ECONOMIA DO MAR
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES
ENERGIA
AERONÁUTICA E ESPACIAL
RELATÓRIO DE
ACTIVIDADES E CONTAS
2010
Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial | Relatório de Actividade e Contas 2010
MENSAGEM DA DIRECÇÃO
O ano de 2010 caracterizou-se por um agravamento da situação económico-financeira mundial com repercussões
na economia portuguesa. O INEGI é uma Instituição de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) com uma
forte relação e dependência do tecido empresarial nacional. Apesar desta conjuntura, o INEGI atingiu em 2010 o seu
maior volume de negócios de sempre e registou uma subida nos volumes de facturação e apoios a projectos de IDI,
relativamente a 2009.
Para fazer face aos desafios crescentes e dar uma melhor resposta ao tecido empresarial foram levadas a cabo importantes reformas estruturais. O modelo de gestão do Instituto foi revisto, passando a funcionar uma Comissão Executiva composta por 4 elementos com pelouros atribuídos.
Por outro lado, fruto de uma profunda reflexão interna, implementou-se um novo modelo de gestão, em que a actividade do INEGI passou a ser organizada em três Pilares: Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia, e
Consultoria e Serviços.
O INEGI deve continuar a consolidar o seu posicionamento, como Instituto de Interface entre o mundo académico e
o meio económico, reforçando a sua importância quer para a Universidade quer para o tecido empresarial.
Para vencer os grandes desafios que enfrentamos teremos que conseguir uma maior produtividade, através do esforço
dos seus quadros superiores numa racionalização e optimização dos seus recursos humanos, na extinção de áreas de
intervenção ineficientes e na clara aposta em novos domínios tecnológicos e científicos emergentes.
Em 2010 o Mar foi eleito tema de um Projecto Especial que pretende aplicar as competências interdisciplinares do
Instituto a áreas que directa ou indirectamente estejam relacionadas com o conhecimento e economia do Mar. A
energia “offshore”, o desenvolvimento de equipamentos náuticos e os veículos não tripulados são exemplos de temas
que passarão a estar nas preocupações do Instituto dentro deste Projecto.
O INEGI prossegue a sua actividade com a meta de atingir maiores níveis de profissionalismo e eficiência na relação
com os seus clientes e com a Universidade do Porto.
O INEGI enfrenta actualmente grandes desafios. É necessário que todos os quadros e colaboradores do INEGI os
interiorizem para que a organização funcione de modo eficiente e produtivo. É também necessário, em cada área de
negócio, encontrar zonas de valor acrescentado elevado na cadeia de valor e ter a coragem de abandonar áreas de
menor rentabilidade ou de tecnologia obsoleta.
A Direcção do INEGI está confiante no futuro, apesar de consciente das ameaças com que todos os dias nos confrontamos.
Este é o momento de reformar, de repensar o futuro e de tomar decisões estratégicas. É tempo de apostar em novas
áreas e novos desafios. Continuamos a contar com os nossos colaboradores, clientes e associados para levar o INEGI
a patamares de excelência internacionais.
Augusto Barata da Rocha
Presidente da Direcção
6
20
ÍNDICE
01.
02.
CARACTERIZAÇÃO ACTIVIDADES
DO INEGI
ESTRUTURANTES
NATUREZA E OBJECTIVO
MISSÃO
VISÃO
EIXOS DE INTERVENÇÃO
MODELO DE GOVERNO E
ÓRGÃOS SOCIAIS
ASSOCIADOS
APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS
PARTICIPAÇÃO EM
INSTITUIÇÕES, REDES DE
COOPERAÇÃO, PÓLOS DE
COMPETITIVIDADE E CLUSTERS
ESTRUTURA ORGANIZATIVA
RECURSOS HUMANOS
COMPETÊNCIAS, SECTORES,
OFERTA DE IDI E SERVIÇOS
MEIOS DE SUPORTE À
ACTIVIDADE
MODELO DE GESTÃO E
ESTRUTURA ORGANIZATIVA
PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E
TECNOLOGIA
APOSTA ESTRATÉGICA NO MAR
INVESTIMENTO NA INFRAESTRUTURA TECNOLÓGICA
24
52
56
03.
RESUMO DA
ACTIVIDADE
DE IDI E
CONSULTORIA
04.
OUTRA
ACTIVIDADE
05.
CONTAS
ENERGIA
FEIRAS E EXPOSIÇÕES
MAIORES CLIENTES DE 2010
METALOMECÂNICA E BENS DE
EQUIPAMENTO
PUBLICAÇÕES
APRECIAÇÃO GLOBAL DAS
CONTAS
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES
DOUTORAMENTOS E
MESTRADOS
AERONAÚTICA E ESPACIAL
ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS
ECONOMIA DO MAR
ANÁLISE DO BALANÇO
SAÚDE
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
CONSULTORIA E SERVIÇOS
LISTA DE PROJECTOS EM
CURSO EM 2010 COM COFINANCIAMENTO PÚBLICO
6
01.
CARACTERIZAÇÃO
DO INEGI
7
NATUREZA E
OBJECTIVO
O INEGI é um Instituto de novas tecnologias vocacionado para a realização de actividade de inovação de
base tecnológica e transferência de tecnologia. Nasceu
em 1986 no seio do Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade do
Porto (FEUP). Mantém ainda hoje essa ligação insubstituível à FEUP, em particular com os Departamentos
de Engenharia Mecânica e de Engenharia Industrial e
Gestão, que constitui uma das principais fontes de conhecimento e competências científicas e tecnológicas.
Ao longo dos seus 24 anos de existência desenvolveu
e consolidou uma posição de parceiro da indústria em
projectos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação
(IDI), sendo que presentemente mais de 60% da sua
actividade resulta de projectos de IDI e Consultoria
contratados por empresas. Com a figura jurídica de Associação Privada Sem Fins Lucrativos e com o estatuto
de Utilidade Pública assume-se como um agente com
responsabilidade no desenvolvimento do tecido económico e social nacional, contribuindo para o desenvolvimento e consolidação de um modelo competitivo
baseado no conhecimento, densidade tecnológica dos
produtos e processos e na inovação de base tecnológica.
MISSÃO
O INEGI participa activamente no desenvolvimento da
indústria nacional contribuindo com conhecimento e
competências distintas na área da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, assumindo a missão de: “Contribuir para o aumento da competitividade da indústria
nacional através da investigação e desenvolvimento,
demonstração, transferência de tecnologia e formação
nas áreas de concepção e projecto, materiais, produção,
energia, manutenção, gestão industrial e ambiente”.
VISÃO
Ser uma Instituição de referência, a nível nacional, e
um elemento relevante do Sistema Científico e Tecnológico Europeu, com mérito e excelência na Inovação
de base Tecnológica e Transferência de Conhecimento
e Tecnologia.
8
EIXOS DE INTERVENÇÃO
Consubstancia a sua missão através do desenvolvimento de actividade nas seguintes vertentes:
■■ Projectos de investigação que visam a criação de conhecimento e desenvolvimento tecnológico a montante da aplicação industrial, tipicamente financiados por programas de apoio à investigação científica
e tecnológica como os promovidos pela Fundação
para a Ciência e Tecnologia e Comissão Europeia;
■■ Projectos de IDI em parceria com empresas utilizando os programas de incentivo ao desenvolvimento
da economia, nomeadamente o QREN, Programas
Quadro da UE e os programas regionais;
■■ Projectos de IDI financiados pelas empresas, numa
lógica de parceria, através da qual o Instituto se constitui como parceiro das empresas nas actividades de
IDI, promovendo a transferência de conhecimento e
tecnologia para o tecido económico e contribuindo
para o desenvolvimento de novos produtos, processos e modelos de negócio;
■■ Consultoria científica e tecnológica nas áreas de engenharia e desenvolvimento de produtos, processos
tecnológicos, energia, ambiente e gestão industrial;
■■ Realização de acções de formação especializada desenhadas à medida das necessidades das empresas;
■■ Participação em redes de cooperação no âmbito do
Sistema Nacional e Europeu de Inovação que visem a
promoção do desenvolvimento científico e tecnológico e a promoção da inovação;
■■ Participação em Pólos de Competitividade e Clusters, no âmbito das Estratégias de Eficiência Colectivas que visam inovação, qualificação e modernização
de vários sectores, estimulando a cooperação e o funcionamento em rede entre as empresas e entre estas e
os centros de conhecimento e formação;
■■ Colaboração com organismos públicos, nacionais e
regionais, de promoção da investigação, do desenvolvimento tecnológico e da inovação;
■■ Participação em Comissões Técnicas de Normalização em domínios adstritos à actividade da Instituição;
■■ Apoio à criação de empresas para exploração e desenvolvimento comercial de tecnologias desenvolvidas ou em desenvolvimento no Instituto.
9
MODELO DE GOVERNO E ÓRGÃOS
SOCIAIS
O INEGI é governado por uma Direcção constituída por cinco elementos, dos quais, três são representantes dos
Associados Privados e dois representam a Universidade do Porto, garantindo assim, um modelo de governo consistente com o seu posicionamento de Instituição vocacionada para a valorização económica e social do conhecimento
e da tecnologia. A Direcção reporta a uma Assembleia Geral constituída pelos Associados públicos e privados. Os
actuais Órgãos Sociais do INEGI foram eleitos em 2010 para o biénio 2010-2011. A sua composição é a seguinte:
1
2
3
ASSEMBLEIA GERAL
1. Professor Doutor José Marques dos Santos | UP [Presidente]
2. Professor Doutor Sebastião José Cabral Feyo de Azevedo | FEUP [1º Secretário]
3. Eng. António Lobo Gonçalves | ENERNOVA [2º Secretário]
1
2
3
4
DIRECÇÃO
1. Professor Doutor Augusto Duarte Campos Barata da Rocha | UP [Presidente]
2. Professor Doutor Alcibíades Paulo Soares Guedes | UP [Vogal]
3. Eng. Rui Manuel Macedo Ferreira Marques | AIMMAP [Vogal]
4. Dr. Rui Manuel Gonçalves Correia | SONAE INDÚSTRIA [Vogal]
5. Eng. Jorge Vasco Cerqueira Pinto | CAETANOBUS [Vogal]
1
2
3
CONSELHO FISCAL
1. Dr. António Manuel Paranhos Ferreira da Silva | BPI [Presidente]
2. Professor Doutor António Torres Marques | UP [Relator]
3. Eng.º Mário Emanuel Hermann Pais de Sousa | APGEI [Vogal]
5
10
ASSOCIADOS
O Instituto conta com 62 Associados nos quais estão representadas todas as partes interessadas, Universidade,
Associações Empresariais de sectores afins com a actividade do INEGI, entidades públicas e empresas privadas.
ASSOCIADOS FUNDADORES
1 UNIVERSIDADE DO PORTO
2 ADEMEC – Associação dos Antigos Alunos do Departamento de Engenharia Mecânica
3 APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
4 AIMMAP – Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal
QUOTA
33,00%
16,23%
2,50%
2,37%
ASSOCIADOS EFECTIVOS
5 SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA
6 FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO
7 ENERNOVA – Novas Energias, SA
8 BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS, SA
9 APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA
10 BANCO BPI, SA
11 CORTICEIRA AMORIM, SGPS, SA
12 PORTCAST – Fundição Nodular, SA
13 AMTROL-ALFA – Metalomecânica, SA
14 SOCITREL – Sociedade Industrial de Trefilaria, SA
15 EDF EN Portugal, Lda
16 CMP - Câmara Municipal do Porto
17 BOSCH TERMOTECNOLOGIA, SA
18 CIFIAL – Centro Industrial de Ferragens, SA
19 FAMO – Indústria de Mobiliário de Escritório, Lda
20 SALVADOR CAETANO – Indústrias Metalúrgicas e Veículos de Transporte, SA
21 ZOLLERN & COMANDITA
22 CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e do Vestuário
23 Laboratório Nacional de Energia e Geologia
24 ADIRA, SA
25 ALSTOM PORTUGAL, SA
26 ANTÓNIO MEIRELES, SA
27 CAETANO BUS – Fabricação de Carroçarias, SA
28 CIN – Corporação Industrial do Norte, SA
29 FERPINTA – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, SA
30 FICOSA Internacional, Lda
31 FLUPOL – Aplicações Técnicas de Polímeros Fluorados, Lda
32 FREZITE – Ferramentas de Corte, SA
33 F. RAMADA - Aços e Indústrias, SA
34 LÚCIO DA SILVA AZEVEDO & FILHOS, SA
35 METRO DO PORTO, SA
36 SILAMPOS – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, SA
37 STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA
38 SUNVIAUTO – Indústria de Componentes de Automóveis, SA
QUOTA
7,44%
6,76%
4,23%
3,38%
1,69%
1,69%
1,69%
1,69%
1,35%
1,35%
1,01%
0,80%
0,68%
0,68%
0,68%
0,68%
0,68%
0,44%
0,41%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
0,34%
11
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
FERREIRA MARQUES & IRMÃO, Lda
PALVIDRO – Plásticos Reforçados da Bairrada, Lda
QUINTAS & QUINTAS - Condutores Eléctricos, SA
AEP – Associação Empresarial de Portugal
CLEVER REINFORCEMENT IBÉRICA
EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, SA
EMÍLIO DE AZEVEDO CAMPOS, SA
FELINO – Fundição e Construções Mecânicas, SA
FUCHS Lubrificantes, Unipessoal, Lda
GENERG – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA
M. J. AMARAL – Equipamentos Industriais, Lda
PLASTICUM – Tecnologia de Plásticos, Lda
FERESPE – Fundição de Ferro e Aço, Lda
A. BRITO – Indústria de Engrenagens, Lda
FASE – Estudos e Projectos, SA
OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA
PLASTIDOM – Plásticos Industriais e Domésticos, SA
VIDROPOL – Estratificados de Fibra de Vidro, SA
A. SILVA MATOS – Metalomecânica, SA
ENERVENTO – Energias Renováveis, SA
TEGOPI – Indústria Metalomecânica, SA
TOMORROW OPTIONS – Microelectronics, SA
ALCO – Indústria de Óleos Alimentares, SA
ARTAME - Indústria Metalúrgica, SA
0,34%
0,30%
0,24%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,17%
0,15%
0,14%
0,14%
0,14%
0,10%
0,10%
0,07%
0,07%
0,07%
0,07%
0,03%
0,03%
SÓCIOS HONORÁRIOS
Professor Doutor Albertino Santana
Professor Doutor Luís Valente de Oliveira
Dr. Jorge Sampaio
Professor Doutor Rui Guimarães
APOIO À CRIAÇÃO DE EMPRESAS
Embora não possua uma actividade estruturada e direccionada para a criação de empresas, o INEGI tem, sempre
que tal se revele importante, apoiado a criação e desenvolvimento de novas empresas. Apresentamos alguns exemplos de colaborações bem sucedidas na criação e desenvolvimento de empresas que se estabeleceram parafomentar
negócios a partir de tecnologias dominadas ou desenvolvidas no Instituto.
PARTICIPAÇÃO EM EMPRESAS
MERCATURA – Tecnologia de Informação, Lda | Negócio: Informática e Sistemas de Informação
OPT – Optimização e Planeamento de Transportes, SA | Negócio: Informática, Investigação Operacional, Sistemas de Informação
HPS (Portugal) – High Performance Structures, Gestão e Engenharia, Lda | Negócio: Soluções estruturais de para aplicações aeroespaciais
PETsys – Medical PET Imaging Systems, SA | Negócio: Sistemas de diagnóstico por emissão de positrões
PREWIND, Lda | Negócio: Serviços de previsão de produção de electricidade baseada em fontes renováveis de energia
12
PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES,
REDES DE COOPERAÇÃO, PÓLOS DE
COMPETITIVIDADE E CLUSTERS
O Instituto mantém uma intensa actividade de cooperação com outras entidades do Sistema Nacional e Europeu de
Inovação com vista a potenciar o seu impacto. Apresenta-se de seguida a lista das principais entidades com as quais
o INEGI colabora no âmbito do exercício da sua missão.
INSTITUIÇÕES NACIONAIS
AdEPorto – Agência de Energia do Porto
APGEI – Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial
CATIM – Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica
CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário de Portugal
DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias
IDCEM – Instituto para o Desenvolvimento do Conhecimento e Economia do Mar
NET – Novas Empresas e Tecnologias, SA
PeMA – Associação de PMEs para a Área Aeroespacial
APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis
RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal
PRIA - Portuguese Railway Industry Association
INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS
EARTO – European Association of Research and Technology Organizations
EWEA – The European Wind Energy Association
VTI – Virtual Tribology Institute
REDES DE COOPERAÇÃO NACIONAIS
FORUM MANUFUTURE PORTUGAL
RCM – Rede de Competência em Mobilidade
REDIA – Rede de Excelência para a Indústria Automóvel
PAM – Portuguese Alliance for Manufacturing
REDES DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAIS
HARMONAC – Rede Temática de Auditorias Energéticas
FRAUNHOFER PRODUCTION ALLIANCE, VP
MIT PORTUGAL
MNAA – Networked Centre of Excellence in Materials for the Development of the Atlantic Area
RICAI – Rede Ibérica de Centros de Apoio à Inovação
COST - European Cooperation in Science and Technology
European Concept – Rede europeia de colaboração com vista à criação de uma plataforma tecnológica na área do desenvolvimento
de produto.
IBM CAS PORTUGAL - O Centro de Estudos Avançados (CAS) em Engenharia e Gestão de Empresas (EEM) da IBM em Portugal
tem como objectivo ser um centro de pesquisa aplicada de excelência em Ciência, Gestão e Engenharia de Serviços (SSME).
PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE E CLUSTERS COMO ASSOCIADO
PRODUTECH – Associação para as Tecnologias de Produção Sustentáveis
Pool-net – Pólo de Competitividade Engineering & Tooling
OCEANO XXI - Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar
Pólo de Competitividade para Área da Saúde
AIFF – Associação para a Competitividade da Indústria da Fileira Florestal
TICE.PT – Pólo das Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica
PARTICIPAÇÃO EM PÓLOS DE COMPETITIVIDADE ATRAVÉS DE REDES DE COOPERAÇÃO
Pólo de Competitividade e Tecnologia da Energia
Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias da Mobilidade
13
ESTRUTURA ORGANIZATIVA
Em 2010 foi implementada uma nova estrutura organizativa centrada na criação de três pilares de especialização
da sua actividade, Investigação, Inovação e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços, e na alteração do
modelo de gestão executiva, com a criação de uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos. Foi ainda
instituída uma Comissão Científica para dar suporte à gestão da actividade de investigação.
A estrutura organizativa mantém um forte pendor matricial. Tem na sua base um conjunto de unidades especializadas por tipo de área científica e tecnológica, suportando a actividade de investigação. Transversalmente a estas
funciona a actividade de IDI e Consultoria direccionada ao desenvolvimento de soluções para as empresas. Esta
estrutura organizacional revela-se particularmente ajustada a projectos de desenvolvimento e Inovação cuja complexidade tecnológica requer a integração de conhecimentos e competências multidisciplinares.
As unidades científicas e tecnológicas estão agrupadas em duas unidades de Financiamento Plurianual no âmbito
da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Unidade de Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção e a
Unidade de Mecânica Experimental e Novos Materiais, constituindo a base do Pilar de Investigação da Instituição.
O INEGI é uma Unidade de Investigação do LAETA – Laboratório Associado de Energia, Transportes e Aeronáutica,
que agrega também o Instituto de Engenharia Mecânica - Pólo IST, o Instituto de Engenharia Mecânica - Pólo FEUP,
o Centro de Ciência e Tecnologia em Aeronáutica e Espaciais do IST e o Laboratório de Aeronáutica Industrial da
Universidade de Coimbra.
O Instituto mantém também relações privilegiadas com outras Unidades de Investigação nomeadamente o CEsA –
Centro de Estudos de Energia Eólica e Escoamentos Atmosféricos e o CEFT – Centro de Estudos de Fenómenos de
Transporte, ambos, formalmente sedeados na FEUP.
Assembleia Geral
Conselho Fiscal
Direcção
Comissão Científica
Comissão Executiva do INEGI
ABR + APG
JCS + RS
Recursos Humanos
(EB)
JCS
JCS
ABR/JCS
APG
Serviços Informáticos e
Sistemas
(AA)
Comunicação
(NP)
Serviços
Administrativos e
Financeiros
(SC)
ABR
Projectos Especiais
INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA
DE TECNOLOGIA
JCS
LAETA
CETECOFF
(JL)
EXPMAT
(MV)
SUPORTE
(AR)
(AF)
CETECOFF
(RN)
LAB. Prototipag/ Rápida
LAB. Ens. Poliméricos
RS
(NC)
DPS - Desenvolvimento de
Produto e Sistemas (JPP)
LAB. Ens. Mecânicos
CETECOP
ABR
Projectos MAR
JCS
Proj. SAIECT
(TM)
CONSULTORIA E SERVIÇOS
RS
(SG)
MATCOMP
(RN)
(RP)
JCS
UMEC
NOTEPAP
Gestão de Instalações
Qualidade
APG
INVESTIGAÇÃO
Outros
APG
Saúde, Higiene e Segurança
no Trabalho
(JR)
LAB. Ens. Materialográf.
LOME
(MV)
CETRIB
(JS)
UMAPO
UAI
LAB. ENS. Metrológ. &
Normalização
Energia Eólica
(JCM)
Energia e Ambiente
(RS)
Ensaios FF
(JR)
Gestão e Engenharia
Industrial
(HN)
Formação
(FF)
1
Organograma do INEGI
14
RECURSOS HUMANOS
CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI
O conjunto de colaboradores do INEGI é constituído
tras faculdades da Universidade do Porto e de outras
Contratados
93
por 261 pessoas, das quais, cerca de 28% são Quadros
Universidades e Institutos
Politécnicos. O Instituto
Bolseiros de Investigação
Universitários que colaboram na actividade do INEGI
acolhe ainda alunos finalistas
de cursos universitários
60
153 para a realização de estágios
a tempo parcial, ao abrigo de protocolos estabelecidosQUADRO
ou TOTAL
cursos tecnológicos,
Colaboradores Universitários
entre o INEGI e a respectiva Universidade. Uma parte
curriculares ou profissionais,
e alunos que estão a fre74
(estágios,
avenças
e
dos colaboradores universitários desenvolve a suaOutros
ac- acolhimentos)
quentar
o ensino
superior, quer do primeiro quer do
tividade de investigação no INEGI, nomeadamente no
segundo ciclo, que pretendem
iniciar-se na actividade
34
âmbito do LAETA. Do quadro próprio de 153 colabora- TOTAL
científica e tecnológica.
261
dores, cerca de 61% possuem um contrato de trabalho e
CONJUNTODOS
DOS COLABORADORES
CONJUNTO
COLABORADORES
os restantes 39% desenvolvem a sua actividade em projectos de I&D ao abrigo de contratos de Bolsas de Investigação atribuídas pelo INEGI, pela Fundação para
13%
a Ciência e Tecnologia (FCT) ou no âmbito de projectos
de I&D co-financiados pelo QREN.
36%
CONJUNTO DE COLABORADORES
Contratados
DO INEGI
93
CONJUNTO DE COLABORADORES DO INEGI
Bolseiros de Contratados
Investigação
QUADROBolseiros
TOTAL
60
de Investigação
QUADRO
ColaboradoresTOTAL
Universitários
153
Colaboradores Universitários
74
Outros (estágios, avenças e
Outros
(estágios,
avenças
e acolhimentos)
acolhimentos)
TOTAL
34
TOTAL
261
39%
28%
93
60
153
74
34
261
23%
Contratados
Bolseiros de Investigação
Colaboradores Universitários
Outros
O INEGI possui um quadro composto por três cateCONJUNTO
COLABORADORES
QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE C
gorias
principais DOS
de colaboradores
que dão resposta às
QUADRO PRÓPRIO
necessidades do Instituto nas suas áreas fundamentais
(excluíndo os colaboradores universitários)
Grupos de Função
de actividade. O quadro de contratados garante umaAdministrativos
13%
9
Técnicos
dinâmica de resposta adequada às necessidades
das de Laboratório/Oficinas
22
empresas e os Bolseiros de Investigação
suportam Quadros
a
Superiores
36%
128
actividade nos projectos de investigação sob orien- Outros
27
39%
tação dos quadros contratados ou dos colaboradores Estagiários
1
28%
universitários. Os colaboradores universitários são, na TOTAL
187
sua maioria, investigadores do Departamento de En61%
genharia Mecânica da FEUP. Contudo, o INEGI conta
23% regular de colaboradores
também com a participação
universitários de outros departamentos da FEUP, ouContratados
Bolseiros de Investigação
Colaboradores Universitários
Outros
Contratados
Bolseiros
Colaboradores Universitários
Grupos de Função
Administrativos
Técnicos de Laboratório/Oficinas
Contratados
Bolseiros de Investigação
9
2006
68
34
56
2007
75
50
57
QUALIF
15
QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS)
3%
9%
31%
20%
61%
Doutoramento
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
11
Licenciatura
40
76
12º Ano
23
Inferior ao 12º Ano
10
36%
Contratados
Bolseiros de Investigação
Considerando apenas o quadro próprio do INEGI,
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO
rificamos que o corpo de doutorados representa 7% do
PRÓPRIO
seu total, cerca de 48% dos Colaboradores possuem for(excluindo os colaboradores universitários)
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUT
mação pós-graduada, Especializações ou Mestrados,
cerca de 25% possuem o grau de licenciatura ou bacha6% 7%
relato e os restantes 20%, têm habilitações académicas
14%
ao nível da especialização profissional, ensino secundário ou inferior. Tendo em consideração a participação
dos colaboradores universitários na actividade do INEGI, o corpo de doutorados aumenta substancialmente
48%
25%
passando de 7 para 31%.
O quadro próprio de colaboradores do INEGI é composto na sua maioria por quadros superiores, 80%, 14%
são técnicos de laboratório e os restantes 6% são técni2009 cos administrativos.
2010
2008
87
61
59
56
Doutoramento
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
Licenciatura
12º Ano
veInferior ao 12º Ano
92
93
63 A média
60 das idades dos colaboradores do quadro da
70
74
57
59
Doutoramento
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
Licenciatura
12º Ano
Inferior ao 12º Ano
Instituição encontra-se nos 32 anos. Grande parte dos
colaboradores tem menos de 35 anos, faixa etária onde
DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)
se regista uma elevada rotação, fruto de um número
significativo de 2006
jovens licenciados que, iniciando a sua
6%
2007
74
70 vida profissional no INEGI, decidem, passados alguns
2008
14%
anos, enveredar2009
por uma carreira profissional nas empresas. O INEGI2010
funciona também como plataforma de
formação e lançamento de técnicos superiores para a
indústria, sendo esta mais uma forma de consubstanciar a sua missão.
81%
No final de 2010 o quadro próprio regista variações meColaboradores Universitários
nores em relação a Dezembro de 2009, com mais um
Administrativos
contratado e menos três Bolseiros
Técnicos de Laboratório/Oficinas
Quadros Superiores
Inferior ao 12º Ano
34
TOTAL
261
16
QUALIFICAÇÕES DO QUADRO DO INEGI (EXCLUINDO OS COLABORADORES UNI
QUALIFICAÇÕES DO CONJUNTO DE COLABOR
CONJUNTO DOS COLABORADORES
6% 7%
13%
14%
36%
28%
39%
Doutoramento
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
81
Licenciatura
95
12º Ano
52
25%
Inferior ao 12º Ano
24
9
2007
75
50
57
2008Contratados
2009
2010
Bolseiros de Investigação
87Colaboradores
92 Universitários
93
61
63
Outros
QUALIFICAÇÕES DO 60
CONJUNTO
59
70
74
2
Doutor
61%
23%
2006
68
34
56
48%
Doutoramento
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
Licenciatura
12º Ano
Inferior ao 12º Ano
Contratados
DE
COLABORADORES DO INSTITUTO
Bolseiros de Investigação
DISTRIBUIÇÃO
POR CATEGORIA
PROFISSIONAL
(inclui os colaboradores universitários)
(do quadro do INEGI)
DO CONJUNTO DE COLABORADORES DO INSTITUTO (INCLUI OS COLABORADORES
UNIVERSITÁRIOS)
DISTRIBUIÇÃO POR
CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)
3%
upos de Função
QUALIFICAÇÕE
Administrativos
22
63 Superiores
Quadros
61
60
56
Outros
2006
2007
2008
31% 2009
2010
9
cnicos de Laboratório/Oficinas
9% 70
74
57128 59
27
20% 1
Estagiários
TOTAL
6%
14%
187
Doutoramento
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
11
Licenciatura
12º Ano
40
76
23
Inferior ao 12º Ano
81%10
36%
Bolseiros
Colaboradores Universitários
Administrativos
Técnicos de Laboratório/Oficinas
Quadros Superiores
Doutoramento
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
Licenciatura
12º Ano
Inferior
ao 12º Ano
Contratados
2006
2007
2008
2009
2010
68
75
87
92
93
Bolseiros
34
50
61
63
60
Colaboradores Universitários
56
57
59
70
74
QUALIFICAÇÕES
DO QUADRO
DO INEGI (EXCLUINDO
OS COLABORADORES UNIVERSITÁRIOS E OUTROS)
EVOLUÇÃO
DO NÚMERO
DE COLABORADORES
100
75
87
92
DISTRIBUIÇÃO PO
93
6% 7%
14%
75
70
68
61
63
60
50
50
25%
34
56
57
74
59
48%
25
0
Doutoramento
Bolseiros
Mestrado/Pós-Graduação/MBA
Licenciatura
12º Ano
Inferior ao 12º Ano
Contratados
DISTRIBUIÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL (do quadro do INEGI)
2006
2007
2008
2009
2010
6%
14%
Colaboradores Universitários
2006
2007
2008
2009
2010
17
COMPETÊNCIAS, SECTORES, OFERTA DE
IDI E SERVIÇOS
A capacidade de resposta do INEGI, no desenvolvimento de soluções para as empresas, está suportada
num conjunto alargado de competências ligadas à área
da Engenharia Mecânica e Gestão Industrial e à inovação de produtos e processos. Sempre que necessário,
incorpora competências externas, numa lógica de complementaridade, por via da participação de quadros de
outros departamentos da FEUP, de outras Faculdades
da UP ou de outras Instituições de investigação e ensino superior. Frequentemente realiza parcerias com
outras Instituições de I&D complementares em termos
de competências. Na sua relação com as empresas, normalmente são criadas equipas de projecto com participação de quadros das empresas de modo a maximizar a
partilha de conhecimento.
COMPETÊNCIAS
.Análise de Vibrações e Ruído
.Análise Experimental de Tensões e Ensaios não Destrutivos
.Combustão
.Desenho Técnico
.Energia e Térmica Industrial
.Energias Renováveis
.Gestão de Energia
.Gestão e Engenharia Industrial
.Integridade e Simulação Estrutural
.Materiais e Estruturas Compósitas
.Medição e Tratamento de Efluentes Industriais
.Metodologias e Ferramentas de Desenvolvimento de Produto
.Novas Tecnologias de Fundição
.Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
.Reacção dos Materiais ao Fumo e Fogo
.Simulação Processos de Fabrico
.Tribologia e Manutenção Industrial
Para além das capacidades científicas e tecnológicas, o Instituto possui outras capacidades igualmente importantes
para ser bem sucedido na sua missão, nomeadamente no
domínio das auditorias tecnológicas e gestão da inovação,
quer ao nível das empresas, quer ao nível de agregados de
maior dimensão, como o sectorial ou regional.
O INEGI é ainda Organismo de Normalização Sectorial (ONS) para a área do Desenho Técnico (CT1) e
Elementos de Ligação (CT9). Como ONS, realiza actividade em duas vertentes principais: elaboração de versões portuguesas de normas europeias e internacionais
e colaboração na criação de novas normas.
O Instituto tem uma intervenção transversal abrangendo um grande leque de sectores industriais. Há, contudo, alguns sectores em relação aos quais o INEGI tem
tido uma acção mais expressiva e que são considerados
estratégicos para o desenvolvimento do tecido económico. Estão neste grupo os sectores da ENERGIA,
METALOMECÂNICA, BENS DE EQUIPAMENTO,
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES, AERONÁUTICA
E ESPACIAL, ECONOMIA DO MAR, AMBIENTE,
SECTOR PÚBLICO, SERVIÇOS e SAÚDE.
18
OFERTA
INVESTIGAÇÃO
• Projectos de Investigação
(europeus e nacionais)
• Investigação Contratualizada para
Clientes
MERCADOS/SECTORES
INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE
TECNOLOGIA
• Desenvolvimento de Produtos e
Sistemas
• Estruturas em Compósitos
• Processos de Fabrico de Materiais
Compósitos
• Novos Materiais
• Desenvolvimento de Equipamentos
• Processos de Fabrico de Metais e
Cerâmicos
• Sistemas de Energia
• Construção de Protótipos e Pré-Series
CONSULTORIA E SERVIÇOS
CONSULTORIA
• Energias Renováveis
• Gestão e Engenharia Industrial
• Formação à Medida
• Auditorias Ambientais e Eficiência Energética
• Auditorias Tecnológicas
SERVIÇOS
Prototipagem rápida
Caracterização dos Materiais e Estruturas
Análise de Vibrações e Ruído
Caracterização Ambiental
Análise de lubrificantes
Sala Limpa (10K – ISO7)
Comportamento dos Materiais ao Fumo e Fogo
•
•
•
•
•
•
•
ENERGIA
METALOMECÂNICA
BENS DE EQUIPAMENTO
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES
AERONÁUTICA E ESPACIAL
ECONOMIA DO MAR
AMBIENTE
SECTOR PÚBLICO
SERVIÇOS
SAÚDE
OUTROS
Quadro de Oferta e Sectores de Actividade
19
MEIOS DE SUPORTE À ACTIVIDADE
O INEGI possui um conjunto muito completo de meios para suportar a sua actividade, nomeadamente laboratórios,
destinados à realização de trabalho experimental, oficinas para desenvolvimento de componentes e pré-séries e um
vasto conjunto de ferramentas informáticas para suportar o trabalho de engenharia como sejam CAD 3D (Computer Aided Design), CAE (Computer Aided Engineering), ferramentas de simulação estrutural, IDEAS, COSMOS
e ABACUS, simulação de processos de fundição, conformação plástica, injecção de polímeros, CAM (Computer
Aided Manufacturing) e ferramentas de suporte ao trabalho do Instituto na área da energia eólica, simulação de
escoamentos atmosféricos (WAsP e WindFarmer) e sistemas de informação geográfica (ArcGIS).
LABORATÓRIOS
— Automação Industrial
— Metrologia
— Ensaios Mecânicos de Metais, cerâmicos, Polímeros
e Compósitos
— Sala Limpa
— Prototipagem Rápida e Fabrico Rápido de Ferramentas
— Tribologia e Manutenção Industrial
— Materialografia
— Óptica e Mecânica Experimental
— Combustão
— Pilhas de Combustível
— Polímeros
— Energia Eólica
— Caracterização Ambiental (acreditado pelo IPAC)
— Reacção ao Fumo e Fogo (acreditado pelo IPAC)
FERRAMENTAS INFORMÁTICAS
— CAD (Computer Aided Design) 3D: modelação em
sólidos e uperfícies avançadas, SOLIDWORKS e CATIA
— CAE (Computer Aided Engineering): simulação
estrutural inear e não linear, IDEAS, COSMOS, ABAQUS
— Simulação de processos de produção: fundição, injecção
de Polímeros, conformação plástica e maquinagem.
— Simulação de escoamentos atmosféricos (WAsP e
WindFarmer)
— SIG (Sistema de Informação Geográfica): ArcGIS
MEIOS OFICINAIS PARA O
DESENVOLVIMENTO E FABRICO DE
PRÉ-SÉRIES
— Processos Avançados de Fundição
— Trabalho de Metais em Chapa
— Maquinagem CNC por arranque de apara
— Produção de Materiais Compósitos
02.
ACTIVIDADES
ESTRUTURANTES
21
MODELO
DE GESTÃO
ESTRUTURA
ORGANIZATIVA
As alterações estruturais no contexto em que a Instituição desenvolve a sua actividade e as dificuldades financeiras e económicas que o País atravessa têm aumentado de forma significativa o grau de exigência ao nível da
sustentabilidade económica do Instituto.
A adaptação a esta nova realidade obrigou a encontrar
novas soluções ao nível do modelo de gestão e da estrutura organizativa da Instituição. O novo modelo de
gestão, e a correspondente estrutura organizativa, implementados durante o ano transacto, visam criar as
condições estruturais, no plano interno, para o crescimento do volume de actividade, o aumento da eficiência nas actividades de na utilização da estrutura laboratorial de suporte, o aumento do grau de especialização
nos três pilares de actividade – Investigação, Inovação
e Transferência de Tecnologia e Consultoria e Serviços
e facilitar o investimento em áreas estratégicas para a
sustentabilidade futura da Instituição.
O novo modelo de gestão inclui a criação e uma Comissão Executiva constituída por quatro elementos que
repartem entre si a responsabilidade directa pelas actividades de suporte e pelos três pilares de actividade. Foi
ainda criada a Comissão Científica para dar suporte às
decisões estratégicas na área da investigação.
Paralelamente iniciou-se a afinação dos processos
de gestão mais críticos para o sucesso da Instituição.
Refira-se a título de exemplo, o alargamento da utilização de inquéritos á qualidade do serviço a todas as
áreas de prestação de serviços e a afinação do sistema
de avaliação de desempenho por forma a fazer reflectir
na avaliação de desempenho dos Colaboradores os resultados da avaliação por parte dos Clientes. No plano
interno foram introduzidas ferramentas para avaliação
do desempenho das actividades de suporte.
Este processo de reestruturação no plano estrutural
continuará em 2011 com o aprofundamento deste novo
modelo e com a implementação de novos processos de
gestão da actividade.
PÓLOS DE
COMPETITIVIDADE
E TECNOLOGIA
Os Pólos de Competitividade e Tecnologia (PCT) são
hoje agentes incontornáveis na estrutura de gestão
e promoção dos investimentos em IDI nos sectores
considerados estratégicos para o desenvolvimento
da economia nacional. O INEGI tem participado
activamente na actividade dos PCT que se enquadram
na sua esfera de acção, com particular destaque para o
PRODUTECH, Pool_net, Cluster do Mar - OCEANO
XXI, PCT da Energia e PCT da Mobilidade. O
envolvimento activo nos PCT requer um investimento
muito significativo em termos de meios humanos e
materiais mas tem um impacto estruturante no sentido
em que envolve todas as áreas tecnológicas da Instituição
e proporciona a participação em redes de criação de
valor, envolvendo as empresas, que são essenciais para
a aproximação ao mercado e para a definição a oferta.
22
APOSTA
ESTRATÉGICA NO
MAR
O novo modelo organizacional inclui a criação de um
estrutura para o lançamento de projectos estratégicos
que funcionam na dependência directa da Comissão
Executiva. O Mar constitui a primeira aposta estratégica no contexto deste novo modelo.
INVESTIMENTO NA
ACTUALIZAÇÃO
DA INFRAESTRUTURA
TECNOLÓGICA
Iniciou-se a execução do projecto de investimento co-financiado pelo Sistema de Apoio às Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas (SAIECT), gerido pela
CCDRN, que contempla um investimento total na ordem dos 4,4 milhões de euros, com um apoio não reembolsável na ordem dos 3 milhões de euros.
Trata-se de um projecto que proporcionará a renovação das capacidades sendo, por isso, um instrumento
essencial para a sustentabilidade da Instituição. A sua
execução prolongar-se-á pelos próximos dois anos.
O programa de investimentos abrange as principais áreas tecnológicas do Instituto e visa reforçar a sua capacidade de intervenção em domínios chave para o desenvolvimento da indústria nacional em sectores de elevado
valor acrescentado e de elevada exigência em termos de
conteúdo tecnológico como é o caso dos sectores aeronáutico, espacial, bens de equipamento, saúde e energia.
Este programa de investimentos contempla ainda a implementação de ferramentas de suporte aos processos
de gestão, quer no plano estratégico quer no plano operacional, com o objectivo de melhorar a eficiência da
actividade e consequentemente melhorar a competitividade da Instituição.
O INEGI possui um conjunto de capacidades que podem ser diferenciadoras e de grande alcance no desenvolvimento do conhecimento e da economia do mar
e tem já alguma tradição neste domínio, sobretudo
através de parcerias com outras Instituições. Com o
enquadramento do Mar como mercado estratégico pretende-se reforçar a capacidade da Instituição no aproveitamento das oportunidades que este proporciona,
criar massa crítica específica para a resposta a este mercado e posicionar o INEGI como Instituição líder no
desenvolvimento de soluções para a economia do Mar.
24
03.
RESUMO DA
ACTIVIDADE
DE IDI E
CONSULTORIA
25
Apresenta-se de seguida uma visão sintética da actividade de IDI e consultoria desenvolvida pelo Instituto no
período em apreço. Tentamos transmitir uma visão tão completa quanto possível sobre a actividade desenvolvida, através da apresentação dos projectos mais representativos das capacidades do Instituto. Contudo, a divulgação dos projectos que estão em curso está limitada por compromissos de confidencialidade, particularmente
no que respeita a projectos com empresas, que nos impede de divulgar alguns dos projectos que seriam bons
exemplos das capacidades da Instituição.
26
ENERGIA
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O INEGI manteve uma forte aposta na área da eficiência energética, procurando reforçar a diferenciação
da sua oferta através da incorporação de competências
científicas e tecnológicas avançadas e de uma abordagem sistémica na procura das soluções mais eficientes.
Esta oferta pretende dar resposta às necessidades das
empresas e outras entidades no campo da eficiência
energética, desde o cumprimento da legislação vigente
até ao desenvolvimento de novas soluções tecnológicas.
PROJECTO HARMONAC
Parceiros: Cardiff University, National and
Kapodistrian University of Athens, Politecnico di
Torino, MacWhirter, ARMINES, INEGI, Université de
Liège, Univerza v Ljubljani, Austrian Energy Agency,
Building Research Establishment.
GESTÃO DE ENERGIA
No final de 2010 foi comunicada a aprovação formal
de dois projectos internacionais na área da Gestão de
Energia, E4R e GE2C’S.
PROJECTO E4R
Consórcio: AIDICO – Associación de Investigation de
las industrias de la Construccion (Valencia, Espanha),
INEGI, ITG – Fundación Instituto Tecnológico de
Galícia, Junta da Extremadura, EIGSI – Ecole D’
Ingénieurs en Génie des Systemes Industriels (La
Rochele, França).
O projecto “E4R – Ferramentas de Avaliação da Eficiência Energética de Edifícios. Reabilitação no Espaço
SUDOE”, visa avaliar as dificuldades existentes na implementação de estratégias de poupança energética no
domínio da reabilitação de edifícios, viu a sua candidatura a financiamento aprovada no âmbito do Programa
SUDOE – Interreg IV, que integra os territórios de Portugal, Espanha e sudoeste de França.
PROJECTO GE2C’S
Em Setembro de 2010 concluiu-se o Projecto HARMONAC – Harmonizing Air Conditioning Inspection and
Audit Procedures in the Tertiary Building. Este projecto, apoiado pelo programa Intelligent Energy Europe
(IEE) juntou parceiros de 8 países europeus (Portugal,
França, Itália Bélgica, Reino Unido, Eslovénia, Áustria
e Grécia), sendo o INEGI a única instituição nacional.
O objectivo do projecto foi o de abordar as questões
práticas decorrentes da necessidade de inspecções regulares a sistemas de Ar Condicionado com capacidade
de arrefecimento superior a 12 kW, como exigido pela
Directiva Europeia de Desempenho Energético em
Edifícios (EPBD).
Consórcio: INEGA - Instituto Enerxético de Galícia,
INEGI, ITG - Fundación Instituto Tecnológico de
Galícia, Confederación de Empresarios de Pontevedra,
Fundación CEO para el Desarrolho Empresarial,
Instituto Politécnico de Viana do Castelo, Associação
Empresarial de Viana do Castelo.
O projecto “GE2C’S – Eficiência, Co-geração e Gestão
Energética no Sector dos Serviços”, cuja candidatura
mereceu a aprovação no âmbito do POCTEP – Programa Operacional de Coordenação Tranfronteiriça
Espanha-Portugal, tem como principal objectivo contribuir para a redução do consumo de energia e para a
produção sustentável de energia no sector de serviços.
27
ENERGIA EÓLICA
Desde de que iniciou actividade na área da Energia Eólica, o INEGI tem procurado, por um lado, dar uma resposta às necessidades do meio empresarial e, por outro,
antecipar a capacidade de resposta a solicitações futuras.
Com uma equipa dedicada exclusivamente a esta área
desde 1991, o Instituto tem vindo a prestar desde então
um conjunto alargado de serviços de apoio a promotores, fabricantes, entidades financiadoras e outras envolvidas em projectos de aproveitamento da energia eólica
para a produção de energia eléctrica.
No campo das medições, destacam-se os processos site
calibration de medição da curva de potência, conduzidos de acordo com a norma IEC elaborada para esse
efeito e com as indicações da rede MEASNET, que em
2010 tiveram um contributo muito significativo para o
volume de actividade nesta área.
Registou-se, novamente, uma expansão na internacionalização das medições das características do vento e
da actividade de consultoria abarcando novas geografias como África do Sul.
Desde que iniciou as suas actividades na área, e fruto da
confiança depositada pelos seus clientes, o INEGI tem
vindo a construir a mais extensa rede de medições das
características meteorológicas em território nacional,
através das várias campanhas de medição das características do vento que efectua. Trata-se de uma fonte
assinalável de experiência que permite, inclusive, que
o INEGI opere estações no estrangeiro. Actualmente e
para além do território nacional, o INEGI opera estações localizadas em Espanha, França, Itália, Hungria,
Bulgária, Brasil e África do Sul.
Prosseguiu o trabalho com vista ao aumento da capacidade de intervenção na fase de operação dos parques,
com o arranque de novos serviços, nomeadamente o
acompanhamento e avaliação do desempenho de parques eólicos que abrange cerca de 500 MW. Em matéria
de processos de verificação das garantias de produção e
28
4500
Potência ligada à rede
4000
Intervenções do INEGI
3500
Campanhas de medição
Potência [MW]
3000
Estudos de recurso
2500
Apoio a concursos
2000
Verificação de garantias / acompanhamento de parques
1500
Auditorias
1000
500
0
1985 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Intervenção do INEGI na potência eólica instalada em Portugal no final de 2010
de acompanhamento de parques eólicos, o INEGI possui
uma experiência única com uma carteira de 800 MW,
cerca de um quinto da potência instalada em Portugal.
Em 2010, este serviço foi alargado a outras geografias,
nomeadamente França e Polónia.
Merece especial destaque em 2010 a concretização do
projecto EPREV em empreendimento empresarial,
numa empresa denominada PreWIND, participada
do INEGI. O projecto EPREV – Previsão da Produção
Eléctrica de Base Eólica, executado por um consórcio
composto pelo INEGI, INESC-Porto, FEUP e CGUL
e o Centro de Geofísica da Universidade de Lisboa,
para um agrupamento complementar de empresas,
constituído pela ENERNOVA, FINERGE, GALP POWER, GENERG, EDF EN, TECNEIRA e TELENER,
teve como propósito o desenvolvimento de modelos
de previsão da produção de energia eléctrica em parques eólicos para horizontes temporais inferiores a 72
horas. A PreWIND fornece actualmente as previsões
de produção a um conjunto já muito significativo de
Promotores de parques eólicos. Tratando-se de um
projecto já concluído cuja liderança foi assumida pelo
INEGI e encontrando-se PreWIND sedeada nas instalações do INEGI, não deixa de ser com muito carinho
e alegria que se assiste ao percurso muito interessante
que esta empresa está a trilhar.
Dando seguimento a uma estratégia de reforço das capacidades de investigação e na sequência da aprovação
de diversas candidaturas no âmbito da Fundação para
a Ciência e Tecnologia (FCT) e no âmbito do QREN,
2010 foi um ano marcado por uma nova dinâmica na
Unidade de Eólica na matéria da investigação e desenvolvimento. Os projectos actualmente em curso garantem, por um lado, ainda mais visibilidade ao instituto
no tema da energia eólica e, por outro lado, permitem a
aquisição de novas competências que permitirão à Unidade de Eólica estender a sua actividade a áreas diferentes da cadeia de valor da energia eólica.
29
ENERGIA SOLAR
Portugal pretende atingir os 1.500 MW de potência instalada em 2020 através da concretização de diversos programas, o que significa aumentar em 10 vezes a potência
actual de 150 MW. De forma a ser possível atingir esta
ambiciosa meta é fundamental que as instituições do Sistema Científico e Tecnológico Nacional sejam capazes de
responder às expectáveis necessidades de parcerias por
parte de empresas da fileira da energia solar (promotores
de parques solares, tecnólogos, ESCO’s- Energy Services
Companies, entre outras) em projectos de transferência
de tecnologia e de investigação em áreas tão distintas
como a avaliação do recurso solar e o desenvolvimento
de componentes de tecnologias de suporte nas áreas de
solar fotovoltaico, térmico e termoeléctrico.
Neste contexto, e para corresponder a este imperativo
nacional, o INEGI desenvolveu competências nesta área,
tendo apostado na formação dos seus quadros técnicos e
investido em infra-estruturas e equipamentos especializados, para além de ter estabelecido parceria com os principais actores (nacionais e internacionais) deste sector.
HIBRELEC
Consórcio: Fundación Cartif (líder) (ES), CIEMAT
(ES), Grupo termodinámica aplicada y energías alternativas – Facultad de Minas, Universidad Nacional de
Colombia (COL), Cuba Energia (CU), Universidad Antioquia (COL), Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría (CU), Universidad Austral de Chile
(CH) e INEGI.
Este projecto tem como objectivo o desenvolvimento
de uma unidade híbrida com capacidade para utilizar duas fontes de energia renováveis, biomassa sólida
e energia solar fotovoltaica, que permita a geração de
energia eléctrica e térmica, proporcionando uma solução para o abastecimento energético, de qualidade
em zonas isoladas, da Região Ibero-Americana (o local
exacto será definido com base em mapeamento solar e
biomássico, durante o primeiro ano de actividade).
CENTRAL TERMOELÉCTRICA COM
CONCENTRAÇÃO
Consórcio: Grupo Enhol, Qeficiência, INEGI
O INEGI integra o consórcio promotor de uma central
termoeléctrica com concentração, de demonstração da
tecnologia de paineis parabólicos a instalar em Évora.
Este projecto, a quem foi atribuído um PIP de ligação
à rede eléctrica no âmbito do concurso aberto pela
DGEG, permitirá a instalação de uma central com 4Mw
de potência, assumindo o INEGI a responsabilidde pela
componente de investigação e demonstração.
Adicionalmente, o projecto estudará o processo de degradação térmica, numa escala laboratorial, a fim de
determinar diversos parâmetros fluidodinâmicos envolvidos na tecnologia de gasificação.
30
BIOENERGIA
A bioenergia é uma das energias renováveis mais versáteis por possibilitar a produção de electricidade e calor (ou mesmo a sua co-geração) com emissões de CO2
nulas, bem como a síntese de combustíveis líquidos ou
gasosos alternativos aos fósseis.
energia eléctrica e os consumos de vapor da empresa.
O resíduo foi caracterizado por meio de análise de diferentes parâmetros físico-químicos. A nível laboratorial, foram efectuados ensaios de combustão do resíduo
em leitos fluidizados de forma a avaliar o seu potencial
energético. Com base nas conclusões destas avaliações
Desde a sua constituição, o INEGI tem vindo a trabalhar
na área da optimização de processos de combustão de
biomassa e em trabalhos de consultoria de utilização de
biomassa e vectores bioenergéticos em processos industriais, tendo adquirido uma significativa experiência e
alargado as suas competências a praticamente todos os
tipos de bioenergia. Esta experiência associada a investimentos realizados em equipamento especializado, torna o INEGI capaz de oferecer serviços de reconhecida
qualidade de consultoria, transferência de tecnologia e
investigação e desenvolvimento na área da bioenergia.
ENERCORK
Cliente: SEDACOR
O projecto ENERCORK avaliou a potencialidade da
empresa se auto-sustentar, energeticamente, mediante a queima de resíduos de cortiça. Foram realizadas
auditorias energéticas para avaliar as necessidades de
propuseram-se alternativas de co-geração, tais como ciclos orgânicos de Rankine, ciclos de turbinas de vapor
ou gasificação, tendo como base a utilização de pó de
cortiça. Adicionalmente foi efectuado o estudo de viabilidade económica da utilização desse resíduo.
31
METALOMECÂNICA E BENS DE
EQUIPAMENTO
O INEGI dispõe de competências em Engenharia Mecânica, quer na vertente de Desenvolvimento de Produto
e sua abordagem metodológica, quer no domínio das
ferramentas e competências para a realização técnica do
Desenvolvimento de Produto. O INEGI tem como um
dos seus pontos fortes a capacidade para reunir um conjunto alargado de competências tecnológicas no domínio
da engenharia. Essa característica permite-lhe constituir
equipas multidisciplinares de projecto à medida das necessidades dos clientes e possibilita o desenvolvimento de
produtos que integram várias especialidades tecnológicas de engenharia e de produção. Assim, o INEGI encontra-se qualificado para o desenvolvimento de produtos,
desde a especificação até ao lançamento em produção e
para prestar serviços de consultoria especializada na área
do Desenvolvimento de Produto. Nesta área, as competências do INEGI vão desde a concepção e projecto de
sistemas mecânicos, electro-mecânicos, pneumáticos
e hidráulicos, cálculo por elementos finitos, simulação
estrutural de processos, análise de mecanismos, até ao
fabrico e teste de protótipos.
Os principais projectos realizados nesta área enquadram-se em duas linhas principais:
■■ Projectos
de cálculo estrutural e optimização de
equipamentos.
■■ Desenvolvimento e implementação de metodologias
e ferramentas de Eco-Design e Eco-Eficiência aplicadas na concepção e desenvolvimento de Bens de
Equipamento.
Apresentam-se de seguida quatro projectos exemplificativos da actividade desenvolvida.
GREENBENDER
Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo
QREN.
Co-promotores: ADIRA S.A. e INEGI
Este projecto tem como objectivo principal a plena integração de práticas de Ecodesign na concepção e de-
senvolvimento de uma máquina-ferramenta do tipo
quinadora. Esta máquina pretende ser referência na
implementação do Ecodesign na indústria das máquinas-ferramenta, assumindo as vantagens competitivas
inerentes ao desenvolvimento de novos produtos, e antecipando a provável entrada das máquinas-ferramenta
na lista de produtos utilizadores de energia (EuP, do inglês ‘Energy-using Products), a considerar pela Comissão Europeia para a implementação de medidas com
vista ao cumprimento da Directiva Ecodesign.
32
FLEXI-OPTIMA
Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo
QREN.
Co-promotores: TECMACAL – Equipamentos Industriais, S.A., Centro Tecnológico do Calçado e INEGI.
O objectivo principal deste projecto foi o desenvolvimento de um conceito inovador de sistemas de maquinagem.
Trata-se de um sistema flexível numa concepção modular, capaz de dar resposta às necessidades de diferentes
mercados, diferentes indústrias e diferentes clientes.
NOPROMAT
Cliente: CIFIAL.
O projecto visa o desenvolvimento de processos de obtenção de lavatórios e de torneiras em materiais e usando processos não convencionais como pedras naturais
aglomeradas com resinas, fibras naturais de coco e de
sizal aglomeradas com resinas e betões convencionais.
Fruto dos resultados do projecto, neste momento a empresa já comercializa lavatórios com duas geometrias
em betões cinzentos e brancos e está prestes a inicializar
a comercialização de lavatórios em fibras naturais de
coco aglomeradas com resinas.
O sistema a desenvolver pretende ocupar, mais do que
um nicho, uma faixa de mercado, de equipamentos com
um desempenho superior ao das máquinas de estrutura
ligeira, mercado onde a TECMACAL já actua e comercializa os seus produtos.
THERPLACAS
Cliente: ARSOPI-THERMAL
O projecto visa responder às necessidades de desenvolvimento e expansão da ARSOPI-THERMAL, através
do desenvolvimento de cinco placas para permutadores
de calor, e respectivo método de cálculo, devidamente
validado em laboratório, diminuindo assim, fortemente, a sua dependência de uma empresa estrangeira, e
aumentando o nível de conhecimento sobre o produto
e sua diversidade. Para a concretização dos objectivos a
metodologia de trabalho, a decorrer, envolve a orientação e coordenação da montagem do laboratório, arranque e supervisão da sua operação e ainda o projecto de
placas, realização de testes de avaliação e desenvolvimento do respectivo programa de cálculo.
O objectivo é que a empresa tenha produtos diferenciados que a ajude a diferenciar da concorrência c de
maneira a aumentar a sua agressividade no mercado e a
sua competitividade.
Um dos resultados deste projecto foi ainda destacado
pelo The Chicago Athenaeum: Museum of Architecture
and Design and The European Centre for Architecture
Art Design and Urban Studies premiou o designer Carlos Aguiar com o GOOD DESIGN 2010, na categoria
“Bath and Accessories”.
33
AUTOMÓVEL E TRANSPORTES
A área dos materiais compósitos constitui um dos mais
importantes pilares de actividade. O Instituto possui
meios e capacidades ímpares a nível nacional, e mesmo
a nível internacional, neste domínio, com uma extensa
infra-estrutura laboratorial, meios técnicos para o desenvolvimento de novos materiais, produtos e processos e
uma equipa constituída por dezenas de pessoas altamente
qualificadas. As capacidades e competências do INEGI são
particularmente relevantes para o sector automóvel e dos
transportes. Apresenta-se de seguida projectos exemplificativos da actividade desenvolvida neste sector.
AUTOCARRO ELÉCTRICO
Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo
QREN.
Co-promotores: CaetanoBus , EFACEC, PAUL, CONTRAC e INEGI
Acompanhando as novas necessidades e expectativas
de mobilidade dos seus parceiros e clientes, a CaetanoBus retomou em 2010 o desenvolvimento do autocarro
eléctrico, com a proposta Caetano 2500EL, assumindo-se, no contexto actual, uma proposta viável e com potencial de procura crescente.
Esta retoma surge na sequência do projecto do Governo
Mobi.E para a mobilidade eléctrica e para a criação de
infra-estruturas de carregamento de veículos eléctricos
e do investimento de Portugal na produção de energias
de fontes renováveis.
O INEGI assume um papel de relevância no projecto, desenvolvendo componentes em materiais compósitos de forma a reduzir o peso do veículo, tornando-o mais eficiente e aumentado a autonomia. O
autocarro terá capacidade para 70 passageiros, uma
autonomia superior a 100 km e um tempo de recarga
rápida de 4h.
34
COMTICAST
I-SEAT
Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo
QREN.
Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo
QREN.
Co-promotores: Zollern & Comandita Portugal e INEGI.
Co-promotores: CORTICEIRA AMORIM, Caetano
Components, Couro Azul, INEGI, Almadesign,
ALSTOM Portugal.
Este projecto consiste no desenvolvimento do processo
de fabrico de impulsores para turbocompressores em
ligas de titânio no desenvolvimento de um processo de
fundição sob vácuo e atmosfera controlada de peças
complexas em ligas de titânio, nomeadamente impulsores para turbocompressores.
O projecto i-seat - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para bancos ferroviários - é um
projecto de investigação que visa o desenvolvimento de
bancos ferroviários pela integração de novos materiais
e utilização de processos inovadores. O projecto tem
como objectivo principal a agregação de competências
para a concepção e desenvolvimento de soluções técnicas e funcionais a partir de materiais orientados para a
sustentabilidade, mais eco-eficientes, mais leves, mais
confortáveis e com um design inovador, destinados a
bancos de comboios.
COMPINTEGRA
Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo
QREN.
Co-promotores: Zollern & Comandita Portugal e INEGI.
Este projecto visa o desenvolvimento de tecnologia para
integrar todas as operações necessárias à produção de
impulsores. O objectivo é integrar nas capacidades da
empresa a brasagem, a maquinação e a equilibragem
por forma a poder fornecer o componente completo e,
assim, abranger uma maior parcela da cadeia de valor
deste tipo de componentes.
Novos materiais como compósitos de cortiça, outros
compósitos avançados, couros de baixa toxicidade e elevada resistência ao fogo, tendo por base tecnologias de
ponta, são alguns dos principais produtos que integram
o projecto.
35
AERONÁUTICA E ESPACIAL
A participação do INEGI em projectos de investigação e desenvolvimento na área da engenharia Aeronáutica e Espacial tem tido um crescimento consistente nos últimos anos, encontrando-se alicerçada essencialmente nas competências na área dos Materiais Compósitos, Mecânica Experimental, e Desenvolvimento de Produto. Apresenta-se
de seguida uma descrição de alguns dos projectos mais representativos da intervenção do Instituto nestes sectores.
NAREMA
Cliente: ESA – European Space Agency
Parceiros: HPS-GmbH (Líder) (DE), UPatras (GR),
DLR (DE), Kayser-Trade (DE), Arianespace (FR), OHB
Systems (DE), ICOTEC (SW) e INEGI (PT).
O principal objectivo deste projecto é a produção de
compósitos poliméricos reforçados com fibras e nanotubos de carbono (CFRP e CNT) para melhoria de
propriedades e aplicação em estruturas de lançadores e
veículos espaciais.
36
PROJECTO PAIC - PORTUGUESE
AEROSPACE INDUSTRY
Consórcio nacional, liderado pela PEMAS – Associação
Nacional da Indústria Aeronáutica, em colaboração com a
americana Lockheed Martin.
Parceiros: Active Space, SETsa (Iberomoldes) e Spin.
Works, PIEP e INEGI, responsáveis pelo desenvolvimento
da aeronave, e Edisoft, Critical Software, Tekever, GMV,
Empordef TI e Centi, responsáveis pelo desenvolvimento
e incorporação dos sistemas embarcados, de comunicação,
comando e controlo, gestão de missão e estações de solo.
O projecto tem como objectivo o desenvolvimento, num
processo em espiral, de sistemas civis de aviação não tripulados (UAS) para desempenho de missões de vigilância
marítima de monitorização de incêndios.
Durante a primeira espiral de desenvolvimento foi construída a aeronave Império SP1-01 com base em materiais
compósitos de fibras de carbono e fibras de vidro, com um
peso máximo de 65 quilos à descolagem. Aeronave tem
uma envergadura de cinco metros, um motor de 17 cavalos
e uma autonomia prevista de seis horas de operação para
uma carga útil de 24 quilos. O voo inaugural realizou-se
em Agosto de 2010 no aeródromo municipal de Coimbra.
A participação INEGI no PAIC englobou o projecto estrutural e a produção da fuselagem da aeronave e do suporte
do motor e a realização dos ensaios estruturais e de voo.
37
ECONOMIA DO MAR
Portugal e as suas regiões possuem uma forte ligação ao Mar. Esta ligação é histórico e cultural, tem uma dimensão
económica e social e tem evoluído ao longo dos anos.
O mar é um espaço de descoberta, de trabalho, de negócio e de lazer. A exploração do mar tem interesses para as
áreas da saúde, pesca, indústrias navais, transporte marítimo e energia.
É um recurso que apresenta um potencial de valorização económica relevante quer através da modernização e inovação das actividades marítimas ditas tradicionais quer através da emergência de novas actividades económicas de
elevado valor acrescentado (nos domínios da biotecnologia, da energia, da robótica, etc.).
Neste sector, o INEGI continuou em 2010 a sua acção em conjunto com a empresa Martifer para o desenvolvimento
de sistemas para aproveitamento da energia das ondas e arrancou dois novos projectos, um no âmbito do programa
INTERREG, denominado RAIA, com parceiros do Norte de Portugal e da Galiza, no qual tem como missão o desenvolvimento de um novo tipo de bóia oceânica que melhore a determinação de potencial eólico off-shore e outro
designado por Ecopiscis no domínio da aquicultura.
PROJECTO ECOPISCIS
Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo
QREN.
Co-promotores: Quinta do Salmão, ICBAS, Palvidro,
INEGI, CIMAR, Tekbox.
O sucesso da aquicultura em jangadas depende da manutenção de uma boa qualidade da massa de água onde
estas se encontram instaladas não só como forma de
promover o bem-estar animal mas acima de tudo como
forma de garantir a viabilidade a longo prazo da exploração. É portanto vital o controlo e monitorização dos
eventuais impactos provocados pelos resíduos orgânicos gerados na exploração. As tecnologias disponíveis
de recolha e tratamento destes detritos estão ainda incipientes ou a ser avaliadas, com este projecto temos
por objectivo encontrar uma solução que possa vir a ser
aplicada em qualquer piscicultura flutuante. Os principais objectivos deste projecto são:
■■ Criar um sistema e uma metodologia de recolha, armazenamento e tratamento de resíduos adaptado a
qualquer tipo de jangadas flutuantes;
■■ Garantir que a estrutura criada seja capaz de resistir às condições mais adversas, sem por em causa a
viabilidade da produção e o bem-estar dos peixes;
■■ Permitir a substituição da tela de recolha de resíduos com rapidez e segurança em caso de rompimento
ou para efectuar ensaios de manutenção preventiva
condicionada;
■■ Desenvolver na área da componente estrutural e física
do alimento composto, rações que maximizem a integridade das fezes dos peixes, de modo a aumentar a
capacidade de recolha e tratamento dos mesmos, sem
reduzir o desempenho de crescimento dos animais.
38
PROJECTO RAIA
Projecto co-financiado pelo INTERREG.
Parceiros: MeteoGalicia, INTECMAR, IEO, CSI-IIM,
CETMAR, GOFUVI,CIIMAR, INESCP, INEGI, FEUP,
IH, UA, FCUP .
GSM-GPRS
Reflector Radar
Este projecto - Observatorio Oceánico del Margen Ibérico - visa o desenvolvimento de um observatório oceanográfico constituído por uma extensa infra-estrutura
transfronteiriça de observação do oceano, de modelos
numéricos de previsão e de uma nova plataforma oceano-meteorológica. Os principais objectivos são:
Sinalização
luminosa
Anemómetro
Sónico
■■ Desenvolvimento
Painéis solares
Sensor
multi-paramétrico
Nota: todos os componentes cumprem as normas IALA
de novas tecnologias que permitam construir, complementar e consolidar uma
infra-estrutura de observação transfronteiriça;
■■ Estabelecer uma plataforma de interoperabilidade
transfronteiriça para a gestão e distribuição de dados;
■■ Adaptar e validar modelos de oceanografia operacional que reproduzam a dinâmica oceânica regional;
■■ Desenvolvimento e implementação de uma ampla gama
de produtos, tais como: modelos de correntes, agitação
e propagação de vertidos e deriva de larvas, previsão do
estado do mar e previsão da qualidade das águas;
■■ Desenvolvimento de um modelo de gestão do observatório oceânico transfronteiriço.
Extensómetros
Plataforma de Sensores
A participação do INEGI neste projecto desenvolve-se
a dois níveis:
■■ Ao
nível tecnológico da engenharia mecânica das
bóias, com o projecto e construção de uma nova bóia
do tipo “SPAR”;
■■ Ao nível do desenvolvimento de “downstream services” para aplicações de previsão da energia do vento
e das ondas.
A principal função da bóia, será medir a velocidade do
vento a uma altura de 10 metros acima do nível do mar.
Assim sendo, optou-se pelo projecto e construção de
uma bóia SPAR, devido à sua inerente estabilidade, o que
melhora consideravelmente as condições de medição.
Data Logger
Controlador solar
Modem GPS
Baterias
Módulo de protecção
39
SAÚDE
O INEGI possui um conjunto de capacidades com
elevado potencial de aplicação no sector da saúde.
Sendo este um sector em franco crescimento e com
necessidades crescentes o INEGI tem vindo a investir
neste domínio. Para além de ter dado continuidade ao
trabalho desenvolvido no âmbito do consórcio que tem
vindo a desenvolver tecnologias de diagnóstico para
ensaios clínicos e diagnósticos clínicos, tem também
vindo a investir no desenvolvimento de novos materiais
para aplicações médicas e no desenvolvimento de
tecnologias para a realização de próteses e impantes
médicos. Apresentam-se de seguida alguns exemplos
de projectos neste domínio.
CLEARPEM-SONIC
Projecto de I&DT em co-promoção, co-financiado pelo
QREN.
Co-promotores: PETsys, CERN, Crystal Clear Collaboration, LIP, IPO-Porto, TagusParque, IBEB, IBILI,
INOV, INESC-ID e INEGI.
O ClearPEM-Sonic, é um scanner baseado em tecnologia PET - “Positron Emission Tomography” desenvolvido
pelo consórcio e que foi instalado com sucesso no departamento de radiologia do CHU - Hopital Nord Marseille,
em França. Este equipamento irá realizar testes clínicos
para detecção de cancro da mama no hospital francês durante dois anos procurando, com isso, comprovar as suas
capacidades técnicas em ambiente clínico.
No âmbito deste projecto o INEGI foi responsável pelo
projecto e montagem do manipulador, pela componente
mecânica dos detectores PET e respectivo sistema de controlo de temperatura, assim como a integração no equipamento dos componentes desenvolvidos pelos parceiros.
PRÓTESES E IMPLANTES MÉDICOS
O INEGI tem a decorrer um projecto interno, de natureza estratégica na área de fundição de ligas de titânio.
O objectivo é desenvolver tecnologias que permitam ao
Instituto aceder a conhecimentos para processar ligas
de titânio para próteses e implantes médicos.
O processo de produção de próteses à medida parte das
imagens médicas obtidas por equipamentos de imagiologia que são transformados em modelos de engenharia
por forma a ser possível modelizar as soluções a aplicar. A
partir dos modelos de engenharia são concebidas na forma de modelo computorizado as soluções a adoptar que
depois são materializadas em próteses em ligas de titânio.
40
CONSULTORIA E SERVIÇOS
Aproveitando a sua infra-estrutura laboratorial e competências tecnológicas o INEGI disponibiliza também uma
oferta alargada de serviços de consultoria e ensaios com vista a satisfazer necessidades do tecido empresarial. Apresenta-se de seguida alguns exemplos da oferta nesta área.
AUDITORIAS ENERGÉTICAS
FORMAÇÃO
Em 2010 concluíram-se as auditorias energéticas e elaboração do PREn – Plano de Racionalização dos Consumos de Energia que o INEGI estava a realizar, no âmbito do SGCIE – Sistema de Gestão de Consumidores
Intensivos de Energia, às instalações das empresas RESULIMA – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, SA, Central de Valorização Orgânica da LIPOR –
Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do
Grande Porto (instalação gerida pela HIDURBE CVO,
ACE), FEPSA – Feltros Portugueses, SA.
O INEGI manteve a sua oferta na área da formação
profissional que consiste na realização de acções de
formação desenhadas à medida das necessidades das
empresas. Para além desta oferta na área da formação
profissional, o INEGI tem vindo a ter uma colaboração
crescente com Instituições de ensino superior nomeadamente Institutos Politécnicos e Universidades.
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Decorreram dois cursos de formação profissional desenhados à medida: um na empresa Bosch Termotecnologia, sobre Torneamento e Fresagem, e outro na empresa
SOMA – Sociedade de Montagem de Automóveis, SA,
na área da melhoria de processos (5S).
Concluiu-se, também, a auditoria energética e o plano
de racionalização de consumos energéticos do edifício
dos Paços do Concelho de Matosinhos e o projecto relativo à realização de auditorias energéticas efectuadas
no âmbito do RSECE a diversos edifícios da Universidade do Porto (Faculdades, Institutos, e outras instituições). Este último projecto, que abrangia 15 edifícios
(cerca de 40 mil metros quadrados de área útil), incluiu,
para além da auditoria energética e à Qualidade do Ar
Interior, a elaboração dos respectivos Planos de Racionalização Energética (PREn) e de Acções Correctivas
de QAI (PACQAI), as componentes de elaboração de
planos de manutenção, planos comportamentais e definição das características de equipamentos de medição.
COLABORAÇÃO NO ENSINO
UNIVERSITÁRIO E CURSOS DE
ESPECIALIZAÇÃO TÉCNICA
Para além da colaboração regular em várias unidades
curriculares dos Mestrados Integrados em Engenharia
Mecânica e em Engenharia Industrial e Gestão e do
Mestrado em Design Industrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, o INEGI mantém
também uma colaboração regular com a Universidade
Lusíada na Licenciatura em Design Industrial, nas disciplinas de Oficinas II, Prototipagem e Design. No ano
de 2010 foi alargada a participação do INEGI neste domínio com a celebração de um protocolo de cooperação
com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave para a
colaboração em várias Unidades Curriculares da Licenciatura em Design Industrial.
41
LABORATÓRIO DE
CARACTERIZAÇÃO
AMBIENTAL
O Laboratório de Caracterização Ambiental, enquanto laboratório acreditado pelo IPAC, manteve a sua actividade
nas áreas da caracterização dos efluentes gasosos, da medição de ruído ambiente e de ruído ocupacional, e na avaliação das condições ambientais nos postos de trabalho.
Na área da consultoria foram realizadas auditorias à qualidade do ar em edifícios de serviço no âmbito do RSECE,
estudos de determinação das alturas das chaminés, elaboração de um plano de gestão de solventes e uma auditoria
interna da qualidade aos requisitos técnicos de um laboratório de emissões gasosas.
LABORATÓRIO DE REACÇÃO
AO FUMO E FOGO
No âmbito da sua actividade regular, enquanto laboratório acreditado pelo IPAC, o LFF manteve a colaboração em projectos de investigação do INEGI e na prestação de serviços à indústria nas vertentes de certificação
e desenvolvimento de produto.
Os principais clientes do laboratório, em volume de
facturação, foram a Monteiro Ribas - Revestimentos, a
Amorim Cork Composites, a Vicaima, a Termipol e a
Caetanobus. A actividade global do laboratório superou
os 450 ensaios.
No início do ano o laboratório foi auditado e acreditado pela entidade inglesa VCA - Vehicle Type Approval
para a realização de ensaios de “Comportamento ao
fogo de materiais utilizados na construção do interior
de veículos a motor.”
42
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Prossegui a linha de desenvolvimento de soluções para a indústria do vinho iniciada há vários anos com o desenvolvimento de sistemas de informação para a divulgação e promoção dos vinhos do Douro.
WINES OF PORTUGAL
Cliente: Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. e Instituto
dos Vinhos do Douro e Porto, I.P.
Wines of Portugal é um portal dedicado à divulgação e
promoção dos vinhos portugueses e de Portugal como
um país produtor de vinhos de qualidade.
O portal Wines of Portugal insere-se na estratégia de
promoção do governo português que almeja dotar os
vinhos portugueses de uma maior competitividade.
Neste contexto, foi criada a marca Wines of Portugal
para transmitir uma imagem inequívoca de qualidade dos vinhos portugueses, baseada numa diversidade
única de castas e de uma forma cuidada de fazer vinho,
só possível pela tradição e história dos portugueses.
O principal objectivo do portal é difundir informação
actualizada sobre vinhos, regiões, castas e toda a cultura associada ao sector vitivinícola português, capaz de
preencher a necessidade de informação dos consumidores de mercados nacionais e internacionais.
43
LISTA DE PROJECTOS EM CURSO EM 2010
COM CO-FINANCIAMENTO PÚBLICO
PROJECTOS FINANCIADOS PELA FCT – FUNDAÇÃO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Financiamento Plurianual - Novas Tecnologias e Processos Avançados de Produção
Coordenador:
Barbedo de Magalhães
Instituições:
INEGI
Financiamento Plurianual - Mecânica Experimental e Novos Materiais
Coordenador:
Mário Vaz
Instituições:
INEGI
MODEFIL - Modelação numérica do processo de enrolamento filamentar usando o método dos elementos finitos
Coordenador:
António Torres Marques
Instituições:
INEGI
NM-RTM - Modelação e controlo do processo de moldação por transferência de resina usando nanofluidos
magnéticos
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
INEGI
MADCOMP - Reparação de estruturas de madeira recorrendo aos compósitos artificiais
Coordenador:
Marcelo Moura
Instituições:
INEGI; UTAD
TELIGACOMBIO - Desenvolvimento de reforços para tecidos ligamentosos em material compósito biodegradável
Coordenador:
Rui Miranda Guedes
Instituições:
INEGI; U. Aveiro; Fac. Medicina
HUMENDURAPOL - Avaliação experimental dos efeitos da humidade no envelhecimento e na
durabilidade de polímeros termoendurecíveis
Coordenador:
Rui Miranda Guedes
Instituições:
INEGI; UTAD
Hip Femoral Prosthesis For In Vivo Loosening Data Acquisition
Coordenador:
António Torres Marques
Instituições:
INEGI;U. Aveiro; INESC Porto; CETAV; U. Évora
Comportamento à fractura do tecido ósseo cortical
Coordenador:
Marcelo Moura
Instituições:
INEGI; UTAD
44
Furação de estruturas em compósitos de matriz polimérica
Coordenador:
Marcelo Moura
Instituições:
INEGI; ISEP
Massas lubrificantes de baixo atrito, biodegradáveis e de baixa toxicidade para rolamentos
Coordenador:
Armando Campos
Instituições:
INEGI;
Modelo de fadiga de Contacto para a previsão do “Micropitting” em Engrenagens
Coordenador:
Jorge Castro
Instituições:
INEGI;
Engrenagens de Alto Rendimento em Ferro Nodular Austemperado
Coordenador:
Luis Magalhães
Instituições:
INEGI;
Um modelo constitutivo viscoelástico dependente da frequência temperatura: desenvolvimento,
identificação experimental e implementação de uma base de dados de materiais viscoelásticos
Coordenador:
Dias Rodrigues
Instituições:
INEGI; U. Aveiro
Rectificação de Novos Materiais
Coordenador:
Renato Natal
Instituições:
INEGI; ISEP
Avaliação do comportamento de um material intumescente na protecção passiva de elementos estruturais
submetidos a incêndio
Coordenador:
Mário Vaz
Instituições:
INEGI; U. Aveiro; Instituto Politécnico de Bragança
Implantes Inteligentes utilizando bionanocompósitos
Coordenador:
Torres Marques
Instituições:
INEGI; U. Minho; FC/UP; FEUP; FM/UP; U. Aveiro; U. Évora
Fisiologia da regulação de iões e ferro na lampreia marinha (Petromyzon marinus) – um parasita
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI; CIMAR
45
Simulação Computacional do sistema cardiovascular tendo em vista aplicação hospitalar
Coordenador:
João Tavares
Instituições:
INEGI, IDMEC
Metodologias para Análise de Órgãos a partir de Imagens Médicas Complexas – Aplicações à Cavidade
Pélvica Feminina
Coordenador:
João Tavares
Instituições:
INEGI; IDMEC Porto
Estudo bio-computacional do zumbido
Coordenador:
João Tavares
Instituições:
INEGI; IDMEC
Desenvolvimento de uma ferramenta de aplicação geral para a caracterização global do dano em laminados
compósitos
Coordenador:
Hernani Lopes
Instituições:
INEGI
Influência da actividade física na qualidade do tecido ósseo de ratos fêmea Wistar com deficiência
estrogénica
Coordenador:
Mário Vaz
Instituições:
INEGI; IDMEC
SFL, optimização e previsão do comportamento mecânico de juntas através do método de Taguchi e Redes
Neuronais
Coordenador:
Pedro Moreira
Instituições:
INEGI
Compósitos Multiestaveis para aplicação em estruturas aeronauticas morfologicas
Coordenador:
Pedro Camanho
Instituições:
INEGI; IST
SensEFil - Monitorização de Reservatórios Produzidos por Enrolamento Filamentar Usando Sensores
Ópticos Embebidos no Reforço
Coordenador:
António Torres Marques
Instituições:
INEGI; INESC PORTO
46
Sistemas de protecção ao fogo para perfis Pultrudidos de GFRP - FIRE-FRP
Coordenador:
Celeste Pereira
Instituições:
INEGI; IST
Desenvolvimento do método sem malha das funções de base radial com aplicação a materiais compósitos
Coordenador:
Carla Roque
Instituições:
INEGI
Propriedades ao longo prazo do compósitos adaptativos com fios de ligas de memória de forma embebidas
Coordenador:
Rui Oliveira
Instituições:
INEGI
SMARTCOAT - Utilização das propriedades do material anfitrião para realçar capacidades de sensorização
de redes de Bragg em fibra óptica
Coordenador:
Rui Oliveira
Instituições:
INEGI; INESC
Desenvolvimento de sistemas microelectromecânicos por gelcasting - GELMENS
Coordenador:
Jorge Lino
Instituições:
INEGI; U. Aveiro
Modelação multi-escala de materiais com estrutura cristalográfica hexagonal compacta (HCP)
Coordenador:
Abel Santos
Instituições:
INEGI; U. Aveiro
Engrenagens e lubrificantes de elevada eficiência para multiplicadores planetários de turbinas eólicas”
Coordenador:
Ramiro Martins
Instituições:
INEGI
AMIC - A transição climática no Séc. XXI: contribuição para um ensemble de simulações decadais globais
e regionais
Coordenador:
José Carlos Matos
Instituições:
INEGI; FCUL
47
PROJECTOS CO-FINANCIADOS PELO QREN
Green Bender – Concepção e Desenvolvimento de Quinadora Ecológica
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
ADIRA; INEGI
COMTICAST - Desenvolvimento de Tecnologia de Fundição de Ligas de Titânio
Coordenador:
Rui Neto
Instituições:
ZOLLERN & COMANDITA; INEGI
Stress-less Shoe - Projecto para o desenvolvimento de ortóteses plantares e calçado minimizadores do stress
mecânico da locomoção para utentes com sobrepeso
Coordenador:
Mário Vaz
Instituições:
KBRINKA; KLAVENESS; CALAFE; CTCP; FADEUP; ESTSP-IPP; INEGI
STeP UAV - Fabrico de aeronave não tripulada
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
Spin.Works; INEGI
FIBERPLAS - Produção de semiprodutos compósitos de matriz termoplástica e fibras sintéticas
Coordenador:
Celeste Pereira
Instituições:
Exporplás; INEGI
NGHTF - New Generation Hibrid Fuel Tank
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
SODÉCIA; INEGI
I-BUS - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para interiores e exteriores de carroçarias de autocarros de turismo
Coordenador:
João Paulo Pereira/Nuno Correia
Instituições:
Caetano Components, S.A; Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; SETSA; INEGI
I-SEAT - Investigação e Desenvolvimento integrado de componentes para bancos ferroviários.
Coordenador:
João Paulo Pereira/Nuno Correia
Instituições:
Caetano Components, S.A; Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; INEGI
TRANSPLANPME - Sistema de Apoio ao Planeamento Operacional de Transportes Públicos para Pequenas
e Médias Empresas
Coordenador:
Maria Teresa Galvão
Instituições:
OPT; INEGI
48
COMPINTEGRA - Desenvolvimento de um processo integrado de produção de impulsores em ligas de
alumínio; aços e ligas de titânio
Coordenador:
Rui Neto
Instituições:
Zollern & Comandita; INEGI
LI.F.E - Investigação p/ Concepção; Desenvolvimento; Integração e Aplicação de novos materiais
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
Amorim Cork Composites, S.A; Couro Azul; SETSA; INEGI
ECOPISCIS - Gestão e controlo de emissões: tecnologia aplicada à aquicultura
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
Quinta do Salmão; ICBAS-UP; Palvidro; INEGI
FLEXI OPTIMA - Sistema CNC flexível de funções modulares
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
Tecmacal; CTCP; INEGI
Remobi - Rede de Excelência para a Mobilidade
Coordenador:
João Paulo Pereira/Rui Neto
Instituições:
CEIIA; PIEP_INESC-Porto; INTELI; FEUP; INEGI
WindMeter - Sistema de Monitorização Estrutural para Aerogeradores de Elevada Potência
Coordenador:
José Carlos Matos
Instituições:
INEGI; FIBERSENSING
C5 ELÉCTRICO
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
INEGI; CAETANOBUS; EFACEC
TOOLING EDGE - Produção sustentável de elevado desempenho
Coordenador:
Rui Neto
Instituições:
INEGI; F. RAMADA; ANÍBAL H. ABRANTES; CENTIMFE; IPL- Instituto Politécnico de
Leiria; outros
ONS - Apoio á actividade de Normalização do Organismo de Normalização Sectorial
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI
49
SIG LOG - Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos; Dispositivos Médicos e Outros Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI; MedLog
FLASERPRO - Cocepção de uma Nova Máquina para Processamento de Materiais recorrendo à Tecnologia
de Laser de Fibra Óptica com plena Integração de Práticas de EcoDesign
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
INEGI; ADIRA
PET II B - Desenvolvimento de Tecnologia PET Mamagrafia - B
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
TagusPark; LIP; IBEB; IBILI; INOV; INESC-ID; INEGI e Hospital Garcia da Orta
NOPROMAT - Novos Processos e Materiais
Coordenador:
Rui Neto/João P. Pereira/Nuno Correia
Instituições:
CIFIAL; INEGI
COQUIROT - Desenvolvimento do processo de vazamento de ligas de alumínio com coquilhas rotativas
Coordenador:
Rui Neto
Instituições:
Zollern; INEGI
C5 DIESEL - Desenvolvimento da estrutura frontal e embaladeiras de autocarros em materiais compósitos.
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
Caetanobus; INEGI
POLIGHT - Desenvolvimento de postes de iluminação em materiais compósitos a realizar pelo processo
enrolamento
Coordenador:
Clara Frias
Instituições:
Polight; INEGI
COMET HIGH - fabrico de reservatórios para armazenamento de gás sobre pressão; com recurso aos
materiais compósitos.
Coordenador:
Hugo Faria
Instituições:
AMTROL; INEGI
ENERCORK - Valorização Energética do Resíduo Pó de Cortiça
Coordenador:
Ricardo Barbosa
Instituições:
Enercork; INEGI
50
PROJECTOS COM O CO-FINANCIAMENTO DO PROGRAMA INTERREG
Red Incopyme - Cooperação entre Centros de Investigação e PME’Spara a Inovação e Melhoria da
Competitividade
Coordenador:
João Paulo Pereira
Instituições:
Universidade de Vigo; CEP; CEO; ITG;Tecminho; AEP; INEGI
RAIA - Observatorio oceánico del margen ibérico
Coordenador:
Nuno Correia
Instituições:
MeteoGalicia; INTECMAR; Instituto Español de Oceanografía (IEO); Instituto de
Investigaciones Mariñas (CSIC-IIM); CETMAR; Univ. Vigo; Puerto de Vigo/Puertos del
Estado; CIIMAR; INESC; Univ. Porto; IH; Univ. Aveiro; INEGI
PROJECTO COM O CO-FINANCIAMENTO DO PROGRAMA CYTED
HIBRELEC - Prototipo de Generación de Energía Eléctrica y Térmica en Nucleos Aislados de Iberiamérica
Coordenador:
Rui Sá
Instituições:
Fundación Cartif (líder) (ES), CIEMAT (ES), Grupo termodinámica aplicada y energías
alternativas – Facultad de Minas, Universidad Nacional de Colombia (COL), Cuba Energia
(CU), Universidad Antioquia (COL), Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría
(CU), Universidad Austral de Chile (CH); INEGI.
PROJECTO COM O CO-FINANCIAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA
HARMONAC - Project Harmonizing Air Conditioning Inspection and Audit Procedures in the terciary building
sector
Coordenador:
José Luís Alexandre
Entidade Financiadora: Comissão Europeia
Contracto n.º:
EIE/07/132/SI2.466705
Instituições:
Cardiff University (UK); NKUA (GR);Politecnico di Torino (IT); MacWhirter (UK); ARMINES (FR); Université de Liège (BE); University of Ljubljana (SI); Austrian Energy Agency
(AT)
52
04.
OUTRA
ACTIVIDADE
53
FEIRAS E EXPOSIÇÕES
INEGI NO PORTUGAL TECNOLÓGICO
O Instituto esteve presente na Mostra “Portugal Tecnológico 2010”, promovida no âmbito do Plano Tecnológico, que teve lugar entre os dias 22 e 26 de Setembro na
FIL - Parque das Nações, em Lisboa.
O INEGI apresentou na Mostra várias áreas de actividade, como as da indústria aeroespacial, automóvel
e sistemas de informação. Estiveram expostos alguns
projectos de cariz tecnológico que representam a diversidade da actividade do Instituto, tais como o desenvolvimento de componentes para autocarros de turismo,
uma antena para satélites de comunicações e o sistema
de protecção térmica para satélites da European Space
Agency (ESA).
FARNBOROUGH AIRSHOW
INTERNACIONAL 2010
O Instituto esteve presente, entre os dias 19 e 25 de
Julho, no Reino Unido, na Farnborough International
Airshow (FIA), um dos eventos da aviação mais emblemáticos do mundo.
Com lugar de destaque nos eventos subordinados à
temática da indústria aeroespacial, a edição de 2010
contou com salas de exposição, uma mostra dedicada a
Veículos Autónomos Não Tripulados (UAV) ou conferências temáticas, entre outras actividades.
O INEGI esteve presente com um stand no âmbito do
PEMA’s - Portuguese Association for the Aerospace
Industry, onde apresentou algumas das suas actividades no âmbito da indústria aeronáutica e espacial, com
especial destaque para o trabalho que tem desenvolvido na temática dos UAV.
54
TEKTONIKA
8ª MOSTRA U.PORTO
O Instituto participou neste evento em parceria com a
empresa EIDT e no âmbito de uma colaboração tecnológica que deu origem ao Sifão A++, produto apresentado na TEKTONIKA e que consiste num sistema capaz
de recuperar parte da energia dispendida no aquecimento de águas para banhos.
Instituto participa na Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da Universidade do Porto (Mostra U.Porto) que
decorreu no Pavilhão Rosa Mota entre 25 e 28 de Março.
A TEKTONIKA, Feira Internacional de Construção e
Obras Públicas, que decorrereu na FIL, Lisboa, entre 11
e 15 de Maio, foi o evento escolhido pela empresa EIDT
para a apresentação do seu novo produto, o Sifão A++,
um sistema que permite recuperar uma parte da energia dispendida no aquecimento de águas para banhos.
De acordo com o investigador do INEGI, Vitor Ferreira, isto é possível “através da utilização da própria água
quente do banho, que é usada para transferir calor para
a água fria da rede que, nesse caso, é aquecida e implicando uma menor necessidade de consumo de água
quente no banho e, consequentemente, significativas
poupanças energéticas”.
A 8ª Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da U.Porto,
ao longo de quatro dias, levou a Ciência e o Conhecimento que se produzem na Universidade à sociedade,
num espaço pensado para as famílias, os curiosos e
também as escolas e estudantes do ensino secundário.
Assim, as 14 faculdades e 14 dos mais importantes centros de investigação da Universidade do Porto levaram
os seus laboratórios e salas de aula para o Pavilhão Rosa
Mota, com o apoio de centenas de professores, investigadores e estudantes, procurando dar a conhecer as actividades de ensino e investigação realizadas na maior
universidade do país e permitindo aos visitantes assistir
a várias dezenas de demonstrações de Ciência e Tecnologia e participar pessoalmente em outros tantos testes,
experiências e ensaios.
55
DOUTORAMENTOS
E MESTRADOS
PUBLICAÇÕES
Publicações 2010
Livros
4
Artigos Internacionais
72
Artigos Nacionais
21
Comunicações 2010
Encontros científicos internacionais
48
Encontros científicos nacionais
14
No contexto da sua actividade no Pilar da Investigação
o INEGI promove a realização de Mestrados e Doutoramentos com vista ao aumento da qualificação dos
seus quadros. Por outro lado o INEGI é também entidade de acolhimento de Mestrados e Doutoramentos
promovidos por quadros da FEUP e de outras Instituições de ensino superior. Os valores quantitativos relativos Mestrados e doutoramentos em curso no ano de
2010 são apresentados na tabela seguinte.
Teses de Doutoramento
16
Teses de Mestrado
20
56
05.
CONTAS
57
MAIORES CLIENTES DE 2010
No conjunto dos 30 maiores clientes de 2010 estão representadas as áreas de actividade do INEGI com maior expressão
em termos de volume de actividade, a saber:
■■ Desenvolvimento de novos processos de produção;
■■ Desenvolvimento de novos produtos;
■■ Desenvolvimento de bens de equipamento;
■■ Energia eólica, eficiência energética e desenvolvimento de novas tecnologias para produção de energia;
■■ Gestão Industrial.
A. Silva Matos - Metalomecânica, S.A.
ENEOP 2 - Exploração de Parques Eólicos,S.A.
Ventominho-Energias Renováveis,S.A.
Universidade do Porto
Bosch Termotecnologia,S.A.
STA-Sociedade Transformadora de Aluminios,S.A.
Amtrol-Alfa, Metalomecânica,S.A.
Zollern & Comandita
LIP-Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas
Eólica do Alto Douro,S.A.
Lactogal-Produtos Alimentares, S.A.
Estaleiros Navais de Peniche
Eólica da Arada-Empreendimentos Eólicos da Serra da Arada,S.A.
Eólica das Serras das Beiras,S.A.
Cifial Si-Serviços de Consultoria e Informação, Lda
Sakthi Portugal, S.A.
Enercon Sucursal Portugal
Cifial, S.A.
OPT - Optimizaçäo Planeamento Transportes, S.A.
Ciemat Centro de Investigacines Energeticas Medio Ambientales Tecnologicas
Eólica da Coutada
Novenergia Itália S.p.A.
Inesc Inovação - Instituto de Novas Tecnologias (INOV)
Ricardo & Barbosa, Lda
Caetanobus-Fabricação de Carroçarias,S.A.
Wipro Portugal,S.A.
Adira - A.Dias Ramos, Maquinas Ferramentas, Lda
HPS - High Performance Structures Gestão e Engenharia, Lda
Induse-Design Industrial, Lda
Instituto dos Vinhos do Douro e Porto
58
APRECIAÇÃO
GLOBAL DAS
CONTAS
ANÁLISE DA
DEMONSTRAÇÃO
DE RESULTADOS
As demonstrações financeiras do exercício foram
preparadas, em todos os seus aspectos materiais, em
conformidade com as disposições do Sistema de Normalização Contabilística (SNC) e respectivas Normas
Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF).
RENDIMENTOS
2007
2008
2009
2010
2008
2009
2010
O Resultado Líquido
do 3 119
Exercício
2 629 784
746
3 040foi
390 negativo
3 482 467 em
330 370,27
397 275,92
485 312,89
36
718
35
696
35 377
44 855
693 038,31
-214 678,84
-92 311,11
1 656
666 do que
1 869
167
1 811
676 Euros
1 943negati473
92.311 Euros, melhor
os 214.679
0
0
0
0
4 323 168
5 024 608
4 887 443
5 470 795
vos de 2009 e que incluíam
92.696
de mais-valias
2008
2009 Euros 2010
16,2%
-2,7%
11,9%
eint. + Ajustam. - Sub. Invest.
0,21
0,33
0,40
0,49
obtidos com alienação
de património
2008
2010 antigas
esultado Liquido do Exercicio
0,34 2007
0,69
-0,21 2009(parte
-0,09 das
ITT,
Consultoria
2,6
3,1
3,0
3,5
OTAL
0,55
1,02
0,18
0,39
Contratos
de IDI
1,7
1,9
1,8
1,9
instalações).
CUSTOS
2007
ITT, Consultoria
Amort. + Provisões - Sub. Investimento
206 225,79
Formação
esultado Liquido do Exercicio Contratos de I&D
340 846,74
Contratos de Formação
Volume de Negócios
CUSTOS
2007
Formação
Total
547 072,53
0,0
4,31 023 408,58
0,0
5,0 182 597,08
0,0
4,9 393 001,78
0,0
5,5
O Cash-Flow do exercício foi de 393.002 Euros, supe2007
2008
2009
2010
riorde em
115% ao valor
de 2009,
que foi
Volume
Negócios
4,32
5,02
4,89 de 182.597
5,47 Euros.
Cash Flow
Volume de Negócios
1,50
Cash Flow
6,00
1,13
3,00
0,38
2,00
4,32
5,02
4,89
5,47
0
1,00
-0,38
0
2007
2007
2008
2008
2009
2009
2010
2010
Reint. + Ajustam. - Sub. Invest.
6,0
Resultado
Liquido
Exercicio Por Actividade
Volume de do
Negócios TOTAL
Os Serviços de Inovação, Transferência de Tecnologia e Consultoria subiram 14,5%, de 3.040.390 para
3.482.467 Euros, o maior valor registado até à data, o
que é um resultado de assinalar tendo em conta os tempos difíceis que se viveram em 2010 e que, infelizmente,
continuam em 2011.
Os Contratos de Investigação, Desenvolvimento e Inovação financiados por organismos nacionais e internacionais subiram 7,3%, de 1.811.676 para 1.943.473 Euros, que é também o maior valor de sempre na história
do INEGI. Significa que
o INEGI,
na parte
dos Rendi2007
2008
2009
2010
ITT, Consultoria
2 629 784
3 119 746
3 040 390
3 482 467
mentos,
conseguiu
compensar
a
perda
em
2008
de
uma
Formação
36 718
35 696
35 377
44 855
Contratos de I&D
1 656 666
1 869 167
1 811 676
1 943 473
Contratos de Formação
0
0
0 demedida
de apoio específica
para 0estas organizações,
Volume de Negócios
4 323 168
5 024 608
4 887 443
5 470 795
-2,7%
11,9%
vido a um significativo número16,2%
de projectos
QREN
e do
2007
2008
2009
2010
apoio
da FCT para2,6o financiamento
de3,0grande parte
dos
ITT, Consultoria
3,1
3,5
Contratos de IDI
1,7
1,9
1,8
1,9
Formação
0,0
0,0
0,0 Este incremento
0,0
custos
com
contratação
de
doutorados.
Total
4,3
5,0
4,9
5,5
teve, contudo, um reflexo negativo na componente dos
2007
2008
2009
2010
Volume de Negócios
4,32
4,89ponto. 5,47
custos
que analisaremos
no5,02
respectivo
Volume de Nogócios
Volume de Negócios
5,0
Durante
o ano de 2010, apesar da conjuntura económi4,0
ca3,0negativa, o INEGI apresentou uma evolução muito
positiva
face a 2009. Contudo, ainda não atingiu o Volu2,0
me1,0de Negócios mínimo que sustente a nova realidade
de custos
de estrutura que as novas instalações vieram
0
2007
2008
2009
2010
criar (acrescido
do facto deContratos
ainda de
não
se terFormação
conseguiITT, Consultoria
IDI
do alienar parte relevante das antigas instalações com
os necessários reflexos nos custos de funcionamento e
de financiamento) e do fim das medidas específicas de
apoio às infra-estruturas tecnológicas.
6,00
5,00
Milhões de Euros
Milhões de Euros
5,00
0,75
4,00
A Prestação de Serviços subiu 11,9% de 4.887.443 Euros para 5.470.795 Euros, atingindo o mais alto valor de
sempre na história do INEGI.
4,00
3,00
2,00
5,02
4,32
4,89
5,47
1,00
0
2007
2008
2009
2010
Volume de Negócios Por Actividade
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0
2007
2008
ITT, Consultoria
2009
Contratos de IDI
2010
Formação
ITT, Consultoria
Formação
Contratos de I&D
Contratos de Formação
Volume de Negócios
2 629 784
36 718
1 656 666
0
4 323 168
3 119 746
35 696
1 869 167
0
5 024 608
16,2%
3 040 390
35 377
1 811 676
0
4 887 443
-2,7%
3 482 467
44 855
1 943 473
0
5 470 795
11,9%
ITT, Consultoria
Contratos de IDI
Formação
Total
2007
2,6
1,7
0,0
4,3
2008
3,1
1,9
0,0
5,0
2009
3,0
1,8
0,0
4,9
2010
3,5
1,9
0,0
5,5
Volume de Negócios
2007
4,32
2008
5,02
2009
4,89
2010
5,47
59
Volume de Negócios
Milhões de Euros
6,00
2007
2 629 784
36 718
1 656 666
0
4 323 168
ITT, Consultoria
Formação
5,00
Contratos de I&D
Contratos de Formação
4,00 de Negócios
Volume
2008
3 119 746
35 696
1 869 167
0
5 024 608
16,2%
2009
3 040 390
35 377
1 811 676
0
4 887 443
-2,7%
2010
3 482 467
44 855
1 943 473
0
5 470 795
11,9%
Rótulos de Linha
Soma de 01.Factura /Receita
3,00
Ambiente
267 080,62
2007
2008
2009
2010
5,47
5,02
4,89 3,0
ITT, Consultoria
2,6
3,1
3,5
Desenvolvimento de Pderodutos e Tecnologias
754 518,74
4,32
2,00
Contratos
IDI
1,7
1,9
1,8
1,9
Energia
Formação
0,0
0,0
0,0 1 474 412,33
0,0
Total
4,3
5,0
4,9
5,5
1,00
Materiais Compósitos
906 584,28
Novos Processos d0e Fundição
460 247,85
2007
2008
2009
2010
Outros
Volume de Negócios
4,32
5,47
2007
2008 5,02
20094,89 1 024 599,47
2010
Total Geral
3 1
30 1
45,03
Volume d
de
Volume e Nogócios
Negóciospor Actividade
GASTOS
Volume de Negócios Por Actividade
6,00
6,0
Os Gastos com Pessoal subiram 11,5% face a 2009, parte
relevante justificado pelas contratações de Doutorados
6%
no âmbito
do programa Ciência e o restante devido ao
12%
19%
investimento
na consolidação de equipas em áreas es19%
tratégicas
que, tendo sido implementadas no segundo
21%
23% de 2009 tiveram impacto pleno a partir de 2010.
semestre
5,00
5,0
Milhões de Euros
Actividade
Valor
4,00
Rótulos de Linha 4,0
Soma de Valor
Ambiente
349 807,65
Serviços Formação
44 855,49
0,02 631 697,71
Novos Processos d3,0
e Fundição
3,00
5,47
4,89
Investigação
877 5,02
838,30
0,361 030 984,52
Desenvolvimento de Produtos 4,32
e Tecnologias
CUSTOS
2007
2008
2009
2010
2,00
2,0
ITT Financiada por Empresas
1 019 202,39
0,41
Outros
1 058 032,65
GASTOS
COM PESSOAL
2 279 965
2 635 753
2 973 399
3 307 342
ITT Financiada
1 065 634,66
Materiais Compósitos
1 130 843,79
FORNECIMENTOS
SERVIÇOS
1 509 551
1 820 104
1 814 848
1 768 900
1,00 EXTER.
1,0
AMORTIZ.
+
AJUSTAMENTOS
446 439
686 151
776 691
896 820
Serviços 2 463 264,49
1,001 269 429,01
Energia & Consultoria
JUROS E GASTOS SIMILARES
57 559
98 059
42 980
27 260
00
Total
5 4
70 7
95,33
2007
2008
2009
2010
44 8572008
95 687 200959 415
84 075
2007
2010
4 338 371
5 335 754 de IDI
5 667 333 Formação
6 084 397
ITT, Consultoria
Contratos
2007 de Negócios 2008
2009
2010
Volume Por Actividade
Area de 2,3Actividade
2,6
3,0
3,3
1,5
0,4
0,1
0,0
1,8
0,7
0,1
0,1
6%
23%
2,0
1,8
0,9
0,0
0,1
2,0
Ocorreu
uma subida nas Amortizações 15,3% justifi2007
2008
2009
2010
pelo facto de
2010,
se ter
1,0
ITT,cado
Consultoria
2 629em
784 2009,
3 119e
746em especial
3 040 390
3 482 467
Formação
36 718
35 696
35 377
44 855
Contratos
de I&D
656 666
1 869 167 no âmbito
1 811 676 de projectos
1 943 473
investido
valores1 significativos
Contratos
0
0
0
0
0 de Formação
Volume de Negócios
4 323 168
5 024 608
4 887 443
5 470 795
2007(QREN
2009
2010
financiados
e 2008
SAIECT).
16,2%
-2,7%
11,9%
12%
3,0
GASTOS
1,8
0,8
0,0
0,1
2007
2008
2009
2010
4,3
5,3
5,7
6,1
1,0
19%
0
2007
2008
2009
ITT, Consultoria
21%
7212
7213
7214
7221
7222
ITT Financiada por Empresas
Serviços & Consultoria
Serviços Formação
Investigação
ITT Financiada
2010
Contratos de IDI
Formação
19%
813 202,46
0,00 376 229,45
2 262 564,45 256 642,72 106 343,83
0,00
0,00
0,00
0,00
500,00
7,0
Ambiente
ITT, Consultoria
942 316,73
0,00
64 455,05
0,00 423 331,92
Novos Processos de Fundição
Formação
5,8
869 359,65
10 437,90 207 490,41
44 Contratos
461,52
6,00 de I&D255 023,77
Desenvolvimento de Produtos e Tecnologias
Contratos de Formação
4,7
Outros
Volume de Negócios
5,00
11 226,38
Materiais Compósitos
3,5
Energia
4,00
Tipo de Actividade (% Volume d2009
e Negocios)
CUSTOS
2007
2008
2010
GASTOS COM PESSOAL
FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER.
AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS
JUROS E GASTOS SIMILARES
CUSTOS
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
GASTOS COM PESSOAL
FORNECIMENTOS SERVIÇOS EXTER.
AMORTIZ. + AJUSTAMENTOS
35%
CUSTOS
IMPOSTOS
Gastos com pessoal
OUTROS CUSTOS
Fornecimentos
e OPERACIONAIS
serviços externos
Depreciação e Imparidades
Juros e gastos similares
Outros gastos e perdas
2 279 9651% 2 635 753
2 973 399
1 509 551
1 820 104
1 814 848
446 439 2% 686 151
776 691
57 559
98 059
42 980
2007
2008
2009
44 857
95 687
59 415
2 279 965
2 635 753
2 973 832
4 338 371
5 335 754
5 667 333
1 447 698
1 720 878
1 676 467
29% 775 388
446 439
686 151
2007
2008
2009
242
14 038
596
2,3
2,6
3,0
65 617
105 263
146 800
1,5
1,8
1,8
4 239 960
5 162 082
5 573 082
0,4
0,7
0,8
0,1
0,0
2007
GASTOS
Gastos com
pessoal
2007
4,3
0,1
0,1
3 307 342
1 768 900
896 820
27 260
84 075
6 084 397
0,0
0,1
2008
2009
2010
5,3
5,7
6,1
34%
Serviços Formação
Investigação
ITT Financiada por Empresas
ITT Financiada
ITT, Consultoria
2,3 de IDI
Contratos
3,00
Formação
Total
1,2
2,00
4,32
0
1,00
Volume de Negócios 2007
0
2010
3,3
1,8
0
0,9
0,0
0,1
2008
2009
2010
Fornecimentos
e serviços3,1externos
Como reflexo
das2,6 dificuldades
económicas
e 3,5financei3,0
Depreciação
1,7e Imparidades
1,9
1,8
1,9
0,0 similares efectuar
0,0
0,0 ajustamento
0,0
Juros
ras do país
foie gastos
necessário
um
re4,3
5,0
4,9
5,5
Outros gastos e perdas
lativo a cobranças duvidosas no valor de 42.347 Euros.
22 850,80 217 002,21 2007
192 000,002008 5 120,00
813 202,46
2009
2010
de Negócios
5,02412 555,44
4,89 2 227 187,87
5,47
1 407 Volume
100,01
10 726,38 4,3233 819,49GASTOS
Gastos
ITT, Consultoria
Contratos de IDI
Formação
Total
Milhões de Euros
CUSTOS
Gastos com pessoal
6,0
Fornecimentos e serviços externos
Depreciação e Imparidades
5,0
Juros e gastos similares
Outros gastos e perdas 4,0
A redução de 2,5% nos Fornecimentos e Serviços ExGastos efectuado pela orgaternos é justificado pelo esforço
4,0
nização para contenção de custos, em especial os de
3,0
estrutura.
4,0
6,00
3,0
5,00
6,0
Milhões de Euros
OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS
2007
6 430,00
28 446,58 200935 376,582010
2008
3 040 390
3 482 467
24 433,85 3 119
430 095,91
942 316,73
Volume d
e 746N
egócios
35 696
35 377
44 855
203 564,51 1 869
148 869 359,65
167381,541 811 676
1 943 473
2007
2 629 784
36 718
1 656 666
0
4 323 168
40 249,49
2007
2,6
1,7
0,0
4,3
2007
4,32
5,02
2008
0
5 024 608
16,2%
0
4 887 443
-2,7%
441 002,02
2008
3,1
1,9
0,0
5,0
2009
3,0
1,8
0,0
4,89
4,9
2008
5,02
4,89
2009
0
5 470 795
2 262 564,45
11,9%
2009
Gastos 2009
2008
Volume de Negócios
2010
3,5
1,9
0,05,47
5,5
2010
5,47
2010
2010Gastos
Volume de Negócios Por Actividade
4,00
2,0
5,0
3,00
1,04,0
2,00
3,0
0
1,00
2,0
0
1,0
0
6,0
5,0
7,0
4,0
5,8
3,0
4,7
2,0
4,32
2007
5,02
4,89
2008
2009
5,47
2010
Gastos com pessoal
2007
2008 externos 2009
2010
Fornecimentos
e serviços
Depreciação e Imparidades 2007e gastos similares
2008
2009
2010
Juros
Volume e Negócios Por Actividade
Outros
gastos edperdas
ITT, Consultoria
Contratos de IDI
Formação
GASTOS
60
ANÁLISE DO BALANÇO
ACTIVO
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
O Total do Activo em 2010 foi de 11.723.567 Euros, descendo 1,4% em relação a 2009. Esta redução é justificada essencialmente pela diminuição do valor líquido
do Activo Não Corrente, o que significa que apesar do
importante investimento efectuado este foi inferior às
reintegrações do exercício.
O Capital Próprio regista uma redução de 1,95%, em
virtude do Resultado Líquido do Exercício que foi negativo em 92.311 Euros e de uma diminuição nas Outras
Variações de Capital de 1,66% (que reflecte a utilização
no exercício de Subsídios ao Investimento Diferidos)
Os Activos Correntes desceram 0,7% devido essencialmente à redução de Caixa e Depósitos Bancários, uma
vez que as Dividas de Terceiros (Clientes e Outras) subiram 3%, devido, essencialmente, ao aumento do volume de negócios.
O valor do Passivo desceu 0,5% face a 2009, devido
essencialmente à redução do total dos Financiamentos Obtidos em 8,5%. Esta redução está relacionada
com a amortização parcial do Empréstimo obtido
para o financiamento da construção das instalações
sede do INEGI.
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Propõe-se a transferência para Resultados Transitados de todo o Resultado Líquido do Exercício.
© INEGI 2011
INEGI | Rua Dr. Roberto Frias, 400 | 4200-465 PORTO | www.inegi.up.pt
METALOMECÂNICA
SAÚDE
AMBIENTE
SERVIÇOS
motor de inovação desde 1986
Download

Relatório de Actividades 2010