1 MANUAL DE NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS DA FDV Vitória 2001 2 Faculdades Integradas de Vitória - FDV Rua Dr. João Carlos de Souza, 779, Santa Luiza, CEP 29.045-410 Vitória, ES Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação ou qualquer forma de armazenagem de informações sem a autorização dos editores. Equipe técnica Elda Coelho de Azevedo Bussinguer (Coordenadora) Letícia Pedroni (Bibliotecária) Adriana Gomes (Professora) Altiva Corrêa da Silva (Bibliotecária) Editoração Vicente Penedo Sérgio Rocha Pinto Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca das Faculdades Integradas de Vitória - FDV Faculdades Integradas de Vitória - FDV Manual de normalização de trabalhos científicos/ Elda Coelho de Azevedo Bussinguer...[et al.].Vitória : FDV, 2001. 79 p. 1. Normalização - Publicações Científicas. 2. Redação técnica. I. Pedroni, Letícia. II. Gomes, Adriana, III. Silva, Altiva Corrêa da. IV. Título. CDU 001.816 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................7 2 COMO ESTRUTURAR UM TRABALHO CIENTÍFICO ....................................9 2.1 CAPA .............................................................................................................. 10 2.2 FOLHA DE ROSTO ......................................................................................... 10 2.3 FOLHA DE APROVAÇÃO ............................................................................... 11 2.4 DEDICATÓRIA ................................................................................................ 11 2.5 AGRADECIMENTOS ....................................................................................... 11 2.6 EPÍGRAFE ....................................................................................................... 12 2.7 RESUMO E ABSTRACT .................................................................................... 12 2.8 SUMÁRIO ....................................................................................................... 13 2.9 LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES ............................................................... 13 2.10 LISTA DE DE SIGLAS ....................................................................................... 14 2.11 LISTA TABELAS E QUADROS ........................................................................... 14 2.12 TEXTO ............................................................................................................ 14 2.13 REFERÊNCIAS ................................................................................................. 15 2.14 ANEXOS OU APÊNDICES .............................................................................. 15 2.15 GLOSSÁRIO ................................................................................................... 16 3 COMO APRESENTAR GRAFICAMENTE TRABALHOS CIENTÍFICOS ............... 17 4 COMO INSERIR CITAÇÕES EM TRABALHOS CIENTÍFICOS ............................. 20 4.1 DEFINIÇÃO DE CITAÇÃO .............................................................................. 21 4.2 TIPOS DE CITAÇÃO ....................................................................................... 22 4.2.1 Citação Direta, Textual ou Formal ................................................... 22 4.2.2 Citação Indireta, Livre ou Conceptual ............................................. 28 4.2.3 Citação de Citação ........................................................................... 29 4.3 SISTEMAS DE CHAMADA ............................................................................... 31 4.4 REGRAS GERAIS REFERENTES Á INDICAÇÃO DAS FONTES ......................... 32 5 COMO INSERIR NOTAS DE RODAPÉ EM TRABALHOS CIENTÍFICOS ........... 35 5.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA............................................................................. 36 5.2 EXPRESSÕES LATINAS .................................................................................... 37 6 COMO ELABORAR REFERÊNCIAS ....................................................................... 40 6.1 DEFINIÇÃO .................................................................................................... 40 6.2 FORMA DE ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS .............................................. 40 6.3 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................... 41 6.4 ELEMENTOS DE REFERÊNCIA ........................................................................ 41 6.5 FORMAS DE ENTRADAS ................................................................................. 46 6.6 SITUAÇÕES ESPECIAIS .................................................................................. 48 6.7 REFERÊNCIAS JURÍDICAS .............................................................................. 53 6.8 A OBRA CONSIDERADA NO TOPO E EM PARTES ......................................... 55 6.9 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS E OUTROS MEIOS NÃO CONVENCIONAIS ...... 59 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 64 ANEXOS .................................................................................................................. 67 5 APRESENTAÇÃO Muitas razões motivaram a elaboração deste manual. Algumas de ordem prática e acadêmicas, refletem a necessidade de subsidiar professores e alunos em sua tarefa de buscar e produzir conhecimento de uma maneira simples, objetiva e que ao mesmo tempo atendam às exigências que estão estabelecidas nas normas de comunicação científica. Na realidade, se formos procurar em nossas bibliotecas veremos que existe hoje um acervo considerável que poderia suprir em um certo sentido, esta necessidade, eliminando assim as razões expostas como sendo as motivadoras. Entretanto, cabe considerar também a existência de razões de ordem subjetiva. Na medida em que temos um manual, gestado, elaborado no interior da própria instituição, pensado e construído por pessoas que vivem os mesmos problemas acadêmicos que nós, pessoas com as quais nos encontramos no dia-a-dia, com as quais dividimos dúvidas, impressões e certezas, há como que um sentimento de identidade tornando assim mais fácil a assimilação e aceitação do que a princípio nos parece rígido e inflexível na norma. Este manual é, portanto, uma tentativa de tornar mais simples a vida de nossos alunos e professores, apresentando um pequeno arsenal normativo que facilite a elaboração dos trabalhos acadêmicos, das monografias, das pesquisas, dos artigos científicos, das dissertações de Mestrado e teses de Doutorado. Ele poderá ser enriquecido nas próximas edições com suas sugestões e críticas. 7 1 INTRODUÇÃO O homem, por sua própria natureza, é um ser em busca do conhecimento. Do ponto de vista histórico é possível observar que ele sempre se colocou diante da realidade em uma atitude de inquietude e curiosidade. Buscou, através das mais diferentes formas, entender e explicar os acontecimentos e os fenômenos que cercam a vida, procurando, sempre que possível, dominar aquilo que a ele se apresentava. Nessa busca de encontrar soluções para os problemas da existência humana, foi descobrindo formas e caminhos, e desenvolvendo estratégias que lhe pareciam melhores e mais adequadas para o alcance de seus objetivos. A ciência foi, assim, lenta e progressivamente se organizando e, somente a partir do século XVI, se estrutura da maneira como a conhecemos hoje. Na medida em que o conhecimento foi avançando e que o homem percebeu ser indispensável submeter suas idéias e objetivos a um processo de planejamento e sistematização dessa busca, ele foi construindo todo um instrumental próprio e adequado que viesse a facilitar o seu trabalho, reduzindo assim o esforço despendido nesta tarefa. Ele percebeu também que produzir um dado conhecimento só faz sentido na medida em que ele é comunicado a outras pessoas e que era preciso então encontrar formas de fazer estas comunicações de maneira que todos pudessem compreendêla em sua totalidade. Foi percebendo que de nada adiantava chegar a conclusões importantes e produzir um conhecimento fundamental para a ciência se o descrevesse em uma linguagem hermética e inacessível àqueles a quem ele se dirigia. Nesse sentido, foi-se criando uma crítica pautada na idéia de que uma comunicação técnica e científica deve ser feita a partir de uma certa organização, obedecendo a normas e padrões estabelecidos pela comunidade científica, garantindo assim uma melhor socialização do saber produzido. No Brasil, a entidade responsável pelas elaborações destas normas é a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que, através de comitês específicos, emite as NBRs – Normas Brasileiras sobre vários assuntos. Neste Manual, estaremos apresentando algumas destas normas que são necessárias para a elaboração dos trabalhos produzidos nas Faculdades Integradas de Vitória, em seus cursos de Graduação e Pós-Graduação. 9 2 COMO ESTRUTURAR UM TRABALHO CIENTÍFICO O trabalho acadêmico constitui-se, de um modo geral, em exigência feita durante os cursos de graduação no âmbito das disciplinas. Ele pode também constituir-se em uma exigência curricular, como vem sendo feito pelo curso de direito da FDV. O certo é que estes trabalhos representam quase sempre o primeiro contato que os alunos têm com a investigação científica e acabam se tornando uma preparação bastante eficaz no exercício de levantamento da bibliografia e no treinamento da redação científica. Ao definir a estrutura do trabalho, é importante ter em mente que alguns elementos são absolutamente essenciais, não podendo ser excluídos, enquanto outros constituem-se elementos opcionais, podendo ser incluídos ou não, de acordo com o interesse do autor. A estrutura apresentada a seguir é básica para trabalhos científicos, estando de acordo com a NBR 12256/92. Nela, os elementos destacados em negrito representam aqueles que não podem faltar em um trabalho, sendo, portanto, essenciais. Os demais serão incluídos, dependendo, como já dissemos, do interesse do autor, do tipo de trabalho ou das exigências acadêmicas. CAPA FOLHA DE ROSTO FOLHA DE APRESENTAÇÃO DEDICATÓRIA AGRADECIMENTOS EPÍGRAFE LISTA DE TABELAS LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS OU SÍMBOLOS SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO TEXTO DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS OU APÊNDICES GLOSSÁRIO 10 Segundo a NBR 12256/92, os originais de um trabalho devem estruturar-se em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, apresentados conforme a seguir especificados: Elementos pré-textuais: capa, folha de rosto, folha de aprovação, dedicatória, agradecimentos, epígrafe, resumo, sumário, lista de tabelas, lista de ilustrações, lista de abreviaturas, lista de siglas. Com exceção da capa que não é contada, as demais folhas referentes aos elementos pré-textuais são contadas mas não numeradas. Elementos textuais: texto propriamente dito, que pode estar estruturado em partes ou capítulos. Suas folhas devem ser contadas e numeradas. Elementos pós-textuais: referências, anexos e o glossário. São contadas e numeradas. 2.1 CAPA – É uma proteção externa, que deve ser incluída em toda e qualquer publicação, bem como em material de divulgação de trabalhos científicos (Anexo A). Não é permitida a utilização de recursos visuais que objetivem o seu embelezamento, devendo ser evitadas, inclusive, letras de tipos inclinados e de fantasia. É um elemento bastante formal e responsável pela primeira impressão que o leitor terá do trabalho. Deve apresentar o nome do autor, o título do trabalho, subtítulo (se houver), o local e o ano em que o mesmo foi apresentado. 2.2 FOLHA DE ROSTO – É uma folha de grande importância para o trabalho, pois apresenta todos os elementos que são necessários para a sua identificação (Anexo B). Deve conter as seguintes informações: Autor – Deverá ter seu nome completo, localizado no centro da folha a 3cm da borda superior. Título – Deve ser colocado centrado na folha em negrito, utilizando letra um pouco maior do que a que foi usada para o nome do autor. Devem ser evitados títulos muito longos e imprecisos. Caso haja subtítulo, ele deverá ser separado do título por dois pontos (:) e escrito sem o destaque do negrito. 11 Caracterização do Trabalho – Deve estar localizada a cerca de 4 cm abaixo do título com fonte tamanho 10, espaçamento simples e alinhamento a partir do centro da página até a direita. Apresenta as especificações do trabalho, tais como: tipo, curso, instituição e o grau ou título pretendido ou ainda o requisito atendido. Orientador – Deve constar logo abaixo da caracterização do trabalho, seguindo as mesmas orientações gráficas. Local e Data – Localizados a 2 cm da borda inferior e centralizados na página. 2.3 FOLHA DE APROVAÇÃO – De um modo geral, constitui-se em um elemento opcional, sendo, entretanto, obrigatória nos casos de dissertação, tese e monografia (Anexo C). Além do título, do nome do autor e da data de aprovação, ela deverá conter o nome completo dos membros da banca e local apropriado para a assinatura. O nome do orientador deve ser colocado em primeiro lugar, sendo escrito embaixo sua condição de orientador. Algumas instituições permitem que esta folha seja incluída posteriormente à aprovação do trabalho, já com as devidas assinaturas. A inclusão da nota ou do conceito obtido é também uma decisão da instituição responsável. 2.4 DEDICATÓRIA – É um elemento opcional, através do qual o autor procura homenagear alguém ou alguma instituição que tem para ele um valor especial (Anexo D). Pequenos trabalhos acadêmicos que fazem parte do dia-a-dia do aluno não justificam sua inclusão. Deve ser um texto curto e localizado na parte inferior direita da página. 2.5 AGRADECIMENTOS – É um elemento opcional, através do qual o autor tem a oportunidade de manifestar seu reconhecimento àqueles que de alguma forma contribuíram com o trabalho. 12 Estes agradecimentos podem ser dirigidos tanto a pessoas queridas, que deram o suporte afetivo, quanto àqueles que contribuíram intelectualmente com o suporte técnico ou metodológico. Os apoios financeiros e institucionais também devem ser lembrados nesta folha. Podem ser apresentados em forma de texto e, dependendo do número de pessoas incluídas, ocupar toda a página. 2.6 EPÍGRAFE – É também um elemento opcional. Ela se caracteriza pela transcrição de um pensamento significativo que permita uma breve reflexão sobre a temática do trabalho (Anexo E). Alguns autores optam pela inclusão de um pensamento no início de cada capítulo. 2.7 RESUMO – É elemento obrigatório em Monografias, Dissertações de Mestrado e Teses de Doutoramento (Anexo F). Em trabalhos acadêmicos realizados durante o curso de graduação não são necessários. É uma síntese dos pontos mais importantes do texto que foram selecionados pelo autor com o objetivo de propiciar ao leitor uma idéia geral do trabalho, conhecendo seus objetivos, a metodologia que foi utilizada, bem como os resultados e conclusões a que chegou. A utilização de uma linguagem clara, objetiva, em que são evitados os termos e expressões desnecessárias e de difícil compreensão é de fundamental importância. Segundo a NBR 6028/90, o resumo deve ser escrito em um só parágrafo, contendo no máximo 250 palavras. Em Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado é permitido um máximo de 500 palavras, sendo, entretanto, aconselhável textos mais concisos. A inclusão de resumos escritos em outra língua somente é exigida em Dissertações e Teses. Sempre que possível deve-se optar no resumo pelo uso da terceira pessoa do singular. 13 2.8 SUMÁRIO – É um elemento obrigatório e importante que o leitor deve conhecer previamente em relação ao material que pretende ler (Anexo G). Ele deve apresentar a relação dos capítulos e as divisões seqüenciais em que está organizado o trabalho com a página correspondente. Muitas pessoas utilizam indevidamente o termo Índice em substituição a Sumário. Os títulos e subtítulos constantes do corpo do trabalho deverão seguir a mesma ordem e grafia utilizada no Sumário. Alguns cuidados devem ser tomados na apresentação do sumário: l O título deve ser centralizado. Após a apresentação de cada título, subtítulo ou seção, seguir com linha pontilhada até o número da página em que se inicia aquela parte do trabalho. l A numeração das seções deve seguir o sistema de numeração progressiva que objetiva, além de permitir um desenvolvimento claro do texto, facilitar a localização de suas partes. l Por esse sistema, cada divisão recebe um número arábico que indicará sua subordinação no texto. l Exemplo: NUMERAÇÃO 1 1.1 1.2.1 1.2.1.1 TIPO DE LETRA CAIXA ALTA COM NEGRITO CAIXA ALTA SEM NEGRITO CAIXA BAIXA COM NEGRITO CAIXA BAIXA SEM NEGRITO Obs.: Não deve ser colocado qualquer sinal gráfico como ponto ou hífen após o número. 2.9 LISTA DE FIGURAS E ILUSTRAÇÕES – Ela inclui os gráficos, desenhos, mapas, fotografias, esquemas, etc (Anexo H). Caso o trabalho possua vários elementos deste tipo, poderão ser criadas listas 14 específicas para cada um deles: lista de fotografias, de mapas, etc. Devem ser colocadas na mesma ordem em que se encontram no texto, relacionando-as em números arábicos, seguidas do título e da página em que aparecem. 2.10 LISTA DE SIGLAS – Sempre que forem utilizadas abreviaturas, siglas, ou símbolos, de maneira mais freqüente no texto, elas deverão aparecer em folha própria, obedecida a ordem alfabética com o seu respectivo significado e a página onde se localizam (Anexo I). 2.11 LISTA DE TABELAS E QUADROS – Deve ser colocada na mesma ordem em que se localiza no texto, relacionando-a em números arábicos, seguida do título e da página (Anexo J). 2.12 TEXTO – A redação do texto é a parte nobre do trabalho, pois é nele que são apresentadas as idéias, feitas as discussões e desenvolvido o assunto que se está estudando. Deve ser redigido de forma a alcançar os objetivos propostos. Sua confecção é posterior a uma etapa na qual os dados são levantados, selecionados e organizados através de agrupamento de idéias. Decidida previamente a estrutura e a forma como os capítulos serão organizados, deve-se procurar fazer uma seleção inicial das principais idéias a serem destacadas nos textos que foram lidos, definindo assim os trechos que poderão ser objeto de citação. As citações servem para reforçar, esclarecer ou ajudar a explicar suas próprias idéias. Elas não podem se constituir no núcleo central do trabalho, devendo servir apenas de apoio às idéias do autor. O uso excessivo de citações pode comprometer o valor do trabalho e demonstrar falta de conhecimento do autor. O domínio do assunto é um elemento indispensável à elaboração de um texto de qualidade, pois é ele que permite a riqueza e a consistência do trabalho. Sempre que possível devem ser evitadas as palavras de difícil compreensão, as expressões em língua estrangeira e aquelas que demonstrem envolvimento emocional e juízos de valor. Também devem ser evitadas construções de frases na negativa. 15 O texto pode ser dividido de acordo com a natureza do trabalho. Uma monografia pode ser organizada em capítulos temáticos. Deve-se, entretanto, garantir que todo texto contemple pelo menos três partes: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Introdução – Tem por objetivo fornecer uma idéia geral sobre o trabalho ou a pesquisa. Apresenta o problema, a importância de seu estudo, as razões que motivaram sua realização e os objetivos propostos. l Desenvolvimento – É a etapa responsável pela exposição clara do tema, onde as idéias, os pressupostos e os dados são discutidos e analisados com base em uma fundamentação técnica e metodológica. l Conclusão – Apresenta uma síntese final do trabalho, fazendo uma apreciação dos elementos constitutivos da discussão e dos resultados obtidos. l 2.13 REFERÊNCIAS – Listagem de todas as obras que foram mencionadas no trabalho. Devem ser relacionadas em ordem alfabética ou numérica. Sua inclusão no trabalho é obrigatória e normatizada pela NBR 6023/2000. Caso um autor possua mais de uma obra referenciada, o seu nome não deverá ser repetido na listagem de referências. A entrada deverá ser substituída por um traço equivalente a 6 (seis) espaços e ponto. Exemplo: 1 CHIVENI, Eva. O desenvolvimento da cibernética no mundo moderno. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2000. 2 ______. A materialização do pensamento dialético. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 1998. 2.14 ANEXOS OU APÊNDICES – Podem ser incluídos de acordo com o interesse do autor do trabalho e tem como objetivo acrescentar documentos suplementares, necessários à consulta ou que sirvam como comprovação de dados apresentados no texto. 16 É um artifício utilizado sempre que sua inclusão no corpo do trabalho interferir na seqüência lógica das idéias. Nos casos em que a quantidade de folhas destinadas aos Anexos ou Apêndices for incompatível com a manutenção de um único volume para o trabalho, eles deverão se constituir em um volume independente. A referência ao Anexo será feita no corpo do texto, remetendo o leitor ao mesmo. Exemplo: Conforme pode ser verificado no Decreto-Lei n.º 2.485/68 (Anexo A)... 2.15 GLOSSÁRIO – É um elemento opcional, utilizado sempre que o autor desejar ou entender como necessário explicitar a definição de termos que sejam desconhecidos, de uso exclusivo em certas áreas ou de sentido duplo (Anexo K). As palavras devem ser colocadas em ordem alfabética. 17 3 COMO APRESENTAR GRAFICAMENTE TRABALHOS CIENTÍFICOS Todo e qualquer trabalho científico, seja ele uma monografia, dissertação de mestrado, tese de doutorado, relatório de pesquisa ou trabalhos acadêmicos, exige de seu autor algumas horas de dedicação para que possa ser apresentado de forma bonita, agradável à leitura e atendendo a critério de organização e sistematização. Esta organização física e visual obedece a um padrão básico que é seguido em todo o mundo e que no Brasil está regulamentado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A grande dificuldade encontrada por aquele que se propõe a apresentar de forma escrita o resultado de seus estudos tem sido saber exatamente qual estrutura deve ser seguida e qual a forma adequada ao tipo de publicação que está fazendo. Cada tipo de trabalho possui exigências próprias e não há, no âmbito desse manual, proposta de apresentar todas as normas existentes. Nesse sentido, estaremos priorizando aquelas que são mais comumente utilizadas no dia-a-dia da faculdade, como os trabalhos acadêmicos, as monografias e as pesquisas. As Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado também se constituem trabalhos monográficos ou pesquisas e portanto poderão seguir praticamente a mesma estrutura, resguardando-se os diferentes níveis de aprofundamento e algumas páginas específicas que atendem às suas exigências. Assim, a apresentação dos trabalhos científicos está condicionada à NBR 12256/ 92, que orienta quanto ao preparo dos originais e a racionalização do trabalho de editoração. Papel Deve ser utilizada folha de papel branca, modelo A4 (210 x 297 mm) com impressão em tinta preta, em apenas um dos lados da folha. Folhas Não há exigência quanto ao tipo de letra em que deverá ser digitado o trabalho, entretanto parece haver consenso quanto à necessidade de que seja utilizada uma fonte que permita uma fácil leitura do texto. As mais comumente utilizadas são a Times New Romam e a Arial. Quanto ao tamanho da letra é recomendado: 18 fonte 12 (doze) para digitação do texto; l fonte 10 (dez) para digitação de citações diretas, que estejam destacadas do texto por conterem mais de 3 linhas e para notas de rodapé; l fonte 16 (dezesseis) para a digitação de títulos. l Margens Utiliza-se 3 cm nas margens esquerda e superior, e 2 cm nas margens direita e inferior. Espaçamento A digitação do texto deve ser feita com espaço um e meio (1,5). Na digitação das citações diretas destacadas do texto, das notas de rodapé, além das referências e do resumo, deverá ser usado o espaço simples (1) Parágrafo Não há obrigatoriedade quanto a esse item. Preferencialmente devem ser eliminados os espaços de recuo, iniciando-se o parágrafo na margem esquerda do texto. Neste caso, deverá ser dado um espaço maior entre os parágrafos, o que garante um visual mais leve ao texto, tornando sua leitura mais agradável. Caso se opte pela utilização do parágrafo tradicional, o mesmo deverá iniciar-se a seis (6) toques da margem esquerda, não havendo modificação no espaçamento entre os parágrafos. Paginação Deve ser colocada em destaque no canto superior direito da página, guardando-se uma distância de dois (2) cm da borda superior do papel. Ela é feita com algarismos arábicos, não devendo ser acompanhada de qualquer sinal de pontuação. Com exceção da capa, todas as demais folhas são contadas, apesar de só começarem a aparecer graficamente a partir da primeira folha do texto. Encadernação O tipo de encadernação a ser utilizado depende da natureza do trabalho que está sendo elaborado. Os trabalhos acadêmicos em geral devem ser encadernados com espiral, sendo a capa transparente sem qualquer tipo de tonalidade permitindo que os elementos gráficos constantes da capa estejam visíveis. A encadernação com capa dura, lombada quadrada e textos escritos em dourado, deve ser reservada às monografias, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Os trabalhos acadêmicos, após submetidos às devidas correções com indicação para constarem do acervo da biblioteca, também deverão receber este tipo de encadernação. 19 Titulação A definição dos títulos e subtítulos de um trabalho científico, seja ele de que natureza for, deve se constituir objeto de preocupação tanto do aluno que prepara o trabalho quanto de seu orientador. É comum observar-se sumários que nada mais são do que reproduções de livros e outros materiais já publicados. A escolha de um título ou subtítulos para os capítulos ou seções deve observar sua finalidade. Além de servir para a organização dos assuntos, eles também servem para motivar os leitores, despertando o seu interesse pelo trabalho. Os títulos devem ser escritos com clareza e objetividade. Títulos longos dificultam a organização do sumário e a apresentação gráfica dos capítulos. A numeração das partes do texto deve seguir as orientações da NBR 6024/89, que estabelece a numeração progressiva. É necessário estar atento quanto à necessidade de evitar subdivisão excessiva do texto, o que deve ocorrer até no máximo cinco vezes. Os capítulos devem necessariamente ser iniciados em uma nova folha (no início da página). A divisão em capítulos e/ou seções deve ser feita utilizando-se números arábicos e letras, quando houver necessidade de subdividir uma seção em alíneas. Exemplo: 1 CRIMES CONTRA A PESSOA 1.1 CRIMES CONTRA A VIDA 1.1.1 Homicídio a) homicídio culposo; - por inobservância de regra técnica de profissão b) homicídio doloso; e c) homicídio privilegiado. O exemplo anterior permite observar o que pode ser usado para destacar estas subdivisões (negrito e caixa alta), obedecendo-se a uma gradação que permita ao leitor perceber a forma de organização utilizada pelo autor. A subdivisão de seções em alíneas poderá ser realizada desde que observadas as seguintes orientações: a alínea aparecerá graficamente representada por letras minúsculas, em ordem alfabética, seguidas de parêntese. Ex: a); l no texto, a frase que precede a subdivisão em alíneas deverá ser encerrada com o sinal de dois pontos (:). l 20 4 COMO INSERIR CITAÇÕES EM TRABALHOS CIENTÍFICOS Uma das maiores dificuldades encontradas por aqueles que elaboram textos científicos é fazer a utilização correta das citações. Muito freqüentemente encontramos erros graves quando da sua aplicação na construção dos textos, o que pode comprometer inclusive a qualidade e a seriedade do trabalho. Ao redigir um trabalho, é necessário, portanto, estar atento a algumas questões relativas à utilização das citações, especialmente quanto a duas situações que devem ser rigorosamente evitadas: 1) A utilização indiscriminada de citações pode tornar o trabalho uma mera compilação das idéias de outros autores. É comum encontrarmos livros, monografias e pesquisas com páginas e mais páginas onde não há um parágrafo escrito pelo próprio autor. 2) A utilização das idéias ou trechos escritos por outros autores sem a devida citação da fonte é falta grave e constitui crime. O direito do autor deve ser resguardado sempre e não haveria sentido a elaboração de trabalhos científicos que se constituíssem de meras cópias. Estes dois destaques têm como objetivo alertar para a questão da ética que envolve a produção de textos científicos. Os professores-orientadores de Trabalhos Acadêmicos, Monografias, Dissertações, Teses, Pesquisas e Artigos Científicos, devem ficar atentos, não apenas orientando para que seja evitada essa prática, mas no sentido de fazer um acompanhamento rigoroso dos textos produzidos por seus alunos. O orientador é co-responsável pelo trabalho e não deve negligenciar da discussão das idéias. O redirecionamento temático deve ser solicitado quando houver dúvidas sobre o real envolvimento do aluno ou suspeita da utilização indevida de trabalhos produzidos por outros autores. 21 4.1 DEFINIÇÃO DE CITAÇÃO Citação é a utilização no texto de idéias, informações e trechos retirados de outras fontes que foram consultadas e que serviram de base para a elaboração do trabalho. Elas têm como objetivo principal enriquecer o texto que está sendo elaborado, seja trazendo ao mesmo uma informação, seja servindo para ajudar na fundamentação e argumentação de uma idéia que está sendo apresentada. As citações podem ser obtidas de fontes das mais diversas naturezas, sejam elas escritas ou orais. Como por exemplo: livros, artigos científicos, palestras, conferências, entrevistas e muitas outras, não havendo qualquer impedimento à utilização dos canais informais, como debates por exemplo. Ao se redigir um texto científico em que haja a necessidade de se fazer uso de citações, o autor precisa estar atento à observância da NBR 10520, que trata da apresentação de citações em documentos e à Lei n.º 5988, de 14/12/72, que regulamenta os direitos autorais. Cuidados necessários à correta utilização das citações: 1) Evitar o uso de fontes que não possam ser corretamente referenciadas. 2) Uma atenção especial deve ser dedicada à utilização de apostilas e outros materiais didáticos. De um modo geral, eles são produzidos com finalidade acadêmica, não obedecendo rigorosamente às regras básicas relativas ao direito de autoria. Na maioria das vezes, as apostilas apenas trazem um resumo do que está escrito em uma obra original. 3) Informações que são do domínio público não necessitam ser referenciadas, como por exemplo os ditados populares. 4) A utilização de fontes que não possuam a necessária credibilidade junto à comunidade científica deverá ser evitada, especialmente quando o objetivo da citação for dar sustentação ou reforçar uma idéia que está sendo discutida. 22 4.2 TIPOS DE CITAÇÃO l l l Citação direta, textual ou formal Citação indireta, livre, paráfrase ou conceptual Citação de citação. 4.2.1 Citação Direta, Textual ou Formal Caracteriza-se pela transcrição fiel de palavras ou trechos de textos de outros autores retirados das diversas fontes. É necessário observar não apenas a fidelidade ao pensamento do autor que está sendo citado, mas também a todos os outros elementos do texto, tais como: ortografia e pontuação, garantindo integralmente a redação por ele feita. Este rigor na citação direta deve ser tão intenso que, mesmo havendo erros no trecho citado, você não poderá corrigí-los. Com relação à utilização de fontes cujo idioma não seja o português, deve-se estar atento à necessidade de tradução (Ver posteriormente). Além da transcrição de trechos escritos por outros autores, são também considerados como citações diretas: leis, decretos, regulamentos e outros. Algumas normas relativas à citação direta 1) Citações com até três linhas Também denominadas de citações curtas, devem ser introduzidas no próprio parágrafo, dando continuidade ao texto. Deve-se manter o mesmo tipo e tamanho de letra, ficando a citação entre aspas. Exemplo: Neste sentido “...a possibilidade de formação de litisconsórcio não é livre, isto é, não está a mercê das pessoas que pretendam utilizá-lo.“ (SANTOS, 1999, p. 2). 23 É necessário observar, no exemplo anterior, a exata localização das aspas, tendo em vista que elas servem para delimitar a citação. Caso a citação já contenha palavras ou trechos entre aspas, deve-se manter a orientação anterior e transformar as aspas já existentes, em aspas simples ou apóstrofos. Exemplo: “A controvérsia se fixa no exame da ‘natureza jurídica da nulidade’, qualquer que seja sua modalidade.” (SOARES, 2000, p. 18). 2) Citações com mais de três linhas Sempre que uma citação tiver mais de 3 linhas ela deverá ser destacada do texto, aparecendo em parágrafo distinto, especialmente formatado para ela. Para iniciar a citação, é necessário dar um espaçamento do parágrafo anterior correspondente a uma linha em branco. O mesmo espaço deverá ser dado entre a citação e o parágrafo posterior. Além de ficar destacada do texto pelo espaço, a citação deverá: - ser digitada com um recuo da margem esquerda correspondente a aproximadamente 4 cm da margem esquerda, mantendo-se o alinhamento da margem direita; - manter o mesmo tipo da letra, porém a fonte deverá ser reduzida para tamanho 10; - ter o espaçamento simples e não 1,5; - não usar aspas. Exemplo: Com relação aos conflitos existentes entre os direitos do locatário relativos à renovação da locação e os do locador, referentes ao uso pleno do seu bem, cabe destacar que ...a renovação compulsória do contrato de locação empresarial, com efeito, só terá validade se for compatível com o exercício do direito de propriedade pelo locador. (COSTA, 1998, p. 117). Por essa razão é que se admite a exceção da retomada na ação renovatória. Em casos de citações muito longas, é recomendado dividí-la em duas partes e inserir algum comentário entre as mesmas. 24 3) Citações onde se deseja omitir palavras ou expressões desnecessárias Quando a palavra ou expressão que se deseja omitir estiver no início ou no final da transcrição, deve-se utilizar reticências. Exemplo: “A administração de estoques não se preocupa somente com o fluxo diário entre vendas e compras, mas com a relação lógica entre cada integrante deste fluxo, ...” (DIAS, 1993, p. 45). - Quando a palavra ou expressão que se deseja omitir estiver no meio do texto a ser citado deve-se utilizar reticências entre colchetes [...], no lugar do texto que for excluído da citação. Exemplo: “O estado civil da pessoa regula-se por normas de ordem pública, [...] daí a sua indivisibilidade, indisponibilidade e imprescritibilidade.” (DINIZ, 1999, p. 131). Atenção - as omissões realizadas não poderão descaracterizar a idéia original do autor citado ou tornar o texto incompleto. 4) Citações onde se deseja fazer acréscimos, explicações ou comentários Estas inclusões poderão ser feitas na citação sempre que se julgar necessário, como forma de permitir uma melhor compreensão do texto. Devem ser colocadas entre colchetes. Exemplo: “Enfim, o governo geral divide-se em governos regionais, e estes em várias capitanias gerais [sendo um subordinado ao outro], que por sua vez pouco a pouco tentam se libertar.” (SILVA, 1999, p. 73). 25 5) Citações onde seja necessário enfatizar uma palavra ou idéia A colocação de um ponto de exclamação entre colchetes [!], logo após a parte que se quer destacar, serve para indicar o espanto daquele que faz a citação, seja devido a um sentimento de admiração ou de perplexidade. Exemplo: “Com relação a prova testemunhal é conhecida entre os operadores do direito a expressão de que ela é a prostituta das provas [!] possuindo assim pouco valor na tomada de decisão.” (CASTRO, 1999, p. 45). 6) Citações em que se deseje dar destaque a partes do texto Ao fazer uma citação, o autor poderá necessitar dar destaque a alguma palavra ou trecho transcritos, como forma de reforçar uma idéia. Talvez tenha como objetivo comentar posteriormente algo na citação e gostaria de destacá-la. Deve-se usar as expressões grifo nosso ou sem grifo no original, colocadas sempre entre colchetes [grifo nosso]. Exemplo: “Qualquer outro objetivo visado pelo legislador ordinário que importe descaractarização do IPI ou ICMS, como impostos seletivos viola esta diretriz constitucional obrigatória.” (CARRAZA, 1999, p. 72, grifo nosso). 7) Citações que contenham expressões estranhas, incoerências e incorreções Estas citações devem ser transcritas exatamente conforme constam no original. O autor do trabalho não poderá corrigí-las, devendo manter-se fiel à forma, ortografia, pontuação e também à redação, mesmo em presença de erros. Deverá, entretanto, incluir a expressão “sic“ entre colchetes [sic], logo após a incorreção. Esta expressão significa que estava “assim mesmo“ no texto original. Exemplo: “Diante da ilegalidade da medida administrativa tomada, contra seus associados o sindicato dos metalúrgicos impetrou mandato [sic] de segurança coletiva.” (COSTA, 1998, p. 10). 26 8) Citações retiradas de fontes não habituais e canais informais A menção de trechos obtidos a partir de anotações de conferências, palestras, mesas redondas, entrevistas, debates, anotações em sala de aula, correspondências pessoais e outros deve ser feita apenas em situações de grande relevância. Nestes casos, deve-se dar preferência às informações que sejam possíveis de serem comprovadas através de fitas cassetes, filmes, textos escritos distribuídos com o conteúdo da palestra ou apostilas. Caso a informação utilizada seja obtida apenas de comunicação oral, é necessário incluir logo após a sua menção no texto, a expressão informação verbal entre parênteses. Exemplo: Em palestra proferida em 31 de maio de 1997, Castro Lima afirmou ser a liberdade o maior bem desejado pelos homens (informação verbal). 9) Citações de trabalhos que ainda não foram publicados ou que se encontram em fase de elaboração Deve-se informar a situação em que se encontra o trabalho, utilizando-se entre parênteses as expressões “no prelo“ quando o trabalho estiver pronto, aguardando apenas a publicação, e “em fase de elaboração“ quando ainda não concluído. Exemplo: Segundo José Augusto Barros em sua obra “O direito da vida“ com lançamento previsto para setembro de 2001 (em fase de elaboração).... Ao fazer o referenciamento desta obra, mesmo não possuindo todos os dados necessários, você deverá incluir aqueles que estejam disponíveis, como por exemplo: BARROS, J. A. O direito à vida [2001 ?] (em fase de elaboração). 27 10) Citações de informações extraídas das redes de comunicação eletrônica É cada vez mais freqüente a utilização das redes de comunicação eletrônica como fonte de informação de trabalhos científicos. Ao fazer uso delas, é necessário, entretanto, estar atento a que essa não seja sua principal fonte de informação. As citações originadas dessas fontes devem ser usadas com cautela, tendo em vista seu caráter muitas vezes temporário e a dificuldade de avaliar sua credibilidade. Essas citações devem ser incluídas na lista de referências e conter todos os dados necessários a sua identificação. Exemplo: Referindo-se à questão da ética no direito, Azevedo (2000) afirma que: “Temos a considerar que, ao estruturar-se como um juízo do dever, a norma ética passa a apontar um caminho e um comportamento.” AZEVEDO, E. C. Ética no Direito. Disponível em: <http://www.azevedo.com>. Acesso em: 30 maio 2000. Caso você não possua o nome do autor mas apenas o título da obra. Exemplo: “O direito é uma ciência que busca a justiça e o bem comum e que permite aos seus operadores vivenciar os maiores conflitos que um homem pode conhecer.” (Direito à Vida). DIREITO à vida . Disponível em: <http://www.direitoavida.com.br>. Acesso em 20 abr. 2000. 11) Citações em língua estrangeira Podem ser feitas de duas formas, ficando a critério do autor decidir-se por uma delas. Caso a citação seja feita no idioma original, a tradução feita pelo autor deve ser incluída em nota de rodapé. l Caso o autor do trabalho opte por traduzir o texto que deseja citar, ele deverá utilizar a expressão “tradução nossa“ ou “traduzido por“ logo após a citação. l 28 Exemplo: “Com relação aos bens industriais que se enquadram na categoria de bens patenteáveis, podemos dizer que são dois: a invenção e o modelo de utilidade.” (Tradução nossa). As expressões latinas que são utilizadas com mais freqüência nos textos jurídicos e reconhecidas por todos, não exigem tradução. l Exemplo: “Embora pertença ao Estado o jus puniendi, não é este discricionário, mas autolimitado pelo princípio do nullem crimem, nulla poena sine lege.” (MIRABETE, 2000, p. 41). 12) Citações da Bíblia As citações extraídas da Bíblia são feitas através da indicação do livro, do número do capítulo e do número do versículo em algarismos arábicos. Após o nome do livro utiliza-se vírgula e após o número do capítulo dois pontos. Caso o autor do trabalho faça uma citação que esteja no livro de Romanos, capítulo 5, do versículo 16 até o versículo 17, ele deverá usar um hífen para separar o versículo inicial do versículo final. Exemplo: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego, visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.” (ROMANOS, 5:16-17). 4.2.2 Citação indireta, livre ou conceptual Caracteriza-se por uma síntese realizada pelo autor na qual ele interpreta, utilizando suas próprias palavras, o pensamento e as idéias do outro autor, a partir do texto escolhido para ser citado. A grande dificuldade encontrada na citação indireta é a fidelidade às idéias contidas no trecho citado. Muitos autores, ao interpretarem, acabam inserindo idéias próprias no texto, o que compromete o sentido e o objetivo desse tipo de citação. A citação indireta permite ao autor do trabalho um importante exercício de reflexão, interpretação e síntese. Ela também torna possível a citação de trechos mais longos que devem ser evitados nas citações diretas. 29 Atenção – É preferível fazer uma citação indireta a uma citação direta muito longa. Diferentemente da citação direta, aqui não existe a necessidade da colocação do texto entre aspas. Deve-se continuar o texto com a mesma fonte que vinha sendo utilizada, qual seja, o mesmo tipo e tamanho da letra. Algumas pessoas que estão se iniciando na realização de trabalhos científicos imaginam que, devido ao fato de estarem utilizando-se de seu próprio vocabulário e capacidade interpretativa na elaboração do texto, não necessitam citar a fonte. Atenção - A interpretação e/ou utilização das idéias de um autor sem o devido referenciamento da fonte é PLÁGIO. A citação indireta pode ser de dois tipos: Paráfrase – é utilizada para sintetizar as idéias de outro autor, contidas em trechos não muito longos. Condensação – diferencia-se da Paráfrase apenas pelo fato de que é utilizada na síntese de textos mais longos, sendo aceito inclusive que sejam sintetizados capítulos inteiros de uma obra. Deve-se estar atento, sempre, à fidelidade às idéias do autor. Exemplo: Referindo-se às diferenças existentes entre Nome Empresarial e Marca, Coelho (1998, p. 175) lembra que os efeitos do registro de uma marca são de abrangência nacional, enquanto que os efeitos do registro de um nome na Junta Comercial estão restritos aos limites do Estado. 4.2.3 Citação de Citação Caracteriza-se pela citação de um texto ao qual não se teve acesso através da fonte original, mas sim através da citação feita por um outro autor. 30 Ela é contra-indicada sempre que a obra citada possa ser facilmente encontrada nas bibliotecas, livrarias ou arquivos. Sua utilização deve restringir-se aos casos em que o documento original esteja inacessível para consulta. O uso freqüente da citação de citação pode denotar a falta de dedicação do autor ao trabalho e à etapa do levantamento bibliográfico. São mais comumente utilizadas nos casos de obras raras e de documentos de natureza histórica. A restrição ao uso nos demais casos deve-se ao fato de que a sobreposição de interpretações pode gerar incoerências e incorreções. Atenção - A obra a ser incluída na lista de Referências é aquela que foi efetivamente consultada. Exemplo: Para Beling, citado por Diniz (1999, p. 3) “Todo conhecimento jurídico necessita do conceito de direito.” Ao fazer uma citação de citação, deve-se seguir a seguinte ordem: 1o Sobrenome do autor que não foi consultado. 2o Expressão “citado por“ ou “apud“. 3o Sobrenome do autor que foi consultado, mais a data e a página da publicação onde está contida a informação. Exemplo: Rodrigues, citado por Reale (1998, p. 34) Rodrigues apud Reale (1998, p. 34) Caso se esteja utilizando o sistema de notas de rodapé, ela deverá trazer os dados do documento original. 31 4.3 SISTEMAS DE CHAMADA Os sistemas de chamada representam as formas que podem ser utilizadas pelo autor do trabalho para fazer a indicação da fonte da qual foi retirada a citação. Esses sistemas irão facilitar a localização da obra consultada, cuja referência deve estar corretamente feita nas últimas páginas do trabalho, na listagem denominada REFERÊNCIAS. Duas são as formas de fazer a indicação da fonte: 1) Pelo autor – SISTEMA ALFABÉTICO 2) Por número – SISTEMA NUMÉRICO O autor deverá decidir previamente qual dos dois sitemas irá utilizar. Após a tomada de decisão ele deverá manter a mesma regra até o final do trabalho, não sendo permitido intercalar os dois sistemas. 1) Pelo autor – Sistema Alfabético – também chamado de Sistema Autor-Data, tendo em vista citar-se primeiramente o sobrenome do autor, a seguir a data, vírgula e a página da qual foi retirado o trecho citado. Havendo interesse em destacar o nome do autor, ele poderá preceder o sobrenome, sendo colocado de forma abreviada ou por extenso. A expressão autor pode designar também a instituição responsável pela obra. Duas observações devem ser feitas quanto ao sistema de chamada: a) Sempre que o sobrenome do autor fizer parte da frase, somente deverão ser colocados entre parênteses o ano e a página. Exemplo: Segundo opinião defendida por Azevedo (1997, p. 21), “...a questão da globalização...”. b) Sempre que o sobrenome do autor não fizer parte da frase e vier no final da citação, todos os dados deverão vir dentro dos parenteses. 32 Exemplo: “A crise do Estado moderno está intimamente ligada à crise das ciências.” (BUZZI, 1991, p. 113). 2) Por número – Sistema Numérico - por esse sistema, a indicação da fonte é feita em nota de rodapé, no final do artigo ou no final de cada capítulo. Muitas pessoas pensam que, ao utilizar este tipo de sistema, estão desobrigadas da apresentação da lista de referências ao final do trabalho, o que não corresponde à realidade. No sistema numérico, as citações devem obedecer a uma numeração contínua para todo o trabalho. Devem ser utilizados os números arábicos. Caso o autor prefira, poderá recomeçar a numeração a cada capítulo mas deverá manter as referências correspondentes às citações ao final do capítulo ou agrupadas, por capítulo, ao final do trabalho. Os números arábicos são indicados entre parênteses, colchetes ou colocados em número alto, um pouco acima da linha do texto com fonte reduzida, sendo esta a forma mais comumente aceita e que deverá ser usada nos trabalhos internos da FDV. Exemplo: No texto: Segundo Severiano “...a luta pela justiça deve ser ...“ 7 Segundo Severiano “...a luta pela justiça deve ser ...“ (7) Segundo Severiano “...a luta pela justiça deve ser ...“ [7] Ao elaborar a lista de referências, ao final do trabalho, o autor deverá seguir a mesma ordem numérica utilizada na chamada do texto, não podendo fazer uso da ordem alfabética. 4.4 REGRAS GERAIS REFERENTES À INDICAÇÃO DAS FONTES 1) Citações em caso da existência de apenas um autor Escreve-se o sobrenome do autor com letras minúsculas no texto, seguido do ano e número da página, sendo esta a forma mais comumente utilizada. 33 Exemplo: Segundo Gomes (1998, p. 17) “A revogação é o gênero que contém duas espécies: a ab-rogação e a derrogação.” Alguns autores preferem utilizar o sobrenome precedido do nome, seja na forma abreviada, seja por extenso, o que, apesar de não ser o mais adequado, não está incorreto. Exemplo: J. Gomes (1998, p. 17)... ou Evaldo José Gomes (1998, p. 17)... A utilização do nome completo do autor, mesmo não se constituindo um erro, pode tornar-se inconveniente, especialmente nos casos onde houver vários outros autores. 2) Citação em caso da existência de dois autores A regra é a mesma da citação onde há apenas um autor, acrescentando-se o símbolo & seguido do sobrenome do segundo autor. Exemplo: Bastos & Pereira (1999, p. 13)... ou (BASTOS & PEREIRA, 1999, p. 13)... 3) Citação em caso de obras com mais de dois autores Nesses casos, a forma mais comumente utilizada é a indicação do sobrenome do primeiro autor, colocando-se a seguir a expressão et al., que em latim significa e outros. Exemplo: Carvalho et al. (1997, p. 73) destacam que... 34 Obs.: Em caso de obras que possuam três autores, poderá também ser utilizada a seguinte forma: cita-se o sobrenome do primeiro autor seguido de vírgula e o sobrenome do segundo autor seguido de “e” mais o sobrenome do terceiro autor. Exemplo: Segundo Bastos, Carvalho e Pereira (1998, p. 17)... 4) Citação em caso de existirem vários documentos de um mesmo autor Deve-se fazer a diferenciação dos documentos pelo ano de publicação, em ordem crescente. Exemplo: Soares (1976, 1995, 2000) Castro & Pereira (1998, 2000). Obs.: No caso de um mesmo autor possuir documentos que tenham sido publicados no mesmo ano, a diferenciação deverá ser feita pela inclusão das letras “a”, “b”, etc., após o ano. Exemplo: Carvalho (1978a, p. 38) Carvalho (1978b, p. 97) Castro Filho et al. (2000a, p.50) Castro Filho et al. (2000b, p. 74) Segundo posição adotada pela OAB (1997a, 1998b, 2000c)... 35 5 COMO INSERIR NOTAS DE RODAPÉ EM TRABALHOS CIENTÍFICOS As notas de rodapé são uma estratégia utilizada para evitar que o texto que está sendo redigido fique tão carregado de explicações e/ou dados referentes à fonte consultada que acabe por perder o sentido, tornando-se um texto longo e às vezes pouco objetivo. Elas servem para que o autor possa esclarecer melhor certas idéias sem, contudo, perder-se em detalhes ou interromper a seqüência lógica de um pensamento. Elas podem ser de 2 tipos: 1) Notas bibliográficas ou de referências São utilizadas para indicar as fontes que foram consultadas, possibilitando ao leitor localizá-las. Devem conter os elementos básicos de uma referência: autor, título, local, editora e data. 2) Notas explicativas ou de conteúdo Servem para esclarecer ou trazer alguma informação suplementar ao texto. São utilizadas também para apresentar a versão original de citações traduzidas no texto. Apesar de serem um importante instrumento de apoio na redação de textos científicos, as notas de rodapé são, com freqüência, utilizadas de forma indevida. Elas devem ser breves e objetivas, devendo ser evitadas longas e detalhadas explicações. Muitos autores comprometem seus trabalhos com notas de rodapé extremamente longas e que chegam muitas vezes a competir em tamanho com o próprio texto. A nota de rodapé deverá aparecer através de chamada numérica, podendo apresentar-se graficamente de três formas: Localizada sobrescrita à frase com algarismo arábico em fonte reduzida (sugerimos sua utilização). l Exemplo: Segundo Ribeiro “...os efeitos jurídicos...” 15 36 Localizada logo após a frase com algarismo arábico no mesmo tamanho da fonte colocado entre parenteses. l Exemplo: Segundo Ribeiro “...os efeitos jurídicos...” (15) Localizada logo após a frase com algarismo arábico no mesmo tamanho da fonte colocado entre colchetes. l Exemplo: Segundo Ribeiro “...os efeitos jurídicos...” [15] A utilização correta das notas de rodapé deve obedecer a algumas orientações básicas quanto a: 5.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA - a nota de rodapé deverá ser incluída na mesma página onde for colocada a chamada numérica; - é separada do texto por um travessão _____ de aproximadamente 03 cm, a partir da margem esquerda; - utiliza-se o mesmo tipo de letra do texto com fonte tamanho 10, espaço simples; - somente a primeira vez em que uma obra for citada, a nota de rodapé deverá trazer a referência completa (autor, título, local, editora, data da publicação, número de páginas); - todas as vezes em que, posteriormente, a mesma obra for citada poderão ser incluídos apenas o sobrenome do autor, data da publicação e páginas; - caso seja necessário citar uma obra que é mais conhecida pelo título ou cujo autor seja desconhecido, a indicação será feita pela primeira palavra do título, seguida de reticências, data da publicação e página. 37 Apresentação Gráfica das Notas Bibliográficas ou de Referência: Exemplo: Segundo Costa1 e Peres2... ____________________ 1 COSTA, J. A nova lei de proteção às testemunhas. Rio de Janeiro: Tigre, 1999, p. 31. 2 PERES, A. O código civil hoje. 3. ed. São Paulo: Solano, 2000, p. 199. Apresentação Gráfica de Notas Explicativas ou de Conteúdo: Exemplo: A natureza do homicídio1 é também explicada mediante... _____________________ 1 O homicídio pode ser caracterizado pela conduta... 5.2 EXPRESSÕES LATINAS São utilizadas com bastante freqüência nos livros e textos científicos, apesar de não terem o seu uso recomendado. De um modo geral, dificultam a leitura, tornando o texto incompreensível a um leitor menos atento. É recomendado que sejam utilizadas apenas em nota de rodapé e em casos em que seja necessário evitar repetições de fontes que já foram citadas anteriormente. Mesmo nesses casos é recomendado restringir o seu uso apenas a situações especiais, devendo o autor preferencialmente bibliografar. Expressões latinas mais comumente utilizadas: Ibidem ou Ibid – são utilizadas quando a citação feita faz parte da mesma obra do autor já referenciado, apenas em paginação diferente. Só poderão ser utilizadas quando a citação for feita logo após a primeira. l 38 Exemplo: _____________________ 1 CARVALHO, Lucas M. O fim do comunismo na Rússia. 4. ed. São Paulo: Matrix, 1993, p. 35-43. 2 Ibid, p. 57. Idem ou Id – são utilizadas quando o autor é o mesmo da citação anterior e a obra é diferente. l Exemplo: _____________________ 1 CARVALHO, Lucas M. O fim do comunismo na Rússia. 4. ed. São Paulo: Matrix, 1993, p. 62-71. 2 Idem. O renascimento em debate. 3. ed. Rio de Janeiro: Luar, 1989, p. 41. Op. Cit – é utilizada quando o autor apresenta uma referência a uma obra citada anteriormente. Deve ser incluída logo após o nome do autor, seguida da página e do número da nota na qual o autor foi citado anteriormente. Sua utilização deverá ocorrer quando a referência vier na mesma página e havendo outras notas intercaladas. l Exemplo: _____________________ 1 CARVALHO, Lucas M. O renascimento em debate. Rio de Janeiro: Luar, 1989, p. 55-62. 2 CARVALHO, Lucas M. Op. Cit, p. 71. Apud – é uma das expressões latinas mais freqüentemente utilizadas. Refere-se a uma citação de segunda mão, ou seja, é utilizada quando a citação está sendo retirada da obra de um outro autor que a utilizou como citação direta. l Exemplo: PINTO, Getúlio apud FIGUEROA A. Cesar. A determinação do jurista em busca da verdade. 4. ed. Rio de Janeiro: Solar, 1999. 213 p. 39 Cf. – é uma abreviatura utilizada sempre que se quer remeter o leitor à necessidade de consultar outros trabalhos, outros autores ou até mesmo nota do próprio autor do trabalho incluída em outro local. l Exemplo: ______________________ O exercício da democracia é algo que deveria incentivar a sociedade (Cf. ALMEIDA, 1997)... Sic – é uma expressão utilizada sempre que se deseja demonstrar ao leitor que, o que está ali descrito estava assim mesmo no original, ou seja, caso haja algum erro ele já estava dessa forma no original. l Exemplo: _____________________ “A determinação do ser humano será sempre a de lutar pela sua liberdade [sic]... (ALMEIDA, 1997, p. 18). Em síntese, estas expressões significam: l Ibidem ou Ibid = na mesma obra l Idem ou Id = do mesmo autor l Op. Cit = obra citada l Apud = citado por (obra citada de acordo com) l Cf = confira (confronte) l Sic = estava assim mesmo no original 40 6 COMO ELABORAR REFERÊNCIAS 6.1 DEFINIÇÃO Segundo a NBR 6.023/ 2000, Referência é o “conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual.” Elas servem como facilitadoras na localização de obras que tenham sido citadas no corpo do trabalho e servem como fonte de pesquisa. Algumas pessoas, quando estão realizando seus primeiros trabalhos de cunho científico, costumam fazer críticas ao rigor que se dedica à elaboração das referências. Somente mais tarde, na medida em que forem necessitando localizar certas obras é que eles perceberão a importância de uma referência bem elaborada que contenha o maior número possível de elementos de identificação e que estejam apresentados dentro de uma forma padronizada. Exemplo: CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 522 p. 6.2 FORMA DE ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS Dependerá de uma decisão prévia do autor a forma como irá organizar sua lista de referências. De um modo geral, ele o faz dependendo da conveniência do trabalho e buscando sempre uma maior facilidade para que o leitor se localize na busca da informação. O sistema mais comumente utilizado é aquele em que as referências são apresentadas ao final do trabalho ou do capítulo, em uma única ordem alfabética, que se apresentará alinhada em sua margem esquerda, podendo ser precedida de numeração arábica seqüencial ou utilizando o recurso de dar um maior espaçamento entre elas. 41 Segundo a NBR 6.023/2000, outros sistemas de ordenamento de referências poderão ser utilizados, tais como: Sistema numérico – as referências se representarão em uma ordem numérica crescente, de acordo com a utilizada no texto. l Sistema de ordenação por datas – cronológico. l Sistema de ordenação por locais – geográfico. l 6.3 LOCALIZAÇÃO A referência pode aparecer em 3 (três) ocasiões: l l l Em nota de rodapé ou em fim de texto ou de capítulo; Em lista de referências; Encabeçando resumos ou resenhas. 6.4 ELEMENTOS DE REFERÊNCIA A referência é indicada pelos seguintes elementos: AUTOR/ TÍTULO/ SUBTÍTULO/ EDIÇÃO/ LOCAL/ EDITORA/ ANO/ PAGINAÇÃO Alguns outros elementos poderão ser necessários para uma identificação mais precisa da obra que foi consultada, como por exemplo o número do volume, a série ou coleção, indicação do tradutor. Autor Habitualmente, a entrada de uma referência é feita pelo autor. Considera-se autor aquele que produziu ou responsabilizou-se pela produção de um trabalho que tenha conteúdo intelectual ou artístico. Podem ser autores tanto as pessoas físicas quanto jurídicas. No caso das pessoas jurídicas, considera-se como autor-entidade, podendo ser: instituições, organizações, empresas, comitês e comissões. Nelas não há exigência de que o autor seja identificado de maneira pessoal. Inicia-se uma referência pelo último sobrenome do autor, colocada em caixa-alta (letras maiúsculas). A seguir vem a vírgula (,), os prenomes e todos os demais sobrenomes. 42 A forma abreviada, na qual são utilizadas apenas as iniciais do prenome e dos sobrenomes que se localizam após a virgula, tem por objetivo simplificar a referência. Entretanto, não há impedimento em que se escrevam esses elementos por extenso. A única exigência é que, depois de definida a forma, ela seja mantida até o final do trabalho. Atenção: Os títulos adquiridos e os pronomes de tratamento não são considerados como parte do nome do autor, para efeito de referência. l Exemplo: Desembargador, Procurador. Nos casos em que a autoria do trabalho não for apresentada, a entrada será feita pelo título da obra. l Exemplo: DESINÊNCIA da estruturação. São Paulo: Lineu, 1999, p. 23. l Outros exemplos relativos à autoria serão tratados no item Formas de Entrada. Título Deve ser transcrito exatamente como consta na obra original. Tendo em vista sua necessidade de maior destaque em relação aos demais elementos da referência, o título deverá aparecer em negrito, itálico ou sublinhado. Não é permitida a utilização de duas dessas formas ao mesmo tempo. Sua digitação é feita em caixa-baixa, permanecendo com letra maiúscula apenas a primeira letra da palavra inicial e dos nomes próprios que porventura constem do título. 43 Exemplos: SILVA, M. R. A utilização da norma bibliográfica. Rio de Janeiro: Freire Martins, 2000. 356 p. SILVA, M. R. A utilização da norma bibliográfica. Rio de Janeiro: Freire Martins, 2000. 356 p. SILVA, M. R. A utilização da norma bibliográfica. Rio de Janeiro: Freire Martins, 2000. 356 p. Definida se a apresentação do título será feita em negrito, itálico ou sublinhado, esta forma deverá ser mantida de forma padronizada. “Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas palavras, desde que não seja alterado o sentido. A supressão deve ser indicada por reticências.” (NBR 6.023/2000). Exemplo: MARCONDES, S. R. O direito do consumidor na era da globalização com ênfase... São Paulo: Mar Morto, 1999, 128 p. Subtítulo No caso de haver subtítulo, ele deverá ser digitado sem utilização de destaque, devendo ser separado do título por dois pontos (:). Exemplo: PEREIRA, M. O direito como ciência: a modernidade da lei. Rio de Janeiro: Pompeu Paiva, 1998. 128 p. Edição É transcrita de forma abreviada com algarismos arábicos, sendo que tanto o número quanto a abreviatura deverão ser seguidos de ponto. 44 Exemplo: VIEIRA, M. O redescobrimento da ciência do direito. 3.ed. Paraná: ... Quando a obra não apresentar a edição, este item será suprimido da referência, ficando a suposição de que se trata de uma primeira edição. Caso haja acréscimos à edição, eles deverão ser apresentados, sendo que os mais comuns são: rev. (revisada) e amp. (ampliada). Exemplo: VIEIRA, M. O redescobrimento do direito. 3.ed. rev. amp. ... Local Deverá ser transcrito de forma correta e de acordo com a língua utilizada na obra. (Ex.: Rio de Janeiro e não Rio – São Paulo e não S. Paulo – London e não Londres se o livro estiver em inglês). Sempre que se tiver a informação de que o nome da cidade é homônimo (cidades com o mesmo nome) deve-se acrescentar a sigla do Estado a que pertença. Exemplo: Pinheiros, SP. Pinheiros, ES. Não sendo identificado o local, sua indicação é dada entre colchetes pela abreviatura “sine loco” [S.l.] Editora Está localizada na referência, posteriormente ao local que virá seguido de dois pontos (:). Sua transcrição obedecerá as seguintes orientações: l l Abreviatura dos prenomes; Supressão de palavras que sejam dispensáveis. 45 Na publicação: Editora e livraria Makron Books do Brasil. Na referência: ABREU, C. O direito processual civil. Rio de Janeiro: Makron Books, 1998. O uso de abreviaturas e supressão de palavras não poderá, entretanto, comprometer a identificação da editora. Algumas publicações apresentam mais de uma editora. Nestes casos, opte pela mais conhecida ou a que vier em primeiro lugar. Caso sejam igualmente conhecidas, menciona-se as duas, separando-as por ponto e vírgula (;). Exemplo: MARQUES, J. Direito para o povo. Rio de Janeiro: Interciência; São Paulo: Ática, 1999. Não sendo identificada a editora, sua indicação é dada entre colchetes pela abreviatura “sine nomine” [s.n.]. Ano [1982?] ano provável [ca. 1945] ano aproximado (ca = cerca de) [199-] década certa [199?] década provável [19—] século certo [19—?] século provável Páginas e/ou Volumes Seguem respectivamente a mesma ordem depois da data e são abreviados da seguinte forma. (Ex.: ...1999. 244p. v.4.) Série ou Coleção Caso haja, são transcritos logo após o número de páginas ou do volume, sempre entre parênteses ( ). O nome Série não necessita ser transcrito, mas quando for 46 coleção, coloca-se para diferir. Se a série ou coleção constar de volume ou número, o mesmo será indicado em seguida após uma virgula (,). (Ex.: ...234p. (Coleção Primeiros Passos, v. 12) – ... 67p. v.3. (Melhoramentos, v.4)). SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. edição. Local: Editora, ano. paginação. volume. (Série ou coleção). Exemplo: AZEVEDO, Plauto Faraco de. Aplicação do direito: contexto social. 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. 234p. (Revista dos Tribunais). 6.5 FORMAS DE ENTRADAS Um só autor A entrada é feita por ele. SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. edição. Local: Editora, data. paginação. Exemplo: DINIZ, Maria Helena. A ciência jurídica. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 1996. 175p. Dois autores Os dois são mencionados na mesma ordem em que aparecem na folha de rosto da obra, separados por ponto e vírgula (;). SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. edição. Local: Editora, data. paginação. 47 Exemplo: FIORILLO, Celso Antônio Pacheco; RODRIGUES, Marcelo Abelha. Manual de direito ambiental e legislação aplicável. 2.ed. São Pa ulo: Max Limonad, 1999. 639p. Até três autores Os três são mencionados na mesma ordem em que aparecem na folha de rosto da obra, separados por ponto e vírgula (;). SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome; SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. edição. Local: Editora, data. paginação. Exemplo: WEBER, Albrecht; MATHIEU, Bertrand; MORAIS, Carlos Blanco de. Direito constitucional: estudos em homenagem a Manoel Gonçalves Ferreira Filho. São Paulo: Dialética,1999. 287p. Mais de três autores Menciona-se o primeiro autor seguido da expressão latina “et al.”, que significa “e outros”. SOBRENOME, Prenome et al. Título: subtítulo. edição. Local: Editora, data. paginação. Exemplo: BRANDÃO, Dermival da Silva et al. A vida dos direitos humanos: bioética médica e jurídica. Porto Alegre: Fabris, 1999. 503p. 48 6.6 SITUAÇÕES ESPECIAIS Sobrenome Espanhol No caso de autores com nome de origem espanhola, a entrada é feita pelo penúltimo sobrenome. Exemplo: BLANCO MUNHOZ, Seguridad Angel. La justicia in siglo XX. Madri: El Derecho Moderno,1986. 215 p. Sobrenome acompanhado de palavras que indicam grau de parentesco Neste caso a palavra acompanha o último sobrenome. Exemplo: ALAMEDA NETO, João Marcos. O nascimento da democracia. Recife: Mar Azul, 1990. 512 p. Sobrenome composto Na entrada constarão os dois, mesmo que sejam ou não separados por hífen. Exemplo: ASA BRANCA, Lucas. O direito no século XX. Rio de Janeiro: Matoso, 1997. 3 51 p. CASA GRANDE, Pedro. O direito na idade média. Vitória: Matriz, 1988. 220 p. 49 Sobrenome com prefixo Mantém-se na mesma ordem. Exemplo: McDONALD, Steve. Manual de direito constitucional. Porto Alegre: Luzir, 1999. 678 p. DE LUCA, Ana Maria. Normas constitucionais. Rio de Janeiro: Lamar, 2001. 3 85 p. Pseudônimos A entrada é feita pelo pseudônimo. Conhecendo-se o nome verdadeiro deve-se indicá-lo entre colchetes [ ]. Exemplo: JACARANDÁ, Manoel [Aloízio Paz]. Instituições Jurídicas. Recife: Sobrado, 1989. 95 p. Entidades ou Instituições A entrada é feita pelo nome da instituição ou entidade, todo em CAIXA ALTA. Caso venha abreviado com o seu significado, entra-se pelas siglas da abreviação e o significado entre parênteses ( ). Exemplo: ASSOCIAÇÃO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO, Vitória. Ata 1997/1998. Vitória: Lineu, 1999. FDV (Faculdade de Direito de Vitória). Planejamento anual 2000. Vitória, 1999. 50 Anônimos A entrada é feita pelo título, sendo que sua primeira palavra é em CAIXA ALTA. Não considerar artigos. Exemplo: ADMINISTRAÇÃO e marketing. Rio de Janeiro: Fundação Agnaldo Menezes, 2000. 305 p. O COMPORTAMENTO humano na empresa. Vitória: Fundação Manoel Alves de Alencar, 1997. 102 p. Coletâneas Neste caso, existindo um editor, diretor, organizador, coordenador ou compilador responsável, entra-se por ele, seguindo entre parênteses ( ) a abreviação da sua função editorial. Caso não haja nenhum desses, a entrada é feita pelo título. (Ed.) Editor (Dir.) Diretor (Comp.) Compilador (Org.) Organizador (Coord.) Coordenador Exemplo: PINTO, Joaquim Almeida (Org.). História da magistratura. Vitória: Bom Tempo, 1999. 695 p. CARAMURÚ, Maria Azambuja. Idade da ciência. In: VASQUEZ, Píndaro (Org.). Compêndio de inovações tecnológicas. São Paulo: Pontes, 1992. 971 p. VASQUEZ, Píndaro. A lei como referência social. In: ______ (Org.). Compêndio de inovações tecnológicas. São Paulo: Pontes, 1992. 971 p. 51 Patentes A entrada constitui-se de: ENTIDADE RESPONSÁVEL, Autor. Título. número da patente, datas do período de registro. Exemplo: KAVASAKA. Departamento de Recursos Materiais. José Pires Bastos. Controlador automático de umidade. BR n. PI 7789-8, 7 mar. 1991, 30 julho 1993. Tabelas A entrada constitui-se de: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título da tabela. Local: Editora, data. Caso queira fazer alguma observação, utiliza-se da Nota de tabela. Exemplo: FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo. Desenvolvimento da audiência de instrução e julgamento. São Paulo: Malheiros, 1999. Traduções Quando houver tradutor, e o mesmo for muito importante é que se utiliza essa forma de entrada. O título original poderá ser mencionado no final da referência. SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Nome do tradutor. Local: Editora, data. Exemplo: KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. Tradução de Ailton Bomfim Brandão. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1998. 725p. 52 Normas Técnicas ÓRGÃO NORMALIZADOR. Título: número da norma. Local, ano. Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021 e 6022: publicações periódicas. Rio de Janeiro, 1999. Entrevistas A entrada é feita pelo nome do entrevistado, podendo conter, no final da referência, o que chamamos de nota de entrevista, onde poderá ser citado o nome do entrevistador, ou no caso de uma entrevista publicada, o local de onde foi extraída. SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenome. Título da entrevista: subtítulo (se houver). Entrevistador: Nome. Local, data. Exemplo: DEBECKER, Paulo. Gestão Ambiental. Entrevistador: Angela Amorim. Vitória, 5 jun. 1998. Bíblia A entrada é feita da seguinte forma: BÍBLIA, Língua. Título. Tradução ou versão. edição. Local: Editora, data. Exemplo: BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 46. ed. Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969. 53 Quando se tratar de partes da Bíblia, indicar no término da referência as páginas utilizadas e o título da parte antes da indicação de idioma. Exemplo: BÍBLIA. N.T. Romanos. Português. Bíblia sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 46. ed. Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969. p. 180-196. Convênios A entrada é feita da seguinte forma: NOME DA INSTITUIÇÃO QUE O MANTÉM. Título. Local, data. Exemplo: SEDESUL. Análise da oferta e demanda de recursos humanos do Paraná. Curitiba, 1998. 6.7 REFERÊNCIAS JURÍDICAS Constituição e Emendas Constitucionais PAÍS OU ESTADO. Constituição (ano de promulgação). Título. Local: Editora, data. Exemplo: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL, Constituição (1988). Emenda constitucional n.º 9, de 9 de novembro de 1995. Dá nova redação ao art. 177 da Constituição Federal, alterando e inserindo parágrafos. Lex-Coletânea de Legislação e Jurisprudência: legislação federal e marginália, São Paulo, v. 59, p. 1966, out./dez. 1995. 54 Leis, Decretos e Portarias LOCAL DE JURISDIÇÃO. Tipo, número e data do ato legislativo. Ementa. Referência da publicação consultada (livro ou periódico). Exemplo: BRASIL. Decreto-lei, n.º 201, de 27 de fevereiro de 1967. Regulamenta a responsabilidade dos vereadores. In: ______. Constituição da República Federativa do Brasil. 21.ed. São Paulo: Saraiva, 1999. 267p. (Coleção Saraiva de Legislação). Pareceres, Resoluções e Indicações INSTITUIÇÃO RESPONSÁVEL (local de jurisdição). Especificação, número e data do ato. Ementa. Relator ou consultor: Nome. Referência da publicação consultada (livro ou periódico). Exemplo: BRASIL. Conselho Federal de Educação. Parecer nº 321, de 3 de maio de 1988. Libera alterações no Regime Universitário da Universidade de Mackenzie. Relator: José de Paula Nunes. Documenta, Brasília, n. 212, p. 101, maio. 1988. Acórdãos, Decisões, Sentenças das Cortes ou Tribunais LOCAL DE JURISDIÇÃO. Nome da Corte. Ementa ou acórdão. Tipo e número do recurso. Partes litigantes. Relator: nome. Data. Referência da publicação consultada (livro ou periódico). Exemplo: BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição nº 377. Canadá e Carlos Madeira. Relator: Marco Aurélio. 2 fev. 1993. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 728, p. 149-153, jun. 1996. 55 Códigos SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título da obra. Número da edição e/ou volume. Referência da publicação consultada: Editora, Data. Total de páginas. Exemplo: PINTO, Antonio Luiz de Toledo; WINDT, Márcia Cristina Vaz dos Santos; SIQUEIRA, Luiz Eduardo Alves de. Código de processo penal. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. 501 p. 6.8 A OBRA CONSIDERADA NO TODO E EM PARTES Livro (No todo) SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). edição. Local: Editora, data. paginação. Exemplo: MELLO, Sônia Maria Vieira de. O direito do consumidor na era da globalização: a descoberta da cidadania. Rio de Janeiro: Renovar, 1998. 162p. Livro (Parte dele, capítulo, volume, ...) Quando o autor é o mesmo da obra SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). edição. Local: Editora, data. Indicação da parte referenciada, paginação: Título da parte utilizada. Exemplo: KELSEN, Hans. Direito e natureza. In: ______. Teoria pura do direito. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Cap. 1, p. 1-60: Direito e natureza. 56 Quando o autor da parte e o da obra são diferentes SOBRENOME DO AUTOR da parte referenciada, Prenome. Título da parte referenciada. In: SOBRENOME DO AUTOR da obra, Prenome. Título da obra. Edição. Local: Editora, data. Localização da parte referenciada. Exemplo: CARVALHO, João Bastos. Fontes do direito do trabalho. In: LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Direito do trabalho: primeiras linhas 2.ed. Curitiba: Juruá, 1997. Cap. 2, p. 39-49. Publicações Periódicas (No todo, jornais revistas...) TÍTULO DO PERIÓDICO. Local: Editora, ano de início – ano de encerramento da publicação(se isso já aconteceu). Periodicidade. ISSN. Exemplo: REVISTA BRASILEIRA DE DIREITO CONSTITUCIONAL. São Paulo: Lineu, 1993 -. Trimestral. ISSN 1415-5400. Publicações Periódicas (Parte dela, artigos, fascículos...) Artigo de Revista SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo: subtítulo (se houver). Título do periódico: subtítulo (se houver), Local de publicação, número do ano e/ou volume, número do fascículo, página inicial e final do artigo, data. Na data o mês será sempre abreviado. 57 Exemplo: MATTOS, Aroldo Gomes de. Restituição do ICMS pago a maior no regime de substituição tributária e as decisões da suprema corte. Revista dialética de direito tributário, São Paulo, n. 66, p. 17-24, mar. 2001. Artigo de Jornal SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome. Título do artigo: subtítulo (se houver). Título do jornal, Local de publicação, data (dia, mês e ano). Seção, caderno, páginas. Na data o mês será sempre abreviado. Exemplo: DOMINGOS, João. Constituição de 1988 mantém vocação mutante:... Gazeta Mercantil, São Paulo, 21 mar. 2001. p. 9. Artigo em suplementos de Jornal SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome. Título do artigo. Título do jornal, Local de publicação, data (dia, mês e ano). Título do suplemento, páginas. Na data o mês será sempre abreviado. Exemplo: MAGNAVITA, Mônica; JORGE, Danilo. Vale fecha 1º acordo de preços. Gazeta Mercantil, São Paulo, 21 mar. 2001. Empresas & Carreiras, p. 1. Eventos (No todo, congressos, simpósios, seminários...) DESIGNAÇÃO do evento, número (se houver), ano e local de realização do evento. Título da publicação... subtítulo (se houver). Local: Editora, ano. Páginas ou volumes. 58 Exemplo: CONGRESSO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO, 3.,1999, Espírito Santo. Anais... Espírito Santo: Associação dos Administradores de Empresas do Espírito Santo, 1999. 743p. Eventos (Parte dele, trabalhos apresentados em congressos...) SOBRENOME DO AUTOR DO TRABALHO, Prenome. Título do trabalho apresentado: subtítulo (se houver). In: DESIGNAÇÃO, número, ano e local de realização do evento. Título da publicação... Local: Editora, ano. Páginas da parte referenciada. Exemplo: SOBRAL, José. A importância do marketing nas grandes empresas. In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE MARKETING. 5., 1997, Porto Seguro. Anais... Porto Seguro: Associação dos Administradores de Empresas de Porto Seguro, 1997. p. 123-156. Monografias, Teses, Dissertações e Trabalhos Acadêmicos SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo. Ano. Páginas ou volumes. Tipo de trabalho (grau e área de concentração) – Unidade de ensino, Instituição onde foi apresentado, local e ano de defesa. Exemplo: SOARES, Ana Paula Dias. A prova na investigação de paternidade. 2000. 88 p. Monografia (Especialização em Direito Processual Civil) - Faculdades Integradas de Vitória, Vitória, 2000. 59 6.9 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS E OUTROS MEIOS NÃO CONVENCIONAIS Internet Artigo de jornal SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome. Título do artigo: subtítulo (se houver). Título do jornal, Local de publicação, data (dia, mês e ano). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data do acesso. Quando o artigo não possuir indicação de autoria a entrada será feita pelo próprio título do artigo. Na data, o mês será sempre abreviado. Exemplo: MELO, Fabiana. Lei fiscal: judiciário adia anúncio de cortes... O Globo, Rio de Janeiro, 30 mar. 2001. Disponível em: <www.oglobo.com.br>. Acesso em: 2 abr. 2001. Artigo de revista SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenome. Título do artigo: subtítulo (se houver). Título da revista, Local de publicação, número do ano e/ou volume, número do fascículo, data (dia, mês e ano). Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data do acesso. Quando o artigo não possuir indicação de autoria, a entrada será feita pelo próprio título do artigo. Na data o mês será sempre abreviado. Exemplo: BLECHER, Nelson. Cliente morto não paga: quanto custam as falhas de atendimento. Exame, São Paulo, v.737, n. 07, 4 abr. 2001. Disponível em: <www.exame.com.br>. Acesso em: 6 abr. 2001. 60 Evento No todo, congressos, simpósios, seminários... DESIGNAÇÃO, número., ano e local de realização do evento. Título da publicação... Local: Editora, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data do acesso. Exemplo: CONGRESSO DA SOCIEDADE CIVIL DE MANAUS, 5., 1999, Manaus. Anais... Manaus: Álamo, 1999. Disponível em: <http://www.socima.br.htm>. Acesso em: 21 nov. 2000. Parte dele, trabalhos apresentados em congressos... SOBRENOME DO AUTOR DO TRABALHO, Prenome. Título do trabalho apresentado. In: DESIGNAÇÃO, número., ano e local de realização do evento. Título da publicação... Local: Editora, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data do acesso. Exemplo: AROEIRA, M. T.; CIDRA, P. O discurso de um estadista. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE CIVIL DE MANAUS, 5., 1999, Manaus. Anais... Manaus: Álamo, 1999. Disponível em: <http://www.socima.br.htm>. Acesso em: 21 nov. 2000. Trabalhos individuais SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). data. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data do acesso. Exemplo: LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de vendas. 1996. Disponível em: <www.lascasas.com.br>. Acesso em: 2 set. 2000. 61 E-mail (mensagem pessoal) SOBRENOME DO AUTOR do e-mail, Prenome. Título do e-mail.[endereço de quem enviou]. Mensagem recebida por <endereço de quem recebeu> em data do acesso. Exemplo: OLIVEIRA, Letícia Pedroni de. Sugestão de provas. [[email protected]]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 21 fev. 1999. Monografias, Teses, Dissertações e Trabalhos Acadêmicos SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Ano. Tipo de trabalho (grau e área de concentração) – Unidade de ensino, Instituição onde foi apresentado, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data do acesso. Exemplo: CABRAL, Paulo Nunes. O voto do analfabeto. 1996. Monografia (Especialização em Direito Constitucional). UFES, 1997. Disponível em: [email protected]. Acesso em: 7 jun. 2000. Seja qual for o tipo de material consultado, referencia-se do modo convencional, acrescentando ao fim da referência - Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data do acesso. Fotografias SOBRENOME DO FOTÓGRAFO, Prenome. Título: subtítulo (se houver), local, ano. Número de unidades físicas, indicação de cor, dimensões. Obs.: Se houver indicação de conjunto de fotografias (álbum), essa informação precede o número de fotos. Abreviaturas: fot. – Fotografia p&b – preto e branco color. – colorida 62 Exemplo: RIOS, Eduardo. Cenas da cidade de Vitória, Vitória, 1999. 5 fot., p&b, 10 x 20 cm. RIOS, Eduardo. Cenas da cidade de Vitória, Vitória, 1999. 1 álbum (32 fot., p&b, 12x18 cm), 35x50 cm. Gravações de vídeo TÍTULO do vídeo: subtítulo (se houver). Local: Produtora: Distribuidora, ano. Número de unidades físicas (duração em minutos): sistema de gravação, indicação de som, indicação da cor Exemplo: MARKETING nas grandes empresas. São Paulo: Abril Vídeo. 1998. 1 fita VHS (42 min): dublada, son., color. Filmes de longa metragem TÍTULO DO FILME: subtítulo (se houver). indicação de responsabilidade. Indicação do elenco. Local: Produtora, ano. Número de unidades físicas (duração em minutos). Exemplo: A MORDAÇA. Direção: Aloízio Toro. Produção: Suzana Vila Rica. Roteiro: Aloízio Toro e Pedro Chaves. Intérpretes: Chico Pombo; Dutra Gavião; Paulo Escova e outros. Fonte Alta: Stúdio Max; 1990. 1 filme (90 min.). 63 DVD Exemplo: A MORDAÇA. Direção: Aloízio Toro. Produção: Suzana Vila Rica. Intérpretes: Chico Pombo; Dutra Gavião; Paulo Escova e outros. Roteiro: Aloízio Toro e Pedro Chaves. Música: Chavequinho. Fonte Alta: Stúdio Max, c1990. 1 DVD (90 min.), widescreen, color. Produzido na gravadora Timbui. Baseado no livro “A Mordaça” de Felisberto C. Tamudo. Programas de computador (Softwares) SOBRENOME DO AUTOR DO PROGRAMA, Prenome. NOME DO PROGRAMA. EXTENSÃO, Versão: Ementa. Local: Editora, ano. Quantidade e descrição do meio de disponibilidade. Notas. No campo “notas” poderão ser acrescentadas mais informações que se façam necessárias. Exemplo: CAMPOS, José Carlos. BDCC. Exe: sistema de banco de dados para cadastro de clientes. Paraná: PUC, 1997. 2 disquetes. CD-ROM SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título: subtítulo (se houver). Versão. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas, indicação de cor. Especificações do sistema. Exemplo: MORAES, Vinícius de. Cantigas para crianças. Rio de Janeiro: Polygran, 1999. 1 CDROM. 64 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6.023: informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2000. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 209 p. CRUZ, Anamaria da Costa; PEROTA, Maria Luiza Loures Rocha; MENDES, Maria Tereza Reis. NBR 6.023/2000: elaboração de referências. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2000. 71 p. CRUZ, Anamaria da Costa; SOUZA, Eliana da Silva e; CORRÊA, Rosa Maria Rodrigues. NBR 6.021 e 6.022: publicações periódicas. Niterói: Intertexto, 1999. 56 p. FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 4. ed. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2000. 213 p. GUSMÃO, Heloísa Rios; CRUZ, Anamaria da Costa. NBR 10.719: relatórios técnicos-científicos. Niterói: Intertexto, 1999. 38 p. HÜHNE, Leda Miranda (Org.). Metodologia científica: caderno de textos e técnicas. 7.ed. Rio de Janeiro: Agir, 1997. 263 p. MIRANDA, José Luís de; GUSMÃO, Heloísa Rios. Artigo científico, estrutura e redação. Niterói: Intertexto, 2000. 43 p. SÁ, Elisabeth Schneider de et al. (Coord.). Manual de normalização de trabalhos técnicos, científicos e culturais. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. 189 p. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 272 p. UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Biblioteca central. NBR 6.023: guia para normalização de referências bibliográficas: . 4.ed. Vitória: EDUFES, 2000. 35 p. ______. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos: guia para alunos, professores e pesquisadores da UFES. 4.ed. Vitória: EDUFES, 2000. 43 p. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca central. Normas para apresentação de trabalhos: referências bibliográficas. 6. ed. Curitiba: Ed. da UFPR, 1996. 43 p. v. 6. 65 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca central. Normas para apresentação de trabalhos: teses, dissertações e trabalho acadêmicos. 6. ed. Curitiba: Ed. da UFPR, 1996. 43 p. v. 2. ______. Normas para apresentação de trabalhos: estilo e orientação para datilografia e digitação. 6. ed. Curitiba: Ed. da UFPR, 1996. 43 p. v. 8. ______. Normas para apresentação de trabalhos: citações e nota de roda pé. 6. ed. Curitiba: Ed. da UFPR, 1996. 43 p. v. 7. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1998. 272 p. 67 ANEXOS 69 ANEXO A Modelo de Capa JOSÉ RICARDO DE MORAES LOPES SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL: FUNDAMENTOS DA NOVA ADMINISTRAÇÃO EMPRESARIAL Vitória 2001 70 ANEXO B Modelo de Folha de Rosto PAULA CASTELLO MIGUEL O ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL E SUA ALIENAÇÃO Dissertação apresentada ao Programa de Pós – Graduação em Direito da Pontífice Universidade Católica de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Direito. Orientador: Prof.º Dr.º Fábio Ulhoa Coelho. São Paulo 1998 71 ANEXO C Modelo de Folha de Aprovação BERNARDO CARVALHO RIBEIRO A RESPONSABILIDADE CIVIL DOS ADVOGADOS FACE A EMISSÃO DE PARECERES BANCA EXAMINADORA: __________________________________ Prof. º Dr.º Gilberto Castro de Oliveira Orientador __________________________________ Prof. ª Dr.ª Márcia Cruz Lima __________________________________ Prof. º Dr.º José Geraldo de Figueiredo Vitória, ___ de ___________ de _____. 72 ANEXO D Modelo de Dedicatória Aos meus filhos, Pedro e Juliana, fonte de inspiração e certeza de que vale a pena buscar construir um mundo melhor. 73 ANEXO E Modelo de Epígrafe “A modernidade é um projeto inacabado” Habermas 74 ANEXO F Modelo de Resumo RESUMO Busca conhecer e articular as representações sociais da velhice, com as atividades exercida por um grupo de idosos residentes na zona urbana do município de Colatina-ES. O método empregado para a coleta dos dados compreendeu a realização de entrevistas semidirigidas, com um roteiro de perguntas previamente estabelecido. Os sujeitos foram divididos em três grupos e enquadrados segundo as atividades que exerciam no momento da pesquisa. Optou-se, em uma primeira fase, pela análise temática do conteúdo que emergiu nas entrevistas dos sujeitos, independentemente do grupo ao qual pertenciam. Daí, originaram-se três núcleos temáticos, assim constituídos: religiosidade, morte e lazer. Em uma segunda fase, foram apresentados e analisados os dados das representações da velhice e de si mesmos, fornecidos pelos idosos pesquisados, articulando-as com as atividades por eles desenvolvidas. Nesta fase, os sujeitos foram analisados levando-se em consideração os grupos a que pertenciam. A partir da análise dos dados, foi possível chegar às seguintes questões: 1 – as atividades exercidas pelos idosos agem como atenuantes aos estereótipos relacionados à velhice; 2 – essas mesmas atividades podem, por outro lado, colaborar para a manutenção desses estereótipos; 3 – as representações que os sujeitos possuem acerca da velhice e, em conseqüência, de si mesmos, relacionam-se com a maneira peculiar como cada sujeito organiza seu curso de vida, a partir de suas circunstâncias histórico-culturais e da maneira como percebem a perda de seu papel profissional e social. 75 ANEXO G Modelo de Sumário SUMÁRIO RESUMO ................................................................................ 9 ABSTRACT ............................................................................ 10 1 INTRODUÇÃO ….......................................................................... 11 2 BIOÉTICA .............................................................................. 12 2.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA BIOÉTICA ................ 13 2.2 FUNDAMENTAÇÃO ANTROPOLÓGICA DA BIOÉTICA ... 13 3 ÉTICA, MORAL E DIREITO ................................................... 15 3.1 ÉTICA ............................................................................... 3.1.1 O conceito de Bem ................................................ 15 16 3.1.2 O conceito de Dever ............................................. 16 3.2 MORAL ............................................................................. 3.2.1 Estrutura do ato da Moral ...................................... 17 18 3.2.1.1 A Vontade ..................................................... 18 3.2.1.2 A Responsabilidade ...................................... 3.2.1.3 A Liberdade .................................................. 18 19 3.3 DIREITO ............................................................................ 20 3.3.1 Ética, Moral e a Lei ................................................. 20 4 BIOÉTICA – AS QUESTÕES LIGADAS A VIDA ..................... 21 4.1 NASCIMENTO ................................................................... 21 4.1.1 Bancos de DNA ...................................................... 21 4.1.2 Clonagem ................................................................ 4.2 MORTE ............................................................................. 23 23 4.2.1 Caracterização da morte ........................................ 24 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................... 25 REFERÊNCIAS ....................................................................... 26 ANEXOS .................................................................................... 30 76 ANEXO H Modelo de Lista de Figuras LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Fotografia de Descartes .......................................... 05 Figura 2 – Fotografia da FDV ................................................... 18 Figura 3 – Fotografia de alunos da FDV ................................... 31 Figura 4 – Capa da Revista da FDV ......................................... 33 Figura 5 – .............................................................................. Figura 6 – .............................................................................. Figura 7 – .............................................................................. 77 ANEXO I Modelo de Lista de Siglas LISTA DE SIGLAS ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas CAPES – Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior FGV – Fundação Getúlio Vargas PUC – Pontífice Universidade Católica 78 ANEXO J Modelo de Lista de Tabelas LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Percentual de acertos na questão discursiva do exame da ordem ..................................................................... 05 Tabela 2 – Percentual de aprovados no exame da ordem ... ..... 18 Tabela 3 – Comparação entre o número de aprovados no Provão e no exame da ordem no ano .................................... 31 Tabela 4 – ........................................................................................ Tabela 5 – ........................................................................................ Tabela 6 – ........................................................................................ Tabela 7 – ........................................................................................ 79 ANEXO K Modelo de Glossário GLOSSÁRIO ALCUNHA – Denominação dada a alguém, por escárnio em vista de defeito físico: o coxo, o zarolho. BABUGEM – É expressão de gíria, aplicada na linguagem comercial para indicar as compras feitas por bagatela ou por pechinchas. Ninharia. BOLETIM – Denominação dada a todo escrito, em que se faz o relato breve de algum fato. É, assim, escrito ou bilhete informativo. CONFISSÃO SIMPLES – Assim se considera a confissão que é produzida sem restrições, consoante as alegações feitas pela parte contrária. DIVERSÃO – Do latim diversus (diverso, afastado, apartado), é tomado geralmente na acepção de desvio, desatenção, distração, afastamento, separação. FORMAL – Derivado do latim formalis, de forma, quer o adjetivo indicar tudo que se refere à forma prescrita ou indicada. INTITULAR – Geralmente é o verbo empregado no sentido de dar título o designar alguma coisa por um nome próprio ou escolhido.