FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS
FISPQ - Em conformidade com NBR 14725:2012 – Parte 4
Produto:
FLUOSUL
FISPQ nº: 114
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Data: 18/10/2012
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1. Identificação
Nome do produto: Fluosul
Códigos internos de identificação do produto: 50.02.010.12.11
Nome da empresa: Quirios Produtos Químicos S.A.
Endereço: Rua Arnaldo n° 388 – Engenho Novo – Barueri – SP
Telefone da empresa: (11) 4161-7600
Telefone de emergência: (11) 4161-7600
Fax: (11) 4161-2036
E-mail: [email protected]
2. Identificação de perigos
2.1 Classificação da substância ou mistura:
Não disponível
Diamante de Hommel:
Vermelho – Inflamabilidade – 0 – Não queima.
Azul – Perigo para saúde – 4 – Letal.
0
4
Amarelo – Reatividade – 2 – Reage violentamente.
2
Branco –– Periculosidade especifica – COR – Corrosivo.
COR
Perigos mais importantes: O produto não se inflama. Não é combustível, mas pode decompor pelo calor e produzir
fumos corrosivos e tóxicos como os óxidos de enxofre e fluoretos de hidrogênio.
Em contato com metais pode produzir gases inflamáveis. Os vapores podem se acumular em espaços confinados
com perigo de explosão. Contêineres podem explodir se aquecidos ou contaminados com água. A reação com água
pode liberar grande quantidade de calor aumentando a concentração de fumos ácidos no ambiente de um local com
vazamento do ácido.
Efeitos do produto:
Efeitos adversos à saúde humana: Nos olhos causa graves queimaduras até cegueira. Em contato com a pele
causa graves queimaduras até gangrena, podendo ser fatal. Ingestão causa queimadura na garganta, náuseas,
vômitos, podendo ser fatal. A inalação causa tosse, febre, irritação e queimaduras no sistema respiratório superior.
Efeitos ambientais: O ácido sulfúrico por ser um ácido forte, diminui o pH dos corpos d’água, interferindo na
sobrevida das espécies aquáticas, eliminando outras, afetando a biodiversidade das espécie de plantas e outros
organismos aquáticos e terrestres. O ácido fluorídrico por sua vez, é totalmente solúvel em água e mesmo em
concentrações baixas se torna prejudicial à vida aquática.
Perigos físicos e químicos: Líquido corrosivo e tóxico. Reage violentamente com álcalis. A temperatura ambiente
libera gases tóxicos e corrosivos (fluoretos de hidrogênio).
Perigos específicos: Pode reagir violentamente com muitos compostos principalmente metais, liberando gases
inflamáveis (hidrogênio) originando perigos de fogo e explosão.
Elaborado por: Thiago Silva e Luciana Pansa
Aprovado por: Fernanda Bertini
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Principais sintomas: Os sintomas do contato com a pele em soluções com ácido fluorídrico abaixo de 36% de
concentração podem aparecer após 12 horas. Os efeitos do HF podem continuar após vários dias. O ácido sulfúrico
também é corrosivo. Não combustível. Causa queimaduras de pele e de membranas mucosas. A ingestão pode
causar perfuração do trato gastrintestinal. Através da inalação dos vapores ou exposição por via oral pode ocasionar o
óbito, dependendo das condições de exposição.
Classificação do produto químico: Mistura de ácidos inorgânicos, muito tóxicos (T+) e corrosivos (C) segundo a
Diretiva 67/548/EEC.
Visão geral de emergências: Líquido incolor ou amarelado, totalmente solúvel em água, forte cheiro ácido, que
corrói vidros e os metais em geral.
Produto tóxico, corrosivo, altamente perigoso. Em contato com a pele provoca queimaduras graves. Seus gases ou
soluções mesmo muito diluídas provocam queimaduras. Evitar contato com a pele e olhos.
Trabalhar em local bem ventilado de preferência com exaustor.
3. Composição e informações sobre os ingredientes
Substância: Este produto é uma mistura de ácido fluorídrico e ácido sulfúrico
Nome químico comum ou nome genérico: Fluosul
Fórmulas moleculares: HF e H2SO4
Registro no chemical abstracts service (n° CAS): 7664-39-3 e 7664-93-9.
Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo:
Ingrediente
Faixa de Concentr. N° CAS
Nº EC
Classificação dos principais perigos
Ácido fluorídrico
39,0 – 41,0%
7664-39-3
231-634-8
Corrosivo (C): R35; Muito tóxico (T+): R26/27/28
Ácido sulfúrico
9,5 – 10,5%
7664-93-9
231-639-5
Corrosivo (C): R35
Sistema de classificação adotado: Comunidade Européia (Anexo I, Diretiva 67/548/EEC).
4. Medidas de primeiros-socorros
Medidas de primeiros-socorros: Para garantir sua segurança pessoal, antes de socorrer uma vítima colocar os EPIs
necessários. O socorrista deve ser um brigadista ou alguém familiarizado com técnicas de primeiros socorros.
Procurar um médico. Enquanto isso, seguir as seguintes instruções:
4.1 Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios:
Inalação: Levar a vítima para local arejado, aplicar respiração artificial ou oxigênio, se necessário, até atendimento
médico.
Contato com a pele: Retirar as roupas contaminadas, lavar imediatamente a pele atingida com muita água por 15
minutos. Aplicar sobre as queimaduras Gluconato de Cálcio a 2,5% (GEL). Em qualquer caso, levar imediatamente a
vítima ao médico.
Contato com os olhos: Lavar com muita água limpa, inclusive debaixo das pálpebras, ao menos por 5 minutos.
Aplicar solução de Gluconato de Cálcio 1%. Transporte a vítima IMEDIATAMENTE para um hospital.
Ingestão: Nunca dê algo oralmente para pessoas inconscientes ou em estado convulsivo. Se a vítima estiver
consciente, fornecer grandes quantidades de leite ou uma solução de leite de magnésia e água para diluir o produto.
Não provocar vômitos. Transporte a vítima IMEDIATAMENTE para um hospital.
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Principais sintomas e efeitos: Os sintomas do contato com a pele em soluções com ácido fluorídrico abaixo de 36%
de concentração podem aparecer após 12 horas. Os efeitos do HF podem continuar após vários dias. O ácido
sulfúrico também é corrosivo. Não combustível. Causa queimaduras de pele e de membranas mucosas. A ingestão
pode causar perfuração do trato gastrintestinal. Através da inalação dos vapores ou exposição por via oral pode
ocasionar o óbito, dependendo das condições de exposição.
Depois de tomadas as medias citadas anteriormente, seguir as instruções do Anexo B da NBR 10217 - Conjunto de
Equipamentos para Emergência no Transporte Rodoviário de Ácido Fluorídrico, que se encontra junto a esta ficha.
4.2 Notas para o Médico: Senhor médico, se não possuir familiaridade com o produto em questão e suas medidas
de urgência, consultar a empresa fabricante ou o expedidor, para maiores informações, no anexo B desta FISPQ tem
as orientações necessárias para os procedimentos de urgência. O transportador possui obrigatoriamente, um kit de
emergências médicas que deverá encontrar-se dentro da validade para uso em caso de contato do acido fluorídrico
com qualquer parte do corpo.
5. Medidas de combate a incêndio
Ligar imediatamente para o telefone de emergência disponível neste documento. Se não estiver disponível ligar para a
PRÓ-QUÍMICA para Assistência de Emergência nos seguintes números: 0800-118270 (Brasil) ou 55-11-232-1144
(fora do Brasil).
5.1 Meios de extinção:
Medidas de extinção apropriadas: Material não combustível. Usar meios de extinção adequados para o ambiente
atingido, podendo-se usar em:
Incêndio de pequenas proporções: pó químico, dióxido de carbono, neblina de água ou espuma normal.
Incêndio de grandes proporções: neblina de água ou espumas são recomendadas.
AÇÃO DE EMERGÊNCIA: se o incêndio ocorrer na vizinhança dos contêineres do produto, evacuar a área e combater
o fogo à maior distância possível ou em local protegido. Combater as chamas com o vento pelas costas, para evitar
vapores perigosos e produtos tóxicos da decomposição. Se possível, isolar os materiais ainda não envolvidos no fogo
e proteger a equipe. Remover os recipientes da área do fogo, se isso puder ser feito sem risco. Além disso, os
contêineres ou tanques devem ser resfriados pela aplicação de jatos de água. A aplicação deve iniciar-se o mais
rápido possível e concentrar-se em toda parte seca do contêiner. Resfriar lateralmente com água os recipientes que
estiverem expostos as chamas, mesmo após a extinção do fogo.
Medidas de extinção não apropriadas: Utilizar jatos de água apenas para resfriar os tanques. Não direcionar a
névoa de água à fonte do vazamento (se houver). Não jogar água dentro dos contêineres. Não espalhar o material
residual utilizado no combate ao incêndio.
5.2 Perigos específicos da substância ou mistura: O produto não se inflama, mas pode decompor-se sob
aquecimento e produzir vapores corrosivos e/ou tóxicos, incluindo gases de enxofre e fluoretos de hidrogênio. Em
contato com metais comuns, produz gás hidrogênio que pode formar misturas explosivas no ar. A reação com água
pode também gerar muito calor, aumentando a concentração de fumaça no ar. Os vapores podem acumular-se em
áreas confinadas, tais como bueiros, porões criando perigo de explosões, incêndios e toxicidade. Os recipientes
podem explodir se forem aquecidos. Manter-se longe dos tanques envolvidos no incêndio, mas esteja ciente que o
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vapor do material proveniente da ruptura do tanque pode percorrer pelo ar, em todas as direções. Retirar-se
imediatamente caso aumente o barulho do dispositivo de segurança/alívio ou ocorrendo qualquer descolororação do
tanque devido ao fogo. Os produtos residuais de combate ao incêndio ou águas de diluição podem ser corrosivas e/ou
tóxicas e causar poluição. (CHRIS, 2000; HAZARD, 2000; NIOSH, 2000; New Jersey, 2000; HSDB, 2000; ERG,
2000).
Métodos especiais: Incêndios de grandes proporções devem ser combatidos apenas com neblina de água. As
embalagens de produto devem ser resfriadas com neblina de água mesmo após a extinção do fogo.
EVACUAÇÃO PARA INCÊNDIO: Isolar a área imediatamente por, pelo menos, 25 a 50 metros em todas as direções.
Manter o pessoal não autorizado afastado. Se tanque, carro tanque ou caminhão tanque estiverem envolvidos em um
incêndio, isolar por 800 metros em todas as direções.
Todo equipamento utilizado para manusear o produto deve ser aterrado em fossas, reservatórios ou áreas reservadas
adaptadas com revestimento de membranas flexíveis, se possível, para posterior descarte; deve também ser coberto
para evitar que tenha contato com a chuva. Confinar o fluxo de água longe do derramamento.
Notificar a ocorrência a agências de controle de saúde ou ambiental para receber informações de como efetuar o
descarte adequado da substância derramada ou do material utilizado no combate a incêndio. (CHRIS, 2000;
HAZARD, 2000; NIOSH, 2000; New Jersey, 2000; ABIQUIM/PRÓ-QUÍMICA, 2002; HSDB, 2000; ERG, 2000).
5.3 Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio: Evitar que a substância tenha contato com a pele
utilizando luvas, toucas, botas resistentes a produtos químicos. Ao utilizar os EPIs, se puder sentir o cheiro, o gosto ou
de alguma forma perceber a substância, abandonar imediatamente a área e substituir o equipamento.
Pode ser necessário combinar filtros, pré-filtros ou cartuchos para se proteger contra diferentes formas da substância
química, tais como vapores e névoas ou mistura de substâncias. Onde houver potencial para exposições a altas
concentrações da substância, utilizar equipamento autônomo de respiração com peça facial inteira e que opere com
demanda de pressão. Vestimentas usuais de combate a incêndio não oferecerão proteção adequada no caso de
derramamento da substância.
6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento
6.1 Precauções pessoais, equipamentos de proteção e procedimentos de emergência: Dirija-se ao local do
vazamento ou derramamento utilizando os EPIs adequados. Faça uma análise visual da situação e dos riscos
iminentes antes de tomar qualquer decisão, não arrisque sua vida.
Remoção de fontes de ignição: Elimine todas as fontes de ignição próximas à área de derrame (labaredas, faíscas
ou chama na área imediata). Use névoa de água para diluir os vapores ácidos. Ventile a área para dispersar os gases.
Não fume no local. Utilize equipamento de proteção individual na manipulação do derramamento. Não toque ou ande
sobre o material derramado. Interrompa se possível, o vazamento. Impeça que o material derramado atinja os corpos
d'água, evite o contato com metais, devido à possível geração de gás hidrogênio inflamável.
Controle de poeira: Não se aplica a este produto (líquido).
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Na manipulação dos resíduos derramados, o
trabalhador envolvido deve estar utilizando os equipamentos de proteção individual necessários: Luvas de PVC,
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avental de PVC, botas de borracha, óculos de segurança ou protetor facial, máscara contra gases ácidos, capacete.
6.2 Precauções ao meio ambiente:
Ar: aplique névoa de água para remoção dos vapores ou da névoa ácida. O líquido gerado na remoção dos vapores
deve ser contido e neutralizado, antes da disposição final, por ser corrosivo (HSDB, 2000; HAZARTEXT, 2000).
Solo: represe o líquido utilizando sacos de terra, espumas de poliuretano ou espuma de concreto. Grandes
quantidades de líquido podem ser adsorvidas com cinzas ou pó de cimento ou terra.
Água: neutralize com óxido de cálcio, carbonato de cálcio ou bicarbonato de sódio. Adicione soda diluída. Ajuste o
pH para 7,0. Utilize mangueiras de sucção ou dragas para remover a massa de precipitados (HSDB, 2000;
HAZARTEXT, 2000). Não permita que as águas provenientes do incidente atinjam bueiros ou cursos d’água.
Recuperação: Efluentes contaminados com o produto devem ser submetidos à estabilização química e recuperados
de forma adequada.
Neutralização: Neutralize com bicarbonato de sódio, óxido de cálcio, carbonato de cálcio ou bicarbonato de cálcio ou
adsorva com cinzas ou pó de cimento.
Disposição: Após o tratamento, os efluentes líquidos devem ser recolhidos em recipientes adequados para posterior
tratamento de disposição conforme a legislação ambiental vigente.
6.3 Métodos e materiais para a contenção e limpeza:
Prevenção de perigos secundários: Lavar bem o concreto, madeira, plástico, pois devem absorver o ácido e se
tornar um risco por tempo indefinido. Utilizar equipamento de proteção individual na manipulação do derramamento.
Não tocar ou andar sobre o material derramado. Interromper se possível, o derramamento. Isolar a área e afastar os
curiosos. Os resíduos devem ser descartados conforme legislação ambiental local, estadual ou federal.
7. Manuseio e armazenamento
7.1 Precauções para manuseio seguro:
Manuseio: Manusear o produto com cuidado sempre, utilizando os EPI’s indicados. Somente devem manusear o
produto, pessoas com treinamentos adequados para produtos perigosos e devidamente protegidos.
Medidas técnicas
Prevenção da exposição do trabalhador: Evitar o contato do produto com qualquer parte do corpo. Manter o local
de trabalho bem ventilado. Não fumar, beber ou comer no ambiente de trabalho. Por segurança, um chuveiro e um
lavador de olhos devem estar facilmente disponíveis na área de trabalho. As roupas contaminadas com o ácido
devem ser trocadas imediatamente. As roupas contaminadas devem ser lavadas por pessoas devidamente
informadas sobre o perigo de exposição aos ácidos presentes. Trabalhar em capela quando houver possibilidade de
formação de fumos e névoas. Utilizar equipamentos de proteção individual principalmente ao manusear o produto
(luvas, óculos de segurança e avental de manga longa). Manter as embalagens bem fechadas. Obs.: os processos
que utilizam o ácido fluorídrico presente no produto devem ser totalmente enclausurados.
Prevenção de incêndio e explosão: Material não combustível. Não queima, mas pode decompor quando aquecido,
liberando vapores corrosivos e/ou tóxicos. Evitar a formação e/ou liberação de névoas e vapores da substância para o
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ar do ambiente de trabalho. Verificar sempre a compatibilidade do produto com as substâncias com as quais entrará
em contato. Evitar o contato do produto com certos metais, devido à possível formação de gases explosivos
(hidrogênio). As instalações elétricas no local devem ser à prova de explosão e nas áreas de manuseio devem ter um
sistema de ventilação.
Precauções para manuseio seguro: Antes de manipular o ácido certifique-se que os controles de engenharia
estejam em operação; utilize EPIs e observe as medidas de segurança. Inspecionar, antes do manuseio, se o
recipiente que o contem está danificado ou com fissuras. Ao preparar soluções adicione vagarosamente o ÁCIDO À
ÁGUA e nunca ao contrário. Agite pequenos volumes vagarosamente. Use água fria para evitar a geração excessiva
de calor. Quando manipular o produto, o faça em sistema fechado. Etiquete bem os recipientes.
Orientações para manuseio seguro: Evitar a geração de fumos para o meio ambiente. Cuidado com os respingos.
Para evitá-los, ao transferir o ácido para outro recipiente, o faça cuidadosamente. Etiquete os contêineres
adequadamente. Recipientes vazios podem conter resíduos perigosos do produto. Mantenha-os bem fechados. Não
reutilizar as embalagens. Usar o tipo de recipiente recomendado pelo fabricante e/ou fornecedor. A temperatura
recomendada para estocagem do produto é a ambiente. Não descartar o produto diretamente no ambiente sem
tratamento prévio e auxílio de um agente ambiental devidamente autorizado. Não manipular o produto perto de
substâncias incompatíveis. Ver item Estabilidade e reatividade - Materiais e substâncias incompatíveis.
7.2 Condições de armazenamento seguro, incluindo qualquer incompatibilidade:
Medidas técnicas apropriadas: Armazene em temperatura ambiente. Os recipientes vazios devem estar bem
fechados. O sistema elétrico e de ventilação da área de estoque devem ser seguros: à prova de explosão e de
incêndio, à prova d'água e resistente a ataque de ácidos. Inspecionar os contêineres recém-chegados para assegurarse de que estejam em perfeito estado e devidamente identificados. Os rótulos devem estar visíveis e bem protegidos.
Não utilizar materiais combustíveis (exemplo: madeira, compensados, etc.) no assoalho, nas estruturas e no sistema
de ventilação do local de armazenamento com diques de escoamento do produto para o caso de acidentes
(derramamento ou vazamentos) e reservatório de contenção. Tambores devem ser ventilados quando recebidos e,
pelo menos, semanalmente, para aliviar a pressão interna. Armazenar quantidades limitadas. Inspecionar,
periodicamente, os contêineres para verificação de danos ou vazamentos. No local devem estar disponíveis materiais
para represamento e neutralização de ácidos para o caso de acidentes (vazamento ou derramamento). Restringir
acesso à área de armazenamento.
Condições de armazenamento:
Adequadas: Local fresco, seco, com ventilação controlada, distante de luz solar direta e afastado de fontes de calor e
de ignição. Armazene em temperatura ambiente. Armazenar em área separada das outras áreas de trabalho. A
instalação elétrica do local deve ser à prova de corrosão. Manter a menor quantidade possível estocada. Armazenar
sempre no recipiente original ou naquele recomendado pelo fabricante/fornecedor.
A evitar: Luz solar direta e umidade. Devido à presença do ácido fluorídrico é aconselhável o armazenamento
distante de materiais contendo sílica. Armazenar longe de fontes de ignição e de substâncias incompatíveis como
substâncias facilmente oxidáveis, redutoras, bases fortes e materiais combustíveis. Nunca retorne o material
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contaminado ao recipiente original.
De sinalização de risco: A área de armazenamento deve ser claramente identificada, livre de obstruções e somente
acessível a pessoas treinadas e habilitadas para o manuseio. Sinalizar com placas NÃO FUMAR. MATERIAL
CORROSIVO. MATERIAL TÓXICO.
Produtos e materiais incompatíveis: Halogênios, álcalis fortes, vidros e outros materiais que contenham sílica,
cerâmicas, agentes oxidantes, superfícies de alumínio, cianetos, materiais orgânicos, cloratos e carbonatos.
Recomendadas: Recipientes de polietileno ou materiais compatíveis. Observar classificação do grupo de
embalagens na sessão 14 dessa FISPQ.
Inadequadas: Quando em contato com recipientes metálicos (vasilhames, tambores, contêineres e tanques de
estocagem), o produto pode gerar hidrogênio, criando condições propícias à ocorrência de explosões. Borracha,
couro, plásticos, cobre e suas ligas (latão), materiais galvanizados e recipientes de vidro também devem ser evitados
como uso de embalagem.
8. Controle de exposição e proteção individual
Medidas de controle de engenharia: A exposição a esta substância pode ser controlada de diversas maneiras. As
medidas apropriadas para o ambiente de trabalho particular dependem de como o material esteja sendo usado e da
extensão da exposição. Esta informação geral pode ser usada para auxiliar no desenvolvimento das medidas de
controle específicas, devendo contemplar com a regulamentação ocupacional, ambiental e de incêndio, além de
outras regulamentações aplicáveis.
Limites de exposição ocupacional:
Nome Químico
Ácido fluorídrico
Ácido sulfúrico
Indicadores biológicos:
ACGIH TLV – TWA: 8 horas
ACGIH TLV – STEL: 15 min.
OSHA PELs
3
3
3
2,5 mg/m
4,9 mg/m
2,5 mg/m
3
3
3
1,0 mg/m
3,0 mg/m
1,0 mg/m
NR7-IBE: não estabelecido, porém de acordo com a NR7 - 7.4.2.2. - para os trabalhadores
expostos a agentes químicos não constantes dos quadros I e II da referida NR-7, outros indicadores biológicos
poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de validade toxicológica, analítica e de
interpretação desses indicadores. ACGIH 2000: determinante biológico de exposição não estabelecido.
3
3
Outros limites e valores: Ácido sulfúrico: NIOSH-RELs: 1 mg/m TWA ; DFG-MAKs : 0,1 mg/m TWA I; Peak I
Ácido fluorídrico: NIOSH-RELs-TWA-10 horas: 3 ppm (2,5 mg/m³) de fluoreto de hidrogênio, como flúor. NIOSHRELs- teto -15 minutos: 6 ppm (5 mg/m³) de fluoreto de hidrogênio, como flúor.
Procedimentos recomendados para monitoramento: Utilizar instrumentos apropriados de monitoramento. A
estratégia da amostragem deve contemplar local, tempo, duração, freqüência e número de amostras. A interpretação
dos resultados das amostras está relacionada a estas variáveis e ao método analítico utilizado. A amostragem deve
ser conduzida por profissional treinado.
Equipamento de proteção individual apropriado:
Proteção respiratória: Usar máscara com filtro combinado para gases ácidos.
Proteção das mãos: Usar luvas de PVC, para evitar o contato com a pele.
Proteção dos olhos: Usar óculos de segurança ou protetor de peça facial inteira.
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Proteção da pele e do corpo: Usar avental de PVC e botas de borracha, para evitar o contato com a pele.
Precauções especiais: Evitar usar lente de contato quando manusear o produto.
Medidas de higiene: Não fumar, comer ou beber no local de trabalho e lavar-se bem após o manuseio. Lave bem as
mãos antes de comer, beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser trocadas e lavadas antes da
sua reutilização.
9. Propriedades físicas e químicas
Estado físico: Líquido
Forma: Não aplicável
Cor: Incolor a levemente amarelado
Odor: Cheiro fortemente ácido
pH: 2,0 a 2,5 (solução 0,1M)
Temperaturas nas quais ocorrem mudanças de estado físico:
Ponto de ebulição: ~110 ºC
Ponto de fusão: < 0 ºC
Ponto de fulgor: Não aplicável. Produto não inflamável
Temperatura de auto-ignição: Não aplicável
Limites de explosividade superior/inferior: Não aplicável
Pressão de vapor: Praticamente zero
Densidade do vapor: 15,5 mmHg
Densidade: 1,06 g/mL
Solubilidade em água: total
Taxa de evaporação: Não aplicável
Inflamabilidade (sólido, gás): Não aplicável
Coeficiente de participação - n-octanol/água: Não aplicável
Temperatura de decomposição: Não aplicável
Viscosidade: Não aplicável
10. Estabilidade e reatividade
Condições específicas:
10.1 Reatividade: Não aplicável
10.2 Estabilidade química: Produto estável a temperatura ambiente, porém se aquecido liberará gases tóxicos e/ou
corrosivos tais como fluoreto de hidrogênio e óxidos de enxofre.
10.3 Possibilidades de reações perigosas: Pode liberar gases tóxicos ao reagir com metais, bases e produtos
orgânicos.
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10.4 Condições a evitar: Luz solar direta e umidade. Devido à presença do ácido fluorídrico é aconselhável o
armazenamento distante de materiais contendo sílica. Armazenar longe de fontes de ignição e de substâncias
incompatíveis como substâncias oxidantes, redutoras e bases fortes. Ver item Estabilidade e reatividade - materiais e
substâncias incompatíveis. Nunca retorne material contaminado ao recipiente original.
10.5 Materiais ou substâncias incompatíveis: Halogênios, álcalis fortes, vidros e outros materiais que contenham
sílica, cerâmicas, agentes oxidantes, superfícies de alumínio, cianetos, materiais orgânicos, cloratos e carbonatos.
10.6 Produtos perigosos da decomposição: Quando aquecido, pode produzir fumos de fluoreto altamente
corrosivos e tóxicos tais como fluoretos de hidrogênio e óxidos de enxofre.
11. Informações toxicológicas
Informações de acordo com as diferentes vias de exposição:
Toxicidade aguda: Ingestão: causa severas queimaduras ou perfurações no sistema digestivo, podendo levar a
morte.
Olhos: os vapores do produto podem dissolver a umectação sobre a superfície do globo ocular e causar irritações. O
produto pode causar danos severos e irreversíveis com possível lesão das córneas.
Contato com a pele: pode causar profundas e dolorosas queimaduras e ulcerações. As queimaduras podem não ser
perceptíveis por algumas horas. Sérios contatos com a pele podem causar a morte. O íon flúor presente no ácido
fluorídrico pode penetrar rapidamente pela pele e causar efeitos sistêmicos, especialmente arritmias cardíacas que,
se não tratado imediatamente, pode levar a morte.
Inalação: baixas concentrações do vapor podem causar irritações ao nariz, garganta e trato respiratório. Altas
concentrações podem causar severas queimaduras aos lábios, boca, garganta e pulmões. Os acúmulos de fluidos
nos pulmões podem levar a morte.
Efeitos locais: O produto causa queimaduras de pele, olhos, nariz, membranas mucosas, tratos respiratório e
gastrintestinal. Qualquer tecido entrando em contato com o produto pode ser necrosado e ulcerado. Podem ocorrer
queimaduras de segundo e terceiro graus dependendo da intensidade do contato e quantidades do produto. Vapores
ou o líquido produzem desidratação dos tecidos e necrose semelhante a outros ácidos minerais (HSDB, 2000).
Toxicidade crônica: A exposição prolongada pode levar à erosão dentária; dependendo do tempo e da intensidade
da exposição pode ocorrer perda do brilho do esmalte dos dentes os quais se tornam amarelados, amolecidos e até a
perda dos mesmos. Devido à presença de ácido fluorídrico pode ocorrer, fluorose, perda de peso, anemia, leucopenia
(diminuição dos glóbulos brancos) e osteoclerose (espessamento esponjoso ósseo). Ao contato com a pele em
exposição crônica, causa eritema e edema podendo-se observar vesículas hemorrágicas. No estágio final ocorre
necrose tecidual e a formação de escaras. Exposições em longo prazo também danificam o fígado e os rins.
Ácido sulfúrico: LC50 (inalação): RATOS = 420 ppm/horas
Ácido fluorídrico: LC50 (inalação): RATOS = 1610 ppm/horas
Efeitos específicos: Ácido fluorídrico: Carcinogênico: Há relatos de uma maior incidência de câncer observada em
trabalhadores expostos ao ácido fluorídrico, mas são exposições mistas não sendo possível o estabelecimento de
uma relação de causa/efeito. O fluoreto de hidrogênio per se não foi testado em animais quanto à carcinogenicidade.
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Teratogênico: Na literatura consultada não foram encontradas informações pertinentes.
Mutagênico: Na literatura consultada não foram encontradas informações pertinentes.
Toxicidade para a reprodução: O fluoreto de hidrogênio isoladamente não foi testado em animais quanto à habilidade
de causar toxicidade para o aparelho reprodutivo.
Ácido sulfúrico: Carcinogênico: IARC-1: de acordo com IARC, há evidências suficientes que exposição ocupacional a
névoas de ácidos inorgânicos fortes contendo ácido sulfúrico seja carcinogênica para humanos (Grupo 1). A
classificação da IARC se aplica a névoas de ácidos inorgânicos contendo ácido sulfúrico somente e não se aplica ao
ácido sulfúrico ou solução deste.
ACGIH-TLV-A2: a entidade designa névoas de ácidos inorgânicos fortes contendo ácido sulfúrico como sendo do
Grupo A2 (suspeito de carcinogenicidade em humanos).
Teratogênico: Não há informações suficientes. Um estudo em animais de laboratório indicou que o ácido sulfúrico não
é teratogênico mesmo utilizando-se doses tóxicas para a mãe. Experimentos com coelhos e camundongos não
demonstraram efeitos teratogênicos, embora tenha sido observada ligeira embriotoxicidade em coelhos (as fêmeas
foram expostas a concentrações de 5 e 20 mg/m³ por um período de 7 dias, sendo que a toxicidade foi observada
apenas com a concentração mais elevada).
Mutagênico: Alguns resultados questionáveis foram relatados em testes de curta duração. Resultados negativos
foram observados em alguns experimentos in vitro, com células de mamíferos. Nenhuma informação em humanos.
Toxicidade para a reprodução: Nenhuma informação em humanos.
Substâncias que causam efeitos:
Aditivos: Na literatura consultada não foram encontradas informações pertinentes para efeitos de adição ou
potenciação.
12. Informações ecológicas
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:
12.1 Ecotoxicidade: Ácido fluorídrico: Aquática: CL50 camarão = >300 NAF/48 horas. Dose de não efeitos em
invertebrados aquáticos = 100 NAF/ 96 horas.
Plantas: Concentração de 0,1 ppm por 3 a 4 horas, produziu um efeito mínimo em plantas.
Vertebrados: Porquinhos da índia e coelhos foram a óbito dentro de 5 minutos quando inalaram ar contendo 1500
mg/m3 de ácido fluorídrico.
Ácido sulfúrico: Aquática: Foram observadas alterações celulares nos testes com soluções de H2SO4 a partir de 0,2N.
Concentração tóxica para larvas bivalve= 33,11 ppm; Bactérias: CL50 = >1000 mg/L (96 horas).
Plantas: Estudos demonstram toxicidade para a espécie Lactuca sativa (alface), quando fumigada com solução de
H2SO4;Valores de pH na faixa entre 3,5-3,9 podem ser letais a muitas espécies vegetais.
Vertebardos: DL50: RATOS: (oral)= 2140 mg/kg;
12.2 Persistência/Degradabilidade: Ácido sulfúrico: AR- O ácido sulfúrico também pode ser formado na atmosfera a
partir do dióxido de enxofre. As principais reações de formação do ácido sulfúrico requerem luz e a presença de
oxidantes como OH·, H2O·, CH2O3, ozônio ou peróxido de hidrogênio e de íons metálicos ( Fe, VO2, Mn ou Ni) que
catalisam ou oxidam diretamente os óxidos de enxofre. Assim, os níveis de ácido sulfúrico na atmosfera apresentam
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variações sazonais e diurnas e dependem das concentrações dos oxidantes e de dióxido de enxofre na atmosfera. O
ácido sulfúrico formado pode reagir com amônia gasosa formando sais de amônia.
ÁGUA - O enxofre presente na água pode ser oxidado a ácido sulfúrico por bactérias Thiobacilli que utilizam enxofre
na obtenção de energia para o seu crescimento. O sulfato presente na água também pode ser reduzido. Como o
dióxido de enxofre e o sulfato, na água, apresentam vias de transformação semelhantes, o efeito do enxofre no
sistema aquático não é dependente da forma química ou física da deposição. Na superfície do oceano, o ânion sulfato
pode ser formado a partir do SO2 dissolvido, o qual é transformado em ácido sulfuroso e subseqüentemente, oxidado.
Em água doce a concentração de sais é menor o que reduz a probabilidade de oxidação do SO2 a sulfato. Em águas
profundas do oceano, o sulfato é reduzido a dióxido de enxofre, enxofre e sulfeto de hidrogênio por ação de bactérias.
SOLO - Bactérias anaeróbicas presentes nos sedimentos e solo podem reduzir o sulfato a enxofre e sulfeto de
hidrogênio.
Ácido fluorídrico: AR - O ácido fluorídrico é a forma mais estável dentre os compostos de fluoreto. Não permanece,
porém, por longo tempo na atmosfera. Os vapores de ácido fluorídrico, por serem miscíveis com a água, podem ser
removidos da atmosfera por deposição úmida e seca, apresentando uma meia-vida de remoção de 14 e 12 h
respectivamente (NICNAS, 2001).
ÁGUA - A precipitação do fluoreto dissolvido em água salgada pelo carbonato de cálcio é a forma dominante de
remoção, ao lado da incorporação do ânion ao fosfato de cálcio. O fluoreto não dissolvido deposita-se no sedimento,
apresentando um tempo de residência no oceano de 2 a 3 milhões de anos (NICNAS, 2001). Devido a sua natureza,
não sofre biodegradação.
SOLO - Quantidades insignificantes de HF são encontradas no solo, devido à rápida volatilização. Quando o pH do
meio é inferior a 6, o fluoreto encontra-se predominantemente na forma complexada que é imóvel. Em pH maior que
6, a espécie livre predomina (NICNAS, 2001).
12.3 Bioacumulação: Os organismos aquáticos de água doce acumulam fluoreto no exoesqueleto (crustáceos) e nos
ossos (peixes). Nos peixes, os fatores de bioconcentração relatados foram de 53 a 58 (peso seco) e < 2 (peso úmido).
Nos crustáceos, os valores encontrados foram < 1 (peso seco). Os maiores valores de bioconcentração relatados
foram de 3,2 para moluscos e de 7,5 (peso úmido) para macrofita aquática.
Nos organismos de água salgada, observou-se a acumulação de fluoreto em peixes, crustáceos e plantas. Valores de
bioconcentração de 149 foram encontrados para peixes. Em animais terrestres, o fluoreto também se acumula no
esqueleto provocando a fluorose. A biomagnificação pode ocorrer, porém, dados confiáveis comprovando esta
hipótese não foram obtidos ainda. A captação de fluoreto do solo pode acontecer, entretanto, a biodisponibilidade do
íon no solo é baixa. A via de seqüestração mais importante de fluoreto pelas plantas é a atmosférica. As gramíneas
são a espécie que apresentam as maiores concentrações de fluoreto (NICNAS, 2001).
12.4 Mobilidade: Ácido sulfúrico: AR- A dispersão dos sulfatos e do ácido sulfúrico depende da temperatura,
velocidade de emissão, topografia do terreno. A remoção ocorre em geral, pela deposição úmida (chuva ácida) e
secundariamente pela deposição seca de SO2. Na estratosfera, os aerossóis do ácido sulfúrico apresentam tempo de
residência de 14 e 2,4 dias em altitudes de 15 e 20 km, respectivamente, enquanto ao nível das nuvens, este é de
cerca de 6 dias.
SOLO - Como o ácido sulfúrico é miscível com a água, a umidade do solo ou as precipitações pluviométricas durante
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o derrame desta substância influenciam a sua movimentação no solo. A diluição aquosa deste ácido decresce a sua
viscosidade em maior proporção do que a sua densidade, o que favorece a velocidade de penetração em direção aos
lençóis freáticos. Os íons sulfato e hidrogênio podem ser adsorvidos a partículas do solo ou serem convertidos a
sulfeto de hidrogênio.
ÁGUA - Na água, o ácido sulfúrico se dissocia. O ânion sulfato pode se ligar a outros cátions como o cálcio, magnésio
e alumínio. As plumas contaminadas irão difundir e dispersar estes compostos e, de certa forma, reduzir a
concentração do ácido no local de liberação.
Ácido fluorídrico: AR- Ainda que o ácido fluorídrico seja a forma mais estável dentre os compostos de fluoreto, não
permanece por longo tempo na atmosfera. Os vapores de ácido fluorídrico, por serem miscíveis com a água, podem
ser removidos da atmosfera por deposição úmida e seca, apresentando uma meia-vida de remoção de 14 e 12 h,
respectivamente (NICNAS, 2001).
ÁGUA - O HF se volatiliza rapidamente da superfície da água. No equilíbrio, espera-se que o HF se particione entre o
meio aquoso (70%) e a atmosfera (30%). Quantidades insignificantes são encontradas no solo/sedimentos, biota ou
em aerodispersóides (NICNAS, 2001). Em pH neutro, os compostos de fluoreto se dissociam formando o íon fluoreto.
Ìons cálcio presentes no meio aquoso imobilizarão os íons fluoreto. Em água doce, onde o pH é maior que 5, o íon
fluoreto é a principal espécie encontrada. Com a diminuição do pH, a forma não dissociada predomina.
SOLO - Espera-se que o HF liberado para o solo seja removido, em grande parte, por volatilização. O que não se
volatilizou pode ficar retido dependendo do pH do meio. O HF pode formar complexos de fluorsilicato de alumínio em
solos ácidos ou fluoreto de cálcio em solos alcalinos. Em solos arenosos, há a tendência de se formar compostos
hidrossolúveis de flúor em condições acídicas (HAZARDTEXT, 2000).
12.5 Outros efeitos adversos:
Comportamento esperado: Vide mobilidade e persistência/degradabilidade.
Impacto ambiental: Ácido sulfúrico: O ácido sulfúrico causa efeitos tóxicos à vida aquática. Concentrações elevadas
diminuem o pH do meio, sendo prejudicial também às bactérias oxidantes por inibir a demanda de oxigênio. O Ácido
sulfúrico presente nos efluentes de esgoto em concentração equivalente a 58 ppm promove 50% de inibição dos
microrganismos. Pode ainda interferir no tratamento da água de consumo por reduzir o pH a valores que inviabilizem
a etapa de coagulação.
Ácido fluorídrico: A caracterização do risco de exposição ambiental ao HF ainda necessita ser realizada. Uma
avaliação menos acurada pode ser realizada com base nos dados disponíveis na literatura consultada. As
concentrações eficazes para o invertebrado marinho Perna perna (CE50= 20 mg/L, 120h de exposição) e truta
salmonada (CE50= 23 mg/L) são várias ordens de magnitude maiores do que a concentração de fluoreto na água (da
ordem de 92 microgramas/L). Desta forma, pode-se predizer um comprometimento pequeno para as espécies
aquáticas (NICNAS, 2001).
A presença deste contaminante na atmosfera representa maior preocupação, ainda que seu tempo de permanência
neste meio não seja elevado. Entretanto, esta é a principal via de seqüestração do fluoreto pelas plantas. Animais que
consomem estas folhagens apresentam risco de fluorose.
Em geral, as quantidades emitidas de HF para o meio ambiente não representam risco, porém, a emissão de grandes
quantidades, incidental ou acidentalmente, deve ser evitada para não comprometer a flora e fauna terrestres.
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13. Considerações sobre destinação final
13.1 Métodos recomendados para destinação final:
Produto: Neutralizar com carbonato de cálcio, soda caustica, hidróxido de cálcio e então, descartar na rede de
esgoto. Pode-se proceder a diluição prévia à neutralização e utilizar resíduos alcalinos neste processo.
Restos de produto: O procedimento para resíduos de produtos pode ser igual ao relatado para tratamento do
produto.
Para misturas de resíduos, é essencial o conhecimento de seus componentes para a escolha e aplicação do
tratamento mais eficiente na redução da periculosidade de todas as substâncias presentes.
Embalagem usada: Os recipientes, embalagens ou tanques do produto não devem ser reutilizados para outras
finalidades. Em caso de desativação de qualquer recipiente deve-se neutralizar com uma solução de carbonato de
sódio (barrilha) lavar bem e sucatear. Dispor todo o material conforme prescrito pela legislação local, estadual ou
federal.
14. Informações sobre transporte
Regulamentações nacionais e internacionais: Seguir o regulamento para Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos conforme Decreto nº 96044 e 18/05/88. Instruções complementares ao Regulamento do Tranporte
Terrestre de Produtos Perigosos
conforme Resolução 420/2004. Não transportar com produtos incompatíveis
conforme NBR 14619/2003. As embalagens depois de carregadas devem ser protegidas contra intempéries e ação
mecânica com lonas. O transportador deve prover a unidade de transporte com o kit de emergência preconizado na
NBR 9725/2003
Terrestre: Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) – Resoluções n° 420 de 12/02/04, n° 701/04 de
25/08/04 e n° 1644/06 de 26/09/06.
Marítimo: IMO – International Maritime Organization (Organização Marítima Internacional)
International Maritime Dangerous Code (IMDG Code) Amendment 32-04.
Aéreo: IATA – International Air Transport Association (Associação Internacional de Transporte Aéreo); Dangerous
Goods Regulation (DGR); DAC – Departamento de Aviação Civil: IAC 153-1001 (instrução de Aviação Civil).
Para o produto classificado como perigoso para o transporte (conforme modal):
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
1786
MISTURA DE ÁCIDO
FLUORÍDRICO E ÁCIDO
SULFÚRICO (Fluosul)
8
Classe de risco
6.1
Risco Sub.
886
Número de risco
I
Grupo de embalagem
Documentos de porte obrigatório:
Número ONU (UN)
Nome apropriado para
embarque
TRANSPORTE MARÍTIMO
1786
MISTURA DE ÁCIDO
FLUORÍDRICO E ÁCIDO
SULFÚRICO (Fluosul)
8
6.1
886
I
TRANSPORTE AÉREO
1786
MISTURA DE ÁCIDO
FLUORÍDRICO E ÁCIDO
SULFÚRICO (Fluosul)
8
6.1
886
I
A) Certificado de capacitação para o transporte de produtos perigosos a granel do veículo e do equipamento,
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expedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada;
B) Ficha de emergência, adequada às exigências da ABNT;
C) Envelope para o transporte - NBR 7504 da ABNT;
D) Documento fiscal - deve descrever a mercadoria, seu acondicionamento, peso, valor, imposto se houve, nome e
endereço do embarcador, nome ou endereço do destinatário, condições de venda ou de transferência, meio de
transporte e data de saída, próprio para cada tipo de movimentações de bens. (consulte Portaria Nº 261/89 MT);
E) Condutores: categoria deve atender as especificações do veículo (A, B, C, D ou E), é exigida a idade mínima de 21
anos.
15. Regulamentações
Regulamentações: Sistema de classificação adotado: Comunidade Européia, Anexo I, Diretiva 67/548/EEC,
Frases de risco: R26/27/28 – Muito tóxico por inalação, em contato com a pele e por ingestão.
R35 – Provoca queimaduras graves.
Frases de segurança: S1/2 – Guardar trancado à chave e fora do alcance das crianças.
S7/9 – Manter o recipiente bem fechado em local bem ventilado.
S26 – Em caso de contato com os olhos, lavar imediata e abundantemente com água e consultar um especialista.
S36/37/39 – Usar vestuário de proteção, luvas e equipamento protetor para olhos/face adequados.
S45 – Em caso de acidente ou de indisposição, consultar imediatamente um médico (se possível mostrar-lhe o rótulo).
Símbolos de risco:
C: CORROSIVO
T+: MUITO TÓXICO
16. Outras informações
As informações contidas neste documento são apresentadas de boa fé, baseadas em informações acreditadas
disponíveis no momento de preparação do mesmo. A responsabilidade pelo uso, armazenamento, manipulação e
eliminação dos produtos acima descritos, sozinhos ou em combinação com qualquer outra substância, é do
comprador e/ou do usuário final. Estas informações estão sujeitas a mudanças sem notificação.
Siglas:
ACGIH - AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS.
ATSDR - AGENCY FOR TOXIC SUBSTANCES AND DISEASE REGISTRY.
USEPA - UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY ECOTOX.
CAS - Chemical abstracts service;
EC - European Community;
EEC - European Economic Community;
Nº EC - Number of European Commission;
NE - Não estabelecido;
TLV - TWA (Threshold Limit Value - Time Waighted Average) - Limite de exposição para um dia normal de trabalho (8
horas) ou semana (40 horas);
ESIS - European chemical Substances Information System);
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EPI - Equipamento de Proteção Individual;
IARC - International Agency for Research on Cancer
OSHA PEL – Occupational Safety & Health Administration Permissible Exposure Limits;
IDLH - Immediately Dangerous to Life and Health;
IPVS - Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde;
HSDB – Hazardous Substance Data Bank
MSHA – Mine Safety and Health Administration;
NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health;
SCBA - Self Contained Breathing Apparatus
LC50 (Lethal Concentration – 50%) = concentração letal a 50% da população exposta ao produto;
EC50 (Effect Concentration – 50%) = concentração que causa efeito em 50% da população teste. O efeito não
significa morte, mas normalmente diz respeito à capacidade de locomoção (mover ou nadar);
LD50 (ip) (Lethal Dose – 50% Intraperitonial) = dose letal a 50% da população a qual foi administrada a substância
(intra peritonial);
LDLo (Lowest Published Lethal Dose) = Menor dose letal publicada em literatura especializada.
Referências Bibliográficas:
European Commission – Joint Research Centre – Institute for Health and Consumer Protection site:
http://ecb.jrc.ec.europa.eu/esis/
Intertox – Siretox – Sistema de Informação Sobre Riscos de Exposição Química
Site: www.siretox.com.br
[ACGIH] AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. 2001 TLVs e BEIs: limites
de exposição (TLVs) para substâncias químicas e agentes físicos e índices biológicos de exposição (BEIs). Tradução:
Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais. São Paulo, 2001.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas regulamentadoras aprovadas ela Portaria nº 3214, de 8 de
junho de 1978, atualizadas até 18 de julho de 1997. In: Segurança e medicina do trabalho. 38. ed. São Paulo: Atlas,
1997.
Ministério de Transporte. Portaria Nº 204 de 20 de maio de 1997. Regulamento do Transporte terrestre de Produtos
1) THE MERCK INDEX 13th ED.
6) INTOXICAÇÕES AGUDAS – S. SCHCARTSMAN
2) DANGEROUS PROPERTIES IND. MAT. IRVING SAX 7) INTERNATIONAL TECH.INF.INSTIT. - JAPAN
3) GENIUM’SREF. COLLECTION – DATA SHEETS
8) ROT. PREV. DE PROD. QUIM. PER. –FUNDACENTRO
4) ENCICLOPÉDIA DE QUIMICA IND. - ULLMAN
9) HANDBOOK OF CHEM. AND PHYSICS 57th ED.
5) CHEMICAL ENGINEERING HANDBOOK 5thED
10) FOLHAS DE DADOS DIVERSOS.
ANEXO B - FOLHETO DE INSTRUÇÃO PARA TRATAMENTO MÉDICO EM CASO DE ACIDENTE COM ÁCIDO
FLUORÍDRICO
B-1. QUEIMADURAS DE PELE
B.1.1. Ao se expor à pele ao Ácido Fluorídrico aquoso ou anidro, imediatamente se forma uma zona eritematosa que
rapidamente se transforma em zona esbranquiçada ou nacarada; isto se deve à coagulação tissular: deve-se lavar
imediatamente a área com bastante água limpa por um período de no máximo 3 a 4 minutos; tirar a roupa que possa
estar contaminada. Iniciar a aplicação de gluconato de cálcio gel a 2,5%; na falta de gluconato aplicar no local
Hidróxido de Magnésio ou outro antiácido. A massagem firme com gluconato de cálcio permite que penetre nos
tecidos lesados. Este tratamento deve ser iniciado imediatamente e mantido por um período de 20 minutos e deve ser
repetido de duas a três vezes ao dia, por um período de dois a três dias se a queimadura for de 2º ou 3º grau.
B.1.2. O pessoal médico e de enfermagem deve saber que há possibilidade de se lesar a pele ao transportar o
paciente exposto; para evitar este risco, é importante proteger as mãos com gluconato de cálcio ou gel ou usar luvas
cirúrgicas e gluconato de cálcio gel, este, de preferência.
B.1.3. O médico encarregado do caso deve inicialmente avaliar o total de superfície corporal atingida e a profundidade
da lesão. Os pacientes com 2% a 3% de superfície lesada precisam de uma unidade de tratamento intensivo, e só aí
se pode prestar o tratamento adequado. Toda exposição grave tem um fator de inalação e deve-se avaliar o dano
causado no aparelho respiratório, sem exceção, observando por no mínimo 72 horas.
B.1.4. Ao se hospitalizar o paciente, devem-se pedir os seguintes exames, em caráter de urgência:
a) Hemograma;
b) Perfil Bioquímico;
c) Provas de função hepática;
d) EAS;
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e) Eletrólitos.
B.1.5. Se houver suspeita de comprometimento respiratório, deve-se acrescentar o exame de gases arteriais. Após
estes pedidos de exames, o seguinte passo é instalar um programa de administração de medicações endovenosas,
iniciando com solução de hartmann e acrescentando 10cc. De gluconato de cálcio a 10%; se a lesão for extensa, para
evitar a morte por hipocalcemia, repetir este tratamento quantas vezes for necessário para se manter o cálcio dentro
dos limites normais.
B.1.6. As lesões extensas devem ser infiltradas com gluconato de cálcio, usando como diluente xilocaína a 2%; isto
serve para aliviar a dor que, em certos casos, é tão intensa que os pacientes entram em choque.
B.1.7. Usar agulhas de calibre 25x ou 24x se a área for extensa. Evitar infiltrar nos dedos, nariz ou pavilhão auditivo;
só infiltrar se for muito necessário e deve ser feito com precaução para se evitar a isquemia.
B.1.8. O tratamento usado no grande queimado geralmente é de manutenção. Manter o equilíbrio eletrolítico; observar
atentamente o paciente para detectar sintomas de hepato, nefro ou nefro-toxicidade e, sobretudo dar apoio
respiratório e cardiovascular.
B.1.9. É de vital importância a manutenção de um monitor cardiológico para detectar arritmias temporárias causadas
pelas alterações do cálcio sérico com o prolongamento do intervalo QT. Mais adiante ajuda a detectar alterações no
ECG devido às alterações de outros eletrólitos.
B.1.10. Manter os níveis de cálcio sérico, em especial em pacientes que apresentam inalações e ingestão de Ácido
Fluorídrico, é de suma importância, já que nestes pacientes a eliminação de cálcio é muito rápida.
B.1.11. O uso de esteróides para manter a PA e com objetivo de exercer efeitos antiinflamatórios é de muita
importância. Tem-se usado compostos de ação curta no período agudo e de ação prolongada no período de
convalescença; são utilizados tanto por via intravenosa como por via oral.
B.1.12. Os antibióticos são às vezes, necessários como profilaxia das infecções. Apesar de não se haver detectado
infecção no período agudo em pacientes do ambulatório, especialmente de classe econômica baixa, encontram-se
três casos de infecções devido à contaminação, enquanto praticavam esporte ou trabalhavam em lugar em condições
higiênicas pobres.
B.2. QUEIMADURAS NOS OLHOS
B.2.1. A córnea e a conjuntiva podem ser muito afetadas se expostas ao ácido. A córnea perde sua transparência tão
logo entre em contato com o ácido, cegando a vítima.
B.2.2. Devem-se lavar, imediatamente, os olhos com água durante 3 a 4 minutos, nunca mais que 4 minutos; em
seguida, com rapidez e usando compressas frias nos olhos, transportar o paciente para a unidade médica mais
próxima.
B.2.3. Ao chegar à unidade médica, iniciar lavagem oftálmica com solução de gluconato de cálcio 1% em soro
fisiológico; a lavagem deve ser repetida duas a três vezes por dia nos próximos 2 dias.
B.2.4. As queratoconjuntivites podem ser evitadas administrando-se esteróides oftálmicos. Se a exposição for mínima,
a descamação do epitélio ocorre em um tempo que varia de 4 a 24 horas; se não houver perfuração do olho e se a
exposição for mínima, a melhora é notada nas primeiras 24 horas e o período de recuperação é de 4 a 5 dias; se a
exposição for moderada, o período de recuperação é de 12 a 15 meses; no entanto, o médico deve saber que, por
perfuração e cicatrização da córnea, pode ocorrer uma limitação da visão. Nas exposições graves não se tem
conseguido salvar os olhos, invariavelmente neste tipo de paciente é feita a enucleação dos olhos para se evitar
comprometimento dos tecidos adjacentes. Constantemente, estes pacientes são vítimas de respingos de Ácido
Fluorídrico Anidro ou Aquoso.
B.3. INALAÇÃO DE ÁCIDO FLUORÍDRICO
B.3.1. Uma pessoa exposta ao gás fluorídrico deve ser retirada da área contaminada imediatamente; em seguida
administrar O2 nasal ou máscara na quantidade de 5 litros por minuto e transportá-lo com urgência para o hospital
mais próximo.
B.3.2. Após internação do paciente deve ser administrado gluconato de cálcio por inalação; preparar uma solução de
soro fisiológico e gluconato de cálcio (a concentração de gluconato deve ser 3%) e administrar através de nebulização
ou pressão positiva intermitente (PPI). Por nebulizador o gluconato deve ser administrado inicialmente por 60 a 75
minutos; se for PPI, durante 30 a 60 minutos.
B.3.3. Algumas exposições provocam grave irritação das vias aéreas superiores e provocam obstrução das mesmas;
nestes casos a intubação ou traqueotomia podem ser necessários.
* Texto reproduzido do original.
NORMA NBR 10271 DA ABNT – CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS PARA EMERGÊNCIAS NO TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE ÁCIDO FLUORÍDRICO.
Elaborado por: Thiago Silva e Luciana Pansa
Aprovado por: Fernanda Bertini
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