1 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI 2009 – 2013 PROPOSTA TERESINA 2009 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ IFPI REITOR “PRO-TEMPORE” Francisco das Chagas Santana PRÓ-REITOR DE ENSINO Paulo Henrique Gomes de Lima PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL João Soares Júnior PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO Ana Cláudia Galvão Xavier PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO Ayrton de Sá Brandim PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO Tarciso Furtado Melo DIRETOR DO CAMPUS – TERESINA CENTRAL Paulo de Tarso Vilarinho Castelo Branco DIRETORA DO CAMPUS – TERESINA ZONA SUL Susana Lago Mello Soares DIRETOR DO CAMPUS – FLORIANO Darley Fiácrio de Arruda Santiago DIRETOR DO CAMPUS – PARNAÍBA Raimundo Nonato da Cunha Sobrinho DIRETOR DO CAMPUS – PICOS Cícero Romão Batista Vasques Reis DIRETOR DO CAMPUS – ANGICAL Guilherme Medeiros Barçante DIRETOR DO CAMPUS – CORRENTE Demerval Nunes de Sousa 3 DIRETORA DO CAMPUS – PAULISTANA Maria das Graças Batista DIRETORA DO CAMPUS – PIRIPIRI Francisca Marta Magalhães Brito DIRETOR DO CAMPUS – SÃO RAIMUNDO NONATO Raimundo Rocha Rodrigues de Brito DIRETOR DO CAMPUS – URUÇUÍ José Mascena Dantas COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO DO PDI Rosilda Maria Alves Paulo Henrique Gomes de Lima Rômulo Ribeiro Magalhães de Sousa Ayrton de Sá Brandim Revisão: Profª MSc. Francisca Marta Magalhães de Brito 4 ABREVIATURAS ABIPTI – Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica AGESPISA – Companhia e Água e Esgotos do Piauí S.A. ALTEC – Associación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica ANDIFES – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior APL – Arranjos Produtivos Local CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CEFET/PI – Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí CEMAR – Companhia Energética do Maranhão S.A. CEPISA – Companhia Energética do Piauí S.A. CEPRO – Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí CID – Centro de Inclusão Digital CNPq – Conselho Nacional Desenvolvimento Científico e Tecnológico CODEVASF – Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba CTT – Centro Tecnológico de Teresina CNPq – Centro Nacional de Desenvolvimento Científico DA – Diretório Acadêmico EaD – Educação a Distância EMBRATUR – Empresa Brasileira de Turismo ETFPI – Escola Técnica Federal do Piauí EXPOTEC-IFPI – Exposição Técnica, Tecnológica e Cientifica FAPEPI – Fundação de Amparo à Pesquisado Estado do Piauí FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IFES – Instituições Federais de Educação Superior IFPI – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia LDB – Lei de diretrizes e bases da educação nacional 5 MEC – Ministério da Educação NIT – Núcleo de Inovação Tecnológica ONG – Organização Não-governamental PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional PIB – Produto Interno Bruto PIBIC – Programa Institucional Bolsas de Iniciação Científica PIBITI – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação PNE – Portadores de Necessidades Especiais PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PROEJA – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos PROENS – Pró-reitoria de Ensino SETEC – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica UNED - Unidade de Ensino Descentralizada 6 QUADROS Quadro 01 – Oferta de cursos do IFPI Quadro 02 – Relação da população ocupada com o produto interno bruto de Teresina e de São Luís- ano 2005 Quadro 03 – Quadro de ofertas decursos por modalidade-Campus Teresina Central Quadro 04 - Quadro de ofertas decursos por modalidade-Campus Teresina Zona Sul Quadro 05 – Características socioeconômicas de Parnaíba Quadro 06 – Oferta de cursos – Campus Parnaíba Quadro 07 – áreas, população e distâncias da área de abrangência Quadro 08 – Custos da implantação Quadro 09 – Cursos ofertados e propostos – Campus Picos Quadro 10 - Cursos ofertados e propostos – Campus Floriano Quadro 11 – Cursos propostos – Campus Angical Quadro 12 – Cursos propostos – Campus Corrente Quadro 13 – Cursos propostos – Campus Paulistana Quadro 14 – Cursos propostos – Campus Piripiri Quadro 15 – Cursos propostos – Campus São Raimundo Nonato Quadro 16 – Cursos propostos – Campus Uruçuí Quadro 17 – Cronograma da Dimensão I: Ensino Quadro 18- Ações para o Programa de Qualificação em nível de Pós-graduação Quadro 19 – Ações para o programa de Iniciação Científica do PIBIC/IFPI, PIBIC/CNPq, PIBITI/CNPq e PIBIC Jr/FAPEPI Quadro 20 - Ações para o programa de Iniciação Científica do PIBIC/IFPI, PIBIC/CNPq, PIBITI/CNPq e PIBIC Jr/FAPEPI Quadro 21 – Ações para o programa de intercâmbio de professores-pesquisadores Quadro 22 – Programas para a Pós-graduação Quadro 23 – Ações para o Programa de Inovação 7 Quadro 24 – Dimensão III - Extensão Quadro 25 – Dimensão IV – Gestão Democrática Quadro 26 – Qualificação dos docentes do Campus Teresina Central (Abril/2009) Quadro 27 - Qualificação dos docentes do Campus Teresina Zona Sul (Abril/2009) Quadro 28 - Qualificação dos docentes do Campus Floriano (Abril/2009) Quadro 29 - Qualificação dos docentes do Campus Picos (Abril/2009) Quadro 30 - Qualificação dos docentes do Campus Parnaíba (Abril/2009) Quadro 31 - Qualificação dos docentes do Campus Teresina Central (Abril/2009) Quadro 32 - Qualificação dos docentes do Campus Floriano (Abril/2009) Quadro 33 – Convênios consolidados nas modalidades MINTER/DINTER Quadro 34 - Qualificação dos técnico-administrativos do Campus Teresina Central e Teresina Zona Sul (2008) Quadro 35 - Qualificação dos técnico-administrativos do Campus Floriano (2008) Quadro 36 - Qualificação dos técnico-administrativos do Campus Parnaíba (2008) Quadro 37 - Qualificação dos técnico-administrativos do Campus Picos (2008) Quadro 38 - Qualificação dos técnico-administrativos do IFPI Quadro 39 – Dimensão V: Formação docente e de técnico-administrativo Quadro 40 – Dimensão VI:Infraestrutura Quadro 41 – Dimensão VII: Comunicação e Marketing Quadro 42– Dimensão VIII: Informatização Quadro 43 – Área construída coberta do Campus Teresina Central Quadro 44 – Área construída descoberta do Campus Teresina Central Quadro 45 – Infraestrutura física do Campus Teresina Central Quadro 46 – Área construída coberta do Campus Floriano Quadro 47 – Infraestrutura física do Campus Floriano Quadro 48 – Infraestrutura física do Campus Floriano, cont. Quadro 49 – Infraestrutura física Quadro 50 – Laboratório de informática Quadro 51 – Laboratórios específicos Quadro 52 – Acervo por área do conhecimento Quadro 53 – Acervo bibliográfico do Campus Central-Relatório Estatístico por classificação 8 Quadro 54 – Acervo bibliográfico do Campus Central-Relatório Estatístico por classificação, cont. Quadro 55 – Acervo bibliográfico do Campus Central-Relatório Estatístico por classificação, cont. Quadro 56 – Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2001 Quadro 57 – Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2002 Quadro 58 – Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2003 Quadro 59 – Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2004 Quadro 60 – Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2005 Quadro 61 – Previsão da sustentabilidade financeira 2009 a 2013 Quadro 62 – Cronograma Dimensão I -Ensino Quadro 63 – Cronograma Dimensão II – Pesquisa, pós-graduação e inovação Quadro 64 – Cronograma Dimensão III -Extensão Quadro 65 – Cronograma Dimensão IV – Gestão Democrática Quadro 66 – Cronograma Dimensão V –Formação docente e de técnico-administrativo Quadro 67 – Cronograma Dimensão VI - Infraestrutura Quadro 68 – Cronograma Dimensão VII – Comunicação e Marketing Quadro 69 – Cronograma Dimensão VIII - nformatização Quadro 70 – Cronograma Dimensão IX – Desenvolvimento institucional Quadro 71 – Síntese do cronograma de execução 9 LISTA DE FIGURAS Figura 01 – Territórios de Desenvolvimento do Estado do Piauí Figura 02 – Território de Desenvolvimento “Entre Rios” Figura 03 – Território de Desenvolvimento “Planície Litorânea” Figura 04 – Território de Desenvolvimento “Chapada das Mangabeiras” Figura 05 – Território de Desenvolvimento “Vale do Rio Guaribas” Figura 06 – Território de Desenvolvimento “Dos Cocais” Figura 07 – Território de Desenvolvimento “Serra da Capivara” Figura 08 – Território de Desenvolvimento “Alto Parnaíba” LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 01 – Participação da população ocupada da indústria no total da população ocupada das capitais do Nordeste. Ano: 2005 Gráfico 02 – Crescimento médio da remuneração salarial e da população ocupada das capitais do Nordeste. Ano: 2000-2005 Gráfico 03 – Valor das exportações e importações das Capitais do Nordeste. Ano: 2005 Gráfico 04 – População ocupada de Teresina por Atividade. Ano: 2005 Gráfico 05 – Participação relativa do PIB da população ocupada do Setor Público no total do PIB e da população ocupada nas Capitais do Nordeste. Ano: 2005 Gráfico 06 – Produtividade da economia de Teresina por setores de produção. Ano: 2005. Gráfico 07 – Distribuição da remuneração do trabalho formal em Teresina por setores de atividades. Ano: 2005 10 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 12 1 PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................. 13 1.1 Breve histórico ................................................................................................................... 13 1.2 Natureza institucional ........................................................................................................ 18 1.3 Inserção regional ................................................................................................................ 18 1.4 Missão ................................................................................................................................ 76 1.5 Visão .................................................................................................................................. 76 1.6 Valores ............................................................................................................................... 76 1.7 Princípios Institucionais ..................................................................................................... 76 1.8 Área de atuação .................................................................................................................. 77 1.9 Estrutura Organizacional e instâncias ................................................................................ 77 1.10 Finalidades e características.............................................................................................. 78 1.11 Objetivos .......................................................................................................................... 78 2 PLANEJAMENTO DE GESTÃO: OBJETIVOS, METAS.................................................. 81 DIMENSÃO I – ENSINO ................................................................................. .................... 81 DIMENSÃO II– PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO ..................................... 86 DIMENSÃO III – EXTENSÃO ................................................................................. ............ 96 DIMENSÃO IV – GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................... 100 DIMENSÃO V – FORMAÇÃO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVA............... 107 DIMENSÃO VI – INFRAESTRUTURA.............................................................................. 107 DIMENSÃO VII – COMUNICAÇÃO E MARKETING..................................................... 109 DIMENSÃO VIII – INFORMATIZAÇÃO........................................................................... 110 DIMENSÃO IX – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL...........................................111 3 RESPONSABILIDADE INSTITUCIONAL ...................................................................... 113 4 GESTÃO INSTITUCIONAL ............................................................................................. 114 5 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL..................................... 117 11 6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................................... 118 7 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ACADÊMICA .................................................................. 123 8 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ...................................................................................... 131 9 INFRAESTRUTURA ......................................................................................................... 132 10 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS .................................................... 146 11 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.................................................................................................................. 158 12 CRONOGRAMAS ........................................................................................................... 163 13 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 167 12 APRESENTAÇÃO O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), atendendo ao disposto na Lei n. 11.892 de 29/12/2008, constituiu a Comissão de Elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), formada por professores e técnicos administrativos (Portaria nº 078, de 02 de fevereiro de 2009). O PDI visa, essencialmente, estabelecer a identidade institucional e as políticas de atuação do IFPI, como uma Instituição de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, especializado na oferta de educação profissional e tecnológica, nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com outras e diversas práticas pedagógicas. A Comissão decidiu envolver, na elaboração do PDI, a comunidade interna e externa, considerando a importância de todos para a promoção de uma educação de excelência, através da articulação do ensino, pesquisa, extensão e inovação, em consonância com o desenvolvimento social e tecnológico da região, e, em especial do Piauí, nos próximos 05 (cinco) anos (2009-2013). Durante esse período, os gestores deverão executar programas e projetos comprometidos com as metas propostas neste documento. O PDI, a seguir detalhado, vem, objetivamente, trazer uma nova visão para as atividades acadêmicas e sócio-culturais desenvolvidas no IFPI, à medida que estabelece ações estratégicas, fundadas em idéias e experiências sugeridas por docentes, discentes e técnicoadministrativos, assumindo, dessa forma, caráter democrático. É relevante ressaltar que todas as ações, nele previstas, devem ser desempenhadas de maneira integrada com a comunidade, o que o torna um Projeto de cunho participativo. As dimensões apresentadas no PDI contemplam os pressupostos básicos e as orientações específicas, propostas pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Ofício Circular n° 143/2004/SETEC/MEC). Assim, o presente documento explicita os eixos temáticos: Perfil Institucional; Planejamento de gestão; Gestão Institucional; Organização e gestão de pessoas; Políticas de atendimento aos discentes; organização e gestão acadêmica; Infra-estrutura; Aspectos financeiros e orçamentários e Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional. 13 Capítulo 1 – Perfil institucional 1.1 Breve Histórico Em 1909, após 101 dias da posse do Presidente Nilo Peçanha, decretou-se a criação de uma Rede Nacional de Escolas Profissionais, Decreto n. 7.566, de 23 de setembro, fundando, entre outras, a Escola de Aprendizes Artífices do Piauí. Em 1910, aconteceu a 1ª reunião de instalação da Escola de Aprendizes Artífices, tendo sido a Escola do Piauí uma das três primeiras a ser instalada e suas atividades foram iniciadas num velho casarão situado em uma antiga praça denominada Aquidabã, hoje Praça Pedro II. Em março de 1910 deu-se início o 1º ano letivo da Escola de Aprendizes e Artífices do Piauí. Foram ofertados os cursos de Alfabetização e de Desenho. Os cursos profissionalizantes oferecidos àquela época foram: Arte Mecânica, Marcenaria e Sapataria. No período de 1937 a 1942, a Escola de Aprendizes e Artífices do Piauí, na vigência do Estado Novo, recebe uma nova denominação: Liceu Industrial do Piauí, devido à meta do governo federal de industrializar o país e de formar os operários para servir ao Parque Industrial Brasileiro. Naquele período, foi construída e inaugurada a sua sede própria, em terreno doado pela Prefeitura Municipal de Teresina, na Praça Monsenhor Lopes, hoje, Praça da Liberdade. Em 1942, a Lei Orgânica do Ensino Industrial dividiu as escolas da Rede Federal em Industriais e Técnicas. A escola do Piauí passou a ser Escola Industrial de Teresina, continuando a formar profissionais na área da indústria, com ênfase em metal-mecânica. Permaneceu com essa denominação até 1965. De 1965 a 1967, a Escola do Piauí passa por mais uma denominação, Escola Industrial Federal do Piauí, com autonomia para implantar cursos técnicos industriais. Os primeiros cursos técnicos de nível médio foram os cursos de Edificações e Agrimensura. Em 1967, a Escola passa por mais uma mudança em sua denominação, recebendo o nome de Escola Técnica Federal do Piauí- ETFPI. Ofertava, além dos cursos da área industrial, os da área de serviços: Contabilidade, Administração, Secretariado e Estatística. Nesse período, também foi oportunizado o ingresso às mulheres (RODRIGUES, 2002). 14 De 1970 a 1994, houve uma preocupação com a qualificação do corpo docente. Oportunizou-se aos docentes a participação em curso de especialização, fora do Estado, em Minas Gerais. Além disso, outros docentes conseguiram aprovação em Programas de Mestrado/Doutorado. Em 1994, dois fatos marcaram a história da ETFPI: a implantação da primeira Unidade de Ensino Descentralizada, em Floriano-PI e a autorização legal para a transformação da ETFPI em Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí- CEFET-PI, através da Lei n. 8.948/94. A Escola Técnica Federal do Piauí obteve parecer favorável para se transformar em CEFET em 1997. Entretanto, a portaria que autoriza a ETFPI a transformar-se em CEFET só foi expedida no mês de março de 1999. Essa transformação de Escola Técnica em Centro Federal ocorreu para atender às novas demandas sociais de formação de técnicos de nível superior, motivada pela expansão dos conhecimentos tecnológicos e pelas alterações/inovações nos sistemas produtivos (RODRIGUES, 2002). A Escola Técnica Federal do Piauí ancorou-se em suas experiências; nos diversos serviços prestados à comunidade. Enfrentaram-se dificuldades e avançou-se no terreno do Ensino Profissional Tecnológico, pela oferta de um curso de Tecnologia em Informática, a partir de 1999. Foi nesse momento histórico que se realizou o primeiro vestibular do CEFETPI, para o curso superior de Tecnologia em Informática. O primeiro vestibular para esse curso ocorreu em julho do ano referido, com uma oferta de 64 vagas, distribuídas igualmente entres os turnos tarde e noite. Atualmente, o curso da área de Informática foi aperfeiçoado e recebeu outra denominação: Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Esse curso tem mantido um padrão de elevada qualidade, validada por uma procura intensa, nos vestibulares realizados na Instituição. Os índices dessa procura sugerem a plena aceitação e valorização do Curso, além do crescimento da credibilidade da Instituição. No ano de 2001, o CEFET-PI, implantou outros cursos, totalizando dez, que são: Gestão de Recursos Humanos; Alimentos; Radiologia; Geoprocessamento; Gestão Ambiental; Secretariado Executivo; Redes de Comunicação; Ciências Imobiliárias; Comércio Exterior e 15 Análise e Desenvolvimento de Sistemas. A demanda tem aumentado por não ter, no Piauí, outras instituições públicas que ofereçam cursos voltados para a área tecnológica. Outro ponto a ser destacado na oferta de Educação Superior no CEFET-PI, ressaltado no segundo capítulo e aqui introduzido, é o da implantação de cursos de formação de professores, tendo por base o Decreto 3.462/00, de 17 de maio de 2000. O primeiro vestibular realizado nessa área ofertou trinta vagas em cada uma das Licenciaturas. Em 2004, o CEFET-PI teve o seu primeiro diretor-geral, eleito pelo voto popular. O público votante foi assim constituído: docentes, discentes e servidores administrativos. Em 2006, foi implantado o Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio e a modalidade concomitante e subseqüente. E não mais foi ofertado só o Ensino Médio, porque essa modalidade de ensino tornar-se-ia exclusivamente de responsabilidade dos Estados. O ano de 2007 foi marcado pelas inaugurações das UNEDs de Parnaíba e Picos. As duas unidades descentralizadas foram inauguradas pelo Ministro da Educação Fernando Haddad, em solenidade com a comunidade e presenças de autoridades municipais e estaduais. Nas duas unidades estão sendo ofertados cursos técnicos e, ainda no ano de 2009, serão implantados os primeiros cursos superiores, especialmente os de Licenciatura, na área de Ciências da Natureza, devido à grande carência de profissionais da Educação Básica, nas regiões em que estão funcionando. Outros marcos, em 2007, foram a implantação do Programa Nacional de Educação Profissional para Jovens e Adultos - PROEJA - e a implantação das especializações em diversas áreas. Diversos são destaques em 2008 para o CEFET-PI, entre eles: os seus 99 anos de existência, no Estado do Piauí, oferecendo cursos técnicos profissionalizantes e cursos superiores nas modalidades: bacharelado, tecnológica e licenciatura; reformas e ampliação da Unidade Sede e UNED Floriano, Picos, Parnaíba e Teresina; repasse, pela Prefeitura Municipal de Teresina -PMT- do Centro Tecnológico de Teresina – CTT, que passou a se chamar Unidade de Ensino Descentralizada “Prof. Marcílio Rangel”-UNED- Teresina; construção de outras UNEDs, em municípios piauienses, conforme Anexo C: Angical, Piripiri, Paulistana, São Raimundo Nonato, Corrente, Uruçuí; implantação da Educação à Distância – EAD; o Projeto de Lei, aprovado recentemente no Congresso Nacional e no Senado, que 16 transforma os CEFETs em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia - IF, tendo ocorrido a sanção presidencial no dia 29 de dezembro, do mesmo ano. Como está demonstrado no Quadro abaixo, o IFPI está com uma oferta diversificada de cursos e modalidades. Também se demonstra, através do quadro referido, que em 2009, o IFPI, no que se refere à Educação Superior, está com uma oferta de onze cursos, incluindo as Licenciaturas. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI – através dos seus Campi oferece cursos nas diversas modalidades, conforme quadro abaixo: 17 CAMPI SUPERIOR DE TECNOLOGIA Alimentos TERESINA CENTRAL LICENCIATURAS Biologia ENGENHARIA INTEGRADO Engenharia Mecânica Administração SUBSEQUENTE Edificações Comércio Manutenção de Computadores Análise e Desenvolvimento de Sistemas Física Eletrônica Artes Visuais Geoprocessamento Matemática Eletrotécnica Contabilidade Gestão Ambiental Química Informática Eletrônica Gestão de Recursos Humanos Mecânica EJA Administração Eletrotécnica Radiologia Informática Secretariado Mecânica Música Refrigeração Seg. do Trabalho Análise e Desenvolvimento de Sistemas Biologia FLORIANO Matemática Edificações Edificações Eletromecânica Eletromecânica Eletromecânica Informática Informática Informática Química Informática Administração Física Edificações Edificações Eletrotécnica Eletrotécnica Química Administração Administração Administração Física Eletrotécnica Eletrotécnica Informática Informática Informática Edificações Cozinha Gastronomia * Edificações PARNAIBA Informática Informática PICOS TERESINA ZONA SUL Saneamento Estradas Vestuário Gastronomia * Panificação Vestuário Cozinha 18 1.2. Natureza institucional O Instituto Federal do Piauí, com sede em Teresina, foi criado pela Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. O IFPI é uma instituição com atuação no Estado do Piauí, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. É instituição pública de Educação Superior, Básica e Profissional, pluricurricular e multicampi, com campus em Teresina, Floriano, Picos, Parnaíba, Uruçuí, Corrente, Angical, São Raimundo Nonato, Piripiri e Paulistana, especializada na oferta de Educação Profissional e Tecnológica, em diferentes modalidades de ensino, conjugando os conhecimentos humanos, técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos da Lei. 1.3. Inserção Regional A Economia do Piauí se assenta na Indústria (química, têxtil, de bebidas), na Agricultura (algodão, arroz, cana-de-açúcar, mandioca) e também na Pecuária. Caracteriza-se por sua fragilidade, evidenciada pelo comportamento de alguns de seus indicadores, a exemplo da renda per capita, que é a mais baixa do país e, conseqüentemente, uma das menores do mundo. O Setor Terciário no Estado é responsável por quase 70% da formação de renda do Estado, ainda que pese a atuação desfavorável de um de seus segmentos mais importantes. Os setores: Primário e Secundário, embora minoritários na formação da renda total, absorvem parcelas significativas da mão-de-obra, distribuídas no Extrativismo Vegetal das matas de babaçu, carnaúba e buriti, no extrativismo mineral: mármore, amianto, gemas, ardósias, níquel, talco e vermiculita; na Pecuária (caprinocultura) e também na Agricultura. Posteriormente, adquiriu maior caráter comercial, embora de forma lenta e insuficiente para abastecer o crescente mercado interno do Estado (http://www. brasilrepublica. hpg.ig.com.br/piauí.htm). Nesse contexto, o IFPI assume responsabilidades sociais, diante da extrema necessidade de desenvolver conhecimentos e tecnologias de aproveitamento e agregação de valores, de nível tecnológico, de produtos e subprodutos, oriundos das vocações do Estado, a exemplo da carnaúba, do caju, castanha do caju e mel, dentre outros. Assim, em relação ao cenário externo, propomos neste PDI as seguintes linhas de atuação: • Produção e difusão de conhecimento necessário ao crescimento científico e social da região Nordeste, e especificamente, do Estado do Piauí; 19 • Participação ativa na sustentação do desenvolvimento do Estado e nas áreas geográficas adjacentes às de sua localização; • Reconhecimento, por parte da comunidade, em nível regional, da qualidade do Ensino que oferece; • Interação efetiva com a sociedade e preocupação com as questões sociais, através da implementação de programas e projetos para o desenvolvimento sustentável da região; • Suporte ao desenvolvimento das vocações regionais, através da implementação de pesquisas em áreas como Carcinocultura, Biodíesel e outras. Em 1994, com o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico, possibilitando a implantação de Unidades de Ensino Descentralizadas, assim denominadas à época, porque seriam instaladas em cidades do interior e estariam vinculadas às Escolas Técnicas Federais ou Centros Federais de Educação Tecnológica estabelecidos nas capitais, os principais objetivos do Programa compreendiam: (a) preparar os recursos humanos necessários, com vistas ao acompanhamento da evolução tecnológica dos grandes centros; (b) induzir o desenvolvimento de sua região; e (c) possibilitar a fixação dos jovens nos seus locais de origem, levando até eles uma formação profissional adequada. O processo de interiorização do IFPI, promovido ainda pelo antigo CEFET-PI, começou em Floriano procurando pontos estratégicos do Estado, ao implantar suas unidades, em Picos e Parnaíba, até chegar a Angical, Piripiri, Paulistana, São Raimundo Nonato, Corrente, Uruçuí. Os objetivos almejados por esse processo de interiorização são: • oportunizar o acesso aos cursos de Ensino Médio, prioritariamente integrado ao Ensino Profissionalizante e Superior; • difundir a tecnologia no interior do Estado, permitindo a adoção e o desenvolvimento de novos processos de produção e de transformação; • oportunizar desenvolvimento, com sustentabilidade, às regiões em que os campi foram instalados, em razão da possibilidade de implantação de parques tecnológicos, facilitada pela existência de recursos humanos habilitados para operá-los; • estimular o não-deslocamento da população estudantil para outras regiões, em decorrência da falta de instituições adequadas ao prosseguimento nos estudos; • estimular o crescimento e o progresso das cidades onde foram instalados os campi; 20 • possibilitar satisfação e melhoria do nível de qualidade de vida da população daquelas regiões abrangidas pelos campi. Cada campus deverá incorporar e manter princípios e valores historicamente estabelecidos, dentre os quais se destacam: • uma instituição aberta, na qual a interação com a comunidade orienta as políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão; • o respeito às características de cada região, orientando a oferta de cursos e a atualização curricular para que atendam às demandas locais e regionais; • a integração com o segmento empresarial, como estratégia de oportunidades à comunidade interna, buscando ampliar a oferta estágios/empregos aos alunos/egressos da Instituição; • o estímulo ao desenvolvimento de projetos e serviços cooperativos Instituto-empresa; • a promoção e o apoio às atividades extensionistas, levando às comunidades locais e regionais a produção acadêmica desenvolvida pelo Instituto, que contribua para a emancipação econômica e social dessas regiões; • a participação nas iniciativas locais de incubadoras e parques tecnológicos, como estímulo ao desenvolvimento regional; • a participação nas manifestações culturais, artísticas, científicas, esportivas e educacionais, promovidas pelas comunidades locais e regionais. O IFPI atualmente é constituído por 11 (onze) campi: Campus Teresina Central Campus Teresina- Zona Sul Campus Floriano Campus Parnaíba Campus Picos Campus Angical Campus Uruçuí Campus Corrente Campus Piripiri Campus Paulistana Campus São Raimundo Nonato 21 Figura – 01 Territórios de Desenvolvimento do Estado do Piauí Fonte: SEPLAN – Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí, 2007. 22 Distribuição territorial dos Campi do IFPI Campus Parnaíba Campus Piripiri Campus Teresina Central Campus Teresina Zona Sul Campus Angical Campus Floriano Campus Uruçuí Campus Picos Campus Paulistana Campus São Raimundo Nonato Campus Corrente 23 1.3.1 Inserção dos Campi Teresina-Central e Teresina-Zona Sul no contexto socioeconômico do Piauí Os Campi Teresina Central e Teresina Zona Sul estão situados no município de Teresina, no Território Entre rios, apresentando diversos fatores para o crescimento do Estado do Piauí, conforme dados disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Teresina. A implementação de políticas sociais pelo poder público, em Teresina, nos últimos 15 anos, tem sido de suma importância para melhorar as condições de vida de sua população, contribuindo para que a capital do Estado do Piauí tenha alcançado atualmente o menor índice de mortalidade infantil, dentre as capitais do Nordeste, e ocupado, segundo dados do PNUD, do ano de 2000, a quarta posição no índice de longevidade. Figura 02Território de Desenvolvimento “Entre Rios” Fonte: SEPLAN – Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí, 2007. 24 Porém, quando se trata dos indicadores econômicos, Teresina ocupa o último lugar, dentre as capitais da região, no que se refere ao valor do seu Produto Interno Bruto per capita. Mediante essas informações, deduz-se que o desenvolvimento humano de Teresina acontece mais, pela adoção de políticas sociais, do que pelo dinamismo interno de sua Economia. Diante dessa situação, há necessidade do poder público planejar e implementar políticas de modo a proporcionar condições objetivas, para um maior desenvolvimento econômico de Teresina, no sentido de gerar um nível de emprego e renda, a fim de que sua Economia tenha maior incidência nos indicadores sociais. De modo a contribuir para a implementação de políticas públicas eficazes para a economia de Teresina, realiza-se neste trabalho um estudo sobre esta, analisando alguns de seus aspectos estruturais, que devem ser considerados nas ações de planejamento, para promover o desenvolvimento econômico local. Dentre os aspectos estruturais inerentes à Economia, o que mais se evidencia, em Teresina, pela relevância social que representa, é o grau de inserção das pessoas no processo produtivo do seu setor formal, que, em termos relativos, apresenta-se elevado. Isto significa uma participação expressiva de pessoas na economia de Teresina, em relação ao seu Produto Interno Bruto. Com isso se pode afirmar que se inserem mais pessoas para a produção de uma mesma quantidade de bens e serviços, em Teresina, do que nas demais capitais da região Nordeste, com exceção de João Pessoa. A intensidade da presença de pessoas no processo produtivo em Teresina é identificada quando se compara essa situação com a capital mais próxima que é São Luís. Considerando que na Economia há uma correlação da população ocupada com seu Produto Interno Bruto - no qual geralmente o primeiro indicador aumenta com a elevação do segundo – observa-se que o nível de ocupação de pessoas na atividade econômica em Teresina é bem mais elevado, em termos relativos, do que naquela capital. Mesmo tendo em 2005 um PIB que corresponde a 56,16% ao de São Luís, Teresina concentra uma população ocupada equivalente a 102,17% à daquela capital (tabela 01). Contudo, há de se ressaltar, que parte da população ocupada em Teresina reside no município vizinho de Timon (MA), cuja população ocupada em 2005 é de apenas 6% de seu total populacional, ao passo que a primeira tem naquele ano 27% de trabalhadores formais em relação à sua população. 25 Quadro 02 RELAÇÃO DA POPULAÇÃO OCUPADA COM O PRODUTO INTERNO BRUTO DE TERESINA E DE SÃO LUÍS.ANO:2005 PRODUTO INTERNO BRUTO (Em R$) SETORES DE ATIVIDADE (2) / (1)% SÃO LUÍS (1) TERESINA (2) 59% Serviços 5.693.234.226,00 3.363.591.339,00 Serviço Público 739.391.137,00 711.905.321,00 96% Outros 4.953.843.089,00 2.651.686.018,00 54% Indústria 2.156.510.801,00 1.030.223.671,00 48% Agropecuária 15.848.644,00 42.318.316,00 267% Impostos 1.475.350.070,00 809.590.667,00 55% Total 9.340.943.741,00 (3) 5.245.723.993,00 (4) 56% POPULAÇÃO OCUPADA SETORES DE ATIVIDADE (6) / (5) SÃO LUÍS (5) TERESINA (6) 180.425 181.495 102% Serviços 60.053 83.081 138% Serviço Público 120.372 82% Outros 98.414 27.523 30.969 113% Indústria Agropecuária 529 539 102% Total 208.477 (7) 213.003 (8) 102% 44.805,63 Produtividade (3)/(7) 24.627,46 Produtividade(4)/(8) IBGE: Cadastro Central da Empresas Afirmar que há uma participação intensiva de pessoas na economia de Teresina é sustentar a idéia de que nela a contribuição média de um trabalhador, para a formação do seu Produto Interno Bruto é irrisória, pois em 2005 é de R$ 24.627,00 (vinte quatro mil, seiscentos e vinte sete reais), o que a coloca na penúltima posição, entre as capitais do Nordeste, permanecendo atrás apenas de João Pessoa. Isto nos leva a analisar reiteradamente que a elevada presença de pessoas na atividade econômica, nessas duas capitais, resulta numa baixa produtividade das mesmas, em relação às demais do Nordeste, como será analisado mais adiante. A presença significativa das pessoas na atividade econômica em Teresina deve-se à menor utilização do fator Capital, no seu processo produtivo, quando comparada com a maioria das capitais nordestinas, ou seja, predominam atividades produtivas de bens e serviços que utilizam pouca tecnologia, destacando-se as seguintes: serviço público, saúde, educação, comércio, alimentos, confecção, avicultura, bebidas, construção, cerâmica, dentre outras. Deve-se considerar que a participação predominante da população ocupada no setor de serviços de Teresina tem como causa principal a forte presença empregadora do poder público, que detém 45,78% do total referente ao mesmo e 39%, em relação à economia local. Além da posição de destaque da empregabilidade na economia de Teresina, especialmente pelo poder público, deve ser enfatizada a importância que sua Indústria assume, relativamente ao total da população ocupada, quando comparada com as outras capitais na região em 2005 (cf. Gráfico 01). 26 Gráfico 01 Participação da População Ocupada da Indústria no Total da População Ocupada das Capitais do Nordeste. Ano: 2005. 80.935 SALVADOR ARACAJU MACEIÓ 23.949 NATAL 179.496 33.336 164.342 80.245 RECIFE JOÃO PESSOA 660.137 26.526 555.128 35.373 268.194 População Ocupada Total 104.369 FORTALEZA TERESINA 30.969 SÃO LUÍS 27.523 População ocupada na Indústria 220.643 589.747 213.003 208.477 Fonte: IBGE - Cadastro Central das Empresas O que mais desperta a atenção em relação à indústria de Teresina é que está havendo nesse Setor o terceiro menor PIB industrial, dentre as capitais do Nordeste em 2005, e, ainda assim, coloca-se à frente de 06 (seis) delas (São Luís, Natal, João Pessoa, Recife, Aracaju e Salvador), em população ocupada em termos relativos (ao total de empregos formais), naquele Setor e em 03 (três) delas, em números absolutos: São Luís, João Pessoa e Aracaju . A existência de um setor industrial com a predominância de atividades produtoras de bens que atendem às necessidades básicas – como, alimentação, confecções, setor gráfico, construção, cerâmica, e outras mais - que são, por natureza, menos exigentes em capital - explica porque a capital do Piauí tem maior participação relativa de pessoal, no processo produtivo nesse Setor, do que nas 06 (seis) capitais citadas. A importante participação de pessoas na indústria de Teresina é ainda percebida quando, por exemplo, comparam-se os dados do seu PIB e de sua população ocupada com os dados de São Luís. Embora Teresina em 2005 tenha um PIB industrial que corresponde praticamente a 48% do PIB industrial de São Luís, apresenta uma população ocupada na indústria, aproximadamente, de 113% da população ocupada nesse segmento da capital maranhense, naquele ano base. 27 Algo que também é perceptível é a fraca performance do Setor Agropecuário de Teresina, que apesar de representar 267% do Produto Interno Bruto do Setor Agropecuário de São Luís, detém uma população ocupada equivalente apenas a 102% desta capital (tabela 01) Certamente esta irrisória participação relativa na população ocupada da Agropecuária de Teresina poderia ser melhor em relação a São Luís e as outras capitais do Nordeste, uma vez que a mesma detém uma grande superfície territorial (1.756 km²), - que é a maior entre todas, vindo em seguida São Luís, com 827 km² - que possibilita a utilização de uma maior área rural para a atividade econômica. Aliás, conforme dados do IBGE, dentre todas as capitais do Brasil, Teresina só tem área menor do que as capitais que fazem parte da grande região Amazônica. O segundo traço marcante da economia de Teresina que, de certa forma, lhe é favorável, é o baixo nível de susceptibilidade ou de sensibilidade de suas atividades produtivas, em relação às flutuações conjunturais, que é expressa pelos seguintes indicadores nacionais: Produto Interno Bruto, Inflação e Câmbio. Constata-se que a maior parte daquilo que se produz, em termos de bens e serviços, em Teresina, têm como característica, produtos de primeira necessidade, cuja procura em tempos de crise não é tão afetada como a dos demais produtos, quando há modificações naqueles indicadores acima citados. Dentre os setores nos quais estão inseridos esses bens e serviços de menores sensibilidades destacam-se, o Setor Público, a Educação, a Saúde, a Indústria Alimentícia, dentre outros. A menor suscetibilidade das atividades econômicas de Teresina é demonstrada principalmente pelo nível da população ocupada e da remuneração do trabalho, no período de 200o a 2005, no qual, mesmo predominando anos de crescimento irrisório na economia nacional, há um crescimento médio em ambos os indicadores que a colocam na segunda posição, dentre as capitais do Nordeste. 28 Gráfico 02 Crescimento Médio da Remuneração Salarial e da População Ocupada das Capitais do Nordeste. Ano: 2000-2005 SALVADOR 0,92% 6,81% 4,71% ARACAJU MACEIÓ RECIFE JOÃO PESSOA 1,38% 8,18% 2,41% 4,25% 4,02% 4,23% SÃO LUÍS 13,42% 10,01% 5,48% TERESINA Crescimento Médio da População Ocupada 9,06% 6,20% NATAL FORTALEZA 12,34% 2,45% 13,07% Crescimento Médio da Remuneração 9,93% Fonte: IBGE A situação de baixa suscetibilidade da economia de Teresina também pode ser aferida pelo seu reduzido grau de abertura ao comércio externo. Percebe-se, que em relação às outras capitais do Nordeste, Teresina, em 2005, apresenta uma insignificante participação no comércio externo, quando comparado ao seu Produto Interno Bruto. De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o valor das exportações e importações da capital piauiense participa respectivamente com 0,12% e 0,21% do PIB em 2005, ocupando a penúltima e a última posição, em meio às outras capitais do Nordeste. Essa participação insignificante de Teresina no comércio externo é também evidenciada, quando se comparam, em 2005, o valor das exportações e importações com as demais capitais do Nordeste (Gráfico 03). Do lado das exportações, os valores representam 1,48% da capital que ocupa a primeira posição (São Luís) e 65,43% da que se coloca em penúltimo lugar (Aracaju). As importações, por sua vez, equivalem apenas 1,63% da ocupante da primeira posição (São Luís) e 28,81% da que se situa no penúltimo lugar (João Pessoa). 29 Gráfico 03 Valor das Exportações e Importações das Capitais do Nordeste. Ano: 2005 1.200.000.000,00 1.000.000.000,00 800.000.000,00 Exportação 600.000.000,00 Importação 400.000.000,00 200.000.000,00 R AD O U AJ AC SA LV AR M AC EI Ó IF E A EC O R AL PE SS JO ÃO N AT ZA A TA LE FO R ES IN TE R SÃ O LU ÍS 0,00 Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, e Comércio Exterior. O ESTADO DE DEPENDÊNCIA DA ECONOMIA DE TERESINA Outro aspecto estrutural importante da economia de Teresina é a participação significativa do setor público nas atividades produtivas, mais especificamente, na capacidade de gerar emprego e renda, que resulta num estado de dependência desse Setor, e se constitui no elemento chave para a compreensão do seu funcionamento. A questão da dependência econômica do Setor Público é uma realidade comum à maioria das capitais do Nordeste, sendo, porém, mais forte em Teresina e em João Pessoa, particularmente pela participação mais acentuada da população ocupada e da remuneração do trabalho do setor público na economia formal dessas duas capitais. População Ocupada do Setor Público Dentre os setores de atividade de Teresina, o Setor Público é o que tem a maior participação, em relação à totalidade da população ocupada, em 2005, sendo inferior apenas ao somatório da população ocupada no comércio com a de outros serviços: alojamento e alimentação, educação, saúde e serviço social e outros. 30 Gráfico 04 População Ocupada de Teresina por Atividades. Ano: 2005. Indústrias extrativas 58.134 27% 84 16.182 0% 8% 12.441 2.262 6% 1% Indústrias de transformação Construção Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 539 0% 40.280 19% Serviço Público 83.081 39% Comércio Agricultura, pecuária, etc Outros Serviços Fonte: IBGE:- Cadastro Central das Empresas Observando os dados das capitais nordestinas, constata-se que Teresina ocupa a segunda posição - logo após João Pessoa - na participação do Setor Público, no total da população ocupada, em 2005, na atividade formal, diferenciando-se bastante ambas das demais. Teresina também se destaca pelo crescimento considerável na ocupação no Setor Público, no período 2000-2005. Isso é perceptível pelo crescimento médio na ocupação, nesse período, o que a posiciona em terceiro lugar, vindo, logo em seguida, as capitais Natal e Aracaju. Deve-se considerar que a situação de crescimento da população ocupada no Setor Público, nas 03 (três) capitais citadas, não vem acontecendo na mesma intensidade, em outras capitais da região, Inclusive, em 04 (quatro) delas - São Luís, Recife, Maceió e Salvador - o crescimento médio, no período citado, foi negativo. O que demonstra o grau de dependência da economia de Teresina do Setor Público é a comparação entre a participação da população ocupada deste Setor, no total da população ocupada (participação relativa), com a participação do seu Produto Interno Bruto, em relação ao do município, no ano de 2005. Verifica-se que a participação relativa da população ocupada no Setor Público, em Teresina, praticamente equivale a três vezes o valor da participação relativa 31 desse setor no PIB desta capital. Mais especificamente, quer se afirmar que, enquanto o PIB do Setor Público, em Teresina, em 2005, corresponde apenas a 13,57% do total do seu PIB, a sua população ocupada deste setor equivale a 39% do total da população ocupada. Há desse modo uma situação desproporcional entre os dois indicadores (PIB e população ocupada) em 2005, que coloca Teresina em relação às demais capitais do Nordeste na segunda posição, em termos comparativos da participação ocupacional relativa do Setor Público, com a participação deste no total do PIB, atrás apenas de São Luís (Gráfico 04 ). Gráfico 04 Participação Relativa do PIB e da População Ocupada do Setor Público no total do PIB e da População Ocupada nas Capitais do Nordeste. Ano: 2005 Participação Relativa da População Ocupada do Setor Público R E C IF E M A C E IÓ A R A C A JU S A LV A D O R Participação Relativa do PIB do Setor Público JO N A Ã TA O L P E S S O A S Ã O LU ÍS TE R E S IN FO A R TA LE ZA 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% Fonte: IBGE Porém, visualiza-se melhor essa situação de dependência quando se constata, por exemplo, que em 2005, Teresina tendo um PIB do Setor Público equivalente a 96% do PIB deste setor de São Luís, tem uma população ocupada nesse setor que corresponde a 138% da referente à capital maranhense. Ou ainda, constata-se, que a capital do Piauí, embora tenha o segundo menor PIB do Setor Público, dentre as capitais do Nordeste, mesmo assim, se posiciona em sexto lugar, quando se trata da população ocupada absoluta nesse Setor e a segunda, em termos relativos (ao total da população ocupada). Essa dependência da economia de Teresina do Setor Público, enquanto este, responde por parcela considerável de sua população ocupada na formalidade e uma pequena parte do Produto Interno Bruto, resulta num quadro de baixa produtividade, em relação aos grandes setores de atividade (Gráfico 05). 32 Gráfico 05 Produtividade da Economia de Teresina por setores de produção. Ano: 2005 Economia R$ 24.627,47 R$ 79.545,71 Agropecuária Indústria Serviços Setor Público R$ 33.266,29 R$ 18.532,69 R$ 8.568,81 Fonte: IBGE Como se verifica, cada servidor público contribui em 2005 para a formação do PIB do Setor Público, com uma produtividade da ordem de R$ 8.568,81(oito mil quinhentos sessenta e oito reais, oitenta e um centavos),valor que corresponde apenas a 46,24% da produtividade do grande setor serviços, 25,76% da produtividade do setor industrial e 34,79% daquela referente à totalidade da Economia. Quando se compara com outras capitais do Nordeste, Teresina ocupa a última posição, em termos de produtividade no Setor Público, assim como a penúltima colocação na produtividade da Economia em sua totalidade. (cf. tabela 06 em anexo). Ambas as situações contribuem negativamente para um pequeno valor da remuneração per capita da população ocupada do Setor Público – último lugar dentre as capitais da região – e da Economia, que se encontra em penúltimo lugar. A baixa produtividade do Setor Público é resultante de um grande contingente de pessoas ocupadas no Setor, cuja quantidade ultrapassa suas reais necessidades, comprometendo a qualidade no desempenho das atividades, bem como uma maior participação de investimento próprio na área social e de infra-estrutura econômica, por parte do Poder Público. Vale esclarecer que a maior participação do Setor Público no total da população ocupada é decorrente da incapacidade de outros setores da economia de Teresina em absorver a população em idade de ingressar no Mercado de Trabalho, que em grande parte é oriunda do processo de imigração do interior para a capital, que foi intensificado na década de 90. 33 Remuneração do Trabalho no Setor Público A dependência da economia de Teresina do Setor Público manifesta-se, com maior intensidade, na remuneração salarial dos seus servidores, do que na população ocupada, pois, verifica-se uma elevada participação desse Setor na totalidade da remuneração do trabalho, que em 2005 é superior à de outros serviços e demais setores de atividades, constituindo-se em mais da metade do seu total (Gráfico 06). Gráfico 06 Distribuição da Remuneração do Trabalho Formal em Teresina por Setores de Atividade. Ano: 2005. 0,07% 0,01% Extrativismo 4,44% 3,00% 4,35% 26,21% Indústria de Transformação Construção 8,52% Produção e distribuição: eletric., gás e água Comércio Setor Público Outros Serviços 53,40% Agropecuária Fonte: IBGE: Cadastro Central das Empresas No ano de 2005, verifica-se, que há uma forte desproporcionalidade, entre a participação relativa das remunerações do trabalho no Setor Público, com sua participação relativa na população ocupada. Ou seja, enquanto a participação relativa da remuneração do trabalho, nesse Setor corresponde a 53,40% do total, a sua participação na população ocupada da economia local é de 39,00% do total. Assim como a população ocupada relativa do Setor Público, a participação relativa da remuneração do trabalho desse setor no total da economia de Teresina ocupa em 2005 uma posição de destaque, em termo regional, uma vez que se posiciona em segundo lugar, dentre as capitais do Nordeste, permanecendo atrás apenas de João Pessoa. Embora a estrutura produtiva instalada em Teresina seja favorável à geração de emprego, já que na cidade predominam atividades mais intensivas em pessoal do que em capital, constata- 34 se que nela praticamente não se destaca nenhuma atividade que exerça um efeito multiplicador na sua economia, no sentido de suscitar unidades produtivas diversas que lhe seja complementar. O que se quer enfatizar, é que, em Teresina, não existe um conjunto de atividades econômicas que se constituam uma cadeia produtiva consolidada, atividades essas localizadas num mesmo espaço, inter-relacionadas e com um maior poder de competitividade de seus produtos, em relação às outras capitais. Mesmo havendo alguns setores ou subsetores de atividade que vêm se destacando, nos últimos 15 anos e, que contribuem de modo significativo na geração de emprego – saúde; educação; comércio; alimentos; confecção; avicultura; bebidas; construção civil, cerâmica, setor gráfico; dentre outros – não se pode ainda afirmar que em alguns deles haja uma cadeia produtiva consolidada. O setor de confecção, por exemplo, que é uma das atividades que mais tem gerado emprego e renda em Teresina, encontra dificuldades - principalmente para as microempresas - em inserir seus produtos na pauta de exportações do município, uma vez que o preço da matériaprima, que é importada, praticamente inviabiliza sua participação no comércio regional e externo. Pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em 2003, com 76 empresas do ramo de confecções de Teresina, indica o custo como sendo o principal problema na aquisição da matéria-prima. Há, assim, necessidade de se implantar em Teresina a indústria de fiação e tecelagem, de modo a possibilitar a formação de uma cadeia produtiva no setor de confecção, o que o tornaria mais competitivo no Mercado. Por sua vez, o Turismo de negócio e de eventos, embora tenha crescido muito nesses últimos anos, juntamente com a rede hoteleira, ainda não se firmou como um setor que venha se constituir em uma cadeia produtiva. Para isso, faz-se necessário dotá-lo de uma melhor infraestrutura, dentre elas, um auditório para mais de 1500 pessoas, de modo a realizar grandes eventos em Teresina. Outro setor importante que se constitui num verdadeiro pólo regional é o setor de Saúde, que mesmo tendo uma participação importante, em termos de emprego e de renda na economia local, ainda não possui uma infra-estrutura compatível com sua importância, particularmente concernente à rede de hospedagem na via urbana. No que refere a esta última há necessidade de ser dotada de diversos equipamentos: (instalação de banheiros, telefones públicos, rampas de 35 acesso para deficientes físicos, sinalização das vias, saneamento, paisagismo, vigilância sanitária, melhorias das calçadas, dentre outras). Quadro 03 – Quadro de ofertas de cursos por modalidade Campus Teresina Central Cursos Modalidade Vagas Períodos 2009 2010 2011 2012 2013 Engenharia Ambiental Engenharia 40 X X Engenharia Elétrica Engenharia 40 X X Engenharia Mecânica Engenharia 40 X X X X X Biologia Licenciatura 40 X X X X X Física Licenciatura 40 X X X X X Matemática Licenciatura 40 X X X X X Química Licenciatura 40 X X X X X Alimentos Superior de Tecnologia 40 X X Análise e Desenvolvimento de Sistemas Superior de Tecnologia 40 X X X X X Geoprocessamento Superior de Tecnologia 40 X X X X X Gestão Ambiental Superior de Tecnologia 40 X X Gestão de Recursos Humanos Superior de Tecnologia 40 X X Radiologia Superior de Tecnologia 40 X X X X X Secretariado Superior de Tecnologia 40 X X X X X Administração Técnico Integrado 40 X X X X X Automação Industrial Técnico Integrado 40 X X Biotecnologia Técnico Integrado 40 X X X Eletrônica Técnico Integrado 40 X X X X X Eletrotécnica Técnico Integrado 40 X X X X X Informática Técnico Integrado 40 X X X X X Mecânica Técnico Integrado 40 X X X X X Mecatrônica Técnico Integrado 40 X X Programação em Jogos Técnico Integrado 40 X X X 36 Digitais Administração Técnico Subseqüente 40 X X X X X Artes Visuais Técnico Subseqüente 40 X X X X X Contabilidade Técnico Subseqüente 40 X X X X X Eletrônica Técnico Subseqüente 40 X X X X X Eletrotécnica Técnico Subseqüente 40 X X X X X Informática Técnico Subseqüente 40 X Instrumento Musical Técnico Subseqüente 40 X X X X Marketing Técnico Subseqüente 40 X X Mecânica Técnico Subseqüente 40 X Música Técnico Subseqüente 40 X Refrigeração e Climatização Técnico Subseqüente 40 Seg. do Trabalho Técnico Subseqüente 40 Contabilidade PROEJA 40 Manutenção e Suporte PROEJA 40 Mecânica PROEJA 40 X Refrigeração e Climatização PROEJA 40 X Seg. do Trabalho PROEJA 40 X Técnico em Comércio PROEJA 40 X X X X X X X X X X X X X X X X X X em Informática X X X X 37 Quadro 04 – Quadro de ofertas de cursos por modalidade Campus Teresina Zona Sul Cursos Modalidade Oferta PERÍODOS Vagas 2009 2010 2011 2012 2013 Gastronomia Superior de Tecnologia 40 X X Design em Moda Superior de Tecnologia 40 X X Técnico Integrado 40 Técnico Integrado 40 Técnico Integrado X X X X X X X X X 40 X X X X X Técnico Subseqüente 40 X X X X X Técnico Subseqüente 40 X X X X X Técnico Subseqüente 40 X X X X X Técnico Subseqüente 40 X X X X X Técnico Subseqüente 40 X X X X X PROEJA 40 X PROEJA 40 Edificações Saneamento Vestuário Cozinha Edificações Estradas Panificação Vestuário Cozinha Agrimensura X X X X 38 1.3.2 Inserção do Campus de Parnaíba no contexto socioeconômico do Piauí Parnaíba é a principal cidade da microrregião Litoral Piauiense, situada ao norte do Estado do Piauí, compondo o Território de Desenvolvimento chamado de “Planície Litorânea” e a segunda maior do estado. Conhecida como a Capital do Delta, é uma influente área de prestação de serviços, notadamente no setor de Turismo. Figura – 03 Território de Desenvolvimento “Planície Litorânea” Fonte: SEPLAN – Secretaria de Planejamento do Estado do Piauí, 2007. Está localizada a 318 km de Teresina, a capital do Piauí. E se destaca pela sua vida bucólica, com exuberantes paisagens, praias e lagoas. Preservam-se os seus atrativos culturais e seu patrimônio arquitetônico, dentre eles o Porto das Barcas, antigo centro de importação do comércio exterior, do início do século XX, e que abriga, hoje, em seus armazéns: museus, exposições de artes plásticas, manifestações de danças e músicas típicas. O menor litoral do Brasil é também o mais belo. Com apenas 66 km de extensão, o Piauí reúne em suas praias as mais belas paisagens. Um mundo natural de praias, com águas transparentes e céu muito azul. Pela sua localização privilegiada, Parnaíba concentra acesso às 39 praias mais paradisíacas e aos mais belos lagos, proporcionando maior comodidade aos visitantes. O Delta é a foz do rio Parnaíba que, ao se aproximar do Oceano Atlântico, se abre em cinco braços, formando um dos mais ricos ecossistemas do mundo, com cerca de 75 ilhas, distribuídas em uma área de 2.700 km2. Trata-se do único delta do hemisfério sul, em mar aberto. O verde marcante, as águas puras, as raízes aéreas dos manguezais, a cata do caranguejo, a sinuosidade dos igarapés e a brancura das dunas,dentre outras atrações ecológicas, impressionam os visitantes do mundo inteiro. Por sua situação estratégica, o Governo Federal internacionalizou o Aeroporto de Parnaíba, que servirá de porta de entrada para os turistas que visitarão os litorais: norte do Piauí; Maranhão (Lençóis maranhenses) e Ceará (Camocim e Jericoacoara). Parnaíba tem, na sua Economia, o potencial de algumas atividades em expansão, contrastando com a inexistência de saneamento ambiental, para o provimento de condições de salubridade do meio físico, à saúde e ao bem estar da população, como: abastecimento e qualidade de água para consumo humano, esgotamento sanitário, drenagem urbana, coleta e disposição final dos resíduos sólidos, educação sanitária ambiental, melhoria sanitária domiciliar, controle de vetores e reservatórios de doenças transmissíveis, uso e ocupação dos solos e eficiência na gestão dos serviços de educação e saúde, como mostra o Quadro 05. Quadro 05 - Características socioeconômicas de Parnaíba Características Parnaíba Área, km2 432,50 População 2000, hab. 132.282 Urbanização, % 94,5 Densidade demográfica, hab/km2 305,7 Abastecimento de água, % 68,4 Esgotamento sanitário rede urbana, % IDH-M 2000 PIB 2003 (R$1.000) PIB 2003 per capita (R$) 0 0,674 255.462,00 1.869,00 40 Educação Básica, % pessoas com 15 anos ou 24,8 mais, com menos de 4 anos de estudo Taxa de alfabetização, % 78,8 Renda per capita, R$ 164,77 Expectativa de vida média, 2000, anos 61,7 Energia Elétrica, % de domicílios atendidos 95,5 Rodovias, km (pavimentadas; implantadas) 81 Economia Pesca artesanal, pecuária de leite, turismo, artesanato, indústria de laticínios, agricultura familiar, arroz irrigado, agroindústria de beneficiamento do arroz e cerâmica. Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano 2000, IBGE 2000, DNIT 2005. Quadro 06 – Oferta de cursos Cursos Modalidade Oferta PERÍODOS Vagas 2009 2010 2011 2012 2013 Informática Técnico Integrado 40 X X X X X Edificações Técnico Integrado 40 X X X X X Eletrotécnica Técnico Integrado 40 X X X X X Administração Técnico Subseqüente 40 X X X X X Informática Técnico Subseqüente 40 X X X X X Edificações Técnico Subseqüente 40 X X X X X Eletrotécnica Técnico Subseqüente 40 X X X X X Física Licenciatura 40 X X X X X Química Licenciatura 40 X X X X X Manutenção e Suporte em Informática Análise e Desenvolvimento de Sistemas PROEJA 40 X X X X X Superior de Tecnologia 40 X X 41 1.3.3 Inserção do Campus de Picos no contexto socioeconômico do Piauí A macrorregião de Picos tem sua base econômica centrada, principalmente, no comércio, na apicultura, na cajucultura, e no turismo. Os setores: primário e secundário, embora minoritários na formação da renda total, absorvem parcelas significativas da mão-de-obra. Esta é uma das cidades mais economicamente desenvolvidas da região. Essa qualidade, aliada ao seu estratégico posicionamento geográfico lhe conferem a condição de pólo comercial efervescente, no Piauí (especialmente de combustível e mel). É cortada pelas BR – 316, 407, 230 e tem em suas adjacências a BR – 020. É uma das maiores produtoras de mel do país e destaca-se também por sediar uma unidade do Exército Brasileiro (3º BEC – Batalhão de Engenharia e Construção). Território de Desenvolvimento “Vale do Rio Guaribas” O município de Picos é constituído de uma grande rede de ensino público e privado. A rede municipal dispõe de 78 escolas, a rede estadual 17 escolas e a rede particular constituído por 15 escolas, atendendo aos níveis de Educação Infantil, Fundamental e Médio. O município conta 42 ainda com quatro campi universitários, dentre eles o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Picos, que oferece dois cursos de Licenciatura Plena: Química e Física. Nesse contexto, o campus Picos assume o compromisso de oferecer Educação Profissional e Tecnológica, orientada pelos processos de formação, com base nas premissas de integração e da articulação entre Ciência, Tecnologia, Cultura e ainda conhecimentos específicos. O desenvolvimento contínuo da capacidade de investigação científica dimensionará os processos educativos, assegurando a manutenção da autonomia e dos saberes necessários ao permanente exercício da laboralidade. Tudo isso se traduz nas ações de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sintonia com as necessidades de formação intelectual e laboral da população de Picos e circunvizinhanças. Em conformidade com o panorama apresentado, propomos neste PDI as seguintes linhas de atuação: • Produção e difusão do conhecimento necessário ao crescimento científico e social do estado do Piauí e da micro e macrorregião de Picos; • Participação na discussão e elaboração de políticas públicas, visando à consolidação do papel das instituições, em relação à função social em âmbitos: municipal, estadual e federal; • Interação com outras instituições em programas sociais da comunidade – isoladamente ou em parceria com outras empresas, ONGs e órgãos do governo – a partir da incorporação de recursos necessários ao investimento social, em seus planos operacionais; • Interação efetiva com a sociedade e preocupação com as questões sociais, através da implementação de programas e de projetos para o desenvolvimento sustentável da região. Municípios diretamente beneficiados com a instalação do IFPI em Picos Quadro 07 – Áreas, População e Distâncias da área de abrangência. Município Bocaina Geminiano Itainópolis Picos Santana do Piauí Área (km2) População 275,0 466,8 782,8 819,5 155,7 4.208 4.790 10.381 68.974 4.595 Distância entre as Sedes Municipais e Picos (km) 18 15 50 18 43 Santo Antonio de Lisboa São João da Canabrava 406,9 581,7 5.154 4.240 38 35 São José do Piauí 287,7 6.706 28 São Luis do Piauí 204,4 2.488 39 Sussuapara 208,7 5.042 8 Vera Mendes 312,2 2.907 69 Total 4.501,4 119.485 -Fontes: Censo, 2000. IBGE. Mapa Rodoviário do Piauí, 1998. DER-PI Raio de abrangência: 150 km População atendida diretamente: 200.000 habitantes Número total de alunos ao final da implantação: 1.500 alunos Prazo da implantação: 3 anos (2007 a 2009) Número de Docentes contratados: 21 professores Número de técnicos administrativos contratados: 16 servidores Dados do Campus Picos: 13.1 Endereço: Rua Projetada, s/nº - Loteamento Lauriano Rodrigues Neto - Vila Pantanal – Picos – PI CEP. 64.600-000 Área de construção: 3.397,10 m² Área do terreno: 50.000,20 m² Ambientes Didático-pedagógicos: - 10 salas de aula - 13 laboratórios (4 de informática e 9 de áreas específicas) - 01 biblioteca com capacidade para 100 pessoas - 01 auditório com capacidade para 200 pessoas - 01 sala de professores - 01 sala de recursos didáticos - gerência de ensino - controle acadêmico - coordenação pedagógica - coordenação de cursos e laboratórios Ambientes Administrativos: 44 - gabinete da Direção - administração - patrimônio - almoxarifado - posto médico - sanitários - guarita - estacionamento Nº Total de ambientes: 46 ambientes Quadro 08 Custos da Implantação ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$) OBS. 1 Obra e instalações 1.865.973,74 Valor do m²: R$ 549,28 2 Equipamentos 335.000,00 3 Móveis 420.365,00 TOTAL 2.621.338,74 Quadro 9 – Cursos ofertados e propostos Cursos Modalidade Oferta Vagas PERÍODOS 2009 2010 2011 2012 2013 Banco de Dados Lato Sensu 20 X Ensino de Ciências Lato Sensu 20 X Matemática Licenciatura 40 X X X X X Física Licenciatura 40 X X X X X Administração PROEJA 40 X X X X X Informática PROEJA 40 X X X X X Manutenção e Suporte em Informática Eletrotécnica PROEJA 40 X X X X PROEJA/FIC 40 X X 45 Alimentos Superior de Tecnologia 40 Análise e Desenvolvimento de Sistemas Processos Gerenciais Superior de Tecnologia 40 X Superior de Tecnologia 40 X Processos Químicos Superior de Tecnologia 40 Administração Técnico Integrado 40 Biocombustíveis Técnico Integrado 40 Edificações Técnico Integrado 40 Eletrotécnica Técnico Integrado Informática X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 40 X X X X X Técnico Integrado 40 X X X X X Administração Técnico Subseqüente 40 X X X X X Edificações Técnico Subseqüente 40 X X X X X Eletrotécnica Técnico Subseqüente 40 X X X X X Informática Técnico Subseqüente 40 X X X X X 46 1.3.4 Inserção do Campus Floriano no contexto socioeconômico do Piauí A cidade de Floriano, conhecida como a Princesa do Sul, cuja população é de 56.531 habitantes, está localizada na microrregião do sul do Piauí, a qual é composta por 29 municípios e está situada à margem direita do Rio Parnaíba, na divisa com o Estado do Maranhão. Devido à localização privilegiada e pelo fato de possuir a principal via fluvial de comunicação do Estado, a prática do comércio e de atividades agro-pastoris contribuiu para que o município prosperasse e a cidade de Floriano se transformasse em um importante entreposto comercial e entroncamento rodoviário do Estado, referência para todo o sul do Piauí e do Maranhão. Território de Desenvolvimento “Tabuleiros dos Rios Piauí e Itaueira” Pode-se, portanto, afirmar que o fenômeno da urbanização contribuiu para que a economia do município se voltasse, preponderantemente, para o Setor Secundário e Terciário, com atividades Agro-Industrial, comerciais e prestação de serviços. Na Agroindústria, o município atua nos seguintes setores: Beneficiamento de Caju (castanha, suco e doces); 47 Beneficiamento de Cera de Carnaúba; Pasteurização e Fabricação de Laticínios; Processamento e Beneficiamento do Mel de Abelha; Processamento e Beneficiamento de Grãos Industriais e Óleos Vegetais; Processamento e Beneficiamento do Pescado, e Fabricação de Rações. Há de considerar-se, ainda, como perspectiva, o surgimento de uma nova fronteira agrícola – os cerrados – no sul do Piauí e do Maranhão. E, Floriano, como principal porta de acesso a essa região, poderá tornar-se um grande centro de comércio e de industrialização da soja e outros grãos, visando aos mercados: europeu e asiático. Outros setores, que não podem deixar de ser citados e que vêm alavancando a economia da microrregião de Floriano, são os setores de Saúde e Educação. O setor de Saúde é configurado atualmente pela assistência médico-sanitária e está a cargo de 30 estabelecimentos: 02 hospitais gerais com 200 leitos, 14 estabelecimentos sem internação, 10 postos de saúde, 01 centro de saúde e 03 policlínicas. No setor de Educação, Floriano já é conhecido como Pólo de Educação. Pois, a cidade, apesar de ser de pequeno porte, possui duas Instituições Federais, uma delas, o IFPI- Campus Floriano, e outra, a Escola Agrotécnica, vinculada à Universidade Federal do Piauí. Além do IFPI, que também é uma Instituição de Ensino superior, a cidade conta com a Universidade Estadual do Piauí - UESPI, e ainda com três Universidades Privadas. Sua rede de ensino atende aos municípios do Sul do Estado do Piauí e do Maranhão, contribuindo para que o município detenha um dos maiores índices de estudantes per capita, em uma população de 56.531 habitantes, dos quais 21.070 são estudantes, o percentual gira em torno de 37%. Para se ter uma idéia, a cidade recebe alunos de mais de 50 municípios, inclusive da capital. O campus de Floriano recebe alunos de mais de 45 municípios, principalmente dos Estados do Piauí e Maranhão. Do ponto de vista educacional, o campus de Floriano, há quinze anos, vem servindo à comunidade do município e da região, promovendo uma educação de qualidade, direcionada para as demandas sociais. Atualmente, o campus de Floriano tem se destacado como uma importante fonte de formação de mão-de-obra qualificada, para empresas de relevância econômica, que estão instaladas no Estado do Piauí e fora dele, das quais, pode-se destacar a Bunge Alimentos (Uruçuí-PI), AMBEV - Companhia de Bebidas das Américas (Teresina-PI), Brasil EcoDiesel (Floriano-PI), Laboratório Farmacêutico Sobral (Floriano-PI), Laboratório Farmacêutico Rocha (Floriano-PI), CEPISA - Companhia Energética do Piauí S.A. (Floriano-PI), AGESPISA - Companhia de Água e Esgotos do Piauí S.A. (Floriano-PI), CEMAR 48 - Companhia Energética do Maranhão S.A. (São Luis-MA), Companhia Vale do Rio Doce (Parauapebas-PA), e outras. Quadro 10 – Cursos ofertados e propostos Cursos Modalidade Oferta PERÍODOS Vagas 2009 2010 2011 2012 2013 Biologia Licenciatura 40 X X X X X Matemática Licenciatura 40 X X X X X Química Licenciatura 40 X X X Eletromecânica PROEJA 40 X X X X X Informática PROEJA 40 X X X X X Análise e Desenvolvimento de Sistemas Controle Ambiental Superior de Tecnologia 40 X X X X X Técnico Integrado 40 X X X Edificações Técnico Integrado 40 X X X X X Eletromecânica Técnico Integrado 40 X X X X X Informática Técnico Integrado 40 X X X X X Edificações Técnico Subseqüente 40 X X X X X Eletromecânica Técnico Subseqüente 40 X X X X X Informática Técnico Subseqüente 40 X X X X X 49 1.3.5 Inserção do Campus Angical no contexto socioeconômico do Piauí Na fase II da expansão da Rede Federal, iniciada ainda em 2007, foi autorizada a construção de mais 06 Unidades de Ensino Descentralizadas, no Estado do Piauí, transformadas posteriormente em Campus, a serem implantadas nas cidades de Angical, Corrente, Paulistana, Piripiri, Uruçuí e São Raimundo Nonato. É nesse contexto que surge o Campus de Angical. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI, engajado na política de Expansão da Rede Federal de Ensino, pretende, com a construção desse Campus, marcar o começo de um novo tempo para a cidade de Angical e os demais municípios integrantes do Território Entre Rios. Território de Desenvolvimento “Entre Rios” Essa política governamental atende, além dos objetivos da Constituição Federal/88, aos princípios da Educação Nacional previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB n. 9.394/96 e aos objetivos delineados no plano de Desenvolvimento Institucional - PDI do IFPI: 50 • Promover uma Educação Tecnológica de qualidade, nos diferentes níveis de ensino; • Implementar responsabilidade no desenvolvimento tecnológico de processos, produtos e serviços em articulação com as necessidades dos diferentes setores produtivos; • Contribuir com o desenvolvimento do Estado do Piauí, promovendo a formação de profissionais, em diversas áreas do conhecimento. A implantação do Campus na cidade de Angical, baseia-se em critérios previamente determinados, dentre os quais: • a proximidade aos arranjos produtivos instalados, em nível local e regional; • a importância do município para o território Entre Rios, do qual é parte integrante; • os valores assumidos pelos indicadores educacionais e de desenvolvimento sócio econômico, por aquela região; • a existência de potenciais parcerias para a implantação da Unidade. A cidade de Angical está localizada no Território Entre Rios, Macro- região Meio-Norte da Bacia do Parnaíba. Esse território possui uma área total de 36.370 km2, população total de 1.283.159 habitantes e compõe-se de 30 municípios na parte piauiense. O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH é 0,603, a taxa de alfabetização é 62,24%, a expectativa de vida média, em anos, é 64,14 e o acesso a serviços de água encanada, energia e coleta de lixo alcança, respectivamente, 30,91%, 71,86% e 28,78% da população. A dinâmica econômica dessa região está voltada para os cultivos tradicionais de arroz; milho; feijão e mandioca; castanha de caju; ovinocaprinocultura; artesanato; indústria, comércio; apicultura; extrativismo do coco babaçu e carnaúba; bovinocultura; avicultura; piscicultura e fruticultura. Também se observa um desenvolvimento crescente das áreas de agroindústria - com o cultivo da soja; cana-de-açúcar; mamona e a instalação de usinas de produção de biocombustível; e do Turismo - através dos eventos culturais de valorização das raízes folclóricas - e ainda da área de Serviços. Diversas são as potencialidades do Território Entre Rios, dos quais se podem: • Disponibilidade de recursos hídricos superficiais: rios (Poti, Parnaíba, Canindé, Itapecuru e Berlenga), riachos perenes, brejos e lagoas; 51 • Presença de pastagens naturais e vegetação nativa: carnaubais, bacuri, buriti, pequi, aroeira, pau-d’arco, maçaranduba, jaborandi, fava-danta, angico, unha-de-gato, faveiro, jabota, candeia, pulsá e bruto; • Solos argilosos e arenosos considerados apropriados para a agricultura; • Extração de calcário, seixo, areia e argila; • Utilização de rotação de culturas; • Estruturas com tecnologia de ponta em áreas diversificadas em Teresina; • Fundações existentes no Território com atuação na área ambiental: Vale do Mulato (em Regeneração), Rio Parnaíba e Agente (em Teresina); • Fórum da Cidadania em Amarante, atuando em defesa da sustentabilidade ambiental; • Ensino Infantil, Fundamental e Médio em todos os municípios, com presença de escolas particulares na maioria deles, e Ensino Fundamental completo em algumas escolas da zona rural; • Pólos da UESPI em Amarante, União, José de Freitas, Altos, Água Branca e Teresina; • Ensino Profissionalizante em 8 municípios; • Manifestações culturais: festejos religiosos, bumba-meu-boi, quadrilhas matutas, baião, tambor-de-crioula, festa dos reis e Zé Pereira (prévia carnavalesca), vaquejadas e campeonatos esportivos; • Em Amarante, presença da comunidade quilombola (Mimbó) e Museu Odilon Nunes; Coral de Vaqueiros, em União; • Presença de hortas domésticas em todos os municípios do Território; • Comercialização da castanha de caju na entressafra da agricultura de sequeiro; • Criação de animais de pequeno, médio e grande portes: ovinos, caprinos, suínos, galinha caipira e bovinos; • Bovinocultura de corte, com predominância de pequenos criadores; • Extração da amêndoa do coco-babaçu, do pó da carnaúba, de buriti, pequi, jaborandi, fava-danta, bambu-taboca e bacuri; • Produção artesanal de doce de buriti e de azeite de pequi e coco-babaçu; • Existência de pequenos grupos de produção artesanal de doces caseiros e artesanato (associações), dentre outras potencialidades. 52 Quanto às limitações na região, podem ser destacadas as seguintes: • Desmatamento das matas ciliares para o plantio de lavouras nas áreas vazantes como principal fator responsável pelo assoreamento dos rios; • Tecnologia concentrada nos municípios maiores (Teresina, Caxias, Timon); • Pouca capilaridade nos municípios e baixa articulação das organizações ambientais; • Ausência ou deficiência de conselhos municipais do meio ambiente; • Lixo a céu aberto, baixa coleta na zona rural e uso de veículos inadequados, na maioria dos municípios; • Campanhas educativas sobre o meio ambiente insuficientes; • Educação ainda descontextualizada, com pouca informação sobre a realidade local; • Insuficiência de escolas profissionalizantes de nível técnico, principalmente técnica agrícola e agropecuária; • Manifestações culturais e atividades de lazer, como os balneários, com infra-estrutura limitada e precária para acolher possíveis visitantes; • Equipamentos tecnológicos insuficientes, na sede dos municípios, e inexistência na zona rural de microcomputadores, etc; • Poucas escolas com acesso à Informática e às bibliotecas; • Escassez de professores de Matemática, Inglês e Educação Física; • Ausência de exploração comercial dos produtos: bacuri, jaborandi, fava-danta, bambu/taboca, tucum; • Ausência de política de comercialização para o Setor, por parte do poder público, entre outros aspectos constitutivos de limitações. Assim, embora esse seja o território localizado na Bacia do Parnaíba que melhor apresenta dinâmicas econômicas consolidadas e estruturas diversificadas, técnica e tecnologicamente, verifica-se uma forte heterogeneidade e assimetria na distribuição regional dessas estruturas e dos serviços disponíveis, sobretudo ao se analisar a situação do município de Teresina e sua relação com os demais municípios. Em outras palavras, Teresina é a capital que concentra níveis elevados de desenvolvimento, através de uma excelente rede de Saúde e da presença marcante de instituições de Educação Básica e Superior, Tendo em vista essas realidades, o Instituto Federal do Piauí – IFPI, enquanto instituição engajada no Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica se propõe através do 53 campus de Angical a mudar essa realidade, objetivando intervir no desenvolvimento da cidade de Angical e dos municípios circunvizinhos, com uma oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica, que atendam às necessidades educacionais locais. Acredita-se que a expansão dos conhecimentos tecnológicos gera desenvolvimento. Por isso, esta Instituição assume o compromisso de trabalhar para colocar mais profissionais capacitados no Mercado de Trabalho. Desse modo, o objetivo maior do Campus Angical é ofertar Educação Profissional e Tecnológica de qualidade, prestando serviços à comunidade, aos setores públicos e aos produtivos, a fim de responder às demandas sócio-profissionais e conceber soluções para os desafios educacionais emergentes, mediante a formação integral de sua clientela. Dados do relatório parcial da pesquisa da “Identificação das Potencialidades Econômicas e Áreas Carentes de Qualificação de Mão-De-Obra no Estado do Piauí”, realizada pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí – CEPRO, em maio de 2007, indicam que a maior carência de mão-de-obra qualificada, nesse território, é na área de Serviços. Portanto, é para atender principalmente a essa demanda que o IFPI pretende trabalhar. Nesse sentido, não resta dúvida de que o IFPI/ Campus Angical possa contribuir plenamente para a ampliação dos arranjos e cadeias produtivas locais, desempenhando um papel importante no processo de desenvolvimento da região e, conseqüentemente, na melhoria do padrão de vida da população de Angical e municípios adjacentes. Quadro 11 – Cursos propostos Cursos Modalidade Oferta Vagas 2009 PERÍODOS 2010 2011 2012 2013 Administração Técnico Integrado 40 X X X X Informática Técnico Integrado 40 X X X X Administração Técnico Subseqüente 40 X X X X Informática Técnico Subseqüente 40 X X X X Matemática Licenciatura 40 X X X X Física Licenciatura 40 X X X Comércio PROEJA 40 Manutenção e Suporte em Informática PROEJA 40 X X X X 54 1.3.6 Inserção do Campus Corrente no contexto socioeconômico do Piauí O IFPI, engajado na política de Expansão da Rede Federal de Ensino, pretende, com a otimização de recursos no referido campus, marcar o começo de um novo tempo para a cidade de Corrente e os demais municípios integrantes do Território Chapada das Mangabeiras. Figura – 04 – Território de Desenvolvimento “Chapada das Mangabeiras” A implantação do Campus/Corrente baseia-se em critérios previamente determinados, dentre os quais: • a proximidade aos arranjos produtivos instalados, em nível local e regional; • a importância do município para o território Chapada das Mangabeiras, do qual é parte integrante; • os valores assumidos pelos indicadores educacionais e socioeconômico, naquela região; • a existência de potenciais parcerias para a implantação do Campus. de desenvolvimento 55 A cidade de Corrente está localizada no Território Chapada das Mangabeiras, Macrorregião de Desenvolvimento dos Cerrados. O Território é formado por 25 municípios (sendo 24 no Piauí e Alto Parnaíba, no Maranhão), ocupa uma área de 65.694,4 Km² e cuja população total é de 184.175 habitantes. O Setor Agropecuário se apresenta como a potencialidade econômica de maior expressão. Atualmente, a agricultura dos Cerrados representa o forte potencial desse território, tendo atraído grandes empresas do ramo, nos últimos anos. A fruticultura desponta com grande perspectiva de desenvolvimento no Território, em função da localização geográfica, dos recursos naturais disponíveis, como água e solo, dos fatores climáticos e do alto grau de luminosidade, durante todo o ano. Essas condições favorecem o desenvolvimento das culturas frutíferas de sequeiro como o caju, umbu, cajá, mangaba, banana, abacaxi, buriti e das culturas irrigadas, como: manga, lima ácida, maracujá, dentre outras. Por outro lado, a pecuária bovina tem motivado a circulação de recursos com a comercialização de carne, leite e animais vivos. O relatório parcial da pesquisa: “Identificação das potencialidades econômicas e áreas carentes de qualificação de mão-de-obra no estado do Piauí”, realizada pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí – CEPRO, em maio de 2007, mostra que o desenvolvimento econômico a partir da década de 1970, nesse território, vem seguindo um novo direcionamento, em função do surgimento da agricultura mecanizada, dando impulso ao crescimento do Agronegócio, com destaque para a produção e comercialização da soja. Todavia, o Comércio também contribui significativamente para o aumento do fluxo de renda do mercado, na região, com destaque para o comércio varejista de gêneros alimentícios, confecções, móveis, eletrodomésticos, maquinários agrícolas, e outros. Além disso, outros setores como o de Hotelaria e o Imobiliário abrem novos caminhos, seguidos pela Construção Civil e o Turismo de prestação de serviços. Além dessas características, o Território da Chapada das Mangabeiras reúne outras que favorecem a implantação do Campus/Corrente, tais como: • Ensino Infantil, Fundamental e Médio em todos os municípios do Território; • Limitado acesso da comunidade à Educação Superior; • Atividades como apicultura e bovinocultura de corte, consolidadas e outras em expansão, como: a cana-de-açúcar, apicultura, bovinocultura de corte, ovinocaprinos, agricultura 56 empresarial e a fruticultura. Outras fortes tendências se apresentam, ainda por se consolidarem, como a mamona, a piscicultura e a hortifruticultura. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Piauí- IFPI, inserido no Projeto de Expansão da Rede Federal de Ensino e, por esse Plano impulsionado, pretende, com o Campus/Corrente, marcar o começo de um novo tempo para cidade de Corrente e os outros 24 municípios que integram o território Chapada das Mangabeiras. A existência do Campus/Corrente tornará possível uma oferta de Cursos de Educação Profissional e Tecnológica que atendam às demandas da região, contribuindo eficazmente para mudanças socioeconômicas significativas. O IFPI, enquanto instituição comprometida com o desenvolvimento socioeconômico, em níveis: nacional e regional partilha do pensamento que, através da expansão dos conhecimentos tecnológicos pode-se gerar desenvolvimento, por isso assume o compromisso de trabalhar para colocar mais e mais profissionais capacitados no Mercado de Trabalho. Assim sendo, o objetivo maior do Campus/Corrente é ofertar Educação Profissional e Tecnológica de qualidade. Compreende que através desse compromisso estará prestando serviços à comunidade, aos setores públicos e aos produtivos, respondendo de modo eloqüente às demandas mercadológicas. Considera esse empreendimento um grande desafio, especialmente no que se refere à busca de soluções para os desafios educacionais emergentes, mediante a formação integral de sua clientela. Portanto, não há dúvidas de que o IFPI/Campus/Corrente irá contribuir plenamente para ampliar os arranjos e cadeias produtivas locais, desempenhando um papel relevante no processo de desenvolvimento do Território Chapada das Mangabeiras. O IFPI está preparado para enfrentar os novos desafios que surgem, com a criação de novos Campi. Sabe-se que o caminho a ser percorrido será palmilhado com muito trabalho, porém confia-se que existe, por parte dos seus gestores e servidores, em geral, muita determinação para a consecução dos objetivos aqui delineados. No que tange à grandeza desse momento histórico, o IFPI, sempre pautado na Ética e no compromisso social de oferecer uma Educação Pública de qualidade, utilizará, como ferramentas imprescindíveis ao trabalho que pretende desenvolver: o estabelecimento de prioridades, o planejamento, o trabalho coletivo e responsável, a avaliação dos seus resultados, mantendo o foco no sucesso pretendido pelo Projeto de Expansão da Rede Federal de Ensino. 57 Quadro 12 – Cursos propostos Cursos Modalidade Oferta Vagas 2009 PERÍODOS 2010 2011 2012 2013 Técnico Integrado 40 X X X X Informática Técnico Integrado 40 X X X X Agronegócio Técnico Subseqüente 40 X X X X Manutenção e Suporte em Informática Matemática Técnico Subseqüente 40 X X X X Licenciatura 40 X X X X Física Licenciatura 40 X X X Agropecuária Técnico Integrado 40 X X X Agropecuária Técnico Subseqüente 40 X X X Agropecuária PROEJA 40 X X X X 58 1.3.7 Inserção do Campus Paulistana no contexto socioeconômico do Piauí O IFPI, engajado na política de Expansão da Rede Federal de Ensino, pretende marcar o começo de um novo tempo para cidade de Paulistana e para os demais municípios do Território Vale do Rio Guaribas. Figura – 05 Território de Desenvolvimento “Vale do Rio Guaribas” Essa Política atende, além dos objetivos da Constituição Federal/88, aos princípios da Educação Nacional, previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB n° 9.394/96, e aos próprios objetivos delineados no plano Desenvolvimento Institucional - PDI do IFPI, quais sejam: • Promover uma Educação Tecnológica de qualidade, nos diferentes níveis de Ensino; • Implementar essa responsabilidade no desenvolvimento tecnológico de processos, produtos e serviços, em articulação com as necessidades dos diferentes setores produtivos; • Contribuir com o desenvolvimento do Estado do Piauí, promovendo a formação de profissionais nas diversas áreas do conhecimento. 59 A implantação do Campus, na cidade de Paulistana, deveu-se a critérios previamente determinados, dentre os quais, destaquem-se os seguintes: • a proximidade da escola aos arranjos produtivos instalados, em nível local e regional; • a importância do município para o Território Vale do Rio Guaribas, do qual faz parte; • os valores assumidos pelos indicadores educacionais e de desenvolvimento socioeconômico; • a existência de potenciais parcerias para a implantação da Unidade. A cidade de Paulistana está localizada no Território Vale do Rio Guaribas, na Bacia do Rio Parnaíba. É composto por quatro Aglomerados que agrupam trinta e seis municípios piauienses, ocupando uma área de 22.059 Km2 que abriga uma população de 302.203 habitantes. Muito antes da chegada dos portugueses ao Brasil, indígenas da tribo dos Jaicós já habitavam essa região, dando início ao processo de formação do Território. Oficialmente, registros históricos datados do ano 1.731 fazem referência ao aldeamento Jaicós, que em 1.832 é elevado à categoria de Vila de Jaicós, por conta da existência de duas escolas e uma capela, construídas anteriormente. No ano de 1889, a Vila conquista o status de cidade, mantendo o nome da tribo indígena e do aldeamento que lhe dera origem. No ano seguinte, em 1.890, é fundada a cidade de Picos. Da fundação de Picos, até o ano de 1.989, apenas 14 municípios são criados. Após esse período, a partir do ano de 1.990, há uma verdadeira explosão de novos municípios, precisamente um acréscimo de vinte, totalizando os 36 que compõem o Território Vale do Rio Guaribas. Nesse Território, a história/tradição dos municípios mais antigos convive com a “juventude/modernidade” dos municípios criados na década de 90. Talvez isso explique a enorme contradição/contraste em seu componente sócio-econômico, como por exemplo, apresentar as seguintes condições: • IDH de 0,323, um dos menores do Brasil; • Taxa de analfabetismo de 43,39% dos quais 15,61% são de adolescentes de 15 a 17 anos; • 19,54% da população tem acesso ao abastecimento de água encanada; • Expectativa média de vida de 60,52 anos. Ao mesmo tempo em que apresenta essas características, demonstra um potencial extraordinário para um processo sustentado de desenvolvimento. Observa-se um conjunto de atividades econômicas relevantes, especialmente no Setor Primário, que podem vir a se tornar 60 veículos de grandes oportunidades de desenvolvimento sócio-econômico da população local e regional. De tais potencialidades evidenciam-se: • A agropecuária, com destaque para a ovinocaprinocultura; • A apicultura – 1.117.786 kg de mel/2002 • Agroindústria de processamento de mel – CAMPIL, WENZEL em Picos; • Caju – área colhida de 71.344 ha/2002; • Mandioca - área colhida de 8.091 ha; • Agroindústria de processamento de algodão em Fronteiras; • Agroindústria de processamento de sucos em Santo Antônio de Lisboa; • Agroindústria de processamento de doces de goiaba e banana em Picos; • Agroindústria de processamento de goma e farinha de mandioca; • Agroindústria de processamento de cera de carnaúba em Sussuapara; • Indústria de cimento em Fronteiras e de vermiculita em Queimada Nova; • Rebanhos: ovinos – 333.773 cabeças; caprinos – 156.484 cabeças; bovinos – 228.540 cabeças; • Produção de leite – 9.252.000 litros; • Projetos de pisciculturas em tanque-rede e unidade de beneficiamento de pescado em Bocaina; • Processamento de pó e cera de carnaúba; • Recursos minerais – argila, calcário, mármore, granito e vermiculita; • Flora diversificada em espécie; • Curtumes de pele de animais; • Rodovias federais (BR 407,316,020) e estaduais pavimentadas favorecendo o escoamento da produção; • Linhas de crédito do PRONAF; • Ensino Fundamental e Médio em todos os municípios do Território; • Educação Superior nos municípios de Picos, Paulistana, Fronteiras, Jaicós, Pio IX e Alegrete. O Território, embora apresente os piores índices sócio-econômicos do País, é extraordinariamente rico em possibilidades, se superadas as seguintes limitações: 61 • Pouco investimento na exploração dos recursos minerais; • Manejo inadequado do solo e da vegetação; • Técnicas ultrapassadas de cultivo agrícola, impactantes ao meio ambiente; • Elevada taxa de analfabetismo de jovens e adultos; • Escolas insuficientes para atender à demanda de alunos; • Dificuldade de acesso ao Ensino Superior dos jovens mais carentes; • Qualificação deficiente do corpo docente e administrativo das escolas; • Pouca mobilização local para as questões educacionais; • Mão-de-obra carente de qualificação, para ocupar postos de trabalho, nos diferentes segmentos das cadeias produtivas, consolidadas ou em expansão; • Assistência técnica deficiente e para poucos produtores; • Desperdício do pedúnculo do caju; • Produtores carentes de informação e de conhecimento; • Cooperativas e associações com problemas de organização, gestão e captação de recursos; • Exploração predatória da madeira, que tende a agravar o problema ambiental e a reduzir o potencial apícola da região; • Precariedade do processo de beneficiamento de peles de animais; Diante desses indicadores, não há dúvidas de que o IFPI/Campus/ Paulistana irá contribuir plenamente para ampliar os arranjos e cadeias produtivas locais, desempenhando um papel importantíssimo no processo de desenvolvimento do município e do Território Vale do Rio Guaribas. Instituição acredita que uma maior expansão dos conhecimentos tecnológicos gera desenvolvimento, por isso assume o compromisso de trabalhar para colocar sempre mais profissionais capacitados, no Mercado de Trabalho. Desse modo, o objetivo maior do Campus/ Paulistana é produzir Educação Profissional e Tecnológica de qualidade, prestando serviços à comunidade, aos setores públicos e aos produtivos, a fim de responder às demandas mercadológicas e conceber soluções para os desafios educacionais emergentes, mediante a formação integral de seus alunos. Mais do que nunca o IFPI está pronto para enfrentar os desafios que lhe estão colocados. Mesmo que o caminho a ser percorrido seja demasiado grande e o trabalho bastante árduo, há muita determinação para a consecução dos objetivos aqui delineados. Para a superação deste 62 momento histórico, o IFPI, sempre pautado na Ética e no compromisso social de oferecer uma educação pública de qualidade, utilizará como ferramentas imprescindíveis: o estabelecimento de prioridades, o planejamento, o trabalho coletivo e responsável, a avaliação dos seus resultados para que o Projeto de Expansão seja bem sucedido. Por tudo isso, a elaboração deste documento, per si, já constitui uma ação muito importante, porque ele se faz um importante instrumento político, teórico e metodológico, para guiar as ações educacionais do Campus/ Paulistana, com vistas à consecução da Missão do IFPI e de seus objetivos. Quadro 13 – Cursos propostos Cursos Modalidade Oferta Vagas 2009 PERÍODOS 2010 2011 2012 2013 Informática Técnico Integrado 40 X X X X Mineração Técnico Integrado 40 X X X X Informática Técnico Subseqüente 40 X X X X Mineração Técnico Subseqüente 40 X X X X Matemática Licenciatura 40 X X X X Física Licenciatura 40 X X X Manutenção e Suporte em Informática PROEJA/FIC 40 X 63 1.3.8 Inserção do Campus Piripiri no contexto socioeconômico do Piauí É nesse contexto que surge o campus de Piripiri. O IFPI, engajado na política de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, pretende, com a construção desse novo campus, impulsionar o desenvolvimento social e econômico local e dos municípios adjacentes. Figura – 06 Território de Desenvolvimento dos “Cocais” Essa política governamental de expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica atende, além dos objetivos da Constituição Federal/88, aos princípios da Educação Nacional, previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB n° 9.394/96 e aos objetivos delineados no plano de Desenvolvimento Institucional - PDI do IFPI: • Promover uma Educação Tecnológica de qualidade, nos diferentes níveis de Ensino; • Implementar responsabilidade no desenvolvimento tecnológico de processos, produtos e serviços, em articulação com as necessidades nos diferentes setores produtivos; Contribuir com o desenvolvimento do Estado do Piauí, promovendo a formação de profissionais, em diversas áreas do conhecimento. 64 A implantação do Campus, na cidade de Piripiri, baseia-se em critérios previamente determinados, dentre os quais: • a proximidade aos arranjos produtivos instalados, em nível local e regional; • a importância do município para o Território dos Cocais, do qual é parte integrante; • os valores assumidos pelos indicadores educacionais e de desenvolvimento socioeconômico, naquela região; • a existência de potenciais parcerias para a implantação da Unidade. A cidade de Piripiri localiza-se no Território dos Cocais, na Bacia do Parnaíba. O Território é formado por quatro aglomerados que agrupam 41 municípios piauienses, maranhenses e cearenses. A parte piauiense do Território compõe-se dos aglomerados 3 e 4, com destaque para os municípios de Esperantina e Piripiri. A área do referido Território é de 32.608,8 Km2, dos quais 17.740,4 Km2 pertencem ao Estado do Piauí, com uma população de 346.600 habitantes. O Território dos Cocais, localizado na Macro-região Meio Norte, assim se denomina em virtude da presença de ricas espécies de palmeiras como coco babaçu, carnaúba e buriti, principalmente nos Estados do Piauí e Maranhão, configurando-se principalmente como zona de transição entre a floresta amazônica e a caatinga e o cerrado. A formação histórica dos municípios mais antigos do Território relaciona-se à colonização portuguesa e às fazendas de gado. Ainda no século XVIII, foram criados os municípios piauienses de Barras, Batalha, Esperantina, Pedro II, Piripiri e Piracuruca. Dentre esses, três ganharam destaque nacional e internacional, devido às suas riquezas histórico-culturais e econômicas. Tais municípios são: Piripiri e Piracuruca, este último em função da existência do Parque Nacional de Sete Cidades. Já Pedro II, devido à atividade de exploração de opala. O Parque Nacional de Sete Cidades, localizado entre os municípios de Piripiri e Piracuruca, destaca-se pela importância histórico-cultural. Pesquisas realizadas apontam para a existência, em épocas remotas, de civilizações desenvolvidas, naquela localidade. Aberto à visitação pública, ele representa, na atualidade, uma das principais riquezas naturais do Território. Já a exploração da opala, no universo da exploração mineral, põe-se em evidência pela importância econômica que assume, no âmbito das atividades mineradoras. No município de 65 Pedro II, encontram-se as únicas jazidas de opala existentes no Brasil. Segundo dados do Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado da Bacia do Parnaíba – PLANAP (2006), cerca de trezentos trabalhadores vivem exclusivamente da atividade da garimpagem, na região. Dentre as potencialidades mais expressivas, na região podem-se destacar: Dentre as potencialidades mais expressivas, na região podem-se enumerar como bastante significativas: • Paisagens eco turísticas: Parque Ecológico de Guaraciaba; Cachoeira de Santa Isabel; Bica da Cruz das Almas; Cachoeira de Morrinhos; Cachoeira do Urubu, etc.; • Presença de recursos minerais; • Agroindústrias de beneficiamento da carnaúba, babaçu e arroz; • Arroz irrigado e de sequeiro, milho, feijão e mandioca; • Fruticultura (caju, castanha, coco verde); • Beneficiadoras de arroz, em todo o Território; • Utilização da ovinocaprinocultura, com recurso de poupança do pequeno produtor; • Pequenos grupos de pecuaristas de médio e grande porte (bovino de corte e leite); • Apicultores, em todos os municípios, e vegetação apropriada para a apicultura; • Laboratórios de processamento do mel (volante); • Cerca de 70 subprodutos nobres do babaçu, com demanda de utilização no Mercado Mundial; • Extrativismo mineral – exploração da opala em Pedro II; • Agroindústrias (carnaúba e babaçu) para exploração da cera da carnaúba, do sabão e atividades na área do Turismo; • Associações de quebradeiras de coco - babaçu; • Potencialidades para o artesanato de produtos originados do extrativismo vegetal: do couro; da argila; de tecelagem; da madeira, de pedra sabão e da opala; • Existência de laboratório de análise da argila (Esperantina); • Comércio varejista de pequeno porte e diversificado; • Feiras de produtos da indústria da confecção; • Turismo arqueológico com demanda de recursos humanos qualificados, dentre outras potencialidades a serem desenvolvidas. 66 Como se pôde demonstrar, esse Território é rico em potencialidades econômicas e culturais, entretanto o setor de Confecção e Vestuário se apresenta como a sua potencialidade econômica de maior expressão, destacadamente no município piauiense de Piripiri, localizado a 157 km de Teresina, atualmente um pólo industrial de confecções. São 90 indústrias que fabricam peças do vestuário masculino; femininas; infantis; esportivas; moda praia; uniformes profissionais e estudantis. No terceiro maior município do Estado, o setor gera cerca de 2.500 empregos diretos e indiretos. Porém, o Território dos Cocais apresenta algumas limitações; dentre as quais se podem mencionar: • Mau aproveitamento dos parcos recursos hídricos; • Pouco investimento no Turismo Ecológico; • Deficiência de pessoal qualificado para o investimento e acompanhamento da Educação junto à população; • Baixo aproveitamento da infra-estrutura existente, para potencializar a Educação Profissional; • Tecnologia com acesso restrito e concentrado em pequenos grupos e segmentos sociais; • Existência de poucos centros tecnológicos; • Escassez de mão-de-obra qualificada para atender às vocações do Mercado; • Investimento insuficiente na formação e no desenvolvimento das políticas educacionais, nos municípios; • Poucos estudos para um melhor aproveitamento e distribuição de água; • Insuficiência e ou deficiência de formação profissional especializada; • Oferta reduzida e/ou deficiente de cursos de capacitação profissional; • Precariedade na manutenção da estrutura física das Escolas existentes e baixo aproveitamento dos recursos em geral; • Assoreamento de rios e lagoas, causado pelo desmatamento e pelo processo de mecanização; • Número reduzido de pessoal de formação profissional em nível técnico e tecnológico; • Extração da opala inacessível ao segmento de baixa renda; • Precariedade do acesso aos pontos turísticos; 67 • Pouca utilização, nas produções artesanais, de recursos tecnológicos que assegurem qualidade comercial aos produtos (confecção de redes e de jóias- a partir da opala); • Insuficiência de cursos de capacitação para artesãos; e outras dificuldades a constituíremse fatores de limitação. O IFPI, inserido no Projeto de Expansão da rede Federal de educação Tecnológica e, por esse Plano governamental impulsionado, intenciona, com a implantação desse campus, dar início a um novo tempo na região, contribuindo sobremaneira para o seu desenvolvimento, em múltiplos segmentos sociais. A existência do Campus/Piripiri tornará possível uma oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica que atenda às demandas da região, contribuindo eficazmente para mudanças socioeconômicas significativas. Esse objetivo é amplo e está em consonância com os objetivos mais abrangentes do IFPI. O IFPI, enquanto Instituição comprometida com o desenvolvimento socioeconômico, em nível nacional e regional, acredita que, através da expansão dos conhecimentos tecnológicos pode-se gerar desenvolvimento, por isso assume o compromisso de trabalhar para colocar mais profissionais capacitados no Mercado de Trabalho. Assim sendo, o objetivo maior do Campus/Piripiri é ofertar Educação Profissional e Tecnológica de qualidade. Compreende-se que, através desse compromisso, estará prestando serviços à comunidade, aos setores públicos e aos produtivos, respondendo de modo eloqüente às demandas mercadológicas e sociais. Considera esse empreendimento um grande desafio, especialmente no que se refere à busca de soluções para os desafios educacionais emergentes, mediante a formação integral de sua clientela. Portanto, não há dúvida de que o IFPI/Campus/Piripiri irá contribuir plenamente para a ampliação dos arranjos e cadeias produtivas locais, desempenhando um papel relevante e de impactos positivos no processo de desenvolvimento do Território dos Cocais. O IFPI está preparado para enfrentar os novos desafios que surgem, com a criação de novos campi. Sabe-se que o caminho a ser percorrido será trilhado com muito trabalho, porém confia-se que existe, por parte dos gestores e servidores, em geral, muita determinação para a consecução dos objetivos aqui delineados, além de outros que se fizerem necessários na trajetória da Expansão. No que tange à grandeza desse momento histórico, o IFPI, sempre pautado na Ética e no compromisso social de oferecer uma Educação Pública de qualidade, utilizará, como ferramentas 68 imprescindíveis ao trabalho que pretende desenvolver: o estabelecimento de prioridades, o planejamento, o trabalho coletivo e responsável, a avaliação dos seus resultados, mantendo o foco no sucesso pretendido por todos os que aderem à grande causa da Expansão da Rede Federal de Ensino. Quadro 14 – Cursos Propostos Cursos Modalidade Oferta Vagas 2009 PERÍODOS 2010 2011 2012 2013 Vestuário Técnico Integrado 40 X X X X Informática Técnico Integrado 40 X X X X Vestuário Técnico Subseqüente 40 X X X X Informática Técnico Subseqüente 40 X X X X Matemática Licenciatura 40 X X X X Física Licenciatura 40 X X X Vestuário PROEJA/FIC 40 X 69 1.3.9 Inserção do Campus São Raimundo Nonato no contexto socioeconômico do Piauí O Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Piauí, engajado na política de Expansão da Rede Federal de Ensino, pretende com investimentos de recursos no Campus São Raimundo Nonato, iniciar um novo tempo para cidade de São Raimundo Nonato e os outros municípios integrantes do Território da Serra da Capivara. Figura – 07 Território de Desenvolvimento “Serra da Capivara” A política de expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica atende, além dos objetivos da Constituição Federal/88, aos princípios da Educação Nacional prescritos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB n° 9.394/96, e aos objetivos delineados no plano Desenvolvimento Institucional - PDI do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, a saber: • Promover uma Educação Tecnológica de qualidade, nos diferentes níveis de ensino; • Implementar responsabilidades no desenvolvimento tecnológico de processos, produtos e serviços em articulação com as necessidades dos diferentes setores produtivos; • Contribuir com o desenvolvimento do Estado do Piauí promovendo a formação de profissionais nas mais diversas áreas do conhecimento. 70 A implantação do campus de São Raimundo Nonato deveu-se a critérios previamente determinados, dentre os quais, merecem destaque: • a proximidade da escola aos arranjos produtivos instalados, em nível local e regional; • a importância do município para o Território da Serra da Capivara, do qual faz parte; • os valores assumidos pelos indicadores educacionais e de desenvolvimento socioeconômico, por aquela região. • a existência de potenciais parcerias para a implantação do Campus; A cidade de São Raimundo Nonato está localizada no Território da Serra da Capivara. O Território é formado por dezoito municípios e ocupa uma área de 24.769 Km2 (vinte e quatro mil, setecentos e sessenta e nove) e sua população total é de 126.661 habitantes, sendo que 63% dessa população moram na zona rural. A base econômica desse Território está assentada nos recursos naturais. Com referência à sociedade local, em relação a esses aspectos, são otimizados, e também os dos parceiros de todo Território, onde o Turismo se encontra agregado ao conjunto de atividades desenvolvidas, no meio rural. Conjunto esse comprometido com o potencial produtivo (Agropecuário, Agronegócio, Apicultura e de Serviço). Dentre as características do Território destacam-se: • A riqueza de sítios arqueológicos no Parque Nacional da Serra da Capivara, sendo 500 de pinturas rupestres e 300 com aldeias, cemitérios e acampamentos; • O Parque Nacional da Serra das Confusões, fechado para visitação por falta de um plano de manejo; • O Corredor ecológico entre o Parque Nacional da serra da Capivara e o Parque Nacional da Serra das Confusões; • Vegetação nativa rica em espécies; • Fauna com a presença de animais em processo de extinção como o tatu-bola, jacu, pintassilgo, tamanduá-bandeira e zabelê e outras espécies; • Existência da Fundação do Homem Americano que desenvolve pesquisas arqueológicas e antropológicas; • A base da economia é a agricultura familiar, com a produção de feijão, mandioca e apicultura; a agricultura de consórcio com a produção de mamona, feijão, ovinocaprinocultura, produção artesanal e o Turismo; 71 • A população alfabetizada corresponde a apenas 62,46% da população, sendo que 74,23% desse percentual possuem menos de quatro anos de escolarização quando considerada a faixa etária igual ou superior a 15 anos ou mais; • A expectativa média de vida das pessoas do Território é de apenas 61,89 anos, inferior à expectativa média de vida do brasileiro que chega a 71,9 anos e até mesmo da região Nordeste que atinge os 69 anos de vida; • Significativa exclusão digital escolar e serviços para a exclusão digital cidadã; • Falta de direcionamento do sistema educacional para o desenvolvimento sustentável; • Difícil acesso aos cursos profissionalizantes seletivos (por serem pagos); • Pouca atenção à cultura das comunidades tradicionais; • Presença de doenças endêmicas como tuberculose, diarréias, raiva, dengue, verminoses, dentre outras; • Má qualidade da água para o consumo humano, pois apenas dois municípios possuem estação de tratamento de água; • Apenas 40% das famílias que possuem filtros de água os utilizam; • Ausência de rede de distribuição de água em 100% das comunidades rurais; • Assistência técnica deficiente, principalmente para os agricultores familiares; baixa produtividade, sem produtos excedentes para comercialização, em função da nãoutilização de tecnologia adequada pelos agricultores familiares; • Uso de queimadas no preparo do solo para o cultivo, pelos agricultores; • Dificuldade de absorção das tecnologias por causa da baixa escolaridade dos agricultores; • Criadores sem conhecimento técnico necessário ao manejo adequado de ovinos e de caprinos; • Produção de ovinocaprino desarticulada, sem regularidade na oferta e na qualidade, que não satisfaz ao mercado consumidor; • Desorganização dos pequenos produtores para a comercialização – desconhecimento da força do comércio solidário e da importância das redes. • Comércio varejista pouco diversificado; • Visitas ao Parque Nacional da Serra da Capivara, acompanhada por 15 guias condutores, dos quais 9 desses não possuem curso reconhecido pela EMBRATUR. 72 Essas características, analisadas em conjunto, mostram que o Território possui um baixo índice de desenvolvimento humano - IDH, tendo como elementos limitantes a inexistência de saneamento ambiental, para provimento de condições de salubridade do meio físico, de saúde e bem-estar da população. Algumas dessas limitações podem ser contornadas e/ou minimizadas com a implantação de um projeto de educação que atenda a essas necessidades educacionais locais e regionais. Ao tempo em que o Território sofre dessas limitações, apresenta, também, muitas potencialidades e arranjos produtivos variados. Dentre os quais, tornam-se evidentes: • Apicultura presente em todos os municípios do Território, envolvendo 2.438 apicultores, com produção de 4.448t, por safra; • Florada apícola rica e variada; • Empresas presentes no Território: Floramel, Asmel, Prodapis , Hebro mel; • Desenvolvimento do Projeto Fecundação, da Cáritas, com a participação de 22 produtores; • Implantação da Casa de Mel, pela Associação dos Apicultores de João Costa; • Extrativismo de frutas exóticas como o umbu, objeto de pesquisa na EMBRAPA, e que tem sua produção incentivada pelo Projeto Dom Helder e pela Cáritas; • Produção de doces e geléias de umbu pelas organizações de mulheres, no assentamento Novo Zabelê e Associação de Mulheres Negras de Boi Morto, em São Raimundo Nonato; • Existência de 82 casas de farinha; • Pequena produção artesanal de cajuína no assentamento Marrecas, em São João do Piauí; • Diversificada produção artesanal em todos os municípios que compõem o aglomerado; • Extrativismo de argila para a fabricação de cerâmica vermelha e artesanato; • Assistência técnica da CODEVASF, para o aproveitamento de um poço jorrante, destinado à irrigação; • Linhas de crédito para a agricultura familiar: PRONAF A, B, C; • Projetos elaborados para construção de hotel e parque temático; • Aeroporto de São Raimundo Nonato em construção; • Realização anual do Festival Internacional Serra da Capivara interarts, no anfiteatro da Pedra Furada. 73 Diante de tudo o que foi exposto, não há dúvidas de que a implantação do Campus São Raimundo Nonato possibilitará a oferta de cursos de Educação Profissional que atenderá às demandas identificadas da região, os arranjos e cadeias produtivas locais, desempenhando um papel importante, no processo de desenvolvimento das atividades em expansão, no Território da Serra da Capivara, como: o Agronegócio Agropecuariária Apicultura, a Cajucultura, a Cultura da Mamona, Feijão, Umbú, e a do Turismo; histórico, científico, ecológico e o Turismo de aventura, contribuindo eficazmente para mudanças significativas na região. Esta Instituição acredita que uma maior expansão dos conhecimentos tecnológicos gera desenvolvimento, por isso assume o compromisso de trabalhar para colocar mais profissionais capacitados, no Mercado de Trabalho. Desse modo, o objetivo maior do Campus/ São Raimundo Nonato é oferecer uma educação profissional e tecnológica de qualidade, prestando serviços à comunidade, aos setores públicos e aos produtivos, a fim de responder positivamente às demandas mercadológicas e conceber soluções para os desafios educacionais emergentes, mediante a formação integral de seus alunos. Mais do que nunca o IFPI está pronto para enfrentar os desafios que lhe estão colocados. Mesmo que o caminho a ser percorrido seja demasiado grande e o trabalho bastante árduo, há muita determinação para a consecução dos objetivos aqui delineados. Para a superação desse momento histórico, o IFPI, está sempre pautado na Ética e no compromisso social de oferecer uma educação pública de qualidade, e utilizará como ferramentas imprescindíveis: o estabelecimento de prioridades, o planejamento, o trabalho coletivo e responsável, a avaliação dos seus resultados para que o Projeto de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica atinja as suas grandes metas. Por tudo isso, a elaboração deste documento torna-se uma estratégia muito importante, porque ele irá se constituir um instrumento político, teórico e metodológico, para guiar as ações educacionais do Campus/São Raimundo Nonato, visando à consecução da Missão e dos objetivos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí. 74 Quadro 15 – Cursos propostos Cursos Modalidade Oferta Vagas 2009 PERÍODOS 2010 2011 2012 2013 Agronegócio Técnico Integrado 40 X X X X Informática Técnico Integrado 40 X X X X Guia de Turismo Técnico Subseqüente 40 X X X X Cozinha Técnico Subseqüente 40 X X X X Matemática Licenciatura 40 X X X X Física Licenciatura 40 X X X Cozinha PROEJA/FIC 40 Hospedagem PROEJA/FIC 40 X X X X 75 1.3.10 Inserção do Campus Uruçuí no contexto socioeconômico do Piauí O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí – IFPI, engajado na política de Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica, pretende, através da implantação do Campus Uruçuí, marcar o começo de um novo tempo para cidade de Uruçuí e os demais municípios do Território Tabuleiros do Alto Parnaíba. Figura – 08 Território de Desenvolvimento “Alto Parnaíba” A política da expansão atende, além dos objetivos da Constituição Federal/88, aos princípios da Educação Nacional, previstos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB n° 9.394/96, e aos objetivos delineados no plano Desenvolvimento Institucional - PDI do IFPI, quais sejam: • Promover uma Educação Tecnológica de qualidade, nos diferentes níveis de Ensino; • Implementar responsabilidades no desenvolvimento tecnológico de processos, produtos e serviços, em articulação com as necessidades dos diferentes setores produtivos; 76 • Contribuir com o desenvolvimento do Estado do Piauí, promovendo a formação de profissionais, nas diversas áreas do conhecimento. A implantação do Campus na cidade de Uruçuí deveu-se a critérios previamente determinados, dentre os quais: • a proximidade da escola aos arranjos produtivos, instalados em nível local e regional; • a importância do município para o Território Tabuleiros do Alto do Parnaíba, do qual faz parte; • os valores assumidos pelos indicadores educacionais e de desenvolvimento socioeconômico; • a existência de potenciais parcerias para a implantação da Unidade. A cidade de Uruçuí está localizada no Território Tabuleiros do Alto Parnaíba, Macrorregião de Desenvolvimento do Cerrado Piauiense. A região é composta por 25 municípios (12 do lado piauiense e 13 do lado maranhense). A parte piauiense do Território ocupa uma área de 33.083,8 Km2 e totaliza uma população de 73.580 mil habitantes. Dentro desse território, Uruçuí é o que mais se destaca, em virtude da oferta de serviços, como: Saúde, Intermediação Financeira e Comércio Atacadista. A Agropecuária aparece como a principal atividade econômica, contemplando, tanto a agricultura de subsistência, quanto, a empresarial ou o Agronegócio, caracterizado especialmente pelo cultivo de grãos de soja, arroz e milho. O Agronegócio representa o forte potencial do Território, com o aumento significativo no volume de negócios, que cresce, a cada dia, e a instalação de grandes empresas do ramo, como a BUNGE Alimentos. O Comércio também contribui significativamente para o aumento do fluxo de renda do Mercado, na região. Uruçuí- PI detém, atualmente, uma rede atacadista de gêneros alimentícios, insumos e bens duráveis. Observa-se ainda o crescimento do comércio de equipamentos tecnológicos modernos, como máquinas e implementos agrícolas, indispensáveis aos cultivos empresariais dos cerrados. Ali, muitas são as oportunidades de negócio, que vão desde a implantação de indústria de esmagamento de grãos, até as atividades auxiliares, como: hotéis, restaurantes e equipamentos de lazer, fabricação ou revenda de máquinas, equipamentos e implementos, produção ou revenda de mudas e sementes, etc. 77 Dentro desse contexto, o IFPI, através do campus de Uruçuí, encontra espaço para oferecer excelentes cursos de Educação Profissional, que marcam o início de um novo tempo para os municípios que integram o Território Tabuleiros do Alto Parnaíba. Esta Instituição acredita que uma maior expansão dos conhecimentos tecnológicos gera desenvolvimento, por isso assume o compromisso de trabalhar para colocar mais profissionais capacitados, no Mercado de Trabalho. Nesse sentido, o objetivo maior do Campus/Uruçuí é oferecer Educação Profissional e Tecnológica de qualidade, prestando serviços à comunidade uruçuiense, aos setores públicos e aos produtivos, a fim de responder às demandas mercadológicas e conceber soluções para os desafios educacionais emergentes, mediante a formação integral de sua clientela. Portanto, não resta dúvida de que IFPI/Campus-Uruçuí possa contribuir plenamente para a ampliação dos arranjos e cadeias produtivas locais, desempenhando um papel importante no processo de desenvolvimento da região e, conseqüentemente, na melhoria do padrão de vida da população. Diante dessas constatações, e nessa perspectiva da implantação do Campus Uruçuí, este PPI é concebido como um documento, cuja função primeira é orientar gestores e professores nessa trajetória. Ele dará um direcionamento sobre como conduzir melhor o processo ensinoaprendizagem, durante as fases de implantação e de desenvolvimento das políticas educativas do Campus Uruçuí. Todos devem estar preparados para enfrentar os desafios ora colocados. Ainda que o caminho seja longo e o trabalho árduo, é preciso haver muita determinação para a consecução dos objetivos que este IFPI se propõe a cumprir. 78 Quadro 16 – Cursos Propostos Cursos Modalidade Oferta Vagas 2009 PERÍODOS 2010 2011 2012 2013 Agroindústria Técnico Integrado 40 X X X X Agropecuária Técnico Integrado 40 X X X X Agroindústria Técnico Subseqüente 40 X X X X Agropecuária Técnico Subseqüente 40 X X X X Matemática Licenciatura 40 X X X X Física Licenciatura 40 X X X Biologia Licenciatura 40 X X Gestão Ambiental Superior de Tecnologia 40 Edificações PROEJA/FIC 40 Agropecuária PROEJA/FIC 40 X X X X X 79 1.4. Missão do IFPI Visando ao cumprimento integral das suas finalidades estatutárias e ao seu compromisso com os interesses sociais, o IFPI assume como Missão “Promover uma educação de excelência, direcionada às demandas sociais”, destacando-se como Instituição de referência nacional na formação de indivíduos críticos e éticos, dotados de sólida base científica e humanística e comprometidos com intervenções transformadoras na sociedade e com o desenvolvimento sustentável. 1.5. Visão do IFPI Ser modelo educacional e centro de referência em educação técnica e tecnológica a partir das bases alcançadas na formação e promoção do desenvolvimento social sustentável mediante a expansão qualificada do Ensino. 1.6. Valores do IFPI O IFPI, em suas atividades diárias, adota os seguintes valores: • ÉTICA: gerar e manter a credibilidade junto à sociedade. • DESENVOLVIMENTO HUMANO: formar o cidadão em todas as dimensões, integrado ao contexto social. • INTEGRAÇÃO SOCIAL: realizar ações interativas com a sociedade, visando ao desenvolvimento social e tecnológico. • INOVAÇÃO: estimular a mudança por meio de uma postura investigativa e empreendedora. • QUALIDADE e EXCELÊNCIA: promover a melhoria contínua dos serviços oferecidos para a satisfação da comunidade interna e externa. • RESPONSABILIDADE SÓCIO-AMBIENTAL: promover a educação de qualidade, inclusiva e integradora. 1.7. Princípios institucionais A gestão responsável de uma Instituição de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico pública como o IFPI deve, primeiramente, preservar os patamares de solidez e de qualidade atingidos ao longo de décadas de investimentos de toda ordem, dado seu caráter estratégico no conjunto do 80 patrimônio acadêmico, científico e cultural brasileiro. Essa Instituição tem atuado, sempre, no sentido de defender esse patrimônio de maneira lúcida e transparente, sem corporativismo, mas em nome do interesse público e do futuro do País. Para tanto, continuamente, busca orientar-se pelos seguintes princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394/1996, em seu art. 3º: • Igualdade de condições para o acesso e permanência na Instituição; • Respeito ao pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; • Gestão democrática, compartilhada, transparente e comprometida com as necessidades e aspirações da comunidade; • Oferta do ensino de qualidade e gratuito; • Vinculação entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão como fundamentos para o desenvolvimento socioeconômico; • Valorização do profissional da Educação; • Preservação do meio ambiente e do patrimônio artístico, cultural e histórico; • Exercício da ética e da cidadania; • Articulação entre a Educação e os processos produtivos; • Valorização da experiência extracurricular. 1.8. Áreas de atuação O IFPI desenvolve programas e projetos de Ensino, nos níveis Básico, Técnico, Tecnológico, de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, sob a forma de atividades presenciais e à distância, em todas as áreas do conhecimento. 1.9. Estrutura organizacional e Instâncias de decisão Compõem o IFPI os seguintes órgãos, distribuídos de acordo com suas respectivas esferas de competência: Deliberação Superior • Conselho Superior Fiscalização • Procuradoria e Auditoria Administração Superior 81 • Reitoria e seus órgãos auxiliares • Conselho Superior • Conselho de Dirigentes Consulta • Conselho de Dirigentes Ao Conselho Superior incumbe formular a política geral da Instituição nos planos acadêmico, administrativo, financeiro, patrimonial e disciplinar. É integrado pelo Reitor, como Presidente, pelos Pró-reitores, pelos Diretores dos Campi, por representantes docentes, discentes e servidores técnico-administrativos, nos termos do Estatuto do IFPI, bem como por representação da sociedade civil. 1.10. Finalidades e Características O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI), nos termos do seu Estatuto, aprovado pelo Conselho Superior em ___ de maio de 2009, tem por finalidades precípuas a geração, o desenvolvimento, a transmissão e a aplicação de conhecimentos por meio do Ensino, da Pesquisa e da Extensão, compreendidos de forma integrada na Educação e na formação técnico-profissional dos cidadãos, bem como na difusão da cultura e na criação filosófica, artística e tecnológica. No cumprimento dos seus objetivos, o IFPI mantém cooperação acadêmica, científica, tecnológica e cultural com instituições nacionais e internacionais e constitui-se, também, em veículo de desenvolvimento regional, nacional e internacional. De acordo com o artigo 6° da Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o IFPI têm por finalidades e características: • ofertar Educação Profissional e Tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos, com vistas à atuação profissional, nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; • desenvolver a Educação Profissional e Tecnológica, como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; • promover a integração e a verticalização da educação Básica à Educação Profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; 82 • orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; • constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica; • qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; • desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; • realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; • promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. 1.11. Objetivos São objetivos do Instituto Federal do Piauí: I. ministrar Educação Profissional Técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do Ensino Fundamental e para o público da Educação de Jovens e Adultos; II. ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da Educação Profissional e Tecnológica; III. realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; IV. desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V. estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e 83 VI. ministrar, em nível de Educação Superior: a) cursos superiores de tecnologia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da Economia; b) cursos de licenciaturas, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a Educação Básica, sobretudo nas áreas de Ciências e Matemática, e para a Educação Profissional; c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em Educação, Ciência e Tecnologia, com vistas ao processo de geração e inovação tecnológica. Nessa perspectiva, os objetivos foram descritos nas dimensões que, através de um processo de auto-avaliação permanente, viabilizarão o cumprimento da Missão do IFPI junto à sociedade. Assim sendo, foram definidos nas dimensões institucionais: Dimensão I – ENSINO Dimensão II – PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Dimensão III – EXTENSÃO Dimensão IV – GESTÃO DEMOCRÁTICA Dimensão V – FORMAÇÃO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVA Dimensão VI – INFRAESTRUTURA Dimensão VII – COMUNICAÇÃO E MARKETING Dimensão VIII – INFORMATIZAÇÃO Dimensão IX – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL. 84 Capítulo 2 – Planejamento de Gestão: objetivos e metas DIMENSÃO I: ENSINO 2.1 Ação I: Ampliação da Oferta do Ensino nos diversos níveis e modalidades 2.1.1 OBJETIVO GERAL: Expandir a oferta de vagas com a democratização do acesso. 2.1.1.1 Objetivo específico: ampliar a oferta de cursos técnicos, tecnológicos, licenciaturas, bacharelados atendendo aos arranjos produtivos locais (APL). Metas: a) Implantação de projetos, programas e cursos que visem à qualidade do Ensino, de forma articulada com a Pesquisa, a Extensão e a difusão de conhecimentos e tecnologias. b) Melhorar o rendimento dos cursos, nos diversos níveis e modalidades de Ensino; c) Implantar novos cursos nos diferentes níveis e modalidades de Ensino, em resposta às necessidades locais e ao desenvolvimento regional e nacional; d) Avaliar continuadamente os cursos oferecidos pelo IFPI, adotando os indicadores propostos pelo MEC/INEP, tanto para Cursos Superiores como para cursos da Educação Básica e Técnica; d) Elaborar e/ou atualizar os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos pelo IFPI; e) Ofertar cursos de formação pedagógica para os portadores de diploma de curso superior, com a atuação no magistério da Educação Básica, Técnica e Tecnológica da rede pública; f) Ampliar o número de bolsas de monitoria e a redistribuição das bolsas atuais, de acordo com o edital apresentado. 2.1.1.2 Objetivo Específico: Implementar as políticas e ações de educação continuada, nas diversas modalidades de Ensino. Metas: a) Capacitar pessoas da comunidade escolar e extra-escolar, por meio de cursos de atualização e aperfeiçoamento, na forma presencial e à distância, com base nas necessidades dos campi e do meio social, preferencialmente do entorno dos diversos campi; b) Elaborar projetos que atendam às demandas sociais, implementando a educação continuada, nas diferentes áreas do conhecimento. 2.1.1.4 Objetivo Específico: ofertar cursos, nos níveis: Técnico e Superior, na modalidade de educação à distância. 85 Metas: a) Implantar cursos de graduação e técnicos à distância; b) Promover o fortalecimento da estrutura organizacional da EAD; e) Expandir a EAD para os cursos do IFPI. 2.1.1.5 Objetivo Específico: Desenvolver programas de ações afirmativas e de inclusão social Metas: a) Criar política de assistência estudantil que possibilite condições mínimas de atenção aos alunos provenientes das classes sociais desfavorecidas, visando ao desenvolvimento das atividades relacionadas com o acesso e a permanência dos estudantes; b) Estreitar vínculo com as escolas da rede oficial de ensino, na perspectiva de solucionar problemas da Educação Básica, nos municípios atendidos pelos campi, no Estado, envolvendo professores e alunos das Licenciaturas; c) Aumentar, no orçamento do IFPI, os recursos específicos para a assistência estudantil; d) Implementar o PROEJA, em todos os campi, visando à oferta de uma educação inclusiva. Estratégias • Ação 01 – Implantação de projetos, programas e cursos articulados com a Pesquisa e a Inovação Tecnológica. • Ação 02 - Revisão e atualização dos programas e projetos de cursos; • Ação 03 - Reavaliação dos cursos ofertados; • Ação 04 - Atualização e qualificação de professores; • Ação 05 - Acompanhamento do desempenho discente; • Ação 06 – Implementação do PROEJA; • Ação 07 – Implementação da EAD; • Ação 08 – Implementação das monitorias; • Ação 09 - Capacitação da comunidade interna e externa • Ação 10 – Promoção do fortalecimento da EAD e do PROEJA; 86 Metodologia • Ação 2 - Reestruturação dos cursos de Licenciaturas Plenas em Biologia, Química, Física e Matemática, para implantação em todos os Campi. • Ação 01 – Avaliação da oferta de novos cursos de graduação. • Ação 03 – Avaliação do número de vagas nos cursos de Educação Profissional Técnica, Tecnológica e de Licenciaturas, visando atender aos percentuais constantes na Lei n. 11.892/2008. • Ações 03 e 04 - Orientação de novas práticas educativas, com dinamicidade, que privilegiem o aprofundamento dos conteúdos, de forma adequada às tecnologias educacionais, os atores, os espaços, as formas de acompanhamento e as críticas, por meio de uma construção coletiva que tomem a inter, a transdisciplinaridade e a pesquisa como princípios educativos. • Ações 04 - Gestão do conhecimento e valorização do capital intelectual • Ações 04, 05, 07 e 08 - Implementação de programas de apoio didático-pedagógico aos docentes e discentes. • Ação 05, 06, 07 e 09 - Oferta de cursos de formação continuada aos trabalhadores e egressos. • Ação 04 - Articulação, com o poder público, na esfera municipal e na estadual, para a qualificação de professores do Ensino Fundamental e atualização/aperfeiçoamento dos professores que atuam no Ensino Médio. • Ação 04, 09, 10 - Articulação com as instituições educacionais no âmbito municipal e estadual, para a qualificação de professores da Educação Básica. • Ação 03, 04, 05 e 07 - Interações dos diversos níveis de ensino do IFPI entre si, através de um planejamento sistêmico, envolvendo outras instituições de ensino do Estado, por meio de encontros e simpósios educacionais, visando à troca de experiências. • Ação 05 - Implantação de mecanismos de combate à repetência, evasão e retenção de discentes, em módulos e/ou disciplinas. • Ação 02, 03 e 04 - Regulamentação da organização didático-pedagógica e do processo de avaliação curricular. 87 2.2 Ação II: Melhoria da qualidade das ações de desenvolvimento do Ensino, da Instituição e da Comunicação. 2.2.1 OBJETIVO GERAL: Definir políticas e desenvolver ações para a implementação das diretrizes curriculares: flexibilização curricular, integralização das ações de pesquisa e de extensão nos currículos. 2.2.1.1. Objetivo Específico: Desenvolver a prática pedagógica nos cursos numa abordagem multidisciplinar e voltada para a construção do conhecimento Metas: a) Implementar e acompanhar a flexibilização dos currículos dos cursos ; b) Criar instrumento normatizador para creditação das atividades de ensino nos níveis de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão nos currículos. 2.2.1.2. Objetivo Específico: Desenvolver uma estrutura acadêmica que auxilie os alunos em sua organização curricular. Metas: a)Ajustar o horário de funcionamento das bibliotecas, com o objetivo de compatibilizar os horários com as necessidades e possibilidades de estudos e consultas, demandadas pela comunidade escolar b)Implantar laboratórios de informática nos campi, possibilitando a inclusão digital e o atendimento de suporte e controle do uso contínuo do acesso à Internet; c)Ofertar cursos de extensão para o aprendizado de línguas estrangeiras. d)Ofertar disciplinas nos cursos de graduação, integral ou parcial, sob a forma de educação à distância, observado o estabelecimento do limite de 20% da carga horária total do curso, em conformidade com a Portaria MEC n. 4.059 de 10 de dezembro de 2004. 2.2.1.3 Objetivo Específico: Consolidar e promover o fortalecimento e ampliação dos grupos e núcleos de estudos interdisciplinares. Metas: a)Promover encontros de intercâmbio entre os pesquisadores e alunos das diversas áreas de conhecimento, visando ao desenvolvimento de redes de estudo; b)Realizar seminários e reuniões com a participação das unidades acadêmicas e administrativas, visando a um efetivo trabalho interdisciplinar; c)Estimular a criação de núcleos de estudos inter e multidisciplinares. 88 2.2.1.4 Objetivo Específico: Promover o acesso e as condições de preservação do patrimônio informacional do Instituto. Metas: a)Elaborar, atualizar e disponibilizar um banco de dados, visando a unificação das informações relativas às produções científicas, artísticas, culturais e tecnológicas; b)Criar e publicar anualmente uma revista on line para a divulgação de trabalhos, estudos e pesquisas de conclusão de cursos, entrevistas, material didático e outros instrumentos desenvolvidos pela comunidade acadêmica; c)Elaborar e implementar um projeto de editoração eletrônica; d)Recuperar documentos e publicações dos acervos das bibliotecas. 2.2.1.5 Objetivo Específico: Democratizar o acesso à informação em todos os níveis da gestão institucional. Metas: a) Criar instrumentos de regulamentação e obrigatoriedade da manutenção e atualização dos bancos de dados conforme as determinações institucionais e dos órgãos de fomento, com o intuito de disponibilizar e divulgar a produção intelectual do IFPI; b)Capacitar alunos e servidores nas habilidades de comunicação em informática e língua estrangeira - expressão oral e escrita ; c) Ampliar e revitalizar as publicações convencionais e eletrônicas. 2.2.1.6 Objetivo Específico: Fomentar e apoiar as ações institucionais no campo da investigação científica. Metas: a)Ampliar o Programa Institucional de Iniciação Científica, visando aumentar o número de alunos envolvidos com o método científico e as atividades de Pesquisa; b)Manter e ampliar o financiamento de bolsas de iniciação científica; c)Realizar eventos científicos para incentivar a integração acadêmica e o intercâmbio institucional. 2.2.1.7 Objetivo Específico: Fomentar e possibilitar as condições para o desenvolvimento das ações de empreendedorismo. Metas: a)Regulamentar os novos processos de aprendizagem empreendedora em ação; 89 c)Contribuir para a difusão dos princípios do empreendedorismo, por meio de minicursos, palestras, encontros, teleconferências e de outros recursos disponíveis; d)Avaliar os resultados das ações de empreendedorismo em ação e sua relação com o ensino, seus objetivos e organização didática. Cronograma Quadro 17 - Cronograma da Dimensão – I: Ensino Metas 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º X X X X X X X X X Ação 01 2º Ação 02 X X X X X X X X X X Ação 03 X X X X X X X X X X Ação 04 X X X X X X X X X X Ação 05 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Ação 08 X X X X X X X X X Ação 09 X X X X X X X X X Ação 10 X X X X X X X X X Ação 06 Ação 07 X Dimensão II – PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. 2.2 Ação I: Implementação da pesquisa e da pós-graduação no IFPI, atendendo ao que consta na Lei n. 11.892/2008. Objetivo Geral: Promover a qualificação do quadro de pessoal docente e técnico administrativo, a fim de melhorar a qualidade das atividades de Ensino, Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão, visando constituir-se em um centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, 90 voltado à investigação empírica, bem como na geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; Objetivos Específicos • Estimular a obtenção dos títulos de mestre e doutor, tendo como finalidade a formação de Grupos de Pesquisa, base essencial para ampliar o nível de produção técnico-científica; • Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; • Ofertar cursos de Pós-Graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; • Ofertar cursos de Pós - Graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica. 2. 2.1 - Políticas para Pesquisa A política para consolidação da Pesquisa no IFPI abrange, sobretudo a ampliação, manutenção e consolidação de novos grupos de pesquisas visando às demandas mercadológicas e sociais de forma integrada com outras Instituições de Ensino Superior, Órgãos de financiamento da pesquisa em âmbito nacional e internacional, e fundamentalmente com as empresas, além das demais instituições que firmem programas de parceria para que os resultados tragam benefícios conjuntos e contribuam ou proporcionem o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos adequados às demandas do mercado regional e nacional. Esses programas devem ser avaliados periodicamente para que se tenha uma noção do seu alcance e assim se possa dimensioná-los, adequando-os à a realidade existente. O IFPI dentre seus esforços para estimular e consolidar a realização de atividades de pesquisa institucional adotará as seguintes práticas institucionais: • Apoio institucional à realização das atividades de pesquisa, englobando aporte financeiro, humano, físico e tecnológico; • Busca de novas fontes de recursos financeiros para auxílio à iniciação científica e à pesquisa, como meio de potencializá-las; • Auxílio à qualificação dos docentes e técnico administrativo perseguindo a meta de se ter um corpo de profissionais formado por mestres e doutores, principalmente; 91 • Apoiar a formação e a consolidação de grupos de pesquisa, fortalecendo programas integrados às linhas de investigação técnico-científica da instituição devidamente cadastrada no Diretório de Pesquisa do CNPq; • Estimular a realização de pesquisas aplicadas visando ao desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas em sintonia com as necessidades da demanda regional, bem como da sociedade do entorno dos Campi, estendendo seus benefícios à comunidade; • Organização do calendário de eventos: mostras, feiras, seminários e encontros institucionais e interinstitucionais; • Estimular à participação de docentes, discentes e técnicos administrativos na elaboração e apresentação de resultados de pesquisas em eventos científicos promovidos pela Rede Federal, bem como nos eventos devidamente reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – capes; • Valorização da pesquisa científica e tecnológica de qualidade; • Instituir sistemática de acompanhamento e avaliação permanente da pesquisa em desenvolvimento; • Estimular parcerias entre o IFPI e as agências financiadoras e organizações governamentais e empresariais que promovam e aportem recursos para realização de pesquisas técnico-científicas; • Melhorar as condições de infra-estrutura e de apoio às atividades de pesquisa institucional. 3. Programas de Pesquisa 3.1. Programa de Qualificação em Nível de Pós-Graduação Ações: • A-3.1.1 - Intercâmbios com instituições credenciadas pela CAPES para a implantação de mestrados e doutorados nas áreas de conhecimento atendidas pelo IFPI, objetivando atender ao recomendado pelo SESU, para ofertas de cursos de graduação (Licenciaturas, Tecnologias e Bacharelados), bem como atender às recomendações da CAPES para oferecimento de cursos de Pós-Graduações (Lato sensu e Stricto sensu). 92 • A-3.1.2 - Negociações junto às agências financiadoras de bolsas de mestrados e doutorados, para atender aos docentes e técnico administrativos que estão em qualificação fora da sede. • A-3.1.3 - Instituir sistemática de acompanhamento e de avaliação permanente da pesquisa em desenvolvimento. Quadro 18 – Ações para o Programa de Qualificação em Nível de Pós-Graduação 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º A-3.1.1 X X X X X X X X X X A-3.1.2 X A-3.1.3 X Ações X X X X X X X X X X X X X 3.2. Programa de Iniciação Científica do PIBIC/IFPI, PIBIC/CNPq, PIBITI/CNPq e PIBIC Jr/FAPEPI Ações: • A-3.2.1 - Implantar o Programa de Iniciação Científica Institucional nos Campi do IFPI; • A-3.2.2 - Aumentar o número de bolsas de iniciação científica institucional do total de 25 (vinte e cinco) para 90 (noventa), assim distribuídas para o período de 2009 - 2011: 30 (trinta) para o Campus Teresina; 15 (quinze) para o Campus Floriano; 05 (cinco) para o Campus Teresina Zona Sul; 05 (cinco) para Campus Parnaíba; 05 (cinco) para Campus Picos; 05 (cinco) para o Campus de Angical; 05 (cinco) para o Campus de Corrente; 05 (cinco) para o Campus de Paulistana; 05 (cinco) para o Campus de Piripiri; 05 (cinco) para o Campus de São Raimundo Nonato; 05 (cinco) para o Campus de Uruçuí. 93 • A.3.2.3 - Aumentar o número de bolsas de iniciação científica institucional do total de 90 (noventa) para 185 (cento e oitenta e cinco), assim distribuídas para o período de 2011 2013: 50 (cinqüenta) para o Campus Teresina; 30 (trinta) para o Campus Floriano; 15 (quinze) para o Campus Teresina Zona Sul; 15 (quinze) para Campus Parnaíba; 15 (quinze) para Campus Picos; 10 (dez) para o Campus de Angical; 10 (dez) para o Campus de Corrente; 10 (dez) para o Campus de Paulistana; 10 (dez) para o Campus de Piripiri; 10 (dez) para o Campus de São Raimundo Nonato; 10 (dez) para o Campus de Uruçuí. • A.3.2.4 - Realizar intercâmbios com instituições fomentadoras de pesquisa (CNPq, FINEP e FAPEPI) e com empresas, mediante apresentação de projetos de pesquisa, para obtenção de financiamentos; • A-3.2.5 - Implementação de projetos a fim de dobrar o número de alunos em iniciação científica, visando beneficiar alunos sem bolsa; • A-3.2.6 - Envolvimento de discentes nos projetos de pesquisas dos docentes envolvidos em cursos de pós-graduação; • A-3.2.7 - Incentivar a participação dos alunos envolvidos com o Programa de Iniciação Científica em eventos de produção científicos promovidos pela Rede Federal e pelo próprio IFPI. 94 Quadro 19 – Ações para o Programa de Iniciação Científica do PIBIC/IFPI, PIBIC/CNPq, PIBITI/CNPq e PIBIC Jr/FAPEPI 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º A-3.2.1 X X X A-3.2.2 X X X X X X X X X X Ações A-3.2.3 A-3.2.4 X X X X X X X X A-3.2.5 X X X X X X X X X A-3.2.6 X X X X X X X X X A-3.2.7 X X X X X 3.3. Programa de Incentivo à Elaboração de Projetos e Pesquisas. Ações: • A-3.3.1 - Elaboração de cursos de treinamento permanente para o incentivo à pesquisa, pelos docentes. • A-3.3.2 - Apoio institucional aos docentes, através de orientação para a elaboração de projetos de pesquisa e na obtenção de financiamentos, devidamente orientados pelos Doutores. • A-3.3.3 - Disponibilização de recursos financeiros, no orçamento institucional, para projetos de pesquisa que busquem a integração com atividades acadêmicas de ensino e de prestação de serviços à comunidade, por meio do desenvolvimento de pesquisa básica e aplicada; • A-3.3.4 - Promoção de eventos científicos e tecnológicos institucional e interinstitucionais, com o envolvimento de docentes e discentes; • A-3.3.5 - Apoio ao desenvolvimento de pesquisas e produtos tecnológicos para o desenvolvimento sustentável do Estado. • A-3.3.6 - Editoração e publicação das produções científicas e tecnológicas (livros, revistas, folhetos, panfletos e jornais). 95 • A-3.3.7 - Busca de parcerias para o desenvolvimento científico e tecnológico, com instituições nacionais e internacionais. • A-3.3.8 - Aumentar o número de Bolsas de Produtividade Institucional do total de 25 (vinte e cinco) para 75 (setenta e cinco); • Quadro 20 – Ações para o Programa de Iniciação Científica do PIBIC/IFPI, PIBIC/CNPq, PIBITI/CNPq e PIBIC Jr/FAPEPI 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º A-3.3.1 X X X X X X X X X A-3.3.2 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Ações A-3.3.3 A-3.3.4 X A-3.3.5 X A-3.3.6 X X X X X X X X X A-3.3.7 X X X X X X X X X A-3.3.8 X X X X X X X X X X X 3.4. Programa de intercâmbio de professores – pesquisadores Ações: • A-3.4.1 - Contatos com instituições de ensino para parcerias e formação de redes; • A-3.4.2 - Utilização de recursos próprios e institucionais para intercâmbios; • A-3.4.3 - Avaliação das atividades de pesquisa. 96 Quadro 21 – Ações para o Programa de intercâmbio de professores – pesquisadores 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º A-3.4.1 X X X X X X X X X A-3.4.2 X X X X X X X X X A-3.4.3 X Ações X X X X 3.5. Políticas para a Pós-Graduação Pensar uma política de pós-graduação para o Instituto Federal do Piauí é, acima de tudo, pensar num Instituto como fomentador de conhecimentos, atendendo às demandas regionais e locais, sem esquecer a formação crítica da sociedade, visando ao progresso da Ciência e da Tecnologia. Esse entendimento expõe explicitamente o papel social da Pós-Graduação, conforme prevêem as finalidades e características dos Institutos Federais. Assim sendo para cumprir essa política o seu corpo docente e administrativo deverá está devidamente qualificado, com uma sólida capacidade científica e intelectual. Portanto, a política de pós-graduação do IFPI será norteada a partir dos seguintes princípios e estratégias: • Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; • Ministrar cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e de especialização visando à formação de especialistas em diferentes áreas do conhecimento; • Ministrar cursos de pós-graduação stricto sensu em níveis de Mestrado e Doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em Educação, Ciência e Tecnologia, com vistas ao processo de geração e inovação de tecnologias. Ações As políticas para essa função compreendem: • A-3.5.1 - Implantar a Pós-Graduação “Stricto-sensu” como objetivo essencial para a expansão acadêmica, priorizando projetos interdisciplinares e integradores do conhecimento que tenham como foco nas potencialidades regionais; 97 • A-3.5.2 - Fortalecer a Pós-Graduação “Lato-sensu”, identificando áreas preferenciais para implantação de novos cursos de pós-graduação que representem alternativas inovadoras, aproveitamento das potencialidades e afirmação da identidade do IFPI; • A-3.5.3 - Fazer da Pós-Graduação um instrumento revitalizador da Graduação, da Extensão e da Pesquisa, na Instituição; • A-3.5.4 - Ampliar e fortalecer as relações de cooperação e parceria com programas de Pós-Graduação “stricto-sensu” de outras instituições; • A-3.5.5 - Melhorar as condições de infra-estrutura e apoio necessários ao desenvolvimento da Pós-Graduação. Quadro 22 – Programas para a Pós-Graduação 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º A-3.5.1 X X A-3.5.2 X X X X X X X X X A-3.5.3 X X X X X X X X X A-3.5.4 X X X X X X X X X A-3.5.5 X X X X X X X X X Ações 3.6 – Políticas para inovação Tecnológica Com a publicação da Lei de Inovação Nº 10.973/2004, as instituições de ensino e pesquisa públicas foram obrigadas dar acessibilidade às empresas, para compartilhar do conhecimento tecnológico e das pesquisas geradas nessas instituições. Para tanto, faz-se necessário, o IFPI, enquanto instituição publica de ensino e pesquisa, instituir o Núcleo de Inovação Tecnológica – NIT. Esse terá a responsabilidade de em difundir, junto à comunidade e aos pesquisadores as políticas de inovação e as iniciativas relacionadas à propriedade intelectual e transferência de tecnologia. Na prática, a Lei vai melhorar a eficiência do setor produtivo do Estado, através da capacitação tecnológica, e estabelecer recursos legais eficientes que contribuam para a criação de um cenário favorável ao desenvolvimento científico, tecnológico e ao incentivo à inovação. Assim sendo, para o desenvolvimento dessa política, o NIT deverá estar 98 devidamente equipado e com o pessoal qualificado, com uma sólida capacidade científica e intelectual. Portanto, a política de Inovação do IFPI será norteada a partir dos seguintes princípios e estratégias: 3.6.1. Programas Para a Inovação Ações: As políticas para essa função compreendem: • A-3.6.1 - Instalar a sede do Núcleo de Informação Tecnológica no IFPI; • A-3.6.2 - Propiciar a formação de recursos humanos aptos a desenvolverem programas de informação empresarial; gestão tecnológica; fontes e serviços de informações tecnológicas; informações técnicas aplicadas; gestão de serviços produtivos; tecnologia da informação e planejamento estratégico; • A-3.6.3 - Criar uma cultura de propriedade Intelectual/ Industrial (PI) na instituição; • A-3.6.4 - Assegurar a presença institucional do IFPI, nos eventos de PI ou afim; • A-3.6.5 - Aperfeiçoar a qualidade do atendimento aos pesquisadores do IFPI e à comunidade em geral; • A-3.6.6 - Assinar um serviço de informação on-line, que disponibilize notícias e informações empresariais, científicas, médicas e técnicas, em nível global. • A-3.6.7 - Filiar o IFPI às duas Associações de Gestão da Inovação Tecnológica, tais como: ABIPTI (Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica) e ALTEC (Associación Latino-Iberoamericana de Gestión Tecnológica); • A-3.6.8 - Divulgar os serviços do NIT no formato on-line; • A-3.6.9 - Assinar DIALOG ou DERWENT – dois dos maiores provedores de informação mundial; • A-3.6.10 - Realização de encontros e palestras anuais de PI no IFPI com especialistas na área de PI/Patentes; 99 Quadro 23 – Ações para o Programa para a Inovação 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º A-3.6.1 X X X A-3.6.2 X X X X X X X X X A-3.6.3 X X X X X X X X X A-3.6.4 X X X X X X X X X A-3.6.5 X X X X X X X X X A-3.6.6 X X X X X A-3.6.7 X X X X X X X X X X Ações A-3.6.8 A-3.6.9 A-3.6.10 X X X X X Dimensão III – EXTENSÃO Por meio da Extensão o Instituto Federal do Piauí poderá proceder a difusão, a socialização e a democratização do conhecimento produzido, com a promoção de cursos de capacitação, prestações de serviços tecnológicos, elaboração de projetos tecnológicos, programa de bolsas de extensão, realização de eventos, pesquisa-ação, disseminação do cooperativismo e associativismo, ações culturais, artísticas e esportivas e projetos sociais, favorecendo a construção da cidadania e o fortalecimento do ensino e da pesquisa com relevância social. As ações a serem desenvolvidas estarão norteadas pelos documentos: a Política Nacional de Extensão (PNE) e as Concepções e Dimensões da Extensão nos Institutos Federais, produzido pelo Fórum de Diretores de Extensão e Relações Comunitárias dos CEFETs, Escolas Técnicas e Agrotécnicas da Rede Federal de Educação Profissional e reiterado pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. 100 2.3. Objetivos Gerais • Implementar as políticas de Extensão, em consonância com a Política Nacional de Extensão, em sintonia com os arranjos sociais, culturais e produtivos locais; • Fortalecer as ações institucionais de interiorização da acessibilidade à Educação Profissional, Científica e Tecnológica; • Participar de forma crítica e construtiva da elaboração e implementação de políticas públicas para o desenvolvimento local, regional e nacional, visando à formação de profissionais cidadãos; • Promover e valorizar a Extensão de modo a reconhecê-la como parte do pensar e do fazer acadêmico visando à formação integral do sujeito estudante. 2.3.1. Objetivos Específicos • Investir no diálogo com as instituições/empresas públicas e privadas do Estado e da União para implementar projetos socioculturais, de forma articulada com as atividades de ensino e produção científica/tecnológica, bem como para manter atualizados os cursos do IFPI, de acordo com as necessidades do mercado; • Ampliar a interação como a comunidade interna e externa por meio da prestação de serviços científicos e tecnológicos especializados; • Implantar uma política de fomento a projetos de extensão para servidores e alunos, contemplando todos os campi do IFPI, tanto com financiamento interno como externo; • Implantar uma política de estágio em atendimento ao que consta na Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008; • Aperfeiçoar os mecanismos de interação com os egressos da instituição; • Socializar concepções inovadoras e experiências bem sucedidas desenvolvidas na instituição, mediante políticas de cooperação técnica com outros organismos públicos ou privados; • Elaborar projetos de cursos de formação inicial e continuada; • Participar em editais locais, regionais e nacionais de fomento às atividades artísticas e culturais e desportivas, bem como a realização de eventos científicos e tecnológicos; • Implementar a política de assistência ao discente. Metas: 101 a) implantação de mecanismos para articulação das atividades de extensão ao ensino e à pesquisa, bem como a regulamentação dos estágios, atendendo à Lei n. 11.788/2008. b) implantação e coordenação dos Centros de Inclusão Digital (CID); c) assistência aos estudantes e à população trabalhadora local com informações e cursos que fortaleçam as áreas de serviços e de processos produtivos inerentes à vocação regional; d) realização e incentivo às atividades socioculturais e ambientais de interesse dos municípios dos Campi. e) assistência aos alunos carentes da instituição com a inclusão dos mesmos nos programas institucionais. f) manutenção de diálogos com instituições públicas e particulares, objetivando a atualização dos conhecimentos mercadológicos para a melhoria dos cursos do IFPI. Estratégias • Ação 01 - Implementação de cursos para a formação técnica e humanística dos discentes, profissionais, egressos, negros, indígenas, quilombolas e portadores de necessidades especiais. • Ação 02 - Oferta de cursos de extensão para docentes, técnico - administrativos e discentes. • Ação 03 - Reformulação dos regulamentos dos estágios. • Ação 04 - Ampliação das interações com o setor produtivo. • Ação 05 - Ampliação dos estudos de demandas das necessidades regionais de formação profissional. • Ação 06 - Ampliação de convênios de cooperação técnica, parcerias e difusão de conhecimentos e tecnologias. • Ação 07 – Ampliação dos programas e elaboração de cronograma de visitas técnicas para docentes e discentes. • Ação 08 - Promoção de eventos científicos e tecnológicos, esportivos e culturais. 102 Metodologia • Ação 01, 02, 05 – Oferta de cursos de extensão em atendimento aos arranjos produtivos locais de cada Campus. • Ação 01, 02, 04, 05 – Avaliação da oferta de novos cursos de extensão para a comunidade interna e externa. • Ação 01, 02 – Avaliação do número de vagas nos cursos de extensão. • Ações 03 – Análise do regulamento de estágio e adaptação à legislação vigente. • Ação 04,06 – Interação da Pró-reitoria de extensão com o setor produtivo • Ação 04 e 06 - Regulamentação do regimento interno da pesquisa, pós-graduação e inovação tecnológica e avaliação das suas ações. • Ação 07 - Inclusão de um maior número de alunos nos programas de assistência social. • Ação 08 – Realização de eventos sócio-educativo, cultural e esportivo. Cronograma Quadro 03 - Dimensão III – Extensão 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º X X X X X X X X X X Ação 02 X X X X X X X X X Ação 03 X Metas Ação 01 Ação 04 X X X X X X X X X X Ação 05 X X X X X X X X X X Ação 06 X X X X X X X X X X Ação 07 X X X X X Ação 08 X X X X X 103 Dimensão IV – GESTÃO DEMOCRÁTICA 2.4 Ação I: Fomento à Gestão Democrática e Transparente 2.4.1 OBJETIVO GERAL: Desenvolver uma gestão democrática e transparente em todos os setores da Instituição. 2.4.1.1 Objetivo Específico: Promover a descentralização administrativa. Meta: a)Implementação da gestão participativa, desenvolvendo a administração em parceria com os Campi, elaborando agenda de reuniões periódicas. 2.4.1.2 Objetivo Específico: Coordenar, no nível da gestão dos Campi, os processos de planejamento, inclusive o orçamento, utilizando metodologias que viabilizem a real participação da comunidade do IFPI. Meta: a) Elaboração de um projeto anual de captação de dados para a definição, de forma participativa, de critérios que orientem a elaboração da proposta orçamentária do IFPI. 2.4.1.3 Objetivo Específico: Democratizar o acesso às informações sobre atividades propostas ou realizadas pelo IFPI. Metas: a) Elaboração anual de um catálogo informativo, em várias mídias, sobre o IFPI; b) Registro e divulgação dos dados dos censos escolares e dos cursos; c) Consolidação e divulgação do relatório anual de gestão; d) Divulgação anual da evolução dos dados institucionais; e) Disponibilização trimestral do demonstrativo da execução orçamentária na página eletrônica do Instituto, visando à transparência, ao acompanhamento, à avaliação e manutenção mensal do fluxo de informações acerca dos recursos do orçamento. 2.4.1.4 Objetivo Específico: Implementar o processo de avaliação institucional. Metas: a) Fortalecimento da Comissão Própria de Avaliação – CPA, oferecendo as condições necessárias para a execução dos trabalhos; b) Revisão e atualização da regulamentação da CPA; c)Criação de uma cultura de avaliação institucional em todos os Campi; 104 d)Realização de auto-avaliação institucional; e)Apoio permanente a execução da avaliação institucional cercando-lhe de todas as condições e instrumentos necessários. 2.4.1.5 Objetivo Específico: Desenvolver e aplicar mecanismos de gestão democrática, voltada à integração da comunidade do IFPI, objetivando a efetivação das políticas de articulação entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Meta a) Implantação de sistema de planejamento e orçamento participativo. Estratégias • Ação 01 - Constituição de fóruns permanentes de discussões das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. • Ação 02 - Implementação da descentralização gerencial dos processos administrativos; • Ação 03 – Implementação do Programa de Modernização e Informatização Administrativa. • Ação 04 - Reestruturação dos serviços do IFPI. • Ação 05 - Redefinição da estrutura organizacional. • Ação 06 - Articulação do Conselho de Dirigentes com o Conselho Superior. • Ação 07 – Aplicação da avaliação institucional, em todos os Campi. Metodologia • Ação 01, 02 – Cumprimento ao que consta na LDB n. 9394/96. • Ação 04, 05 – Análise da estrutura organizacional e de serviços do IFPI. • Ação 02, 03, 07 – Aplicação de métodos atualizados de modernização institucional. • Ação 06 – Repasse dos informes das reuniões de cada Conselho. 105 Quadro 25 - Dimensão IV – Gestão Democrática 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º Ação 01 X X X X X X X X X X Ação 02 X X X X X X X X X X Ação 03 X X X X X X X X X X Ação 04 X X X Ação 05 X Ação 06 X X X X X X X X X Ação 07 X X Metas X X X Dimensão V – FORMAÇÃO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVA Veja tabela com dados sobre a qualificação/aperfeiçoamento do pessoal docente: Quadro 26 - Qualificação dos Docentes do Campus Teresina ( Abril/2009) Descrição Quantidade Número de Doutores 11 Números de Mestres 77 Números de Especialistas 90 Número de Graduados 26 Número de Não Graduados 06 Números de Docentes Afastados para Cursar Mestrado 00 Número de Docentes para Cursar Doutorado 04 Total de Docentes 214 Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas IFPI Quadro 27 - Qualificação dos Docentes do Campus Teresina Zona Sul (Abril/2009) Descrição Quantidade Número de Doutores 0 Números de Mestres 03 Números de Especialistas 03 Número de Graduados 04 Número de Não Graduados 0 Números de Docentes Afastados para Cursar Mestrado 01 Número de Docentes para Cursar Doutorado 0 Total de Docentes 11 Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas IFPI 106 Quadro 28 - Qualificação dos Docentes do Campus Floriano (Abril/2009) Descrição Quantidade Número de Doutores 03 Números de Mestres 14 Números de Especialistas 16 Número de Graduados 06 Número de Não Graduados 0 Números de Docentes Afastados para Cursar Mestrado 01 Número de Docentes para Cursar Doutorado 01 Total de Docentes 41 Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas IFPI Quadro 29 - Qualificação dos Docentes do Campus Picos (Abril/2009) Descrição Número de Doutores Números de Mestres Números de Especialistas Número de Graduados Número de Não Graduados Números de Docentes Afastados para Cursar Mestrado Número de Docentes para Cursar Doutorado Total de Docentes Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas IFPI Quantidade 0 03 14 07 0 0 0 24 Quadro 30 - Qualificação dos Docentes do Campus Parnaíba (Abril/2009) Descrição Número de Doutores Números de Mestres Números de Especialistas Número de Graduados Número de Não Graduados Números de Docentes Afastados para Cursar Mestrado Número de Docentes para Cursar Doutorado Total de Docentes Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas IFPI Quantidade 01 05 13 05 24 Atualmente, o corpo docente do IFPI é formado por 314 (trezentos e quatorze) professores, reunindo 15 (quinze) doutores, 102 (cento e dois) mestres, 136 (cento e trinta e seis) especialistas, 55 (cinqüenta e cinco) graduados, e 06 (seis) não graduados, 02 (dois) docentes estão afastados para cursar o Mestrado e 04 (quatro) docentes estão afastados para cursar o Doutorado. Os quadros acima retratam que a situação do corpo docente, tendo em vista a sua titulação, vem crescendo de maneira significativa, quando se compara com os anos anteriores. 107 Quadro 31 - Qualificação dos Docentes do Campus Teresina (Abril/2009) Descrição Quantidade Número de Doutores 03 Números de Mestres 38 Números de Especialistas 108 Número de Graduados 54 Número de Não Graduados 05 Total de Docentes 208 Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas IFPI Quadro 32 - Qualificação dos Docentes do Campus Floriano (Abril/2009) Descrição Quantidade Número de Doutores 02 Números de Mestres 06 Números de Especialistas 23 Número de Graduados 03 Número de Não Graduados 0 Total de Docentes 34 Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas IFPI Apesar de ter-se atingido as metas no PDI 2005-2009, no que refere à qualificação de docentes, ainda faz-se necessário aumentar esforços para o enquadramento na recomendação do SESU. Quadro 33 – Convênios consolidados nas modalidades MINTER/DINTER Convênios PPG-CEM/UFRN/CEFET-PI PPG-GTA/ULBRA/CEFET-PI PPG-CIM/ULBRA/CEFET-PI PPG-EDUCAÇÃO/ULBRA/CEFET-PI PPG-Letras/UFPE/CEFET-PI PPG-EL/UFC PPG-GEOGRAFIA-UNESP-RIO CLARO/CEFETPI PPG-CEP/UFRN/CEFET-PI Total Nº de Docentes/Curso Mestrado Doutorado 18 4 9 7 16 0 15 0 0 5 11 0 16 07 17 102 0 23 Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação. 108 Quadro 34 - Qualificação dos Técnico-administrativos Campus Teresina Central e Teresina Zona Sul (2008) CAMPUS TERESINA CENTRAL ESCOLARIDADE QUANTITATIVO NÍVEL MÉDIO 54 GRADUAÇÃO 52 ESPECIALIZAÇÃO 32 MESTRADO 04 TOTAL 142 Quadro 35 - Qualificação dos Técnico-administrativos Campus Floriano (2008) CAMPUS FLORIANO ESCOLARIDADE QUANTITATIVO NÍVEL MÉDIO 06 GRADUAÇÃO 15 ESPECIALIZAÇÃO 05 MESTRADO 01 TOTAL 27 Quadro 36 - Qualificação dos Técnico-administrativos Campus Parnaíba (2008) CAMPUS PARNAÍBA ESCOLARIDADE QUANTITATIVO NÍVEL MÉDIO 04 GRADUAÇÃO 13 ESPECIALIZAÇÃO 06 TOTAL 23 Quadro 37 - Qualificação dos Técnico-administrativos Campus Picos (2008) CAMPUS PICOS ESCOLARIDADE QUANTITATIVO NÍVEL MÉDIO 04 GRADUAÇÃO 16 ESPECIALIZAÇÃO 04 TOTAL 24 Quadro 38 - Qualificação dos Técnico-administrativos do IFPI (2008) QUADRO GERAL DO IFPI ESCOLARIDADE QUANTITATIVO NÍVEL MÉDIO 68 GRADUAÇÃO 96 ESPECIALIZAÇÃO 47 MESTRADO 05 TOTAL 216 Fonte: Diretoria de Gestão de Pessoas IFPI 109 Atualmente, o corpo técnico-administrativo do IFPI é formado por 216 (duzentos e dezesseis) servidores, reunindo 05 (cinco) mestres, 47 (quarenta e sete) especialistas, 96 (noventa e seis) graduados e 68 (sessenta e oito) não graduados. Os quadros acima retratam que a situação do corpo docente, com base no critério de titulação, vem crescendo de maneira significativa, quando se compara com os anos anteriores. Com relação aos quadros dos técnico-administrativos é necessário um maior investimento para atender ao que consta na Lei n. 11.091/2005, Plano de Carreira dos Cargos Técnicoadministrativos em Educação. È perceptível, pela análise dos quadros em referência, que o IFPI tem assumido a sua responsabilidade pela qualificação de professores e técnico-administrativos, seja quanto à sua competência para a Pesquisa, seja quanto à Pós-Graduação e à Inovação, como também ao próprio desenvolvimento didático-pedagógico, necessário ao exercício, em nível excelente, da docência. O IFPI tem como uma de suas políticas institucionais a qualificação dos seus servidores, pois se acredita que a construção do Ensino, da Pesquisa, da Pós-Graduação, da Extensão e da Inovação se dá, por meio de um corpo docente e de administrativos que possuam uma formação fundamentada em bases técnico-científicas e conhecimento concreto consolidado; orientados pelo pensamento criativo, crítico e ético. Assim, a atual gestão tem a qualificação dos seus docentes e técnicos administrativos como uma das principais políticas. 2.5 Ação II: Oportunizar convênios com programas de Pós-Graduação stricto sensu institucionais, interinstitucional e multi-institucionis, visando à qualidade no processo de formação continuada dos seus servidores. 2.5.1 OBJETIVO GERAL: Qualificar os servidores em programas stricto sensu, em consonância com o Plano de Carreira das profissões. 2.5.1.1 Objetivo específico: Estimular a formação docente e de técnico-administrativos com a efetivação de políticas que assegurem a capacitação em nível de ensino superior e de pósgraduação, que favoreçam à sua formação continuada e ao seu pleno desenvolvimento pessoal/profissional e, mediante processos de avaliação consistentes, estabeleçam possibilidades de ganhos adicionais, em função de uma melhor qualificação. Meta a) Aumento progressivo d participação de servidores em programas de qualificação stricto sensu. 110 Estratégias • Ação 01 - Implantação de mecanismos de progressão que estimulem a melhoria de desempenho e a capacitação, ao longo de toda a vida funcional de docentes e de técnicoadministrativos. • Ação 02 – Celebração de convênios para implementação de Programas de Pós-Graduação Interinstitucionais e Multi-institucionais, devidamente recomendados pela CAPES. • Ação 03 – Implementação do Plano de Qualificação Institucional. • Ação 04 – Revisão anual do Plano de Qualificação Institucional Metodologia Ação 01, 02 – Atendimento ao que consta nas Leis n. 11.091/2005 e n. 11.784/2008 Ação 03, 04 – Avaliação do Plano de Qualificação Institucional do IFPI. Quadro 39 - Dimensão V – FORMAÇÃO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVA 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 1º 1º 1º X X X X X X Metas Ação 01 Ação 02 X Ação 03 Ação 04 X 2º 2º X 2º X 2º X X X X X X X X X X X X X X X Dimensão VI – INFRAESTRUTURA 2.6 Ação I: Modernização das Instalações Físicas do IFIPI. 2.6.1 OBJETIVO GERAL: Promover a melhoria da infra-estrutura do IFPI. 2.6.1.1 Objetivo Específico: Adequar e modernizar as instalações físicas do IFPI. Metas: a) Adequação e modernização das instalações e equipamentos dos laboratórios dos setores acadêmicos, bem como dos serviços e setores da administração como um todo, adaptando-os às necessidades que cada um desses setores possui; b) Implantação de um programa de racionalização e redução do uso da energia elétrica, da água e dos materiais de consumo; 111 c) Reorganização e atualização dos arquivos das unidades acadêmica e administrativa; d) Ampliação da frota de veículos para a melhoria dos serviços de transporte e atividades pedagógicas. 2.6.1.2. Objetivo Específico: Implantar um sistema de segurança pessoal e patrimonial nos campi. Metas: a)Implantação de um sistema antifurto nas bibliotecas dos Campi e sistema de monitoramento por câmeras, visando a segurança das pessoas e do patrimônio; b) Instalação de um circuito fechado de TV nos Campi. 2.6.1.3. Objetivo Específico: Implementar as instalações físicas do Instituto visando a inclusão e acessibilidade a pessoas com necessidades educativas especiais. Meta: a) Democratização do acesso e do uso dos Campi do IFPI às pessoas com deficiências, adequando as instalações físicas prioritariamente com a colocação de rampas de acesso, instalação e manutenção permanente de elevadores, planejamento e adequação dos espaços físicos em obediência às normas nacionais para esse fim. 2.6.1.4 Objetivo Específico: Garantir o processo de comunicação entre os Campi. Metas: a) Implementação do sistema de comunicação virtual, utilizando a videoconferência, interligando os 11 campi do IFPI, oportunizando reuniões virtuais com a consequente redução de custos com passagens e diárias; b) Implantação do acesso à internet banda larga em todos os campi do IFPI e, onde disponível, que este seja feito por fibra ótica, garantindo a qualidade dos serviços de internet. Estratégias: • Ação 01 - Ampliação dos serviços de manutenção dos equipamentos e do material permanente. • Ação 02 - Implementação da Biblioteca e reestruturação do acervo bibliográfico e de periódicos. • Ação 03 - Implementação da infraestrutura física para portadores de necessidades especiais. 112 • Ação 04 - Aquisição de equipamentos e recursos para uso didático e mobiliário adequados às atividades relativas ao Ensino, Pesquisa, Extensão e de assistência médica, odontológica e psicológica. • Ação 05 - Ampliação dos ambientes de aprendizagem. Metodologia Ação 01, 02, 03, 04, 05 – Modernização da infraestrutura dos Campi. Ação 03, 04 – Avaliação do Plano de infra-estrutura do IFPI. Quadro 40 - Dimensão VI – Infra-estrutura Metas Ação 01 2005 2006 2007 2008 2009 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º X X X X X X X X X X X X X X X X X X Ação 02 Ação 03 X Ação 04 X Ação 05 X X X X X X X X X X Ação 06 X X X X X X X X X X Dimensão VII – COMUNICAÇÃO E MARKETING 2.7 Ação I: Modernização da Comunicação 2.7.1 OBJETIVO GERAL: Promover a melhoria da informação do e no IFPI, interna e externa. 2.7.1.1 Objetivo Específico: Implantação de mecanismos que aprimorem a qualidade dos serviços de comunicação e marketing, para a divulgação interna e externa das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e de eventos culturais, artísticos e esportivos. Meta a) Reestruturação dos serviços de comunicação e marketing do IFPI. Estratégia • Ação 01 - Elaboração de folhetos, vídeos e CD ROMS para publicidade das atividades acadêmicas e dos projetos de responsabilidades sociais. 113 • Ação 02 - Elaboração da revista científica. Metodologia Ação 01 – Divulgação do que está sendo realizado pelo IFPI. Quadro 41 - Dimensão VII – Comunicação e Marketing Metas 2005 2006 2007 2008 2009 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º X X X X X X X X X Ação 01 Dimensão VIII – INFORMATIZAÇÃO 2.8 Ação I: Modernização da informatização no IFPI 2.8.1 OBJETIVO GERAL: Promover a melhoria dos serviços de informatização no IFPI. 2.8.1.1 Objetivos Específicos • Aprimorar e ampliar a rede de informatização. • Desenvolver projetos de manutenção, atualização e codificação de programas compatíveis com as atividades acadêmicas. • Informatização de todos os processos administrativos e acadêmicos, para acompanhamento on-line. Meta a) Informatização do IFPI Estratégias • Ação 01 - Aquisição de mais equipamentos de informática ligados à rede. • Ação 02 - Implantação de sistemas de computadores que coloquem todos os setores em sincronia. • Ação 03 - Capacitação de docentes e técnico-administrativos para trabalhos em rede. • Ação 04 - Viabilização do Ensino Virtual e da Educação à Distância. • Ação 05 - Informatização do sistema de protocolo, almoxarifado, acervo bibliográfico, empréstimo de livros, patrimônio e sistema de operacionalização on-line para solicitação e acompanhamento de processos administrativos. 114 • Ação 06 - Implantação de sistema operacional que possibilite a inter-relação entre as atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão. Metodologia Ação 01, 02 , 03, 04, 05, 06 – Desenvolvimento de ações para a efetivação do processo de informatização. Quadro 42 - Dimensão VIII – Informatização 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º Ação 01 X X X X X X X X X Ação 02 X X X X X X X X X Ação 03 X X Ação 04 X X X X X X X X X Ação 05 X X X X X X X X X Ação 06 X X X X X X X X X Metas X X X Dimensão IX – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2.9 Ação I: Melhoria da qualidade das ações de desenvolvimento da Instituição 2.9.1 OBJETIVO GERAL: Definir políticas e desenvolver ações para a implementação do desenvolvimento institucional. 2.9.1.1 Objetivo Específico: Democratizar o acesso à informação em todos os níveis da gestão institucional. Metas: a) Criação de instrumentos de regulamentação e obrigatoriedade da manutenção e atualização dos bancos de dados conforme as determinações institucionais e dos órgãos de fomento, com o intuito de disponibilizar e divulgar a produção intelectual do IFPI; b) Ampliação e revitalização das publicações convencionais e eletrônicas. 115 2.9.1.2 Objetivo Específico: Fomentar e possibilitar as condições para o desenvolvimento das ações de empreendedorismo. Metas: a)Regulamentação dos novos processos de aprendizagem empreendedora em ação; c)Contribuição para a difusão dos princípios do empreendedorismo, por meio de minicursos, palestras, encontros, teleconferências e de outros recursos disponíveis; d)Avaliação dos resultados das ações de empreendedorismo em ação e sua relação com o ensino, seus objetivos e organização didática. 2.9.1.3. Objetivo Específico: Promover o intercâmbio científico, laboral e cultural dos docentes, discentes e técnico-administrativos com as comunidades nacionais e internacionais. Metas: a) Ampliação do número de parcerias com instituições nacionais e internacionais; b) Promoção anual de eventos, congressos e encontros acadêmicos científicos e culturais, visando à integração dos Campi e ao desenvolvimento institucional; c)Oferta de condições e oportunidades de serviço à comunidade criando os instrumentos de apoio, necessários à participação de docentes, técnico-administrativos e discentes, em eventos científicos, em níveis nacional e internacional; d)Implantação e implementação de programas, por área de conhecimento, de intercâmbio de servidores com Instituições de Ensino de outros países. 2.9.1.4. Objetivo Específico: Implementar o Sistema de Informação. Metas: a)Elaborar um manual de procedimentos e fluxos das atividades institucionais, visando o controle acadêmico e administrativo; b) Disponibilizar equipamentos por Campi para proceder à consulta na base de dados do sistema. 2.9.1.5. Objetivo Específico: Simplificar as rotinas de trabalho. Meta: a)Criar (em meio eletrônico) um manual com as instruções e a operacionalização dos procedimentos administrativos e acadêmicos do IFPI. 116 2.9.1.6 Objetivo Específico: Implantar programas de capacitação, qualificação profissional, considerados meios de valorização dos servidores, de motivação e de participação nos rumos do IFPI. Metas: a) Implementação do Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Técnicoadministrativos, com base na Lei n. 11.091 e nos Decretos n. 5.824 e 5.825/06 – com a elaboração de: modelo de alocação de vagas; dimensionamento da força de trabalho; alocação de cargos; programa de capacitação, qualificação e aperfeiçoamento e programa de avaliação de desempenho b) Concentração de esforços na obtenção de recursos financeiros, convencionais ou de outra natureza, destinados a dar suporte econômico à formação de servidores, em todos os níveis e carreiras do IFPI; c)Implantação de programas que visem à constante busca da qualidade de vida da comunidade do IFPI; d)Implementação de políticas de melhoria das condições de trabalho para docentes e técnicoadministrativos e de estudo para os discentes. 2.10 Ação II: Fortalecimento das ações institucionais por meio da ampliação da Parceria com Órgãos das diversas esferas administrativas e produtivas 2.3.1. OBJETIVO GERAL: Ampliar as relações de parceria com organizações públicas e privadas, nacionais e internacionais. 3. RESPONSABILIDADE SOCIAL O IFPI é uma instituição, cuja responsabilidade social primordial é a de promover uma Educação Tecnológica de qualidade, nos diferentes níveis de Ensino. Com esse propósito vem, a cada ano, procurando acrescentar melhorias diversas a essa responsabilidade no, que se refere ao desenvolvimento tecnológico de processos, produtos e serviços, em articulação com as necessidades dos diferentes setores produtivos. Atualmente, os professores pesquisadores estão organizando grupos e linhas de pesquisas básicas e aplicadas, de abrangência local e regional, para finalmente consolidar a identidade da Instituição como de Ensino Superior, com ênfase para a produção de tecnologias. 117 POLÍTICA DE ENSINO O IFPI tem contribuído com o desenvolvimento do Estado do Piauí, promovendo a formação de profissionais em diversas áreas do conhecimento. No cumprimento dessa Missão, o IFPI tem investido em qualificação docente e de técnico-administrativo e na criação de novos Cursos Técnicos e Superiores. Contudo, há muito, ainda, a ser realizado na área do Ensino, da Pesquisa e da Extensão. A Educação é um processo e um dever. Logo, pressupõe condições necessárias a sua realização. Para que o IFPI cumpra o seu dever em todas as esferas que lhe competem, elaborouse este Plano que projeta as políticas de Educacionais para o qüinqüênio 2009-2013, a serem desenvolvidas por este IFPI. POLÍTICA DE PESQUISA A proposta para a pesquisa no IFPI visa, sobretudo, a criação e a manutenção de programas que atendam à comunidade educacional e aos órgãos de financiamento da Pesquisa, em âmbito nacional e internacional, e, fundamentalmente, com as empresas, além das demais instituições que firmem programas de parceria, a fim de que os resultados tragam benefícios conjuntos e contribuam ou proporcionem o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos adequados às demandas dos mercados: regional e nacional. POLÍTICA DE EXTENSÃO No que se refere à política de extensão, são propostos programas educacionais e sociais, por meio de parcerias com instituições e empresas que visem à interação do IFPI com a comunidade externa e interna, em que são identificadas as necessidades existentes na sociedade e elaboradas soluções adequadas a essas demandas. Esses programas devem ser avaliados periodicamente, para que se tenha uma noção do alcance que possam atingir, possibilitando o seu dimensionamento adequado às realidades. 3 GESTÃO INSTITUCIONAL 3.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão O Estatuto do Instituto Federal do Piauí, em cumprimento à legislação vigente, propõe uma estrutura multicampi, interligada a sua Administração Superior que, por sua vez, é 118 organizada em: Órgãos Superiores, Órgão Executivo Superior e Órgãos Suplementares. Constituem órgãos superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior. De acordo com proposta de Estatuto do Instituto, cabe ao: Ao Conselho Superior: a) aprovar as diretrizes para atuação do Instituto Federal e zelar pela execução de sua política educacional; b) aprovar as normas e coordenar o processo de consulta à comunidade escolar para escolha do Reitor do Instituto Federal e dos Diretores-Gerais dos Campi, em consonância com o estabelecido na legislação vigente; c) aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ação e apreciar a proposta orçamentária anual; d) aprovar o projeto pedagógico-institucional, a organização didática, regulamentos internos e normas disciplinares; e) aprovar normas relativas à acreditação e à certificação de competências profissionais, nos termos da legislação vigente; f) autorizar o Reitor a conferir títulos de mérito acadêmico; g) apreciar as contas do exercício financeiro e o relatório de gestão anual, emitindo parecer conclusivo sobre a propriedade e regularidade dos registros; h) deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuições por prestação de serviços em geral a serem cobrados pelo Instituto Federal; i) autorizar a criação, alteração curricular e extinção de cursos no âmbito do Instituto Federal, bem como o registro de diplomas; j) aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do Instituto Federal, observados os parâmetros definidos pelo Governo Federal e legislação específica; e k) opinar sobre questões submetidas a sua apreciação. Colégio de Dirigentes: a) apreciar a distribuição interna de recursos; b) apreciar normas para celebração de acordos, convênios e contratos, bem como para elaboração de cartas de intenção ou de documentos equivalentes; 119 c) propor ao Conselho Superior a criação e alteração de funções e órgãos administrativos da estrutura organizacional do Instituto; d) apreciar o calendário de referência anual; e) apreciar e recomendar normas de aperfeiçoamento da gestão; f) apreciar os assuntos de interesse da administração do Instituto Federal do Piauí, desde que não estejam incluídos na competência do Conselho Superior; g) apreciar e recomendar a criação de cursos e programas de Educação Profissional e Tecnológica. O Instituto Federal do Piauí terá como órgão executivo superior a Reitoria, composta de 01 (um) Reitor e 05 (cinco) Pró-Reitores. A este órgão cabe a superintendência, a fiscalização e o controle das atividades do Instituto, competindo-lhe, para esse fim, estabelecer as medidas regulamentares cabíveis. O Reitor contará com o assessoramento de 02 (dois) órgãos: Procuradoria Jurídica Auditoria Interna. Junto à Reitoria, funcionarão 5 (cinco) Pró-Reitorias, e a CPA – Comissão Própria de Avaliação , subordinados ao Reitor e encarregados, respectivamente, dos seguintes assuntos: I. Ensino Básico, Técnico e Tecnológico; II. Planejamento e Administração; III. Pós-graduação, Pesquisa e Inovação; IV. Desenvolvimento Institucional; V. Extensão; VI. Avaliação. Ao Reitor estão diretamente subordinados os órgãos suplementares, cujas atribuições, organização e funcionamento são fixados em normas regimentais aprovadas pelo Conselho Superior. Estes são harmônicos, independentes entre si, integram a infra-estrutura do Instituto e compreendem (definido no Estatuto). A Administração Superior está interligada aos Campi, no que se refere à elaboração e execução de projetos, planos e programas de interesse institucional. Esses campi constituem unidades regionais do Instituto, e possuem autonomia administrativa, orçamentária, financeira e pedagógica. 120 4 ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL As políticas praticadas pelos governos anteriores foram marcadas pela extinção de cargos e pela falta de concursos públicos, dificultando a viabilização de políticas de expansão da Educação Profissional, em toda a Rede Federal. A extinção de cargos nas áreas de apoio administrativo (recepção, portaria, limpeza e vigilância) resultou no aumento dos gastos fixos do IFPI, pois os contratos de serviços terceirizados possuem valores altos, os quais são retirados diretamente do orçamento de custeio da Instituição, prejudicando ações nas áreas acadêmicas, que resultariam em expansão da oferta do Ensino. O desenvolvimento de Recursos Humanos tem merecido muitas discussões e proposições no IFPI, sobretudo nos últimos anos, quando projetos de Políticas de Recursos Humanos passaram por discussões em seus órgãos colegiados, sem, contudo, resultar na realização de propostas impactantes sobre os problemas da área. A maioria das queixas registradas vem dos órgãos Acadêmicos e Administrativos, e estão centradas no déficit do quantitativo de servidores técnico-administrativos e na falta de qualificação para o trabalho. As leis que permeiam a Administração Pública cada vez aplicam mais responsabilidade aos gestores. Outro grande problema refere-se às funções gratificadas que, em virtude do aumento do rol dessas responsabilidades, não são suficientes e têm valores insignificantes, se comparados ao grau de responsabilidade, assumido pelos servidores. A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucionaldesenvolverá um trabalho voltado para capacitação e identificação das potencialidades dos servidores visando à multiplicação dos conhecimentos interna e externamente à Instituição. Com isso, pretende-se aproveitar os talentos humanos internos na disseminação do conhecimento adquirido, contribuindo de forma efetiva no desenvolvimento dos trabalhos no IFPI. É clara a necessidade de melhor estruturar a Pro Reitoria de Desenvolvimento Institucional a fim de que ela possa oferecer ambiente adequado e oportunidades ao conjunto dos servidores, mas principalmente, que seja possível operacionalizar a estratégia de recursos humanos que passa, primeiramente, pela compreensão do papel de cada um no contexto institucional, até pela inserção efetiva no processo de desenvolvimento da Instituição. A criação da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional reafirma o compromisso do IFPI com o contínuo processo de análise e identificação das necessidades de pessoal, infra- 121 estrutura e informacional, com a captação e o acompanhamento das mudanças processadas no mundo do trabalho, e com a constituição de uma unidade administrativa com a função estratégica de promover o desenvolvimento institucional. Além de promover a atualização de todos os dados institucionais no site do IFPI, bem como ser o elo de comunicação com o MEC, no fornecimento dos dados institucionais necessários para a execução com qualidade dos trabalhos daquele Ministério. Por essa Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional transitarão os projetos de capacitação de recursos humanos e de promoção da melhoria da qualidade de vida dos servidores; projetos de melhoria dos serviços pedagógicos; projetos de infra-estrutura e melhoria do sistema informacional. Serão realizados os estudos de identificação das necessidades de pessoal, bem como a organização, sistematização e divulgação da legislação educacional federal, estadual e municipal e interna do IFPI. Também assumirá, juntamente com a Comissão Interna de Supervisão e a Comissão Permanente de Pessoal Docente, os trabalhos relativos aos processos de avaliação do pessoal técnico-administrativo e do pessoal docente. 5 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES Todos os setores administrativos e pedagógicos de IFPI atuarão de forma consistente para garantir acesso democrático e permanência com qualidade a todos os seus alunos. Nesse sentido adotará programas de apoio, sempre baseados em indicadores que garantam a qualidade da formação. 5.1 Indicadores de qualidade educacional Os Indicadores da Qualidade na Educação baseiam-se numa visão ampla de qualidade educativa e, por isso, abrangem sete dimensões: ambiente educativo; prática pedagógica e avaliação; processo ensino e aprendizagem; gestão escolar democrática; formação e condições de trabalho dos profissionais da escola; ambiente físico escolar; acesso e permanência dos alunos na escola. Quanto ao ambiente educativo, os indicadores são os seguintes: • respeito mútuo entre os diversos atores da comunidade, • alegria no trabalho e na convivência, • amizade e solidariedade, • disciplina e coerência nas atividades executadas, 122 • combate à discriminação ao exercício dos direitos e deveres. Quanto à prática pedagógica e avaliação: • reflexão coletiva sobre a proposta pedagógica da escola, • planejamento coletivo das atividades educativas, das estratégias e recursos de ensinoaprendizagem e dos processos de avaliação dos alunos, incluindo a auto-avaliação, e a avaliação dos profissionais da escola. Quanto ao processo ensino e aprendizagem: • Garantia de aprendizagem a todos os alunos, • proposta pedagógica com orientações transparentes, • planos de aula e concepções pedagógicas orientados no projeto político e pedagógico institucional. Quanto à Gestão escolar democrática: • participação nas decisões, • preocupação com a qualidade, com a relação custo-benefício e com a transparência. Quanto à formação e condições de trabalho dos profissionais da escola: • garantia de formação aos professores e servidores técnico-administrativos, • incentivo permanente à competência, assiduidade e estabilidade da equipe escolar. Quanto ao espaço físico escolar: • aproveitamento racional e integral dos recursos existentes na escola, • garantia de disponibilidade e de qualidade dos recursos escolares, • organização racional do espaço-tempo escolar. Quanto ao acesso e permanência dos alunos na escola: • democratização do acesso privilegiando aos menos favorecidos e excluídos sociais, • preocupação com os alunos que apresentam maior dificuldade no processo de aprendizagem, • erradicação da evasão escolar Devemos, porém, enfatizar que não existe um modelo único para a escola de qualidade. Qualidade é um conceito ativo, que deve ser construído e reconstruído continuadamente. Cada escola tem autonomia para refletir, indicar e atuar no caminho e encontro da qualidade da educação. A escola necessita ter uma estratégia compartilhada entre os professores para fazer os alunos progredirem no conhecimento, buscando envolver as famílias, que podem exercer um papel imprescindível de estímulo na formação de seus filhos. 123 5.2 Programas de apoio pedagógico e financeiro O IFPI atuará dentro de uma filosofia de atendimento integral ao seu alunado, o que inclui atenção prioritária às suas necessidades de atendimento pedagógico. Não se desenvolve um processo de aprendizagem, sem que o docente esteja atento às dificuldades e peculiaridades apresentadas pelos alunos. Isso implica um compromisso de atenção cotidiana ao que se passa na sala de aula e em outros ambientes escolares, tendo como base um clima de diálogo e a preocupação em desenvolver autonomia e autoconfiança nos discentes preparando-os para um mundo em constante mutação, que exige coragem de enfrentar problemas e de propor soluções criativas. Nesse sentido, o IFPI desenvolverá os seguintes programas: • programa de apoio financeiro à alimentação estudantil em todos os Campi; • programa de moradia estudantil nos Campi agrícolas; • programa próprio de bolsas de estudos, para estudantes em situação de carência econômica, comprovada, no intuito de cumprir a finalidade específica de atendimento da demanda de carência econômica preconizada pela legislação, com o estabelecimento de critérios que fixem tais objetivos. • programa de ação voluntária, para permitir aos bolsistas a contrapartida do benefício recebido, em atividades extracurriculares laborais e assistenciais, em entidades e organizações sociais comunitárias. • programa de auxílio financeiro para participação em congressos e similares, quando da apresentação de trabalhos institucionais; 5.3 Apoio pedagógico extraclasse A atividade pedagógica institucional não se restringe apenas ao “assistir” aulas, fazer trabalhos escolares, estudar para as avaliações sistemáticas, como se o educando fosse passivo nesse processo e um tarefeiro de múltiplas atividades a cumprir para tirar notas e ser aprovado ao final de um período letivo. O alunado demanda muitas vezes atendimento extraclasse, como forma de se complementar as atividades desenvolvidas em sala de aula. No caso específico dos Campi Agrícolas, onde há moradia estudantil, esse apoio é fundamental. Isso desafia a Instituição a traçar metas para facilitar o ingresso e ainda atuar de maneira incisiva na formação pessoal, intelectual, cultural e cidadã de cada um dos estudantes. 124 As aprendizagens educativo-culturais aqui oferecidas podem constituir-se na única oportunidade que esse estudante terá em seu período formativo escolar. Portanto, oferecer o melhor, num amplo espectro de oportunidades passa a ser obrigação de bem prestar os serviços educacionais. Nesse sentido o IFPI atuará de maneira incisiva na formação pessoal, intelectual, cultural e cidadã e para isso disporá de serviços de estímulo à permanência como lazer, teatro, coral, dança, orquestra, videoclube além de acompanhamento psicológico e de orientação educacional para acomodar situações de não adaptação ao ambiente escolar. 5.4 Programa de monitoria A implantação da Monitoria no processo acadêmico do IFPI, além de cumprir as recomendações legais, terá como finalidade melhorar o rendimento acadêmico e diminuir índices de repetência e de evasão escolar. As atividades de Monitoria são regulamentadas pelo Conselho Superior e têm por finalidade: • auxiliar os professores nas atividades didáticas da disciplina correlata; • auxiliar os alunos na realização de tarefas, na aprendizagem dos conteúdos programáticos das disciplinas; • propiciar aos alunos o esclarecimento de dúvidas; • colaborar com a comunicação entre professores e alunos, no componente curricular relacionado ao exercício da monitoria; • acompanhar o professor titular em todas as aulas da matéria relacionada, obedecendo ao cronograma de atividades da monitoria; • auxiliar os alunos, juntamente com professor, nas aulas práticas de laboratório, de campo e de pesquisa; • pesquisar e disponibilizar material didático para os alunos e professores. 5.5 Organização estudantil O processo formativo institucional compreende também o desenvolvimento de competências políticas e de formação de lideranças, ao lado das demais capacidades já abordadas. A vivência plural, respeitosa e ética, o debate das idéias, o respeito aos direitos individuais e coletivos, a instigação ao pensamento próprio e a liberdade à organização da representatividade 125 estudantil serão incentivados, por meio da criação de Centros Acadêmicos ou Diretórios Acadêmicos. É importante ressaltar que além desses espaços o alunado terá assento nos órgãos colegiados institucionais, por meio de representantes eleitos. Assim sendo, os Centros Acadêmicos ou os Diretórios Acadêmicos terão por finalidades: • promover a integração da comunidade acadêmica; • colaborar para a consecução dos objetivos institucionais; • defender interesses dos estudantes; • preservar e zelar pelo desenvolvimento de suas atividades em harmonia com os objetivos traçados pelo IFPI. Os meios necessários para manutenção das representações discentes serão aprovados pelo Conselho Superior. A Instituição disponibilizará instalações físicas e equipamentos para o funcionamento dos Diretórios Acadêmicos (DA). 5.6 Programas de empreendedorismo O IFPI promoverá ações com a intenção de incentivar a cultura empreendedora nos Campi. Apoiará o desenvolvimento de projetos de professores/pesquisadores, alunos e ex-alunos empreendedores da Instituição, com objetivo de favorecer a criação de empresas de base tecnológica; aproximação do meio acadêmico com o Mercado e geração de produtos e serviços inovadores, através do aumento de registro de patentes. 5.7 Atendimento à saúde do estudante O IFPI oferecerá aos estudantes, de acordo com a disponibilidade no quadro de pessoal do cargo de profissional de saúde, em cada Campus, os serviços de atendimento médico, enfermagem, odontológico e psicológico educacional. 5.8 Auxílio transporte O IFPI implementará seu programa de auxílio transporte com a finalidade de atender aos alunos carentes. 126 6 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ACADÊMICA 6.1 Organização didático-pedagógica Os cursos do Instituto Federal do Piauí, distribuídos pelos diversos Campi, estão estruturados para atendimento às áreas de formação de Técnico de Nível Básico, Superiores de Tecnologia, Bacharelados e Licenciaturas, tendo regulamentações próprias, Organização Didático-Pedagógica, bem como seus Projetos Pedagógicos, aprovados pelo Conselho máximo da instituição. No portal do IFPI – www.cefetpi.br - estará disponível um link contendo as legislações oficiais, internas e externas, projetos dos cursos e outras informações relevantes, para conhecimento e escolhas a serem feitas pela comunidade. Em se tratando da Pós-Graduação a situação é semelhante no que diz respeito à organização e ao funcionamento, ou seja, possuem seus projetos, coordenadorias e colegiados. A instituição mantém cursos Lato Sensu e Stricto Sensu.A principal meta do IFPI é expandir com qualidade, a oferta e ampliar o índice de produção nesse nível de qualificação. 6.1.1 Diretrizes curriculares internas Partindo da sua visão de ser referência em Educação Profissional e Tecnológica, a PróReitoria de Ensino (PROENS) do IFPI coordenará o processo de implantação das Diretrizes Curriculares Internas (DCI), no intuito de orientar as Coordenações de Curso na proposição de novos Projetos Pedagógicos, a serem ofertados, nas diferentes modalidades de cursos de Educação Profissional de Nível Técnico, de Graduação e Pós-graduação da Instituição. 6.1.2 Estruturação dos projetos pedagógicos de curso No planejamento para a oferta de novos cursos, os seguintes componentes devem ser especificados nos Projetos Pedagógicos dos Cursos: I. Justificativa e objetivos. II. Requisitos de acesso. III. Perfil profissional de conclusão, definindo claramente as competências profissionais a serem desenvolvidas. 127 IV. Organização curricular estruturada para o desenvolvimento das competências profissionais, com a indicação da carga horária adotada e dos planos de realização do Estágio Supervisionado, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Atividades Complementares. V. Critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem. VI. Critérios de aproveitamento e procedimentos de avaliação de competências profissionais anteriormente desenvolvidas. VII. Instalações, equipamentos, recursos tecnológicos e biblioteca. VII. Pessoal técnico e docente. IX. Explicitação de diploma e certificados a serem expedidos. 6.1.3 Estágio curricular supervisionado O Estágio Curricular tem por objetivo complementar a formação do estudante e colocá-lo em contato com a realidade do mundo do trabalho. Está regulamentado por Lei específica e, nesse sentido, para atendimento aos requisitos legais, todos os cursos Técnicos de Nível Básico e Superiores de Graduação têm o Estágio Curricular Supervisionado como componente curricular, entretanto, a realidade dos Campi, situados em cidades não industrializadas como a nossa não deixa alternativa que não seja a de facultar o estágio para o aluno, mas com a abertura de realizálo todas as vezes que houver a possibilidade. Portanto, onde houver campo para recepção aos alunos, estes serão estimulados e encaminhados. Outra possibilidade em vista do problema é a de adotar estratégias pedagógicas regulamentadas para suprir a necessidade do estágio. O estágio, tanto nas suas questões administrativas como nas pedagógicas, ficará sob a gestão da Pró-Reitoria de Extensão, exceto os cursos de Licenciaturas, na parte pedagógica, que ficará sobre a responsabilidade da área de ensino de cada campus. As ofertas de vagas de estágio serão recebidas das empresas e divulgadas na comunidade discente, como também será efetivado todo o trâmite documental, como: convênio com a empresa, plano de estágio, contrato de estágio, entre outros. Todo estudante em estágio deverá ser orientado por um professor do curso que freqüenta. A avaliação será feita por meio de apresentação de relatório. Tratamento igual deverá ser dedicado àqueles estudantes que fazem seus estágios no próprio ambiente da Instituição. 128 6.1.4 Acompanhamento de egressos O Instituto Federal do Piauí terá como meta desenvolver um sistema de acompanhamento de egressos por meio da interlocução com os setores responsáveis pelas relações interinstitucionais e visará aos seguintes objetivos: • cadastrar os egressos do IFPI de modo a mantê-los informados sobre eventos, cursos, atividades e oportunidades oferecidas pela Instituição; • promover encontros periódicos para a avaliação e a adequação dos currículos dos cursos, por intermédio das instituições e organizações sociais e especialmente dos ex-alunos; • possibilitar as condições de avaliação de desempenho dos egressos em seus postos de trabalho; • ter indicadores para a avaliação contínua dos métodos e técnicas didáticas e dos conteúdos empregados pela Instituição no processo ensino-aprendizagem; • disponibilizar aos formados as oportunidades de emprego, encaminhadas à Instituição por parte das empresas e agências de recrutamento e seleção de pessoal; • promover atividades festivas, artísticas, culturais e esportivas que visem a integração dos egressos com a comunidade interna; • promover o intercâmbio entre ex-alunos; • identificar junto às empresas e organizações os seus critérios de seleção e contratação; • incentivar a leitura de bibliografia especializada disponível nas bibliotecas. É fundamental nesta questão que se aproveite a experiência de todos os profissionais que passaram pelo ambiente acadêmico e que, após sua formação, possam contribuir com a visão das condições de Mercado de Trabalho que encontraram e com as exigências em relação aos conhecimentos e às principais competências e habilidades que lhes foram requisitadas. A Instituição pretende identificar as dificuldades de seus egressos e coletar informações do mundo do trabalho, com vistas a formar profissionais cada vez mais capacitados para interpretar e atuar com competência na realidade produtiva. 6.1.5 Atividades complementares As Atividades Complementares, previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação, regulamentados pelo Conselho máximo da Instituição são componentes curriculares obrigatórios e objetivam propiciar ao aluno a ampliação do seu contexto formativo mediante a 129 participação e o desenvolvimento de diferenciadas atividades técnicas, científicas, culturais, sociais, artísticas, esportivas e de línguas estrangeiras fora do currículo formal dos cursos. Parte dessas atividades poderá ser planejada pela própria instituição, através das coordenações dos cursos, como também deverão ser buscadas pelo próprio aluno. Ressalte-se o importante papel da Instituição, no que diz respeito ao incentivo e apoio a essas atividades. 6.1.6 Projetos de conclusão de curso Para efeito de conclusão dos cursos, e de acordo com o projeto pedagógico dos mesmos, os alunos apresentam na Coordenação de seus cursos projetos acadêmicos para confecção de trabalhos finais ou monografias. A resolução que normatiza essa atividade será encaminhada para apreciação e aprovação ao Conselho Superior após a implantação do mesmo e entrará em funcionamento após aprovação. O propósito do IFPI é de incentivar a Pesquisa, por meio da iniciação científica. A instituição está em busca de uma avaliação do CNPq que lhe impute qualidade tanto pelo nível dos trabalhos quanto pelo volume desses. Com a clareza de que ainda não temos uma representação quantitativa satisfatória esse é um dos pontos prioritários da Pós-Graduação. 6.1.7 Mobilidade Acadêmica Com o entendimento de que devem ser dadas ao aluno da graduação todas as oportunidades de ampliação da formação: meios, espaços e tempo diversificados, o IFPI está em buscando integrar-se a grupos de instituições públicas federais junto ao CONIF para desenvolver o Programa de mobilidade acadêmica. Assim todos os alunos das instituições conveniadas, regularmente matriculados, com mais de um ano de estudos poderão pleitear matrícula em qualquer das instituições universitárias que entre si celebram o convênio, com vistas a cursar temporariamente, num período máximo de um ano e meio, disciplinas em outras instituições de qualquer parte do país, desde que haja afinidade curricular. O convênio não se aplica à transferência de alunos, portanto, o vínculo com as IFES receptoras será temporário, dependendo para isto, da existência de vagas. A Pró-Reitoria de Ensino regulamentará o programa para todos os Campi de modo a permitir a mobilidade entre os Campi e entre instituições universitárias. 130 6.1.8 Educação à Distância A Educação a Distância – EAD, é uma modalidade de Ensino realizada de forma não presencial, síncrona (simultaneamente) ou assíncrona (a qualquer tempo), utilizando-se de metodologia própria, com o emprego de meios de comunicação que proporcionem interatividade total entre os discentes e os docentes dos cursos. Essa modalidade de ensino necessita de profissionais preparados para a elaboração de materiais didáticos específicos, para a administração de cursos e para a adoção da metodologia e das ferramentas aplicadas em EAD. No presente exercício, o IFPI está impulsionando a estruturação, a organização didática e o quadro de profissionais para a EAD, no nível de Ensino Técnico, com a perspectiva de ampliação para a Graduação e Pós-graduação, para em, no máximo, dois anos. Os cursos e os conteúdos ministrados na modalidade à distância deverão ser padronizados nos Campi, regulamentadas pelo Conselho Superior e implementadas pela Pró-Reitoria de Ensino a quem cabe o acompanhamento e a orientação da implementação dos mesmos, segundo as diretrizes e os padrões de qualidade estabelecidos. Poderão ser ofertados internamente ou para qualquer localidade externa, como também para os alunos dos cursos presenciais internos regulares ou não, seja na forma de suporte para unidades curriculares presenciais, ou como para a substituição de componentes curriculares integrais, desde que planejados e autorizados previamente pelos colegiados competentes e pelo Ministério da Educação. O objetivo do IFPI com a oferta de cursos na modalidade EAD é o de atender, com maior abrangência geográfica, à demanda das diversas comunidades e empresas com as especialidades e competências dos docentes de seus diversos Campi, sem a existência de barreiras de distância, além de proporcionar suporte e implemento de qualidade para os conteúdos dos cursos presenciais. A Pro - Reitoria de Ensino, além de manter atualizadas as diretrizes pedagógicas para a oferta com qualidade de cursos na modalidade EAD, regulamentará os procedimentos administrativos e cargas horárias docentes, adequadas para cada projeto de curso em EAD, bem como para a elaboração de conteúdos didáticos e gestão de cursos dessa modalidade de Ensino. Sabe-se que a grande maioria dos profissionais que atuam na Educação Básica, no Estado necessitam de habilitação profissional, exigência da Lei n. 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN). Não obstante às questões de exigência da legislação, o que na 131 realidade se objetiva é a Educação Superior como meta qualitativa para a Educação formal e informal, ou escolar e não-escolar do Estado do Piauí. Devido às grandes distâncias e à falta de disponibilidade de tempo, para saírem de suas cidades, muitas pessoas deixam de ter acesso à Educação Técnica e Superior profissional. Este quadro é elevado para os dias atuais, principalmente após o final desta “década da educação”, quando se tem um contingente muito significativo para a realidade do Estado. As prefeituras e o Governo do Estado do Piauí, por outro lado, também têm interesse em que seus docentes possuam a habilitação necessária, não somente para se manterem dentro dos parâmetros de legalidade de seus sistemas de Ensino, mas visando a melhoria significativa da qualidade na Educação Básica, alicerce fundamental para formação cidadã. O Instituto Federal do Piauí, enquanto Instituição Pública Federal sente-se na responsabilidade de contribuir com o Estado do Piauí na formação de docentes e assume o compromisso de atender parte dessa demanda, propiciando assim, a melhoria da qualidade no Ensino nas escolas e consequentemente possibilitando a inserção de profissionais qualificados no mundo do trabalho. A estrutura curricular dos cursos à distância deverá acompanhar a filosofia já existente nos cursos técnicos e de graduação do Instituto do Piauí, sofrendo adaptações necessárias às Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos e às especificidades da modalidade à distância. Assim, far-se-á um paralelo entre curso presencial e à distância, garantindo a qualidade de ambos. O objetivo da EAD, dentro de um contexto bem amplo de inclusão, é atender a uma crescente democratização do ensino, criando possibilidades de acesso e escolarização a um contingente de pessoas que não têm ou não teriam condições de acesso à educação escolar totalmente presencial. Para dar sustentação às ações de formação em EAD foi constituída a Coordenação de Educação à Distância, órgão criado com fins de fornecer suporte aos cursos à distância em suas necessidades operacionais. Essa coordenação será estruturada da seguinte maneira: • Em cada Campus deverá estar disponível para o discente uma estruturada mínima objetivando o seu atendimento. Este contará com uma pequena biblioteca para consulta local com todas as indicações bibliográficas feitas no curso. Contará ainda com a presença de tutores de plantão, segundo escala feita pela coordenação de. Além desses recursos, haverá disponível uma sala, com quatro computadores (com progressiva ampliação), com acesso à Internet para fins de pesquisa e/ou contatos com os professores especialistas das disciplinas, salas de aula, atendente 132 de secretaria/biblioteca e um auxiliar de serviços gerais. A estrutura do núcleo regional de Teresina poderá ser diferenciada, em virtude de poder contar com as estruturas acadêmicoadministrativas já existentes e ter um plantão onde a tutoria à distância, via telefone e Moodle, possa direcionar os alunos que a procurarem. A biblioteca do núcleo regional será estruturada com um acervo mínimo que contará com os títulos indicados pelos cursos de graduação e sua utilização será apenas para consulta local. Os serviços de secretaria serão todos informatizados e interligados com o IFPI através de Internet, bem como sua oferta será discriminada no manual de orientação do discente. Ao coordenador de núcleo caberá operacionalizar o seu funcionamento do núcleo e encaminhar ou esclarecer dúvidas dos tutores e discentes, bem como acompanhar os contatos com instituições conveniadas; 6.1.8.1 CURSOS E PROGRAMAS DE EAD DESENVOLVIDOS PELO IFPI I. E-Tec Brasil O objetivo do e-Tec é desenvolver a modalidade de educação à distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de Educação Técnica no País, além de ampliar o acesso à Educação Técnica Pública, levando tais cursos às regiões distantes das instituições de Ensino Técnico e para a periferia das grandes cidades brasileiras, incentivando os jovens a concluírem o Ensino Médio. Além disso, pretende-se atingir objetivos sócio-educacionais, com a colaboração da União com entes federativos, e estimular a criação de centros de formação permanentes, por meio dos pólos de apoio presencial. 6.2 OFERTA DE CURSOS O IFPI deverá ofertar Educação Profissional e Tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos, com vistas a uma atuação profissional competente. Nesse sentido ministrará Educação Profissional Técnica de nível médio, prioritariamente, na forma de cursos integrados, para concluintes do Ensino Fundamental e para o público da Educação de Jovens e Adultos e educação em nível superior com cursos de tecnologia, licenciaturas e bacharelados, com vistas à formação de profissionais para os diferentes setores da Economia e áreas do conhecimento. 133 7 Políticas de atendimento aos discentes 7.1.1 Formas de acesso, programas de apoio pedagógico e financeiro. Atualmente existem distintas formas de ingresso no IFPI: por meio do ENEM e como portadores de cursos superiores, para o Ensino Superior e através de exame classificatório, para o ensino Médio e Técnico. Para os próximos vestibulares, seguindo orientações do Ministério da Educação referentes à necessidade de democratização do acesso ao Ensino Superior e de inclusão social, o IFPI adotará o ENEM como única forma de acesso. 7.2 Estímulo à permanência • Intensificação do acompanhamento das atividades acadêmicas (orientação pedagógica, freqüência e rendimento). • Implantação de cursos de nivelamento para os discentes. • Implementação de programas de esporte, artes, lazer e culturais. • Reestruturação dos programas de bolsas de estudo, monitorias, estágios e iniciação científica nas modalidades PIBIC, PICV, ITI, DTI e ATP. • Recuperação de possíveis deficiências constatadas nos currículos e nas práticas pedagógicas dos docentes, com vistas ao alcance de um padrão de excelência na formação acadêmica. • Implantação de mecanismos para o envolvimento dos discentes em atividades laboratoriais, de pesquisa e de prestação de serviços à comunidade. • Implementação de cursos de extensão. • Implantação do laboratório de Informática, com acesso permitido a todo discente, na biblioteca, que será reestruturada. • Implementação do programa de combate à repetência, evasão e retenção de discentes, em módulos e disciplinas. 7.3. Organização estudantil O IFPI vem possibilitando a auto-organização e a estratégia para os movimentos estudantis, representados pelo Grêmio, para os discentes do Ensino Médio e pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Centros Acadêmicos (CA’s), para os discentes dos cursos superiores. Para tanto, o IFPI disponibiliza condições de infra-estrutura e de equipamentos e 134 acesso aos ambientes de aprendizagem, para potencializar, sem obstáculos, as lutas e conquistas, oriundas da livre organização dos estudantes. 7.4 Perfil profissional e acompanhamento dos egressos Para definir o perfil do formando, não basta refletir sobre o contexto situacional, mas é necessário deixar claro o que diz respeito ao marco doutrinal. Trata-se de explicitar os pressupostos teórico-metodológicos, envolvendo concepções de Educação, Ensino, Aprendizagem, Avaliação, Currículo, Interdisciplinaridade, definição teórica da Prática Profissional. A partir desses passos iniciais é que podemos pensar em traçar o perfil do futuro profissional para que se permita: • Aperfeiçoar os conhecimentos teórico-práticos, acompanhando a evolução técnica e mercadológica, a fim de oportunizar aos alunos egressos formas múltiplas de desenvolvimento cognitivo, que lhes possibilitem a convivência em sociedade, fazendo uso da sua capacidade de agir, pensar e propor soluções de problemas. • Promover atividades que estabeleçam a formação continuada do egresso, propiciando sua contribuição, como facilitador de intercâmbios empresariais ou interinstitucionais e a sua contribuição nas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, como colaborador ou voluntário. 8. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA (Em processo de reformulação por uma comissão) 135 9. INFRA ESTRUTURA 9.1 Infra-estrutura física Quadro 43 - Área Construída Coberta do Campus Teresina Central Bloco Área em m2 % da área Bloco A – dois pavimentos 4.761 29 Bloco B – seis pavimentos 8.868 54 Bloco C – três pavimentos 2.816 17 Total Fonte: Departamento de Engenharia 16445 100 Quadro 44 - Área Construída Descoberta do Campus Teresina Central Bloco Área em m2 % da área Bloco A Blocos B e C Total Fonte: Departamento de Engenharia 1.706 68 787 32 2.493 100 Quadro 45 - Infra-estrutura física do Campus Teresina Central, cont. Ambientes de Aprendizagem Quant. Área total Previsão p/ 2009 m² Salas de Apoio a Alunos 1 27,47 DCE 1 27,47 Laboratório de Informática 7 390,14 Laboratório de Sensoriamento Remoto 1 72,99 Grêmio Fonte: Departamento de Engenharia 1 59,20 2 9 - 136 Quadro 46 - Área Construída Coberta do Campus Floriano Áreas Área em m2 % da área Área construída coberta 4.939 9 Área construída descoberta 9.190 15 Área urbanizada 16.221 30 Área não construída 23.114 46 Total Fonte: Departamento de Engenharia 53.464 100 Quadro 47 - Infra-estrutura física do Campus Floriano Ambientes de Aprendizagem Quantidade Área total Salas de Aula 06 318,00 Sala de Desenho 01 79,00 Laboratório de Biologia 01 72,60 Laboratório de Química 01 78,50 Laboratório de Física 01 65,50 Laboratório de Metrologia 01 58,80 Laboratório de Eletricidade/Eletrônica 01 88,00 Laboratório de Máquinas Operatrizes 01 384,30 Laboratório de Máquinas Elétricas 01 88,40 Laboratório de Solda 01 132,90 Laboratório de Máquinas e Motores 01 77,10 Laboratório de Mecânica de Solos 01 117,50 Laboratório de Informática 1 01 78,50 Laboratório de Informática 2 01 235,00 137 Laboratório de Material de Construção 01 117,00 Laboratório de Topografia 01 78,00 Laboratório de Inst. Elét., Hid. e Sanitárias 01 110,70 Laboratório de Eletrônica Digital Fonte: Departamento de Engenharia 01 87,90 Quadro 48 - Infra-estrutura física do Campus Floriano, cont. Ambientes de Aprendizagem Quantidade Área total Sala de Desenho 01 79,00 Canteiro de Obras 01 356,30 Biblioteca 01 150,00 Auditório Fonte: Departamento de Engenharia 01 238,60 Quadro 49 - Infra-estrutura física cont. Quantidade Área (m²) 2009 2010 2011 2012 2013 Área de lazer 02 750 01 01 - - - Auditório - - - - - - - Banheiros 04 60 - - - 02 02 Biblioteca 01 600 01 - - - - Instalações Administrativas 08 120 - 02 02 02 02 Laboratórios 07 560 - - 03 03 01 Salas de aula 10 720 - 05 05 - - Salas de Coordenação 07 210 - - 07 - - Outros 01 150 - 01 - - - 138 Quadro 50 - Laboratórios de Informática Equipamento Especificação Quantidade 2009 2010 2011 2012 2013 Computadores 60 - 30 30 - - Impressoras 08 - 04 04 - - Projetor Multimídia 12 06 06 - - - Retroprojetores 04 04 - - - - Televisores 05 02 03 - - - 2009 2010 2011 2012 2013 Quadro 51 - Laboratórios específicos Equipamento Especificação Quantidade Fresadora 01 01 - - - - Centro de Usinagem 01 - 01 - - - Laboratório de Desenvolvimento de Softwares 01 01 - - - - Quadro 52 - Acervo por área do conhecimento Área do conhecimento Livros Informática / Eletromecânica/ Edificações / Matemática / Biologia / Química / Controle Ambiental Quantidade Ano I 1250 títulos 250 Ano II Ano III Ano IV Ano V 250 250 250 250 139 9.1.1 Infra-estrutura Acadêmica Biblioteca do Campus Central Quadro 50 - Acervo Bibliográfico da Sede–Relatório Estatístico por Classificação Classificação 000 010 020 030 040 050 060 070 080 090 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320 330 340 OBRAS GERAIS (PESQUISA, INFORMÁTICA, ETC) Bibliografia Biblioteconomia Enciclopédias gerais Coleções de ensaios Revistas Periódicos Sociedades e museus Jornalismo, jornais Poligrafia, Coleções gerais Livros raros e manuscritos Filosofia Metafísica Teoria do conhecimento Corpo e Alma Sistemas filosóficos Faculdades mentais, psicologia Lógica Ética moral Filósofos antigos e medievais Filósofos modernos Religioso Teologia natural Bíblia Doutrina, Dogmas, Teologias Devoção prática Eloqüência sacra Igreja, Instituições, Trabalho História do cristianismo Igreja cristãs e celtas Religiões não cristãs Sociologia Estatística Ciência Política Economia Política Direito, Legislação Títulos EXEMPLARES % 404 2.223 12,91% 4 42 16 0 7 1 9 0 0 97 1 3 2 8 13 115 161 0 10 1 18 0 0 285 1 11 2 8 0,08% 0,67% 0,93% 0,00% 0,06% 0,01% 0,10% 0,00% 0,00% 1,65% 0,01% 0,06% 0,01% 0,05% 56 141 0,82% 3 6 2 1 60 2 18 6 9 0 19 1 2 0 785 4 30 163 119 15 27 2 1 85 2 23 7 14 0 21 1 2 0 2.182 9 54 461 530 0,09% 0,16% 0,01% 0,01% 0,49% 0,01% 0,13% 0,04% 0,08% 0,00% 0,12% 0,01% 0,01% 0,00% 12,67% 0,05% 0,31% 2,68% 3,08% 140 Quadro 51 - Acervo Bibliográfico do Campus Central–Relatório Estatístico por Classificação, cont. Classificação 350 360 370 380 390 400 410 420 430 440 450 460 470 480 490 500 510 520 530 540 550 560 570 580 590 600 610 620 630 640 650 660 670 680 690 700 710 720 730 Administração Pública Associações, Instituições Educação e Ensino Comércio, Comunicação Usos e costumes, Folclore Filosofia e lingüística Filosofia comparada Inglês Alemão Francês Italiano Espanhol Latim Grego Outras Línguas Ciências puras Matemática Astronomia Física Química Geologia Paleontologia Biologia, Antropologia Botânica Zoologia Ciências aplicadas Medicina Engenharia (eletrônica, eletrotécnica, etc). Agricultura Economia doméstica Comércio, Comunicação, Transportes Indústrias químicas Manufaturas Mecânica e outras indústrias Construções Belas Artes Urbanismo e Jardinagem Arquitetura Escultura, Numismática Títulos 20 40 286 44 15 204 25 49 1 3 0 119 1 1 2 541 189 24 114 69 30 1 80 12 6 1.326 150 EXEMPLARES % 82 69 589 178 54 597 60 164 2 6 0 352 1 2 3 2.195 853 128 432 268 101 1 351 29 12 6.510 544 0,48% 0,40% 3,42% 1,03% 0,31% 3,47% 0,35% 0,95% 0,01% 0,03% 0,00% 2,04% 0,01% 0,01% 0,02% 12,74% 4,95% 0,74% 2,51% 1,56% 0,59% 0,01% 2,04% 0,17% 0,07% 37,80% 3,16% 648 3.487 20,25% 28 11 65 18 0,38% 0,10% 333 1.688 9,80% 20 25 2 78 128 4 29 2 77 77 7 390 248 13 66 2 0,45% 0,45% 0,04% 2,26% 1,44% 0,08% 0,38% 0,01% 141 740 750 760 770 780 790 800 810 820 830 840 850 860 Desenho decorativo Pintura Gravura, Impressão Fotografia, Cinema Música, Canto Divertimentos, Teatros, Esportes Literatura Americana Inglesa Alemão Francesa Italiana Espanhola 4 10 1 2 12 7 16 1 3 13 0,04% 0,09% 0,01% 0,02% 0,08% 33 55 0,32% 695 30 27 10 31 6 522 2.057 37 45 19 96 15 1.764 12,12% 0,21% 0,26% 0,11% 0,56% 0,09% 10,24% Quadro 52 - Acervo Bibliográfico do Campus Central–Relatório Estatístico por Classificação, cont. Classificação 870 880 890 900 Títulos 1 26 17 317 Latina Grega Outras Literaturas História e Geografia Geografia, Descrições e 910 63 Viagens 920 Biografia 51 930 História Antiga 3 940 História Moderna - Europa 10 950 História Moderna - Ásia 1 960 História Moderna - África 0 História Moderna - América 970 11 do Norte História moderna - América 980 137 do Sul História moderna - Oceania e 990 0 regiões Total 4.557 Fonte: Biblioteca Dr. Francisco Montojos EXEMPLARES % 1 31 24 791 0,01% 0,18% 0,14% 4,59% 204 1,18% 107 17 24 3 0 0,62% 0,10% 0,14% 0,02% 0,00% 28 0,16% 302 1,75% 0 0,00% 17.224 100% 142 9.3 Infra-estrutura física, acadêmica, social e equipamentos – Campus Parnaíba As ações estratégicas executadas com o objetivo de consolidar o processo de ensinoaprendizagem, a pesquisa e a extensão do Campus de Parnaíba passaram pelas seguintes vertentes: • Montagem e estruturação das instalações do Campus de Parnaíba, priorizando a conclusão dos laboratórios dos cursos já existentes; • Construção dos laboratórios de Química e de Física para atender as licenciaturas bem como servir de suporte aos cursos Técnicos Profissionais Integrados ao Ensino Médio; • Estruturação e montagem dos equipamentos do Campus de Parnaíba, para atender o que está proposto nos planos de ensino, nos programas de pesquisa, extensão e no desenvolvimento dos recursos humanos; • Implementação do sistema de informatização para atender todas as necessidades administrativas e pedagógicas na Instituição; • Ampliação e contextualização do acervo da biblioteca e dinamização dos serviços prestados; • Serviço de atendimento ao Professor quanto a diversificação do material pedagógico: aumento no número de recursos audiovisuais, painéis expositivos , entre outros; • Refeitório; • Laboratórios de informática, biblioteca e ambientes administrativos, todos climatizados; • Implantação da infra-estrutura de apoio aos estudantes, como: serviços psicológicos, pedagógicos, médicos, esportivos, odontológicos, alimentação e outros; • Criação de programas que incentivam os professores e os demais profissionais da Educação a pesquisarem metodologias que melhorem o processo de aprendizagem dos alunos; • Incentivo aos professores e servidores a criarem instrumentos e aplicativos pedagógicos; • Estabelecimento de parcerias, no âmbito nacional e internacional, visando a modernização e ampliação de equipamentos e instalações. • Climatização do auditório. 143 Informática Equipamentos de uso Geral • Computadores Pentium 4; • Impressoras a laser; • Impressoras jato de tinta Computadores O Campus de Parnaíba possui 102 microcomputadores (com acesso à rede interna e à Internet com compartilhamento de impressoras e arquivos) assim distribuídos: • laboratórios de informática com 20 máquinas • 15 computadores nos blocos administrativos (01 e 02) • 01 servidores de rede em produção • 02 computadores na biblioteca • 02 computadores na Sala dos Professores • 02 notebook´s • 06 Switch’s de 24 portas • 01 rack completo • 01 antena Wireless tipo direcional • 15 WebCam • 01 Nobreack • 110 estabilizadores de tensão • 02 rádios transmissores Acess Point – Wireless AP Impressoras • 04 impressoras laser; • 02 impressoras matriciais; • 03 impressoras jato de tinta Equipamentos de Uso Coletivo O Campus de Parnaíba conta atualmente com 04 (quatro) laboratórios de Informática (totalizando 80 microcomputadores) usados para aulas práticas de informática de todos os cursos, cursos básicos e inclusão digital. Os computadores são todos organizados em rede, com 144 cabeamento estruturado, aceso à Internet. Os serviços de rede são todos software livre. Utilizamos os sistemas operacionais Windows (com licença), pacote Office (com licença). Sistemas de informática implantados • Sistema de Controle Acadêmico; • Sistema de Controle de Serviços de Biblioteca; • Sistema de Internet e Intranet; • Sistema de Controle de emissão de passagens e diárias Áreas Informatizadas • Área de Ensino; • Biblioteca; • Áreas administrativas; Laboratórios da Área da Construção Civil Principais equipamentos: Laboratório de Solos destinado à: o Ensaios de Índices Físicos o Ensaios de Granulometria dos solos o Ensaios de Compactação dos solos. Laboratório de Materiais destinado à: o Ensaio de massa unitária para agregados; o Ensaio de massa específica para agregados; o Ensaio de início e fim de pega para aglomerantes; o Ensaio de massa específica para aglomerantes; o Ensaios de tração, compressão e flexão em barras de aço , corpos de prova; o Ensaio de aderência de argamassas e revestimentos. Laboratórios da Área da Indústria Principais equipamentos: Laboratório de Informática – Destinado à aulas práticas: o Fundamentos; o Windows; o Ferramentas do Office (Word, Excel e PowerPoint) o Internet 145 o AutoCad; Laboratório de Eletricidade Básica e Eletrônica Analógica e Digital, destinado às aulas práticas de : o Leis de Ohm e Lei de Kirchoff; o Circuito série, paralelo e misto de resistores, indutores e capacitores; o Circuitos eletrônicos com resistores, diodos, capacitores, transistores e outros componentes eletrônicos, o Amplificadores e Amplificadores operacionais; o Circuitos lógicos, Circuitos lógicos seqüenciais; o Circuitos lógicos combinacionais; o Microcontroladores e Microprocessadores Laboratório de Eletricidade Industrial e Eletrônica de Potência, destinado à: o Medição de grandezas elétricas: resistência, tensão, corrente, potência, fator de potência; o Correção de fator de potência; o Ligação de motores elétricos monofásicos e trifásicos; o Controle de velocidade de motores elétricos trifásico através de inversores de freqüência; o Ligação de transformadores monofásico e trifásico; o Circuitos eletrônicos com resistores, diodos, capacitores, transistores e outros componentes eletrônicos, o Interruptores diferenciais de corrente elétrica; o Circuitos com semicondutores utilizados em acionamentos de potência; o Circuitos de disparo monofásicos e trifásicos; o *Principais equipamentos: ver nos anexos o Laboratório de Instalações Elétricas Prediais e Residenciais, destinado à: o Instalação elétrica de lâmpadas incandescente, fluorescente, mista, vapor de mercúrio, vapor de sódio e dicróica; o Instalação de componentes de comandos em instalações elétricas residenciais (interruptores de 1 seção, 2 seções, 3 seções, interruptores tree-way e four-way, duplos, interruptores de campainha); 146 o Instalação de medidores de energia elétrica monofásicos e trifásicos; o Instalação de ventiladores de parede; o Instalação de quadros de distribuição monofásicos e trifásicos; o Instalação de circuitos elétricos de alimentação de residência; Laboratório de Controle, Automação e Máquinas Elétricas, para a prática de: o Fundamentos de máquinas elétricas; o Ligação e operação de motores elétricos de corrente contínua e de corrente alternada, monofásicos e trifásicos, de indução e síncronos; o Chaves de comando de partida direta de motores elétricos monofásicos e trifásicos; o Chaves de partida direta com reversão no sentido de rotação; o Chave de partida estrela-triângulo; o Chave de partida com autotransformador; o Circuitos de comandos elétricos de máquinas em geral; o Sincronismo de máquinas elétricas; o Controle de velocidades de motores elétricos; o Geração de energia elétrica através de alternadores síncronos; o Geração de energia elétrica através de geradores de corrente contínua; o Determinação de parâmetros de máquinas elétricas; o Controle de máquinas através de controladores lógicos programáveis; o Simulação de circuitos em CLP utilizando linguagem Ladder; o Processamento de sinais e comunicação via PC; o Automação pneumática; o Correção de fator de potência; o Ligação de transformadores; Laboratório da Área de Gestão (a ser instalado) Este laboratório será destinado às aulas práticas para os cursos de Gestão, e deverá ser equipado com: 01 mesa de reunião com 6 cadeiras 01 mesa em “L” para um gestor, bem como para servir de apoio para computador, impressora, fax, telefone. 147 01 mesa para secretária com 01 cadeira 01 cadeira presidente 01 armário de 2 portas grande 02 computadores com sistema operacional Windows XP, conexão para internet... 01 impressora multifuncional (impressora, fax, scaner e fotocopiadora) 01 quadro mural 01 quadro acrílico Materiais para escritório (pastas AZ, grampeador, extrator de grampo, perfurador, lixeira, clipes, grampos, canetas, pincel, corretivo, papel, toner, estilete e tesoura) Laboratório de Informática Atividades previstas para os próximos 48 (quarenta e oito) meses: 1. Reestruturação da rede lógica; 2. Implantação do Portal do Campus de Parnaíba onde serão realizados diversos serviços administrativos on-line; 3. Implantação de todos os módulos do sistema acadêmico de gerenciamento escolar; 4. Definição e implantação dos HOT SPOTS para acesso à rede do Campus de Parnaíba via Wireless em toda a escola; 5. Definição de políticas de acesso externo à rede do Campus de Parnaíba para professores/funcionários e alunos; 6. Implantação do laboratório de computação gráfica com 20 máquinas de última geração específicas para manipulação de imagens, sons, vídeos (multimídia) 7. Implantação de pontos de acesso à rede do Campus de Parnaíba em todas as dependências da escola; 8. Aquisição de softwares específicos para todos os cursos da escola; 9. Implantação de novos servidores de rede para suportar as demandas da ampliação da rede lógica e dos serviços de ensino a distância; 10. Implantação de rede lógica, servidores de rede, laboratórios de informática, serviços administrativos informatizados, conectividade à internet, criação do portal na do Campus de Parnaíba; Adequação da infra-estrutura para o atendimento aos portadores de necessidades especiais. Reestruturação da infra-estrutura em todos os prédios: 148 - Ampliação do número de rampas de acesso. - Implantação de elevadores. - Adequação de salas de aula, laboratórios e banheiros. - Implantação de estacionamento apropriado. - Aquisição de recursos didáticos pedagógicos adequados aos PNE. Estratégias e meios de comunicações interna e externa Implementação de: Sítios eletrônicos com páginas dinâmicas para Gerências, Coordenações, Cursos e entidades representativas de classes. Painéis eletrônicos para veiculação de resultados de concursos, licitações, pregões, notícias de interesse da comunidade interna e externa, bem como, Outdoors eletrônicos com a mesma finalidade. Jornal Institucional (Centopéia) Revistas Científicas Murais. 149 10. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS 10.1 Demonstração da sustentabilidade financeira A expansão da sustentabilidade financeira, para a execução das atividades previstas no PDI é norteada com base na evolução histórica dos orçamentos dos últimos cinco anos e nas previsões de projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão, oriunda de cursos, produção científica e prestação de serviços às instituições e empresas. 10.2 Estratégia de gestão econômico-financeira A gestão dos recursos é regida pelos princípios da Administração Pública e do ensino, em estabelecimentos públicos, devidamente regulados pela legislação pertinente. 10.3 Planos de investimentos Os investimentos são orientados por atividades e projetos previstos nos orçamentos fiscais e de seguridade social da União. A proposta orçamentária encaminhada nos últimos cinco anos foi compatível com os limites estabelecidos para o IFPI. Com exceção dos recursos inerentes à manutenção de pessoal, o desembolso financeiro é discriminatório, podendo, no entanto sofrer contingenciamento pelo Governo Federal, através do Ministério da Fazenda e do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, em virtude do cumprimento de metas relacionadas à manutenção do superávit primário. Quadro 53 - Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2001 Programa/atividade Font Natureza e de Especificação Valor R$ despesa FUNCIONAMENTO DA 112 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2992.002 3390.00.0 Outros custeios 1.858.713 Outros custeios 170.431 Sub Total 2.029.144 0 250 3390.00.0 0 112 3190.00.0 Pessoal e 0 encargos sociais 8.814.075 150 300 112 3190.00.0 Pessoal e 0 encargos sociais 116.383 Sub Total 8.930.458 Investimento 60.000 Investimento 40.000 Investimento 50.000 Sub Total 150.000 Outros custeios 216.946 Outros custeios 37.750 Sub Total 254.696 Outros custeios 70.237 Sub Total 70.237 4490.00.0 0 250 4490.00.0 0 100 4490.00.0 0 ASSISTÊNCIA AO 100 EDUCANDO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – 2994.0022 3390.00.0 0 250 3390.00.0 0 CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS – 4572.0022 ACERVO BIBLIOGRÁFICO – 6301.0022 MODERNIZAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA 6374.0022 ASSISTÊNCIA PRÉESCOLAR –2010.0022 100 3390.00.0 0 151 AUXÍLIO TRANSPORTE - 100 3390.00.0 2011.0022 AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO- Outros Custeios 34.638 Sub Total 34.638 Outros custeios 333.078 Sub Total 333.078 Outros custeios 50.000 Sub Total 50.000 Total Geral 11.850.251 0 100 3390.00.0 2012.0022 0 ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA 100 3390.00.0 0 Fonte: Diretoria de Administração e Planejamento Quadro 54 - Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2002 Programa/atividade Font Natureza e da Especificação Valor despesa FUNCIONAMENTO DA 100 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 3390.00.0 Outros custeios 13.638 Outros custeios 1.976.560 Outros custeios 197.213 Sub Total 2.187.411 0 2992.002 112 3390.00.0 0 205 3390.00.0 0 112 3190.00.0 Pessoal e 0 Encargos 11.028.192 sociais 312 3190.00.0 Pessoal e 0 Encargos 303.928 sociais Sub Total 11.332.120 152 ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO 112 DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 3390.00.0 Outros custeios 188.810 Sub Total 188.810 Outros custeios 188.810 Sub Total 188.810 Investimento 228.000 Investimento 419.577 Investimento 81.715 Sub Total 729.292 Outros custeios 76.891 Sub Total 76.891 0 – 2994.0022 CAPACITAÇÃO DE 112 SERVIDORES PÚBLICOS – 3390.00.0 0 4572.0022 ACERVO BIBLIOGRÁFICO – 6301.0022 MODERNIZAÇÃO DA INFRA- 100 ESTRUTURA FÍSICA -6374.0022 4490.00.0 0 112 4490.00.0 0 250 4490.00.0 0 ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR – 100 2010.0022 3390.00.0 0 153 AUXÍLIO TRANSPORTE - 100 2011.0022 3390.00.0 Outros custeios 29.246 Sub Total 29.246 Outros custeios 381.085 Sub Total 381.085 Outros custeios 50.000 Sub Total 50.000 Total Geral 15.163.665 0 AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO- 100 2012.0022 3390.00.0 0 ASSITÊNCIA MÉDICA E 100 ODONTOLÓGICA 3490.00.0 0 Fonte: Diretoria de Administração e Planejamento Quadro 55 - Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2003 Programa/atividade Font Natureza e de Especificação Valor despesa FUNCIONAMENTO DA 112 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 3390.00.0 Outros custeios 1.923.793 Outros custeios 84.916 Sub Total 2.008.709 0 2992.002 250 3390.00.0 0 112 3190.00.0 0 312 3190.00.0 0 Pessoal e encargos sociais 11.535.044 Pessoal e encargos sociais 1.125.424 Sub Total 12.660.468 154 ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO 100 DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 3390.00.0 Outros custeios 309.224 Sub Total 309.224 Outros custeios 197.330 Sub Total 197.330 Investimento 821.061 Investimento 110.000 Sub Total 931.061 Outros custeios 69.682 Sub Total 69.682 Outros custeios 39.323 Sub Total 39.323 Outros custeios 382.063 Sub Total 382.063 0 – 2994.0022 CAPACITAÇÃO DE 112 SERVIDORES PÚBLICOS – 3390.00.0 0 4572.0022 ACERVO BIBLIOGRÁFICO – 6301.0022 MODERNIZAÇÃO DA INFRA- 112 ESTRUTURA FÍSICA -6374.0022 4490.00.0 0 250 4490.00.0 0 ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR – 100 2010.0022 AUXÍLIO TRANSPORTE - 100 2011.0022 AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO- 100 2012.0022 3390.00.0 0 3390.00.0 0 3390.00.0 0 155 ASSISTÊNCIA MÉDICA E 100 ODONTOLÓGICA 3390.00.0 Outros custeios 50.000 Sub Total 50.000 Total Geral 16.647.860 0 Fonte: Diretoria de Administração e Planejamento Tabela 51 - Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2004 Programa/atividade Fonte Natureza Especificação Valor de despesa FUNCIONAMENTO DA 112 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 3390.00.0 Outros custeios 2.107.185 Outros custeios 873.348 Outros custeios 266.194 Sub Total 2.460.727 0 2992.002 250 3390.00.0 0 650 3390.00.0 0 100 3190.00.0 0 112 3160.00.0 0 Pessoal e encargos sociais Pessoal e encargos sociais Sub Total ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO 100 DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – 2994.0022 3390.00.0 1.305.485 11.420.073 12.725.558 Outros custeios 429.800 Sub Total 429.800 0 156 CAPACITAÇÃO DE 112 SERVIDORES PÚBLICOS – 3390.00.0 6301.0022 MODERNIZAÇÃO DA INFRA- 112 ESTRUTURA FÍSICA -6374.0022 ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR – 100 2010.0022 AUXÍLIO TRANSPORTE - 100 2011.0022 AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO- 100 2012.0022 ASSISTÊNCIA MÉDICA E 100 ODONTOLÓGICA 300.000 Sub Total 300.000 Outros custeios 147.416 Sub Total 147.416 Investimento 703.248 Sub Total 703.248 Outros custeios 71.247 Sub Total 71.247 Outros custeios 59.575 Sub Total 59.575 Outros custeios 544.972 Sub Total 544.972 Outros custeios 50.000 Sub Total 50.000 Total Geral 17.492.543 0 4572.0022 ACERVO BIBLIOGRÁFICO – 250 Outros custeios 3390.00.0 0 4490.00.0 0 3390.00.0 0 3390.00.0 0 3390.00.0 0 3390.00.0 0 Fonte: Diretoria de Administração e Planejamento 157 Tabela 52 - Demonstração da sustentabilidade financeira do ano de 2005 Programa/atividade FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2992.002 Meta: atender a 5.200 discentes Fonte 112 112 112 112 Element o de despesa 3390.14 3390.30 3390.33 3390.36 112 3390.37 112 3390.39 112 250 112 3390.47 3390.47 4490.52 112 3190.04 112 3190.08 112 3190.11 112 112 3190.13 3190.16 ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO 112 DA EDUCAÇÃO PROFIISIONAL 112 – 2994.0022 Meta: atender a 4.500 discentes 112 3390.18 3390.32 112 3390.47 112 112 112 3390.14 3390.33 3390.36 112 3390.39 112 3390.47 CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS – 4572.0022 Meta: Capacitar 120 servidores 3390.36 Especificação Diárias Material de Consumo Passagens Serv. Terc. – Pessoa Física Locação de mão – de obra Serv. Terc. Pessoa Jurídica Impostos PASEP Equipamentos e Mat.Perm. Sub Total Contratação por tempo determinado Outros benefícios assistenciais Vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil Obrigações patronais Outras despesas variáveis – pessoal civil Sub Total Bolsas a discentes Mat. Distribuição Gratuita Estagiários (pessoa física) Impostos Sub Total Diárias Passagens Serv.Terc. Pessoa Física Serv. Terc. Pessoa Jurídica Impostos Valor 250.000 381.179 200.000 40.000 1.007.668 1.214.598 8.000 1.535 35.000 3.137.980 744.643 1.780 12.147.858 2.055.163 570 14.950.014 363.640 12.000 118.660 23.732 518.032 25.000 15.000 20.000 200.000 6.000 158 ACERVO BIBLIOGRÁFICO – 6301.0022 Meta: disponibilizar 1.800 títulos MODERNIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA FÍSICA -6374.0022 Meta: modernizar e recupera 1.70 m2 ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR – 2010.0022 Meta: atender 95 crianças de 0 a 6 anos AUXÍLIO TRANSPORTE 2011.0022 Meta: beneficiar 140 servidores AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO2012.0022 Meta: beneficiar 365 servidores PREVIDÊNCIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DA UNIÃO Meta: Pessoa beneficiada - 240 112 3390.30 112 4490.52 250 4490.52 112 3390.08 Sub Total Material de Consumo Sub Total 266.000 150.00 150.00 Equipamento e Mat. Perm. Equipamentos e Mat. Perm. Sub Total Assistência préescolar Sub Total 313.022 151.978 465.000 70.488 70.488 112 3390.49 Auxílio transporte Sub Total 79.544 79.544 112 3390.46 Auxílio alimentação Sub Total 635.358 635.358 153/1 56 156 156 3190.01 Aposentadorias 8.022.989 3190.03 3190.08 Pensões Outros benefícios assistenciais Sub Total Total Geral 1.248.896 6.920 9.278.805 29.551.22 1 Fonte: Diretoria de Administração e Planejamento Tabela 53 - Previsão da sustentabilidade financeira de 2009 a 2013 Programa/atividade FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 2992.002 Meta: atender a 5.200 discentes Element o Fonte de despesa 112 3390.14 112 3390.30 112 3390.33 112 3390.36 112 3390.37 112 3390.39 112 250 3390.47 3390.47 Especificação Diárias Material de Consumo Passagens Serv. Terc. – Pessoa Física Locação de mão – de obra Serv. Terc. Pessoa Jurídica Impostos PASEP Valor 786.750 1.199.570 629.400 125.880 3.171.131 3.822.340 25.176 4.830 159 112 112 3190.04 112 3190.08 112 112 112 ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – 2994.0022 Meta: atender a 4.500 discentes 4490.52 3190.11 3190.13 3190.16 112 112 3390.18 3390.32 112 3390.36 112 3390.47 112 112 112 3390.14 3390.33 3390.36 112 3390.39 112 3390.47 ACERVO BIBLIOGRÁFICO – 6301.0022 Meta: disponibilizar 1.800 títulos MODERNIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA FÍSICA -6374.0022 Meta: modernizar e recupera 1.70 m2 112 3390.30 112 4490.52 ASSISTÊNCIA PRÉ-ESCOLAR – 2010.0022 Meta: atender 95 crianças de 0 a 6 anos AUXÍLIO TRANSPORTE 2011.0022 Meta: beneficiar 140 servidores AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO- 112 CAPACITAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS – 4572.0022 Meta: Capacitar 120 servidores 250 4490.52 3390.08 Equipamentos e Mat.Perm. Sub Total Contratação pro tempo determinado Outros benefícios assistenciais Vencimentos e vantagens fixas – pessoal civil Obrigações patronais Outras despesas variáveis – pessoal civil Sub Total Bolsas a discentes Mat. Distribuição Gratuita Estagiários (pessoa física) Impostos Sub Total Diárias Passagens Serv.Terc. Pessoa Física Serv. Terc. Pessoa Jurídica Impostos Sub Total Material de Consumo Sub Total Equipamento e Mat. Perm. Equipamentos e Mat. Perm. Sub Total Assistência préescolar Sub Total 112 3390.49 Auxílio transporte Sub Total 112 3390.46 Auxílio alimentação 110.145 9.875.223 2.343.339 5.601 38.229.309 6.467.598 1.794 47.047.694 1.144.375 37.764 373.423 74.684 1.630.247 78.675 47.205 62.940 629.400 18.882 837.102 472.050 472.050 980.674 478.275 1.463.355 221.826 221.826 250.325 250.325 1.999.472 160 2012.0022 Meta: beneficiar 365 servidores PREVIDÊNCIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DA UNIÃO Meta: Pessoa beneficiada - 240 ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA PARA SERVIDORES ATIVOS, INATIVOS, PENSIONISTAS E SEUS DEPENDENTES Meta: Pessoa beneficiada: 1.726 Sub Total 153 /156 156 156 112 3190.01 Aposentadorias 3190.03 3190.08 Pensões Outros benefícios assistenciais Sub Total 3390.39 Fonte: Diretoria de Administração e Planejamento Serv. Terc. Pessoa Jurídica 1.999.472 25.248.34 6 3.930.276 21.777 29.200.39 9 2.982.528 Sub Total 2.982.528 Total Geral 95.980.22 0 161 11 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 11.1 Avaliação e acompanhamento das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, planejamento e gestão. I Objetivos e princípios norteadores Objetivos gerais • Avaliar a realidade atual do IFPI e suas potencialidades, objetivando o desenvolvimento institucional, no sentido da melhoria de vida dos piauienses e, em especial, dos membros da comunidade; • Verificar a relevância científica e social das atividades acadêmicas e dos produtos e serviços, desenvolvidos no IFPI. Objetivos específicos • Contribuir para a qualidade da Educação oferecida pela Instituição. • Orientar a expansão de ofertas de cursos. • Aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico administrativo. • Identificar as fragilidades e as potencialidades da Instituição. • Estabelecer estratégias de superação de problemas. • Subsidiar as tomadas de decisões e as práticas reflexivas, para promover mudanças ou ajustes nas políticas acadêmicas, curriculares e administrativas do IFPI. • Fazer com que o IFPI esteja sempre preparado para implementar qualquer proposta técnico-científica, em nível regional e nacional. Princípios norteadores. • Respeito aos princípios norteadores, no âmbito educacional e social do IFPI. • Globalidade – Ao processo de avaliação, devem integrar diversos procedimentos e instrumentos, na forma de estudos, discussões, juízos de valor a respeito de todas as dimensões e estruturas institucionais. Essas ações avaliativas podem ter como objeto aspectos determinados, como a administração, a docência, a pesquisa, as relações com a 162 sociedade, mas jamais podem perder de vista a perspectiva de globalidade. Os processos avaliativos precisam construir a globalidade e a integração, relativamente aos sujeitos e ao objeto. • Legitimidade – A avaliação precisa ter uma legitimidade técnica, assegurada pela teoria, procedimentos metodológicos adequados, pela elaboração correta dos instrumentos, mas precisa ter também legitimidade ética e política, assegurada pelo respeito à pluralidade, participação democrática e também pelas qualidades profissionais e cidadãs de seus atores. II Metodologia A avaliação, em suas diversas dimensões, será permanente, e será realizada em ciclos. O período estabelecido para cada ciclo completo será anual e seguirá as seguintes etapas: • Sensibilização - Buscar o envolvimento da comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa (realização de palestras, discussões, seminários). • Institucionalização de comissões internas de avaliação - Para fins de operacionalização institucional, serão constituídas comissões com a participação de docentes, discentes, egressos e técnico-administrativos, para organizar os processos avaliativos, coordenar os debates, acompanhar sua execução e assegurar a unidade entre os diversos setores. • Construção e operacionalização do programa de avaliação - Formulação de um diagnóstico multidimensional, através de indicadores quantitativos e qualitativos, pesquisa sistemática de campo, com levantamento de dados e informações, através de realização de entrevistas, aplicação de questionários e dinâmica de grupo. • Análise e interpretação dos dados, com elaboração de relatórios; • Divulgação dos resultados junto à comunidade acadêmica e externa; • Reavaliação, pela comunidade interna, das informações coletadas e das recomendações dos avaliadores externos, apontando as prioridades para o redimensionamento dos cursos. • Reformulação das políticas gerais da Instituição e implementação das medidas apontadas pelo processo avaliativo, mediante o compromisso da Administração com o Programa. 163 III Dimensões Ensino. • Avaliar a coerência do conjunto de atividades educativas, em suas formas e conteúdos, com as funções essenciais da instituição. • Avaliar as práticas e atitudes pedagógicas, considerando se há maior ênfase na transmissão de informações (exteriores ao aluno) ou na experiência pessoal do conhecimento (participação do sujeito). • Observar se os currículos estão logicamente organizados, obedecendo a padrões mínimos de pré-requisitos e diretrizes do MEC. • Avaliar se os currículos estão alinhados com as metas estabelecidas. Pesquisa. • As atividades acadêmicas de produção científicas e tecnológicas serão avaliadas em dois aspectos: as pesquisas individuais isoladas devem ser avaliadas de acordo com os critérios usuais de número de publicações (periódico indexados pela CAPES) e as participações em congressos nacionais e internacionais, projetos aceitos pelas instituições de fomento, número de trabalhos científicos defendidos informados por relatórios semestrais, com divulgação de objetivos propostos, objetivos atingidos e gastos realizados; Pós-Graduação. • As pós-graduações serão avaliadas pelos critérios estabelecidos pela CAPES/CNPq por comissões especificamente qualificadas. • Será avaliado o processo de articulação da Pesquisa com as demais atividades acadêmicas. Extensão. • Avaliar as ações de extensão e intervenção social e o impacto dessas na formação técnica e científica. • Avaliar os impactos das atividades da Instituição na qualidade de vida da população, em aspectos como educação, saúde, lazer, cultura, cidadania e solidariedade. • Avaliar se predominam, na gestão, as finalidades educativas ou as rotinas burocráticas. 164 • As atividades de estágio devem ser avaliadas semestralmente, pelos gerentes, coordenadores, docentes e discentes, através de relatório conjunto de sugestões para sanear problemas, bem como os gerentes. Infra-estrutura. • Avaliar a densidade populacional na instituição, e quais os respectivos valores, bem como a densidade média, em relação a servidores, alunos e visitantes e o total da população, verificando a compatibilidade com os critérios recomendados pelo MEC. • Avaliar os pavimentos quanto às instalações sanitárias; capacidade do estacionamento para as pessoas portadoras de necessidades especiais, quantidade de quadras esportivas, número de laboratórios e campos de futebol. • Avaliar semestralmente o processo de licitação para cantinas dentro de padrões, requisitos mínimos de qualidade e atendimento. Analogamente, para todos os prestadores de serviços. • Avaliar se a relação livro/leitor está em conformidade com as diretrizes da UNESCO e MEC/CNPq; Políticas de pessoal, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. • Avaliação da coerência da constituição e formação do corpo docente e técnico – administrativo, em relação com às funções essenciais da Instituição. • Avaliação das políticas de formação continuada dos servidores. • Avaliação da articulação entre professores das diferentes disciplinas, dos distintos cursos ou áreas. • Avaliação dos programas comprometidos com a melhoria da qualidade de vida do servidor. • Avaliação Continua do Plano de Capacitação Institucional. 165 Políticas de atendimento a estudantes e egressos. • Avaliação das atividades e recursos institucionais em geral, em termos do favorecimento também da auto-formação do discente. • Avaliação das medidas institucionais para incentivar a participação dos egressos na vida da Instituição. • Avaliação dos principais indicadores da qualidade de vida estudantil no espaço institucional (lazer, cultura, atendimento à saúde e alimentação). • Avaliação da situação de trabalho dos egressos, e eventuais interferências deste fato nas atividades institucionais. Formas de participação da comunidade acadêmica • Auto-avaliação. • Participação, como membro de conselhos e comissões, do processo educativo e avaliativo. Formas de utilização dos resultados das avaliações • Indicativos para o aprimoramento da Gestão Participativa e da Auto-Avaliação Institucional. • Redirecionamento da infra-estrutura física e acadêmica e recursos financeiros e orçamentários. • Indicação de revisões contínuas dos Projetos Políticos Pedagógicos de cada curso, reestruturação das linhas de pesquisas científicas e tecnológicas existentes e a indicação de novas linhas. • Indicativo para a ampliação da produção científica e tecnológica. • Implementação de novos projetos e programas de desenvolvimento e responsabilidades e compromissos sociais. • Indicação de melhoria no Plano de Capacitação Institucional; • Aplicabilidade dos resultados das avaliações para posterior ajuste das metas; • Divulgação ampla dos resultados após as avaliações. 166 12 RONOGRAMAS 12.1CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PDI Tabela 54 - Cronograma da Dimensão – I: Ensino Metas 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º 2º 1º 2º 2º 2º 1º 2º Ação 01 Ação 02 Ação 03 Ação 04 Ação 05 Ação 06 Ação 07 Ação 08 Tabela 55 - Cronograma da Dimensão – II: Pesquisa, Pós-graduação e Inovação Tecnológica Metas 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º Ação 01 Ação 02 Ação 03 Ação 04 Ação 05 Ação 06 Ação 07 Ação 08 2º 1º 2º 2º 2º 1º 2º 167 Tabela 56 - Dimensão III – Extensão 2009 2010 Metas 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º Ação 01 Ação 02 Ação 03 Ação 04 Ação 05 Ação 06 Ação 07 Ação 08 Tabela 57 - Dimensão IV – Gestão Democrática Metas 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º Ação 01 Ação 02 Ação 03 Ação 04 Ação 05 Ação 06 Tabela 58 - Dimensão V – Formação Docente e Técnico-administrativa Metas Ação 01 Ação 02 Ação 03 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º 168 Ação 04 Tabela 59 - Dimensão VI – Infraestrutura Metas 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º Ação 01 Ação 02 Ação 03 Ação 04 Ação 05 Ação 06 Tabela 60 - Dimensão VII – Comunicação e Marketing Metas 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º Ação 01 Tabela 61 - Dimensão VIII – Informatização Metas Ação 01 Ação 02 Ação 03 Ação 04 Ação 05 Ação 06 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º 169 Tabela 62 - Dimensão IX – Desenvolvimento Institucional Metas 2009 2010 2011 2012 2013 Semestres Semestres Semestres Semestres Semestres 1º 1º 1º 1º 1º 2º 2º 2º 2º 2º Ação 01 Ação 02 Ação 03 Ação 04 Ação 05 Ação 06 Tabela 63 – Síntese do Cronograma de Execução ETAPAS Primeira - AÇÕES Apresentação do PDI aos 2009 X 2010 2011 2012 2013 X X X X X X X X Diretores, reitores e pró-reitores. - Lançamento do PDI junto à comunidade interna e externa. Segunda - Realização de reuniões com os diversos segmentos do IFPI visando à definição das formas de operacionalização do PDI. X Terceira Operacionalização das ações estabelecidas no PDI. - Realização de avaliação X Quarta permanente das ações constantes no PDI. Acompanhamento das metas estabelecidas e dos indicadores de qualidade. 170 13 REFERÊNCIAS 1. BRASIL. MEC. Decreto N.° 5225, Brasília, 2004. 2. BRASIL. MEC. CNE.CES. Resolução N.° 10, Brasília, 2002. 3. BRASIL. MEC. Decreto N.° 310, Brasília, 2002. 4. BRASIL. MEC. CNE.CP. Resolução N.° 1, Brasília, 2002. 5. BRASIL. MEC. CNE.CES. Parecer N.° 142, Brasília, 2001. 6. BRASIL. MEC. CNE.CES. Resolução N.° 1, Brasília, 2001. 7. BRASIL. MEC. Decreto N.° 3860, Brasília, 2001. 8. BRASIL. MEC. Decreto N.° 3890, Brasília, 2001. 9. BRASIL. MEC. CNE. Portaria N.° 1679, Brasília, 1999. 10. BRASIL. MEC. CNE.CP. Resolução N.° 1, Brasília, 1999 11. BRASIL. MEC. SEMTEC. Parâmetros curriculares nacionais, Brasília, 1999. 12. BRASIL. MEC. Decreto N.° 2.494, Brasília, 1998. 13. BRASIL. MEC. CNE. Portaria N.° 301, Brasília, 1998. 14. BRASIL. MEC. CES. Resolução N.° 2, Brasília, 1998. 15. BRASIL. MEC. CNE. Lei das Diretrizes e Bases. N.° 9394, Brasília, 1996.