ENCONTRO REGIONAL CENTRO-OESTE Realizado pela Secretaria de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – SEMIRA – GO, o Encontro Regional Centro-Oeste teve como tema central o “Protagonismo dos OPMs na execução das Políticas para as Mulheres” e o objetivo geral de promover o fortalecimento dos OPMs, assim como aprofundar o diálogo entre gestoras de políticas para mulheres considerando as regiões brasileiras. Local: Kananxuê Hotel, Rua Vinte e Oito - Setor Central – Goiânia /GO- Telefone (62) 3212 1717. Período: 28 a 30 de maio 2014 Horário: das 18h00 do dia 28 às 17h00 do dia 30 PROGRAMAÇÃO Dia 28 de maio 19h00 às 20h00 Jantar de acolhimento 20h00 às 22h00 Atividade Cultural Dia 29 de maio 08h00 às 09h00 Credenciamento 09h00 às 09h40 Mesa de abertura 9h40 às 12h30 Mesa 1 Protagonismo dos OPMs na Execução das Políticas para as Mulheres 12h30 às 14h00 Almoço 14h00 às 16h00 Mesa 2 Desafios na execução das Políticas para as Mulheres 16h00 Intervalo 16h15 às 18h00 Continuação da Mesa 2 Desafios na execução das Políticas para as Mulheres Dia 30 de maio Grupos de Trabalho e Discussão 09h00 às 10h30 Tema 1: “Troca de experiências/vivências e ações locais e regionais” 10h30 às 12h00 Tema 2: “Avanços e desafios na implementação de políticas para as mulheres: grandes eventos e a Copa do Mundo” 12h00 as 13h30 Almoço 13h30 às 15h00 Tema 3: “Como consolidar os OPMs” 15h00 às 16h00 Plenária dos Grupos 16h00 às 16h40 Encaminhamentos 16h40 às 17h00 Encerramento ACOLHIMENTO DO EVENTO O acolhimento às participantes do evento ocorreu dia 28 de maio contando com mais de 25 participantes tendo o momento cultural com o saxofonista Marcos Morgado da Escola de Artes Veiga Vale inicialmente às 19 horas com apresentação e jantar com músicas brasileiras de cantores conhecidos e repertório bem variado. Após apresentou-se a cantora Patrícia Fernandes envolvendo as participantes com atividade integradora para cantarem juntamente e solicitarem músicas que queria cantar. No terceiro momento foi de poesia de Silvanis dos Santos “Fiapos em poesias e palavras” e “Sol branco: poesia e crônicas” em que destacou na poesia lida para as participantes as funções da mulher como mãe, mulher e amante e ainda trabalhadora; tendo sua luta diária com ideais, moderna e arrojada, mas sempre mulher. ABERTURA DO EVENTO Dia 29 de maio Houve a apresentação do Grupo Quarteto Feminino “Por Essência” que apresentou músicas a respeito do papel da mulher. É um dos grupos de produção e pesquisa em Música do Centro de Estudos e Pesquisa Ciranda da Arte da Superintendência do Ensino Fundamental, da Secretaria de Educação do Estado de Goiás. Composição da Mesa de Abertura Vera Lúcia Lemos Soares - Secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SAIAT/SPM/PR), Coordenou a Mesa. Gláucia Maria Teodoro Reis - Secretária de Estado de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial (SEMIRA). Cleomar Rizzo Esselin Filho - Defensor Público Geral do Estado de Goiás. Zilmene Gomide da Silva Manzolli - Juíza do TJ Goiás, representando o Desembargador Ney Teles de Paula. Edilson de Brito - Superintendente de Políticas de Segurança do Estado de Goiás. Ana Elisa Martins - Delegada de Polícia Civil do Estado de Goiás. 2 Prof. Eliana Maria França Carneiro - Coordenadora Geral da OVG, representando a primeira dama Valéria Perillo. Mesa 1 Protagonismo dos OPMs na execução das Políticas para as Mulheres Composição da Mesa: Vera Lúcia Soares – Secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas – SAIAT/SPM, Coordenadora da Mesa. Carolina Tokarski – Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental – SE/SPM/PR Tatau Godinho – Secretária de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres – SAE/SPM/PR Luana Grillo – Assessora para Projetos Especiais – SEV/SPM/PR Apresentações:1 Vera Lúcia Soares – informa que os textos para discussão, que compõem a publicação “Protagonismo dos OPM na Execução das Políticas para Mulheres”, destinada aos Encontros Regionais, ficarão disponíveis na página da SPM Carolina Tokarski – apresenta “O Papel dos Organismos de Políticas para as Mulheres na Elaboração de Planos, Programas e Projetos com Perspectiva de Gênero” Luana Grillo – apresenta os principais marcos do “Enfrentamento à Violência contra as Mulheres” Tatau Godinho – destaca que o objetivo é alcançar a igualdade entre mulheres e homens no mundo do trabalho e apresenta o “Protagonismo dos OPM na Promoção da Autonomia Econômica das Mulheres”. Intervalo para Almoço Mesa 2 Desafios na Execução das Políticas para as Mulheres Composição da Mesa Gláucia Maria Teodoro Reis – Secretária da SEMIRA coordenou a mesa. Vera Lúcia Lemos Soares - Secretária da SAIAT/SPM/PR. Raimunda Montelo Gomes - Superintendente de Políticas Públicas para Mulheres SEMIRA/GO. Flávia Cruvinel - Superintendente Executiva – SEMIRA/GO Valesca Leão - Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal. Ana Emília Sotero - Superintendente de Políticas para Mulheres do Estado do Mato Grosso. 1 Apresentações disponíveis na página da SPM/PR www.spm.gov.br 3 Elza Maria Verlangieri Loschi (Tai Loschi)- Subsecretaria de Políticas Públicas para a Mulher do Estado de Mato Grosso do Sul Teresa Cristina Nascimento Sousa – Secretária da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres de Goiania/GO. Apresentações Ana Emília Sotero - teve sua fala sobre os desafios e avanços enfrentados em MT complementada por Cristiane Sant’Ana, da Gerência de Políticas para Mulheres da Prefeitura de Corumbá/MS que informou sobre algumas atividades realizadas: Capacitação das Lideranças Mulheres contra Dengue; Semana da Mulher; 1ª Regata de Canoinhas Feminina; Fórum das Mulheres do Campo e Ribeirinhas; Projeto ALMA, e 16 Dias de Ativismo – Bolívia. Raimunda Montelo Gomes - apresentou o processo de criação e reestruturação da SEMIRA e as atividades em andamento visando a execução da política estadual voltada para as mulheres bem como as demandas relativas às causas dos negros, ciganos, indígenas e outros segmentos vítimas de violência e do preconceito Tai Lorshi - ressalta que o organismo de política pública foi criado por Lei. O maior desafio da OPM é a questão da visibilidade, tanto interna quanto externamente (sites, redes sociais); outro desafio é a transversalidade e a interterriolidade, além da necessidade de planejamento. Valesca Leão – informou as ações em andamento e em particular aquelas que visam cumprir a reestruturação interna para descentralizar ações nas cidades-satélites. Tereza Souza - destaca em sua fala que a Secretaria faz parte da estrutura básica do Município, em que se deve discutir o PPA e anualmente a LDO. Ressalta que discutir o orçamento é necessário para a implementação de políticas públicas. Flávia Cruvinel - ressalta a importância do trabalho com parcerias com as Universidades com futuros profissionais para um trabalho humanizado e a proposta de atuar no aspecto cultural da sociedade. Vera Soares – fez sua apresentação sobre os organismos governamentais de políticas para as mulheres: diagnóstico e perspectivas e propostas para alcançar o fortalecimento dos OPM. Glaúcia Maria Teodoro Reis – encerra a mesa fazendo uma exposição sobre os trabalhos realizados pela Semira, que lida com a diversidade de condições regionais, para tentar entender a demanda e trabalhar na perspectiva de mudança. Dia 30 de maio Angela Fontes – Secretária Adjunta da SAIAT/SPM/PR apresentou os Resultados da Pesquisa Perfil dos Organismos Governamentais de Políticas para as Mulheres. 2 Grupos de Trabalho e Discussão Angela Fontes orienta a divisão das participantes para o trabalho em grupo conforme previsto na programação. Todos os grupos discutirão os três temas propostos. Tema 1: “Troca de experiências/vivências e ações locais e regionais” 2 Apresentações disponíveis na página da SPM/PR www.spm.gov.br 4 Tema 2: “Avanços e desafios na implementação de politicas para as mulheres: grandes eventos e a Copa do Mundo” Tema 3: “Como consolidar os OPMs” Intervalo para Almoço Plenária dos Grupos Composição da Mesa para a apresentação dos relatórios dos Grupos de Trabalho. Gláucia Maria Teodoro Reis – Secretária da SEMIRA, coordenou a mesa. Elza Maria Verlangieri Loschi (Tai Loschi)- Subsecretaria de Políticas Públicas para a Mulher do Estado de Mato Grosso do Sul Luana Grillo – Assessora para Projetos Especiais – SEV/SPM/PR Rurany Ester Silva – Coordenadora Geral da Saúde da Mulher - SAIAT/SPM/PR Angela Fontes – Secretária Adjunta da SAIAT/SPM/PR Apresentação dos Relatórios dos Grupos de Trabalho Grupo 1 - Integrantes: Coordenadora: Elza Maria Verlangieri Loschi (Tai Loschi) Relatora: Tania Maria Maia Magalhães Castro Apresentadora: Miriam Aparecida França – Gestora Substituta de Vila Bela MS Trabalho em Grupo - Integrantes: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Dita Carvalho Godinho Gestora de Minaçu – GO Josefa Santos Santos – Gestora de São Gabriel do Oeste MS Vanilda Vieira Cardoso – Gestora de Senador Canedo GO Adriana SilveiraS. Bonifácio – Gestora Aparecida de Goiânia – GO Erondina Maria Terezinha de Mores – Gestora de Anápolis Miriam Aparecida França – Gestora Substituta Vila Bela MS Tai Loschi Gestora MS Valéria Ribeiro- Acreúna GO Temas discutidos: 1º Tema: Troca de Experiências, vivências e ações locais e regionais 2º Tema: Avanços e desafios na implementação de políticas para mulheres: grandes eventos e Copa do Mundo. 3º Tema: Como consolidar os OPM 1º Tema: Troca de Experiências, vivências e ações locais e regionais Dita Carvalho Godinho Gestora de Minaçu – GO. Município com 34 mil habitantes. Está a 2 anos no cargo Sua indicação foi feita pelo próprio prefeito. Existe neste município não tem muito interesse. Suas atribuições contemplam tanto ações ligadas às questões de Igualdade Racial quanto de Política para Mulheres. 5 Sente necessidade de criar um banco de dados para acessar as informações sobre a violência no seu município. Não buscou ajuda da Gestora estadual Vanilda Vieira Cardoso - Senador Canedo G 110 mil habitantes Diretoria da Mulher – Diretora. Em 2005 foi criada a Secretaria da Mulher extinta após 1ano e 6 meses. Atende mulheres vítimas de câncer em parceria com o Hospital Araújo Jorge. Rede de atendimento a mulher criada para levar as ações da diretoria para os bairros. Miriam - Vila Bela MT - Coordenadora Jurídica para mulheres 6 anos. Não tem muita assistência. Vinculada à Secretaria de Cultura desenvolve trabalhos em parceria com a Polícia Civil, Ação Social, Secretaria de Saúde, Secretaria de Esportes e o Fórum de Entidades Negras de Vila Bela. Participa de Campanhas Nacionais como: Quem ama Abraça, Quem ama Cuida (câncer de mama) .Tem boas relações com o Promotor e juiz local. Valéria Ribeiro - Acreúna GO - 25 mil habitantes. Gestora da Secretaria da Mulher e inclusão Social e Igualdade Racial 1 ano 3 meses. Uma psicóloga, um advogado e uma Assistente Social prestam serviços em uma parceria com o CRAS e parceria com as demais Secretarias. Consuelo Nasser - Buscou levar saúde para a mulher Aparecida de Goiânia a proposta para desvincular do serviço assistencial. Aparecida de Goiânia Luta traçada desde o primeiro dia. Cidade Grande não tem vara específica. Criação Vara Vanilda Cardoso - Senador Canedo Go 110 mil habitantes. Em 2005 foi criada a Secretaria de Mulher. A Diretoria em 2006. Atende mulheres vítimas de câncer – rede de atendimento a mulher criada para levar as ações da diretoria para os bairros – leva estrutura física, fazendo palestras PROCOM Rede Itinerante Faz documentos. Dias de semana. 2º Tema: Avanços e desafios na implementação de políticas para mulheres: grandes eventos e Copa do Mundo. Luta para criar o Conselho da Mulher. Fez várias gestões junto ao promotor para a criação de uma vara para mulheres. Falta apoio das autoridades. Não vai acontecer jogos da copa no município. Tem construído parcerias- Prepara relação de mulheres Cadastro – para futuras capacitações . Costura, maquiagem, computação, manicure, etc. Parceria com SENAC, SENAI. Pró Jovem. Estudou Assistência Social. Parceira com a saúde, educação, atendimento jurídico e psicológico. Rede Itinerante. Funciona de 2ª a 6ª feira. Oferece cursos de capacitação para mulheres de cabeleireiro, manicure e pedicure, maquilagem, etc. Durante horário de trabalho. Ou a violência aumentando ou aumentaram as denuncias. LEVANDO PALESTRAS PARA AS ESCOLAS. Falando sobre A LEI Maria da Penha. Sexualidade da mulher gravidez precoce. Entrega de panfletos Entrave para Secretaria. O houve uma regressão na estrutura de Diretoria; Conselho de Direito da Mulher. Importância do Conselho de Direito- Pressão Social – Articulação com a Sociedade Civil para pressionar o prefeito para criação do conselho. 3º Tema: Como consolidar os OPM Conselho de Direito da Mulher criado em 08 de março de2014. Dificuldade de avançar. Parceiros temem perder espaços para a ação da nova Coordenadoria. Tem um recurso de mil reais vinculados à Secretaria de Cultura. 6 Nem suporte para deslanchar. Não tem estrutura física na equipe de trabalho. Contribuições Erondina Maria Terezinha de Morais- Diretora da Mulher de Anápolis - 400 mil habitantes Porto Seco. 2009 CREA – promoção de eventos. Centro de Referência da Mulher 12 dez 2013 inaugurado – CAIS Mulher – voltado para a saúde da mulher. Tráfico de Pessoas Mulheres LGBT. Não pode trabalhar com Gay. Palestras em associação de escolas de pais . DEAM não funcionam fim de semana. Josefa - São Gabriel do Oeste MS Centro \norte do Estado Gestora 5 meses 23 mil habitantes. Fusão Coordenadoria a Mulher e da Juventude. Criado Departamento Mulher, Direitos Humanos, Juventude e igualdade Racial. Não tem orçamento nem projetos aprovados. Último projeto aprovado em 2008. Projetos encaminhados para SPM PR. Ações no presídio (sem recursos) palestras e também nas escolas. Violência doméstica 8 de março – educação de gênero - Conselho Municipal dos Direitos da Mulheres criado 10 anos tem Plano de Políticas para Mulheres. – Quem Ama Abraça – Spots em rádios Assentamentos (trabalha em 2) Cursos de capacitação em Direitos Previdenciários no campo. Outro curso Oficina Conhecendo as espécies do Cerrado. Denuncia da violência. Implementação de curso de corte e costura com as presidiárias. Cursos de maquiagem. Implementar uma confecção usando malharia no presídio. Parceria com outras Secretarias. Não é um município turístico, não há nenhuma ação intensiva de combate à exploração sexual relativamente à Copa. Tai Loschi - MS - Estado machista, dentro da política militar ligada a segurança pública e uma mulher assessora o comandante e faz uma capacitação em política ou questões e gênero. Elaborado Almanaque de orientação para o atendimento dos policiais às mulheres. Diminuir a truculência do atendimento da polícia. Polícia tem um atendimento especial para mulheres de policiais agredidas por seus companheiros (policiais). No Brasil é o primeiro estado que realiza concurso de beleza das mulheres presidiárias ( e indígenas). Hoje a Copa traz preocupação do tráfico e exploração sexual de mulheres “jambo”. Em 2 anos passou a ser sub secretaria. Em razão do custo para criação de uma Secretaria Estadual. CEDM Fiscalizar e promover a criação de Conselhos no interior do Estado. Comunidades indígenas- lideranças indígenas obstruindo ações de proteção às mulheres indígenas. RELATÓRIO GRUPO 2 COODENADORA DO GRUPO – Gláucia Maria Teodoro Reis Participantes: Nair Patrícia Campos Álvares – Secretaria de Políticas para Mulheres de Catalão/GO Tânia Mara Morais– Valparaíso de Goiás/GO – ainda não tem Secretaria. Gleidy – Secretaria de Política de Goiânia Maria Aparecida – Pontal do Araguaia/MT Secretaria criada por Lei no ano passado Elaine – Águas Frias de Goiás – Secretaria de Políticas para Mulheres Cristiane – Gerente de Políticas Públicas de Mulheres – Corumbá/MT Gláucia Maria Teodoro Reis – Secretaria de Políticas para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial – Goiânia/GO Ana Emília – Superintendente de Políticas para Mulheres Mato Grosso/MT Luzia Cristina do Carmo– Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Igualdade Racial – Prof. Jamil/GO Cleonice Terezinha de Oliveira – Superintendente de Políticas para Mulheres de Morrinhos/GO Andréa Aparecida – Nova Andradina/MS Neusa – Miripotaba/GO 7 Solangi Stefanella– Sidrolândia/MS A Coordenadora tomou a palavra e descreveu o que seria o trabalho a ser desenvolvido e pediu para que as participantes falassem um pouco do trabalho e das parcerias, sobre o enfrentamento à violência contra as mulheres e sua atuação nos locais de trabalho. Nair de Catalão falou da importância da participação neste evento e da relevância da troca de experiências. Ressaltou a participação da Semira no desenvolvimento dos trabalhos dos OPM e enfatizou a importância do apoio que a Semira oferece; informou que a Secretaria não tem sede própria e funciona dentro de uma sala na Prefeitura; realizou levantamento dos casos registrados na cidade e ainda não tem parcerias, mas tem feito contatos e tem recebido ajuda do promotor local; faz a busca das vítimas na Santa Casa e encaminha para orientações dos profissionais; tem enfrentado a resistência ao atendimento das mulheres no município e os casos são repetitivos, porque a mulher para de denunciar e volta para casa ou fica amedrontada pelo atendimento oferecido na Delegacia. Disse que procura acompanhar os casos e os encaminha para o MP em trabalho conjunto com o Promotor local; faz todos os serviços com recursos próprios, no carro de sua propriedade. Tânia foi convidada a falar; foi determinado o tempo de 3 minutos para que todas se manifestassem. Em Valparaíso sente-se como se estivesse na Faixa de Gaza. A cidade é separada pela BR e é vista pelos moradores como repartida. Existem muitas casas de prostituição e tem muitos casos de violência. As mulheres não registrar a violência, não indo à delegacia; prefere procurar assistência de organismos religiosos; o município possui uma Casa de Passagem e já atendeu por volta de 30 mulheres, um índice muito alto; está tentando estruturar a Casa e possui uma Diretoria que resolve os casos relacionados às mulheres; está providenciando um cadastro de atendimentos para encaminhamento das vítimas, agilizando o trabalho; fez duas ações: caminhada da mulher em março e caminhada pela paz, com apoio do Rotary; a DEAM será inaugurada no dia 10/06. Neide afirmou que está executando projetos de proteção às vítimas de violência, está implantando uma Casa abrigo, possui um CEAM; está fazendo trabalhos nas escolas e divulgando o endereço do CEAM para proporcionar o atendimento. Cida funciona no Centro do Artesanato da cidade, não tem equipe completa, trabalha em conjunto com a promotoria; passou para a Superintendente os casos de violência e em julho fará os atendimentos. Elaine afirmou que tem ainda problemas, mas conseguiu parcerias com EMATER e demais órgãos que auxiliam no trabalho; promove encontro com mulheres e ações de esclarecimento; tem uma equipe de 3 pessoas; a violência é pouca no município, mas sempre aparece; não tem orçamento na Secretaria. Gláucia afirmou que tem 24 DEAM, 10 CEAM e 5 NEAM, além das parceria efetivadas na atual gestão: IES, promotoria e Tribunal de Justiça; constituiu um Comitê Gestor de enfretamento ao tráfico de pessoas composto com organismos estaduais e internacionais; ressalta a importância das parcerias no enfrentamento à violência e no Estado a falta de casa-abrigo foi identificada pela CPMI; informou que existe uma ONG que atua no abrigamento das vítimas, mas que por falta de quesitos legais para firmatura de um novo convênio, está impedida de auxiliar no trabalho; por esse motivo há uma lacuna no trabalho, na medida em que há o incentivo para a denúncia, mas termina por não haver uma abrigo público que possa atender essa vítima; a Semira atendeu à rede de atendimento doando equipamentos e veículos para implantação da rede, mas ressaltou a necessidade de formação de uma rede para fortalecer uma rede efetiva; enfatizou a importância da participação dos municípios criando organismos de atendimento às mulheres. Mato Grosso é co-irmã de MS; enquanto o MS o apoio do executivo estadual sempre recebeu, mas tem a fragilidade do judiciário; MT tem o apoio do judiciário, mas não tem do executivo. Ressaltou a questão da falta de orçamento; ressaltou que o orçamento é desviado para “coisas mais importantes”; tem problemas nas fronteiras secas, principalmente com as bolivianas, mas mesmo com toda a dificuldade, faz o acompanhamento 8 dos casos, promove palestras de esclarecimentos, faz capacitações da rede de atendimento e na casa abrigo promove a articulação da sociedade organizada, promovendo parceria com a prefeitura na construção da casa-abrigo, sendo que o Rotary e outras entidades irá mobiliar a casa. Luzia afirmou que em Prof. Jamil não é diferente; é um município pequeno; possui somente um destacamento policial; quando a mulher vai denunciar o atendente manda esfriar a cabeça e voltar no dia seguinte; dessa forma, a mulher pensa melhor e não volta; as mulheres continuam no ciclo de violência; para solucionar isso, o MP local assumiu os casos e na primeira semana foram presos três agressores; pelo fato de ser uma promotora, tem resolvido mais casos e ajudado às vítimas de violência; tem convidado policiais para participarem das palestras no sentido de reduzir os casos de agressão. Cleonice relata as dificuldades no atendimento; foi nomeada superintendente e trabalha em parceria com o CRAS; ressaltou a importância da visita que a equipe da Semira fez e no fornecimento de informações sobre o desenvolvimento dos trabalhos; sente que agora pode iniciar de fato a trabalhar nos casos que são informados; tem promovido ações para atender às mulheres do município com atividades físicas outras formas de favorecer o contato com as mulheres; realizou a festa com ciganos da região. Andradina conta com uma equipe multiprofissional e conta com a ajuda da polícia militar, recebendo os relatórios dos registros de ocorrências; tem parceria com o hospital regional, tem trabalhado com a Sec. Saúde; tem divulgado nas escolas o trabalho de violência, não possui casaabrigo, mas tem parceria com um hotel para acolher as vítimas de violência, mantido sob sigilo; tem bom contato com a promotora que tem auxiliado nos atendimentos; tem orçamento próprio e realiza campanhas, de acordo com planejamento formalizado pela equipe. Neusa ressaltou a participação do policiamento, ressaltando que o comandante da corporação é muito sensato; desenvolve trabalhos com o Conselho Tutelar acolhendo as vítimas menores e facilitado a transferência das mulheres para junto dos familiares; pede apoio do promotor da cidade e tem conseguido apoio para a solução dos casos; relatou um caso específico e a maneira como vem atuando em parceria com as autoridades locais. Sidrolândia está com projeto de instalação de casa abrigo, mas depende de Campo Grande; há uma incidência muito grande de violência; ressaltou que as mulheres têm tratamento animalesco, nas festas da cidade há muitos casos de violência; recebe denúncias e procura visitar as pessoas envolvidas para dar continuidade aos atendimentos; trabalha em conjunto com a Defensoria Pública, com a Promotoria e demais autoridades, mas depende de enviar as vítimas para Campo Grande; relatou casos específicos e a maneira como vem atuando para solucionar os casos e promover os encaminhamentos, procurando agir em conjunto com os demais órgãos que prestam serviços. Cristiane informou que tem um CEAM com equipe multiprofissional; recentemente, desenvolvem projeto em parceria com os homens, para sensibilização sobre a violência; promovem encontro nas escolas informando sobre a Lei Maria da Penha; procuram atuar na prevenção promovendo palestras e encontros nas escolas e IES, dentre muitas outras atividades voltadas para a prevenção da violência; trabalha em conjunto com os sete CRAS locais; afirmou que tem cuidado ao discutir sobre violência com as populações ribeirinhas e de assentamentos, mas identificou a dificuldade de conquistar as mulheres para falar sobre violência. A coordenadora convidou para que fosse discutido o segundo tema: demais ações exitosas Catalão: o avanço significativo é o trabalho com a profissionalização com as presidiárias, oferecendo cursos profissionalizantes na área da construção civil; está com a lei encaminhada para a votação para doação de uma casa para instalação de uma casa-abrigo; tem ido a todos os bairros para identificar necessidades; montando palestras em conjunto com a saúde para atender às mulheres das diversas localidades do município e tem avançado nas parcerias com organismos locais para desenvolver melhor o atendimento às mulheres. Campanha de vacinação para crianças; convidou pessoas para participar da campanha por meio das redes sociais; implantou nos CRAS rodas de terapia e ressaltou que está surtindo efeito e tem recebido convites de outros organismos para ampliar 9 o programa; está em parceria com o DF para implantar a Carreta da Saúde; parceria com o PRONATEC e fechou uma turma com 17 mulheres para um curso de agricultor; parceria com SEBRAE para capacitação com costureiras. Parceria com esporte e lazer para futebol feminino; parceria com SEBRAE para inclusão digital; campanha com CMTC sobre assédio sexual. Cristiane passa pelos mesmos problemas, sem recursos orçamentários, a Gerência está vinculada à Secretaria de Ação Social; realiza em março a semana da mulher e estimula todas as instâncias do governo a executar ações para mulheres; entende que a participação de todos aumenta a atenção ao problema e promove a integração de todos envolvidos, atuando na prevenção à violência; na tem organização de mulheres no município, mas a população é atuante e se manifesta nas rodas de conversa, demandando as ações da prefeitura; está em parceria com a Gerência da Juventude para realizar rodas de conversas com jovens, promovendo debates com jovens; ressaltou a importância de trabalhar com jovens e idosos. Cida afirmou que ainda está aprendendo e está atuando com os agentes de saúde, com as técnicas do CRAS e com a polícia; promove palestras de esclarecimento, junto com a Delegada da Mulher; elaborou uma cartilha da mulher com informes necessários para esclarecer a população. Água Fria de Goiás ressaltou que avançou nos trabalho, fez parcerias com SENAR para formalização de cursos para mulheres do campo; traz pessoas para realizar palestras informativas; incentivo para jovens mulheres participarem do evento e futebol feminino; a incidência de violência é pequena no município, porque as mulheres não denunciam. Gláucia compartilhou as experiências que podem ser reproduzidas nos municípios; iniciou os trabalhos procurando todos os demais secretários, informando sobre os trabalhos da Semira e formas de apoio que pudessem oferecer para as ações; destacou a questão da importância da capacitação, tanto da equipe da Secretaria como externa para policiais militares, civis, bombeiros, levando temas relativos à diversidade sexual evidenciando a possibilidade de conhecer as diferenças; concluiu com a importância de formalizar parcerias com as IES para realização de estágios no atendimento às mulheres vítimas. MT projeto do MP com Governo Estadual para ouvir os agressores de mulheres, quando foi identificada a necessidade de esclarecer a natureza do crime cometido; a partir dessa identificação, foi criada uma equipe de orientação aos agressores para esclarecimento aos agressores; não é um projeto do OPM, mas recebe o apoio; o MP e o Judiciário se preocupam com a questão do agressor; promove palestras sobre Lei Maria da Penha e tem recebido testemunhos de que está mudando a maneira de pensar de algumas pessoas sobre a questão da violência; tem promovido curso de confecção de jóias oferecido para mulheres e as melhores são encaminhadas para o mercado de trabalho; tem promovido reuniões periódicas com os três poderes para buscar a solução dos casos de violência contra mulheres. Luzia tem realizado qualificação da mão-de-obra da mulher em parceria com o programa “Mulheres Mil” e trouxe seis cursos para o município e já está na 3ª turma, promovendo a inserção de algumas formadas no mercado de trabalho local; trabalha em parceria com a Deputada Magda Mofato para atendimento das mulheres assentadas, levando mamografia para a localidade; tem recebido apoio da Semira. Cleonice fez convênio em 2010, mas só agora está caminhando com os projetos; a prioridade hoje é contatar as mulheres e informá-las sobre os direitos; enfatizou o problema da prostituição local e está procurando atuar junto a esse grupo de mulheres; em desafios a serem superados com as comunidades de ciganos e com as conversas com as ciganas está conquistando a população e despertando o interesse em estudar e se alfabetizar; está conseguindo voluntárias ara alfabetizar as ciganas. Nova Andradina tem a feira no período de março com trabalhos artesanais e alimentação; tem mulheres que chegam a receber aproximadamente 23 mil reais com a feira; roda de conversa com 10 mulheres vítimas e participa do movimento “Outubro Rosa” realizando exames médicos; trabalha a implementação da Lei Maria da Penha, participa dos 16 dias de ativismo. Neusa vem atuando junto às mulheres rurais auxiliando na produção das tendências locais e oferecendo para a população promovendo aumento de ganhos para essas mulheres; conta também com ações do PRONATEC para atendimento da população; possui o Centro de Lazer onde ocorrem reuniões e atendimentos diversos, realizando palestras; vem conseguindo êxito junto às mulheres. Sidrolândia vem realizando ações de apoio para mulheres, realizando cursos e atividades para resgatar a autoestima das mulheres além de promover a inserção na sociedade; está em fase final de instalação do Conselho da Mulher; está sempre buscando parcerias. Desafios: Nair entende que o mais difícil é a compreensão da população; existe muita resistência para o desenvolvimento dos trabalhos; o maior desafio é fazer o trabalho em rede para a consolidação dos serviços. /maior desafio é conscientizar as pessoas sobre a necessidade de capacitação sobre as temáticas afetas às mulheres; como promover a capacitação dos envolvidos nos trabalhos sem ferir suscetibilidades. /Maior dificuldade na execução dos convênios. Cristiane entende que o maior desafio é desenvolver o PNPM; se não se consegue desenvolver as atividades passa a ser encarada como desnecessária; o orçamento e o trabalho em rede são questões que necessitam de maior atenção, assim como a capacitação dos servidores que atuam no desenvolvimento das atividades; socializar o PNPM. Cida disse que o maior desafio é estruturar a Secretaria. Elaine tem como maior desafio elaborar o Plano Municipal. Gláucia colocou que o maior desafio é o orçamento e propôs a criação do Fundo e o segundo desafio está na reformulação da educação sexista, porque entende que toda a questão da violência passa pelo processo de educação, além do trabalho conjunto com parceiros nas demais secretarias, além de trazer para os trabalhos o MP e o Judiciário. MT maior desafio é sensibilizar gestores sobre a importância das políticas para mulheres é tão importante quanto programas de saúde e educação. Luzia acredita que o maior desafio é conscientizar sobre a necessidade de verbas para atuação no município. Cleonice acredita que o maior desafio é fortalecimento da rede e de criação do orçamento próprio. Nova Andradina é a aprovação do projeto da Casa de Atendimento. Mairipotaba identificou que os ciúmes dos homens estão prejudicando o desenvolvimento dos trabalhos no município. Dila Rezende destaca que tem sua devida importância quanto a atuação dos direitos de mulheres, enquanto gestoras todos somos responsáveis por este trabalho e os Conselhos devem dar continuidade mesmo pós-gestão, dando garantia de trabalho. Gláucia lembro que nossos organismos são destinados ao atendimento às mulheres, devendo outros organismos cuidarem dos homens. / O maior desafio é não deixar que outros interesses se sobreponham na atuação dos OPM, criar formas de tornar visível o trabalho e não deixar que o OPM seja desacreditado, procurando promover a identidade dos grupos que atuam no desenvolvimento de políticas para mulheres. MT receberá os jogos da copa do Mundo de Futebol e nunca foi ouvida sobre o planejamento dos trabalhos que serão executados durante o período dos jogos; lembrou dos haitianos que estão trabalhando na construção do estádio e estão com diversos problemas de saúde e deverão permanecer 11 na cidade; em Cuiabá foi convidada para participar de uma reunião na Secretaria de Turismo sobre o problema da exploração sexual de crianças e adolescentes; os organismos de mulheres não estão sendo consultados sobre os acontecimentos que virão como resultado desse grande evento; tem visitado muitos prostíbulos e atuado junto às presidiárias; lembrou da responsabilidade e amplitude dos trabalhos desenvolvidos pelos OPM. DIAGNÓSTICO COMUM Problemas comuns com necessidades específicas sobre a implantação dos OPM Falta de orçamento – determinante para o desenvolvimento de políticas; Falta de estrutura de trabalho – somente um município possui estrutura e orçamento; As parcerias têm se mostrado fundamentais; Foi evidenciada a importância das palestras, das mobilizações e ações desenvolvidas junto às comunidades, assim como identificada a necessidade de capacitação das equipes que atuam diretamente no desenvolvimento das ações dos OPM; Falta de apoio do Executivo; As temáticas afetas às mulheres são desconhecidos da maior parte da população; Necessidade de politização das mulheres; Inserção da comunidade na formação dos conselhos municipais; Falta da rede de atenção às vítimas, dificultando o atendimento das mulheres que procuram os serviços de proteção e auxílio, desde o órgão que desenvolve as políticas, perpassando pela área jurídica e pela saúde, finalizando com a inexistência de casa de acolhimento; Necessidade de maior integração entre SPM, Secretarias Estaduais e Municipais, visando à redução da burocracia e agilidade no atendimento das demandas. Os relatórios dos dois grupos de trabalho demonstraram preocupações nas esferas estaduais e municipais no que se refere a temática de políticas para as mulheres. A Coordenadora do Grupo 1 provocava a fala das participantes de seu grupo para que pudessem auxiliar em alguma ação e entenderem a problemática exposta. No grupo 2 a sistemática foi que cada participante pudesse colocar suas realidades sem intervenção e questionamentos da Coordenadora que controlava o tempo, deixando a participante demonstrar sua realidade local. Demonstram que o Executivo auxilia muito o foco para as políticas das mulheres. Foram experiências que eram para conhecimento e informações que construíram em um ambiente propicio para exercer a função e os objetivos estabelecidos. PLENÁRIA Alguns municípios têm dificuldade de se criar o Conselho Municipal de Direito da Mulher. Questão de política pública está vinculado a Assistência, de que forma fazer a transversalidade sem gerar força política. Necessidade de projetos sem medir forças. Capacitação para seus direitos adquiridos com Oficinas e Cursos. Tráfico de crianças e adolescentes. Saber quanto custa montar uma Vara, sendo que se pode adequar uma até a criação de uma específica. 12 Não tiveram participação quando a ênfase dada pela Copa 2014 para enfrentamento de violência e/ou drogas. Diminuir a burocracia com a SPM e Estados e Municípios. ENCERRAMENTO DO EVENTO A Sra. Angela Fontes parabenizou a todos e todas presentes pelo evento, sua organização e planejamento. Agradece pelo Encontro, ressalta a importância da participação de todas, mesmo sendo uma região com pequeno número de OPM, significando uma grande oportunidade de crescimento. Drª Glaucia destaca que foi muito gratificante o Estado de Goiás ter recebido este evento tão importante com a parceria do DF e do entorno, bem como de outros Estados, isto faz com que a aproximação das gestoras fique fortalecida e por fim suas ações sejam contempladas. Demonstraram os desafios a serem enfrentados e os ganhos e avanços que todos os OPM tiveram. Esta é a forma de gestão de aproximação participativa e democrática para as políticas públicas para as mulheres. Demonstrou-se que temos problemas comuns, este é um trabalho de militância, independente da ajuda do governo ou não. Drª Glaucia deu por encerrado o Encontro Regional Centro-Oeste. 13