RESUMO EXECUTIVO PARA CONSULTA PÚBLICA
ESTUDO DE IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE
CONSERVAÇÃO NA FIBRIA CELULOSE S.A
UNIDADE DE JACAREÍ - SP.
Agosto de 2014.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
1
RESUMO EXECUTIVO PARA CONSULTA PÚBLICA
ESTUDO DE IDENTIFICAÇÃO DE ÁREAS DE ALTO VALOR DE
CONSERVAÇÃO NA FIBRIA CELULOSE S.A
UNIDADE DE JACAREÍ - SP.
Agosto de 2014
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
2
LISTA DE SIGLAS
AAVC ou HCVAs
Áreas de Alto Valor de Conservação
APP
Área de Preservação Permanente
AVCs ou HVCs
Atributos de Alto Valor de Conservação
CERFLOR
Sistema Brasileiro de Certificação Floresta
EMF
Empreendimento de Manejo Florestal
Fibria TLS
Fibria Celulose S.A., Unidade Três Lagoas
FSC
®
®
Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal)
ONG
Organização Não-Governamental
PROBIO
Programa Brasileiro de Conservação da Biodiversidade
RL
Reserva Legal
SGF
Sistema de Gestão Florestal
UMF
Unidade de Manejo Florestal
UPP
Unidade de Planejamento da Paisagem
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
3
DO QUE SE TRATA ESTE RESUMO?
Este documento refere-se à síntese dos resultados obtidos no
diagnóstico socioambiental realizado em áreas da Fibria, Unidade
Jacareí - SP para avaliação e identificação de Altos Valores de
Conservação (AVCs) e de Áreas de Alto Valor de Conservação
(AAVC) e as recomendações de monitoramento e manejo para
manter e/ou melhorar os AVCs identificados na Unidade de Manejo
Florestal (UMF), localizada no Estado De São Paulo.
Além de apresentar os resultados alcançados, este documento tem
como objetivo servir para consulta pública pelas partes interessadas
quanto aos critérios utilizados para identificação das AAVCs nas
áreas da Fibria em São Paulo, a indicação das AAVCs e sobre os
manejos e monitoramentos propostos pela empresa para manter
e/ou melhorar os atributos identificados.
QUAL A ABRANGÊNCIA ESPACIAL DESSE DIAGNÓSTICO?
A Unidade Florestal São Paulo(SP) é composta por 2 regionais:

Florestal vale do Paraíba com sede em Caçapava Velha, a
região abrange 42 municípios, 33 no Vale, 7 de Minas Gerais
e 2 no Rio de Janeiro e

Florestal de Capão Bonito, sua sede na mesma cidade
engloba 23 municípios.
Com uma base florestal de 158.289,51 hectares intercalados com
uma área de 62.876, 53 mil hectares destinados à conservação da
biodiversidade, o manejo florestal da Fibria é realizado de forma a
conciliar o cultivo do eucalipto com a conservação dos recursos
naturais, o respeito às comunidades e as inovações tecnológicas.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
4
Localização geográfica das Unidades da Fibria ( Fonte. Comunicação interna 2014)
POR QUE A FIBRIA REALIZOU ESSE DIAGNÓSTICO?
O presente diagnóstico foi realizado para atender o compromisso da
empresa em adotar as melhores práticas socioambientais e os
requisitos das certificações florestais. A Unidade da Fibria em São
Paulo é certificada pelas normas ISO 9001 de gestão da qualidade, e
ISO 14001 de gestão ambiental. Já os plantios florestais próprios,
arrendados e parcerias são certificados pelo Sistema Brasileiro de
Certificação Florestal (Cerflor – NBR 14789), e também por uma das
principais certificações florestais, o FSC® Forest Stewardship
Council® (Conselho de Manejo Florestal, cada sistema com seus
respectivos Princípios e Critérios.
Para conhecer melhor o contexto socioambiental do empreendimento
e ter mais informações sobre o manejo florestal da empresa, acesse
o Resumo Público do Plano de Manejo da Fibria São Paulo:
http://www.fibria.com.br/web/pt/negocios/floresta/manejo.htm
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
5
QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?
Todas as áreas, florestais ou não, podem possuir importantes valores
sociais e ambientais, como proteção de bacias hidrográficas,
presença de espécies ameaçadas, áreas de uso pelas comunidades
locais, entre outros. O conhecimento dessas áreas permite que
sejam adotadas medidas para a proteção bem como ações para
melhorar
esses
atributos.
Áreas
onde
esses
valores
são
considerados excepcionais ou de importância crítica podem ser
definidas como Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVC).
QUEM REALIZOU O DIAGNÓSTICO?
A análise foi conduzida por uma equipe interna multidisciplinar da
Fibria e por especialistas ambientais e sociais externos e foi revisada
por avaliadores independentes e qualificada, apresentada ao final
deste documento.
O QUE SÃO ALTOS VALORES DE CONSERVAÇÃO (AVC)?
QUAIS SÃO ESSES VALORES?
Alto Valor para Conservação (AVC) é o valor biológico, ecológico,
social ou cultural considerado notavelmente significativo ou de
extrema importância em nível nacional, regional ou global e são
classificados em seis categorias:

AVC 1 – Diversidade de espécies: Concentrações de diversidade biológica incluindo
espécies endêmicas, raras, ameaçadas ou em perigo de extinção, significativas em
nível global, regional ou nacional.

AVC 2 – Ecossistemas e mosaicos no nível da paisagem: Ecossistemas e mosaicos
de ecossistemas extensos no nível da paisagem, significativos em nível global,
regional ou nacional, contendo populações viáveis da grande maioria das espécies
de ocorrência natural em padrões naturais de distribuição e abundância.

AVC 3 – Ecossistemas e habitats: Ecossistemas, habitats ou refúgios de
biodiversidade raros, ameaçados ou em perigo de extinção.

AVC 4 – Serviços ambientais críticos: Serviços ambientais básicos em situações
críticas, incluindo proteção de mananciais e controle de erosão em solos vulneráveis
e vertentes.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
6

AVC 5 – Necessidades das comunidades: Áreas e recursos fundamentais para
atender necessidades básicas de comunidades locais, populações indígenas ou
populações tradicionais (subsistência, alimentação, água, saúde etc.), identificadas
em cooperação com estas comunidades ou populações.

AVC 6 – Valores culturais: Áreas, recursos, habitats e paisagens de especial
significado cultural, arqueológico ou histórico em nível global ou nacional, e/ou de
importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa crítica para a cultura
tradicional de comunidades locais, populações indígenas ou populações tradicionais,
identificadas em cooperação com estas comunidades ou populações.
QUAL A ORIGEM DESSE CONCEITO?
O conceito de High Conservation Value Forests (Florestas de Alto
Valor de Conservação) foi desenvolvido pelo FSC® (Forest
Stewardship Council®) em 1999, para inicialmente ser empregado na
certificação do manejo de áreas florestais. Em seguida o seu uso foi
ampliado para outras aplicações, inclusive para usos fora da
certificação pelo FSC®.
O padrão para certificação do Manejo Florestal do FSC® estabelece
um conjunto de 10 Princípios, desdobrados em Critérios e
Indicadores a serem adotados no manejo florestal. A aplicação
destes Princípios e Critérios é uma iniciativa voluntária dos
responsáveis pelo manejo florestal e a Fibria - Unidade Jacareí está
comprometida com a implementação deste padrão.
Dentre eles, o princípio 9 prevê a necessidade de se avaliar a
presença de Áreas com Alto Valor de Conservação (AAVC) dentro da
UMF, com o propósito de manter ou ampliar os seus atributos.
®
Para atender ao Princípio 9, o FSC estabelece quatro critérios:
CRITÉRIOS DO FSC RELACIONADOS ÀS AAVC:
Critério 9.1: A avaliação para determinar a presença de atributos consistentes
com florestas de alto valor de conservação será realizada de forma apropriada à
escala e intensidade do manejo florestal.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
7
Critério 9.2: A parte consultiva do processo de certificação deve enfatizar os
atributos de conservação identificados e as opções para a sua manutenção.
Critério 9.3: O plano de manejo deve incluir e implementar medidas específicas
que assegurem a manutenção e/ou melhoria dos atributos de conservação
aplicáveis, consistentes com a abordagem de precaução. Estas medidas devem
ser especificamente incluídas no resumo do plano de manejo disponível para o
público.
Critério 9.4: O monitoramento anual deve ser conduzido para avaliar a
efetividade das medidas empregadas para manter ou melhorar os atributos de
conservação aplicáveis.
COMO FORAM INTERPRETADOS ESSES VALORES NAS ÁREAS DA
FIBRIA EM SÃO PAULO?
O Brasil ainda não possui uma interpretação nacional para definição
de AVCs. Portanto, a análise baseou-se principalmente nos
documentos da Rainforest Alliance e Proforest, Guia para Florestas
de Alto Valor para Conservação (Jennings et al., 20031) e um
documento mais recente elaborado pela Proforest, Guia de Boas
Práticas para Avaliações de Altos Valores de Conservação:
Orientações Práticas para profissionais e Auditores (Sterwart et al.,
20082). Além destes, as interpretações e projetos de AAVCs no
Brasil e em Florestas Úmidas da Bolívia, Indonésia e Malásia foram
usados como referência.
O trabalho compreendeu a interpretação das seis definições
genéricas e globais de AVC do FSC, traduzindo-as em definições
específicas e apropriadas para a região da Fibria em São Paulo. Isso
foi feito seguindo duas etapas: decidir quais são os valores de
conservação relevantes e especificar os parâmetros usados para
mensurá-los; e, para cada valor de conservação e parâmetro, definir
limites (níveis reais, números, tipos ou locais) para decidir quando
designar um AVC.
1
JENNINGS, S.; NUSSBAUM, R; JUDD, N.; EVANS, T. Guia para Florestas de Alto Valor de Conservação – partes 1, 2 e
3. Oxford: ProForest, 2003. 104p.
2
STEWART, C.; GEORGE, P.; RAYDEN, T.; NUSSBAUM, R. Guia de Boas Práticas para Avaliações de Altos Valores
para Conservação. Oxford: ProForest, 2008. 71p.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
8
Cada
um
dos
AVCs e
seus respectivos
elementos foram
interpretados considerando as bases de informação disponíveis, os
cruzamentos espaciais, as práticas de conservação e manejo já
utilizadas e os riscos relacionados a cada atributo.
A identificação de um ou mais destes elementos incidentes sobre
determinada área foi classificada de acordo com o nível de
importância atribuída, assim como avaliada a sua representação no
regime atual de manejo e monitoramento de fauna e flora da
empresa.
Para identificação dos diferentes Atributos de Alto Valor de
Conservação (AVC), foi utilizada a seguinte abordagem:

AVC 1: análise de 4 elementos, seguida de análise integrada da
presença dos elementos ( inserimos um elemento complementar).

AVC 2: análise de 3 elementos( UA1, área core2, espécie guarda
chuva 3, seguida de análise integrada da presença dos elementos.

AVC 3: - Ecossistemas ameaçados
4
presentes na UMF com área-
core análise integrada ao AVC 2.

AVC 4: análise individual dos 3 elementos.

AVC 5: análise individual.

AVC 6: análise individual.
1
Unidade Ambiental – São paisagens naturais da UMF delimitadas
geograficamente e
classificadas conforme as Combinações de 3
variáveis : altitude, clima e fitofisionomia.
2
Área Core - Abordagem cartográfica para retirar da análise as APPs
que possuem formato alongado, dominado por ambiente de borda,
não atendendo às premissas do AVC.. Portanto, foi “excluída” uma
borda de 50 metros de todas as áreas de vegetação da Fibria, e os
polígonos
resultantes
foram
considerados
os
“verdadeiros
fragmentos significativos na paisagem.
3
Espécie guarda chuva – é aquela que desempenha um papel chave
na comunidade e que apresenta características que a tornam
bioindicadora da qualidade ambiental.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
9
4
Ecossistemas ameaçados – Na Unidade São Paulo consideramos
os ambientes com áreas com estágio avançado de conservação e
os dominados por mata de araucárias .
QUAL A METODOLOGIA UTILIZADA PARA REALIZAR O DIAGNÓSTICO E
A IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO?
Os resultados apresentados neste Resumo foram alcançados ao final
de um processo composto por várias etapas, tais como: consulta à
base de dados cartográficos da empresa e de instituições públicas,
(ambientais e socioeconômicos), elaboração de mapas temáticos,
análise de dados do banco de biodiversidade da Unidade da Fibria
em São Paulo, além de consulta de comunidades e partes
interessadas existentes no entorno da UMF. Dentre essas atividades
destacamos: interpretação dos seis AVCs no contexto regional da
UMF; identificação dos AVCs que estão presentes na UMF;
determinação da localização das AAVCs; elaboração de propostas
de ações para garantir a proteção destas áreas e a revisão externa
do diagnóstico. Os planos de monitoramento serão iniciados
posteriormente a identificação de tais áreas.
No momento, está sendo realizada uma consulta pública, sendo que
alguns parâmetros podem sofrer mudanças com base nas sugestões
relevantes que a empresa possa vir a receber de alguma parte
interessada.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
10
Planejamento
Manejo e
monitoramento
de AAVCs
Consulta pública
e inclusão no
plano de manejo
Levantamento de
bibliográfico
Interpretação geral, análise
espacial , e interpretação do
contexto de aplicação de cada
elemento de AVC
Avaliação de riscos
às AAVCs e
proposta de manejo
Eleição de áreas
de alto valor de
conservação
Análise cartográfica
integrada dos
elementos de AVC
Consulta a partes
interessadas
Etapas do diagnóstico para identificação dos elementos de alto valor de conservação e seleção das
áreas de alto valor de conservação
QUAIS AVCS FORAM IDENTIFICADOS NAS ÁREAS DA FIBRIA EM SÃO
PAULO?
Dos seis AVC analisados foram identificados áreas contendo os seguintes atributos:
AVC 1 - Áreas contendo concentrações de valores de biodiversidade
significativos no nível global, nacional ou regional.
AVC 2 - Áreas extensas, no nível da paisagem, de significância global, regional
ou nacional, onde populações viáveis da maioria, ou de todas as espécies
naturais ocorrem em padrões naturais de distribuição e abundância.
AVC 3 – Ecossistemas, habitats ou refúgios de biodiversidade raros, ameaçados
ou em perigo de extinção.
AVC 5 – Áreas e recursos fundamentais para atender necessidades básicas de
comunidades locais, identificadas em cooperação com estas comunidades ou
populações.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
11
AVC 6 – Valores culturais: Áreas, recursos, habitats e paisagens de especial
significado cultural, arqueológico ou histórico em nível global ou nacional, e/ou
de importância cultural, ecológica, econômica ou religiosa crítica para a cultura
tradicional de comunidades locais.
Apenas não detectou-se elementos do atributo 4, que dizem respeito a serviços
ambientais básicos em situações críticas.
QUANTAS ÁREAS DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO (AAVC) FORAM
DEFINIDAS?
Como resultado da avaliação, a Unidade Florestal da Fibria em São
Paulo identificou 15 Áreas de Alto Valor de Conservação para a
biodiversidade e representação na paisagem, contendo elementos de
AVC 1, 2,3, 5 e 6 sendo elas denominadas de acordo com o nome da
fazenda à qual pertencem:
(1) F748 - Fazenda São Sebastião do Ribeirão Grande –
Pindamonhangaba ( fragmento de 884,71 hectares)
(2) F 659- Complexo Suinã/Tijuco
( 2 grandes fragmentos
inseridos na Regional Boa esperança com 798,14 hectares
637,99 hectares respectivamente).
(3) Área do Projeto Planalto em Capão Bonito.
(4) Área do projeto Santa Terezinha VI em Jacareí
(5) Área do projeto Água Fria em Guapiara.
(6) Área do Projeto Santana em Capão Bonito.
(7) Área do Projeto Lavrinha em Capão Bonito.
(8) Área do projeto Santa Maria II em Votorantim.
(9) Área da fazenda Barreiro Grande em Pederneiras.
(10) Área da fazenda Barra Limpa em Santa Branca.
(11) Área da fazenda Damião em Monteiro Lobato.
(12) Área da fazenda Sertãozinho II em São Luiz do Paraitinga.
(13) Área da fazenda São José III em São Luiz do Paraitinga.
(14) Área da fazenda Santa Edwiges em Guaratinguetá.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
12
(15) Área da fazenda Campo Alegre em Tremembé
A seguir, apresenta-se uma breve descrição de 2 AAVCs eleitas na Unidade de Jacareí com
alguns dos seus atributos ambientais e culturais.
AAVC FAZENDA SÃO SEBASTIÃO DO RIBEIRÃO GRANDE
Possui os 4 elementos do AVC 1 – concentração significativa de espécies
ameaçadas, raras e endêmicas, em zona prioritária para conservação e
também enquadra-se no elemento complementar pois uma parte de sua
extensão está em zona de amortecimento de uma Unidade de
Conservação.
É a área mais bem estudada da Unidade de São Paulo
Possui registro de 472 espécies de fauna e flora, sendo 17 espécies
ameaçadas1
73 endêmicas, 24 raras e 38 espécies migratórias,
tendo sido a área de maior destaque na identificação do atributo
AVC1.
Lista de espécies ameaçadas da AAVC São Sebastião do Ribeirão Grande
Grupo
Aves
Espécie
Mamíferos
Vegetação
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Nome popular
Cyanoloxia brissonii
azulão
Cyanoloxia moesta
negrinho-do-mato
Lipaugus lanioides
tropeiro-da-serra
Piprites pileata
caneleirinho-de-chapéu-preto
Pteroglossus bailloni
araçari-banana
Pyroderus scutatus
pavó
Tinamus solitarius
macuco
Brachyteles arachnoides
Muriqui
Chrysocyon brachyurus
Lobo-guará
Leopardus pardalis
Jaguatirica
Leopardus wiedii
Gato-maracajá
Puma concolor
Onça-parda
Tayassu pecari
Cedrela fissilis
Dicksonia sellowiana
Euterpe edulis
Ocotea odorifera
Cedrela fissilis
Dicksonia sellowiana
Euterpe edulis
Queixada
cedro-rosa
xaxim
jussara
canela-sassafrás
cedro-rosa
xaxim
jussara
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
13
Figura 1 – Localização da Fazenda São Sebastião do Ribeirão Grande - Pindamonhangaba
Na AAVC Fazenda São Sebastião do Ribeirão Grande já são
realizadas atividades de monitoramento de caráter geral previstas
para os atributos AVC 1, especificamente para o elemento 1. 2 ,
através do projeto “Ecologia e comportamento do Muriqui-do-sul
(Brachyteles arachnoides) em um remanescente de Mata Atlântica”,
além dos projetos de monitoramento de vegetação ( bianual) e de
fauna (trianual) já inclusos nos monitoramentos oficiais da empresa.
A fazenda ainda possui um sítio arqueológico com ruínas de uma
antiga construção do século IXX onde predominou a era cafeeira no
Vale do Paraíba.
AAVC COMPLEXO SUINÃ E TIJUCO
Consiste em um grande bloco de duas áreas operacionalmente
distintas, mas que fazem parte da fazenda Santa Inês em Capão
Bonito.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
14
Esse complexo é ligado por suas APP´s e detém remanescentes
significativos em considerável estado de conservação. Além disso,
também
são
as
localidades
que
representam
os
melhores
conhecimentos científicos do ponto de vista de biodiversidade da
empresa devido ao período e esforço amostral com os trabalhos de
fauna e flora.
Juntas possuem 854 registros de espécies fauna e flora, sendo que
69 dessas, são comuns nas duas áreas, 121 espécies ameaçadas,
68 endêmicas, 25 raras e 77 espécies migratórias, tendo sido a área
de maior destaque na identificação do atributo AVC1
AVC 1 – concentração significativa de espécies ameaçadas, raras e
endêmicas, em zona prioritária para conservação e no AVC 2 como
área core.
Lista de espécies ameaçadas registradas na AAVC Complexo Suinã/Tijuco
Grupo
Aves
Mamíferos
Vegetação
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Espécie
Nome popular
Cyanoloxia moesta
Myiopagis gaimardii
Procnias nudicollis
Pyroderus scutatus
Rhynchotus rufescens
Spizaetus tyrannus
Sporophila angolensis
Sporophila frontalis
Sporophila plumbea
Chrysocyon brachyurus
Leopardus pardalis
Leopardus tigrinus
Leopardus wiedii
Mazama americana
Myrmecophaga tridactyla
Puma concolor
Chrysocyon brachyurus
Leopardus pardalis
Araucaria angustifolia
negrinho-do-mato
maria-pechim
araponga
pavó
perdiz
gavião-pega-macaco
curió
pixoxó
patativa
Lobo-guará
Jaguatirica
Gato-do-mato-pequeno
Gato-maracajá
Veado-mateiro
Tamanduá-bandeira
Onça-parda
Lobo-guará
Jaguatirica
araucária
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
15
Figura 2 – Localização do Complexo Suinã/Tijuco – Capão Bonito
AAVCS SOCIAIS
AAVCS SERVIÇOS ESSENCIAIS ÀS COMUNIDADES
A identificação de áreas potenciais para fornecimento de
serviços essenciais às
comunidades (alimentação, água,
etc) foi realizada de acordo com o procedimento descrito nos
fluxograma a seguir:
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
16
Após a consulta de validação com as comunidades envolvidas
foram reconhecidas como AVC 5, 3 áreas da Unidade
Jacareí. A primeira, a área do projeto Planalto, em
Capão Bonito, única fonte de captação de água da comunidade
vizinha; a área
do
projeto Santa Terezinha VI em
Jacareí, área do projeto Água Fria em Guapiara, fonte
de
captação de água muito importantes e que são
utilizadas
pela vizinhança.
AAVCS – VALORES CULTURAIS – CAPELAS
Para a identificação de AVC 6 nas áreas de manejo florestal da
Fibria foram considerados os locais que abrigam sítios
sagrados ou religiosos; as áreas com
resquícios
e/ou
monumentos históricos ligados a identidade de um grupo étnico
e/ou essenciais para as culturas tradicionais de comunidades
locais ou povos indígenas, podendo incluir:
- Áreas naturais, com floresta ou outra vegetação, rios, lagos,
cavernas, morros;
- Locais artificiais, como prédios, ruínas, escavação em rochas,
pinturas nas cavernas e monumentos.
Também foram considerados os locais, recursos, habitats e
paisagens de valor cultural, arqueológico ou histórico em
nível mundial ou nacional.
Foram identificados dez locais de interesse histórico ou
cultural relacionados à
memória e ao culto
religioso das comunidades, sendo quatro na Região Florestal
de
Capão Bonito e seis na Região Florestal do Vale do
Paraíba conforme tabela abaixo:
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
17
Município
Projeto
Atributo
Capão Bonito
Santana
Capela e Cemitério
Capão Bonito
Lavrinha
Capela e Cemitério
Votorantim
Santa Maria II
Capela
Pederneiras
Barreiro Grande
Capela
Santa Branca
Barra Limpa
Capela
Monteiro Lobato
Damião
Capelinhas
São Luiz do Paraitinga
Sertãozinho II
Capela
São Luiz do Paraitinga
São José III
Capela
Guaratinguetá
Santa Edwiges
Capelinha
Tremembé
Campo Alegre
Capela
MANEJO E MONITORAMENTO
Paralelamente à interpretação dos parâmetros para a identificação
das AAVC para a realidade local, a Fibria elaborou propostas de
manejo, indicadas para cada AAVC, para garantir a proteção das
áreas identificadas ou para reduzir as ameaças. Para isto, foram
considerados os impactos relacionados às operações de manejo
florestal, descritos na Matriz de Aspectos e Impactos Ambientais da
Fibria, e ameaças externas ao negócio, como caça e pesca
predatória, furto de madeira nativa, incêndios por causas antrópicas,
entre outros.
Através dos futuros monitoramentos será possível medir o resultado
efetivo das
ações propostas para a manutenção ou melhoria
dos AVCs
identificados, assim como ameaças até então
não identificadas. Nesse caso,
estabelecidas para mitigar ou minimizar as
ações de manejo serão
ameaças aos
AVCs. Anualmente o EMF fará uma análise crítica dos
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
18
monitoramentos e ações realizadas. O resultado será disponibilizado
através do Resumo Público do Plano de Manejo da Fibria SP, sempre
disponível em sua na página na internet.
Com base na análise de risco são apresentadas no quadro abaixo as
medidas de proteção e ações de monitoramento previsto para os
respectivos
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
AVCs.
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
19
AAVC Eleita
Área
AMEAÇAS
884,71 hectares
Danos operacionais e patrimoniais
Perda de biodiversidade
Afugentamento de animais
Incêndios
Atividades ilegais
AVC - Atributo
Medidas de proteção
Ações de manejo/monitoramento
Vigilância patrimonial
1
2
3
Fazenda São Sebastião do
Ribeirão Grande
Complexo Suinã/Tijuco
798,14 hectares
637,99 hectares
Projeto Planalto
x
Fazenda Santa Terezinha VI
Água Fria
x
x
Santana
Lavrinhas
Santa Maria II
Barreiro Grande
x
x
x
x
11
Barra Limpa
Fazenda Damião
x
x
12
Fazenda Sertãozinho II
13
São José III
x
x
14
Santa Edwiges
x
15
Campo Alegre
x
4
5
6
7
8
9
10
Quadro
I
–
Medidas
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Danos operacionais
Perda de biodiversidade
Afugentamento de animais
Incêndios
Atividades ilegais
Danos operacionais
Sobreposição de uso da água
Disponibilidade hídrica
Danos patrimoniais
Incêndios
Atividades ilegais
Depredação
de
proteção,
Rondas periódicas e Tratativas SMF
Programa de restauração
Restauração de APPs
AVC 1, 2 e 6
Avc 1 , 2 e 3
Monitoramentos de biodiversidade
Monitoramento de Flora, Fauna
ameaçadaPré e Pós
Proteção Florestal e Controle de
emergências
Rondas periódicas e Tratativas SMF
Restauração de APPs
Programa de restauração
Manejo do Paisagem
Corte mosaico
Recomendações socioambientais
Monitoramento Pré e Pós
Monitoramento de Flora, Fauna
ameaçadaPré e Pós
Monitoramentos de biodiversidade
Avc 5
Avc 6
monitoramentos
e
Proteção Florestal e Controle de
emergências
Rondas periódicas e Tratativas SMF
Recomendações socioambientais
Monitoramento Pré e Pós
Microplanejamento
Relatórios Pré e Pós, Atas/Books, Validações
Recomendações socioambientais
Microplanejamento
Monitoramento Pré e Pós
Relatórios Pré e Pós, Atas/Books, Validações
Proteção Florestal e Controle de
emergências
Vigilância patrimonial
Rondas periódicas ,Tratativas SMF
Rondas periódicas e Tratativas SMF
manejos
das
AAVCs
identificadas
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
na
Página
20
Unidade
de
Jacareí
I
REVISÃO EXTERNA
O diagnóstico da avaliação de AAVCs e as medidas de proteção
estabelecidas contra as ameaças identificadas foram submetidos a
revisão externa por especialistas qualificados, confiáveis e
independentes.
A análise e o parecer final apresentado neste documento fundamentase nas informações do documento analisado na íntegra , as quais
foram submetidas ao juízo de valor por este revisor para aferir se
“Os métodos empregados e os resultados obtidos pela Fibria para
identificar
as AAVC’s na sua área de atuação estão de acordo
com os requisitos procedimentais recomendados nos guias de
referência”.
A Empresa – RHEA – Meio Ambiente e Arqueologia conclui o
seguinte:
“...“O diagnóstico para identificação de áreas de alto valor de conservação na Fibria Celulose S.A – Unidade
Jacareí - SP”, atende as recomendações dos guias de referência utilizados e o produto final – a identificação e
seleção de Áreas de Alto Valor de Conservação – AAVC contempla as áreas de atuação da Fibria Celulose S.A
– Unidade Jacarei, cujos atributos são de importância e valia para o desenvolvimento sustentável regional”.
IMPORTANTE
CONSULTA A PARTES INTERESSADAS
AAVCs são, por definição, as florestas ou áreas mais notáveis ou
críticas. Portanto, é importante que uma grande diversidade de
opiniões e conhecimento seja usada na sua identificação, no
desenvolvimento de regimes de manejo para sua manutenção, e na
revisão da eficiência do manejo. O envolvimento de partes
interessadas nesses processos tem no mínimo duas grandes
vantagens:
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
21

A reunião de uma variedade de experiências e conhecimento
propicia um maior nível de certeza de que as decisões sobre
a identificação e manejo são adequadas.

O envolvimento de partes interessadas representa uma maior
segurança para a sociedade de que os AVCs estão sendo
trabalhados de maneira adequada.
Uma primeira parte da consulta foi realizada durante a elaboração do
diagnóstico. Pesquisadores e especialistas foram consultados sobre
os itens referentes a sua especialidade para que a Fibria tivesse
segurança em suas decisões sobre a identificação e manejo
adequados para os AVCs.
A segunda parte da consulta está acontecendo e contempla:

Partes interessadas diretamente afetadas pelo manejo,
principalmente em relação ao AVCs 5 e 6.

Grupos e pessoas com interesse especial no AVC, como
órgãos governamentais, ONGs conservacionistas, instituições
de pesquisa e acadêmicas, entre outros.
O FSC® sumariza no critério 9.2 a importância do envolvimento de
partes interessadas: “A parte consultiva do processo de certificação
deve enfatizar os atributos de conservação identificados, bem como
opções para a sua manutenção”.
A consulta está ocorrendo por meio de processos participativos,
reuniões direcionadas, por correio eletrônico e internet. Na internet a
consulta ficará disponível na página Fibria.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ELABORADORA DO ESTUDO DE
IDENTIFICAÇÃO DE AAVCs NA UNIDADE JACAREÍ
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
22
Equipe
Qualificação/Experiência
AVC
avaliado
Engenheira Florestal, mestre em Recursos Florestais pela
ESALQ/USP. É Consultora de Gestão Ambiental da Fibria,
responsável pelos monitoramentos ambientais e gestão das
áreas destinadas à conservação. Possui 5 anos de
experiência como auditora líder do FSC.
Todos
Silva
Bióloga, Pós Graduada em Gestão Ambientale com
especialização em Educação Ambiental. É Analista de Meio
Ambiente da Fibria Celulose S/A, atuando na gestão
ambiental da Unidade São Paulo.
Todos
Antonio do Nascimento
Gomes
Engenheiro Florestal, mestre e doutor em Ciência Florestal
pela Universidade Federal de Viçosa. É consultor corporativo
de sustentabilidade da Fibria Celulose S/A atuando na
concepção, desenvolvimento e implantação de estratégias e
instrumentos de gestão da sustentabilidade.
5e6
Tamires Frazile José
Engenheira Florestal, pela ESALQ/USP. Analista em Sistemas
de Informações Geográficas, responsável pela realização de
análises e disponibilização de informações geográficas.
Todos
Camila Vieira de Macedo
Engenharia Ambiental e Sanitária, pela Univap e estudante
do curso de Geoprocessamento pela FATEC de Jacareí.
Responsável pela realização de análises e disponibilização de
informações geográficas.
AVC 1, 3
e 4.
Israel Batista Gabriel
Técnólogo em Silvicultura pela FATEC Capão Bonito. É
consultor de sustentabilidade da Fibria Celulose S/A na
regional de Capão Bonito e Vale do Paraíba, atuando no
desenvolvimento de projetos de educação, cultura e geração
de renda na Unidade São Paulo.
5e6
Anderson Ferreira da Silva
Engenheiro Florestal, pela Universidade do Contestado UNC
– Santa Catarina. Especialização em ciências geodésias e
licenciamento ambiental. Engenheiro responsável pela
empresa de Assessoria Canoinhas Geoprocessamento Ltda.
AVC 2 e 4
Elson Fernandes de Lima
Ecólogo,
mestre
em
Ecologia
Aplicada
pelo
CENA/ESALQ/USP, com experiência na área de
fragmentação, mamíferos e corredores florestais.
AVC 1
Equipe interna
Ana Paula Pulito Silva
Camila
Oliveira
Raquel
Especialistas externos
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
23
________________________________________________
As contribuições serão registradas e respondidas pela Fibria e, caso
seja necessário, ações de adequação ou de melhorias serão
realizadas.
REVISÃO DE CRITÉRIOS
Os critérios estabelecidos pela equipe avaliadora para identificação
dos AVCs serão revisados a cada 6 anos. A revisão será baseada
nos resultados dos monitoramentos realizados nesse intervalo,
podendo ocorrer mudanças de status nos fragmentos hoje
considerados como AAVC, bem como, demais fragmentos poderão
ser eleitos como tal.
MEIO AMBIENTE
FLORESTAL
Fibria – Resumo do Diagnóstico para identificação de Áreas de Alto Valor de Conservação
na Fibria Celulose S.A – Unidade Jacareí - SP
Página
24
Download

RESUMO EXECUTIVO PARA CONSULTA PÚBLICA