2. Dúvidas.
Vamos então às principais dúvidas que recebi por e-mail.
1) Qual a distância para colocar um trilho para iluminação de obra (quadro artístico)?
Não há uma distância fixa para isso. Assim como em tudo na iluminação, cada situação exige
uma solução diferenciada.
Em primeiro lugar devemos observar qual o tipo de lâmpada será empregada. Isso inclui a
família, a abertura do facho e o IRC principalmente.
O IRC garantirá a não distorção das cores originais da obra.
A abertura do facho, para que a peça fique toda iluminada não criando aqueles recortes de luz
(ou rasgos) que estudamos durante o workshop e que prejudicam a visualização da peça
exposta. É esta abertura que, inicialmente, determinará a distância para a instalação do trilho.
Mas, por se tratar se uma obra de arte e como tal sensível, devemos observar com muito
cuidado a família à qual a lâmpada pertence. Se for das halógenas, num ambiente ventilado, a
fonte de luz deve ficar a no mínimo 1,5m de distancia do objeto iluminado. Vale ressaltar que,
isso também vai depender da potência da lâmpada. Para lâmpadas com mais de 50W de
potencia o ideal é a utilização de spots com filtro, como o da imagem abaixo:
Graças aos investimentos da indústria, já podemos contar com esta e outras peças
esteticamente mais agradáveis.
Também ressalto que hoje já temos as tecnologias LED e a fibra ótica. Ambas não emitem os
raios UV e tampouco direcionam calor para as peças sendo, portanto, a opção mais segura
além de serem econômica e energeticamente mais eficientes.
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2) Que lâmpada usar para iluminar uma vitrine de loja de roupas, e que não estrague as
roupas?
Temos aqui a mesma situação da questão anterior: tecidos são materiais sensíveis tanto na
trama quanto em seus pigmentos. A incidência de um facho muito forte e próximo a eles pode
causar o desbotamento e manchas.
As indicações da questão anterior valem aqui também acrescentando que:
As lâmpadas CDMR-111 são as melhores para esta finalidade. No entanto deve-se observar o
pé-direito da vitrina (lembrem-se da aplicação da AR111).
Uma boa opção para aquelas vitrinas baixas é utilizar a iluminação cruzada:
Perceba que este tipo de luz não é o usual em vitrinas, porém ela pode ser aplicada em frontlight ou em back-light criando efeitos interessantes. Mas atenção no back-light para não causar
ofuscamento no observador.
Com isso, aumentando a distancia da fonte de luz até o objeto, diminui-se o problema de
danos às peças.
Se a vitrina tiver um pé-direito acima de 4m as lâmpadas podem ser utilizadas com facho a
pino. Mas ainda ressalto a importância do uso de filtros.
Ou então opte por LED ou fibra ótica.
3) Como foi realizada a iluminação do corrimão da escada que aparece na figura 7 da
primeira parte do módulo 3?
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Não sei responder exatamente como foi feita esta instalação pois desconheço o projeto,
porém temos duas situações possíveis:
1 – a instalação de fitaLED ou fibra-ótica na base da estrutura
2 – a instalação de fitaLED ou fibra-ótica feita no topo da estrutura (corrimão literalmente
falando)
Percebam que eu não aposto nas lâmpadas fluorescentes por causa da curvatura da estrutura,
e as lâmpadas tubulares são retas, não fazem curvas.
Para conseguir este efeito luminoso que vemos na borda da lâmina (lâmina de luz) é
necessário que a fonte de luz esteja perfeitamente alinhada com o material (vidro ou acrílico)
caso contrário podemos ter manchas ou não conseguir atingir este efeito.
Vale ressaltar ainda que tendo superfície reta apta à aplicação das fluorescentes tubulares,
muito cuidado com a dimensão da placa pois se for maior que a lâmpada, teremos de colocar
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mais de uma. E, no encontro das duas fatalmente irá provocar uma mancha (ou sombra) pois
aqui não temos a opção das sancas de sobrepor as lâmpadas por causa do alinhamento preciso
entre a fonte de luz e a lamina.
Também alerto que isso não é qualquer eletricista que consegue fazer.
4) A PAR20 é uma boa lâmpada para iluminar banheiros e ajuda no quesito maquiagem?
As lâmpadas PAR são tidas também como “duras”. Porém as com fachos mais abertos são
melhores para esta aplicação pois espalham melhor a luz pelo ambiente.
Outra vantagem é que são lâmpadas vedadas e os vapores não irão afetar o seu
funcionamento. A questão é a escolha da luminária adequada com soquete vedado e/ou
protegido.
Procure locar as luminárias não diretamente sobre a bancada e sim sobre a posição do usuário
com os fachos voltados para a bancada/espelho. Assim a luz irá refletir no espelho voltando
para a face de frente e na bancada, diminuindo as sombras da luz superior. Mas cuidado: se o
espelho for muito alto pode ocorrer ofuscamento direto. Nesse caso procure luminárias com
facho recuado que minimizarão o problema.
5) Qual software é específico para iluminação?
Existem hoje em dia uma variada gama de softwares específicos para o trabalho do Light
Designer. Mas o profissional de LD também trabalha com alguns softwares comuns à outras
áreas.
A base do projeto é toda desenvolvida no AutoCAD. Aqui é realizada a implantação, elevações,
cortes técnicos, elétrica, enfim, toda a parte técnica necessária à implantação correta do
projeto.
Já a representação 3D pode ser realizada com softwares como 3DMax ou ainda com alguns dos
específicos para iluminação.
Nos softwares específicos temos vários modelos que são distribuídos nas seguintes categorias:
1 – projetos luminotécnicos – arquitetural e cênico
2 – calculadoras
3 – design de produtos – os já conhecidos.
A seguir, alguns exemplos de softwares para vocês:
LabLux
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Profissionais de teatro, dança, fotografia, cinema e TV são formados anualmente em dezenas
de escolas espalhadas por todo o país. Além da arte em que se envolvem, esses profissionais
têm algo mais em comum: o palco. E palcos precisam ser iluminados.
Embora os próprios profissionais de iluminação gostem de dizer que seu trabalho tem muito
de arte, eles estão certos de que, como os próprios artistas, eles precisam também de muito
técnica.
Figura 1 - LabLux
Técnica que era difícil de ser ensinada e transmitida até bem pouco tempo atrás no Brasil,
simplesmente porque os profissionais de iluminação não possuíam uma linguagem
padronizada para montar seus projetos – cada um fazia seus desenhos e planilhas à sua
maneira, o que dificultava muito a vida dos técnicos que deviam efetivamente montar a
cenografia.
Foi partindo desta constatação que o pesquisador Valmir Perez, da Unicamp, decidiu
desenvolver um programa cujo principal objetivo é facilitar a compreensão dos processos de
execução do desenho de iluminação de palco e de captação de imagem.
O programa é de código aberto, de distribuição gratuita , e oferece também ferramentas para
o desenho de plantas de movimentação de atores e de posicionamento dos cenários e
adereços.
O LabLux é útil não apenas para profissionais de iluminação, lighting designers, fotógrafos e
produtores, mas também pode ser utilizado por professores de iluminação em sala de aula, já
que a ferramenta oferece a possibilidade de, através do passo a passo, contribuir para a
compreensão do processo de desenvolvimento de um projeto de iluminação cênica em todos
os seus detalhes.
http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/lablux/principal.htm
DIALux 4.2
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O software para cálculo luminotécnico DIALux é constantemente atualizado, agora conta com
interface mais fácil de importação de arquivo DWG, você poderá agora também manusear o
seu projeto em perspectiva e criar vídeos em formato AVI do projeto.
O programa é gratuito e pode ser feito o download
(http://www.dial.de/DIAL/en/dialux-international-download.html).
clicando
aqui
Se você não conhecia o programa, veja todas as funções que ele oferece desde os cálculos
simples até os mais avançados cálculos, como luz natural e programação de iluminação. Outra
grande vantagem é a biblioteca de curvas de luminárias disponibilizada gratuitamente por
fabricantes.
Apesar de sua biblioteca de móveis ser pequena e as imagens ainda vetorizadas
(quadradinhas), vale a pena pela excelente fidelidade na reprodução dos efeitos de luz do 3D
para o real, além de ser gratuito. Trabalha com projetos internos e externos.
Figura 2 - DIALux
Relux Professional – Cálculo rápido (Easylux)
O Relux Professional traz uma ferramenta para cálculo luminotécnico rápido, na qual é possível
obter o resultado do cálculo com a distribuição das luminárias, seja ela configurada por
iluminância a ser atingida ou por quantidade de luminárias no ambiente, tudo de uma forma
muito prática.
(dica do Paulo Roberto Koch que está fazendo o workshop) “Existe também o Relux que é
gratuito e muito amigável, pode importar DXF, tem que transformar o Sketchup, a nova versão
2012, tem operações boleanas que ficou fantástico, e podes importar as curvas fotométricas
de qualquer fornecedor. E o resultado em 3D muito bom.”
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Figura 3 - Relux
Chamada Easylux esta ferramenta é muito útil para o dia-a-dia na comparação entre modelos
de luminárias a serem aplicadas no ambiente, e é acessível através da tela inicial do programa,
botão Relux Express >>> Interior ou através do menu Luminaires >>> Easylux… A única
limitação é a de não poder trabalhar com dois modelos por ambiente, o que fora do cálculo
rápido o Relux faz normalmente.
O Relux Professional pode ser baixado gratuitamente no site do desenvolvedor
http://www.relux.biz/ basta apenas um cadastro.
AGi32
Sem sombra de dúvida o melhor de todos os softwares para iluminação.
Com interface de fácil compreensão, importa arquivos DWG facilitando o trabalho nos projetos
que necessitam de vários softwares. Trabalha com iluminação natural e artificial e interage
com diversos outros softwares de projeto.
Seu preço é meio salgado – em torno de 1.200 dólares – mas os resultados são perfeitos.
Veja mais informações através do link http://www.agi32.com/
CalcuLux
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Desenvolvido pela Philips, este software tem duas versões: Road e Área.
São na verdade, calculadoras específicas para auxiliar na hora dos projetos luminotécnicos.
6) Você alerta que o termo correto a ser utilizado é Lighting Designer e que é errada a
denominação "projetista luminotécnico". Acredito que deva existir a denominação na língua
portuguesa, e gostaria de saber qual é a forma correta.
Eu não digo que o correto é Lighting Designer. Apenas coloco que esta é a nomenclatura
reconhecida e aceita internacionalmente para denomina-la.
Não vejo problema algum no uso dela pelos brasileiros. Podem alegar que se trata de um
estrangeirismo. No entanto alerto que essa é uma acusação que pode ser considerada
xenofóbica...
Eu, particularmente, sinto-me mais confortável com este termo, pois ele é bastante amplo e
cobre todas as possíveis áreas de atuação para o profissional.
Já o termo "arquiteto de iluminação" poucos podem utiliza-lo por não serem arquitetos, além
de limitar a área apenas a questões arquitetônicas excluindo a cênica, por exemplo.
Com relação ao "projetista luminotécnico" vejo dois problemas principais:
- o nome não agrega valor (status) ao serviço oferecido e também é de difícil compreensão
pelo público leigo, e
- luminotecnia é um termo que tem ficado reservado cada dia mais para pesquisas
acadêmico/científicas. O pessoal que estuda a física da luz, por exemplo.
Alguns aqui no Brasil utilizam o termo "projetista de iluminação", mas vejo neste o mesmo
problema do anterior: não agrega status e, bem sabemos, que o status do nome da profissão é
que a valoriza.
O importante é que consigamos chegar a um denominador comum para que todos falem a
mesma língua. Só assim o mercado vai reconhecer a seriedade da profissão.
Precisamos de uma identidade própria e não ficar pulando de galho em galho ou sambando
conforme o mercado impor.
Trato disso em meu artigo final da pós que está sendo avaliado pela minha orientadora Jamile
Tormman. Assim que aprovado irei disponibiliza-lo.
Como bem colocou o Alexandre lá no grupo do Facebook, talvez o termo “Designer de
Iluminação” seja mais aceito pelo mercado brasileiro e confunda menos os clientes que
identificarão mais fácil do que se trata. Porém certos grupos não vão assumir essa
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nomenclatura por não serem designers e, nos piores casos, por serem arquitetos1 e se
sentirem "rebaixados" já que "arquiteto(a)" dá mais status...
7) Os tons dos acabamentos interferem na sensação de luminosidade?
Como já estudamos durante o workshop, sim. Seja na cor ou no brilho principalmente, estes
elementos podem interferir.
Aqui, com relação às cores devemos prestar atenção para não misturar cor pigmento com cor
luz.
Por exemplo: um sofá vermelho encostado numa parede branca e com iluminação direta nele
tende a deixar a parede na região mais próxima rosada. Isso se deve pelo fato de que um
objeto quando iluminado tende a reter todas as ondas de cores refletindo apenas a da cor
pigmento. Por isso vemos o sofá vermelho e a parede levemente rosa no entorno.
Já no caso de brilhos, estes podem provocar os reflexos e ofuscamentos que prejudicam os
ambientes como também podem ser bastante úteis ajudando no projeto de iluminação. A
questão é saber utiliza-los minimizando ao máximo os efeitos errados.
Um piso claro ajuda a iluminar mais o ambiente. Mas há uma grande diferença entre um
porcelanato espelhado e um polido.
Uma parede clara também ajuda a iluminar mais o ambiente. Mas há uma diferença enorme
entre os resultados da tinta fosca para as semi-brilho ou metálicas.
Tudo vai depender da necessidade do projeto.
8) Como calcular a quantidade de luz necessária para um ambiente?
Primeiro passo: ter bastante claro quais são as necessidades dos usuários.
Segundo passo: usar a NBR 5413 para nortear os pontos importantes.
Terceiro passo: iluminar os pontos que devem ser iluminados segundo a norma e brincar com
o entorno.
Para saber se o foco vai atender à necessidade da bancada de trabalho, por exemplo, devemos
observar atentamente a curva fotométrica da lâmpada:
1
Lembrem-se que eu não estou generalizando. Mas a partir das ações da AsBAI que já relatei a vocês, isso é um fato
a considerar como um entrave para a definição da nomenclatura que iremos adotar.
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Com este simples dado (que infelizmente a maioria da indústria nacional não divulga) o
projetista já consegue perceber se a bancada de trabalho estará bem iluminada por esta
lâmpada ou se irá precisar de uma mais forte, ou mais fraca.
Estes dados existem também para luminárias. Algumas luminárias influenciam na distribuição
da luz da lâmpada. Então é bom analisar o conjunto. Quando temos a lâmpada livre (sem
vidros, grelhas, etc.) não há problema, mas quando estes elementos estão presentes é bom
conhecer bem o equipamento que será aplicado.
9) Em qual momento deve-se pensar nesse projeto? Por onde iniciá-lo?
No inicio do projeto. É fundamental que o LD esteja presente junto ao Arquiteto, Engenheiro
ou Designer de Interiores desde o inicio. Ele vai ajudar e muito nas questões de
aproveitamento da iluminação natural (aberturas/fechamentos/controle) e tem a vantagem
de ir resolvendo as questões da iluminação artificial ainda na fase projetual para evitar
quebradeiras ou alterações posteriores que geram mais custos.
Dizem que os Arquitetos pensam primeiro na forma, os Designers no conforto e os
Engenheiros no custo. Por estes dados os projetos são iniciados.
O LD começa o projeto pela luz. Ele cria a partir da luz.
Façam este exercício:
Imaginem uma sala que será um living. Esta sala tem 6x4m com PD de 2,80m sem nada (nem
cores, nem revestimentos, nem aberturas, nem piso, nem nada).
Agora comecem o projeto pensando na luz lembrando que os usuários é um casal de médicos.
Depois de definirem a luz (efeitos, necessidades, etc.), partam para o restante (mobiliário,
cores, texturas, etc.).
Difícil? Não, falta de prática. Treinem e perceberão como seus projetos (arquitetura,
engenharia, design) irão ficar cada dia melhores.
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10) Quais as consequências de fazer o projeto luminotécnico com a casa pronta? (OU: E o
que fazer em caso de reforma?)
Consequência nenhuma. Assim como você irá ter custos para adequar a casa às suas
necessidades (trocar revestimentos, pintar, mobiliário, etc.) a questão fica apenas no custo
necessário para as novas instalações.
É muito difícil (diria ate impossível) encontrar uma casa pronta onde os pontos lançados
originalmente atendem um bom projeto de LD. Portanto serão necessários alguns recortes em
paredes (e consequente fechamento) para passagem de fios ou conduítes, rasgos e
fechamentos em gesso, alterações no quadro geral para ajusta-lo à carga, etc.
Caso contrario vocês entrarão numa situação igual a que estou passando com um cliente: é um
casarão antigo (+ de 60 anos) gigante onde o arquiteto fez a reforma toda e fui contratado
para fazer o projeto de LD. Contrato assinado fiquei aguardando o OK do arquiteto. Lancei o
projeto que foi aprovado, o cliente comprou todo o material, e fiquei aguardando. Semana
passada o arquiteto me liga dizendo que eu já poderia entrar na obra. Quando cheguei quase
fui parar no hospital: o maluco fez a obra toda, o casarão com toda a pintura já finalizada,
revestimentos aplicados, enfim, esta pronta.
Detalhe: ele não fez nada da parte elétrica por mim especificada. Pra colocar uma arandela
terei de rasgar a parede pintada a pouco mais de 3 semanas. Na verdade vai ficar parecendo
um mapa hidrográfico pois são muitas alterações.
Como fazer agora?
Não faz!!! Dei “um tapa” em alguns pontos pra tentar melhorar sem ter de quebrar nada, mas
nem de longe é o projeto que eu imaginei e fiz o cliente sonhar.
Cliente puto da vida de um lado, arquiteto de cara virada comigo porque falei na cara do
cliente que ele errou em não me chamar na fase de obras e eu esperando o cliente refazer o
caixa para daqui 1 ano tentar solucionar isso tudo.
Portanto, repito novamente: se tem duvidas contrate um LD profissional e deixe o projeto nas
mãos dele. Mas conversem, sejam parceiros, dialoguem, não escondam informações.
Bom pessoal, chegamos ao final do workshop.
Agradeço a todos vocês que participaram e espero ter atingido meus objetivos, onde destaco:
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- mostrar a iluminação não por uma visão técnica e sim mais prática;
- conscientizar sobre a importância do projeto de LD e da diferença entre ele e a iluminação
comercial;
- mostrar que não há nada de negativo em dividir a autoria de um projeto e sim muito mais a
ganhar;
Muito além de fazer meu nome profissional, como professor nato2, tenho em mente que não
devemos nunca esconder informações e sim compartilha-las da melhor maneira possível. Só
assim construímos uma profissão séria e um mercado sadio onde todos tem a oportunidade de
ganhar.
Agradeço também ao Alexandre pela oportunidade que me deu ao convidar-me para este
workshop e fico feliz em poder contribuir para o crescimento do projeto dele: o Portal
LightingNow.
Lembrem-se também que teremos em setembro o Web Seminário Gratuito - Iluminação
Sustentável http://www.iluminacaosustentavel.com.br/web_seminario.php
Façam suas inscrições pois vale a pena.
Para o pessoal de São Paulo e região, estarei no dia 31/07 ministrando um workshop prático
sobre iluminação no Museu da Lâmpada https://www.facebook.com/museudalampada
Data: Terça-feira 31 Julho 2012, 10:00 - 13:00
O que pretende:
Através de exercícios práticos, levar os participantes a brincar com a luz e através da
observação e análise, perceber os efeitos, contrastes e possibilidades da aplicação da luz em
projetos.
Preço: R$40,00
Para
inscrever-se
é
só
acessar
este
link:
http://gimawa.com.br/icalrepeat.detail/2012/07/31/66/workshop-com-ld-paulo-oliveiratema-manipulacao-da-luz.html
Espero que tenham gostado e, acima de tudo, aproveitado ao máximo o workshop. Ficamos
abertos à sugestões de novos temas para outros workshops.
Saudações iluminadas!!!
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Sou bisneto, neto e filho de professoras... Está no sangue... ahahahha
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