INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE OS
PROCEDIMENTOS PROTÉTICOS
Straumann® Bone Level
ITI (International Team for Implantology) é o parceiro académico da Institut Straumann AG
nas áreas de investigação e formação.
Índice
1.
Implante Straumann ® Bone Level –
A solução Straumann aplicada a nível do osso
3
2.
Informação geral 4
2.1 Ligação CrossFit 4
2.2 Opções protéticas 6
2.3 Resumo: pilares 2.4 Codificação 10
3. Planeamento pré-operatório 12
3.1 Wax-up/Set-up 12
3.2 Matriz de referência de raio X com esferas de referência 12
3.3 Matriz de perfuração personalizada 13
3.4 Matriz de perfuração termoplástica 14
4. Acondicionamento dos tecidos moles 15
4.1 Soluções para o acondicionamento dos tecidos moles 15
4.2 Pilar de cicatrização pré-fabricado 16
4.3
Apresentação dos «Consistent Emergence Profiles™»
19
4.4 Pilar de cicatrização personalizável 25
4.5 Pilar provisório – Plástico com inserção de liga de titânio
27
4.6
Pilar provisório – Liga de titânio (TAN)
34
5. Confecção do molde 37
5.1 Opções para a confecção do molde 37
5.2 Moldagem com moldeira aberta 38
5.3 Moldagem com moldeira fechada 42
5.4 Registo da oclusão 46
6. Restauração 48
6.1 Kit CrossFit PLAN/Pilar PLAN 48
6.2 Pilar anatómico (e Meso) 51
6.3 Pilar de ouro para coroas 58
6.4 Pilar de ouro para pontes ®
®
6.5Straumann Pilar Anatómico IPS e.max
®
6.6 8
70
®
Straumann® CARES® Pilar
80
100
6.7 Pilar cimentável 123
6.8
Pilar Multi-Base 138
6.9 Pilar para barras 156
6.10 Pilar LOCATOR® 166
7. Peças auxiliares e instrumentos 182
7.1 Chave de parafusos SCS 182
7.2 Peça auxiliar de polimento 183
7.3 Catraca e dispositivo de controlo do torque 184
7.4 Montagem da catraca e do dispositivo de controlo do torque 186
7.5 Aperto de um pilar a 35 Ncm 188
8.
Acerca da Esterilização
190
9.
Linhas de orientação importantes
191
10. Índice 192
OBJECTIVO DESTE MANUAL
Este manual descreve os passos essenciais para a confecção e a
­colocação de restaurações protéticas para implantes Straumann®
Bone Level.
Informações detalhadas acerca da implantação e do acondicionamento do
tecido mole encontram-se em “Linha de implantes Straumann® Bone Level:
­Informações básicas sobre os procedimentos cirúrgicos (art. n.º 159.754).
Para informações adicionais veja também o DVD „Procedimentos cirúrgicos e
­protéticos com o implante Straumann® Bone Level” (art. n.º 150.760).
Nota
Os protesistas e os técnicos de prótese utilizam técnicas diferentes. Estes estão
identificados nos respectivos capítulos desta brochura por um código de cor
­específico:
88 Procedimento laboratorial
88 Procedimento protético
Nem todos os produtos apresentados estão disponíveis em todos os mercados.
Todos os produtos apresentados neste guia destinam-se a uma única utilização,
salvo indicação em contrário.
2
Objectivo deste manual
1. IMPLANTE STRAUMANN ® BONE LEVEL –
A SOLUÇÃO STRAUMANN aplicada a NÍVEL DO OSSO
O implante Straumann® Bone Level proporciona-lhe uma solução para todos os tratamentos a nível do osso a partir da
experência e qualidade da Straumann. O seu design baseia-se no know-how tecnológico e científico mais recente na
­implantologia dentária. Além disso, respeita os princípios biológicos mais importantes, proporciona resultados estéticos
­previsíveis e oferece um manuseamento fácil para todas as indicações.
Consistent Emergence Profiles™
A experiência simplifica o acondicionamento dos tecidos moles – do princípio
ao fim
Ligação CrossFit®
Sinta o ajuste e a precisão da ligação
de autoguiamento
Bone Control Design™
Optimize a preservação da crista óssea
tendo em consideração os princípios
biológicos
Bone Control Design™
O Bone Control Design™ único é baseado nos princípios biológicos mais
importantes e numa investigação científica minuciosa que visa a preservação
da crista óssea e das margens estáveis
do tecido mole. Apresenta as seguintes
vantagens:
pp Osteo-integração rápida devido à
tecnologia de superfície SLActive
pp Transmissão optimizada das forças
ao osso devido ao design biomecânico do implante
pp Consideração da largura biológica
graças à uma distância horizontal
entre o micro-espaço e o osso
pp Redução dos micromovimentos e,
simultaneamente, controlo do microespaço devido à ligação cónica
Consistent Emergence Profiles™
Os componentes protéticos do implante Straumann® Bone Level foram
concebidos para proporcionar restaurações altamente estéticas que imitam
com perfeição os dentes naturais. Os
componentes desta linha de implante,
perfeitamente compatíveis com os perfis do pilar, permitem obter facilmente
resultados estéticos através do acondicionamento dos tecidos moles.
Ligação CrossFit ®
A ligação protética é intuitiva, simples
e autoguiada. A ligação CrossFit ®
pp proporciona uma inserção inequívoca e segura devido ao guiamento
por 4 ranhuras e à ligação cónica
profunda.
pp garante segurança anti-rotativa
precisa devido ao ajuste no ângulo
recto entre o implante e o pilar.
pp permite flexibilidade protética com
estabilidade mecânica a longo prazo devido à sua ligação cónica.
1. Implante Straumann Bone Leve - A solução Straumann aplicada a nível do osso
3
2. INFORMAÇÃO GERAL
2.1 Ligação CrossFit ®
O implante Straumann® Bone Level apresenta um novo
conceito intuitivo que permite uma união autoguiada entre o
implante e o pilar e é fácil de posicionar. Permite a inserção
inequívoca de todos os componentes e proporciona uma
protecção anti-rotativa excelente bem como estabilidade a
longo prazo.
Precisão e simplicidade: 4 ranhuras
A ligação CrossFit ® possui 4 ranhuras para o reposicionamento dos componentes protéticos.
Esta configuração é caracterizada pelo seguinte:
pp alinhamento simples do implante
pp inserção inequívoca e guiada dos componentes
pp flexibilidade no posicionamento de componentes protéticos angulados
pp segurança anti-rotativa optimizada devido ao ajuste no
ângulo recto entre implante e pilar
Figura 1: Ligação interna vista por cima, mostra as
4 ­ranhuras interiores
Figura 2: Inserção do pilar, passo 1.
O pilar é colocado nas 4 ranhuras no implante.
4
2. Informação geral
Figura 3a: Inserção do pilar, passo 2.
Figura 3b: Inserção do pilar, passo 3.
O pilar é rodado até estar alinhado com as 4 ranhuras
do implante.
O pilar encaixa na sua posição definitiva.
Figura 4: Pilar posicionado, mostra o ajuste ortogonal
­preciso entre o implante e o pilar.
Fiabilidade e flexibilidade: Ligação cónica
A ligação CrossFit ® possui um cone com propriedades mecânicas aperfeiçoadas
que proporciona maior flexibilidade para os tratamentos prostodônticos.
A ligação protética cónica oferece:
pp redução dos micromovimentos e minimização do micro-espaço
pp estabilidade excelente a longo prazo e distribuição optimizada da carga
pp ajuste exacto entre implante e pilar
pp confecção do molde simplificada mesmo no caso de implantes divergentes
2. Informação geral
5
2.2 OPÇÕES PROTÉTICAS
Pilar de ouro, para coroa
Aparafusada
Straumann® Pilar
Anatómico IPS e.max®
Straumann® CARES®
Pilar cerâmico
Pilar anatómico
Coroa individual
Pilar Meso
Pilar de ouro, para coroas
Cimentada
Straumann® Pilar
Anatómico IPS e.max®
Straumann® CARES®
Pilar cerâmico
Straumann® CARES®
Pilar de titânio
Pilar cimentável
Pilar de ouro, para pontes
Aparafusada
Pilar Multi-Base
Pilar anatómico
Ponte
Pilar Meso
Pilar de ouro, para coroas
Cimentada
Straumann® Pilar
Anatómico IPS e.max®
Straumann® CARES®
Pilar cerâmico
Straumann® CARES®
Pilar de titânio
Pilar cimentável
6
2. Informação geral
Elemento retentivo
Pilar LOCATOR®
Pilar para barras, ouro
Barra
Próteses totais removíveis
Pilar para barras, titânio
Pilar Multi-Base
Barra personalizada
Pilar de ouro, para pontes
Pilar anatómico
Telescópio
Pilar Meso
Pilar de ouro, para coroa
2. Informação geral
7
2.3 RESUMO: PILARES
Pilar
­A natómico
Pilar Meso
Pilar de ouro,
para coroas
Pilar de ouro,
para pontes
Straumann ®
Pilar
Anatómico
IPS e.max ®
Coroa individual
Aparafusada
Cimentada
v
v
v
v
v
v
Ponte
Aparafusada
Cimentada
v
v
v
v
v
v
v
v
Próteses totais removíveis
Telescópio
Elemento retentivo
Barra
v
Moldagem
Ao nível do implante
v
v
v
v
Ao nível do pilar
v
Material*
Titânio
Titânio
Ceramicor ®
Ceramicor ®
Dióxido
de zircónio
Capítulo
6.2
6.2
6.3
6.4
6.5
*Ver informações acerca das condições de esterilização no capítulo 8.
8
v
2. Informação geral
Straumann®
CARES®
Pilar
de cerâmico
Straumann®
CARES ®
Pilar
de ­t itânio
Pilar cimentável Pilar Multi-Base Pilar para
­b arras, ouro
Pilar para
­b arras, titânio
Pilar
LOCATOR®
v
v
v
v
v
v
v
v
v
v
Dióxido
de zircónio
6.6
v
v
v
v
v
v
v
v
v
Titânio
Titânio
Liga de titânio
Ceramicor ®
Titânio
Liga de titânio
6.6
6.7
6.8
6.9
6.9
6.10
v
v
v
2. Informação geral
9
2.4 CODIFICAÇÃO
A linha de implantes Straumann® Bone Level apresenta uma codificação de cores simples e precisa e uma marcação a
laser que permite a identificação rápida e precisa de pilares, instrumentos cirúrgicos e auxiliares. Este conceito simplifica
substancialmente a comunicação entre as pessoas envolvidas no processo de tratamento.
O esquema seguinte ilustra estas afirmações:
Ligação
Implante Ø
Narrow CrossFit ®
(NC)
3,3 mm
Regular CrossFit ®
(RC)
4,1 mm
4,8 mm
Marcação laser (NC/RC)
Codificação de cor
10
2. Informação geral
Instrumentos
v
Implante
Parafuso de
fecho
v
v
Pilar de
cicatrização
Coifa de moldagem
Análogo de
­implante
Pilar provisório
v
v
Pilar
v
v
v
v
v
Cabeça do parafuso
Cabeça do parafuso
2. Informação geral
11
3. PLANEAMENTO PRÉ-OPERATÓRIO
Um planeamento cuidadoso é da maior importância. Um diagnóstico exaustivo,
a avaliação e o planeamento antes da implantação são as condições essenciais
para garantir o êxito do tratamento. O implante constitui a extensão apical da
restauração e é a base para o planeamento de um processo que visa um determinado resultado protético. A comunicação intensa entre o paciente, o dentista
e o técnico de prótese é imprescindível para conseguir restaurações excelentes
baseados em implantes.
3.1 WAX-UP/SET-UP
Para determinar a situação topográfica, a orientação axial
e a escolha dos implantes, recomenda-se a confecção de
um wax-up/set-up com base nos modelos de estudo anteriormente confeccionados. A seguir, pode ser definido o
tipo de supra-estrutura.
O wax-up/set-up pode ser usado posteriormente como base
para uma matriz de referência de raio X ou matriz de perfuração personalizada e para uma restauração provisória.
A carga sobre os pilares deve ser aplicada sempre axialmente. No caso ideal, o eixo longitudinal do implante
está alinhado com as cúspides do dente antagonista. As
cúspides não devem ser muito acentuadas, uma vez que
­poderiam provocar uma carga não fisiológica.
3.2 M atriz de referência de raio X com
­esferas de referência
Para facilitar a determinação da quantidade de osso disponível, recomenda-se a utilização de uma matriz de referência de raio X com esferas de referência de raio X. Primeiro,
marque no modelo de estudo as posições escolhidas para
o implante. Depois fixe as esferas de referência de raio
X nos pontos marcados e faça uma matriz modelada ao
vazio com as esferas. A radiografia ou a tomografia computorizada (TAC) feitas a seguir fornecem informações acerca
da quantidade e da qualidade do osso disponível e da espessura da mucosa. Baseado nestas características podem
ser definidas a quantidade, a posição exacta, os diâmetros
e os comprimentos dos implantes.
12
3. Planeamento pré-operatório
A esfera de referência de raio X tem um
diâmetro de 5 mm. A imagem da esfera na
radiografia fornece o valor de referência para
o factor de ampliação.
3.3 MATRIZ DE PERFURAÇÃO PERSONALIZADA
Uma matriz de perfuração personalizada pode facilitar o planeamento e a preparação do local de implantação,
­permitindo uma aplicação precisa dos instrumentos de corte. A base de planeamento no fabrico desta matriz cirúrgica
deve ser o resultado protético desejado.
Com estes componentes, poderá ser criada uma matriz de perfuração cirúrgica, através dos métodos habituais:
Art. n.º
Artigo
Dimensões
049.810V4
Casquilho guia com bordo
altura 10 mm
Ø exterior 3,5 mm
Ø interior 2,3 mm
049.818V4
Pino graduado para 049.810
altura 16 mm
Ø 2,2/3,5 mm
049.816V4
Pino para 049.810
altura 16 mm
Ø 2,2 mm
049.817V4
Pino para 049.810
altura 10 mm
Ø 2,2 mm
049.819V4
Pino para 049.810
altura 16 mm
Ø 3,5 mm
Na Brochura da Straumann “Confecção e utilização de uma matriz de perfuração individual” (art. N.º 159.290) são indicados dois métodos de fabrico numa demonstração de passo-a-passo.
Trilho profundo com pinos integrados como
referência de raio X.
Trilho profundo com casquilho guia integrado
como matriz de perfuração.
3. Planeamento pré-operatório
13
3.4 MATRIZ DE PERFURAÇÃO TERMOPLÁSTICA
Art. n.º
Artigo
040.526
Kit com matrizes de perfuração termoplásticas, dente individual, conteúdo:
040.527
Dimensões
Matriz de perfuração termoplástica para dentes individuais (V5)
casquilho, altura 10 mm
Ø interior 2,3 mm
titânio/plástico
Pino guia (V5)
comprimento 20 mm
Ø 2,3 mm
aço inox
Broca para laboratório dentário
Ø 2,3 mm
aço
Kit com matrizes de perfuração termoplásticas, situação extremo livre, conteúdo:
Matriz de perfuração termoplástica para situações de extremidade livre (V5)
casquilho , altura 10 mm
Ø interior 2,3 mm
titânio/plástico
Pino guia (V5)
comprimento 20 mm
Ø 2,3 mm
aço inox
Broca para laboratório dentário
Ø 2,3 mm
aço
V5 = 5 componentes por embalagem
Informações mais detalhadas encontram-se nas instruções de utilização “Kits de matrizes de perfuração termoplástica” (art. n.º 150.902).
Faça um furo no modelo de gesso anatómico, na posição e com a inclinação previamente determinada.
Depois insira o pino no furo para verificar a posição do implante. A seguir, aqueça a matriz em água,
até estar macia e transparente. Coloque a matriz no pino guia e faça pressão contra os dentes de gesso. Depois de ter arrefecida e ter sido desinfectada, a matriz de perfuração termoplástica guia a broca
piloto (Ø 2,2 mm) na posição exacta.
Matriz de perfuração para um dente
­individual
14
Material
3. Planeamento pré-operatório
Matriz de perfuração para a situação de
­extremo livre
4. ACONDICIONAMENTO DOS TECIDOS MOLES
A linha de implantes Straumann® Bone Level coloca a ênfase nos critérios estéticos. Oferece soluções
à medida que permitem uma conformidade natural dos tecidos moles e sua preservação em todas as
indicações. Existe uma gama versátil de pilares de cicatrização e pilares provisórios, incluindo produtos
personalizáveis de plástico para um processamento fácil e rápido.
Pilar de cicatrização
Restauração provisória
Restauração definitiva
Os resultados estéticos dependem, em primeiro lugar, do acondiciomamento bem sucedido do tecido
mole. Para optimizar o processo de acondicionamento do tecido mole, existem vários componentes com
Consistent Emergence Profiles™ na gama protética do Straumann® Bone Level Implant. Esta afirmação
aplica-se a todos os pilares de cicatrização, ao pilar provisório e aos pilares de restauração definitiva.
Por isso, os perfis de emergência são uniformes durante todo o processo de tratamento (sobre a selecção
do pilar de cicatrização ideal consulte no capítulo 4.3).
4.1 SOLUÇÕES PARA O ACONDICIONAMENTO DOS TECIDOS MOLES
Pilar de cicatrização
Pilar provisório
Pilar de cicatrização pré-
Pilar de cicatrização personali-
(plástico com inserção de liga de titânio)
(liga de titânio (TAN))
­fabricado (titânio)
zável (plástico)
capítulo 4.5
capítulo 4.6
capítulo 4.2
capítulo 4.4
4. Acondicionamento dos tecidos moles
15
4.2 PILAR DE CICATRIZAÇÃO PRÉ-FABRICADO
Utilização
pp Acondicionamento dos tecidos moles
pp Fecho da ligação do implante para a cicatrização submersa e não submersa
Características
Simples
pp Design de peça única
pp Codificado por cores e marcado a laser
pp Perfis de emergência de forma anatómica, de acordo com os pilares de
­impressão e os pilares definitivos (sobre a selecção do pilar de cicatrização
ideal consulte no capítulo 4.3)
Fiável
pp Ligação firme
88 Procedimento protético: pág. 17–18
16
4. Acondicionamento dos tecidos moles
Procedimento protético
4.2.1 Pilar de cicatrização pré-fabricado – Procedimento protético
1
Passo 1 – Inserção
pp Insira o pilar de cicatrização com a chave de parafusos SCS. O ajuste de fricção fixa o pilar de cicatrização no instrumento durante a inserção e garante um
­manuseamento seguro.
pp Aperte o pilar de cicatrização manualmente. O cone
de rosca proporciona uma ligação firme entre os dois
­componentes.
2
Passo 2 – Sutura
pp Adapte o tecido mole e faça uma sutura ajustada ao
pilar.
4. Acondicionamento dos tecidos moles
17
Procedimento protético
Opcional: Pilar de cicatrização cilíndrico e personalizável
O pilar de cicatrização cilíndrico modela o tecido mole,
permitindo uma ligeira sobreposição da mucosa durante a
cicatrização. A inserção da restauração definitiva empurra
o tecido modelado para o exterior e favorece a criação de
um tecido peri-implantar com forma natural.
O pilar de cicatrização personalizável permite uma gestão
individual do tecido mole.
Nota
O pilar de cicatrização personalizável não deve ser usado
mais que 6 meses.
Os pilares de cicatrização são entregues no estado não
­estéril e devem ser esterilizados antes da sua utilização
(ver instruções, capítulo 8).
18
4. Acondicionamento dos tecidos moles
4.3 Apresentação dos «Consistent Emergence Profiles™»
Que pilar de cicatrização combina com que pilar?
Linha de implantes Straumann® Bone Level – Plataforma NC
Anatómico Ø 4,0 mm
NC
N.° art.
N.° art.
GH
024.2222
2,0 mm
024.2224
3,5 mm
024.2226
5,0 mm
024.2242
2,0 mm
024.2244
3,5 mm
024.2246
5,0 mm
024.2234
3,5 mm
024.2236
5,0 mm
Personalizável
Ø 5,0 mm
024.2270
–
Provisório
Ø 5,0 mm
024.2370
–
Provisório
Ø 3,5 mm
024.2371
(coroa)
–
Provisório
Ø 3,5 mm
024.2375
(ponte)
–
Cónico
Ø 3,6 mm
Cónico
Ø 4,8 mm
Forma de
garrafa
Ø 3,3 mm
GH = Altura da gengiva
022.2102
022.2104
022.2152
022.2154
2,0 mm
3,5 mm
= combinação ideal
Anatómico IPS e.max®
Ø 4,0 mm
022.2812
022.2814
022.2832
022.2834
022.2822
022.2824
022.2842
022.2844
022.2502
2,0 mm
2,0 mm
3,5 mm
LOCATOR® Ø 3,8 mm
022.2503
022.2505
022.2504
022.2506
3,0/4,0 mm 5,0/6,0 mm
= melhor ajuste
Nota
Os pilares de cicatrização adequados para os respectivos
pilares Meso, de ouro e Straumann® CARES® dependem
do ­perfil de emergência da restauração final! A representação supra deve ser entendida como recomendação
da ­Straumann para a utilização optimizada do conceito
dos Consistent Emergence Profiles™.
IPS e.max® é uma marca registada da Ivoclar Vivadent AG, Liechtenstein.
4. Acondicionamento dos tecidos moles
19
Linha de implantes Straumann® Bone Level – Plataforma NC
Cimentável Ø 3,5 mm
NC
N.° art.
N.° art.
GH
024.2222
2,0 mm
024.2224
3,5 mm
024.2226
5,0 mm
024.2242
2,0 mm
024.2244
3,5 mm
024.2246
5,0 mm
024.2234
3,5 mm
024.2236
5,0 mm
Personalizável
Ø 5,0 mm
024.2270
–
Provisório
Ø 5,0 mm
024.2370
–
Provisório
Ø 3,5 mm
024.2371
(coroa)
–
Provisório
Ø 3,5 mm
024.2375
(ponte)
–
Cónico
Ø 3,6 mm
Cónico
Ø 4,8 mm
Forma de
garrafa
Ø 3,3 mm
GH = Altura da gengiva
022.2311
022.2312
022.2313
022.2321
022.2322
022.2323
022.2315
022.2316
022.2317
022.2325
022.2326
022.2327
1,0 mm
2,0 mm
3,0 mm
1,0 mm
2,0 mm
3,0 mm
= combinação ideal
Nota
Os pilares de cicatrização adequados para os respectivos
pilares Meso, de ouro e Straumann® CARES® dependem
do ­perfil de emergência da restauração final! A representação supra deve ser entendida como recomendação
da ­Straumann para a utilização optimizada do conceito
dos Consistent Emergence Profiles™.
20
4. Acondicionamento dos tecidos moles
Cimentável Ø 5,0 mm
= melhor ajuste
Linha de implantes Straumann® Bone Level – Plataforma NC
Multi-Base Ø 3,5 mm
NC
N.° art.
N.° art.
GH
024.2222
2,0 mm
024.2224
3,5 mm
024.2226
5,0 mm
024.2242
2,0 mm
024.2244
3,5 mm
024.2246
5,0 mm
024.2234
3,5 mm
024.2236
5,0 mm
Personalizável
Ø 5,0 mm
024.2270
–
Provisório
Ø 5,0 mm
024.2370
–
Provisório
Ø 3,5 mm
024.2371
(coroa)
–
–
Provisório
Ø 3,5 mm
024.2375
(ponte)
–
–
Cónico
Ø 3,6 mm
Cónico
Ø 4,8 mm
Forma de
garrafa
Ø 3,3 mm
GH = Altura da gengiva
022.2731
022.2732
022.2734
Multi-Base Ø 4,5 mm
022.2741
022.2742
022.2744
Multi-Base
Ø 4,0 mm
022.2782
022.2786
1,0 mm
2,5 mm
= combinação ideal
4,0 mm
1,0 mm
2,5 mm
4,0 mm
2,5 mm
= melhor ajuste
Nota
Os pilares de cicatrização adequados para os respectivos
pilares Meso, de ouro e Straumann® CARES® dependem
do ­perfil de emergência da restauração final! A representação supra deve ser entendida como recomendação
da ­Straumann para a utilização optimizada do conceito
dos Consistent Emergence Profiles™.
4. Acondicionamento dos tecidos moles
21
Linha de implantes Straumann® Bone Level – Plataforma RC
Anatómico Ø 6,5 mm
RC
N.° art.
N.° art.
GH
024.4222
2,0 mm
024.4224
4,0 mm
024.4226
6,0 mm
024.4242
2,0 mm
024.4244
4,0 mm
024.4246
6,0 mm
024.4234
4,0 mm
024.4236
6,0 mm
Personalizável
Ø 7,0 mm
024.4270
–
Provisório
Ø 7,0 mm
024.4370
–
Provisório
Ø 4,5 mm
024.4371
(coroa)
–
Provisório
Ø 4,5 mm
024.4375
(ponte)
–
Cónico
Ø 4,5 mm
Cónico
Ø 6,0 mm
Forma de
garrafa
Ø 4,4/4,7 mm
GH = Altura da gengiva
022.4102
022.4104
022.4152
022.4154
2,0 mm
3,5 mm
= combinação ideal
Nota
Os pilares de cicatrização adequados para os respectivos
pilares Meso, de ouro e Straumann® CARES® dependem
do ­perfil de emergência da restauração final! A representação supra deve ser entendida como recomendação
da ­Straumann para a utilização optimizada do conceito
dos Consistent Emergence Profiles™.
22
4. Acondicionamento dos tecidos moles
Anatómico IPS e.max®
Ø 6,5 mm
022.4812
022.4814
022.4832
022.4834
022.4822
022.4824
022.4842
022.4844
2,0 mm
3,5 mm
= melhor ajuste
Locator® Ø 3,8 mm
022.4501
022.4503
022.4505
022.4502
022.4504
022.4506
1,0/2,0 mm 3,0/4,0 mm 5,0/6,0 mm
Linha de implantes Straumann® Bone Level – Plataforma RC
Cimentável Ø 5,0 mm
RC
N.° art.
Cimentável Ø 6,5 mm
022.4321
022.4322
022.4323
022.4331
022.4332
022.4333
022.4325
022.4326
022.4327
022.4335
022.4336
022.4337
1,0 mm
2,0 mm
3,0 mm
1,0 mm
2,0 mm
3,0 mm
N.° art.
GH
024.4222
2,0 mm
024.4224
4,0 mm
024.4226
6,0 mm
024.4242
2,0 mm
024.4244
4,0 mm
024.4246
6,0 mm
024.4234
4,0 mm
024.4236
6,0 mm
Personalizável
Ø 7,0 mm
024.4270
–
X
X
Provisório
Ø 7,0 mm
024.4370
–
X
X
Provisório
Ø 4,5 mm
024.4371
(coroa)
–
Provisório
Ø 4,5mm
024.4375
(ponte)
–
Cónico
Ø 4,5 mm
Cónico
Ø 6,0 mm
Forma de
garrafa
Ø 4,4/4,7 mm
GH = Altura da gengiva
= combinação ideal
= melhor ajuste
X
= com modificação
Nota
Os pilares de cicatrização adequados para os respectivos
pilares Meso, de ouro e Straumann® CARES® dependem
do ­perfil de emergência da restauração final! A representação supra deve ser entendida como recomendação
da ­Straumann para a utilização optimizada do conceito
dos Consistent Emergence Profiles™.
4. Acondicionamento dos tecidos moles
23
Linha de implantes Straumann® Bone Level – Plataforma RC
Multi-Base Ø 4,5 mm
RC
N.° art.
N.° art.
GH
024.4222
2,0 mm
024.4224
4,0 mm
024.4226
6,0 mm
024.4242
2,0 mm
024.4244
4,0 mm
024.4246
6,0 mm
024.4234
4,0 mm
024.4236
6,0 mm
Personalizável
Ø 7,0 mm
024.4270
–
Provisório
Ø 7,0 mm
024.4370
–
Provisório
Ø 4,5 mm
024.4371
(coroa)
–
Provisório
Ø 4,5 mm
024.4375
(ponte)
–
Cónico
Ø 4,5 mm
Cónico
Ø 6,0 mm
Forma de
garrafa
Ø 4,4/4,7 mm
GH = Altura da gengiva
022.4741
022.4742
4. Acondicionamento dos tecidos moles
022.4761
022.4762
022.4764
Multi-Base
Ø 4,0 mm
022.4782
022.4786
1,0 mm
2,5 mm
= combinação ideal
Nota
Os pilares de cicatrização adequados para os respectivos
pilares Meso, de ouro e Straumann® CARES® dependem
do ­perfil de emergência da restauração final! A representação supra deve ser entendida como recomendação
da ­Straumann para a utilização optimizada do conceito
dos Consistent Emergence Profiles™.
24
022.4744
Multi-Base Ø 6,5 mm
4,0 mm
1,0 mm
2,5 mm
= melhor ajuste
4,0 mm
2,5 mm
4.4 PILAR DE CICATRIZAÇÃO PERSONALIZÁVEL
Utilização
pp Acondicionamento individual dos tecidos moles para casos estéticos
­complexos
pp Fecho da ligação do implante durante a fase de cicatrização
Características
Simples
pp O material plástico permite uma modificação simples e rápida no consultório
do dentista
pp Estética fácil de conseguir devido ao material plástico modificável à cor da
gengiva.
Fiável
pp Ligação CrossFit ®
Nota
Não deve ser usado mais que 6 meses.
O pilar de cicatrização personalizável pode ser encurtado verticalmente
no máx. 5 mm.
88 Procedimento protético: pág. 26
4. Acondicionamento dos tecidos moles
25
Procedimento protético
4.4.1 Pilar de cicatrização personalizável - Procedimento protético
1a
Passo 1 – Personalização
pp Faça a personalização do pilar de cicatrização com a
ajuda de um análogo, de acordo com a situação oral.
Para a rectificação recomendam-se discos heatless e
­brocas multilaminadas novas.
1b
pp Para evitar que o plástico derreta, ajuste a broca para a
velocidade correcta (rpm baixa, pressão baixa).
Passo 2 – Inserção
pp Aparafuse o pilar de cicatrização no implante com força
manual, com a ajuda de uma chave de parafusos SCS,
e feche o canal do parafuso provisoriamente (p.ex. com
compósito).
26
4. Acondicionamento dos tecidos moles
4.5 PILAR PROVISÓRIO – PlÁstico com inserÇÃo de liga de Titânio
Utilização
pp Acondicionamento individual dos tecidos moles para casos estéticos
­complexos
pp Coroas provisórias aparafusadas ou cimendadas
pp Pontes provisórias cimentadas
Características
Simples
pp O material plástico permite uma modificação simples e rápida no consultório
do dentista
pp Estética fácil de conseguir devido ao material plástico modificável na cor do
dente
Fiável
pp Ajuste preciso e elevada estabilidade devido ao reforço com a inserção de
liga de titânio
pp Ligação CrossFit ®
Nota
Não deve ser usado mais que 6 meses.
Colocar a restauração provisória fora de oclusão.
O pilar provisório pode ser encurtado verticalmente no máx. 6 mm e reduzido
radialmente no extremo inferior no máx. 0,5 mm (pilar provisório NC) ou 1 mm
(pilar provisório RC).
88 Procedimento laboratorial: pág. 28–33
88 Procedimento protético: pág. 28–33
4. Acondicionamento dos tecidos moles
27
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
4.5.1 Pilar provisório – Procedimento
Opção A: Coroa provisória aparafusada
28
1a
Passo 1 – Personalização
pp Faça a personalização do pilar provisório com a ajuda
de um análogo, de acordo com a situação oral. Para
a rectificação recomendam-se discos heatless e brocas
­multilaminadas novas.
pp Para evitar que o plástico derreta, ajuste a broca para a
velocidade correcta (rpm baixa, pressão baixa).
1b
Nota
Para conseguir uma adesão perfeita do material de revestimento provisório, a parte superior do pilar tem de ser asperizada, tratada com jacto de areia ou então deve ser usado
um produto adesivo.
4. Acondicionamento dos tecidos moles
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
2a
Passo 2 – Primeira inserção
pp Aparafuse o pilar provisório no implante/análogo de
implante com força manual, com a ajuda de uma
­chave de parafusos SCS, e feche o canal de parafuso
­provisoriamente (p.ex. com algodão).
2b
2c
pp Use uma técnica padrão para confeccionar a restauração provisória (p.ex., um molde de coroa pré-fabricado ou a técnica de modelado ao vazio como aqui
­ilustrado).
2d
4. Acondicionamento dos tecidos moles
29
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
3
Passo 3 – Acabamento
pp Remova o acrílico excedente, abra novamente o canal
do parafuso e acabe a restauração provisória.
4
Passo 4 – Inserção definitiva
pp Limpe a restauração provisória polida, coloque-a no implante e aperte o parafuso com um torque entre 15 Ncm
e 35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos SCS,
a catraca e o dispositivo de controlo do torque (ver
­instruções no capítulo 7.5).
pp Tape a cabeça do parafuso com algodão absorvente
ou guta-percha e feche o canal do parafuso com um
­material de revestimento provisório (p.ex., compósito).
30
4. Acondicionamento dos tecidos moles
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
Opção B: Coroa provisória cimentada
1a
Passo 1 – Personalização
pp Faça a personalização do pilar provisório com a ajuda
de um análogo, de acordo com a situação oral. Para a
rectificação recomendam-se discos “heatless” e brocas
multilaminadas novas.
pp Para evitar que o plástico derreta, ajuste a broca para a
velocidade correcta (rpm baixa, pressão baixa).
1b
Nota
Para conseguir uma adesão perfeita da coroa provisória
cimentada, a parte superior do pilar tem de ser asperizada
ou tratada com jacto de areia.
4. Acondicionamento dos tecidos moles
31
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
2a
2b
32
4. Acondicionamento dos tecidos moles
Passo 2 – Confecção da coroa individual provisória
cimentada
pp Use um método padrão para confeccionar a coroa
­individual cimentada (p.ex., rectificar um dente de
­plástico pré-fabricado).
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
3a
Passo 3 – Posicionamento do pilar personalizado
pp Coloque o pilar no implante e aperte o parafuso com um
torque entre 15 Ncm e 35 Ncm, com a ajuda da chave
de parafusos SCS, a catraca e o dispositivo de controlo
do torque (ver instruções no capítulo 7.5).
3b
pp Tape a cabeça do parafuso com algodão absorvente ou
guta-percha e feche o canal provisoriamente (p.ex., com
algodão absorvente).
4
Passo 4 – Cimentação da coroa individual provisória
pp Aplique cimento provisório na parte interior da coroa e
fixe-a no pilar provisório.
4. Acondicionamento dos tecidos moles
33
4.6 PILAR PROVISÓRIO – LIGA DE TITÂNIO (TAN)
Utilização pretendida
pp Pilares embutidos são utilizados para
– Coroas temporárias aparafusadas ou cimentadas
– Pontes temporárias cimentadas
pp Pilares não-embutidos são utilizados para
– Pontes temporárias aparafusadas
Características
Outras soluções
pp Diâmetros limitados para espaços interdentais limitados
pp Coroas e pontes
pp aparafusadas ou cimentadas
pp Região anterior e posterior
Fiável
pp Ajuste preciso e alta estabilidade em função do material de liga de titânio
(TAN)
pp Ligação CrossFit ® para pilares embutidos
Nota
Não utilize por mais de 180 dias.
Posicione restaurações temporárias fora da oclusão.
O pilar provisório pode ser diminuído verticalmente em não mais que 6 mm com
as ferramentas e técnicas usuais.
Os dispositivos são fornecidos não-estéreis e destinam-se à utilização única.
O pilar deve ser protegido contra aspiração.
Consulte as informações do fabricante do veneer com relação aos desinfectantes
que podem ser utilizados.
Os pilares podem ser tratados com agentes de limpeza / desinfectantes como
etanol, Tego Cid 2%, Micro 10+ 4%, Cidex OPA puro e Grotanat 2%.
O pilar pode ser esterilizado a vapor (134C° / 18 min).
88 Procedimento laboratorial: pág. 35–36
88 Procedimento protético: pág. 35–36
34
4. Acondicionamento dos tecidos moles
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
4.6.1 Pilar provisório – Procedimento para restauração temporária de ponte aparafusada
1a
Passo 1 – Preparação
pp Monte o pilar provisório no modelo de trabalho ou na
boca do paciente.
pp Marcar as alturas apropriadas à situação individual.
pp Remova o pilar da boca do paciente.
1b
pp Diminua o pilar conforme a necessidade utilizando
técnica standard.
pp A secção superior do pilar deve receber aplicação de
jacto de areia antes de aplicar o agente opacador.
pp Revestir o pilar provisório com agente opacador para
prevenir que a liga de titânio (TAN) transpareça.
1c
pp Aparafuse os copings no implante na boca do paciente
e temporariamente tampe os canais do parafuso (p.ex.
com algodão).
Nota
Proceda de modo similar para restauração provisória de
coroa aparafusada ou cimentada usando pilares embutidos
provisórios.
Utilize chave de fendas standard 046.401 ou 046.402.
Torques de aperto entre 15 Ncm e 35 Ncm dependendo
da estabilidade do implante na boca do paciente.
Aperte manualmente no modelo de trabalho.
O pilar não deve ter divergência superior a 30° para uma
ponte aparafusada. Produza uma mesoestrutura com uma
restauração cimentada para compensar uma divergência
superior a 30°.
4. Acondicionamento dos tecidos moles
35
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
2a
Passo 2 – Confecção do provisório
pp Utilize a técnica standard para produzir um provisório
(p. ex. formato de ponte ou coroa pré-fabricada ou técnica de lâmina formada à vácuo como mostrado aqui).
Os elementos retentores garantem fixação mecânica
adequada do veneer ao pilar provisório.
pp Remova o excesso de acrílico, torne a abrir o canal do
parafuso e finalize a restauração temporária.
2b
3
36
4. Acondicionamento dos tecidos moles
Passo 3 – Inserção o provisório
pp Limpe e desinfecte a restauração temporária polida,
coloque-a nos implantes e aperte o parafuso com um
torque entre 15 Ncm e 35 Ncm (dependendo da
estabilidade) utilizando a chave de fendas SCS juntamente com a catraca e com o dispositivo de controlo de
torque (ver instruções no capítulo 7.5).
pp Cubra a cabeça do parafuso com algodão absorvente
ou guta-percha e sele o canal de parafuso com veneer
temporariamente (p. ex. compósito).
5. CONFECÇÃO DO MOLDE
5.1 OPÇÕES PARA A CONFECÇÃO DO MOLDE
As moldagens para o implante Straumann® Bone Level podem ser feitas usando uma das seguintes
­técnicas:
Técnica de moldeira aberta
Técnica de moldeira fechada
capítulo 5.2
capítulo 5.3
Implante Straumann® Bone Level
A técnica usada depende da preferência do utilizador e da situação clínica. Ambas as técnicas são
­descritas nos seguintes capítulos.
5. Confecção do molde
37
5.2 Moldagem com moldeira aberta
Utilização
pp Técnica de moldagem com moldeira aberta
Características
Simples
pp Os componentes codificados por cores correspondem à ligação protética
pp O perfil de emergência adapta-se também a espaços limitados
pp O parafuso guia pode ser apertado manualmente ou com a ajuda de uma
chave de parafusos SCS
Fiável
pp Componentes de moldagem de alta precisão fornecem uma réplica exacta
da situação intra-oral
pp A resposta táctil clara da ligação protética confirma o assentamento correcto
dos componentes
Nota
A técnica de moldeira aberta requer uma moldeira personalizada com
­perfurações.
Para assegurar um ajuste perfeito e moldes precisos em cada paciente, as coifas
de moldagem devem ser usadas apenas uma única vez.
88 Procedimento protético: pág. 39–40
88 Procedimento laboratorial: pág. 41
38
5. Confecção do molde
Procedimento protético
5.2.1 Moldagem com moldeira aberta - Procedimento protético
1
Passo 1 – Posicionamento da coifade moldagem
pp Assegure um acesso satisfatório ao local de implantação,
a fim de evitar que o tecido da gengiva seja entalado.
Lembre-se que o sulco pode desmoronar facilmente logo
que os componentes de cicatrização sejam removidos.
pp Antes de iniciar a moldagem, limpe a parte interior do
implante cuidadosamente de sangue, tecido etc.
pp Coloque a coifa de moldagem exactamente no implante
e aperte o parafuso guia com força manual.
pp Se o espaço oclusal estiver limitado, o comprimento da
coifa de moldagem pode ser reduzido com um anel de
retenção, depois da remoção do parafuso guia.
5. Confecção do molde
39
Procedimento protético
2a
Passo 2 – Confecção do molde
pp Introduza furos na moldeira individual (de plástico fotopolimerizável), de acordo com a situação individual,
de modo que o parafuso guia da coifa de moldagem
sobressaia.
2b
pp Confeccione o molde usando um material elastómero
(polivinilsiloxano ou borracha de polieter).
Nota
Devido à sua baixa resistência à tracção, o hidrocolóide
não é adequado para esta aplicação.
2c
2d
40
5. Confecção do molde
pp Destape os parafusos antes da polimerização do
­material.
pp Depois da polimerização do material, solte os parafusos
guia e remova a moldeira.
Procedimento laboratorial
5.2.2 Moldagem com moldeira aberta - Procedimento laboratorial
1a
Passo 1 – Inserção e fixação do análogo
pp Coloque o análogo no molde e fixe-o com a ajuda do
parafuso guia. Para evitar imprecisões na ligação, o análogo deve entrar exactamente nas ranhuras da coifa de
moldagem antes de ser aparafusado.
1b
1c
Nota
Ao apertar o parafuso, segure bem a parte retentiva do
análogo, a fim de impedir a rotação da coifa de moldagem, o que é especialmente importante quando se trata de
um pilar encurtado.
2
Passo 2 – Confecção do modelo de trabalho
pp Confeccione o modelo de trabalho usando os métodos
padrão e gesso duro tipo 4 (DIN 6873). Deve ser usada
sempre uma máscara gengival, para garantir que o perfil
de emergência da coroa tenha os contornos perfeitos.
5. Confecção do molde
41
5.3 MOLDAGEM COM MOLDEIRA FECHADA
Utilização
pp Técnica de moldagem com moldeira fechada
Características
Simples
pp Os componentes codificados por cores correspondem à ligação protética
pp O perfil de emergência adapta-se também a espaços limitados
pp Sem preparação (i.e. perfuração) adicional da moldeira
Fiável
pp Componentes de moldagem de alta precisão fornecem uma réplica exacta
da situação intra-oral
pp A resposta táctil clara da ligação protética confirma o assentamento correcto
dos componentes
Nota
Para assegurar um ajuste perfeito e moldes precisos em cada paciente, as
coifas de moldagem devem ser usadas apenas uma única vez.
Cada embalagem inclui uma tampa adicional, para o caso de necessitar de
­repetir a impressão imediatamente.
88 Procedimento protético: pág. 43–44, 46–47
88 Procedimento laboratorial: pág. 45
42
5. Confecção do molde
Procedimento protético
5.3.1 Moldagem com moldeira fechada – Procedimento protético
1a
Passo 1 – Posicionamento da coifa de moldagem
pp Assegure um acesso satisfatório ao local de implantação,
a fim de evitar que o tecido da gengiva seja entalado.
Lembre-se que o sulco pode desmoronar facilmente logo
que os componentes de cicatrização sejam removidos.
pp Antes de iniciar a moldagem, limpe a parte interior do
implante cuidadosamente de sangue, tecido etc.
pp Coloque a coifa de moldagem exactamente no implante e aperte o parafuso guia com força manual (com a
­ajuda da chave de parafusos SCS).
Nota
Assegure-se de que as áreas laterais planas do pilar
­apontam para mesial e distal.
1b
pp Coloque o casquilho de impressão de plástico no topo
da coifa de moldagem fixada. Assegure-se de que a cor
da tampa corresponde à cor do parafuso de fixação no
pilar e que as setas apontam para oral-vestibular.
pp Pressione o casquilho de impressão na direcção apical
até ouvir o clic. Agora o casquilho de impressão está
firmemente assente na coifa de moldagem.
5. Confecção do molde
43
Procedimento protético
2a
Passo 2 – Confecção do molde
pp Confeccione o molde usando um material elastómero
(polivinilsiloxano ou borracha de polieter).
Nota
Devido à sua baixa resistência à tracção, o hidrocolóide
não é adequado para esta aplicação.
44
2b
pp Depois da polimerização do material remova cuidadosamente a moldeira. O casquilho de impressão fica na
massa de moldagem e, por isso, é retirado automaticamente da coifa de moldagem no momento em que é
removida a moldeira.
2c
pp Desaparafuse e remova a coifa de moldagem e envie-a
juntamente com a moldeira ao técnico de prótese.
5. Confecção do molde
Procedimento laboratorial
5.3.2 M oldagem com moldeira fechada – Procedimento laboratorial
1a
Passo 1 – Fixação do análogo e colocação da coifa de
moldagem
pp Monte a coifa de moldagem no análogo com a ajuda
do parafuso guia. Para evitar imprecisões na ligação, o
análogo deve entrar exactamente nas ranhuras da coifa
de moldagem antes de ser aparafusado.
1b
Nota
Assegure-se de que a cor do parafuso guia corresponde à
cor do análogo e que a cor do análogo corresponde à codificação de cor do casquilho de impressão de plástico na
massa de moldagem.
1c
pp Volte a colocar a coifa de moldagem na moldeira.
pp Exerça uma leve pressão sobre o pilar até sentir a resposta táctil do encaixe. Agora, o pilar está firmemente
­assente no casquilho de impressão na moldeira.
2
Passo 2 – Confecção do modelo de trabalho
pp Confeccione o modelo de trabalho usando os métodos
padrão e gesso duro tipo 4 (DIN 6873). Deve ser usada
sempre uma máscara gengival, para garantir que o perfil
de emergência da coroa tenha os contornos perfeitos.
5. Confecção do molde
45
Procedimento protético
5.4 R
EGISTO DE OCLUSÃO
Para facilitar o registo de oclusão após a confecção do molde, existem peças auxiliares para o registo de oclusão em
diversas alturas. Para o reposicionamento no modelo de trabalho as peças auxiliares para o registo de oclusão possuem
lateralmente uma face plana.
1
Passo 1 – Inserção
pp Insira as peças auxiliares para o registo de oclusão nos
implantes. Cada componente está equipado com um
­mecanismo de encaixe que o segura na parte interior.
Nota
Proteja os componentes contra a aspiração (p.ex., com um
tamponamento da garganta ou fio dental).
46
5. Confecção do molde
Procedimento protético
2a
2b
3
Passo 2 – Encurtamento
pp Encurte as peças auxiliares para o registo de oclusão (se
necessário) e aplique o material de registo de oclusão.
Para garantir o reposicionamento correcto da boca para
o modelo de trabalho, a área oclusal e a face plana
lateral das peças auxiliares para o registo de oclusão
devem estar cobertas adequadamente pelo material de
registo.
Nota
As peças auxiliares de registo de oclusão devem ser rectificadas fora da boca. Se por razões de espaço tiverem
de ser oclusalmente encurtadas, assegure-se de que a face
plana lateral não seja eliminada.
Passo 3 – Posicionamento
pp Para transferir a oclusão, coloque o registo de oclusão
nos análogos no modelo de trabalho. Fixe os modelos
dos dois maxilares com cera e monte-os no articulador.
5. Confecção do molde
47
6. RESTAURAÇÃO
6.1 Kit CrossFit ® PLAN/Pilar PLAN
Utilização
pp Planeamento intra e extra-oral da restauração protética
Características
Simples
pp Pilares PLAN codificados com cores, claramente marcados e facilmente
­reconhecíveis
pp Kit PLAN completo com todos os pilares PLAN organizados de forma clara
pp Manuseamento fácil com a chave de parafusos SCS
Fiável
pp Inserção correcta dos pilares PLAN devido à resposta inequívoca da ligação
protética
pp Os pilares PLAN são fabricados a partir de um material plástico esterilizável
Nota
Após utilização intraoral, limpe e esterilize os pilares PLAN com calor húmido.
Não esterilize a cassete ou as respetivas divisórias.
Substitua os pilares PLAN danificados.
88 Procedimento laboratorial: pág. 49
88 Procedimento protético: pág. 49–50
48
6. Restauração
Procedimento laboratorial
Procedimento protético
6.1.2 Kit CrossFit ® PLAN/Selecção de pilares PLAN
O kit Straumann® CrossFit ® PLAN permite um planeamento perfeito da restauração na boca e no modelo. Oferece ao dentista e ao técnico de prótese flexibilidade máxima no planeamento em conjunto e reduz a quantidade de pilares em stock.
O kit PLAN contém todos os pilares PLAN disponíveis para o implante Straumann® Bone Level (anatómico, c­ imentável, ouro,
Multi-Base, LOCATOR®).
1a
Passo 1 – Selecção do pilar certo
pp Abra o kit PLAN, pegue num pilar PLAN e segureo com a chave de parafusos SCS (sulco vazio para
­instrumentos).
1b
pp Coloque o pilar PLAN no implante (aplicação intra-oral)
ou no análogo (extra-oral). Isto ajuda a verificar as dimensões (os anéis nos pilares PLAN indicam a altura da
gengiva), o alinhamento axial e o eixo do parafuso da
restauração planeada.
2
Passo 2 – Encomenda do pilar confeccionado
pp Depois de ter definido o pilar PLAN mais adequado,
peça o respectivo pilar confeccionado (titânio, ouro) com
a ajuda da tabela de atribuição incluída no kit PLAN.
6. Restauração
49
Procedimento protético
6.1.3 Limpeza e esterilização dos pilares PLAN
pp Limpe os pilares PLAN cuidadosamente com água ou etanol depois da
­utilização intra-oral.
pp Depois da limpeza, esterilize os pilares PLAN (em autoclave) durante
18 ­minutos a 134 ºC (273 ºF).
pp Tenha em atenção as instruções do fabricante relativamente à autoclave.
Nota
Não esterilize os pilares PLAN mais de 20 vezes.
Não esterilize os pilares PLAN empregando raios gama.
Não esterilize a cassete ou os respetivos componentes.
50
6. Restauração
6.2 PILAR ANATÓMICO (E MESO)
Utilização
pp Restaurações cimentadas
Características
Simples
pp Necesasário menos desgaste devido às margens previamente preparadas da
mucosa
pp Adaptação ao contorno natural do tecido mole devido às margens
­previamente preparadas da mucosa nas diversas alturas
pp Forma oval semelhante ao perfil de emergência de um dente natural
Fiável
pp Ligação CrossFit ®
Nota
Não adequado para o revestimento directo de cerâmica.
Tem de ficar uma altura mínima de 3 mm acima da margem da mucosa do pilar,
a fim de manter a estabilidade necessária do pilar.
A margem do cimento não deve estar mais de 2 mm abaixo da mucosa.
Para a inserção definitiva do pilar use um novo parafuso de base.
88 Procedimento laboratorial: pág. 52–56
88 Procedimento protético: pág. 57
6. Restauração
51
Procedimento laboratorial
6.2.1 Pilar anatómico (e Meso) – Procedimento laboratorial
O seguinte caso descreve a confecção de uma coroa individual cimentada com utilização de um pilar anatómico.
52
1a
Passo 1 – Confecção do modelo de trabalho e wax-up
pp Confeccione o modelo de trabalho incluindo a máscara
gengival com o respectivo análogo de implante (ver
­instruções no capítulo 5).
1b
pp Para um planeamento estético perfeito, faça um wax-up
anatómico completo.
1c
pp Por cima do wax-up crie uma chave de silicone, a fim de
definir a melhor forma do pilar personalizado.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
2a
Passo 2 – Preparação do pilar anatómico ou Meso
pp O pilar anatómico e o pilar Meso (ver a página seguinte)
são ­constituídos por titânio e podem ser modificados, se
­necessário.
Nota
Para manter a estabilidade necessária do pilar, tem de ficar
uma altura mínima de 3 mm acima da margem da mucosa
do pilar.
2b
pp O pilar anatómico após modificação
6. Restauração
53
Procedimento laboratorial
Se o pilar anatómico não corresponder às suas exigências ou se preferir rectificar as margens da mucosa no consultório,
poderá usar o pilar Meso. O passos de trabalho do pilar Meso correspondem aos do pilar anatómico.
2c
54
6. Restauração
2d
2e
Procedimento laboratorial
3
Passo 3 – Confecção da supra-estrutura
Confeccione a supra-estrutura em cima do pilar modificado
através de métodos padrão de modelagem, fundição e
revestimento.
pp Coloque o pilar modificado no dispositivo auxiliar de
­polimento/análogo e aperte o parafuso com força
­manual, com a ajuda da chave de parafusos SCS.
pp Confeccione um casquilho de revestimento personalizado
no pilar.
pp Trabalhe os contornos do modelo de cera de acordo
com as circunstâncias anatómicas do respectivo caso.
pp Verifique o wax-up com a chave de silicone.
6. Restauração
55
Procedimento laboratorial
4a
Passo 4 – Fundição e revestimento
pp Confeccione a estrutura usando o método de fundição
padrão
pp Verifique a estrutura com a chave de silicone antes do
revestimento
4b
56
6. Restauração
pp Revista a supra-estrutura
Procedimento protético
6.2.2 Pilar anatómico – Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo de trabalho.
Passo 1 – Preparação
pp Remova a tampa de cicatrização ou a restauração
­provisória.
pp Remova a supra-estrutura do modelo de trabalho e
­desaparafuse o pilar do análogo.
pp Limpe e seque o interior do implante e o pilar
­cuidadosamente.
Passo 2 – Inserção definitiva
pp Coloque o pilar limpo no implante. Aperte o parafuso
com 35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos
SCS, a catraca e o dispositivo de controlo do torque (ver
­instruções no capítulo 7.5).
pp Feche a configuração SCS do parafuso com algodão
e um produto de selamento (p.ex., guta-percha). Este
procedimento permite uma remoção posterior do pilar
­personalizado caso seja necessário renovar a coroa.
pp Fixe a supra-estrutura com cimento no pilar.
pp Remova os excessos de cimento.
6. Restauração
57
6.3 PILAR DE OURO PARA COROAS
Utilização
pp Coroas aparafusadas ou cimentadas
pp Pontes cimentadas via meso-estrutura (técnica com pilar pesonalizado)
pp Coroas telescópicas e pontes telescópicas
Características
Simples
pp Wax-up fácil e protecção do canal de parafuso devido à peça auxiliar de
modelagem (plástico calcinável)
pp Fácil obtenção de resultados estéticos devido aos contornos personalizados
do perfil de emergência e à adaptação ao contorno marginal da gengiva.
Fiável
pp Fácil remoção dos excessos de cimento levantando a margem de cimento
com a ajuda de uma meso-estrutura personalizada
pp Ligação CrossFit ®
Nota
Não apropriado para o bloqueio directo com outros pilares de ouro.
Para pontes aparafusadas tem de ser usado o pilar de ouro para pontes
(ver instruções no capítulo 6.4).
Para a inserção definitiva do pilar use um novo parafuso de base.
Não encurte o pilar de ouro para coroas mais do que 1,5 mm.
88 Procedimento laboratorial: pág. 59–68
88 Procedimento protético: pág. 69
58
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6.3.1 Pilar de ouro para coroa – Procedimento laboratorial
O seguinte caso descreve a confecção de uma coroa individual cimentada com a utilização da técnica de pilar
­personalizado.
1a
Passo 1 – Confecção do modelo de trabalho e wax-up
pp Confeccione o modelo de trabalho incluindo a máscara
gengival com o respectivo análogo de implante (ver
­instruções no capítulo 5).
1b
pp Para um planeamento estético perfeito, faça um wax-up
anatómico completo.
1c
pp Por cima do enceramento crie uma chave de silicone, a
fim de definir a melhor forma do pilar personalizado.
6. Restauração
59
Procedimento laboratorial
2a
Passo 2 – Preparação do pilar de ouro
pp Coloque o pilar de ouro no análogo e aperte o parafuso
com força manual, com a ajuda da chave de parafusos
SCS.
2b
pp Encurte a peça auxiliar de modelagem até à altura do
plano oclusal, de acordo com as respectivas circunstâncias. O trabalho com a peça auxiliar de modelagem
garante um estado definitivo limpo do canal do parafuso,
com arestas vivas.
2c
2d
pp Durante a manipulação fixe o pilar de ouro na
peça auxiliar de polimento fora do modelo, a fim
de facilitar o manuseamento.
60
6. Restauração
Procedimento laboratorial
3a
Passo 3 – Modelagem em cera
pp Faça um modelo em cera de acordo com a respectiva
situação anatómica. A chave de silicone mostra precisamente o expaço existente para a coroa cimentada a ser
confeccionada no pilar personalizado.
3b
pp Assegure-se de que a camada de cera no pilar é suficientemente grossa (no mínimo 0,7 mm). A margem
­delicada do pilar não deve estar coberta de cera.
3c
pp Verifique o wax-up com a chave de silicone.
3d
Nota
A imagem mostra a configuração optimizada de um pilar
personalizado com um perfil de emergência ideal. Esta
configuração adapta os contornos da coroa perfeitamente
aos contornos marginais da gengiva Por razões de higiene,
a margem de cimento não deve estar mais de 2 mm abaixo
do plano gengival.
6. Restauração
61
Procedimento laboratorial
4
Passo 4 – Revestimento
pp Faça o revestimento do pilar persoalizado usando
métodos padrão, sem a utilização de um agente de
­expansão da cera.
Nota
Para evitar o transbordo da liga de fundição, limpe o pilar
cuidadosamente antes do revestimento (remoção de partículas de cera e agentes de isolamento com um pellet de
algodão ou um pincel embebido em álcool).
A fundição deve ser feita sempre com utilização da peça
auxiliar de modelagem. Caso contrário, a liga de fundição dental não sai ou sai apenas muito pouco do bordo
­superior da tampa.
Assegure-se de que a margem fina não está coberta por
cera.
A utilização de materiais de revestimento para métodos de
aquecimento rápido (massas de revestimento rápidas) não é
recomendada.
Siga as instruções do fabricante para o trabalho com as
massas de revestimento. Cumpra exactamente a proporção
de mistura recomendada e os tempos de pré-aquecimento.
62
6. Restauração
Procedimento laboratorial
5a
Passo 5 – Fundição e desprendimento
pp Faça a fundição do pilar personalizado.
pp Desprenda o pilar cuidadosamente com a ajuda de ultrasons, jacto de água, ácido decapante ou uma escova
de fibra de vidro.
5b
Nota
Para o desprendimento do pilar de ouro com jacto de areia
(pressão máxima: 2 bar, tamanho máximo das partículas
de alumínio: 50 µm), a área interior tem de ser protegida
contra a infiltração da areia, usando para o efeito a peça
auxiliar de polimento.
5c
pp A peça auxiliar de polimento fixada com cera permite
uma fixação mais eficaz e protege a parte previamente
polida do pilar de ouro.
6. Restauração
63
Procedimento laboratorial
64
5d
pp O pilar de ouro após o tratamento por jacto de areia.
5e
Nota
A parte interior do pilar de ouro não deve ser tratada por
jacto de areia.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6a
Passo 6 – Polimento
pp Concluído o desbaste, o pilar personalizado acabado é
polido.
6b
pp O pilar personalizado está agora pronto para a
­confecção da coroa individual cimentada.
7a
Passo 7 – Confecção da coroa individual cimentada
pp Bloqueie o canal do parafuso e aplique a estrutura de
cera directamente no pilar personalizado.
pp A chave de silicone mostra o espaço disponível para a
restauração.
6. Restauração
65
Procedimento laboratorial
7b
pp Faça a fundição da estrutura usando um método convencional. Depois de acabar o objecto de fundição a coroa
metálica ajusta-se exactamente ao pilar personalizado.
pp A chave de silicone mostra o espaço disponível para o
revestimento.
7c
66
6. Restauração
pp Revista a supra-estrutura
Procedimento laboratorial
Defeitos de fundição e manuseamento incorrecto
Rectificado até ao pilar
Nota
O êxito do trabalho protético depende, a longo prazo, do
ajuste preciso da restauração.
Todo o processo tem de ser repetido se …
pp … a rectificação passar pela liga de fundição impedindo
o revestimento da superfície Ceramicor ® com um material
de revestimento de cerâmica (Ceramicor ® é uma liga não
oxidante e não permite a adesão de cerâmica).
Falha de fundição
pp … o ouro fundido não tiver saído totalmente.
Gotículas e transbordo
da liga
pp … o metal de fundição infiltrado e as gotículas não
­poderem ser removidos da parte de ligação do pilar de
ouro.
6. Restauração
67
Procedimento laboratorial
Utilização de ligas com componentes Ceramicor ® sobrefundíveis
O Ceramicor ® só é apropriado para métodos de sobrefundição
A cerâmica não pode ser aplicada directamente aos componentes
­sobrefundíveis de Ceramicor®, uma vez que esta liga não forma óxidos de
­adesão.
Na escolha da liga de fundição, assegure-se de que esta é compatível com
a liga de alta fusão dos componentes de Ceramicor®. A gama de fusão destas ligas de fundição não deve ultrapassar uma temperatura de líquido de
1350 °C/2462 F º.
O Ceramicor® não deve ser sobrefundido juntamente com ligas de metais de
base, uma vez que o ouro em combinação com o níquel ou o cobalto destrói os
componentes.
Ligas de fundição dentárias adequadas
pp Ligas preciosas
pp Ligas de metais preciosos com um teor mínimo de 25% de metais do grupo de
ouro e platina
pp Ligas baseadas em paládio com um teor mínimo de 50% de paládio
Ligas em conformidade com as normas ISO
Os tipos de ligas em conformidade com as seguintes normas ISO são
­adequados para a sobrefundição dos componentes Ceramicor® pré-fabricados:
pp Norma ISO 9693
pp Norma ISO 22674
Nota
As instruções do fabricante da liga devem ser seguidas. Devido à difusão na
área de contacto entre a liga e a tampa sobrefundível, os componentes de uma
liga não adequada podem formar fases com estabilidade reduzida, resistência à
corrosão reduzida ou uma área de fusão baixa.
Ceramicor® é uma marca registada da Cendres & Métaux S.A (Biel-Bienne,
­Suíça).
68
6. Restauração
Procedimento protético
6.3.2 Pilar de ouro para coroa – Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo de trabalho.
Passo 1 – Preparação
pp Remova a tampa de cicatrização ou a restauração
­provisória.
pp Remova a supra-estrutura do modelo de trabalho e
­desaparafuse o pilar do análogo.
pp Limpe e seque o interior do implante e o pilar
­cuidadosamente.
Passo 2 – Inserção definitiva
Opção A: Coroa aparafusada
pp Coloque o pilar limpo no implante. Aperte o parafuso
com 35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos SCS,
da catraca e do dispositivo de controlo do torque (ver
instruções no capítulo 7.5).
pp Feche a configuração SCS do parafuso com algodão
e um produto de selamento (p.ex., guta-percha ou compósito). Este procedimento permite a remoção posterior
do ­pilar personalizado caso seja necessário renovar a
coroa.
Opção B: Coroa cimentada
pp Coloque o pilar limpo no implante. Aperte o parafuso
com 35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos SCS,
da catraca e do dispositivo de controlo do torque (ver
instruções no capítulo 7.5).
pp Feche a configuração SCS do parafuso com algodão
e um produto de selamento (p.ex., guta-percha ou compósito). Este procedimento permite a remoção posterior
do p
­ ilar personalizado caso seja necessário renovar a
coroa.
pp Fixe a coroa na meso-estrutura com cimento.
pp Remova os excessos de cimento.
Nota
A imagem mostra a configuração optimizada de um pilar
personalizado com um perfil de emergência ideal. Esta
configuração adapta os contornos da coroa perfeitamente
aos contornos marginais da gengiva. Por razões de higiene,
a margem de cimento não deve estar mais de 2 mm abaixo
do plano gengival.
6. Restauração
69
6.4 PILAR DE OURO PARA PONTES
Utilização
pp Pontes aparafusadas
pp Barras aparafusadas personalizadas
Características
Simples
pp Enceramento fácil e protecção do canal de parafuso devido à peça auxiliar
de modelagem (plástico calcinável)
pp Fácil obtenção de resultados estéticos devido aos contornos personalizados
do perfil de emergência e à adaptação ao contorno marginal da gengiva.
Fiável
pp Sem espaço no cimento
pp Solução com um parafuso
Nota
Não apropriado para coroas individuais. Para coroas individuais deve ser usado
o pilar de ouro para coroas (ver instruções no capítulo 6.3).
Para a inserção definitiva do pilar use um novo parafuso de base.
Não encurte o pilar de ouro para pontes mais do que 2,5 mm.
88 Procedimento laboratorial: pág. 71–78
88 Procedimento protético: pág. 79
70
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6.4.1 Pilar de ouro para pontes – Procedimento laboratorial
O seguinte caso descreve o planeamento de uma ponte aparafusada.
1a
Passo 1 – Confecção do modelo de trabalho e wax-up
pp Confeccione o modelo de trabalho incluindo a máscara
gengival com o respectivo análogo (ver instruções no
­capítulo 5).
1b
pp Para um planeamento estético perfeito, faça um wax-up
anatómico completo.
1c
pp Por cima do wax-up anatómico crie uma chave de
­silicone, a fim de definir a melhor forma do pilar
­personalizado.
6. Restauração
71
Procedimento laboratorial
72
2a
Passo 2 – Preparação dos pilares de ouro
pp Coloque os pilares de ouro para ponte nos análogos e
aperte os parafusos com força manual, com a ajuda da
chave de parafusos SCS.
2b
pp Encurte as peças auxiliares de modelagem até à altura
do plano oclusal, de acordo com as respectivas circunstâncias. O trabalho com a peça auxiliar de modelagem
garante um estado definitivo limpo do canal do parafuso,
com arestas vivas.
2c
pp Para evitar uma deformação do design cónico da ligação recomenda-se vivamente fixar o pilar de ouro durante o trabalho fora do modelo sempre na peça auxiliar de
polimento.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
3a
Passo 3 – Modelagem de cera
pp Faça um modelo de cera de acordo com a respectiva
situação anatómica.
pp Assegure-se de que a camada de cera no pilar é
­suficientemente grossa (no mínimo 0,7 mm). A margem
­delicada do pilar não deve estar coberta de cera.
3b
pp Antes da fundição da estrutura da ponte verifique as
condições de espaço com a chave de silicone do
­enceramento.
6. Restauração
73
Procedimento laboratorial
4
Passo 4 – Revestimento
pp Antes de revestir a estrutura da ponte, verifique se está
totalmente isenta de tensões, o que é conseguido por
técnicas de ponte geralmente conhecidas.
pp Faça o revestimento da estrutura da ponte usando
métodos padrão, sem a utilização de um agente de
­expansão da cera.
Nota
Para evitar o transbordo da liga de fundição, limpe os pilares cuidadosamente antes do revestimento (remoção de
partículas de cera e agentes de isolamento com um pellet
de algodão ou um pincel embebido em álcool).
Assegure-se de que a margem fina não está coberta por
cera.
A utilização de materiais de revestimento para métodos de
aquecimento rápido (massas de revestimento rápidas) não é
recomendada.
Siga as instruções do fabricante para o trabalho com as
massas de revestimento. Cumpra exactamente a proporção
de mistura recomendada e os tempos de pré-aquecimento.
74
6. Restauração
Procedimento laboratorial
5a
Passo 5 – Fundição e desprendimento
pp Faça a fundição da estrutura da ponte.
Nota
O êxito do trabalho protético depende, a longo prazo, do
ajuste preciso da restauração. Todo o processo terá de ser
repetido se a fundição apresentar defeitos semelhantes aos
exemplos apresentados na pág. 67.
5b
pp Antes do desprendimento deixe a ponte fundida arrefecer
o tempo suficiente.
pp Desprenda a estrutura da ponte cuidadosamente com a
ajuda de ultra-sons, jacto de água, ácido decapante ou
uma escova de fibra de vidro.
Para o desprendimento dos pilares de ouro com jacto de
areia (pressão máxima: 2 bar, tamanho máximo das partículas de alumínio: 50 µm), a área interior tem de ser protegida contra a infiltração da areia, usando para o efeito a
peça auxiliar de polimento.
5c
pp A peça auxiliar de polimento fixada com cera permite
uma fixação mais eficaz e protege a parte previamente
polida dos pilares de ouro.
6. Restauração
75
Procedimento laboratorial
5d
Nota
Como contribuição para o êxito da restauração é absolutamente necessário que a prótese esteja bem ajustada na
ligação interior do implante. Esteja particularmente atento
para não deixar cair a estrutura da ponte sobre qualquer
superfície. Devido ao peso da estrutura da ponte, uma
queda poderia afectar a ligação de alta precisão do p
­ ilar
de ouro. Se a estrutura alguma vez cair, repita todo o
­processo.
5e
5f
76
6. Restauração
pp A parte interior do pilar de ouro não deve ser tratada por
jacto de areia.
Procedimento laboratorial
6a
Passo 6 – Preparação antes do revestimento
pp Remova os canais de fundição e alise as áreas de
­remoção.
pp Verifique as condições de espaço usando para o efeito a
chave de silicone.
6b
pp Verifique o assentamento isento de tensões no modelo
de trabalho (Teste de Sheffield). Se a ponte não estiver
isenta de tensões e, por isso, abanar, corte a ponte e
aplique os splints novamente, de modo a não serem
­criadas tensões.
Nota
Para poder retirar a ponte do modelo de trabalho, devem
ser removidos primeiro todos os parafusos de base.
6c
6. Restauração
77
Procedimento laboratorial
78
6d
pp Verifique o assentamento da estrutura sem tensões
­fazendo adicionalmente um ensaio na boca do paciente.
7
Passo 7 – Revestimento
pp Revista a supra-estrutura
6. Restauração
Procedimento protético
6.4.2 Pilar de ouro para ponte – Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo mestre.
Passo 1 – Preparação
pp Remova o pilar de cicatrização ou a restauração
­provisória.
pp Remova a supra-estrutura do modelo de trabalho e
­desaparafuse a ponte dos análogos.
pp Limpe e seque o interior dos implantes e a ponte
­cuidadosamente.
pp Verifique se a ponte está isenta de tensões antes de fixála na boca do paciente.
Nota
Não coloque a ponte se nela se verificarem movimentos
provocados por tensões.
Passo 2 – Inserção definitiva
pp Coloque a ponte limpa nos implantes.
pp Aperte os parafusos com 35 Ncm, com a ajuda da
chave de parafusos SCS, da catraca e do dispositivo de
controlo do torque (ver instruções no capítulo 7.5).
pp Feche a configuração SCS dos parafusos com algodão
e um produto de selamento (p.ex., guta-percha ou compósito). Este procedimento permite a remoção posterior
da ponte, se necessário.
6. Restauração
79
6.5 Straumann ® Pilar Anatómico IPS e.max ®1
Utilização
pp Coroas e pontes cimentadas via mesoestrutura
– Procedimento convencional
– Restauração provisória no consultório do dentista
pp Restaurações aparafusadas
– Revestimento directo (com IPS e.max® Ceram1)
– Técnica press-on (com IPS e.max® ZirPress1)
Material
pp Dióxido de zircónio
Características
Simples
pp Processamento de um pilar cerâmico altamente estético, em cores diferentes,
com métodos de laboratório convencionais
pp Necessidade de menos processamento mecânico devido a margens preparadas da mucosa
pp Adaptação aos contornos naturais dos tecidos moles devido a margens da
mucosa preparadas a alturas diferentes
pp A forma oval assemelha-se ao perfil de emergência de um dente natural
Fiável
pp Bio-compatível e baixa condutividade térmica
pp Elevado desempenho graças à elevada robustez e resistência à fractura;
­restaurações totalmente em cerâmica
pp Risco reduzido de visualização das margens por transparência através dos
tecidos moles mesmo com biótipos de mucosas finas
pp Ligação CrossFit ®
pp Ajuste exacto
Nota
Utilize apenas um parafuso Straumann® original de base para pilar cerâmico ­
para a inserção final do Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max®1. Straumann®
Pilar Anatómico IPS e.max®1 está disponível nas seguintes tonalidades: MO 0
e MO 1 (MO = Opacidade Média). Nas instruções de utilização encontra as
recomendações relativas ao procedimento de esterilização.
88 Procedimento laboratorial: pág. 82–93
88 Procedimento protético: pág. 94–99
80
6. Restauração
Os casos seguintes descrevem a confecção de:
Opção A: Coroas e pontes cimentadas utilizando Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max®1;
Opção B: Coroas aparafusadas revestidas directamente utilizando Straumann® Pilar Anatómico
IPS e.max®1 e IPS e.max® Ceram1;
Opção C: Coroas aparafusadas usando o Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max® em combinação com
a técnica press-on. Neste caso foi utilizado IPS e.max® ZirPress1.
As restaurações cimentadas têm de obedecer aos seguintes critérios (ver gráfico 2c na p. 84):
pp Pilares individualizados devem possuir apoios nas extremidades e nas bordas marginais.
pp A espessura máxima do material de revestimento sobre o coping não pode exceder um máximo de
2,0 mm em todas as direcções.
pp Evitar quaisquer arestas afiadas.
As restaurações aparafusadas têm de obedecer aos seguintes critérios (ver gráfico 2c na p. 84):
pp Na região anterior o acesso ao orifício do parafuso deve estar localizado na área palatina/lingual
da restauração.
pp Está contra-indicada a posição do orifício do parafuso na área incisal ou labial.
pp Na área posterior, a posição do orifício do parafuso deve estar localizada no centro da área
oclusal da restauração.
pp Antes dos procedimentos de revestimento ou de pressão “press-on”, o pilar personalizado deve
possuir um desenho de suporte anatómico reduzido (cúspide e suporte marginal).
pp A espessura máxima do material de revestimento sobre os pilares personalizados (revestimento
cerâmico e/ou cerâmica “press-on”) não deve exceder um máximo de 2,0 mm em todas as direcções
da restauração aparafusada.
1
IPS e.max®, IPS e.max® Ceram, IPS e.max® ZirPress, IPS e.max® Ceram ZirLiner, IPS e.max® Ceram Liner são
marcas comerciais registadas de Ivoclar Vivadent AG, Liechtenstein
2
Ivoclar Vivadent AG, Liechtenstein
6. Restauração
81
Procedimento laboratorial
6.5.1 Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max ®1 – Procedimento laboratorial
82
1a
Passo 1 – C
onfecção do modelo de trabalho e do
­enceramento
pp Confeccione o modelo de trabalho incluindo uma mascara
gengival com o correspondente análogo de implante (ver
instruções no capítulo 5).
1b
pp Para um óptimo planeamento estético desenhe um enceramento anatómico integral.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
1c
pp Execute uma chave de silicone sobre o enceramento
­integral para definir a forma óptima do pilar modificado.
2a
Passo 2 – Preparação de Straumann® Pilar Anatómico
IPS e.max ®1
pp Coloque o pilar no auxiliar de polimento/análogo e
aperte manualmente o parafuso utilizando a chave de
parafusos SCS.
2b
pp Para a personalização do Straumann® Pilar Anatómico
IPS e.max®1 recomenda-se trabalhar com uma turbina
­arrefecida por água e instrumentos abrasivos apropriados
para processar mecanicamente materiais sinterizados
ZrO2. ­Trabalhe com uma baixa pressão de processamento
mecânico e evita a formação de faíscas. Devem ser
seguidas as recomendações de Ivoclar Vivadent para os
instrumentos de processamento mecânico utilizados com
IPS e.max®1.
6. Restauração
83
Procedimento laboratorial
RC GH 2 mm
0,75 mm
0,5 mm
RC GH 3,5 mm
min. 4 mm
2 mm
min. 4 mm
3,5 mm
1,3 mm
16 mm
0,75 mm
0,5 mm
2 mm
16 mm
RC
NC GH 2 mm
RC
NC GH 3,5 mm
0,5 mm
0,3 mm
min. 4 mm
2 mm
16 mm
1,3 mm
Nota
Para manter suficiente estabilidade do pilar não se afaste das
dimensões mostradas nos gráficos seguintes (2c). A altura do
pilar deve atingir pelo menos 65 % da restauração completa.
min. 4 mm
3,5 mm
16 mm
NC
2 mm
NC
pp A geometria final do pilar tem de satisfazer os requisitos
do material da restauração final para coroas e pontes
cimentadas.
Cimentado
pp A geometria final do pilar tem de satisfazer os requisitos
do material de revestimento para coroas aparafusadas,
revestidas directamente ou que utilizem a técnica press-on.
Revestido directamente
84
6. Restauração
Procedimento laboratorial
2d
pp Ao seguir as recomendações da Ivoclar Vivadent para
os instrumentos de processamento mecânico utilizados
com IPS e.max®1, não é necessário uma cocção (queima)
de regeneração para coroas e pontes cimentadas. A
cocção de regeneração tem de ser realizada se as recomendações da Ivoclar Vivadent para os instrumentos de
processamento mecânico utilizados com IPS e.max®1 não
forem seguidas ou se for necessário processamento térmico adicional. Os parâmetros da cocção de regeneração
são os seguintes: aquecimento de 65 °C (117 °F) por
minuto até 1050 °C (1922 °F) / 15 minutos de espera
e arrefecimento de longo prazo com 25 °C (45 °F) por
minuto até 750 °C (1382 °F).
Opção A – Coroas e pontes cimentadas
3a
Passo 3 – Confecção da supra-estrutura
pp Utilize um procedimento padrão para confeccionar o
coping cerâmico com o scanner Straumann® CARES®
Scan CS2 e o Straumann® CARES® Visual software.
3b
6. Restauração
85
Procedimento laboratorial
3c
pp Revista o coping com material de revestimento em conformidade como coeficiente de expansão térmica do coping
cerâmico.
pp Coeficiente de expansão térmica2 (CTE) (100 – 500 °C)
10,80 ± 0,25 10 -6 K-1
pp Para el revestimiento, siga las recomendaciones del
­fabricante del material cerámico.
3d
3e
86
6. Restauração
Nota
No caso de se utilizar adesivo, as superfícies do pilar que
serão cobertas com cimento deverão receber jato de areia
com Al2O3 (tipo 100 mícrones) a 0,5 – 1,0 bar (15 – 30 psi).
Ao proceder à limpeza com jacto a configuração do implante
deve ser protegida com o auxiliar de polimento.
Procedimento laboratorial
Opção B – Coroas aparafusadas revestidas directamente
3a
Passo 3 – Revestimento
pp Para o revestimento de Straumann® Pilar Anatómico
IPS e.max®1 utilize material convencional de revestimento
em conformidade como coeficiente de expansão térmica
do pilar.
pp Coeficiente de expansão térmica2 (CTE) (100 – 500 °C)
10,80 ± 0,25 10 -6 K-1
pp Neste caso foi utilizado IPS e.max® Ceram1. Para mais
­detalhes queira consultar a brochura “Instructions for use
IPS e.max® Ceram1” (www.ivoclarvivadent.com).
pp Limpe o pilar com vapor e aplique IPS e.max® Ceram
ZirLiner1 apenas onde o IPS e.max® Ceram1 será ­aplicado
mais tarde.
3b
pp A configuração do implante deve ser protegida com
o auxiliary de polimento ao aplicar IPS e.max® Ceram
ZirLiner1.
Nota
Não limpe o pilar com jacto antes de aplicar o IPS e.max®
Ceram Liner1. Evite qualquer aplicação de IPS e.max® Ceram
ZirLiner1 no canal do parafuso.
3c
Nota
Não aplique IPS e.max ® Ceram ZirLiner1 na configuração
interna. Em caso de uma adaptação do perfil de emergência, recomenda-se a colocação do pilar na posição
­invertida no tabuleiro de cocção, para evitar que o ZirLiner1
se desloque na direcção da configuração interna durante
a cocção.
6. Restauração
87
Procedimento laboratorial
3d
pp Deve ser dada particular atenção à obtenção de uma
camada de espessura uniforme do material de revestimento cerâmico do pilar.
Nota
Observe a espessura máxima do material de revestimento
cerâmico (máximo 2 mm).
3e
3f
88
6. Restauração
pp Restauração definitiva
Procedimento laboratorial
Opção C – Coroas aparafusadas utilizando a técnica press-on
3a
Passo 3 – Processo da técnica press-on
pp Para utilização da técnica press-on com Straumann® Pilar
Anatómico IPS e.max®1 utilize material convencional para
a técnica press-on em conformidade como coeficiente de
expansão térmica do pilar.
pp Coeficiente de expansão térmica2 (CTE) (100 – 500 °C)
10,80 ± 0,25 10-6 K-1
pp Neste caso foi utilizado IPS e.max® ZirPress1. Para mais
detalhes queira consultar a brochura “Instructions for use
IPS e.max® ZirPress1” (www.ivoclarvivadent.com).
pp Limpe o pilar com vapor e aplique IPS e.max® Ceram
ZirLiner1 apenas onde IPS e.max® ZirPress1 será aplicado
mais tarde.
3b
pp A configuração do implante deve ser protegida com
o ­auxiliary de polimento ao aplicar IPS e.max® Ceram
ZirLiner1.
Nota
Não limpe o pilar com jacto antes de aplicar o IPS e.max®
Ceram Liner1. Evite qualquer aplicação de IPS e.max® Ceram
ZirLiner1 no canal do parafuso.
3c
Nota
Não aplique IPS e.max ® Ceram ZirLiner1 na configuração
interna. Em caso de uma adaptação do perfil de emergência, recomenda-se a colocação do pilar na posição
­invertida no tabuleiro de cocção, para evitar que o ZirLiner1
se desloque na direcção da configuração interna durante
a cocção.
6. Restauração
89
Procedimento laboratorial
90
3d
pp Observe a respectiva espessura de material (mínimo
0,7 mm, até 2 mm) para assegurar uma restauração
­presson adequada.
3e
Nota
Para evitar a penetração de IPS e.max® ZirPress1 no canal do
parafuso do pilar não cubra o canal do parafuso com cera.
3f
pp Preparação de jitos (sprueing)
6. Restauração
Procedimento laboratorial
3g
pp Cubra todo o pilar com material de investimento e
­assegure-se que o canal do parafuso fica também completamente preenchido.
3h
pp Antes de comprimir assegure-se que a mufla de compressão foi suficientemente pré-aquecida.
3i
pp A configuração do implante deve ser protegida com o
­auxiliary de polimento (por exemplo, quando utilizar o
jacto).
3j
6. Restauração
91
Procedimento laboratorial
3k
3l
3m
Nota
O sucesso a longo prazo do trabalho protético depende do
ajuste exacto da restauração. Por isso, devem ser observadas as seguintes recomendações:
– P ermita um tempo suficiente de arrefecimento do pilar
press-on antes da remoção da camada de reacção superficial.
– A remoção grosseira da camada de reacção superficial
é executada com esferas de polimento de vidro com uma
pressão de 4 bar (60 psi).
– A remoção fina da camada de reacção superficial é
executada com esferas de polimento de vidro com uma
pressão de 2 bar (30 psi).
– Não use Al2O3 para a remoção grosseira ou fina da
­camada de reacção superficial.
– Não limpe a porção cónica do pilar com jacto e protejasempre o implante/interface do pilar com o auxiliar de
polimento.
pp Mergulhe os objectos fundidos por pressão em IPS e.max®
Press Invex Liquid (min. 5 minutos, max. 10 minutos) e
assegure-se que ficam completamente cobertos.
pp Retire cuidadosamente a camada de reacção branca
nos objectos fundidos por pressão com Al2O3 (tipo 100
mícrones) com uma pressão de 1 a 2 bar (15 – 30 psi).
92
6. Restauração
Procedimento laboratorial
3n
pp Revista, aplique a tonalidade e envernize a restauração de
acordo com a situação individual.
Nota
A configuração do implante deve ser protegida com o auxiliary
de polimento ao aplicar IPS e.max® Ceram1.
3o
pp Restauração definitiva
6. Restauração
93
Procedimento protético
6.5.2 Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max ®1 – Procedimento protético
A restauração final é entregue no consultório do dentista do dentista colocada no modelo de trabalho.
Opção A – Coroas e pontes cimentadas
Passo 1 – Preparação
pp Retire a tampa de cicatrização ou a restauração
­provisória.
pp Retire a supra-estrutura do modelo de trabalho e desparafuse o pilar do análogo.
pp Limpe e seque completamente o interior do implante e do
pilar.
pp Prepare a superfície do pilar correspondente ao material
de cimentação que será usado (p. ex., em caso de ligação
adesiva aplique primário).
pp Condicione a superfície interior da supra-estrutura segundo
as instruções de utilização do respectivo fabricante (p. ex.,
no caso de ligação adesiva aplique primário).
2a
Passo 2 – Inserção final
pp Posicione o pilar limpo no implante. Aperte o parafuso a
35 Ncm utilizando a chave de parafusos SCS juntamente
com a catraca e com o dispositivo de controlo de torque
(ver instruções no capítulo 7.5).
pp Feche o canal SCS do parafuso com algodão e composto
de vedação (por exemplo, guta-percha). Isto permite a
remoção posterior do pilar modificado caso seja
necessária a substituição da restauração.
2b
pp Cimente a supra-estutura ao pilar.
pp Remova qualquer cinento em excesso.
Nota
Utilize apenas um parafuso Straumann® original de base
para pilar cerâmico para a inserção final do Straumann®
Pilar Anatómico IPS e.max®1.
94
6. Restauração
Procedimento protético
Opções B + C – Coroas aparafusadas revestidas directamente ou utilizando a técnica press-on
Passo 1 – Preparação
pp Retire a tampa de cicatrização ou a restauração
­provisória.
pp Retire o pilar revestido do modelo de trabalho.
pp Limpe e seque completamente o interior do implante e
do pilar.
2a
Passo 2 – Inserção final
pp Posicione o pilar limpo e revestido no implante. Aperte o
parafuso a 35 Ncm utilizando a chave de parafusos SCS
juntamente com a catraca e o dispositivo de controlo de
torque (ver instruções no capítulo 7.5).
2b
pp Feche o canal SCS do parafuso com algodão e composto
de vedação (por exemplo, guta-percha, resina composta).
Isto permite a remoção posterior do pilar modificado
caso seja necessária a substituição da restauração.
Nota
Utilize apenas um parafuso Straumann® original de base
para pilar cerâmico para a inserção final do Straumann®
Pilar Anatómico IPS e.max®1.
6. Restauração
95
Procedimento protético
6.5.3 Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max ®1 – Procedimento no consultório do dentista para restaurações
provisórias
O caso seguinte descreve a utilização do Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max®1 no consultório do dentista.
1
Passo 1 – Preparação de Straumann® Pilar Anatómico
IPS e.max®1
pp Para preparar o Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max®1
no consultório siga o procedimento para restaurações
­cimentadas delineado no passo 2 da pag. 83–85.
pp Ao seguir as recomendações da Ivoclar Vivadent para
os instrumentos de processamento mecânico utilizados
com IPS e.max®1, não é necessário uma cocção (queima)
de regeneração para coroas e pontes cimentadas. A
cocção de regeneração tem de ser realizada se as recomendações da Ivoclar Vivadent para os instrumentos de
processamento mecânico utilizados com IPS e.max®1 não
forem seguidas ou se for necessário processamento térmico adicional. Os parâmetros da cocção de regeneração
são os seguintes: aquecimento de 65 °C (117 °F) por
minuto até 1050 °C (1922 °F) / 15 minutos de espera
e arrefecimento de longo prazo com 25 °C (45 °F) por
minuto até 750 °C (1382 °F).
2a
Passo 2 – C
olocação do Straumann® Pilar Anatómico
IPS e.max ®1 modificado
pp Coloque o pilar no implante e aperte o parafuso com
um torque entre 15 Ncm e 35 Ncm utilizando a chave
de parafusos SCS juntamente com a catraca e com o
­dispositivo de controlo de torque (ver instruções no capítulo
7.5).
Nota
Antes de obter a impressão de nível de pilar este tem de ser
apertado a 35 Ncm.
2b
96
6. Restauração
pp Cubra a cabeça do parafuso com algodão absorvente
ou guta-percha e sele o canal de parafuso temporariamente (p. ex., com algodão absorvente).
Procedimento protético
2c
pp Obtenha uma impressão com uma moldeira individual
e encomende a restauração definitiva.
3
Passo 3 – Confecção de coroa única provisória cimentada
pp Utilize um procedimento padrão para confeccionar a
coroa única cimentada (p. ex., fure um dente plástico préfabricado).
6. Restauração
97
Procedimento protético
4
Passo 4 – Cimentação de coroa única provisória
pp Revista a configuração interna da coroa com cimento
­provisório e cimente-a ao Straumann® Pilar Anatómico
IPS e.max®1.
pp Remova qualquer cimento em excesso.
98
6. Restauração
Procedimento protético
5a
Passo 5 – Inserção da restauração final
pp Retire a restauração provisória.
pp Limpe e seque completamente o interior do pilar.
5b
pp Feche o canal SCS do parafuso com algodão e composto
de vedação (por exemplo, guta-percha). Isto permite a
­remoção posterior do pilar modificado caso seja necessária
a substituição da restauração.
pp Cimente a supra-estutura ao pilar.
pp Remova qualquer cinento em excesso.
6. Restauração
99
6.6 Straumann ® CARES ® PILAR
Utilização
pp Coroas cimentadas
pp Coroas cimentadas via meso-estrutura
pp Coroas aparafusadas (só pilares de cerâmica)
Características
Simples
pp Perfil de emergência anatómico
pp Situação gengival visível no écrã
pp Processo de digitalização e design rápido
pp Economia de custos e tempo no laboratório dentário
Fiável
pp Ligação CrossFit ®
pp Materiais de elevada performance
pp Garantia Straumann® para Straumann® CARES® pilares
88 Procedimento laboratorial: pág. 102–107, 109–114, 116–119
88 Procedimento protético: pág. 120–122
100
6. Restauração
6.6.1 Straumann® CARES ® pilares com os Straumann® corpos de referência, o scanner Straumann® CARES ® Scan
CS2 e o Straumann® CARES ® Visual software
6.6.1.1 Requisitos técnicos
Scanner
Straumann® CARES ® Scan CS2
Os Straumann® corpos de referência são digitalizados com o scanner
Straumann® CARES® Scan CS2.
Straumann ® Corpo de Referência
Soft Tissue Level
Bone Level
NC
RC
NN
RN
WN
025.2905
025.4905
048.067
048.068
048.069
O Straumann® Corpo de referência está disponível para todas as plataformas de implante do Straumann® Dental Implant
System.
6. Restauração
101
Procedimento laboratorial
6.6.1.2 Procedimento de laboratório e processo de digitalização
102
1
Passo 1 – Crie um modelo de trabalho com o implante
análogo
pp O modelo de trabalho é necessário para fornecer
informações sobre:
– A posição do implante
– A parte oral do dente adjacente
2
Passo 2 – Confecção de modelo do segmento
pp O modelo do segmento é necessário para fornecer
informações detalhadas sobre:
– O sulco
– O dente adjacente
6. Restauração
Procedimento laboratorial
3a
Passo 3 – Preparação do modelo para digitalização
pp Coloque a coifa de digitalização no análogo de implante
e fixe-a com o parafuso apertando-o manualmente.
pp Coloque a tampa de digitalização na coifa de
digitalização.
3b
Nota
A conexão entre a tampa e a coifa de digitalização
de digitalização tem uma característica de segurança
anti-rotação.
pp Assegure-se de colocar a tampa correctamente.
3c
6. Restauração
103
Procedimento laboratorial
104
4
Passo 4 – Posicione o modelo mestre no scanner es1
5
Passo 5 – Posicione o modelo do segmento no cilindro
de digitalização do scanner Straumann® CARES ® Scan CS2
pp Siga as instruções no ecrã para digitalizar os modelos
com o scanner Straumann® CARES® Scan CS2.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6.6.1.3 Desenhando o formato do pilar
1a
Passo 1 – Exibição da digitalização
pp Depois da digitalização finalizada, o software
– identifica o corpo de referência e portanto,
automaticamente, a posição do implante
1b
pp automaticamente posiciona
– o implante,
– o corpo mínimo e
– o plano virtual.
2a
Passo 2 – Definição da linha de rebordo
pp Defina a linha de rebordo do pilar ao posicionar o cursor
no perfil de emergência e desenhe a linha premindo o
botão esquerdo do seu rato.
6. Restauração
105
Procedimento laboratorial
106
2b
pp Caso a linha de rebordo seja posicionada fora da
geometria do espaço, o espaço será exibido e as áreas
afectadas são marcadas em vermelho. Caso isto ocorra,
retorne os pontos afectados para dentro da geometria do
espaço.
3
Passo 3 – Definição do eixo de inserção
pp Ao selecionar o tipo de ordem Meso bridge, será guiado
para o Secondary path of insertion antes de iniciar a
modelação. Assim, pode definir uma trajectória comum
de inserção enquanto modifica a posição do modelo
pressionando os botões direccionais dentro do gestor de
direcção de inserção. A inserção secundário dos seus pilares será adaptado automaticamente à posição ajustada.
4
Passo 4 – Utilização dos instrumentos de desenho
pp Estão disponíveis todas as ferramentas de modelagem
familiares
pp É possível posicionar e escalonar o objecto com as
ferramentas de alça já bem conhecidas
pp O objecto pilar permite modificações do
– Raio do rebordo
– Largura do rebordo
– Concavidade da superfície do sulco
6. Restauração
Procedimento laboratorial
5a
5b
Passo 5 – O Straumann® CARES ® Pilar finalizado no
modelo de trabalho
pp Straumann® CARES® pilares produzidos centralizados:
– Mesoestrutura
– Forma reduzida do dente
6. Restauração
107
6.6.2 Straumann® CARES® pilares com os casquilhos Wax-up, o Straumann® CARES® Scan CS2 scanner e o
Straumann® CARES® Visual software
6.6.2.1 C
ondições técnicas
Os seguintes componentes são necessários para desenhar e encomendar Straumann® pilares CADCAM:
Scanner
Straumann® CARES ® Scan CS2
O Wax-up do pilar é digitalizado com o Straumann® CARES® Scan CS2 scanner.
Straumann ® CARES ® Wax-up Kit
Straumann® CARES ® Wax-up Kit
O Straumann® CARES® Wax-up Kit inclui todos os casquilhos de Wax-up necessários para
a restauração de todo o Straumann® Dental Implant System.
Os porta-casquilhos de Wax-up são necessários para a digitalização correcta do pilar
personalizado.
Casquilhos Wax-up
Casquilhos Wax-up
Os casquilhos Wax-up são usados para o enceramento do pilar. Um conjunto de casquilhos
Wax-up vem incluído em cada e Straumann® CARES® Wax-up Kit.
NN
108
6. Restauração
RN
WN
NC RC
Nota
Os casquilhos Wax-up são projectados para uma única utilização. Se os casquilhos forem
usados mais do que uma vez a reprodução exacta da posição do pilar com referência à
posição do implante não pode ser garantida e os resultados do processamento mecânico
podem ser inexactos.
Procedimento laboratorial
6.6.2.2 Procedimento de laboratório e processo de digitalização
1a
Passo 1 – Confecção do modelo de trabalho e wax-up
pp Confeccione o modelo de trabalho utilizando métodos
padrão e gesso dentário Tipo 4 (ISO 6873). Deve
­sempre ser usada uma máscara gengival para assegurar
que o perfil de emergência da coroa é contornado
­idealmente.
1b
pp Deve ser preparado também um enceramento anatómico
integral para um planeamento estético óptimo.
1c
pp Prepare uma chave de silícone sobre o enceramento
integral para determinar a forma óptima do pilar personalizado.
6. Restauração
109
Procedimento laboratorial
2a
Passo 2 – Modelação da forma do pilar
pp Insira um casquilho Wax-up no modelo de trabalho.
2b
pp Use o casquilho Wax-up para modelar a forma do pilar.
Nota
Use uma cera digitalizável para assegurar uma digitalizado
exacta (p. ex. CopyCAD Wax, da Straumann®). Se não for
usada uma cera digitalizável aplique laca de digitalização
Aqua Spacer1. As partes salientes do casquilho Wax-up devem
ser sempre cortadas antes da digitalização; caso contrário
estas secções serão também digitalizadas e, por isso, processadas mecanicamente.
Não encere abaixo da margem de base do casquilho de
Wax-up.
1
110
Aqua Spacer é uma marca comercial de al dente, dentalprodukte, Dieselstrasse 20, 88074 Meckenbeuren, Alemanha.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
3
Casquilho Wax-up
Porta-casquilhos
Wax-up
Adaptador de
­porta-casquilhos
Marca branca
Cilindro de
­digitalização
Passo 3 – Posicionamento do wax-up do pilar no scanner
pp Fixe o casquilho Wax-up modificado no porta-casquilhos
Wax-up correspondente. Observe, por favor, que para
cada plataforma de implante devem ser usados os
­casquilhos e os porta-casquilhos Wax-up apropriados.
pp Insira o porta-casquilhos Wax-up no Adaptador de portacasquilhos. Assegure-se que o pino do porta-casquilhos
Wax-up ­corresponde à marcação branca no Adaptador
do porta-casquilhos. Só então o porta-casquilhos Wax-up
está correctamente posicionado e completamente dentro do
Adaptador de porta-casquilhos.
pp Posicione o Adaptador completo do porta-casquilhos no
cilindro de digitalização 7 do Straumann® CARES® Scan
CS2 scanner.
Nota
O casquilho Wax-up deve ser correctamente posicionado
no porta-casquilhos Wax-up para assegurar uma digitalização
exacta.
Quando correctamente posicionados não há qualquer
rotação ou intervalo entre o casquilho Wax-up e o portacasquilhos Wax-up.
Para assegurar um ajuste exacto os casquilhos Wax-up são
destinados a uma única utilização.
6. Restauração
111
Procedimento laboratorial
112
4a
Passo 4 – Digitalização
pp Assegure-se que não há cera sob a borda de base do
casquilho Wax-up e assegure-se que o wax-up está
­correctamente posicionado no cilindro de digitalização 7,
como descrito acima.
pp Feche a tampa do scanner e siga as instruções do gestor
de digitalização.
4b
pp Após o processo de digitalização o objecto 3D será
mostrado digitalmente.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6.6.2.3 Desenho do formato do pilar
pp O Straumann® CARES® Visual software oferece ao
utilizador diversas ferramentas de personalização para
adaptação da forma do Straumann® CARES® Pilar.
6. Restauração
113
Procedimento laboratorial
pp As seguintes ferramentas de personalização podem ser
usadas no modo de desenho para pequenas modificações
de design:
– Os segmentos individuais podem ser aumentados com
a Wax-up tool.
– A Wax knife pode ser usada para modelar o pilar
individualmente.
– A Smoothing tool é utilizada para alisar a superfície
do pilar.
114
6. Restauração
6.6.3 Straumann® CARES ® pilares com o sistema Sirona®1
6.6.3.1 Condições técnicas
Para conceber os Straumann® CARES® pilares com o sistema Sirona® o laboratório dentário e/ou o médico dentista ros
seguintes componentes:
Digitalizadora
inLab ®1
O sistema CADCAM inLab® inclui uma unidade de rectificação compacta com uma
­digitalizadora a laser2, controlada por um PC usual com capacidade suficiente.
inEos®1
A digitalizadora regista os dados dos modelos de dentes unitários, modelos coloreados,
modelos de mandíbula completa, bem como a dentição antagonista para o controlo da
oclusão. A digitalização do modelo de dente serve de base para a construção do pilar
com o software inLab® 3D.
Câmara 3D do Cerec ®1 3
O sistema Cerec® 3 está bem apropriado para o registo da posição do implante
­directamente na boca do paciente.
Corpo de digitalização
Para o registo da posição do implante durante o processo de digitalização é necessário um corpo de digitalização. O corpo de digitalização é constituído por um pilar de
­digitalização, que é aparafusado directamente no implante/análogo de implante, e uma
tampade digitalização.
Software InLab ® 3D
O software pilar 3D para o design da forma do pilar é parte integrante do software inLab® 3D e pode ser adquirido nos
­distribuidores de equipamento dentário autorizados.
Ligação à Internet
Recomenda-se uma ligação de banda larga.
1
2
Sirona®, inLab®, inEos® e Cerec® são marcas registadas da Sirona Dental Systems GmbH, D-64625 Bensheim, Germany.
Com o sistema inLab® só pode ser utilizada a digitalizadora. Os pilares só podem ser fabricados no centro de produção da
­Straumann.
6. Restauração
115
Procedimento laboratorial
6.6.3.2 Procedimento laboratorial
1a
Passo 1 – Confecção do modelo de digitalização
pp Confeccione um modelo de trabalho com o respectivo
análogo (ver instruções no capítulo 5).
Opção A: C
onfecção de um duplicado de gesso de digitalização1.
Opção B: Fundição directa do modelo de trabalho com
gesso de digitalização.
1b
pp Para fazer um planeamento estético perfeito, faça um
wax-up anatómico completo e digitalize este também.
pp Para determinar o espaço disponível para o processamento seguinte, a chave de silicone pode ser visualizada
no écrã. Informações mais detalhadas encontram-se no
capítulo 6.6.3.3.
1c
1
116
Informações acerca de gessos apropriados serão fornecidas por Sirona Dental Systems GmbH, D-64625 Bensheim, Alemanha
(http://www.sirona.com) ou pelos distribuidores de equipamento dentário autorizados.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6.6.3.3 Design do pilar
pp Crie a forma do Straumann® CARES® Pilar no écrã com
a ajuda do software 3D. Este software faz parte do
software de design 3D.
Directrizes para o design
pp Para a determinação da linha de cimento do pilar
­poderá escolher entre 0 e 2 mm, no máx.
Menu: Configurações - Parâmetros - Profundidade
­gengival
pp Poderá visualizar a chave de silicone através do
­enceramento completo digitalizado.
Menu: Vista - Antagonista
pp Informações mais detalhadas e um manual passo-a-passo
para o design de Straumann® CARES® pilares encontramse no s­ eguinte link da Straumann:
http://www.straumann.com/CARES
6. Restauração
117
Procedimento laboratorial
6.6.3.4 Encomendas online
pp Depois de ter concluído o seu design, envie os seus
dados através da Internet ao seguinte link do centro de
produção da Straumann:
http://cares.straumann.com
pp Concluída a transmissão, irá receber um e-mail de
­confirmação.
pp Logo que os dados tenham sido testados e validados, irá
receber uma confirmação da sua encomenda.
Nota
Antes da confecção do Straumann® CARES® Pilar no centro
de produção da Straumann, os dados serão sujeitos a uma
inspecção de entrada.
Caso se verifique que os dados contêm erros ou que
são incompletos, irá receber uma mensagem acerca das
­correcções necessárias.
Só quando este passo estiver concluído, a Strauman irá
­enviar-lhe a confirmação definitiva da sua encomenda.
118
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6.6.4 Straumann® CARES ® pilares – Acabamento no laboratório dentário
Opção A: Coroa aparafusada
Straumann® CARES ® Pilar de cerâmica
pp Confeccione uma coroa aparafusada com uma cerâmica
que corresponda ao coeficiente de dilatação térmica do
dióxido de zircónio.
pp Os Straumann® CARES® pilares de cerâmica de dióxido
de zircónio possuem um coeficiente de dilatação térmica
de 10,5 2 10 -6/K (25 °C – 500 °C, 77 °F – 932 °F).
Nota
Uma atenção especial deve ser dedicada à espessura
­uniforme da camada de cerâmica aplicada ao pilar.
Opção B: Coroa cimentada
pp Monte o Straumann® CARES® Pilar de cerâmica no análogo de i­mplante.
pp Use um procedimento padrão para confeccionar a coroa
individual cimentada.
pp Revista a estrutura.
Straumann® CARES ® Pilar de titânio
O procedimento para o Straumann® CARES® Pilar
de titânio é igual ao procedimento do Straumann® CARES®
Pilar cimentado de cerâmica, ZrO2, opção B.
6. Restauração
119
Procedimento protético
Pilar Straumann® CARES ® – Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo mestre.
1
Passo 1 – Preparação
pp Remova a tampa de cicatrização ou a restauração
­provisória.
pp Remova a supra-estrutura do modelo mestre e
­desaparafuse o pilar do análogo.
pp Limpe e seque o interior do implante e o pilar
­cuidadosamente.
Nota
Use peças auxiliares de transferência se o modelo contiver
mais que um pilar.
Nunca use cimento quando o pilar é inserido no implante.
Os Straumann® CARES® pilares de dióxido de zircónio não
são autoclaváveis e não devem ser limpos com jacto de
vapor.
120
6. Restauração
Procedimento protético
Passo 2 – Inserção definitiva
Straumann® CARES ® Pilar cerâmico
Opção A: Coroa aparafusada
pp Posicione o Straumann® CARES® Pilar cerâmico limpo no
implante. Aperte o parafuso com 35 Ncm, com a ajuda
da chave de parafusos SCS, da catraca e do dispositivo
de c­ ontrolo do torque (ver instruções no capítulo 7.5).
pp Feche a configuração SCS do parafuso com algodão
e um produto de selamento (p.ex., guta-percha). Este
procedimento permite uma remoção posterior do pilar
­personalizado caso seja necessário renovar a coroa.
Opção B: Coroa cimentada
pp Posicione o Straumann® CARES® Pilar cerâmico limpo no
implante. Aperte o parafuso com 35 Ncm, com a ajuda
da chave de parafusos SCS, da catraca e do dispositivo
de c­ ontrolo do torque (ver instruções no capítulo 7.5).
pp Feche a configuração SCS do parafuso com algodão
e um produto de selamento (p.ex., guta-percha). Este
procedimento permite uma remoção posterior do pilar
­personalizado caso seja necessário renovar a coroa.
pp Fixe a supra-estrutura com cimento no pilar.
pp Remova os excessos de cimento.
Nota
Use apenas os parafusos de base especiais para o
Straumann® CARES® Pilar cerâmico.
6. Restauração
121
Procedimento protético
Passo 2 – Inserção definitiva
Straumann® CARES® Pilar de titânio
Opção B: Coroa cimentada
pp Posicione o Straumann® CARES® Pilar de titânio limpo no
implante. Aperte o parafuso com 35 Ncm, com a ajuda
da chave de parafusos SCS, da catraca e do dispositivo
de c­ ontrolo do torque (ver instruções no capítulo 7.5).
pp Feche a configuração SCS do parafuso com algodão e
um produto de selamento (guta-percha). Este procedimento permite uma remoção posterior do pilar personalizado
caso seja necessário renovar a coroa.
pp Fixe a supra-estrutura com cimento no pilar.
pp Remova os excessos de cimento.
Nota
O revestimento directo com cerâmcia não é possível.
Use apenas os parafusos de base especiais para o
Straumann® CARES® Pilar de titânio.
122
6. Restauração
6.7 PILAR CIMENTÁVEL
Utilização
pp Coroas e pontes cimentadas
Características
Simples
pp Confecção do molde flexível a nível do implante ou do pilar
pp Manuseamento fácil de copings pré-fabricados
pp Redução do trabalho de ajuste (p.ex., ajuste de altura)
pp Fácil escolha dos componentes devido à codificação de cores
Fiável
pp Ligação CrossFit ®
pp Ajuste perfeito graças aos componentes pré-fabricados
pp Ajuste correcto do casquilho de impressão para o nível do pilar verficado por
uma resposta inequívoca
Nota
A margem do cimento não deve estar mais de 2 mm abaixo da gengiva.
Deve ser mantida uma altura mínima de 3 mm acima da margem da mucosa do
pilar, a fim de assegurar a estabilidade necessária e a retenção da restauração.
88 Procedimento laboratorial: pág. 131–134, 136
88 Procedimento protético: pág. 125–130, 135, 137
6. Restauração
123
6.7.1 Codificação pilar cimentável
Narrow CrossFit ®
Diâmetro (D)
3,5 mm
(codificação azul)
Regular CrossFit ®
5 mm
(codificação amarela)
AH 4 mm
(marcação preta)
AH 5,5 mm
(marcação branca)
D = Diâmetro
AH = Altura do pilar
GH = Altura da gengiva
D
124
6. Restauração
4 mm
5,5 mm
AH
mm
1 mm
mm
2 mm
mm
3 mm
GH
5 mm
(codificação cinzenta)
6,5 mm
(codificação castanha)
Procedimento protético
Opção A: Confecção do molde ao nível do pilar – Procedimento protético
1a
Passo 1 – Inserção do pilar
pp Seleccione o tamanho adequado do pilar cimentável com
a ajuda do kit PLAN (ver instruções no capítulo 6.1).
1b
pp Limpe e seque cuidadosamente o interior do implante.
pp Coloque o pilar no implante. Aperte o parafuso com
35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos SCS,
da catraca e do dispositivo de controlo do torque (ver
­instruções no capítulo 7.5).
6. Restauração
125
Procedimento protético
2
Passo 2 – Personalização do pilar
pp Corrija a altura de acordo com a situação individual.
Esta correcção pode ser feita até à parte inferior do anel
preto/branco.
Nota
A moldagem ao nível do pilar não contém qualquer informação sobre potenciais personalizações. Nesse caso,
a moldagem ao nível do implante tem de ser feita sem
quaisquer meios auxiliares. Recomendamos que faça a moldagem ao nível do implante, e depois peça ao técnico que
personalize o pilar de acordo com a situação individual.
Recomendamos a personalização do pilar imediatamente
antes da inserção da coroa definitiva, se as condições
de espaço o permitirem (sem forças mastigatórias sobre o
­pilar). Peça ao seu laboratório dentário que lhe forneça uma
matriz de rectificação.
126
6. Restauração
Procedimento protético
3a
Passo 3 – Confecção do molde ao nível do pilar
pp Deixe ocasquilho de impressão encaixar no pilar.
pp O anel branco no pilar indica a altura do pilar (AH). Ele
corresponde à seta branca na parte superior do casquilho de impressão e ao mecanismo de encaixe branco no
interior do casquilho de impressão.
pp Confeccione o molde usando um material elastómero
(polivinilsiloxano ou borracha de polieter).
3b
Nota
Devido à sua baixa resistência à tracção, os materiais de
hidrocolóide não são adequados para esta aplicação.
6. Restauração
127
Procedimento protético
Restauração provisória do pilar no consultório do dentista
Coping provisório
4a
Tampa de protecção
Utilização do coping provisório*
Passo 4 – Preparação
pp Fixe o coping provisório na parte superior do pilar na
boca do paciente.
4b
pp Ajuste a altura apropriada de acordo com a situação
individual e encurte o coping se necessário.
pp Para confeccionar uma ponte provisória, remova a
­segurança anti-rotativa do coping provisório.
Nota
Não use vaselina (agente de isolamento alifático) para o
isolamento do pilar.
* Utilização da tampa de protecção ver passo 4, pág. 130
128
6. Restauração
Procedimento protético
5a
Passo 5 – Confecção da prótese provisória
pp Use um método padrão para confeccionar a prótese provisória (por exemplo, um molde de coroa pré-fabricado
ou a técnica de modelado ao vazio). Os anéis de retenção asseguram a fixação mecânica necessária do material de revestimento no coping. A plataforma do coping
ajuda a prevenir que o material de revestimento se infiltre
debaixo do pilar.
5b
pp Concluída a polimerização, tire a prótese provisória da
boca e coloque-a no análogo.
5c
pp Rectifique e pule o perfil de emergência do coping e a
restauração, a fim de obter um perfil uniforme.
Para evitar irritações do tecido, a superfície de contacto
deve ser lisa e ficar nivelada com a restauração.
6. Restauração
129
Procedimento protético
6
Passo 6 – Inserção da prótese provisória
pp Feche a cabeça do parafuso SCS com algodão e um
produto de selamento (p.ex., guta-percha). Isto irá permitir
a posterior remoção do provisório.
pp Aplique cimento provisório à parte interior do coping e
fixe este com cimento no pilar.
Nota
Mantenha a restauração temporária fora da oclusão.
Use cimento provisório, para poder remover a restauração
­provisória numa altura posterior.
Os copings provisórios não devem ficar na boca mais que
30 dias.
4
Utilização da tampa de protecção
Passo 4 – Cimentação da tampa de protecção
pp Feche a cabeça do parafuso SCS com algodão e um
produto de selamento (p.ex., guta-percha). Isto irá permitir
a posterior remoção do provisório.
pp Aplique cimento provisório à parte interior da tampa de
protecção e fixe esta com cimento no pilar.
Nota
Use cimento provisório para poder remover a restauração
provisória numa altura posterior.
As tampas de protecção não devem ficar na boca mais que
30 dias.
130
6. Restauração
Procedimento laboratorial
Procedimento laboratorial
1a
Passo 1 – Confecção do modelo de trabalho
pp Fixe o respectivo análogo no molde com um clic.
Nota
Assegure-se de que o código de cor do análogo
­corresponde à cor do casquilho de impressão.
O anel branco no pilar indica a altura do pilar (AH). Ele
corresponde à seta branca na parte superior do casquilho de impressão e ao mecanismo de encaixe branco no
­interior do casquilho de impressão.
1b
2
Passo 2 – Preparação
pp Confeccione o modelo de trabalho pelos métodos
­convencionais (ver instruções no capítulo 5).
pp Faça um wax-up anatómico completo com vista a um
planeamento estético perfeito. Use o respective coping
calcinável como base para o wax-up.
pp Por cima do wax-up crie uma chave de silicone, a fim de
definir a forma optimizada da restauração.
6. Restauração
131
Procedimento laboratorial
3
Passo 3 – Personalização
pp Conforme a situação individual, é possível corrigir a altura, sem danificar as ranhuras da segurança anti-rotativa.
pp Faça a personalização da parte do pilar do análogo de
acordo com a situação individual.
pp Confeccione uma matriz de rectificação para o
dentista. Esta irá permitir a transferência precisa da
­personalização para a boca do paciente.
Nota
Para garantir a estabilidade necessária e a retenção da
restauração, deve ser mantida uma altura mínima de 3 mm
acima da margem da mucosa do pilar.
132
6. Restauração
Procedimento laboratorial
4a
Passo 4 – Confecção da coroa
pp Seleccione o coping calcinável e coloque-o no análogo.
4b
pp Se necessário, encurte-o.
4c
pp Confeccione a supra-estrutura sobre o pilar (modificado)
através do método de modelagem padrão.
4d
pp Verifique o wax-up com a chave de silicone.
6. Restauração
133
Procedimento laboratorial
134
5a
Passo 5 – Fundição e revestimento
pp Confeccione a estrutura usando o método de fundição
padrão
pp Ajuste a estrutura de modo a poder ser fixada no
­análogo. Remova o anel de fixação com um movimento
rotativo. Não danifique as faces rotativas ou o ajuste
­marginal preciso.
5b
pp Verifique as condições de espaço usando para o efeito a
chave de silicone.
5c
pp Revista a supra-estrutura
6. Restauração
Procedimento protético
Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo mestre.
1
Passo 1 – Inserção definitiva
pp Remova a restauração provisória de maneira
­convencional.
pp Se necéssário, proceda à personalização necessária
do pilar utilizando o coping de redução fornecido pelo
­técnico de prótese.
pp Limpe o pilar cuidadosamente e remova todo o cimento
provisório.
pp Fixe a coroa com cimento no pilar.
pp Remova os excessos de cimento.
6. Restauração
135
Procedimento laboratorial
Opção B: Confecção do molde a nível do implante
Confeccione o molde de acordo com as instruções constantes no capítulo 5.
Procedimento laboratorial
1
Passo 1 – Inserção do pilar
pp Seleccione o tamanho correcto do pilar cimentável com a
ajuda do kit PLAN (ver instruções no capítulo 6.1).
pp Aperte o pilar no análogo no modelo de trabalho com
força manual.
2a
Passo 2 – Personalização
pp Corrija a altura de acordo com a situação individual,
sem danificar as ranhuras da segurança anti-rotativa.
Nota
Para garantir a estabilidade necessária e a retenção da
restauração, deve ser mantida uma altura mínima de 3 mm
acima da margem da mucosa do pilar.
Siga os respectivos passos conforme se encontram descritos
em relação à moldagem a nível do pilar (pág. 131).
2b
136
6. Restauração
pp Aplique a peça auxiliar de transferência e fixe-a nos
­dentes adjacentes.
pp Entregue o pilar personalizado com a peça auxiliar de
transferência e a restauração definitiva para a inserção
no consultório do dentista.
Procedimento protético
Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo de trabalho.
1
Passo 1 – Inserção definitiva
pp Coloque o pilar limpo no implante. Aperte o parafuso
com 35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos SCS,
da catraca e do dispositivo de controlo do torque (ver
instruções no capítulo 7.5).
pp Para conseguir uma melhor orientação, insira o pilar
­juntamente com a peça auxiliar de transferência.
pp Feche a cabeça do parafuso SCS com algodão e um
produto de selamento (p.ex., guta-percha). Isto irá permitir
a posterior remoção do pilar.
pp Fixe a coroa com cimento no pilar.
pp Remova os excessos de cimento.
6. Restauração
137
6.8 PILAR MULTI-BASE
Utilização
pp Pontes fixadas por parafusos
pp Prótese fixada em barras e suportada por implantes nos maxilares
superior e inferior
Características
Simples
pp Confecção do molde flexível a nível do implante ou do pilar
pp Fácil escolha dos componentes devido à codificação de cores
pp Elevada flexibilidade graças ao cone de 30º e reduzida altura oclusal.
Fiável
pp Ligação CrossFit ®
pp Ajuste perfeito graças aos componentes pré-fabricados
pp Ajuste correcto do casquilho de impressão para o nível do pilar
verificado por uma resposta inequívoca
Nota
Não use o pilar Multi-Base para restaurações de dentes individuais.
Use os novos parafusos oclusais para a inserção final da barra.
88 Procedimento protético: pág. 140–144, 153, 155
88 Procedimento laboratorial: pág. 145–152, 154
138
6. Restauração
6.8.1 Codificação dos pilares Multi-Base
Pilar Multi-Base, recto
Narrow CrossFit ®
Diâmetro (D)
3,5 mm
(codificação azul)
Regular CrossFit ®
4,5 mm
(codificação amarela)
4,5 mm
(codificação cinzenta)
6,5 mm
(codificação castanha)
Pilar Multi-Base, ângulo 25°
Narrow CrossFit ®
D = Diâmetro
Regular CrossFit ®
GH = Altura da gengiva
D
7.4
8.6
3.2
0.8
GH
1.0
GH
GH 2.5
b
a
4.6
0.8
7.0
1 mm
2,5 mm
4 mm
a
b
5,0 mm
4,1 mm
GH 2,5 mm 6,5 mm
5,6 mm
GH 4 mm
7,1 mm
GH 1 mm
8,0 mm
6. Restauração
139
Procedimento protético
Opção A: Confecção do molde ao nível do pilar – Procedimento protético
1a
Passo 1 – Inserção do pilar
pp Seleccione o tamanho adequado dos pilares Multi-Base
com a ajuda do kit PLAN (ver instruções no capítulo 6.1).
1b
pp Limpe e seque cuidadosamente o interior do implante.
pp Coloque o pilar no implante. Aperte o parafuso com
35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos SCS, da
catraca e do dispositivo de controlo do torque (ver instruções no capítulo 7.5).
Nota
Não modifique os pilares.
140
6. Restauração
Procedimento protético
2a
Passo 2 – Confecção do molde a nível do pilar
pp Clique as tampas de moldagem ou aparafuse os pilares
de moldagem nos pilares. Verifique o ajuste apropriado
da tampa de moldagem rodando-a no pilar.
pp Para assegurar a precisão do procedimento de impressão não danifique o interior da tampa de moldagem.
2b
pp Confeccione o molde usando um material elastómero
(polivinilsiloxano ou borracha de polieter).
Nota
Devido à sua baixa resistência à tracção, o hidrocolóide
não é adequado para esta aplicação.
6. Restauração
141
Procedimento protético
Restauração provisória do pilar no consultório do dentista
Tampa provisória
3a
Tampa de protecção
Utilização da tampa provisória
Passo 3 – Preparação
pp Monte as tampas provisórias em análogos.
pp Marque as alturas apropriadas de acordo com a
­situação individual e encurte as tampas se necessário.
pp Trate as tampas por jacto de areia e revista-os de
opacificador para evitar que o titânio seja visto por
­transparência.
pp Aparafuse as tampas nos pilares na boca do paciente e
sele os canais dos parafusos (p.ex., com algodão).
3b
142
6. Restauração
3c
Procedimento protético
4a
Passo 4 – Confecção da prótese provisória
pp Use um método padrão para confeccionar a prótese provisória (p.ex., um molde de coroa pré-fabricado ou a técnica de modelado ao vazio). Os elementos de retenção
asseguram a fixação mecânica necessária do material
de revestimento na tampa.
4b
4c
pp Remova o acrílico excedente, abra novamente o canal
do parafuso e acabe a restauração provisória.
6. Restauração
143
Procedimento protético
5
Passo 5 – Inserção da prótese provisória
pp Limpe a prótese provisória já polida, coloque-a sobre
os pilares e aperte os parafusos com 15 Ncm usando
para o efeito a chave de parafusos SCS juntamente com
a catraca e o dispositivo de controlo de torque. (ver as
­instruções no capítulo 7.5).
pp Feche a cabeça do parafuso com algodão absorvente
ou guta-percha e feche o canal do parafuso com um material de revestimento provisório (p.ex., compósito).
Nota
Mantenha a restauração temporária fora da oclusão
3
Utilização da tampa de protecção
Passo 3 – Cimentação da tampa de protecção
pp Aperte com força manual os parafusos das tampas de
protecção nos pilares com a chave de parafusos SCS.
Nota
As tampas de protecção não devem ficar na boca do paciente mais do que 30 dias.
144
6. Restauração
Procedimento laboratorial
Procedimento laboratorial para restauração de pontes
1a
Passo 1 – Confecção do modelo mestre
pp Clique os análogos correspondentes na impressão ou
­reposicione e fixe o análogo utilizando o parafuso guia.
1b
Nota
Assegure-se de que a cor dos análogos corresponde à
codificação de cores das tampas ou dos pilares de
­moldagem.
O material de impressão pode infiltrar-se sob a tampa.
­Neste caso remova os remanescentes antes de reposicionar
os análogos.
2
Passo 2 – Preparação
pp Confeccione o modelo mestre usando os métodos convencionais (ver as instruções no capítulo 5).
pp Para um planeamento estético perfeito, faça um wax-up
anatómico completo. Utilize os correspondentes casquilhos de ouro ou casquilhos calcináveis como base para o
enceramento (aqui, é mostrado o procedimento utilizando
um casquilho de ouro).
pp Crie uma chave de silicone por cima do wax-up
­anatómico, a fim de definir a melhor forma do pilar
­personalizado.
6. Restauração
145
Procedimento laboratorial
3a
Passo 3 – Confecção da ponte
pp Coloque os casquilhos de ouro nos análogos e aperte
com força manual os parafusos de base utilizando a
­chave de parafusos SCS.
Nota
Se usar casquilhos calcináveis não os aperte excessivamente. Esta precaução evita que a estrutura de cera sofra
tensões excessivas ao desapertar o parafuso de base após
a modelação da cera.
146
3b
pp Encurte as peças auxiliares de modelagem até à altura
do plano oclusal, de acordo com as respectivas circunstâncias. O trabalho com a peça auxiliar de modelagem
garante um acabamento limpo e com arestas vivas do
canal do parafuso.
3c
pp Confeccione a supra-estrutura em cima do pilar através
de métodos padrão de modelagem.
pp Assegure-se de que a camada de cera no pilar é
­suficientemente grossa (no mínimo 0,7 mm). A margem
delicada do casquilho não deve estar coberta de cera.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
3d
pp Antes da fundição da estrutura da ponte verifique as
condições de espaço com a chave de silicone do
­enceramento.
pp Verifique o enceramento com a chave de silicone.
4a
Passo 4 – Revestimento
pp Antes de revestir a estrutura da ponte, verifique se está
totalmente isenta de tensões, o que é conseguido por
técnicas de ponte geralmente conhecidas.
pp Faça o revestimento da estrutura da ponte usando
­métodos padrão, sem a utilização de um agente de
­expansão da cera.
6. Restauração
147
Procedimento laboratorial
4b
Nota
Para evitar o transbordo da liga de fundição, limpe os
­casquilhos cuidadosamente antes do revestimento (remoção
de partículas de cera e agentes de isolamento com um
­pellet de algodão ou um pincel embebido em álcool).
Assegure-se de que a margem fina não está coberta por
cera.
A utilização de materiais de revestimento para métodos de
aquecimento rápido (massas de revestimento rápidas) não é
recomendada.
4c
Siga as instruções do fabricante para o trabalho com as
massas de revestimento. Cumpra exactamente a proporção
de mistura recomendada e os tempos de pré-aquecimento.
Assegure-se que o canal do parafuso e que a
­configuração interna dos casquilhos estão totalmente
preenchidos, desde o fundo até ao topo, com o
­material de revestimento a fim de evitar bolhas de ar
(ver grafismo).
4d
148
6. Restauração
Procedimento laboratorial
Passo 5 – Fundição e desprendimento
pp Faça a fundição e o desprendimento da estrutura
da p
­ onte utilizando métodos padrão (ver também as
­instruções no capítulo 6.4.1).
Nota
O êxito do trabalho protético depende, a longo prazo, do
ajuste preciso da restauração. Todo o processo terá de ser
repetido se a fundição apresentar defeitos semelhantes aos
exemplos apresentados na pág. 67.
pp Verifique as condições de espaço com a chave de
­silicone.
5a
pp Verifique o assentamento isento de tensões no modelo de
trabalho (teste de Sheffield). Se a ponte não estiver isenta
de tensões e, por isso, abanar, corte a ponte e aplique
os splints novamente, de modo a não serem criadas
­tensões.
Nota
Para poder retirar a ponte do modelo de trabalho devem
ser removidos primeiro todos os parafusos de base.
5b
6. Restauração
149
Procedimento laboratorial
150
5c
pp Verifique o assentamento da estrutura sem tensões
­fazendo adicionalmente um ensaio na boca do paciente.
5d
pp Revista a supra-estrutura.
6. Restauração
Procedimento laboratorial
Procedimento laboratorial de restaurações de barra
1a
Passo 1 – Confecção do modelo mestre
pp Clique os análogos correspondentes na impressão ou
reposição e fixe o análogo na impressão utilizando o
parafuso guia.
1b
Nota
Assegure-se de que a cor dos análogos corresponde
à codificação de cores das tampas ou dos pilares de
­moldagem.
O material de impressão pode infiltrar-se sob a tampa.
­Neste caso remova os remanescentes antes de reposicionar
os análogos.
6. Restauração
151
Procedimento laboratorial
2
Passo 2 – Preparação
pp Antes da colocação dos casquilhos recomendamos a
­colocação dos parafusos de base na chave de parafusos SCS. Após este passo coloque parafusos de base
nos casquilhos para barras.
pp Coloque os casquilhos nos pilares e aperte os parafusos
com força manual, com a ajuda da chave de parafusos
SCS.
3
Passo 3 e seguintes – Confecção da barra
pp Siga os passos descritos nas pág. 158–163 para a
­confecção de barras de ouro soldadas ou de barras de
titânio soldadas a laser.
Nota
Use sempre pernos de estabilização na soldagem de uma
barra de ouro.
152
6. Restauração
Procedimento protético
Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo de trabalho.
1
Passo 1 – Inserção definitiva
pp Remova a restauração provisória.
pp Limpe cuidadosamente os pilares.
pp Verifique o assentamento isento de tensões na ponte ou
na barra antes de as apertar na boca do paciente. Não
insira a ponte ou barra em caso de movimentos devidos
a tensões na ponte ou barra.
pp Aperte os parafusos de base com 15 Ncm, com a ajuda
da chave de parafusos SCS, da catraca e do dispositivo
de controlo do torque (ver instruções no capítulo 7.5).
pp No caso de pontes feche a configuração SCS dos
­parafusos com algodão e um produto de selamento
(p.ex., guta-percha ou compósito). Este procedimento
­permite a remoção posterior da ponte, se necessário.
6. Restauração
153
Procedimento laboratorial
Opção B: Confecção do molde a nível do implante
Confeccione o molde de acordo com as instruções constantes no capítulo 5.
Procedimento laboratorial para restaurações de pontes e barras
1a
Passo 1 – Inserção do pilar
pp Seleccione o tamanho correcto do pilar Multi-Base com a
ajuda do kit PLAN (ver instruções no capítulo 6.1).
pp Aperte o pilar no análogo no modelo de trabalho com
força manual.
1b
Passo 2 e seguintes – Confecção da ponte/barra
pp Siga os passos correspondentes descritos na pág. 145,
e seguintes, para confecção da ponte.
pp Siga os passos correspondentes descritos nas
pág. 158–163 para confecção de barras de ouro
­soldadas ou de b
­ arras de titânio soldadas a laser.
Nota
Use sempre pernos de estabilização na soldagem de uma
barra de ouro.
154
6. Restauração
Procedimento protético
Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo de trabalho.
1
Passo 1 – Inserção definitiva
pp Coloque os pilares limpos nos implantes. Aperte-os com
35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos SCS,
da catraca e do dispositivo de controlo do torque (ver
­instruções no capítulo 7.5).
pp Verifique o assentamento isento de tensões na ponte ou
na barra antes de as apertar na boca do paciente. Não
insira a ponte ou barra no caso de movimentos devidos
a tensões na ponte ou na barra.
pp Aperte os parafusos de base com 15 Ncm usando para
o efeito a chave de parafusos SCS juntamente com a
­catraca e o dispositivo de controlo de torque.
pp (ver as instruções no capítulo 7.5).
pp No caso de pontes feche a configuração SCS dos parafusos com algodão e um produto de selamento (p.ex.,
guta-percha ou compósito). Este procedimento permite a
remoção posterior da ponte, se necessário.
6. Restauração
155
6.9 PILAR PARA BARRAS
Utilização
pp Prótese fixada em barras e suportada por implantes nos maxilares superior e
inferior
pp Estabilização e bloqueio primário dos implantes
Características
Simples
pp Uma solução efectiva de peça única proporciona restaurações de barra
­pouco complicadas para situações tipo padrão.
pp Um cone de 15º permite flexibilidade em caso de divergências do implante
até 30º.
pp Devido à sua distância de 7 mm em relação ao nível do tecido mole, o pilar
pode ser simplesmente encurtado.
Fiável
pp Design flexível para construções de barra soldadas ou unidas a laser com
componentes pré-fabricados
Nota
Para a inserção definitiva do pilar use um novo parafuso de base.
88 Procedimento laboratorial: pág. 157–164
88 Procedimento protético: pág. 165
156
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6.9.1 Pilar para barras – Procedimento laboratorial
1
Passo 1 – Confecção do modelo mestre
pp Confeccione o modelo mestre usando os métodos
­padrão e gesso duro tipo 4 (DIN 6873).
2a
Passo 2 – Preparação
pp Coloque o pilar para barras no análogo e aperte o
parafuso com força manual, com a ajuda da chave de
parafusos SCS.
2b
6. Restauração
157
Procedimento laboratorial
Barra de ouro soldada
(Para o procedimento laboratorial de uma barra de titânio soldada a laser continue com o passo 3 na pág. 162.)
3
Passo 3 – Posicionamento dos segmentos de barra
pp Posicione os segmentos de barra entre as unidades do
pilar.
Nota
Entre a barra e a mucosa deve haver um espaço mín. de
2 mm. Para obter uma boa união soldada, o espaço entre
o pilar e a barra deve ser o mais pequeno possível.
4a
Passo 4 – Fixação dos segmentos de barra
pp Use um plástico calcinável sem resíduos para fixar os
segmentos de barra nos pilares.
Nota
Não tape os parafusos de base.
4b
158
6. Restauração
Procedimento laboratorial
5
Passo 5 – Remoção da estrutura da barra
pp Depois de ter soltado os parafusos remova a estrutura de
barra cuidadosamente.
pp Coloque a estrutura nas peças auxiliares de polimento
e aperte os parafusos com força manual. As peças
­auxiliares de polimento garantem que durante a soldadura os pilares estejam ancorados com precisão no
­revestimento para soldaduras.
6. Restauração
159
Procedimento laboratorial
6a
Passo 6 – Soldadura da barra
Nota
Para evitar uma possível distorção da barra devido a um
aquecimento irregular com a chama, faça o pré-aquecimento do revestimento para soldaduras a 500–600 ºC
(932–1112 ºF) num forno de pré-aquecimento.
6b
pp Depois do pré-aquecimento faça a soldadura da barra
revestida usando um método padrão.
pp Estando a soldadura concluída deixe a massa de
­revestimento arrefecer para a temperatura ambiente.
pp Desprenda a barra e limpe-a num banho de ultra-sons.
pp Remova os óxidos e os restos fundentes num banho de
ácidos.
Nota
Não aplique um jacto de areia na estrutura.
6c
pp Verifique o ajuste.
Nota
Um assentamento da barra nos análogos de implante isento
de tensões deve ser possível sem fixação por parafusos.
160
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6d
pp Se necessário encurte a altura da barra,e depois faça o
polimento.
6e
pp Envie a barra acabada com 4 parafusos de base novos
ao consultório do dentista.
Nota
Os parafusos usados para a soldadura estão agora
­extremamente oxidados. Por isso, não os use para a fixação
da barra na boca.
O procedimento protético encontra-se na pág. 165.
6. Restauração
161
Procedimento laboratorial
Barra de titânio soldada a laser
3a
Passo 3 – Posicionamento dos segmentos de barra
pp Ajuste os segmentos de barra ao modelo de trabalho,
deixando um pouco de espaço que então é preenchido
pelo titânio adicionado (ver Fig. 3b).
Nota
Entre a barra e a mucosa deve haver um espaço mín. de
2 mm.
3b
162
6. Restauração
Procedimento laboratorial
4a
Passo 4 – Soldadura dos segmentos
pp Solde os segmentos juntos com lavagem de gás de
­árgon suficiente.
4b
pp Verifique o ajuste.
4c
pp Se necessário, encurte a altura da barra e depois faça o
polimento
Nota
Um assentamento da barra nos análogos de implante isento
de tensões deve ser possível sem fixação por parafusos.
6. Restauração
163
Procedimento laboratorial
4d
pp Envie a barra acabada com 4 parafusos de base novos
ao consultório do dentista.
Nota
Os parafusos usados para a soldadura estão agora
­extremamente oxidados. Por isso, não os use para a fixação
da barra na boca.
164
6. Restauração
Procedimento protético
6.9.2 Pilar para barras – Procedimento protético
A restauração definitiva é entregue no consultório do dentista sobre o modelo mestre.
1
Passo 1 – Inserção definitiva
pp Coloque a barra limpa nos implantes. Assegure-se de
que a barra é colocada nos implantes sem tensões.
pp Aperte o parafuso com 35 Ncm, com a ajuda da chave de parafusos SCS, da catraca e do dispositivo de
­controlo do torque (ver instruções no capítulo 7.5).
6. Restauração
165
6.10 PILAR LOCATOR®
Utilização
pp Próteses suportadas por implantes nos maxilares superior e inferior
Características
Simples
pp Compensação de uma divergência axial até 40º entre dois implantes
pp Altura mínima do componente para um espaço oclusal limitado
Fiável
pp Encaixe duplo para uma ligação optimizada entre o pilar e a prótese
pp Excelente durabilidade devido à elevada resistência ao desgaste dos
­componentes
LOCATOR® é uma marca registada da firma Zest Anchors, Inc., USA.
0473
Fabricante
Zest Anchors, Inc.
Escondido, CA 92029
USA
88 Procedimento laboratorial: pág. 167–170
88 Procedimento protético: pág. 171–178
166
6. Restauração
Procedimento laboratorial
6.10.1 Pilar LOCATOR® – Procedimento laboratorial
Opção A: Modelo de trabalho após moldagem ao nível do implante
Confeccione o molde de acordo com as instruções constantes no capítulo 5.
1
Passo 1 – Selecção da altura do pilar
pp Seleccione a altura do pilar LOCATOR® medindo a altura
da réplica da gengiva no seu ponto mais alto no m
­ odelo
de trabalho. Exemplo: Seleccione a altura de pilar
­LOCATOR® de 2 mm se a altura gengival for de 2 mm.
O pilar está projectado de modo a que a sua margem
superior fique 1 mm acima da mucosa.
Nota
A colocação da prótese torna-se mais fácil para o paciente
se os pilares LOCATOR® estiverem todos no mesmo nível
horizontal.
2
Passo 2 – Inserção do pilar
pp Aparafuse o pilar com força manual no análogo de
­implante, usando para o efeito a chave LOCATOR®.
6. Restauração
167
Procedimento laboratorial
Opção B: Modelo de trabalho após moldagem ao nível do pilar
Para a confecção do molde ao nível do pilar são usados análogos LOCATOR® especiais. Neste caso a selecção dos
­pilares LOCATOR® já foi feita pelo dentista
168
1
Passo 1 – Inserção dos análogos
pp Insira os análogos LOCATOR® nos pilares de impressão
LOCATOR®.
2
Passo 2 – Confecção do modelo mestre
pp Confeccione o modelo mestre usando os métodos
­padrão e gesso duro tipo 4 (DIN 6873).
6. Restauração
Procedimento laboratorial
Confecção de uma prótese total com cápsulas de matriz LOCATOR®
O componentes LOCATOR® podem servir para confeccionar uma nova prótese total ou equipar com componentes
LOCATOR® uma prótese total já existente e funcional.
Opção A: Confecção de uma nova prótese total
1
Passo 1 – Inserção dos espaçadores brancos e das
­cápsulas de matriz
pp Coloque um espaçador de bloqueio branco em cada
pilar.
pp Coloque as cápsulas de matriz com os interiores de
processo pretos nos pilares LOCATOR® ou análogos de
implante LOCATOR® do modelo de trabalho.
2
Passo 2 – Confecção da prótese total
pp Confeccione a prótese com métodos padrão e integre a
cápsula de matriz LOCATOR®.
pp Envie a prótese acabada com os interiores de processo
preto inseridos ao consultório dentário.
6. Restauração
169
Procedimento laboratorial
Opção B: Ampliação de uma prótese total existente
170
1
Passo 1 – Inserção dos espaçadores brancos e das
cápsulas de matriz
pp Coloque um espaçador de bloqueio branco em cada
pilar.
pp Coloque as cápsulas de matriz com os interiores de
processo pretos nos pilares LOCATOR® ou análogos de
implante LOCATOR® do modelo de trabalho.
2
Passo 2 – Desgaste da base da prótese
pp Desgaste a base da prótese existente nas áreas das
­cápsulas de matriz LOCATOR®.
3
Passo 3 – Rebasamento da prótese total
pp Faça o rebasamento da prótese com métodos padrão e
integre a cápsula de matriz LOCATOR®.
pp Envie a prótese acabada com os interiores de processo
pretos inseridos ao consultório dentário.
6. Restauração
Procedimento protético
6.10.2 Pilar LOCATOR® – Procedimento protético (padrão)
Confecção do molde
Opção B: Confecção do molde ao nível do pilar
Para a confecção do molde ao nível do pilar são usados componentes de moldagem LOCATOR® especiais. Por isso, as
alturas do pilar são seleccionadas pelo dentista directamente no paciente.
1
Passo 1 – Selecção da altura do pilar
pp Assegure-se de que o extremo superior do implante não
está coberto por tecido duro ou mole.
Nota
É indispensável remover qualquer tecido duro e mole do
ombro do implante, a fim de garantir o assentamento
­correcto do pilar LOCATOR®.
pp Seleccione a altura do pilar LOCATOR® medindo a altura
da réplica da gengiva no seu ponto mais alto no boca
do paciente. Escolha uma altura que coincida com a
­gengiva ou a altura disponível imediatamente superior.
Nota
A colocação da prótese torna-se mais fácil para o paciente
se os pilares LOCATOR® estiverem todos no mesmo nível
horizontal.
6. Restauração
171
Procedimento protético
172
2
Passo 2 – Inserção do pilar
pp Aparafuse o pilar com força manual no implante, usando
para o efeito a chave LOCATOR®.
pp Aperte o pilar com 35 Ncm, usando para o efeito
a catraca, o dispositivo de controlo do torque (ver
instruções no capítulo 7.5) e a chave LOCATOR®
(ver no capítulo 6.10.4).
3
Passo 3 – Colocação do espaçador e do pilar de
­impressão
pp Coloque um espaçador de bloqueio branco em cada
pilar. O anel espaçador é usado para bloquear as áreas
em ­volta do pilar.
pp Coloque os pilares de impressão LOCATOR® sobre
­pilares LOCATOR®.
4
Passo 4 – Confecção do molde
pp Confeccione o molde usando um material elastomérico
(polivinilsiloxano ou borracha de poliéter).
pp Envie o molde ao laboratório dentário.
6. Restauração
Procedimento protético
Restauração definitiva
O técnico de prótese devolve a prótese total LOCATOR®
acabada ao dentista para a colocação definitiva. A prótese
acabada é entregue com os interiores de processo pretos
ainda inseridos.
1
Passo 1 – Selecção das peças retentivas
pp Divergência do implante até 10º para um implante
­individual:
Cor
Retenção
v Azul
0,68 kg
v Rosa
1,36 kg
v Transparente
2,27 kg
pp Divergência axial dos implantes entre 10º e 20º para um
implante individual:
Cor
Retenção
v Cinza
0,0 kg
v Vermelho
0,23–0,68 kg
v Laranja
0,91 kg
v Verde
1,36–1,82 kg
Nota
Comece sempre com os interiores com a retenção mais
­baixa (ver no capítulo 6.10.4).
6. Restauração
173
Procedimento protético
174
2
Passo 2 – Remoção dos interiores de processo
pp Remova os interiores de processo pretos das cápsulas de
matriz (ver no capítulo 6.10.4).
3
Passo 3 – Inserção das peças retentivas
pp Insira os interiores retentivos com o instrumento
LOCATOR® (ver no capítulo 6.10.4).
4
Passo 4 – Inserção da prótese acabada
pp Insira a prótese acabada e verifique a oclusão.
6. Restauração
Procedimento protético
6.10.3 Pilar LOCATOR® – Procedimento protético (no consultório do dentista)
Numa prótese total já existente e funcional o sistema LOCATOR® pode ser usado directamente no consultório do dentista.
1
Passo 1 – Selecção da altura do pilar
pp Assegure-se de que o topo do implante não está coberto
pela gengiva.
pp Seleccione a altura do pilar LOCATOR® medindo a altura
da gengiva no seu ponto mais alto. Exemplo: Seleccione
a altura de pilar LOCATOR® de 2 mm se a altura gengival
for de 2 mm. O pilar está projectado de modo a que a
sua margem superior fique 1 mm acima da mucosa.
Nota
A colocação da prótese torna-se mais fácil para o paciente
se os pilares LOCATOR® estiverem todos no mesmo nível
horizontal.
2
Passo 2 – Inserção do pilar
pp Aparafuse o pilar com força manual no implante, usando
para o efeito a chave LOCATOR®.
pp Aperte o pilar com 35 Ncm, usando para o efeito
a c­ atraca, o dispositivo de controlo do torque (ver
­instruções no capítulo 7.5) e a chave LOCATOR® (ver no
capítulo 6.10.4).
3
Passo 3 – Colocação do espaçador
pp Coloque um anel espaçador branco nos pilares. O
­espaçador é usado para bloquear as áreas em volta do
pilar.
6. Restauração
175
Procedimento protético
4
Passo 4 – Colocação das cápsulas de matriz
pp Coloque as cápsulas de matriz com os interiores de
­processo pretos nos pilares LOCATOR®.
5
Passo 5 – Desgaste da base da prótese
pp Desgaste a base da prótese existente na zona das
­cápsulas de matriz LOCATOR®.
Nota
Assegure-se de que as cápsulas de matriz fixadas nos
­pilares não tocam na prótese.
Passo 6 – Enchimento dos orifícios de ligação
pp Encha os orifícios de ligação desde lingual com resina
para próteses e fixe as cápsulas na prótese (plástico
­fotopolimerizável ou autopolimerizável).
pp Depois da polimerização remova todos os excessos de
resina e faça o poliemnto da prótese.
Nota
Se o espaçador branco LOCATOR® não preencher totalmente o espaço entre a gengiva e as cápsulas de matriz, é
preciso preencher todas as zonas retentivas remanescentes,
a fim de impedir que a resina se infiltre debaixo das cápsulas, o que pode ser conseguido pela sobreposição de dois
ou mais espaçadores LOCATOR®.
Depois da polimerização tire a prótese da boca e remova
todos os espaçadores brancos LOCATOR®.
176
6. Restauração
Procedimento protético
7
Passo 7 – Selecção das peças retentivas
pp Divergência axial dos implantes até 10º para um
­implante individual:
Cor
Retenção
v Azul
0,68 kg
v Rosa
1,36 kg
v Transparente
2,27 kg
pp Divergência axial dos implantes entre 10º e 20º para um
implante individual:
Cor
Retenção
v Cinza
0,0 kg
v Vermelho
0,23–0,68 kg
v Laranja
0,91 kg
v Verde
1,36–1,82 kg
Nota
Comece sempre com os interiores com a retenção mais
baixa.
6. Restauração
177
Procedimento protético
178
8
Passo 8 – Remoção dos interiores de processo
pp Para colocar os interiores retentivos na cápsula de
­matriz, remova os interiores de processo pretos da matriz
(ver a secção 3 no capítulo 6.10.4).
9
Passo 9 – Inserção das peças retentivas
pp Insira as peças retentivas com o instrumento LOCATOR®
(ver no capítulo 6.10.4).
10
Passo 10 – Inserção da prótese acabada
pp Insira a prótese acabada e verifique a oclusão.
6. Restauração
6.10.4 Pilar LOCATOR® – Informação adicional
1. Utilização do instrumento LOCATOR®
O instrumento LOCATOR® é um instrumento multifuncional constituído por três
partes.
A ponta destina-se à remoção das peças retentivas das cápsulas de matriz. Para
esse efeito, a ponta tem de ser desenroscada com duas rotações completas.
­Entre a ponta e a parte central fica visível um espaço.
Espaço
A ponta é inserida de forma recta na cápsula de matriz com o interior retentivo.
Os cantos afiados da ponta seguram o interior retentivo enquanto está a ser
­removido. O instrumento é retirado da cápsula de matriz em linha recta.
Para remover a peça retentiva do instrumento, a ponta tem de ser enroscada
totalmente na parte central, no sentido dos ponteiros do relógio. Desta forma é
activado o pino de remoção no interior da ponta, e liberta a peça retentiva.
A manga de fixação do pilar LOCATOR® torna mais fácil a colocação de um
pilar LOCATOR®, e fixa o pilar enquanto este está a ser roscado no implante.
A manga de fixação do pilar LOCATOR® pode ser autoclavada.
6. Restauração
179
A parte central do instrumento LOCATOR® serve para introduzir as peças retentivas nas cápsulas de matriz. Para esse efeito, a ponta é desaparafusada completamente. Com a parte que fica exposta pressiona-se sobre a peça retentiva para
a encaixar na cápsula de matriz. A peça retentiva está fixada na cápsula com
segurança quando se ouve um clic.
A parte posterior (dourada) do instrumento LOCATOR® é usada pelo técnico de
prótese para aparafusar e desaparafusar os pilares LOCATOR® nos análogos de
implantes.
2. Determinação da divergência axial dos implantes
Coloque os pilares paralelos LOCATOR® sobre os pilares LOCATOR®. Use o
guia de medição de ângulo LOCATOR® para determinar a angulação entre os
vários pilares LOCATOR®. Segure o guia de medição de ângulo por trás dos
­pilares paralelos colocados e leia o ângulo de cada pilar.
Nota
Escolha as peças retentivas LOCATOR® correspondentes de acordo com a
­angulação medida para cada pilar.
Para evitar a aspiração fixe o guia de medição do ângulo nos orifícios laterais
com fio dental.
180
6. Restauração
3. Utilização do interior de processo preto
Tanto o pilar de impressão LOCATOR® como também a cápsula de matriz
LOCATOR® são entregues com um interior de processo preto pré-montado.
O interior de processo preto funciona como espaçador para as várias peças
retentivas LOCATOR®. Para o rebasamento de uma prótese total fixada com
LOCATOR® as peças retentivas LOCATOR® têm de ser removidos das cápsulas
de matriz e substituídos por interiores de processo pretos. Os interiores de processo pretos seguram a prótese durante o rebasamento numa posição vertical
­estável. No final do rebasamento da prótese, os interiores de processo pretos
são substituídos pelas respectivas novas peças retentivas LOCATOR®.
4. Instruções importantes para a limpeza
A limpeza correcta da prótese fixada com LOCATOR® e dos pilares LOCATOR®
é uma condição essencial para garantir a performance a longo prazo, tantos
dos pilares como também dos insertos de nylon. Uma acumulação de placa
bacteriana no pilar que então se agarra ao perno, pode provocar, ao longo do
tempo, a corrosão do pilar de titânio e a redução do seu diâmetro e, por conseguinte, a perda da retenção. Conforme a situação individual, o paciente talvez
tenha de comparecer aos controlos posteriores em intervalos mais curtos, a fim
de controlar a limpeza correcta da prótese e dos pilares.
6. Restauração
181
7. PEÇAS AUXILIARES E INSTRUMENTOS
7.1 CHAVE DE PARAFUSOS SCS
A chave de parafusos SCS* é usada para a fixação dos componentes protéticos
e de cicatrização. Para um encaixe e um manuseamento seguro, a ponta da
chave de parafusos, em forma de estrela, encaixa no topo dos componentes de
cicatrização e das cabeças de parafuso.
*SCS = Screw Carrying System
Chave de parafusos para uso manual
Artigo: extracurto, curto, longo
Comprimentos: 15 mm, 21 mm, 27 mm
Art. n.ºs: 046.400, 046.401, 046.402
Material: aço inox
182
7. Peças auxiliares e instrumentos
7.2 PEÇA AUXILIAR DE POLIMENTO
A peça auxiliar de polimento é usada durante o polimento e outros
­procedimentos no laboratório, a fim de proteger a ligação protética do pilar e
para ­estabelecer uma extensão adequada da fixação.
Art. n.ºs: 025.2920, 025.4920
Material: aço inox
7. Peças auxiliares e instrumentos
183
7.3 CATRACA E DISPOSITIVO DE CONTROLO DO TORQUE
A catraca (art. n.º 046.119) é um instrumento de braço de duas partes com um
botão rotativo para mudar a direcção da força. É fornecido com um instrumento
de serviço (art. n.º 046.108) utilizado para soltar o parafuso. Quando este parafuso estiver desaparafusado, o perno da catraca pode ser removido do corpo
da catraca. Para a limpeza e a esterilização a catraca tem de ser desmontada.
Para aplicar um determinado torque ao apertar um parafuso de pilar, use a catraca juntamente com o dispositivo de controlo do torque (art. n.º 046.049) e a
chave de retenção (art. n.º 046.064).
Catraca
A catraca é utilizada em combinação com o dispositivo de controlo do torque,
para apertar qualquer pilar ou parafuso Straumann com um determinado torque (é a mesma catraca que é utilizada para a inserção manual de implantes
Straumann).
Nota
A catraca e o instrumento de serviço encontram-se na mesma embalagem.
extremo em anel
parte ampliada
porca
seta
­direccional
catraca desmontada
184
7. Peças auxiliares e instrumentos
Dispositivo de controlo do torque
Juntamente com a catraca, o dispositivo de controlo do
torque é usado para aplicar exactamente o torque em Ncm
(Newton por centímetro) aquando da inserção dos pilares e
parafusos Straumann.
extremo canelado
escala de torques
extremo de gota
Instrumento de serviço
O instrumento de serviço é usado para montar e desmontar
a catraca.
Chave de retenção
O extremo em forma de forquilha da chave de retenção
pode ser usado para montar e desmontar a catraca. O perno pode ser usado para a estabilização das chaves de parafusos aquando da inserção de pilares e parafusos (­usado
também para a inserção de implantes).
perno
extremo de forquilha
7. Peças auxiliares e instrumentos
185
7.4 MONTAGEM DA CATRACA E DO DISPOSITIVO DE CONTROLO DO TORQUE
1a
Passo 1 – Soltar
pp Solte a porca da catraca com o instrumento de serviço
ou a chave de retenção.
1b
2a
2b
186
7. Peças auxiliares e instrumentos
Passo 2 – Remover
pp Desaparafuse o perno interno e remova-o do corpo da
catraca.
3a
3b
Passo 3a – Inserção
pp Insira o corpo da catraca no dispositivo de controlo do
torque (a parte mais larga da catraca deve estar nivelada com o extremo canelado do dispositivo de controlo
do torque).
Passo 3b – Inserção
pp Insira o perno interno no extremo oposto do dispositivo
de controlo do torque. Aperte manualmente com firmeza.
4a
Passo 4 – Aperto
pp Aperte a porca da catraca com o instrumento de serviço
ou a chave de retenção. Não aperte demasiado.
4b
pp A catraca e o dispositivo de controlo do torque estão
agora montados e prontos para serem utilizados.
7. Peças auxiliares e instrumentos
187
7.5 APERTO DE UM PILAR COM 35 Ncm
188
1
Passo 1 – Inserção e aperto
pp Insira o pilar no implante.
pp Aperte o parafuso do pilar manualmente com a ajuda da
chave de parafusos SCS.
2
Passo 2 – Assentamento da catraca
pp Coloque o extremo anelado da catraca ligada ao dispositivo de controlo do torque sobre o punho da chave
de parafusos. A seta direccional deve apontar no sentido
dos ponteiros do relógio (em direcção à mola de torque
com o extremo em gota). Se for necessário corrigir o sentido da seta, puxe a mesma para fora, vire-a a contrário
e deixe encaixar novamente.
3
Passo 3 – Estabilização da catraca
pp Para obter a estabilização coloque o extremo do pino
da chave de retenção no orifício coronal do punho da
chave de parafusos.
7. Peças auxiliares e instrumentos
Passo 4 – Ajuste da marca de torque Ncm desejada
pp Segure a chave de retenção com uma mão e a mola
de torque com a outra mão. Pegue apenas no extremo
em gota e desloque a mola de torque até à marca de
35 Ncm.
4
Passo 5 – Remoção da catraca
pp Depois de ter atingido a marca de 35 Ncm, coloque a
mola de torque novamente na sua posição inicial.
pp Levante a chave de retenção, a catraca com o ­dispositivo
de controlo do torque e a chave de parafusos e remova
tudo.
Nota
Os cuidados e a manutenção adequados são importantes
para assegurar a função correcta da catraca e do dispositivo de controlo do torque. A limpeza e a esterilização devem ser realizadas sempre no estado desmontado.
Instruções detalhadas sobre os cuidados a ter com estes instrumentos encontram-se nos folhetos que os acompanham.
Torques de aperto
Força manual
15 Ncm
15–35 Ncm
35 Ncm
Parafusos de fecho
Pilares de cicatrização
Tampas provisórias
Casquilhos
Pilares provisórios
Pilares definitivos
7. Peças auxiliares e instrumentos
189
8. Acerca da ESTERILIZAÇÃO
Os pilares e os componentes Straumann não são entregues no estado estéril. Por favor, antes da sua utilização use a
­seguinte técnica de esterilização,.
Material
Método
Condições
Autoclave, vapor quente
134 °C (273 °F) durante 18 min
Ar quente
160 °C (320 °F) durante 4 h
Titânio, liga de titânio
PEEK, PEEK com inlay de Ti/liga de Ti
POM
Liga de metal Ceramicor®
Composição em % em peso:
Au 60%, Pd 20%, Pt 19%, Ir 1%
ZrO2
Nota
As peças que foram modificadas ou cujo estado original foi alterado podem requerer outras técnicas de esterilização.
Para evitar fissuras provocadas por tensões nos produtos PMMA, não devem ser usadas as seguintes técnicas: álcool,
­radiação UV, esterilização, imersão em líquidos durante mais que uma hora, temperaturas acima de 60 ºC (140 ºF).
190
8. Acerca da esterilização
lInHAS De OrIentAçÃO IMPOrtAnteS
9. LINHAS DE ORIENTAÇÃO IMPORTANTES
Atenção
Os médicos devem possuir conhecimentos e informação apropriados
sobre o manuseamento dos implantes dentários Straumann®, os
produtos CADCAM da Straumann, os produtos regenerativos da
Straumann ou outros produtos Straumann (“Produtos Straumann”)
para uma utilização segura e correcta dos Produtos Straumann, em
conformidade com as instruções de utilização.
O Produto Straumann deve ser utilizado de acordo com as instruções
de utilização fornecidas pelo fabricante. É da responsabilidade do
médico utilizar o dispositivo em conformidade com estas instruções
de utilização e determinar se o mesmo se adapta à situação
individual do paciente.
Descrição dos pictogramas em rótulos e folhetos
número de lote
número de referência
esterilizado por radiação
limite de temperatura inferior
…min.
Os Produtos Straumann são parte integrante de um conceito global
e devem ser utilizados apenas juntamente com os correspondentes
componentes e instrumentos originais distribuídos pela Institut
Straumann AG, pela respectiva empresa-mãe e por todas as
afiliadas ou subsidiárias da empresa-mãe (“Straumann”). A utilização
de produtos de terceiros, não distribuídos pela Straumann, anula
qualquer garantia ou outra obrigação, expressa ou implícita, da
Straumann.
…max.
limite de temperatura superior
…max.
limite de temperatura
…min.
Disponibilidade
Alguns dos Produtos Straumann indicados no presente documento
podem não estar disponíveis em todos os países.
Atenção: a lei federal restringe a venda
deste dispositivo a um profissional dentário
ou por ordem deste.
Cuidado
Além das notas de precaução deste documento, quando usados
intra-oralmente, os nossos produtos devem estar protegidos contra
qualquer risco de aspiração.
não reutilizar
Validade
Com a publicação do presente documento, todas as versões
anteriores são revogadas.
no estéril
Documentação
Para obter instruções detalhadas sobre os Produtos Straumann,
contacte o seu representante da Straumann.
Atenção, consulte a documentação
em anexo
Copyright e marcas comerciais
Os documentos Straumann® não podem ser reimpressos nem
publicados, no todo ou em parte, sem prévia autorização escrita
da Straumann.
Straumann® e/ou outras marcas comerciais e logótipos de
Straumann® aqui mencionados são marcas comerciais ou marcas
comerciais registadas de Straumann Holding AG e/ou suas
afiliadas.
Válido até
Proteja o produto da exposição solar
directa
Os produtos Straumann equipados com
a marca Ce cumprem os requisitos da
directiva 93/42 Cee relativa a dispositivos
médicos
0123
Consulte as instruções de utilização
9. Linhas de orientação importantes
191
10. ÍNDICE
192
10. Índice
Pilar
Anatómico 51
Straumann® CARES® 100
Cimentável 123
LOCATOR® 166
Meso 51
Multi-Base
138
Ouro, para coroas 58
Ouro, para pontes 70
para barras 156
PLAN 48
Provisório 27
Straumann® Pilar Anatómico IPS e.max®80
Fixação
Cimentada 6
Aparafusada 6
Peças auxiliares
Casquilho Wax-up
108
Corpo de digitalização para sistema Sirona®115
Corpo de referência Straumann®101
Peça auxiliar de modelagem 58, 70
Peça auxiliar de polimento 183
Perno de estabilização
152
Ligação 4
Pilar de cicatrização
Cilíndrico 18
Cónico 16
Personalizável 25
Instrumento
Chave de retenção 185
Catraca 184
Chave de parafusos SCS 182
Dispositivo de controlo do torque para catraca 185
Instrumento de serviço para catraca 185
Planeamento
Kit/Pilar PLAN 48
Pré-operatório 12
Plástico
Casquilho de impressão 127
Coping provisório 128
Peça auxiliar de modelagem 58, 70
Pilar de cicatrização 25
Pilar provisório (liga de titânio)
34
Pilar provisório (plástico com inserção de liga de titânio)
27
Tampa de protecção 128
Protética
Resumo pilares 8
Opções protéticas 6
Próteses totais removíveis 6, 156, 166
Restauração
Definitiva 51, 58, 70, 80, 100, 123, 138, 156, 166
Provisória 27
Aondicionamento dos tecidos moles 15
Matriz
Perfuração 13
Raio X 12
Termoplástica de perfuração 14
Torque de aperto 189
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