COMPUTADOR E INTERNET: ALIADOS NO PROCESSO DE
ENSINO-APRENDIZAGEM
MÁRCIO GREYK GONÇALVES SILVESTRE
1
CRISTIANO MELO REINALDO
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RESUMO
O presente trabalho procurar fazer uma análise da situação da educação quanto às
metodologias utilizadas pelos professores da EEM Vivina Monteiro, com destaque a
informática (microcomputador e internet) na prática docente de sala de aula. A partir da
pesquisa teórica, encontrar referenciais teóricos sobre as contribuições destas mídias para a
diversificação de métodos e atividades aplicadas no cotidiano da sala de aula na referida
escola. A educação encontra-se num patamar de baixa produtividade, dificuldade de fixação
do conhecimento e alunos desmotivados e descomprometidos com a sua aprendizagem. A
metodologia aplicada para a construção deste artigo será a pesquisa pedagógica, com
leitura de trabalhos produzidos por GUIMARÃES (2004), LOPES (2010), SILVA (2010),
TAJRA (2008), Teixeira (2010), VALENTE (2010), em seguida, realizar uma pesquisa junto
a professores e alunos quanto a formação, domínio e utilização das mídias. Diante das
respostas encontradas, propor ações que possam contribuir para as mudanças do atual
paradigma da educação tradicional, mobilizando os professores e disponibilizando
ferramentas de informática e idéias para a melhoria do processo de ensino e
consequentemente da aprendizagem, estimulando os alunos a comprometerem-se com sua
aprendizagem. Diante dessa perspectiva atual de inserção das novas mídias, realizar
oficinas de desenvolvimento de novas propostas para a diversificação de metodologias na
prática docente de sala de aula e domínios de instrumentos ligados as novas tecnologias de
informação e comunicação e mídias disponíveis na EEM Vivina Monteiro. Conclui-se que os
professores da EEM Vivina Monteiro precisam ser capacitados para melhor trabalhar as
mídias disponíveis, pois a pesquisa descreve essa carência e os alunos em seu dia-a-dia já
as utilizam precisando desperta-los para o uso educacional e sua formação.
Palavras-chave: Educação, ensino-aprendizagem, informática, metodologia.
ABSTRACT
Lo trabajo pretende analizar la situación de la educación con respecto a las metodologías
utilizadas por los profesores de economía de mercado Vivina Monteiro, especialmente la
tecnología de la información (informática e Internet) en la práctica docente en el aula. De la
investigación teórica, la búsqueda teórica acerca de las contribuciones de estos medios de
comunicación para la diversificación de actividades y métodos aplicados en el aula todos los
días a la escuela. La educación está en un nivel de baja productividad, difícil de retener los
conocimientos y los alumnos desmotivados y desvinculados de su aprendizaje. La
1
2
Especialista em Mídias na Educação pela Universidade Federal do Ceará., Diretor da Escola EEM Vivina
Monteiro
Professor Pesquisador do Instituto UFC Virtual da Universidade Federal do Ceará, Membro do GAPI 2.0 da
Universidade de Coimbra-Pt, Professor Colaborador do Grupo e-Learning Gurus da Universidade do MinhoPt e Coordenador do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Christus.
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metodología utilizada para la construcción de este artículo será la investigación educativa,
con lecturas de obras producidas por Guimarães (2004), Lopes (2010), SILVA (2010), Tajra
(2008), Teixeira (2010), Valiant (2010), en a continuación, realizar una encuesta de
profesores y estudiantes interesados en la formación, el campo y el uso de los medios de
comunicación. Habida cuenta de las soluciones, proponer acciones que pueden contribuir a
cambiar el paradigma actual de la educación tradicional, la participación de profesores y
proporcionando herramientas de la informática y las ideas para la mejora de la enseñanza y
el aprendizaje, por tanto, animar a los estudiantes que se comprometan a su aprendizaje.
Ante esta perspectiva actual de la inserción de los nuevos medios, realizar talleres para
desarrollar nuevas propuestas para la diversificación de las metodologías en la enseñanza
de áreas de práctica y el aula de los instrumentos vinculados a nuevas tecnologías de
información y los medios de comunicación disponibles en la EEM Vivina Monteiro. Se
concluye que los profesores de economía de mercado Vivina Monteiro necesidad de
formación en los medios más efectivos disponibles debido a que el informe describe esta
necesidad y los estudiantes en su uso día a día ya que la necesidad suscita el uso de su
formación y educación .
Palabras clave:
metodología.
educación,
enseñanza-aprendizaje,
la
informática,
la
1. INTRODUÇÃO
Temos nos deparado com inúmeras teorias propagadas em encontros e
discursos sobre educação, identificando a defasagem nas escolas, bem como temos
procurado caminhos para a superação dos baixos níveis de aprendizagem nas
escolas públicas. Essas teorias abordadas nesses discursos perpassam pela
necessidade de alteração das metodologias, mídias e tecnologias utilizadas pelo
professor. A informática e seus aplicativos e a Internet e seu potencial educacional
são identificados como meios possíveis e necessários para a melhoria do processo
ensino-aprendizagem. Este trabalho pretende fazer um estudo em reflexões dos
pensadores da área de informática educativa para indicar passos necessários a
melhor preparação dos professores e utilização dessas ferramentas disponíveis na
escola, tão pouco explorada.
É notório a todos os docentes que tantas são as limitações de aprendizagem
encontradas nas escolas públicas tais como: falta domínio de leitura, escrita e das
quatro operações. A exemplo, identificamos na escrituração das secretarias das
escolas de ensino médio do interior que a maioria dos alunos, são todos vindos das
escolas municipais de Ensino Fundamental, chegam com grande dificuldade de
aprendizagem, sem base e sem domínio das habilidades básicas esperadas. 70%
destes provêm da zona rural, de lugares longínquos, cansados pelo percurso
percorrido de suas residências até a escola.
Por outro lado, identifica-se que a introdução da informática, desde o início da
década de 1990, não tem trazido alterações significativas a aprendizagem e
consequentemente os índices escolares da referida escola, conforme avaliações
externas (ENEM, SPACE). Em particular a EEM Vivina Monteiro encontra-se com
três laboratórios de Informática com 55 computadores ligados à rede mundial de
comunicações em banda larga, possui notebook e projetor de multimídia. Funciona
diuturnamente e nesse cenário, conforme relato dos professores e coordenadores
3
dos Laboratórios Escolares de Informática - LEI, não se identifica o
comprometimento do estudante pelos seus estudos e o avanço de sua
aprendizagem. O interesse dos estudantes no contato com o computador e a
internet resume-se a Orkut, sites com notícias de futebol e sensualidade.
Neste contexto, o desafio é identificar informações que possam refletir sobre
essa realidade e apontar novos caminhos acerca da utilidade da informática no
ensino-aprendizagem.
Neste trabalho, ora apresentado, pretende-se enfocar qual o papel da
informática na educação atual, a formação do professor como fator necessário a
superação desse contexto de déficit educacional? Pautado num referencial teórico,
apresenta um Plano de Ação que demonstre caminhos para uma nova utilização da
informática junto a docentes e discentes que objetiva: preparar o professor para o
uso da informática e da internet no cotidiano da sala de aula e dos ambientes
educativos de apoio. Especificamente pretende-se: a) sensibilizar os docentes para
o uso das diversas ferramentas disponíveis na informática diversificando as
atividades didáticas; e b) Levar ao domínio das novas tecnologias da informática e
seus aplicativos, bem como plataformas de projetos da rede social.
Acredita-se que há dificuldades de utilização da informática como atividade
complementar contextualizando-a na prática docente, a inovação de metodologias
como meio de construção de conhecimentos pelo professor, a descoberta de novas
fontes de pesquisas na rede mundial de comunicação, os limites e barreiras na
resistência do professor, na limitada formação desses docentes, na utilização de
forma tradicional do computador e na não utilização da informática como instrumento
de construção do saber pelo raciocínio e produção.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Mídia impressa: principal fonte do conhecimento em sala de aula
Ao longo das duas últimas décadas o livro didático tem sido a única fonte de
pesquisa e conhecimento nas escolas públicas. De modo mais preciso, foi na última
década que esta mídia impressa tem feito parte do cotidiano das salas de aula e o
principal suporte para a aprendizagem dos discentes vindos das camadas mais
humildes da população, conforme observação dos professores que exercitam a o
magistério a mais de dez anos.
Antes da chegada do livro didático, os conteúdos presentes neste impresso
eram ditados pelo professor para que o aluno copiasse em seu caderno. Com a
inserção deste, os docentes procuraram ainda inovar utilizando outros impressos
como jornais e revistas em sua prática. Tradicionalmente, esses materiais têm sido
utilizados como fonte de informação conceitual e muito menos como meios para
aquisição dos conhecimentos. O fazer pedagógico se combinem e integram para
que o discente possa confrontar conhecimentos, desenvolver habilidades e
problematizar questões da disciplina. Os materiais, nesses tempos, mediaram a
aprendizagem, permitindo envolver os alunos em situações concretas de estudo,
4
cuja realização implicam a aprendizagem de procedimentos, valores e atitudes
característicos do estudante.
Outros impressos que contribuem neste sentido são os livros de referência,
como dicionários, Atlas e Gramáticas, destinados a servir de apoio aos
aprendizados, ao longo da escolarização bem como edições de obras clássicas
(gregas, latinas, estrangeiras ou em língua materna).
Neste sentido, os livros didáticos, paradidáticos, dicionários, atlas, gramáticas,
clássicos, jornais e revistas são meios impressos importantes que contribuem para
desenvolver e construir conhecimentos, desenvolver habilidades e competências,
(ROJO; 2005).
A diversidade das mídias na atualidade, em destaque as virtuais, devem ser
inseridas para complementar a ação pedagógica, ser suporte e apoiar a atividade
didática do professor em sala de aula. O acesso ao material impresso será sempre
fundamental na construção dos conhecimentos de todos aqueles que se consideram
eternos aprendizes. Esses materiais impressos, como o livro na mão trará sempre
prazer de contato e desenvolverá atitudes importantes como destaques, sublinhar,
marcar, etc
2.2 A Informática chegando a Educação e à Escola
As ações do governo brasileiro para o estabelecimento de políticas de
informática para a Educação do Brasil teve início no início da década de 80 passada,
quando o Ministério da Educação - MEC criou uma Comissão Especial de Educação
para a construção de normas e diretrizes para a área de informática na educação. O
MEC ainda no início da mesma realizou dois Seminários Nacionais de Informática na
Educação em contou com a participação de amplos setores sociais e, de modo
especial, pesquisadores da área da educação e informática (TAJRA, 2009, p. 29).
No ano de 1983, criou-se uma Comissão Especial de Informática na
Educação que tinha como missão de desenvolver ações para levar o computador
para as escolas brasileiras. Neste mesmo ano, foi criado o Projeto Educom –
Educação com computadores, primeira ação oficial que fundou inicialmente centros
piloto em cinco Universidades, a saber: UGPE (Universidade Federal de
Pernambuco), UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMG (Universidade
Federal de Minas Gerais), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e
Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Estes centros eram responsáveis
pelo desenvolvimento de pesquisas e a disseminação do uso do computador nas
escolas públicas (TAJRA, 2009, p. 29).
O resultado dos projetos e ações decorrentes culminou na criação do Proinfo,
projeto que visava à formação de Núcleos de Tecnologias Educacionais (NTEs) em
todos os estados do Brasil. Os NTEs eram formados por professores pós-graduados
em informática educacional para serem multiplicadores desta política. O passo
seguinte foi à distribuição de computadores para as escolas proporcionais a sua
matrícula (TAJRA, 2009, p. 30).
Baseado nesse contexto, a EEM Vivina Monteiro recebeu neste período o
primeiro Laboratório Escolar de Informática – LEI com 10 computadores. Neste
momento, o trabalho restringia-se ao uso limitado de CD ROM. Os professores não
foram formados para o uso dessa mídia. Aqueles que se sobressaiam já utilizavam
5
essas mídia de forma limitada. De modo geral, estava em pauta à educação em
informática de docentes e discentes, a informatização da educação tradicional, que
não alterava na prática o tipo de ensino por transmissão.
2.3 A Informática como Recurso de apoio ao processo de EnsinoAprendizagem
As tecnologias e mídias disponíveis na sociedade contemporânea têm
tomado conta de todos os setores, sejam eles econômicos, estruturais e
organizacionais. Têm dinamizado a vida em seu conjunto, mudando rotinas, alterado
culturas, aproximando pessoas e estabelecendo comunicação entre elas, ampliando
a interação e disponibilizando conhecimentos e informações a um número cada vez
maior de pessoas ao redor de todo o planeta.
A educação não pode ficar fora desse processo, e principalmente ela, haja
vista ser a informática reconhecida, juntamente com a rede mundial de informações,
como uma imensurável fonte de pesquisa antes sem acesso aos estudantes e
pesquisadores, onde muitas escolas restringiam-se ao livro didático.
Não estar sensíveis a adequação a este novo cenário, o ambiente escolar
poderá ser o local menos atraente no contexto de vivência dos jovens estudantes.
Todos os demais seriam dinâmicos, interativos, desafiador e instigante, quando por
sua vez a escola torna-se desestimulante, tradicional, sem nenhuma modernização,
apenas quadro, giz ou pincel, fala do professor e quando muito o livro didático.
Nesses tempos de reflexão sobre o papel da educação e os resultados
educacionais nas avaliações externas à escola, em que demonstram a defasagem
na aprendizagem dos discentes no país, a informática pode ser um aliado, um
recurso imprescindível na superação desses limites de aprendizagem. Some-se a
isso, a popularização dos microcomputadores nos lares e escolas nas últimas
décadas. Essas alterações no cenário atual influenciam no contexto educacional
conforme Lopes (2002, p.1)
A Informática vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário
educacional. Sua utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação
no meio social vem aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido,
a educação vem passando por mudanças estruturais e funcionais frente a
essa nova tecnologia.
O computador se apresenta como um dos mais eficientes recursos
pedagógicos para o acesso à informação, e de modo especial, nestes tempos de
hipertexto. Constitui-se num dos mais rápidos, práticos e confiáveis depositários das
informações. Um poderoso meio para a troca das informações disponíveis e de
construção de novos conhecimentos, individualmente ou de forma cooperada.
Ampliam as oportunidades de comunicação, aproxima pessoas e processos,
facilitando a aprendizagem à distância. Quebram-se nesta perspectiva os
paradigmas das aulas expositivas acompanhadas de quadro e giz (ou pincel), há
tempos ultrapassadas e desmotivantes que segundo Cox (2003, p 49.),
A introdução dos microcomputadores na sala de aula pode representar uma
possibilidade mais eficaz de lidar com alguns tópicos do ensino, e que o
enriquecimento constante dessa tecnologia talvez permita ampliar e
flexibilizar sua utilização enquanto instrumento de ensino e aprendizagem,
6
podendo ainda o professor fazer modificações importantes e interessantes e
alterar o próprio processo de aprendizagem.
Assim, conforme a reflexão descrita a melhoria dos resultados do processo
ensino-aprendizagem passa imprescindivelmente pela inserção do computador na
prática docente. Nesta perspectiva, a formação dos processo é fundamental,
conforme apresenta-se na sessão seguinte.
2.4 A Formação dos Docentes
O grande desafio nesse novo cenário seria a resistência do professor pela
sua limitada formação para esse momento histórico. Um número significativo dos
professores teme o uso do computador em sua prática por medo, pela falta de
preparação, pela dificuldade de acesso a este instrumento. Valente (1993, p. 79),
descreve claramente esse temor sentido pelo professor neste cenário,
Tudo isso causa insegurança nos professores, que num primeiro momento
temem sua substituição por máquinas e programas capazes de cumprir o
papel antes reservado para o ser humano. Mas o computador pode
realmente provocar uma mudança no paradigma pedagógico e pôr em risco
a sobrevivência profissional daqueles que concebem a educação como uma
simples operação de transferência de conhecimentos do mestre para o
aluno.
A academia perpassou os conteúdos a serem trabalhados na sala de aula do
ensino fundamental e médio, mas pecou quando das reflexões sobre a metodologia
de desenvolvimento utilizadas no ensino e, portanto, o sucesso da aprendizagem.
Por outro lado, o ensino fundamental da escola pública encontra-se aquém desse
novo momento. Assim, o discente chega ao ensino médio ansioso por uma nova
dinâmica, nas poucas oportunidades busca a informática para o desenvolvimento da
comunicação e interação, quando a escola encontra-se desconectada desse novo
tempo, conforme frágil formação em informática educativa acima elencada.
O professor no processo de formação continuada entenderá que a informática
é um recurso adicional, conforme Oliveira (1997, p.127), “`(...) este recurso pode ser
um instrumento complementar ao trabalho do professor em sala de aula.” Falta a
consciência a muitos educadores as inúmeras formas de utilização do computador
nas suas aulas, seus aplicativos e possibilidades, aprofundado ao longo deste curso.
Daí, portanto, a necessária capacitação dos docentes, proporcionando as bases
para a superação das barreiras que limitam a aprendizagem.
O sucesso da utilização da informática na educação e sua contribuição para a
superação dos baixos índices de aprendizagem na escola pública terá como fator
determinante a capacitação do professor. A sua formação passa pelo conhecimento
sobre o computador, seus sistemas e aplicativos e as metodologias possíveis de
utilização em sala de aula.
A capacitação dos docentes para a utilização programas e software diversos
em informática o deixará apto a planejar atividades em que o computador seja uma
real ferramenta pedagógica. A preparação das atividades dar-se-á a partir da
elaboração de projetos ou planos de aula utilizando ambientes virtuais dará ao
professor maior segurança e a atividade será mais estimulante. A escola, por sua
7
vez, terá a responsabilidade às mídias e software disponíveis ou se podendo
adquirir, subsidiando o trabalho de sala de aula. Neste contexto, a informática
transformará situações cotidianas e relações até então estabelecidas.
A possibilidades de utilização dos Laboratórios de Informática serão tratados
na sessão seguinte.
2.5 Potencial Pouco Explorado
Identifica-se na EEM Vivina Monteiro que os Laboratórios Escolares de
Informática - LEI são utilizados apenas para buscar informações acerca do tema
tratado pelo professor na sala de aula, para complementar as atividades realizadas.
Encontra-se registros de assunto pesquisados sobre outras informações não
contidas no texto base. Outros professores utilizam o LEI para apresentar filmes e
vídeo diversos para contextualizar os conteúdos trabalhados. Esse tipo de atividade
realizada com auxílio dos computadores e Internet é avaliado como informatização
da educação tradicional. O que se aprimora é o aprofundamento da temática e a
utilização da pesquisa para a reflexão e fixação do conteúdo através de atividade
complementares de produção desse conhecimento. Veja-se as conclusões de
Valente (2002, p.4);
A Internet está ficando cada vez mais interessante e criativa, possibilitando
a exploração de um número incrível de assuntos. Porém, se o aprendiz não
tem um objetivo nessa navegação ele pode ficar perdido. A idéia de navegar
pode mantê-lo ocupado por um longo período de tempo, porém muito pouco
pode ser realizado em termos de compreensão e transformação dos tópicos
visitados em conhecimento. Se a informação obtida não é posta em uso, se
ela não é trabalhada pelo professor, não há nenhuma maneira de estarmos
seguros de que o aluno compreendeu o que está fazendo. Nesse caso,
cabe ao professor suprir essas situações para que a construção do
conhecimento ocorra.
Valente traz também reflexões quanto a utilização da Informática como
recurso pedagógico nas séries iniciais (1999, p.9), para a boa utilização do
computador como ferramenta adicional;
O computador pode ser usado na educação como máquina de ensinar ou
como ferramenta para ensinar. O uso do computador como máquina de
ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais. Do
ponto de vista pedagógico esse é o paradigma instrucionista. Alguém
implementa no computador uma série de informações, que devem ser
passadas ao aluno na forma de um tutorial, exercício e prática ou jogo.
Entretanto, é muito comum encontrarmos essa abordagem sendo usada
como construtivista, ou seja, para propiciar a construção do conhecimento
na "cabeça" do aluno. Como se os conhecimentos fossem tijolos que devem
ser justapostos e sobrepostos na construção de uma parede. Nesse caso, o
computador tem a finalidade de facilitar a construção dessa "parede",
fornecendo "tijolos" do tamanho mais adequado, em pequenas doses e de
acordo com a capacidade individual de cada aluno”. O que contribui para a
diferença entre essas duas maneiras de construir o conhecimento é a
presença do computador, o fato de o aprendiz estar construindo algo
através do computador (computador como ferramenta).
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Entre as vantagens de utilizar a informática na prática pedagógica, o
computador e a rede mundial de informações estão o apelo visual, que pode tornar a
pesquisa agradável. Isso porque é incomparável a possibilidade de uso de imagens,
cores, movimento, hiperlinks, hipertextos, que se contrapõem às monótonas e
estáticas aulas no ensino tradicional. Soma-se a capacidades de interação dentro da
turma conforme planejamento do professor envolto. Nesse contexto, torna-se fácil o
estímulo a construção de respostas pelos alunos.
Para Tajra (2009, p. 56), uma boa proposta de uso dos ambientes de
informática pode proporcionar nos alunos maior autonomia, motivá-los, despertar a
curiosidade, um sentimento de ajuda aos colegas com dificuldade, maior
socialização e concentração.
Muitos são as possibilidades para o desenvolvimento de aulas dinâmicas,
utilizando programas de processamento de texto, planilhas de banco de dados,
construção de gráfico e análise, para atividades das mais diversas disciplinas,
conforme apresentado ao longo do Curso. Sendo o trabalho pedagógico da escola
realizado a partir de um planejamento coletivo e dentro da perspectiva da
interdisciplinaridade é ainda possível a utilização de fóruns de discussão, chats,
portfólios e avaliações virtuais, estruturando assim um trabalho permanente
dialético: reflexão – ação – reflexão, com participação ativa de todos os envoltos.
2.6 O papel do Professor Coordenador do LEI
Com a introdução da informática na escola e a timidez de parte significativa
do corpo docente diante da informática; o professor coordenador do Laboratório
Escolar de Informática é um elemento fundamental para que o uso dessa mídia
possa ser efetivada e contribua para trazer atratividade e interesse à dedicação ao
estudo pelo discente. Não basta um laboratório ocupado, faz necessário a
capacitação e sensibilização do professor para o uso das mídias na prática
cotidiana. Enquanto isso, o professor coordenador do laboratório é a chave para
estimular e apoiar os professores, explorar o potencial das novas tecnologias e
mídias, em conformidade com o projeto pedagógico da escola. Não se pode
esquecer de que este também necessita de formação nesta área.
Peça principal do processo, ele não deve ter apenas uma formação técnica.
Muitas escolas contratam técnicos pelo seu baixo custo. Esse profissional
deve ter uma formação pedagógica, uma experiência de sala de aula. Não
necessita ser um pedagogo, mas que tenha um envolvimento com o
processo pedagógico. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial
da ferramenta (software educativos) com os conceitos a serem
desenvolvidos. (LOPES, 2004, p. 6).
Nesse sentido, é claramente apresentado o perfil do professor coordenador
do LEI, além de técnico deve ser um profissional de visão pedagógica.
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
9
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa,
com metodologia pesquisa pedagógica, pois se debruça a um estudo sobre o uso da
informática e da Internet pelos professores como complemento à mídia impressa e
teorias acerca da contribuição e aplicação dessas mídias e seu potencial na
educação. Será utilizada a metodologia da pesquisa pedagógica, conforme
Sant’anna (1974; p.120), que descreve
A pesquisa pedagógica é entendida como a pesquisa sobre o processo
ensino-aprendizagem, contribuindo para desenvolvimentos educacionais
sistemáticos. Para que a contribuição da pesquisa seja efetivamente real,
principalmente no que diz respeito à formação de professores e a inovação
nos sistemas de ensino-aprendizagem, mister se torna gerar novas
alternativas de ação, entre as quais: elaboração de quadros conceituais de
referência mais compatíveis com a problemática escolar, sistemas
operacionais de investigação orientados para a implementação das
evidências de pesquisas nos sistemas escolares em processamento e
controle das realizações, além da sensibilização de pesquisadores e
usuários.
Inicialmente, foi realizada uma pesquisa junto ao livro de frequência do
Laboratório Escolar de Informática, no qual se identificou os objetivos de utilização
deste espaço pedagógico: pesquisas na Internet, apresentação de vídeos utilizando
o projetor de multimídia e notebook, especificamente.
Em seguida, nos planejamentos realizados na escola discutiu-se a temática
do apoio das mídias à dinâmica da sala de aula. Neste sentido, apresentou-se o
desejo de aprofundar as preocupações, solicitando a contribuição dos docentes
respondendo um questionário, e que em seguida, conforme conclusões do estudo
realizado serão propiciadas oficinas para a melhor utilização das mídias disponíveis
na escola.
Ao analisar os registros de utilização e os conteúdos trabalhados no
Laboratório de Informática da referida escola, identifica-se as limitações de uso
pelos professores no cotidiano escolar e o potencial mal utilizado destes espaços
pedagógicos de apoio e extensão da sala de aula, quanto a utilização da Internet e
os aplicativos dos sistemas de informática. Levou ao aprofundamento do assunto,
bem como a idealização de uma proposta de formação continuada dos docentes.
Para fundamentar a pesquisa, houve aplicação de questionário a professores
e alunos, para compar os resultados encontrados na pesquisa empírica com o
referencial teórico, identificando aqui as possíveis dificuldades de utilização das
mídias elencadas. Na perspectiva de levar os alunos a pensar as informações
encontradas e produzir conhecimentos usando os aplicativos disponíveis, haja vista,
modificar os hábitos de copiar e colar, sem a devida interação aluno-informação
direcionada pelo docente.
O aprofundamento da temática realizada a partir da pesquisa bibliográfica
será fundamental para a proposição de formação dos docentes para o melhor uso
do Laboratório de Informática, a orientação dos alunos para o uso da rede mundial
de informação e a consequente melhoria dos índices educacional da referida escola.
3.1 UNIDADE DE PESQUISA E ELEMENTOS DE ANÁLISE
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O presente estudo pretende estimular a descoberta de novas práticas para a
diversificação de metodologias junto ao professor na sala de aula. Isso para
estimular o alunado ao comprometimento elevando a sua auto-estima, garantindo
maior atração e dedicação deste aos estudos em sala de aula e nos espaços
disponíveis, seja utilizando os diversos aplicativos de sistema no microcomputador e
internet para pesquisa e produção de trabalho.
Assim os elementos de análise nesta unidade: a informática educativa e seu
potencial disponível a dinamicidade do processo de ensino-aprendizagem
(informática básica e internet), contribuindo para o melhor uso dessas ferramentas
pelo conjunto de professores, das diversas áreas do conhecimento na EEM Vivina
Monteiro. A informática e Internet complementando o uso da mídia impressa.
Para melhor análise dos elementos em estudo e o embasamento das teorias
encontradas, foi aplicado um questionário junto a professores e alunos, onde os
mesmos demonstrariam se a realidade das aulas tem aproveitado as condições
disponíveis nos Laboratórios de Informática.
Foi aplicada a pesquisa junto a um grupo representativo de professores e
alunos da Escola de Ensino Médio Vivina Monteiro. Esta pesquisa tinha objetivo
demonstrar como se encontra a utilização das mídias nas aulas realizadas pelos
professores, sua formação e domínio dessas novas tecnologias disponíveis para a
diversificação de suas metodologias, bem como analisar e comparar as respostas
dos alunos com as dos docentes. Os resultados e a análise dos gráficos são
apresentados em números absolutos. Para tal, foi utilizado a Excel para produzir os
gráficos.
A escola de EEM Vivina Monteiro tem 43 professores em seu corpo docente,
destes, 34 encontram-se lecionando em sala de aula, 26 são efetivos da rede
estadual e 17 são contratados temporariamente. Atualmente, a matrícula perfaz a
quantia de 819 dos alunos, distribuída nos 03 turnos. Responderam a pesquisa 19
professores e 138 alunos.
Das respostas dadas pelos professores estes identificaram que das diversas
opções, o multimídia e a internet são as diversas mídias mais utilizadas em sala de
aula e que se encontram disponíveis na escola, seja para pesquisas e apresentação
de vídeos educativos, conforme Gráfico 01. Entende-se aqui uma aproximação com
as respostas dos alunos, Gráfico 02.
Gráfico 1: Utilização de mídias pelos Professores
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 2: Respostas dos alunos quanto a
utilização das mídias pelos professores
Fonte: Elaborado pelos autores
11
O que se questiona é que a prática resume-se a apresentar vídeos e leitura, o
aluno não trabalha produzindo, interpretando ou resumindo, o control C e control V,
não leva ao pensamento e raciocínio lógico utilizando os aplicativos dos sistema de
informática. O computador têm-se resumido a uma máquina de ensinar, não uma
ferramenta de apoio a ação do professor, conforme reforça Lopes, Valente e Cox.
Em relação à freqüência de utilização das mídias, a resposta de maior
predominância é a mensal, pelos dois segmentos, Gráficos 3 e 4. Se a utilização das
mídias não se tornar constante as modificações na prática pedagógica não tornarse-á efetiva e interessante como nos afirma Cox.
Gráfico 3: Freqüência de utilização de mídias
pelo professores.
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 4: Respostas dos alunos para Freqüência de
Utilização de mídias pelo professores.
Fonte: Elaborado pelos autores
Na questão 03 do questionário respondido, enquanto os professores
respondem que utilizam a Internet em seu dia-a-dia, expressivamente, com o
objetivo de pesquisa e em seguida leitura de sites diversos e envio e recepção de
mensagens do e-mail, os alunos utilizam a internet para realizar pesquisa, em
grande número, seguidos do acesso em redes virtuais, como Orkut, MSN, etc., além
de acesso de sites diversos, Gráficos 5 e 6. Na prática, identifica-se que quando os
alunos vão direcionados ao Laboratório Escolar de Informática (LEI) imediatamente
solicitar acessar o Orkut, bem como no final de cada aula. É sempre um momento
de reflexão junto a estes, do potencial que têm esta rede de comunicação e seus
objetivos, leitura, entretenimentos, produções diversas, informações de todos os
gêneros e seus riscos.
Gráfico 5: Objetivos do uso da internet pelo
professores
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 6: Objetivos do uso da internet pelos
alunos
Fonte: Elaborado pelos autores
12
Quanto à formação em cursos de informática, a quase totalidade dos
professores já realizaram esses cursos, porém de acordo com informações orais,
sua formação acadêmica não o preparou. Entendem a necessidade que o momento
histórico exige, a formação realizada em informática educativa ocorreu por ação das
políticas públicas do governo federal, o eproinfo. Diferentemente dos alunos que em
sua maioria não tem curso. O que se entende, pois 70%, conforme gráfico 16, dos
alunos da referida escola residem no interior, em comunidades rurais, Gráficos 7 e 8.
Ampliar as formações para os docentes nesta área e em serviço faz necessário e
urgente e deveria ser uma política pública da rede estadual de ensino.
Gráfico 7: Se os professores fizeram curso de
informática
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 8: Se os alunos fizeram curso de
informática
Fonte: Elaborado pelos autores
Sobre o domínio da informática e seus aplicativos, a maioria dos professores
(11) assumiram que não dominam com segurança, enquanto a maioria dos alunos
(82) também encontram dificuldades, não dominam a informática. Entende-se ser a
falta de acesso a cursos nesta área, devido residir no interior do município.
Indagando os professores sobre as atividades desenvolvidas por aqueles discentes
que dominam o microcomputador e o acesso à internet, comentaram que os
trabalhos produzidos são bem organizados e diversificados quando utilizam mídias,
Gráficos 9 e 10. Valente descreve diretamente a formação dos professores para a
formação dos paradigmas.
Gráfico 9: Se os professores dominam informática
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 10: Se os alunos dominam informática
Fonte: Elaborado pelos autores
13
Quando se indaga obre a importância da informática no trabalho pedagógico,
em suas avaliações, professores e alunos não demonstraram nenhuma dúvida,
sendo enfáticos quando a importância e necessidade de sua utilização, conforme
resposta dos professores (16) e alunos (133), Gráficos 11 e 12. Este descreve
coerência com o referencial teórico.
Gráfico 11: Importância do uso da informática na
sala de aula pelos professores
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 12: Importância do uso da informática na
sala de aula pelos alunos
Fonte: Elaborado pelos autores
Sobre as dificuldades que se apresentaram na aplicação de práticas que
incluíssem as mídias em sua ação docente, 17 professores apresentaram alguma
dificuldade, enumerando-as, como inseri-las em suas atividades, a falta de domínio,
habilidade e conhecimentos dos alunos, não conseguiam contextualizá-las em suas
práticas, devidos o número limitado de equipamentos disponíveis, pois não tinham
segurança e conhecimento para a sua utilização e tempo limitado para a
preparação. Quanto aos alunos (80) identificaram-se dificuldades na utilização, uma
maioria significativa, conforme Gráfico 13.
Gráfico 13: Se alunos tem dificuldade com a da
informática.
Fonte: Elaborado pelos autores
Outra questão indagada aos professores foi sobre a área de atuação e
situação funcionam, quando 07 destes foram da área de Ciência de Natureza e
Matemática, 06 de Linguagens e Códigos e 06 das Ciências Humanas. 09 têm
situação funcional de efetivo da rede estadual e 10 são de contrato temporário,
Gráficos 14 e 15.
14
Gráfico 14: Áreas de lotação dos professores
Fonte: Elaborado pelos autores
Gráfico 15: Situação dos professores
Fonte: Elaborado pelos autores
Quando a residência dos alunos que responderam o questionário, 93 residem
nas comunidades rurais e 45 têm domicílio na cidade. Daí a coerência de domínio e
conhecimento de informática, o acesso a cursos e lan houses, identificado no
Gráfico 16 abaixo.
Gráfico 16: Áreas de residência dos alunos
Fonte: Elaborado pelos autores
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS
O presente trabalho teve a finalidade de refletir junto aos professores a
necessidade da diversificação das metodologias e atividades aplicadas em sala de
aulas, utilizando as ferramentas disponíveis na informática e as mídias disponíveis
na escola e ao seu redor. Dessa forma podemos transformar o discente no
verdadeiro construtor do seu conhecimento, entender a escola como o ambiente por
excelência para prepará-los para os desafios a enfrentar na vida social.
Diante da realidade das metodologias utilizadas pelos professores da EEM
Vivina Monteiro, confrontando com os referenciais teóricos identificados acima, se
propõe uma série de metas e ações como proposta de melhoria, que se descreve a
seguir:
A alternativa a ser proposta aos professores é a de estabelecer um calendário
de formação nos planejamentos coletivos, quinzenalmente, dos aplicativos: planilha
15
de calculo, Power point ou similar, movie maker, blogs, e-mail, thinkquest, ainda
estudo de textos sobre a informática educativa.
QUADRO 01: METAS E AÇÕES PROPOSTAS
META
AÇÃO
Realizar
uma
reunião
mensal
de Trabalhar nos planejamentos coletivos textos que
planejamento para estudo sobre a Informática enfatizem a Informática educativa e suas
Educativa.
possibilidades.
Realizar uma formação de
professores em informática.
100%
dos Realizar formação dos professores nos aplicativos
da informática (Excel, Power Point, Movie Maker e
similares) e Internet e ambientes educacionais.
Capacitar 100% dos docentes da escola na Realizar capacitação dos professores em produção
Plataforma Thinkquest.
de projetos no ambiente Thinkquest.
Fonte: Coordenação Escolar
Segue no Quadro 02 abaixo o conjunto das pessoas envolvidas e suas
responsabilidades na implementação do Plano de Formação dos Professores:
QUADRO 02: RESPONSÁVEIS PELA REALIZAÇÃO DAS OFICINAS
CARGO/FUNÇÃO
Márcio Greyk Gonçalves Silvestre – Diretor e
Eleomar Crispim de Oliveira – Coordenadora
Escolar
Cícero Soares Ferreira – professor
coordenador do LEI
Herculano Ribeiro Neto
Márcio Greyk e Herculano Ribeiro Neto
RESPONSABILIDADE(S)
Coordenar a implantação do plano e capacitar os
professores na plataforma ThinkQuest.
Capacitar professores nos aplicativos de cálculos
Capacitar os professores em Power Point e Movie
Maker
Capacitar os professores em internet e ambientes
educacionais.
Fonte: Coordenação Escolar
Os recursos necessários ao desenvolvimento do PAE serão os que já estão
disponíveis na própria escola, não tendo custo adicional. O material necessário ao
desenvolvimento do projeto, como apostilas, serão produzidos pelas pessoas
envolvidas no item anterior. Os equipamentos e mídias necessárias, da mesma
16
forma serão os da escola, como câmera digital, notebook, projetor multimídia,
computadores do LEI.
Os mecanismos a serem utilizados para o acompanhamento e avaliação da
implementação do Plano de Formação dos Professores serão os seguintes:
QUADRO 03: AVALIAÇÃO DAS OFICINAS
AÇÃO
ACOMPANHAMENTO/ AVALIAÇÃO
Será aplicado um instrumental ao professores antes da formação,
para identifica as principais dificuldades dos professores na
utilização da informática.
Diagnóstica
Será aplicado um instrumental junto aos alunos para constatar os
principais interesses dos jovens estudantes na utilização da
informática e internet.
Processual
Durante a capacitação será realizado uma avaliação no grupo
sobre os avanços e dificuldades encontradas no estudo.
Conclusiva
Ao final da formação será solicitada as conclusões do professor e
apresentada em um dos aplicativos trabalhados.
Fonte: Coordenação Escolar
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo realizado teve como objetivo contribuir para uma reflexão do
conjunto dos docentes da EEM Vivina Monteiro sobre suas práticas em sala de aula
e demais ambientes educacionais. E para uma melhor utilização das tecnologias e
mídias disponíveis no ambiente escolar. Não bastou introduzir computadores no
interior da escola, a realidade descreve que as práticas permaneceram as mesmas,
apenas mais uma máquina seria utilizada e de forma limitada, informatizaram-se os
métodos tradicionais. O uso da Internet esteve limitado à pesquisa de informações,
este é o maior desafio utilizá-la como rede de comunicação e à produção.
Computador e internet devem estar à disposição da pesquisa, mas também
do desenvolvimento da capacidade da reflexão e produção de um conhecimento
produzido pelo aluno. Possibilitando a produção de textos, apresentação de
trabalhos diversos, a interação com pessoas e informações e a sua comunicação de
forma racional. Poderá assim superar as barreiras que impedem o conhecimento,
melhorará a comunicação, a leitura e a escrita.
Os resultados esperados mostram a necessidade da disposição do corpo
docente para repensar sua ação laboral e as metodologias utilizadas. A vontade de
aprender e renovar suas práticas. Da mesma forma, entender que os resultados de
aprendizagem levarão um certo tempo, mas será necessário para uma mudança de
postura dos estudantes na utilização da informática e na sua conscientização em
relação ao compromisso com a aprendizagem e superação das suas dificuldades.
Por fim, o computador deve ser entendido pelo professor como instrumento
pedagógico em todo o seu conjunto, realizando atividades diversas e projetos. Pode
17
levar os alunos à análise da realidade social e seus acontecimentos relacionando
com a teoria trabalhada em sala e nos livros. O computador é hoje uma ferramenta
indispensável ao desenvolvimento da educação e, consequentemente, dos
indivíduos, devendo assim ser incorporada em seu contexto. Ainda sim, que deva
ser política de estado uma formação mais sólida e consistente em mídias para todos
os professores da rede estadual, nos mesmos moldes do realizado em nível de
extensão e especialização oferecida pelo MEC. A preparação do professor é
fundamental para que a educação dê o salto de qualidade tão difundido nos tempos
atuais e deixe de ser uma educação tradicional de transmissão de conhecimentos.
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Disponível em: <http://www.clubedoprofessor.com.br/artigos/artigojunio.pdf>. Acesso em: 20.
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SANT’ANNA, Flávia Maria. CONTRIBUIÇÕES DA PESQUISA PEDAGÓGICA Á
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<http://br.monografias.com/trabalhos3/informatica-educacao-recurso-pedagogico/informaticaeducacao-recurso-pedagogico2.shtml>. Acesso em: 20. Ago. 2010.
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas
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TEIXEIRA, Núbia P. Cardoso; ARAÚJO, Alberto E. Pereira de. Informática e
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Disponível
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<http://www.hipertextus.net/volume1/artigo13-nubia-alberto.pdf>. Acessado em: 20
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<http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espacovirtual/espaco-praxis-pedagogicas/CURR%C3%8DCULO/tecnologia%20%20curriculo%20e%20projetos.pdf>. Acesso em: 20. Ago. 2011.
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