Agenda de Prioridades das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal Desfile Rapha Fitness - 16° CFW/Fotoforum 2015-2018 Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal DIRETORIA SINDIVESTE 2014/2018 Presidente: Walquiria Pereira Aires – Zuzu Confecções LTDA Suplente: Mauro Sírio Simom – Confecções São Paulo LTDA 1o Vice-presidente: Mábel de Bonis Almeida Simões – Galeria Andante Com. de R. Vice-presidente de Fitness e Moda Praia: Lucineide dos Santos Aquino Barroso - Lucineide dos Santos Aquino Barroso 1o Secretário: Fernanda A. D. Gomes – Difuzi Confecções LTDA Suplente: Ana Cristina Brito Japiassu – Oceânica Com. Roupas LTDA 2o Secretário: Fernando A. Bezerra Japiassu – Waikio Com. de Roupas LTDA 1o Tesoureiro: Maria Soares Pureza – Laip Confecções LTDA 2o Tesoureiro: Ismênia Aparecida Sabino – Ismênia Aparecida Sabino Diretor Administrativo: Welysson J. Ferreira – A 4 Bordados LTDA-ME Vice-presidente Moda Feminina: Simone Moreira da Silva Lima – Bia Balu Com. de Roupas e Acessórios LTDA Suplente: Aline Porcina Costa – A Santa Porcina Vice-presidente de Moda Masculina: Paulo Henrique Lucena Lima - Paulo Henrique Lucena Lima ME Vice-presidente Malharias: Ronaldo de Sousa Itacarambi – Itacarambi Fábrica de Uniformes Conselho Fiscal Efetivos: Francisco Felix Ribeiro Sales – Sorema Criações LTDA Maria do Socorro Sousa Vale – R.S.E Confecções LTDA Karina de Lima Ferreira – Jukaf Confecções LTDA Suplentes: Rafael Nunes Rocha – Rafael T. Rocha Confecções LTDA Vânia Lúcia A. de Souza – Vânia Lúcia A. de Souza Evanilde Pereira da Silva – Evas Modas Delegados Representantes Junto à Fibra Efetivos: Walquíria Pereira Aires – Zuzu Confecções LTDA Mábel de Bonis Almeida Simões – Galeria Andante Com. de R. Suplente: Lívia de Carvalho Machado - Lívia de Carvalho Machado Suplentes: Maria do Socorro Sousa Vale – R.S.E Confecções LTDA Vice-presidente Roupas Profissionais: Jucimara Ribeiro Pereira – M&G Com. Ind. Vest. Unif. LTDA Francisco Felix Ribeiro Sales – Sorema Criações LTDA FONTES DE PESQUISA 1. Associação Brasileira da Indústria Textil e de Confecções – ABIT 2. Agência Brasileira de Exportações – ApexBrasil 3. Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI 4. Federação das Indústrias do DF – FIBRA 5. Instituto Evaldo Loti – IEL/DF 6. Sindicato das Indústrias do DF – SINDIVESTE/DF 7. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI/DF APRESENTAÇÃO Este documento apresenta as prioridades da classe industrial representada pelo setor da confecção do DF para apreciação e consideração dos candidatos ao Governo do Distrito Federal, com o objetivo de incluí-las no Plano de Governo para o mandato 2015/2018. Desfile Umana - 16° CFW/Fotoforum O Sindicato das Indústrias do Vestuário do Distrito Federal – Sindiveste/DF representa a indústria do vestuário do DF. A entidade desenvolveu um conjunto de propostas e sugestões para a construção de uma agenda de competitividade que entendemos como necessários para o desenvolvimento do setor no DF e para atingir a capacidade total de produção e geração de emprego, consolidando-nos como um centro de referência em qualidade e design dos produtos da confecção produzidos no DF. Este trabalho é o resultado de consultas e pesquisas desenvolvido ao longo de um ano junto aos industriais do setor. O objetivo principal desta é obter o comprometimento dos candidatos em relação às reivindicações apresentadas e envolver as lideranças do setor nas discussões futuras das questões, o que é fundamental para o desenvolvimento do setor industrial e do DF. Brasília, outubro de 2014 Walquiria Pereira Aires Presidente do Sindiveste/DF CENÁRIO: O SETOR NO BRASIL E NO MUNDO Em 2012, o setor têxtil e de confecções mundial movimentou cerca de U$ 744 bilhões (Fonte: OMC) em transações entre países. Em 2020, este volume deve subir para algo em torno de U$ 851 (Fonte: Abit). O Brasil, mesmo sendo a quinta maior indústria têxtil do mundo – e a quarta de confecção – participa com menos de 0,4% desse mercado. 1,7 milhão de pessoas de forma direta, das quais 75% são mulheres. A moda é o segundo maior empregador na indústria de transformação e também segundo maior gerador do primeiro emprego. Eis a gigantesca importância econômica e social deste bicentenário setor com capilaridade em todo o território nacional. O mundo têxtil é mais de 50% asiático, com destaque para a China. Os asiáticos lideram todas as estatísticas do setor: maiores exportadores, maiores produtores, maiores empregadores, maiores produtores de algodão, maiores investimentos, maiores empresas. Não são, contudo, só estatísticas positivas que a Ásia acumula nessa área. O mundo, porém, tem sido cúmplice na manutenção de um sistema socialmente injusto, ambientalmente predatório e economicamente destruidor de outras economias. O setor têxtil e de confecção é uma atividade com cerca de 200 anos no País. Impulsionou muitas outras indústrias e foi o grande motor da revolução industrial no Brasil. Hoje emprega A indústria da moda reúne diferentes características, dificilmente encontradas em outros setores. Fala da arte, negócios, artesanatos e alta tecnologia. Mistura química, física, sociologia e história. No Brasil, possui mais de 100 escolas de cursos livres, técnicos, graduação e pós graduação. Fatura cerca de R$ 100 bilhões/ano através de mais de 30 mil empresas. Paga R$ 14 bilhões/ ano em salários, tem investido a média de R$ 5 bilhões a cada ano (somando desembolsos do BNDES e aquisição de máquinas e equipamentos) e recolheu R$ 7 bilhões em contribuições federais e impostos em 2013. É a maior cadeia integrada do setor no ocidente. Fonte: ABIT DESAFIOS, GARGALOS E TRAVAS DA MODA O Brasil está entre os oito maiores mercados consumidores de vestuário, cama, mesa e banho do mundo e, é o que mais cresceu nos últimos dez anos. Contudo, é possível verificar também um crescimento na participação de produtos importados no abastecimento do mercado brasileiro. A importação de vestuário, por exemplo, aumentou 24 vezes na última década, saltando de U$ 148 milhões para U$ 3,5 bilhões. Cerca de 15% do mercado total do vestuário é abastecido por marcas importadas sendo que há dez anos esse índice era de apenas 2%. Já no varejo esta proporção dobra e seu viés é de crescimento. Fonte: ABIT Em dez anos, a importação saltou de U$ 148 milhões para U$ 3,5 bilhões, o que representa 15% do mercado total do vestuário brasileiro. INTRODUÇÃO A economia do Distrito Federal tem crescido e o Sistema FIBRA têm apoiado as indústrias do DF, seja na representação e defesa de seus interesses, na formação profissional, na assistência aos trabalhadores e seus dependentes ou no apoio à inovação. uma fatia do mercado no DF. O lojista quer da indústria um produto com qualidade, preço justo e entrega no prazo determinado, com design atrativo e atual. Esse é o grande desafio da indústria da confecção: se apresentar para o mercado local de forma diferenciada. Fica claro que falta a indústria do DF competitividade para conquistar o próprio mercado local. É preciso um maior empenho no desenvolvimento, implantação e monitoramento de estratégias de mercado e forma a valorizar o que a indústria da confecção produz em nossa região. Em relação ao setor industrial da confecção, o mercado da moda no DF destaca-se como um dos mais dinâmicos e competitivos da economia, e é fundamentalmente trabalho de um universo que tem ampla repercussão cultural e econômica. As oportunidades profisPara responder às demandas gerasionais existem e crescem a cada dia, num processo diversificado, contínuo e das pelo constante crescimento desse cada vez mais aberto a todos os tipos de talentos. Existem no DF aproximadamente 500 indústrias de confecções. Essas empresas estão presentes em todas as regiões administrativas, com destaque para o Plano Piloto, Taguatinga e Ceilândia, que são responsáveis por 74% da indústria de confecção no DF. Os segmentos mais representativos deste setor industrial são Moda Feminina, Uniformes escolares e camisetas promocionais, Moda Fitness e Roupas Profissionais. Falta ao segmento desenvolver estratégias de mercado para conquistar Desfile Bia Balu - 16° CFW/Fotoforum A indústria da confecção na região proporciona ampla heterogeneidade, já que pode ser dividida por tipos de mercado consumidor dentro de classes como renda, sexo, idade, entre outros. O segmento do vestuário é composto por: Moda Íntima, Moda Praia, Moda Fitness, Moda Feminina, Moda Festa e Noivas, Moda Masculina e Alfaiataria, Moda Infantil, Roupas Profissionais, Uniformes Escolares, Bolsas e Calçados, Acessórios. mercado, é preciso que o novo governo do DF entenda a importância estratégica desse segmento para a economia e esteja pronto para atender as demandas das empresas do segmento em suas necessidades e reivindicações. Apresentamos a seguir sete temas que precisam ser enfrentados com coragem e determinação pelo novo governo, autoridades, entidades de classe, escolas técnicas, universidades juntamente com as empresas do setor, trabalhadores e a sociedade em geral. Nas páginas seguintes, encontram-se descritos os principais temas priorizados pelo segmento da indústria de confecção do DF e as ações estratégicas propostas para cada um deles. Ressalvamos a importância de, ao longo dos quatro anos de governo, buscar a atualização das ações propostas e o acompanhamento daquelas que aqui são apresentadas. 1. Educação Para os industriais do setor de confecções, uma prioridade do novo governo deve ser a inserção dos produtos fabricados aqui no patamar de competência internacional requerido para obter a produtividade e a competitividade demandadas pelas atuais tecnologias de produção, comunicação e gestão. Isso passa, obrigatoriamente, pela melhoria do sistema educacional, educação básica, níveis técnicos e tecnológicos. Priorizar as seguintes ações: 1.1 Ampliar a parceria entre o setor público e o setor privado para aumentar recursos e a oferta de cursos profissionais; 1.2 Fortalecer ainda mais o Pronatec, PróUni e FIES; 1.3 Fortalecer o ensino técnico e tecnológico no DF, diretamente pelo governo, ou em parceria com outras instituições públicas e privadas; 1.4 Incluir a aquisição de uniformes escolares em uma parceria entre a Fábrica Social e as empresas do setor; 1.6 Celebrar convênios com as instituições do sistema “S”, especialmente o SENAI, para a formação profissional com o perfil requerido pelas empresas; 1.7 Criar um banco de dados para disponibilizar a mão de obra formada para o setor a todas as empresas do segmento no DF; 1.8 Possibilitar a oferta de estágios nas indústrias de confecção do DF para os participantes de programas sociais do governo por um período de 6 meses, oriundos dos cursos de capacitação oferecidos pela Fábrica Social; 1.9 Desenvolver programas de inclusão social específicos para as populações incluídas em programas sociais do governo do DF, em regiões do Entorno. Desfile Galeria Andante - 16° CFW/Fotoforum 1.5 Facilitar a formação de parcerias entre empresas e as universidades, criar marcos regulatórios simples e ágeis que estimulem essas parcerias de forma direta; 2. Sistema Tributário e Linhas de Crédito Um dos grandes entraves para a competitividade das indústrias brasileiras em geral, e para as do segmento da confecção no Distrito Federal em especial, é o sistema tributário vigente. O DF precisa por meio de ações práticas e objetivas alargar sua base de contribuintes, reduzindo a informalidade no setor de confecções, a pirataria e o excesso de feiras. É preciso tornar mais justa a competição e a recompensa das empresas pelos seus árduos esforços. 2.2 Reduzir o percentual das multas cobradas nos processos de fiscalização e execução judicial; 2.3 Aperfeiçoar o relacionamento Fisco-contribuinte, garantindo os direitos básicos destes, inclusive aperfeiçoando o Código de Direitos e Garantias do Contribuinte; 2.4 Promover a desoneração tributária de todos os produtos da confecção voltados à exportação, inclusive os fretes; Assim, propõe-se como prioridades para o novo governo do DF: 2.5 Criar em parceria com a FIBRA um Programa de Incentivo ao Comércio Exterior do DF; 2.1 Promover a simplificação do sistema tributário, reduzindo o número de tributos e de nor- 2.6 Incluir o DF no Drawback Integrado, com mas e regulamentos; isso viabilizar a suspensão da cobrança de ICMS na aquisição de insumos nacionais que serão transformados e exportados; dades da economia informal e a sonegação de impostos; 2.7 Ampliar o prazo de pagamento do tributo para 60 dias fora o mês da venda para as indústrias de confecções como forma de estimular as vendas no atacado, adequando-o o às relações comerciais vigentes; 2.9 Combater a pirataria de marcas nacionais de forma sistemática; Desfile Difuzi - 16° CFW/Fotoforum 2.10 Estabelecer programa de incentivo especial para atividades de reciclagem de resíduos e produção de equipamentos a 2.8 Promover o combate sistemático às ativi- elas destinados. 3. Infraestrutura Dotar as ADEs com a infraestrutura necessária ao seu pleno desenvolvimento e a criação de novas áreas de desenvolvimento. O setor da confecção do DF destaca como prioridade: dos a moradia de trabalhadores nas indústrias, evitando a sobrecarga do transporte coletivo (Sol Nascente, Itapõa, Estrutural); 3.4 Reduzir o custo de energia para cadeias produtivas intensivas em mão de obra 3.1 Dotar as ADEs existentes com a infraestru- entre 22h e 6h, como estímulo à criação tura necessária para seu funcionamento, de mais turnos e, consequentemente mais suprindo-os, de forma adequada, de boas postos de trabalho. condições para as empresas ali instaladas (energia, água, tratamento de esgoto, vias de circulação asfaltadas, sistemas de segurança); 3.2 Resolver as questões de transporte coletivo, melhorando de forma significativa os sistemas vigentes; 3.3 Incluir a implantação de novas aéreas de desenvolvimento e a instalação de conjuntos habitacionais nas áreas adjacentes, destina- As ADEs precisam do infraestrutura necessária para o desenvolvimento e a criação de novas áreas de desenvolvimento 4. Financiamento Crédito caro e escasso é a tônica no Brasil. Essa é uma das maiores dificuldades encontradas pela indústria nacional e local e em particular pelas MPE. É importante que o BRB crie um ambiente favorável para que as indústrias de confecção do DF possam disputar em melhores condições o mercado local, nacional e internacional. fecções do DF no rol de atividades de interesse do governo local, permitindo às empresas a tomada de recursos de forma mais vantajosa junto ao BRB, em especial as MPE, os empreendedores individuais e os grupos de produção artesanal; 4.2 Facilitar o acesso das empresas ao financiamento à inovação, pesPara que isto ocorra propõe: quisa e desenvolvimento de novos produtos de forma menos burocrática 4.1 Incluir o setor da indústria de con- e mais rápida. 5. Inovação É preciso que o novo governo do DF trate a inovação como algo prioritário para o desenvolvimento da indústria do DF, principalmente pelas MPE. É imperativo mudar a lógica que inovação é apenas para as grandes empresas. sos inovadores na fabricação de produtos; 5.2 Ampliar os incentivos fiscais à inovação, permitir as empresas de confecção do DF que estejam no lucro presumido ou mesmo no simples possam se beneficiar dos incentivos da Lei do bem. Desfile Vento Radical - 16° CFW/Fotoforum 5.3 Desenvolver no DF um Fundo Setorial Para que o setor da indústria de Inovação; de confecção do DF possa crescer 5.4 Secretaria de Ciências e Tecnologia é necessário: e Fundação de Amparo a Pesquisa – 5.1 O governo do DF utilize as Compras FAAP – Fortalecer essas entidades com Governamentais como estímulo à inovação. recursos humanos e financeiros para que As margens de preferência poderiam ser am- sejam líderes no processo de inovação pliados a empresas que apresentem proces- tecnológica junto a indústria do DF. Desfile Sandra Lima - 16° CFW/Fotoforum 6. Comércio Internacional Toda a indústria está sofrendo fortemente a concorrência internacional. O déficit da balança comercial não para de crescer. Entendemos que o setor da indústria de confecção do DF tem condições de disputar uma fatia maior do mercado doméstico, bem como conquistar outros mercados. A indústria do vestuário emprega, hoje, 1,7 milhão de pessoas de forma direta, das quais 75% são mulheres. Para viabilizar as marcas brasilienses é necessário: 6.1 Incentivar as indústrias de confecção do DF a tratar da questão exportação como uma estratégia de longo prazo em seus modelos de negócios; 6.2 Criar e aprimorar a divulgação de dados de comércio exterior, localizando oportunidades de negócios/ prestação de serviços as indústrias do DF; 6.3 Fortalecer a SDE para que possa funcionar como uma agência de divulgação e exportação dos produtos do DF; 6.4 Criar em parceria com a FIBRA uma ação de aproximação de forma a estreitar as relações comerciais com todas as embaixadas sediadas no DF; Desfile Umana - 16° CFW/Fotoforum 6.5 Fortalecer o evento Capital Fashion Week – CFW – de forma a divulgar para compradores e jornalistas internacionais a moda produzida no DF; 6.6 Apoiar missões empresariais e a participação de empresas exportadoras brasilienses em feiras no exterior, em parceria com entidades representativas do setor, FIBRA através do Centro Internacional de Negócios; 6.7 Criar um programa de apoio ao fortalecimento da comercialização de produtos do DF de alto valor agregado nos mercados interno e externo; 6.8 Incentivar a participação de marcas brasilienses em feiras nacionais e internacionais. 7. Meio Ambiente O setor da indústria de confecção entende que se trata ainda de uma legislação complexa e difusa (União, Estados, DF e Municípios podem legislar sobre o tema). As empresas ficam vulneráveis à interpretação dos fiscais e da morosidade dos licenciamentos. nas alguns elos estão presentes, o setor considera importantes: 7.1 Criar incentivos econômicos (tributários ou não), que possam estimular as empresas a utilização de resíduos sólidos; 7.2 Incentivar a fabricação de produtos, fei Como a cadeia produtiva da con- tos a partir da matéria prima reciclada seja fecção no DF não é completa e ape- desonerada de tributos. 8. Micro e Pequenas Empresas O perfil do setor da indústria de confecções do DF é ser fundamentalmente formado por MPME’s e é importante que o novo governo do DF tenha uma política pública que dê um tratamento diferenciado – e favorável a esse conjunto de empresas. É importante permitir que as MPMEs possam crescer. Para que isso ocorra é necessário: 8.1 Criar uma política de desenvolvimento industrial para o DF, levando-se em consideração critérios vocacionais. Um dos segmentos é o setor da indústria de confecção com suas diversas áreas. Para seu completo desenvolvimento, é importante a criação de estímulos para as MPME’s e agregação de valor aos produtos como forma de adensar a cadeia produtiva desse setor no DF; 8.2 Manter e fortalecer o atual sistema de apoio às micro e pequenas empresas do segmento, inserindo-as nas compras governamentais do Distrito Federal; 8.3 Criar um programa, em parceria com o Sistema FIBRA, de apoio ao adensamento da cadeia produtiva da indústria da moda no DF, induzindo o desenvolvimento dos elos faltantes, o aperfeiçoamento das cadeias de suprimento, a qualificação de fornecedores e o fortalecimento dos elos já existentes; Precisamos de uma política pública que dê tratamento diferenciado – e favorável ao setor da indústria de confecções do DF. Desfile Muv Shoes - 16° CFW/Fotoforum 8.4 Criar, em parceria com a FIBRA, um Centro Tecnológico voltado para a indústria da moda no DF. 9. Oportunidades de Negócios 9.1 A concessão pelo GDF de margem de preferência de até 20% a produtos nacionais em relação a itens importados, definido pelo Decreto no 7.756 do Governo Federal; 9.2 Concessão de margem de preferência de até 3% para produtos feitos no DF, além da margem de preferência nacional já estabelecido em Decreto para empresas que investem em pesquisas tecnológicas e no Capital Fashion Week Business - 16° CFW/Fotoforum Possibilitar o acesso das empresas do DF cujo CNAE, em sua atividade principal, seja do segmento da indústria de confecção nas compras governamentais. Para que isso ocorra é necessário: As indústrias de vestuário do DF solicitam a concessão de margem preferencial de até 20% a produtos nacionais em relação a itens importados Desfile Santa Porcina - 16° CFW/Fotoforum desenvolvimento de novos produtos no segmento da indústria de confecção; 9.3 Elaboração de Caderno Técnico para todos os órgãos do GDF que adotem uniformes, em parceria com o SENAI/DF, de forma a garantir a qualidade, a inovação e design nos produtos adquiridos; CONSIDERAÇÕES FINAIS 9.4 Estabelecer como critério de desempate em caso de licitações públicas a empregabilidade de pessoas oriundas dos programas sociais do GDF pelas empresas do Distrito Federal; A Agenda de Prioridades proposta pelo SINDIVESTE/DF através de suas empresas é um guia para o futuro desse importante segmento para a economia do DF. Esse é o caminho que queremos trilhar: governo, empresários e entidades de classe juntos pela ampliação do potencial inovador, criativo e exportador desse segmento – forte gerador de emprego e renda – que se encontra extremamente fragilizado atualmente. 9.5 Incentivar o uso de roupas profissionais, uniformes escolares e fardamento militar em todas as áreas do Governo do Distrito Federal. Sabemos que novos conhecimentos e parcerias são os insumos para as mudanças. Por uma indústria de confecção forte, inovadora e competitiva no Distrito Federal. Realização: Sindiveste/DF Produção: Tríplice Comunicação SINDIVESTE-DF Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF SIA Trecho 4 Lote 1130 Ed. Senap 1 - Cobertura CEP: 71.200-040 Telefone: 61-3234-0414