XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção
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ANÁLISE DE RENTABILIDADE DE PRODUTOS ATRAVÉS DA
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO - ESTUDO DE CASO EM
INDÚSTRIA QUÍMICA
Cleyton de Oliveira Ritta
Contador, Especialista em Contabilidade Gerencial/UNISUL (E-mail: [email protected])
Rodney Wernke
Contador, Msc. Engenharia de Produção/UFSC, Professor na UNISUL (E-mail: [email protected])
Antonio Cezar Bornia
Doutor em Engenharia de Produção/UFSC, Professor no PPGEP/UFSC (E-mail: [email protected]) .
ABSTRACT: It introduces study of relative case to the products profitability analysis
manufactured by chemical industry. Using itself the contribution margin concept are
elaborated managerial reports that allow to the manager accompany the performance of
the components of the commercialized products.
KEY WORDS: Profitability, Contribution Margin.
1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A diversificada gama de fatores que interferem no cotidiano empresarial faz com que
os gestores sintam necessidade constante de informações de cunho gerencial, como fonte
de subsídios para fundamentar suas decisões de forma técnica.
Uma das ferramentas que disponibilizam informações gerenciais importantes é a
Margem de Contribuição.
Atkinson et al (2000) mencionam que a Margem de Contribuição unitária (em $) é a
diferença entre o preço unitário e o custo variável unitário. Em relação ao índice da
margem de contribuição, aduzem que é a margem de contribuição expressa como
porcentagem das vendas.
Conforme o CRC-SP (2000) a Margem de Contribuição é o valor com que cada
unidade de um produto fabricado e comercializado contribui para cobrir os custos de
operação (fixos) da empresa. Obtém-se, portanto, a Margem de Contribuição pela dedução
dos custos diretos (ou variáveis) do valor de venda.
Kaplan & Atkinson (1989) salientam que a diferença entre o preço e o custo variável
por unidade é conhecido como a Margem de Contribuição por unidade, e que o resultado
da multiplicação da margem de contribuição unitária pelo número de unidades vendidas é
geralmente denominado como Margem de Contribuição.
Leone (2000) aduz que a Contribuição Marginal é calculada subtraindo-se do valor
de vendas de cada unidade os seus custos variáveis, resultando num valor dedicado à
cobertura dos custos fixos.
ENEGEP 2002
ABEPRO
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A Margem de Contribuição é, segundo Cogan (1999), a diferença entre o preço de
venda e as despesas variáveis referentes às unidades vendidas.
Para calcular a Margem de Contribuição Wernke (2001) propõe o formulário a
seguir:
MERCADORIA/PRODUTO:
LINHA OU GRUPO:
REFERÊNCIA/TIPO/TAMANHO:
FORNECEDOR:
(A) PREÇO DE VENDA UNITÁRIO
(B) CUSTO UNITÁRIO DE COMPRA
( + ) Custo unitário na fatura
( - ) Descontos na fatura (incondicionais)
( + ) Fretes/seguros/outros
( - ) Impostos recuperáveis (ICMS-comércio e ICMS-IPI-indústria)
( + ) Impostos não recuperáveis (IPI-comércio)
(+/-) Outros
(C) DESPESAS VARIÁVEIS DE VENDA (Percentuais incidentes sobre o preço de venda)
(-)ICMS
(-)COFINS
(-)IPI
(-)CSL/IRPJ
(-)PIS
(-) SIMPLES
(-)Comissões s/Vendas
(-)Outros percentuais sobre preço de venda
(D) Mão-de-obra por unidade $
(E = A – B – C - D) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA $
(F) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL (A / E)
Quadro 1 – Formulário para cálculo da Margem de Contribuição
Fonte: Adaptado de Wernke (2001)
1.1 – BENEFÍCIOS DO USO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
O estudo da Margem de Contribuição, na opinião de Padoveze (1994), é elemento
fundamental para decisões de curto prazo. Além disso, o cálculo da Margem de
Contribuição possibilita inúmeras análises objetivando a redução dos custos, bem como
políticas de incremento de quantidade de vendas e redução dos preços unitários de venda
dos produtos ou mercadorias.
Santos (1990) aduz que dentre as vantagens do conhecimento da Margem de
Contribuição (em $ e em percentual) das divisões (ou setores/departamentos comerciais),
linhas de produção (ou linhas de comercialização) e de produtos (ou de mercadorias)
podem ser elencadas as seguintes:
a) ajudam a administração a decidir que produtos ou mercadorias devem merecer maior
esforço de venda ou serem colocados em planos secundários ou simplesmente
tolerados pelos benefícios de vendas que possam trazer a outros produtos;
b) são essenciais para auxiliar os administradores a decidirem se um segmento produtivo
(ou de comercialização) deve ser abandonado ou não;
c) podem ser usadas para avaliar alternativas que se criam com respeito a reduções de
preços, descontos especiais, campanhas publicitárias especiais e uso de prêmios para
aumentar o volume de vendas. As decisões deste tipo são realmente determinadas por
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uma comparação dos custos adicionais visando ao aumento na receita de venda.
Normalmente, quanto maior for o índice de Margem de Contribuição, melhor é a
oportunidade de promover vendas; quanto mais baixo o índice, maior será o aumento
do volume de vendas necessário para recuperar os compromissos de promover vendas
adicionais;
d) a Margem de Contribuição auxilia os gerentes a entenderem a relação entre custos,
volume, preços e lucros, levando a decisões mais sábias sobre preços.
Em face das possibilidades informacionais mencionadas, utilizou-se a Margem de
Contribuição para realizar um estudo acerca da rentabilidade dos produtos comercializados
por uma empresa do setor químico. O tópico seguinte comenta a respeito do estudo de caso
efetuado e respectivas conclusões.
2 – ESTUDO DE CASO
As seções seguintes evidenciam as peculiaridades do estudo de caso realizado,
através da caracterização da empresa e da base de dados utilizada. Posteriormente são
apresentados os relatórios gerenciais elaborados e as informações obtidas da respectiva
análise.
2.1 – A EMPRESA PESQUISADA
O estudo foi efetuado na empresa “Beta” Química do Brasil Ltda. (nome fictício) que
atua na área química, principalmente com produtos flexográficos para impressão em
embalagens flexíveis de plásticos, papel e papelão. A empresa está situada em Criciúma
(sul de S. Catarina), possui capacidade de produção de 500.000 kg/mês e comercializa
cinco linhas de produtos: tintas, solventes, vernizes, pastas e soluções químicas.
2.2 – COLETA DOS DADOS
O relato a seguir refere-se somente à linha de Solventes. Entretanto, a mesma
metodologia foi aplicada nas demais linhas da empresa, com resultados semelhantes em
termos de tipos de informações gerenciais obtidas. Para facilitar a coleta de dados foram
considerados individualmente os solventes que possuem vendas acima de 2.500 kg no
período estudado (setembro de 2001). Adicionalmente, os demais produtos com vendas
inferiores ao limite mencionado foram agrupados sob a denominação “S-outros”.
Os dados coletados para cada produto foram:
a) preço de venda unitário;
b) custo com matérias-primas;
c) custo com embalagens;
d) tributação incidente sobre vendas (ICMS, PIS e COFINS);
e) comissões sobre vendas;
f) custos fixos do setor de solventes; e
g) quantidade vendida no período.
Após a obtenção dos dados necessários foram elaborados relatórios gerenciais para
facilitar a análise e interpretação das informações oriundas, conforme enfocado na
seqüência.
ENEGEP 2002
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2.3 – RELATÓRIOS ELABORADOS
A coleta de dados possibilitou o cálculo para cada produto da margem de
contribuição unitária em R$, da margem de contribuição unitária percentual (%) e da
margem de contribuição total em R$. Tais itens foram dispostos em cinco relatórios
gerenciais denominados:
- Controle da Margem de Contribuição Unitária (anexo 1);
- Controle da Margem de Contribuição por Quantidade Vendida (anexo 2);
- Resumo Comparativo da Margem de Contribuição (anexo 3);
- Controle da Margem de Contribuição da Família Solventes (anexo 4); e
- Controle do Resultado – Setor Solventes (anexo 5).
A elaboração dos relatórios foi simples, bastando a ordenação dos dados
anteriormente coletados. Quanto às informações obtidas dos mesmos, estas são
evidenciados na próxima seção.
2.3.1 – ANÁLISE DOS RELATÓRIOS CONFECCIONADOS
A análise dos relatórios gerenciais confeccionados proporcionou diversas
informações, conforme o tipo de demonstrativo elaborado.
No relatório Controle da Margem de Contribuição Unitária (anexo 1) verifica-se a
Margem de Contribuição em reais (R$) em percentual (%) por tipo de solvente. Esta tabela
tem por finalidade indicar o desempenho dos solventes em termos de rentabilidade.
Destacaram-se como mais rentáveis os solventes S-4283 (com uma MC de 9,78 %), S4280 (com uma MC de 9,75%) e S-4540 (com uma MC de 9,71 %). O solvente menos
rentável encontrado na tabela é o S-2484, apresentando MC de apenas de 6,79 %.
Na análise do demonstrativo Controle da Margem de Contribuição por Quantidade
Vendida (anexo 2) demonstra-se o faturamento mensal de cada solvente e a sua
contribuição marginal para o pagamento dos custos fixos e a geração do lucro. Tal relatório
evidencia que os solventes que mais contribuem para o lucro da empresa são o S-4280
(com MC total de R$ 6.045,66 e com a quantidade vendida de 29.438 Kg) e o S-3450 (com
MC total de R$ 5.681,76 e com a quantidade vendida de 26.228 Kg). O grupo de solvente
“S-Outros” (produtos que possuem venda abaixo de 2.500 Kg) apresenta uma boa
rentabilidade média, atingindo uma MC de 8,28 % e sua contribuição marginal total é de
R$ 2.675,17. Como a empresa não tem fatores limitativos para a fabricação de solventes
em pequenas quantidades, o resultado do grupo de solvente “S-outros” é altamente
favorável à companhia.
O relatório Resumo Comparativo da Margem de Contribuição (anexo 3) tem como
objetivo confrontar as Margens de Contribuição encontradas (unitária em R$, percentual e
contribuição total em R$), classificando os solventes de acordo com a maior rentabilidade
unitária, permitindo assim, a análise global dos solventes e seus respectivos desempenhos.
Os principais pontos a destacar deste relatório são:
• S-4280: é o solvente mais vendido mensalmente com a quantidade de 29.438 Kg e
ocupa o 2º lugar de classificação em margem de contribuição unitária em percentual,
com uma MC de 9,75 %;
• S-3450: é o segundo solvente mais vendido mensalmente com a quantidade de 26.228
Kg e ocupa o 7º lugar de classificação em margem de contribuição unitária em
percentual, com uma MC de 9,29 %; e,
• S-2484: apesar de ser o solvente com a menor margem de contribuição unitária em
percentual, com uma MC de 6,79 %, e ainda ocupar a penúltima posição em
quantidade vendida com 3.060 Kg; consegue um bom desempenho na margem de
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contribuição total em reais com o valor de R$ 1.160,48. Com esse valor, o S-2484
ocupa o 7º lugar em contribuição total em reais.
No relatório Controle da Margem de Contribuição - Família Solventes (anexo 4)
verifica-se qual o volume total de faturamento gerado e a rentabilidade da Família
Solventes. O faturamento alcançado foi de R$ 280.794,58, com um custo variável
(matérias-primas e embalagens) de R$ 188.442,87. O custo variável representa 67,11 % do
faturamento. Deve-se ressaltar que esse percentual é considerável e os gestores devem
estar atentos a esse custo pois os mesmos influenciam diretamente na rentabilidade do
produto. Cabe, então, encetar medidas de redução dos custos variáveis, como a pesquisa de
preços mais competitivos para os materiais diretos, o uso de materiais similares com o
custo mais baixo e outras mudanças de caráter técnico-industrial de desenvolvimento de
produtos. A rentabilidade marginal da Família é de 8,92 %, representando uma
contribuição total de R$ 25.045,25 para pagamentos dos outros custos e para a formação
do lucro da empresa.
Na demonstração intitulada “Controle do Resultado – Setor Solventes” (Anexo 5),
destaca-se a participação dos custos fixos do setor e o resultado alcançado pela empresa.
Com a produção de 110.000 kg/mês de solventes a empresa gastou com os custos fixos
(salários, encargos, depreciação, manutenção etc.) do setor o valor de R$ 11.005,53,
representando 3,92% do faturamento. De acordo com essa realidade o resultado líquido
mensal do setor é de R$ 14.039,72, atingindo um percentual de lucratividade de 5%.
Segundo os gestores da empresa, tal margem de lucro está de acordo com o planejamento
da companhia.
Além das conclusões mencionadas, os gestores podem com tais demonstrativos
simular cenários através da manipulação dos dados pertinentes e avaliar as conseqüências
das alterações propostas nos resultados do setor, auxiliando a tomada de decisão.
Ainda, por intermédio dos relatórios elaborados, são obtidos subsídios informativos
que podem ser empregados para:
a) implementar uma política de vendas para motivar a venda dos produtos mais rentáveis;
b) verificar o impacto na rentabilidade do produto com aumento ou redução de preços dos
materiais diretos;
c) analisar o comportamento da rentabilidade dos produtos com o aumento ou redução do
preço de venda;
d) incentivar o aumento da quantidade a vender dos produtos com boa rentabilidade e de
fácil aceitação, para alavancar a lucratividade;
e) avaliar as conseqüências provocadas pela eliminação de produtos com margens
negativas;
f) avaliar quais produtos terão descontos financeiros ou outras concessões comerciais
para aumentar o volume de vendas;
g) determinar quantidades mínimas para aceitar ou cancelar pedidos; e
h) determinar preço mínimo de venda dos produtos para aceitar pedidos.
A seguir são mencionadas as considerações finais relativas à pesquisa ora
apresentada.
3 - CONCLUSÃO
A grande concorrência de mercado exigiu das empresas que estas busquem
ferramentas de gestão que assegurem a excelência empresarial.
A contabilidade gerencial passou a ser fundamental para o sucesso dos negócios, pois
sua função principal é apresentar informações que auxiliam os gestores a planejar e
controlar as atividades organizacionais, contribuindo assim, para a tomada de decisão.
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A análise e controle dos custos empresariais apontam os pontos fortes e fracos da
gestão e proporcionam bases para ações corretivas quanto ao rumo empresarial. Umas das
principais ferramentas de análise e controle gerencial é a margem de contribuição, que
permite avaliar o desempenho dos produtos e serviços, dentre outras possibilidades.
No estudo de caso realizado na empresa “Beta” Química do Brasil Ltda. através dos
relatórios apresentados verificou-se toda a estrutura de custos da família de produtos
“solventes”, os índices de rentabilidade dos produtos e o resultado financeiro do setor. A
partir dessas informações os gestores examinam a performance do setor, o “mix” dos
produtos vendidos e o impacto dos custos e despesas na rentabilidade dos produtos. Com
essas informações os administradores podem tomar decisões mais eficientes e que venham
contribuir para a maximização do lucro.
Cabe ressaltar que os relatórios gerenciais apresentados podem ser utilizados em
outros setores, segmentos e empresas com as devidas adaptações.
Resta evidente, após a conclusão do estudo ora relatado, que a utilização do conceito
de margem de contribuição merece maior atenção dos acadêmicos, gestores e contadores
devido ao seu grande poder apoio informativo à tomada de decisões quanto ao mix de
produtos ofertados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINSON, A. A.; et al. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000.
COGAN, S. Custos e preços: formação e análise. São Paulo: Atlas, 1999.
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE SÃO PAULO (CRC-SP). Custos:
ferramentas de gestão. São Paulo: Atlas, 2000.
KAPLAN, R. S.; ATKINSON, A. A. Advanced management accounting. New Jersey:
Prentice-Hall, 1989.
LEONE, G. S. G. Custos: planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas 2000.
PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 1994.
SANTOS, J. J. Análise de custos. São Paulo: Atlas, 1990.
WERNKE, R. Gestão de custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2001.
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ABEPRO
6
2,3327
1,5569
1,4800
0,0769
0,5591
0,3966
0,0152
0,0700
0,0774
0,2166
9,29
2,1074
1,3969
1,3200
0,0769
0,5051
0,3583
0,0137
0,0632
0,0700
0,2054
9,75
8,25
3,0788
2,0869
2,0100
0,0769
0,7380
0,5234
0,0200
0,0924
0,1022
0,2539
9,50
2,2200
1,4769
1,4000
0,0769
0,5321
0,3774
0,0144
0,0666
0,0737
0,2110
8,52
2,8395
1,9169
1,8400
0,0769
0,6806
0,4827
0,0185
0,0852
0,0943
0,2420
9,71
2,1215
1,4069
1,3300
0,0769
0,5085
0,3607
0,0138
0,0636
0,0704
0,2061
9,19
2,3890
1,5969
1,5200
0,0769
0,5726
0,4061
0,0155
0,0717
0,0793
0,2194
7,19
4,5571
3,1369
3,0600
0,0769
1,0923
0,7747
0,0296
0,1367
0,1513
0,3279
ENEGEP 2002
PRODUTOS
PREÇO DE VENDA**
CUSTO VARIÁVEL
CUSTO MATÉRIA-PRIMA
EMBALAGEM
DESPESAS VARIÁVEIS
ICMS
PIS
COFINS
COMISSÕES
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
QUANTIDADE VENDIDA (kg)
S-4280
62.037,69
41.121,59
38.857,83
2.263,76
14.870,43
10.546,41
403,24
1.861,13
2.059,65
6.045,66
29.438
S-1540
20.501,23
13.896,15
13.384,09
512,06
4.914,14
3.485,21
133,26
615,04
680,64
1.690,94
6.659
ABEPRO
S-3450
61.180,27
40.833,59
38.816,70
2.016,89
14.664,91
10.400,65
397,67
1.835,41
2.031,18
5.681,76
26.228
S-134
13.053,88
8.684,17
8.232,00
452,17
3.129,02
2.219,16
84,85
391,62
433,39
1.240,69
5.880
S-002
15.106,16
10.197,91
9.788,80
409,11
3.620,95
2.568,05
98,19
453,18
501,52
1.287,31
5.320
S-4540
11.031,79
7.315,88
6.916,00
399,88
2.644,32
1.875,40
71,71
330,95
366,26
1.071,59
5.200
9,59
9,78
2,0933
1,3869
1,3100
0,0769
0,5018
0,3559
0,0136
0,0628
0,0695
0,2047
S-015/6
11.371,60
7.601,24
7.235,20
366,04
2.725,77
1.933,17
73,92
341,15
377,54
1.044,58
4.760
7
2,1778
1,4469
1,3700
0,0769
0,5220
0,3702
0,0142
0,0653
0,0723
0,2089
8,28
S-4283
6.447,49
4.271,65
4.034,80
236,85
1.545,46
1.096,07
41,91
193,42
214,06
630,37
3.080
SOUTROS*
3,0517
2,0676
1,9907
0,0769
0,7315
0,5188
0,0198
0,0916
0,1013
0,2526
S-157
7.491,67
4.977,34
4.712,80
264,54
1.795,75
1.273,58
48,70
224,75
248,72
718,58
3.440
9,45
2,2482
1,4969
1,4200
0,0769
0,5389
0,3822
0,0146
0,0674
0,0746
0,2124
S-100
17.316,94
11.920,22
11.628,00
292,22
4.150,87
2.943,88
112,56
519,51
574,92
1.245,85
3.800
6,79
5,5848
3,8669
3,7900
0,0769
1,3387
0,9494
0,0363
0,1675
0,1854
0,3792
S-157 S-4283 S-2484 S-1141
ANEXO 2 - CONTROLE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR QUANTIDADE VENDIDA
PREÇO DE VENDA**
CUSTO VARIÁVEL
CUSTO MAT.-PRIMA
EMBALAGEM
DESPESAS VARIÁVEIS
ICMS
PIS
COFINS
COMISSÕES
MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO $
MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO %
ANEXO 1 - CONTROLE DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA
PRODUTOS
S-4280 S-3450 S-1540 S-134 S-002 S-4540 S-015/6 S-100
S-2484
17.089,56
11.832,71
11.597,40
235,31
4.096,37
2.905,23
111,08
512,69
567,37
1.160,48
3.060
S-1141
5.845,33
3.891,94
3.692,00
199,94
1.401,13
993,71
37,99
175,36
194,07
552,27
2.600
S-OUTROS*
32.320,98
21.898,47
21.084,00
814,47
7.747,34
5.494,57
210,09
969,63
1.073,06
2.675,17
10.591
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ANEXO 3 - RESUMO COMPARATIVO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
MC - R$/u
MC - %
S-4283
PRODUTOS
QUANT
3.080
0,2047
9,78
630,37
S-4280
29.438
0,2054
9,75
6.045,66
S-4540
5.200
0,2061
9,71
1.071,59
S-157
3.440
0,2089
9,59
718,58
S-134
5.880
0,2110
9,50
1.240,69
S-1141
2.600
0,2124
9,45
552,27
S-3450
26.228
0,2166
9,29
5.681,76
S-015/6
4.760
0,2194
9,19
1.044,58
S-002
5.320
0,2420
8,52
1.287,31
S-1540
6.659
0,2539
8,25
1.690,94
S-100
3.800
0,3279
7,19
1.245,85
S-2484
3.060
0,3792
6,79
1.160,48
10.591
0,2526
8,28
2.675,17
S-OUTROS*
MC - R$/quant
ANEXO 4 - RELATÓRIO DE CONTROLE DA MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO - FAMÍLIA SOLVENTES
PRODUTOS
PREÇO DE VENDA*
CUSTO VARIÁVEL
CUSTO MATÉRIA-PRIMA
EMBALAGEM
DESPESAS VARIÁVEIS
ICMS
R$
%
280.794,58
188.442,87
8.463,25
67.306,46
23,97%
47.735,08
1.825,16
COFINS
8.423,84
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
67,11%
179.979,62
PIS
COMISSÕES
100,00%
9.322,38
25.045,25
8,92%
ANEXO 5 - CONTROLE DO RESULTADO - SETOR SOLVENTES
PRODUTOS
FAMÍLIA SOLVENTES
PREÇO DE VENDA*
280.794,58
CUSTO VARIÁVEL
188.442,87
DESPESAS VARIÁVEIS
67.306,46
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
25.045,25
CUSTOS FIXOS SETOR
11.005,53
RESULTADO DO SETOR
14.039,72
QUANTIDADE VENDIDA (kg)
110.055,25
ENEGEP 2002
ABEPRO
%
100,00%
67,11%
23,97%
8,92%
3,92%
5,00%
8
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ENEGEP2002_TR32_0054 1 ANÁLISE DE