Edição nº 36
Outubro 2014
Boletim Informativo
Instituto Cultural Judaico Marc Chagall
Destaques desta Edição:
Instituições da Comunidade
A Era do Rádio – Programas radiofônicos da comunidade judaica no RS
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Histórias de Vida
Symcha Melon
Clara Axelrud Birmann
Bencion Kulisz
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Dicas Culturais
Para Ler
Para Assistir
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Confira ainda ....
O leque de Thenkla ............................................................................................ 4
Campanha Abra seu baú, doe suas memórias ..................................................... 4
Sabão Feito com Gordura Humana?..................................................................... 7
Novo Número da Revista WebMosaica .............................................................. 11
Palestra da Professora Rachel Elior ..................................................................... 11
Exposição de Livros ............................................................................................ 11
Painel Compromisso Moral e Lições de Solidariedade ....................................... 12
Colecionador de Selos ......................................................................................... 12
Programação Feira do Livro ..................................................................................13
Seção Instituições da Comunidade
A Era do Rádio – Programas radiofônicos da comunidade judaica no RS
Entre os anos de 1940/1960, além da imprensa escrita, os programas radiofônicos eram um dos principais meios de comunicação. A voz do locutor chegava aos lares, informando sobre os mais variados assuntos.
Um amplo espectro, desde notícias nacionais e internacionais, radionovelas, narrativas esportivas, concertos
musicais, entre outros, promoviam conhecimento, lazer e sociabilidade. Um item do leque dos programas radiofônicos da época atendia parcelas da população identificadas por sua origem étnica ou religião. Aí situamos os programas radiofônicos da comunidade judaica gaúcha do período identificado acima. Eizirik (1984,
p. 114), ao discorrer sobre “Programas Radiofônicos” (1), cita que a primeira experiência judaica em rádio
em Porto Alegre, foi a da associação de jovens “Círculo Cultural Yavné” que, em julho de 1946, levou ao ar
pela Rádio Farroupilha dois programas, tendo como abertura a Hatikva. Em 1° de setembro deste mesmo ano,
a Hora Israelita faz sua primeira apresentação na Rádio Farroupilha, às 10 horas e 30 minutos, estando no ar
até os dias de hoje. Desta forma, inaugurava-se a Era do Rádio na comunidade judaica do Rio Grande do Sul.
A Hora Israelita era promovida pela Organização Sionista Revisionista que mantinha o movimento juvenil
Betar (2). Segundo consta, é o mais antigo programa radiofônico voltado para uma comunidade. Conforme o
site, atualmente é “apresentado pela Rádio Bandeirantes AM 640 KHz de Porto Alegre, RS, das 8h às 10h,
destinado a divulgar para a grande sociedade as tradições, a cultura e a atualidade relativo ao judaísmo como
um todo [...]” (3)
O programa abre com a música Hatikva, hino nacional de Israel, e a expressão “senhores ouvintes,
cordialmente shalom”. Ao longo de sua história, este programa passou por várias rádios e diferentes horários,
com uma grande audiência, não só de membros da comunidade judaica.
Segundo artigo de Jacob Halperin:
A Hora Israelita mantém correspondentes permanentes, em Nova Iorque , Jerusallém, Tel Aviv, Petach Tikva,
Rio de Janeiro e Curitiba, que oferecem em todas as suas audições comentários políticos on line, assim como
importantes atualizações e informes sobre os avanços científicos e culturais desenvolvidas nas diversas entidades
de pesquisa avançada de Israel. Os segmentos noticiosos são abastecidos com informações dos correspondentes,
de agências internacionais e de jornais israelenses, permanentemente conectados, via Internet. Atualmente são
operacionalizados no decurso das audições os seguintes segmentos: Comentário Político Internacional; Crônica da
Atualidade Judaica; Fatos Comunitários; Cultura Judaica; Entrevistas, em que são convidadas pessoas de relevância nas mais diversas áreas; Resumo Noticioso da Semana; Manchetes do Dia; Avanços da Tecnologia Israelense
para o Bem da Humanidade; Perfis da herança cultural e religiosa judaica; Informações sobre atividades das entidades judaicas; Culinária Judaica; Hebraico para Iniciantes; Repertório musical hebraico, ydish e sefaradi.
Durante um período, a comunidade judaica gaúcha teve outros programas radiofônicos, um deles, a
Hora Cultural Hebraica, que seguia a orientação da Organização Sionista Unificada do Rio Grande do Sul.
Ele era apresentado aos sábados, à tarde, pela Rádio Difusora (4) e/ou na Rádio Itaí (5). Além de notícias em
âmbito local, nacional e internacional relacionadas com a vida judaica, um dos itens de sua pauta era uma biografia de uma personalidade judaica que tivesse contribuído em alguma área do conhecimento. O programa
esteve no ar de fins de 1946 até o início de 1950, com uma hora de duração.
Na década de 1960, durante três anos, havia um outro programa radiofônico voltado à comunidade
judaica. Nas palavras de seu diretor, Moisés Tornaim: "Eu tinha um programa de rádio em Porto Alegre que
fez grande sucesso. Participou muita na vida da comunidade [...] O programa tinha um nome pomposo: A voz
de Israel, que ocorria duas vezes por dia, ao meio-dia e às oito horas da noite, na então Rádio Porto Alegre" (6). Segundo Eizirik (1984), o programa permaneceu no ar durante três anos, inicialmente com audição
diária de uma hora de duração às 20h05min. Posteriormente, com duas audições diárias e uma aos domingos
pela manhã. A pauta constava de noticiário, comentário, gravações da Kol Israel e inúmeros musicais. Uma
novela sobre o Holocausto, de Marcos Jacubovitch, foi apresentada no programa, durante três meses, aos domingos, com a participação de pessoas da comunidade.
Ainda nos anos 1960, foi criado um novo programa de rádio, sob a direção de Adolfo Filchtiner, a
Hora Cultural Israelita, na Rádio Porto Alegre. Ele era diário, com duas horas de duração e apresentava noticiário, assuntos culturais e literários, bem como músicas em ídiche e em hebraico. O Beit Lubavitch Porto
Alegre (Beit Chabad) mantém o programa Shalom aos domingos, das 08h30min às 09h, na rádio da universidade (UFRGS).
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No arquivo do ICJMC encontra-se documentação, seja sob a forma de depoimentos, nos quais são citadas lideranças da comunidade envolvidas nos vários programas radiofônicos aqui identificados, além de outros, artigos publicados por pessoas que participaram das programações, além de informações em livros de
memorialistas.
Como se vê, o nicho da radiofonia ainda mostra a importância deste veículo de comunicação, especialmente no que se refere a comunidades étnicas, indo, inclusive, além delas.
Notas:
(1) EIZIRIK, Moysés. Aspectos da vida judaica no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Escola de teologia São Lourenço de Brindes; Caxias do Sul:
Editora da Universidade de Caxias do Sul, 1984.
(2) Um fascículo com poucas páginas, em comemoração aos 40 anos da Hora Israelita, traz fotos e relatos de pessoas envolvidas com a programação radiofônica, destacando diretores, locutores, além de figuras que a promoviam. Fonte: Acervo do ICJM.
(3) Disponível em: < http://www.horaisraelita.org.br/histo.php>. Acesso em: 07.10.2014.
(4) Depoimento de Gildo Milman, cedido a Ieda Gutfreind em 2001.
(5) Eizirik, 1984, p. 115
(6) TORNAIM, Moysés. Histórias de Vida nº 372. Instituto Cultural Judaico Marc Chagall, 1991.
O leque de Thekla
Este leque de madeira, trabalhado em rendas e delicadas missangas
carrega consigo uma história de 113 anos. Pertenceu, primeiramente, a Thekla
Schnurmann nascida na cidade de Ludwigshafen, Alemanha. Thekla usou-o
inicialmente no ano de 1901 em um baile tradicional de Simchat Tora quando
dançou pela primeira vez com o noivo Gustav Thalheimer, um dos fundadores
da Gethal (Gebrüder Thalheimer, Irmãos Thalheimer) na Alemanha.
Na década de 1930, em virtude das perseguições que ocorriam na Alemanha, Gustav refugiou-se na Suiça e posteriormente imigrou para o Uruguai.
Seu irmão, Karl Thalheimer, que o ajudou a fundar a Gethal, acabou partindo
para a África do Sul. Com o avanço da guerra Karl foi encontrar-se com o irmão no Uruguai onde fundou a Barraca Suiza. Após o final da guerra partiram
para Caxias do Sul onde fundaram a Gethal S/A.
Thekla faleceu em Montevidéu em 1949. Com o passar dos anos, seu
leque ficou aos cuidados de sua sobrinha neta Hedy Hofmann que, em outubro
de 2014, doou-o ao Instituto Cultural Judaico Marc Chagall.
Campanha “Abra seu baú, doe suas memórias!”
O Instituto Cultural Judaico Marc Chagall está lançando a campanha “Abra seu baú, doe
suas memórias”. A iniciativa visa resgatar, preservar e valorizar a memória da coletividade judaica, além de aproximar o público da Instituição e atrair cada vez mais estudantes e
pesquisadores. A nossa proposta é garantir a continuidade da história, por meio de referências culturais e históricas para as futuras gerações. Este é um trabalho de resgate da
memória e que há anos vêm nos rendendo peças raras. Podemos citar como exemplos
das últimas doações recebidas a placa da fábrica de malas de Wolff Krumolz, a caixa de chapéus do ano de 1904 de
Tema Tachenco, os instrumentos da Gráfica Sibemberg usados para a impressão de jornais em ídiche e hebraico desde
a década de 1930, além disso recebemos passaportes, fotografias, diplomas e diversos documentos que são de suma
importância para o enriquecimento do acervo. Por isso, nós convidamos vocês a nos ajudar a contar a história da comunidade judaica por meio dessas doações.
Para doar basta vir a sede do ICJMC, localizada na Rua General João Telles, nº 329 – 2º andar Bairro: Bom
Fim , de segunda a sexta-feira, das 13h às 18h ou entrar em contato via telefone 3019-3100 para maiores informações.
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Histórias de Vida - Acervo de História Oral
Nesta edição continuaremos as homenagens aos entrevistados nascidos em 1914 que
cederam depoimentos ao ICJMC. Confira os resumos dessas entrevistas.
Symcha Melon
Symcha Melon nasceu em 27/09/1914 na cidade de Wangrow, Polônia. Vivia com seus pais, David e
Malke, e mais seis irmãos de forma humilde. Por volta dos quatorze anos de idade começou a trabalhar para
ajudar nas despesas. A vida corria bem até a ascensão do nazismo e a eclosão da II Guerra Mundial, em 1939.
Symcha conta em seu relato que, quando sua cidade foi invadida pelos alemães, ele e os irmãos foram submetidos a trabalhos forçados e sofreram muitas humilhações. Ele revela que muitas vezes eram obrigados a puxar,
no lugar dos cavalos, as carroças carregadas de farinha e lenha para distribuir nas padarias da região. Como
não tinham forças, pois não tinham direito à comida, às vezes ousavam pedir para algum tenente um pedaço de
pão para dividir, mas acabavam sofrendo represálias e ameaças de morte. Com a intensificação da repressão
nazista passou anos de sua vida fugindo por diferentes países. Em 1946, quando a guerra já havia findado, foi
para a Alemanha com auxílio do JOINT, onde dividiu um apartamento com um amigo. Na nova casa acabou
encontrando três barras de sabão esquecidas com as inscrições “R.I.F”, Rein Juden Fett. Obstinou-se na ideia
de recolher todas as barras que eram vendidas nos armazéns e farmácias da cidade e, com apoio do JOINT,
conseguiu reunir em um caminhão mais de duzentos quilos de sabão de gordura humana e encaminhou para a
cidade de Frankfurt, onde havia um cemitério israelita que não foi destruído pela guerra, e organizou um enterro simbólico das barras. Depois de um ano e dois meses na Alemanha, Symcha partiu para Paris onde, com a
ajuda do irmão de um amigo, conseguiu arranjar um emprego como passador de roupas em uma fábrica. Em
1948 imigrou para o Brasil para juntar-se à única irmã que ainda estava viva, pois esta havia emigrado em
1934, antes de iniciada a guerra. Symcha revela que em Porto Alegre sua maior preocupação foi com a língua,
pois achava o português muito difícil de apreender. Para compreender melhor o idioma foi trabalhar em um bar
próximo a sua casa, onde conheceu um grupo de estudantes cristãos, que eram fregueses do armazém, e que
sempre o ajudavam a aprimorar a nova língua. Em 1954 conheceu sua esposa Liza Galodne, com quem teve
três filhos: Davis, Artur e Abraão. Sua participação dentro da comunidade em Porto Alegre teve início em
1949, logo após sua chegada, quando deu aulas de ídishe, posteriormente, trabalhou com teatro na Federação
Israelita. Symcha foi presidente da Associação Israelita Maurício Cardoso em meados dos anos 1980.
Nota: Um esclarecimento sobre Rein Juden Fett é apresentado na página 7.
Clara Axelrud Birmann
Filha dos colonos Samuel e Ana Axelrud, Clara Axelrud Birmann nasceu em 23 de março de 1914 na colônia de
Philippson, Rio Grande do Sul. Nos primeiros anos de vida morou no Rincão das Pedras, mas quando ela tinha
doze anos os pais decidiram mudar-se com a família para Pinhal, distrito de Santa Maria, para facilitar o acesso
dos filhos à escola. Seu pai montou uma venda da qual Clara, junto com a mãe e os irmãos, tomava conta enquanto o pai continuava com seu trabalho na terra. A vida era simples, pois as casas concedidas pela ICA eram
muito pequenas para instalar as famílias que, geralmente, eram numerosas. Não havia luz, água encanada ou
muita diversão e isto proporcionava a aproximação entre vizinhos. Na colônia, que era toda cercada, não havia
contato com pessoas de fora, pois seus pais tinham medo da proximidade com colonos desconhecidos e, também,
não queriam envolvimento das filhas com não judeus. Apenas quando se mudaram para Pinhal é que houve maior contato com pessoas de fora da comunidade judaica. Na medida em que completavam 13 anos de idade os irmãos de Clara eram mandados para a casa dos tios, em Pelotas, onde podiam trabalhar no comércio e estudar.
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Os irmãos de Clara acabaram se estabelecendo na cidade de Rio Grande. Clara casou-se com José Birmann com quem teve três filhos. Foi morar na vila Erebango, na colônia Quatro Irmãos, que também era
uma colônia de agricultores e ficava próxima aos municípios de Erechim e Passo Fundo. O lazer e a vida
cultural eram praticados na cidade de Passo Fundo, onde havia uma sinagoga na qual se realizavam grande
parte das festas de casamentos e aniversários. Clara participou de sociedades para damas como, por exemplo, a Sociedade de Auxílio à Maternidade e Infância de Passo Fundo e o Rotary Clube. Mudou-se para
Porto Alegre, onde manteve as tradições judaicas e trabalhou no Lar dos Velhos, organizando jantares típicos de comida “kasher” durante vários anos e atuou no Movimento Gaúcho pelo Menor, organização na
qual também foi presidente.
Bencion Kulisz
Bencion Kulisz, filho de Moshé e Shana Kulisz, nasceu em 15 de novembro de 1914, na cidade de Mlynow,
Ucrânia. Era o mais novo de quatorze irmãos e foi criado somente pela mãe, pois o pai morrera um ano após
seu nascimento. Como tinha muitos filhos Shana trabalhava fazendo comida para vender aos restaurantes locais. Em 1917 teve que mudar-se com toda família, pois a Ucrânia enfrentava graves dificuldades e havia muitas revoltas entre os camponeses o que ocasionou ataques de extrema violência por parte do Império Russo.
Fugiram para diferentes locais, mas não se estabeleceram, pois queriam voltar a Mlynow. Quando conseguiram
regressar acabaram passando por muitas dificuldades porque não encontravam bons empregos. Bencion saiu de
casa com quatorze anos para servir no exército russo onde permaneceu por muito tempo. Quando tinha aproximadamente vinte anos foi para a cidade de Kods estudar no seminário rabínico, onde aprendeu a rezar e ler a
Torá, mas como não conseguia se sustentar acabou abandonando os estudos. Em 1939, quando eclodiu a Guerra, foi recrutado para o “shtroibatalion” uma unidade que trabalhava na construção civil, mas não recebia nenhuma remuneração. Em 1941 foi elevado à categoria de soldado russo e enviado a Moscou. No início de 1942
afastou-se de sua posição no exército quando o trocaram de batalhão, o que acabou levando-o à prisão, pois o
ato foi interpretado como deserção. Foi sentenciado à pena de morte, mas escapou quando teve a ideia de iniciar uma greve de fome, que durou cerca de uma semana, o que fez com que revertessem sua sentença para quinze anos de prisão. Foi enviado para a Sibéria, onde trabalhou na terra até o final da guerra, quando então foi
libertado. Ao retornar para a Ucrânia descobriu que toda sua família estava morta e, abalado, decidiu ir embora
dos territórios de domínio russo. Vai para a Tchecoslováquia, mas decide cruzar a fronteira da Áustria para
chegar até a França, pois soube que havia soldados de Israel encaminhando pessoas para a Itália. No dia da travessia, em 1946, acabou ficando gravemente doente, pois o frio era muito intenso e a neve causara-lhe ferimentos. Recuperou-se com a ajuda de uma senhora que o abrigou e lhe deu comida por alguns dias. Seguiu sua
jornada rumo à França e quando chegou recebeu ajuda dos soldados israelenses para viajar até a Itália, onde
permaneceu por cerca de um ano na casa de um primo, na cidade de Firenzi. Em 1947 resolveu vir para o Brasil em busca de melhores condições de vida. Chegou ao Rio de Janeiro, onde ficou por pouco tempo, pois não
conseguia suportar o calor. Partiu para São Paulo onde arrumou emprego de carregador de trem no bairro Matarazzo, o que lhe deu a possibilidade de se sustentar e guardar um pouco de dinheiro. Partiu para Tupã, cidade
do interior paulista, para trabalhar como mascate vendendo cintas, suspensórios e lenços, entre outros acessórios. A nova profissão lhe rendia bons lucros, mas a solidão o incomodava. Sendo assim decidiu mudar-se para
Porto Alegre a fim de encontrar seu primo Salomão, que havia se estabelecido na cidade cerca de um ano antes. Em solo gaúcho conhece Bela Wainer, com quem se casou e teve quatro filhos: Anne, Moacir, Zeca e Neca. Bencion trabalhou no ramo de móveis até 1955 e depois abriu seu próprio negócio na área automobilística.
Com a morte da sua esposa, acaba aposentando-se e deixando a empresa aos cuidados de seu filho Zeca.
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Sabão Feito com Gordura Humana?
Em carta enviada ao editor do The Jewish Standard, em Hackensack, USA, em 9 de janeiro de 1991, o professor Yehuda Bauer, especialista em estudos sobre o Holocausto, esclarece que nunca foi comprovada a existência
de sabão feito com gordura humana e até mesmo a possibilidade de fazer isso. Bauer diz que as letras “R.I.F.” escritas no sabão significam “Reichsstelle fuer Industrielle Fettversorgung” (i.e., Reich Center for Industrial Supplies
of Fats); a expressão “rein Juden fett”, que significaria “gordura pura feita de judeus” não existe em alemão. A origem da lenda foi um rumor corrente durante a I Guerra, propagado pelos ingleses, de que os alemães estavam usando corpos de seus próprios soldados para a produção de gordura ou estrume, rumor que foi considerado inverídico
depois de 1918. Os nazistas ressuscitaram o rumor e usaram-no como uma forma adicional de sadismo, em palavras desta vez, com as vítimas judias: foram os nazistas que disseram aos judeus que eles seriam transformados em
sabão, o que foi ouvido pelos poloneses.
January 9, 1991
The Editor
The Jewish Standard
385 Prospect Avenue
Hackensack, NJ 07601
USA
Dear Sir,
It is only at this late date that the issue of your paper of May 25, 1990, reached me, with a letter by Mr. George
Starkman, disputing my statement that there is no evidence whatsoever to substantiate the claim that Nazis made
soap out of bodies of Jews.
Mr. Starkman states that the soap was distributed in Poland on rationing stamps starting in 1941 and bore the inscription RJF, which he translates as "rein Juden fett."
In fact, the bars of soap, some of which can be seen in Jewish Memorial museums, including in Jerusalem, have the
letters "R.I.F." written on them, and they mean "Reichsstelle fuer Industrielle Fettversorgung," or Reich Center for
Industrial Supplies of Fats. The terms "rein Juden fett" spelt in this form does not exist in German in any case, and
in 1941, when Mr. Starkman correctly states the soap was being distributed, there were as yet no extermination
camps in existence. The first, Chelmno, started operating on December 8, 1941, the second,Belzec, in
March. Auschwitz had experimental gassings going on since January, 1942.
The source of the legend was a rumor current in World War I, spread by the British, that the Germans were using
bodies of their own soldiers for fat or manure production -- the rumor was disproved after 1918. The Nazis resuscitated the rumor, and used it as a form of additional sadism, in words this time, on their Jewish victims: it was the
Nazis who told the Jews they would be made into soap, and the Poles heard it from the Nazis.
At the end of the war, the Russians uncovered, near Gdansk [then known as Danzig (JD)], a small laboratory in
which parts of human bodies were used, of Polish and Russian slave workers probably, for some chemical purposes. These experiments could possibly have involved attempts to make soap out of human fats (which we know
today is an almost impossible thing to do), but the Nazis apparently never managed to go beyond the experimental
stage, if indeed that is what they were trying to do there. The laboratory was small, and it had been established only
towards the end of the war. It did not involve Jewish bodies. The Russian prosecutor at Nuremberg brought the issue up in the trials, but had to drop it because no proof could be presented that these were actual experiments for
the production of soap.
One has to fight wrong perceptions of the Holocaust, even if large numbers of survivors accept them as true. It is
not as though the Nazis were not capable of this atrocity -- they certainly were -- but they, factually, did not
do it. To claim, on the basis of Polish antisemitic slogans, or on the basis of rumors current in the camps - in Auschwitz this was an accepted rumor -- that soap was produced of Jewish bodies, simply plays into
the hands of the deniers of the Holocaust, who can easily prove that nothing of the kind ever happened. I
deeply respect survivors' testimonies, and Mr. Starkman's is one of these, but that does not mean to say
that such testimonies are free from misperceptions.
Sincerely,
Yehuda Bauer
Professor of Holocaust Studies
Fonte: The Nizkor Project. Consulta em 28/10/2014 (http://www.nizkor.org/features/denial-of-science/
appendix-7-02.html)
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Para Ler ...
O Homem do Terno de Panamá Branco: o êxodo de uma família da antiga cidade do Cairo para o Novo Mundo
O relato emocionante da vida da família de Lucette Lagnado no Cairo cosmopolita dos anos de
1940 e 1950, e de sua emigração, é centrado no seu amado pai. De dia, Leon fazia negócios no
elegante terraço do Hotel Shepheard. À noite, na acolhedora penumbra do bar do Nile Hilton,
usando terno do panamá branco que era sua marca registrada, jogava cartas, dançava e consumia
tudo do bom e do melhor. Era íntimo de oficiais ingleses e de cantoras lendárias. Mesmo depois
de se casar com uma bela mulher 22 anos mais jovem, Leon manteve seus hábitos. Aos 55 anos,
aproximou-se mais da família, encantado pela filha caçula, a autora, que o acompanhava tanto à
sinagoga como ao bar do Hilton. Em 1956, a Guerra do Suez e o nacionalismo do regime de Gamal Abdel Nasser levaram à saída de milhares de estrangeiros da cidade, incluindo judeus egípcios. Leon resistiu enquanto pôde, mas a família, de seis pessoas, teve de abandonar tudo em
1963, embarcando rumo a Paris com 26 malas e apenas 212 dólares, o valor máximo permitido.
Em Paris e depois no Brooklyn, a maior parte das 26 malas, cheias de glamorosas roupas feitas
sob medida, permaneceu fechada. As assistentes sociais nova-iorquinas, imbuídas pelo espírito
feminista dos anos 1970, aconselhavam as mulheres a desobedecer o patriarca, que agora tentava
vender gravatas no metrô para sustentar a família. Diante das dificuldades e diferenças, a grande
a família de Leon Lagnado se desfez. Mas a autora sobreviveu e cresceu para contar uma emocionante e inesquecível história de perda, amor e fé.
A Árvore que Falava Aramaico
Nos contos do livro de José Francisco Botelho, o leitor se verá envolvido em um
labirinto de espelhos habitado por personagens atormentados e perseguidos, homens
que brincam de Deus (ou de Diabo), jaguares, seres metamórficos, aves de rapina,
assépticos burocratas, peões e estancieiros – cada um encarnando os delírios do racional e fazendo repercutir perguntas sem respostas. Num humor tão cáustico quanto
requintado, temos páginas repletas de densidade e competência narrativa, de um autor maduro, meticuloso, atento ao menor detalhe, com voz própria e invejável capacidade de animar personagens, tramar enredos e, sobretudo, de surpreender o leitor.
Boas Pessoas
Em 1938, às vésperas da Segunda Guerra, Thomas Heiselberg se vê forçado a abandonar sua
brilhante carreira de publicitário em uma empresa americana com filiais na Alemanha e decide
colocar seus talentos a serviço do maquinário nazista. Enquanto isso, em Leningrado, Aleksandra Vaisberg, filha de um intelectual judeu, tem que tomar uma decisão difícil: seus pais logo
serão condenados como inimigos do povo; para salvar seus irmãos mais novos de um destino
similar, ela precisa se aliar ao regime que trouxe a ruína para sua família. Enfrentando as dúvidas morais de um mundo que desmorona, Thomas e Aleksandra decidem sobreviver a qualquer
preço. Eles estão integrados ao mesmo mecanismo: a ideia de fazer o mal menor. Às vésperas da
declaração de guerra entre a Alemanha e a União Soviética, os dois constroem um elaborado
plano que pode marcar o rumo de suas vidas, e mudar o curso da história. Boas pessoas, de Nir
Baram, é um romance avassalador, que mergulha num dos momentos mais terríveis de nossa
história. Com uma excepcional força narrativa, baseado em extensa pesquisa histórica, este livro
atravessa a Europa durante a Segunda Guerra Mundial, elaborando um retrato impactante dos
homens e mulheres, anti-heróis ou idealistas, que viveram esse tempo.
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La Abuela
Esta é a história de uma avó, contada por seu neto, Ariel Magnus. Argentina,
Alemanha e Brasil são os cenários de uma relação que, em sua essência, poderia ser de qualquer um de nós com sua avó. Entretanto, a história desta senhora de origem judia-alemã é muito especial: aos dezoito anos se resignou a ser
deportada por conta própria ao campo de concentração Theresienstadt em busca de sua mãe cega, ao que a seguiu logo em seguida ao campo de Auschwitz.
A avó perdeu sua mãe e sua irmã nas mãos dos nazistas, participou da brutal
marcha feita na Segunda Guerra Mundial e foi libertada quando se encontrava no limite de suas forças. Apesar de ter passado sua juventude no inferno ,
sempre conservou uma alegria e uma vitalidade excepcional: hoje vive sozinha
no Brasil, viaja com regularidade a Alemanha de forma independente e aos
estilos das mães de Woody Allen, sempre sabe muito bem o que quer. Retratar a sua avó não é só contar a sua história, mas antes de tudo reproduzir sua
forma de contá-la. Por isso é que Magnus busca ser fiel as intermitências da
memória a sua resistência ao horror. A entrevista realizada no Brasil se complementa com uma crônica dos dias que passou com o neto em Berlim e ambas
as entrevistas vão ganhando um tom cada vez mais íntimo e reflexivo, mas
também com grandes momentos de humor. Além disso, o livro busca entender
a brecha que a princípio separa a avó do neto e que se vai achando aos poucos
na medida em que a história familiar vai se reconstruindo. Ariel Magnus escreveu um livro comovente, sincero e original, em que deixa um valioso testemunho sobre um dos momentos mais dramáticos do século XX. Essa avó, uma
personagem completamente extraordinária nos transmite um novo olhar. Uma
história incrível e dramática que merece ser lida.
Presença Judaica na Idade Média Ibérica: a poesia laica e o idioma hebraico
A obra de Saul Kirschbaum está dividida em cinco partes, seguidas pela conclusão
e uma seção bibliográfica: prefácio, assinado pela professora Nancy Rozenchan; introdução, em que o autor expõe como a poesia judaica medieval, entronizada como litúrgica, fez-se paralela à poesia secular, com temas concentrados no
ser humano, suas ansiedades e esperanças. Ambos os tipos de escrita poética, tanto
a litúrgica quanto a secular, se fixaram no hebraico da época, e esta informação é
muito importante, pois o que se pensa, geralmente, é que o hebraico medieval fosse exclusivamente de uso entre religiosos. Citando pesquisadores, o autor indica
que, no século X da Era Comum, começavam a surgir, na Espanha, poetas judeus
estimulados a escrever sobre vários temas, diferentes dos exclusivamente religiosos. Eles colocavam em versos seus desejos e desenganos pessoais, chegando a
descrever tanto seus espaços íntimo, social e universal quanto a natureza circundante. A poesia judaica medieval não se limitou a versos litúrgicos, de parte unicamente dos devotos, mas abarcou também a escrita de poemas que auscultavam o
coração, o espírito e a mente dos seres humanos, por poetas não religiosos e de
acordo com uma perspectiva subjetiva. Era a poesia laica, isenta de louvores ao
Divino, trabalhada por judeus medievais seculares.
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Hóspede por uma Noite
A obra de ficção se realiza quando, pelos olhos do leitor, as linhas e os enredos das
letras descerram o imaginário do autor para a imaginação do receptor. E Hóspede Por
uma Noite, antes de mais nada e acima de tudo, é uma grande criação ficcional. Tanto
mais que em sua trama tal efeito se produz de maneira vívida, singular e intensa, graças
à arte de um virtuose da pena, o romancista Sch. I. Agnon, Prêmio Nobel de Literatura
de 1966. Sob a forma aparentemente simples de anotações de uma espécie de diário,
numa linguagem a um só tempo irônica e terna, a jornada do eu-narrador que volta a
sua cidade natal é, na verdade, um último olhar de despedida de seu próprio passado.
Nesse percurso e diálogo da vivência evocativa, o leitor, pela mão do autor que o guia,
adentra, como o hóspede na “casa de estudos”, as perplexidades e dilemas de uma comunidade e sua gente, que se encontram sem o saber no ponto cego da história. O estranhamento que emana desse ambiente é justamente a especificidade de onde emerge
o intrinsecamente humano e universal. Entre impérios destroçados e vidas em suspenso, Agnon traça o retrato definitivo de um modo de vida e de uma época, numa antevisão de que só a grande arte é capaz e que torna esta obra, lançada à beira da Segunda
Guerra Mundial – e do Holocausto – uma das mais emblemáticas de nosso tempo.
Los Crímenes de Moisés Ville: Uma história de gaúchos y judios
Em junho de 2009 Javier Sinay encontrou na internet a reprodução de um
artigo de 1947, intitulado “As primeiras vítimas judias em Moisés Ville”.
Estava escrito em ídiche por seu bisavô, Miji Hacohen Sinay, jornalista como ele, que falava de uma série de vinte e dois assassinatos cometidos entre
1889 e princípios do século XX por gaúchos crioulos contra imigrantes judeus chegados da Ucrânia à província de Santa Fé, fugindo dos pogroms do
império czarista. Sinay começou a reconstruir a história de seu bisavô e desse pequeno povoado “santafesino” ao entrar em contato com a relação, brutal e pouco conhecida, entre gaúchos e judeus por aqueles anos. Nessa investigação aprendeu ídiche para decifrar documentos antigos, contratou um detetive para rastrear os exemplares de Der Viderkol, o primeiro jornal judeu
da Argentina, e viajou repetidas vezes a Moisés Ville, onde a cultura judia
havia deixado nomes hebreus em suas ruas, sinagogas e casas.
Cartas Lacradas
Em Cartas Lacradas, de Dora Openheim, a personagem Michaela Varsano, judia italiana, filha de uma pobre costureira siciliana, entrelaça seu
destino com uma das linhagens mais poderosas da Europa a família do
barão Maurice de Hirsch. Com uma minuciosa pesquisa histórica, a obra
reconstitui o século XIX e soa como um eco que atravessa continentes,
arrasta paixões e se expande dentro da alma de cada leitor que tiver a felicidade de lê-lo.
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Para Assistir ...
O A partamento
A avó de Arnie morre e a família se encontra no apartamento da Senhora para a limpeza, decidir quem fica com o que, o que vai para o lixo, o que fica e etc. A Avó de Arnie era uma
alemã que emigrou para Tel Aviv durante a 2ª Guerra Mundial e lá viveu até sua morte e não
fala hebraico. Ele diz que ir a seu apartamento quando criança era como ver a Alemanha. As
coisas progridem bem, a família faz o que tem que ser feito e aí eles chegam na questão dos
livros. O que fazer com livros tão velhos e alguns, acabados? Arnie traz um amigo para avaliar os livros e ver quais podem ser guardados e quais devem ir (ai, meu coração) para o lixo.
Arnie nos conta que sua avó sempre lhe dizia que ele havia herdado o amor aos livros de seu
avô – a quem ele conheceu muito pouco. Ele percebe, então, que ninguém da família parece
ter muita informação sobre o patriarca. Tudo o que sabem são suposições, não certezas. Enquanto limpam os documentos antigos, eles encontram alguns jornais nazistas e não conseguem deduzir o que isso quer dizer. Arnie decide investigar. Ele descobre que seu avô foi um
sionista fervoroso (os sionistas defendem a existência de um Estado nacional judeu propondo
que todos os judeus do mundo reúnam–se em um único território. Um resumo simples para
situar o tema). A trama esquenta quando Arnie descobre fotos de seus avôs em viagens com
um casal alemão. O que um neto judeu diria se soubesse que seus avós foram amigos pessoais
de um desses nazistas? E mais, o que seria descobrir que esse nazista era do alto ranking do
Reich de Hitler sendo responsável pelo “Departamento Judeu” – Leopold Von Mildenstein?
(Já foi comprovado que Mildenstein trabalhou no departamento de propaganda nazista e foi
uma das mentes por trás dos campos de concentração). O filme é mais sobre a busca pelas
origens e como lidar com algo que talvez não queremos encontrar. É um documentário que
não é divertido mas também não é sensacionalista. Não tem momentos de choros apesar de ter
alguns desconcertantes. É um ótimo documentário que mostra como as raízes nazistas chegaram tão fundo que nem mesmo se consegue entender o quanto afetaram as pessoas e continuam afetando-as até hoje .
Sobrevivi ao Holocausto
Julio Gartner é testemunha ocular do Holocausto. Sua história pessoal,
entre 1939 e 1945, confunde-se com o maior crime já cometido pela humanidade, o assassinato de seis milhões de judeus de forma planejada e
industrial. O documentário acompanha este sobrevivente do Holocausto,
que mostra pessoalmente o que viveu antes, durante e depois da tragédia.
Durante mais de três semanas, a equipe filmou os locais onde tudo aconteceu. Sempre acompanhados de Julio Gartner e de Marina Kagan, uma
brasileira tão jovem quanto o Julio que viu o fim da guerra, recém libertado dos campos de trabalhos forçados. Marina estabelece o encontro do
passado com o presente. Uma superprodução brasileira e um dos mais
complexos documentários já feitos no Brasil. Filmado em mais de 15 cidades da Polônia, Áustria, Itália, França e Brasil. “Sobrevivi ao Holocausto” é um documento da afirmação da vida, um legado inesquecível e
uma história inacreditável.
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Revista WebMosaica
O décimo primeiro número da
revista WebMosaica está no
ar, disponível de forma gratuita, na íntegra, no endereço:
www.seer.ufrgs.br/webmosaica
Entre os destaques deste número está o dossiê: Migrações
e diáspora na vida judaica
com textos de diferentes áreas
do conhecimento e temáticas:
“Clarice e Elisa Lispector:
caminhos
divergentes”,
“Olhar a si mesmo pelo olhar
do outro: o judeu visto pelo
brasileiro na ficção de Samuel
Rawet”, “A contribuição dos
refugiados alemães no Brasil
no campo das artes plásticas”,
“Exílio: do Iraque a Israel”,
“Antissemitismo e migração:
narrativas de imigrantes da
antiga União Soviética para
Israel nos anos 1990”.
Na seção de artigos de temáticas livres podem-se ler “ Depois de um encontro promissor: reflexões de Robert Musil
dois anos após um encontro
com Carl Schmitt” e “A Guerra Trastâmara como um exemplo da intolerância contra os
judeus na Idade Média”.
Já na seção Memória é possível conferir dois textos, originalmente publicados no blog
Boker Tov Yerushalayim e
traduzidos por Lucie Didio:
“Hamin” e “Uma limpeza ética”.
Por fim, o leitor pode conferir
quatro resenhas elaboradas
por Luiz Henrique Soares,
Luis Sérgio Krausz, Nancy
Rozenchan e Peter Gordon.
Professora da Universidade Hebraica de Jerusalém
faz palestra em Porto Alegre/RS
A palestra da professora Rachel Elior em Porto Alegre, sobre "A Cabalá na Idade Média o Livro do Esplendor (Zohar)", foi realizada no dia 23 de agosto de 2014, das 17 às 19 horas, no Auditório do Instituto Goethe. A professora Clarissa Eckert Baeta Neves, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (PPGS/UFRGS), abriu a sessão, passando logo a palavra à palestrante, que
fez uma apresentação de aproximadamente 70 minutos. Seguiram-se os comentários de
Raquel Andrade Weiss, professora do PPGS/UFRGS. A professora Anita Brumer, do
PPGS/UFRGS e presidente do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall (ICJMC), coordenou os trabalhos. A organização do evento ficou sob a responsabilidade do PPGS/UFRGS
e do ICJMC, que contaram com a colaboração da Sociedade Amigos da Universidade Hebraica de Jerusalém, que se encarregou da vinda da professora Elior ao Brasil; e do Instituto Goethe, que disponibilizou o Auditório, a cabine e os equipamentos de tradução simultânea, um guarda (portaria) e um técnico para a operação do sistema de tradução.
Um artigo sobre o tema da palestra da professora Rachel Elior será publicado no décimo
segundo número da revista WebMosaica, com tradução de Hedy Hofmann.
Exposição de Livros
Desde 2012, a biblioteca do ICJMC vem
preparando exposições temáticas de livros a
fim de difundir sua coleção. Nos últimos
meses estiveram a mostra obras sobre as comunidades judaicas na Europa. São livros
que narram a trajetória de judeus na Alemanha, França, Portugal, Itália, Lituânia entre
outros. A biblioteca conta com um riquíssimo acervo bibliográfico e está aberta à visitação.
Solicitamos doações de livros sobre a temática judaica para ampliar cada vez mais nosso espaço de pesquisa e leitura.
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Painel Compromisso Moral e Lições de Solidariedade
No último trimestre o Painel Compromisso Moral e Lições de Solidariedade se apresentou em diversas escolas da rede pública e privada do Estado. Destaca-se que em agosto o grupo visitou o Colégio Anchieta a convite das professoras do 8º Ano, Krishna e Patrícia, que realizavam um trabalho interdisciplinar entre
História e Língua Portuguesa. Os alunos haviam lido "O Menino do Pijama Listrado" e "A Revolução dos
Bichos", assistido aos filmes "A Vida é Bela" e "A Menina que Roubava Livros" e foram incumbidos de fazer entrevistas com pessoas que pudessem lhes contar algo sobre a II Guerra Mundial. Motivados com os
estudos assistiram atentamente ao relato dos sobreviventes. Segundo a professora Patrícia, "foi um momento
riquíssimo, que resgatou o trabalho do ano letivo e que proporcionou reflexões acerca das ambições humanas".
Já em setembro o Painel visitou o Colégio Marista Santa Maria, no município de Santa Maria. Os
alunos da oitava série do Ensino Fundamental e do terceiro ano do Ensino Médio estavam, desde março de
2014, estudando a II Guerra Mundial. O projeto multidisciplinar envolvia História, Geografia, Artes, Ensino
Religioso e Português. Cerca de 170 alunos escutaram da professora Ieda Gutfreind uma introdução sobre os
fatores que culminaram na Guerra e os relatos dos sobreviventes Johannes Melis, Bernard Kats e Curtis Stanton. Os painelistas cumprimentaram a escola por ser a de maior número de professores envolvidos no estudo
e também alunos pelas imagens e representação do tema na exposição, na entrada do auditório.
Painel Compromisso Moral e Lições de
Solidariedade no Colégio Anchieta/POA-RS
Trabalhos produzidos pelos alunos do Colégio
Marista Santa Maria/SM-RS em exposição pelo
O Colecionador de Selos
Em outubro de 2014 o senhor Guilherme Carnos doou a
sua coleção de selos para o acervo do Instituto Cultural Judaico
Marc Chagall. Junto com a coleção deixou-nos este pequeno relato
que dividimos com vocês:
“No ano, mais ou menos, 1941 eu já colecionava selos do mundo,
o que me deu um conhecimento amplo da geografia mundial, as
capitais, etc. Naquela época, comprava revistas de filatelia que,
além de promover novos conhecimentos, propiciava a troca de selos entre colecionadores de diferentes partes do mundo. Após manter contatos com franceses e ingleses, localizei um colecionador
alemão. Mandei-lhe um conjunto de selos do Brasil. O retorno desta correspondência foi chocante, vieram selos do Nazismo.”
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Programação Cultural 60ª Feira do Livro de Porto Alegre
QUARTA, 05 DE NOVEMBRO. SALA OESTE - SANTANDER CULTURAL. 14H30
1ª GUERRA MUNDIAL – REFLEXOS NO BRASIL
Coletânea com aspectos diferentes, levantados por pesquisadores – na política, na economia, nas artes, nas letras,
no cotidiano, ocorridos no Brasil no decorrer da 1ª Guerra. Com Hilda Hübner Flores, Décio Andreotti, Moacyr
Flores, Luiz Osvaldo Leite, Lotário Neuberger, Luiz Ernani Caminha, José Carlos Giorgis e Rafael Bán Jacobsen.
QUINTA, 06 DE NOVEMBRO. SALA LESTE - SANTANDER CULTURAL. 19H
SHAI AGNON – HOMENAGEM AO PRÊMIO NOBEL
Hóspede por uma noite, de Shai Agnon: a I Guerra Mundial sob a lupa do maior escritor hebraico.
Com Luis S. Krausz.
SÁBADO, 08 DE NOVEMBRO. SALA LESTE - SANTANDER CULTURAL. 19H
SEMINÁRIO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS POLONESES NA LUTA CONTRA O HOLOCAUSTO E A
SUA REFLEXÃO NA LITERATURA
Entre literatura e história: Jair Karski, O homem que tentou deter o Holocausto; Irena Sendler, A mãe das crianças do Holocausto. Com Piotr Kilanowski, Alicja Goczyla Ferreira e Carlos Reiss.
DOMINGO, 09 DE NOVEMBRO. AUDITÓRIO BARBOSA LESSA - CENTRO CULTURAL CEEE ERICO VERISSIMO . 18H30
SOBRE PECADOS, LOUCURA E TALENTO DAS BOAS PESSOAS
Uma leitura das personagens de Boas Pessoas, de Nir Baram. Com Nir Baram e Nancy Rozenchan.
DOMINGO, 09 DE NOVEMBRO. PRAÇA DE AUTÓGRAFOS. 20H
NOITE DE AUTÓGRAFOS
Boas Pessoas
Nir Baram
Ed. Alfaguara
QUARTA, 12 DE NOVEMBRO. AUDITÓRIO BARBOSA LESSA - CENTRO CULTURAL CEEE ERICO
VERISSIMO . 17H
MAMELOSCHN, DE MARIANNA SALZMANN: LEITURA CÊNICA
Leitura cênica da peça de teatro Mameloschn, da alemã Marianna Salzmann, com presença da autora. Com Mirah
Laline, Mirna Spritzer, Ida Celine e Valquiria Cardoso.
QUARTA, 12 DE NOVEMBRO. AUDITÓRIO BARBOSA LESSA - CENTRO CULTURAL CEEE ERICO
VERISSIMO . 18H30
MARIANNA SALZMANN: ESCREVER PARA O TEATRO
Novas peças de teatro: encenações e receptividade na Alemanha e no Brasil. Com Fernando Kike Barbosa, Breno
Ketzer Saul, Mirah Laline e Marianna Salzmann.
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Doações Recebidas pelo Instituto Cultural Judaico Marc Chagall
de agosto de 2014 a outubro de 2014
Doador
Publicações
El Djudio – agosto 2014 nº 46 –
Centro Hebraico Riograndense
El Djudió – setembro 2014 – Nº 47
El Djudió – outubro 2014- Nº 48
A vida Cotidiana – Berlim no Tempo de Hitler – Autor: Jean Marabini
História da Origem da Inquisição em Portugal – Autor: Alexandre Herculano
Judeus de Livorno:Sua língua, memória e história – Anna Rosa Campagnano
La Contra Inquisición: Capítulos para la historia de nuestras cenizas – Autor: Máximo José Kahn
Promise and Fulfilment Palestine 1917 -1949 – Autor: Arthur Koestler
As catorze vidas de David: o menino que tinha nome de rei –Autor: Blima Lorber/Szyja Ber Lorber
Hedy Hofmann
Um orthodoz – the scandalous rejection of my hasidic roots – Autora: Deborah Feldman
The Jews of Britain: A thousand years of history – Autora: Pamela Fletcher Jones
From de Shtel to Steelmaking – Publish by The Kaplan Kushlick Foundation 1979
Les Larmes de la Rue des Rosiers—Autor: Alain Vincenot
Inquisição e Cristãos Novos—Antônio José Saraiva
A dinastia Rothschild: A trajetória da grande família de banqueiros ao longo de dois séculos—Herbert R.
Lottmann
O anti-semitismo na Era Vargas - Maria Luiza Tucci Carneiro
Outsiders e Outcasts—Geoffrey Alderman/Colin Holmes
Los judíos de España — La disáspora Sefaradi desde 1492—Elie Kedourie
História das Inquisições—Portugal, Espanha e Itália Séculos XV-XIX—Francisco Bethencourt
Henrique Lemle –O Homem que gostava da gente—Alfred Lemle
A History of The Jews of Cochin—J. B. Segal
Children of the Holocaust—Helen Epstein
Ralph Hofmann
Die älteste Geschichte des jüdischen Volkes Volumes I ao XI – Autor: Simon Dubnow
Tânia Neumann Kaufman
A cultura alimentar judaica em Pernambuco
Arte Cênica: Âncora e Plataforma da Identidade Judaica
Florian Braun
Dissertação de Mestrado- Antisemitismus in Brazilien zwischen 1929 und 1946 – empirische, historische
und theorestische Evidenzen am Fallbeispeil Porto Alegre
Ieda Gutfreind
Artistas alemães e o Brasil - Wolfgang Pfeifer
Catálogo da Exposição “Moacyr Scliar o Centauro do Bom Fim
Anita Brumer
A diferença: um estudo das representações sobre a identidade de um grupo de judeus em Porto Alegre—
Autora: Léa Freitas Perez (Cópia da dissertação de mestrado )
Braided Lives: On Being Jewish and Brazilian in São Paulo . Autora: Misha Klein – (Cópia da Tese de
doutorado)
Grupo Na’amat Pioneiras
Revista do 55º bazar/2014 – Mídia, histórias e trajetórias.
Associação Religiosa Israelita do Devarim – Ano 9, nº 24 – Agosto de 2014
Rio de Janeiro
Paulete Golbert
Dan Levi
Caderno V Jornada Interdisciplinar para o Ensino da História do Holocausto – Direitos Humanos: os
justos entre as nações
Os principais meios bélicos em terra, mar e ar na Segunda Guerra Mundial – Seleção Readr’s Digest –
Portugal
Rússia uma potencia imperialista em el médio oriente
Dan Levi
Grupo Almah Wizo –RS
Família de Martha Faermann
Judeus sem dinheiro - Autor: Michael Gold
Arqueologia em Israel – Autor: Shimon Applebaum
A resposta judaica aos missionários – Autor: Rabino Bentzion Kravitz
Acuso (o Caso Dreyfus) – Autor: Emilio Zola
2 livros em Hebraico
Izkor – Bem Abraham
While Standing on One Foot: Puzzle Stories and Wisdom Tales from the Jewish Tradition – Autores:
Nina Jaffe and Steve Zeitlin
Israel em abril – Autor: Erico Veríssimo
Yossel Rakover dirigi-se a Deus – Autor: Zvi Kolitz
História dos Judeus – Autor: Isaac Izecksohn
O maior livro do mundo: a história ilustrada do Velho Testamento – Autor: Fulton Oursler
Dicionário brasileiro de provérbios, locuções e dittos curiosos – Autor: R. Magalhães Júnior
Biografia Freud – Autora: Amina Maggi Piccini
Os grandes enigmas da Guerra Secreta – Autor: Bernard Michal
General Conditions of Employment in Israel
Saga Judaica na Ilha do Desterro – Autor: Jacques Schweidson
A memória de Abraão – Autor: Marek Halter
A Saga Uma história de Vida e de Crítica Argentina – Brasil 1931 -2007 – Autor: Luis Gaj
Cien Años de Presencia Judía en la España Contemporánea - Martine Berthelot
O Rabi Meir de Rothenburg – Autor: Rabino Dr. Markus Lehmann
Por que se luta no Oriente Médio? M. S. Arnoni
O que é a questão Palestina? – Autor: Helena Salem
A revolução Russa – Autor: Horácio González
A Segunda Guerra Mundial – Autor: Tullo Vigevani
Era uma vez 5 histórias judaicas
Brasil Judaico Mosaico de Nacionalidades – Autora: Maria Luiza Tucci Carneiro
Coleção Códigos 5 – ( Carta da Organização das Nações Unidas/ Declaração dos Direitos do Homem/
Estatuto da Corte Internacional de Justiça)
Israel sua história e sua gente: Manifestações de Apoio aos Estudos Realizados em Israel – Reflorestamento: O Exemplo de Israel – Autor: Antonio Bresolin
Revista WIZO-RS – Feira da Fraternidade 2014 – 41º Edição (2 exemplares)
Prestamitas, comerciantes e doutores: uma história dos judeus em Niterói – Autora: Andréa Telo da Corte
O homem do terno de panamá branco: o exôdo de uma família da antiga cidade do Cairo para o Novo
Mundo – Autora: Lucette Lagnado
Os manuscritos do Mar Morto – Autor: G. Vermes
Se eu fosse Rothschild: Citações que marcaram a trajetória do povo judeu – Autor: Moacyr Scliar
O Brasil e a questão judaica: imigração, diplomacia e preconceito – Autor: Jeffrey Lesser
Negócios e ócios – Histórias da Imigração – Autor: Boris Fausto
Michael Foucault: Um pensador do presente – Autora: Marisa Faermann Eizirik
O Assassinato dos Pombos – cronicontos – Autora: Patricia Bins
De amor e trevas – Autor: Amós Oz
Este é o meu Deus – A maneira judaica de viver - Autor: Herman Wouk
O Golen – Isaac Singer
Homens sábios e suas histórias: Retratos de mestres da Bíblia, do Talmude e do hassidismo – Autor:
Elie Wiesel
A Lista de Scindler – Autor: Thomas Keneally
Em terras gaúchas: a história da imigração judaico-alemã – Autora: Gladis Wiener Blumenthal
Safed Six Self-Guided Tours in and Around The Mystical City – Yisrael Shalem
O Estado Judeu: de escândalo a necessidade mundial – Autor: Norbert Lieth
Meu sonho um mundo pacífico – Max Iovchelovitch
Guia Histórico da Comunidade Judaica de São Paulo – Egon e Frieda Wolff
Argentina y la Historia de la inmigracion Judia 1810-1950 – Autor: Haim Avni
Chagall - Autora: Marie Thêrèse Souverbie
Como vejo o mundo – Autor: Albert Ainstein
Imigrantes Judeus/Escritores Brasileiros – Autora: Regina Igel
Memórias da Colônia de Quatro Irmãos – Martha Faermann
Os palestinos – Marcos Margulies
Hitting Back an Austrian Jew in the French Résistance – Autora: Dolly Steindling
Operação Babilônia: a história do resgate dos judeus no Iraque – Autor: Shlomo Hillel
De Berlim a Jerusalém – Autor: Gershom Scholem
Israel, terra viva – Autor: Dante Costa
Reflexões sobre o racismo – J.P. Sartre
O nosso Shabat – na Sinagoga, no lar e no movimento juvenil – Publicação da Congregação Israelita
Paulista
Dome of The Rock – Autor Jerry M. Landay
Judeus no Brasil Imperial - Uma pesquisa nos Documentos e no Noticiário Carioca da Época – Autores
Egon e Frieda Wolff
Família de Martha Faermann
Presença Literária 1995 – Academia Literária Feminina do RS
Machzor de Rosh Hashaná
Os judeus foram nossos avós – Autor: Marcos Antonio Figueira
Olhares sobre o mundo: álbum de reflexões - Autor: Martha Faermann
Ariel – Revista de Artes y Letras de Israel
Imigrantes Judeus : relatos, crônicas e perfis – Moysés Eizirik
Shalom Israel - Photographies de Werner Braun
The Jewish People – A pictorial History – Publisher by Leon Amiel
The Jewish Town of Prague - Autor: Arno Parik
Do Éden ao Divã Humor Judaico – Edição Shalom Especial
Nos passos de Moisés – Autor: Moshe Pearlman
The Old City The First Photographs of Jerusalem - Ely Schiller
Do Tesouro do Hassidismo - Seleção de Luz Oculta” de Martin Buber
Colégio Israelita Brasileiro 1922-1992 “Que eu me lembre foi assim...” – Autora: Luiza Helena Schmitz Klieman
Memories of Jewish girlhood in Southern Brazil—Martha Faermann
A Marcha da Vida—Texto: Marcio Pitliuk—Fotos: Marcio Scavone
Instituto Morashá de Cultura Revista Morashá – Ano XXI – Edição 85 – setembro 2014
Santander Cultural
2 catálogos da exposição “Moacyr Scliar o Centauro do Bom Fim”
Clary Rubman
Edição Especial Revista Vox—Moacyr Scliar A harmonia entre a palavra escrita e a vida real
Doador
Objetos, Mídias e Documentos
Dvd’s Coleção Holocausto e os Crimes de Guerra – Vol.1 (Eu nunca te esquecerei/ Libertação 1945/
Nunca Mais )
Dan Levi
Dvd’s Coleção Holocausto e os Crimes de Guerra – Vol.2 (Genocídio/Heróis Invisíveis/Músicas do
Coração)
Grupo Almah Wizo-RS
2 CD’S – 70 anos de judaísmo gaúcho SIBRA “Novos tempos, novas Vozes”
Guilherme Carnos
Coleção de selos mundiais período II Guerra Mundial
Clary Rubman
Cópia do Jornal Folha de São Paulo de 1997 onde consta a relação dos titulares de contas inativas do
período da II Guerra Mundial
Miriam Zeltzer
Foto de Quatro Irmãos
Família Martha Faermann
Objetos Liturgícos.
Instituto Cultural Judaico Marc Chagall
Departamento de Documentação e Memória
www.chagall.org.br
[email protected]
www.facebook.com/icjmcrs
http://www.seer.ufrgs.br/webmosaica
[email protected]
Fone: (51)3019-4600 ramal 34
Horário de atendimento: Segunda a Quinta - 13h às 18h
Criação e Edição: Fabiana Pinheiro
Criação e Revisão: Anita Brumer e Ieda Gutfreind
Colaboração: Carolina Pelisoli
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36º Boletim Informativo (outubro 2014)