ECONOMIA DO MAR AUTOMÓVEL E TRANSPORTES ENERGIA AERONÁUTICA E ESPACIAL RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E CONTAS 2010 Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Actividade e Contas 2010 MENSAGEM DA DIRECÇÃO O ano de 2010 caracterizou-se por um agravamento da situação económico-financeira mundial com repercussões na economia portuguesa. O INEGI é uma Instituição de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) com uma forte relação e dependência do tecido empresarial nacional. Apesar desta conjuntura, o INEGI atingiu em 2010 o seu maior volume de negócios de sempre e registou uma subida nos volumes de facturação e apoios a projectos de IDI, relativamente a 2009. Para fazer face aos desafios crescentes e dar uma melhor resposta ao tecido empresarial foram levadas a cabo importantes reformas estruturais. O modelo de gestão do Instituto foi revisto, passando a funcionar uma Comissão Executiva composta por 4 elementos com pelouros atribuídos. Por outro lado, fruto de uma profunda reflexão interna, implementou-se um novo modelo de gestão, em que a actividade do INEGI passou a ser organizada em três Pilares: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia, e Consultoria e Serviços. O INEGI deve continuar a consolidar o seu posicionamento, como Instituto de Interface entre o mundo académico e o meio económico, reforçando a sua importância quer para a Universidade quer para o tecido empresarial. Para vencer os grandes desafios que enfrentamos teremos que conseguir uma maior produtividade, através do esforço dos seus quadros superiores numa racionalização e optimização dos seus recursos humanos, na extinção de áreas de intervenção ineficientes e na clara aposta em novos domínios tecnológicos e científicos emergentes. Em 2010 o Mar foi eleito tema de um Projecto Especial que pretende aplicar as competências interdisciplinares do Instituto a áreas que directa ou indirectamente estejam relacionadas com o conhecimento e economia do Mar. A energia “offshore”, o desenvolvimento de equipamentos náuticos e os veículos não tripulados são exemplos de temas que passarão a estar nas preocupações do Instituto dentro deste Projecto. O INEGI prossegue a sua actividade com a meta de atingir maiores níveis de profissionalismo e eficiência na relação com os seus clientes e com a Universidade do Porto. O INEGI enfrenta actualmente grandes desafios. É necessário que todos os quadros e colaboradores do INEGI os interiorizem para que a organização funcione de modo eficiente e produtivo. É também necessário, em cada área de negócio, encontrar zonas de valor acrescentado elevado na cadeia de valor e ter a coragem de abandonar áreas de menor rentabilidade ou de tecnologia obsoleta. A Direcção do INEGI está confiante no futuro, apesar de consciente das ameaças com que todos os dias nos confrontamos. Este é o momento de reformar, de repensar o futuro e de tomar decisões estratégicas. É tempo de apostar em novas áreas e novos desafios. Continuamos a contar com os nossos colaboradores, clientes e associados para levar o INEGI a patamares de excelência internacionais. Augusto Barata da Rocha Presidente da Direcção 6 20 ÍNDICE 01. 02. CARACTERIZAÇÃO ACTIVIDADES DO INEGI ESTRUTURANTES NATUREZA E OBJECTIVO MISSÃO VISÃO EIXOS DE INTERVENÇÃO MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS ASSOCIADOS APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS ESTRUTURA ORGANIZATIVA RECURSOS HUMANOS COMPETÊNCIAS, SECTORES, OFERTA DE IDI E SERVIÇOS MEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADE MODELO DE GESTÃO E ESTRUTURA ORGANIZATIVA PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA APOSTA ESTRATÉGICA NO MAR INVESTIMENTO NA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA 24 52 56 03. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 04. OUTRA ACTIVIDADE 05. CONTAS ENERGIA FEIRAS E EXPOSIÇÕES MAIORES CLIENTES DE 2010 METALOMECÂNICA E BENS DE EQUIPAMENTO PUBLICAÇÕES APRECIAÇÃO GLOBAL DAS CONTAS AUTOMÓVEL E TRANSPORTES DOUTORAMENTOS E MESTRADOS AERONAÚTICA E ESPACIAL ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS ECONOMIA DO MAR ANÁLISE DO BALANÇO SAÚDE APLICAÇÃO DE RESULTADOS CONSULTORIA E SERVIÇOS LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2010 COM COFINANCIAMENTO PÚBLICO 6 01. CARACTERIZAÇÃO DO INEGI 7 NATUREZA E OBJECTIVO O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de actividade de inovação de base tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação insubstituível à FEUP, em particular com os Departamentos de Engenharia Mecânica e de Engenharia Industrial e Gestão, que constitui uma das principais fontes de conhecimento e competências científicas e tecnológicas. Ao longo dos seus 24 anos de existência desenvolveu e consolidou uma posição de parceiro da indústria em projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), sendo que presentemente mais de 60% da sua actividade resulta de projectos de IDI e Consultoria contratados por empresas. Com a figura jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto de Utilidade Pública assume-se como um agente com responsabilidade no desenvolvimento do tecido económico e social nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos produtos e processos e na inovação de base tecnológica. MISSÃO O INEGI participa activamente no desenvolvimento da indústria nacional contribuindo com conhecimento e competências distintas na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria nacional através da investigação e desenvolvimento, demonstração, transferência de tecnologia e formação nas áreas de concepção e projecto, materiais, produção, energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”. VISÃO Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e um elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na Inovação de base Tecnológica e Transferência de Conhecimento e Tecnologia. 8 EIXOS DE INTERVENÇÃO Consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de actividade nas seguintes vertentes: ■■ Projectos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica e tecnológica como os promovidos pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e Comissão Europeia; ■■ Projectos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento da economia, nomeadamente o QREN, Programas Quadro da UE e os programas regionais; ■■ Projectos de IDI financiados pelas empresas, numa lógica de parceria, através da qual o Instituto se constitui como parceiro das empresas nas actividades de IDI, promovendo a transferência de conhecimento e tecnologia para o tecido económico e contribuindo para o desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio; ■■ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produtos, processos tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial; ■■ Realização de acções de formação especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas; ■■ Participação em redes de cooperação no âmbito do Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação; ■■ Participação em Pólos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Colectivas que visam inovação, qualificação e modernização de vários sectores, estimulando a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e os centros de conhecimento e formação; ■■ Colaboração com organismos públicos, nacionais e regionais, de promoção da investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação; ■■ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à actividade da Instituição; ■■ Apoio à criação de empresas para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto. 9 MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS SOCIAIS O INEGI é governado por uma Direcção constituída por cinco elementos, dos quais, três são representantes dos Associados Privados e dois representam a Universidade do Porto, garantindo assim, um modelo de governo consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica e social do conhecimento e da tecnologia. A Direcção reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados públicos e privados. Os actuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos em 2010 para o biénio 2010-2011. A sua composição é a seguinte: 1 2 3 ASSEMBLEIA GERAL 1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | FEUP [1º Secretário] 3. Eng. António Lobo Gonçalves | ENERNOVA [2º Secretário] 1 2 3 4 DIRECÇÃO 1. Professor Doutor Augusto Duarte Campos Barata da Rocha | UP [Presidente] 2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal] 3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal] 4. Dr. Rui Manuel Gonçalves Correia | SONAE INDÚSTRIA [Vogal] 5. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal] 1 2 3 CONSELHO FISCAL 1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente] 2. Professor Doutor António Torres Marques | UP [Relator] 3. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal] 5 10 ASSOCIADOS O Instituto conta com 62 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade, Associações Empresariais de sectores afins com a actividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas. ASSOCIADOS FUNDADORES 1 UNIVERSIDADE DO PORTO 2 ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica 3 APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial 4 AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal QUOTA 33,00% 16,23% 2,50% 2,37% ASSOCIADOS EFECTIVOS 5 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA 6 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO 7 ENERNOVA – Novas Energias, SA 8 BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA 9 APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA 10 BANCO BPI, SA 11 CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA 12 PORTCAST – Fundição Nodular, SA 13 AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA 14 SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA 15 EDF EN Portugal, Lda 16 CMP - Câmara Municipal do Porto 17 BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA 18 CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA 19 FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda 20 SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA 21 ZOLLERN & COMANDITA 22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário 23 Laboratório Nacional de Energia e Geologia 24 ADIRA, SA 25 ALSTOM PORTUGAL, SA 26 ANTÓNIO MEIRELES, SA 27 CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA 28 CIN – Corporação Industrial do Norte, SA 29 FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA 30 FICOSA Internacional, Lda 31 FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda 32 FREZITE – Ferramentas de Corte, SA 33 F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA 34 LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA 35 METRO DO PORTO, SA 36 SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA 37 STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA 38 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA QUOTA 7,44% 6,76% 4,23% 3,38% 1,69% 1,69% 1,69% 1,69% 1,35% 1,35% 1,01% 0,80% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 0,68% 0,44% 0,41% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 0,34% 11 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA AEP – Associação Empresarial de Portugal CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda FASE – Estudos e Projectos, SA OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA A. SILVA MATOS – Metalomecânica, SA ENERVENTO – Energias Renováveis, SA TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA 0,34% 0,30% 0,24% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,17% 0,15% 0,14% 0,14% 0,14% 0,10% 0,10% 0,07% 0,07% 0,07% 0,07% 0,03% 0,03% SÓCIOS HONORÁRIOS Professor Doutor Albertino Santana Professor Doutor Luís Valente de Oliveira Dr. Jorge Sampaio Professor Doutor Rui Guimarães APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS Embora não possua uma actividade estruturada e direccionada para a criação de empresas, o INEGI tem, sempre que tal se revele importante, apoiado a criação e desenvolvimento de novas empresas. Apresentamos alguns exemplos de colaborações bem sucedidas na criação e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram parafomentar negócios a partir de tecnologias dominadas ou desenvolvidas no Instituto. PARTICIPAÇÃO EM EMPRESAS MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda | Negócio: Informática e Sistemas de Informação OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA | Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda | Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA | Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões PREWIND, Lda | Negócio: Serviços de previsão de produção de electricidade baseada em fontes renováveis de energia 12 PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES, REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS O Instituto mantém uma intensa actividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de Inovação com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais o INEGI colabora no âmbito do exercício da sua missão. INSTITUIÇÕES NACIONAIS AdEPorto – Agência de Energia do Porto APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar NET – Novas Empresas e Tecnologias, SA PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal PRIA - Portuguese Railway Industry Association INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS EARTO – European Association of Research and Technology Organizations EWEA – The European Wind Energy Association VTI – Virtual Tribology Institute REDES DE COOPERAÇÃO NACIONAIS FORUM MANUFUTURE PORTUGAL RCM – Rede de Competência em Mobilidade REDIA – Rede de Excelência para a Indústria Automóvel PAM – Portuguese Alliance for Manufacturing REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas FRAUNHOFER PRODUCTION ALLIANCE, VP MIT PORTUGAL MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação COST - European Cooperation in Science and Technology European Concept – Rede europeia de colaboração com vista à criação de uma plataforma tecnológica na área do desenvolvimento de produto. IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas (EEM) da IBM em Portugal tem como objectivo ser um centro de pesquisa aplicada de excelência em Ciência, Gestão e Engenharia de Serviços (SSME). PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS COMO ASSOCIADO PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling OCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar Pólo de Competitividade para Área da Saúde AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE ATRAVÉS DE REDES DE COOPERAÇÃO Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade 13 ESTRUTURA ORGANIZATIVA Em 2010 foi implementada uma nova estrutura organizativa centrada na criação de três pilares de especialização da sua actividade, Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços, e na alteração do modelo de gestão executiva, com a criação de uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Foi ainda instituída uma Comissão Científica para dar suporte à gestão da actividade de investigação. A estrutura organizativa mantém um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por tipo de área científica e tecnológica, suportando a actividade de investigação. Transversalmente a estas funciona a actividade de IDI e Consultoria direccionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta estrutura organizacional revela-se particularmente ajustada a projectos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares. As unidades científicas e tecnológicas estão agrupadas em duas unidades de Financiamento Plurianual no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção e a Unidade de Mecânica Experimental e Novos Materiais, constituindo a base do Pilar de Investigação da Instituição. O INEGI é uma Unidade de Investigação do LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica, que agrega também o Instituto de Engenharia Mecânica - Pólo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Pólo FEUP, o Centro de Ciência e Tecnologia em Aeronáutica e Espaciais do IST e o Laboratório de Aeronáutica Industrial da Universidade de Coimbra. O Instituto mantém também relações privilegiadas com outras Unidades de Investigação nomeadamente o CEsA – Centro de Estudos de Energia Eólica e Escoamentos Atmosféricos e o CEFT – Centro de Estudos de Fenómenos de Transporte, ambos, formalmente sedeados na FEUP. Assembleia Geral Conselho Fiscal Direcção Comissão Científica Comissão Executiva do INEGI ABR + APG JCS + RS Recursos Humanos (EB) JCS JCS ABR/JCS APG Serviços Informáticos e Sistemas (AA) Comunicação (NP) Serviços Administrativos e Financeiros (SC) ABR Projectos Especiais INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA JCS LAETA CETECOFF (JL) EXPMAT (MV) SUPORTE (AR) (AF) CETECOFF (RN) LAB. Prototipag/ Rápida LAB. Ens. Poliméricos RS (NC) DPS - Desenvolvimento de Produto e Sistemas (JPP) LAB. Ens. Mecânicos CETECOP ABR Projectos MAR JCS Proj. SAIECT (TM) CONSULTORIA E SERVIÇOS RS (SG) MATCOMP (RN) (RP) JCS UMEC NOTEPAP Gestão de Instalações Qualidade APG INVESTIGAÇÃO Outros APG Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho (JR) LAB. Ens. Materialográf. LOME (MV) CETRIB (JS) UMAPO UAI LAB. ENS. Metrológ. & Normalização Energia Eólica (JCM) Energia e Ambiente (RS) Ensaios FF (JR) Gestão e Engenharia Industrial (HN) Formação (FF) 1 Organograma do INEGI 14 RECURSOS HUMANOS CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI O conjunto de colaboradores do INEGI é constituído tras faculdades da Universidade do Porto e de outras Contratados 93 por 261 pessoas, das quais, cerca de 28% são Quadros Universidades e Institutos Politécnicos. O Instituto Bolseiros de Investigação Universitários que colaboram na actividade do INEGI acolhe ainda alunos finalistas de cursos universitários 60 153 para a realização de estágios a tempo parcial, ao abrigo de protocolos estabelecidosQUADRO ou TOTAL cursos tecnológicos, Colaboradores Universitários entre o INEGI e a respectiva Universidade. Uma parte curriculares ou profissionais, e alunos que estão a fre74 (estágios, avenças e dos colaboradores universitários desenvolve a suaOutros ac- acolhimentos) quentar o ensino superior, quer do primeiro quer do tividade de investigação no INEGI, nomeadamente no segundo ciclo, que pretendem iniciar-se na actividade 34 âmbito do LAETA. Do quadro próprio de 153 colabora- TOTAL científica e tecnológica. 261 dores, cerca de 61% possuem um contrato de trabalho e CONJUNTODOS DOS COLABORADORES CONJUNTO COLABORADORES os restantes 39% desenvolvem a sua actividade em projectos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI, pela Fundação para 13% a Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projectos de I&D co-financiados pelo QREN. 36% CONJUNTO DE COLABORADORES Contratados DO INEGI 93 CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI Bolseiros de Contratados Investigação QUADROBolseiros TOTAL 60 de Investigação QUADRO ColaboradoresTOTAL Universitários 153 Colaboradores Universitários 74 Outros (estágios, avenças e Outros (estágios, avenças e acolhimentos) acolhimentos) TOTAL 34 TOTAL 261 39% 28% 93 60 153 74 34 261 23% Contratados Bolseiros de Investigação Colaboradores Universitários Outros O INEGI possui um quadro composto por três cateCONJUNTO COLABORADORES QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE C gorias principais DOS de colaboradores que dão resposta às QUADRO PRÓPRIO necessidades do Instituto nas suas áreas fundamentais (excluíndo os colaboradores universitários) Grupos de Função de actividade. O quadro de contratados garante umaAdministrativos 13% 9 Técnicos dinâmica de resposta adequada às necessidades das de Laboratório/Oficinas 22 empresas e os Bolseiros de Investigação suportam Quadros a Superiores 36% 128 actividade nos projectos de investigação sob orien- Outros 27 39% tação dos quadros contratados ou dos colaboradores Estagiários 1 28% universitários. Os colaboradores universitários são, na TOTAL 187 sua maioria, investigadores do Departamento de En61% genharia Mecânica da FEUP. Contudo, o INEGI conta 23% regular de colaboradores também com a participação universitários de outros departamentos da FEUP, ouContratados Bolseiros de Investigação Colaboradores Universitários Outros Contratados Bolseiros Colaboradores Universitários Grupos de Função Administrativos Técnicos de Laboratório/Oficinas Contratados Bolseiros de Investigação 9 2006 68 34 56 2007 75 50 57 QUALIF 15 QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS) 3% 9% 31% 20% 61% Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA 11 Licenciatura 40 76 12º Ano 23 Inferior ao 12º Ano 10 36% Contratados Bolseiros de Investigação Considerando apenas o quadro próprio do INEGI, QUALIFICAÇÕES DO QUADRO rificamos que o corpo de doutorados representa 7% do PRÓPRIO seu total, cerca de 48% dos Colaboradores possuem for(excluindo os colaboradores universitários) QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUT mação pós-graduada, Especializações ou Mestrados, cerca de 25% possuem o grau de licenciatura ou bacha6% 7% relato e os restantes 20%, têm habilitações académicas 14% ao nível da especialização profissional, ensino secundário ou inferior. Tendo em consideração a participação dos colaboradores universitários na actividade do INEGI, o corpo de doutorados aumenta substancialmente 48% 25% passando de 7 para 31%. O quadro próprio de colaboradores do INEGI é composto na sua maioria por quadros superiores, 80%, 14% são técnicos de laboratório e os restantes 6% são técni2009 cos administrativos. 2010 2008 87 61 59 56 Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano veInferior ao 12º Ano 92 93 63 A média 60 das idades dos colaboradores do quadro da 70 74 57 59 Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano Instituição encontra-se nos 32 anos. Grande parte dos colaboradores tem menos de 35 anos, faixa etária onde DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI) se regista uma elevada rotação, fruto de um número significativo de 2006 jovens licenciados que, iniciando a sua 6% 2007 74 70 vida profissional no INEGI, decidem, passados alguns 2008 14% anos, enveredar2009 por uma carreira profissional nas empresas. O INEGI2010 funciona também como plataforma de formação e lançamento de técnicos superiores para a indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão. 81% No final de 2010 o quadro próprio regista variações meColaboradores Universitários nores em relação a Dezembro de 2009, com mais um Administrativos contratado e menos três Bolseiros Técnicos de Laboratório/Oficinas Quadros Superiores Inferior ao 12º Ano 34 TOTAL 261 16 QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNI QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABOR CONJUNTO DOS COLABORADORES 6% 7% 13% 14% 36% 28% 39% Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA 81 Licenciatura 95 12º Ano 52 25% Inferior ao 12º Ano 24 9 2007 75 50 57 2008Contratados 2009 2010 Bolseiros de Investigação 87Colaboradores 92 Universitários 93 61 63 Outros QUALIFICAÇÕES DO 60 CONJUNTO 59 70 74 2 Doutor 61% 23% 2006 68 34 56 48% Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano Contratados DE COLABORADORES DO INSTITUTO Bolseiros de Investigação DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (inclui os colaboradores universitários) (do quadro do INEGI) DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS) DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI) 3% upos de Função QUALIFICAÇÕE Administrativos 22 63 Superiores Quadros 61 60 56 Outros 2006 2007 2008 31% 2009 2010 9 cnicos de Laboratório/Oficinas 9% 70 74 57128 59 27 20% 1 Estagiários TOTAL 6% 14% 187 Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA 11 Licenciatura 12º Ano 40 76 23 Inferior ao 12º Ano 81%10 36% Bolseiros Colaboradores Universitários Administrativos Técnicos de Laboratório/Oficinas Quadros Superiores Doutoramento Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano Contratados 2006 2007 2008 2009 2010 68 75 87 92 93 Bolseiros 34 50 61 63 60 Colaboradores Universitários 56 57 59 70 74 QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS) EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE COLABORADORES 100 75 87 92 DISTRIBUIÇÃO PO 93 6% 7% 14% 75 70 68 61 63 60 50 50 25% 34 56 57 74 59 48% 25 0 Doutoramento Bolseiros Mestrado/Pós-Graduação/MBA Licenciatura 12º Ano Inferior ao 12º Ano Contratados DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI) 2006 2007 2008 2009 2010 6% 14% Colaboradores Universitários 2006 2007 2008 2009 2010 17 COMPETÊNCIAS, SECTORES, OFERTA DE IDI E SERVIÇOS A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada num conjunto alargado de competências ligadas à área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produtos e processos. Sempre que necessário, incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros de outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades da UP ou de outras Instituições de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com outras Instituições de I&D complementares em termos de competências. Na sua relação com as empresas, normalmente são criadas equipas de projecto com participação de quadros das empresas de modo a maximizar a partilha de conhecimento. COMPETÊNCIAS .Análise de Vibrações e Ruído .Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos .Combustão .Desenho Técnico .Energia e Térmica Industrial .Energias Renováveis .Gestão de Energia .Gestão e Engenharia Industrial .Integridade e Simulação Estrutural .Materiais e Estruturas Compósitas .Medição e Tratamento de Efluentes Industriais .Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto .Novas Tecnologias de Fundição .Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas .Reacção dos Materiais ao Fumo e Fogo .Simulação Processos de Fabrico .Tribologia e Manutenção Industrial Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto possui outras capacidades igualmente importantes para ser bem sucedido na sua missão, nomeadamente no domínio das auditorias tecnológicas e gestão da inovação, quer ao nível das empresas, quer ao nível de agregados de maior dimensão, como o sectorial ou regional. O INEGI é ainda Organismo de Normalização Sectorial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza actividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais e colaboração na criação de novas normas. O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de sectores industriais. Há, contudo, alguns sectores em relação aos quais o INEGI tem tido uma acção mais expressiva e que são considerados estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os sectores da ENERGIA, METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO, AUTOMÓVEL E TRANSPORTES, AERONÁUTICA E ESPACIAL, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE, SECTOR PÚBLICO, SERVIÇOS e SAÚDE. 18 OFERTA INVESTIGAÇÃO • Projectos de Investigação (europeus e nacionais) • Investigação Contratualizada para Clientes MERCADOS/SECTORES INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA • Desenvolvimento de Produtos e Sistemas • Estruturas em Compósitos • Processos de Fabrico de Materiais Compósitos • Novos Materiais • Desenvolvimento de Equipamentos • Processos de Fabrico de Metais e Cerâmicos • Sistemas de Energia • Construção de Protótipos e Pré-Series CONSULTORIA E SERVIÇOS CONSULTORIA • Energias Renováveis • Gestão e Engenharia Industrial • Formação à Medida • Auditorias Ambientais e Eficiência Energética • Auditorias Tecnológicas SERVIÇOS Prototipagem rápida Caracterização dos Materiais e Estruturas Análise de Vibrações e Ruído Caracterização Ambiental Análise de lubrificantes Sala Limpa (10K – ISO7) Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo • • • • • • • ENERGIA METALOMECÂNICA BENS DE EQUIPAMENTO AUTOMÓVEL E TRANSPORTES AERONÁUTICA E ESPACIAL ECONOMIA DO MAR AMBIENTE SECTOR PÚBLICO SERVIÇOS SAÚDE OUTROS Quadro de Oferta e Sectores de Actividade 19 MEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADE O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua actividade, nomeadamente laboratórios, destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia como sejam CAD 3D (Computer Aided Design), CAE (Computer Aided Engineering), ferramentas de simulação estrutural, IDEAS, COSMOS e ABACUS, simulação de processos de fundição, conformação plástica, injecção de polímeros, CAM (Computer Aided Manufacturing) e ferramentas de suporte ao trabalho do Instituto na área da energia eólica, simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e sistemas de informação geográfica (ArcGIS). LABORATÓRIOS — Automação Industrial — Metrologia — Ensaios Mecânicos de Metais, cerâmicos, Polímeros e Compósitos — Sala Limpa — Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas — Tribologia e Manutenção Industrial — Materialografia — Óptica e Mecânica Experimental — Combustão — Pilhas de Combustível — Polímeros — Energia Eólica — Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC) — Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC) FERRAMENTAS INFORMÁTICAS — CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em sólidos e uperfícies avançadas, SOLIDWORKS e CATIA — CAE (Computer Aided Engineering): simulação estrutural inear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS — Simulação de processos de produção: fundição, injecção de Polímeros, conformação plástica e maquinagem. — Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) — SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS MEIOS OFICINAIS PARA O DESENVOLVIMENTO E FABRICO DE PRÉ-SÉRIES — Processos Avançados de Fundição — Trabalho de Metais em Chapa — Maquinagem CNC por arranque de apara — Produção de Materiais Compósitos 02. ACTIVIDADES ESTRUTURANTES 21 MODELO DE GESTÃO ESTRUTURA ORGANIZATIVA As alterações estruturais no contexto em que a Instituição desenvolve a sua actividade e as dificuldades financeiras e económicas que o País atravessa têm aumentado de forma significativa o grau de exigência ao nível da sustentabilidade económica do Instituto. A adaptação a esta nova realidade obrigou a encontrar novas soluções ao nível do modelo de gestão e da estrutura organizativa da Instituição. O novo modelo de gestão, e a correspondente estrutura organizativa, implementados durante o ano transacto, visam criar as condições estruturais, no plano interno, para o crescimento do volume de actividade, o aumento da eficiência nas actividades de na utilização da estrutura laboratorial de suporte, o aumento do grau de especialização nos três pilares de actividade – Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços e facilitar o investimento em áreas estratégicas para a sustentabilidade futura da Instituição. O novo modelo de gestão inclui a criação e uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos que repartem entre si a responsabilidade directa pelas actividades de suporte e pelos três pilares de actividade. Foi ainda criada a Comissão Científica para dar suporte às decisões estratégicas na área da investigação. Paralelamente iniciou-se a afinação dos processos de gestão mais críticos para o sucesso da Instituição. Refira-se a título de exemplo, o alargamento da utilização de inquéritos á qualidade do serviço a todas as áreas de prestação de serviços e a afinação do sistema de avaliação de desempenho por forma a fazer reflectir na avaliação de desempenho dos Colaboradores os resultados da avaliação por parte dos Clientes. No plano interno foram introduzidas ferramentas para avaliação do desempenho das actividades de suporte. Este processo de reestruturação no plano estrutural continuará em 2011 com o aprofundamento deste novo modelo e com a implementação de novos processos de gestão da actividade. PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA Os Pólos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são hoje agentes incontornáveis na estrutura de gestão e promoção dos investimentos em IDI nos sectores considerados estratégicos para o desenvolvimento da economia nacional. O INEGI tem participado activamente na actividade dos PCT que se enquadram na sua esfera de acção, com particular destaque para o PRODUTECH, Pool_net, Cluster do Mar - OCEANO XXI, PCT da Energia e PCT da Mobilidade. O envolvimento activo nos PCT requer um investimento muito significativo em termos de meios humanos e materiais mas tem um impacto estruturante no sentido em que envolve todas as áreas tecnológicas da Instituição e proporciona a participação em redes de criação de valor, envolvendo as empresas, que são essenciais para a aproximação ao mercado e para a definição a oferta. 22 APOSTA ESTRATÉGICA NO MAR O novo modelo organizacional inclui a criação de um estrutura para o lançamento de projectos estratégicos que funcionam na dependência directa da Comissão Executiva. O Mar constitui a primeira aposta estratégica no contexto deste novo modelo. INVESTIMENTO NA ACTUALIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA Iniciou-se a execução do projecto de investimento co-financiado pelo Sistema de Apoio às Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas (SAIECT), gerido pela CCDRN, que contempla um investimento total na ordem dos 4,4 milhões de euros, com um apoio não reembolsável na ordem dos 3 milhões de euros. Trata-se de um projecto que proporcionará a renovação das capacidades sendo, por isso, um instrumento essencial para a sustentabilidade da Instituição. A sua execução prolongar-se-á pelos próximos dois anos. O programa de investimentos abrange as principais áreas tecnológicas do Instituto e visa reforçar a sua capacidade de intervenção em domínios chave para o desenvolvimento da indústria nacional em sectores de elevado valor acrescentado e de elevada exigência em termos de conteúdo tecnológico como é o caso dos sectores aeronáutico, espacial, bens de equipamento, saúde e energia. Este programa de investimentos contempla ainda a implementação de ferramentas de suporte aos processos de gestão, quer no plano estratégico quer no plano operacional, com o objectivo de melhorar a eficiência da actividade e consequentemente melhorar a competitividade da Instituição. O INEGI possui um conjunto de capacidades que podem ser diferenciadoras e de grande alcance no desenvolvimento do conhecimento e da economia do mar e tem já alguma tradição neste domínio, sobretudo através de parcerias com outras Instituições. Com o enquadramento do Mar como mercado estratégico pretende-se reforçar a capacidade da Instituição no aproveitamento das oportunidades que este proporciona, criar massa crítica específica para a resposta a este mercado e posicionar o INEGI como Instituição líder no desenvolvimento de soluções para a economia do Mar. 24 03. RESUMO DA ACTIVIDADE DE IDI E CONSULTORIA 25 Apresenta-se de seguida uma visão sintética da actividade de IDI e consultoria desenvolvida pelo Instituto no período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a actividade desenvolvida, através da apresentação dos projectos mais representativos das capacidades do Instituto. Contudo, a divulgação dos projectos que estão em curso está limitada por compromissos de confidencialidade, particularmente no que respeita a projectos com empresas, que nos impede de divulgar alguns dos projectos que seriam bons exemplos das capacidades da Instituição. 26 ENERGIA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência energética, procurando reforçar a diferenciação da sua oferta através da incorporação de competências científicas e tecnológicas avançadas e de uma abordagem sistémica na procura das soluções mais eficientes. Esta oferta pretende dar resposta às necessidades das empresas e outras entidades no campo da eficiência energética, desde o cumprimento da legislação vigente até ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas. PROJECTO HARMONAC Parceiros: Cardiff University, National and Kapodistrian University of Athens, Politecnico di Torino, MacWhirter, ARMINES, INEGI, Université de Liège, Univerza v Ljubljani, Austrian Energy Agency, Building Research Establishment. GESTÃO DE ENERGIA No final de 2010 foi comunicada a aprovação formal de dois projectos internacionais na área da Gestão de Energia, E4R e GE2C’S. PROJECTO E4R Consórcio: AIDICO – Associación de Investigation de las industrias de la Construccion (Valencia, Espanha), INEGI, ITG – Fundación Instituto Tecnológico de Galícia, Junta da Extremadura, EIGSI – Ecole D’ Ingénieurs en Génie des Systemes Industriels (La Rochele, França). O projecto “E4R – Ferramentas de Avaliação da Eficiência Energética de Edifícios. Reabilitação no Espaço SUDOE”, visa avaliar as dificuldades existentes na implementação de estratégias de poupança energética no domínio da reabilitação de edifícios, viu a sua candidatura a financiamento aprovada no âmbito do Programa SUDOE – Interreg IV, que integra os territórios de Portugal, Espanha e sudoeste de França. PROJECTO GE2C’S Em Setembro de 2010 concluiu-se o Projecto HARMONAC – Harmonizing Air Conditioning Inspection and Audit Procedures in the Tertiary Building. Este projecto, apoiado pelo programa Intelligent Energy Europe (IEE) juntou parceiros de 8 países europeus (Portugal, França, Itália Bélgica, Reino Unido, Eslovénia, Áustria e Grécia), sendo o INEGI a única instituição nacional. O objectivo do projecto foi o de abordar as questões práticas decorrentes da necessidade de inspecções regulares a sistemas de Ar Condicionado com capacidade de arrefecimento superior a 12 kW, como exigido pela Directiva Europeia de Desempenho Energético em Edifícios (EPBD). Consórcio: INEGA - Instituto Enerxético de Galícia, INEGI, ITG - Fundación Instituto Tecnológico de Galícia, Confederación de Empresarios de Pontevedra, Fundación CEO para el Desarrolho Empresarial, Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Associação Empresarial de Viana do Castelo. O projecto “GE2C’S – Eficiência, Co-geração e Gestão Energética no Sector dos Serviços”, cuja candidatura mereceu a aprovação no âmbito do POCTEP – Programa Operacional de Coordenação Tranfronteiriça Espanha-Portugal, tem como principal objectivo contribuir para a redução do consumo de energia e para a produção sustentável de energia no sector de serviços. 27 ENERGIA EÓLICA Desde de que iniciou actividade na área da Energia Eólica, o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma resposta às necessidades do meio empresarial e, por outro, antecipar a capacidade de resposta a solicitações futuras. Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde então um conjunto alargado de serviços de apoio a promotores, fabricantes, entidades financiadoras e outras envolvidas em projectos de aproveitamento da energia eólica para a produção de energia eléctrica. No campo das medições, destacam-se os processos site calibration de medição da curva de potência, conduzidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em 2010 tiveram um contributo muito significativo para o volume de actividade nesta área. Registou-se, novamente, uma expansão na internacionalização das medições das características do vento e da actividade de consultoria abarcando novas geografias como África do Sul. Desde que iniciou as suas actividades na área, e fruto da confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem vindo a construir a mais extensa rede de medições das características meteorológicas em território nacional, através das várias campanhas de medição das características do vento que efectua. Trata-se de uma fonte assinalável de experiência que permite, inclusive, que o INEGI opere estações no estrangeiro. Actualmente e para além do território nacional, o INEGI opera estações localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria, Bulgária, Brasil e África do Sul. Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capacidade de intervenção na fase de operação dos parques, com o arranque de novos serviços, nomeadamente o acompanhamento e avaliação do desempenho de parques eólicos que abrange cerca de 500 MW. Em matéria de processos de verificação das garantias de produção e 28 4500 Potência ligada à rede 4000 Intervenções do INEGI 3500 Campanhas de medição Potência [MW] 3000 Estudos de recurso 2500 Apoio a concursos 2000 Verificação de garantias / acompanhamento de parques 1500 Auditorias 1000 500 0 1985 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Intervenção do INEGI na potência eólica instalada em Portugal no final de 2010 de acompanhamento de parques eólicos, o INEGI possui uma experiência única com uma carteira de 800 MW, cerca de um quinto da potência instalada em Portugal. Em 2010, este serviço foi alargado a outras geografias, nomeadamente França e Polónia. Merece especial destaque em 2010 a concretização do projecto EPREV em empreendimento empresarial, numa empresa denominada PreWIND, participada do INEGI. O projecto EPREV – Previsão da Produção Eléctrica de Base Eólica, executado por um consórcio composto pelo INEGI, INESC-Porto, FEUP e CGUL e o Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa, para um agrupamento complementar de empresas, constituído pela ENERNOVA, FINERGE, GALP POWER, GENERG, EDF EN, TECNEIRA e TELENER, teve como propósito o desenvolvimento de modelos de previsão da produção de energia eléctrica em parques eólicos para horizontes temporais inferiores a 72 horas. A PreWIND fornece actualmente as previsões de produção a um conjunto já muito significativo de Promotores de parques eólicos. Tratando-se de um projecto já concluído cuja liderança foi assumida pelo INEGI e encontrando-se PreWIND sedeada nas instalações do INEGI, não deixa de ser com muito carinho e alegria que se assiste ao percurso muito interessante que esta empresa está a trilhar. Dando seguimento a uma estratégia de reforço das capacidades de investigação e na sequência da aprovação de diversas candidaturas no âmbito da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e no âmbito do QREN, 2010 foi um ano marcado por uma nova dinâmica na Unidade de Eólica na matéria da investigação e desenvolvimento. Os projectos actualmente em curso garantem, por um lado, ainda mais visibilidade ao instituto no tema da energia eólica e, por outro lado, permitem a aquisição de novas competências que permitirão à Unidade de Eólica estender a sua actividade a áreas diferentes da cadeia de valor da energia eólica. 29 ENERGIA SOLAR Portugal pretende atingir os 1.500 MW de potência instalada em 2020 através da concretização de diversos programas, o que significa aumentar em 10 vezes a potência actual de 150 MW. De forma a ser possível atingir esta ambiciosa meta é fundamental que as instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional sejam capazes de responder às expectáveis necessidades de parcerias por parte de empresas da fileira da energia solar (promotores de parques solares, tecnólogos, ESCO’s- Energy Services Companies, entre outras) em projectos de transferência de tecnologia e de investigação em áreas tão distintas como a avaliação do recurso solar e o desenvolvimento de componentes de tecnologias de suporte nas áreas de solar fotovoltaico, térmico e termoeléctrico. Neste contexto, e para corresponder a este imperativo nacional, o INEGI desenvolveu competências nesta área, tendo apostado na formação dos seus quadros técnicos e investido em infra-estruturas e equipamentos especializados, para além de ter estabelecido parceria com os principais actores (nacionais e internacionais) deste sector. HIBRELEC Consórcio: Fundación Cartif (líder) (ES), CIEMAT (ES), Grupo termodinámica aplicada y energías alternativas – Facultad de Minas, Universidad Nacional de Colombia (COL), Cuba Energia (CU), Universidad Antioquia (COL), Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría (CU), Universidad Austral de Chile (CH) e INEGI. Este projecto tem como objectivo o desenvolvimento de uma unidade híbrida com capacidade para utilizar duas fontes de energia renováveis, biomassa sólida e energia solar fotovoltaica, que permita a geração de energia eléctrica e térmica, proporcionando uma solução para o abastecimento energético, de qualidade em zonas isoladas, da Região Ibero-Americana (o local exacto será definido com base em mapeamento solar e biomássico, durante o primeiro ano de actividade). CENTRAL TERMOELÉCTRICA COM CONCENTRAÇÃO Consórcio: Grupo Enhol, Qeficiência, INEGI O INEGI integra o consórcio promotor de uma central termoeléctrica com concentração, de demonstração da tecnologia de paineis parabólicos a instalar em Évora. Este projecto, a quem foi atribuído um PIP de ligação à rede eléctrica no âmbito do concurso aberto pela DGEG, permitirá a instalação de uma central com 4Mw de potência, assumindo o INEGI a responsabilidde pela componente de investigação e demonstração. Adicionalmente, o projecto estudará o processo de degradação térmica, numa escala laboratorial, a fim de determinar diversos parâmetros fluidodinâmicos envolvidos na tecnologia de gasificação. 30 BIOENERGIA A bioenergia é uma das energias renováveis mais versáteis por possibilitar a produção de electricidade e calor (ou mesmo a sua co-geração) com emissões de CO2 nulas, bem como a síntese de combustíveis líquidos ou gasosos alternativos aos fósseis. energia eléctrica e os consumos de vapor da empresa. O resíduo foi caracterizado por meio de análise de diferentes parâmetros físico-químicos. A nível laboratorial, foram efectuados ensaios de combustão do resíduo em leitos fluidizados de forma a avaliar o seu potencial energético. Com base nas conclusões destas avaliações Desde a sua constituição, o INEGI tem vindo a trabalhar na área da optimização de processos de combustão de biomassa e em trabalhos de consultoria de utilização de biomassa e vectores bioenergéticos em processos industriais, tendo adquirido uma significativa experiência e alargado as suas competências a praticamente todos os tipos de bioenergia. Esta experiência associada a investimentos realizados em equipamento especializado, torna o INEGI capaz de oferecer serviços de reconhecida qualidade de consultoria, transferência de tecnologia e investigação e desenvolvimento na área da bioenergia. ENERCORK Cliente: SEDACOR O projecto ENERCORK avaliou a potencialidade da empresa se auto-sustentar, energeticamente, mediante a queima de resíduos de cortiça. Foram realizadas auditorias energéticas para avaliar as necessidades de propuseram-se alternativas de co-geração, tais como ciclos orgânicos de Rankine, ciclos de turbinas de vapor ou gasificação, tendo como base a utilização de pó de cortiça. Adicionalmente foi efectuado o estudo de viabilidade económica da utilização desse resíduo. 31 METALOMECÂNICA E BENS DE EQUIPAMENTO O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto e sua abordagem metodológica, quer no domínio das ferramentas e competências para a realização técnica do Desenvolvimento de Produto. O INEGI tem como um dos seus pontos fortes a capacidade para reunir um conjunto alargado de competências tecnológicas no domínio da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir equipas multidisciplinares de projecto à medida das necessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de produtos que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção. Assim, o INEGI encontra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos, desde a especificação até ao lançamento em produção e para prestar serviços de consultoria especializada na área do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI vão desde a concepção e projecto de sistemas mecânicos, electro-mecânicos, pneumáticos e hidráulicos, cálculo por elementos finitos, simulação estrutural de processos, análise de mecanismos, até ao fabrico e teste de protótipos. Os principais projectos realizados nesta área enquadram-se em duas linhas principais: ■■ Projectos de cálculo estrutural e optimização de equipamentos. ■■ Desenvolvimento e implementação de metodologias e ferramentas de Eco-Design e Eco-Eficiência aplicadas na concepção e desenvolvimento de Bens de Equipamento. Apresentam-se de seguida quatro projectos exemplificativos da actividade desenvolvida. GREENBENDER Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN. Co-promotores: ADIRA S.A. e INEGI Este projecto tem como objectivo principal a plena integração de práticas de Ecodesign na concepção e de- senvolvimento de uma máquina-ferramenta do tipo quinadora. Esta máquina pretende ser referência na implementação do Ecodesign na indústria das máquinas-ferramenta, assumindo as vantagens competitivas inerentes ao desenvolvimento de novos produtos, e antecipando a provável entrada das máquinas-ferramenta na lista de produtos utilizadores de energia (EuP, do inglês ‘Energy-using Products), a considerar pela Comissão Europeia para a implementação de medidas com vista ao cumprimento da Directiva Ecodesign. 32 FLEXI-OPTIMA Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN. Co-promotores: TECMACAL – Equipamentos Industriais, S.A., Centro Tecnológico do Calçado e INEGI. O objectivo principal deste projecto foi o desenvolvimento de um conceito inovador de sistemas de maquinagem. Trata-se de um sistema flexível numa concepção modular, capaz de dar resposta às necessidades de diferentes mercados, diferentes indústrias e diferentes clientes. NOPROMAT Cliente: CIFIAL. O projecto visa o desenvolvimento de processos de obtenção de lavatórios e de torneiras em materiais e usando processos não convencionais como pedras naturais aglomeradas com resinas, fibras naturais de coco e de sizal aglomeradas com resinas e betões convencionais. Fruto dos resultados do projecto, neste momento a empresa já comercializa lavatórios com duas geometrias em betões cinzentos e brancos e está prestes a inicializar a comercialização de lavatórios em fibras naturais de coco aglomeradas com resinas. O sistema a desenvolver pretende ocupar, mais do que um nicho, uma faixa de mercado, de equipamentos com um desempenho superior ao das máquinas de estrutura ligeira, mercado onde a TECMACAL já actua e comercializa os seus produtos. THERPLACAS Cliente: ARSOPI-THERMAL O projecto visa responder às necessidades de desenvolvimento e expansão da ARSOPI-THERMAL, através do desenvolvimento de cinco placas para permutadores de calor, e respectivo método de cálculo, devidamente validado em laboratório, diminuindo assim, fortemente, a sua dependência de uma empresa estrangeira, e aumentando o nível de conhecimento sobre o produto e sua diversidade. Para a concretização dos objectivos a metodologia de trabalho, a decorrer, envolve a orientação e coordenação da montagem do laboratório, arranque e supervisão da sua operação e ainda o projecto de placas, realização de testes de avaliação e desenvolvimento do respectivo programa de cálculo. O objectivo é que a empresa tenha produtos diferenciados que a ajude a diferenciar da concorrência c de maneira a aumentar a sua agressividade no mercado e a sua competitividade. Um dos resultados deste projecto foi ainda destacado pelo The Chicago Athenaeum: Museum of Architecture and Design and The European Centre for Architecture Art Design and Urban Studies premiou o designer Carlos Aguiar com o GOOD DESIGN 2010, na categoria “Bath and Accessories”. 33 AUTOMÓVEL E TRANSPORTES A área dos materiais compósitos constitui um dos mais importantes pilares de actividade. O Instituto possui meios e capacidades ímpares a nível nacional, e mesmo a nível internacional, neste domínio, com uma extensa infra-estrutura laboratorial, meios técnicos para o desenvolvimento de novos materiais, produtos e processos e uma equipa constituída por dezenas de pessoas altamente qualificadas. As capacidades e competências do INEGI são particularmente relevantes para o sector automóvel e dos transportes. Apresenta-se de seguida projectos exemplificativos da actividade desenvolvida neste sector. AUTOCARRO ELÉCTRICO Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN. Co-promotores: CaetanoBus , EFACEC, PAUL, CONTRAC e INEGI Acompanhando as novas necessidades e expectativas de mobilidade dos seus parceiros e clientes, a CaetanoBus retomou em 2010 o desenvolvimento do autocarro eléctrico, com a proposta Caetano 2500EL, assumindo-se, no contexto actual, uma proposta viável e com potencial de procura crescente. Esta retoma surge na sequência do projecto do Governo Mobi.E para a mobilidade eléctrica e para a criação de infra-estruturas de carregamento de veículos eléctricos e do investimento de Portugal na produção de energias de fontes renováveis. O INEGI assume um papel de relevância no projecto, desenvolvendo componentes em materiais compósitos de forma a reduzir o peso do veículo, tornando-o mais eficiente e aumentado a autonomia. O autocarro terá capacidade para 70 passageiros, uma autonomia superior a 100 km e um tempo de recarga rápida de 4h. 34 COMTICAST I-SEAT Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN. Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN. Co-promotores: Zollern & Comandita Portugal e INEGI. Co-promotores: CORTICEIRA AMORIM, Caetano Components, Couro Azul, INEGI, Almadesign, ALSTOM Portugal. Este projecto consiste no desenvolvimento do processo de fabrico de impulsores para turbocompressores em ligas de titânio no desenvolvimento de um processo de fundição sob vácuo e atmosfera controlada de peças complexas em ligas de titânio, nomeadamente impulsores para turbocompressores. O projecto i-seat - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para bancos ferroviários - é um projecto de investigação que visa o desenvolvimento de bancos ferroviários pela integração de novos materiais e utilização de processos inovadores. O projecto tem como objectivo principal a agregação de competências para a concepção e desenvolvimento de soluções técnicas e funcionais a partir de materiais orientados para a sustentabilidade, mais eco-eficientes, mais leves, mais confortáveis e com um design inovador, destinados a bancos de comboios. COMPINTEGRA Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN. Co-promotores: Zollern & Comandita Portugal e INEGI. Este projecto visa o desenvolvimento de tecnologia para integrar todas as operações necessárias à produção de impulsores. O objectivo é integrar nas capacidades da empresa a brasagem, a maquinação e a equilibragem por forma a poder fornecer o componente completo e, assim, abranger uma maior parcela da cadeia de valor deste tipo de componentes. Novos materiais como compósitos de cortiça, outros compósitos avançados, couros de baixa toxicidade e elevada resistência ao fogo, tendo por base tecnologias de ponta, são alguns dos principais produtos que integram o projecto. 35 AERONÁUTICA E ESPACIAL A participação do INEGI em projectos de investigação e desenvolvimento na área da engenharia Aeronáutica e Espacial tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas competências na área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental, e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se de seguida uma descrição de alguns dos projectos mais representativos da intervenção do Instituto nestes sectores. NAREMA Cliente: ESA – European Space Agency Parceiros: HPS-GmbH (Líder) (DE), UPatras (GR), DLR (DE), Kayser-Trade (DE), Arianespace (FR), OHB Systems (DE), ICOTEC (SW) e INEGI (PT). O principal objectivo deste projecto é a produção de compósitos poliméricos reforçados com fibras e nanotubos de carbono (CFRP e CNT) para melhoria de propriedades e aplicação em estruturas de lançadores e veículos espaciais. 36 PROJECTO PAIC - PORTUGUESE AEROSPACE INDUSTRY Consórcio nacional, liderado pela PEMAS – Associação Nacional da Indústria Aeronáutica, em colaboração com a americana Lockheed Martin. Parceiros: Active Space, SETsa (Iberomoldes) e Spin. Works, PIEP e INEGI, responsáveis pelo desenvolvimento da aeronave, e Edisoft, Critical Software, Tekever, GMV, Empordef TI e Centi, responsáveis pelo desenvolvimento e incorporação dos sistemas embarcados, de comunicação, comando e controlo, gestão de missão e estações de solo. O projecto tem como objectivo o desenvolvimento, num processo em espiral, de sistemas civis de aviação não tripulados (UAS) para desempenho de missões de vigilância marítima de monitorização de incêndios. Durante a primeira espiral de desenvolvimento foi construída a aeronave Império SP1-01 com base em materiais compósitos de fibras de carbono e fibras de vidro, com um peso máximo de 65 quilos à descolagem. Aeronave tem uma envergadura de cinco metros, um motor de 17 cavalos e uma autonomia prevista de seis horas de operação para uma carga útil de 24 quilos. O voo inaugural realizou-se em Agosto de 2010 no aeródromo municipal de Coimbra. A participação INEGI no PAIC englobou o projecto estrutural e a produção da fuselagem da aeronave e do suporte do motor e a realização dos ensaios estruturais e de voo. 37 ECONOMIA DO MAR Portugal e as suas regiões possuem uma forte ligação ao Mar. Esta ligação é histórico e cultural, tem uma dimensão económica e social e tem evoluído ao longo dos anos. O mar é um espaço de descoberta, de trabalho, de negócio e de lazer. A exploração do mar tem interesses para as áreas da saúde, pesca, indústrias navais, transporte marítimo e energia. É um recurso que apresenta um potencial de valorização económica relevante quer através da modernização e inovação das actividades marítimas ditas tradicionais quer através da emergência de novas actividades económicas de elevado valor acrescentado (nos domínios da biotecnologia, da energia, da robótica, etc.). Neste sector, o INEGI continuou em 2010 a sua acção em conjunto com a empresa Martifer para o desenvolvimento de sistemas para aproveitamento da energia das ondas e arrancou dois novos projectos, um no âmbito do programa INTERREG, denominado RAIA, com parceiros do Norte de Portugal e da Galiza, no qual tem como missão o desenvolvimento de um novo tipo de bóia oceânica que melhore a determinação de potencial eólico off-shore e outro designado por Ecopiscis no domínio da aquicultura. PROJECTO ECOPISCIS Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN. Co-promotores: Quinta do Salmão, ICBAS, Palvidro, INEGI, CIMAR, Tekbox. O sucesso da aquicultura em jangadas depende da manutenção de uma boa qualidade da massa de água onde estas se encontram instaladas não só como forma de promover o bem-estar animal mas acima de tudo como forma de garantir a viabilidade a longo prazo da exploração. É portanto vital o controlo e monitorização dos eventuais impactos provocados pelos resíduos orgânicos gerados na exploração. As tecnologias disponíveis de recolha e tratamento destes detritos estão ainda incipientes ou a ser avaliadas, com este projecto temos por objectivo encontrar uma solução que possa vir a ser aplicada em qualquer piscicultura flutuante. Os principais objectivos deste projecto são: ■■ Criar um sistema e uma metodologia de recolha, armazenamento e tratamento de resíduos adaptado a qualquer tipo de jangadas flutuantes; ■■ Garantir que a estrutura criada seja capaz de resistir às condições mais adversas, sem por em causa a viabilidade da produção e o bem-estar dos peixes; ■■ Permitir a substituição da tela de recolha de resíduos com rapidez e segurança em caso de rompimento ou para efectuar ensaios de manutenção preventiva condicionada; ■■ Desenvolver na área da componente estrutural e física do alimento composto, rações que maximizem a integridade das fezes dos peixes, de modo a aumentar a capacidade de recolha e tratamento dos mesmos, sem reduzir o desempenho de crescimento dos animais. 38 PROJECTO RAIA Projecto co-financiado pelo INTERREG. Parceiros: MeteoGalicia, INTECMAR, IEO, CSI-IIM, CETMAR, GOFUVI,CIIMAR, INESCP, INEGI, FEUP, IH, UA, FCUP . GSM-GPRS Reflector Radar Este projecto - Observatorio Oceánico del Margen Ibérico - visa o desenvolvimento de um observatório oceanográfico constituído por uma extensa infra-estrutura transfronteiriça de observação do oceano, de modelos numéricos de previsão e de uma nova plataforma oceano-meteorológica. Os principais objectivos são: Sinalização luminosa Anemómetro Sónico ■■ Desenvolvimento Painéis solares Sensor multi-paramétrico Nota: todos os componentes cumprem as normas IALA de novas tecnologias que permitam construir, complementar e consolidar uma infra-estrutura de observação transfronteiriça; ■■ Estabelecer uma plataforma de interoperabilidade transfronteiriça para a gestão e distribuição de dados; ■■ Adaptar e validar modelos de oceanografia operacional que reproduzam a dinâmica oceânica regional; ■■ Desenvolvimento e implementação de uma ampla gama de produtos, tais como: modelos de correntes, agitação e propagação de vertidos e deriva de larvas, previsão do estado do mar e previsão da qualidade das águas; ■■ Desenvolvimento de um modelo de gestão do observatório oceânico transfronteiriço. Extensómetros Plataforma de Sensores A participação do INEGI neste projecto desenvolve-se a dois níveis: ■■ Ao nível tecnológico da engenharia mecânica das bóias, com o projecto e construção de uma nova bóia do tipo “SPAR”; ■■ Ao nível do desenvolvimento de “downstream services” para aplicações de previsão da energia do vento e das ondas. A principal função da bóia, será medir a velocidade do vento a uma altura de 10 metros acima do nível do mar. Assim sendo, optou-se pelo projecto e construção de uma bóia SPAR, devido à sua inerente estabilidade, o que melhora consideravelmente as condições de medição. Data Logger Controlador solar Modem GPS Baterias Módulo de protecção 39 SAÚDE O INEGI possui um conjunto de capacidades com elevado potencial de aplicação no sector da saúde. Sendo este um sector em franco crescimento e com necessidades crescentes o INEGI tem vindo a investir neste domínio. Para além de ter dado continuidade ao trabalho desenvolvido no âmbito do consórcio que tem vindo a desenvolver tecnologias de diagnóstico para ensaios clínicos e diagnósticos clínicos, tem também vindo a investir no desenvolvimento de novos materiais para aplicações médicas e no desenvolvimento de tecnologias para a realização de próteses e impantes médicos. Apresentam-se de seguida alguns exemplos de projectos neste domínio. CLEARPEM-SONIC Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo QREN. Co-promotores: PETsys, CERN, Crystal Clear Collaboration, LIP, IPO-Porto, TagusParque, IBEB, IBILI, INOV, INESC-ID e INEGI. O ClearPEM-Sonic, é um scanner baseado em tecnologia PET - “Positron Emission Tomography” desenvolvido pelo consórcio e que foi instalado com sucesso no departamento de radiologia do CHU - Hopital Nord Marseille, em França. Este equipamento irá realizar testes clínicos para detecção de cancro da mama no hospital francês durante dois anos procurando, com isso, comprovar as suas capacidades técnicas em ambiente clínico. No âmbito deste projecto o INEGI foi responsável pelo projecto e montagem do manipulador, pela componente mecânica dos detectores PET e respectivo sistema de controlo de temperatura, assim como a integração no equipamento dos componentes desenvolvidos pelos parceiros. PRÓTESES E IMPLANTES MÉDICOS O INEGI tem a decorrer um projecto interno, de natureza estratégica na área de fundição de ligas de titânio. O objectivo é desenvolver tecnologias que permitam ao Instituto aceder a conhecimentos para processar ligas de titânio para próteses e implantes médicos. O processo de produção de próteses à medida parte das imagens médicas obtidas por equipamentos de imagiologia que são transformados em modelos de engenharia por forma a ser possível modelizar as soluções a aplicar. A partir dos modelos de engenharia são concebidas na forma de modelo computorizado as soluções a adoptar que depois são materializadas em próteses em ligas de titânio. 40 CONSULTORIA E SERVIÇOS Aproveitando a sua infra-estrutura laboratorial e competências tecnológicas o INEGI disponibiliza também uma oferta alargada de serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer necessidades do tecido empresarial. Apresenta-se de seguida alguns exemplos da oferta nesta área. AUDITORIAS ENERGÉTICAS FORMAÇÃO Em 2010 concluíram-se as auditorias energéticas e elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos Consumos de Energia que o INEGI estava a realizar, no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores Intensivos de Energia, às instalações das empresas RESULIMA – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, SA, Central de Valorização Orgânica da LIPOR – Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto (instalação gerida pela HIDURBE CVO, ACE), FEPSA – Feltros Portugueses, SA. O INEGI manteve a sua oferta na área da formação profissional que consiste na realização de acções de formação desenhadas à medida das necessidades das empresas. Para além desta oferta na área da formação profissional, o INEGI tem vindo a ter uma colaboração crescente com Instituições de ensino superior nomeadamente Institutos Politécnicos e Universidades. FORMAÇÃO PROFISSIONAL Decorreram dois cursos de formação profissional desenhados à medida: um na empresa Bosch Termotecnologia, sobre Torneamento e Fresagem, e outro na empresa SOMA – Sociedade de Montagem de Automóveis, SA, na área da melhoria de processos (5S). Concluiu-se, também, a auditoria energética e o plano de racionalização de consumos energéticos do edifício dos Paços do Concelho de Matosinhos e o projecto relativo à realização de auditorias energéticas efectuadas no âmbito do RSECE a diversos edifícios da Universidade do Porto (Faculdades, Institutos, e outras instituições). Este último projecto, que abrangia 15 edifícios (cerca de 40 mil metros quadrados de área útil), incluiu, para além da auditoria energética e à Qualidade do Ar Interior, a elaboração dos respectivos Planos de Racionalização Energética (PREn) e de Acções Correctivas de QAI (PACQAI), as componentes de elaboração de planos de manutenção, planos comportamentais e definição das características de equipamentos de medição. COLABORAÇÃO NO ENSINO UNIVERSITÁRIO E CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA Para além da colaboração regular em várias unidades curriculares dos Mestrados Integrados em Engenharia Mecânica e em Engenharia Industrial e Gestão e do Mestrado em Design Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI mantém também uma colaboração regular com a Universidade Lusíada na Licenciatura em Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II, Prototipagem e Design. No ano de 2010 foi alargada a participação do INEGI neste domínio com a celebração de um protocolo de cooperação com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave para a colaboração em várias Unidades Curriculares da Licenciatura em Design Industrial. 41 LABORATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL O Laboratório de Caracterização Ambiental, enquanto laboratório acreditado pelo IPAC, manteve a sua actividade nas áreas da caracterização dos efluentes gasosos, da medição de ruído ambiente e de ruído ocupacional, e na avaliação das condições ambientais nos postos de trabalho. Na área da consultoria foram realizadas auditorias à qualidade do ar em edifícios de serviço no âmbito do RSECE, estudos de determinação das alturas das chaminés, elaboração de um plano de gestão de solventes e uma auditoria interna da qualidade aos requisitos técnicos de um laboratório de emissões gasosas. LABORATÓRIO DE REACÇÃO AO FUMO E FOGO No âmbito da sua actividade regular, enquanto laboratório acreditado pelo IPAC, o LFF manteve a colaboração em projectos de investigação do INEGI e na prestação de serviços à indústria nas vertentes de certificação e desenvolvimento de produto. Os principais clientes do laboratório, em volume de facturação, foram a Monteiro Ribas - Revestimentos, a Amorim Cork Composites, a Vicaima, a Termipol e a Caetanobus. A actividade global do laboratório superou os 450 ensaios. No início do ano o laboratório foi auditado e acreditado pela entidade inglesa VCA - Vehicle Type Approval para a realização de ensaios de “Comportamento ao fogo de materiais utilizados na construção do interior de veículos a motor.” 42 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prossegui a linha de desenvolvimento de soluções para a indústria do vinho iniciada há vários anos com o desenvolvimento de sistemas de informação para a divulgação e promoção dos vinhos do Douro. WINES OF PORTUGAL Cliente: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. e Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, I.P. Wines of Portugal é um portal dedicado à divulgação e promoção dos vinhos portugueses e de Portugal como um país produtor de vinhos de qualidade. O portal Wines of Portugal insere-se na estratégia de promoção do governo português que almeja dotar os vinhos portugueses de uma maior competitividade. Neste contexto, foi criada a marca Wines of Portugal para transmitir uma imagem inequívoca de qualidade dos vinhos portugueses, baseada numa diversidade única de castas e de uma forma cuidada de fazer vinho, só possível pela tradição e história dos portugueses. O principal objectivo do portal é difundir informação actualizada sobre vinhos, regiões, castas e toda a cultura associada ao sector vitivinícola português, capaz de preencher a necessidade de informação dos consumidores de mercados nacionais e internacionais. 43 LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2010 COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICO PROJECTOS FINANCIADOS PELA FCT – FUNDAÇÃO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Financiamento Plurianual - Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção Coordenador: Barbedo de Magalhães Instituições: INEGI Financiamento Plurianual - Mecânica Experimental e Novos Materiais Coordenador: Mário Vaz Instituições: INEGI MODEFIL - Modelação numérica do processo de enrolamento filamentar usando o método dos elementos finitos Coordenador: António Torres Marques Instituições: INEGI NM-RTM - Modelação e controlo do processo de moldação por transferência de resina usando nanofluidos magnéticos Coordenador: Nuno Correia Instituições: INEGI MADCOMP - Reparação de estruturas de madeira recorrendo aos compósitos artificiais Coordenador: Marcelo Moura Instituições: INEGI; UTAD TELIGACOMBIO - Desenvolvimento de reforços para tecidos ligamentosos em material compósito biodegradável Coordenador: Rui Miranda Guedes Instituições: INEGI; U. Aveiro; Fac. Medicina HUMENDURAPOL - Avaliação experimental dos efeitos da humidade no envelhecimento e na durabilidade de polímeros termoendurecíveis Coordenador: Rui Miranda Guedes Instituições: INEGI; UTAD Hip Femoral Prosthesis For In Vivo Loosening Data Acquisition Coordenador: António Torres Marques Instituições: INEGI;U. Aveiro; INESC Porto; CETAV; U. Évora Comportamento à fractura do tecido ósseo cortical Coordenador: Marcelo Moura Instituições: INEGI; UTAD 44 Furação de estruturas em compósitos de matriz polimérica Coordenador: Marcelo Moura Instituições: INEGI; ISEP Massas lubrificantes de baixo atrito, biodegradáveis e de baixa toxicidade para rolamentos Coordenador: Armando Campos Instituições: INEGI; Modelo de fadiga de Contacto para a previsão do “Micropitting” em Engrenagens Coordenador: Jorge Castro Instituições: INEGI; Engrenagens de Alto Rendimento em Ferro Nodular Austemperado Coordenador: Luis Magalhães Instituições: INEGI; Um modelo constitutivo viscoelástico dependente da frequência temperatura: desenvolvimento, identificação experimental e implementação de uma base de dados de materiais viscoelásticos Coordenador: Dias Rodrigues Instituições: INEGI; U. Aveiro Rectificação de Novos Materiais Coordenador: Renato Natal Instituições: INEGI; ISEP Avaliação do comportamento de um material intumescente na protecção passiva de elementos estruturais submetidos a incêndio Coordenador: Mário Vaz Instituições: INEGI; U. Aveiro; Instituto Politécnico de Bragança Implantes Inteligentes utilizando bionanocompósitos Coordenador: Torres Marques Instituições: INEGI; U. Minho; FC/UP; FEUP; FM/UP; U. Aveiro; U. Évora Fisiologia da regulação de iões e ferro na lampreia marinha (Petromyzon marinus) – um parasita Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: INEGI; CIMAR 45 Simulação Computacional do sistema cardiovascular tendo em vista aplicação hospitalar Coordenador: João Tavares Instituições: INEGI, IDMEC Metodologias para Análise de Órgãos a partir de Imagens Médicas Complexas – Aplicações à Cavidade Pélvica Feminina Coordenador: João Tavares Instituições: INEGI; IDMEC Porto Estudo bio-computacional do zumbido Coordenador: João Tavares Instituições: INEGI; IDMEC Desenvolvimento de uma ferramenta de aplicação geral para a caracterização global do dano em laminados compósitos Coordenador: Hernani Lopes Instituições: INEGI Influência da actividade física na qualidade do tecido ósseo de ratos fêmea Wistar com deficiência estrogénica Coordenador: Mário Vaz Instituições: INEGI; IDMEC SFL, optimização e previsão do comportamento mecânico de juntas através do método de Taguchi e Redes Neuronais Coordenador: Pedro Moreira Instituições: INEGI Compósitos Multiestaveis para aplicação em estruturas aeronauticas morfologicas Coordenador: Pedro Camanho Instituições: INEGI; IST SensEFil - Monitorização de Reservatórios Produzidos por Enrolamento Filamentar Usando Sensores Ópticos Embebidos no Reforço Coordenador: António Torres Marques Instituições: INEGI; INESC PORTO 46 Sistemas de protecção ao fogo para perfis Pultrudidos de GFRP - FIRE-FRP Coordenador: Celeste Pereira Instituições: INEGI; IST Desenvolvimento do método sem malha das funções de base radial com aplicação a materiais compósitos Coordenador: Carla Roque Instituições: INEGI Propriedades ao longo prazo do compósitos adaptativos com fios de ligas de memória de forma embebidas Coordenador: Rui Oliveira Instituições: INEGI SMARTCOAT - Utilização das propriedades do material anfitrião para realçar capacidades de sensorização de redes de Bragg em fibra óptica Coordenador: Rui Oliveira Instituições: INEGI; INESC Desenvolvimento de sistemas microelectromecânicos por gelcasting - GELMENS Coordenador: Jorge Lino Instituições: INEGI; U. Aveiro Modelação multi-escala de materiais com estrutura cristalográfica hexagonal compacta (HCP) Coordenador: Abel Santos Instituições: INEGI; U. Aveiro Engrenagens e lubrificantes de elevada eficiência para multiplicadores planetários de turbinas eólicas” Coordenador: Ramiro Martins Instituições: INEGI AMIC - A transição climática no Séc. XXI: contribuição para um ensemble de simulações decadais globais e regionais Coordenador: José Carlos Matos Instituições: INEGI; FCUL 47 PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO QREN Green Bender – Concepção e Desenvolvimento de Quinadora Ecológica Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: ADIRA; INEGI COMTICAST - Desenvolvimento de Tecnologia de Fundição de Ligas de Titânio Coordenador: Rui Neto Instituições: ZOLLERN & COMANDITA; INEGI Stress-less Shoe - Projecto para o desenvolvimento de ortóteses plantares e calçado minimizadores do stress mecânico da locomoção para utentes com sobrepeso Coordenador: Mário Vaz Instituições: KBRINKA; KLAVENESS; CALAFE; CTCP; FADEUP; ESTSP-IPP; INEGI STeP UAV - Fabrico de aeronave não tripulada Coordenador: Nuno Correia Instituições: Spin.Works; INEGI FIBERPLAS - Produção de semiprodutos compósitos de matriz termoplástica e fibras sintéticas Coordenador: Celeste Pereira Instituições: Exporplás; INEGI NGHTF - New Generation Hibrid Fuel Tank Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: SODÉCIA; INEGI I-BUS - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para interiores e exteriores de carroçarias de autocarros de turismo Coordenador: João Paulo Pereira/Nuno Correia Instituições: Caetano Components, S.A; Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; SETSA; INEGI I-SEAT - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para bancos ferroviários. Coordenador: João Paulo Pereira/Nuno Correia Instituições: Caetano Components, S.A; Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; INEGI TRANSPLANPME - Sistema de Apoio ao Planeamento Operacional de Transportes Públicos para Pequenas e Médias Empresas Coordenador: Maria Teresa Galvão Instituições: OPT; INEGI 48 COMPINTEGRA - Desenvolvimento de um processo integrado de produção de impulsores em ligas de alumínio; aços e ligas de titânio Coordenador: Rui Neto Instituições: Zollern & Comandita; INEGI LI.F.E - Investigação p/ Concepção; Desenvolvimento; Integração e Aplicação de novos materiais Coordenador: Nuno Correia Instituições: Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; SETSA; INEGI ECOPISCIS - Gestão e controlo de emissões: tecnologia aplicada à aquicultura Coordenador: Nuno Correia Instituições: Quinta do Salmão; ICBAS-UP; Palvidro; INEGI FLEXI OPTIMA - Sistema CNC flexível de funções modulares Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: Tecmacal; CTCP; INEGI Remobi - Rede de Excelência para a Mobilidade Coordenador: João Paulo Pereira/Rui Neto Instituições: CEIIA; PIEP_INESC-Porto; INTELI; FEUP; INEGI WindMeter - Sistema de Monitorização Estrutural para Aerogeradores de Elevada Potência Coordenador: José Carlos Matos Instituições: INEGI; FIBERSENSING C5 ELÉCTRICO Coordenador: Nuno Correia Instituições: INEGI; CAETANOBUS; EFACEC TOOLING EDGE - Produção sustentável de elevado desempenho Coordenador: Rui Neto Instituições: INEGI; F. RAMADA; ANÍBAL H. ABRANTES; CENTIMFE; IPL- Instituto Politécnico de Leiria; outros ONS - Apoio á actividade de Normalização do Organismo de Normalização Sectorial Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: INEGI 49 SIG LOG - Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos; Dispositivos Médicos e Outros Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: INEGI; MedLog FLASERPRO - Cocepção de uma Nova Máquina para Processamento de Materiais recorrendo à Tecnologia de Laser de Fibra Óptica com plena Integração de Práticas de EcoDesign Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: INEGI; ADIRA PET II B - Desenvolvimento de Tecnologia PET Mamagrafia - B Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: TagusPark; LIP; IBEB; IBILI; INOV; INESC-ID; INEGI e Hospital Garcia da Orta NOPROMAT - Novos Processos e Materiais Coordenador: Rui Neto/João P. Pereira/Nuno Correia Instituições: CIFIAL; INEGI COQUIROT - Desenvolvimento do processo de vazamento de ligas de alumínio com coquilhas rotativas Coordenador: Rui Neto Instituições: Zollern; INEGI C5 DIESEL - Desenvolvimento da estrutura frontal e embaladeiras de autocarros em materiais compósitos. Coordenador: Nuno Correia Instituições: Caetanobus; INEGI POLIGHT - Desenvolvimento de postes de iluminação em materiais compósitos a realizar pelo processo enrolamento Coordenador: Clara Frias Instituições: Polight; INEGI COMET HIGH - fabrico de reservatórios para armazenamento de gás sobre pressão; com recurso aos materiais compósitos. Coordenador: Hugo Faria Instituições: AMTROL; INEGI ENERCORK - Valorização Energética do Resíduo Pó de Cortiça Coordenador: Ricardo Barbosa Instituições: Enercork; INEGI 50 PROJECTOS COM O CO-FINANCIAMENTO DO PROGRAMA INTERREG Red Incopyme - Cooperação entre Centros de Investigação e PME’Spara a Inovação e Melhoria da Competitividade Coordenador: João Paulo Pereira Instituições: Universidade de Vigo; CEP; CEO; ITG;Tecminho; AEP; INEGI RAIA - Observatorio oceánico del margen ibérico Coordenador: Nuno Correia Instituições: MeteoGalicia; INTECMAR; Instituto Español de Oceanografía (IEO); Instituto de Investigaciones Mariñas (CSIC-IIM); CETMAR; Univ. Vigo; Puerto de Vigo/Puertos del Estado; CIIMAR; INESC; Univ. Porto; IH; Univ. Aveiro; INEGI PROJECTO COM O CO-FINANCIAMENTO DO PROGRAMA CYTED HIBRELEC - Prototipo de Generación de Energía Eléctrica y Térmica en Nucleos Aislados de Iberiamérica Coordenador: Rui Sá Instituições: Fundación Cartif (líder) (ES), CIEMAT (ES), Grupo termodinámica aplicada y energías alternativas – Facultad de Minas, Universidad Nacional de Colombia (COL), Cuba Energia (CU), Universidad Antioquia (COL), Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría (CU), Universidad Austral de Chile (CH); INEGI. PROJECTO COM O CO-FINANCIAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA HARMONAC - Project Harmonizing Air Conditioning Inspection and Audit Procedures in the terciary building sector Coordenador: José Luís Alexandre Entidade Financiadora: Comissão Europeia Contracto n.º: EIE/07/132/SI2.466705 Instituições: Cardiff University (UK); NKUA (GR);Politecnico di Torino (IT); MacWhirter (UK); ARMINES (FR); Université de Liège (BE); University of Ljubljana (SI); Austrian Energy Agency (AT) 52 04. OUTRA ACTIVIDADE 53 FEIRAS E EXPOSIÇÕES INEGI NO PORTUGAL TECNOLÓGICO O Instituto esteve presente na Mostra “Portugal Tecnológico 2010”, promovida no âmbito do Plano Tecnológico, que teve lugar entre os dias 22 e 26 de Setembro na FIL - Parque das Nações, em Lisboa. O INEGI apresentou na Mostra várias áreas de actividade, como as da indústria aeroespacial, automóvel e sistemas de informação. Estiveram expostos alguns projectos de cariz tecnológico que representam a diversidade da actividade do Instituto, tais como o desenvolvimento de componentes para autocarros de turismo, uma antena para satélites de comunicações e o sistema de protecção térmica para satélites da European Space Agency (ESA). FARNBOROUGH AIRSHOW INTERNACIONAL 2010 O Instituto esteve presente, entre os dias 19 e 25 de Julho, no Reino Unido, na Farnborough International Airshow (FIA), um dos eventos da aviação mais emblemáticos do mundo. Com lugar de destaque nos eventos subordinados à temática da indústria aeroespacial, a edição de 2010 contou com salas de exposição, uma mostra dedicada a Veículos Autónomos Não Tripulados (UAV) ou conferências temáticas, entre outras actividades. O INEGI esteve presente com um stand no âmbito do PEMA’s - Portuguese Association for the Aerospace Industry, onde apresentou algumas das suas actividades no âmbito da indústria aeronáutica e espacial, com especial destaque para o trabalho que tem desenvolvido na temática dos UAV. 54 TEKTONIKA 8ª MOSTRA U.PORTO O Instituto participou neste evento em parceria com a empresa EIDT e no âmbito de uma colaboração tecnológica que deu origem ao Sifão A++, produto apresentado na TEKTONIKA e que consiste num sistema capaz de recuperar parte da energia dispendida no aquecimento de águas para banhos. Instituto participa na Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da Universidade do Porto (Mostra U.Porto) que decorreu no Pavilhão Rosa Mota entre 25 e 28 de Março. A TEKTONIKA, Feira Internacional de Construção e Obras Públicas, que decorrereu na FIL, Lisboa, entre 11 e 15 de Maio, foi o evento escolhido pela empresa EIDT para a apresentação do seu novo produto, o Sifão A++, um sistema que permite recuperar uma parte da energia dispendida no aquecimento de águas para banhos. De acordo com o investigador do INEGI, Vitor Ferreira, isto é possível “através da utilização da própria água quente do banho, que é usada para transferir calor para a água fria da rede que, nesse caso, é aquecida e implicando uma menor necessidade de consumo de água quente no banho e, consequentemente, significativas poupanças energéticas”. A 8ª Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da U.Porto, ao longo de quatro dias, levou a Ciência e o Conhecimento que se produzem na Universidade à sociedade, num espaço pensado para as famílias, os curiosos e também as escolas e estudantes do ensino secundário. Assim, as 14 faculdades e 14 dos mais importantes centros de investigação da Universidade do Porto levaram os seus laboratórios e salas de aula para o Pavilhão Rosa Mota, com o apoio de centenas de professores, investigadores e estudantes, procurando dar a conhecer as actividades de ensino e investigação realizadas na maior universidade do país e permitindo aos visitantes assistir a várias dezenas de demonstrações de Ciência e Tecnologia e participar pessoalmente em outros tantos testes, experiências e ensaios. 55 DOUTORAMENTOS E MESTRADOS PUBLICAÇÕES Publicações 2010 Livros 4 Artigos Internacionais 72 Artigos Nacionais 21 Comunicações 2010 Encontros científicos internacionais 48 Encontros científicos nacionais 14 No contexto da sua actividade no Pilar da Investigação o INEGI promove a realização de Mestrados e Doutoramentos com vista ao aumento da qualificação dos seus quadros. Por outro lado o INEGI é também entidade de acolhimento de Mestrados e Doutoramentos promovidos por quadros da FEUP e de outras Instituições de ensino superior. Os valores quantitativos relativos Mestrados e doutoramentos em curso no ano de 2010 são apresentados na tabela seguinte. Teses de Doutoramento 16 Teses de Mestrado 20 56 05. CONTAS 57 MAIORES CLIENTES DE 2010 No conjunto dos 30 maiores clientes de 2010 estão representadas as áreas de actividade do INEGI com maior expressão em termos de volume de actividade, a saber: ■■ Desenvolvimento de novos processos de produção; ■■ Desenvolvimento de novos produtos; ■■ Desenvolvimento de bens de equipamento; ■■ Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia; ■■ Gestão Industrial. A. Silva Matos - Metalomecânica, S.A. ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos,S.A. Ventominho-Energias Renováveis,S.A. Universidade do Porto Bosch Termotecnologia,S.A. STA-Sociedade Transformadora de Aluminios,S.A. Amtrol-Alfa, Metalomecânica,S.A. Zollern & Comandita LIP-Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas Eólica do Alto Douro,S.A. Lactogal-Produtos Alimentares, S.A. Estaleiros Navais de Peniche Eólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada,S.A. Eólica das Serras das Beiras,S.A. Cifial Si-Serviços de Consultoria e Informação, Lda Sakthi Portugal, S.A. Enercon Sucursal Portugal Cifial, S.A. OPT - Optimizaçäo Planeamento Transportes, S.A. Ciemat Centro de Investigacines Energeticas Medio Ambientales Tecnologicas Eólica da Coutada Novenergia Itália S.p.A. Inesc Inovação - Instituto de Novas Tecnologias (INOV) Ricardo & Barbosa, Lda Caetanobus-Fabricação de Carroçarias,S.A. Wipro Portugal,S.A. Adira - A.Dias Ramos, Maquinas Ferramentas, Lda HPS - High Performance Structures Gestão e Engenharia, Lda Induse-Design Industrial, Lda Instituto dos Vinhos do Douro e Porto 58 APRECIAÇÃO GLOBAL DAS CONTAS ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS As demonstrações financeiras do exercício foram preparadas, em todos os seus aspectos materiais, em conformidade com as disposições do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) e respectivas Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF). RENDIMENTOS 2007 2008 2009 2010 2008 2009 2010 O Resultado Líquido do 3 119 Exercício 2 629 784 746 3 040foi 390 negativo 3 482 467 em 330 370,27 397 275,92 485 312,89 36 718 35 696 35 377 44 855 693 038,31 -214 678,84 -92 311,11 1 656 666 do que 1 869 167 1 811 676 Euros 1 943negati473 92.311 Euros, melhor os 214.679 0 0 0 0 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795 vos de 2009 e que incluíam 92.696 de mais-valias 2008 2009 Euros 2010 16,2% -2,7% 11,9% eint. + Ajustam. - Sub. Invest. 0,21 0,33 0,40 0,49 obtidos com alienação de património 2008 2010 antigas esultado Liquido do Exercicio 0,34 2007 0,69 -0,21 2009(parte -0,09 das ITT, Consultoria 2,6 3,1 3,0 3,5 OTAL 0,55 1,02 0,18 0,39 Contratos de IDI 1,7 1,9 1,8 1,9 instalações). CUSTOS 2007 ITT, Consultoria Amort. + Provisões - Sub. Investimento 206 225,79 Formação esultado Liquido do Exercicio Contratos de I&D 340 846,74 Contratos de Formação Volume de Negócios CUSTOS 2007 Formação Total 547 072,53 0,0 4,31 023 408,58 0,0 5,0 182 597,08 0,0 4,9 393 001,78 0,0 5,5 O Cash-Flow do exercício foi de 393.002 Euros, supe2007 2008 2009 2010 riorde em 115% ao valor de 2009, que foi Volume Negócios 4,32 5,02 4,89 de 182.597 5,47 Euros. Cash Flow Volume de Negócios 1,50 Cash Flow 6,00 1,13 3,00 0,38 2,00 4,32 5,02 4,89 5,47 0 1,00 -0,38 0 2007 2007 2008 2008 2009 2009 2010 2010 Reint. + Ajustam. - Sub. Invest. 6,0 Resultado Liquido Exercicio Por Actividade Volume de do Negócios TOTAL Os Serviços de Inovação, Transferência de Tecnologia e Consultoria subiram 14,5%, de 3.040.390 para 3.482.467 Euros, o maior valor registado até à data, o que é um resultado de assinalar tendo em conta os tempos difíceis que se viveram em 2010 e que, infelizmente, continuam em 2011. Os Contratos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação financiados por organismos nacionais e internacionais subiram 7,3%, de 1.811.676 para 1.943.473 Euros, que é também o maior valor de sempre na história do INEGI. Significa que o INEGI, na parte dos Rendi2007 2008 2009 2010 ITT, Consultoria 2 629 784 3 119 746 3 040 390 3 482 467 mentos, conseguiu compensar a perda em 2008 de uma Formação 36 718 35 696 35 377 44 855 Contratos de I&D 1 656 666 1 869 167 1 811 676 1 943 473 Contratos de Formação 0 0 0 demedida de apoio específica para 0estas organizações, Volume de Negócios 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795 -2,7% 11,9% vido a um significativo número16,2% de projectos QREN e do 2007 2008 2009 2010 apoio da FCT para2,6o financiamento de3,0grande parte dos ITT, Consultoria 3,1 3,5 Contratos de IDI 1,7 1,9 1,8 1,9 Formação 0,0 0,0 0,0 Este incremento 0,0 custos com contratação de doutorados. Total 4,3 5,0 4,9 5,5 teve, contudo, um reflexo negativo na componente dos 2007 2008 2009 2010 Volume de Negócios 4,32 4,89ponto. 5,47 custos que analisaremos no5,02 respectivo Volume de Nogócios Volume de Negócios 5,0 Durante o ano de 2010, apesar da conjuntura económi4,0 ca3,0negativa, o INEGI apresentou uma evolução muito positiva face a 2009. Contudo, ainda não atingiu o Volu2,0 me1,0de Negócios mínimo que sustente a nova realidade de custos de estrutura que as novas instalações vieram 0 2007 2008 2009 2010 criar (acrescido do facto deContratos ainda de não se terFormação conseguiITT, Consultoria IDI do alienar parte relevante das antigas instalações com os necessários reflexos nos custos de funcionamento e de financiamento) e do fim das medidas específicas de apoio às infra-estruturas tecnológicas. 6,00 5,00 Milhões de Euros Milhões de Euros 5,00 0,75 4,00 A Prestação de Serviços subiu 11,9% de 4.887.443 Euros para 5.470.795 Euros, atingindo o mais alto valor de sempre na história do INEGI. 4,00 3,00 2,00 5,02 4,32 4,89 5,47 1,00 0 2007 2008 2009 2010 Volume de Negócios Por Actividade 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0 2007 2008 ITT, Consultoria 2009 Contratos de IDI 2010 Formação ITT, Consultoria Formação Contratos de I&D Contratos de Formação Volume de Negócios 2 629 784 36 718 1 656 666 0 4 323 168 3 119 746 35 696 1 869 167 0 5 024 608 16,2% 3 040 390 35 377 1 811 676 0 4 887 443 -2,7% 3 482 467 44 855 1 943 473 0 5 470 795 11,9% ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação Total 2007 2,6 1,7 0,0 4,3 2008 3,1 1,9 0,0 5,0 2009 3,0 1,8 0,0 4,9 2010 3,5 1,9 0,0 5,5 Volume de Negócios 2007 4,32 2008 5,02 2009 4,89 2010 5,47 59 Volume de Negócios Milhões de Euros 6,00 2007 2 629 784 36 718 1 656 666 0 4 323 168 ITT, Consultoria Formação 5,00 Contratos de I&D Contratos de Formação 4,00 de Negócios Volume 2008 3 119 746 35 696 1 869 167 0 5 024 608 16,2% 2009 3 040 390 35 377 1 811 676 0 4 887 443 -2,7% 2010 3 482 467 44 855 1 943 473 0 5 470 795 11,9% Rótulos de Linha Soma de 01.Factura /Receita 3,00 Ambiente 267 080,62 2007 2008 2009 2010 5,47 5,02 4,89 3,0 ITT, Consultoria 2,6 3,1 3,5 Desenvolvimento de Pderodutos e Tecnologias 754 518,74 4,32 2,00 Contratos IDI 1,7 1,9 1,8 1,9 Energia Formação 0,0 0,0 0,0 1 474 412,33 0,0 Total 4,3 5,0 4,9 5,5 1,00 Materiais Compósitos 906 584,28 Novos Processos d0e Fundição 460 247,85 2007 2008 2009 2010 Outros Volume de Negócios 4,32 5,47 2007 2008 5,02 20094,89 1 024 599,47 2010 Total Geral 3 1 30 1 45,03 Volume d de Volume e Nogócios Negóciospor Actividade GASTOS Volume de Negócios Por Actividade 6,00 6,0 Os Gastos com Pessoal subiram 11,5% face a 2009, parte relevante justificado pelas contratações de Doutorados 6% no âmbito do programa Ciência e o restante devido ao 12% 19% investimento na consolidação de equipas em áreas es19% tratégicas que, tendo sido implementadas no segundo 21% 23% de 2009 tiveram impacto pleno a partir de 2010. semestre 5,00 5,0 Milhões de Euros Actividade Valor 4,00 Rótulos de Linha 4,0 Soma de Valor Ambiente 349 807,65 Serviços Formação 44 855,49 0,02 631 697,71 Novos Processos d3,0 e Fundição 3,00 5,47 4,89 Investigação 877 5,02 838,30 0,361 030 984,52 Desenvolvimento de Produtos 4,32 e Tecnologias CUSTOS 2007 2008 2009 2010 2,00 2,0 ITT Financiada por Empresas 1 019 202,39 0,41 Outros 1 058 032,65 GASTOS COM PESSOAL 2 279 965 2 635 753 2 973 399 3 307 342 ITT Financiada 1 065 634,66 Materiais Compósitos 1 130 843,79 FORNECIMENTOS SERVIÇOS 1 509 551 1 820 104 1 814 848 1 768 900 1,00 EXTER. 1,0 AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS 446 439 686 151 776 691 896 820 Serviços 2 463 264,49 1,001 269 429,01 Energia & Consultoria JUROS E GASTOS SIMILARES 57 559 98 059 42 980 27 260 00 Total 5 4 70 7 95,33 2007 2008 2009 2010 44 8572008 95 687 200959 415 84 075 2007 2010 4 338 371 5 335 754 de IDI 5 667 333 Formação 6 084 397 ITT, Consultoria Contratos 2007 de Negócios 2008 2009 2010 Volume Por Actividade Area de 2,3Actividade 2,6 3,0 3,3 1,5 0,4 0,1 0,0 1,8 0,7 0,1 0,1 6% 23% 2,0 1,8 0,9 0,0 0,1 2,0 Ocorreu uma subida nas Amortizações 15,3% justifi2007 2008 2009 2010 pelo facto de 2010, se ter 1,0 ITT,cado Consultoria 2 629em 784 2009, 3 119e 746em especial 3 040 390 3 482 467 Formação 36 718 35 696 35 377 44 855 Contratos de I&D 656 666 1 869 167 no âmbito 1 811 676 de projectos 1 943 473 investido valores1 significativos Contratos 0 0 0 0 0 de Formação Volume de Negócios 4 323 168 5 024 608 4 887 443 5 470 795 2007(QREN 2009 2010 financiados e 2008 SAIECT). 16,2% -2,7% 11,9% 12% 3,0 GASTOS 1,8 0,8 0,0 0,1 2007 2008 2009 2010 4,3 5,3 5,7 6,1 1,0 19% 0 2007 2008 2009 ITT, Consultoria 21% 7212 7213 7214 7221 7222 ITT Financiada por Empresas Serviços & Consultoria Serviços Formação Investigação ITT Financiada 2010 Contratos de IDI Formação 19% 813 202,46 0,00 376 229,45 2 262 564,45 256 642,72 106 343,83 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00 7,0 Ambiente ITT, Consultoria 942 316,73 0,00 64 455,05 0,00 423 331,92 Novos Processos de Fundição Formação 5,8 869 359,65 10 437,90 207 490,41 44 Contratos 461,52 6,00 de I&D255 023,77 Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias Contratos de Formação 4,7 Outros Volume de Negócios 5,00 11 226,38 Materiais Compósitos 3,5 Energia 4,00 Tipo de Actividade (% Volume d2009 e Negocios) CUSTOS 2007 2008 2010 GASTOS COM PESSOAL FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER. AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS JUROS E GASTOS SIMILARES CUSTOS OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS GASTOS COM PESSOAL FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER. AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS 35% CUSTOS IMPOSTOS Gastos com pessoal OUTROS CUSTOS Fornecimentos e OPERACIONAIS serviços externos Depreciação e Imparidades Juros e gastos similares Outros gastos e perdas 2 279 9651% 2 635 753 2 973 399 1 509 551 1 820 104 1 814 848 446 439 2% 686 151 776 691 57 559 98 059 42 980 2007 2008 2009 44 857 95 687 59 415 2 279 965 2 635 753 2 973 832 4 338 371 5 335 754 5 667 333 1 447 698 1 720 878 1 676 467 29% 775 388 446 439 686 151 2007 2008 2009 242 14 038 596 2,3 2,6 3,0 65 617 105 263 146 800 1,5 1,8 1,8 4 239 960 5 162 082 5 573 082 0,4 0,7 0,8 0,1 0,0 2007 GASTOS Gastos com pessoal 2007 4,3 0,1 0,1 3 307 342 1 768 900 896 820 27 260 84 075 6 084 397 0,0 0,1 2008 2009 2010 5,3 5,7 6,1 34% Serviços Formação Investigação ITT Financiada por Empresas ITT Financiada ITT, Consultoria 2,3 de IDI Contratos 3,00 Formação Total 1,2 2,00 4,32 0 1,00 Volume de Negócios 2007 0 2010 3,3 1,8 0 0,9 0,0 0,1 2008 2009 2010 Fornecimentos e serviços3,1externos Como reflexo das2,6 dificuldades económicas e 3,5financei3,0 Depreciação 1,7e Imparidades 1,9 1,8 1,9 0,0 similares efectuar 0,0 0,0 ajustamento 0,0 Juros ras do país foie gastos necessário um re4,3 5,0 4,9 5,5 Outros gastos e perdas lativo a cobranças duvidosas no valor de 42.347 Euros. 22 850,80 217 002,21 2007 192 000,002008 5 120,00 813 202,46 2009 2010 de Negócios 5,02412 555,44 4,89 2 227 187,87 5,47 1 407 Volume 100,01 10 726,38 4,3233 819,49GASTOS Gastos ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação Total Milhões de Euros CUSTOS Gastos com pessoal 6,0 Fornecimentos e serviços externos Depreciação e Imparidades 5,0 Juros e gastos similares Outros gastos e perdas 4,0 A redução de 2,5% nos Fornecimentos e Serviços ExGastos efectuado pela orgaternos é justificado pelo esforço 4,0 nização para contenção de custos, em especial os de 3,0 estrutura. 4,0 6,00 3,0 5,00 6,0 Milhões de Euros OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS 2007 6 430,00 28 446,58 200935 376,582010 2008 3 040 390 3 482 467 24 433,85 3 119 430 095,91 942 316,73 Volume d e 746N egócios 35 696 35 377 44 855 203 564,51 1 869 148 869 359,65 167381,541 811 676 1 943 473 2007 2 629 784 36 718 1 656 666 0 4 323 168 40 249,49 2007 2,6 1,7 0,0 4,3 2007 4,32 5,02 2008 0 5 024 608 16,2% 0 4 887 443 -2,7% 441 002,02 2008 3,1 1,9 0,0 5,0 2009 3,0 1,8 0,0 4,89 4,9 2008 5,02 4,89 2009 0 5 470 795 2 262 564,45 11,9% 2009 Gastos 2009 2008 Volume de Negócios 2010 3,5 1,9 0,05,47 5,5 2010 5,47 2010 2010Gastos Volume de Negócios Por Actividade 4,00 2,0 5,0 3,00 1,04,0 2,00 3,0 0 1,00 2,0 0 1,0 0 6,0 5,0 7,0 4,0 5,8 3,0 4,7 2,0 4,32 2007 5,02 4,89 2008 2009 5,47 2010 Gastos com pessoal 2007 2008 externos 2009 2010 Fornecimentos e serviços Depreciação e Imparidades 2007e gastos similares 2008 2009 2010 Juros Volume e Negócios Por Actividade Outros gastos edperdas ITT, Consultoria Contratos de IDI Formação GASTOS 60 ANÁLISE DO BALANÇO ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO O Total do Activo em 2010 foi de 11.723.567 Euros, descendo 1,4% em relação a 2009. Esta redução é justificada essencialmente pela diminuição do valor líquido do Activo Não Corrente, o que significa que apesar do importante investimento efectuado este foi inferior às reintegrações do exercício. O Capital Próprio regista uma redução de 1,95%, em virtude do Resultado Líquido do Exercício que foi negativo em 92.311 Euros e de uma diminuição nas Outras Variações de Capital de 1,66% (que reflecte a utilização no exercício de Subsídios ao Investimento Diferidos) Os Activos Correntes desceram 0,7% devido essencialmente à redução de Caixa e Depósitos Bancários, uma vez que as Dividas de Terceiros (Clientes e Outras) subiram 3%, devido, essencialmente, ao aumento do volume de negócios. O valor do Passivo desceu 0,5% face a 2009, devido essencialmente à redução do total dos Financiamentos Obtidos em 8,5%. Esta redução está relacionada com a amortização parcial do Empréstimo obtido para o financiamento da construção das instalações sede do INEGI. APLICAÇÃO DE RESULTADOS Propõe-se a transferência para Resultados Transitados de todo o Resultado Líquido do Exercício. © INEGI 2011 INEGI | Rua Dr. Roberto Frias, 400 | 4200-465 PORTO | www.inegi.up.pt METALOMECÂNICA SAÚDE AMBIENTE SERVIÇOS motor de inovação desde 1986