ENSAIO COMPARATIVO DE AVALIAÇÃO DE EFICÁCIA BIOLÓGICA DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS ACTIVAS NO COMBATE À PSILA DA PEREIRA Silva, L.; Pereira, H. & Azevedo, J. RESUMO A estratégia de luta química utilizada na região do Oeste na cultura da pereira Rocha assenta numa protecção combinada contra as pragas bichado e psila. Esta consiste na utilização de substâncias activas com acção nas duas pragas e em alturas chave para o seu combate, sendo o fosmete o produto mais utilizado. Pretendeu-se com este estudo avaliar a eficácia biológica de duas substâncias activas (triflumurão e tiaclopride), utilizadas no combate do bichado, na praga psila comparativamente com o produto de referência (fosmete). A substância activa tiaclopride foi a que apresentou resultados melhores apesar de estatisticamente semelhantes aos do produto de referência, mas com um menor número de aplicações. Palavras-Chave: psila, bichado, estratégia de luta química, estratégia de luta biotécnica, eficácia biológica, fosmete, tiaclopride, triflumurão 1. INTRODUÇÃO A psila é a praga que, logo após o bichado, exige um maior número de tratamentos fitossanitários na cultura de pereira, na região do Oeste. A estratégia de luta química utilizada assenta numa protecção combinada contra o bichado e a psila, através de utilização de substâncias activas com acção nas duas pragas e em alturas chave para o seu combate, sendo que a substância activa (s.a.) com a utilização mais generalizada é o fosmete. No entanto, tem-se verificado de ano para ano, uma perda de eficácia por parte desta s. a., provavelmente devido à sua utilização sistemática, havendo uma tendência por parte dos agricultores de utilizar substâncias activas específicas para a psila, nomeadamente, amitraze (nocivo, perigoso para abelhas e organismos aquáticos, tóxico a muito tóxico para sirfídeos e T. pyri) e a abamectina (nocivo, muito perigoso para abelhas e organismos aquáticos e tóxico a muito tóxico para antocorídeos e T. pyri). Em relação ao combate ao bichado, num ponto de vista da protecção integrada, tem havido um aumento na utilização de outras substâncias activas, de forma a promover a utilização de produtos com modos de acção diferenciados, nomeadamente de reguladores de crescimento de insectos (RCI), de entre os quais se situa a s. a. da Bayer, Alsystin (triflumurão). Pretendeu-se com este estudo observar o efeito na praga psila (ninfas), de três substâncias activas utilizadas nas estratégias de luta contra o bichado, com modos de acção diferenciados. Estas substâncias activas foram: 3 fosmete Eficácia contra bichado e psila Classificação toxicológica : Nocivo. Perigoso para abelhas e muito perigoso para organismos aquáticos Toxicidade sobre os principais auxiliares: tóxico a muito tóxico para coccínelídeos e T. pyri Persistência de acção : 14 dias 3 triflumurão Eficácia contra larvas de dípteros, lepidópteros, himenópteros e outros insectos holometabolos e em algumas larvas de hemimetabolos, como as psilas e trips Classificação toxicológica : Isento de classificação. Perigoso para organismos aquáticos Toxicidade sobre os principais auxiliares : não existe informação Persistência de acção : 21 dias APAS – Associação Produtores Agrícolas da Sobrena Estrada Municipal 612 Km 4 2550 – 458 Peral CDV [email protected] Tel: 262 699 040/Fax: 262 699 049 (Cavaco, M. & Gonçalves, M.,2002; Fernandes,E. & Reis, C. J.,2003; Vicente, C.De L., 1997) 3 tiaclopride Eficácia contra picadores /sugadores Classificação toxicológica : sem informação Toxicidade sobre os principais auxiliares : possui um risco limitado para artrópodes, sendo os mais susceptíveis Coccinela septempunctata e parasitóides Persistência de acção : 14 dias (Bayer, 2001) 2. CARACTERIZAÇÃO DA PRAGA 2.1 - Biologia Em Portugal ocorrem com normalidade, 7 a 8 gerações da Cacopsylla pyri, desenrolando-se o seu ciclo de vida entre os meses de Março a Novembro (Matias, C., 1993). Considera-se que 2 dias consecutivos com temperaturas máximas obtidas de 10ºC levam ao inicio das posturas (Atger, P., 1982). Dependendo das condições ambientais, ocorre a eclosão das larvas 3 a 5 dias após a postura dos ovos. As larvas passam por 5 estádios larvares, variando a sua duração de 15 a 19 dias (Matias, C., 1993). 2.2 - Sintomatologia e prejuízos A sintomatologia da presença de Cacopsylla pyri é denunciada, pela generalidade dos casos, pelo aparecimento de melada. Esta é excretada pelas larvas de todos os estádios, o que, para além de as dissimular nas observações, as protege da acção dos agentes externos. Sendo a melada uma excreção orgânica bastante rica em açucares, proporciona posteriormente o desenvolvimento de fungos tipo fumagina (Matias, C., 1993). Podem-se considerar dois tipos de estragos : - directos: melada produzida em abundância pelas larvas (particularmente L4-L5). Esta melada é bastante rica em sacarose proporcionando o desenvolvimento de fungos tipo fumagina, que pelo seu rápido desenvolvimento pode provocar queimaduras nos orgãos atacados, bem como levar à redução da taxa fotossintética. Este factor também é responsável pela desvalorização comercial dos frutos; - estragos pouco aparentes: minúsculas picadas de adultos e larvas sobre os gomos que pode levar a uma diminuição da produção nos anos seguintes (cit. Azevedo, J., 1994). Além disso, estudos confirmaram que a espécie Caccopsylla pyri é um vector do micoplasma responsável pelo declínio da pereira, sendo esta praga indispensável para assegurar a evolução da doença no pomar (Lemoine, J., 1991). 3. MATERIAL E MÉTODOS O ensaio foi realizado no Campo Experimental da APAS. É um pomar de pereira variedade Rocha, com porta-enxerto EMA, com compasso de 4 m x 2,5 m, plantado em 1996 e com uma área aproximada de 1 ha. A instalação do ensaio foi realizada de acordo com o Guideline PP1/44 (2) para avaliação de eficácia biológica de insecticidas contra a praga Cacopsylla spp.(EPPO, 1997). Foram estabelecidas 4 modalidades: 2 substâncias activas comercializadas pela Bayer para o combate do bichado – tiaclopride e triflumurão; um produto de referência – fosmete e a testemunha. Para cada modalidade foram realizadas 4 repetições, cada uma com 3 árvores. Foi marcado em cada árvore três rebentos, onde foram efectuadas as observações. Foram realizadas contagens do número de ninfas dos estados L1 a L3 e de L4 a L5. O ensaio teve início a 14 de Maio e terminou a 21 de Agosto (à colheita). Foram realizadas observações com uma cadência entre 7 a 10 dias. Foi instalada no pomar uma armadilha sexual de bichado a 22 de Abril, e realizadas observações semanais, de forma a monitorizar esta praga. A partir das observações realizadas foi determinado a percentagem de ocupação de rebentos, por modalidade e data. Estes dados foram tratados estatisticamente pelo programa SPSS, utilizando uma anova, oneway, com um teste de comparação de médias de Duncan, a um nível de significância de 0,05. Foi igualmente determinado o número médio de ninfas L1 a L3 e de L4 a L5 existentes, por modalidade e data. O objectivo do presente ensaio foi o de avaliar a eficácia biológica que algumas substâncias activas utilizadas nas estratégias de luta contra o bichado têm no combate à psila da pereira. Para o efeito foi acompanhado a evolução da praga bichado na região do Oeste. Assim, de acordo com as informações recolhidas no campo, através das capturas em armadilhas sexuais, observações das posturas, condições climáticas (modelo de desenvolvimento do bichado, baseado em graus dias de crescimento) e de forma a que o tratamento atingisse o pico de posturas, foi determinado dar ínicio aos tratamentos ovicidas contra o bichado a partir do dia 15 de Maio. Os primeiros tratamentos foram realizados com a s.a. triflumurão na altura apropriada para a utilização de Reguladores de Crescimento de Insectos (RCI) para o combate do bichado e com a s.a. tiaclopride devido ao facto de esta ter apresentado nos ensaios efectuados pela Bayer uma excelente actividade ovicida em ovos de bichado. Quanto ao posicionamento da s.a. fosmete, teve-se em consideração vários aspectos. Por um lado, na maioria dos anos, na região do Oeste, a fase do ciclo de vida do bichado que justificaria a aplicação de uma s.a. com acção larvicida coincide com finais de Maio. Por outro lado, também na região do Oeste, a dinâmica da população da praga Cacopsylla pyri apresenta 2 picos larvares : um entre 8 de Junho até final do mês e outro da 3ª semana de Setembro até finais de Outubro (Matias, C., 1993), não se justificando, normalmente, a realização de um tratamento contra esta praga em Maio. Assim, a primeira aplicação da s.a. fosmete foi a 29 de Maio, com uma percentagem de ocupação da psila superior a 20%. As restantes aplicações das diferentes substâncias, nas várias modalidades ensaiadas, foram realizadas tendo em conta 3 aspectos: - nível económico de ataque da psila : 20 % de rebentos ocupados - nível económico de ataque bichado : captura de 4 machos/ha/semana - persistência da substância activa : - tiaclopride – 14 dias - triflumurão – 21 dias - fosmete – 14 dias. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na figura 1 está representada a evolução dos níveis populacionais da praga Cacopsylla pyri, observado na modalidade testemunha. 2 .5 80 2 70 60 1 .5 1 L1 - L3 50 L4 - L5 40 30 20 0 .5 10 0 2 9 -Ab r 0 1 9 -M ai 0 8 -J un 2 8 -J un 1 8 -J ul 0 7 -Ag o 2 7 -Ag o D at as Data Figura 1 – Evolução do número médio de ninfas L1-L3 e L4-L5 e da percentagem de ocupação de rebentos por Cacopsylla pyri, na testemunha. Constatou-se a existência, no ano de ensaio, de 3 picos populacionais da praga psila: - 1º pico: final Maio – inicio Junho - 2º pico: final Junho – meados Julho - 3º pico: final Agosto Foi no 2º pico que se atingiu uma maior percentagem de ocupação (66,7 %), mas foi no 3º pico que se observou um maior número médio de ninfas L1-L3 por rebento (2,11 ninfas/rebento). As capturas de adultos de bichado foram sempre muito baixas, tendo-se atingido um valor máximo de 2 adultos/semana a 17 de Junho. Na figura 2 estão representados os níveis de ocupação de psila observados para cada modalidade, estando assinalado com uma linha vermelha o nível económico de ataque considerado adequado para a realização de um tratamento. tiaclopride triflumurão 10 0 10 0 80 80 60 60 40 40 20 0 2 9 -Ab r 20 19 -M ai 0 8 -J un 2 8 -J un 18 -J ul 0 7-Ag o 2 7-Ag o 0 2 9 -Ab r 19 -M ai 0 8 -J un Data 10 0 80 80 60 60 40 40 20 20 0 8 -J un 2 8 -J un 0 7-Ag o 2 7-Ag o 18 -J ul 0 7-Ag o 2 7-Ag o testemunha 10 0 19 -M ai 18 -J ul D at a fosmete 0 2 9 -Ab r 2 8 -J un 18 -J ul 0 7-Ag o 2 7-Ag o 0 2 9 -Ab r 19 -M ai 0 8 -J un Data Legenda : 2 8 -J un D at a Nivel Económico de Ataque data aplicação Figura 2 – Evolução da percentagem de rebentos ocupados por ninfas de psila, nas várias modalidades. Tendo em conta o nível económico de ataque da psila foi necessário realizar 2 tratamentos com a s. a. tiaclopride, 4 tratamentos com a s. a. triflumurão e 3 tratamentos com a s. a. fosmete. Pela observação dos gráficos da figura 2, verifica-se que comparativamente com a curva da dinâmica populacional da psila na testemunha, foi o tiaclopride a s.a. que mais alterou o traçado da referida curva. Esta modificação da curva está assente no abaixamento geral do nível de ocupação da praga. Quadro 1 – Percentagem de rebentos ocupados por ninfas de psila, por modalidade. Modalidade Data tiaclopride triflumurão fosmete Testemunha 14/5/2003 30.6 a 22.2 a 19.4 a 16/5/2003 X X 20/5/2003 13.9 a 61.1 c 36.1 b 27/5/2003 2.8 a 33.3 b 61.1 c 41.7 bc 29/5/2003 X 4/6/2003 8.3 a 36.1 b X 44.4 b 41.7 b 13/6/2003 2.8 a 11.1 a 13.9 a 13.9 a 20/6/2003 5.6 a 5.6 a 5.6 a 5.6 a 27/6/2003 19.4 a 44.4 b X 61.1 b X 41.7 b 7/7/2003 19.4 a 36.1 a 41.7 a 66.7 b 15/7/2003 27.8 a 36.1 a 41.7 a 50 a 16/7/2003 X X X 24/7/2003 11.1 a 11.1 a 16.7 a 22.2 a 29/7/2003 5.6 a 16.7 ab 13.9 ab 25 b 8/8/2003 0a 0a 5.6 a 0a 21/8/2003 30.6 ab 25 a 36.1 ab 52.8 b a, b, c – teste de Duncan, a um nível de significância de 0.05 X - Tratamento A modalidade tiaclopride foi estatisticamente diferente das modalidades triflumurão e fosmete nas datas de observação 20/5, 27/5, 4/6 e 27/6; tendo neste casos apresentado uma percentagem de rebentos ocupados inferior ao das outras modalidades. Nas restantes datas os valores de presença de psila foram estatisticamente semelhantes. Após a aplicação desta s. a. observou-se sempre um decréscimo de ninfas da praga. A modalidade triflumurão foi sempre estatisticamente semelhante à modalidade fosmete. Estas duas modalidades foram estatisticamente diferentes da testemunha apenas na data de observação 7/7, e ,no caso da modalidade triflumurão, também em 20/5. Na figura 3 estão representados para cada modalidade a evolução dos estádios larvares da psila. tiaclopride triflumurão 2 ,5 2 ,5 2 2 1,5 1,5 1 1 0 ,5 0 ,5 0 2 9 -Ab r 19 -M ai 0 8 -J un 2 8 -J un 18 -J ul 0 7-Ag o 2 7-Ag o 0 2 9 -Ab r 19 -M ai 0 8 -J un D at as 18 -J ul 0 7-Ag o 2 7-Ag o Dat a testemunha fosmete 2 ,5 3 ,5 2 3 2 ,5 1,5 2 1 1,5 1 0 ,5 0 ,5 0 2 9 -Ab r 2 8 -J un 19 -M ai 0 8 -J un 2 8 -J un 18 -J ul 0 7-Ag o 2 7-Ag o 0 2 9 -Ab r 19 -M ai 0 8 -J un 2 8 -J un 18 -J ul 0 7-Ag o 2 7-Ag o Dat a Dat a Legenda : ninfas L1 a L3 ninfas L4 a L5 data aplicação Figura 3 – Evolução do número médio de ninfas dos estádios larvares L1-L3 e L4-L5, por modalidade. Na modalidade tiaclopride observou-se um decréscimo do número médio de ninfas L1-L3 após as 2 datas de aplicação desta substância activa, embora, no caso da 2ª aplicação, também se tenha observado uma tendência decrescente na testemunha. Na modalidade triflumurão a 1ª aplicação parece não ter tido eficácia contra os estados mais jovens da psila, pois após a sua aplicação não se verificou uma diminuição do número médio de ninfas L1-L3 por rebento, tendo a sua evolução sido coincidente com a da testemunha. Após a 2ª, 3ª e 4ª aplicação já se observou uma diminuição nos estádios larvares L1-L3, apesar de, no caso da 2ª e 4ª aplicação também se tenha observado uma tendência decrescente na modalidade testemunha. Na modalidade fosmete observou-se que após todas as aplicações houve uma diminuição do número médio de ninfas L1-L3 por rebento, apesar de, no caso da 1ª e 3ª aplicação também se ter verificado uma tendência decrescente na testemunha. Em qualquer uma das modalidades a evolução do número de ninfas dos estádios L4-L5 por rebento parece não ter sido directamente afectada por nenhuma das substâncias activas ensaiadas, tendo sido esta idêntica à da testemunha. A única influência que poderá ter tido seria a de um decréscimo a médio prazo dos estádios larvares mais adiantados de uma forma indirecta, como consequência da diminuição dos estádios mais jovens provocada pela aplicação das várias substâncias activas. 5. CONCLUSÕES A modalidade tiaclopride apresentou valores de percentagem de ocupação de rebentos semelhantes ou estatisticamente inferiores aos das outras modalidades ensaiadas, tendo a sua aplicação levado a um decréscimo do número médio de ninfas L1-L3 por rebento. Foi nesta modalidade que se realizou um menor número de tratamentos, tendo em conta o nível económico de ataque da psila, do bichado e a persistência da acção da s. a.. Foi com a s. a. triflumurão que se realizou um maior número de tratamentos (4), tendo se verificado uma ineficácia do primeiro tratamento. No entanto, a partir de 4 de Junho esta modalidade apresentou valores de percentagem de ocupação estatisticamente semelhantes aos da s. a. padrão (fosmete). Verificou-se que, à excepção do primeiro, após cada tratamento houve uma diminuição do número médio de ninfas L1-L3 por rebento. AGRADECIMENTOS Agradeçemos ao corpo técnico da APAS todo o auxílio prestado no decurso do ensaio, à direcção da APAS a disponibilização de todos os recursos necessários para a execução deste trabalho e à Bayer o fornecimento de toda informação e esclarecimentos solicitados. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Atger, P. (1982). “Le psylle du poirier”. Centre Technique Interprofessionel des Fruits et Légumes (Ctifl). 68pp. Azevedo, J. (1994). “Contribuição para o estabelecimento do níve l económico de ataque para a psila da pereira (Psylla pyri L.) no concelho do Cadaval”. 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