Idade Máxima Fretamento consegue negociar troca de frota com Conquista garante sobrevida e tempo para os empresários que possu F Secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, técnicos da EMTU, e empresários do fretamento, representando as entidades sindicais, reunidos para a assinatura da Resolução que conferiu tempo mais adequado para a troca de veículos Eventual “Da maneira tamente inviável o ponto de vista los. Hoje as mo bom momento rar até quatro m dos Santos, Dire “De mais a mais compatível com EMTU e com o c em oferecer um qualidade com po Legislação Fretamento e Wet´n Wild discutem parceria para atrair turista com transporte qualificado Q Qual a solução para atrair visitantes a um local turístico diferenciado, com qualidade, mas distante dos grandes centros? A resposta para integrar com perfeição os ingredientes e redimensionar o público está diretamente ligada ao transporte. Assim, está se desenvolvendo o Expresso Wet´n Wild. Essa é a receita da parceria entre o parque aquático, localizado em Itupeva ,interior do Estado de São Paulo, e o fretamento. “Nós temos um ótimo produto que precisa ter facilitada a chegada até ele. Então, estamos juntos com Wet´n Wild para melhorar o acesso ao parque através do Expresso”, comenta o Diretor-executivo, Jorge Miguel dos Santos. O Diretor-executivo, Jorge Miguel destaca principalmente a boa referência que o fretamento tem para a administração do parque, que corretamente foi buscar um diálogo com os sindicatos a Finalmente chega ao fim o impasse sobre a idade máxima da frota na região metropolitana no que diz respeito ao período de adaptação para troca dos veículos com idade superior a 15 anos, agora novo teto. O texto da Resolução aponta a compreensão da EMTU sobre os problemas diretos e indiretos que a aceleração na troca traria. Para o Presidente da Fresp e do Transfretur, Claudinei Brogliato, a participação da Federação e dos demais sindicatos que estão na região metropolitana (Transfretur, Sinfret, SinfreCar e SinfreSan) foi “sem dúvida essencial para que pudéssemos nos reunir várias vezes expondo a dinâmica das empresas e do setor automotivo”. “Desde o início nós apontamos o problema de uma transição apressada e acredito que os técnicos da EMTU fizeram a diferença em nortear o debate pensando no usuário não como número, mas como passageiro que recebe um transporte de qualidade”, avalia Brogliato. fim de possibilitar o oferecimento de um transporte de qualidade e pontual que “só vai agregar valor ao produto eficiente já disponível. Da mesma maneira também estaremos divulgando e ampliando nossa prestação de serviço a um público novo que pode oportunamente fazer uso do fretamento em outra modalidade de passeio e destino”. 2 Transfretur quer tratar C Conversas entre o fretamento e o DTP ganham nova dimensão. A partir deste ano, o fretamento vai trabalhar com a mesma dinâmica dos demais segmentos de transporte. “Nós acatamos completamente a legislação mas estamos pleiteando áreas específicas como também têm outros setores de transporte nas situações de transporte eventual, turístico que gera bônus para a cidade, direta e indiretamente. Da mesma maneira que ficar sem este acesso acaba prejudicando a imagem da cidade como um todo”, explica o Diretor-executivo, Jorge Miguel dos Santos. O Presidente do Transfretur e da Fresp, Claudinei Brogliato especificou ainda mais esse novo eixo de debate. “Assim como há locais específicos, baias, para a parada de caminhões, os Veículos Urbanos de Carga (VUC), nós também acreditamos que seja mais que conveniente e salutar criar excepcionalidades para a parada, embarque e desembarque de veículos de fretamento”, define. Essas áreas específicas não entram em atrito com o Código Nacional de Trânsito. Portanto, os ônibus de fretamento não estacionariam para o embarque ou desembarque em nenhum local que seja proibido para qualquer outro veículo. Adequações como estas, de acordo com os empresários do trade turístico, oxigenariam a atividade. O Diretor Jorge Miguel ainda lembra que “80% da categoria vai se adaptar sem trauma algum a legislação, mas queremos a sensibilidade para estes 20%”, reivindica, e completa: “A solução para o trânsito é o transporte coletivo, mas não é só o público, o transporte privado também tem seu papel”. Município m prazo mais adequado Limitação de horário uem ônibus 1991 a 1995 como estava ficava complel a substituição mesmo sob a da encomenda de veícuontadoras estão vivendo um e um ônibus pode demomeses”, explica Jorge Miguel tor-executivo do Transfretur. nossa proposta é totalmente a missão de renovação da compromisso do fretamento ma prestação de serviço de ontualidade, conforto e segu- Presteza na en rança”, completa Jorge Miguel. O estudo realizado pelo Diretor apontava outro problema também que seria o próprio transporte desses passageiros que já estão computados nestes ônibus que seriam expelidos do sistema e não haveria como suprir esses assentos. “Se a troca dos ônibus visa a melhor acomodação do passageiro, da maneira proposta haveria uma inviabilização completa do foco tanto da EMTU quanto do fretamento”, acrescenta. O O Transfretur já está trabalhando para discutir um dos pontos de exigência da nova Autorização Especial de Trânsito (AET) para circulação no interior da Zona de Máxima Restrição ao Fretamento no caso de fretamento eventual (não-rotineiro): a obtenção da autorização até às 12h do dia útil imediatamente anterior à data do evento a ser atendido. A Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo tem estado sensível a argumentação do empresariado de fretamento na opinião do Diretor-executivo do Transfretur, Jorge Miguel dos Santos. “Estamos dialogando nesse momento apenas sobre o horário explicando as características que norteam o transporte profissional de pessoas no sentido de que se há um deslocamento individual este deve ser realizado via transporte público ou automóvel, ou mesmo táxi. Mas quando se trata de um grupo organizado porque não garantir também o transporte coletivo só que privado? Estamos caminhando sobre esta discussão quanto ao horário baseados nesta especificidade da própria atividade”. Enquanto a negociação continua, a primeira indicação do Transfretur é para que o empresário notifique seus clientes já existentes, informando sobre as condições para a requisição da AET. A Prefeitura, no entanto, também prevê situações r embarque/desembarque em pontos turísticos Situação Diferenciada Rua Boa Vista Av São João 3 Editorial o é o único problema da AET Fretamento versus “Locação”: o legal e o clandestino ntrega dos comprovantes evitará transtornos emergenciais em que o horário antecipado não cabe, tais como: velório, traslado de passageiros para hotel decorrente de atraso ou cancelamento de vôo; acidente com veículos pertencentes a seguradoras para atender a clientes em grupo. “O que condiciona o evento na exceção é sua imprevisibilidade”, explica o Diretor-executivo do Transfretur, Jorge Miguel dos Santos. Com a nova Portaria (nº 18 de 14 de abril de 2011) o cartão vermelho está extinto. “Realmente o cartão vermelho conferia maior agilidade ao segmento porque permitia atender a estes eventuais imprevisíveis de maneira menos burocrática, mas acreditamos que assim como outras legislações, procuraremos manter o diálogo e fazer com que o DTP seja mais flexível”, acrescenta o Presidente do Transfretur e da Fresp, Claudinei Brogliato. A parte positiva é que empresas que são de fretamento, mas atuam de maneira camuflada como empresas de locação sofrerão uma rigorosa fiscalização. (Veja editorial) Documentação – Seja numa viagem comum ou numa viagem em caráter emergencial, a entrega da documentação em até três dias é imprescindível para evitar dissabores que envolvem custo alto em multa e em recursos. Porém, o Diretor Jorge Miguel adverte que nos casos da prestação de serviço ocorrer numa das possibilidades de excepcionalidade, a empresa deve somar todos os documentos que comprovem esse caráter emergencial. Além disso, deve também solicitar a AET com a data que for possível. A emergencialidade não exclui nenhuma exigência. “Isso é muito importante, porque os radares não vão fazer distinção entre o caráter da viagem. Ser organizado com a documentação faz toda a diferença e contribui para o diálogo que estamos tendo”, destaca o diretor. Projeto de Lei N Comissão vai pressionar por retirada do veto No final de abril, a Assembleia Legislativa foi palco de uma audiência pública sobre o Projeto de Lei nº 584/2004 da época do governador José Serra. O projeto de autoria do deputado estadual, José Zico do Prado (PT) estabelece novas diretrizes sobre a legislação do transporte de passageiros por fretamento, desde o Decre- to 29912/89. O debate progrediu no sentido de formar um comissão que irá levar até o Comitê de Líderes (agrupamento formado pelos líderes de cada partido) dados para que seja rediscutido o fim do veto. O governador José Serra vetou o projeto porque, em geral, os projetos relacionados à área estratégica como transporte são formulados pelo Poder Executivo. O texto do projeto contempla parte das reivindicações do empresariado do fretamento e traz novos debates, “mas o que de fato é importante é que foi discutido por entidades representativas de todos os envolvidos”, explica o Diretor-executivo, Jorge Miguel dos Santos. 4 Entre os vários problemas que o transporte profissional de pessoas por fretamento enfrenta um deles diz respeito a batalha legal entre empresas que atuam numa modalidade, mas disfarçam-se em outra. Apesar das novas medidas adotadas pela prefeitura de São Paulo desde 15 de abril, a luta contra os operadores clandestinos no transporte de passageiros tende a aumentar. Esconder-se por trás de uma “locadora” fictícia transformou-se no meio mais fácil de escapar da regulamentação e confundir a fiscalização. Os mais ousados ainda se vangloriam por serem legalizados. Alegam que não existe o transporte, mas sim a locação do veículo conduzido por um motorista terceirizado. Mero discurso embasado em argumentos falsos e frágeis: não é por que o veículo é próprio ou alugado que se determina se é ou não uma operação de transporte. Transportar pessoas de um ponto a outro sem autorização do poder público (municipal, estadual ou federal) é transporte clandestino em qualquer lugar do Brasil. Os clandestinos disfarçados em “locadoras” foram objetos de inúmeras matérias no jornal Novos Caminhos. O assunto já rendeu denúncia à Secretaria Estadual da Fazenda e também a inúmeros órgãos municipais de regulamentação, de fiscalização e arrecadação. Inclusive houve denúncia aosegmento empresarial de locação de veículos, que também sofre com a desqualificação dequem se intitula numa modalidade e pratica outra. Sendo uma a falsificação da outra. O fretamento é uma atividade econômica que sofre vários ônus, através de pagamentosde impostos e tributos. A atividade de locação de veículos, outros. Nenhum problema nisso já que são atividades completamente distintas, inclusive do ponto de vista jurídico. Na primeira contrata-se uma viagem, a prestação de um serviço, o transporte de pessoas por fretamento. Nessa contratação está se pagando pela viagem, o que inclui o veículo, o combustível e o motorista, além do bem-estar e da segurança. Na segunda modalidade, aluga-se um veículo. Ocorre que aqueles que não querem se submeter as regras e, portanto, competem de forma desleal no mercado valem-se da alcunha de locadoras para poder burlar o rigor da legislação de trânsito, de transporte e de finanças. Se a diferença jurídica entre as atividades é enorme, na hora do deslocamento pela ruas, avenidas e rodovias a realidade parece deixar tudo turvo. Antes das novas regras era comum flagrar veículos (vans) de locadoras com placas vermelhas, o que identificavam uma incoerência, isso lhes permitia circular nos dias do rodízio. Agora com a obrigatoriedade de solicitar autorização e se submeterem a regras mais rígidas e a fiscalização implacável dos Leitores Automáticos de Placas (LAPs) que só registram veículos placa vermelha, vários operadores clandestinos estão trocando suas placas para “cinza”. O setor organizado do transporte de passageiro por fretamento apoia a regulamentação e acredita que o regramento da atividade traz benefícios aos seus operadores, ao Poder Público e aos passageiros que terão à disposição um transporte de qualidade. Entretanto, é preciso que aqueles que não estão dispostos a seguir estas regras que sejam impedidos de o operarem, sob o risco de toda a legislação perder seu sentido. Sustentabilidade D Fretamento vai adotar Selo Ambiental Dentro em breve haverá o lançamento do Selo Ambiental, uma proposta da Fresp de impulsionar a adequação e renovação da missão do transporte profissional de pessoas por fretamento para um novo momento em que a preocupação com os detritos é o foco. “Queremos destacar que a ideia é audaciosa e vai exigir amplo empenho das empresas. Muitas já estão adiantadas. Outras ainda não”. O ambientalista Gaspar de Oliveira, do Shopping Trainning, vai desenvolver o projeto que tem ações coletivas e individuais. A primeira etapa envolve a elaboração de um inventário. “Precisamos obter informações sobre pneus, caixa d´água separada para aproveitamento de água da chuva, qual o destino do óleo lubrificante, entre outros itens”, explica Oliveira Após o inventário para saber como estão se dando as dispersões dos materiais, será realizada a segunda etapa que consiste exatamente no preparo para a execução correta “É mais uma questão de disciplina. Sem grandes investimentos são tarefas executáveis com a mudança de hábito”. O ambientalista, porém, destaca também que há alguns procedimentos de coleta que “tem apelo econômico”, como o tratamento para baterias e óleo lubrificante. “A partir daí, entra-se na segunda fase que exige algum investimento, ainda que diminuto. Como coleta da água da chuva para posterior aproveitamento em reúso”. Mais detalhes serão dados no lançamento do Selo Ambiental, que deve ocorrer no início de maio. Pesquisa Congestionamento é o que mais leva a infarto O O congestionamento de veículos é o fator que mais mata. A afirmação leva em conta que o congestionamento “acomete” de maneira involuntária boa parte da população, distintamente daquilo que ocorre em relação a outros fatores que predispõe a pessoa ao infarto, tais como: fumo, bebida, vida sedentária, causa congênita. O congestionamento é democrático e afeta a todos, pois mesmo quem não dirige exala o monóxido de carbono expelido por automóveis, motos e ônibus parados. O estudo foi realizado por pesquisadores da Hasselt University, da Bélgica, embora aqui no Brasil também a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) tenha também acompanhado resultados com vítimas de infarto. Para os belgas, Fonte: Site Ig o congestionamento superou as drogas, as refeições pesadas e as emoções negativas. A conta da emissão aumenta quando os veículos estão parados com os motores ligados. A proporção de poluentes emitidos em relação às modalidades de transporte também se diferencia muito. Nesse 5 caso, vale a relação emissão de poluente por passageiro transportado. Aí a moto é a primeira colocada, seguida do carro e por último do ônibus, que leva a fama de poluir indevidamente. Até porque o diesel utilizado nas regiões metropolitanas é de 50 partículas de enxofre por milhão. Expediente Programação do encontro vai privilegiar ações futuras Plano ambiental deve ser um dos destaques, durante o evento será sorteado um par de passagens para a Europa O O 12º Encontro das Empresas de Fretamento repete o local, agora o repaginado Paradise Golf& Kake Resort, mas a programação deve inovar desta vez não apenas mostrando experiências exitosas, mas destacando projetos a serem seguidos e implantados para não perder a característica de inovação que mostra a face do fretamento desde o seu desenvolvimento. Até o encontro, o Selo ambiental já deve estar avançado e os resultados devem ser divulgados tornando o evento um espaço de debate também dessa orientação de sustentabilidade. O 12º Encontro vai inovar também ao sortear passagem para a Europa. O destino ainda está sendo selecionado. As inscrições estão abertas e os empresários devem reservar seus lugares o quanto antes. Nota Ação Um passeio ocorrido no dia 28 de março pelo programa de Ação e Responsabilidade Social para o Instituto Melhor Idade - Estação Vida ao Pesqueiro Tio Oscar em Itu, interior de São Paulo. Na ocasião cederam ônibus as empresas: Corcovado, Ipojucatur, Playbus e Frequente. Novos Caminhos é o órgão de divulgação do Transfretur Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros por Fretamento e para Turismo de São Paulo e Região - e da Associtur - Associação dos Transportadores de Turistas, Industriários, Colegiais e Similares do Estado de São Paulo. www.transfretur.org.br Cartas, dúvidas e sugestões: Rua Marquês de Itú, 95 - 1° andar cjs. A/B - CEP 01223-001 - Tel.: (0xx11) 3331 - 8022 e-mail: [email protected] Jorge Miguel dos Santos - Diretor-executivo Editoração e produção: Stilo Arte Jornalista Responsável: Gislene Bosnich - MTb. 26610 [email protected] Tiragem: 2000 exemplares Diretoria: Claudinei Brogliato, José Boiko, Silvio Tamelini, Luís Fernando, Marco Antônio Rocha da Silva, Jerônimo Ardito, José Parada Garcia, Marcello Laurindo Félix, José Ricardo Nespatti e Fernando Ruas Piccolo. ANO 10 N° 111 Março - Abril 2011 De volta a Mogi das Cruzes: Paradise vai sediar 12º Encontro de empresários de fretamento Entre 23 e 25 de setembro, o Paradise Golf & Lake Resort vai sediar o 12º Encontro das Empresas de Fretamento. A programação está sendo montada e as inscrições serão abertas em abril e estão reservados 600 lugares inicialmente para que o evento volte a bater os recordes que já teve nesse mesmo lugar quando do 7º Encontro. Mais espaçoso no quesito lazer, o Paradise Golf & Lake Resort agrada os mais exigentes seja na acomodação, na cozinha, ou nos espaços de lazer. P. 6 Reunião estratégica define ações do fretamento Resolução apresenta prazo razoável para troca de veículo DTP e Transfretur: muita conversa Desde o segundo semestre de 2010, lideranças dos empresários de fretamento têm se reunido para discutir estratégias diante das dificuldades sempre dinâmicas que aparecem na legislação do segmento. P. 3 Depois de mais de seis meses, a EMTU apresentou, via Resolução, uma proposta razoável de prazo para a troca de veículos considerando a nova idade máxima, prevista em 15 anos. P. 2 e 3 Diretores do Transfretur têm estado em constante conversa com os dirigentes do Departamento de Transportes Públicos (DTP), mas os avanços ainda estão aquém das necessidades da categoria. P. 3 5 Página Selo Ambiental 5 Página Congestionamento = infarto