.4 DA ENTREGA DOS ARQUIVOS ELETRÔNICOS
9.4.1 Os autores deverão entregar os arquivos contendo o conteúdo das teses e dissertações defendidas na Unicamp nos suportes CD-ROM
ou disquete:
!Pessoalmente na Biblioteca Central Biblioteca Digital, ou;
!Biblioteca da sua unidade, ou;
!Secretaria de pós-graduação da sua unidade.
9.4.2 Sempre que houver indicação de restrição para a publicação na Biblioteca Digital o formulário de autorização deverá acompanhar o
disquete ou CD-ROM;
9.4.3 As teses e/ou dissertações armazenadas (disquete ou CD-ROM) nas Secretarias de Pós-Graduação, nos Departamentos ou nas
Bibliotecas, deverão ser enviadas à Biblioteca Central Biblioteca Digital acompanhadas de relação de remessa e/ou ofício de
encaminhamento. Esses documentos de encaminhamento (relação de remessa e/ou ofício) serão considerados como documento de
autorização para publicação na Biblioteca Digital.
9.5. DO RECEBIMENTO DOS ARQUIVOS ELETRÔNICOS PELAS SECRETARIAS DE PÓS E BIBLIOTECAS
9.5.1 Checar se as informações para identificação das teses estão constando no invólucro dos disquetes ou CD's;
9.5.2 Confirmar com o autor se o conteúdo da tese e/ou dissertação é correspondente ao original entregue para a homologação.
9.6 DOS DOCUMENTOS DE REGULAMENTAÇÃO DA BIBLIOTECA DIGITAL
Portaria GR N° 85, de 08 de novembro de 2001
Reitor: Hermano Tavares
Dispõe sobre a criação da Biblioteca Digital da Universidade Estadual de Campinas.
Parecer PG N° 3325/02, de 05 de dezembro de 2002
Disponibilização via internet de teses produzidas na Unicamp. Possibilidade.
Informação CCPG N° 51/2006 de 10 de maio de 2006
Para autorizar a disponibilização de dissertações e teses na Biblioteca Digital da Unicamp é necessário o fornecimento do formulário
de autorização, conforme modelo a seguir.
67
Normas para produção de dissertações e teses na biblioteca digital da Unicamp
TERMO DE AUTORIZAÇÃO TESE/DISSERTAÇÃO
Eu,________________________________________________________________________________________
Nacionalidade:_________________, estado civil:______________, profissão:___________________, residente e
domiciliado na (endereço)______________________________________________________________________,
cidade: _______________________ estado: __________ , portador do documento de identidade _____________,
número _________, na qualidade de titular dos direitos morais e patrimo-niais de autor da OBRA
título)______________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
tese de (nível) _________________, apresentada na Universidade Estadual de Campinas em (data)
_________________ .
1-[
] AUTORIZO a Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, a reproduzir, e/ou disponibilizar na rede
mundial de computadores - Internet - e permitir a reprodução por meio eletrônico, da OBRA, a partir da data da
homologação.
2-[
] AUTORIZO, a partir de um ano após a data da homologação, a Universidade Estadual de Campinas Unicamp, a reproduzir, disponibilizar na rede mundial de computadores -Internet - e permitir a reprodução por meio
eletrônico, da OBRA.
Casos excepcionais serão tratados pela CCPG
Campinas, ____de ___________ de ______
Assinatura do aluno: _______________________________
Ciente do orientador: ______________________________
68
Normas para produção de dissertações e teses na biblioteca digital da Unicamp
69
Normas para citação de unidades legais de medidas
Normas para citação de unidades legais de
medidas
O Sistema Internacional de Unidades - SI
As unidades SI podem ser escritas por seus nomes ou representadas por meio de símbolos.
Exemplos:
Unidade de comprimento
nome: metro
símbolo: m
Unidade de tempo
nome: segundo
símbolo: s
10.1 ESPECIFICAÇÕES SOBRE O NOME
10.1.1 em letra minúscula
Os nomes das unidades SI são escritos sempre em letra minúscula.
Exemplos:
quilograma, newton, metro cúbico
Exceção:
no início da frase e "grau Celsius"
10.1.2 formação do plural
A Resolução Conmetro 12/88 estabelece regras para a formação do plural dos nomes das unidades de medir. Para facilitar a consulta,
indicamos na tabela "1" o plural dos nomes mais utilizados.
10.2 ESPECIFICAÇÕES SOBRE O SÍMBOLO
10. 2.1 não é abreviatura
O símbolo é um sinal convencional e invariável utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura das unidades SI. Por isso mesmo
não é seguido de ponto.
segundo
metro
quilograma
hora
Certo
s
m
kg
h
Errado
s. ; seg.
m. ; mtr.
kg. ; kgr.
h. ; hr.
70
Normas para citação de unidades legais de medidas
10.2.2. não é expoente
O símbolo não é escrito na forma de expoente.
Certo
250m
10g
2mg
Errado
10.2.3. não tem plural
O símbolo é invariável; não é seguido de "s".
Certo
5m
2kg
8h
cinco metros
dois quilogramas
oito horas
Errado
5ms
2kgs
8hs
Toda vez que você se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de algum modo, você realizou uma medição. O
que você expressa é, portanto, o resultado da medição, que apresenta as seguintes características básicas:
valor numérico
prefixo da unidade
250,8 cm
espaço de até um caractere
unidade (comprimento)
10.3 PARTICULARIDADES
10.3.1 Unidade composta
Ao escrever uma unidade composta, não misture nome com símbolo.
Certo
quilômetro por hora
km/h
metro por segundo
m/s
Errado
quilômetro/h
km/hora
metro/s
m/segundo
71
Normas para citação de unidades legais de medidas
10.3.2 O grama
O grama pertence ao gênero masculino. Por isso, ao escrever e pronunciar essa unidade, seus múltiplos e submúltiplos, faça a
concordância corretamente.
Exemplos:
dois quilogramas
quinhentos miligramas
duzentos e dez gramas
oitocentos e um gramas
10.3.3 Prefixo quilo
O prefixo quilo (símbolo k) indica que a unidade está multiplicada por mil. Portanto, não pode ser usado sozinho.
Certo
quilograma; kg
Errado
quilo; k
Use o prefixo quilo da maneira correta.
Certo
quilômetro
quilograma
quilolitro
Errado
kilômetro
kilograma
kilolitro
10.3.4 Medidas de tempo
Ao escrever as medidas de tempo, observe o uso correto dos símbolos para hora, minuto e segundo.
Certo
9h25min6s
Errado
9:25h
9h 25´ 6´´
Obs: Os símbolos “e” representam minuto e segundo em unidades de ângulo plano e não de tempo.
72
Normas para citação de unidades legais de medidas
10.4 PRINCIPAIS UNIDADES SI
Grandeza
comprimento
área
volume
ângulo plano
tempo
freqüência
velocidade
aceleração
Nome
metro
metro quadrado
metro cúbico
radiano
segundo
hertz
metro por segundo
metro por segundo
por segundo
quilograma
quilograma por
metro cúbico
metro cúbico
por segundo
mol
Plural
metros
metros quadrados
metros cúbicos
radianos
segundos
hertz
metros por segundo
metros por segundo
por segundo
quilogramas
quilogramas por
metro cúbico
metros cúbicos
por segundo
mols
Símbolo
m
m²
m³
rad
s
Hz
m/s
m/s²
newton
newtons
N
pressão
pascal
pascals
Pa
trabalho, energia
quantidade de calor
potência, fluxo de
energia
corrente elétrica
joule
joules
J
watt
watts
W
ampère
ampères
A
carga elétrica
coulomb
coulombs
C
tensão elétrica
volt
volts
V
resistência elétrica
ohm
ohms
condutância
siemens
siemens
e
S
capacitância
farad
farads
F
temperatura Celsius
grau Celsius
grau Celsius
°C
temp.
termodinâmica
intensidade
luminosa
fluxo luminoso
iluminância
kelvin
kelvins
K
candela
candelas
cd
lúmen
lux
lúmens
lux
lm
lx
massa
massa específica
vazão
quantidade de
matéria
força
kg
kg/m³
m³/s
mol
73
Normas para citação de unidades legais de medidas
Algumas unidades em uso com o SI, sem restrição de prazo
Grandeza
volume
ângulo plano
Nome
litro
grau
Plural
litros
graus
Símbolo
l ou L
º
ângulo plano
minuto
minutos
´
ângulo plano
segundo
segundos
´´
massa
tempo
tempo
velocidade
angular
tonelada
minuto
hora
rotação
por minuto
toneladas
minutos
horas
rotações
por minuto
t
min
h
rpm
Equivalência
0,001 m³
B/180 rad
B/10 800 rad
B/648 000 rad
1 000 kg
60 s
3 600 s
B/30 rad/s
Algumas unidades fora do SI, admitidas temporariamente
Grandeza
pressão
pressão
pressão
quantidade
de calor
área
força
comprimento
velocidade
Nome
atmosfera
bar
milímetro
de mercúrio
caloria
Plural
atmosferas
bars
milímetros
de mercúrio
calorias
Símbolo
atm
bar
mmHg
cal
Equivalência
101 325 Pa
105 Pa
133,322 Pa
aprox.
4,186 8 J
hectare
quilogramaforça
milha
marítima
nó
hectares
quilogramasforça
milhas
marítimas
nós
ha
kgf
104 m²
9,806 65 N
1 852 m
(1852/3600)m/s
74
Normas para citação de unidades legais de medidas
Prefixos das unidades SI
Nome
yotta
zetta
exa
peta
tera
giga
mega
quilo
hecto
deca
deci
centi
mili
micro
nano
pico
femto
atto
zepto
yocto
Símbolo
Y
Z
E
P
T
G
M
k
h
da
d
c
m
µ
n
p
f
a
z
y
Fator de multiplicação da unidade
1024 = 1 000 000 000 000 000 000 000 000
1021 = 1 000 000 000 000 000 000 000
1018 = 1 000 000 000 000 000 000
1015 = 1 000 000 000 000 000
1012 = 1 000 000 000 000
109 = 1 000 000 000
106 = 1 000 000
10³ = 1 000
10² = 100
10
10-1 = 0,1
10-2 = 0,01
10-3 = 0,001
10-6 = 0,000 001
10-9 = 0,000 000 001
10-12 = 0,000 000 000 001
10-15 = 0,000 000 000 000 001
10-18 = 0,000 000 000 000 000 001
10-21 = 0,000 000 000 000 000 000 001
10-24 = 0,000 000 000 000 000 000 000 001
A - Para formar o múltiplo ou submúltiplo de uma unidade, basta colocar o nome do prefixo desejado na frente do nome desta
unidade. O mesmo se dá com o símbolo.
Exemplo:
Para multiplicar e dividir a unidade volt por mil
quilo + volt = quilovolt ; k + V = kV
mili + volt = milivolt ; m + V = mV
B - Os prefixos SI também podem ser empregados com unidades fora do SI.
Exemplo:
milibar; quilocaloria; megatonelada; hectolitro
C - Por motivos históricos, o nome da unidade SI de massa contém um prefixo: quilograma. Por isso, os múltiplos e submúltiplos dessa
unidade são formados a partir do grama.
75
A comissão de apoio didático científico e computacional - CADCC-FCM
A Comissão de Apoio Didático Científico e
Computacional - CADCC/FCM
11.1 APOIO DIDÁTICO
11.1.1 EXPEDIENTE
Atende e gerencia empréstimos de materiais audiovisuais para todas as solicitações de eventos, aulas e atividades didático-científicas
ligados à FCM.
Por meio de agendamento prévio, fornece equipamentos audiovisuais, dá apoio a gravações em fitas magnéticas e filmagens no
sistema VHS a reuniões, eventos, congressos e cursos, bem como agendamento à documentação científica de pacientes, peças cirúrgicas e
experimentos, atendimento em enfermarias, ambulatórios, centros cirúrgicos, laboratórios e outras áreas. Disponibiliza também a
transformação de mídia VHS em DVD.
Para o atendimento em geral, são usados formulários próprios, nos quais são especificados o tipo de serviço e a data de entrega do
material (média de 5 dias), em execução convencional e (média de 3 dias úteis) em execução informatizada.
Quanto à editoração de teses, o prazo de entrega está relacionado à ordem de chegada bem como o prazo exigido pela Comissão de
Pós-Graduação ou Comissão de Concursos.
Tem também por função o apoio técnico a professores em salas de aula, onde são informadas as melhores técnicas para a confecção
de pôsteres e apresentações orais, além de palestras anuais dentro do programa de capacitação aos servidores da FCM em parceria com a
Assessoria de Relações Públicas.
11.1.2 FOTOGRAFIA DIGITAL
Produz, especificamente, material didático de forma digital (cópias de slides, digitalização de acervos fotográficos e de imagens
radiológicas). Além de processar material didático, esta área atende a chamadas para documentar casos médicos de interesse científico de
pacientes, experimentos e peças anatômicas. Digitaliza, cataloga e disponibiliza em banco de imagens todo o acervo iconográfico
pertencente aos docentes e diferentes departamentos através do projeto de transferência digital da FCM (em fase de implantação).
11.1.3 COMPUTACÃO GRÁFICA E DESENHO
São produzidos materiais visuais na forma de apresentações, desenhos esquemáticos, estratégias para eventos e campanhas, edição
de revistas, livros e pequenos cadernos, pôsteres, cartazes e material para impressão especial de forma computacional para publicações,
teses, painéis para congressos, simpósios, aulas e eventos. São desenvolvidos e entregues mediante a autorização prévia de um docente da
FCM participante do trabalho a ser executado, por meio de solicitação impressa na qual são agendados o dia da conferência e entrega do
material. Para envio de materiais via on-line, contatar o e-mail [email protected], onde somente será considerada recebida tal
solicitação mediante o retorno de uma informação proveniente da área, acusando o recebimento e orientações quanto à data de entrega do
material produzido.
11.1.4 EDITORAÇÃO
Estrutura disponível para auxiliar os usuários na confecção de materiais para publicações, confecção de materiais para dissertações,
teses, concursos da FCM e para elaboração de capítulos de livros, trabalhos científicos, memoriais e curriculum vitae que são revisados,
editorados e impressos (uma cópia matriz).
76
A comissão de apoio didático científico e computacional - CADCC-FCM
O trabalho consiste em correção ortográfica, revisão estrutural, adequação de linguagem, verificação quanto às normas técnicas
vigentes, editoração do texto em sua totalidade, impressão da tese (uma cópia matriz), fornecimento de capas (concursos da FCM) e
confecção de material visual para a apresentação do trabalho.
11.1.5 SALA DE VIDEOCONFERÊNCIA
Para a sua utilização é necessário o agendamento através do endereço eletrônico <<http//www.fcm.unicamp.br/
videoconferencia>> e requisitar os procedimentos próprios da Comissão de Ensino a Distância da FCM. A comunicação é temporal e
também por meio da tecnologia “Streaming” (transmissão de dados em grande fluxo, otimizada via “Web”).
O apoio didático oferece suporte técnico para a realização da atividade, fornecendo equipamentos, captação, tratamento e
disponibilização da atividade que é oferecida para acesso, em uma área da página da FCM.
11.2 APOIO COMPUTACIONAL
11.2.1 Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI)
Localizado no laboratório de informática, compreende, numa visão geral, duas grandes áreas principais de atuação: suporte a
usuários internos e externos.
Visando cumprir suas funções básicas, cada subárea tem suas responsabilidades seguindo também determinados métodos
operacionais na realização das atividades desenvolvidas.
Nossos funcionários estão capacitados para fazer o atendimento interno tanto do laboratório de informática que dispõe de 64
computadores, divididos em quatro salas para uso dos alunos da graduação, pós-graduação, docentes e outros profissionais ligados à
Faculdade de Ciências Médicas, bem como, promove suporte externo de aproximadamente 1.200 computadores dispostos nos diversos
departamentos e áreas da faculdade.
Disponibiliza também ilha com quatro(4) computadores, para uso em tempo integral, além de dar suporte técnico e administrativo
à sala de informática do Departamento de Medicina Preventiva. Em fase de estudo, prepara-se a implantação de mais duas ilhas para uso
em tempo integral, em outros prédios do complexo da FCM
Para o apoio interno, é necessário manter algum vínculo com a faculdade e ter um endereço de e-mail com a conta
@fcm.unicamp.br.
Para o apoio externo é necessário o preenchimento de uma ordem de serviço (via intranet). Estas atividades são desenvolvidas com
o auxílio de sete estagiários que desenvolvem funções sob orientação.
Oferece apoio e viabiliza acesso residencial para usuários que necessitem consultar publicações científicas.
11.2.2 Desenvolvimento
Esta área cria, desenvolve e promove o suporte ao site desta faculdade e alguns sistemas internos corporativos, otimizando a
acessibilidade aos usuários www, bem como provê informações relevantes e de interesse de toda a comunidade.
Existe também a disponibilidade para o desenvolvimento de novas páginas em www para dinamizar ainda mais a homepage local,
além de estar apta a desenvolver programas de informações e dados para as diferentes áreas da FCM.
11.2.3 Conectividade
A área de conectividade da FCM, como as demais semelhantes das outras Unidades de Ensino e Pesquisa da Unicamp, é a
responsável pelo bom e seguro funcionamento de todas as atividades que implicam a interligação de computadores, formando uma rede
para troca de informações. Assim, projeta, instala e mantém todos os recursos envolvidos diretamente nestas instalações.
A rede da FCM está composta por cerca de 12 km de fibras óticas e mais de 37 km de cabeamento metálico que interligam os seus
prédios. Ela é formada por 24 sub-redes, interligando cerca de 850 microcomputadores.
77
A comissão de apoio didático científico e computacional - CADCC-FCM
São oferecidos conexão full-time à internet; serviço de e-mail - incluindo uma interface; suporte técnico de apoio aos usuários dos
sistemas corporativos; consultoria técnica para projetos que demandam acessos a redes; instalação e manutenção de equipamentos,
acessórios e sistemas operacionais relativos à conectividade; instalação e manutenção das máquinas servidoras de informação e seus sistemas
operacionais como www, e-mail, proxy, DNS, gateways, controle antivírus nos e-mails corporativos; controle anti-SPAM nos servidores
institucionais.
11.3 COMO UTILIZAR
A. APOIO DIDÁTICO
?
Expediente
Todos os serviços encaminhados ao Apoio Didático deverão ser acompanhados da requisição de serviços, devidamente autorizados
pela chefia do departamento ou pessoa autorizada para tanto.
Para uma melhor reprodução, em caso de material impresso, deverá ser encaminhado o original, juntamente com uma folha em
anexo, especificando o nome do trabalho, a página, o número da figura e se deverão constar legendas ou não.
Em caso de periódicos, o requisitante deverá solicitar à biblioteca a sua reserva, em seguida encaminhar para esta área a requisição
própria, bem como a lista por escrito das imagens a serem reproduzidas. O tempo de feitura do material será determinado a partir do
momento em que a revista chegar nesta área.
Nas solicitações para documentação de casos de interesse científico em campo, o solicitante poderá agendar, por telefone, o dia e o
horário para o trabalho. Para tanto, será preenchida uma ficha de solicitação, contendo dados do seu departamento, do paciente, de sua
localização, e detalhes do trabalho a ser realizado.
Na necessidade de digitalização de slides, radiografias, livros ou fotos, o solicitante deverá disponibilizar mídia (CDRW) ou endereço
eletrônico compatível para que, após tratamento da imagem, esta seja gravada ou enviada via e-mail para o interessado.
?
Fotografia digital
No caso de documentação científica, as requisições serão atendidas pela ordem de dia e horário em que foram solicitadas. Quando a
documentação é feita fora da área da saúde, o requisitante providencia o transporte para o fotógrafo.
Na forma digital deverão ser disponibilizados mídia de gravação (CDRW) ou endereçamento eletrônico compatível para o envio de
material produzido.
?
Computação gráfica e desenho
Para solicitação de serviços de forma computacional, o usuário necessita preencher uma requisição, que estabelece a data de
recebimento e de entrega do material. Se o serviço vier executado em forma de arquivo, sua feitura não ultrapassará três(3) dias úteis.
Para a criação de material na própria área, não são marcadas as datas de entrega, pois as requisições serão atendidas por ordem de
chegada.
Atende-se também a solicitações via rede, por meio do e-mail [email protected], onde recebemos, verificamos e agendamos data
de entrega prevista a partir do momento do envio do “replay-aceite” ao usuário.
Quanto ao setor de Desenho, o mesmo procedimento é válido, sendo que para pôsteres para congresso, o usuário deverá
encaminhar o texto em forma de arquivo Word-6.0, já inseridos gráficos e tabelas, indicar locais para fotografia e informar qual a dimensão
do pôster determinada pelo evento. Serão marcadas datas para correção e para a entrega. O tempo de execução será determinado pela
urgência do solicitante e pela quantidade de serviços agendados para a mesma época. Nos casos de encaminhamentos feitos por alunos de
diferentes níveis, só serão aceitos os serviços, mediante a apresentação de uma requisição de serviços autorizada pelo professor responsável
ou pelo departamento. Na tramitação via on-line, somente serão considerados serviços aceitos para produção, com o envio ao interessado
do aceite e datas para correção e entrega dos materiais.
Para projetos gráficos e arte final de fôlderes, cartazes, livros, campanhas educativas, projetos especiais e sítios eletrônicos serão
aceitos mediante contato pessoal e de acordo com a disponibilidade de tempo entre o solicitante e a área.
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A comissão de apoio didático científico e computacional - CADCC-FCM
?
Editoração
Esta área atua na produção de materiais para impressão, fornece assessoria quanto à finalização de trabalhos científicos, capítulos de
livro e, em especial, a teses que, mediante requisição, serão feitas correção ortográfica, revisão estrutural, adequação de linguagem,
verificação quanto às normas técnicas exigidas e editoração do texto.
Para que possamos atender da melhor maneira possível, principalmente em relação às teses, aconselhamos que o autor,
imediatamente após o aval do orientador, quanto à finalização da montagem do trabalho, encaminhe-nos para uma primeira fase, que
consiste na correção ortográfica e sugestões de mudança para melhor adequação.
Deverão ser entregues em folhas impressas e disponibilizados em mídia (CD, DVD), a partir de programa Office (Word) 2000. Será
entregue ao autor uma cópia na versão gráfica final, para que o mesmo realize as reproduções necessárias.
Solicitamos aos interessados que entrem em contato prévio com a seção, para maiores orientações sobre a forma de realização do
trabalho.
De acordo com a preferência do autor, a editoração final, para o envio à Gráfica da Unicamp, poderá ser feita após a defesa, já com
as devidas alterações sugeridas pela banca examinadora. A reprodução dos exemplares exigidos pela Pós-Graduação será providenciada pelo
usuário, mediante orientações da Comissão de Pós-Graduação da FCM e Gráfica da Unicamp.
Auxiliamos também na produção de trabalho científico, curriculum vitae, capítulos de livro e memoriais, que podem ser corrigidos e
editorados, sempre atendendo às solicitações por ordem de chegada.
B. NÚCLEO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (NTI)
?
Apoio à informática
Para o apoio interno, é necessário manter algum vínculo com a faculdade (aluno,docente ou funcionário), obter um endereço
eletrônico na conta @fcm.unicamp.br, estar utilizando um dos laboratórios e, se necessário, solicitar auxílio preferencialmente para
elaboração de trabalhos de média complexidade (digitalizações, acesso à rede, programas disponíveis, etc.). Esta área apóia também aulas
ministradas nos laboratórios previamente agendadas pelos professores no ambiente intranet.
Para o apoio externo é necessário o acesso à intranet, preenchendo uma ordem de serviço eletrônica, e enviando-a ao sistema onde
será classificada e remetida para atendimento. Estas atividades são atendidas pela seqüência de protocolo e são desenvolvidas com o auxílio
de sete estagiários.
?
Desenvolvimento
Esta área está disponível para orientar, desenvolver e disponibilizar informações relevantes dentro da página da FCM. Para este tipo
de função, deverá ser contatado o web-master pelo endereço [email protected]. Produz-se programas de acesso e informação para as
diferentes áreas e departamentos de acordo com a necessidade e disponibilidade da área. Promove também a adequação do parque
computacional por meio da emissão de pareceres técnicos sobre hardware e software durante o processo de aquisição de equipamentos feito
pela área de suprimentos.
?
Conectividade
As principais atividades desenvolvidas são: gerenciamento de segurança do sistema, análise e projetos de infra-estrutura para
comunicação de dados; suporte e acompanhamento de processos de tomadas de preços e aquisição de materiais e equipamentos de
conectividade; acompanhar e gerenciar a instalação adequada de cabeamentos e acessórios; instalação e manutenção de equipamentos,
acessórios e sistemas bem como o cumprimento das normas técnicas e internas da universidade; projetar, instalar e promover a manutenção
de máquinas servidoras de informação e seus sistemas operacionais (www, FTP, e-mail, proxy, etc.); administrar os recursos de rede, bem
como das contas de usuários; promover suporte técnico permanente em conectividade nas diferentes atividades desenvolvidas pela FCM.
São atendidas solicitações feitas por ordem de serviço, ofícios ou através de contato pessoal.
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Sugestões para editoração dissertações e teses
Sugestões para editoração de dissertações e teses
NORMAS GERAIS:
1- Selecionar o texto todo (ctrl+T);
2- Entrar em Arquivo > Configurar página:
Margens:
→superior/inferior = 2,5 cm
→esquerda/direita = 3,0 cm
→medianiz = 0 cm
→posição da medianiz: esquerda
→orientação: retrato
Papel:
→carta
→bandeja padrão
Layout:
→cabeçalho = 1,25 cm
→rodapé = 1,8 cm
Aplicar no documento inteiro
80
Sugestões para editoração dissertações e teses
Ainda com o texto do documento inteiro selecionado:
3- Entrar em Formatar > Parágrafo:
Recuos e Espaçamentos:
→alinhamento: justificado
Recuo:
→esquerdo/direito = 0 cm
Espaçamento
→antes = 0 cm
→ depois = de 0 a 12 cm (conforme a
necessidade)
Especial
→ nenhum (se não tiver parágrafo como em
resumo e abstract)
ou
→primeira linha = 2 cm (se tiver parágrafo)
Inserir e formatar numeração no rodapé da página:
Exibir > Cabeçalho e rodapé
Clique no rodapé antes de inserir a numeração para ter
certeza de que não será colocada no cabeçalho
81
Sugestões para editoração dissertações e teses
A numeração do arquivo deverá ser iniciada após a
última página do arquivo anterior.
Por exemplo:
Se o arquivo da INTRODUÇÃO termina na página
20, o arquivo de OBJETIVOS inicia-se na página 21.
Separar (salvar) os textos em arquivos diferentes
permite que a tese seja dividida em números romanos
e arábicos, como a norma exige, de forma mais
simples. Veja como inserir e formatar os números.
Inserir > Número de páginas...
→posição: Fim da página (rodapé)
→alinhamento: pode ser colocado da forma que
preferir, mas recomendamos que seja
centralizado
Formatar:
→formato do número: arábico ou romano,
conforme a norma
→iniciar em: o número onde o arquivo deve
começar
→não incluir o número do capítulo
DICA: anote num papel onde você iniciou e
terminou a numeração de cada arquivo e confira
depois de impresso, pois a gráfica recusa teses com
numeração incorreta.
82
Sugestões para editoração dissertações e teses
NORMAS ESPECÍFICAS:
TESES DE ATÉ 100 PÁGINAS
Começar a numeração em algarismos romanos a partir da capa (1ª página) direto, sem interrupções até o ABSTRACT e continuar
da INTRODUÇÃO com algarismos arábicos, dando seqüência à numeração anterior. Anumeração deverá vir no rodapé da página.
Do RESUMO para frente, caso queira colocar uma divisória, separando cada arquivo, insira uma página numerada com o nome
do arquivo.
TESES DE MAIS DE 100
Começar a numeração a partir da capa (1ª página) em algarismos romanos, não esquecendo de intercalar uma página numerada e
em branco para que cada arquivo se inicie com numeração ímpar. Observar que a numeração em algarismos romanos é só até o
ABSTRACT.
Por exemplo:
? capa é número i e ii (sendo a ii em branco);
? folha de rosto é iii;
? ficha catalográfica é iv;
? folha da banca é v e vi (sendo a vi em branco);
? dedicatória vii e viii (caso só tenha uma página);
? agradecimentos é ix e x (caso tenha uma só página);
? sumário / lista de abreviaturas / lista de tabelas, figuras, quadros e gráficos, caso tenha mais do que uma página, intercalar com
uma em branco numerada de tal forma que as escritas sejam todas ímpares e as em branco sejam as pares;
? a partir do resumo, caso queira colocar uma divisória, separando cada arquivo, insira uma página com o nome do arquivo com
numeração ímpar e uma em branco com numeração par;
? iniciar cada arquivo com numeração ímpar e, caso termine em ímpar, acrescentar uma página com numeração par para que a capa
do próximo arquivo inicie em ímpar.
Finalizando, faça uma cópia impressa da tese pronta. Gere também, a partir da tese digital editorada, um arquivo em PDF, salve
num CD virgem, encaminhe-se à sua secretaria de Pós-Graduação, para retirada da requisição para impressão na gráfica da Unicamp.
Somente após, levar para a gráfica para a impressão dos exemplares exigidos (7 exemplares para mestrado e 10 para doutorado).
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Anexos
ANEXOS
Anexo 1 - Informação CCPG/002/06
Anexo 2 - Informação CCPG/003/06
ANEXO 1
INFORMAÇÃO CCPG/002/06
Tendo em vista a necessidade de revisão da regulamentação das normas sobre formato e a impressão das dissertações de mestrado e
teses de doutorado e com base no entendimento exarado no Parecer PG nº 1985/96, que trata da possibilidade do formato alternativo ao já
estabelecido, a CCPG resolve:
Artigo 1º - O formato padrão das dissertações e teses de mestrado e doutorado da Unicamp deverão obrigatoriamente conter:
I. Capa com formato único ou em formato alternativo que deverá conter informações relativas ao nível (mestrado ou doutorado) e à
Unidade de defesa, fazendo referência à Universidade Estadual de Campinas, sendo o projeto gráfico das capas definido pela
PRPG.
II. Primeira folha interna dando visibilidade à Universidade, à Unidade de defesa, ao nome do autor, ao título do trabalho, ao número
de volumes (quando houver mais de um), ao nível (mestrado ou doutorado), a área de concentração, ao nome do orientador e coorientador, ao local (cidade) e ao ano de depósito. No seu verso deve constar a ficha catalográfica.
III. Folha de aprovação, dando visibilidade à Comissão Julgadora com as respectivas assinaturas.
IV. Resumo em português e em inglês (ambos com no máximo 500 palavras).
V. Sumário
VI. Corpo da dissertação ou tese dividido em tópicos estruturados de modo característico à área de conhecimento.
VII. Referências, formatadas segundo normas de referenciamento definidas pela CPG da Unidade ou por critério do orientador.
VIII. Todas as páginas deverão, obrigatoriamente, ser numeradas, inclusive páginas iniciais, divisões de capítulos, encartes, anexos, etc.
As páginas iniciais poderão ser numeradas utilizando-se algarismos romanos em sua forma minúscula.
IX. Todas as páginas com numeração “ímpar” serão impressas como “frente” e todas as páginas com numeração “par” serão impressas
como “verso”.
§ 1º - A critério do autor e do orientador poderão ser incluídos: dedicatória; agradecimento; epígrafe; lista de: ilustrações, tabelas,
abreviaturas e siglas, símbolos; glossário; apêndice; anexo.
§ 2º - A dissertação ou tese deverá ser apresentada em língua portuguesa, com exceção da possibilidade permitida no artigo 2º desta
Informação.
§ 3º - As dissertações e teses, cujo conteúdo versar sobre pesquisa envolvendo seres humanos, animais ou biossegurança, deverão
apresentar anexos os respectivos documentos de aprovação.
Artigo 2º - A critério do orientador e com aprovação da CPG da Unidade, os capítulos e os apêndices poderão conter cópias de artigos de
84
Anexos
autoria ou de co-autoria do candidato, já publicados ou submetidos para publicação em revistas científicas ou anais de
congressos sujeitos a arbitragem, escritos no idioma exigido pelo veículo de divulgação.
§ único O orientador e o candidato deverão verificar junto às editoras a possibilidade de inclusão dos artigos na dissertação ou tese, em
atendimento à legislação que rege o direito autoral, obtendo, se necessária, a competente autorização, deverão assinar
declaração de que não estão infringindo o direito autoral transferido à editora.
Artigo 3° - Dependendo da área do conhecimento, a critério do orientador e com aprovação da CPG da Unidade, a dissertação ou tese
poderá ser apresentada em formato alternativo, desde que observados os incisos I, II, III, IV, V e VII do artigo 1º.
Artigo 4º - Para impressão, na Gráfica da Unicamp, dos exemplares definitivos de dissertações e teses defendidas, deverão ser
adotados os seguintes procedimentos:
§ 1º - A solicitação para impressão dos exemplares de dissertações e teses poderá ser encaminhada à Gráfica da Unicamp pelas
Unidades, que se responsabilizarão pelo pagamento correspondente.
§ 2º - Um original da dissertação ou tese, em versão definitiva, impresso em folha tamanho carta, em uma só face, deve ser
encaminhado à Gráfica da Unicamp acompanhado do formulário “Requisição de Serviços Gráficos”, onde conste o número
de exemplares solicitados.
§ 3º - A Gráfica da Unicamp imprimirá os exemplares solicitados com capa padrão. Os exemplares solicitados serão
encaminhados à Unidade, em, no máximo, cinco dias úteis.
§ 4º - No formulário “Requisição de Serviços Gráficos” deverão estar indicadas as páginas, cuja reprodução deva ser feita no
padrão “cores” ou “foto”, ficando entendido que as demais páginas devam ser reproduzidas no padrão preto/branco
comum.
§ 5º - As dissertações e teses serão reproduzidas no padrão frente e verso, exceção feita às páginas iniciais e divisões de
capítulos; dissertações e teses com até 100 páginas serão reproduzidas no padrão apenas frente, exceção feita à página que
contém a ficha catalográfica.
§ 6º - As páginas fornecidas para inserção deverão ser impressas em sua forma definitiva, ou seja, apenas frente ou frente/verso.
§ 7º - O custo, em reais, de cada exemplar produzido pela Gráfica será definido pela Administração Superior na Universidade.
Artigo 5º - É obrigatória a entrega de dois exemplares para homologação.
Artigo 6º - Esta informação entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário, principalmente as
Informações CCPG 001 e 002/98 e CCPG/001/00.
Campinas, 13 de setembro de 2006.
Profa. Dra. Tereza Dib Zambon Atvars
Presidente
Comissão Central de Pós-Graduação
85
Anexos
Declaração
As cópias de artigos de minha autoria ou de minha co-autoria, já publicados ou submetidos para publicação em revistas científicas
ou anais de congressos sujeitos a arbitragem, que constam da minha Dissertação/Tese de Mestrado/Doutorado, intitulada
“_____________________________________________”__, não infringem os dispositivos da Lei n.° 9.610/98, nem o direito
autoral de qualquer editora.
Campinas, (data)
___________________
Autor
RG nº
___________________
Orientador
RG nº
86
Anexos
ANEXO 2
INFORMAÇÃO CCPG/003/06
Tendo em vista a necessidade de estabelecer as regras para a publicação das dissertações e teses em texto completo na Biblioteca
Digital da Unicamp, a CCPG resolve:
Artigo 1º - As dissertações e teses serão disponibilizadas em texto completo na Biblioteca Digital da Unicamp.
Artigo 2º - Os arquivos completos com o conteúdo das dissertações e teses deverão estar preferencialmente com a extensão ponto pdf
(Adobe) ou outro qualquer quando esse não for possível.
§ 1º - Os arquivos não devem conter chaves que restrinjam o acesso.
§ 2º - O conteúdo da dissertação e/ou tese deve ser salvo em um único arquivo.
§ 3º - O conteúdo deve estar em conformidade com a cópia impressa da dissertação ou tese ou com o conteúdo da cópia enviada para
homologação.
§ 4º - Páginas deverão ser escaneadas, quando necessário, e incorporadas no arquivo único da tese seguindo a mesma seqüência do
volume impresso.
Artigo 3º - As mídias de suporte dos arquivos eletrônicos com o conteúdo das dissertações e teses deverão estar convenientemente
acondicionadas e devidamente identificadas, externamente, com as informações:
I - Nome do autor por extenso;
II - Título e subtítulo (completo);
III - Grau de defesa;
IV - Unidade de defesa;
V - Data de defesa;
VI - Endereço de e-mail e telefone para contato;
VII - Identificação do tipo de arquivo.
Artigo 4º - Os autores deverão entregar os arquivos com o conteúdo das dissertações e teses defendidas na Unicamp nas mídias de
suporte na Secretaria de Pós-Graduação da unidade de defesa.
§. 1º - Ao receber os arquivos eletrônicos das dissertações e teses defendidas na Unicamp, as Secretarias de Pós-Graduação deverão:
87
Anexos
I - Checar se as informações para identificação das dissertações e/ou teses estão constando no invólucro da mídia;
II - Obter declaração do aluno de que o conteúdo da dissertação ou tese é correspondente ao original entregue para a homologação.
§. 2º - O arquivo eletrônico é parte integrante dos documentos necessários à homologação da dissertação ou tese.
§. 3º - A versão eletrônica deverá ser encaminhada à Biblioteca Central Biblioteca Digital, acompanhada de relação de remessa ou
ofício de encaminhamento e do formulário de autorização para divulgação na Biblioteca Digital ou alternativamente poderá
ser entregue na Biblioteca Setorial que emitirá uma declaração de que se responsabiliza pela inserção da tese na BD-Unicamp.
Essa declaração acompanhará os documentos necessários para a homologação.
Artigo 5º - Esta Informação entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Campinas, 13 de setembro de 2006
Profa. Dra. Teresa Dib Zambom Atvars
Presidente
Comissão Central de Pós-Graduação
- Comissão de Apoio Didático Científico e Computacional rua Tessália Vieira de Camargo, 126 Cidade Universitária Zeferino Vaz,
cx. Postal 6111 (19) 35218897- email: [email protected]
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normas teses2008 - Fcm