VIAGENS DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS
IDENTIFICAR AS MUDANÇAS,
GERIR O RISCO
Tanto para a Gestão de Riscos como para a Direcção de Recursos
Humanos de uma empresa multinacional, um dos desafios mais
difíceis é a gestão dos riscos associados quando um colaborador,
que se encontra em viagem num país estrangeiro, fica doente,
enfrenta uma situação potencialmente perigosa ou necessita de
evacuação rápida de um país politicamente instável.
Estudos realizados pela ACE mostram que muitas empresas
reconhecem, cada vez mais, os riscos que os funcionários podem
enfrentar quando viajam. Em 2012, efectuámos um inquérito a
mais de 600 empresas europeias. Mais de metade concluiu que
o nível de risco em termos de viagens de negócios irá crescer nos
próximos cinco anos. De salientar que, um quarto das empresas
considera que este risco irá aumentar significativamente. Esta
situação torna as viagens de negócios numa das três grandes
preocupações emergentes relacionadas com questões de risco
que mais estão a crescer nas empresas europeias alvo do nosso
inquérito.
Quando ocorre um sinistro, a Gestão de Riscos e a Direcção de
Recursos Humanos devem, para além de resolver e atenuar a
situação de crise iminente, estar preparados para explicar à
Direcção Superior os passos que a empresa irá seguir para
manter os colaboradores seguros, dentro da política de gestão
de riscos. Uma das partes fundamentais desta resposta é
garantir que o programa de seguros da empresa fornece a
cobertura, os recursos e os serviços de apoio necessários.
Para proteger os seus colaboradores em todo o mundo, as
empresas dependiam frequentemente de uma única apólice de
seguros de viagem global, emitida à empresa principal. No
entanto, em alguns países, os regulamentos de seguros podem
comprometer a eficácia desta abordagem, originando problemas
relacionados com os serviços de assistência e no momento do
pagamento das indemnizações. A questão será se, na prática, a
apólice irá, de facto, cumprir a promessa de protecção de
seguros a nível mundial e se contempla as particularidades
fiscais e regulamentares locais. Em muitos casos, uma única
apólice emitida no país de origem da empresa poderá não ser
suficiente por não se ter tomado em consideração os requisitos
locais específicos.
Uma abordagem mais prudente poderá ser combinar uma
apólice emitida tendo como tomador a empresa mãe na sua
área de jurisdição nacional com apólices locais emitidas às suas
filiais e escritórios nos países onde operam.
Os padrões das viagens de negócios internacionais mudaram
significativamente nos últimos anos. Ainda que as empresas
continuem a enviar os seus colaboradores em missões de longa
duração, actualmente é bastante mais comum os executivos
viajarem durante várias semanas para destinos diversos.
Os profissionais que se deslocam em viagens de negócios
geralmente são os principais executivos da empresa, os
comerciais e outros colaboradores de grande valor.
Cada vez mais, estes profissionais viajam para países emergentes
na Ásia, na América do Sul, no Médio Oriente e em África,
podendo ser acompanhados por colegas desses mesmos
mercados para viajar para outros países como parte da mesma
viagem de negócios. Contudo, nestas economias emergentes, a
obtenção do devido tratamento médico de especialidade na
sequência de um acidente ou de uma doença poderá não ser tão
simples como na Europa, sendo que a evacuação rápida poderá
também ser um cenário desafiante.
Á medida que o âmbito das viagens foi aumentando, as apólices
de assistência em viagem de negócios foram evoluindo de modo a
assegurar uma panóplia de situações e riscos. Historicamente, a
cobertura mais importante era a morte acidental e
desmembramento (AS&D siglas em inglês). Actualmente, as
apólices de assistência em viagens de negócios adaptaram-se para
dar resposta às necessidades dos clientes e, de um modo geral,
oferecem serviços no estrangeiro, tais como, assistência médica
ilimitada em caso de urgência, transporte médico de urgência,
repatriamento do segurado, regresso antecipado ou
prolongamento da estadia, gastos de acompanhante, interrupção
de uma viagem como consequência de um acidente ou doença de
um familiar, cobertura de bagagem em caso de roubo ou
deterioração, cobertura para o atraso ou cancelamento de um
voo, dinheiro em espécie em situações de emergência, evacuação
de urgência devida a instabilidade política ou social e a
responsabilidade civil do segurado, entre outros. As apólices
actuais de assistência em viagens de negócios juntam o valor total
numa única apólice global. Mas será que uma única apólice com
todas estas coberturas e serviços irá funcionar tal como esperado
quando implementada além das fronteiras nacionais em relação a
diversos indivíduos ou beneficiários em países distintos?
A implementação de uma única apólice a nível global para uma
multinacional apresenta uma série de desafios de execução que
devem ser considerados e antecipados. Apesar de os programas
de seguros de assistência em viagens de negócios serem
concebidos como um benefício para os colaboradores, muitas das
coberturas incluídas são, na verdade, reguladas pelas normas
nacionais em matéria de seguros o que pode limitar a eficácia de
uma apólice única sedeada noutro país.
Imagine um executivo (um cidadão indiano) que trabalha na
subsidiária indiana de uma empresa multinacional sedeada em
Espanha e que morre devido a um acidente de carro na Índia. O
colaborador está seguro por uma apólice de acidentes pessoais
grupo emitida à empresa mãe Espanhola por uma seguradora da
UE que não é admitida na Índia. É possível que esta companhia de
seguros da UE não possa pagar directamente as indemnizações
por falecimento abrangidas pela apólice de acidentes pessoais à
família do falecido na Índia, um cenário potencialmente
desesperante e angustiante para a empresa e para a família do
colaborador.
Para antecipar estes cenários e atenuar as várias questões
levantadas, os gestores responsáveis pela contratação do
programa de seguros deverão garantir que os colaboradores e
as suas famílias estão protegidos e que o programa de
assistência em viagens de negócios irá fornecer as coberturas
prometidas. Igualmente importante, os gestores deverão
sempre tentar reduzir a quantidade de tempo de gestão que
gastam a resolver questões transfronteiriças complexas e os
relatórios resultantes que tal situação poderá envolver.
quaisquer obrigações para com as suas subsidiárias caso existam
potenciais lacunas nas apólices locais.
Sob esta abordagem, as empresas multinacionais poderão ter a
certeza de que possuem um mecanismo de financiamento de riscos
internos e externos abrangente - uma combinação de fundos
próprios e pagamentos de seguro - que protege as obrigações da
empresa e o seu dever de responsabilidade para com os seus
colaboradores, ao mesmo tempo que cumpre com os requisitos
regulatórios e fiscais das jurisdições locais.
Curiosamente, os nossos estudos na Europa mostram que apenas
cerca de dois terços dos inquiridos estão satisfeitos com o serviço
de gestão de sinistros que recebem do seu seguro de viagens de
negócios. Ao seleccionar um programa de assistência em viagens
de negócios, os Gestores de Riscos e os Directores de Recursos
Humanos devem procurar trabalhar com especialistas que possuam
conhecimentos tanto em soluções multinacionais como na área de
seguros de assistência em viagens de negócios, de modo a garantir
que os colaboradores recebem o serviço de que necessitam.
As questões que devem ser consideradas ao tomar uma decisão
sobre a devida solução de seguros de viagens são: Quando podem
ser pagas directamente ao requerente ou a um terceiro as
indemnizações do seguro? Quando podem estas ser pagas ao
empregador para que este reembolse o colaborador ou o terceiro?
E, finalmente, se um fornecer de serviços de emergência for
escolhido para fornecer serviços de evacuação e serviços médicos
de emergência, será que este serviço se encontra alinhado com o
seguro e com as necessidades da empresa?
Os colaboradores que realizam viagens para países estrangeiros
poderão facilmente sofrer um acidente ou ficar doentes
enfrentando subitamente uma emergência médica longe do seu
país. A instabilidade política e os desastres naturais também
colocam os colaboradores em situações de risco. Com um
programa de seguros global testado e experimentado que inclua
tanto apólices locais como uma apólice principal, subscrito por uma
companhia de seguros especializada como a ACE, os Gestores de
Riscos e a Direcção de Recursos Humanos podem garantir que os
seus colaboradores estão protegidos perante qualquer emergência
ou imprevisto sempre que a assistência seja necessária.
Os gestores de riscos de empresas multinacionais encontram-se
frequentemente familiarizados com questões de seguros
transfronteiriços. As apólices principais, combinadas com apólices
admitidas localmente, têm sido utilizadas de forma positiva
noutras linhas de seguros e têm sido bastante eficazes na
abordagem das dificuldades que poderão emergir com uma única
apólice com base no país origem da casa mãe.
Para que um programa global de seguros de assistência em
viagens de negócios se considere eficaz deve, por isso, incluir
apólices admitidas localmente e emitidas às subsidiárias e
afiliadas da empresa principal com benefícios e limites abrangidos
localmente que assegurem os riscos dos colaboradores locais.
Uma seguradora admitida localmente emite a apólice local de
acordo com as leis de seguros do país em questão e calcula os
impostos e as taxas de seguro aplicáveis. As indemnizações e os
benefícios são desenhados à medida para cada mercado local e
são pagos localmente ao colaborador ou aos beneficiários locais.
Estas apólices admitidas localmente poderão ser combinadas com
uma apólice principal - apólice master - emitida à empresa mãe na
sua jurisdição que assegura os seus colaboradores e fornece um
seguro complementar reembolsando a empresa mãe por
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Escócia, Norte de Inglaterra, Midlands
&
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A+ (superior)
A.M. Best.
e País
de eGales,
Londres pela
e Sudeste
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(empresa n.º 1112892) está registada
Inglaterra. Ours is a customer-centric
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office at 100 Leadenhall Street,
management structure for key accounts
London EC3A 3BP.
and claims and 20 dedicated business
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Publicado em Fevereiro de 2014
Nova Iorque com a entrada ACE. As
principais companhias de seguros da ACE
possuem classificação AA- (muito forte)
atribuída pela Standard
& Poor's e A+ (superior) pela A.M. Best.
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